sábado, 1 de março de 2025

.: Exposição virtual revela memórias escondidas do carnaval santista

Memórias do Carnaval Santista é a exposição virtual que a Fundação Arquivo e Memória de Santos apresenta durante a folia para lembrar a trajetória da festa na Cidade. Com ricas imagens do acervo iconográfico da Fundação, a mostra traz desde os corsos formados por carros conversíveis enfeitados que conduziam os foliões pelas ruas do Centro e depois da praia para brincar o carnaval. A prática resistiu até meados dos anos 1960.

Um capítulo à parte é destinado ao tradicional Banho da Dona Dorotéia, que movimentou os foliões por 74 anos, de 1923 a 1997, levando às grandes avenidas santistas homens fantasiados com roupas femininas esbanjando alegria e humor. Tem ainda homenagem a Waldemar Esteves da Cunha, Rei Momo de Santos entre 1950 e 1991, um verdadeiro personagem do carnaval, além de festas de rua, em clubes, concursos de fantasias até chegar à Passarela do Samba Dráuzio da Cruz, na Zona Noroeste, sede do desfile das escolas de samba, que aconteceu no último final de semana.

“É uma grande oportunidade para o santista ter contato com a rica história da Cidade, por meio do raríssimo acervo da Fundação tão bem-cuidado em nossos arquivos”, destacou o presidente da instituição, Leonardo Barbosa Delfino. Para conferir a exposição, basta acessar o link https://www.fundasantos.org.br/page.php?317.

.: BibliON promove oficina de escrita "Meu 1° Livro" com Alexandre Aliatti


A BibliON (Biblioteca Digital Gratuita de São Paulo), equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerida pela SP Leituras, realiza entre os dias 10 e 26 de março, a oficina "Meu Primeiro Livro", com a proposta de incentivar escritores a darem os primeiros passos na construção de seus romances, contos e novelas. Com apoio teórico e prático, a oficina visa proporcionar uma experiência rica para quem deseja superar as dificuldades e angústias que surgem ao escrever o primeiro livro.

Ministrada pelo premiado escritor Alexandre Alliatti, a oficina acontecerá às segundas e quartas-feiras, das 15h00 às 17h00, no formato de encontros interativos on-line. Durante as aulas, os participantes terão a oportunidade de compartilhar e debater trechos de suas produções ficcionais, além de receberem textos de referência para análise e discussão sobre o processo criativo.

A oficina tem como objetivo ajudar autores iniciantes a desenvolverem uma narrativa coesa e envolvente, com atenção ao ritmo, à linguagem e ao cuidado com a temática e a construção dos personagens. Também serão abordados os desafios comuns ao escrever o primeiro livro, como a coerência narrativa, o olhar crítico sobre a escrita e as possibilidades de publicação no mercado editorial brasileiro.


Objetivos da oficina

  • Incentivar autores iniciantes a superar desafios comuns da escrita de livros de prosa;
  • Ler, analisar e debater trechos produzidos pelos participantes;
  • Apresentar grandes visões sobre escrita criativa, com base em referências literárias;
  • Orientar sobre os caminhos possíveis para a publicação de obras no Brasil.

Sobre o Ministrante
Alexandre Alliatti é escritor e jornalista, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura em 2023, na categoria Melhor Romance de Estreia, com o livro "Tinta Branca". Também foi finalista do Prêmio Jabuti, como autor estreante. Seu conto Gamarra foi premiado com o Prêmio Paulo Leminski em 2018. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-graduado no curso de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, Alliatti tem mais de 15 anos de experiência no jornalismo, com passagens pela TV Globo. Compre o livro "Tinta Branca", de Alexandre Alliatti, neste link.

Serviço
Oficina on-line "Meu Primeiro Livro"

Ministrante: Alexandre Alliatti
Datas e horário: Segundas e quartas-feiras, de 10 a 26 de março, das 15h00 às 17h00
Público-alvo: pessoas interessadas em escrever seu primeiro livro de prosa
Inscrições: https://cadastro.siseb.org.br/biblion/inscrito/novo

.: Vem aí: em "Vale Tudo", o requintado e intrigante mundo dos Roitman


Na imagem, Heleninha (Paolla Oliveira) e Eugênio (Luis Salem) nos papéis que foram de Renata Sorrah e Sérgio Mamberti na primeira versão. Foto: Globo/ Marcos Serra Lima


Na novela "Vale Tudo", no alto de uma mansão na zona central do Rio, vivem os Roitman, uma das famílias mais ricas e poderosas do Brasil. Se, para uns, o sobrenome Roitman é símbolo de poder e requinte, para outros, é sinônimo de ambição, manipulação e falta de escrúpulos. Isso graças à fama de Odete Roitman (Débora Bloch), uma viúva intrigante, de uma frieza extrema, que faz de tudo para conseguir o que deseja, muitas vezes usando métodos cruéis e antiéticos.  

Dona do Grupo Almeida Roitman, que herdou do marido, Odete é a soberba em pessoa. Mesmo já tendo vencido na vida, a vilã sente necessidade de odiar tudo o que tenha ar popular e detesta o Brasil, que julga “tupiniquim” demais para o seu gosto. Por isso, mora no exterior e só coloca os pés no país quando realmente é necessário. A empresária joga o jogo sujo dos que não têm caráter, dá seus golpes com muita classe e é temida por muitos. Até pelos próprios filhos.   

“A Odete tem um certo complexo de vira-lata como brasileira. Ela subestima tudo o que é nacional e acha que o mundo civilizado está na Europa. Não sabe reconhecer o valor do Brasil e despreza tudo o que é daqui. Talvez, porque é onde estão os filhos dela, que considera um problema”, conta Débora. 

Como Odete nunca teve tempo nem paciência para a maternidade, coube a sua irmã, Celina Junqueira (Malu Galli), dona da mansão, criar Afonso (Humberto Carrão), Heleninha (Paolla Oliveira) e o filho mais velho, morto tragicamente num acidente de carro. Viúva e sem filhos, Celina vive uma vida tranquila e dedica o tempo que tem de sobra ao cuidado dos jardins da casa e a trabalhos sociais. Sempre presente e permissiva com os sobrinhos, faz todas as vontades de Afonso e Heleninha para compensar a ausência dos pais na vida deles e conta com a primorosa ajuda de Eugênio (Luis Salem), mordomo da família Junqueira-Roitman, que está sempre pronto para servir e cuidar dos seus patrões. 

Depois da morte do filho mais velho, é em Afonso que Odete deposita todas as esperanças de um sucessor no Grupo Almeida Roitman, mesmo achando que falta ambição e sobra consciência social nele. Como sempre teve tudo que quis na vida, a forma que Afonso encontrou de se desafiar foi como triatleta. Mas seu maior desafio mesmo é no campo profissional. Ao voltar ao Brasil, depois de uma temporada em Paris, Afonso tenta convencer Odete a tornar a TCA, empresa de aviação do grupo, mais justa, inclusiva e ecológica e contraria a mãe quando insiste em assumir as decisões da empresa no Brasil e não no exterior.

Filha mais velha de Odete, Heleninha é a personalidade mais frágil da família. Dona de um talento único para pintura, ela vive entre idas e vindas em clínicas de reabilitação e se mostra despreparada para os desafios da vida, marcada por tragédias e uso excessivo de álcool. De volta de um longo período de reabilitação, Heleninha começa a trama determinada a reconquistar a guarda do filho Tiago (Pedro Waddington), fruto do seu casamento com Marco Aurélio (Alexandre Nero), diretor na TCA, e homem de confiança de Odete. 

“A Heleninha é uma personagem bastante complexa que faz parte dessa família disfuncional que são os Roitman. A relação dela com a mãe é conturbada. A Odete é rígida, tem um amor frio. E a Heleninha tenta preencher isso nas artes, no amor pelo filho, amando tudo em volta com muita intensidade. E, por ser alcoolista, todos os problemas dela giram em torno disso. Quero contar como a Heleninha sobrevive a ao alcoolismo todos os dias por meio das brechas que essa doença dá quando não aparece”, diz Paolla. O público vai levar cerca de um mês para ver Odete Roitman no ar. Sua primeira aparição em cena está prevista para o capítulo 24, que vai ao ar no dia 26 de abril, data do aniversário de 60 anos da TV Globo.

Com expectativa de estreia para março, "Vale Tudo" é uma novela escrita por Manuela Dias, com colaboração de Aline Maia, Claudia Gomes, Márcio Haiduck, Pedro Barros e Sérgio Marques, baseada na obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A direção artística é de Paulo Silvestrini, direção geral de Cristiano Marques, direção de Augusto Lana, Fábio Rodrigo, Isabella Teixeira, Matheus Senra e Thomaz Cividanes. A produção é de Luciana Monteiro, a produção executiva de Lucas Zardo e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

.: Crítica musical: há 40 anos, Cazuza iniciava sua carreira solo


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

Depois de uma passagem curta e conturbada pela banda Barão Vermelho, Cazuza, lançava há 40 anos seu primeiro disco como artista solo. Um trabalho que ainda tinha o rock e o blues como peças fundamentais de seu trabalho. Mas que também apresentava alguns sinais de influência da MPB. O disco foi lançado pela gravadora Som Livre, com produção de Nico Rezende e Ezequiel Neves. Nele Cazuza pôde experimentar novas parcerias, como na canção que abre o disco, "Exagerado", que contou com colaboração de Leoni e se tornou seu primeiro grande hit solo.

A banda de apoio contava com Rogério Meanda (guitarra), Décio Crispim (baixo) e Fernando Moraes (bateria). Essa ótima cozinha instrumental, adicionada com os teclados de Nico Rezende, caiu como uma luva para ele. Faixas como "Medieval II" (parceria de Cazuza com Rogerio Meanda) e "Mal Nenhum" (parceria com Lobão), mostravam uma sonoridade próxima da que ele fazia com a antiga banda (Barão Vermelho). A coisa muda de figura ao ouvir a faixa "Codinome Beija-Flor", uma surpreendente e bela balada com acompanhamento de cordas e com forte tempero de MPB no arranjo.

A canção "Balada de Um Vagabundo" foi composta por Wally Salomão e Roberto Frejat, seu antigo parceiro no Barão. E nas faixas "Boa Vida" e "Rock da Descerebração" Cazuza reativa a parceria com Frejat. O seu lado polêmico não ficou esquecido nesse trabalho. A faixa "Só as Mães São Felizes" (parceria com Frejat) acabou sendo censurada e ficou de fora das rádios.

A produção de Nico Rezende ajudou a dar um tom radiofônico para o som de Cazuza. Também foi importante a presença de Ezequiel Neves, sempre uma figura carismática que ajudava a dar confiança no trabalho de Cazuza. Cinco anos depois, Cazuza morreria em decorrência de complicações provocadas pela AIDS. Ainda encontraria tempo para lançar mais três discos de estúdio (Só se For a Dois, Ideologia e Burguesia), e um ao vivo (O Tempo Não Para), deixando uma obra marcante na nossa música.

"Medieval II"

- "Exagerado"

"Codinome Beija-Flor"



.: Denise Crispun estreia no romance “Constelações Hipócritas”


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

Denise Crispun estreia como escritora de romances com "Constelações Hipócritas", livro que recebeu em 2023 o Prêmio Carolina Maria de Jesus. Na obra, a autora utiliza o tempo como narrador para contar a história de Sara, uma mulher com seus caminhos, decisões e solidões. Em torno da ficção, como se faz no que há de melhor nas narrativas contemporâneas, Denise junta, com maestria, elementos reais e leva o leitor a acompanhar a protagonista por assuntos que, quase sem querer, criam uma rede em torno do seu cotidiano.

A ideia do romance nasceu numa oficina iniciada logo após a pandemia, com Luiz Antonio de Assis Brasil, professor da PUCRS, um mestre na arte de ensinar que revelou nomes como Daniel Galera, Cintia Moscovich e Michel Laub entre outros. Nela, Denise desenvolveu uma personagem que, mesmo ao término da oficina, seguiu lhe perseguindo. Ela partiu para a pesquisa e após algum tempo de maturação, começou a escrever o livro.  

Em seus 30 anos de carreira, Denise conta com 11 livros publicados, mais de 20 peças encenadas pelo Brasil e prêmios, como um Quirino e Grande Otelo da Academia Brasileira de Cinema, pela série de animação O Hotel Silvestre de Ana Flor, exibido na HBO, em 2023 e uma indicação ao Shell na categoria de Melhor texto pelo espetáculo "A Carpa". Sem preconceito de estilo, Denise escreve sobre tudo um pouco e está sempre em movimento, indo do drama à comédia, passando também pelo documental e jornalístico.

Ano passado ela se permitiu a novos desafios, lançando no Rio de Janeiro seu primeiro livro de contos, "Furiosamente Calma”, que contou com uma performance na Flip, em Paraty. Esse trabalho deve estar em breve nos palcos cariocas, com a atriz Carol Machado e direção de Alcemar Vieira. Enquanto isso, Denise já prepara um novo livro, com o título provisório de “Preciso Falar do que Não Compreendo", para 2025. Compre o livro "Constelações Hipócritas" neste link.

.: Pessoas podem se casar com vestidos da Branca de Neve e Rainha Má


Após o lançamento bem-sucedido de uma coleção inspirada nas princesas da Disney no início de fevereiro, a Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons e a Allure Bridals, na Flórida, estão encerrando o mês do Valentine’s Day lançando dois novos vestidos dramáticos com capas belíssimas, que são perfeitamente adaptadas para um casamento digno de “felizes para sempre”. A mais bela de todas é a edição especial inspirada na Branca de Neve, que combina elegância atemporal com um toque ousado e moderno. Com uma capa esvoaçante de tafetá vermelho ou marfim, proporciona um visual de contos de fadas, enquanto o clássico vestido de noiva marfim com apliques florais adiciona textura e charme. Ideal para aqueles que buscam um visual clássico com um toque de ousadia, este vestido de noiva celebra a graça e a magia duradoura da primeira Princesa Disney.

O impressionante vestido de noiva inspirado na rainha malvada é a personificação da elegância e do poder. Confeccionado inteiramente em preto, com bordados e paetês sobre uma base neutra, o vestido cria um efeito dramático e sedutor. O casaco removível com gola alta adiciona um toque majestoso, enquanto a capa de crepe preto proporciona ainda mais presença.. Um look ousado e encantador, este vestido presta homenagem ao estilo icônico da Rainha Má do conto de fadas atemporal.

A coleção Disney Fairy Tale Weddings 2025 agora inclui 24 vestidos que trazem inspiração dos contos de fadas para qualquer casamento. Disponíveis nos tamanhos de 0 a 30, a partir de US$ 1.575, os vestidos podem ser encontrados em todos os revendedores autorizados da Disney Fairy Tale Weddings Collection, com vestidos de edição especial disponíveis sob encomenda.


Locais para casamentos Disney que se encaixam em qualquer estilo
A Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons oferece mais de 100 locais para casamentos e renovações de votos nos parques temáticos e resorts da Disney na Flórida e Califórnia, além de retiros tropicais no Aulani, a Disney Resort & Spa, no Havaí, e também a bordo dos navios da Disney Cruise Line.Os consultores da Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons ajudam os casais a transformar seus sonhos em realidade, oferecendo locais imersivos como o charmoso pátio da Alemanha, no EPCOT, ou o deslumbrante Disney’s Wedding Pavilion, que oferece uma vista icônica do Castelo da Cinderela no Walt Disney World Resort. Outros cenários únicos incluem o romântico Castelo da Bela Adormecida, no coração do Disneyland Park; o sereno Lanikūhonua, com sua vista espetacular do oceano no Aulani; e o elegante Grand Hall no majestoso navio Disney Wish. Para informações sobre como reservar um casamento, renovação de votos, lua de mel ou bodas em um destino Disney, visite DisneyWeddings.com.


Tours e eventos abertos da Disney Wedding Boutique
Os noivos que estão prontos para começar a planejar seus casamentos podem participar de um Disney Weddings Boutique Tour nos Estados Unidos. Esses eventos exclusivos, com vagas limitadas, oferecem a oportunidade de se conectar diretamente com um consultor da Disney Weddings e conhecer a ampla variedade de vestidos de noiva, destinos e experiências disponíveis. Além disso, casais que planejam se casar nos próximos um ou dois anos são convidados a participar de um open house nesta primavera, no Walt Disney World Resort, na Flórida, ou no Disneyland Resort, na Califórnia.


Sobre Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons
Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons é uma marca global que realiza sonhos há mais de 30 anos, oferecendo destinos encantadores para casamentos, renovação de votos, luas de mel, noivados e aniversários. A marca também é líder global da indústria, oferecendo moda, joias e outros produtos, além de inspiração em programas especiais dedicados no Disney+. Para mais informações, visite DisneyWeddings.com ou siga @DisneyWeddings nas redes sociais.


Sobre a Allure Bridals
A Allure Bridals, a premiada potência da indústria de roupas formais e noivas, possui mais de duas décadas de design de destaque em roupas formais e vestidos de noiva. Reconhecida pela arte excepcional, atenção aos detalhes e design inovador, a coleção de marcas Allure oferece vestidos de noiva e roupas formais para cada estilo com sensibilidade – todas feitas com cuidado, mantendo os valores fundamentais de uma empresa familiar. Para mais informações, visite AllureBridals.com ou siga-os no Instagram, Facebook e Pinterest.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

.: "O Homem-Cão", herói tão incomum quanto querido, chega aos cinemas


Nesta quinta, dia 27 de fevereiro, chega à rede Cinefliz e aos cinemas brasileiros a animação "O Homem-Cão", longa-metragem que conta a história deste super-herói tão incomum quanto querido, metade homem, metade cão e totalmente demais. O filme é inspirado no livro homônimo, primeiro volume da série que já tem 11 títulos, um livro para colorir e mais novidade chegando: em maio, a Companhia das Letrinhas vai lançar o décimo segundo livro do "Homem-Cão". O autor, é Dav Pilkey, conhecido de outras coleções como "Capitão Cueca" e "Clube do Pepezinho". 

Nos EUA, o filme é um sucesso: a arrecadação no fim de semana da estreia americana foi de US$ 36 milhões, e as críticas, até agora, são positivas: foi avaliado com nota “A” no CinemaScore e tem 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. A dublagem brasileira é feita por Gustavo Pereira (Pepê), Jeane Marie (Butler), Rodrigo Oliveira (chefe), Flavia Fontenelle (Sarah Hatoff), João Cappelli (Serjão), Gil Mesquita (policial Rocha), Sarito Rodrigues (Milly), Rita Ávila (corretora de imóveis), Tatá Guarnieri (vovô), Márcia Morelli (prefeita), Fabiana Aveiro (cientista), Bernardo Lopes (pepezinho), Verônica Rocha (Janet), Sergio Stern (Flippy) e Yan Gesteira (Haroldo)

Assim como o livro que o inspirou, o longa-metragem conta a peculiar e divertidíssima história de como um policial e seu cão acabaram virando a mesma pessoa. E apresenta ainda personagens icônicos como o super vilão Pepê, o gato que é o inimigo número 1 do Homem-Cão, mas que, como os fãs da série já sabem, vai viver uma redenção muito especial ao longo dos livros: através do amor do filho, o fofo Pepezinho, e se reconciliando com uma infância difícil. Aliás, engana-se muito quem pensa que a principal qualidade de O Homem-Cão é o humor e as risadas que ele arranca dos leitores. 

Dav Pilkey sabe, como ninguém, usar a linguagem dos quadrinhos e a irreverência para abordar temas profundos, por vezes duros, de forma surpreendentemente simples – mas nunca rasa. Além disso, ele vem fazendo referências a clássicos da literatura nos títulos mais recentes e brincando com o cânone ao inspirar leitores a lerem, por exemplo, Julio Verne. Compre os livros da série "O Homem-Cão" neste link.


Assista no Cineflix mais perto de você
As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"O Homem-Cão" (Dublado)
Título original: "Dog Man". Ano de Produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: Peter Hastings. Duração: 1h39.


Sala 2
27/02/2025 - Quinta-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
28/02/2025 - Sexta-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
01/03/2025 - Sábado: 14h50 - 16h55 - 19h00
02/03/2025 - Domingo: 14h50 - 16h55 - 19h00
03/03/2025 - Segunda-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
04/03/2025 - Terça-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
05/03/2025 - Quarta-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00

.: 7Letras lança 3° livro de Alexandre Arbex, "A Mecânica Bruta dos Ossos"


No livro de contos “A Mecânica Bruta dos Ossos”, o terceiro livro de Alexandre Arbex, as personagens cuidam perversamente. Mulheres sugadas pelas relações, o amor pecando pelo excesso, o cotidiano encubando o ódio. No livro lançado pela editora 7 Letras há, ao mesmo tempo em que uma construção do estranhamento, a sensação de reconhecer nossas próprias vidas caso pudéssemos imaginá-las (e escrevê-las) sem pudores. Neste livro, o cuidado, sempre socialmente naturalizado como atribuição das mulheres, aparece como “relíquia e ruína” das relações, tentativas de captura e aprisionamento em uma dinâmica que confunde intenções. A orelha do livro é assinada por Juliana Otoni.

No conto “Colostro” - o primeiro leite que aqui dura uma vida inteira – a “poça rosa de perfume e sangue” mostra a onipotência da mãe que pode dar a vida aos filhos ou até deixá-los morrer. A substituição/fusão perturbadora suspende os lugares familiares habituais e reconfigura os corpos em “Aquela Rapaz”, mostrando que na literatura de Alexandre as personagens podem tudo. Se filmados, seus contos seriam como o começo do cinema do cineasta grego Yorgos Lanthimos, onde quem cuida, entre sacrifícios e preenchimentos, cria um mundo de terror sob a aparência de proteção. 

O livro também fala de aparições e desaparecimentos cotidianos, da mágica de apagar e emudecer o outro. Rinhas de pais, vontades de filhos, mulheres que em suas obrigações cotidianas estão cansadas de viver “cortando fora a parte podre, polindo a redoma, vigiando o gás”. Enfermeira, atriz pornô, mãe, filha, uma morta-narradora que monta o conto, rearranja os lugares, dirige a vida de quem ficou. Em “Dieta”, uma força diferenciadora faz a filha tentar não ser a mãe inventando privações absurdas ou nem tão absurdas assim.

Como sua leitora atenta e admirada, tenho a impressão de que não é a primeira vez, nem apenas outra vez, que Alexandre Arbex está escrevendo sobre obsessões tão humanas e histórias perversas de todos nós. É a mesma vez. Compre o livro “A Mecânica Bruta dos Ossos” neste link.


Sobre o autor:
Alexandre Arbex
nasceu em 1980, em Resende (RJ), e cresceu no Rio de Janeiro. É autor do livro infantil "O Livro" (Casa da Palavra, 2001) e dos livros de contos "Da Utilidade das Coisas" (2017), finalista do Prêmio Jabuti na categoria em 2018, e "Pessoas Desaparecidas, Lugares Desabitados" (2022), ambos publicados pela 7Letras. Mora em Brasília desde 2009. Garanta o seu exemplar de “A Mecânica Bruta dos Ossos” neste link.


Ficha Técnica
Livro "A Mecânica Bruta dos Ossos"
Autor: Alexandre Arbex
Número de páginas: 120
Tamanho: 14 × 21 cm
ISBN: 978-65-5905-824-2
Editora: 7 Letras
Compre o livro neste link.

.: Celso Frateschi e Zécarlos Machado: "Dois Papas" em montagem inédita


Com direção original de Munir Kanaan, o espetáculo leva aos palcos o embate entre o Papa Bento XVI, um teólogo conservador vivido por Zécarlos Machado, e o carismático cardeal argentino Jorge Bergoglio, de visão progressista e futuro Papa Francisco, interpretado por Celso Frateschi.  A peça ganhou a sua primeira montagem em 2019, na Inglaterra, baseada no livro homônimo de Anthony McCarten, que também inspirou a adaptação cinematográfica da Netflix dirigida pelo brasileiro Fernando Meirelles. Dois Papas marca um reencontro de Celso Frateschi e Zécarlos Machado nos palcos. A dupla esteve junta em Santa Joana, de Bernard Shaw, na década de 80. Foto: Ale Catan

O espetáculo "Dois Papas" leva ao palco um confronto de ideias, respeito e amizade e toques de humor entre o cardeal Jorge Bergoglio e o Papa Bento XVI, dois homens com visões de mundo diferentes. Interpretados por Celso Frateschi e Zécarlos Machado, que contam com mais de 50 anos de carreira, o espetáculo estreia em 7 de março no Sesc Guarulhos (sextas e sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00, até 16 de março). A partir de 21 de março, segue para nova temporada no Sesc Santo Amaro (sextas e sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00, até 27 de abril). A dramaturgia de Anthony McCarten chega ao Brasil em sua primeira montagem internacional, com direção original de Munir Kanaan. O elenco também conta com Carol Godoy e Eliana Guttman. A produção é da Gengibre Multimídia e Zug Produções. 

A história traz, de um lado, um refinado teólogo representante da tradição e dos velhos costumes da Igreja; do outro, um religioso carismático e com fama de rebelde disposto a construir pontes com as mudanças do mundo moderno. O cardeal argentino Jorge Bergoglio está decidido a pedir sua aposentadoria devido a divergências sobre a forma como o Papa Bento XVI tem conduzido a Igreja. No entanto, ele é surpreendido por um convite pessoal que mudará seu destino: um encontro com o próprio Papa. 

Bento XVI considera renunciar ao papado diante das crescentes pressões e desafios enfrentados pela Igreja. Enquanto isso, Bergoglio, prestes a anunciar sua própria saída, torna-se um candidato improvável à sucessão. Agora, juntos, eles precisam superar suas diferenças e encontrar um novo caminho. Nesse encontro fascinante, visões de mundo se confrontam, segredos são revelados e a trama toma um rumo inesperado, levando Bergoglio a uma decisão que pode mudar não apenas o destino da Igreja, mas também o de sua própria vida. 

“Em cena, é como se estivessem quatro papas. Temos em segundo plano o Papa Bento XVI e o futuro Papa Francisco, que são os papas públicos, conhecidos pelos grandes eventos e cerimônias, vistos pela TV e pela internet. E temos o mais interessante, o que busquei iluminar, a intimidade desses dois homens, aquilo que não vemos. A possibilidade do diálogo é o que move essa história, são duas visões de vida completamente diferentes. Apesar de Bento XVI ser mais conservador, é ele quem chama Bergoglio para a conversa, que apesar de ser um homem mais aberto, chega hesitante para ter esse papo reto. São as complexidades desse encontro que conduzem o diálogo sobre a necessidade de mudanças”, enfatiza o diretor Munir Kanaan. 

A montagem possui uma série de recursos que contribuem visualmente para contar a história no palco. O cenário é uma instalação cênica onde predomina o branco, ganhando camadas por meio das cores dos figurinos religiosos ou de vestes do cotidiano, e dos objetos em cena. Os artifícios cenográficos constroem/desconstroem ao trazer cenas sacras e, principalmente, os momentos mais íntimos dos personagens. O videomapping busca trazer informações documentais, além de agregar uma força estética em um dos encontros mais emblemáticos entre os protagonistas. Já a trilha sonora tem como missão criar as ambientações e compor as transições.  

Os dois papas
“A cidade treme com vozes discordantes – marxistas, liberais, conservadores, ateus, agnósticos, místicos – e em cada peito o grito universal: “Eu falo a verdade!”. Essa é uma das frases do Papa Bento XVI que mais impressiona Zécarlos Machado em seu papel. Para o ator, a ideia do texto dialoga em cheio com a contemporaneidade. Bento XVI, ou Joseph Ratzinger, é um homem que tem responsabilidades enormes, pois a Igreja tem bilhões de fiéis, um líder com responsabilidades maiores que certos presidentes de alguns países. 

Ele é um homem com suas virtudes e contradições dentro do mundo religioso. Está em um momento de fragilidade física diante desse cargo que exige tanto. Apesar de ser um intelectual, ele tem muito humor, características que vão humanizando essa figura. Estamos em uma época em que cada um tem sua verdade. As discordâncias se acirram e se tornam, inclusive, violentas. Se tornam perversas, desrespeitosas, doentias, trazendo uma noção de desumanidade em altíssimo grau. As vozes são discordantes de Bento XVI e de Francisco, mas quando se reconhece o lado humano e se tem uma boa vontade, é possível encontrar um caminho em que a humanidade, de fato, se estabeleça. É uma peça que nos leva a um processo de avaliação desse mundo caótico atual." 

Celso Frateschi encarna o cardeal argentino Jorge Bergoglio e volta a trabalhar com temas que permeiam a Igreja Católica, como ocorreu nas peças "O Grande Inquisidor" (adaptação de um trecho do romance "Os Irmãos Karamazov", de Fiódor Dostoiévski) e "Processo de Giordano Bruno" (texto do italiano Mário Moretti). O ator reforça que "Dois Papas" é bem construído dramaticamente e abre questões filosóficas que não ficam restritas somente ao mundo religioso. “São visões de mundo completamente diferentes, por mais que ambos sejam da mesma religião. Essa dramaturgia acaba falando de nós nesse exato momento em meio às discussões envolvendo polarização.” 

Para construir o seu personagem, Frateschi relembra de sua criação católica que dialoga bem com as diretrizes do futuro Papa Francisco na peça. “Ele é um homem que retomou os rumos da Igreja, não tem nenhum limite em avaliar a si mesmo com transparência, possui uma capacidade de mudança e transformação, características que vão continuar durante o seu papado.”  

Ambos os papas são cercados por personagens femininas que fazem parte de suas escolhas na tomada de decisões. Carol Godoy vive a Irmã Sophia, uma jovem freira argentina que teve sua trajetória transformada pelos ensinamentos do cardeal Jorge Bergoglio. Já a Irmã Brigitta é uma editora de livros religiosos, intelectual e amiga mais próxima de Bento XVI, que conhece suas angústias diante das pressões do cargo.  

"Dois Papas" marca um reencontro de Celso Frateschi e Zécarlos Machado nos palcos. A dupla esteve junta em Santa Joana, de Bernard Shaw, direção de José Possi Neto na década de 80. Os dois atuaram juntos na TV em alguns episódios da série Sessão de Terapia, exibida originalmente pela GNT. 

A peça teve sua estreia mundial em junho de 2019, no Royal & Derngate Theatre, na Inglaterra, a partir de seu livro homônimo; e também ganhou versão cinematográfica adaptada pelo próprio autor, produzida pela Netflix, com direção do brasileiro Fernando Meirelles. O filme recebeu 3 indicações ao Oscar, 4 indicações ao Globo de Ouro e 5 indicações ao BAFTA, incluindo nas 3 premiações Anthony McCarten na categoria de melhor roteiro. 


Ficha Técnica 
Espetáculo "Dois Papas"
Idealização: Munir Kanaan e Rafa Steinhauser
Dramaturgia: Anthony McCarten
Tradução: Rui Xavier
Direção: Munir Kanaan
Diretor assistente: Gustavo Trestini
Elenco: Celso Frateschi (Cardeal Bergoglio, futuro Papa Francisco), Zécarlos Machado (Papa Bento), Carol Godoy (Irmã Sofia) e Eliana Guttman (Irmã Brigitta)
Participação em vídeo: Rafa Steinhauser
Supervisão de Produção: Carol Godoy 
Coordenação de produção: Ana Elisa Mattos e Rita Batata
Produtor: Eurico Malagodi (fase 1)
Iluminação: Beto Bruel
Assistência e operação de luz: Rodrigo Silbat
Montagem e programação de luz: Rodrigo Caetano
Arquitetura cenográfica: Eric Lenate
Adereços e produção de objetos: Jorge Luiz Alves
Cenotecnia: Casa Malagueta
Equipe de Cenotecnia: Alício Silva e Giorgia Massetani
Contrarregra: Rui Xavier
Trilha sonora original e desenho de surround: Dan Maia
Instalação técnica de áudio e mixagem da trilha sonora no espaço cênico: L.P. Daniel
Operação de som: Natalia Francischini
Microfonação: LABSOM - Julia Mauro e Camila Cruz
Direção de imagem e videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo)
Figurino: Carol Roz
Visagismo: Anderson Bueno   
Equipe de Cabelo e Maquiagem: Luciano De Lima / Sueli Madeira
Camareira: Liduina Aires
Costureira: Bruna Sartini
Diretor de palco: Evas Carretero
Montagem: Sérgio Karioka
Estagiária: Tori Moraes
Fotografia e criação: Ale Catan
Programação visual e criação: Carlos Nunes
Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes
Gestão de Performance e Redes Sociais: Lead Performance
Produção: Gengibre Multimídia e Zug Produções
Patrocínio: Equifax / Boa Vista
Apoio Cultural: Molinos Rio de la Plata 


Serviço:
Espetáculo "Dois Papas"  
Duração: 135 minutos (com  intervalo de 15 minutos) . Classificação: 16 anos
Sesc Guarulhos
R. Guilherme Lino dos Santos, 1.200. Jardim Flor do Campo, Guarulhos. Tel: (11) 2475-5550
De 7 a 16 de março. Sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.
Local: Teatro. 349 lugares.
Ingressos: R$18 (credencial plena), R$30 (meia entrada) e R$60 (inteira)
Link: Venda disponível online pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site https://www.sescsp.org.br/programacao/dois-papas, a partir de 18/02, ou nas bilheterias das unidades, a partir de 19/02.
* Haverá sessões com audiodescrição nos dias 08, 09, 14 e 16/03; e sessões com interpretação de LIBRAS nos dias 09, 14 e 15/03 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 09h às 21h30 | Sábado, das 09h às 20h | Domingo e feriado, das 09h às 18h00. 

Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento - R$ 15,50 (não credenciados) R$ 8,50 (credenciados)
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 248 vagas   

Sesc Santo Amaro  
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP) 
De 21 de março a 27 de abril. Sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h. Dias 11 e 24/4, sexta e quinta, às 15h. No dia 18/4 não haverá sessão.
Ingressos: R$18 (credencial plena), R$30 (meia entrada) e R$60 (inteira) 

Venda disponível on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site https://centralrelacionamento.sescsp.org.br/, a partir de 11/3, ou nas bilheterias das unidades, a partir de 12/3.
* Haverá sessões com audiodescrição nos dias 22, 23, 28 e 30/3 e 5, 6, 11 (às 15h), 13, 19, 24 e 26/4; e sessões com interpretação de LIBRAS nos dias 29/3 e 4, 11 (às 15h), 12, 20, 24 (às 15h), 25 e 27/4.
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30. 
Como Chegar de Transporte Público: 300m a pé da Estação Largo Treze (metrô), 900m a pé da Estação Santo Amaro (CPTM), 350m a pé do Terminal Santo Amaro (ônibus).
Acessibilidade: A praça dá acesso a todos os andares (subsolo | térreo | 1º pav. | 2º pav.) do prédio e aos espaços de atividades por meio de dois elevadores. A Unidade possui banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, espaço reservado no Teatro e conta com seis vagas especiais no estacionamento.

.: Gabriela Duarte estreia solo inspirado na obra de Charlotte Perkins Gilman


Primeiro monólogo da atriz estreia em 28 de março no Teatro Estúdio. Alessandra Maestrini e Denise Stoklos dividem direção em peça que combina Teatro Essencial e novos conceitos estéticos. Foto: Priscila Prade

A atriz Gabriela Duarte assume um novo desafio no teatro com o espetáculo "O Papel de Parede Amarelo e EU", seu primeiro solo, sob a direção de Alessandra Maestrini e Denise Stoklos. A estreia está marcada para o dia 28 de março, no Teatro Estúdio, nos Campos Elíseos.  A montagem é inspirada no livro "O Papel de Parede Amarelo". Publicado em 1892, o conto de Charlotte Perkins Gilman (1860-1935) é considerado um marco da literatura feminista por abordar temas como o controle sobre o corpo feminino e saúde mental, que permanecem atuais. 

A narrativa retrata a história de uma mulher confinada em um quarto pelo marido, que desenvolve uma obsessão pelo papel de parede. No entanto, a peça vai além do conto de Gilman e traz o posicionamento da própria Gabriela como mulher. O espetáculo é um manifesto, dizem Alessandra e Denise, e vai além do aprisionamento da personagem. “Todos sonhamos com o desligamento das questões opressivas que o texto traz de formas metafóricas, mas que nós conhecemos em diferentes níveis na sociedade atual. É um espetáculo muito contemporâneo”, explicam. 


Uma outra Gabriela 
A atriz vinha gestando a ideia de fazer um monólogo há três anos. “Eu queria fazer algo em que eu pudesse falar um pouco de mim e da minha busca por identidade”, conta. Gabriela se apaixonou pelo conto, que descreve como “extremamente simples, objetivo, lúdico e político”. E encontrou nele características que vão ao encontro do que ela queria comunicar. “Eu acho que quando uma mulher fala de si, ela acaba falando de todas. E é aí que o tema se amplia”

Para a atriz, esta não é uma conversa só de mulheres, mas uma oportunidade de abrir o diálogo e convidar os homens para a reflexão. A peça é política “na medida certa”, ela conta, com toques de ternura e poesia. Depois de quase 40 anos de profissão, o desejo de explorar caminhos que ainda não foram percorridos vem “naturalmente”, diz. “O público conhece a Gabriela da TV que fez muitas mocinhas, muito drama, o que eu agradeço. Agora eu quero explorar novas possibilidades e que as pessoas possam ver a Gabriela que também consegue se divertir”, conta. 

Neste processo, a atriz também explora seu lado cômico. Para ela, encontrar a leveza em um tema tão denso é uma das forças da peça. “Acho tão poderoso você saber como rir de situações muito difíceis. A Alessandra tem trazido essa visão para os ensaios. Não diria que é um riso de humor escancarado, mas sim um riso consciente, de constatação, de perceber que as coisas podem mudar”, conta Gabriela”. 


Duas diretoras, uma direção 
Alessandra Maestrini e Denise Stoklo assinam a direção juntas, num processo em que uma complementa a outra. Alessandra acompanha o trabalho de Denise há 30 anos; sua direção se identifica com o Teatro Essencial, linguagem teatral criada por Denise e que valoriza a expressividade do ator por meio do corpo, voz e mente, com o mínimo de recursos externos possível.

Segundo Denise, Alessandra tem um "olhar muito agudo", um ritmo rápido de direção e uma escuta bastante diferenciada. Ela emprega os conceitos do Teatro Essencial de forma inovadora e acrescentadora, nos melhores sentidos. A parceria Maestrini e Stoklos traz ao público, além do mergulho nas diversas camadas do texto e da performance, um novo conceito estético, que brota do limiar entre a instalação, a performance, a dança e o teatro. 


Referências por todo lado
A cenógrafa Márcia Moon criou uma prisão transparente: um ambiente minimalista e simbólico, com diferentes tipos de papel que interagem com o corpo da atriz. O cenário sugere atmosferas e sensações, representando tanto uma prisão invisível quanto um espaço de libertação, e convida o público a interpretar o espaço de maneira profunda e subjetiva. “Ele foi pensado para destacar o caráter universal do texto, tanto no tempo quanto no espaço, mostrando como ele continua relevante para diferentes gerações”, diz Moon. 

Os figurinos de Jum Nakao buscam simbolizar as várias camadas de opressão sobre o corpo feminino, com referências a diversas culturas. A trilha sonora, a cargo de Frederico Puppi, combina elementos acústicos com o universo eletrônico e dos games, remetendo à opressão contemporânea por meio das tecnologias e redes sociais. E o desenho de luz de César Pivetti é pensado como mais um personagem da peça, com a capacidade de oprimir e libertar. 


Ficha técnica
Monólogo
 "O Papel de Parede Amarelo e EU". Da obra de Charlotte Perkins Gilman. Com Gabriela Duarte. Um espetáculo de: Alessandra Maestrini e Denise Stoklos. Produção: Nosso cultural - Ricardo Grasson e Heitor Garcia. Figurinos: Jum Nakao. Cenografia: Marcia Moon. Assistente de Cenografia: Espirro  (Márcio Zunhiga). Desenho de Luz: Cesar Pivetti. Direção Musical e trilha sonora original: Federico Puppi. Preparação Corporal: Luis Louis Visagismo: Wilson Eliodorio. Camarim: Elizabeth Chagas Comunicação Visual: André Stoklos. Consultoria criativa: Kelly Vaneli. Redes Sociais: Jéssica Cristina. Gerenciamento: Lead Performance. Fotos: Priscila Prade. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Coordenação de projeto: Pipoca Cultural. Idealização: Gabriela Duarte. 


Serviço
Monólogo "O Papel de Parede Amarelo e EU"
Estreia dia 28 de março, sexta-feira, às 21h.
Temporada: de 28 de março a 1º de junho de 2025.
Sextas, às 21h00. Sábados, às 20h00 e domingos, às 18h00.
Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos.
Ingressos: R$ 120,00 e R$ 60,00.
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/103211 

Teatro Estúdio 
Rua Conselheiro Nébias, 891 - Campos Elíseos, São Paulo
Capacidade: 130 lugares.
5 minutos da estação Santa Cecília do Metrô
Serviço de vallet no local
O café e a bilheteira abrem 2 horas antes do início do espetáculo.
Acessibilidade: O teatro conta com rampas de acesso, banheiros adaptados e espaços exclusivos para cadeirantes. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

.: Jennifer Aniston lança livro infantil inspirado em seu cachorrinho adotado


Eterna Rachel Green da série de televisão "Friends", a atriz e produtora Jennifer Aniston estreia como escritora. Apaixonada por cães e defensora da adoção responsável, ela se inspirou nas aventuras do seu companheiro de quatro patas, Clyde, para escrever o livro infantil "Claudim Bota a Mão na Massa". O lançamento chega ao Brasil pela VR Editora, em edição de capa dura e ilustrada pelo artista visual brasileiro Bruno Jacob e tradução de Sofia Soter

Todos os cãezinhos da família do Claudim têm um talento especial nesta história bem-humorada: o vovô Claudinei pratica esportes radicais; o tio Claudião gosta de surfar; a tia Claudete escava fósseis de dinossauros; a prima Claudoca ama pintar telas com os olhos vendados; o tio Claudito é jogador de futebol; e a bisa Clau-Clau é a melhor dançarina de salsa. Menos o protagonista, que ainda não descobriu um lance especial para chamar de seu. 

Custe o que custar, ele está decidido a encontrar uma vocação. Assim, os pequenos leitores vão embarcar junto em uma divertida missão de autodescoberta, enquanto o personagem experimenta diferentes hobbies na companhia dos outros Claudios. Cada página também traz reflexões sobre temas como identidade, autoconfiança, propósito e laços familiares. 

Com uma linguagem acessível para o público a partir dos cinco anos e ilustrações vibrantes, Jennifer Aniston celebra as diversas paixões que tornam cada pessoa única do seu próprio jeito. Claudim bota a mão na massa é uma leitura leve e com mensagem otimista, perfeita para incentivar as crianças a sempre buscarem os sonhos que fazem seus olhos brilharem – ou, no caso deste canino, que deixam seu rabo balançando de tanta alegria. Compre o livro "Claudim Bota a Mão na Massa" neste link.


Sobre a autora
Jennifer Aniston é atriz e produtora de filmes norte-americana. Recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, incluindo um Emmy, um Globo de Ouro e dois Screen Actors Guide. É famosa por ter interpretado Rachel Green na série de TV "Friends", além de muitas outras personagens icônicas. Jennifer tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e é cofundadora da produtora Echo Films. Ela também criou a The Clydeo Fund, fundação que ajuda organizações de resgate de animais em todo o mundo. Claudim bota a mão na massa é sua primeira publicação.  
 

Sobre o ilustrador
Pedro Jacob é ilustrador, animador e designer brasileiro que ama dar vida a personagens e contar histórias
com sua arte. Bruno vive em Santo André com Renata, sua esposa, Luna, sua filha, e Bruce, o cachorro da família. Garanta o seu exemplar de "Claudim Bota a Mão na Massa" neste link.


Sobre a editora
A VR Editora está no Brasil há 25 anos. Tudo começou com a linha de Livros Presentes para ocasiões especiais. Posteriormente, com a entrada da coleção Diário de um Banana em 2008 e se tornando um sucesso de vendas em pouco tempo, a VR Editora tornou-se inspiração quando o assunto é leitura infanto-juvenil, com temas importantes da atualidade apresentados aos pequenos leitores por premiados autores e ilustradores, nacionais e estrangeiros.  


Ficha técnica  
Tradutora: Sofia Soter 
Ilustrador: Bruno Jacob 
Gênero: Livro ilustrado infantil (a partir de 5 anos) 
Edição: 1ª ed., jan. 2025 
ISBN: 978-85-507-0613-9 
ISBN do e-pub: 978-85-507-0614-6   
Número de páginas: 32 
Editora: VR Editora 

.: Lançamento de "Vocabulários" + filme e debate no Cine Satyros Bijou no dia 16

Com capa exclusiva da cartunista Laerte, acontece dia 16 de março, às 11h00, no Cine Satyros Bijou, o lançamento do livro "Vocabulários", publicação do selo Phedra, criado em homenagem à atriz e ícone da Praça Roosevelt, Phedra de Córdoba (1938-2016). Com um tom leve e didático, o livro vai além de ser apenas um dicionário de termos ligados à identidade de gênero, feminismo e antirracismo. É um convite para entender melhor o mundo pelas palavras e conceitos usados hoje em dia. No dia, haverá distribuição gratuita da obra, além de exibição do filme "Monster", do aclamado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda, e debate com psicanalistas.

O livro tem como maior objetivo realizar um mapeamento etnolinguístico das transformações do discurso contemporâneo, com centenas de verbetes que estabelecem os alicerces para uma comunicação acessível e nāo violenta, trazendo terminologias das comunidades LGBTQIAPN+, feminista e antirrascista, em uma construção colaborativa que busca a legitimação de linguagens afirmativas e empáticas.

Primeira publicação do selo Phedra, que homenageia a ícone das artes e da Praça Roosevelt Phedra de Córdoba (1938-2016), Vocabulários tem organização e autoria coletiva, com a participação de jornalistas, historiadores, antropólogos, linguistas, artistas e ativistas das mais diversas militâncias. A capa da obra foi feita pela cartunista e ilustradora Laerte.

O lançamento do dia 16 contará com distribuição gratuita do livro aos presentes. A publicação, iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça, com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, traz em suas mais de 180 páginas: apresentações de Isildinha Baptista Nogueira e Ivam Cabral; ensaios de Amanda Paschoal, Furcifer Scher, Kyem Ferreiro, Renata Carvalho, Andreas Mendes, Helena Vieira, ORU, Ronaldo Serruya, Dante Preto, Lui Castanho, Kairos Castro e Vulcanica Pokaropa; e centenas de verbetes, tais como Acessibilidade, Apropriação Cultural, Capacitismo, Decolonial, Favelado, Feminismos, Gordofobia, Identidade de Gênero, Lugar de Fala, Misoginia, Negritude, Queer e Travesti.

O lançamento faz parte do evento Cinema e Psicanálise nas Brechas, que contará também com a exibição do filme “Monster” (2023), do cineasta japonês Hirokazu Kore-eda, e posterior debate com as psicanalistas Isildinha Baptista Nogueira e Fê Lopes, a historiadora Claudia Mogadouro e o crítico literário Marcio Aquiles, mediado pela psicanalista Bruna Elage. 

Criado em 2024, o coletivo une psicanalistas advindos de percursos diversificados de formação e dispostos a debater psicanálise e arte em suas articulações criativas e transformadoras. Assim, o evento no Cine Satyros Bijou será um momento precioso para um debate que reunirá diversas formas de pensamento e expressões artísticas. Entre as criadoras do Coletivo Cinema e Psicanálise nas Brechas está a professora doutora Isildinha Baptista Nogueira, pensadora brasileira e psicanalista, que também assina o texto de apresentação de “Vocabulários”.


Sobre os debatedores
Isildinha Baptista Nogueira
é psicanalista, escritora, mestre em Psicologia Social pela PUC-SP) e doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Fez sua formação nos Ateliers de Psychanalise, em Paris, com Radmila Zygourys, uma das fundadoras da instituição. Autora de “Cor do Inconsciente: Significações do Corpo Negro”, indicado ao Prêmio Jabuti em 2022.

Fê Lopes é psicóloga, psicanalista, co-criadora da Semana de Apoio à Amamentação Negra. Graduada pela PUC-SP, formada em Psicanálise da Criança no Sedes Sapientiae e em Aprimoramento em Psicologia Aplicada à Nutrição na Unifesp. Fez pós-graduação em Psicanálise da Parentalidade e Perinatalidade, no Instituto Gerar. Co-criadora do podcast Psycopodcast.

Claudia Mogadouro é doutora e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Graduada em História, especialista em Gestão de Processos Comunicacionais pela ECA-USP. Pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação da USP (NCE) e do Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP (OBCOM). Atualmente é professora de dois cursos de Especialização da ECA-USP: Educomunicação e Mídia, Informação e Cultura, do Centro de Estudos Latino-americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC).

Marcio Aquiles é escritor, crítico literário e teatral. Tem dezessete livros publicados, entre eles os romances "Artefato cognitivo nº 7√log5ie" (Prêmio Biblioteca Digital 2021) e "O amor e outras figuras de linguagem". Como organizador, assina obras como "Teatro de grupo" (Prêmio APCA 2021) e "Os Satyros: Teatricidades". Em 2023, recebeu o 1º Prêmio Egresso Destaque Unicamp.

Bruna Elage é psicóloga graduada pela PUC-SP e atua desde 2005 na área da Educação e Assistência Social com processos de formação e supervisão clínico institucional. Em 2008, foi uma das premiadas do Rumos da Educação, Cultura e Arte, do Itaú Cultural. Atualmente compõe a diretoria do IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário), a equipe do Núcleo Perspectivas e trabalha como psicoterapeuta psicanalista em clínica particular.


Sobre o filme "Monster"
Depois de descobrir que uma professora é responsável pela súbita mudança de comportamento de seu filho, uma mãe invade a escola exigindo saber o que está acontecendo. Dir. Hirokazu Kore-eda. Com: Sakura Andô, Eita Nagayama e Soya Kurokawa.


Sobre o Coletivo Cinema e Psicanálise nas Brechas
A psicanálise nasce a partir das brechas de uma concepção de mundo positivista, incapaz de leituras acerca do que não podia ser posto em palavras, o não dito do maldito social. Daí a ideia de formação de um coletivo com pessoas advindas de vários percursos de formação e com diversificadas filiações institucionais dentro da psicanálise, todas comprometidas com uma escuta do que segue não dito, numa reprodução do sempre assim das coisas. Uma psicanálise comprometida, portanto, com as leituras antirracistas, decoloniais, interseccionais, não falocêntricas e, tampouco, patriarcais ou sexistas. Atenta às demandas do nosso tempo e território, da nossa América Ladina, para usar termo cunhado pela ativista e intelectual afrobrasileira Lélia Gonzalez. Tomando a arte como forma de acessar subjetividades e diferentes modos de ser e existir num sistema atravessado por ideologias que não sustentam o esperançar humano; o fazer artístico passa a ser a possibilidade de sonhar e criar novas saídas para um devir não ancorado na violência de toda ordem, que enfraquece laços e dificulta a criação de políticas inclusivas. Por isso, acreditamos que arte e psicanálise se articulam na potência criativa e transformadora de realidades. Escolhemos o cinema como ponto de partida de um projeto para encontros e construções dialógicas, pela especial condição que a sétima arte tem de nos fazer experienciar emoções em roteiros de histórias diversas. Nos permitindo, assim, refletir sobre nosso papel enquanto psicanalistas nos cuidados com a diversidade da condição humana. Acolhido que fomos pelo Cine Satyros Bijou, na sala Patricia Pilar, não poderíamos sonhar com espaço mais adequado, um espaço singular que se define como “bunker de resistência (...) um espaço de trocas e conexões”, território onde circula a multiplicidade cultural e existencial característica do nosso povo.


Serviço
Lançamento do livro "Vocabulários".
Organizadores: Beth Lopes, Danilo Stavale, Dione Leal, Elen Londero, Ivam Cabral, Márcia Dailyn, Marcio Aquiles, Mauricio Paroni, Mônica Madureiro, Tâmara David. Dia 16 de março, às 11h00.

Exibição do Filme: "Monster" (Hirokazu Kore-eda, 2023), seguido de debate com Isildinha Baptista Nogueira, Fê Lopes, Claudia Mogadouro, Marcio Aquiles, Bruna Elage.

Cine Satyros Bijou - Sala Patricia Pillar. Praça Roosevelt, 172. Consolação / São Paulo.

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