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quinta-feira, 31 de março de 2022

.: "Que História É Essa, Porchat?": programa está de volta à TV Globo


Episódios da nova temporada do programa serão exibidos na TV Globo às quartas, a partir de 06 de abril. Programa está de volta à TV Globo! 
Taís Araujo, Ary Fontoura e Gkay são os participantes do programa de estreia. Foto: Divulgação/Juliana Coutinho

Durante a nova temporada do "Que História É Essa, Porchat?", os causos inusitados, divertidos e, por vezes, até assustadores serão contados quase simultaneamente no GNT e na TV Globo. A partir do próximo dia 06, a quarta temporada do programa comandado por Fábio Porchat, que estreou dia 29 de março no GNT, irá ao ar na TV Globo. Toda quarta-feira, inicialmente após o "BBB 22".

Na nova leva de episódios, o apresentador retorna ao lado de convidados famosos e anônimos em um estúdio intimista, com plateia, para compartilharem suas experiências inesquecíveis. Taís Araujo, Ary Fontoura e a influenciadora digital Gkay são os participantes do programa de estreia. Nos programas seguintes, nomes como Glória Pires, Julio Andrade, Débora Bloch e Augusto Madeira também levarão ao palco histórias que nunca foram conhecidas pelo público.

Fábio Porchat está feliz com a nova dinâmica de exibição do "Que História É Essa, Porchat?". "Estou animadíssimo, especialmente, pela nova temporada ganhar esse canhão que é estar na TV Globo, mais pessoas irão assistir e ouvir as histórias", constata Porchat, que tem como diferencial a forma como conduz as narrativas dos convidados, fazendo com que as histórias ganhem mais ritmo, graça e leveza.

Ele revela que para isso acontecer precisa participar bastante de todo o processo de escolha das situações que serão contadas no programa. "Sou flanelinha das histórias (risos). Conheço todas com detalhes antes para criar o link, muitas vezes o convidado esquece um pedaço, então preciso estar junto para fazer com que as pessoas possam desempenhar melhor seu papel ali no programa", conta o apresentador.

Porchat adianta ainda que os convidados irão trazer histórias bastante surpreendentes. "Nessa temporada temos histórias muito divertidas, algumas já gravamos, como a da Glória Pires, que é ótima. Quem imagina ela correndo atrás de assaltantes na rua? E teremos convidados contando suas experiências com muito afinco, muita vontade. Algumas pessoas que convidamos nos dizem que precisam pensar muito no que irão dizer justamente por que as histórias estão cada vez melhores", enaltece.       

"Que História É Essa, Porchat?" irá ao ar na TV Globo nas noites de quarta-feira a partir de 06 de abril, logo após o "BBB 22". A quarta temporada do programa tem redação final de Paula Miller e Fabio Porchat, e direção de Gigi Soares.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

.: Que História É Essa: Fernanda Lima, Valentina Bandeira e Claudio Manoel

Foto: divulgação/Rede Globo

"Que História É Essa, Porchat?" vai ao ar nesta quarta-feira, na TV Globo, após o "Cinema Especial"


Nesta quarta-feira, dia 27, a apresentadora Fernanda Lima, a atriz Valentina Bandeira e o humorista Cláudio Manoel contam seus causos no quarto episódio da nova temporada do "Que História É Essa, Porchat?", na TV Globo, após o "Cinema Especial". Com a condução de Fábio Porchat, o trio revela situações inusitadas que viveram.

Fernanda Lima começa o programa contando que foi detida em Fernando de Noronha. A apresentadora estava na ilha com uns amigos quando eles foram convidados para conhecer o veleiro de um estrangeiro. "É um dia inesquecível na minha vida. Eu ia muito a Noronha no milênio passado e convivia muito com a galera de lá porque eu pegava onda. A gente passava o dia inteiro na praia, acordava de manhã, surfava bem cedinho e depois fazia peixe no meio do mato. Um dia a gente estava na praia da Cacimba do Padre e tinha um veleiro a mais ou menos 1 km de distância. Aí meus amigos falaram: 'Ah, é um gringo que chegou, tá lá no veleiro. Ele chamou a gente para conhecer o veleiro'. A nado, pegamos os snorkels e fomos". Enquanto Fernanda nadava até o veleiro surgiram vários golfinhos ao seu lado e ela ficou completamente encantada. Mas o sonho virou pesadelo quando acabou sendo detida porque não podia estar nadando com os animais.

Na sequência de Fernanda, Valentina Bandeira trouxe uma história em que "roubaram" sua bicicleta na saída da praia. "Fui pegar minha bicicleta e vi que estava com o cadeado errado. Nessa época eu era muito assaltada, perdi o celular várias vezes. Pensei: esse assaltante, ele chegou aqui, cortou meu cadeado e botou outro para pegar minha bicicleta mais tarde. Olha esse malandro... Fiquei louca no calçadão: isso não vai ficar assim. Fui num chaveiro e o cara não entendia o que eu estava falando, finalmente dei uns 20 reais para ele, arrastei ele, o cara cortou o cadeado. Subi na minha bicicleta, e de repente meu celular tocou: 'cadê você, sua bicicleta está aqui'...eu simplesmente furtei uma bicicleta! Voltei humilhada, todos os meus amigos estavam sabendo e estava todo mundo no calçadão rindo da minha cara, me esperando chegar", contou a atriz, arrancando gargalhadas de convidados e plateia.

O humorista Claudio Manoel, por sua vez, contou um sufoco que passou quando resolveu visitar uma comunidade na África do Sul junto com um turista que conheceu na viagem. "Juntou um monte de gente em torno de nós, virou uma montoeira, até que alguém perguntou: 'de onde vocês são?' e quando eu falei Brasil - era 1995, tinha acabado de ter a copa de 94 -, o cara gritou Romário! E como num passe de mágica, segundos depois apareceu uma bola, a gente começou a fazer um rachão... um menino me puxou até onde tinha uns engradados de refrigerante, aí comecei a comprar refrigerante, comprei para toda a população, falei: caramba, vou ser vereador aqui, fiquei popularíssimo...Já encontrei com ele uma vez e contei... devo a minha vida ao Romário", explicou, deixando todos surpresos com a situação.  

Nos próximos programas, nomes como Eduardo Sterblitch, Jayme Matarazzo, Kefera, Débora Bloch,  Augusto Madeira e Gigante Léo também levarão ao palco histórias que nunca foram conhecidas pelo público.

"Que História É Essa, Porchat?" vai ao ar na TV Globo nas noites de quarta-feira, logo após o ‘Cinema Especial’. A quarta temporada do programa tem redação final de Paula Miller e Fabio Porchat, e direção de Gigi Soares.

domingo, 26 de abril de 2020

.: Perguntas indiscretas para Fabio Porchat, o pai do Fabio Porchat


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.
Fábio Ferrari Porchat de Assis é um político, escritor, roteirista e empresário brasileiro. Conhecido por Fábio Porchat, é o pai do humorista e apresentador Fábio Porchat, um dos criadores do Porta dos Fundos e está à frente de diversos programas, como o sucesso de audiência "Que História É Essa, Porchat?". Lançou recentemente "A Breve e Longa Vida de Joaquim Conceição", disponível nas melhores livrarias do Brasil e na Amazon.com.br. Nesta #ResenhaRápida super especial, ele responde a diversas perguntas indiscretas.

                   
#ResenhaRápida com Fabio Porchat:

Nome completo: Fabio Porchat. 
Apelido: não. 
Data de nascimento: 10 de julho de 1952.
Qualidade: liberal.
Defeito: esteta radical. 
Signo: dragão. 
Ascendente: não sei.
Uma mania: gamão. 
Religião: ateu.
Time: rápido. 
Amor: maravilha. 
Sexo: maravilha. 
Mulher bonita: maravilha. 
Homem bonito: concorrente.
Família é: pilar.
Ídolo: Joaquim Conceição. 
Inspiração: positiva. 
Arte é: livre.
Brasil: Terre d’Avenir.
Fé: em mim.
Deus é: ficção. 
Política é: nojenta. 
Hobby: declamar.
Lugar: São Paulo. 
O que não pode faltar na geladeira: queijo. 
Prato predileto: caviar.
Sobremesa: doce de ovos.
Fruta: melancia. 
Cor favorita: vermelho. 
Medo de: maluca.
Uma peça de teatro: "Hamlet", de William Shakespeare. 
Um ator: Fabio Porchat. 
Uma atriz: Audrey Tautou. 
Um cantor: Luciano Pavarotti.
Uma cantora: Maria Callas. 
Um escritor: Yuval Harari. 
Uma escritora: Elena Ferrante.
Um filme: "O Ano Passado em Marienbad" - cenas neste link.
Um livro: "Homo Sapiens - Uma Breve História da Humanidade" - Yuval Harari.
Uma música: "Triunfo de Afrodite" - Carl Orff. Você pode escutar neste link.
Um disco: "Laurie London".
Um personagem: Ivan Karamazof, de "Os Irmãos Karamazov", de ‎Fiódor Dostoiévski.
Uma novela: "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso.
Uma série: "Os Demônios de Da Vinci".
Um programa de TV: "Que História É Essa, Porchat?" (GNT). 
Indique um siteAcademia Latino-Americana de Arte.
Indique um blogJô Ribeiro
Indique um podcastCésar Romão. 
Indique um Twitter: Fabio Porchat
Indique um canal no YouTube: Academia Latino-Americana de Arte.
Uma saudade: papai.
Algo que me irrita: idiota.
Algo que me deixa feliz é: mulher.
Não abro mão de: mulher bonita.
Do que abro mão: mulher chata. 
Digo sim: à namorada. 
Digo não: aos fanáticos. 
Sonho: casar com Vênus.
Futuro: descansar com Vênus. 
Morte é: uma merda.
Vida é: para ser vivida.
Uma palavra: tolerância. 
Ser pai do Fabio Porchat é: orgulho. 
Ser confundido com o filho é: comum.
Ser escritor é: penoso. 
Ser homem hoje é: combater a canalhice. 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

.: “Que História é Essa, Porchat?”: Rafael Cardoso, Paulo Ricardo e Jade

Rafael Cardoso, Jade Picon, Fábio Porchat e Paulo Ricardo — Foto: Isabella Pinheiro/Gshow


Rafael Cardoso, Paulo Ricardo e Jade Picon são os convidados da semana do “Que História É Essa, Porchat”, apresentado por Fábio Porchat. Nesta terça-feira, dia 24, Rafael relata as dificuldades na hora do parto de sua primeira filha, enquanto Paulo relembra sua prisão nos anos 80 e Jade fala sobre uma ocasião em que quase se afogou. A plateia também participa, e as histórias vão desde a visita de Ian ao urologista até a descoberta de Barbara: uma barata em seu ouvido.

Com produção da Porta dos Fundos, “Que História É Essa, Porchat?” é exibido no GNT às terças, às 21h45, e o mesmo episódio vai ao ar na TV Globo na semana seguinte, sempre às quartas, à noite.  

quinta-feira, 5 de maio de 2016

.: Gregorio Duvivier fala sobre "Porta dos Fundos" e drogas‏

A edição de maio da revista "29HORAS", publicação oficial e gratuita do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, destaca em sua capa entrevista exclusiva com Gregorio Duvivier. 

O ator conta como começou sua carreira, o sucesso do "Porta dos Fundos" no YouTube, do qual é um dos fundadores, além dos processos jurídicos sofridos pelo canal devido principalmente ao que considera fanatismo religioso. Ele também comenta seus projetos que estão para estrear. Além da entrevista com Duvivier, a publicação apresenta uma reportagem especial sobre arquitetura e design.

Duvivier é um ator que vem de uma família de veia artística. Seus pais eram músicos e incentivaram-no, aos nove anos de idade, a fazer aulas de teatro na escola Tablado, no Rio de Janeiro. Foi lá que viu sua carreira crescer. Seu primeiro trabalho de sucesso foi a peça teatral “Z.É. Zenas Emprovisadas” no ano de 2003, composta por esquetes de improvisação junto de nomes como Fernando Caruso, Marcelo Adnet e Rafael Queiroga. “Foi muito marcante para nós todos, mudou a nossa vida. Foi quando tivemos visibilidade. Passei a ver que dava para viver de teatro, sabe? Deixou de ser um sonho distante e passou a ser uma profissão, uma fonte de renda, um sustento”, relata Duvivier.

O maior destaque da carreira do ator é sem dúvida o "Porta dos Fundos", fundado em 2012 por Duvivier com Fábio Porchat, Antonio Pedro Tabet, Ian SBF e João Vicente de Castro. Em menos de três anos o canal chegou à marca de 1,6 milhão de visualizações e, atualmente, tem mais de 11,5 milhões de expectadores inscritos, o maior número do YouTube já registrado no Brasil.

Quando questionado sobre os processos judiciais sofridos pelo conteúdo divulgado pelo "Porta dos Fundos" na internet, Duvivier opina: “A gente lida, no 'Porta', com fanatismo religioso. Pessoas que são fanáticas têm um sagrado delas e não gostam que se brinque com esse sagrado. Essas pessoas eu não respeito o direito à indignação, porque o que é sagrado para ela não é necessariamente sagrado para o outro. Foram arquivadas as denúncias porque, embora exista uma lei de intolerância religiosa, temos uma jurisprudência aí que é a da liberdade de expressão”.

Gregorio está em cartaz com a peça teatral “Portátil”, da marca "Porta dos Fundos", que teve sua passagem por São Paulo até abril deste ano e que em julho terá sua temporada no Rio de Janeiro. “É uma improvisação sobre a história de vida de uma pessoa da plateia. A primeira pergunta que os atores fazem para a pessoa é como os pais dela se conheceram”, afirma. O ator ainda destaca: “A gente pensou 'o que as pessoas têm em comum, o que todo mundo tem em comum?'. Eu acho que é o fato de ser filho de alguém. Todo mundo é filho. É um bom ponto de partida pra gente começar a contar a história de alguém”.

Além do espetáculo, Duvivier estreia no dia 30 de junho o longa “Contrato Vitalício”. “É uma história de amizade entre dois personagens, o meu, um diretor de cinema insano, e o do Fábio (Porchat), um ator. A gente um dia decide fazer um contrato vitalício de que sempre trabalharemos juntos. Esse contrato se revela uma péssima ideia porque meu personagem é completamente enlouquecido. A história é dessa roubada que o Fábio se mete por causa de um contrato com um melhor amigo”, conta o humorista.

Quando o assunto é sobre as drogas, ele enfatiza: “Sou a favor da regulamentação de todas as drogas. Significa que elas têm que ser reguladas por um órgão. Tudo é regulado, só as drogas que não são. Proibir não evita que as pessoas as consumam”. O ator acredita que as drogas são liberadas da pior maneira possível, pois qualquer um consegue ter acesso a elas e, com isso, a situação torna-se um grande problema.

Ao citar que tipo de ator Gregorio é, ele explica se achar engraçado. “Acho que eu sou mais um palhaço mesmo. No sentido em que o palhaço não é um ator camaleônico, ele é um ator que explora ao máximo o próprio ridículo. Ao invés de se vestir com máscaras e acessórios, ele se despe das máscaras sociais e mostra sua alma da forma mais ridícula, mais engraçada”, conta o ator. A graça, para Duvivier, vem da tristeza, de outro lugar que não seja a ficção, pois ele acredita que os acontecimentos mais hilários vêm de acontecimentos verdadeiros do dia a dia.

Na entrevista ele também externa seus sentimentos e fala o que pensa da vida, sendo autêntico ao refletir, como escreveu em uma de suas colunas para a Folha de S.Paulo: “Quem não faz nada pra mudar o mundo está sempre muito empenhado em provar que a pessoa que faz alguma coisa está errada – melhor seria se usasse essa energia para tentar mudar, de fato, alguma coisa. Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

.: As novidades sobre a programação 2021 da Globo na CCXP Worlds


Globoplay, TV Globo, GNT, Multishow, VIVA, Gloob, SporTV, Globo Filmes, Canal Brasil, além do hub de inovação darão spoilers da programação 2021 e apresentarão novidades em edição especial do festival que pela primeira vez é totalmente virtual.

Quem gosta de spoiler do que vem por aí em 2021 ou de acompanhar conversas entre grandes ídolos do entretenimento levanta a mão e corre para fazer o cadastro da CCXP Worlds. O festival é uma oportunidade de ficar por dentro das novidades da Globo para o próximo ano, além de assistir aos bate-papos com os artistas das produções que fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Globoplay, TV Globo, GNT, Multishow, VIVA, Gloob, SporTV, Globo Filmes e Canal Brasil, além de E-sports e do VIU Hub, preparam conteúdos e ativações especiais para o festival, que, neste ano, será totalmente virtual. 

A programação inclui painéis nos palcos principais e um estande virtual do Globoplay, onde o público poderá fazer um passeio virtual pelo Mundo Globoplay, uma cidade criada especialmente para a CCXP, participar de games, conhecer os lançamentos de 2021, além de assistir a conversas com o elenco das novelas, filmes, programas, séries e eventos esportivos. Lá, o visitante ainda encontrará vários easter eggs de suas séries favoritas do catálogo do Globoplay, em uma experiência 360, que funciona também em celular e permite que o público escolha sua jornada. A CCXP Worlds será realizada entre os dias 4 e 6 de dezembro em uma plataforma digital criada exclusivamente para abrigar a edição especial do festival, com acesso gratuito a grande parte do conteúdo (https://ingressos.ccxp.com.br/pt/ingressos#/free-experience).

A programação do estande Globoplay conta com painéis inéditos que ficarão disponíveis on demand na plataforma da CCXP Worlds. Novos conteúdos serão liberados a cada dia, e o participante poderá acessá-los a qualquer momento e assistir quantas vezes quiser. Esse acesso estará disponível de 4 a 6 para não pagantes, e de 4 a 13 para quem adquiriu o convite pago. 

Na palestra “Globoplay Evoluiu: Spoiler 2021 com Erick Brêtas”, o diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo, apresentará, no dia 4, às 19h30, todas as novidades da plataforma. Perdeu? Não tem problema, no dia seguinte o vídeo poderá ser acessado na CCXP Worlds, no estande do Globoplay.Nos grandes palcos do festival, Thunder Arena e Creators & Cosplay Universe, o público poderá conferir reuniões inéditas de artistas em conversas sobre diferentes produções ou sobre os lançamentos que serão apresentados. 

Quem nunca teve curiosidade em saber como é interpretar irmãos gêmeos na ficção, dois papéis distintos e ao mesmo tempo? Esse será o mote do painel “Gêmeos: qualquer semelhança não é mera coincidência”, com a participação de Tony Ramos, Christiane Torloni e Cauã Reymond no principal espaço do festival, o Thunder Arena, dia 4. Tony e Christiane foram gêmeos nas novelas "Baila Comigo" (1981) e "Cara & Coroa" (1995), respectivamente. E Cauã está vivendo mais uma vez essa experiência ao gravar "Um Lugar ao Sol", novela das nove com estreia prevista para 2021. O ator já interpretou irmãos gêmeos na série "Dois Irmãos" (2017). Haverá também surpresas de talentos internacionais, como um recado especial de Kristofer Hivju,da série ‘Twin’, para o público, abrindo o painel. 

Também no Thunder Arena, a Globo Filmes lançará dois longas inéditos. No dia 4, Lázaro Ramos, Taís Araujo e Seu Jorge falarão sobre "Medida Provisória", primeira direção de Lázaro no cinema. Serão exibidas no painel cenas inéditas do filme. No dia seguinte, dia 5, no mesmo espaço, será a vez de Alice Braga, Gabriel Leone e do diretor René Sampaio falarem sobre “Eduardo e Mônica”, longa-metragem inspirado na música homônima, sucesso atemporal da banda Legião Urbana, de autoria de Renato Russo. 

Depois do sucesso da edição passada da CCXP, os vilões não poderiam ficar fora! Afinal, quem não ama odiar um vilão de novela? É por isso que o Thunder Arena receberá dia 4 os intérpretes de três vilões da teledramaturgia: Claudia Raia, a Lívia, de "Salve Jorge" (2012); Mariana Ximenes, a Clara, de "Passione" (2010); e Alexandre Nero, que interpreta um vilão que promete dar o que falar no ano que vem, o Tonico de "Nos Tempos do Imperador", nova novela das seis.

Ainda no Thunder Arena, dia 5, Fábio Porchat receberá os humoristas Edmilson Filho e Rafael Infante no painel que leva o nome do programa no ar no GNT e na TV Globo, "Que História é Essa, Porchat?". Edmilson protagonista da série "Cine Holliúdy", prevista para o próximo ano na TV Globo. Abrindo esse painel, um vídeo do ator Terry Crews, de "Todo Mundo Odeia o Chris", dando um recado para o público. No mesmo dia, Serginho Groisman receberá as estrelas de duas séries médicas: Marjorie Estiano, de "Sob Pressão", que tem previsão de estreia da quarta temporada em 2021 na TV Globo; e Tiera Skovbye, da canadense "Nurses", lançamento do próximo ano no Globoplay. As atrizes conversarão com o apresentador no painel “Altas Horas: Nurses X Sob Pressão".

Por falar em spoiler, quem está curioso para saber mais sobre "Verdades Secretas 2"? Sucesso de Walcyr Carrasco na TV Globo em 2015, a segunda temporada do original Globoplay será sob a batuta da diretora artística Amora Mautner, e está prevista para entrar na plataforma em 2021. O bate-papo encerrará a programação das empresas Globo no Thunder Arena, dia 6. Amora estará presente na CCXP Worlds ao lado dos atores Camila Queiroz e Rômulo Estrela.

O Creators & Cosplay Universe receberá dia 4, às 17h24, o time do "Choque de Cultura". Leandro Ramos, Caito Mainier, David Benincá, Raul Chequer e Daniel Furlan farão uma análise do conteúdo audiovisual brasileiro e anunciarão o lançamento de seu novo programa, que estreia nesse mesmo dia às 21h45 no Canal Brasil. A programação do Creators & Cosplay Universe ainda inclui o painel “A música faz parte do dia a dia”, com a participação do cantor Thiaguinho e de Laura Vicente, do Multishow, dia 4, às 18h30.

Sucesso entre a garotada, a animação "Miraculous – As Aventuras de Ladybug" é tema de bate-papo que será realizado no Creators & Cosplay Universe dia 5, às 16h45. O painel reunirá Jeremy Zag e Aton Soumache, responsáveis pelo fenômeno mundial Miraculous Ladybug. Eles vão adiantar informações sobre os novos telefilmes do projeto Miraculous World. A próxima temporada da animação tem estreia exclusiva no Brasil pelo Gloob.

Estande virtual do Globoplay traz experiências imersivas, muito conteúdo e diversão
O Globoplay criou um ambiente totalmente imersivo, para receber o público da CCXP Worlds com a emoção e surpresas de sempre e aproximá-lo ainda mais dos seus conteúdos preferidos. A plataforma participa do festival com um estande composto por um cenário virtual que tem como conceito o Mundo Globoplay, divido em quatro cidades que trazem elementos de conteúdos que fazem parte do portfólio do Globoplay: “Vem aí Globoplay!”, “Experiências”, “Você no Globoplay” e “Arena Globoplay”. Uma experiência 360, onde o público escolhe sua jornada através do Globoplay.com/CCXP, para navegar da forma que quiser.

O público poderá visitar virtualmente cada uma dessas cidades, que oferecem atrações variadas com os principais conteúdos e talentos da plataforma. Na cidade “Vem aí Globoplay!”,  o Globoplay antecipará trailers, teasers, recados de elenco e, claro, dará spoiler dos lançamentos de 2021. Entre os títulos, estão "New Amsterdam", "Aruanas 2", "Nurses", "Trickster", "D.P.A.3 – Uma Aventura no Fim do Mundo", "Bugados" e muito mais.

Já na cidade “Experiências” o visitante vai encontrar, além de muito conteúdo, interatividade e brindes virtuais. Nela, será possível colaborar sugerindo títulos para playlists, participar de um game quiz, que premiará com um cupom de um mês de assinatura gratuita, baixar pôsteres para impressão, fazer uma visita virtual aos Estúdios Globo, além de uma experiência intrigante sobre "Desalma".

Em “Você no Globoplay”, o público encontrará cenas de bastidores, trailers e entrevistas de sucessos como "The Good Doctor", "Killing Eve", "As Five", "A Divisão", "Manifest", “Bates Motel", "Arcanjo Renegado", "Zoey e Sua Fantástica Playlist", "One Tree Hill", "Impuros" e "Filho Prodigo". Além disso, será possível participar de uma ação colaborativa, que tem início no dia 4, e ter a chance de aparecer em uma campanha do Globoplay. Basta gravar um vídeo falando sobre sua série favorita e enviar pelo próprio Mundo Globoplay.

E a “Arena Globoplay” será o ponto de encontro virtual dos talentos do Globoplay e canais Globo. Ao todo, serão 14 painéis, programados para os dias 4, 5 e 6 de dezembro, com bate-papos intermediados por um moderador e que poderão ser acessados on demand. Além disso, haverá, nos dias 4 a 6, um primetime, às 19h30. No dia 4, Erick Brêtas, Diretor de Produtos e Serviços Digitais da Globo falará sobre a evolução do Globoplay nos últimos anos e antecipará as novidades da plataforma para 2021. No dia 5, um painel sobre Olímpiadas de Tóquio. No dia 6, os humoristas Dani Calabresa, Paulo Vieira, Marcos Veras e Fernando Caruso participarão do painel “Cada Um no Seu Quadrado”.

Confira as atrações Globo previstas para a CCXP Worlds:

Thunder Arena

Sexta-feira, dia 4
Painel "Medida Provisória", com Lázaro Ramos, Taís Araújo, Seu Jorge e Manoel Soares (moderador)
Painel "Vilões que Amamos Odiar", com Claudia Raia, Mariana Ximenes, Alexandre Nero e Fabiana Karla (moderadora)
Painel "Gêmeos: Qualquer Semelhança Não É Mera Coincidência", com Cauã Reymond, Christiane Torloni, Tony Ramos e Manoel Soares (moderador)

Sábado, dia 5
Painel "Que História é Essa, Porchat?", com Fabio Porchat, Edmilson Filho e Rafael Infante
Painel "Eduardo e Mônica", com Alice Braga, Gabriel Leone, René Sampaio e Marcelo Forlani (moderador)
Painel "Altas Horas: Nurses X Sob Pressão", com Tiera Skovbye e Marjorie Estiano

Domingo, dia 6
Painel "Verdades Secretas 2", com Amora Mautner, Camila Queiroz, Romulo Estrela e Henrique Haddefinir (moderador)


Creators & Cosplay Universe

Sexta-feira, dia 4 
17h24 - Painel Choque de Cultura: A análise de um conteúdo audiovisual brasileiro, com Leandro Ramos, Caito Mainier, David Benincá, Raul Chequer e Daniel Furlan

18h30 - Painel A música faz parte do nosso dia a dia, com Thiaguinho e Laura Vicente

Sábado, dia 5
16h45 - Painel Miraculous World: Ladybug e Cat Noir conquistam o mundo em novo projeto da ZagToon e da Method Animation, com Jeremy Zag e Aton Soumache e Maria Luiza Moo (moderadora)


Arena Globoplay

Sexta-feira, dia 4 

Conteúdos
on demand
Painel "Sinta-se em Casa Versão CCXP", com Marcelo Adnet
Painel "Com Muito Orgulho, Fui Vilão", com Guilherme Fontes (Alexandre), Claudia Abreu (Laura),
Patricia Pillar (Flora) e Érico Brás (moderador)
Painel "Dani-Se", com Dani Calabresa, Pedroca Monteiro e Fernando Caruso (moderador)
Painel "D.P.A. 3" - Um bate-papo Épico sobre os bastidores de "Uma Aventura no Fim do Mundo", com Pedro Motta (Pippo), Leticia Braga (Sol), Anderson Lima (Bento) e Klara Castanho (Dunhoca/ moderadora)

Primetime

19h30: "Globoplay Evoluiu: Spoiler 2021" com Erick Bretas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo


Sábado, dia 5

Conteúdos
on demand
"Receitas": Um bate papo com os chefs Katia Barbosa, Raiza Costa e Joaquim Lopes (moderador)
"Influencers: Criando Conteúdos", com Babu Santana, Thaynara OG e Leonardo Baptista (moderador)
"Casais que Amamos":  com Leticia Spiller, Marcello Novaes, Juliana Paiva, Felipe Simas e Cissa
Guimarães (moderadora). Participação de Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima*
"Prêmio eSports Brasil 2020": Nyvi Stephan, Everaldo Marques, Camilota, Gordox e Jodar (moderador) 


Primetime
19h30: Olimpíadas de Tóquio
Joana Thimoteo, Fabiana Alvim, Carlos Gil e Marcelo Barreto (moderador)


Domingo, dia 6

Conteúdos on demand
"Futebol Move", com Nadine Bastos, Grafite e Karine Alves (moderadora
"Sessão Podcast: Alerta Spoiler!", com Fernando Caruso e Jaiê Saavedra
"Bugados", com André Catarinacho, Luca Paiva Mello, Sienna Belle, Gabriel Miller, entre outros nomes do elenco, e Nathalia Rosa Praça (moderadora)


Primetime
19h30: "Cada Um no seu Quadrado", com os humoristas Dani Calabresa, Paulo Vieira, Marcos Veras e Fernando Caruso. Vídeo de abertura:  Tichina ("Todo Mundo Odeia o Chris") 



segunda-feira, 3 de outubro de 2022

.: Versão menos apimentada de "Verdades Secretas II" estreia na Globo

A edição é marcada pelo desejo de vingança de Giovanna (Agatha Moreira) em relação à rival Angel (Camila Queiroz) pela morte de seu pai. Foto: Globo/João Cotta

Continuação da trama exibida originalmente na TV Globo em 2015 - vencedora do Emmy Internacional 2016 de Melhor Novela - "Verdades Secretas II" chega à TV aberta nesta terça-feira, dia 4 de outubro, em uma versão exclusiva, menos apimentada, da trama envolvente que se tornou a mais assistida do Globoplay em 2021.

Escrita por Walcyr Carrasco e com direção artística de Amora Mautner, a obra traz uma atmosfera de mistério e sedução ambientada no universo da moda, sob o glamour, o luxo e o poder. Desta vez, o fio condutor é a busca de Giovanna (Agatha Moreira) pela verdade sobre o assassinato de seu pai, Alex (Rodrigo Lombardi). Ela acredita que Angel (Camila Queiroz) o matou e faz de tudo para desmascarar a antiga rival com a ajuda do investigador particular e ex-policial Cristiano (Romulo Estrela). Ao longo da história, os três formam um triângulo amoroso repleto de intrigas e segredos, e o embate entre Giovanna e Angel surge como um dos pontos principais da trama.

Composta de personagens intensos, ambíguos e enigmáticos, "Verdades Secretas II" traz uma estética com características bem particulares. Inspirada no voyeurismo, a narrativa conduz o espectador a observar cada personagem de perto e descobrir seus segredos, a sua "verdade secreta". O figurino, a caracterização e a trilha sonora traduzem toda a essência da obra, com ousadia e atemporalidade.   

A história parte de alguns anos depois da primeira temporada. Angel se tornou uma mulher madura, mas mantém a mesma aparência inocente, apesar de esconder muitos segredos. Passando por dificuldades financeiras, especialmente quando o filho pequeno fica gravemente doente, ela volta a trabalhar como modelo e está disposta a ir além do ‘book rosa’ para pagar o tratamento e curá-lo.

Já Giovanna ganhou bastante experiência de vida após uma longa temporada vivendo em Paris. De volta ao Brasil, ela quer provar que foi Angel quem matou seu pai para que possa tomar posse da herança, já que o corpo de Alex ainda está desaparecido. Sem pudores, Giovanna inicia um grande confronto com a modelo e investirá em diversas táticas para que a rival confesse o crime e vá para a cadeia.

Na agência de modelos, a nova e poderosa dona agora é Blanche, interpretada pela atriz portuguesa Maria de Medeiros, conhecida por sua atuação em filmes famosos, como "Henry e June", de Philip Kaufman, e "Pulp Fiction", de Quentin Tarantino. Entre os principais nomes do casting de Blanche, estão Laila (Erika Januza), Bruno Montaleone no papel de Matheus, Mayara Russi como a modelo plus size Vitória, e Ícaro Silva como Joseph.

Modelo de carreira internacional, Rhay Polster, estreia na TV no papel de Chiara, uma das melhores profissionais da agência, e Júlia Byrro chega como a adolescente Lara, que será um dos destaques na empresa. Desfiles de moda grandiosos são novamente reproduzidos na trama, agora com a estilista Betty (Deborah Evelyn) à frente dos eventos em parceria com Blanche. A enteada de Betty, Irina (Julia Stockler) passa a trabalhar na agência em determinado momento da história, e seu irmão Giotto (Johnny Massaro) também convive no meio, pois namora a modelo Giulia (Iza Moreira).   

Além da agência, outro ambiente da trama é a casa noturna de Ariel (Sergio Guizé), marido de Laila, e Percy (Gabriel Braga Nunes), onde os modelos e outros personagens se divertem. Assim como na primeira temporada, a história se passa em São Paulo, uma metrópole que se soma a outras grandes ao redor do mundo graças à tecnologia e à liberdade criativa da equipe de cenografia e efeitos visuais, que traz para as paisagens e cenários de "Verdades Secretas II" elementos de Tóquio, Nova Iorque e Chicago.

Papéis que se destacaram na primeira temporada retornam à nova fase da história, como os divertidos Visky (Rainer Cadete) e Lurdeca (Dida Camero), e a família de Giovanna, composta pelo irmão Bruno (João Vitor Silva) e a mãe Pia (Guilhermina Guinle), que casou e teve um filho com o seu ex- personal trainer Igor (Adriano Toloza).

Com estreia no dia 4 de outubro na TV Globo, "Verdades Secretas II" vai ao ar de terças às sextas nas noites da TV Globo. Às terças, após o "Profissão Repórter", às quartas depois de "'Que História é Essa, Porchat?", às quintas logo em seguida de "Ilha de Ferro" e às sextas após o "Globo Repórter". É uma obra original Globoplay desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com Nelson Nadotti, Márcio Haiduck e Vinicius Vianna. A direção artística é de Amora Mautner, com direção de Isabella Gabaglia, Bruno Safadi, Fellipe Barbosa e Gabriela Amaral. A produção é de Barbara Monteiro e Isabel Ribeiro, e a direção de Gênero é de José Luiz Villamarim.


terça-feira, 1 de dezembro de 2020

.: Miá Mello apresenta "Mãe Fora da Caixa" em formato presencial e online


Espetáculo  protagonizado por Miá Mello, em cartaz no Teatro das Artes, também terá apresentações virtuais. Foto: Jonatas Marques

A peça "Mãe Fora da Caixa", com Miá Mello vai ter transmissão on-line a partir da sexta, 4 de dezembro. A temporada presencial também continua, mas com mudanças nos dias e horários das sessões: sexta-feira, às 21h – presencial e on-line. Sábados, às 18h – só presencial (exceto dia 5 de dezembro, que a sessão será às 17h30).

Protagonizado por Miá Mello, o espetáculo "Mãe Fora da Caixa" segue em cartaz em São Paulo no Teatro das Artes com a novidade da transmissão online nas sessões das sextas-feiras às 21h. Para o espectador que preferir assistir a peça presencialmente, é possível comprar ingressos para as sessões da sexta ou do sábado, com o teatro adaptado para capacidade reduzida de lugares e respeitando todos os protocolos de segurança e saúde.

A peça, inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe) e trata com muito humor sobre os dilemas que envolvem a maternidade real. Foi indicada ao Prêmio do Humor nas categorias Melhor Espetáculo, Texto e Atuação, ganhando na categoria Direção.

Miá Mello comemora a possibilidade de amplificar a peça com a transmissão online. “Fizemos testes e vimos que é possível ter os dois formatos. Recebemos muitos pedidos para lives e transmissões e entendemos que, nesse momento, temos a possibilidade de atender uma demanda de público que está fora de São Paulo sem perder a relação com o público presencial, que é fundamental para o espetáculo acontecer.”

O espetáculo estreou em São Paulo em janeiro, depois uma temporada carioca bem-sucedida, que começou com oito semanas e se transformou em cinco meses em cartaz. Com sessões lotadas e prestes a repetir o feito do Rio, a temporada paulistana foi interrompida repentinamente em março deixando cenário e luz montados na expectativa de uma volta que acabou demorando mais que o esperado. 

Uns dos trunfos da peça é a capacidade de identificação com o público. Miá estabelece um tom confessional de quem parece contar histórias pessoais envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação. “Em tempos de distanciamento social onde tudo está mais intenso, vamos manter essa conexão por meio do olhar, através da história e da troca de experiências sempre valiosas.”  

Além do espetáculo, Miá grava a primeira temporada do "Posso Explicar", no canal Nat Geo, um talk show de entrevistas com viés em ciência e tecnologia. Com 16 episódios, cada programa traz um tema específico do universo da ciência e um convidado que tenha alguma (ou muita) experiência a contribuir para o papo. Entre os convidados da nova temporada estão Mônica Martelli, Maria Boop, Fábio Porchat, Rita Von Hunty, Sabrina Sato, entre outros.

Sobre a montagem
Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A grande sacada da peça para mim se passa nesses cinco minutos em que a protagonista está no banheiro. São instantes em que cabe uma vida inteira, o mundo de pensamentos, as lembranças, os pensamentos contraditórios. É isso que acontece na cabeça e no coração de uma mãe e que tentamos trazer para a encenação”, revela a diretora Joana Lebreiro.

Uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, conta a atriz Miá Mello. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”

O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio (que atua na série "Sob Pressão", na TV Globo) se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro "Mãe Fora da Caixa"", de Thaís Vilarinho. A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios.

O desejo de Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho. “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em uma outra forma de comunicação. Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega em cada vez mais mães. O que eu mais gosto na peça é a entrega da Miá. A vontade que ela tem de gritar sobre o assunto. É a entrega dela que faz a peça ter esse potencial gigante”, revela Thaís Vilarinho.

A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’ que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início e que permeou a escrita dela é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo”, esclarece Joana Lebreiro.

Sobre o livro
Talvez você acredite que esse livro não seja para você. Ele de fato não é uma via de mão única. Você não vai encontrar regras, certo ou errado. Mas a vontade de criar algo novo: o começo de um nós, a construção de um conjunto de experiências e novas formas de enxergar a maternidade. Ser mãe é algo muito particular, mas ao mesmo tempo universal. No livro, são compartilhados os sentimentos mais íntimos: medos, angústias, dúvidas, alegrias, conflitos e aprendizados da autora. Você pode comprar "Mãe Fora da Caixa"", de Thaís Vilarinho, neste link.

Ficha técnica - "Mãe Fora da Caixa"
Texto: Cláudia Gomes. Elenco: Miá Mello. Idealização: Pablo Sanábio. Direção: Joana Lebreiro. Direção de Produção: Carlos Grun e Thábata Tubino. Iluminação: Paulo César Medeiros. Cenário: Mina Quental. Direção de Movimento: Andrea Jabor. Projeções: Vilaroucas Produções. Figurino: Bruno Perlatto e Mariana Safadi. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Bem Legal Produções.

Serviço- "Mãe Fora da Caixa"
Temporada: Sextas às 21h. Sábados às 18h (exceto dia 5/12 a sessão será às 17h30)
Ingressos presenciais: R$ 90 (inteira); R$45 (meia-entrada).
Capacidade presencial conforme protocolo Covid 19: Até 350 lugares.
Ingressos online: de R$30 a R$250 (ingresso incentivo ao teatro)
Venda ingressos e acesso à transmissão online: sympla.com.br/teatrodasartes

"Mãe Fora da Caixa"
Especificação técnica: baixar o aplicativo Zoom, preferencialmente no PC ou notebook. Também é possível assistir por tablet, celular ou emparelhamento com Smart TV.
Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos.
Teatro das Artes – Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo, SP.
Bilheteria: de terça a domingo, das 13h15 às 20h. Vendas online pelo site Sympla. Informações: (11) 3034-0075.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

.: Miá Mello volta em cartaz com "Mãe Fora da Caixa" no Teatro das Artes

"Mãe Fora da Caixa", protagonizado por Miá Mello volta em cartaz no Teatro Das Artes em 6 de novembro. Foto: Jonatas Marques

Sucesso de público, o espetáculo "Mãe Fora da Caixa" lotava o Teatro das Artes, em São Paulo, quando teve sua temporada interrompida em março pela pandemia do novo Coronavírus. Agora, com a autorização para os teatros reabrirem Miá Mello volta aos palcos para falar sobre os diversos dilemas que envolvem a maternidade. 

O espetáculo reestreia dia 6 de novembro, com sessões sextas-feiras às 21h, sábados e domingos às 17h30. Por se tratar de um monólogo e estar em um teatro com mais de 800 lugares, a produção do espetáculo acredita na viabilidade da volta presencial com capacidade de público reduzida e respeitando todos os protocolos de segurança e saúde.

A peça, inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe) e trata com muito humor sobre os dilemas que envolvem a maternidade real. Foi indicada ao Prêmio do Humor nas categorias Melhor Espetáculo, Texto e Atuação, ganhando na categoria Direção.

Miá Mello ressalta a expectativa da volta depois de tanto tempo sem poder atuar. “Estou muito feliz em voltar, durante esses meses tudo foi muito intenso, revi muitos conceitos como mãe e mulher, por isso estar de novo em cena falando um texto que sempre foi muito potente pra mim é ainda mais relevante”.

O espetáculo estreou em São Paulo em janeiro, depois uma temporada carioca bem-sucedida, que começou com oito semanas e se transformou em cinco meses em cartaz. Com sessões lotadas e prestes a repetir o feito do Rio, a temporada foi interrompida repentinamente deixando cenário e luz montados na expectativa de uma volta que acabou demorando mais que o esperado. “Quantas mães ‘nasceram’ e quantas se descobriram grávidas na pandemia”, pergunta o produtor Carlos Grun. 

Uns dos trunfos da peça é a capacidade de identificação com o público. Miá estabelece um tom confessional de quem parece contar histórias pessoais envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação. “Em tempos de distanciamento social onde tudo está mais intenso, vamos manter essa conexão por meio do olhar, através da história e da troca de experiências sempre valiosas”.  

Além do espetáculo, Miá grava a primeira temporada do Posso Explicar, no canal Nat Geo, um talk show de entrevistas com viés em ciência e tecnologia. Com 16 episódios, cada programa traz um tema específico do universo da ciência e um convidado que tenha alguma (ou muita) experiência a contribuir para o papo. Entre os convidados da nova temporada estão Mônica Martelli, Maria Boop, Fábio Porchat, Rita Von Hunty, Sabrina Sato, entre outros.

Sobre a montagem
Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A grande sacada da peça para mim se passa nesses cinco minutos em que a protagonista está no banheiro. São instantes em que cabe uma vida inteira, o mundo de pensamentos, as lembranças, os pensamentos contraditórios. É isso que acontece na cabeça e no coração de uma mãe e que tentamos trazer para a encenação”, revela a diretora Joana Lebreiro.

Uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, conta a atriz Miá Mello. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”

O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio (que atua na série Sob Pressão, na TV Globo) se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro "Mãe Fora da Caixa", de Thaís Vilarinho.  A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios.

O desejo de Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho. “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em uma outra forma de comunicação. Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega em cada vez mais mães. O que eu mais gosto na peça é a entrega da Miá. A vontade que ela tem de gritar sobre o assunto. É a entrega dela que faz a peça ter esse potencial gigante”, revela Thaís Vilarinho.

A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’ que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início e que permeou a escrita dela é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo”, esclarece Joana Lebreiro.

Ficha técnica:
Texto:
Cláudia Gomes. Elenco: Miá Mello. Idealização: Pablo Sanábio. Direção: Joana Lebreiro. Direção de produção: Carlos Grun e Thábata Tubino. Iluminação: Paulo César Medeiros. Cenário: Mina Quental. Direção de movimento: Andrea Jabor. Projeções: Vilaroucas Produções. Figurino: Bruno Perlatto e Mariana Safadi. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Bem Legal Produções.

Serviço:
"Mãe Fora da Caixa" –
Reestreia 6 de novembro, sexta-feira, às 21h. Temporada: sextas às 21h. Sábados e domingos às 17h30. Ingressos: R$ 90 (inteira); R$ 45 (meia-entrada). Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade conforme protocolo Covid 19: até 350 lugares. Teatro das Artes – Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo. Bilheteria: de terça a domingo, das 13h15 às 20h. Vendas online pelo site Sympla. Informações: (11) 3034-0075.

sábado, 15 de agosto de 2020

.: #ResenhaRápida: as revelações de Igor Pushinov em entrevista exclusiva

Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Ator, diretor e produtor, esse é o multifacetado Igor Pushinov. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP) e pelo Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi, tem vários espetáculos no currículo, entre eles destacam-se o Doutor Abobrinha, de "Castelo Rá-Tim-Bum - O Musical" - crítica neste linkTrabalhou com grandes diretores como Cássio Scapin, Ariela Goldmann, Zé Henrique de Paula e Isabel Setti. 

Entre os trabalhos na televisão, destacam-se o personagem Dinamite da novela "Haja Coração", que em breve deve voltar em uma edição especial na Rede Globo, "Zé do Caixão" (Space/TNT) e "A História Bêbada" (Comedy Central). Foi diretor residente e assistente de direção de Leo Rommano no musical "A Era do Rock" da 4act Entretenimento. Nesta entrevista exclusiva, você conhecerá um pouco mais sobre este ator, que é um dos mais autênticos e talentosos de sua geração.

Nome completo: Igor Pushinov.
Apelidos: Pushi, Ig, Nine.
Data de nascimento: 27 de fevereiro de 1986.
Altura: 1,93m.
Qualidade: verdadeiro.
Defeito: procrastinador.
Signo: peixes.
Ascendente: peixes (pois é! risos).
Uma mania: andar com remédios (no plural!).
Religião: Deus.
Amor: essencial.
Sexo: encontro.
Mulher bonita: minha mãe.
Homem bonito: eu (risos)
Família é: base.
Inspiração: a verdade das pessoas.
Arte é: o que me move.
Brasil: no momento, triste.
Fé: no divino e no humano.
Deus é: vida.
Política é: importante.
Hobby: café com amigos.
Lugar: Paris.
O que não pode faltar na geladeira: maionese.
Prato predileto: massa.
Sobremesa: todas.
Fruta: caqui.
Bebida favorita: vinho tinto.
Cor favorita: azul.
Medo de: doença, sofrimento.
Uma atriz: Andréa Beltrão.
Um ator: Matheus Nachtergaele.
Uma cantora: Maria Bethânia.
Um cantor: Chico Buarque.
Uma escritora: Clarice Lispector.
Um escritor: Caio Fernando Abreu.
Um filme: "Dogville". Trailer neste link. Compre neste link.
Um livro: "Olga", do Fernando Morais. Compre neste link.
Uma música: "Te Desejo Vida" da Flavia Wenceslau. Ouça neste link.
Um disco: "Maricotinha" da Bethânia. Compre neste link.
Um show: Jhonny Hooker.
Uma peça de teatro: "Lés Éphémères do Théatre du Soleil".
Um personagem: Tieta.
Uma novela: "Avenida Brasil", de João Emanuel Carneiro.
Uma série: "La Casa de las Flores". Trailer neste link
Um programa de TV: "Que História é Essa Porchat?".
Uma saudade: minha mãe.
Algo que me irrita: gente sem noção.
Algo que me deixa feliz é: uma boa comida e uma taça de vinho. 
Uma lembrança querida: eu ligando pra minha mãe quando fui aprovado na EAD. 
Um arrependimento: não tenho.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Não ressuscitaria ninguém.
Não abro mão de: estar perto de quem eu amo.
Do que abro mão: de gente que não soma.
Um talento oculto: encontrar ofertas e promoções.
Você tem fome de quê? De justiça social para o Brasil.
Você tem nojo de quê? Da injustiça social no Brasil.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: urso.
Um sonho: fazer uma viagem incrível com toda minha família e todos os meus amigos bancando tudo.
Teatro em uma palavra: base.
Televisão em uma palavra: mágica.
Novela em uma palavra: uma delícia de fazer.
O que seria se não fosse ator: seria artista de outra área, mas artista!
Ser ator é: reinventar-se. 
Ser homem, hoje, é: reconhecer meus privilégios na sociedade e usá-los a favor de quem não os tem.
Palavra favorita: saudade.
Igor Pushinov por Igor Pushinov: um cara simples e verdadeiro que chora em comercial de margarina mas enfrenta um exército se tiver que ir à luta por quem ama e pelo que acredita.


segunda-feira, 26 de junho de 2023

.: Entrevista: Grace Gianoukas entra em "Terra e Paixão" como uma impostora


Petra (Debora Ozório) e Luigi (Rainer Cadete) observados por "Roma" (Grace Gianoukas). Foto: Globo/João Miguel Júnior

Em cenas previstas para irem ao ar a partir do dia 28 em "Terra e Paixão", Luigi (Rainer Cadete), enfim, consegue casar com Petra (Debora Ozório). Apesar de fazer uso dos medicamentos tarja preta antes da celebração, a jovem não terá problemas para aceitar a união na presença dos ilustres convidados. E entre eles, uma figura importante surge: “Roma” (Grace Gianoukas), a “mãe” de Luigi.

Depois da pressão de Irene (Gloria Pires) para levar alguém da família à cerimônia, com a ajuda de Anely (Tata Werneck), Luigi encontra uma atriz disposta a se passar por sua mãe. Momentos divertidos prometem dividir a atenção do espectador, com a confusão envolvendo Berenice (Thati Lopes) e Ramiro (Amaury Lorenzo) nos bastidores do grande evento, e um celebrante inusitado.

 Para ganhar algum dinheiro em cima do novo representante da Família La Selva, Kelvin (Diego Martins) conta as intenções de Berenice com o casamento a Luigi e sugere que Ramiro desapareça com ela do local, afinal, a dona do Bar queria vingança e seu objetivo era destruir a festa. Ela pede ao responsável pelo buffet contratado para entrar na casa de Antônio como funcionária da equipe. No entanto, suas expectativas são frustradas e ela vai parar no Rio de Janeiro. Já a briga pelo buquê da noiva é entre Kelvin e Anely, resta saber quem ganhará a disputa.

Figurinista responsável pela novela, Paula Carneiro comenta sobre alguns looks do evento, que além de confusão, terá muito glamour entre os anfitriões e convidados da Fazenda La Selva. “Para o vestido de Petra, optamos por um com mais cara de princesa, já que ela ia casar com uma tiara, teoricamente de uma nobre, comprada de um receptador pelo noivo, e usaria com o colar de diamantes dado pelo pai. Fizemos uma parceria com a Casamarela. Eles foram superlegais e nos enviaram o modelo. Já a roupa de Irene é de uma loja do Rio. Um vestido todo bordado, superpesado de tanto brilho que tem. É a apoteose dela como mãe da noiva, momento para brilhar muito num casamento durante o dia, em um jeito bem Irene de ser. E o Luigi coloquei com um terno branco para ficar bem príncipe, um príncipe da realeza”, conta. Abaixo, Grace Gianoukas comenta a participação na novela.

Como você define a personagem?
Grace Gianoukas -
A minha personagem é uma atriz que já estrelou algumas produções e que, inclusive, chegou a se apresentar em grandes centros, grandes polos de teatro como São Paulo, mas nesse momento ela vive em uma cidade vizinha de onde se passa a novela e faz teatro infantil. Ela continua sobrevivendo de teatro, vive em um mundo de lembranças das coisas que ela viveu e de arte. Está ali tentando sobreviver.


Em quem se inspirou para fazê-la? 
Grace Gianoukas - Tem um filme que eu gosto muito que chama "Callas Forever" que a Fanny Ardant faz a Maria Callas depois que ela se aposentou, depois que ela se retirou dos palcos, quando a voz dela já não era a mesma e, então, começa com ela dentro de sua casa com aquelas lembranças, um pouco perdida e, de repente, um amigo chega, um produtor, e começa a tentar tirá-la do buraco e arranja algumas produções para ela fazer. Ela volta com uma alegria para fazer. Peguei esse momento do filme como referência, quando a Maria Callas volta à vida artística.


O que ela traz de novo e de mais desafiador para você?
Grace Gianoukas - Eu acho que o que ela traz de novo, para mim, é eu ter a oportunidade de interpretar a respeito do universo da personagem, que eu conheço muito, o teatro. E o meu maior desafio foi o da personagem, dela ser uma atriz brasileira e ter que se fazer de italiana, sem falar italiano, e fingir que ela não estava entendendo nada sobre o casamento, apesar de estar entendendo tudo, isso foi um toque até da Joana Clark, uma das diretoras, que as pessoas estão falando e eu tenho que me fazer de desentendida o tempo inteiro, isso foi um supergancho que ela me deu na direção, perfeito, exato e que me trouxe um desafio muito grande. Adorei.


Quais são as principais questões que ela vai enfrentar na trama
Grace Gianoukas Acho que é segurar a onda de ser uma italiana sem falar italiano. Ela vai se virando com os recursos que tem, um pouco de interpretação de teatro adulto, de teatro infantil, um pouco da referência de princesa, um pouco dos clássicos de Shakespeare e dos clássicos do imaginário infantil, dos contos de fadas europeus para crianças.

 
E como estão sendo as gravações, o convívio com o elenco, o que você destaca que está sendo mais interessante nessa participação?
Grace Gianoukas - Primeiro, o reencontro de cena, eu e a Tata (Werneck), que é uma pessoa que amo, uma atriz que sou profundamente admiradora, contracenar com o Rainer que acho um ótimo ator, cheio de recursos, fazendo uma personagem incrível, aliás, os dois. Fui tão bem recebida por todo o elenco, todos foram tão gentis comigo, colegas, parceiros, nos divertimos muito mesmo contracenando pouco, mas foi de uma intensidade, poder estar com a Gloria, o Tony, o Ângelo Antônio, a Débora Falabella, que são atores com quem eu ainda não tinha trabalhado, a própria Agatha, minha amiga, a Leona Cavalli com quem fiz um espetáculo durante um ano e meio. Foi tão maravilhoso trocar com essas pessoas, tendo essa experiência de poder estar juntos novamente, vivendo outros papeis, outras personagens, já sacando um pouco do estilo de cada ator e admirá-los nas suas novas personagens, e também poder contracenar com o Tony, com a Gloria, que são atores que eu respeito muito e com quem a gente sempre tem o que aprender.

 
Como você acha que o público vai receber sua personagem?
Grace Gianoukas - Como eu sei que a minha personagem caiu em um núcleo cômico no meio da trama, dei o meu melhor e sempre que vou fazer algum trabalho na televisão tento investir muito na minha versatilidade como atriz, para que seja bem diferente de outras coisas que fiz na televisão. Eu dei o meu melhor entre o clássico e o infantil que essa personagem poderia trazer, para dar comicidade, então espero que o público curta. Foi bem bacana, todo mundo adorou e a minha personagem tem uma fala que no final do dia estava todo mundo repetindo e no dia seguinte também, todo mundo da técnica, o pessoal da logística, quem viu a gravação, pessoal da caracterização e os atores. Fiquei muito feliz.
 

Comente sobre a relação de Roma com Luigi e Anely.
Grace Gianoukas - Roma, que é o nome que o Luigi deu para ela, é contratada para se passar por mãe do Luigi a partir de uma sugestão da personagem Anely, então eles chegam na casa dela. O Luigi está todo encantado, está achando que vai dar certo porque ele tem uma fé incrível nos golpes que ele dá, para tudo ele tem uma desculpa, é um aventureiro, um malandro simpaticíssimo, e a Anely é mais ressabiada, está um pouco desconfiada, achando que não vai dar certo, mas mesmo assim é a única solução que eles têm, então, eles a contratam e ficam ali dando aquela monitorada para salvá-la. Anely o tempo inteiro fica tentando estar com ela para que não dê nenhuma gafe e o Luigi também. Quando podem, um ou outro estão sempre no lado dela. Roma chega não muito instruída de qual é a situação, ela só sabe que tem que se fazer de mãe, e a única coisa que precisa falar é “Grazie Mille”.

Quais foram seus últimos trabalhos?
Grace Gianoukas -  Eu tenho trabalhado muito nos últimos tempos, no ano passado fiz temporada e turnê nacional do meu espetáculo de 40 anos de carreira, “Grace em Revista”, que encerra um ciclo de muitas coisas que criei para o pessoal que é meu fã. Fiz uma revisão da minha carreira, ganhei prêmios, prêmio de humor (o prêmio do Porchat), o prêmio de Miguel Arcanjo, enfim, ganhei alguns prêmios com esse trabalho que foi maravilhoso e, no início de 2023, estreei um espetáculo, fenômeno de público e crítica, chamado “Nasci Para Ser Dercy”, uma comédia também emocionante, que conta um pouco da história que poucas pessoas conhecem da Dercy Gonçalves e, claro, a história conhecida também. É uma grande homenagem a Dercy Gonçalves na marca de 15 anos do seu falecimento. Nesse momento, estou em turnê pelo Brasil com ele. Fiz também esse ano e ainda estou fazendo de vez em quando um outro espetáculo dirigido pelo Jorge Farjalla, “O Que Faremos Com Walter”, texto do Juan José Campanella, argentino que ganhou um Oscar com o filme “O Segredo Dos Seus Olhos”. Fiz também o filme da Ana Muylaert, como uma das protagonistas, são 7 mulheres protagonistas, o “Clube das Mulheres de Negócios”. Já está com estreia marcada para o ano que vem na Europa, e fiz duas séries “O Dono do Lar”, do Multishow, que vai estrear a temporada e o “Auto Posto” na Paramount.

Como foi o convite para a participação na novela?
Grace Gianoukas - Foi uma alegria, foi uma surpresa que me deixou muito feliz, quando eu recebi a mensagem do Fábio Zambroni, produtor de elenco, dizendo que o Walcyr gostaria de me chamar para fazer uma participação especial na novela. Adoro o trabalho do Walcyr Carrasco, sempre sonhei em trabalhar com ele, em poder atuar em um texto seu, sei que o trabalho dele é incrível, tenho vários amigos que adoram trabalhar com ele e a gente vê o resultado disso pelo sucesso das novelas que faz. Fiquei extremamente honrada com o convite e fiz de tudo para conciliar minha agenda de turnês e compromissos com imprensa que tenho a cada viagem com o roteiro de gravação da novela, graças a Deus deu certo.

Como está sendo trabalhar o texto do Walcyr Carrasco e como tem sido a direção do Luiz Henrique Rios?
Grace Gianoukas - Ser convidada pelo Walcyr Carrasco para encenar uma personagem que ele criou é uma grande honra, eu me sinto muito grata por ele ter pensado em mim para fazer essa personagem e eu me esforcei ao máximo para fazer jus ao interesse dele pelo meu trabalho. Espero que ele tenha ficado satisfeito. E o Luiz, meu Deus, o Luiz é um gentleman e toda a equipe dele. Foi muito bom de trabalhar. Ele é objetivo, sabe o que quer, uma pessoa educadíssima, prática, firme, me ajudou bastante a localizar minha personagem dentro dessa festa que é uma loucura, gravações de casamento geralmente envolvem muitos personagens, muitas situações, um elenco enorme, além da figuração, então, achei tudo maravilhoso, ele é um superdiretor, e os dois diretores que trabalham com ele com quem eu pude trabalhar, que são a Joana e o Emer, são maravilhosos, adorei ser dirigida por eles.


Criada e escrita por Walcyr Carrasco, "Terra e Paixão" é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

sábado, 7 de maio de 2022

.: Miá Mello volta em cartaz no Teatro das Artes com "Mãe Fora da Caixa"

Protagonizado por Miá Mello, o espetáculo "Mãe Fora da Caixa" estava lotando o Teatro das Artes antes da pandemia. A  peça é inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe) e trata com muito humor sobre os dilemas que envolvem a maternidade real. Nova temporada em sessões às sextas, às 20h e aos sábados e domingos, às 19h.

Sucesso de público e crítica, "Mãe Fora da Caixa", espetáculo protagonizado por Miá Mello e inspirado no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, volta em cartaz no Teatro das Artes para discutir os diversos dilemas que envolvem a maternidade real. Com muita leveza, a peça oferece ao público reflexões da protagonista, que nasce mulher junto com o bebê.

Tratando com muito humor sobre os diversos dilemas que envolvem a maternidade real, Miá Mello volta a apresentar o espetáculo Mãe Fora da Caixa no Teatro das Artes, a partir do dia 6 de maio, em sessões às sextas, às 20h e aos sábados e domingos, às 19h.

A peça, inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe) e trata com muito humor sobre os dilemas que envolvem a maternidade real. Foi indicada ao Prêmio do Humor nas categorias Melhor Espetáculo, Texto e Atuação, ganhando na categoria Direção.

Após uma turnê que passou pelas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Campinas, Miá Mello avalia a volta aos palcos depois de tanto tempo sem poder atuar. “Estou muito feliz em voltar, essa volta do público quente, peça lotada de novo, é uma alegria sem fim. Durante esses meses tudo foi muito intenso, revi muitos conceitos como mãe e mulher, por isso estar de novo em cena falando um texto que sempre foi muito potente pra mim é ainda mais relevante”.

Sobre mudanças em cena, Miá destaca que a peça é focada principalmente nos primeiros intensos meses da maternidade, que é um tema universal, relevante e segue latente. “Durante a pandemia, fiquei pensando será que eu vou ter que refazer a peça, será que ela vai ainda ser relevante? Aí eu entendi que era tanta coisa pra ser falada sobre a pandemia que eu ia ter que fazer outra peça, a 'Mãe Dentro da Caixa'. Então, não mudei nada, mas como eu disse, é uma peça que segue sendo relevante e a gente trata de assuntos que, independentemente da pandemia, eles seguiram e seguirão acontecendo”.

O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro "Mãe Fora da Caixa", de Thaís Vilarinho.  A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e mães que se sentem pressionados com tantos desafios. Uns dos trunfos da peça é a capacidade de identificação com o público. Miá estabelece um tom confessional de quem parece contar histórias pessoais envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação.

O espetáculo estreou em São Paulo em janeiro 2020, depois uma temporada carioca bem-sucedida, que começou com oito semanas e se transformou em cinco meses em cartaz. Com sessões lotadas e prestes a repetir o feito do Rio, a temporada foi interrompida repentinamente deixando cenário e luz montados na expectativa de uma volta que acabou demorando mais que o esperado. “Quantas mães ‘nasceram’ e quantas se descobriram grávidas na pandemia?”, pergunta o produtor Carlos Grun.


Sobre a montagem
Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A grande sacada da peça para mim se passa nesses 5 minutos em que a protagonista está no banheiro. São instantes em que cabe uma vida inteira, o mundo de pensamentos, as lembranças, os pensamentos contraditórios. É isso que acontece na cabeça e no coração de uma mãe e que tentamos trazer para a encenação”, revela a diretora Joana Lebreiro.

Uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, conta a atriz Miá Mello. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz que para criar uma criança é preciso uma aldeia. E cada vez estamos mais isolados em uma ilha de nossas famílias modernas individuais. A peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. Eu começo dizendo que não é a minha história, mas que, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”.

O desejo de Thaís Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho. “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades, sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães”, revela.

A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’ que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início e que permeou a escrita dela é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo”, esclarece Joana Lebreiro.


Mãe nas telas
Além do espetáculo, Miá está envolvida em mais dois projetos com a temática da maternidade. Ela é mãe de uma adolescente no longa-metragem "De Pai para Filho", escrito e dirigido por Paulo Halm. Também está no elenco da segunda temporada da série "Tudo Igual...SQN", da Disney+, baseada no romance infanto-juvenil "Na Porta ao Lado", da escritora Luly Trigo, que retrata a amizade de um grupo de adolescentes.

Em 2020, se tornou a primeira mulher da América Latina a apresentar um talk-show científico, o "Posso Explicar", que estreou no National Geographic e passou a ser exibido pelo Disney+. Com 16 episódios, entre os convidados estão Mônica Martelli, Maria Boop, Fábio Porchat, Rita Von Hunty, Sabrina Sato, entre outros.


Ficha técnica:
Espetáculo:
"Mãe Fora da Caixa". Texto: Cláudia Gomes. Elenco: Miá Mello. Idealização: Pablo Sanábio. Direção: Joana Lebreiro. Direção de produção: Carlos Grun e Thábata Tubino. Iluminação: Paulo César Medeiros. Cenário: Mina Quental. Direção de movimento: Andrea Jabor. Projeções: Vilaroucas Produções. Figurino: Bruno Perlatto e Mariana Safadi. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Produção: Bem Legal Produções.

Serviço:
Espetáculo: 
"Mãe Fora da Caixa". Temporada: de 6 de maio a 31 de julho. Sextas às 20h. sábados e domingos às 19h. Ingressos: Plateia central R$ 100 (inteira); R$50 (meia-entrada). Plateia lateral R$ 90 (inteira); R$45 (meia-entrada). Balcão R$ 80 (inteira); R$40 (meia-entrada). Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade: 769 lugares. Teatro das Artes - Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo. Bilheteria: de terça a domingo, das 13h15 às 20h. Vendas on-line pelo site Sympla. Outras informações: (11) 3034-0075. Atenção: é obrigatória a apresentação do passaporte da vacina com pelo menos duas doses.


domingo, 28 de novembro de 2021

.: #ResenhaRápida: Catharina Conte atriz, diretora e ex-“Futuro Ex-Porta”

Depois de ler a entrevista exclusiva com Catharina Conte, você vai querer que ela seja a sua melhor amiga. Foto: Victoria Venturella

Radicada em Londres desde 2018, Catharina Conte é uma atriz e diretora que resolveu se aventurar no reality show "Futuro-Ex-Porta"do grupo Porta dos Fundos. “Acho que eu me colocaria mais no jogo, não chegaria tão tímida e arriscaria mais, cheguei muito como atriz e menos como comediante. Foi minha primeira inserção na comédia, mas já aprendi tanto! Eu faria tudo de novo mil vezes. Agora não quero mais parar!”, diz ela sobre a bem-sucedida participação no programa.

Mas a carreira dela não se resume à participação no reality. Catharina Conte já atuou  em espetáculos como "Closed Lands", que lhe rendeu elogios da crítica especializada. Também na Inglaterra, estreou no "Southwark Playhouse", em agosto de 2021, quando dirigiu “The Sky Five Minutes Before a Storm'' (O Céu Cinco Minutos Antes da Tempestade), da brasileira Silvia Gomez. Atualmente, escreve e protagoniza a microssérie "Fragmentada", no YouTube, Instagram e TikTok, que discute temas como sexualidade, feminismo, diferenças culturais e TDAH. Com tantas experiências e talentos, Catharina chamou a atenção do Resenhando.com e agora estrela, também, o panteão de entrevistados do #ResenhaRápida. 

#ResenhaRápida com Catharina Conte

Nome completo: Catharina Cecato Conte.
Apelidos: Catha, Cath, Cathinha (risos).
Data de nascimento: 18 de julho de 1991.
Altura: 1,70m.
Qualidade: criatividade hiperfocada.
Defeito: ansiedade e desorganização.
Signo: câncer.
Ascendente: aquário.
Religião: Religião da Fé na Deusa do Acaso e na confiança nos Mistérios da Vida.
Time: gremista por pura e espontânea pressão do meu pai.
Amor: aceitar o pior de si para se abrir para o outro.
Sexo: uma parte importante do encontro comigo mesma e a alegria de ter um corpo!
Mulher bonita: Michaela Coel.
Homem bonito: Caetano Veloso na época de "Transa", ninguém ganha dele.
Família é: a conexão maior com a origem de tudo.
Ídolo: Miranda JulyMichaela Coel, Phoebe Waller Bridge.
Inspiração: mulheres criativas que escrevem, dirigem e fazem seus trabalhos autorais acontecer.
Arte é: um espaço onde novos pensamentos e visões de mundo podem nascer, mas há que se ter vontade de abrir os olhos.
Brasil: o melhor país do mundo nas mãos das piores pessoas do mundo.
Fé: necessária.
Deus é: o incompreensível, o inominável que eu busco. Como a utopia de Galeano: dou dois passos, ele se afasta dois passos, mas existe para que eu continue andando. E eu sigo.
Política é: tudo que nos rodeia como sociedade.
Hobby: fazer vários nadas sem hora para acabar.
Lugar: Lisboa.
O que não pode faltar na geladeira: uma cerveja bem gelada.
Prato predileto: uma massa bem cheia de molho vermelho e queijo!
Sobremesa: SORVETE!
Fruta: morango.
Bebida favorita: cerveja IPA, suco de laranja ou vinho.
Cor favorita: esmeralda.
Medo de: fracassar, de não tentar, de estancar. De me arrepender.
Uma peça de teatro: "In On It" foi um espetáculo que me marcou muito quando assisti. Mas também não sai da minha cabeça a Glen Close em "Sunset Boulevard", que assisti em NY. Foi absurdo.
Um show: o melhor show da minha vida foi da Ivete Sangalo em um planeta Atlântida quando eu era adolescente (risos).
Um ator: Wagner Moura, Gabriel Leone, Michel Melamed, Fabio Porchat, Clive Owen, Joaquin Phoenix.
Uma atriz: Letícia Colin, Barbara Paz, Georgette Fadel, Glenn Close, Cate Blanchett.
Um cantor: Caetano Veloso mil vezes.
Uma cantora: aqui no Brasil eu amo a Luísa Sonsa, acho que ela tá arrasando. Gloria Groove, Liniker, Elis Regina e Cássia Eller.
Um escritor: Milan Kundera e Valter Hugo Mãe
Uma escritora:
ando encantada com o trabalho da escritora Clara Corleone. Mas adoro Alice Ruiz, Ana Cristina Cesar, Alexandra Pizarnik, Clarissa Pinkola. Estes... Escritora boa é o que não falta.
Um filme: "Closer"; "Inside", "Cisne Negro", qualquer um que fale sobre algum personagem perturbado.
Um livro: "A Insustentável Leveza do Ser", Milan Kundera
Uma música: atualmente, meu hino tem sido "GIGANTESCA", da Mariana Volker.
Um disco: "Pearl", da Janis Joplin. Apaixonada.
Um personagem: Fleabag.
Uma novela: "O Clone" EU AMAVA!
Uma série: "I May Destroy You", da Michaela Coel.
Um programa de TV: adoro esses programas de humor da TV brasileira hoje, "Lady Night", "Que História É Essa, Porchat?", "Dani-se"… E, na internet, "Diva Depressão", amo.
Uma saudade: de ser um bebê e poder caber no colo de minha mãe.
Algo que me irrita: gente que culpa os outros e o mundo por tudo em vez de buscar a sua parte na questão.
Algo que me deixa feliz é: pensar que vou ser mais feliz do que consigo imaginar.
Uma lembrança querida: eu com meu pai, um dia antes de ele sair de casa, quando meus pais se separaram. Chorávamos em silêncio, mas foi um momento de muita conexão.
Um arrependimento: não ter passado mais tempo com o meu irmão enquanto ele estava vivo.
Quem levaria para uma ilha deserta? Atualmente, levaria minha amiga Julie, ela é a melhor planner que já conheci e simplesmente só ela poderia ser capaz de nos tirar de lá.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo quem seria e por quê? Janis Joplin! Queria tomar um trago com ela e indicar um antidepressivo também.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo, seria... Ando obcecada com a série "Impeachment", então eu perguntaria para a Monica Lewinsky de onde ela tirou a força que teve pra superar o grande slut shaming que sofreu nos anos 90.
Não abro mão de: meu tempo sozinha. Amo estar com os outros, mas preciso do meu tempo comigo mesmo pra organizar os pensamentos e desejos e vontades.
Do que abro mão: balada eletrônica. Não faço menor questão.
Um talento oculto: desenhar, cozinhar, costurar. Eu sou ótima em trabalhos manuais.
Você tem fome de quê? Acolhimento.
Você tem nojo de quê? Arrogância.
Se tivesse que ser um bicho, eu seria: uma cachorrinha louca por um carinho, certo.
Um sonho: estar em um set de filmagem com pessoas que admiro e pensar “quem diria, hein, Catharina? Sabia que ia dar tudo certo”. Ainda sei que vai se realizar.
Humor em uma palavra: distorção.
"Porta dos Fundos" em uma palavra: crítica.
Teatro em uma palavra: poesia.
Televisão em uma palavra: festa.
O que seria se não fosse artista: uma pessoa que sonha ser artista.
Ser artista é: assumir que a criação, meu corpo e meu eu são subsídios para meu trabalho. E é delicioso também.
O que me tira do sério: gente que quer contar vantagem ou que se leva muito a sério. Cafona!
Ser mulher, hoje, é: ter a difícil tarefa de redescobrir o prazer de existir sem medo.
Palavra favorita: DICOTOMIA
Catharina Conte por Catharina Conte: uma grande gostosa esquisita em busca de afeto subversivo.





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