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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

.: Exclusivo: "American Horror Story: Double Feature" vem aí no Star+

“Double Feature” chega à plataforma no dia 31 de agosto junto com as outras nove temporadas da série


"American Horror Story: Double Feature", décima temporada da série de terror criada por Ryan Murphy, estreia no Brasil em 31 de agosto, exclusivamente no Star+, e novos episódios lançados semanalmente. As outras nove temporadas também estarão disponíveis no novo serviço de streaming da The Walt Disney Company, que traz conteúdos de entretenimento e esportes voltados para o público adulto.

Série antológica, American Horror Story estreou em 2011 e traz diferentes tramas a cada temporada. O novo ano, dividido em duas partes, trará duas histórias de terror, uma se passando no mar e a outra na areia, e conta com o retorno de atores favoritos dos fãs, como Sarah Paulson, Evan Peters, Lily Rabe e Kathy Bates. A novidade fica para a entrada do ator Macaulay Culkin no elenco.

O seriado é uma criação de Ryan Murphy, um dos principais nomes da televisão americana, responsável por sucessos como Glee, Pose, American Crime Story, Nip/Tuck e muitos outros. As nove temporadas renderam à série um total de 16 prêmios Emmy®, incluindo o de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para a TV para Jessica Lange.

E vem mais novidade por aí!


O spin-off da série, American Horror Stories, chega em breve ao Brasil, também exclusivamente no Star+. A nova produção traz histórias independentes a cada episódio – com exceção dos dois primeiros, que possuem uma mesma trama –, com referências ao universo de American Horror Story e alguns atores que já participaram da série original.

O plano mensal do Star+ sairá por R$32,90, enquanto o plano anual será R$329,90. Já o Combo+, que traz a assinatura do Disney+ e do Star+, custará R$45,90 mensais. O serviço estará disponível em dispositivos com conexão à Internet.

Sobre o Star+: Star+ será um serviço de streaming de entretenimento geral e esportes que será lançado em 31 de agosto de 2021 na América Latina, e será complementar, mas independente, do serviço Disney+ nesta região. O serviço será o lar de estreia exclusivo de séries de televisão e filmes de entretenimento geral dos estúdios de conteúdo The Walt Disney Company, incluindo Disney Television Studios, FX, 20th Century Studios, Star Original Productions, National Geographic Original Productions e muito mais, bem como o serviço de streaming de esportes ao vivo da ESPN, a marca mais respeitada e reconhecida para todos os fãs de esporte na região. De dramas a comédias, incluído todas as temporadas de Os Simpsons e thrillers para adultos, Star+ também contará com programação original e exclusiva da marca de entretenimento geral Star, junto com uma coleção de produções regionais originais da América Latina. Para mais informações visite: starplus.com.


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

.: 10x10: "AHS: Double Feature" termina em "The Future Perfect"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"The Future Perfect", o quarto e último episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", nos leva para o ano de 1972, quando Nixon está no posto de presidente dos Estados Unidos, tendo o negociador tecnológico, Valiant Thor (Cody Fern) mantendo o projeto da produção de híbridos: humanos e extraterrestres. Três anos antes e voltamos a ter Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) no poder, ao menos no fim do mandato. Ele, diante da TV, vê o mesmo homem que na cena de anos depois estava com Nixon (Craig Sheffer), mas sendo um homem visionário, Eisenhower diz a esposa, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson), que ali está um réptil. Bingo!



Mamie segue sendo chatinha e não para de falar, enquanto quer resgatar as comemorações americanas. Para tanto, borda num pano uma celebração pelo dia da evacuação. A cena seguinte complementa bem a ideia. Contudo, o presidente falece e a senhora Eisenhower mostra interesse na área 51, pois não quer enfrentar a solidão. A chatinha metralhadora de ideias e Valiant bolam altos planos. 




Por outro lado, sem interesse em ceder, Nixon luta para não ser um palhaço no plano de criação de híbridos. Sem fazer ideia, Nixon debate sobre o poder de presidente com um reptiliano. Sozinho, na mente de Nixon, martela a preocupação com o futuro até que uma aparição anormal o leva para outro lugar, é abduzido e passa por uma experiência que o modifica. 



E, assim, faz um discurso na TV. Quem assiste? Mamie e Valiant que estampam felicidade. Ver Sarah num sofá ao lado de um rapaz, toda animada, faz recordar a cena final dela ao lado de Evan Peters em "American Horror Story: Freak Show". Sendo que em 2021, temos ela e Cody. Eis que para trazer a cereja do bolo, Mamie, chatinha, diz querer viver para sempre.



Desta forma, em 1979 a senhora Eisenhower visita a área 51 com Valiant que lhe informa ser a nova casa dela. E não é mesmo?! Mamie vive, inclusive, num quarto branquinho, mas com muitos detalhes em rosa, incluindo a roupa dela. Assim é estabelecida a conexão entre o período das filmagens em preto e branco para o atual, o dos adolescentes -que em todos os episódios dá uma esfriada e nesse último não foi diferente.  


Cores em cena. Estamos com os jovenzinhos na área 51, ao lado de algumas figuras ilustres, como por exemplo, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson). Toque de alerta que esbarra numa ação que invade o quarto de Mamie e mais uma vez ela fala disparado. No caso, briga e fica sabendo de que algo de errado não está certo. Pois é! Era o bebê-polvo. Que coisa, não é mesmo?! O pior é que sempre dá para ficar tudo ainda mais esdrúxulo! 



O cenário da lua com muito sangue e mortos é transformado do episódio anterior de "Blue Moon" para "Red Moon". Apesar dos acontecimentos, os grávidos podem caminhar livremente por lá e, curiosas, as meninas buscam pelos amigos. Mesmo sabendo que estão presas numa armadilha sem saída, as adolescentes grávidas seguem na procura. E como quem procura acha, as duas chegam ao momento de seus partos. E fica inevitável relembrar que Leslie Grossman disse que nesse temporada nada faria sentido. Pois é, só não imaginávamos que seria tanto, né?!



Em tempo, é incrível ver o tête-à-tête de Mamie e Dra. Calico (Leslie Grossman), disputa de quem fala mais, duas personagens matraqueiras em cena é um tanto que interesante de se ver. Ah! Como não perceber a provocação com o cupcake pink, hein?! Tão "American Horror Story: Freak Show". E nesse caos instalado na área 51, Mamie e Valiante chegam a discutir sobre o futuro e o fim da humanidade. Até salta no roteiro que "humanos não são máquinas". Ok!



Amigas, Mamie e Dra. Calico, enquanto jogam, tramam planos para consertar essa presepada toda. Eis que o roteiro que fez uma misturada de Watergate, área 51, reptilianos, criação de híbridos entre humanos e extraterrestres, provoca um questionamento: Você não mataria Hitler, ele sendo ainda um bebê? Pois é! 



Mamie tenta agir com as próprias mãos no projeto, mas é impedida pela mestre do lugar, Theta (Angelica Ross) e igual a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", a personagem de Leslie Grossman assume o posto de cuidadora de filhos alheios. Temporada decepcionante. Ao menos ainda temos alguns episódios na Casa Branca, com um roteiro mais robusto, com Sarah Paulson brilhando, em "American Crime Story: Impeachment"!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 10: "The Future Perfect" "(O Futuro Perfeito)"
Exibido em: 20 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



sexta-feira, 27 de agosto de 2021

.: "AHS: Double Feature" estreia Maré Vermelha com "Cabo do Medo"



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2021

Quando a série antológica "American Horror Story" completa 10 anos, tendo deixado o público órfão -uma vez que ano passado, não foi produzida nova temporada, devido a pandemia-, em 2021, AHS ganha o subtítulo de "Double Feature". A promessa de Ryan Murphy e Brad Falchuk é trazer uma dobradinha entre vampiros e sereias. Eis que dia 25, no canal gringo FX on Hulu, foram ao ar dois episódios que marcam a Parte 1, da temporada intitulada "Red Tide", com a estreia tão aguardada: "Cape Fear" e "Pale".

No episódio "Cabo do Medo", câmera foca num litoral coberto de vegetação seca, até que abre e mostra a estrada com um carro. Lá, seguindo a viagem iniciada em Nova Iorque, está uma família. Harry Gardner, um escritor sem inspiração (Finn Wittrock), acompanhado da esposa grávida, Doris (Lily Rabe) e a filha, que toca violino, Alma (Ryan Kiera Armostrong). Assim, os Gardner se mudam durante o inverno para o local isolado. 


Enquanto Alma sobe para conhecer o quarto, Doris ajeita as coisas na casa e Harry sai para comprar algumas coisas. É no mercadinho local que chega o grande primeiro susto de "American Horror Story" com a entrada de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson). Seja pela chegada brusca da personagem insana que é acompanhada da gritaria "Get out" ou pela aparência estranha  da atriz. Por outro lado, a voz é inesquecível! Assim, nota-se bem que há uma Sarah Paulson por baixo da maquiagem de Karen. 

Eis que apesar de ter trazido toda a família para um lugarejo litorâneo, Harry não encontra inspiração. Também pudera, Alma toca o violino continuamente a ponto de enlouquercer quem busca concentração. No entanto, Harry tenta fazer a linha paizão, mas como tem apenas três meses para concluir o projeto, a paciência o faz dar um basta. Cena de esquenta para os próximos segundos? Sim! Na sequência, a primeira grande perseguição acontece com Doris e Alma. Eis que o ponta-pé inicial da décima temporada é dado. E conhecemos um ser que definitivamente não é humano.


Enjoada pela gravidez, Doris libera o marido para curtir a noite sozinho. Então, entram em cena Evan Peters (Austin Sommers) e Frances Conroy (Belle Noir). A dupla simpática, mas cheia de maldade é introduzida num momento "Glee", com cantoria de "Islands in the stream", sucesso na voz de Dolly Parton e Kenny Rogers, no barzinho


Harry recusa a companhia de Mickey (Macaulay Culkin) até que os cantores de karaokê lhes oferta uma bebida e engatam uma conversa amigável. Em tempo, "Cape Fear" teve produção de Peters, mas o ator aparece em cena e por várias vezes, inclusive para agitar a trama que sobe mais um nível ao criar o grande problema que Harry enfrentará nos próximos episódios. 

É no finalzinho de "Cabo do Medo que, sem perceber, o Adão escritor cai em tentação diante da filha. Nessa sequência cheia de adrenalina, "American Horror Story: Double Feature" apresenta os personagens que farão a história acontecer, traz criaturas assustadoras, estabelece embates e destaca a subserviência humana aos vampiros mas acima de tudo, mostra ter potencial para honrar a celebração dos 10 anos de AHS. 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 1: "Cape Fear"
Exibido em: 25 de agosto de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm






quinta-feira, 30 de setembro de 2021

.: 10x7: "American Horror Story: Double Feature" no "Death Valley"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O primeiro episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", mas sétimo da décima temporada, batizado de "Take Me To Your Leader" começa ao som de "That´s Amore" tocando numa vitrola. A mãe musical não se dá conta de que um redemoinho de areia se aproxima enquanto que seu filho brinca fora de casa. O garoto some, ela volta para casa fechando a porta até que o telefone toca e é alertada pela criança para não temer. Assim temos mãe ao teto, mas não fica em chamas como em "Supernatural", ela apenas flutua e com olhos esbranquiçados comete um crime.



Em tempo, na abertura quando surgem os letreiros de Sarah Paulson como produtora executiva, a própria está em cena na pele da esposa do presidente, é Mamie Eisenhower e mais uma vez, a camaleoa esbanja talento -ainda que numa micro cena-, parecendo ser até uma senhora -visualmente e pelo modo de falar-, bem diferente da Tuberculosis Karen da primeira parte da décima temporada de AHS ou de Linda Tripp de "American Crime Story: Impeachment". 



Em 1954, na California, um jogo de golfe entre amigos e o presidente Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) é interrompido. Enquanto acompanha as buscas pelo ocorrido no lugar amplo, uma nova descoberta. Amelia Earhart (Lily Rabe) que traz revelações para a trama. Tendo marcas no corpo, alega terem sido provenientes de agulhas, pois, queriam o sangue dela e também injetavam coisas nela. A verdade é que ela estava sumida há 20 anos.


Enquanto não decidem se irão envolver ou não o FBI, um extraterrestre é analisado numa mesa cirúrgica, mas cabeças explodem para vários lados -ao menos as cenas são em preto e branco. Uma ameaça surge no estilo lenda da menina do corredor, mas em roupas branquinhas e sem muito interesse de negociar, mesmo conversando com o 34º presidente dos E.U.A.


Em cores, num bar jovens se encontram. Como não lembrar do episódio natalino "The Naughty List", que estrelou o episódio "Bro House" da série spin-off de AHS, "American Horror Stories"? Até a filha da Cindy Crawford, Kaia Gerber, que estrelou os episódios na Murder House em "American Horror Stories" está de volta e é a jovem Kendal. Num barzinho elegante, as conversas dos amigos pendem para a sexualidade e brota uma ceninha picante. Algo bem estilo Ryan Murphy.



Contudo, toda a apresentação dos jovens é feita para que aconteça um dia entre amigos no deserto. Tal qual um filme juvenil, os quatro amigos preparam o acampamento e até se divertem, mas perceberem estar em perigo e se mandam do local. Mesmo dentro do carro que para de funcionar, o inesperado acontece. Assim os jovens modernos e tecnológicos começam a falar de abdução. Apesar do ataque, todos os quatro sobrevivem, embora todos tenham ficado grávidos.


Ainda que "Death Valley" tenha uma abertura própria, não há como dizer com todas as letras que o episódio empolga para assistir a sequência. Para quem acompanhou a décima temporada até aqui, o que são mais três episódios, não é?! 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 7: 
"Take Me To Your Leader" "(Leve-me ao Seu Líder)"
Exibido em: 29 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm





quinta-feira, 9 de setembro de 2021

.: O bufê de sangue de "American Horror Story: Double Feature"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

No quarto episódio de "American Horror Story: Double Feature", intitulado "Blood Buffet", o público vai direto ao passado, há cinco anos, no mês de outubro, quando The Chemist (Angelica Ross) chega a Provincetown e negocia com o fã das cores, Holden Vaughn (Denis O´hare), uma casa. Afinal, o ambiente dali é calmo. O bisbilhoteiro faz perguntas necessárias para que o público entenda mais da personagem com poder de mudar a trama. Assim, temos The Chemist na cidade dos vampiros artistas.

 
Identificando-se como química biológica, The Chemist aborda Mickey (Macaulay Culkin) e o leva até a casa dela. Por quê? O objetivo é descobrir o nível de ambição do rapaz. Para tanto, quer saber de sonhos, não os que temos ao dormir, mas os de vida. Assim, os dois estabelecem um acordo com remuneração. Mickey fica responsável por levar artistas até a mulher das misturas.


Em tempo, a aparição de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson) é rápida, mas fortalece a amizade dela com Mickey, como quem divide o consumo de drogasTambém pudera, ontem Sarah brilhou no episódio de estreia de "American Crime Story: Impeachment", tão irreconhecível quanto no visual de drogada.

Um cantor do bar "Muse" vira alvo de Mickey. Logo, temos a primeira vítima do experimento. Antes uma nova música entra para a trilha sonora da série: "Don´t Go Change Me", de Billy Joel. Nessa volta ao passado,  a história de uma grande figura dessa décima temporada, Belle Noir (Frances Conroy), é apresentada. 



Sem sucesso, vende somente um livro, ainda que a escritora tenha feito uma linda leitura interpretativa de um capítulo de "Martha´s Cherry Tree", para uns gatos pingados. No finalzinho do evento, The Chemist se apresenta e vê potencial no talento de Belle. Já o marido, sem fazer sexo como ela há dois anos, humilha, apenas a esposa do modo mais cruel possível, incluindo a produção escrita. 

Para afogar as mágoas, Belle chega ao "Muse', desabafa com Mickey e é possuída pelo ritmo que não é o ragatanga. Drogada, dança como se estivesse em outra dimensão. Até querer mais e ter em mãos a pílula que exterioriza talentos. E acontece a mágica Com Belle Noir, a ponto de escrever um livro de uma só vez. Como não amar Frances Conroy nessa sequência?! Missão impossível! 


Como todo objeto de estudo, Bella que se destaca, tem um atendimento diferenciado do primeiro experimento. Por outro lado, as coisas fogem do controle por conta da intensa sede por sangue. "Abandonado" e proibido de voltar a falar com The Chemist, o ex-cantor do "Muse", a primeira vítima da química, ataca moradores e faz jus ao nome do episódio. 



E como sempre dá para melhorar, na tela surge Austin Sommers (Evan Peters) de drag queen, cantando "Magic Man", da clássica banda Heart. Contudo, uma participação especialíssima é a da drag queen Eureka. Como não amar a junção de RuPaul´s Drag Race e American Horror Story?! OK. Em "RuPaul´s Drag Race: All Stars 6", foi feita uma paródia de AHS. Mas ver uma drag como Eureka numa história de horror é de deixar qualquer fã dos dois programas pra lá de empolgado. Sensacional!



Em meio a drag queens, descobrimos que foi Belle quem iniciou Austin na pílula do talento. Nele, o efeito é praticamente automático, assim como a sede. Eis que num momento "Rocky Horror Picture Show", Austin de corpete, meia-calça e botas enormes, persegue Eureka, mas o desfecho é de fazer o queixo cair por ser pra lá de inesperado. Que venha o quinto episódio logo, please!!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 4: "Blood Buffet"
Exibido em: 8 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm





terça-feira, 5 de outubro de 2021

.: "American Horror Story": há 10 anos estreava a série antológica de terror

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


Há exatos 10 anos, em 5 de outubro de 2011 estreava a nova série de Ryan Murphy e Brad Falchuk. A dupla que estava na boca do povo com o seriado "Glee", apresentava "American Horror Story".  A primeira temporada do seriado, transmitido no canal de televisão a cabo FX , nos Estados Unidos, foi intitulada de "American Horror Story: Murder House"

O enredo foi ambientado no ano vigente, em Los Angeles e apresentou uma família que, inicialmente, parecia ser perfeita. No entanto, os problemas do passado eclodem com os da casa que habitam. Com o passar do tempo, ali, tudo parece ser assombrado por seus antigos ocupantes falecidos. 

AHS é um seriado diferente, com o rótulo de antológica, tendo temporadas narrando histórias independentes, passou a acrescentar nomes aos títulos para diferenciá-las, sendo que em 2021, a décima temporada foi batizada de "Double Feature"


Confira o que os fãs disseram nesse dia comemorativo para #AHS:


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

.: 10x6: "Red Tide" de AHS mostra que o "inverno mata", inclusive em Hollywood


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021



Homens ao mar de Provincetown, California, um achado: o corpo da Chefe Burleson (Adina Porter). Esses são os primeiríssimos minutos do sexto episódio de  "American Horror Story: Double Feature", batizado de "Winter Kills" que encerra a primeira parte de "Red Tide". Na sequência, em uma reunião de habitantes reencontramos a treinadora Beiste de "Glee", (Dot-Marie James), que aqui é uma policial sedenta por trazer justiça à cidade em que coisas estranhas acontecem durante o inverno. 

Em tempo, a nova personagem é muito mais durona e corajosa até ser alertada que é melhor "deixar as coisas como estão, pois o inverno é a paga do verão". Afinal, os cabeças da sala sabem o que é melhor para a região. Sim! Logo, nada mais será feito por ela.



Enquanto isso, no núcleo do talento da escrita, Ursula (Leslie Grossman) sugere que Harry (Finn Wittrock) deve se matar, afinal nunca produzirá algo tão incrível. Uma dica do que está por vir?! Bem, ao menos Harry decide que ele e a filha, Alma (Ryan Kiera Armstrong) irão parar com as pílulas pretas que realçam o talento. Qual a desculpa dele? Querer ter uma família normal. É quando pensamos: Sério?! Depois de fazer o que fez com a tão bondosa Doris (Lily Rabe)? Assim, deseja-se ardentemente que Harry tenha a paga.



Eis que na conversa "em família", Ursula fala do código moral de Harry no tempo errado. Certíssima, embora seja uma mulher de atitudes totalmente questionáveis. Contudo, o combinado entre Harry e Alma é o de parar a ingestão das pílulas, mas é num abraço de urso e um sorrisinho para Ursula que assustam tanto quanto Reagan na cama do clássico "O Exorcista". Assim, Belle Noir (Frances Conroy) deixa um recadinho no berço do bebê para Harry que cai feito um pato. 

Contudo, Ursula com seu discurso ácido vai até os zumbis vampirescos sem talento e tal qual uma mulher de bom coração, oferece uma saída aos vagantes. Uma nova fórmula para modificar a situação dos seres assustadores. Verdade?! Juntando o útil ao agradável, Ursula atrai tanto Harry e Alma, que pretende resgatar o filhinho recém-nascido para voltar a antiga vida, quanto os sem talento e a desgraça acontece diante dos olhos do público e o desfecho é entregue exatamente como o imaginado. 



Três dias depois, em Hollywood, um massacre acontece em plena luz do dia com direito a filmagens amadoras e, numa casa chique e grande, está o clube da Luluzinha do mal, que inclui Alma na discussão dos problemas que levaram para a terra das produções cinematógraficas. Seguindo o modo Ryan Murphy de séries musicais, Alma faz uma apresentação de violino diante de uma mesa julgadora. A escolha é entre a menininha e um rapaz. Numa salinha, os dois frente e frente e sabemos mais uma vez como a história acabará para o corrente de Alma. Não é mesmo?!



Num encontro com um mestre o arte da escrita, Ursula é convidada ao palco. Empunhando o microfone aos participantes, associa a escrita ao fato de sangrar. Claro! Ursula entende muito disso. Para tanto, A verdade é que ela aproveita a ocasião de estar diante de aspirantes a escrita para oferecer a eles a pílula preta. E ainda reforça que a escolha é deles, cuspir ou engolir, e assim surgem pragas sem talento por toda a cidade. Algo que remete ao episódio de "American Horror Stories", o spin-off de AHS, no episódio "Drive-In"



Vale lembrar a minissérie "Hollywood", de Ryan Murphy, em que aborda os bastidores podres das produções hollywoodianas. Como a mente criadora faz seus personagens circularem por ambientes similares, assim termina a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature". Com um desfecho insosso ao colocar os pálidos sem talento espalhados por Hollywood. Decepcionante, mas o jeito é esperar a segunda parte da décima temporada!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 6: "Winter Kills" "Inverno Mata)""
Exibido em: 22 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm






quinta-feira, 16 de setembro de 2021

.: 10x5: "American Horror Story" remexe ainda mais a trama com "Gaslight"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


No quinto episódio de "American Horror Story: Double Feature", batizado de "Gaslight", o público reencontra Doris Gardner (Lily Rabe) e Harry Gardner (Finn Wittrock) na sala de parto para testemunhar um lindo momento na vida de um casal. Contudo, Harry cresce os olhos no sangue "desperdiçado" ali e dá um jeitinho de aproveitar o material. Não há como escapar impune ao que se vê, a cena é bem nojenta! 


Fora do hospital, Doris percebe não estar no seu lar em Nova Iorque, mas na casa em que viveu momentos infernais. Como se não bastasse, tem com a família uma intrusa segurando o recém-nascido: Ursula (Leslie Grossman). Para piorar, Doris não faz ideia de que o marido e filha (Ryan Kiera Armstrong) estão nas mãos da intrigueira, afinal enquanto estava internada muita água rolou nessa história. Definitivamente, o quinto episódio é o martírio de Doris. É para sentir dó da mamãe tão boa de coração.


Um pouco longe dos Gardner, Mickey (Macaulay Culkin) entra em cena para surpreender Karen, dirigindo um carrão. Os dois dão uma volta enquanto ela segue tossindo, pede para descer e deseja sorte para ele no novo universo. Sim! Ele está ingerindo a pílula! Eis que Sarah Paulson dá um novo ar da graça nesse episódio, e chega a ser chamada ironicamente por Belle Noir (Frances Conroy) de Monet. Hilário e delicioso ver duas atrizes gigantes contracenando!



Na casa "temporária" dos Gardner descobrimos mais uma coisa. A missão dos pais de Alma (Ryan Kiera Armstrong) é impedí-la de se alimentar do bebezinho. Em contrapartida, tudo o que a filha deseja é se livrar da mãe. Quanto ódio tem essa menina! Nesse mesmo meio, está Ursula que é o tipo de pessoa de quem não se consegue escapar. Pior para Doris, uma vez que está acamada e, visivelmente, dopada. Enquanto isso, a ideia é fazer que Doris pense ter tido apenas um sonho. 

Alma se acaba no sangue do bebê e investe na tentativa de se livrar da mãe, uma vez que a vê sem talento, o que a condenaria a vagar pela cidade com outros transformados. A filha dá pílulas para a mãe e entre elas, a pílula preta. Numa cena de puro escândalo, toda a verdade é espalhada no ventilador. 


Em tempo, dá vontade de passar pela tela e dar uns belos e bons tabefes em Alma. Que menina  malvada! Meu Deus do Céu! E Ursula, que nem é uma Gardner ainda aparece mais uma vez para dar pitaco. Que dó da Doris! Se correr o bicho pega e avança nela com o bebê, se ficar o bicho come. Em tempo, Lily Rabe dá um show de talento a cada cena em que atua. Não há como negar, esse elenco foi escalado a dedo.

Alma parece a pequena Claudia (Kirsten Dunst) 2.0 de "Entrevista com o Vampiro", mimadinha que sempre quer sangue e que cumpram seus pedidos. A questão é que Alma é uma versão moderna, então não deseja receber qualquer cuidado da mãe. 



Karen reencontra Mickey com o desejo de ficar limpa, mas conta com a ajuda dele, uma vez que se amam. Outra cena incrível! A cara de Mickey para Karen é simplesmente perfeita, é um misto de deboche com um pinguinho de compaixão. No entanto, a insistência em ingerir a pílula não se restringe a Alma, mas também vem de Mickey para Karen que até se declara a ela e revela tê-la como musa.

 
E como parecia não ter mais o que acontecer na primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", Red Tide, acontecem sequências empolgantes, de deixar qualquer dono da mente mais criativa do mundo de queixo caído. Sendo que na próxima semana teremos a conclusão da primeira parte de AHS e só pelo sneak peak do sexto episódio, percebe-se que há muitas reviravoltas inimagináveis para nos segurar no sofá. 



O quinto episódio deixa claro que a história da décima temporada vai além do horror e terror, trata de modo alegórico o ciúme e raiva do irmão mais velho com a chegada de um bebê, a depressão pós-parto, a busca de drogas para dar sentido a algo na vida e o forte amor que tira pedaço. Com o desfecho impressionante e de arrepiar "Gaslight", deixa a pergunta que não quer calar sobre a décima temporada: Como consegue melhorar a cada episódio? Que venha a conclusão dessa maré vermelha, por favor!



Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 5: "Gaslight" "(Distorcer)""
Exibido em: 15 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm




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