Sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo - Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo" acontece no dia 27, às 19h, na Livraria Drummond
No dia 27 de janeiro, segunda-feira, a partir das 19h00, a Livraria Drummond receberá o apresentador, ator e eterno palhaço Bozo, Luis Ricardo, para uma sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo – Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo". O evento terá entrada gratuita.
Assinada pelo escritor best-sellerWilliam Sanches e publicada pela Citadel Editora, a biografia revisita momentos inesquecíveis da carreira de Luis Ricardo, sua relação com Silvio Santos e o SBT, além de compartilhar lições de vida e histórias emocionantes que inspiram e tocam o coração. Na ocasião, os fãs terão a oportunidade única de conhecer de perto uma das figuras mais marcantes da TV brasileira e se conectar com a história de um verdadeiro showman.
Ficha técnica "Luis Ricardo - Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo" Autor: William Sanches Editora: Citadel Grupo Editorial ISBN: 978-65-5047-531-4 Número de páginas: 192
Serviço Sessão de autógrafos do livro "Luis Ricardo – Muito Além do Palhaço Mais Famoso do Mundo" Dia 27 de janeiro, segunda-feira, a partir das 19h Livraria Drummond - Av. Paulista, 2073, Conjunto Nacional, Loja 153, Consolação, São Paulo/SP, 01311-300 Entrada gratuita
A graphic novel"Pássaro Branco" de R. J. Palacio, não é somente uma extensão do universo do best-seller"Extraordinário", mas também uma obra que se destaca pela relevância histórica, emocional e até estética. A autora convida o leitor a revisitar um dos períodos mais sombrios da humanidade, a Segunda Guerra Mundial, a partir de uma narrativa que conecta passado e presente de maneira formidável e impactante. Ao explorar o passado da avó de Julian, a história se torna um testemunho do poder da bondade, mesmo em meio às atrocidades do Holocausto. A trama oferece uma nova perspectiva sobre os personagens já conhecidos e cativa leitores com belas ilustrações e mensagens atemporais.
Combinando narrativa visualmente rica e texto profundo e reflexivo, "Pássaro Branco" fala diretamente com leitores de todas as idades - dos mais novinhos aos mais maduros. A obra transcende o propósito inicial de complementar "Extraordinário" e se estabelece como um lembrete da importância de lembrar e aprender com o passado para construir um futuro melhor. É um livro que emociona, educa, inspira e promove discussões essenciais sobre coragem, compaixão e o impacto das escolhas. Listamos os dez motivos para ler "Pássaro Branco". Confira todos abaixo. Compre o livro "Pássaro Branco", de R. J. Palacio, neste link.
1. Expansão do universo de "Extraordinário"
Para os fãs de "Extraordinário", o livro "Pássaro Branco" é uma oportunidade de revisitar personagens familiares de uma maneira inédita. No livro, Julian, que antes era visto como vilão, torna-se o ponto de conexão com uma história de bravura e sacrifício. Essa ampliação do universo literário de R. J. Palacio oferece novas camadas emocionais e narrativas.
2. Reflexões profundas sobre bondade e resiliência
No coração da história está a bondade como ato de resistência. A trama mostra como pequenos gestos de gentileza podem ter impactos profundos, especialmente em tempos de crise. Esse tema não apenas inspira, mas também incentiva leitores a refletirem sobre seu papel no mundo.
3. Contexto histórico da Segunda Guerra Mundial
Situada durante a ocupação nazista na França, a obra serve como uma introdução acessível e emocionante à história da Segunda Guerra Mundial. Além de abordar o Holocausto, "Pássaro Branco" destaca como o ódio e a exclusão podem ser enfrentados com coragem e empatia.
4. Narrativa sensível e poética
A autora conduz o leitor por uma jornada de emoções profundas, alternando momentos de dor e esperança. A habilidade dela em tratar temas difíceis com delicadeza torna a leitura impactante sem ser opressiva, convidando o leitor a refletir sobre os desafios da humanidade.
5. Belas ilustrações que enriquecem a história
As ilustrações de "Pássaro Branco" não são meros complementos, mas parte essencial da experiência. As imagens evocam emoções e criam uma atmosfera imersiva que aprofunda a conexão do leitor com a trama.
6. A redenção de Julian como personagem
Julian, inicialmente um antagonista em "Extraordinário", ganha uma profundidade que surpreende e emociona. A história de sua avó revela as raízes de sua humanidade e abre espaço para o perdão e a compreensão, promovendo empatia por personagens que, à primeira vista, parecem difíceis de lidar.
7. Temas universais e atemporais
Questões como amizade, preconceito, coragem e sacrifício estão no cerne da narrativa. Esses temas ressoam com leitores de diferentes idades, mostrando que as lições de "Pássaro Branco" são tão relevantes hoje quanto no passado.
8. Relevância no mundo contemporâneo
As mensagens de tolerância, empatia e a luta contra a injustiça encontradas no livro "Pássaro Branco"ecoam problemas do mundo atual. A obra oferece aos leitores uma lente para enxergar como o aprendizado com o passado pode ajudar a moldar um futuro mais solidário.
9. Acessibilidade para novos leitores
Mesmo para aqueles que não conhecem "Extraordinário", "Pássaro Branco" é uma história independente, fácil de se conectar emocionalmente e intelectualmente. É uma obra que se sustenta por si só, oferecendo uma experiência completa e cativante.
10. Elogios da crítica e adaptação cinematográfica
Aclamada por veículos como Kirkus Reviews e Booklist, a obra foi reconhecida como uma história emocionante e inspiradora. A adaptação para o cinema, estrelada por grandes nomes como Helen Mirren, promete expandir ainda mais seu alcance e impacto, levando sua mensagem a um público ainda maior.
Um dos espetáculos mais esperados pelo público, "Meninas Malvadas – O Musical", anuncia Danielle Winits no elenco principal. A renomada atriz interpretará a Sra. Heron (mãe de Cady Heron), a Sra. George (mãe de Regina George) e a Sra. Norbury (professora do colégio). Além de Danielle, a atriz, cantora e dubladora Laura Castro também integrará o elenco, vivendo o papel de Cady Heron.
Danielle Winits iniciou sua carreira de sucesso em 1993, com projetos na TV, teatro e cinema. Na Rede Globo, se destacou em diversas produções, como a personagem Alicinha na novela “Corpo Dourado”, em 2000, como Tati em “Uga Uga”, sendo coprotagonista, e em 2003, interpretando a protagonista Marisol, em “Kubanacan”. Teve grande destaque também ao interpretar a vilã Sandra, em “Páginas da Vida” em 2006, e em 2013 como Amarilys, em “Amor à Vida”, voltando a interpretar uma vilã.
A artista Laura Castro, por sua vez, foi uma das participantes do "The Voice Kids 2", competindo no time da cantora Ivete Sangalo. Anos depois, em 2019, ganhou notoriedade ao ser uma das integrantes da girl band "BFF Girls". Em 2023, deu voz à princesa Ariel (Halle Bailey) na versão live-action da Walt Disney Pictures, “A Pequena Sereia” (2023).
Com patrocínio master da Lorenzetti, o espetáculo é uma adaptação brasileira do sucesso da Broadway inspirado no icônico filme de 2004, que comercialmente arrecadou 129 milhões de dólares nas bilheterias em âmbito global. Na esteira do sucesso, ganhou uma sequência e a adaptação para os palcos da Broadway. No Brasil, o espetáculo tem direção de Mariano Detry, responsável pelo megassucesso "Priscilla, a Rainha do Deserto - o Musical", numa realização da IMM e EGG Entretenimento, da empresária Stephanie Mayorkis.
“Ao nos tornarmos patrocinadores master de 'Meninas Malvadas – O Musical', reafirmamos nosso compromisso com a criatividade e o talento brasileiro, contribuindo para que mais pessoas tenham acesso à cultura e ao entretenimento de qualidade”, ressalta Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti.
Sinopse de "Meninas Malvadas - O Musical" A história de Cady Heron, uma adolescente que se muda para os Estados Unidos após viver na África com seus pais. Ela entra em uma nova escola e é acolhida por Janis e Damian, que a apresentam a uma nova estrutura social (high school). Por sugestão de Janis, Cady se envolve com o grupo popular de Karen, Gretchen e liderado por Regina George, mas logo percebe que elas são cruéis e manipuladoras. Cady então resolve fazer elas provarem do próprio veneno. O musical aborda temas como amizade, sororidade, aceitação e as pressões sociais enfrentadas pelos adolescentes de forma realista e muito engraçada. O musical tem temporada confirmada de 13 de março a 29 de junho de 2025, no Teatro Santander.
Ingressos de "Meninas Malvadas - O Musical" Os ingressos estão à venda pelo site www.sympla.com.br e na bilheteria oficial do Teatro Santander. Os que optarem por comprar os ingressos para a temporada presencialmente na bilheteria receberão um álbum de figurinhas exclusivo do musical que poderá ser usado ao longo de toda a temporada do espetáculo
Serviço "Meninas Malvadas - O Musical" Dia: A partir de 13 de março até 29 de junho (conferir no site todas as datas disponíveis) Horários: quintas-feiras, às 20h00; Sextas-feiras, às 20h00; Sábados, às 16h00 e 20h00; Domingos, às 15h00 e 19h00. Duração: 160 min, com intervalo de 15 minutos. Local: Teatro Santander. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, São Paulo - Complexo JK Iguatemi. Classificação etária: livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.
No dia 25 de janeiro, feriado em São Paulo, a livraria Martins Fontes da Avenida Paulista vai se transformar no ponto de encontro dos fãs de “Charles e a Garota que Não Gostava Dele”. Das 16h00 às 18h00, o autor Caio Tozzi e o ilustrador Rentz estarão presentes para uma tarde de autógrafos cheia de diversão, histórias e desenhos incríveis.
Publicado pela editora Melhoramentos, o livro conta a história de Charles, um garoto de 13 anos que nunca havia pensado em se apaixonar, até que uma cena na arquibancada da escola muda tudo. Entre videogames, trocas de figurinhas com seu melhor amigo e partidas de futebol, Charles vai precisar lidar com novas emoções, amizades e muita confusão.
“Escrever para o público infantojuvenil é como construir uma ponte entre mundos – o da infância, cheio de descobertas, e o da adolescência, repleto de emoções intensas. 'Charles e a garota que não gostava dele' nasceu desse desejo de contar uma história verdadeira, divertida e, ao mesmo tempo, sensível. Quis trazer à tona aquelas emoções que todos nós já sentimos, mas usando de uma narrativa leve e envolvente, que respeita o olhar único dessa fase da vida", conta Caio Tozzi. Compre o livro “Charles e a Garota que Não Gostava Dele” neste link.
Sobre o autor Caio Tozzié escritor, roteirista e jornalista. Já publicou vários livros juvenis premiados, incluindo "Sala 1208" e "Super-Ulisses", finalistas do Prêmio Jabuti em 2022. Ele também é criador do podcast #MOCHILA, em que aborda histórias para jovens leitores.
Sobre o ilustrador Rentzé apaixonado por quadrinhos e ilustração desde criança. Já desenhou para livros, revistas e campanhas no mundo todo, sempre trazendo personagens cheios de vida e expressão.
Mestre do humor, Renato Aragão ganha homenagem na semana de seu aniversário de 90 anos em "Tributo". Foto: Globo / Léo Rosario
Em mais um episódio da série "Tributo", a TV Globo homenageia o humorista Renato Aragão no mês em que ele completa 90 anos. O especial será exibido nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, depois do "BBB 25", dois dias após o aniversário de Renato, comemorado hoje. O programa revisita a trajetória do eterno Didi e seu sucesso com "Os Trapalhões".
Desde a adolescência, quando assistia repetidamente aos filmes de Charles Chaplin e Oscarito, Renato Aragão sonhava ser humorista. Uma vocação herdada do temperamento da mãe, Dinorá, que gostava de contar piadas. Natural de Sobral, no Ceará, ele chegou a cursar Direito em Fortaleza, mas percebeu que teria grande chance de realizar seu objetivo quando foi inaugurada a primeira emissora de televisão no estado, a TV Ceará.
Em novembro de 1960 estreou um programa da dupla Didi e Frederico, interpretado pelo ator Américo Picanço, que participa do episódio dando depoimento. Anos mais tarde, já vivendo no Rio de Janeiro, conheceu Dedé Santana, com quem se conectou imediatamente. "Foi um amor à primeira vista, senti que ele era a outra metade artística minha. Sou o tipo de ator que precisa de um companheiro, não sou o comediante que diz a piada, alguém tem que preparar a situação para eu dar o desfecho", conta Renato.
O primeiro filme de Didi e Dedé, 'Na Onda do Iê-Iê-Iê', lançado em 1966, bateu recorde de bilheteria. Cerca de sete anos depois eles se juntaram a Mussum, e na sequência Zacarias, formando o quarteto 'Os Trapalhões'. O sucesso estrondoso, com filmes que ultrapassavam grandes blockbusters americanos em número de espectadores no Brasil, e o humorístico segue vivo na memória do público até hoje. Ao todo Renato escreveu e produziu mais de 40 filmes.
Enquanto assiste ao material de arquivo separado pelo programa em sua casa, onde também concedeu uma entrevista exclusiva, Renato se emociona e sente orgulho da carreira construída. "Não me lembrava de ter feito tudo isso...Fazer rir é uma responsabilidade porque o humor tem o poder de curar e eu sempre levei meu trabalho muito a sério, mesmo quando parecia apenas uma brincadeira. Espero que quando olharem para o que fiz, e ainda vou fazer, as pessoas lembrem que o riso é uma forma de resistência e todos nós, no fundo, só queremos ser felizes", revela.
Emocionado ao falar do amigo, Dedé Santana reforça o legado que o humorista deixa na história do audiovisual. "O Renato é muito importante, um exemplo de trabalho e dedicação a profissão. Qualquer homenagem que se faça a ele hoje é pouco", acredita. Atores e humoristas que têm em Renato Aragão uma grande referência profissional participam do episódio, relembrando suas memórias e destacando características e gestos desse mestre do humor, como o famoso movimento com as mãos nos lábios seguido por um estalo com os dedos.
Entre eles, Fabio Porchat, Evelyn Castro, Lucas Veloso, Tadeu Mello, Hélio de La Peña e Rodrigo Sant'Anna. "O Renato é o modelo do Brasil que deu certo", pontua Fabio Porchat. Rodrigo Sant'Anna analisa que o humorista ia muito além do roteiro. "O texto não é suficiente para o que eu tenho para oferecer, tem um universo, um mundo de coisas ao redor que podem virar uma grande piada e ser melhor do que estava escrito. Essa percepção acho que é a maior genialidade do Renato".
A família de Renato está presente no episódio - o programa traz imagens de acervo dos familiares no Ceará, incluindo uma visita de Renato a Sobral, onde nasceu, fotografias e depoimentos da esposa Lilian, da filha Lívia, do casamento com ela, e do filho Paulo Aragão, um dos quatro herdeiros da união com Marta Rangel. A religiosidade de Renato Aragão também é retratada no episódio, com momentos como o dia em que ele subiu na estátua do Cristo Redentor e beijou sua mão, e uma romaria de sete dias que fez com a esposa e a filha ainda bebê para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo.
O programa promoveu um encontro especial entre o humorista e Xuxa Meneghel, parceira em muitos projetos. A apresentadora visitou a casa do amigo no Rio de Janeiro e os dois relembraram diversos trabalhos que fizeram, especialmente no cinema, como "A Princesa Xuxa e Os Trapalhões". "Comecei na televisão com 20 anos e já recebi o convite do Renato para participar de um show dos Trapalhões. Antes de tudo, antes da Globo e de fazer filmes, o Renato olhou para mim e percebeu que poderia dar alguma química", conta a estrela. "Sou muito grato por você ter feito tanta coisa por mim", retribui Renato.
Nos canais Globo, o Viva também participa das homenagens e exibe, nesta segunda, dois episódios em sequência da "Escolinha do Professor Raimundo", com participação de Renato Aragão, a partir das 18h35. "Tributo" é uma série TV Globo com redação de Nathalia Oliveira, direção artística de Antonia Prado; direção de Matheus Malafaia e Marcos Nepomuceno, produção de Elaine Sá, produção executiva de Fernanda Neves e direção de gênero de Mariano Boni.
Escritor, gestor e pós-graduado em Psicopedagogia, Orlany Filho reflete sobre a importância de quebrar paradigmas para viver com entusiasmo e deixar de lado as frustrações. Foto: divulgação
O início do ano costuma ser um período de renovações, quando as pessoas definem metas para os meses que estão por vir e buscam a coragem para tirar muitos sonhos do papel. Essa chance de recomeçar e de lutar por uma vida plena, seja no meio profissional ou no pessoal, é o que a protagonista do livro "Bianca Amorim - Ressuscitada das Tintas", de Orlany Filho, publicado pela editora Viseu, procura durante toda a narrativa.
Escritor e gestor com décadas de experiência no mundo corporativo, ele conta a história de uma mulher frustrada devido às experiências no mercado de trabalho e a violências no relacionamento amoroso. Imersa nessa realidade, a personagem começa a tomar atitudes que a levam para mais perto de sua essência.
“Do meu ponto de vista, desafiar normas e convenções é naturalmente um atributo da realização dos sonhos. Ou nos encorajamos a realizar nossos sonhos quebrando paradigmas e ultrapassando nossas fronteiras, ou ficamos estagnados onde estamos com o ofício débil de apenas sonhar, transformando nossa existência num celeiro de frustrações acatadas”, afirma o autor. Compre o livro "Bianca Amorim - Ressuscitada das Tintas", de Orlany Filho, neste link.
O livro é protagonizado por uma mulher e trata de dilemas e desafios muito específicos do universo feminino. Como foi o processo de criação da personagem, e que pessoas ou situações serviram de referência? Orlany Filho - Eu observei que as mulheres acumulavam uma carga desproporcional, tendo que cuidar da casa, do orçamento, do marido, dos filhos, dos pais, de si mesma, além de serem pressionadas pelo avanço da carreira profissional, desencadeando nelas importantes sequelas patológicas. Acolhi profissionais chorando pelos corredores, assoladas pelos seus desafios e seus conflitos, demostrando suas fraquezas num momento de dor emocional, mas que posteriormente demostraram força na conquista da ascensão profissional superando as mais adversas situações possíveis. Daí surgiu a inspiração para a criação da personagem Bianca Amorim.
Ao longo do livro, a protagonista passa por uma transformação onde muitas de suas certezas são abaladas. Na sua opinião, qual a importância de desafiar normas e convenções para seguir sonhos? Orlany Filho - Do meu ponto de vista, desafiar normas e convenções é naturalmente um atributo da realização dos sonhos, e isso é absolutamente de suma importância. Ou nos encorajamos a realizar nossos sonhos quebrando paradigmas e ultrapassando nossas fronteiras, ou ficamos estagnados onde estamos com o ofício débil de apenas sonhar, transformando nossa existência num celeiro de frustrações acatadas.
Você tem muitos anos de experiência no mercado de trabalho como gestor. De que forma essa vivência influenciou na escrita de Bianca Amorim? Orlany Filho - O ambiente dentro das organizações ainda era hostil à ascendência profissional das mulheres. O preconceito, a discriminação e os assédios fundamentados numa cultura machista somados à falta de valorização adequada e da isonomia salarial impactavam demais as saúdes mental, física e emocional delas. Como gestor, isso sinceramente me incomodava demais. Eu precisava falar sobre isso. Escolhi a escrita como forma de dar voz ao universo feminino. E que essa voz chegasse eloquentemente ao universo masculino.
Em Bianca Amorim, a protagonista se vê sobrecarregada com os desafios da vida profissional e questões familiares, além de sofrer com um relacionamento abusivo. A partir da sua perspectiva no mundo corporativo e na literatura, como é possível alcançar um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional? Orlany Filho - Com políticas intensificadas e massivas de conscientização para desconstrução do machismo hegemônico, inclusive desde o ensino fundamental, para que os homens respeitem as mulheres e dividam as tarefas domésticas com elas de forma sistemática e não esporádica. Isso já ajudaria a aliviar as pressões domésticas. E que essa política fosse refletida no universo corporativo e fizesse parte da Cultura Organizacional das empresas de forma absolutamente aplicável. Denunciar as práticas abusivas, tanto na vida pessoal quanto na profissional das mulheres, através da literatura e das artes, em geral, é um instrumento de transformação social, que pode contribuir para a mudança desse cenário.
Bianca encontra nas artes uma forma de enfrentar seus traumas e recomeçar. Para você, de que forma elas auxiliam a lidar com questões psicológicas? Orlany Filho - Já se sabe da importância da arte no processo terapêutico e seus resultados. Ela é capaz de auxiliar o indivíduo a processar melhor suas emoções e manejar mais facilmente emoções de impactos negativos. Através da produção artística, o indivíduo tem a possibilidade de canalizar sua ansiedade, eventos de medo, estado de tristeza, raiva, etc; e isso indiscutivelmente traz benefícios às saúdes emocional, física, mental e espiritual.Bianca Amorim se reencontra nas suas tintas pinceladas, nos seus quadros divinamente pintados. É um resgate do que ela já havia sido, quando sua autoestima era adequada, quando ela se sentia mais feliz. Foi um reencontro com o que ela havia de melhor naquele momento de aflição, desencanto e dor: era ela mesma refletida em seu quadro, emoldurada e pendurada na sua parede. Ali estava uma porta de saída para encontrar a si num abraço de acolhimento da própria alma de artista. Ali havia um infalível objetivo para viver, realizar sonhos. Encontrar-se num estado de síndrome do pânico é como estar morto com vida. Esse reencontro foi um processo de ressurreição, é voltar a ficar viva em vida. Daí o subtítulo do livro: "Ressuscitada das Cinzas".
A escritora Rebeca Luz lança "Artefatos de Sangue", uma ficção distópica na qual uma nação vive num mundo caótico após o planeta ter sido assolado por uma guerra biológica. Foto: Bruna Montanari
Ao abordar temas que permeiam a vida em sociedade, a escritora Rebeca Luz destaca como a ficção distópica pode incentivar um pensamento crítico. Em"Artefatos de Sangue", primeiro volume de uma trilogia, a autora traz uma trama onde o planeta, devastado por uma guerra biológica, se resume à opressiva nação de Alliance.
Na busca pela liberdade, os personagens enfrentam um governo ditatorial, perigos dos rebeldes e monstros mutantes. A obra apresenta um universo repleto de seres mágicos, disputas pelo poder e reflexões sobre o impacto das decisões políticas. Nesta entrevista, Rebeca detalha como foi o processo criativo e as inspirações.
Rebeca Luz é licenciada em Letras - Habilitação em Português pela Univesp e pós-graduanda em Escrita Criativa e Carreira Literária pela Faculdade LabPub. Trabalhou como professora de Língua Portuguesa, Espanhol e Técnicas de Redação e preparadora de textos. Iniciou a carreira literária escrevendo contos para antologias e para a Amazon. Gosta de dizer que se dedica à escrita de ficção com mulheres fortes, realidades alternativas, mundos mágicos e jornadas épicas. Artefatos de Sangue é sua sexta publicação. Compre o livro "Artefatos de Sangue", de Rebeca Luz, neste link.
Você se descreve como uma escritora arquiteta. O que isso significa? Rebeca Luz - A escrita é uma construção. A inspiração no projeto é boa e bem-vinda, mas o que conta mesmo é o planejamento. Acho importante ter uma boa “base de mundo”, conhecer sobre o que escrevo, principalmente quando utilizo um universo de fantasia que as pessoas ainda não conhecem. É um processo longo, que exige muito foco, pesquisa, atenção, mas não é dispensável. Quando o escritor se esforça para construir um mundo e uma premissa que faça sentido, que seja verossímil e, ao escrever, a desenvolva bem, o leitor tem a oportunidade de imergir na narrativa e conhecer o lado “divertido” da história sem furos.
Em "Artefatos de Sangue" você aborda temas complexos como um governo ditatorial e uma nação dizimada. Quais as dificuldades em escrever sobre esses temas? Rebeca Luz - É bem complexo. Na época em que eu escrevia "Artefatos de Sangue", uma pandemia era algo completamente fora da realidade. Anos depois, veio a covid-19. No momento da edição, me vi com o grande desafio de falar sobre pandemia num contexto em que as pessoas sabiam o que era. Vimos muitos governos desprezando o sofrimento da população, pessoas criando fake news. Não é fácil, mas, principalmente para os jovens leitores que não leem ou assistem jornal, o escritor de distopia incentiva a criticidade e o desenvolvimento de pensamento próprio sobre quanto o governo e a sociedade têm poder sobre a nossa vida. Claro, com uma linguagem mais acessível, dinâmica e interessante para a idade, com elementos da fantasia.
Quais foram as suas inspirações para essa distopia fantástica? Rebeca Luz - A ideia de"Artefatos de Sangue" surgiu quando eu ainda estava no início da adolescência e assisti uma reportagem sobre o sofrimento de algumas pessoas estrangeiros, que viviam nas fronteiras do Brasil. Sobre como essas elas foram expulsas pelos governos de seus países e viviam na miséria. Pensando sobre guerra, luta por território, o “poder de quem está no poder”, surgiu a ideia desse livro.
Como foi o processo de pesquisa para trazer mais veracidade aos assuntos de vírus e genética do livro? Rebeca Luz - Eu tive a oportunidade de estudar com duas professoras de biologia, Patricia e Tatiane, que foram essenciais para que eu conseguisse dar um contexto científico para o vírus (Cólera Roja) de "Artefatos de Sangue". Foi nas aulas de biologia, falando sobre vírus, pandemias e genética, que a base de ADS foi criada e solidificada.
Para quem "Artefatos de Sangue" é recomendado? O que os leitores vão encontrar ao ler essa obra? Rebeca Luz - "Artefatos de Sangue" é um livro para jovens e adultos entre 15 e 25 anos, mas os leitores um pouco menores podem ler sem preocupação. Tem seres mágicos, guerras por territórios, companheiros predestinados (slow burn), poder da amizade e vários elementos de fantasia em um mundo futurístico onde um governo ditatorial controla até mesmo o DNA da população. A pandemia e a cólera não são a consequência do uso de armas biológicas indiscriminadamente, gerando mutações genéticas que transformaram o DNA humano em algo além: os supra-humanos.
O que pode adiantar sobre os próximos livros da trilogia? Rebeca Luz - Estou trabalhando na continuação e teremos uma virada impactante na jornada dos personagens. O segundo livro se passará na América do Sul. Sempre foi uma grande expectativa minha escrever um livro de fantasia que acontecesse no Brasil. Teremos um pouquinho mais de romance entre Nori e Daniel. Será uma preparação para o terceiro livro, já nos encaminhando para a conclusão dessa guerra biológica mundial que se perpetuou por séculos.
Em uma releitura inovadora da obra de Tchekhov, a companhia mistura humor, drama e música ao vivo para ressaltar a humanidade dos personagens e convida o público a refletir sobre a vida, as relações humanas e a arte como espelho de nossas experiências. Cia Bípede de Teatro Rupestre propõe um olhar cômico e poético sobre o clássico atemporal "A Gaivota", de Anton Tchekhov. Foto: Kim Leekyung
De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h00, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta uma releitura com uma abordagem farsesca de "A Gaivota", um dos maiores clássicos de Anton Tchekhov, explorando ao máximo tanto a potência cômica do texto quanto a poética. A temporada será realizada no Teatro Itália, na República, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$ 35,00 e estão sendo vendidos pela plataforma Sympla.
A história de "A Gaivota" se passa durante o verão russo, em uma propriedade rural, e gira em torno de Trepliov, um jovem aspirante a escritor que busca reconhecimento para sua nova obra. Sua expectativa, no entanto, é frustrada pela reação de sua mãe, Arkádina, uma diva do teatro clássico. Esse conflito desencadeia uma série de fricções e tensões familiares, abordando temas como triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e a dura realidade dos conflitos geracionais.
Escrita em 1895, "A Gaivota" vai além de uma simples representação da vida e da sociedade russa do século XIX. A obra aborda temas profundamente humanos que continuam sendo relevantes até hoje. A peça explora as complexas relações familiares e os conflitos geracionais, especialmente entre mãe e filho. A relação entre Trepliov e Arkádina reflete as tensões entre as expectativas da geração mais velha e os sonhos da geração mais jovem. Conflitos que se manifestam em muitas situações familiares e sociais, onde as pressões e expectativas familiares frequentemente entram em colisão com os desejos e aspirações individuais.
Com uma abordagem inovadora, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre revista o clássico em uma versão que mistura dramaticidade, palhaçaria, bufonaria e música ao vivo executada pelos próprios atores. A montagem cria um espaço para o riso melancólico e, ao mesmo tempo, provoca uma reflexão profunda sobre a função da arte e o papel do artista na sociedade contemporânea.
Sob a direção de Felipe Sales, a montagem consegue unir a profundidade emocional do texto original com questões contemporâneas, mostrando a universalidade dos temas tratados por Tchekhov. Em uma era marcada por rápidos avanços tecnológicos e mudanças sociais, muitos jovens enfrentam a sensação de perda, falha e dificuldades em atingir as expectativas de sucesso ou reconhecimento. Isso torna “A Gaivota” uma obra que reflete de maneira aguçada essa realidade moderna.
A peça também revela como a comédia e a tragédia podem coexistir, em um equilíbrio entre humor e melancolia, uma característica que, em sua abordagem original, influenciou o desenvolvimento do teatro moderno.
“A Gaivota” é uma obra que atravessa gerações e contextos históricos, pois lida com questões fundamentais: a busca pelo sentido da arte, os conflitos de gerações, as desilusões da juventude e a complexidade das relações humanas. E segue sendo uma das obras mais discutidas e lidas da dramaturgia mundial, não apenas por sua importância histórica no Teatro de Artes de Moscou, mas também pelos temas universais que aborda.
Com a releitura de “A Gaivota”, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta um espetáculo que mistura a profundidade emocional de um clássico com a inovação e a irreverência do teatro contemporâneo, com reflexões sobre a condição humana, os sonhos e as desilusões, celebrando o teatro e sua eterna relevância.
A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais. Duração: 120 minutos com intervalo de 15 minutos.
Ficha técnica Espetáculo "A Gaivota". Texto: Anton Tchekhov. Tradução: Rubens Figueiredo. Encenação: Felipe Sales. Direção musical: Verônica Agnelli. Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Cristiano Kozak, Felipe Sales, Gustavo Zevallos, Leonardo Milani, Mariana Matanó, Nanda Versolato, Renata Xá e Thiago Winter. Cenografia: Cristiano Kozak. Adereços: Madalena Marques. Figurino: Mariana Matanó. Iluminação: Thiago Winter. Direção de Produção: Felipe Sales. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Realização de Companhia Bípede de Teatro Rupestre.
Serviço Espetáculo "A Gaivota". Com Cia. Bípede de Teatro Rupestre Sinopse:ação indicativa: acima de 14 anos De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h Teatro Itália - Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, República, São Paulo, SP Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia-entrada) Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99839/d/285305/s/1949223
Capacidade: 290 lugares Acessibilidade: elevadores, rampa de acesso, banheiros acessíveis, assentos exclusivos para cadeirantes. Estacionamento: Estacionamento pago no local. Bilheteria presencial: Teatro Itália - Avenida Ipiranga, 344 - Edifício Itália - Subsolo, República, São Paulo, SP
Montagem volta aos palcos no Espaço de Provocação Cultural com Nicole Cordery e Fernanda Viacava e direção de Noemi Marinho. Foto: João Caldas
Com Nicole Cordery e Fernanda Viacava no elenco e direção de Noemi Marinho, o espetáculo “O Exercício das Crianças” estreia nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, no Espaço de Provocação Cultural.
Na peça teatral escrita por Bruno Cavalcanti, as atrizes propõem um jogo teatral em que o público vai se envolvendo aos poucos em uma história familiar. Na obra, duas irmãs se reencontram após um longo período de afastamento.
Marta, a irmã mais velha, permaneceu na casa para cuidar do pai doente, enquanto Carla decidiu viver sua vida longe da família. As irmãs que se reencontram após 15 anos de distanciamento. Com a morte do pai, Carla retorna querendo reassumir seu lugar na casa da família. A montagem fica em cartaz todas as quartas até o dia 30 de abril e os ingressos estão disponíveis via Sympla.
Ficha técnica Espetáculo “O Exercício das Crianças” Texto: Bruno Cavalcanti Direção e Dramaturgismo: Noemi Marinho Elenco: Fernanda Viacava e Nicole Cordery Assistência de Direção: Tati Marinho Produção Executiva: Taís Somaio (Valentina Produções)
Serviço Espetáculo "O Exercício das Crianças" Às quartas-feiras, de 15 de janeiro a 30 de abril, às 20h00 Local: Espaço de Provocação Cultural - São Paulo Rua Bento de Abreu, 151, Vila Romana, região oeste de São Paulo Preço do ingresso: R$ 50,00 (cinquenta reais - preço único) Gênero: comédia dramática
Como chegar ao Espaço de Provocação Cultural 1. Ir ao metrô Vila Madalena e pegar o ônibus Hospital das Clínicas (817C-10 sentido Lapa). São seis paradas (10 minutos);
2. No terminal Barra Funda, pegar o ônibus Lapa (8253-10) e descer no primeiro ponto da Rua Aurélia (altura do número 1200). Caminhar até a rua Bento de Abreu (10 minutos);
3. Ir até a estação Lapa do trem e pegar, atrás do shopping, o ônibus Hospital das Clínicas (817C-10) sentido centro. Descer na rua Marco Aurélio, altura do número 500, e seguir em frente até chegar à Rua Bento de Abreu (10 minutos);
4. Caminhar de qualquer uma destas estações até o teatro. Previsão de 20 min. de caminhada.
O espetáculo reúne músicas e brincadeiras do trio e propõe um momento aconchegante e lúdico, com uma sonoridade característica do Triii, com vozes, guitarra, violão e bateria. Foto: Arthur Nobre
O Teatro Multiplan MorumbiShopping, localizado no Piso G2 do shopping, inicia o ano de 2025 com uma agenda repleta de atrações, se consolidando como um dos destinos ideais para quem busca entretenimento de qualidade em São Paulo.
As férias estão garantidas com o show "Miudinho", do Grupo Triii, que faz a alegria da criançada e de toda a família no próximo fim de semana, dias 18 e 19 de janeiro, às 16h00. O espetáculo reúne músicas e brincadeiras do trio e propõe um momento aconchegante e lúdico, com uma sonoridade característica do Triii, com vozes, guitarra, violão e bateria.
Teatro Multiplan MorumbiShopping O novo Teatro Multiplan MorumbiShopping está localizado na Zona Sul de São Paulo, no Piso G2 do MorumbiShopping. Este espaço é totalmente novo, moderno e arrojado, mas preserva sua principal característica: a diversidade de sua programação e entretenimento de qualidade para todos os públicos.
Serviço Grupo Triii em "Miudinho" Dias 18 e 19 de janeiro, sábados e domingos, às 16h00 Classificação indicativa: livre Duração: 60 minutos Ingressos: de R$ 40,00 a R$ 100,00 | Vendas pela Sympla https://site.bileto.sympla.com.br/teatromultiplanmorumbishopping/
Teatro Multiplan MorumbiShopping Avenida Roque Petroni Júnior, nº 1.089, Piso G2, Jardim das Acácias, 04707-900, São Paulo/SP. Bilheteria abre em dias de espetáculo, 2h antes de cada sessão. Capacidade: 250 lugares.
A plataforma de streaming do Itaú Cultural integra ao seu catálogo esta que é uma das obras mais emblemáticas do diretor. Baseado em uma história real, faz uma metáfora sobre a violência das torturas e arbitrariedades cometidas durante a ditadura civil-militar
Na próxima sexta-feira, dia 17 de janeiro, a plataforma de streaming gratuita de cinema brasileiro Itaú Cultural Play recebe em seu catálogo o filme "O Caso dos irmãos Naves". O longa-metragem dirigido por Luiz Sergio Person (1936-1976) é considerado um clássico do cinema brasileiro e conta com um elenco de atores conceituados, como Juca de Oliveira (1935), Raul Cortez (1932-2006), Anselmo Duarte (1920-2009), John Herbert (1929-2011) e Lélia Abramo (1911-2004).
A trama acompanha a história real dos irmãos Naves, Joaquim Rosa e Sebastião José, que denunciam o desaparecimento de seu sócio, mas, em uma reviravolta dramática, acabam sendo acusados injustamente pelo crime. Um delegado de polícia aponta os Naves como responsáveis pelo desaparecimento, em um erro judiciário que se tornou um dos casos mais polêmicos da história do Brasil. Ambientado em 1937 e lançado em 1967, tornou-se uma metáfora para a época em que foi produzido, trazendo à tona a violência das torturas e arbitrariedades cometidas durante a ditadura civil-militar.
"O Caso dos irmãos Naves" é baseado no livro de João Alamy Filho, advogado de defesa dos irmãos. O roteiro, escrito em parceria com o professor e crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, reflete a visão de Person sobre o cinema como instrumento que reúne crítica social e expressão artística. Por meio dessa obra, o diretor resgata arbitrariedades do Estado Novo para falar sobre a ditadura civil-militar, com uma narrativa que mistura questões sociológicas com a estética cinematográfica que intercala voz over e encenações.
Foi amplamente reconhecido na época de seu lançamento, recebendo prêmios como o de melhor roteiro e de melhor atriz coadjuvante para Lélia Abramo no Festival de Brasília. Segue sendo uma obra importante para falar sobre direitos humanos e abusos de poder. O filme fica disponível na plataforma Itaú Cultural Play por 18 meses. Devido ao seu conteúdo de violência, a classificação etária recomendada é para maiores de 14 anos. O acesso à Itaú Cultural Play é gratuito, disponível em www.itauculturalplay.com.br, nas smart TVs da Samsung, LG e Apple TV, nos aplicativos para dispositivos móveis (Android e iOS) e Chromecast.
Sobre Luiz Sergio Person Luiz Sergio Person foi diretor de cinema e teatro, roteirista, produtor e ator. Composta de diversas facetas, a sua obra revela, de acordo com ele mesmo, seu apreço por um cinema que mescla crítica social e expressão artística. Em 2016, o Itaú Cultural realizou uma Ocupação em homenagem ao diretor. A exposição, que inclui materiais inéditos sobre o diretor, pode acessada no site do IC, por este link.
Nem bem começou o ano e Ringo Starr já surpreendeu o mundo da música com o lançamento de "Look Up", um álbum que marca a volta adele o gênero country depois de mais de 50 anos. Conhecido como o eterno "beatle otimista", Ringo usa a experiência de décadas e o espírito contagiante para criar um trabalho que não apenas celebra as próprias raízes musicais, mas também oferece mensagens de esperança no momento em que o mundo mais precisa.
Produzido por T Bone Burnett e com a participação de grandes nomes do cenário musical atual, o álbum mistura elementos tradicionais e modernos do country, revelando a versatilidade e a paixão de Ringo por esse estilo. Mais do que um simples retorno, "Look Up" é uma obra que transcende gêneros e gerações, reafirmando o impacto duradouro de Ringo Starr na música e na cultura. Listamos dez motivos pelos quais você não pode deixar de ouvir esse álbum incrível e descobrir por que ele é uma das grandes obras de 2025. Ouça o álbum "Look Up" neste link.
1. Um retorno aguardado ao country após mais de cinco décadas Ringo Starr não lançava um álbum country desde "Beaucoups of Blues", em 1970, e o amor dele pelo gênero sempre foi evidente ao longo de sua carreira. Este retorno não é apenas uma visita nostálgica, mas uma oportunidade para que ele, enquanto artista, explore o country sob uma nova perspectiva, incorporando elementos modernos e tradicionais. "Look Up" é uma celebração do gênero que tanto inspirou Ringo e oferece aos fãs um vislumbre de suas raízes musicais, demonstrando que ele nunca perdeu a conexão com essa vertente.
2. Produção liderada por T Bone Burnett O lendário produtor T Bone Burnett foi responsável pelo álbum, emprestando o talento dele para criar uma sonoridade rica e autêntica. Burnett, que já trabalhou com ícones como Elvis Costello e Robert Plant, trouxe a experiência em música folk e country para garantir que "Look Up"fosse fiel às raízes, mas que tivesse uma abordagem contemporânea. Burnett não apenas produziu, mas também contribuiu para a composição de nove das 11 faixas.
3. Uma lista impressionante de colaboradores de peso Ringo Starr se cercou de músicos e cantores extraordinários para entregar um álbum perfeito. Figuras como Billy Strings, um dos mais celebrados guitarristas do bluegrass contemporâneo, Molly Tuttle, vencedora do Grammy, e Alison Krauss, uma das maiores artistas do country moderno, emprestam as vozes ao disco. Além disso, Larkin Poe e Joe Walsh, antigo companheiro de banda de Ringo, também participaram, garantindo que cada faixa fosse um espetáculo à parte.
4. Exploração de diferentes estilos dentro do country O álbum é uma jornada musical que passeia por várias nuances do country. Desde o rockabilly vibrante de "Never Let Me Go" até a balada introspectiva "String Theory", passando por faixas emocionantes como "Thankful", "Look Up" e "Rosetta", o disco demonstra a versatilidade de Ringo como intérprete e a riqueza que o country pode oferecer. Essa diversidade faz de "Look Up"um álbum dinâmico, que agradará tanto aos puristas do gênero quanto aos fãs de uma sonoridade mais eclética.
5. Mensagens poderosas de otimismo e esperança Ringo Starr sempre foi associado à sua famosa saudação "Paz e Amor", e "Look Up"encapsula esse espírito em todas as faixas. Músicas como "Thankful" e "Look Up" carregam mensagens de resiliência, positividade e fé em dias melhores. As letras do álbum lembram que, mesmo nos dias mais difíceis, é possível encontrar luz e esperança. Especialmente a faixa-título, que inspira as pessoas a se levantarem e seguirem em frente.
6. Performance vocal surpreendente A revista MOJO destacou que "Look Up" traz algumas das melhores performances vocais de Ringo em toda a carreira dele. Aos 80 anos, Ringo Starrmostra que a voz continua cheia de energia e continua trazendo emoção e profundidade a cada faixa. Essa entrega vocal demonstra que a paixão do artista pela música permanece intacta, desafiando o tempo e reafirmando seu lugar como um dos grandes nomes da história do rock e do country.
7. Uma conexão nostálgica com os Beatles Para os fãs de longa data, "Look Up" ecoa o trabalho de Ringo com os Beatles, em músicas como "Act Naturally" e "Don’t Pass Me By", que já apresentavam influências country. Essa conexão com o passado, combinada com a modernidade das novas faixas, cria uma ponte emocional para os ouvintes, especialmente aqueles que acompanham Ringo desde a década de 60.
8. Um videoclipe emocionante e inspirador O clipe da faixa-título é um reflexo visual da mensagem do álbum. Filmado em paisagens deslumbrantes da Califórnia, ele retrata Ringo Starr cantando sob o sol e pessoas formando um símbolo da paz. Essa representação visual complementa perfeitamente a mensagem da música, tornando o vídeo uma inspiração para o início de 2025.
9. Músicos de elite elevam a qualidade do álbum Além das participações especiais, o álbum conta com instrumentistas renomados, como Dennis Crouch no baixo e Paul Franklin na guitarra pedal steel, dois mestres do estilo country. A instrumentação é impecável, com arranjos cuidadosamente elaborados que enriquecem a experiência auditiva. Cada detalhe foi pensado para capturar a essência do gênero, resultando em um som autêntico e cativante.
10. A relevância contínua de Ringo Starr na música e na cultura Mesmo após mais de seis décadas de carreira,Ringo Starr continua inovando e conquistando públicos de todas as idades. "Look Up" é mais do que um álbum; é um testemunho de um músico veterano que ainda é apaixonado pela música e o desejo dele de se reinventar. Com este disco, ele, mais uma vez prova, mesmo sem precisar, que a música não tem idade e que as mensagens entoadas na voz dele permanecem tão relevantes como sempre.