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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

.: "Sessão de Sábado" está de volta com sucessos e clássicos do cinema


"Forrest Gump: O Contador de Histórias" e "O Auto da Compadecida" estão entre os primeiros filmes selecionados

A partir do dia 2 de janeiro, a "Sessão de Sábado" está de volta com uma seleção imperdível de sucessos e clássicos do cinema de todos os tempos. O primeiro filme a ser exibido é o inesquecível "Forrest Gump: O Contador de Histórias", estrelado por Tom Hanks, e com Robin Wright e Gary Sinise no elenco. De 1994, o filme de Robert Zemeckis mostra quarenta anos da história dos Estados Unidos pelos olhos de Forrest Gump (Tom Hanks), um homem simples do Alabama. 

Por obra do acaso, em suas andanças pelo país ele consegue participar de momentos cruciais, como a Guerra do Vietnã e Watergate, e encontra personalidades históricas, mas continua pensando no seu amor de infância, Jenny Curran. Baseado no romance homônimo de Winston Groom, com uma mistura de drama, romance e comédia, o filme foi um enorme sucesso de bilheteria em todo o mundo no ano de 1994. A trilha sonora, que traz canções que refletem os diferentes períodos vistos no filme, vendeu mais de doze milhões de cópias. "Forrest Gump: O Contador de Histórias" ganhou o Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator para Tom Hanks, Melhor Roteiro Adaptado, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Edição. No Globo de Ouro venceu os prêmios de Melhor Filme - Drama e Melhor Direção.

No dia 9 de janeiro, muita ação e adrenalina em "Velozes e Furiosos", o primeiro da famosa franquia de oito filmes, lançado em 2001 e estrelado por Vin Diesel, Paul Walker, Michelle Rodriguez e Jordana Brewster. No longa de Rob Cohen, Dominic Toretto (Vin Diesel) é o líder de uma gangue de corridas de ruas em Los Angeles que está sendo investigado pela polícia por roubo de equipamentos eletrônicos. Para investigá-lo é enviado Brian O'Conner (Paul Walker), que se infiltra na gangue na intenção de descobrir se Toretto é realmente o autor dos crimes ou se há alguém mais por trás deles. O filme arrecadou mais de cinco vezes o valor de seu orçamento, consolidou a carreira de Vin Diesel e alçou Paul Walker ao estrelato.

A comédia "O Auto da Compadecida", de Guel Arraes, será a atração do dia 16. Uma adaptação da obra de Ariano Suassuna, com Selton Mello, Matheus Nachtergaele, Denise Fraga e Marco Nanini, entre outros grandes nomes no elenco, o filme mostra as aventuras dos nordestinos João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello). Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição de Nossa Senhora, em participação especial de Fernanda Montenegro. Lançado em 2000, foi o filme brasileiro de maior bilheteria no país, com mais de dois milhões de espectadores. Recebeu diversos prêmios, entre eles Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Lançamento e Melhor Ator para Matheus Nachtergaele no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Foi indicado em premiações internacionais e venceu o Prêmio da Audiência no Miami Brazilian Film Festival e Matheus Nachtergaele venceu como Melhor Ator no Vinã del Mar Film Festival, no Chile.

No dia 23 será exibido outro grande sucesso: "Independence Day", lançado em 1996, que deu origem a uma sequência planejada de filmes 20 anos depois. Na história de ação e ficção científica dirigida por Roland Emmerich, com Will Smith, Bill Pullman, Mary McDonnell e Jeff Goldblum no elenco, no dia 2 de julho os sistemas de comunicação do mundo inteiro se transformam em um caos, devido à uma estranha interferência atmosférica. Logo se descobre que uma imensa nave espacial pilotada por alienígenas está se aproximando da Terra. Um dia depois o ataque alienígena nas principais cidades do planeta começa de forma esmagadora e nem armas nucleares conseguem destruir a blindagem protetora. Mas em 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, surge uma possibilidade de vencer o invasor e nesta hora todas as nações precisam se unir, pois está em jogo a existência da raça humana. Maior bilheteria de 1996, o filme ganhou o Oscar de Melhor Efeitos Visuais e foi indicado ao Oscar de Melhor Som. A "Sessão de Sábado" irá ao ar após o "Jornal Hoje".



terça-feira, 21 de janeiro de 2025

.: Crítica: "Aqui" é tocante e reflexivo ao tratar a evolução de um lugar


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em janeiro de 2025


"Aqui", dirigido por Robert Zemeckis ("De Volta Para o Futuro""Forrest Gump: O Contador de Histórias") promove o reencontro do diretor de "Forrest Gump: O Contador de Histórias", o roteirista Eric Roth com Tom Hanks e Robin Wright. No longa de 1 hora e 44 minutos, baseado na história em quadrinhos de mesmo nome de Richard McGuire, assiste-se a evolução de um determinado espaço, o que automaticamente se conecta ao nome da produção. 

Com a câmera posicionada num único ângulo do lugar em que viria a ser a sala de uma casa por longos anos, com várias histórias a serem vividas, testemunha-se que no período jurássico passaram por ali dinossauros, assim como árvores cresceram e foram cortadas, índios viveram uma história de amor, morreram e até carruagens desfilaram com discussões acaloradas sobre o momento. Tudo enquanto a história dali simplesmente acontece.

Contudo, o foco da trama está em Richie, Richard Young (Tom Hanks, de "O Pior Vizinho do Mundo"). É a história de vida dele que o público acompanha como que por um olho mágico numa porta secreta e invisível aos personagens que ali protagonizam tudo com direito a muita emoção atrelada. A grande tônica de "Aqui" está na reflexão sobre o que aconteceu antes ali, naquele lugar específico, aliás, as vidas que por ali passaram muito antes de Richard chegar ao mundo. 

A produção que reúne Zemeckis, Roth com os atores Tom Hanks e Robin Wright é tocante e bastante reflexiva. Ainda que a história seja assistida por um único ângulo, os recortes dos acontecimentos e a edição que usa como que janelas para as transições, tornam toda a trama ainda mais interessante e envolvente. Sem contar com o elenco brilhante que conta também com Paul Bettany ("WandaVision", "Padre"), na pele do pai de Richard, um homem com surdez temporária após ter ido à guerra, marido da jovem Rose (Kelly Reilly, de "Yellowstone"), mulher amorosa e paciente.

Tudo contribui para que a trama do longa "Aqui" evolua na telona, seja pela condução da trama, a edição, a trilha sonora ou o elenco que tem também nomes como Leslie Zemeckis ("Bem-Vindos a Marwen"), Michelle Dockery ("Downton Abbey"), Ophelia Lovibond ("A Autópsia"), Dannie McCallum ("Echo") e mais. Todavia, causa uma estranheza com o uso de tanta tecnologia no rejuvenescimento, em sequências com Tom Hanks, Robin Wright e até Paul Bettany. Não há dúvida de que "Aqui" é um filme lindo e totalmente imperdível. Assista!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"Aqui" ("Here). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h44. Ano: 2024. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Robert Zemeckis. Roteiro: Robert Zemeckis, Eric Roth. Elenco: Tom Hanks (Richard), Robin Wright. (Margaret), Paul Bettany (Al), Kelly Reilly (Rose). Sinopse: É baseado na história em quadrinhos de mesmo nome de Richard McGuire. O filme é estrelado por Tom Hanks, Robin Wright, Paul Bettany e Kelly Reilly. Confira os horários: neste link

Trailer "Aqui"



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domingo, 20 de setembro de 2020

.: Autor de "Forrest Gump", Winston Groom - o contador de histórias - morre


Famoso pelo personagem que ficou mundialmente cohecido no cinema, Groom escreveu outros 15 livros, entre ficção e não-ficção e também foi jornalista.

Morreu aos 77 anos o escritor e jornalista Winston Groom, autor do romance "Forrest Gump", que no cinema foi um dos personagens mais marcantes do ator Tom Hanks, no longa-metragem que venceu  seis Oscars, entre eles Melhor Filme, Direção, Roteiro e Ator. Winston Groom foi um notável e talentoso jornalista. 

Formado pela Universidade do Alabama em 1965, Groom serviu o Exército americano até 1969 e participou de missões no Vietnã. o que gerou material tanto para "Forrest Gump" e também material para outra história publicada por Groom. Ao todo, foram 15 livros publicado, entre obras de ficção e não ficção em assuntos que variam das guerras a um time de futebol do Alabama.

"El Paso", o livro mais mais recente publicado em 2016, fala sobre a revolução mexicana e coloca o lendário Pancho Villa contra um magnata das ferrovias. Uma história cheia de tiroteios, fugas ousadas e uma tourada inesquecível. Winston Groom - o contador de histórias - vai fazer muita falta em um mundo que hoje carece de palavras que aqueçam o coração.

Sobre o livro "Forrest Gump"
Publicado pela primeira vez em 1986, "Forrest Gump" não só está entre os clássicos da literatura e do cinema mundial, como representa um marco na cultura pop do século 20. Trinta anos depois de seu lançamento, a encantadora trajetória do jovem que só queria fazer as coisas certas – e acabou sendo um dos homens mais notáveis da história – continua fascinando e comovendo leitores em todo o mundo. No Brasil, o livro é publicado pela editora Aleph.

O romance chega ao leitor com acabamento em capa dura, 13 ilustrações de Rafael Coutinho – ilustrador, quadrinista e fã da obra – e um ensaio comparando o livro à sua adaptação cinematográfica, feito pela francesa Isabelle Roblin – professora da Université du Littoral-Côte d'Opale. Também merece destaque a capa dupla-face: uma sobrecapa de papel com impressão em ambos os lados, que permite ao leitor escolher o seu design favorito. A capa é de Pedro Inoue, o mesmo artista de "2001: Uma Odisseia no Espaço" e a da edição comemorativa de 50 anos de "Laranja Mecânica".

Essa é a obra que apresenta a história original de Forrest, o excepcional e sincero protagonista de um dos mais memoráveis romances norte-americanos. Foi dele que saíram as principais situações que ganharam o público nos cinemas: desde o sucesso com o futebol americano até a viagem à China comunista. Com direção de Robert Zemeckis, o filme homônimo fez bastante sucesso entre o público e a crítica e conquistou seis Oscars, incluindo a categoria de Melhor Filme. 

O protagonista, que ganhou vida no cinema com a cativante interpretação de Tom Hanks, é ainda mais inusitado e peculiar no livro, com um espírito questionador da cultura norte-americana que não foi transposto para as telas. Além disso, a obra de Groom traz ainda mais aventuras inusitadas de Forrest, sendo um grande acréscimo para aqueles que apenas viram o filme.



domingo, 3 de dezembro de 2017

.: Cinco filmes que abordam doenças neurológicas

De drama a comédia, histórias narram a rotina de pacientes neurológicos


O cérebro humano tem muitos mistérios. Parkinson, Alzheimer, Autismo e Esclerose Lateral Amiotrófica são doenças que afetam principalmente o sistema nervoso, mas apresentam sintomas e características completamente diferentes. Enfrentar essas doenças muda a rotina de vida não só do paciente, mas também dos familiares. A fisioterapeuta e sócia do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Mariana Carvalho Krueger, indica 5 filmes disponíveis na Netflix que narram histórias emocionantes sobre a importância do apoio de familiares e amigos para enfrentar situações que essas patologias acarretam.


Para sempre Alice - Alzheimer
Interpretada por Julianne Moore, Dra. Alice Howland é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer algumas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Inteligente e com uma carreira brilhante, Alice é diagnosticada com Alzheimer precoce. A doença coloca em prova a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido John (Alec Baldwinse) é fragilizada, mãe e filha caçula, Lydia (Kristen Stewart), se aproximam. O filme retrata a dificuldade de aceitação do diagnóstico, tanto para a paciente quanto para a família. Julianne Moore ganhou mais de 30 prêmios por sua atuação em Para Sempre Alice – incluindo Óscar, Globo de Ouro, Spirit Award, BAFTA, SAG e o Hollywood Awards.


A teoria de tudo – Esclerose Lateral Amiotrófica
Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge, Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa (esclerose lateral amiotrófica ) quando tinha apenas 21 anos. O longa narra a vida do cientista que é responsável pela teoria sobre buracos negros e da doença que o confinou a uma cadeira de rodas. Eddie Redmayne interpreta o cientista que não permitiu que a doença degenerativa o impedisse de ter filhos e ser uma das maiores mentes da atualidade. No filme, a família de Stephen encara a doença como uma grande barreira para o cientista, mas ele prova que é possível ser feliz e ter uma vida de sucesso.


Farol das Orcas – Autismo (Transtorno de Espectro Autista)
O Farol das Orcas narra a história de uma mãe que busca tratamento para o filho autista. No filme, Beto (Joaquín Furriel), um homem solitário que trabalha em um parque nacional argentino, amante da natureza e dos animais e que passa seus dias observando orcas, leões marinhos e focas, tem a vida completamente alterada com a chegada da espanhola Lola (Maribel Verdú) e seu filho de 11 anos, Tristan (Joaquín Rapalini). Desesperada, Lola pede ajuda a Beto para tratar o Transtorno de Espectro Autista de Tristan. Relutantemente ele aceita.  O filme é uma produção independente teve seus direitos de transmissão adquiridos pela Netflix.


Amor e outras drogas – Parkinson
Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um vendedor de um grande laboratório da indústria farmacêutica americana. Como representante comercial, sua função é abordar médicos e convencê-los a prescrever os produtos da empresa para os pacientes. Em uma dessas visitas, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson. Inicialmente, Jamie fica atraído pela beleza física e por ter sido dispensado por ela, mas aos poucos descobre que existe algo mais forte. Maggie, por sua vez, também sente o mesmo, mas não quer levar o caso adiante por causa de sua doença.



Forrest Gump –  Autismo (Transtorno de Espectro Autista)
Clássico do cinema, Tom Hanks interpreta Forrest Gump, um contador de história que apresenta características de autismo.  Graças ao apoio da mãe, Forrest nunca se sentiu desfavorecido e leva uma vida normal. Gump alcança sucesso em tudo o que se propõe a fazer, seja no campo de futebol como um astro do esporte, lutando no Vietnã ou como capitão de um barco de camarão. Forrest inspira a todos com seu otimismo infantil.

SERVIÇO 
CERNE - Centro de Excelência em Recuperação Neurológica
Avenida Presidente Getúlio Vargas, 4390 - Vila Izabel 
Telefone: 41 3528-6977

Sobre o CERNE: O Centro de Excelência em Recuperação Neurológica conta com uma equipe multiprofissional, composta por fisioterapeutas, fonoaudióloga, musicoterapeuta, psicóloga, terapeuta ocupacional, psicopedagoga, educador físico e enfermeiro. A clínica localizada em Curitiba tem a proposta de oferecer um outro olhar da recuperação da saúde, mais humanizado e personalizado de acordo com as necessidades e demandas do paciente, a fim de facilitar a sua inserção na sociedade. Além de garantir qualidade no tratamento, por meio de um processo padronizado onde o paciente encontra todas as terapias no mesmo local e de forma integrada, o Centro conta ainda com a experiência de suas sócias, a terapeuta ocupacional Syomara Cristina Smidiziuk e a fisioterapeuta Mariana Krueger, uma das primeiras profissionais capacitadas para a aplicação da técnica de Neuromodulação Transcraniana na Região Sul. A sociedade é complementada por Canrobert Krueger, engenheiro de computação e administração.

terça-feira, 26 de março de 2024

.: Genézio de Barros celebra 50 anos de carreira e protagoniza a peça "Irineu"


O elenco também conta com Tiago Luchi, que criou a dramaturgia, e Maria do Carmo Soares. A comédia tem atmosfera fantástica em uma história sobre relações humanas, amizade e etarismo. Após grande reforma e modernização, Teatro Marte Hall reabre as portas em 2024. Foto: Lenise Pinheiro


O espetáculo "Irineu" aborda de forma lúdica e delicada os encontros e as relações humanas. A estreia acontece no dia 6 de abril, sábado, às 20h00, na reinauguração do Teatro Marte Hall, localizado na Rua Domingos de Morais, 348, na Vila Mariana. A comédia tem direção de Ricardo Grasson e o texto é de Tiago Luchi, que também divide o palco com Genézio de Barros e Maria do Carmo Soares. A temporada vai até 26 de maio, com sessões sempre aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00. 

O espaço recebeu espetáculos com Ary Fontoura, Alessandra Negrini, Claudia Abreu, além de apresentações de nomes do stand up nacional e internacional. Em 2024, após uma grande reforma e modernização, o local ganha o nome de Teatro Marte Hall e dá o pontapé inicial de sua programação com a estreia de Irineu.

Na trama, João Macena (Tiago Luchi) é internado e passa a dividir o quarto com Seu Irineu (Genézio de Barros), um senhor muito simpático, mas que esconde alguns mistérios. Os dias no hospital parecem intermináveis para João Macena, porém seu companheiro de quarto os fazem ficar mais divertidos quando relata  algumas das aventuras que já viveu. 

Entre elas está o dia em que pegou um navio para a América, ou então quando esteve nos campos de batalha japoneses, ou ainda quando foi taxista em uma grande cidade. Impressionado com as histórias de Irineu, João se sente motivado para enfrentar a doença que o levou até o hospital, sem saber que a maior lição de todas ainda estaria por vir. 

“Para contar essa história optamos pelo caminho da fantasia, uma linha de pesquisa com inspirações no cinema de Wes Anderson, Guillermo del Toro, Tim Burton, Yorgos Lanthimos. O público adora embarcar neste tipo de viagem. Os personagens estão dentro de um quarto de hospital, porém a encenação amplia esse mundo fantástico das histórias de vida de Irineu que reside há muitos anos nesse quarto, contudo o cinema e a literatura o fizeram romper barreiras devido a sua imaginação sem limites. A enfermeira, interpretada por Maria do Carmo Soares, é uma das incentivadoras para o protagonista ter um contato próximo com os livros e os filmes. Já João Macena absorve todo esse contexto que vai ajudá-lo na questão do seu diagnóstico”, explica o diretor Ricardo Grasson.

O cenário de Marisa Rebollo, a iluminação de Cesar Pivetti,  o figurino de Rosangela Ribeiro e a trilha sonora de L.P. Daniel se unem para a criação desta atmosfera fantástica. Além de estar em cena, Tiago Luchi foi o responsável pela criação da dramaturgia. O texto é inspirado por filmes como "Forrest Gump - O Contador de Histórias" e "Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas", e procura construir uma narrativa repleta de momentos marcantes, reflexões profundas e personagens inesquecíveis. Inclusive o ator/autor é conterrâneo de Genézio, ambos nasceram em Taquaritinga, município do interior de São Paulo. Além da cidade, ambos têm uma conexão artística.

“Comecei a estudar teatro na adolescência e fui inspirado por grandes nomes da arte dramática e um desses nomes era o próprio Genézio de Barros. A influência e o sucesso desse ícone do teatro e da televisão serviram como um catalisador para que eu decidisse perseguir meus próprios sonhos no mundo da atuação. Após uma conversa reveladora com ele em 2007, encontrei a motivação necessária para iniciar minha jornada no mundo do teatro. Queremos emocionar e inspirar o público, compartilhando não apenas uma história cativante, mas também a jornada de um sonhador que encontrou coragem para perseguir seus objetivos no mundo da arte”, enfatiza Luchi. 


Ficha técnica
Espetáculo "Irineu". Texto Tiago Luchi. | Elenco: Genézio De Barros, Tiago Luchi e Maria do Carmo Soares. | Direção Ricardo Grasson. | Diretor Assistente Heitor Garcia. | Cenografia Marisa Rebollo. Figurinos Rosângela Ribeiro. |Visagismo Edgar Cardoso. | Desenho De Luz Cesar Pivetti. Desenho De Som L.P. Daniel. | Cenotecnia Casa Malagueta | Adereços Rosimar Garcia Coordenação De Projeto L Ponto. | Direção De Produção Nosso Cultural. | Produção Executiva Maristela Bueno. | Produtores Assistentes Dani Rombolli e Gil Teles.  Coordenação Administrativa Pipoca Cultural.| Design Gráfico Agência Cyan. | Fotografia Artística Lenise Pinheiro. | Assessoria De Imprensa Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Redes Sociais Agência Cyan. Patrocínio: Vórtx. Agradecimentos - Alexandre Alves Severo, Ana Lucia de Sales Teodoro, Bárbara Rabelo, Carol Centeno, Erick Gallani, gaTú Filmes, Jasmine Brihy, Marcos Duller, NEDAS (Nucleo Espírita Dr. Alberto Salvador), Teatro Itália Bandeirantes, Toni Ferreira, Walter Breda.

Serviço
Espetáculo "Irineu". Teatro Marte Hall: Rua Domingos de Morais, 348 - Vila Mariana/São Paulo. Temporada de 6 de abril a 26 de maio de 2024, sessões aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00 (não haverá sessão nos dias 27 e 28 de abril). Duração: 60 minutos. Classificação etária: livre. Capacidade: 600 lugares. *Preço dos Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada). *Ingresso popular: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia) - Cota yoyal de 600 ingressos populares durante a temporada, sujeito à disponibilidade por sessão. Bilheteria do Teatro: das 14h00 às 20h00 de terça à sábado e das 14h00 às 18h00, aos domingos. Aceita todos os cartões de débito e crédito, dinheiro e pix. Telefone: (11) 3542-4680. Pela internet: www.olhaoingresso.com.br.

sábado, 21 de outubro de 2023

.: Crítica: "Assassinos da Lua das Flores" transborda na telona e vai levar Oscar

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em outubro de 2023


Tudo em nome do poder. "Assassinos da Lua das Flores" entrega um jogo de interesses regado de ambição, traição, racismo, manipulação e a finalidade de extermínio com a direção da mente brilhante de Martin Scorsese -que faz uma participação plausível no longa. O filme com total de 3h26 de duração coloca Lily Gladstone ("Certas Mulheres") para brilhar do início ao fim, ao lado dos vencedores da estatueta do Oscar, Leonardo Di Caprio ("O Resgate", "O Lobo de Wall Street"), Robert De Niro ("Touro Indomável", "Taxi Driver") e Brendan Fraser ("A Baleia", "A Múmia"), assim como o já indicado Jesse Plemons ("Ataque de Cães"). O resultado é um filmaço espetacular como uma história narrada de modo que vai crescendo, crescendo até transbordar na telona. Magnífico!

Com a chegada de Ernest Burkhart (Leonardo Di Caprio) a Oklahoma, o bem quisto pelo povo indígena Osage, William Hale (Robert De Niro), vê a grande chance de colocar em prática um plano infalível. Usando a boa pinta do sobrinho, Hale mira na fortuna proveniente do petróleo de terras que não lhe pertencem, uma vez que as dele servem somente para a criação de gado -o que um dia irá se findar. 

Querendo sempre mais e, principalmente o que é dos índios, o tio de Ernest manipula acontecimentos diversos, desde o envolvimento do sobrinho com a herdeira Osage Mollie (Lily Gladstone) a até alertas amigos sobre invasões a comércios o quais foram orquestrados pelo próprio senhor que veste a capa de cordeiro sendo um verdadeiro lobo voraz. 

Não há como deixar de embarcar na trama que vai acontecendo, sem pressa, mas de modo envolvente, enquanto mantém a estética cinematográfica de Martin Scorsese, assim como a sonoplastia arrepiante em que o vilão bola e encontra meios de pôr em prática planos mortais. Com total silêncio ao fundo até que o som dos tambores que vão aumentando aos poucos tendo a maldade destilada por completo, garantindo batuques mais ritmados.

"Assassinos da Lua das Flores" é filme para Oscar, indubtavelmente. Não somente pela coragem de retratar o extermínio de um povo nativo, mas pela qualidade absoluta da obra estampada na telona. O roteiro da adaptação, assinado por Eric Roth (Forrest Gump: O Contador de Histórias) é um primor, embora Di Caprio tenha improvisado nas cenas, irritando tanto De Niro quanto o próprio Scorsese. Contudo, o encontro dos astros de longas de sucessos de Scorsese rendeu uma dobradinha para nenhum amantes de cinema colocar defeito. "Assassinos da Lua das Flores" é filmaço imperdível que depois dos cinemas estará disponível na Apple TV!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



"Assassinos da Lua das Flores" ("Killers of the Flower Moon") Ingressos on-line neste linkGênero: drama, crime. Classificação: 14 anos. Duração: 1h51. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paramount Filmes. Direção: Martin ScorseseRoteiro: Martin Scorsese, Eric Roth. Adaptação de: Killers of the Flower Moon: The Osage Murders and the Birth of the FBI. Elenco: Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Lily Gladstone, Jesse Plemons, Brendan Fraser, John Lithgow. Sinopse: Os assassinatos dados a partir de circunstâncias misteriosas na década de 1920, assolando os membros da tribo Osage, acaba desencadeando uma grande investigação envolvendo o poderoso J. Edgar Hoover, considerado o primeiro diretor do FBI.


Trailer "Assassinos da Lua das Flores"


segunda-feira, 11 de novembro de 2024

.: Crítica: "O Último Judeu" entrega jeito diferente de ver preconceitos sociais

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


A comédia dramática "O Último Judeu", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francês, faz rir enquanto lança provocações raciais ao mostrar a forma que o jovem adulto Bellisha (Michael Zindel), aos 27 anos, leva a vida e até induz a mãe viver diante da realidade em que estão inseridos, tentando manter os preceitos judeus. 

Engraçado e tocante, o longa dirigido por Noé Debré, entrega um recorte cotidiano de um "intruso" numa França com preconceituosos, ainda que os dois residam num bairro não mais dominado por judeus. Uma vez que ele e a mãe são os últimos representantes no lugar. Contudo, ela que não sai muito, acaba permitindo que Bellisha crie histórias diversas. O que tira muitas risadas de quem acabou de ver tudo o que de fato aconteceu (e segue acontecendo naquela região).

No entanto, o modo de viver igual a um aposentado de Bellisha, frequentando cafés e fazendo compras diárias para repor o que falta em casa, precisa mudar, assim, seu primo lhe arruma um emprego. O que resulta em muitas cenas cômicas, principalmente, no primeiro contrato que ele fecha com um cliente de modo surpreendente.

"O Último Judeu" é um autêntico filme francês, agradável e reflexivo sobre o cotidiano que está em constante mudança. Tal qual um "Forrest Gump" ou o mordomo de "Crepúsculo dos Deuses", Bellisha assume o posto de contador de histórias do tipo que dá um jeitinho de mudar fatos do modo que lhe apetece, acrescentando seu modo de ver a vida.

Embora o longa de 1 hora e 30 seja extremamente cômico, próximo do fim, há um choque de realidade que torna "O Último Judeu" poético. Provocando a refletir sobre as histórias daqueles que vivem por anos em determinado local e, um dia, partem. Vale a pena conferir!

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"O Último Judeu"" (Le Dernier Des Juifs). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia dramáticaClassificação: livre. Duração: 1h30. Ano: 2024. Distribuidora: Bonfilm. Direção: Noé DebréRoteiro: Noé Debré, Élie Benchimol. Elenco: Michael Zindel, Agnès Jaoui, Solal BouloudnineSinopse: Aos 27 anos, Bellisha leva uma vida tranquila como se fosse um pequeno aposentado: frequenta cafés, vai ao mercado e passeia pela cidade. Ele mora com a mãe, Giselle, que raramente sai e acredita que ele está firmemente integrado na vida profissional. Tudo muda quando Giselle percebe que são os últimos judeus do bairro. Ela está convencida de que chegou a hora de partirem também. Bellisha prefere ficar e, para tranquilizar sua mãe, finge que está planejando a partida delesConfira os horários: neste link

Trailer "O Sucessor"



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