quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

.: "Marilyn, por Trás do Espelho" estreia em SP e revela face desconhecida


Peça investiga uma Marilyn Monroe menos conhecida, para além do glamour que a eternizou. Temporada vai de 15 de março a 7 de abril na sala Multiuso do Teatro Arthur Azevedo. Fotos: Andrea Rocha/ZBR e Roberto Cardoso

Um “petit comité”, na casa de um executivo do cinema, em Nova Iorque, esperava o presidente John F. Kennedy, a atriz Marilyn Monroe e um grupo seleto de convidados, depois do evento de arrecadação de fundos para o Partido Democrata, no Madison Square Garden, em 19 de maio de 1962. O célebre “parabéns a você”, cantado pela atriz para celebrar o aniversário do presidente americano, foi um dos pontos altos de sua carreira, e sua última aparição pública. Curiosidade sobre essa noite e outras revelações sobre a faceta menos conhecida da loira de “O Pecado Mora ao Lado” estão na pesquisa da atriz Anna Sant’Ana para montar o espetáculo “Marilyn, por trás do Espelho” que estreia em São Paulo no dia 15 de março, às 20h, na Sala Multiuso do Teatro Arthur Azevedo, na Mooca. A peça tem dramaturgia de Daniel Dias da Silva, encenação da diretora portuguesa Ana Isabel Augusto e supervisão cênica de Roberto Bomtempo.

Idealizadora do espetáculo, Anna já realizou três temporadas da peça no Rio de Janeiro, quando ganhou o Prêmio Cenym 2022 de melhor monólogo e melhor texto original. A direção é de Ana Isabel Augusto, encenadora portuguesa com mais de 25 anos de experiência, diretora-fundadora do grupo de teatro do ISCTE-IUL, de Lisboa, em atividade há mais de 20 anos, que vem ao Brasil especialmente para dirigir a montagem. 

Por meio da história de Marilyn Monroe, estrela mundial do cinema e mulher-ícone do século 20, Marilyn, por trás do Espelho convida a uma reflexão sobre solidão, depressão e o papel da mulher, temas atuais e urgentes no mundo contemporâneo. A peça investiga uma Marilyn menos conhecida, para além do glamour que a eternizou. A mulher por trás do espelho com que muitas mulheres - e por que não homens - se identificam. Os medos, a solidão, o desejo de ser mãe, a luta pelo reconhecimento na carreira, o abandono, os relacionamentos que não deram certo, a baixa autoestima, temas universais que se conectam com o público. Entre os filmes e os momentos relembrados no espetáculo estão o “Happy Birthday” para o presidente John Kennedy, a famosa cena do vestido levantando no filme “O pecado mora ao lado” e a música “Diamonds are a girl´s best friend”, gravada por diversas cantoras, entre elas Madonna.


Longa pesquisa
O trabalho foi concebido a partir de longa pesquisa de Anna Sant’Ana em livros, filmes e reportagens sobre a vida de Marilyn, iniciada em 2010. “O que me apaixona neste projeto é a possibilidade de ver refletidas em nós tantas questões que fizeram parte da vida de um dos maiores ícones da nossa geração. Com um foco marcado no que significou - e ainda significa - ser mulher. Ser mulher com as complexidades e sonhos e expectativas que nos atravessam e puxam em todas as direções, deixando-nos tantas vezes com a sensação de frustração e falha. ‘Marilyn atrás do espelho’ é uma viagem ao interior desta personagem criada por Norma Jean nos seus maiores momentos de fragilidade. Uma incursão que obriga a questionar se ser Marilyn não são todas essas escolhas que me deixam a mim, e a ti, e a todos nós, a fabricar uma persona que não passa de um eco do que verdadeiramente somos”, diz a diretora, Ana Isabel Augusto.

“Eu comecei uma pesquisa em 2012 sobre a Marilyn Monroe, por conta de dois espetáculos seguidos que fiz e que tive que estudar cenas dela. Comecei a achar que era muita coincidência, e aquilo me fez desejar fazer uma pesquisa mais aprofundada. Desde então venho estudando sua vida e o que aconteceu principalmente nos seus últimos anos. Eu percebi que atrás de uma artista tão controversa, considerada símbolo de glamour e sensualidade, havia uma mulher como qualquer uma de nós, com desejos, medos, frustrações, inseguranças e principalmente uma solidão que a acompanhava. Acredito que as coisas acontecem no momento certo, e 10 anos depois aqui estamos nós contando essa história, e cumprindo nosso papel como artistas de proporcionar uma identificação do público com o teatro. Eu espero que esse trabalho toque tanto as pessoas quanto ele me toca e elas possam sair transformadas com essa história”, endossa a atriz e idealizadora do projeto, Anna Sant’Ana.

“Escrever sobre Marilyn Monroe é um enorme desafio para qualquer autor: uma personagem repleta de camadas e de facetas, suscetível a inúmeras possibilidades de recortes e ângulos. Da menina pobre, com suas histórias de abandono e lares adotivos que alcançou o estrelato até a mulher de personalidade forte e determinada, que buscava incansavelmente ser reconhecida pelo seu talento em um mundo essencialmente masculino, que insistia em vê-la pelo filtro da beleza e da sua sexualidade”, afirma o dramaturgo Daniel Dias de Silva.


Cenário,  figurino e trilha sonora
Para a criação do cenário, Natália Lana inspirou-se em uma foto do quarto de Marilyn, onde se identificam um certo glamour e o princípio de um caos, com a cama desfeita e objetos pelo chão. A escolha dos mobiliários foi uma solicitação da direção. Foram criados ambientes com recamier, cadeira, banqueta e cabideiro. Os figurinos de Joana Seibel foram pensados a partir dos modelos originais usados por Marilyn em seus filmes. Todos foram reproduzidos o mais fiel possível aos originais. As cores eram muito importantes e ajudam a contar a história. 

A atriz começa a peça de body e vai se montando conforme a narrativa se desenrola. Sobre a caracterização, foi realizado um estudo sobre o rosto e a maquiagem de Marilyn, e passado passo a passo, para que a atriz pudesse fazer sua própria maquiagem, baseada nesse estudo. Tibor Fittel concebeu a trilha ao lada da diretora, trocando ideias sobre a estrutura do texto, com a música caminhando junto. Algumas músicas são originais, compostas especialmente para o espetáculo, como O piano da minha infância, o fio condutor para o músico escrever o restante da trilha. Outras são originais da época e bem conhecidas do público como "New York, New York" e "My Way", ambas interpretadas por Frank Sinatra e "I´m Throught With Love", "Diamonds are a Girl´s Best Friend" e "I want be Loved by You", interpretadas por Marilyn.


60 anos sem Marilyn
No dia 4 de Agosto, quando a peça estreou no Sesc Tijuca, Rio de Janeiro, completaram exatos 60 anos sem Marilyn Monroe. A efeméride movimentou segmentos variados, que deram origem a reportagens, documentários, séries e filmes no streaming, peças teatrais, livros, exposições e até mesmo leilões - num leilão da Christie’s, seu portrait, feito por Andy Warhol em 1962, tornou-se a peça mais cara do século 20, ultrapassando nomes como Picasso.

Nascida Norma Jeane Mortenson em 1º de junho de 1926, Los Angeles, Marilyn Monroe tornou-se uma das maiores estrelas de cinema de Hollywood e um dos maiores símbolos sexuais do século 20, imortalizada pelos cabelos loiros e curvas generosas. Apesar de sua carreira ter durado somente uma década, seus filmes arrecadaram mais de duzentos milhões de dólares até sua morte inesperada em 1962, aos 36 anos. Seis décadas após seu falecimento, continua sendo considerada um dos maiores ícones da cultura popular.

Marilyn passou a maior parte de sua infância em lares adotivos e num orfanato, e se casou pela primeira vez aos 16 anos. Nos anos 1940, trabalhou numa companhia de aviação que fabricava drones na Segunda Guerra Mundial, quando foi descoberta por um fotógrafo da First Motion Picture Unit e iniciou uma carreira como modelo pin-up.

No início dos anos 50 já era uma das estrelas mais bem-sucedidas de Hollywood. O filme O Pecado Mora ao Lado (1955) foi um dos maiores sucessos de bilheteria de sua carreira. Marilyn fundou sua própria empresa de produção cinematográfica, a Marilyn Monroe Productions (MMP). Buscando aprimorar seu desempenho como atriz, dedicou-se aos estudos no famoso Actors Studio de Nova York. 

Depois de seu desempenho ser aclamado pela crítica em "Nunca Fui Santa" (1956), e de ter atuado na primeira produção independente de MMP, The Prince and the Showgirl (1957), ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz por Some Like It Hot (1959). Seu último filme completo foi o drama "The Misfits" (1961). A conturbada vida particular de Marilyn Monroe sempre despertou interesse. Durante a carreira, lutou contra o vício, a depressão e a ansiedade. Além disso, teve dois casamentos midiáticos - com o jogador de beisebol Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller, ambos terminados em divórcio. A atriz também provocou controvérsia por ter sido cogitada como amante do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, apesar de nada ter sido provado. Morreu aos 36 anos de uma overdose de barbitúricos na sua casa, em Los Angeles, no dia 4 de agosto de 1962.

 

Ficha técnica
Espetáculo "Marilyn, por Trás do Espelho". Idealização, Atuação e Argumento: Anna Sant’Ana. Dramaturgia: Daniel Dias da Silva. Direção: Ana Isabel Augusto. Supervisão de Direção: Roberto Bomtempo. Assistente de Direção: Letícia Reis. Iluminação: Renato Machado. Trilha Sonora: Tibor Fittel. Figurinos e Caracterização: Joana Seibel. Cenário: Natália Lana. Direção de Movimento: Sueli Guerra. Preparação Vocal: Rose Gonçalves. Design Gráfico: Guilherme Lopes Moura. Fotos: Andrea Rocha/ZBR e Roberto Cardoso. Filmagem e Edição de Videos: Alyrio Tkaczenko. Visagismo: Camila Pio e Fernanda Pio. Costureiras: Nice Tramontin. Cenotécnico: André Salles e Equipe. Fisioterapeuta: Alessandro Costa. Preparação Física: Gustavo Bassan. Operação de Som: Tiago Abreu. Operação de Luz: Kadu Moura. Contra-regra/Camarim: James Simão. Direção de Produção: Anna Sant’Ana. Produção Local: Fábio Câmara / Lugibi Produções. Realização: Sant’Ana Produções & Artes.


Serviço
Espetáculo "Marilyn, por Trás do Espelho". Estreia: 15 de março, sexta-feira, às 20h. Temporada: de 15 de março a 7 de abril | Sexta e sábado às 20h e domingo às 18h. Duração: 90 min. Classificação Indicativa: 14 anos. Local: Teatro Municipal Arthur Azevedo – Sala Multiuso.  Av. Paes de Barros, 955, Mooca – 03115-020 | fone 2604-5558. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

.: Solo "Azira’i", com a atriz indígena Zahy Tentehar, estreia no Sesc Ipiranga


Dirigido por Denise Stutz e Duda Rios e produzido pela Sarau Cultura Brasileira, espetáculo autobiográfico foi criado a partir de memórias e vivências da atriz com sua mãe, a primeira mulher pajé de sua reserva indígena. Foto: Leo Aversa


Depois de estrear na capital carioca em 2023, o bem-sucedido espetáculo "Azira’i", escrito por Zahy Tentehar e Duda Rios e interpretado por Zahy, chega a São Paulo para uma temporada no Sesc Ipiranga, de 8 a 31 de março, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00. O trabalho, dirigido por Denise Stutz e Duda Rios e produzido pela Sarau Cultura Brasileira, foi indicado ao Prêmio Shell 2023 em quatro categorias – atriz, dramaturgia, cenário e iluminação. E no Prêmio APTR nas categorias - espetáculo, direção, iluminação e jovem talento – atriz.

O solo autobiográfico trata da relação entre Zahy e sua mãe, Azira'i, a primeira mulher pajé da reserva indígena de Cana Brava, no Maranhão, onde ambas nasceram. Azira'i foi uma mulher muito sábia e herdeira de saberes ancestrais, com vasto conhecimento sobre o mundo espiritual. Como pajé suprema, ela usava três ferramentas tecnológicas para curar: as plantas, a mão e o canto. Ao gerar e criar a filha nesta mesma aldeia, deixou para ela seu legado espiritual. 

Ao longo da jornada como artista, Zahy fez do canto uma de suas expressões, que pode ser visto no espetáculo, em que ela canta lamentos ensinados por sua mãe e canções originais compostas por ela com Duda Rios, sob a direção musical de Elísio Freitas, produtor responsável pelo premiado álbum "Nordeste Ficção", de Juliana Linhares, que também divide a autoria de algumas composições com a atriz e o diretor.  

É neste verdadeiro "musical de memórias" que se apresentam Azira'i e Zahy, mãe e filha, mulheres nucleares, distintas, diversas e espelhadas: “Sou a filha caçula da minha mãe. A nossa relação, como muitas de nossos brasis, foi diversa: cheia de semelhanças e diferenças, com muitos afetos e composições importantes para nossa trajetória. A presença de minha mãe é tão viva, que a nossa relação se faz continuamente importante. Quando pensei em trazê-la ao teatro, não foi para falar apenas dos meus sentimentos, foi para dialogarmos com nossos reflexos enquanto sujeitos coletivos. Gosto de nos ver, humanos, como espelhos, pois nossas histórias se entrelaçam e se compõem”, analisa Zahy. 

Azira'i faleceu em 2021, ao longo do processo de criação da montagem, que começa em 2019, quando Zahy e Duda Rios se conhecem no elenco da montagem de "Macunaíma", dirigida por Bia Lessa e encenada pela companhia Barca dos Corações Partidos, também um projeto da Sarau. Nas conversas de camarim, Duda se surpreendia com o que Zahy contava – ela mesma se define como uma contadora de histórias – e surgiu ali mesmo a semente de criar um espetáculo a partir daquela vivência em um contexto tão próximo, mas também tão distante. 

Duda formatou a dramaturgia junto com a atriz, em uma estrutura narrativa que percorre a história por diversos pontos de vista, como os da própria Zahy, mas também o de sua mãe e de uma narradora. No último ano, Denise Stutz se juntou à dupla de amigos criadores e a encenação propriamente dita começou a ganhar uma forma.  

"O nosso maior desafio foi selecionar, entre tantas histórias que ela havia me contado ao longo de quatro anos, quais iriam compor a dramaturgia da peça. Às vezes queremos abordar muitas coisas num espetáculo e terminamos perdendo o fio da meada. Mas se temos um eixo narrativo claro, a chance do público se envolver é maior. Nesse aspecto, a chegada de Denise foi fundamental, pois ela entrou no projeto pouco antes do início dos ensaios, com um olhar fresco que nos ajudou a identificar o que era essencial pra nossa narrativa", conta Duda Rios. 

Zahy, Denise e Duda conceberam então um espetáculo focado na performance, com apenas uma cadeira e uma cortina de corda crua como elementos de cena, além das projeções do multiartista Batman Zavareze (direção de arte e design gráfico), cenografia de Mariana Villas-bôas, os figurinos de Carol Lobato e a iluminação de Ana Luzia Molinari de Simoni. 

“Fui conhecendo as memórias de Zahy durante os meses de ensaio e fui me impressionando a cada dia pela potência das histórias de vida que ela contava e das narrativas sobre a mãe.  Quando recebi o convite do Duda para me juntar a ele na direção desta montagem, tivemos conversas quase infinitas e o trabalho não faria sentido se a gente não escutasse primeiro os desejos de Zahy , afinal, é a história dela e são muitas memórias junto com sua mãe. A partir dessa escuta e dos textos que ela e Duda escreviam começamos a tecer esse musical de memórias. O mundo da Zahy está no seu corpo, no seu canto, na sua presença, nas suas histórias, no que é único nela e que é também o outro”, reflete Denise Stutz. 

"Azira'i" nasce ainda do desejo que Zahy tinha de contar as suas histórias reais, mas mostrando uma visão absolutamente não romantizada dos povos indígenas. “Uma história que é minha, mas também é a verdade de muitos brasis. É muito libertador poder falar do ser indígena de uma forma mais humanizada, sem estereótipos ou políticas. Quero poder contar a história de uma pessoa, como outras, que saiu de sua reserva, foi para a cidade, aprendeu uma outra língua e teve uma relação intensa com a mãe”, reflete a atriz. 

No palco, ela alterna cenas em português e em Ze’eng eté, trazendo para o centro da cena o debate sobre os processos de aculturamento aos quais sua mãe foi submetida. Neste momento em que o país tem pela primeira vez um Ministério dos Povos Originários, a realização de um espetáculo como Azira'i ganha ainda um contorno mais especial. 

“Não por acaso, estamos realizando alguns projetos em que pensamos o Brasil a partir do que veio antes da chamada História Oficial. Ao falar de biografias que foram atravessadas e violentadas pela colonização, pensamos também no país que somos e projetamos o futuro que queremos”, celebra Andréa Alves, da Sarau Cultura Brasileira, que recentemente foi responsável pelas montagens de "Museu Nacional (Todas as Vozes do Fogo)" e "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)", trabalhos marcados por um acerto de contas com a turbulenta biografia do País nos últimos séculos. 


Ficha técnica
Solo "Azira’i".
Um solo de Zahy Tentehar.
Dramaturgia: Zahy Tentehar e Duda Rios.
Direção: Denise Stutz e Duda Rios.
Direção de arte e design gráfico: Batman Zavareze.
Cenografia: Mariana Villas-Bôas.
Figurinos: Carol Lobato.
Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni.
Trilha sonora: Elísio Freitas.
Design de som: Gabriel D`angelo.
Direção de Produção e Produção Artística: Andréa Alves e Leila Maria Moreno.
Coordenação de Produção: Rafael Lydio.
Produção: Sarau Cultura Brasileira.  

Serviço
Solo "Azira’i".
Temporada: de 8 a 31 de março.
Às sextas e aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00.
Sessões extras: dias 23 e 30, sessões às 15h00 e 20h00.
Dia 22 de março, sexta-feira, às 20h00, a sessão contará com intérprete de libras.
Sesc Ipiranga – Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada) e R$ 15,00 (credencial plena).
Vendas on-line em sescsp.org.br e presencialmente nas unidades, às 17h00
Capacidade: 200 lugares.
Classificação: 12 anos.
Duração: 80 minutos.
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

.: Resenha: “O Menino e a Garça” é fábula japonesa sobre luto na juventude

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em fevereiro de 2024


A nova produção do animador, cineasta, roteirista, escritor e artista de mangá japonês, Hayao Miyazaki ("A Viagem de Chihiro", "Castelo Animado", "O Serviço de Entregas da Kiki"), "O Menino e a Garça", indicada ao Oscar 2024, é uma belíssima fábula japonesa em que um garoto Mahito tenta lidar com a dor do luto pela mãe, enquanto não consegue abrir mão do passado para construir um futuro. Em cartaz nas telonas da Cineflix Cinemas, a animação que é uma das favoritas para levar a estatueta na categoria "Melhor Animação", entrega cenas encantadoras e de pura delicadeza -apesar da temática densa.

O último filme de Hayao Miyazaki, baseado no livro que é semi-autobiografia de Genzaburo Yoshino de 1937, entrega a história do jovem Mahito que perde a mãe num incêndio de grandes proporções. Contudo, o pai dele se reergue e dá uma nova vida ao rapaz. Sem aceitar a situação, Mahito  embarca numa jornada extraordinária para descobrir o crescimento espiritual, a pobreza e o significado da vida por meio de uma garça-real que carrega segredos sobre a mãe dele.

Assim, o protagonista sai do mundo dos vivos e chega no dos mortos, esbarrando em seus ancestrais que lhe ajudam a ver o futuro de sua vida com uma segunda mulher como mãe e amiga. Arraigada de magia  a trama de Mahito o coloca para confrontar o passado e vencer desafios que vão além do entendimento convencional.

"O Menino e a Garça", de pouco mais de 2 horas de duração, é deslumbrante no visual e na história em que apresenta, pois enquanto encanta, lança reflexões a respeito do rumo da vida em meio aos revezes. De fato, esta fábula japonesa cinematográfica é imperdível e deve ser assistida na telona de cinema. Confira!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"O Menino e a Garça" ("The boy and the heron"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 16 anos. Duração: 2h4. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Hayao Miyazaki. Roteiro: Hayao Miyazaki. Elenco (vozes): Soma Santoki, Masaki Suda, Kô Shibasaki, AimyonSinopse: Mahito, um menino de 12 anos, luta para se estabelecer em uma nova cidade após a morte de sua mãe. Quando uma garça falante conta para Mahito que sua mãe ainda está viva, ele entra em uma torre abandonada em busca dela, o que o leva para outro mundo.

Trailer de "O Menino e a Garça"

Leia+

.: "Doce como Você": sobre (re)começar quando um grande amor vai embora

É isso que o leitor vai descobrir em "Doce como você", novo livro da best-seller Kate Canterbary, cuja protagonista é abandonada pelo noivo horas antes do casamento


O sonho de Shay Zucconi sempre foi se casar e ser a mulher perfeita. Porém, esse desejo tornou-se um pesadelo quando o noivo termina com ela por telefone, faltando pouco menos de três horas para o casamento. É em meio a este acontecimento desastroso que o leitor conhece a protagonista de "Doce como você", da escritora best-seller do USA Today, Kate Canterbary.

Neste romance contemporâneo New Adult, publicado no Brasil pela VR Editora, a personagem encontra no testamento de sua falecida avó postiça, Lollie, uma oportunidade de recomeçar a vida. No entanto, para que a Shay herde toda a fazenda de tulipas, que pertence à família há 300 anos, ela terá que seguir algumas regras: viver na residência por pelo menos seis meses e casar com alguém no período de um ano para perpetuar a tradição.

Traumatizada com o último relacionamento, a protagonista acredita que nunca se apaixonará novamente para poder cumprir o desejo da avó. Porém, quando chega na fictícia cidade de Amizade, em Rhode Island, Shay encontra um charmoso fazendeiro e antigo conhecido da época de escola, Noah Barden, que nutria uma paixão secreta pela moça na adolescência.

Ao criar um vínculo de afeição com o rapaz e a sobrinha dele que tem TDAH, Gennie, logo surge uma ideia que poderá salvar a fazenda: um casamento de conveniência com Noah. Mas, como tudo na vida, essa decisão acarretará consequências. Será que a farsa vai dar certo? Os dois estão fadados a se apaixonarem de verdade?


–  Eu me caso com você – repetiu ele. – Não quer contestar um testamento frívolo? Tudo bem? Então atenda aos termos dele [...]

– O que você ganha com isso? – perguntei jogando na cara dele as palavras que me dissera outro dia.

– A propriedade, óbvio. Se você seguir em frente com essa ideia de casamento, vai ter um excedente de acres. Tudo aqui - ele apontou para o fim da propriedade, além do celeiro – até o topo da coluna. [...] É um preço pequeno a se pagar por um grande impacto.

- Você quer... as terras.

(Doce como você, p. 62) 

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Narrado pelo ponto de vista dos dois protagonistas, ao bom estilo Slow Burn, esta obra vai além do romance que nasce lentamente entre Noah e Shay e das cenas hot. Em Doce como você, a autora Kate Canterbary também traz para a narrativa debates importantes e sensíveis sobre abandono parental, gordofobia, bissexualidade, encarceramento feminino, relações familiares complexas e a importância de acompanhar profissionalmente os casos de neurodivergente (TDAH).


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Sobre a autora: Kate Canterbary é escritora best-seller do USA Today. Ela contribuiu com um jornal independente de artes e entretenimento, e desde então, tem escrito e entrevistado pessoas por aí. Kate mora na costa da Nova Inglaterra com o Sr. Canterbary e a bebê Canterbary e, quando não está criando arquitetos sensuais para seus romances, passa os dias nos melhores food trucks da região. 


Livro: Doce como você

Título original: In a Jam 

Autora: Kate Canterbary 

Selo: VR Editora

Edição/ano: 1ª ed./2024 

Gênero: Romance contemporâneo 

Classificação indicativa: +18 

530 páginas


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.: Espetáculo "Diário de Pilar na Amazônia" estreia no Teatro Vivo dia 23

Espetáculo Diário de Pilar na Amazônia convida o espectador a um encontro afetivo com a riqueza e os mistérios da floresta amazônica. Através da história da menina Pilar, que embarca com seus amigos para deter um grupo de madeireiros predadores, a peça é potencial ferramenta para a educação ambiental das novas gerações. Foto: Gal Oliveira

 

Depois do sucesso da menina Pilar na Grécia, Miriam Freeland volta aos palcos para levar a protagonista e sua turma a outro destino: a floresta amazônica. Com direção e roteiro de Symone Strobel, a peça estreia dia 23 de março no Teatro Vivo, em São Paulo, e segue em cartaz até 14 de abril. A peça é uma adaptação da obra homônima da escritora e roteirista Flavia Lins e Silva, autora da série literária "Diário de Pilar" e criadora da série "Detetives do Prédio Azul".

O espetáculo, um encontro afetivo com a riqueza e o mistério da floresta amazônica, abrange o público de todas as idades, trazendo canções originais, personagens da cultura e mitologia dos povos originários e um elenco diverso formado por indígenas, pretos e brancos de diferentes gerações para exaltar de forma poética e lúdica o povo, flora e fauna amazônicas.

A peça reúne informações pouco conhecidas e muito úteis sobre o bioma da floresta e sua preservação, tornando-se um potencial instrumento de educação ambiental através da arte. “Estou encantada com a adaptação do livro para a peça. O público vai fazer uma imersão sensorial na Amazônia e certamente sairá muito tocado e transformado”, vibra a autora, Flavia Lins e Silva (que também estreia em outubro D.P.A. a peça 2 – Os Detetives do Prédio Azul em um mistério em Magowood).

Estreada no Rio no ano passado, Diário de Pilar na Amazônia foi indicada a duas importantes premiações: Melhor Espetáculo Infantil no Prêmio APTR; Melhor espetáculo Infanto-juvenil e Melhor Atriz de Espetáculo Infanto-juvenil para Miriam Freeland, no Prêmio Musical Rio. Além dos palcos, Pilar vai ganhar também as telonas. De acordo com Miriam, a Disney está produzindo o filme, ainda este ano, um live-action de Diário de Pilar na Amazônia.

Encantamento e luta

Diário de Pilar na Amazônia une dois livros da heroína. O primeiro, publicado em 2011, fala de um encantamento pela floresta. E o segundo é uma atualização publicada em 2023 para contextualizar as ameaças sofridas pelo bioma nos últimos anos.

Symone Strobel, diretora e responsável pela adaptação para os palcos, lançou mão das duas versões do livro. “Nós também achávamos que falar de Amazônia agora era diferente e precisava de uma abordagem mais firme e comunicativa com os tempos atuais. Mas a gente não queria perder o encantamento, a poesia e a esperança com a floresta amazônica, porque estamos fazendo um espetáculo para crianças e suas famílias. Então é um espetáculo esperançoso e que termina pra cima”, explica Freeland.


Busca pela origem

Apesar de ter a proteção da floresta como tema central, a atriz conta que a peça continua a tocar em pontos que moldam a jornada de Pilar ao longo da saga literária. A personagem não tem pai, ela é criada pela mãe e pelo avô. “Essa busca dela pela figura paterna a acompanha em todos os livros da série. Nós não queríamos perder isso porque eu sempre senti que é uma característica de identificação. Um percentual imenso da nossa população não foi criado pelo pai, não conhece o pai ou, se conhece, não tem uma relação paternal efetiva”, contextualiza.

Para a atriz, a busca da personagem também acende a capacidade de reconexão do público com suas raízes e com a natureza em seu entorno. “A gente faz o espetáculo em um ambiente urbano. Então nosso desafio é conseguir, primeiro no nosso processo, dar um passo atrás e nos reconectarmos e reaprendermos a olhar para a natureza que está à nossa volta. E, depois, fazer isso com a plateia”, diz.


Sucesso na Grécia

A equipe encenou em 2018 a peça Diário de Pilar na Grécia, da mesma autora, com grande sucesso de público e crítica, ganhando prêmios, sendo apresentada em Portugal e seguindo em circulação por grandes teatros do país até hoje.

Freeland ressalta o encontro poderoso proporcionado pela montagem de Diário de Pilar na Grécia. Ao longo dos 5 anos em cartaz, a atriz lembra que todos os públicos saíam muito mobilizados pela história e pelas personagens. Essa capacidade de mobilização promete tornar a nova aventura amazônica em um novo fenômeno.

“Pilar tem um valor de vir da literatura brasileira que está dentro das escolas, uma literatura que tem um apelo pedagógico e de encontro. É muito engraçado porque os pais vão conversar com a gente depois do espetáculo e sempre fazem questão de dizer que também são apaixonados pelos livros da Pilar ou o livro instigou a leitura no filho ou na filha”, conta Miriam.


A montagem

O cenário de Natalia Lana preenche todo o palco com múltiplas e coloridas cordas suspensas em diferentes camadas que representam a floresta e sua profundidade, e por onde surgem e desaparecem os personagens ao logo da ação. Os bonecos de José Cohen, manipulados pelos atores, dão vida a diferentes animais da floresta. Há ainda outros elementos icônicos da região amazônica, como as coloridas e típicas redes para deitar, que recriam o grande barco-gaiola, além de uma representação figurativa da árvore Sumaúma (ou Samaúma), considerada a grande mãe da floresta.


Sinopse

Preocupados com o desmatamento e a destruição da floresta, a menina Pilar, seu amigo Breno e o gato Samba se transportam para a Amazônia onde, ao lado da indígena Maiara, enfrentam um perigoso grupo de madeireiros que depreda sem dó a floresta traficando madeira rio abaixo. Navegando pelos rios Amazonas, Solimões, Negro e Tapajós, os amigos têm encontros surpreendentes com seres encantados da floresta como Iara e Curupira, que se tornam fortes aliados na empreitada.


Ficha técnica:

Idealização: Miriam Freeland. Adaptação e direção: Symone Strobel. Baseado na obra de Flávia Lins e Silva. Ilustrações: Joana Penna. Elenco: Miriam Freeland, Fernando Melvin, Jorge Neves, Ludimila D’Angelis, Márcio Mattos, Sávio Moll e Valéria Alencar. Cenário: Natália Lana. Iluminação: Felipe Lourenço. Figurino: Luciana Buarque. Criação e Execução de Bonecos: José Cohen e Lucila Belcic. Direção Musical e Arranjos: Marco de Vita. Canções Originais: Symone Strobel e Marco de Vita. Pesquisa Sonora e Assistência de Direção: Pedro Scovino. Preparação Corporal, Coreografias e Assistência de Direção: Paula Águas. Preparação Vocal: Chiara Santoro. Visagista: Sid Andrade. Designer Gráfico: Leonardo Pires. Designer de Mídia Digital: Milena Lemos. Direção de Produção: Tatianna Trinxet e Miriam Freeland. Co-Produção: Constelar - Arte, Diversão e Cultura. Realização: Movimento Carioca Produções Artísticas - Roberto Bomtempo, Miriam Freeland e Regina Sampaio.


Serviço:

Diário de Pilar na Amazônia

Estreia dia 23 de março, sábado, às 15h.

Temporada: Sábados às 15h e domingos às 11h e às 15h. Até 14 de abril.

Duração: 65 minutos.

Classificação: Livre.

Ingressos: R$90 e R$45.

TEATRO VIVO – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi. Telefone: 11 3430-1524.

Bilheteria:

Funcionamento somente nos dias de peça, 2h antes da apresentação.

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860) – Morumbi

Estacionamento no local: Valor R$25 - Funcionamento: 2h antes da sessão até 30 minutos após o término da apresentação.

- Crianças até 3 anos não pagam (devem sentar no colo do adulto responsável)

- Crianças de 3 a 12 anos pagam meia entrada.

Obs. O ingresso PROMOCIONAL no valor de R$39,60 é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor promocional por sessão. O comprovante de meia entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo


.: Cineflix estreia indicado ao Oscar 2024 "Eu, Capitão" e "Duna 2"


A unidade Cineflix Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dois filmes nas telonas: o indicado ao Oscar 2024 na categoria Filme Internacional, "Eu, Capitão" e a aguardada sequência de Denis Villeneuve, "Duna 2".

Seguem em cartaz sucessos de bilheteria, como a animação "O Menino e a Garça", as cinebiografias "Ferrari" e a cinebiografia "Bob Marley: One Love"a aventura "Madame Teia"inclusive indicados ao Oscar 2024 na categoria "Melhor Filme", como por exemplo, o drama "Zona de Interesse", a ficção científica "Pobres Criaturas" e o drama "Vidas Passadas". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Compre os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos

"Duna 2" ("Duna 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científicaClassificação: 16 anos. Duração: 2h11. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Filmes. Direção: Denis Villeneuve. Roteiro: Denis Villeneuve, Jon Spaihts. Baseado em Duna de Frank Herbert. Elenco: Timothée Chalamet, Zendaya, Josh Brolin, Javier Bardem, Austin Butler, Florence Pugh, Dave Bautista e Tim Blake NelsonSinopse: Paul Atreides se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família. Enfrentando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo, ele deve evitar um futuro terrível que só ele pode prever.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 20h50

Trailer de 
"Duna 2"



"Eu, Capitão" ("Io Capitano"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h2. Ano: 2023. Idioma original: francês, uolofe. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Matteo Garrone. Roteiro: Matteo Garrone, Massimo CeccheriniMassimo GaudiosoAndrea Tagliaferri. Elenco: Seydou Sarr (Seydou), Moustapha Fall (Moussa), Issaka Sawadogo (Martin), Bamar Kane (Bouba). Sinopse: A história dos irmãos Seydou (Seydou Sarr) e Moussa (Moustapha Fall), que empreendem uma aventura épica para deixar Dakar, no Senegal, em direção à Europa. O tema retrata a longa crise migratória no Mar Mediterrâneo Central, rota que leva deslocados internacionais da África para o sul da União Europeia, especialmente a Itália, que recebeu 158 mil migrantes reforçados por via marítima apenas em 2023.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 20h50

Trailer de "Eu, Capitão"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Ferrari" ("Ferrari"). Ingressos on-line neste linkGênero: biografia, drama, thriller, esporteClassificação: 16 anos. Duração: 2h11. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Diamond Filmes. Direção: Michael Mann. Roteiro: Michael Mann. Elenco: Adam Driver (Enzo Ferrari), Shailene Woodley (Lina Lardi), Sarah Gadon (Linda Christian), Jack O'Connell, Gabriel LeoneSinopse: Durante o verão de 1957, a falência paira sobre a empresa que Enzo Ferrari e sua esposa Laura construíram dez anos antes. Ele decide apostar tudo na icônica Mille Miglia, uma corrida automobilística de longa distância pela Itália.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 20h50

Trailer de "Ferrari"

"O Menino e a Garça" ("The boy and the heron"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 16 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Hayao Miyazaki. Roteiro: Hayao Miyazaki. Elenco (vozes): Soma Santoki, Masaki Suda, Kô Shibasaki, AimyonSinopse: Mahito, um menino de 12 anos, luta para se estabelecer em uma nova cidade após a morte de sua mãe. Quando uma garça falante conta para Mahito que sua mãe ainda está viva, ele entra em uma torre abandonada em busca dela, o que o leva para outro mundo.

Sala 2 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 18h20 - 21h00

Trailer de "O Menino e a Garça"


"Bob Marley: One Love" ("Bob Marley, One Love"). Ingressos on-line neste linkGênero: biografia, drama, musicalClassificação: 16 anos. Duração: 1h47. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Reinaldo Marcus Green. Roteiro: Reinaldo Marcus Green, Terence Winter, Zach Baylin, Frank E. Flowers. Elenco: Tosin Cole, Kingsley Ben-Adir, Lashana LynchSinopse: O jamaicano Bob Marley supera as adversidades para se tornar um dos o músicos mais famosos do mundo.

Sala 1 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março:  15h30

Trailer de "Bob Marley: One Love"


"Madame Teia" ("Madame Web"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventuraClassificação: 12 anos. Duração: 1h56. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Sony Pictures. Direção: S. J. Clarkson. Roteiro: S. J. Clarkson, Burk Sharpless, Matt Sazama, Claire Parker. Elenco: Dakota Johnson. (Cassandra WebbO'Neil), Sydney Sweeney (Julia Carpenter), Isabela Merced (Anya Corazon)Sinopse: Cassandra Webb, uma paramédica em Manhattan, tem habilidades de clarividência. Forçada a confrontar revelações sobre seu passado, ela forja uma relação com três jovens destinadas a futuros poderosos.

Sala 2 (legendado) - 29 de fevereiro, de 02 de março a 06 de março:   15h40
Sala 2 (legendado) - Sessão Bebê e Bordo - Sexta-feira, 1 de março: 14h00 

Trailer de "Madame Teia"


"Zona de Interesse" ("The Zone of Interest"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, guerra, crimeClassificação: 14 anos. Duração: 1h45. Ano: 2024. Idioma original: inglês, alemão e polonês. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Jonathan Glazer. Roteiro: Jonathan Glazer. Elenco: Christian Friedel, Sandra Hüller, Lilli FalkSinopse: Um complexo caso de amor entre um oficial nazista e a esposa de um comandante do campo de concentração de Auschwitz. Tudo se torna ainda mais complicado quando ele começa a suspeitar da infidelidade de sua esposa.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março:  18h20

Trailer de "Zona de Interesse"


"Pobres Criaturas" ("Poor Things"). Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científicaClassificação: 18 anos. Duração: 2h21. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Pictures. Direção: Yorgos Lanthimos. Roteiro: Tony McNamara. Elenco: Emma Stone, Willem Dafoe, Mark Ruffalo, Christopher AbbottSinopse: A fantástica evolução de Bella Baxter, uma jovem que é trazida de volta à vida pelo brilhante e pouco ortodoxo cientista Dr. Godwin Baxter. Querendo ver mais do mundo, ela foge com um advogado e viaja pelos continentes. Livre dos preconceitos de sua época, Bella exige igualdade e libertação.

Sala 1 (legendado) -  De 29 de fevereiro a 06 de março:  20h40

Trailer de "Pobres Criaturas"



"Vidas Passadas" ("Past Lives"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h43. Ano: 2023. Idioma original: inglês, coreano. Distribuidora: California Filmes. Direção: Celine Song. Roteiro: Celine Song. Elenco: Greta Lee, Teo Yoo, John MagaroSinopse: Nora e Hae Sung, duas amigas de infância profundamente conectadas, se separam depois de uma mudança. Duas décadas depois, elas se reencontram na cidade de Nova York para uma semana fatídica enquanto confrontam noções de destino, amor e escolhas.

Sala 4 (legendado) -  De 29 de fevereiro a 06 de março:  14h50

Trailer de "Vidas Passadas"


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