terça-feira, 22 de abril de 2025

.: Abalado e indignado, Joe Sacco lança a HQ "Guerra em Gaza", já em pré-venda


Em julho, um dos maiores artistas gráficos da atualidade lança "Guerra em Gaza", pelo selo Quadrinhos na Cia. O jornalista e quadrinista Joe Sacco, autor de "Notas sobre Gaza" e "Pagar a Terra", é exímio conhecedor do histórico entre Israel e Palestina e nesta obra utiliza a sátira ácida para provocar reflexões sobre a morte de mais de 50 mil pessoas.

O autor é um dos maiores artistas gráficos em atividade - e referência quando o assunto é a questão Israel-Palestina - reage a um dos momentos mais sanguinários da história do conflito: a guerra que começou em 2023 e seus mais de 50 mil mortos. A tradução é de Érico Assis. Apoie o Resenhando.com e garanta o seu exemplar de "Guerra em Gaza" em pré-venda neste link.


Um autor abalado e indignado ao mesmo tempo
Quando uma nova guerra explodiu em Gaza, em 2023, analistas recorreram a um dos nomes-chave das reportagens sobre o conflito: Joe Sacco. O jornalista e quadrinista, autor de "Palestina" e "Notas sobre Gaza", estava em choque. Exímio conhecedor do histórico entre Israel e Palestina, ficou abalado com a brutalidade da reação israelense ao ataque do Hamas, num conflito que desde então já deixou mais de cinquenta mil civis mortos. Não só abalado, mas indignado com a cumplicidade direta de seu país, os Estados Unidos.

Convidado a expressar suas reações e pensamentos em quadrinhos, Sacco produziu uma sequência de HQs poderosas e agudas. Utilizando a sátira ácida do cartunismo clássico, ele expressa sua impotência diante da violência, ataca Joe Biden e Benjamin Netanyahu e expõe a rede de desinformação em torno do confronto. Se faltava alguém chamar a guerra pelo que é, Joe Sacco diz com todas as letras e desenhos: genocídio. Uma reflexão necessária de um autor fundamental.


O que disseram sobre o livro

"Um tapa na cara da complacência." - Publishers Weekly

"Não podemos continuar de olhos fechados às obscenidades da moral que nos cercam. Uma leitura essencial." - Broken Frontier


Sobre o autor
Joe Sacco 
nasceu na ilha de Malta e mora nos Estados Unidos desde os 12 anos. Formado em jornalismo, dedicou-se aos quadrinhos cômicos e biográficos durante anos antes de combiná-los a outro interesse: a guerra. "Palestina", produzido nos anos 1990, tornou-se ao mesmo tempo um clássico das HQs e de reportagem sobre o conflito no Oriente Médio. A ela se seguiu "Área de Segurança Gorazde" (2001), obra sobre a guerra na Bósnia Oriental vencedora de vários prêmios, entre eles o Eisner. Pela Quadrinhos na Cia, publicou "Notas sobre Gaza" (2010), "Reportagens" (2016), "Pagar a Terra" (2024) e "Guerra em Gaza" (2025). Apoie o Resenhando.com e garanta o seu exemplar de "Guerra em Gaza" em pré-venda neste link.

.: Horror Expo 2025: ator Zach Roerig, de "The Vampire Diaries", vem ao Brasil


Ator que interpretou Matt Donovan na série "The Vampire Diaries", vem ao Brasil para a Horror Expo 2025. Foto: divulgação


A Horror Expo 2025 acaba de confirmar a presença de um dos rostos mais conhecidos da série "The Vampire Diaries": o ator Zach Roerig estará no Brasil especialmente para participar do evento, que acontece nos dias 4 e 5 de outubro no Centro de Convenções São Luis, em São Paulo. Conhecido pelo papel de Matt Donovan na aclamada série que mistura romance com elementos sobrenaturais, o atortambém participou de outras produções como "O Chamado 3", "The Originals", "Legacies" e "Friday Night Lights", consolidando a carreira na TV americana.

Durante a Horror Expo, Zach Roerig participará de um painel exclusivo no palco principal, onde irá compartilhar histórias de bastidores, curiosidades sobre sua carreira e responder perguntas dos fãs. Além disso, o ator estará disponível para sessões de fotos e autógrafos – os ingressos para essas experiências podem ser adquiridos através do site: http://www.ultratickets.pagtickets.com.br/

Em "The Vampire Diaries", Zach interpreta Matt Donovan, amigo de infância de Elena (Nina Dobrev), protagonista da série. Os personagens namoraram e já no primeiro episódio da série, é mostrado que eles já estavam separados pois ela precisava de um tempo sozinha, devido a morte dos pais. Matt tinha expectativas de voltarem, mas isso não acontece pois Elena começa um relacionamento com Stefan Salvatore (Paul Wesley). 

Serviço
Horror Expo 2025
Dias 4 e 5 de outubro de 2025
Centro de Eventos São Luís, São Paulo - SP
R. Luís Coelho, 323 - Consolação / São Paulo
Ingressos para a feira: Clube do Ingresso

Atividades Zach Roerig
Autógrafo - R$60,00
Foto profissional - R$150,00
Autógrafo + Foto Profissional - R$192,00
Selfie - R$90,00
Autógrafo + Selfie - R$192,00
Ingressos para Atividades: http://www.ultratickets.pagtickets.com.br/

.: "Peça para Salvar o Mundo", sem atores, nova aposta da Cia. Os Satyros


Você já assistiu a uma peça de teatro sem atores? Caso a resposta seja negativa, acredite: tudo tem a primeira vez. Uma “peça ciborgue”: ao invés de atores no palco, um avatar. É ele quem vai interagir com o público em tempo real. Tomando várias formas - homem, mulher, criança - vai entrevistar a plateia porque precisa de ajuda: o seu sistema não entende as informações contraditórias que recebe dos humanos, que fazem guerras, destroem a natureza e ao mesmo tempo buscam um mundo melhor. 

Essa é a premissa da "Peça para Salvar o Mundo", sem atores, a mais nova aposta da Cia. Os Satyros, que estreia nesta quarta-feira, dia 23 de abril, às 20h30, no Espaço dos Satyros, em São Paulo. O espetáculo tem idealização e dramaturgia de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que também dirige o espetáculo, designer de IA Generativa feita por Thiago Capella e uma atriz ciborgue: Mariana Leme. 

O espetáculo será apresentado às quartas e quintas-feiras, às 20h30. No Espaço dos Satyros, localizado na Praça Roosevelt, 214, no bairro Consolação / São Paulo. Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/104708?share_id=1-copiarlink. Leia abaixo o Manifesto Tecnofágico.


🌿 Manifesto Tecnofágico por Uma Devoração Crítica da Tecnologia

1. Nosso ponto de partida é o Brasil - mas um Brasil em transe tecnológico. Aqui, nesse chão híbrido tropical, emergem contrafeitiços, gambiarras, melodias, formas de resistência que nos fazem dançar com as máquinas.

2. Somos criadores da máquina, mas como artistas nunca seremos suas criaturas. A técnica nasce de mãos humanas, de corpos sensíveis. Somos atravessados pelas máquinas, mas nunca vamos nos submeter a elas.

3. Devorar não é copiar: é transmutar. Antropofágicos, sim — comemos as energias e pulsões de seres humanos e máquinas, dos seres da natureza e das programações computacionais, e seguimos além — em direção a uma terra prometida e nunca alcançável.

4. Toda técnica é cosmológica. Não existe tecnologia neutra, universal, fora das relações de poder. O algoritmo é uma forma de poder. A arte entra no combate contra os algoritmos.

5. Nada é mais humano do que um robô tupiniquim. 
Toda inteligência artificial é fruto de um esforço coletivo da humanidade. Nossa tecnologia tupiniquim carrega o peso de toda a violência de nossa história. Reconhecer isso nos liberta para construir uma tecnoarte viva.

6. A estética do pensar é nossa arma secreta. Os artistas podem subverter a lógica dos algoritmos dominantes. Pensar como artista não é calcular: é criar formas e transgressões que escapam ao tecnocapitalismo.

7. Recusar o destino não é recusar o futuro. Enfrentamos o império do algoritmo e das programações não com isolamento, mas com desvio, glitch, dança e contraprogramação. Queremos futuros múltiplos, mestiços, indeterminados. 

8. Somos tecnoxamãs, tecnopoetas, tecnodesviantes. Comunicamos com o digital como quem canta para espíritos - não para dominá-los, mas para coexistir com suas forças.

9. A cosmotecnologia é parte da cosmopolítica. Somente através de uma arte cibernética podemos confrontar o Tecnocapitalismo, buscamos uma arte que pulsa com os circuitos, que tensiona o tempo, desprograma os protocolos, e inventa formas de existir em meio a tecnofeudalismo cada vez mais opressivo.

10. O teatro é nossa máquina de presença - e de desprogramação. O teatro é laboratório de futuros: lugar onde a técnica encontra o corpo, e o corpo, em sua fragilidade, reencena o mundo. Hackeamos os algoritmos não para destruí-los, mas para subvertê-los. Tecnofagia também é o teatro do futuro: ensaio de mundos ainda não nascidos, onde a humanidade pulsa mais forte do que o cálculo.

.: HBO anuncia elenco de sua nova série original de "Harry Potter"


Elenco de "Harry Potter" (da esq. para a dir.): John Lithgow (Foto: Jessica Howes), Janet McTeer (Foto: Andrew Crowley), Paapa Essiedu (Foto: Ruth Crafer), Nick Frost (Foto: Lee Malone), Luke Thallon (Foto: Phil Sharp), Paul Whitehouse (Foto: Mike Marsland)


A HBO anunciou hoje importantes escalações de elenco de sua nova série original baseada no universo de "Harry Potter": John Lithgow, como Alvo Dumbledore; Janet McTeer, como Minerva McGonagall; Paapa Essiedu,  como Severo Snape; e Nick Frost, como Rúbeo Hagrid. Todos integrarão o elenco fixo da série. Além deles, Luke Thallon e Paul Whitehouse farão participações especiais como Quirino Quirrell e Argus Filch, respectivamente. 

“Estamos felizes em anunciar John Lithgow, Janet McTeer, Paapa Essiedu, Nick Frost, Luke Thallon e Paul Whitehouse para os papéis de Dumbledore, McGonagall, Snape, Hagrid, Quirrell e Filch”, disseram Francesca Gardiner, showrunner e produtora executiva, e Mark Mylod, diretor de diversos episódios e produtor executivo. “É um privilégio contar com talentos tão extraordinários, e mal podemos esperar para vê-los dar vida a esses personagens tão amados”

A produção será uma adaptação fiel da consagrada série de livros “Harry Potter”, criada por J.K. Rowling, que também é produtora executiva. A série contará com um elenco talentoso, pronto para encantar uma nova geração de fãs, com riqueza de detalhes e personagens adorados ao longo de mais de 25 anos, e explorará todos os cantos do Mundo Bruxo.  

Cada temporada levará as incríveis aventuras de Harry Potter a novos públicos e estará disponível com exclusividade na Max, em todos os territórios onde a plataforma está presente. Os filmes originais, clássicos e adorados, seguem no centro da franquia e continuam disponíveis para fãs de todo o mundo. 

Uma produção da HBO em parceria com Brontë Film and TV e Warner Bros. Television, a nova série tem roteiro e produção executiva de Francesca Gardiner. Mark Mylod também será produtor executivo e dirigirá diversos episódios da série. Além deles, também assinam a produção executiva J.K. Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts, da Brontë Film and TV, e David Heyman, da Heyday Films. Apoie o Resenhando.com e compre os livros da coleção "Harry Potter" neste link.

.: Porque você não pode perder "Operação Vingança" nos cinemas agora

Com altas doses de suspense, intriga e ação, "Operação Vingança" está em cartaz na rede Cineflix e nos cinemas brasileiros. Ainda dá tempo, por isso listamos alguns fatos importantes que você precisa saber antes de assistir ao filme e embarcar nessa história eletrizante.


O protagonista da história é um anti-herói único
No centro de "Operação Vingança", o novo filme de ação do 20th Century Studios, está Charlie Heller, um introvertido decodificador da CIA interpretado por Rami Malek, vencedor do Oscar® por sua interpretação de Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody (2018) - disponível no Disney+.

No filme, Heller trabalha em um escritório no porão da sede da CIA em Langley, Virgínia, e tem sua vida virada de cabeça para baixo quando sua esposa é assassinada em um ataque terrorista em Londres. Quando seus supervisores se recusam a tomar providências, ele decide resolver o problema com as próprias mãos, embarcando em uma perigosa jornada pelo mundo para encontrar os responsáveis. “Quero encarar quem matou minha esposa, olhar em seus olhos e reestabelecer o equilíbrio”, declara Heller no trailer do filme.

Porém, a missão não será fácil. Afinal, o protagonista nada mais é do que um agente que trabalha com computadores, um homem com habilidades intelectuais e não físicas. No fim das contas, como Malek aponta, o filme é contado do ponto de vista de alguém que é subestimado.“Ele é um herói inesperado e subestimado que faz coisas extraordinárias”, comenta o ator no featurette de divulgação do filme.

Sem experiência ou treinamento para a missão na qual decide embarcar, Heller contará com sua extraordinária inteligência para escapar de seus perseguidores e conquistar sua vingança.


O enredo leva o público em uma jornada repleta de ação por várias cidades
A missão leva Heller a várias cidades ao redor do mundo, então o filme se destaca por suas locações impressionantes e variadas, incluindo cidades como Londres e Paris, praias, portos e muito mais. “O filme te transporta a lugares em escala real, com textura. Para visitá-los da melhor maneira, é preciso assistir nas telonas do cinema”, observa o diretor James Hawes.

Além do forte tom de intriga, o filme está repleto de impactantes momentos de ação, alguns dos quais já foram apresentados no trailer, que deu um gostinho do que vem por aí com explosões, perseguições, lutas e outros elementos que brilham ainda mais nas telonas e que vão agradar ao público amante do gênero.



Filme é baseado no romance “The Amateur” do renomado escritor de histórias de espionagem
"
Operação Vingança" é baseado no romance “The Amateur” do jornalista e escritor americano Robert Littell, conhecido pelas histórias que escreve sobre espionagem e a CIA. Littell é um ex-editor da revista Newsweek que se especializou em assuntos soviéticos e deixou o jornalismo em 1970 para se dedicar inteiramente à ficção. Os conhecedores de romances de espiões elevaram Robert Littell ao auge do gênero. Publicado em 1981, “The Amateur” é um dos quinze romances do autor que giram em torno do tema de espionagem.

Assista no Cineflix mais perto de você
As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"Operação Vingança" (legendado)
Título original:
"The Amateur". Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: James Hawes, Duração: 2h03m. Com: Rami Malek, Caitriona Balfe e Laurence Fishburne. Distribuição: 20th Century Studios.


"Operação Vingança" no Cineflix Santos (Sala 2)
22/3/2025 - Terça-feira: 18h30 e 21h00
23/3/2025 - Quarta-feira: 18h30 e 21h00

.: "Encontro com os Escritores" recebe Mary Del Priore para discutir velhice


Escritora, que explora como o processo de envelhecimento foi experimentado e retratado ao longo dos séculos, estará presente em evento gratuito na Biblioteca Mário de Andrade, em SP, no próxima terça-feira, dia 22 de abril, às 19h00


A série "Encontro com os Escritores" recebe, no dia 22 de abril, a historiadora Mary Del Priore para uma conversa sobre a velhice como construção histórica. O evento ocorre no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, região central de São Paulo, das 19h00 às 21h00, com entrada gratuita. Autora de mais de 50 livros e referência em história cultural e social, Mary Del Priore aborda como o envelhecimento foi vivenciado e representado no Brasil do século XVI ao século XX. O tema, central em sua obra mais recente, "Uma História da Velhice no Brasil", dialoga com questões contemporâneas, como o aumento da população idosa e os desafios sociais, econômicos e culturais desse novo cenário.

A conversa será mediada pelo jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto, mestre em teoria literária e curador do prêmio Oceanos. Juntos, vão discutir a mudança da percepção da velhice ao longo do tempo e como esses registros históricos ajudam a compreender o presente. O Brasil vive um rápido envelhecimento populacional. Dados do Censo 2023 do IBGE mostram que a população com mais de 65 anos cresceu 57,4%, alcançando 22,2 milhões de pessoas, o equivalente a 10,9% da população total. Essa nova realidade reforça a necessidade de reflexões sobre o papel dos idosos na sociedade.

Mary Del Priore investiga, a partir de documentos históricos, jornais, memórias e depoimentos literários, como a velhice foi representada e vivida em diferentes contextos. Seu trabalho evidencia que a percepção da velhice sempre esteve ligada às condições sociais, culturais e políticas de cada época. No Brasil Colonial, por exemplo, os anciãos indígenas eram respeitados como guardiões da memória coletiva, enquanto no século XIX e início do século XX a ausência de políticas de amparo os relegava à marginalização.

Além de uma retrospectiva histórica, a palestra deve abordar os desafios contemporâneos, como o etarismo e as novas representações da velhice. "Tivemos velhos que desenharam seus próprios futuros, que reivindicaram espaço e que tiveram voz", afirma a historiadora. "A velhice não é apenas um fato biológico, mas um fenômeno social e cultural que se transforma ao longo do tempo".

A série "Encontro com os Escritores" é uma iniciativa que aproxima leitores e autores, promovendo debates sobre literatura e temas de relevância social. A edição com Mary Del Priore será realizada no dia 22 de abril de 2025, às 19h00, na Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94, centro de São Paulo). A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo site da Universidade do Livro. Apoie o Resenhando.com e compre "Uma História da Velhice no Brasil" neste link.

Serviço
Série "Encontro com os Escritores" - Mary Del Priore
Terça-feira, dia 22 de abril de 2025, das 19h00 às 21h00.
Biblioteca Mário de Andrade.
Rua da Consolação, 94 - Centro / São Paulo (ao lado da Praça Dom José Gaspar – Metrô Anhangabaú).
Entrada gratuita | Inscrições gratuitas neste link.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

.: Entrevista: Vitória Strada, protagonista eliminada do "Big Brother Brasil"


A recordista de paredões da edição e última integrante do Camarote a resistir na disputa deixou a competição a dois dias da grande final. Foto: Globo/ Léo Rosario

Acostumada às câmeras e aos holofotes do mundo televisivo, Vitória Strada entrou no "Big Brother Brasil" sem saber como seria experimentar a vida real dentro de um programa transmitido ao vivo, 24 horas por dia. E era justamente o inesperado que lhe animava. Sem roteiros, marcações de cena e a menor noção do que o público estava achando de sua participação no "BBB 25", a atriz viveu 98 dias na casa mais vigiada do país. Entre as grandes viradas da temporada, esteve o seu rompimento com alianças estabelecidas no início do jogo e a posterior mudança de mala e cuia para outro quarto, movimento que lhe permitiu construir novas amizades no reality.

A recordista de paredões da edição e última integrante do Camarote a resistir na disputa deixou a competição a dois dias da grande final. Com 54,52% dos votos, Vitória se despediu do "Big Brother Brasil" neste domingo, dia 20 de abril, ao enfrentar Renata e João Pedro na berlinda. “Um dos maiores aprendizados é seguir minha intuição e confiar mais em mim. Eu acho que precisava dessas confirmações do quanto que eu sou forte, corajosa e do quanto que eu aprendi a me admirar ali dentro pela minha força. Isso é o que eu vou levar para a minha vida”, reflete. Às vésperas da final da 25ª edição do "Big Brother Brasil", a quarta colocada comenta sobre as relações com aliados e adversários, analisa a mudança de quarto e revela, na entrevista a seguir, as amizades que deseja manter após o reality.

Qual era o seu objetivo ao entrar no "BBB"? Acredita que ele foi alcançado?
Vitória Strada -
Meu objetivo era poder mostrar ao público uma Vitória sem roteiros, mostrar várias versões minhas: vulnerável, forte, corajosa. E viver esse desafio que foi o maior da minha vida, a coisa mais louca que eu já fiz e não me arrependo. Sobre o pós, eu ainda não sei, porque acabei de sair (risos). Tem poucas horas que eu consegui encontrar minha família e vou entender a partir de agora. Mas do que eu já recebi de informações foram coisas muito positivas e eu espero, de verdade, que isso reverbere da mesma forma para mim aqui fora. 

Você falou que não imaginava chegar tão longe no reality. Por quê? E em algum momento do jogo essa sua percepção começou a mudar ou seguiu a mesma até o final?
Vitória Strada -
Eu não sei se não me achava tão interessante assim, mas eu nunca imaginava! Eu assisto ao "BBB" há anos e sabia que seria um desafio enorme, para mim, entrar e que seria uma loucura. Mas eu nunca achei que eu fosse chegar tão longe. Talvez eu pensasse que não tinha as características que todo mundo fosse gostar. Eu achava que se durasse um mês já seria incrível. Olha eu durando 98 dias! Foi uma loucura e eu estou muito grata. Tenho certeza de que muito disso é pelo quanto que as pessoas que estavam torcendo por mim votaram e se dedicaram. Eu sou muito grata a elas.

O que acha que te fez permanecer na disputa por tanto tempo, sendo eliminada faltando apenas dois dias para o fim da temporada?
Vitória Strada -
Eu acho que ter sido eu mesma, ter sido como eu sou aqui fora, sempre muito honesta. Por não julgar ninguém antes da hora, sempre ver os dois lados das pessoas, dar mais uma chance... Acho que isso pode ter contribuído. Daqui de fora eu não sei, porque não vi praticamente nada, então não sei a opinião do público ainda.

Em diferentes momentos do jogo, alguns participantes apontaram que você tentava se aproximar da casa quando se via em situações de risco, como o paredão. Você acha que realmente fazia isso ou a estratégia era outra?
Vitória Strada - 
Eu nunca fiz isso. Todas as minhas aproximações lá dentro foram muito genuínas e muito naturais, nunca para tentar conseguir uma vantagem de jogo ou para não ser votada. Eu sempre tentei me dar bem com as pessoas, porque é como eu ajo aqui fora; não sou uma pessoa de ficar criando inimizades. Então, as pessoas das quais eu ia me aproximando ali dentro eram porque naquele momento eu estava sentindo a liberdade para estar mais próxima. Não foi uma estratégia de jogo.

Você entrou na casa em dupla com seu amigo Mateus, mas durante o programa via-se que vocês tinham divergências entre si; chegaram a discutir algumas vezes. Nesse sentido, acha que o jogo individual foi bom para você?
Vitória Strada - 
Eu acho que a minha virada de jogo não tem só a ver com o Mateus; também tem a ver com as meninas ali do quarto, com o fato de eu ter visto o que o "Seu Fifi" falou naquele momento em que eu tive a oportunidade de ouvir o que estavam falando pelas minhas costas... acho que foi tudo junto. Foi no momento em que o Mateus saiu que essa virada começou a acontecer, mas não acho que tenha a ver só com ele. Foi uma mistura de coisas, foi muito tumultuado para mim. Eu perdi minha dupla e me senti sozinha, senti que estava sendo deixada de lado pelas minhas aliadas e descobri muitas coisas.


E como foi a experiência de jogar em dupla com o Mateus?
Vitória Strada - 
Eu acho que jogar o "Big Brother" já é difícil por natureza e, em dupla, não seria diferente. Independentemente de estar sozinho ou em dupla, é um jogo muito difícil. Eu nunca fiz nada parecido com isso. Então, acho que é natural que todas as pessoas tenham discussões e atritos. Eu não achava que a gente iria entrar e nunca discutir sobre nada. Eu estou disposta, aqui fora, a entender tudo o que aconteceu, a enxergar, talvez, coisas que eu ainda não tenha visto. Mas da minha parte, eu acho que toda amizade tem atritos e, quando uma amizade é verdadeira, eu estou sempre disposta a ficar bem - como era lá dentro. 


Seus maiores conflitos no "BBB" foram com Camilla e Thamiris, que eram suas aliadas durante grande parte da competição. O que acha que deu errado na relação de vocês?
Vitória Strada - 
Não faço a menor ideia. Eu sempre me dediquei àquela relação, fui amiga do jeito mais verdadeiro que eu sei ser, independentemente de ser um jogo ou não. É a maneira que eu me entrego para as minhas relações, tentando dar o meu melhor sempre e cuidando das pessoas que estão ao meu redor. Mas eu não me arrependo da maneira como eu agi com ninguém lá dentro. Eu não sou de “olho por olho, dente por dente”, então eu agi no momento que achei que deveria, da maneira como achei que deveria e também como eu gostaria que as pessoas tivessem lidado comigo.

Depois, você acabou se aproximando muito dos integrantes do quarto Anos 50. Pensando agora, teria escolhido outros aliados mais cedo no jogo? Acha que teria sido melhor para o seu desempenho?
Vitória Strada - 
Eu não mudaria nada, no sentido de que tudo o que eu passei lá foi necessário de alguma forma. Eu acredito muito que Deus escreve o roteiro da nossa vida do jeitinho que tem que ser, então eu procuro não me arrepender muito das coisas, porque eu estava lidando com as circunstâncias que eu tinha ali, e tentei dar o meu melhor em todos os momentos. Acho que tudo o que aconteceu é porque tinha que acontecer.

Eva e Renata também foram desafetos seus no programa. O que te incomodava no jogo delas?
Vitória Strada - 
Da minha parte, tudo começou quando me disseram que elas olhavam um pouco torto para mim e eu comecei a observar. Na verdade, o que eu observei foi que eu não tinha uma abertura tão grande com elas, quanto elas davam a outras pessoas. Isso eu falei algumas vezes com a Renata e com a Eva também. Inclusive as duas confirmaram que realmente podiam não ter me dado tanta abertura assim. A partir dali, foram coisas pontuadas do jogo. Por exemplo, no início do programa, elas eram distantes de mim e tinha que colocar alguém como “saboneteiro”, então coloquei a Renata. A gente não tem a visão de quem acompanha pelo Globoplay, mas na minha visão de jogo, naquele momento, ela ainda não estava se posicionando tanto para um lado nem para o outro. E a gente acabou levando isso adiante. Mas eu fico feliz que nessa reta final a gente tenha conseguido reescrever a nossa relação ali dentro, porque eu não quero levar mágoa das pessoas. Em nenhum momento a gente se desrespeitou dentro do programa, e isso é importante também. 


Você foi a sete paredões durante a temporada. Alguns indicada por líderes, outros por votos da casa, e este último por não ter vencido a prova do finalista. O que te fez ser alvo tantas vezes, na sua opinião?
Vitória Strada - 
Eu escutava algumas pessoas falando que poderia ser por votar em quem era Camarote, não sei se isso pode ter influenciado ou se as pessoas não foram com a minha cara. A gente fica lá dentro sem ter ideia do que o público está achando e, quando a gente sai, com pouquíssimas horas, continua sem saber de todas as informações ainda, precisando assimilar muita coisa. Eu já encontrei meus pais e dar um abraço neles era a coisa mais importante para mim. Então, ainda não consegui fazer uma análise "pós-jogo" aqui fora.


Das amizades que fez durante a sua participação no "BBB", quais delas deseja manter aqui fora?
Vitória Strada - 
Eu quero muito levar o Diego para a minha vida, o Gui, a Dona Delma, Aline e Vini (Vinícius). O pessoal do quarto Anos 50 que me acolheu, me deu muito carinho. São pessoas incríveis e que eu admiro profundamente.

Que aprendizados você leva do "Big Brother Brasil"? Quem é a Vitória antes e depois de participar do reality?
Vitória Strada - 
Um dos maiores aprendizados é seguir minha intuição e confiar mais em mim. Eu acho que precisava dessas confirmações do quanto que eu sou forte, corajosa e do quanto que eu aprendi a me admirar ali dentro pela minha força. Isso é o que eu vou levar para a minha vida.

Quem é sua aposta para vencer o "BBB 25"?
Vitória Strada - 
Eu gostaria que o Gui (Guilherme) ganhasse, estou torcendo por ele. Acho que ele tem chances e confio nele.

Agora, pós-"BBB", quais são seus próximos sonhos? Ao que pretende se dedicar? Algum projeto que gostaria de fazer?
Vitória Strada - 
Eu quero muito atuar. Não tenho um projeto específico, mas atuar é a minha grande paixão na vida. Eu espero que o "Big Brother" também tenha aberto portas para eu seguir o meu ofício, que é o que eu mais amo. Eu até brincava lá dentro: “Estou disponível para fazer trabalhos” (risos). Atuar é o que eu mais amo e espero poder fazer para o resto da minha vida.

.: "O Livro do Meu Pai", a inclassificável obra de Djaimilia Pereira de Almeida


“O que é uma pessoa? Quando é que uma pessoa está completa? Uma mulher sem cara é já 
uma mulher? Um escritor sem livro - o que é? Um livro que não chegou a ser escrito será um livro?”. É com indagações nesse teor - a um só tempo profundas e afetuosas - que Djaimilia Pereira de Almeida, uma das vozes mais originais da literatura de língua portuguesa, constrói este inclassificável e sempre cativante "O Livro do Meu Pai", lançado no Brasil pela editora Todavia. A capa é de Luciana Facchini.

O impulso original da obra deu-se quando, após a morte do pai da autora durante a pandemia de covid, Djaimilia foi buscar um proverbial (e já lendário na família) romance que o pai alardeou estar a escrever com entusiasmo infatigável durante décadas. Uma obra total, capaz de retraçar uma vida com toda a amplitude, oferecendo um depoimento literário e pessoal sobre o século que viu o império colonial português esfarelar de vez após as revoltas por independência em diversos países africanos.

A partir daí - da experiência do luto e da busca imaginativa pelas palavras do pai -, a narradora deste livro único empreende uma meditação sobre a finitude e aquilo que não é acabado, os laços familiares e os sentimentos coletivos, as doenças da alma e a resistência pessoal em períodos turbulentos. Como que para abarcar e fixar por meios das palavras (muitas vezes fugidias) o mundo íntimo do pai e o universo inteiro. Um painel pessoal e humano em vários registros e modalidades de escrita, tendo a imaginação com centro irradiador.

É a por meio desse movimento que "O Livro do Meu Pai" revela ao leitor, atônito com a engenhosidade da autora, que não esconde a própria emoção, a sua intenção desmesurada: a de ser ele também um livro total a abarcar toda a experiência humana. Ou, como escreve a narradora: “Quanto mais o livro cresce, menor o mundo para lá dele”. Apoie o Resenhando.com e compre "O Livro do Meu Pai" neste link.


Sobre a autora
Nascida em Luanda, em 1982, Djaimilia Pereira de Almeida é autora de, entre outros, "Esse Cabelo", "A Visão das Plantas" (Prêmio Oceanos 2020) e "O que É Ser Uma Escritora Negra Hoje, de Acordo Comigo", publicados no Brasil pela Todavia. Em 2025 foi agraciada com o Prêmio Vergílio Ferreira de romance por sua contribuição à literatura portuguesa. Apoie o Resenhando.com e compre "O Livro do Meu Pai" neste link.

.: Chimamanda Ngozi Adichie e Taís Araujo juntas na Bienal do Livro Rio

Em ano em que o Rio de Janeiro ganha o título de “Capital Mundial do Livro” pela Unesco, a Bienal do Livro Rio 2025 receberá para sua abertura um grande nome da literatura mundial, a autora nigeriana feminista Chimamanda Ngozi Adichie, reconhecida como uma das mais importantes escritoras do mundo que lançará, na ocasião, o livro "A Contagem dos Sonhos", publicado no Brasil pela Companhia das Letras. 

Nesta edição especial, a Bienal promove ainda um encontro inspirador que atravessa fronteiras: a escritora best-seller participará de uma conversa com a atriz, apresentadora, jornalista e defensora das mulheres negras pela ONU Brasil, Taís Araujo - que interpreta a personagem Raquel, no remake da novela “Vale Tudo”, em exibição na TV Globo. “Estou em êxtase de ter a oportunidade de entrevistar uma das autoras que mais mexeram comigo, com muitos livros incríveis. A Chimamanda está vindo para a Bienal para lançar o novo livro dela e vale a pena ouvi-la, ela é incrível. Estou muito feliz e honrada com esse convite”, exalta Taís.

O romance "A Contagem dos Sonhos" traz uma narrativa polifônica sobre a diversidade de vivências de jovens mulheres africanas em seus movimentos pelo mundo. A obra é centrada no diálogo entre tradição e contemporaneidade, abordando as relações de cada uma das personagens com sua ancestralidade, seu território de origem e o desejo de habitar sua própria vida com coragem.

A nigeriana também é autora dos romances “Hibisco Roxo”, “Meio Sol Amarelo”, e “Americanah”; da coletânea de contos “No Seu Pescoço”; dos ensaios “Sejamos Todos Feministas”, “Para Educar Crianças Feministas” e “Notas Sobre o Luto”; e do livro infantil “O Lenço de Cetim da Mamãe”, escrito como Nwa Grace-James. Ela vive entre a Nigéria e os Estados Unidos, e toda sua obra é publicada pela Companhia das Letras.

Multitalentosa, Taís Araujo tornou-se um dos nomes mais potentes dentro e fora das telas ao longo dos 30 anos de carreira. Possui um extenso currículo acumulando 14 novelas, 10 peças de teatro, 10 filmes, cinco séries, além de ter apresentado três programas de televisão. Foi eleita duas vezes pelo MIPAD - Most Influential People of African Descent, na Universidade de Columbia, com apoio da ONU, em Nova York, como uma das 100 negras mais influentes do mundo. Também recebeu o prêmio de melhor atriz no 49ª Festival Sesc (2023) por sua personagem em “Medida Provisória”, uma das maiores bilheterias recentes do cinema nacional, longa dirigido por Lázaro Ramos, seu marido e curador do Café Literário da Bienal do Livro Rio. Venda de ingressos aberta para a maior Bienal de todos os tempos

Realizada pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o maior festival de literatura, cultura e entretenimento acontece entre os dias 13 e 22 de junho, no Riocentro, na Barra Olímpica, e deve reunir mais de 600 mil pessoas durante dez dias. Os ingressos já estão à venda.

 Nesta edição de 2025, que promete ser a maior Bienal de todos os tempos, o evento se reinventa e apresenta o conceito inédito de Book Park — um verdadeiro parque de diversões literário, onde as histórias ganham vida por meio de experiências imersivas e sensoriais, e que serão inesquecíveis. A Shell Brasil é a patrocinadora na cota Apresenta.

Entre as novidades, estão a Roda Gigante Leitura nas Alturas Light, com cabines personalizadas com personagens e áudios relacionados aos livros; o Labirinto de Histórias Paper Excellence convida o visitante a mergulhar em um espaço interativo onde os livros ganham vida de forma lúdica e sensorial. Para os fãs de mistério, o Escape Bienal Estácio é uma atração imperdível. Com quatro cenários literários desenvolvidos em conjunto com editoras, o espaço traz enigmas e desafios inspirados em thrillers de sucesso. E com um olhar voltado para a convivência e a troca literária, a nova Praça Além da Página Shell surge como um espaço vibrante onde as comunidades leitoras se encontram para viver a literatura de forma plural e criativa. Apoie o Resenhando.com e compre o livro "A Contagem dos Sonhos" neste link.


.: "O Retrato de Janete", a comédia que marca os 12 Anos da Cia Bendita


Com Jackie Obrigon e Bruno Garcia, comédia para todos os públicos comemora os 12 anos da Cia Bendita. Foto: Ronaldo Gutierrez

O Teatro Sérgio Cardoso recebe o espetáculo "O Retrato de Janete" no dia 27 de abril, domingo, às 11h00. Escrito e dirigido por Marcelo Romagnoli, a peça teatral conta a história de Maristela, uma atriz de mais de 200 anos que vive em um teatro abandonado. Sua única companhia é uma vespa de estimação que sonha em escapar. A narrativa aborda temas como a importância de laços familiares saudáveis, liberdade e memória como força vital. 

No palco, Jackie Obrigon interpreta Maristela, enquanto Bruno Garcia executa as músicas ao vivo. Esquecida em um camarim cheio de truques, sua única companhia é uma vespa de estimação que sonha em fugir. As músicas, efeitos sonoros e sonoplastia são executados ao vivo. A história exalta a importância de laços familiares e emocionais saudáveis, a liberdade e a memória como força de vida.


O Grupo
A Cia Bendita é um premiado grupo de São Paulo com sólida trajetória na produção teatral para a infância e juventude. Seu repertório inclui os espetáculos "Terremota" (2012), "Gagá" (2017), "Elagalinha" (2019) e "Fábula" (2021). Com "O Retrato de Janete", o grupo comemora também os 30 anos de carreira de sua cofundadora, Jackie Obrigon.


Ficha técnica
Espetáculo "O Retrato de Janete". Texto e direção: Marcelo Romagnoli | Com: Jackie Obrigon e Bruno Garcia | Assistente de direção: Fausto Franco | Desenho de luz: Marisa Bentivegna | Figurinos: Chris Aizner | Cenário: Marcelo Andrade | Músicas: Morris e Bruno Garcia | Adereços: Ivaldo de Melo | Estudo de texto: Cris Lozano | Operação e montagem: Nicolas Sadoyama | Diretor de palco: Mauro Felles | Costureira: Judite de Lima | Visagismo: Simone Batata | Fotos: Ronaldo Gutierrez | Identidade visual: Andrea Pedro | Produção: Corpo Rastreado/Nathália Christine | Direção de produção: Jackie Obrigon | Idealização: Cia Bendita


Serviço
Cia Bendita em “O Retrato de Janete”. Dia 27 de abril, domingo, às 11h00. Duração: 50 minutos. Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno - Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista/São Paulo. Classificação: 12 anos. Ingressos: gratuito, com retirada de ingressos na bilheteria a partir de 1 hora antes da sessão. Capacidade da sala: 143 lugares + 6 espaços de cadeirantes.

.: Dos palcos do mundo para o Sesc Santos, "Transfiguration" desafia limites

Misturando argila, tinta e o próprio corpo como tela, o artista Olivier De Sagazan desconstrói e reconstrói sua identidade em cena, Foto: Didier Carluccio


Criada em 1998, a aclamada peça-performance "Transfiguration" já foi apresentada em mais de 25 países e, apresentada pelo renomado artista Olivier De Sagazan, chega ao Sesc Santos na quarta-feira, dia 30 de abril, às 20h00, no auditório. É um espetáculo que desafia os limites entre pintura, escultura e performance em uma impressionante transformação ao vivo.

Misturando argila, tinta e o próprio corpo como tela, o artista desconstrói e reconstrói sua identidade em cena, levando o público a uma jornada hipnótica entre o humano e o monstruoso, o efêmero e o eterno. Um trabalho único e imperdível, que já percorreu os principais palcos do mundo.

A performance representa o desejo não realizado do escultor de incutir vida na sua criação. Em um gesto desesperado, penetra no barro, esculpe no próprio corpo enterrando-se no material, erradicando a sua identidade e tornando-se uma obra de arte viva. Em um movimento incessante de busca, o corpo atuante se auto esculpe, enterrando-se no material primitivo, erradicando sua identidade e tornando-se a própria obra de arte viva. No entanto, esse material cega, esse corpo é forçado a ter contato com as profundezas de si mesmo. 

Em uma performance fascinante, Sagazan muda identidades no palco, de homem para animal e de animal para várias criaturas híbridas, ele perfura, oblitera e desvenda as camadas em seu rosto em uma busca frenética por nova essência e forma. Em "Transfiguration" Sagazan dá um novo significado à noção de vida, oferecendo um vislumbre cativante, perturbador e estimulante de uma individualidade alternativa totalmente livre de inibição.  A partir de 16 anos. Ingressos: R$ 12,00 (credencial plena) a R$ 40,00 (inteira).


Sobre o artista
"Indulgente, alienante e bastante hediondo às vezes, mas genuinamente surpreendente". Foi assim que o The Guardian tentou descrever Olivier De Sagazan. Nascido em 1959 no Congo, África, o cidadão francês busca em seus trabalhos, captar a essência existencial do homem combinando fotografia, pintura, escultura e performance em suas obras. A percepção artística de Sagazan se verticaliza após sua vivência na República dos Camarões, na África Central, para onde foi depois de estudar biologia e filosofia na universidade. 

A experiência e o tempo que passou lá, o lança em uma série de questionamentos em pontos filosóficos, religiosos, sociais e artísticos, e esse salto de consciência abre os horizontes de Sagazan para retornar e redescobrir suas próprias raízes. Da sua paixão por dar vida à matéria surgiu a ideia de cobrir o próprio corpo com barro para observar o “objeto” resultante. 

Esta experiência deu origem à criação do solo cênico "Transfiguration", em 1998, no qual é possível ver um homem a desfigurar-se gradualmente. Este meio homem, meio besta, procura por baixo de suas máscaras e de forma incessante a sua real identidade. Ele é autor dos livros "Le Fantôme dans la Machine", "Transfiguration", "Quand le Visage Perd sa Face", "La Violence en Art", "Carnet d'atelier d'Olivier de Sagazan" e "Propos sur la Violence de l'art"


Ficha técnica
Peça-performance "Transfiguration"
Diretor e intérprete: Olivier de Sagazan
Production Manager (FR): Gaelle Le Rouge
Produção Artística (BR): Alex Bartelli
Agenciamento e Produção Brasileira: Azayah


Serviço
Peça-performance "Transfiguration"
Sesc Santos - Auditório
Dia 30 de abril, quarta-feira, às 20h00
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 16 anos


Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos / SP. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc SP.  Instagram. Facebook. @sescsantos. YouTube /sescemsantos.

.: Últimos dias para visitar "Anne Frank: deixem-nos Ser" na Unibes Cultural


Um dos grandes destaques é a recriação do Anexo Secreto – feita com materiais cedidos pela Anne Frank House de Amsterdã – que pela primeira vez é apresentada ao público com tamanho nível de detalhes. Na imagem, Anne Frank, 1939_Coleção de fotos da Anne Frank Stichting (Amsterdam)


Em cartaz desde agosto de 2024, a exposição “Anne Frank: Deixem-nos Ser” entra em sua fase final e segue aberta ao público até 27 de abril - uma última oportunidade para vivenciar arte, história e reflexão no cenário cultural de São Paulo

Com mais de 33 mil visitantes em apenas três meses e uma temporada estendida devido ao sucesso de público, a exposição "Anne Frank: Deixem-nos Ser" se aproxima do encerramento na Unibes Cultural. Idealizada e produzida pela Inspirar-te, a mostra segue em cartaz somente até 27 de abril de 2025 e oferece uma última oportunidade para o público conhecer um projeto inovador, com impacto histórico, educativo e cultural.

A proposta é inédita: por meio de obras de arte contemporâneas originais, a exposição conecta o legado de Anne Frank aos desafios do mundo atual, abordando temas como empatia, diversidade, combate à intolerância e respeito aos direitos humanos. Um dos grandes destaques é a recriação do Anexo Secreto – feita com materiais cedidos pela Anne Frank House de Amsterdã – que pela primeira vez é apresentada ao público com tamanho nível de detalhes. O resultado é uma experiência imersiva que une história, arte e educação de forma sensível, lúdica e transformadora.

A curadora e idealizadora do projeto, Priscilla Parodi, destaca a importância de levar essas reflexões adiante: “A história de Anne Frank, contada pela arte, se torna um espelho para os dilemas contemporâneos. É isso que torna essa exposição tão única.” A mostra também conta com visitas guiadas, roteiros personalizados para escolas e atividades educativas que ampliam a vivência do público, reforçando o caráter transformador da proposta. Devido à grande procura, os horários foram ampliados: de quarta a sexta, das 13h30 às 20h00, e aos sábados, domingos e feriados, das 11h00 às 20h00. Realização: Inspirar-te, Unibes Cultural e Ministério da Cultura. Com materiais cedidos pela Anne Frank House Amsterdam.

Durante a visita, é possível acessar conteúdos acessíveis complementares, idealizados e produzidos pela Inspirar-te, como áudio guia na Plataforma Musea. Assim, recomendamos baixar o aplicativo no celular para aproveitar ao máximo a exposição. A exposição é indicada para todas as idades e os ingressos podem ser adquiridos pela Plataforma Sympla. Mais informações no site.


Serviço
Exposição “Anne Frank: Deixem-nos Ser”
Em cartaz até 27 de abril de 2025
Quarta a sexta: das 13h30 às 20h00 |Sábados, domingos e feriados: das 11h00 às 20h00 | Última entrada às 19h00.
Local: Unibes Cultural (1º e 2º andar)
Endereço: R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré / São Paulo
 WhatsApp: (11) 3065-4333
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia-entrada)
Plataforma de compra: Sympla
Entrada gratuita às sextas-feiras, com reserva antecipada de ingresso (liberados às segundas-feiras)
Classificação indicativa: livre
Aberto ao público de todas as idades, como o legado de Anne deve ser.

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