Em "O Tipo Amigável", terceiro episódio da série "Cavaleiro da Lua", Steven Grant (Oscar Isaac) está no posto de "homem do espelho", sendo assim, é Marc Spector (Oscar Isaac) quem domina a situação, garantindo o ritmo de ação, com muita pancadaria, para a história cheia de deuses egípcios. Contudo, Layla (May Calamawy) é quem organiza a documentação para viajar ao Egito e encontrar Marc/Steven. Assim, enquanto o nome da Marvel é formado na tela com os heróis conhecidos, a música árabe "Enta", de Dj Kaboo -na trilha sonora do seriado- dá o clima para o público sobre o que irá encontrar no episódio de 46 minutos.
Num visual arenoso, surge Arthur Harrow (Ethan Hawke) com o escaravelho apontando para um lugar. Ali, Harrow acredita estar Ammit (Sofia Danu), quem pretende ressuscitar e seguir seu plano. Enquanto Marc enfrenta três caras equipados com facas nos telhados árabes, algo bem estilo "Homem-Aranha", para atrapalhar tudo, surge uma imagem na ferramenta. Steven está no reflexo de uma das facas e, claro, a confusão das personalidades torna a história ainda melhor. Afinal, Konshu consegue ser uma terceira voz quando Marc é quem domina o avatar.
A reunião dos deuses com a presença de Harrow, serve ao público uma discussão ferrenha. Uma cena e tanto. Sem contar que mostra o talento de Oscar Isaac na alternância entre Marc e Konshu. Ao sair da pirâmide de Gizé, a dobradinha Marc e Layla faz uma D.R., apresenta mais informações sobre o passado do protagonista, o que acaba esbarrando em mais ação explodindo na tela.
A estética desse terceiro episódio de "Cavaleiro da Lua" é de fazer o queixo cair. Como não ficar sem palavras quando o Cavaleiro da Lua pula do alto até o chão e sua capa forma a lua?! Contudo, há um lado brincalhão desse justiceiro. No meio de um grande rebuliço, Steven assume o traje e pede para parar aquilo tudo, pois todos ali precisam se acalmar. "Está todo mundo estressado", grita. Convenhamos, é algo tão inesperado que lembra o querido anti-herói "Deadpool".
Em "O Tipo Amigável", Steven ganha um novo apelido, agora dado por Konshu. Assim, deixa de ser o "idiota" da loja de presentes para se rotulado de "verme". No entanto, a maior surpresa é ao final quando o deus sofre em nome da vitória de Harrow. É também nesse episódio que há a participação do ator Gaspard Ulliel, na pele de Anton Mogart. Em 19 de janeiro de 2022, ele faleceu, quando estava de férias, em Savoie, ao colidir com outro esquiador no cruzamento de duas pistas azuis. Ao fim, há uma homenagem com o nome dele.
Que a próxima quarta-feira chegue, logo! A cada semana, todo episódio termina com ganchos incríveis. Em "O Tipo Amigável" não foi diferente e deixou um gostinho de "preciso saber mais"!
Para apresentar mocinho e vilão, no episódio de estreia da serie "Cavaleiro da Lua", intitulado "O Problema do Peixe Dourado", a produção da Marvel começa com quem será uma pedra no sapato do protagonista -e que introdução de dar agonia. Na sequência, entra em cena o protagonista Steven Grant (Oscar Isaac), que na verdade é Marc Spector, um humano transformado em Avatar do deus egípcio da Lua, Khonshu.
Ao despertar, na própria casa, Grant abre a tornozeleira no pé direito, assim como confere se tudo está no devido lugar. Em tempo: é quase impossível deixar de se impressionar com o material ao chão, em torno da cama dele. Solitário, cuida de um animalzinho que, no caso, chega ao mais alto grau de importância para marcar presença no título do episódio: um peixinho dourado -com uma nadadeira menorzinha. Lembrou do protagonista de "Procurando Nemo"?. Pois é. A animação infantil de 2003 chega a ser mencionada.
Ao telefone com a mãe, segue nos afazeres até ir para o trabalho. É lá, num museu, que diversas caractéristicas depressiativas são atribuídas a ele, quando é chamado, inclusive, de idiota pela chefe, que o lembra de ter sido rebaixado no cargo. Contudo, os xingamentos se repetem na boca de outras personagens.
Começando por esse peixinho, o "Cavaleiro da Lua" deixa claro que há algo de diferente com Grant. Destacando a saúde mental, uma vez que ele sofre com transtorno dissociativo de identidade -a incapacidade de recordar memórias, informações diárias, eventos importantes e traumáticos. E para brincar ainda mais com essa "falha", diante do espelho, surge um outro "eu" do visto como "perdedor" no ambiente de trabalho.
É justamente no Museu que o "idiota" se vê diante de um grandíssimo enfrentamento que põe a vida dele em risco -com direito a perseguição para arregalar os olhos de quem assiste a tudo, nós. E como toda série excelente, o enredo acontece de modo agradável, com escapismo para piadas. No entanto, o primeiro episódio de "Cavaleiro da Lua" acaba com um tremendo gancho, daqueles de deixar um circo inteiro de pulgas atrás de nossas orelhas. Imperdível!
No segundo episódio da série "Cavaleiro da Lua", intitulado "Invoque o Traje", Steven Grant (Oscar Isaac), da loja de presentes, segue sendo chamado de "idiota" e "tolo", com tempo suficiente para sofrer as consequências pela destruição do banheiro do museu. Em contrapartida, o passado de Marc Spector (Oscar Isaac), um fugitivo internacional que atacou uma equipe de arqueólogos numa escavação no Egito, traz para a vida de Steven -não Scott-, uma esposa de quem está prestes a se divorciar e um tratado com o deus egípcio da Lua, Khonshu.
Assim, após conhecermos a história de Steven, apresentada em "O Problema do Peixe Dourado", nessa sequência, presenciamos as múltiplas personalidades de Steven em ação. Logo, há um completo choque entre Steven e Marc na disputa de liderar o corpo -avatar- disponível. É nessa discussão com o homem do espelho e pela fala dos inimigos do deus egípcio, liderado por Harrow (Ethan Hawke), que conhecemos, afinal, quem é Marc Spector.
O roteiro ágil e cheio de reviravoltas e segue inserindo falas engraçadas, o que suaviza a trama que é cheia de pancadaria e efeitos visuais incríveis. A perserguição de Steven pelo deus egípcio num corredor do armário de armazenamento é de arregalar os olhos. Considerando os atritos entre Steven e Marc, Marc e Khonshu e Marc e Harrow, há o objetivo maior: manter o escaravelho dourado. Afinal, Harrow está sedento pela relíquia sob a proteção do inocente e infantil, Steven. Por quê? Para localizar o túmulo de Ammit (Sofia Danu) e libertá-la.
Bom, para quem gosta de ver fogo no parquinho no universo dos super heróis, "Cavaleiro da Lua" é um prato cheio. Como não se divertir com o lado Gollum (O Senhor dos Anéis) de Steven?! Ou ainda a inocência tão pura do atualemnte desempregado a ponto de parecer uma criancinha?! Em "Invoque o Traje", Marvel, sabedora do poder de um bom gancho, perto do fim do episódio traz surpresas que prometem um terceiro episódio de roer as unhas. Bora para o Egito!
"Cavaleiro da Lua" é a nova produção da Marvel Studios, que estreia - para alegria dos fãs - no dia 30 de março exclusivamente no Disney+. Entretanto, se você é daqueles que não conhece e/ou acompanha nenhum personagem ou história da Marvel, não tem problema. A série é, inclusive, uma sugestão ideal para você começar a assistir às produções do estúdio, já que apresenta um enredo paralelo aos filmes e séries lançados até agora.
Dirigido por Mohamed Diab, "Cavaleiro da Lua" acompanha a vida de Steven Grant (Oscar Isaac), um homem gentil, educado e aparentemente normal, mas que descobre ter uma dupla identidade, dividindo sua personalidade com a do mercenário implacável, Marc Spector. Confira abaixo mais informações sobre a série e que provam que você não precisa ser um fã da Marvel para acompanhar e gostar da nova produção original do Disney+.
Novo herói e personagens: "Cavaleiro da Lua" apresenta um novo protagonista ao público, entre outros personagens nunca vistos antes. Steven Grant é um gentil e educado funcionário de uma loja de souvenirs, que sofre apagões constantes e apresenta memórias de uma vida desconhecida e de pessoas diferentes. Ele acaba descobrindo que é portador de transtorno dissociativo de identidade e divide sua vida com o guerreiro de Konshu, Marc Spector.
Nova temática: Com uma fotografia mais sombria, diferente das produções do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), a série apresenta perspectivas mais adultas, oferecendo um novo tipo de produção para o público. Focada em temas malévolos, com pitadas de terror e suspense, "Cavaleiro da Lua" também conta com sequências brutais de ação, equilibradas por momentos de intriga, leveza e um pouco de mistério.
Representação cultural: A nova produção se passa no Egito e conta com diversas referências históricas acerca da iconografia e mitologia egípcia. Com uma identidade visual única, "Cavaleiro da Lua" também apresenta algumas divindades culturais da região, dentre elas, Konshu, como o foco principal.
"Asilo", o quinto episódio de "Cavaleiro da Lua", é uma obra-prima. Não somente pelo visual de deixar qualquer um boquiaberto, mas também por brindar o público com a atuação impecável de Oscar Isaac em múltiplas personalidades e ainda aprimorar a história de Marc (Oscar Isaac) deixando claro que nada acontece na série sem motivo. Tudo está conectado. Aliás, muito bem interligado.
No decorrer dos 43 minutos totais do episódio, sem Layla (May Calamawy), sendo ela somente mencionada pelo protagonista, a trama perde o fundo amoroso, usado no episódio anterior. Inesquecível a briga de Marc e Steven pelo amor da mocinha. Por outro lado, Arthur Harrow (Ethan Hawke) mantém o posto de algoz de Marc/Steven, tornando a ser o doutor do hospício.
O quarto episódio de "Cavaleiro da Lua", intitulado de "A Tumba" é cheio de surpresas. Não é modo de falar, não. Em quase 50 minutos acontece de tudo e mais um pouco com Steven/Marc (Oscar Isaac). Sem a "direção" do deus Khonshu e o avatar sendo assumido por Steven, ainda no Egito, o pacato ex-vendedor de bugigangas de museu, segue ao lado de Layla (May Calamawy) em busca de parar a maldade de Arthur Harrow (Ethan Hawke).
Assim, Steven, grande admirador da história egípcia consegue adentrar o lugar dos sonhos dele: a tumba de Alexandre, o Grande. Contudo, ele e Layla acabam se separando após identificarem um ritual macabro. Cena de perseguição para ninguém botar defeito! Enquanto que Steven busca outro caminho para chegar antes em Ammit (Sofia Danu), sozinha, Layla é envenenada pelas palavras ácidas de Harrow. O pior é que ela cai igual a uma bobinha na conversa do vilão. No entanto, a cena de saída da personagem é digna de filme de terror. É inevitável o susto!
Contudo, a maior surpresa do episódio não está restrita ao avanço da dupla para impedir a vitória do maquiavélico Harrow, mas quando Steven é acertado no peito por tiros disparados pelo inimigo. Sim! É uma cena de fazer cair o queixo e super inesperada. Mas também muito linda! Confesso que conferi o tempo de episódio. Parecia um gancho final. No entanto, há ainda mais a acontecer nos próximos quase 30 minutos.
E para as perguntas que brotam sobre a morte de Steven ou Marc logo surge uma resposta de fazer arregalar os olhos. Marc está internado no manicômio e tem como parceira, Layla. Daí o seu traje todo em branco, a amarra no tornozelo e o vilão Harrow, admirador da cultura egípcia. Que aproveita para falar sobre o filme favorito. Na luta para não ser mais dopado, ele consegue um tremendo feito a ponto de reencontrar seu eu, tirando-o de uma tumba. Contudo, o desfecho de "A Tumba" é de deixar qualquer um com a pulga atrás da orelha e se perguntar sobre o que foi aquilo. Imperdível!
No sexto e último episódio de "Cavaleiro da Lua", reencontramos Marc morto, na Tumba. Assim, é Layla quem faz o jogo acontecer ainda mais rápido, incluindo um papo com Khonsu e com a Tuéris, a Deusa hipopótamo da fertilidade. Num campo de junco, a balança de Marc está equilibrada, uma vez que ele tem o coração cheio, estando em paz e ao lado da deusa protetora das crianças e mulheres.
Mesmo alcançando grande objetivo, ele, sem pensar, age para resgatar Steven. Enquanto deixa a sensação de um possível fim de uma das personalidades, um reencontro emociona e garante um discurso recheado de lindas lembranças do passado sobre não abandonar. Pois é! Fica nítido que um não vive sem o outro.
Khonsu volta para enfrentar Ammit, a deusa libertada por Harrow, que é a "devoradora" ou "comedora de almas". Desta forma, a figura de um jacaré toma a ponta do cajado do vilão, sendo que essa deusa assume a forma de uma Cuca com visual egípico pra lá de maligna. Durante esse enfrentamento, Marc renasce, definitivamente como Cavaleiro da Lua. Cena de arrepiar! Lindo de se ver.
Até que a emoção ganha um toque especial de bom humor quando as personalidades diante de Khonsu querem saber como tudo irá funcionar na forma que está. Momento de leveza ao episódio. Na tumba, é Layla quem prova a chance de se deixar ser um avatar, pela deusa Tuéris. Em tempo que show de atuação de May Calamawy nas trocas de personalidade entre Layla e a deusa. Ao ser avatar da deusa, fica lindamente poderosa.
Um clássico da literatura escrito há 400 anos em linguagem acessível. Pode parecer algo impossível de se encontrar nos dias de hoje, mas não é. Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, teve adaptação de Michael Harrison, publicada pela Editora Ática. Resultado: uma das obras-primas da literatura universal de todos os tempos reduzida a 120 páginas sem perder a qualidade, além de ainda conservar a inovação de Cervantes ao criar personagens comentando o próprio livro.
É claro que o mais aconselhável é ir em busca de exemplares originais ou traduções desta obra, porém a falta de interesse dos novos leitores pode-se perder e talvez, até fazer com que a leitura de Dom Quixote caia no esquecimento. Então, nada melhor que lançar a isca ao peixe e assim, atiçar a vontade e o prazer da leitura, iniciando-os no longo e fabuloso caminho da fantasia por meio desta simples e empolgante adaptação.
EmDom Quixote há um fidalgo admirador das histórias de cavalaria que após tanto ler sobre os feitos dos cavaleiros medievais, ele decide se tornar um cavaleiro andante e viver sua própria história como herói, apesar de estar no século XVI. "O tio de Maria vivia numa aldeia de um canto empoeirado da Espanha. Era um homem ossudo, de uns cinqüenta anos, o tipo de fidalgo às antigas que ornamenta sua biblioteca com uma lança enferrujada e um escudo bichado, artefatos que o ajudam a viver no passado. Ele não era casado, naturalmente, mas acolhera a sobrinha em sua casa. Esta era uma moça sensível, e tinha seus dezoito anos. Uma velha ama dispensava aos dois cuidados de mãe. Os amigos que o fidalgo tinha na cidade eram as duas únicas pessoas instruídas: Tomás, o padre, e Nicolau, o barbeiro".
No entanto, o nobre senhor queria mais da vida, apesar de estar numa idade um tanto que avançada. Antes de sair em busca de aventuras medievais, ele ajeita sua armadura que fica perfeitamente pronta (em sucata e papelão) e o poderoso Rocinante (seu cavalo, um decrépito pangaré).
A primeira partida de nosso herói não acontece como o planejado por Dom Quixote de La Mancha. Por sorte, após viver uma desventura, o herói com o corpo moído, encontra um homem da mesma aldeia em que vivia e este o ajuda a chegar em casa. "A sobrinha e a ama ficaram muito contentes com sua volta. Elas lhe tiraram a armadura, limparam suas feridas e o colocaram na cama. Lá ele sonhou tais sonhos que as teriam assustado, se as duas pudessem ver o que se passava em sua pobre cabeça machucada".
A solução de tudo? Fazer com que todos os preciosos livros de Dom Quixote virassem cinzas. "Mais que depressa emparedaram e caiaram a porta de sua biblioteca". Como qualquer lorde, Dom Quixote nada disse, pois ele sabia que aquilo era uma obra de feiticeiro. "Ele haveria de sair pelo mundo para procurá-lo e destruí-lo. Só então seus livros e sua biblioteca iriam reaparecer".
Assim, o fidalgo espanhol parte em nova jornada, desta vez acompanhado por Sancho Pança, um ingênuo lavrador. Sancho usa sua esperteza e "entra" nas histórias inventadas por Dom Quixote, as viagens se sucedem sob a alucinação de quem deseja combater as injustiças do mundo. Contudo, o lavrador que o acompanha mostra não ser bobo como parece inicialmente, afinal, seu objetivo é o pagamento prometido por Dom Quixote: uma ilha, só de Sancho.
A parte não tão divertida está na terceira expedição, pois os devaneios de Dom Quixote simplesmente acabam, apesar de ainda ter em mente que precisa salvar donzelas, vencer o Cavaleiro dos Espelhos e o Cavaleiro da Lua Cheia.
É no retorno final para casa que Dom Quixote descobre o quanto os livros são perigosos, e diz: "Os livros deviam ser queimados numa grande fogueira para evitar que desencaminhem as pessoas". Em contraponto o padre Tomás argumenta: "A culpa não é só dos livros, mas sim da nossa fraqueza, que nos faz acreditar naquilo que não deveria passar de um passatempo de uma noite de inverno. Não existe nenhum livro tão ruim que não tenha algo de bom".
Miguel de Cervantes: Nasceu em 1547, em Alcalá de Henares, cidade perto de Madri. Ainda jovem, viajou para a Itália e lutou contra os turcos na batalha de Lepanto, ferindo-se na mão esquerda, que ficou inutilizada. Aprisionado por piratas, só se libertou cinco anos depois. Mais tarde passou a residir em Lisboa. Em 1580, voltou à Espanha e chegou a trabalhar como cobrador de impostos. Devido a essa profissão, viajou por toda a Espanha, conhecendo de perto as dificuldades de seus conterrâneos. Lançou a primeira parte de Dom Quixote em 1605, obtendo sucesso imediato. Em 1615 publicou a segunda parte do livro. Morreu no ano seguinte, muito conhecido mas ainda sem recursos.
Dom Quixote publicado pela Ática: Faz parte da coleção O Tesouro dos Clássicos Juvenil que apresenta algumas das obras mais importantes da literatura mundial, adaptadas para o leitor jovem. A edição brasileira não se resume apenas ao texto adaptado e apresenta uma seção, "Por trás da história", ricamente ilustrada, com informações sobre o autor e seu contexto histórico. A coleção conta também com Odisséia, de Homero. Sua coleção-irmã lançou: O Tesouro dos Clássicos, tem livros mais curtos e conta com os títulos: O médico e o monstro, Ali Babá e os quarenta ladrões e A ilha do tesouro. As três publicações ganharam o prêmio "Altamente recomendável", categoria Tradução Criança, dado pela FNLIJ/2002.
Livro:Dom Quixote Autor: Miguel de Cervantes Adaptação: Michael Harrison 120 páginas Ano: 2003 Ilustração: Victor G. Ambrus Coleção: O Tesouro dos Clássicos Juvenil Editora:Ática
Astro de nova série da Marvel, ator e músico guatemalteco tem currículo diverso e aparece em outras produções que podem ser vistas por assinantes do hub de conteúdo
Você ficou animado com o lançamento de “Cavaleiro da Lua”, série baseada em quadrinhos da Marvel que estreou na semana passada? Então, que tal acompanhar mais da carreira de Oscar Isaac, 43, protagonista da produção? O guatemalteco é um artista versátil, que já esteve em dramas, ficções científicas, filmes de ação e outros gêneros. Para conhecer mais sobre a carreira dele, que tal mergulhar nas opções em que o ator e músico aparece no hub de conteúdo Watch Brasil?
Isaac nasceu na Guatemala, mas passou a maior parte da vida na Flórida (EUA). O interesse pela arte aflorou quando ele ingressou na universidade comunitária em que se formou em artes performáticas, e posteriormente Isaac se matriculou na Juilliard, a prestigiada escola de arte de Nova York. Sua carreira começou de fato com um modesto papel no longa “lltown”, em 1996, e o primeiro papel importante foi no filme “Jesus: A História do Nascimento, em 2006”.
Em 2021, a ator fez parte do elenco de “Duna”, filme indicado ao Oscar deste ano e ganhador de seis estatuetas. Quer saber o que mais ver para acompanhar a carreira dele?
Duna: Lançado em 2021, com direção do canadense Denis Villeneuve, o filme foi indicado em dez categorias do Oscar deste ano e levou seis estatuetas para casa, incluindo som, edição e fotografia. Inspirado na obra literária de Frank Herbert, conta uma história que se passa em um futuro longínquo. O duque Leto Atreides administra o planeta desértico Arrakis, também conhecido como “Duna”, lugar de única fonte da substância rara chamada de "melange", usada para estender a vida humana e garantir poderes sobrehumanos. O filme conta com um elenco de peso, e Oscar Isaac interpreta Leto Atreides, pai do personagem de Timothée Chalamet. Também integram o elenco nomes como Zendaya e Rebecca Ferguson. Para assistir ao longa basta alugar na plataforma da Watch Brasil.
As Duas Faces de Janeiro: Lançado em 2014, o longa dirigido por Hossein Amini se passa nos anos 1960 e conta a história do jovem casal Chester e Colette, que decide fazer uma viagem de barco à Grécia. No local, eles conhecem Rydal, um guia americano que fala grego e decide ajudá-los no passeio. O que eles não sabem é que Rydal é conhecido por aplicar golpes nos turistas. Além de Oscar Isaac, fazem parte do elenco Viggo Mortensen e Kirsten Dunst.
Vigiando a Jolly: A comédia dramática produzida por Chadd Harbold conta a história emocionante de Harry, completamente obcecado por Jolly, sua cadela. Em um dia, quando o animal é morto, ele pede a seu primo Cecil para ajudá-lo a encontrar o responsável, o que inicia uma trama que é um mix de altos e baixos. O elenco é estrelado por Oscar Isaac conta também com nomes como Brian Petsos, Elijah Wood, Kristen Wiig e Adam Brody.
Os longas com Oscar Isaac podem ser vistos no hub de conteúdo Watch Brasil, que reúne filmes, séries, canais lineares, transmissões esportivas e música.
No dia 25 de maio, o mundo celebra o Dia do Orgulho Nerd. A data comemorativa surgiu em 2006, por iniciativa de um grupo de amigos espanhóis, em homenagem à estreia de "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança", que aconteceu nesse mesmo dia em 1977.
Porém, antes mesmo da criação da data, a comunidade nerd já celebrava o Dia da Toalha, também em 25 de maio, em homenagem à Douglas Adams, autor da série de livros "Guia dos Mochileiros da Galáxia", que faleceu em maio de 2001.
Para celebrar este dia tão especial para os amantes da cultura nerd, o Disney+ preparou uma lista com as principais produções geeks disponíveis na plataforma.
Além disso, o público pode também se aprofundar nas histórias com os documentários que mostram os bastidores e segredos das produções Marvel, como os especiais Avante (2021) e Por Trás da Máscara (2021).
"Thor: Amor e Trovão" é o tipo de filme de herói que envolve o público no primeiro minuto, as situações inusitadas ou hilárias fazem com que não se perceba o tempo passar. Em cartaz na Rede de Cinemas Cineflix, a produção de Kevin Feige que soma 1h59m e traz duas cenas pós-créditos, estampa tudo na telona de modo agradável, com muito colorido, piadas e seguindo a estrutura de roteiro que fez a Marvel se tornar uma gigante no meio cinematográfico.
Logo, no quarto filme do filho de Odin, irmão de Loki, há a apresentação dos personagens, um grande problema a ser resolvido, pancadaria com efeitos especiais de grudar os olhos na tela, um vilão potencializando o que pode causar desgraça a todos, o que leva protagonista e antagonista ao confronto final. Aqui há a fórmula Marvel de sucesso, mas insere incrementos que tornam "Thor: Amor e Trovão" único, desde a temática de "o amor salvar" -o fim do vilão reforça isso- até a trilha sonora de puro rock'n'roll -o que também reflete nas roupas do deus.
A nova produção já épica traz o logo da Marvel, com o "Cavaleiro da Lua" dando as caras. Não ao som habitual, mas um instrumental que começa numa pegada de balada romântica e termina num solo de guitarra pesado. O longa começa com uma contação de histórias, ação que volta e meia surge na trama, dando ritmo e relembrando fatos importantes para o universo dos heróis e, ainda, complementar o que acontece em cena. Chato?! De modo algum. Certamente, quem está do outro lado na telona fica tão empolgado em ouvir quanto as crianças asgardianas e seus pais.
Calma! Há a pancadaria clássica após a introdução dos personagens e a participação especialíssima de "Os Guardiões da Galáxia" -todos marcam presença. A narrativa atual, apresenta as consequências após os fatos que bagunçaram até com a autoestima de Thor, inserindo, inclusive, um recapitula encenado de modo cômico. Thor inclusive ganha dois bodões que gritam -igual ao meme. Contudo, na mitologia, o deus tem sua carruagem puxada pelos bodes: Tanngrisnir e Tanngnjóstr. No longa Marvel, os dois são batizados de Toothgnasher e Toothgrinder.
De qualquer forma, Asgard, o reino de Thor Odin, virou um ponto de turismo efervescente e repleto de atrações movimentadíssimas. Entre elas está a encenação das aventuras de Thor, num palco a montagem estilo escolinha infantil ganha a telona. É nesse momento que entram em cena Melissa McCarthy, Matt Damon e Luke Hemsworth. Simplesmente hilário!
Nessa estrutura de narrativa ainda há espaço para a construção de uma aliada de Thor, a Poderosa Thor/ Dra. Jane Foster que chega sem dar aviso. Claro que a versão feminina do deus o hipnotiza. Em um embate pesado, ela deixa claro que não é para ser chamada de Lady Foster. O longa ainda tem timming perfeito para brincar com o nome e o sobrenome dela. Jodie Foster ou Jane Fonda?!
Outro grande destaque no filme é a vilania irretocável de Christian Bale na pele de Gorr. Aliás, ele é quem abre o quarto filme de Thor apresentando o seu drama -familiar. E que escalação acertada. Também pudera o Carniceiro dos Deuses interpretou uma das melhores versões do herói "Batman". Detalhe: em algum momento, apesar dos pesares, é fácil torcer para que ele não morra e somente seja vencido pelo herói.
Na verdade, em "Thor: Amor e Trovão" o próximo vilão do deus que tenta fazer as pazes com Mjolnir, o martelo, embora queira manter relação de afeto com o machado Rompe-tormentas é apresentado com pompa de ouro e raios -além de uma quase-morte que em uma das cenas pós-créditos fica a provocação. Como não se lembrar da animação Disney "Hércules" com a música "O Que Passou" das musas? Por outro lado é bom reforçar a fala: "nunca conheça seus heróis".
Além de tudo, "Thor: Amor e Trovão" tem uma trilha sonora de arrepiar todos os pelos do corpo, seja na primeira pancadaria ao som de "Welcome to the Jungle" ou um embate com o instrumental de "November Rain". Ambas do Guns N' Roses, além de Dio com "Rainbow in the Dark" e outras. Puro entretenimento para se ver e rever com muito prazer!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
"Thor: Amor e Trovão" ("Thor: Love and Thunder")
Gênero:
Classificação: 12 anos
Ano de produção: 2022
Diretor: Taika Waititi
Duração: 1h59
Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman.
Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
"Ms. Marvel" vem com surpresa ao alterar a introdução da logomarca animada da Marvel pela música "Blinding Lights", do The Weeknd -além de incluir nele o "Cavaleiro da Lua". Leve, colorida e bastante jovial, começa com uma animação estilo caseira sobre os vingadores e, claro, entoa todo o poder da Capitã Marvel. Até porque, Kamala Khan (Iman Vellani), a protagonista, é grande fã da heroína com poderes de fogo, a ponto de publicar os vídeos que faz na internet, ou melhor, na "Bebê Preguiça Produtora". Eis o episódio "Generation Why"!
Na escola, a muçulmana americana é a transfiguração dos protagonistas do seriado "Glee" -sem levar raspadinha no rosto, mas uma quase bolada- com direito a uma ex-amiga de infância que passou a ser uma completa desconhecida ao virar famosinha e conseguir muitos seguidores. No alto-falante, Kamala é chamada por senhor Wilson, um conselheiro estudantil. Jovem, no posto que era ocupado pelo pai, que a incentiva a pensar no futuro até que solta um trecho da canção "Reflection" de "Mulan". Como não rir dessa referência?! Eis outra deixa a respeito da dúvida de todo adolescente. Quem não conhece, é bom procurar a letra dessa música!