Querido diário,
Há tempos não escrevo aqui, pouco mais de um mês, para tentar ser exata, mas hoje não tenho como deixar de registrar algo ocorrido que mexeu muito comigo. E estou tão triste como se perdesse alguém que convive comigo.
Cuidando de casa, no período da tarde, lembrei de ligar a televisão no maior estilo rádio, para ouvir o telejornal com Sandra Annenberg -jornalista que muito admiro- e segui nos serviços. Pensando em vir para o escritório e produzir meus textos, então, vi apenas o anúncio de que uma aeronave havia caído na Anhanguera e que duas pessoas, os ocupantes do helicóptero, estavam mortas.
Contei isso para maridão, pelo WhatsApp e desliguei o aparelho da sala. Eis que já diante do computador, vejo uma mensagem de minha mãe: naquele helicóptero estava o jornalista Ricardo Boechat.
Ainda estou incrédula. Sem conseguir produzir o que deveria...
Triste, não somente pela pessoa que se foi, mas por tudo o que esse homem representou para o jornalismo no Brasil e para mim, até antes de cursar Jornalismo.
É, diário, já tinha lhe contado sobre a minha admiração, mas ter a certeza de que na rádio ou no telejornal, não mais terei aquela voz agradável e transmissora de informações lúcidas, já dói e entristece.
Agora, sem esse grande representante, definitivamente muito estará facilitado, pois "o problema do jornalismo está nas 'fuck news'"!
Beijinhos pink cintilantes e até loguinho,
Donatella Fisherburg
Redes sociais:
facebook.com/Photonovelas
twitter.com/DonaFisherburg
instagram.com/donatellafisherburg
Há tempos não escrevo aqui, pouco mais de um mês, para tentar ser exata, mas hoje não tenho como deixar de registrar algo ocorrido que mexeu muito comigo. E estou tão triste como se perdesse alguém que convive comigo.
Cuidando de casa, no período da tarde, lembrei de ligar a televisão no maior estilo rádio, para ouvir o telejornal com Sandra Annenberg -jornalista que muito admiro- e segui nos serviços. Pensando em vir para o escritório e produzir meus textos, então, vi apenas o anúncio de que uma aeronave havia caído na Anhanguera e que duas pessoas, os ocupantes do helicóptero, estavam mortas.
Contei isso para maridão, pelo WhatsApp e desliguei o aparelho da sala. Eis que já diante do computador, vejo uma mensagem de minha mãe: naquele helicóptero estava o jornalista Ricardo Boechat.
Ainda estou incrédula. Sem conseguir produzir o que deveria...
Triste, não somente pela pessoa que se foi, mas por tudo o que esse homem representou para o jornalismo no Brasil e para mim, até antes de cursar Jornalismo.
É, diário, já tinha lhe contado sobre a minha admiração, mas ter a certeza de que na rádio ou no telejornal, não mais terei aquela voz agradável e transmissora de informações lúcidas, já dói e entristece.
Agora, sem esse grande representante, definitivamente muito estará facilitado, pois "o problema do jornalismo está nas 'fuck news'"!
Beijinhos pink cintilantes e até loguinho,
Donatella Fisherburg
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Chegou para a Redação do Resenhando.com, no dia 11 de fevereiro:
ResponderExcluirNOTA DE PESAR
É com profunda consternação que o Grupo Bandeirantes de Comunicação lamenta o súbito falecimento do jornalista Ricardo Boechat, hoje em São Paulo.
Além de um profissional muitíssimo conceituado, premiado e admirado, o Brasil perde um grande homem, pai de seis filhos, avô e amado esposo.
A toda sua família, e à família do piloto Ronaldo Quatrucci, transmitimos mais uma vez nossos sentimentos.
Estamos todos, funcionários e colaboradores, muito tristes e abalados com esta trágica notícia.
Agradecemos as inúmeras mensagens de carinho, tanto dos telespectadores e ouvintes quanto de emissoras e veículos da imprensa nacional e internacional.
“O jornalismo e o Brasil perderam hoje uma referência insubstituível. E nós, do Grupo Band, perdemos um amigo e profissional que jamais esqueceremos”, lamenta João Carlos Saad, presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação.