quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

.: Sambô lança "Tempo Perdido" com participação do Teatro Mágico

O videoclipe foi produzido durante a gravação do primeiro CD em estúdio – “Sambô em Estúdio e em Cores” e tem a participação especial do Teatro Mágico. A música “Tempo perdido”, de Renato Russo, está na faixa 7 do novo trabalho e além da mistura de ritmos, característica do Sambô, ganhou o texto “De ontem em diante” de autoria do Teatro Mágico, declamado por Fernando Anitelli, vocalista do TM. “O resultado foi surpreendente, por isso escolhemos essa canção para o primeiro videoclipe desse álbum”, explica Sandami, vocalista do Sambô.

O lançamento exclusivo na TV aconteceu dia 28, no Multishow e fez parte da programação do TVZ.

FICHA TÉCNICA
ARTISTA: Sambô
TÍTULO DA FAIXA: Tempo Perdido 
TEXTO DE INTRODUÇÃO: De ontem em diante (Fernando Anitelli - Teatro Mágico)
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Fernando Anitelli (Teatro Mágico)
ÁLBUM: Em Estúdio e em Cores
LANÇAMENTO DO PRODUTO NO BRASIL (DATA): outubro de 2014
AUTOR(ES) DA MÚSICA: Renato Russo 
EDITORA: Sambô
GRAVADORA: Som Livre
DIRETOR (VÍDEO): Alisson Sbrana
PRODUTOR (VÍDEO): Sambô Produções

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

.: Marcelo Yuka entrevista o poeta Pedro Rocha nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira, dia 29 de janeiro, Marcelo Yuka abre as portas de sua casa para falar com o poeta Pedro Rocha, integrante do movimento CEP 20000 desde 1992, em seu programa Hoje eu desafio o mundo sem sair da minha casa, que vai ao ar pela PlayTV . A temática do episódio é literatura e também terá a participação da cantora Ava Rocha.

Depois de lançar um livro biográfico e ser personagem central de um documentário em longa-metragem, o músico Marcelo Yuka estreou no dia 14 de agosto de 2014, às 22h, no canal Play TV, a série documental de TV Hoje eu desafio o mundo sem sair da minha casa. Uma coprodução da Indiana Produções com a PlayTV, a série é mais uma plataforma encontrada para o artista, um dos fundadores das bandas O Rappa e F.UR.T.O, falar sobre música e soltar suas contundentes opiniões sobre polícia e segurança pública, acessibilidade, drogas, desigualdade social, meio ambiente, entre outros assuntos. Yuka era baterista até levar um tiro durante um assalto sofrido no ano 2000, que o deixou paraplégico, impossibilitando de tocar bateria.

A casa do músico, ponto de encontro para a criação e a troca de ideias entre amigos e artistas, serviu de cenário para gravação de diversas entrevistas. A série, de 26 episódios, terá sempre um tema central e receberá um entrevistado e uma atração musical por programa. A primeira temporada conta com depoimentos da atriz Letícia Sabatella, do cientista político Luiz Eduardo Soares, do biólogo Mario Moscatelli, além de outras personalidades do meio intelectual e artístico. A direção-geral é de Marco Altberg e a direção é de Antônio Pedro de Andrade.

Hoje eu desafio o mundo sem sair da minha casa vai ao ar sempre às quintas-feiras, às 22h, no canal PlayTV.

Sobre a PlayTV: A PlayTV é um canal especializado em games, música e cinema, cuja programação é transmitida 24 horas nas frequências: 122 da NET, 181 da Sky, 16 da Vivo TV, 118 da ClaroTV, 86 da GVT, 430 no DTH da OiTV e 30 da OiTV. Com conceito criativo e uma linguagem jovem, o conteúdo aborda o mundo dos jogos eletrônicos com as novidades do mercado, a cena da música nacional e internacional com todos os lançamentos dos videoclipes, além dos bastidores das maiores produções do cinema mundial.

.: Irlanda é palco ideal para sessões de pintura em aquarela

Atire a primeira pedra quem não se emocionou com o filme “PS: Eu Te Amo” ou quem não riu na produção romântica de “Casa Comigo?”.  Em meio à história dos casais apaixonados retratados nos filmes, surge com frequência a Irlanda, que serviu de cenário para boa parte das cenas,  sendo um dos panos de fundo mais românticos na história do cinema. 

Mas não são apenas os filmes de romance que escolheram a Irlanda para compor o cenário; a mega produção "Game of Thrones" é filmada no norte da Irlanda. Mas, por que tanto interesse pelo país?  É fácil de responder, o país possui paisagens de tirar o folego, castelos bem preservados, campos de flores coloridas, monastérios e vilarejos. Tudo isso chamou a atenção não apenas dos grandes produtores de filmes, mas também da Freeway, que desenvolveu um roteiro exclusivo para a Irlanda. 

A Freeway buscou ainda uma maneira de eternizar ainda mais as lindas paisagens do país – levando interessados em pintura em aquarela para retratar, a cada dia, um panorama lindo do país. Quem gosta de pintar em aquarela terá a oportunidade de libertar seu Monet interior em uma rica e encantadora viagem pelos campos e castelos irlandeses.

A viagem tem saída no dia 22 de junho de 2015, e vai passar por Dublin, Galway, Killarney e Cork, entre outros lugares. Em Dublin o grupo visitará a biblioteca do Trinity College e verá o Livro de Kells, o ricamente ilustrado manuscrito medieval da Irlanda. Aqui haverá a primeira atividade de pintura. Ainda em Dublin, o grupo conhecerá o Museu Nacional, que possui uma bela coleção de artefatos celtas; curtirá uma noite no mais tradicional, antigo e famoso pub irlandês, o Johnnie Fox; conhecerá Glendalough, seu Centro de Visitantes e seu monastério, igreja medieval, torre e lagos, objetos de uma série de pinturas sobre o país.

O passo seguinte será Newgrange, uma das mais energéticas regiões celtas da Irlanda e do continente, onde os antigos ergueram monumentos ainda anteriores às pirâmides do Egito, na transição da Idade da Pedra para a Idade do Bronze; continuará pela cidade de St. Kevin’s, para conhecer a St. Kevin’s Church, Kevin’s Cross, a Catedral, a torre redonda e a igreja St. Mary’s.

Atravessando a Irlanda o grupo chegará a Galway, na costa ocidental do país, e de onde saíam as expedições para o Novo Mundo, leia-se Estados Unidos. A bucólica Galway é palco dos mais animados pubs de música irlandesa no país … Ali perto conhecermos a bucólica Connemara, um lugar de contrastes, cores e natureza selvagem. Onde se encontra Kylemore, a mais antiga das abadias beneditinas irlandesas. O castelo foi construído pelo casal Mitchelle, Margaret e Henry, em 1869, que visitaram Connemara em sua lua de mel e se encantaram com a beleza de sua paisagem. Kylemore proporcionará o cenário de mais uma atividade de pintura do grupo.

Partindo de Galway, pela costa, e rumo sul, e passando por alguns castelos, encontraremos os Cliffs of Moher. Os penhascos, com seus 214 metros de altura no ponto mais alto, e com uma extensão de oito quilômetros, se debruçam sobre as majestosas águas do Oceano Atlântico, na região mais ocidental da Irlanda. Palco ideal para uma atividade de pintura.  

A noite foi reservada para um jantar típico medieval num castelo, onde festividades, danças, adereços, comida e os atores com seus trajes de época  reproduzirão as grandes festanças da Idade Média. Perto de  Killarney, os visitantes serão introduzidos à inspiradora Glenstall Abbey, um mosteiro beneditino escondido em meio a lindíssimos jardins em uma propriedade de 500 hectares, com riachos, lagos e caminhos na floresta. Seu castelo,  construído no romântico estilo normando, confere um charme especial ao local.

A Glenstall Abbey é o lar de uma comunidade de 40 monges. A vida comunitária de oração é combinada com o funcionamento de uma escola para meninos, uma fazenda, uma pousada e várias outras obras. Em meio a  tantas paisagens inspiradoras, e após um bucólico piquenique nos jardins da abadia, nossos pintores terão em Glenstall Abbey  mais uma atividade de pintura.

O roteiro continua por Killarney, com seus jardins, seu maravilhoso parque nacional, monumento protegido pela UNESCO,  seus castelos, a Muckross House e a Catedral de Killarney. O fechamento da viagem se dará na cidade de Cork, a segunda cidade da Irlanda, com seu pictórico rio Lee. As atividades de pintura da viagem serão acompanhadas pela artista plástica Mary Porto, a coordenação da viagem estará a cargo de Edgar Werblowsky, e teremos também a participação de Claudio Quintino Crow, um grande especialista em mitologia celta na Irlanda. 

.: Universidade lança pós-graduação em "Negócios da Música"

O Brasil é o segundo no ranking de mercado de shows na América Latina e ganhou respeito no cenário musical mundialmente ao sediar grandes eventos nacionais e internacionais. De acordo com Gardênia Rogatto, especialista em entretenimento da consultoria PWC Brasil, a expectativa é que, em 2018, o mercado de shows fature mais de R$ 496 milhões. Diante desse cenário, a Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, lança o curso de pós-graduação em Negócios da Música.

O objetivo é capacitar os estudantes a desenvolverem atividades de negócio e fomento na área da música, acompanhando as tendências e necessidades do setor. “A demanda por profissionais especializados nessa área é grande, pois faltam objetividade, planejamento adequado e real aproveitamento das oportunidades de negócio nesse mercado”, explica Marli Batista Ávila, coordenadora da pós-graduação.

Após a formação, os profissionais estarão aptos a atuarem na criação e comercialização de projetos de eventos musicais, em formato de fonogramas, vídeos ou quaisquer outras modalidades de gravação e apresentações ao vivo, como shows e turnês, que contemplem a demanda artística da atualidade, seja nacional ou internacional.

Entre as disciplinas que serão abordadas estão: Mercado Internacional da Música, Gestão de Pessoas e Liderança, Música e Sociedade, Planejamento Logístico e Financeiro, Marketing Pessoal e Artístico e Cadeia Produtiva da Música.

Os interessados devem se inscrever pelo site da instituição www.anhembi.br/posgraducao. É necessário enviar cópia do currículo vitae, diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação e histórico escolar para análise. 

.: Cantora Jesuton se apresenta no Armazém Cultural

Nesta quinta-feira, 29 de janeiro, às 23h, a cantora Jesuton sobe ao palco do Armazém Cultural, em São Paulo. Em um pocket show no estilo voz e violão, a cantora inglesa se apresenta com o guitarrista Isaac Negrene, da Banda Black Rio. O evento ainda conta com a DJ Nicole Nandes e Nyack, DJ do cantor Emicida, para embalar a noite.


Armazém Cultural
Endereço: Rua dos Cariris, 48 – Pinheiros – São Paulo/SP.
Ingressos: R$ 30 (lista amiga) / R$ 50 (na hora)
Lista amiga: lucas.armazemcultural@gmail.com

.: “A teoria de Tudo”: Espaço Itaú de Cinema e Instituto Paulo Gontijo

Exibição de vídeo institucional será feita antes de todas as sessões do filme “A teoria de Tudo”, que estreia em 29 de janeiro


O Instituto Paulo Gontijo (IPG), Organização Social (OSCIP) que atua em prol de pacientes de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e do incentivo às pesquisas relacionadas à doença, renovou a parceria cultural com o Espaço Itaú de Cinema.

A parceria, que existe desde 2013, se inicia este ano com a apresentação do novo filme institucional da organização, de 2 minutos, que conta com a participação do ator Luciano Szafir, nas salas do Espaço Itaú de Cinema antes de todas as exibições  do filme “A Teoria de Tudo” (The Theory of Everything, Universal Pictures - 2014), que estreia no próximo dia 29 de janeiro.

Luciano Zafir tem uma irmã que foi diagnosticada com ELA em 2006. “Eu tenho um caso de ELA na família, por isso fiz questão de participar da Campanha do IPG. O diagnóstico da doença é muito difícil e mesmo a minha família, que é muito informada, nunca tinha ouvido falar na doença. Por isso é importante que ficar atento aos sintomas, pois, quanto mais rápido for o diagnóstico, melhor será a qualidade de vida desta pessoa”, afirma Szafir. Além do ator, a campanha ainda mostra a paciente Tamara Ferreira Schütze, que recebeu aos 30 anos o diagnóstico da doença. Tamara afirma que a repercussão nacional é importante para doenças raras como a ELA, cujo diagnóstico é difícil e, apresentam alto custo de tratamento. “Quanto mais pessoas tiverem acesso às informações com relação à doença, mais rápido chegarão ao diagnóstico e tratamento, e isso é imprescindível para sobrevida e qualidade de vida da pessoa com ELA”, afirma.

“A Teoria de Tudo”, adaptado do livro homônimo, conta a história real do astrofísico Stephen Hawking, hoje com 73 anos. O jovem mestrando em Física descobre, aos 21 anos, ser portador de uma doença degenerativa, cuja expectativa de vida é de apenas dois anos, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O filme recebeu aclamadas críticas e foi indicado a cinco categorias do Oscar (Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora).

“O apoio do Espaço Itaú de Cinema nos ajuda a manter com afinco nossa missão: atuar em prol dos pacientes de ELA. Quanto mais pessoas tiverem conhecimento sobre a doença, e estiverem conscientes da necessidade de ajudar entidades que lutam pela causa, maiores serão as chances dos pacientes viverem e se tratarem com mais qualidade”, declara Silvia Tortorella, diretora-executiva do IPG.

Além disso, foi mantido o fornecimento mensal de ingressos de entradas para as salas de cinema que são distribuídos para pacientes, parceiros e colaboradores. O Instituto Paulo Gontijo trabalha pela qualidade de vida dos que vivem com ELA e incentiva a pesquisa científica pela busca da causa e cura da doença. É membro da International Alliance e da ALS Association, organização americana que deu origem à campanha do Desafio do Balde de Gelo. Atualmente, a entidade é mantida pela família Gontijo e por doações que visam o incentivo à pesquisa científica e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes de ELA. As doações podem ser feitas através dos dados: Instituto Paulo Gontijo CNPJ 07.933.457/0001-06, Banco 399 – HSBC, agência 0319 e conta corrente 01358-53. O Instituto emite aos doadores recibo físico ou jurídico da doação. Para ajudar e obter mais informações acerca da doença, acesse: www.ipg.org.br.

Sobre o IPG: O Instituto Paulo Gontijo surgiu após o físico e engenheiro Paulo Gontijo ter sido diagnosticado como portador da ELA, em 1999. Paulo Gontijo procurou incansavelmente a causa e a cura da doença e idealizou os primeiros moldes de como seria a instituição e qual seria sua contribuição em prol da ciência. O IPG foi fundado em 2005, após seu falecimento, e tem a missão de promover a pesquisa científica e o conhecimento sobre a ELA, bem como desenvolver ações de sensibilização e humanização que contribuam para o melhor atendimento dos profissionais, pacientes e seus familiares. Mais informações em www.ipg.org.br.

.: Quem disse que colecionar bonecas é fácil?

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015 


Confesso que desde a infância guardei as minhas bonecas preferidas. Antes de me casar, escutei diversas vezes da minha mãe:

- Você precisa encontrar alguém para dar estas bonecas.

No entanto, a minha resposta era a mesma, além de firme e forte:


- Não! Todas as que eu tinha que dar, já dei.

Na época de namoro, maridão, após me presentear com tantos CDs e DVDs passou a me dar uma Barbie aqui e outra acolá. Assim, as velhinhas ganhavam novas amigas e enfeitavam o meu móvel do computador.

Nunca havia me classificado como colecionadora. Contudo, o falecido Orkut foi a rede social que me inseriu neste meio. Assim, passei a assumir que era colecionadora.


Surpreendentemente, fui muito bem recebida por aqueles que curtiam as pequenas. Contudo, nada é perfeito. Ali, alguns já me viram como a chance de completar a própria coleção, sem nem mesmo questionar o verdadeiro motivo de que eu tivesse mantido tais bonecas, até então.

Não desisti, embora tenha acumulado chateações e até cheguei a me indispor com outros colecionadores, justamente por não cumprir suas vontades. A verdade é que para agradar estes poucos era preciso de que eu me desfizesse das bonecas ou acessórios delas... Obviamente, não o fiz. 


Após tantos anos, ainda recebo propostas por bonecas e acessórios, embora nada esteja a venda. Não entendo o que leva o outro a fazer propostas malucas. Ora, se eu desmontar a minha coleção para vender ou trocar algo, deixarei as minhas bonecas incompletas. Qual o sentido de manter algo por mais de 20 anos e, agora, vender?

Conheça o site http://www.photonovelas.com.br/


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

.: True Love Tattoo promove festival sábado, com exposição gratuita

Original, com estilo próprio e ousado, o True Love Tattoo promove o evento “Welcome to the jungle” que une música, arte, gastronomia, moda e tattoo. Este é o primeiro de uma série de eventos programados pelo estúdio para o ano de 2015. O festival que acontece neste sábado, 31 de janeiro, a partir das 14h, tem entrada gratuita para o público.

Para esta edição, o artista Luan Melo, uma das recentes revelações da moda e arte paulistana, apresenta a exposição “Mozca”. Com apenas 25 anos, Melo já criou figurinos para São Paulo Companhia de Dança e o grupo teatral Parlapatões. Como estilista, já participou de duas edições da Casa de Criadores, em 2013 e 2014, além de assinar as coleções de sua marca Monztrare. Nela, Luan mescla ideias originais com estampas desenhadas a mão, criando peças únicas.

Entre as outras ações previstas, está o lançamento da coleção “Cápsula”, assinada por Marcio Lurici, que acontece no espaço anexo O Porão. A equipe do Gorilla Vegan Burger, que produz hambúrgueres veganos, também marcará presença com seus produtos exclusivos. Figura conhecida do cenário underground paulistano, o estúdio comandado por Edgar de Camargo promoverá um flash day com tatuagens a preços promocionais e desenhos únicos. Para animar o evento, DJs convidados se revezam no comando do som e garantem a festa. 


Serviço
Exposição “Welcome to the jungle”
Abertura: 31 de janeiro de 2015
Entrada Franca
Para todas as idades
Local: True Love Tattoo
Endereço: Rua São Miguel, 86 – Bela Vista - SP

.: Reflexão em crônica: Entre a lousa e o tablete

Por: Jacinto Flecha*
Em janeiro de 2015  
                  
                       
Apesar das dificuldades, bons tempos eram aqueles!...
(Lá vem esse saudosista, com seus elogios ao passado).
Saudosista, eu!? Ora, caro leitor, não seja tão apressado. Não consta na minha biografia ter sido contemporâneo nem admirador de Tutancâmon, simplesmente sou do tempo em que se aprendia com dificuldade – mas se aprendia de fato – garatujando sobre uma lousa. Talvez lhe pareça estranho alguém guardar boas lembranças de uma aprendizagem difícil. Mas se você tem a vã esperança de um filho seu aprender com facilidade alguma coisa útil, batucando ao acaso em um celular ou num brinquedinho chamado tablete, meu comentário de hoje lhe será ainda mais proveitoso.

Peço-lhe um pouco de paciência, se você é da terceira idade ou talvez da segunda, pois acabo de perceber a necessidade de explicar o que era um instrumento de ensino chamado lousa, desconhecido para leitores que nunca sofreram com aquela chapa retangular de pedra preta, emoldurada em madeira; com aquele estilete para riscar a pedra preta e reproduzir em traços brancos o que começávamos a conhecer como alfabeto; com aquele ruído irritante que provocava gastura; com um trabalhoso escreve-apaga-reescreve, até que a professora se desse por satisfeita.

Quem vê um estudante de hoje retirando da mochila um tablete (eu me recuso a suprimir o último e), pode até confundi-lo com uma lousa, cujo tamanho, forma e aparência eram aproximadamente os mesmos. Notável é a desproporção dos preços de um e outro, mas você pode encontrar diferenças até maiores, caso queira responder a este pergunta: Qual dos dois instrumentos é mais útil para quem quer aprender?

Não pense que vou aceitar candidamente a primeira resposta simplista que a propaganda lhe sugere. Até eu sei que o tablete contém muito mais informações úteis e inúteis (principalmente estas), tudo bem arranjadinho, ao alcance da pressão de um dedo. São coisas que os outros aprenderam e puseram no tablete, mas minha atenção e minha pergunta estão voltadas a saber qual dos dois instrumentos deixa mais conhecimentos na cabeça de uma criança em idade escolar.

Fala-se muito hoje em analfabetos funcionais, pessoas que aprenderam mas não sabem. Surgiram depois que o ensino se modernizou, e proliferam assustadoramente. Essa sincronia me lembra um adágio latino bastante incisivo: Post hoc, ergo propter hoc. Não traduzo, mas explico: Antes do tablete e seus similares não havia analfabetos funcionais; ora, esses instrumentos têm tudo para provocar esse resultado; logo, o tal analfabetismo é provocado por eles. Avaliando os efeitos da televisão, tablete e outros brinquedinhos sobre o desenvolvimento infantil, uma reportagem recente afirma: Os médicos dizem que nem sempre o uso da tecnologia é completamente condenável. Trocando em miúdos: O uso da tecnologia é completamente condenável, e só se deve admitir muito excepcionalmente. A reportagem não poderia ser mais restritiva ao uso dessas tecnologias. E muito eloquente também, não lhe parece?

Sem a menor sombra de dúvida, o sistema errar-corrigir-aprender é mais eficiente, produz resultados mais duradouros, ensina mais. Se um analfabeto aperta no tablete um botão ou ícone para a letra A, surge uma letra A pronta, certinha, bonitinha. Porém, se um analfabeto tenta copiar no papel essa letra A, fica evidente a necessidade de errar e corrigir, até registrar no papel uma imagem aceitável. Responda agora quem aprendeu de fato: o do tablete ou o do papel?

Um amigo com vários livros publicados me confidenciou que precisa “brigar com o texto” a fim de entendê-lo bem. E eu completo essa afirmação, revelando que leio-corrijo-releio-corrijo inúmeras vezes cada texto de minha autoria. Quantas vezes? Nunca contei, mas certamente são bem mais de vinte.
Esta minha informação sugere uma pergunta: É necessário tudo isso, para relatar coisas simples e evidentes como as desta crônica? Respondo que é necessário isso, e até muito mais, se desejo que meu leitor de fato entenda o que vou transmitir-lhe. O motivo é que conceitos, ideias, informações só se tornam simples e claros em textos submetidos a minucioso trabalho de análise, revisão e correção. O esforço que dedico a torná-los claros para o leitor acaba tornando-os mais claros também para mim. Posso afirmar, portanto, que eu também aprendo enquanto escrevo. Só considero definitivo o texto cuja releitura atenta não me sugere nenhuma alteração.

A propósito, anunciei aí atrás que precisaria da sua paciência enquanto explicava a outros o que é uma lousa. Posso agora agradecer e dispensar sua paciência, pois já apresentei a explicação. Você a notou? Sem preocupação literária, sem descrições enfadonhas, sem tom professoral, e até sem uma imagem para torná-la acessível visualmente, lá está ela com clareza suficiente para ser entendida até por quem nunca viu nem ouviu falar de lousa.

Você poderia argumentar que isso qualquer um faz. E eu lhe respondo com um desafio: Experimente...


(*) Jacinto Flecha é médico e colaborador da Abim

.: Zabomba apresenta show especial em São Paulo

O novo show da banda Zabomba, “Granada de Boca”, reúne músicas dos três álbuns lançados ao longo dos 15 anos de história da banda, além de canções inéditas, e promete transportar a plateia para as noites do Baixo Augusta, local onde a Zabomba esteve em cartaz por mais de oito anos. O grupo se apresenta dia 30 de janeiro, às 23h30, em São Paulo, no Gillan’s Inn Rock Bar.

Músicas como “Dançar Sem Par”, “Soltando os Pés da Areia”, “Mente”, “Sansão”, “Louca de Pedra”, “O Que não se Explica” e “Pronomes”, música autoral da Zabomba, que foi gravada por Ney Matogrosso em seu disco “Atento aos Sinais”, estarão presentes no repertório do novo show.

Em sua trajetória, o grupo formado por Raphael Zarella (voz), Paulo Passos (guitarra), Beto Böing (baixo) e Marco da Costa (bateria), coleciona apresentações antológicas. Logo no primeiro álbum, teve a composição “A Era do Quero-Quero”, escolhida para o projeto Face Oculta, de Zuza Homem de Mello.

Após gravar seu primeiro trabalho, viu na divulgação boca a boca o crescimento do número de fãs, resultando no lançamento do seu segundo CD. Esse novo álbum atraiu nomes como Ney Matogrosso, que, após conferir pessoalmente a performance dos artistas, manifestou sua vontade em associar-se à banda. Nasceu dessa valiosa parceria a música “Mente” e o show Zabomba & Ney Matogrosso, realizado em São Paulo e Rio de Janeiro, em 2011 e 2012.

O repertório gravado pelo Zabomba, em estúdio, retratou a atmosfera da noite paulistana, gerando três discos autorais: Deslizando sobre Ondas de Tensão, de 2003; O Que não Se Explica, de 2006, e Vivendo de Truque, de 2011.

Zabomba traz uma peculiaridade, o grupo é bastante conhecido e reverenciado pelos italianos. Esteve no Città Futura, em rede com a BBC londrina, e na Popolare, de Milão, ao lado de Caetano, Gil, Skank e Marisa Monte. Também está presente com frequência no playlist  da RAI FM (Radio Nazionale Italiana).

Em 2012 recebeu o Troféu Cata-Vento, que é o prêmio do programa Solano Ribeiro e a Nova Música do Brasil, juntamente com Nando Reis, Tulipa Ruiz, e outros. Atualmente, além do novo show, a Zabomba se prepara para lançar um especial de 05 episódios com exclusividade para a VEVO, com Ana Cañas e Ney Matogrosso.

Serviço
Zabomba | Show “Granada de Boca”

Local: Gillan’s Inn Rock Bar | Rua Marquês de Itu, 284 - Centro
Data: 30 de janeiro | Sexta-feira
Horário: Abertura da casa às 20h. Show a partir das 23h30.
Informações: (11) 3129-8710
Ingressos: R$ 20

.: AHS: "Magical Thinking" é emocionante e intenso

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2015 


Após pausa, o décimo primeiro episódio de "American Horror Story: Freak show" intitulado de "Magical Thinking" volta ao que fez Maggie Esmerelda (Emma Roberts) desmaiar. Por estar completamente desenganado, já na cela, a aberração Jimmy Darling (Evan Peters) deixa-se envolver pelas palavras de Stanley (Denis O'Hare). Qual a sugestão do espertalhão? O meio de conseguir dinheiro e um bom advogado para libertar o rapaz, é preciso cortar uma das mãos de lagosta e vendê-la a algum interessado. Jimmy cai fácil na conversa de Stanley e acaba voltando para a cadeia.

Ok! O episódio anterior mostrou muito bem que Darling perderia as mãos para o Museu de morbidades, contudo a introdução de "Magical Thinking" explica como tudo aconteceu. Vale destacar a cena seguinte, pois quando o rapaz acorda no hospital, é inevitável lembrar a segunda temporada do seriado, que recebeu o nome de "Asylum".

Eis que Ryan Murphy expõe bem uma marca: o registro amigo. Assim como a treinadora Sue Sylveter (Jane Lynch) de Glee, as gêmeas Bette e Dot Tattler (Sarah Paulson) mantém um diário cheio de desabafos. Assim, as duas se declaram livres e buscam o sexo, -prioritariamente. Bette e Dot querem perder a virgindade. Afinal, após Dot perder Jimmy e Bette tomar Dandy como o Salvador, as irmãs sofreram. Como a vida dá voltas, a participação de Neil Patrick Harris, na pele do mágico Chester as impulsiona para uma nova descoberta.

Chester é apenas um mágico? Não e não! Este personagem tem a companhia da boneca Marjorie (Jamie Brewer), que por meio do ventriloquismo ganha vida e é capaz de crimes passionais. Voltando ao amor em exposição. No hospital, Dell Toledo (Michael Chiklis) exibe o seu lado paternal e emotivo ao cuidar do filho que perdeu as duas mãos. Diante da cena, caso o espectador se deixe envolver, lágrimas surgirão nos olhos. Embora tenha cometido algo tão grave contra Ma Petite -que reaparece neste episódio-, Dell Toledo convence ao narrar a triste história de ser normal em uma família de aberrações.

Um momento frustrante é o "resgate" de Jimmy por Dell Toledo e Amazon Eve (Erika Ervin). Na estrada, a mulherona arrebenta o para-brisa  do carro da polícia, que nas cenas seguintes aparece 100% intacto. No mais, o resgate de Darling é puro sucesso! E a diva Elsa Mars (Jessica Lange)? Não brilha muito neste episódio ao não ser com a cara de tédio que faz para a mágica de Chester ou ao soltar um "Again" para os policiais que vasculham o circo das aberrações, como anteriormente.

Entretanto, a movimentação do enredo fica por conta de Dandy (
Finn Wittrock) que surge no carrossel vestindo nada mais, nada menos do que em um senhor casaco de pele. Ele não diz um "I hate you" que seja, mas joga o veneno certeiro em seu alvo: Chester. É na tenda de Desiree Dupree (Angela Basset) que Dell Toledo revela o que fez a Ma Petite e Elsa brilha mais uma vez.


Seriado: American Horror Story: Freak show
Temporada: 4
Episódio: 11 - "Magical Thinking"
Exibido em: 7 de janeiro de 2015, EUA.
Elenco: Jessica Lange, Sarah Paulson, Evan Peters, Michael Chiklis, Denis O'Hare, Emma Roberts, Erika Ervin, Finn Wittrock, Neil Patrick Harris


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

.: Secretaria da Cultura do Estado comemora novo recorde de público

Resultado é atribuído à política de gratuidade, diversificação da programação, 
atividades educativas e exposições de destaque, entre outras ações 


Os museus da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo bateram um novo recorde de público em 2014: foram mais de 3,7 milhões de pessoas atendidas ao longo do ano, registrando um aumento de 12% em relação a 2013. Desse total, vale destacar que aproximadamente 444 mil pessoas tiveram contato com as instituições em ações fora dos museus, realizadas em espaços públicos como parques, praças e estações de metrô. 

O resultado é comemorado pela Secretaria da Cultura, que tem se dedicado ao aprimoramento das ações e atividades realizadas nos museus, com o intuito de atrair novos públicos e garantir o acesso da população a espaços culturais de qualidade. 

“Fico pessoalmente muito feliz em poder dizer que os nossos museus têm atraído cada vez mais pessoas. Esse é o resultado do aprimoramento das nossas estratégias de aproximação com o público e, principalmente, da eficiência da gestão desses espaços por organizações sociais, que garantem agilidade e qualidade na execução das políticas públicas que estabelecemos”, afirma Marcelo Mattos Araujo, Secretário de Estado da Cultura.   

Entrada gratuita aos sábados, diversificação da programação, atividades educativas, itinerâncias, ampliação do horário de funcionamento e investimento em exposições de destaque são algumas das diretrizes colocadas em prática que contribuíram para levar mais pessoas aos museus. 

No MIS, as mostras “Castelo Rá-Tim-Bum” e “David Bowie” atraíram milhares de visitantes em 2014. O museu foi o mais procurado da capital, com público de 603 mil pessoas. A Pinacoteca do Estado, que apresentou “Ron Mueck”, também alcançou público recorde neste ano. Junto com a Estação Pinacoteca, recebeu cerca de 492 mil visitantes. 

A exposição “Maneiras de Expor: Arquitetura Expositiva de Lina Bo Bardi”, apresentada no Museu da Casa Brasileira, é outro exemplo do extenso trabalho de pesquisa realizado pelos museus da Secretaria com o cuidado de garantir a extrema qualidade em suas ações. A mostra ganhou o Prêmio APCA de 2014. “Mira Schendell”, na Pinacoteca, e “Brasil 20 Copas”, no Museu do Futebol, também se destacaram. 

Em 2014, a Secretaria da Cultura também ampliou sua política de gratuidade. Desde maio, o público não paga nada para visitar os museus aos sábados – um dos dias de maior movimento –, sendo que alguns desses espaços também mantiveram a entrada gratuita em outros dias da semana. O resultado é que mais de 1,8 milhão de pessoas dentre estudantes e visitantes espontâneos entraram de graça nos museus, o equivalente a quase metade do público total. 

Os museus também chegaram um pouco mais perto daqueles que não estão acostumados a ir ou nunca estiveram em seus espaços. Foram mais de 444 mil pessoas que participaram de atividades realizadas fora das instituições, em parques, praças e estações de metrô com o objetivo de instigar o público a conhecer os museus. Nas visitas noturnas, realizadas na maior parte dos espaços, ao menos uma vez por semana, os visitantes chegaram a mais de 66 mil. 

A 2ª edição da Mostra de Museus, realizada desta vez no Parque Villa-Lobos, é uma das ações extramuros com grande destaque. Cerca de 5.800 pessoas estiveram presentes no evento e puderam conferir uma amostra das atividades e exposições apresentadas nos museus da Secretaria. Os participantes também ganharam um passaporte que dava direito a uma entrada grátis em cada um dos 18 museus como forma de estimular a visitação aos espaços. 

Reaberturas: Outro motivo de comemoração foi a reabertura de dois equipamentos museológicos, ambos em maio de 2014. Na capital, o Museu da Imigração teve sua estrutura completamente restaurada, ganhou uma nova museografia e a exposição de longa duração “Migrar: experiências, memórias e identidades”. Desde maio, o espaço desempenha suas atividades regularmente, oferecendo oficinas artísticas, ações educativas e visitas monitoradas. 

Já no interior paulista, o Museu Casa de Portinari, em Brodowski, também reabriu suas portas para o público em maio, com uma novidade que despertou o interesse do público e dos profissionais de arte em todo o Brasil: durante o processo de restauro do museu-casa, foi descoberto um afresco inédito de autoria de Candido Portinari em conjunto com outro artista ainda não identificado. O público tem acesso gratuito ao museu, que possui acervo artístico constituído, principalmente, de trabalhos realizados pelo artista em pintura mural, nas técnicas de afresco e têmpera, nas paredes da casa. 

Museus da Secretaria de Estado da Cultura: 
CAPITAL 
Casa das Rosas 
Casa Guilherme de Almeida 
Catavento 
Estação Pinacoteca 
Memorial da Resistência 
Museu Afro Brasil 
Museu da Casa Brasileira 
Museu da Imagem e do Som 
Museu da Imigração 
Museu da Língua Portuguesa 
Museu de Arte Sacra 
Museu do Futebol 
Paço das Artes 
Pinacoteca 

INTERIOR E LITORAL 
Museu Casa de Portinari (Brodowsky) 
Museu do Café (Santos) 
Museu Felícia Leirner (Campos do Jordão) 
Museu Índia Vanuíre (Tupã) 
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