Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Regina Braga. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Regina Braga. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

sábado, 4 de maio de 2024

.: Regina Braga e Isabel Teixeira voltam com “São Paulo”, no Teatro Bravos


Grande sucesso de público e crítica, espetáculo teatral cheio de música, poesia, bom humor e histórias curiosas é uma celebração à cidade, sua gente e seus artistas. Esta é a última chance para ver Regina Braga em espetáculo que celebra São Paulo. Foto: Roberto Setton


Quem ainda não assistiu tem agora uma última chance de ver o espetáculo "São Paulo", estrelado por Regina Braga e dirigido por Isabel Teixeira.  O espetáculo poderá ser visto em todos os sábados e domingos de maio (de 4 a 26), na Sala Multiuso do Teatro Bravos (Complexo Aché Cultural, Rua Coropés, 88, Pinheiros). Ingressos já à venda online (https://bileto.sympla.com.br/event/93269) ou nas bilheterias do teatro.

Ao ver "São Paulo", o público descobre histórias encantadoras, garimpadas ao longo de anos, sobre uma cidade que assusta, desafia, acolhe, estimula e sempre surpreende. Dividindo o palco com Regina, um grupo músicos e atores formado por Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Vitor Casagrande (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros (voz e violão) traz à tona versos, contos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida.

Desde a sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, na área conhecida como Campos de Piratininga, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, onde já existia o Pateo do Colégio, a cidade de São Paulo tem vivido contínuas transformações, sempre acolhendo quem chega, multiplicando sua diversidade e acelerando sua evolução. Esta cidade ocupa o papel de personagem principal do espetáculo, que reúne histórias deliciosas como o relato do Padre José de Anchieta sobre subir a serra do mar (a pé!), a visão poética de Itamar Assumpção sobre o Rio Tietê, a reflexão de Drauzio Varella sobre os passarinhos (bem-te-vis, tico-ticos, sanhaços, sabiás...) que, teimosos, ainda insistem em morar na cidade, e outras preciosidades escritas por ninguém menos que José Miguel Wisnik, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Prado, Castro Alves, Paulo Caruso, Guilherme de Almeida, Plínio Marcos, José Ramos Tinhorão, Alcântara Machado, German Lorca, Frei Gaspar da Madre de Deus, Carlos Augusto Calil, Paulo Bonfim e Pedro Corrêa do Lago.

A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro A Capital da Solidão, de Roberto Pompeu de Toledo. “Com este livro, a minha relação com a cidade mudou, passou a ser mais amorosa, de afeto mesmo, buscando entender os lugares descritos no livro, como a forca que existia na Liberdade”, revela Regina, que chegou em São Paulo aos 18 anos de idade e, como ela mesma diz, “foi ficando”. São Paulo, uma cidade que nasceu isolada, escondida e assim permaneceu por quase quatro séculos.

Ao longo da peça, (re)descobrimos a transformação da pacata vila com o ciclo do café, que fomentou estradas de ferro e estimulou a imigração; a fundação da Faculdade de Direito no largo de São Francisco, que impactou definitivamente em sua vida cultural e de lazer; o crescimento da cidade para além dos rios Tietê e Pinheiros; o surgimento das periferias a partir dos anos 30 e sua imensa força braçal e cultural; o carnaval do jeito bem paulistano e suas primeiras escolas de samba...

“A evidente paixão de Regina pela cidade de São Paulo é contagiante, conduz o fio narrativo e envolve completamente quem assiste ao espetáculo”, afirma a diretora Isabel Teixeira. Este afeto e este encantamento motivaram uma extensa pesquisa sobre a cidade e o que se escreveu e se cantou sobre ela, com inúmeras ideias anotadas - uma a uma, ano após ano - em um caderninho. Um processo de construção narrativa realizado com as pessoas e para as pessoas, que foi incorporando referências que vieram à tona em uma série de leituras realizadas na Casa de Mario de Andrade, na Biblioteca Mario de Andrade, na Casa das Rosas e em oito exibições no YouTube.

A própria Regina, responsável pelo roteiro, organizou tudo sobre uma ampla mesa, peça central no processo de criação e que acabou sendo o principal elemento cenográfico na montagem teatral, em volta da qual casos e lembranças são compartilhados e ganham calor, cor e som, como acontece mesmo em uma acolhedora mesa de roda de samba, daquelas que adoramos em um boteco ou no quintal de casa. Entre as pérolas resgatadas, São Paulo, Chapadão da Glória (Silas de Oliveira e Joaci Santana), Samba Abstrato (Paulo Vanzolini), Viaduto de Santa Efigênia (Adoniran Barbosa), O Mundo (André Abujamra), No Sumaré (Chico César), Vira (Renato Teixeira), Persigo São Paulo (Itamar Assumpção), entre outras. “A Regina é uma artista muito completa: escreve, canta, produz, sempre muito viva e inquieta. Eu me reconheço nessa inquietação”, complementa Isabel.

E é por inquietação e afeto que Regina compartilha também algumas de suas lembranças da cidade, como as chegadas de trem na Estação da Sorocabana (como era conhecida a estação Júlio Prestes), os jardins floridos dos casarões da Av. Angélica, a elegância nas ruas, a garoa, as águas que sumiram embaixo do cimento, com os rios subterrâneos e retificados, a efervescência do centro da cidade e de teatros como o Maria Della Costa, o Arena e o Oficina, a Escola de Arte Dramática que funcionava onde hoje é a Pinacoteca, as - também teimosas! - árvores da cidade: ipês brancos, roxos, amarelos; flamboyants vermelhos, alaranjados; tipuanas; jacarandás mimosos; sibipirunas com flores amarelas que imitam canários... Uma cidade sempre viva, estimulante e aberta, como o próprio espetáculo, como seus próprios habitantes. Parafraseando Itamar Assumpção, não é (só) amor, é uma identificação absoluta. São Paulo é Regina, São Paulo somos nós.


Sinopse do espetáculo "São Paulo"
Espetáculo teatral que passeia pelos encantos, mistérios e fatos curiosos da cidade de São Paulo, sua formação, suas transformações, sua gente, suas contradições, sua força. A cidade de São Paulo como personagem principal que ganha vida em textos e músicas garimpados ao longo de uma extensa pesquisa, apresentados de forma divertida, leve e surpreendente.


Sobre a atriz Regina Braga
Atriz formada pela EAD – Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), Regina Braga recentemente deu vida à psicanalista Ana Virgínia, na novela "Um Lugar ao Sol", na Rede Globo, onde participou também de "Por Amor", "Mulheres Apaixonadas", "Ti-ti-ti", "A Lei do Amor" e da série "JK". Atuou em mais de trinta espetáculos teatrais, entre eles "Chiquinha Gonzaga, Ô Abre Alas", de Maria Adelaide Amaral; "Uma Relação Tão Delicada", de Loleh Bellon; "À Margem da Vida", de Tennessee Williams; "Um Porto para Elizabeth Bishop", de Marta Goes. Por esses espetáculos, recebeu os prêmios de melhor atriz do ano. Nos últimos anos, em parceria com Isabel Teixeira, apresentou "Desarticulações", de Silvia Molloy e "Agora Eu Vou Ficar Bonita", escrito por ela e Drauzio Varella. Regina também integrou o elenco da série "Alice", na HBO.


Isabel Teixeira
Atriz formada pela EAD, foi assistente de Regina Braga no espetáculo "Totatiando", com Zélia Duncan (2011), dirigiu "Desarticulações", com Regina Braga e texto de Sylvia Molloy (2013); "Tudo Esclarecido", show de Zélia Duncan (2013); "Animais na Pista", de Michelle Ferreira (2014); "Agora Eu Vou Ficar Bonita", com Regina Braga e Celso Sim, roteiro de Regina Braga e Drauzio Varella (2014); "Fim de Jogo", de Samuel Beckett, com Renato Borghi (2016); "Lovlovlov, Peça Única em Cinco Choques", (2016); e "A Mulher que Digita", de Carla Kinzo (2017). Como atriz, atuou em "Puzzle (A, B, C e D)", sob a direção de Felipe Hirsch (2014); e "E Se Elas Fossem Para Moscou?", cumprindo temporada ao redor do mundo até 2020. Foi contratada, como integrante da Cia. Vértice de Teatro, pelo Teatro Odeon de Paris e pelo Le Centquatre-Paris para atuar no espetáculo "Ítaca", de Christiane Jatahy, que estreou em Paris em abril de 2018. Ganhou o prêmio Shell de Melhor Atriz por "Rainha(s)" (2009). Em 2019, escreveu e dirigiu a peça "People vs People",  que estreou em novembro de 2019, em Curitiba. Fez parte do elenco da série "Desalma", de Ana Paula Maia, direção de Carlos Manga Junior, e da novela "Amor de Mãe", de Manuela Dias, direção de José Villamarin. Recentemente, chamou a atenção de todo o Brasil pelo seu desempenho como a personagem Maria Bruaca, na novela "Pantanal" (Rede Globo), com direção de Rogério Gomes, e como Helena no remake da novela "Elas por Elas" (Rede Globo).


Ficha técnica
Monólogo "São Paulo". Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande, Gustavo de Medeiros, Alfredo Castro e Xeina Barros | Direção: Isabel Teixeira | Assistente de direção: Aline Meyer | Roteiro: Regina Braga | Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, Guilherme Girardi e Mônica Sucupira | Colaboração artística: Monique Gardenberg | Iluminação: Beto Bruel | Cenografia e Figurino: Simone Mina | Assistente de Cenografia: Vinicius Cardoso | Gravuras: ateliê Fora de Esquadro – Isabel Teixeira (a partir de arquivos antigos, acervo pessoal e fotos de German Lorca) | Projeto Gráfico: Alexandre Caetano e Júlia Gonçalves (Oré Design Studio) | Fotos: Roberto Setton | Vídeo: Gislaine Miyono e Michel Souza | Operação de som: Alexandre Martins/ Pedro Semeghini | Operador de luz: Taiguara Chagas | Assessoria de Imprensa: Fernando Sant’ Ana | Produção Executiva: Rick Nagash | Produtora-Chefe: Anayan Moretto | Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas

Serviço
Monólogo "São Paulo".
Teatro Bravos - Sala Multiuso
Complexo Aché Cultural (Rua Coropés, 88 – Pinheiros, São Paulo - SP)
Última temporada: de 4 a 26 de maio de 2024
Sábados, às 20h. Domingos, às 18h.
Inteira R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada)
Horários da bilheteria: de terça a domingo, das 13h às 19h, ou até o início do último espetáculo.
Formas de pagamento aceitas na bilheteria: todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceita cheques.
Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/93269
Informações ao público: (11) 99008-4859
Duração: 90 minutos
Classificação: 12 anos
Capacidade: 176 lugares
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo.
Estacionamento no Complexo Aché Cultural: R$ 39,00 (por até três horas)

segunda-feira, 2 de março de 2020

.: Espetáculo sobre a cidade de São Paulo tem Regina Braga



Teatro Unimed apresenta espetáculo sobre a cidade de São Paulo, com Regina Braga. Com estreia na quinta, 12 de março, peça conta a história da capital paulista por meio de obras de nomes como Plínio Marcos, Itamar Assumpção, Mario de Andrade, Castro Alves, Renato Teixeira, Drauzio Varella, Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Luiz Tatit e Chico César
 
 
Créditos: Roberto Setton
                                                         

Na quinta-feira, 12 de março, às 21h, o Teatro Unimed apresenta a estreia do espetáculo São Paulo, estrelado pela atriz Regina Braga, ao lado de três atores músicos, Vitor Casagrande (cavaquinho e bandolim), Alfredo Castro (percussão) e Guilherme Girardi (violões), com direção de Isabel Teixeira.

A ideia central do espetáculo é trazer a descontração das rodas de samba em torno de uma mesa no centro do palco para contar a história de São Paulo por meio de músicas, textos e poesias que falam da cidade, desde a sua fundação. São textos escritos por Roberto Pompeu de Toledo, Alcântara Machado, Mario de Andrade, Paulo Prado, José de Anchieta, Castro Alves, Guilherme de Almeida, Itamar Assumpção, Plínio Marcos, Paulo Bonfim e Drauzio Varella, entremeados por músicas de Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Luiz Tatit, Chico Cesar, Renato Teixeira e outros compositores que cantaram cenas do cotidiano e as vicissitudes dos habitantes da cidade.

A peça é dividida em três movimentos. No primeiro, “A Terra”, o foco é dirigido aos eventos que deram origem à cidade, da chegada dos colonizadores à formação da vila que ficaria por séculos conhecida como Capital da Solidão. No segundo, “O Homem”, é apresentada a diversidade dos habitantes da cidade. Como resumiu o escritor e compositor José Miguel Wisnik: “uma das principais maneiras de ser paulista é não ser de São Paulo”. No terceiro, “O Boom”, sobre o crescimento explosivo, a dramaturgia adquire novo ritmo, conduzido pela narrativa de quem convive com a cidade de hoje.

Regina acredita que falar sobre São Paulo é muito importante: “Desde que li pela primeira vez o livro ‘A Capital da Solidão’, do Roberto Pompeu de Toledo, tive a ideia de montar um espetáculo com reflexões sobre a cidade, que contasse a história da fundação, do isolamento dos tempos coloniais, do impacto transformador do café, da chegada dos imigrantes europeus ainda no século 19, dos migrantes internos do século 20 e da emergência de uma das maiores cidades do mundo.” Isabel Teixeira, além de roteirizar a peça junto com Regina, faz a direção cênica. Para Isabel, a peça é uma continuação do trabalho conjunto de pesquisa: “A parceria com a Regina deu continuidade à pesquisa que explora a fusão de textos, poesias e músicas numa única linguagem. Fizemos isso em ‘Desarticulações’ e em ‘Agora Eu Vou ficar Bonita’. O resultado não poderia ter sido melhor.”

Sinopse: Espetáculo teatral que mostra as contradições, os choques culturais, o crescimento desordenado e os delírios de grandeza que construíram a cidade de São Paulo, dos tempos de João Ramalho aos personagens anônimos das ruas do século 21.

Regina Braga  (roteiro e atriz) - Atriz formada pela EAD – Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP). Ao longo da carreira, atuou em mais de trinta espetáculos teatrais, entre eles: Chiquinha Gonzaga, Ô Abre Alas, de Maria Adelaide Amaral; Uma Relação tão delicada, de Loleh Bellon; À Margem da Vida, de Tennessee Williams; Um Porto para Elizabeth Bishop, de Marta Goes. Por esses espetáculos, Regina recebeu prêmios de melhor atriz do ano. Nos últimos anos, em parceria com Bel Teixeira, apresentou Desarticulações, de Silvia Molloy, e Agora Eu Vou Ficar Bonita, escrito por ela e Drauzio Varella. Participou de diversas novelas exibidas pela TV Globo, como Por Amor, Mulheres Apaixonadas, Ti-ti-ti e A Lei do Amor, além de séries como JK (Globo) e Alice (HBO).

Isabel Teixeira (direção) - Atriz formada pela EAD. Seus trabalhos mais recentes são: assistente de Regina Braga no espetáculo Totatiando, com Zélia Duncan (2011). Direção: Desarticulações, com Regina Braga e texto de Sylvia Molloy (2013). Tudo Esclarecido, show de Zélia Duncan (2013); Animais na Pista, de Michelle Ferreira (2014) Agora Eu Vou Ficar Bonita, com Regina Braga e Celso Sim, roteiro de Regina Braga e Drauzio Varella (2014). Fim de Jogo, de Samuel Beckett, com Renato Borghi (2016). Lovlovlov, Peça Única em Cinco Choques, (2016). A Mulher Que Digita, de Carla Kinzo (2017). Como atriz: Puzzle (a, b, c e d), sob a direção de Felipe Hirsch (2014). E Se Elas Fossem Para Moscou? - cumprindo temporada ao redor do mundo até 2020. É contratada, como integrante da Cia. Vérice de Teatro, pelo Teatro Odeon de Paris e por Le Centquatre-Paris para atuar no espetáculo Ítaca, de Christiane Jatahy, que estreou em Paris em abril de 2018. Prêmios: Shell de melhor atriz por Rainha(s) (2009). Em 2019, escreveu e dirigiu a peça People vs People,  que estreou em novembro de 2019 em Curitiba e ainda cumpre temporada. Atualmente, está no elenco da série Desalma, de Ana Paula Maia, direção de Carlos Manga Junior, e da novela Amor de Mãe, de Manuela Dias, direção de José Villamarin.

São Paulo - Ficha Técnica
Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas e Dueto Produções
Roteiro: Regina Braga
Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, e Guilherme Girardi e Mônica Sucupira
Direção: Isabel Teixeira
Assistente de direção: Aline Meyer
Colaboração artística: Monique Gardenberg
Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande (cavaquinho e bandolim), Alfredo Castro (percussão) e Guilherme Girardi (violões)
Cenografia e Figurino: Simone Mina
Iluminação: Beto Bruel
Fotografia: Roberto Setton e Paulo Camacho
Vídeos: Paulo Camacho
Assessoria de imprensa: Casé Comunica
Direção de Produção: Anayan Moretto

Teatro Unimed: Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical Lazarus, de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019. Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro. Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffeehouse é a porta de entrada do Santos Augusta. Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. Aberto todos os dias, das 8h às 20h (até mais tarde em dias de espetáculo). O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini. Aberto de terça a sábado, das 12h à meia-noite, e, aos domingos, das 12h às 17h.

São Paulo - Serviço
Espetáculo: São Paulo
Local: Teatro Unimed
Endereço: Edifício Santos Augusta, Alameda Santos, 2159, esquina com rua Augusta, Jardins, São Paulo
Estreia: quinta-feira, 12 de março de 2020, às 21h (em cartaz até 5 de abril)
Horários: quintas, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 18h
Classificação: Livre
Ingressos: R$ 90 (inteira) / R$ 45 (meia-entrada) / R$ 50,00 (Vale Cultura)
Duração: 70 minutos
Capacidade: 249 lugares
Horário das bilheterias (sem taxas de conveniência): de quinta-feira a sábado, das 12h às 16h e das 17h às 20h. Domingos, das 10h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h30.
Acesso para portadores de necessidades especiais
Estacionamento: R$ 25 (preço único, manobrista na porta)
facebook.com/TeatroUnimed | instagram.com/teatrounimed

teatrounimed.com.br

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

.: "São Paulo", espetáculo com Regina Braga, celebra o aniversário da cidade


A cidade de São Paulo é revelada com afeto, música e poesia em espetáculo com Regina Braga, no ar na novela "Um Lugar ao Sol". Com estreia em 28 de janeiro, "São Paulo" marca a reabertura do Teatro Unimed, depois de quase dois anos fechado em decorrência da pandemia. Foto: Roberto Setton / Teatro Unimed

Uma cidade que assusta, desafia, acolhe, estimula e encanta. Uma atriz que faz questão de compartilhar com todos sua crescente paixão pela cidade por meio de histórias garimpadas ao longo de anos. Um grupo musical que traz à tona versos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida. 

Assim é "São Paulo", espetáculo teatral com a atriz Regina Braga que estreia na sexta-feira, 28 de janeiro, celebrando o aniversário da cidade, no Teatro Unimed (Ed. Santos Augusta, ao lado da Av. Paulista, em São Paulo). Agora, o aguardado espetáculo poderá, finalmente, ser visto presencialmente pelo grande público, pois a estreia prevista para 12 de março de 2020 foi desmarcada em decorrência da pandemia.

A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro "A Capital da Solidão", de Roberto Pompeu de Toledo. “Com este livro, a minha relação com a cidade mudou, passou a ser mais amorosa, de afeto mesmo, buscando entender os lugares descritos no livro, como a forca que existia na Liberdade”, revela Regina, que chegou em São Paulo aos 18 anos de idade e, como ela mesma diz, “foi ficando”

São Paulo, uma cidade que nasceu isolada, escondida e assim permaneceu por quase quatro séculos. Ao longo da peça, (re)descobrimos a transformação da pacata vila com o ciclo do café, que fomentou estradas de ferro e estimulou a imigração; a fundação da Faculdade de Direito no largo de São Francisco, que impactou definitivamente em sua vida cultural e de lazer; o crescimento da cidade para além dos rios Tietê e Pinheiros; o surgimento das periferias a partir dos anos 30 e sua imensa força braçal e cultural; o carnaval do jeito bem paulistano e suas primeiras escolas de samba...

“A evidente paixão de Regina pela cidade de São Paulo é contagiante, conduz o fio narrativo e envolve completamente quem assiste ao espetáculo”, afirma a diretora Isabel Teixeira. Este afeto e este encantamento motivaram uma extensa pesquisa sobre a cidade e o que se escreveu e se cantou sobre ela, com inúmeras ideias anotadas - uma a uma, ano após ano - em um caderninho. Um processo de construção narrativa realizado com as pessoas e para as pessoas, que foi incorporando referências que vieram à tona em uma série de leituras realizadas na Casa de Mario de Andrade, na Biblioteca Mario de Andrade, na Casa das Rosas e em oito exibições no YouTube.

A própria Regina, responsável pelo roteiro, organizou tudo sobre uma ampla mesa, peça central no processo de criação e que acabou sendo o principal elemento cenográfico na montagem teatral, em volta da qual casos e lembranças são compartilhados e ganham calor, cor e som, como acontece mesmo em uma acolhedora mesa de roda de samba, daquelas que adoramos em um boteco ou no quintal de casa. Cenário perfeito para a música produzida graças ao talento de Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Vitor Casagrande (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros / Guilherme Girardi (voz e violão), que dividem o palco com Regina.

A boa música que é o elemento condutor do espetáculo, seja complementando os textos que majestosamente ganham vida com a atriz, seja servindo de contraponto à sua atuação. Entre as pérolas resgatadas, "São Paulo", "Chapadão da Glória" (Silas de Oliveira e Joaci Santana), "Samba Abstrato" (Paulo Vanzolini), "Viaduto de Santa Efigênia" (Adoniran Barbosa), "O Mundo" (André Abujamra), "No Sumaré" (Chico César), "Vira" (Renato Teixeira), "Persigo São Paulo" (Itamar Assumpção), entre outras. “A Regina é uma artista muito completa: escreve, canta, produz, sempre muito viva e inquieta. Eu me reconheço nessa inquietação”, complementa Isabel.

E é por inquietação e afeto que Regina compartilha também algumas de suas lembranças da cidade, como as chegadas de trem na Estação da Sorocabana (como era conhecida a estação Júlio Prestes), os jardins floridos dos casarões da Av. Angélica, a elegância nas ruas, a garoa, as águas que sumiram embaixo do cimento, com os rios subterrâneos e retificados, a efervescência do centro da cidade e de teatros como o Maria Della Costa, o Arena e o Oficina, a Escola de Arte Dramática que funcionava onde hoje é a Pinacoteca, as - também teimosas! - árvores da cidade: ipês brancos, roxos, amarelos; flamboyants vermelhos, alaranjados; tipuanas; jacarandás mimosos; sibipurunas com flores amarelas que imitam can& aacute;rios... 

Uma cidade sempre viva, estimulante e aberta, como o próprio espetáculo, como sus próprias pessoas. Parafraseando Itamar Assumpção, não é (só) amor, é uma identificação absoluta. São Paulo é Regina, São Paulo somos nós.

 “Estamos muito felizes em retomar os espetáculos presenciais do Teatro Unimed com a Regina Braga, uma referência em talento brasileiro, ainda mais exaltando uma cidade que todos amamos, levando cultura e alegria ao público. A arte e o entretenimento são grandes aliados da saúde mental, fundamentais para uma vida plena e de bem-estar”, afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Central Nacional Unimed.

"Regina Braga e o Teatro Unimed têm muito em comum. Todos trabalhamos em prol da produção cultural de alta qualidade, cuja função principal é comunicar, divertir e emocionar. Ao mesmo tempo, faz parte dos nossos objetivos sempre olhar de forma atenta para a cidade, respeitando sua história, suas transformações, suas necessidades, e contribuindo para sua melhor qualidade de vida. Assim como Regina, amamos São Paulo e é por esta cidade que existimos”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.

Ficha Técnica
Espetáculo: "São Paulo"
Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande, Gustavo de Medeiros/Guilherme Girardi, Alfredo Castro e Xeina Barros
Direção: Isabel Teixeira
Assistente de direção: Aline Meyer
Roteiro: Regina Braga
Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, Guilherme Girardi e Mônica Sucupira
Colaboração artística: Monique Gardenberg
Iluminação: Beto Bruel
Cenografia e figurino: Simone Mina
Assistente de cenografia: Vinicius Cardoso
Gravuras: ateliê Fora de Esquadro – Isabel Teixeira (a partir de arquivos antigos, acervo pessoal e fotos de German Lorca)
Projeto gráfico: Alexandre Caetano e Júlia Gonçalves (Oré Design Studio)
Fotos: Roberto Setton
Vídeo: Gislaine Miyono e Michel Souza
Operação de luz: Ton Ribeiro
Operação de som: Alexandre Martins
Gerente Técnico: Reynold Itiki
Comunicação: Dayan Machado
Assessoria de Imprensa: Fernando Sant’ Ana
Assessoria Jurídica: Carolina Simão
Produção Executiva: Rick Nagash
Direção de Produção: Anayan Moretto
Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas


Serviço
Espetáculo: "São Paulo", com Regina Braga
Teatro Unimed - Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo
Curta temporada: de 28 de janeiro a 20 de fevereiro de 2022
Quintas, sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h.
Inteira R$ 90 (plateia), R$ 60 (balcão), R$45 e R$ 30 (meia-entrada)
Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha
Horários da bilheteria: de quinta a sábado, das 13h30 às 21h30. Domingos, das 10h30 às 18h30
Vendas online: www.sympla.com.br
Duração: 75 minutos
Classificação: livre
Capacidade: 249 lugares
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
Serão exigidos comprovante de vacinação contra Covid e uso de máscara durante todo o espetáculo.
Estacionamento com manobrista: R$ 25 (preço único)

sexta-feira, 28 de julho de 2023

.: Últimas apresentações de "São Paulo”, com Regina Braga, no Teatro Bravos


Devido ao grande sucesso, espetáculo teatral cheio de música, poesia, bom humor e histórias sobre a cidade terá apresentações neste final de semana, no Teatro Bravos, Complexo Aché Cultural. É uma nova chance de ver Regina Braga em aclamado espetáculo dedicado a São Paulo. Foto: Fernando Sant'Ana

Com grande sucesso de público e de crítica, o espetáculo "São Paulo", estrelado por Regina Braga, volta a ser exibido na cidade, terá as últimas apresentações neste final de semana, dias 29 e 30 de julho, no Teatro Bravos. Com direção de Isabel Teixeira, o espetáculo revela histórias encantadoras, garimpadas ao longo de anos, sobre uma cidade que assusta, desafia, acolhe, estimula e sempre surpreende. 

Dividindo o palco com Regina, um grupo músicos e atores formado por Xeina Barros (voz e percussão), Alfredo Castro (voz e percussão), Maik Oliveira (voz, cavaquinho e bandolim) e Gustavo de Medeiros / Guilherme Girardi (voz e violão) traz à tona versos, contos e melodias que mostram uma cidade única, contraditória, misteriosa e muito divertida.

Desde a sua fundação, em 25 de janeiro de 1554, na área conhecida como Campos de Piratininga, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, onde já existia o Pateo do Colégio, a cidade de São Paulo tem vivido contínuas transformações, sempre acolhendo quem chega, multiplicando sua diversidade e acelerando sua evolução. 

Esta cidade ocupa o papel de personagem principal do espetáculo, que reúne histórias deliciosas como o relato do Padre José de Anchieta sobre subir a serra do mar (a pé!), a visão poética de Itamar Assumpção sobre o Rio Tietê, a reflexão de Drauzio Varella sobre os passarinhos (bem-te-vis, tico-ticos, sanhaços, sabiás...) que, teimosos, ainda insistem em morar na cidade, e outras preciosidades escritas por ninguém menos que José Miguel Wisnik, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Paulo Prado, Castro Alves, Paulo Caruso, Guilherme de Almeida, Plínio Marcos, José Ramos Tinhorão, Alcântara Machado, German Lorca, Frei Gaspar da Madre de Deus, Carlos Augusto Calil, Paulo Bonfim e Pedro Corrêa do Lago.

A ideia do espetáculo começou a tomar forma há dez anos, estimulada pela leitura do livro "A Capital da Solidão", de Roberto Pompeu de Toledo. “Com este livro, a minha relação com a cidade mudou, passou a ser mais amorosa, de afeto mesmo, buscando entender os lugares descritos no livro, como a forca que existia na Liberdade”, revela Regina Braga, que chegou em São Paulo aos 18 anos de idade e, como ela mesma diz, “foi ficando”

São Paulo, uma cidade que nasceu isolada, escondida e assim permaneceu por quase quatro séculos. Ao longo da peça, (re)descobrimos a transformação da pacata vila com o ciclo do café, que fomentou estradas de ferro e estimulou a imigração; a fundação da Faculdade de Direito no largo de São Francisco, que impactou definitivamente em sua vida cultural e de lazer; o crescimento da cidade para além dos rios Tietê e Pinheiros; o surgimento das periferias a partir dos anos 30 e sua imensa força braçal e cultural; o carnaval do jeito bem paulistano e suas primeiras escolas de samba...

“A evidente paixão de Regina pela cidade de São Paulo é contagiante, conduz o fio narrativo e envolve completamente quem assiste ao espetáculo”, afirma a diretora Isabel Teixeira. Este afeto e este encantamento motivaram uma extensa pesquisa sobre a cidade e o que se escreveu e se cantou sobre ela, com inúmeras ideias anotadas - uma a uma, ano após ano - em um caderninho. Um processo de construção narrativa realizado com as pessoas e para as pessoas, que foi incorporando referências que vieram à tona em uma série de leituras realizadas na Casa de Mario de Andrade, na Biblioteca Mario de Andrade, na Casa das Rosas e em oito exibições no YouTube.

A própria Regina, responsável pelo roteiro, organizou tudo sobre uma ampla mesa, peça central no processo de criação e que acabou sendo o principal elemento cenográfico na montagem teatral, em volta da qual casos e lembranças são compartilhados e ganham calor, cor e som, como acontece mesmo em uma acolhedora mesa de roda de samba, daquelas que adoramos em um boteco ou no quintal de casa. Entre as pérolas resgatadas, "São Paulo, Chapadão da Glória" (Silas de Oliveira e Joaci Santana), "Samba Abstrato" (Paulo Vanzolini), "Viaduto de Santa Efigênia" (Adoniran Barbosa), "O Mundo" (André Abujamra), "No Sumaré" (Chico César), "Vira" (Renato Teixeira), "Persigo São Paulo" (Itamar Assumpção), entre outras. “A Regina é uma artista muito completa: escreve, canta, produz, sempre muito viva e inquieta. Eu me reconheço nessa inquietação”, complementa Isabel.

E é por inquietação e afeto que Regina compartilha também algumas de suas lembranças da cidade, como as chegadas de trem na Estação da Sorocabana (como era conhecida a estação Júlio Prestes), os jardins floridos dos casarões da Av.enida Angélica, a elegância nas ruas, a garoa, as águas que sumiram embaixo do cimento, com os rios subterrâneos e retificados, a efervescência do centro da cidade e de teatros como o Maria Della Costa, o Arena e o Oficina, a Escola de Arte Dramática que funcionava onde hoje é a Pinacoteca, as - também teimosas! - árvores da cidade: ipês brancos, roxos, amarelos; flamboyants vermelhos, alaranjados; tipuanas; jacarandás mimosos; sibipirunas com flores amarelas que imitam canários... Uma cidade sempre viva, estimulante e aberta, como o próprio espetáculo, como seus próprios habitantes. Parafraseando Itamar Assumpção, não é (só) amor, é uma identificação absoluta. São Paulo é Regina, São Paulo somos nós.

Ficha técnica
Espetáculo "São Paulo". Elenco: Regina Braga, Vitor Casagrande/Maik Oliveira, Gustavo de Medeiros/Guilherme Girardi, Alfredo Castro e Xeina Barros | Direção: Isabel Teixeira | Assistente de direção: Aline Meyer | Roteiro: Regina Braga | Colaboração no roteiro: Isabel Teixeira, Aline Meyer, Vitor Casagrande, Alfredo Castro, Guilherme Girardi e Mônica Sucupira | Colaboração artística: Monique Gardenberg | Iluminação: Beto Bruel | Cenografia e Figurino: Simone Mina | Assistente de Cenografia: Vinicius Cardoso | Gravuras: ateliê Fora de Esquadro – Isabel Teixeira (a partir de arquivos antigos, acervo pessoal e fotos de German Lorca) | Projeto Gráfico: Alexandre Caetano e Júlia Gonçalves (Oré Design Studio) | Fotos: Roberto Setton | Vídeo: Gislaine Miyono e Michel Souza | Operação de som: Alexandre Martins/ Pedro Semeghini | Operador de luz: Taiguara Chagas | Assessoria de Imprensa: Fernando Sant’ Ana | Produção Executiva: Rick Nagash | Produtora-Chefe: Anayan Moretto | Realização: Ágora Produções Teatrais e Artísticas.

Serviço
Espetáculo "São Paulo". Teatro Bravos - Complexo Aché Cultural (Rua Coropés, 88 – Pinheiros, São Paulo). Quatro apresentações: dias 29 e 30 de julho de 2023. Sábados, às 20h. Domingos, às 18h. Inteira R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada); Horários da bilheteria: de terça a domingo, das 13h às 19h, ou até o início do último espetáculo. Formas de pagamento aceitas na bilheteria: todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceita cheques. Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/83004. Duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade: 611 lugares. Acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo. Estacionamento no Complexo Aché Cultural: R$ 39,00 (por até três horas).

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

.: Grátis: Regina Braga interpreta poeta Elizabeth Bishop em live teatral

No espetáculo, Regina interpreta a aventura de uma mulher frágil e solitária diante de um país estranho e de seus demônios internos. Foto: divulgação

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta quarta-feira, dia 12, às 21h30, a atriz Regina Braga parte da sua experiência na peça "Um Porto para Elizabeth Bishop", para contar sobre o período em que a poeta norte-americana viveu no Brasil. A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

No espetáculo, Regina interpreta a aventura de uma mulher frágil e solitária diante de um país estranho e de seus demônios internos. As cenas servem de ilustração para o relato da atriz sobre a personagem e sobre seu trabalho na peça, escrita especialmente para ela por Marta Góes. A direção de arte de Paulo Camacho ajuda a sublinhar as diferentes atmosferas do relato e do drama. "Um Porto para Elizabeth Bishop" estreou em 2001, no Festival Internacional de Teatro de Curitiba, com Regina Braga, direção de José Possi Neto e cenário de Jean-Pierre Tortil. Elizabeth Bishop é autora homenageada desta edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), adiada devido à pandemia. O ciclo de palestras em torno da autora homenageada, no entanto, acontece online a partir de 10 de agosto, em parceria entre o Sesc e a Flip.

O mito grego de Sísifo é a inspiração do ator, apresentador e humorista Gregório Duvivier, no monólogo de sexta-feira, dia 14. Em tempos de isolamento, mesmo os personagens míticos são obrigados a cumprir seu expediente em regime de home office. "(A Montanha Vai a) Sísifo" é um remix atualizado do espetáculo escrito por Gregório Duvivier e Vinicius Calderoni, interpretado pelo primeiro e dirigido pelo segundo. Uma ressignificação contemporânea do mito - na mitologia grega, o personagem é condenado a repetir eternamente a tarefa de empurrar uma pedra até o topo de uma montanha, sendo que, toda vez que está quase alcançando o topo, a pedra rola novamente montanha abaixo até o ponto de partida, por meio de uma força irresistível, invalidando completamente o duro esforço despendido. O texto, que conecta a mitologia ao caótico mundo hiperconectado e ao Brasil dos memes, é indicado para maiores de 16 anos .

No domingo, dia 16, a Cia. Mungunzá apresenta o primeiro episódio de seu "Poema em Queda-Live", uma narrativa digital inspirada no argumento do espetáculo "Poema Suspenso para Uma Cidade em Queda". A fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo moderno foi originalmente levada ao palco pela companhia em 2015 e é agora recriada em ambiente virtual. Intitulado "A Roteirista da Sua Vida e o Homem que Morava Dentro do Sofá", o primeiro episódio será apresentado no #EmCasaComSesc, com transmissão no YouTube do Sesc São Paulo e na página do Sesc Ao Vivo no Instagram, com apresentações também nos dias 18 e 20 de agosto no canal do Sesc Bom Retiro no YouTube. O segundo e terceiro episódios serão apresentados a partir de setembro pelas redes sociais da própria companhia.

Com direção de Luiz Fernando Marques, do Grupo XIX de Teatro, e dramaturgia de Verônica Gentilin, que integra o elenco criador ao lado de Leonardo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro Augusto, Sandra Modesto e Virginia Iglesias, "Poema Em Queda-Live" sintetiza a perspectiva de seis personagens fabulares sobre a queda de um corpo e mescla à perspectiva subjetiva dos atores sobre o momento de suspensão atual. O videoartista Flavio Barollo se une ao elenco e direção utilizando diversas tecnologias existentes, como softwares de live streaming, vídeo mapping, manipulação ao vivo de imagens, para combinar a essência do teatro a diversas formas de artes digitais.

Agenda de 10 a 16 de agosto, às 21h30
12/8, quarta: Regina Braga em "Um Porto para Elizabeth Bishop"
14/8, sexta: Gregório Duvivier em "(A Montanha Vai a) Sísifo"
16/8, domingo: Cia Mungunzá, em "Poema em Queda-Live - Episódio 1"



sábado, 8 de agosto de 2020

.: Grátis: Maria Alencar em live teatral "A Cobradora" nesta segunda-feira

Espetáculo é uma adaptação do monólogo teatral multimídia com as histórias de muitas mulheres: contemporâneas, míticas e inimagináveis. Foto: Leonardo Souzza

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta segunda-feira, dia 10, às 21h30, a atriz Maria Alencar interpreta Dolores em "A Cobradora", uma adaptação do monólogo teatral multimídia com as histórias de muitas mulheres: contemporâneas, míticas e inimagináveis. A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

Em cena, Dolores é uma trabalhadora das catracas mas também a insubmissa, aquela que cobra seu direito pela dignidade, igualdade e justiça. A peça, com dramaturgia de Cláudia Barral e direção de Anderson Maurício é o primeiro trabalho para o palco da Trupe Sinhá Zózima, acostumada a trabalhar em ambientes externos e espaços da cidade. Seu texto, surgido a partir de relatos de histórias orais e biografias colhidas nos ônibus da cidade, é permeado pela violência, amor, solidão e sonhos, evidenciando mulheres únicas e ao mesmo tempo, universais, evocando muitas perguntas: quais os lugares em que estamos, que somos, que construímos e que acreditamos ser nossos? Por que nos determinamos um limite, um espaço, um rótulo? O monólogo é indicado para maiores de 16 anos.

Na quarta-feira, dia 12, Regina Braga parte da sua experiência na peça "Um Porto para Elizabeth Bishop", para contar sobre o período em que a poeta norte-americana viveu no Brasil. Regina interpreta a aventura de uma mulher frágil e solitária diante de um país estranho e de seus demônios internos. As cenas servem de ilustração para o relato da atriz sobre a personagem e sobre seu trabalho na peça, escrita especialmente para ela por Marta Góes. A direção de arte de Paulo Camacho ajuda a sublinhar as diferentes atmosferas do relato e do drama. "Um Porto para Elizabeth Bishop" estreou em 2001, no Festival Internacional de Teatro de Curitiba, com Regina Braga, direção de José Possi Neto e cenário de Jean-Pierre Tortil. Elizabeth Bishop é autora homenageada desta edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), adiada devido à pandemia. O ciclo de palestras em torno da autora homenageada, no entanto, acontece online a partir de 10 de agosto, em parceria entre o Sesc e a Flip.

O mito grego de Sísifo é a inspiração do ator, apresentador e humorista Gregório Duvivier, no monólogo de sexta-feira, dia 14. Em tempos de isolamento, mesmo os personagens míticos são obrigados a cumprir seu expediente em regime de home office. "(A Montanha Vai a) Sísifo" é um remix atualizado do espetáculo escrito por Gregório Duvivier e Vinicius Calderoni, interpretado pelo primeiro e dirigido pelo segundo. Uma ressignificação contemporânea do mito - na mitologia grega, o personagem é condenado a repetir eternamente a tarefa de empurrar uma pedra até o topo de uma montanha, sendo que, toda vez que está quase alcançando o topo, a pedra rola novamente montanha abaixo até o ponto de partida, por meio de uma força irresistível, invalidando completamente o duro esforço despendido. O texto, que conecta a mitologia ao caótico mundo hiperconectado e ao Brasil dos memes, é indicado para maiores de 16 anos .

No domingo, dia 16, a Cia. Mungunzá apresenta o primeiro episódio de seu "Poema em Queda-Live", uma narrativa digital inspirada no argumento do espetáculo "Poema Suspenso para Uma Cidade em Queda". A fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo moderno foi originalmente levada ao palco pela companhia em 2015 e é agora recriada em ambiente virtual. Intitulado "A Roteirista da Sua Vida e o Homem que Morava Dentro do Sofá", o primeiro episódio será apresentado no #EmCasaComSesc, com transmissão no YouTube do Sesc São Paulo e na página do Sesc Ao Vivo no Instagram, com apresentações também nos dias 18 e 20 de agosto no canal do Sesc Bom Retiro no YouTube. O segundo e terceiro episódios serão apresentados a partir de setembro pelas redes sociais da própria companhia.

Com direção de Luiz Fernando Marques, do Grupo XIX de Teatro, e dramaturgia de Verônica Gentilin, que integra o elenco criador ao lado de Leonardo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro Augusto, Sandra Modesto e Virginia Iglesias, "Poema Em Queda-Live" sintetiza a perspectiva de seis personagens fabulares sobre a queda de um corpo e mescla à perspectiva subjetiva dos atores sobre o momento de suspensão atual. O videoartista Flavio Barollo se une ao elenco e direção utilizando diversas tecnologias existentes, como softwares de live streaming, vídeo mapping, manipulação ao vivo de imagens, para combinar a essência do teatro a diversas formas de artes digitais.

Agenda de 10 a 16 de agosto, às 21h30
10/8, segunda: Maria Alencar em "A Cobradora"
12/8, quarta: Regina Braga em "Um Porto para Elizabeth Bishop"
14/8, sexta: Gregório Duvivier em "(A Montanha Vai a) Sísifo"
16/8, domingo: Cia Mungunzá, em "Poema em Queda-Live - Episódio 1"

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

.: Teatro Com Bolso: livro "Vaca Malhada de Hematomas" em vídeo com poemas

Vídeo com poemas do livro "Vaca Malhada de Hematomas”, de Stella Stephany, na interpretação das atrizes e dos atores Ana Beatriz Nogueira, Ana Carbatti, Armando Babaioff, Barbara Paz, Bruce Gomlevsky, Carmo Dalla Vecchia, Elias Andreato, Eriberto Leão, Gilberto Gawronski, Irene Ravache, Kelzy Ecard, Leona Cavalli, Marcos Breda, Maria Clara Spinelli, Mateus Solano, Paulo Betti, Regina Braga e Soraya Ravenle. 

A temporada acontece junto ao lançamento da segunda edição do livro, agora com ilustrações criadas a partir dos textos por Analu Prestes (atriz e artista visual), Anna Carolina Albernaz (gravadora, desenhista e ilustradora), Barbara Frasson (professora e artista visual), Christiana Guinle (atriz e artista plástica), Claudio Tovar (artista visual e ator), Dante (artista visual), Gabriel Villela (diretor teatral), Martha Barros (pintora), Mauricio Grecco (artista visual), Rico Vilarouca (artista visual), Sergio Guizé (ator, músico e artista visual), Sergio Marimba (artista visual).


Teatro Com Bolso, criado por Ana Beatriz Nogueira para apresentação online de peças, shows e outros eventos ao vivo ou pré-filmados, apresenta a partir de 28 de agosto o projeto de vídeopoesia “Vaca Malhada de Hematomas” criado a partir de livro homônimo de Stella Stephany.

O livro “Vaca Malhada de Hematomas” (Ed. Lux), primeiro da autora, é uma defesa da vida, e fala de paixões, recomeços e memória sob o olhar da mulher contemporânea. A apresentação e a edição de conteúdo do livro são da jornalista, roteirista e atriz Bianca Ramoneda. A quarta capa é da poetisa e atriz Elisa Lucinda; a orelha, do dramaturgo e diretor teatral Mario Bortolotto; e a ilustração da capa, do artista visual e ator Carcarah. 

A primeira edição foi publicada em 2020, e esta segunda vem ampliada, trazendo obras de artistas visuais inspirados em textos do livro. Eles são Analu Prestes (atriz e artista visual), Anna Carolina Albernaz (gravadora, desenhista e ilustradora), Barbara Frasson (professora e artista visual), Christiana Guinle (atriz e artista plástica), Claudio Tovar (artista visual e ator), Dante (artista visual), Gabriel Villela (diretor teatral), Martha Barros (pintora), Mauricio Grecco (artista visual), Rico Vilarouca (artista visual), Sergio Guizé (ator, músico e artista visual), Sergio Marimba (artista visual).

VÍDEOPOESIA

O vídeo traz atores e atrizes dizendo textos do livro. São quatro pequenos blocos de cerca de cinco minutos cada.

Os poemas tem interpretação das atrizes e dos atores Ana Beatriz Nogueira, Ana Carbatti, Armando Babaioff, Barbara Paz, Bruce Gomlevsky, Carmo Dalla Vecchia, Elias Andreato, Eriberto Leão, Gilberto Gawronski, Irene Ravache, Kelzy Ecard, Leona Cavalli, Marcos Breda, Maria Clara Spinelli, Mateus Solano, Paulo Betti, Regina Braga e Soraya Ravenle. 

TEATRO COM BOLSO sympla.com.br/produtor/teatrocombolso 

instagram.com/teatrocombolso | facebook.com/teatrocombolso

Depois de idealizar e pautar em 2020, ao lado de Andre Junqueira, o “Teatro Já”, projeto pioneiro que levou de volta ao palco do Teatro PetraGold peças teatrais e shows musicais em transmissão ao vivo, e que lhe rendeu uma indicação ao PRÊMIO FAZ DIFERENÇA, do jornal O Globo, Ana Beatriz Nogueira inaugurou o “Teatro Sem Bolso” em sua própria casa, e que volta este ano rebatizado de TEATRO COM BOLSO.

O projeto apresenta peças (solos ou duos) e pocket shows musicais, diretamente do palco criado e equipado na casa de Ana Beatriz, em transmissões online ao vivo ou pré-filmadas. A atriz e diretora montou, com recursos próprios, uma estrutura em sua casa com luz, palco, câmeras e todo equipamento necessário para transmissões online. 

A programação é regular e semanal, trazendo peças e shows a preços populares, além de programação gratuita.


Serviço

Estreia: dia 28 de agosto (sábado), às 20H

TEMPORADA GRATUITA ONLINE

Horários: sempre aos sábados, às 20h

Retirada de ingressos: sympla.com.br/teatrocombolso

Duração: 25 min / CLASS. INDICATIVA: livre / GÊNERO: vídeopoesia

FICHA TÉCNICA E ROTEIRO


Textos: Stella Stephany

Edição de vídeo: Henrique Mello

Realização: Teatro Com Bolso

Agradecimentos: Bianca Ramoneda


Poemas e elenco:

BLOCO 1 - “É TANTA COISA”

“Transição” - Irene Ravache

“Gosto” - Mateus Solano

“Mucho Gusto” - Gilberto Gawronski

“Sou Fog” - Ana Beatriz Nogueira

“Miragem” - Paulo Betti


BLOCO 2 - “MARGARIDA DOIDA”

“150 anos” - Regina Braga

“Margarida Doida” - Eriberto Leão 

“Ando Tão TAO” - Maria Clara Spinelli

“Xeque-mate” - Armando Babaioff 

“Vou” - Soraya Ravenle


BLOCO 3 - “MUCHO GUSTO”

“Gosto” - Barbara Paz

“Mucho Gusto” - Leona Cavalli

“Transição” - Marcos Breda

“O Meu Tripé” - Ana Carbatti


BLOCO 4 - “O RABO DE FORA”

“No Escuro” - Carmo Dalla Vecchia

“Vou” - Elias Andreato      

“Vai Dar Trabalho” - Kelzy Ecard

“Um Copo d’Água Por Favor” - Bruce Gomlevsky


Stella Stephany: Carioca, Stella Stephany se formou em Teatro pela CAL – Casa das Artes de Laranjeiras nos anos 80, e desde o início dos anos 90 atua como assessora de imprensa na área de Artes & Espetáculos. De lá pra cá, a JSPontes Comunicação – empresa da qual é sócia fundadora -  já prestou assessoria para mais de 600 eventos entre espetáculos de teatro, dança, música, exposições e livros.


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

.: Espetáculo “Gays, modos de amar”, com Rafael Canedo é prorrogado


Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay – o amor, a sexualidade, os preconceitos, as alegrias e tristezas, que são compartilhadas pelo personagem como num diário íntimo. 

O personagem Dário, numa “conversa ao pé do ouvido” com o público, revela suas aventuras mais íntimas, desde o casamento feliz com um intelectual bem mais velho e a viuvez súbita, aos desvarios cometidos em nome de uma paixão que o levou a perder tudo e a escrever um livro em que  faz uma defesa radical do prazer.

Desde 04 de setembro, o público pode assistir à comédia “Gays, modos de amar”, peça pré-filmada com texto do romancista, ensaísta, editor e dramaturgo Flavio Braga (criador e diretor da revista Muito Prazer, com a escritora e psicanalista Regina Navarro Lins), direção de Glaucia Rodrigues (Cia Limite 151) e atuação de Rafael Canedo (ator constante das produções de Miguel Falabella, deu vida a Caquinho, filho de Caco Antibes no filme "Sai de Baixo"; ao comissário Camilinho, da série "Brasil a Bordo"; e a Ruço na fase jovem, personagem de Falabella na série “Pé na Cova”). 

Através do humor, a peça procura refletir sobre questões do universo gay – os preconceitos enfrentados, a busca do amor e do prazer, a auto-aceitação. 

Flavio Braga, autor do texto, conta que “A criação de ‘Gays, modos de amar’ está muito vinculada às conversas que tive com amigos, alguns deles já mortos, sobre suas trajetórias eróticas e amorosas. Seria diferente se o personagem fosse um hétero falando de experiências semelhantes? Acho que sim, os gays foram conduzidos, pela repressão sexual a comportamentos que, para muitos, ainda são classificados como antissociais. Isso está mudando e chegaremos ao padrão convencional da família gay burguesa, aceita por todos.”.

A percepção do autor reforça o sentimento da diretora: “Dirigir um texto sobre gays e liberdade é uma delícia de resistência a esses tempos tão sombrios!”, celebra Glaucia Rodrigues.

Dirigindo-se diretamente ao espectador, num depoimento confessional, o personagem expõe sua trajetória desde a descoberta da condição gay até a sua integração dentro de uma sociedade específica. Amor, sexualidade, preconceitos, alegrias e tristezas são compartilhados como num diário íntimo. O surgimento do primeiro afeto e do primeiro desejo são narrados pelo protagonista como um manual de uso, daí o título da peça. 

SINOPSE: O jovem Dário (Rafael Canedo), criado numa família tradicional da zona norte carioca, descobre-se homossexual no início da juventude. Incompreensão e pressões familiares o levam a deixar a casa materna. Ele conhece Heitor, professor universitário 30 anos mais velho. Os dois casam e Dário passa a viver uma vida feliz e confortável, mas a felicidade é interrompida pela morte súbita de seu companheiro. Seguindo uma ordem expressa em carta pelo falecido, Dário consegue retirar ações e dólares de um cofre antes de ser expulso pela ex-mulher e filhos de Heitor. Dário passa a viver uma vida desregrada. Envolve-se com prostitutos e se apaixona por um deles, Beto, que o arrebata pela beleza. A herança vai se consumindo rapidamente no sustento dessa paixão, e Beto vai embora quando o dinheiro acaba. Dário então faz uma defesa radical do prazer e resolve se prostituir para sustentar Beto. Suas qualidades intelectuais o tornam um tipo de prostituto muito especial, podendo circular em qualquer ambiente e ser apresentado às famílias sem comprometer os clientes. 

Dário resolve escrever um livro contando a sua trajetória e dando sua versão sobre a situação dos gays no mundo. A sua tese central é que somos o nosso corpo, e portanto devemos a ele nossa existência e todo o prazer e bem-estar que pudermos ter. A peça se passa quando o livro está pronto e Dário explica ao público porque resolveu escrever. 

BRASIL – INGLATERRA, UMA PEÇA FILMADA

O trabalho entre diretora e ator se deu à distância, uma vez que Rafael Canedo vive há dois anos na Inglaterra, onde todas as cenas foram filmadas.

O projeto foi aprovado no Edital de Chamada Emergencial de “Retomada CulturalRJ” do Estado do Rio de Janeiro/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e no Edital Fomento às Artes da Prefeitura do Rio de Janeiro e do o Governo Federal, através da Lei Aldir Blanc. 


TEMPORADA ON LINE GRATUITA

Estreia: 04 de setembro 

Em cartaz: YouTube, canal GaysModosDeAmar (https://youtu.be/Vs6BlD-IUGE)

DURAÇÃO: 40 min / GÊNERO: comédia 

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos 

TEMPORADA: no ar até 30 de novembro


FICHA TÉCNICA

Ator: Rafael Canedo 

Texto: Flávio Braga 

Direção: Gláucia Rodrigues 

Cenário e Figurinos: Colmar Diniz 

Música: Cayê Milfont

Ilustração: Aliedo Kammar

Iluminação: Rogério Wiltgen 

Trilha Sonora: Wagner Campos 

Programação visual: Sydney Michelette 

Fotos: Guga Melgar 

Edição: Marcelo Serpa e Ever Santos

Mídias Sociais: Luciano Rezende e Will Vaz

Direção de Produção: Edmundo Lippi 

Realização: Rafael Canedo e Edmundo Lippi 

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany 


FLAVIO BRAGA – autor

O paulistano Flávio Braga, que vive no Rio de Janeiro há 32 anos, é romancista, ensaísta, editor, dramaturgo, produtor e diretor de teatro e cinema. 

Alguns de seus principais trabalhos como dramaturgo são Sade em Sodoma, com direção de Ivan Sugahara; Racha, com direção de Anselmo Vasconcelos; Os Saltimbancos, texto de Chico Buarque, entre outros.

No jornalismo, a criação e direção, ao lado da escritora e psicanalista Regina Navarro Lins, da revista Muito Prazer.

Escreveu, entre outros, os livros Stalking: Uma perseguição amorosa real, Nversos; A cabeça de Hugo Chávez, romance, Record; Sob Masoch, romance, Ed. Best Seller; O olhar cingido, romance, Record; Amor a três, ficção e ensaio, com Regina Navarro Lins, Best Seller; Sade em Sodoma, romance, Best Seller; Fidelidade Obrigatória, ficção e ensaio, com Regina Navarro Lins, Best Seller, Separação, ficção e ensaio, com Regina Navarro Lins, Best Seller; O que contei a Zveiter sobre sexo, romance, Record; O sexo no casamento, ficção e ensaio, com Regina Navarro Lins, Best Seller;  O livro de Ouro do Sexo, ensaio, com Regina Navarro Lins, Ediouro.


GLAUCIA RODRIGUES - diretora 

Bacharel em artes cênicas pela UNIRIO, bailarina clássica formada pela Escola de Danças Maria Olenewa, Gláucia estreou no teatro em 1982 em Nelson Rodrigues: O Eterno Retorno, de Nelson Rodrigues, com direção de Antunes Filho, participando de festivais de Teatro em Londres e Berlim. Em 1982 atuou em Macunaíma, de Mário de Andrade, com direção de Antunes Filho, cumprindo uma excursão pela Europa, México e Ilhas Canárias, num total de nove países. Trabalhou ainda em montagens de A Comédia dos Erros e O Mercador de Veneza, ambas de William Shakespeare, com direção de Claudio Torres Gonzaga; As Armas e O Homem de Chocolate, de Bernard Shaw, com direção de Claudio Torres Gonzaga; As Malandragens de Scapino, de Molière, com direção de João Bethencourt); O Olho Azul da Falecida, de Joe Orton, com direção de Sidnei Cruz; Chico Viola, musical escrito e dirigido por Luiz Artur Nunes; A Moratória, de Jorge Andrade, com direção de Sidnei Cruz; O Avarento, Tartufo, O Sedutor, O Doente Imaginário, As Preciosas Ridículas e As Eruditas, todas de Molière, com direções de Jaqueline Laurence, João Bethencourt, Claudio Torres Gonzaga e Jose Henrique Moreira. Em 2011, comemorando os 20 anos da Cia Limite 151, protagonizou a peça Thérèse Raquin, de Émile Zola, com direção de João Fonseca. 

Dirigiu, entre outras, a peça O Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna. Foi indicada aos Prêmios SHELL 2008 como atriz da peça O SANTO E A PORCA, de Ariano Suassuna, com direção de João Fonseca; Mambembe/1997 como atriz coadjuvante no espetáculo O HERÓI DO MUNDO OCIDENTAL, de John Singe, com direção de Jose Renato Pécora; Cultura Inglesa/1996 como melhor atriz no espetáculo O OLHO AZUL DA FALECIDA; Cultura Inglesa/1995 como melhor atriz no espetáculo AS ARMAS E O HOMEM DE CHOCOLATE.

Estreou na televisão na novela Pantanal, da então TV Manchete. Seguiram-se papéis nas novelas Amazônia, História de Amor, e em episódios dos seriados Você Decide, Carga Pesada e na novela Insensato Coração. 

Seu primeiro papel no cinema foi no longa-metragem Meteoro, de Diego de La Texera. Atuou ainda no longa metragem de Silvio Gonçalves Sem Controle, com direção de Cris Damato. Participou do longa-metragem Chico Xavier, com direção de Daniel Filho. 


RAFAEL CANEDO – ator

Rafael Canedo é ator formado na Escola Estadual de Teatro Martins Pena e tem atualmente 13 anos de atividades profissionais. 

Foi indicado como melhor ator no prêmio Cesgranrio de Teatro em 2014 pelo Estranho

Caso do Cachorro Morto; e como melhor ator no FITA 2012 por Porcos com Asas. Vencedor dos prêmios de melhor ator no Festival de teatro do Paraná 2012; destaque como ator na Mostra Estudantil do CCBB; Melhor ator no festival de teatro do Rio de Janeiro por A Carroça dos Desejos.

Na TV e no cinema, deu vida a Celsinho no filme português Amo-te imenso com estreia prevista para 2021; viveu Caquinho, filho de Magda e Caco Antibes no filme Sai de Baixo, de Miguel Falabella; em Brasil a Bordo, série de Miguel Falabella produzida pela Rede Globo, viveu Camilinho, um comissário de bordo gay da Piora Linhas Aéreas. No filme Chocante, de Bruno Mazzeo, viveu o personagem Tarcisio, vocalista da boyband Chocante dos anos 90. 

Em seu primeiro trabalho na Rede Globo, Rafael foi desafiado a viver Ruço na fase

jovem em Pé na Cova. O personagem foi vivido na fase adulta por Miguel Falabella, também autor da série. Participou da série da GNT As Canalhas; do filme A última festa, de Matheus Souza, rodado em Lisboa em 2019.

No teatro atuou em Fulaninha e Dona Coisa, com Nathalia Dill e Vilma Melo, direção Daniel Herz; O Estranho Caso do Cachorro morto (protagonista); direção de Moacyr Goes, com Thelmo Fernandes e Silvia Buarque; Auto da Compadecida (Chicó), direção Sidney Cruz; O Olho Azul da Falecida (Harold); sucesso do Inglês Joe Orton, direção Sidnei Cruz, com Tuca Andrada e Mario Borges, entre outros.

Como produtor, produziu o e idealizou o espetáculo Em um lugar chamado Lugar Nenhum, que teve sua estreia no Centro Cultural Banco do Brasil e viajou por diversas

cidades do estado do Rio de Janeiro, apoiado pelo SESC; e o espetáculo Dias de Chuva adaptação de crônicas de Fernando Pessoa, no Centro Cultural CESGRANRIO.




quarta-feira, 13 de maio de 2015

.: “Carminha" virou "Nina” na nova "Babilônia", por André Araújo

Por André Araújo
Em maio de 2015

Em 16 de março último, parte do Brasil parou para assistir à estréia daquela que seria a “novela do ano”,”Babilônia”,o que costumava ser noticiado nos anos 1980/1990 quando Gilberto Braga era anunciado como autor de alguma “telelágrima” (era assim que as telenovelas eram chamadas antigamente!) prestes a estrear. De fato, a expectativa era enorme, uma vez que todas as novelas do escritor mais glamouroso do país carregavam consigo a marca do sucesso, principalmente à partir de  “Dancing Days”(1978) que  arrebatou todos os públicos da época,sendo lembrada até hoje como a novela mais popular da reta final dos anos 1970.


Mas se o capítulo de estréia de “Babilônia” animou os fãs do autor Gilberto Braga,os falsos moralistas não perderam tempo e  já antes do final do capítulo de estreia, recorreram às redes sociais para expressar seu desagrado com a trama “imoral” e “grotesca” que exibiu um beijo “homossexual” entre duas “vovós”,como se a novela tivesse exibido somente isso. E são falsos moralistas mesmo, pois antigamente, nem mesmo televisão alguns religiosos (?) poderiam manter em casa, pois o tal  aparelho doméstico era visto como “coisa do Demo”.


Em se tratando de apresentação da história e ritmo,”Babilônia” em nada deixou a desejar; pelo contrário, todo mundo que viu a estreia da novela, desligou a TV ao fim do capítulo já ansioso pelo episódio seguinte...E foi no segundo capítulo de “Babilônia” que o autor Gilberto Braga jogou por terra tudo que se viu na estréia. Exatamente ali, no segundo dia, a trama ágil começou a se perder...E se perdeu mesmo!


“Vaiada” pelo público,e despencando cada vez mais na audiência,”Babilônia” foi bombardeada por todos e, desde então, tem sofrido mudanças drásticas e em nada lembra o que se noticiou antes de sua estréia ou que se leu nas revistas especializadas. A “nova e eletrizante” super novela das 9 não tinha nada de top. E com isso, tudo começou a mudar, uma vez que a audiência só caía. Infelizmente, parece que é regra na Rede Globo não noticiar a verdade quando algo assim acontece.


“Em Família”,do Manoel Carlos, e (Graças a Deus!) a última “Helena” e última novela do autor, fracassou do começo ao fim,(tendo inclusive seu desfecho antecipado em quase sessenta capítulos),mas durante todo o período em que foi exibida,o que se lia da assessoria da emissora sobre a mesma era: “Está tudo bem. As alterações estavam previstas desde a sinopse”. De bolar de rir. O mesmo que lemos hoje quando alguém da produção de “Babilônia” se manifesta para falar sobre a  terrível crise que, segundo todos,”não existe”.O próprio Ricardo Linhares,que escreve a história ao lado de João Ximenes Braga, comandados por Gilberto Braga, manifestou-se dizendo que não houve mudança nenhuma. "O que está acontecendo estava previsto na sinopse,mas foi antecipado pra criar mais tensão entre Beatriz e Inês”


Mesma coisa que Gilberto Braga disse quando o público (até então fiel a ele),virou as costas para “O Dono do Mundo”, mais uma de suas tramas que seria “a novela do ano 1991”, o que não aconteceu.”O Dono do Mundo” não foi um "fracassão", mas  o que vimos na telinha não foi o que Gilberto Braga escreveu na sinopse. Além de alterar toda a estrutura da novela, a protagonista “Márcia”(Malu Mader), perdeu o posto para “Stella” (Glória Pires), e novos personagens e tramas  foram inseridos na história com o propósito de salvar a novela do desastre total.Ainda assim,a novela permaneceu no ar com aquele cheiro de feijão queimado;ou melhor,”escargot” em mesa de pobre.


Mas em “Babilônia”, talvez o erro não esteja exatamente na enxurrada de maldades gratuitas, eterna marca de Gilberto Braga,ou no excesso de tramas consideradas “imorais”,como “tara” sexual, relações homossexuais ou falta de escrúpulos; provavelmente, seja mesmo a falta de uma consistente história de amor o mote central de todo folhetim e um vilão asqueroso, até engraçado, disposto a separar o principal casal romântico da história em todos os capítulos.


Nessa novela, não há por quem torcer. A falta de carisma da atriz Camila Pitanga e a apatia do ator Thiago Fragoso não convencem como par romântico principal. Além disso, todas as armações criadas pelos autores para que o casal se separe e o público passe a torcer por eles já foi usada antes. E pelo mesmo Gilberto Braga; ou seja, é a velha mesmice que todo mundo já está cansado de ver. Sem contar o pior: não há química entre o casal que, afinal, deveria ser “rebaixado” e “fixado” no núcleo de coadjuvantes “importantes”, pois a história dos dois, juntos ou separados, tem esse perfil. 


E mesmo menos discursiva, a protagonista “Regina” tornou-se a personagem mais chata de toda a trama.que já era desde o início. Mais insossa, não existe, nem mesmo o Marcos Palmeira,que se supera na “canastrice” a cada vez que aparece e abre a boca.E as mudanças (“que mudanças?”,perguntaria Gilberto Braga) estão aí,para todo mundo que tem acompanhado a novela,ver. E quem não acompanhou e decidir dar uma olhadinha, vai “estranhar” a o burburinho que se fez sobre a história, que pouco lembra o que se viu no começo.


“Alice” (Sophie Charlotte),que entraria no mundo da prostituição (e amaria o “trabalho”), vai acabar se desidratando de tanto chorar. De filha submissa, tornou-se uma espécie de “gata borralheira” e, até onde já se sabe, não vai mais disputar o amor e a fortuna do milionário “Evandro”(Cássio Gabus Mendes) com “Inês” (Ou seria “Carminha”?),como previsto na sinopse original. A rivalidade entre mãe e filha seria uma terrível briga de foice, fazendo a vilã levar a melhor, claro, mesmo porque, qual o objetivo de a personagem de Adriana Esteves senão levar tudo que pertencia à “Beatriz”(Glória Pires), tal qual fez “Laura”(Cláudia Abreu) com “Maria Clara Diniz”(Malu Mader), em “Celebridade”(2003), do mesmo Gilberto Braga? 


E como ficam mesmo as personagens “Teresa” (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg),”responsáveis” pelo repudio à novela e o novo casal gay da trama,”Carlos Alberto”(Marcos Pasquim) e “Ivan”(Marcello Melo)?...As cenas onde o casal lésbico troca qualquer espécie de carinho explícito,desapareceu; aliás, até surgiu do nada a morte do filho da advogada, o ”Lauro” (Dennis Carvalho), com o pretexto de tirarem o casal do ar por algum tempo, uma vez que ambas levam o corpo do falecido à Itália,onde decidem ficar por alguns dias,digo,capítulos. 


E segundo vazou, quando voltam, o casal  entra em atrito por conta de “Beatriz”, que será acusada por Teresa, já que a grande vilã da novela tentou matar “Inês” depois que esta publicou na Internet o vídeo da filha de “Estela” no maior amasso com o pai de “Regina,”Cristóvão”(Val Perré),dando aí o pontapé inicial para que o motorista de “Evandro” acabasse assassinado pela vilã, hoje “ex-ninfomaníaca”.Quanto ao possível casal “Carlos Alberto” e “Ivan”,divulgam na rede que eles não serão mais um casal e que os capítulos onde existe a “nuance” de um possível romance,foram totalmente reescritos. É...Isso vai ficar tão estranho...Quem sabe nessa novela,que ficou totalmente desfiguarada, não aparece a primeira cura gay? Do jeito que a coisa vai... Eu não duvido mais de nada!


E o que está por vir está bem claro: “Inês” deve se tornar uma espécie de “justiceira” (“Carminha" virou "Nina”?) e “Beatriz” fará de tudo para acabar com a mãe de “Alice”,num eterno duelo entre cobras muito venenosas.


E a protagonista “Regina”,como deve ficar em meio a tudo isso? Bem,pelo andar da carruagem, seu lugar é na praia mesmo, vendendo seus sanduíches e falando sobre o tempo. Ou enfiar sua viola sua saco e mudar de ponto. Essa mocinha chata e  discursiva, acreditem, não agradou mesmo. Ainda que  ela se transforme na mais injustiçadas de todas as heroínas que Gilberto Braga criou, nem mesmo sofrendo mais que a “Escrava Isaura” (Lucélia Santos), vai conseguir a simpatia do público.Mas quem sabe? Telenovela é uma obra aberta...E o controle remoto é quem diz aonde vamos.


As “reviravoltas” na novela são evidentes, mas os autores vão conclui-la dizendo que deu tudo certo, que foi maravilhosa e que a história será para sempre inesquecível.Talvez seja mesmo inesquecível, mas como aquela novela “que foi sem nunca ter sido”.A não ser no capítulo de estreia,que arrasou mesmo e nunca vamos nos esquecer do que vimos ali.De lá para cá,o que se tem visto ali é um samba de crioulo doido. Quem xingava agora fala palavras doces, e quem chorava agora ri.


Enfim,a “nova” “Babilônia” pode até agradar, mas nunca vamos saber o que de fato a novela teria nos mostrado se não fosse a “tesoura” dos mais conservadores(?) e,claro, dos falso moralistas.

***

André Araújo é um apaixonado por novelas. Tanto que ele escreve algumas por aí e publica pela internet, arrebatando fãs e distribuindo inspiração. Da cabeça dele já saíram grandes personagens. Entre as novelas virtuais, é autor de "Uma Vez Na Vida! e "Flor de Cera", que será lançada em breve e tem até grupo no Facebook - neste link.

domingo, 7 de novembro de 2021

.: Quem é quem em "Um Lugar ao Sol" - Todos os personagens e características


"Um Lugar ao Sol" é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo com direção artística de Maurício Farias. A obra é escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho, com colaboração Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés. A direção geral é de André Câmara e direção de Vicente Barcellos, Clara Kutner, João Gomez, Pedro Freire e Maria Clara Abreu. A produção é de Andrea Kelly e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. Listamos todos os personagens, separadados por núcleos, para você entender a história.


Os gêmeos
Christian (Cauã Reymond) -
Foi separado do irmão gêmeo Christofer (Cauã Reymond) prestes a completar 1 ano de idade e criado em um abrigo, em Goiânia, até os 18 anos. Estudioso, sonha com uma vida melhor. Quando completa a maioridade, começa uma busca pelo irmão. Se apaixona por Lara (Andréia Horta). Quando os caminhos de Christian e Renato se cruzam, e Renato morre, Christian toma o lugar do irmão. É melhor amigo de Ravi (Juan Paiva).

Christofer/Renato (Cauã Reymond) - Irmão gêmeo de Christian, foi adotado por uma família rica do Rio de Janeiro e cresceu sendo muito mimado pela mãe, Elenice (Ana Beatriz Nogueira). Com uma personalidade irresponsável e inconsequente, Renato, nome que ganhou da nova família, fica revoltado quando descobre sua verdadeira origem. É namorado de Barbara (Alinne Moraes).


Núcleo Lara
Lara (Andréia Horta) -
Formada em gastronomia, Lara é determinada e doce ao mesmo tempo. Se apaixona por Christian (Cauã Reymond) logo no início da trama e os dois vivem uma linda história, até que ela passa a acreditar que o jovem está morto. É neta de Noca (Marieta Severo), com quem tem uma relação de muita cumplicidade.

Noca (Marieta Severo) - Mulher forte e com um passado que guarda muitos segredos, Noca é avó de Lara (Andréia Horta). Apesar de em alguns momentos discordar da neta, será seu apoio em todas as situações. 

Mateus (Danton Mello) - Namorado de adolescência de Lara (Andréia Horta). Os dois se reencontram e voltam a se envolver após a suposta morte de Christian (Cauã Reymond). Viúvo, Mateus é pai de Marie (Maju Lima).

Marie (Maju Lima) - Filha de Mateus (Danton Mello).

Geize (Stella Freitas) – Vizinha de Lara (Andréia Horta), também é grande amiga de Noca (Marieta Severo) e vai trabalhar com elas no restaurante que vão abrir.

Dalva (Ju Colombo) – Amiga de Noca (Marieta Severo), vai trabalhar com ela e com Lara (Andréia Horta) no restaurante que vão abrir.

Thaiane (Georgina Castro) – Jovem que nasceu na mesma cidade de Noca (Marieta Severo), em Minas Gerais, vai para o Rio de Janeiro e consegue emprego no restaurante de Noca e Lara (Andréia Horta).

Aníbal (Reginaldo Faria) – Aposentado, vai se envolver com Noca (Marieta Severo).


Núcleo Bárbara
Barbara (Alinne Moraes) -
Na contramão de seu visual fashion, Barbara é uma jovem com um histórico familiar disfuncional e carente de autoestima. Noiva de Renato (Cauã Reymond).

Janine (Indira Nascimento) - Colega de Bárbara (Alinne Moraes) no curso de Escrita, é uma jovem humilde, que consegue uma bolsa de estudos para realizar o sonho de ser escritora. É enganada por Bárbara, que rouba a autoria de um de seus textos.


Núcleo Ravi
Ravi (Juan Paiva) –
É o melhor amigo de Christian (Cauã Reymond). Os dois cresceram juntos no orfanato, em Goiânia, e sempre se apoiaram. Ao completar 18 anos, Ravi passa a morar com o amigo no Rio de Janeiro e se torna seu único confidente quando Christian decide deixar o passado para trás e assumir o lugar do irmão gêmeo. Vai se envolver com Joy (Lara Tremouroux). 

Joy (Lara Tremouroux) - Pichadora, Joy se envolve com Ravi (Juan Paiva) e acaba engravidando do rapaz. Joy vê em Ravi a oportunidade de ter uma vida melhor do que a que sempre teve ao lado da mãe, Inácia (Yara de Novaes). Ela, no entanto, viverá o conflito de querer de volta a liberdade da juventude e ter que cuidar de uma criança.

Inácia (Yara de Novaes) – Mãe de Joy (Lara Tremouroux) e de Yasmin (Maithê Rodrigues), criou as filhas sozinha.

Yasmin (Maithê Rodrigues) – Irmã mais nova de Joy (Lara Tremouroux).

Adel (Samantha Jones) – Melhor amiga de Joy (Lara Tremouroux), também é pichadora.


Núcleo Rebeca
Rebeca (Andrea Beltrão) -
Ex-modelo de sucesso oprimida pelo curto prazo de validade da carreira que abraçou, Rebeca é casada com Tulio (Daniel Dantas) e mãe de Cecília (Fernanda Marques). Se envolve com Felipe (Gabriel Leone). É melhor amiga de Ilana (Mariana Lima).

Tulio (Daniel Dantas) - De caráter duvidoso, Tulio faz de tudo para tirar vantagem nos negócios da Redentor, rede de supermercados do sogro, Santiago (José de Abreu). É casado com Rebeca (Andrea Beltrão) e mantém um caso com Ruth (Pathy Dejesus).

Ruth (Pathy Dejesus) - Engenheira que, além de ser amante de Túlio (Daniel Dantas), é cúmplice dele nos desvios de dinheiro da Redentor, rede de supermercados do sogro de Túlio, Santiago (José de Abreu).

Cecília (Fernanda Marques) - Filha de Rebeca (Andréa Beltrão), tem uma relação conflituada com a mãe, que piora quando Cecília é convidada para fazer uma campanha de moda. É com um misto de orgulho e incômodo que Rebeca assiste à filha desabrochar. Cecília ainda é contra a relação de Rebeca e Felipe (Gabriel Leone).

Bela (Bruna Martins) – Melhor amiga de Cecília (Fernanda Marques), no início da trama é namorada de Felipe (Gabriel Leone).

Edgar (Eduardo Moscovis) – Ex-marido de Rebeca (Andréa Beltrão) e pai de Cecília (Fernanda Marques).


Núcleo Felipe
Felipe (Gabriel Leone) -
O jovem cursou Psicologia, mas também é apaixonado por música. É neto de Ana Virgínia (Regina Braga) e filho de Júlia (Denise Fraga). Se envolve com Rebeca (Andrea Beltrão).

Ana Virgínia (Regina Braga) - Psicanalista, é mãe de Júlia (Denise Fraga) e avó de Felipe (Gabriel Leone). Ana Virgínia tenta proteger o neto das atitudes inconsequentes da mãe.

Júlia (Denise Fraga) - Cantora fracassada, alcoólatra em recuperação, é mãe de Felipe (Gabriel Leone) e filha da psicanalista Ana Virgínia (Regina Braga).


Núcleo Ilana e Breno
Ilana (Mariana Lima) -
Ex-modelo e hoje dona de uma produtora, Ilana vive um casamento em crise com Breno (Marco Ricca). É melhor amiga de Rebeca (Andrea Beltrão). Ao longo da trama, se envolve com Gabriela (Natália Lage).

Breno (Marco Ricca) - Fotógrafo e marido de (Mariana Lima), Breno não se sente realizado nem na profissão e nem no casamento. Leva uma vida acomodada trabalhando na produtora da esposa.

Gabriela (Natália Lage) - Médica obstetra, conheceu Ilana (Mariana Lima) na adolescência. Quando a ex-modelo engravida, as duas se reencontram.

Lucília (Cláudia Missura) - Irmã de Breno (Marco Ricca).

Domício (Luiz Serra) - Pai de Breno (Marco Ricca).


Núcleo Santiago
Santiago (José de Abreu) - Dono da rede de supermercados Redentor e pai de Barbara (Alinne Moraes), Rebeca (Andrea Beltrão) e Nicole (Ana Baird). Vai se envolver com Érica (Fernanda de Freitas).

Érica (Fernanda de Freitas) - Honesta, leva o trabalho como personal trainer com responsabilidade. Mãe de Luan (Miguel Schmid) que, assim como Santiago (José de Abreu), não recusa uma partida de xadrez. O empresário e Erica se aproximam depois que ela começa a acompanhar Santiago em seus exercícios físicos. Esse envolvimento não vai agradar em nada as filhas dele.

Luan (Miguel Schimid) - Filho de Érica (Fernanda de Freitas), é estudioso e ama jogar xadrez.

Stephany (Renata Gaspar) - A jovem enfrenta um relacionamento abusivo com Roney (Danilo Grangheia). É irmã de Érica (Fernanda de Freitas) e fará de tudo para se aproveitar do relacionamento da personal trainer com Santiago (José de Abreu).

Roney (Danilo Grangheia) - Marido de Stephany (Renata Gaspar), é um homem agressivo e ciumento.


Núcleo Nicole
Nicole (Ana Baird) -
Filha de Santiago (José de Abreu) e irmã de Bárbara (Alinne Moraes) e de Rebeca (Andrea Beltrão). Trabalha como dubladora e cresceu acostumada a suprir com comida o afeto que sempre lhe faltou. É muito ligada a Bárbara. Vai se envolver com Paco (Otávio Müller).

Paco (Otávio Müller) - Dublador, é pai de Mel (Samanta Quadrado) e ex-marido de Helena (Cláudia Mauro). Mel tem Síndrome de Down e Paco sempre incentiva a filha a ter autonomia. Bem-humorado e relax com o próprio peso, ele vai se envolver com Nicole (Ana Baird) que, ao contrário, vive em guerra com a balança.

Mel (Samanta Quadrado) - Filha de Paco (Otávio Müller) e Helena (Cláudia Mauro), a jovem tem Síndrome de Down. Vai apoiar o relacionamento dele com Nicole (Ana Baird).

Helena (Cláudia Mauro) - Ex-mulher de Paco (Otávio Müller) e mãe de Mel (Samanta Quadrado).


Núcleo Elenice
Elenice (Ana Beatriz Nogueira) -
Mulher fútil, vive de aparências, e é mãe adotiva de Renato (Cauã Reymond). Procurando compensar a frustração por não ter um filho biológico, sempre tentou fazer de Renato um filho perfeito, o que custou aos dois um distanciamento progressivo e irrevogável. Ainda assim, quando se trata de defender o filho, Elenice é capaz de qualquer coisa.

Teodoro (Fernando Eiras) - Irmão de Elenice (Ana Beatriz Nogueira). Ao mesmo tempo em que protege a irmã, tenta colocar um freio nas atitudes controladoras dela em relação a Renato.

Alípio (Isio Ghelman) - Vai se envolver com Elenice (Ana Beatriz Nogueira) acreditando estar dando um golpe nela.

José Renato (Genezio de Barros) - Marido de Elenice (Ana Beatriz Nogueira) e pai adotivo de Renato (Cauã Reymond).


Participações
Antônia (Betty Gofman) -
Professora de Bárbara (Alinne Moraes) e Janine (Indira Nascimento) no curso de Escrita.

Avany (Inez Viana) - Diretora do abrigo em que Christian (Cauã Reymond) e Ravi (Juan Paiva) cresceram, em Goiânia.

Damón (Juan Aguiar) - Pichador, vai se envolver com Joy (Lara Tremouroux).

Ernani (Marcio Vito) - Pai dos gêmeos Christian e Christofer (Cauã Reymond).

Eva (Débora Duarte) - Mãe de Rebeca (Andrea Beltrão).

Gesiel (Antônio Pitanga) - Freguês do restaurante de Noca (Marieta Severo).

Gorete (Patricia Selonk) - Secretária na casa de Bárbara (Alinne Moraes).

Hannah (Juliana Schalch) - Amiga de Bárbara (Alinne Moraes) e Renato (Cauã Reymond) e namorada de Rodrigo (Diogo Monteiro).

Jerônimo (Thelmo Fernandes) - Patrão de Thaiane (Georgina Castro) em Minas Gerais.

Leila (Mayara Theresa) - Secretária na sede da Redentor.

Josias (Pável Reymond) - Manobrista no estacionamento do aeroporto junto com Christian (Cauã Reymond).

Maria Fernanda (Fernanda Nobre) - Teve um caso com Renato (Cauã Reymond) no passado.

Mercedes (Angela Figueiredo) - Empregada na casa de Santiago (José de Abreu).

Napoleão (Rui Rezende) – Conhece Noca (Marieta Severo) no hospital e a ajuda, indiretamente, a realizar o sonho de abrir o próprio restaurante.

Rodrigo (Diogo Monteiro) - Amigo do Renato (Cauã Reymond) e da Barbara (Alinne Moraes) e namorado de Hannah (Juliana Schalch).

Romero (Tonico Pereira) - Ex-professor de Christian (Tonico Pereira), apoia o jovem a continuar os estudos.

Valdir (Roberto Alencar) - Marido de Inácia (Yara de Novaes) e padrasto de Yasmin (Maithê Rodrigues) e Joy (Lara Tremouroux).

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

.: Regina Braga e Mariana Xavier marcam a reabertura do Teatro Unimed

Regina Braga e Mariana Xavier. Lázaro Ramos, Ana Paula Bouzas e Isabel Teixeira dirigem peças que marcam a reabertura do Teatro Unimed para o grande público. Fotos: Roberto Setton | Rodrigo Lopes


Depois de um período de cerca de dois anos fechado para o grande público, em decorrência da pandemia, o Teatro Unimed, localizado no Edifício Santos Augusta, na emblemática esquina das duas ruas paulistanas, reabre suas portas para espetáculos presenciais a partir de janeiro de 2022. E a volta será em grande estilo, com as atrizes Regina Braga, com o espetáculo "São Paulo", dedicado à capital paulista sob a direção de Isabel Teixeira, e Mariana Xavier, com a peça "Antes do Ano Que Vem", dirigida por Lázaro Ramos e Ana Paula Bouzas.

Com estreia na sexta-feira, 28 de janeiro, às 21h, "São Paulo" é um espetáculo em que a personagem principal é a própria cidade de São Paulo, com sua história, encantos, curiosidades e contradições contados por meio de músicas, textos e poesias que falam da cidade, desde a sua fundação. Textos de Roberto Pompeu de Toledo, Alcântara Machado, Mario de Andrade, Paulo Prado, José de Anchieta, Castro Alves, Guilherme de Almeida, Itamar Assumpção, Plínio Marcos, Paulo Bonfim e Drauzio Varella são entremeados por músicas de Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa, Luiz Tatit, Chico Cesar, Renato Teixeira e outros compositores que cantaram cenas do cotidiano e as vicissitudes dos habitantes da cidade. Os ingressos começam a ser vendidos em 10 de janeiro, pela Sympla (sympla.com.br) e nas bilheterias do Teatro Unimed.

Idealizada por Mariana Xavier, com texto de Gustavo Pinheiro, a muito divertida comédia "Antes do Ano Que Vem" tem como pano de fundo uma das datas mais simbólicas do calendário mundial: o Ano Novo. Alegre para uns e angustiante para outros, a imprevisibilidade desta celebração constitui o grande mote para o espetáculo, expondo necessidades, angústias e desejos de sete personagens diferentes que encaram a virada do ano em perspectivas bastante distintas. "Antes do Ano Que Vem" tem estreia marcada para a sexta-feira, 4 de março. Os ingressos começam a ser vendidos em 17 de janeiro, pela Sympla e nas bilheterias do Teatro Unimed.

Durante todo o período em que esteve fechado para espetáculos presenciais, o Teatro Unimed continuou produzindo cultura e lazer, com espetáculos de grande qualidade, online e sempre gratuitos, como parte do projeto Teatro Unimed Em Casa, que estreou em 2020 com Luis Miranda, em Madame Sheila, e seguiu em 2021 com o espetáculo "Dez por Dez", obra de Neil LaBute adaptada pelos Irmãos Leme e protagonizada por Angela Vieira, Bruno Mazzeo, Chandelly Braz, Denise Fraga, Eucir de Souza, Ícaro Silva, Johnny Massaro, Leopoldo Pacheco, Luisa Arraes e Pathy Dejesus; o filme-concerto "Criolo Samba em 3 Tempos"; o programa de entrevistas "Hora de Naná", comandado por Naná Karabachian, que reuniu um time de estrelas formado por Ana Carolina, Reynaldo Gianecchini, Mart’nália, Seu Jorge, Elias Andreato e Claudia Raia; o show-filme "Nordeste Ficção", com Juliana Linhares e os convidados Zeca Baleiro e Josyara; e o espetáculo infantil "Quem Matou o Leão?", celebrando os 100 anos de nascimento de Maria Clara Machado e os 70 anos de fundação d’O Tablado, e que ainda pode ser visto, grátis, até o dia 16 de janeiro, no site do Teatro Unimed (teatrounimed.com.br). Como uma iniciativa comprometida em levar a produção artística inédita e de qualidade até onde as pessoas estão, o Teatro Unimed Em Casa contribuiu para aumentar o acesso gratuito à cultura e ao lazer em tempos de isolamento social.

No período de pandemia, o Teatro Unimed chamou a atenção para iniciativas de apoio a profissionais das artes, fortemente afetados pela momento em que diminuiu a produção de espetáculos. Entre  as organizações apoiadas, o Backstage Invisível, o Fundo Marlene Colé, a APTR - Associação dos Produtores de Teatro, o GAMI – Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes do RN e a organização humanitária I Know My Rights. Todos os profissionais envolvidos com diversas filmagens tiveram contínuos registros de condições de saúde, sendo submetidos a testes periódicos pela rede de medicina diagnóstica Alta Excelência Diagnóstica, referência em tecnologia, inovação e qualidade médica, com foco no atendimento humanizado (www.altadiagnosticos.com.br). Além disso, como prática cotidiana do Teatro Unimed e do Edifício Santos Augusta, realizou-se todo o protocolo de praxe de ações anti-Covid, com higienização contínua de equipamentos, acessórios, pisos e ambientes, uso de máscara obrigatório generalizado, higienização periódica das mãos, amplo distanciamento social e desinfecção diária dos locais.

Teatro Unimed: Iniciativa da Desenvolvedora REUD e projeto do cultuado arquiteto Isay Weinfeld, o Teatro Unimed está localizado em um dos pontos centrais da cidade de São Paulo: esquina da Rua Augusta com a Alameda Santos, a apenas uma quadra da Avenida Paulista. Com curadoria da programação feita por Monique Gardenberg, Carlos Martins e Jeffrey Neale, da Dueto Produções, o Teatro Unimed é voltado para espetáculos de alta qualidade e nunca antes exibidos na cidade, como o musical Lazarus, de David Bowie, com o qual abriu suas portas em agosto de 2019, e Madame Sheila, com Luis Miranda, que deu início, em 2020, ao projeto Teatro Unimed Em Casa, sendo visto online por mais de 80 mil pessoas em 40 países. Muito versátil, com o que existe de mais moderno em tecnologia cênica, ideal para espetáculos de teatro, música, dança, eventos, gravações e transmissões ao vivo, o Teatro Unimed é todo revestido em madeira, com 249 lugares, palco de 100m2, boca de cena com 12m de largura e fosso para orquestra. Primeiro teatro criado por Isay Weinfeld (responsável pelos projetos dos hotéis do Grupo Fasano, do residencial Jardim, em Nova York, e do Hotel InterContinental, em Viena), o Teatro Unimed ocupa o primeiro andar do sofisticado edifício projetado pelo arquiteto, o Santos Augusta, empreendimento da REUD, combinação única de escritórios, café, restaurante e teatro. Elegante e integrado ao lobby no piso térreo, o Perseu Coffee House é a porta de entrada do Santos Augusta. Com mobiliário vintage original dos anos 50 e 60, assinado por grandes nomes do design brasileiro, como Zanine Caldas, Rino Levi e Carlo Hauner, e uma carta de cafés, comidinhas e drinks clássicos, é o lugar perfeito para encontros informais, desde um café da manhã até o happy hour. O Casimiro Ristorante é uma iniciativa de um dos mais admirados e tradicionais restaurantes de São Paulo o Tatini, fruto da dedicação de três gerações de profissionais voltados para a gastronomia italiana de qualidade: Mario Tatini, Fabrizio Tatini e Thiago Tatini.


Teatro Unimed

Edifício Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo

Capacidade: 249 lugares

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

teatrounimed.com.br | facebook.com/TeatroUnimed | instagram.com/teatrounimed


Próximas postagens → Página inicial
Tecnologia do Blogger.