sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

.: Pessoas podem se casar com vestidos da Branca de Neve e Rainha Má


Após o lançamento bem-sucedido de uma coleção inspirada nas princesas da Disney no início de fevereiro, a Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons e a Allure Bridals, na Flórida, estão encerrando o mês do Valentine’s Day lançando dois novos vestidos dramáticos com capas belíssimas, que são perfeitamente adaptadas para um casamento digno de “felizes para sempre”. A mais bela de todas é a edição especial inspirada na Branca de Neve, que combina elegância atemporal com um toque ousado e moderno. Com uma capa esvoaçante de tafetá vermelho ou marfim, proporciona um visual de contos de fadas, enquanto o clássico vestido de noiva marfim com apliques florais adiciona textura e charme. Ideal para aqueles que buscam um visual clássico com um toque de ousadia, este vestido de noiva celebra a graça e a magia duradoura da primeira Princesa Disney.

O impressionante vestido de noiva inspirado na rainha malvada é a personificação da elegância e do poder. Confeccionado inteiramente em preto, com bordados e paetês sobre uma base neutra, o vestido cria um efeito dramático e sedutor. O casaco removível com gola alta adiciona um toque majestoso, enquanto a capa de crepe preto proporciona ainda mais presença.. Um look ousado e encantador, este vestido presta homenagem ao estilo icônico da Rainha Má do conto de fadas atemporal.

A coleção Disney Fairy Tale Weddings 2025 agora inclui 24 vestidos que trazem inspiração dos contos de fadas para qualquer casamento. Disponíveis nos tamanhos de 0 a 30, a partir de US$ 1.575, os vestidos podem ser encontrados em todos os revendedores autorizados da Disney Fairy Tale Weddings Collection, com vestidos de edição especial disponíveis sob encomenda.


Locais para casamentos Disney que se encaixam em qualquer estilo
A Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons oferece mais de 100 locais para casamentos e renovações de votos nos parques temáticos e resorts da Disney na Flórida e Califórnia, além de retiros tropicais no Aulani, a Disney Resort & Spa, no Havaí, e também a bordo dos navios da Disney Cruise Line.Os consultores da Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons ajudam os casais a transformar seus sonhos em realidade, oferecendo locais imersivos como o charmoso pátio da Alemanha, no EPCOT, ou o deslumbrante Disney’s Wedding Pavilion, que oferece uma vista icônica do Castelo da Cinderela no Walt Disney World Resort. Outros cenários únicos incluem o romântico Castelo da Bela Adormecida, no coração do Disneyland Park; o sereno Lanikūhonua, com sua vista espetacular do oceano no Aulani; e o elegante Grand Hall no majestoso navio Disney Wish. Para informações sobre como reservar um casamento, renovação de votos, lua de mel ou bodas em um destino Disney, visite DisneyWeddings.com.


Tours e eventos abertos da Disney Wedding Boutique
Os noivos que estão prontos para começar a planejar seus casamentos podem participar de um Disney Weddings Boutique Tour nos Estados Unidos. Esses eventos exclusivos, com vagas limitadas, oferecem a oportunidade de se conectar diretamente com um consultor da Disney Weddings e conhecer a ampla variedade de vestidos de noiva, destinos e experiências disponíveis. Além disso, casais que planejam se casar nos próximos um ou dois anos são convidados a participar de um open house nesta primavera, no Walt Disney World Resort, na Flórida, ou no Disneyland Resort, na Califórnia.


Sobre Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons
Disney’s Fairy Tale Weddings & Honeymoons é uma marca global que realiza sonhos há mais de 30 anos, oferecendo destinos encantadores para casamentos, renovação de votos, luas de mel, noivados e aniversários. A marca também é líder global da indústria, oferecendo moda, joias e outros produtos, além de inspiração em programas especiais dedicados no Disney+. Para mais informações, visite DisneyWeddings.com ou siga @DisneyWeddings nas redes sociais.


Sobre a Allure Bridals
A Allure Bridals, a premiada potência da indústria de roupas formais e noivas, possui mais de duas décadas de design de destaque em roupas formais e vestidos de noiva. Reconhecida pela arte excepcional, atenção aos detalhes e design inovador, a coleção de marcas Allure oferece vestidos de noiva e roupas formais para cada estilo com sensibilidade – todas feitas com cuidado, mantendo os valores fundamentais de uma empresa familiar. Para mais informações, visite AllureBridals.com ou siga-os no Instagram, Facebook e Pinterest.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

.: "O Homem-Cão", herói tão incomum quanto querido, chega aos cinemas


Nesta quinta, dia 27 de fevereiro, chega à rede Cinefliz e aos cinemas brasileiros a animação "O Homem-Cão", longa-metragem que conta a história deste super-herói tão incomum quanto querido, metade homem, metade cão e totalmente demais. O filme é inspirado no livro homônimo, primeiro volume da série que já tem 11 títulos, um livro para colorir e mais novidade chegando: em maio, a Companhia das Letrinhas vai lançar o décimo segundo livro do "Homem-Cão". O autor, é Dav Pilkey, conhecido de outras coleções como "Capitão Cueca" e "Clube do Pepezinho". 

Nos EUA, o filme é um sucesso: a arrecadação no fim de semana da estreia americana foi de US$ 36 milhões, e as críticas, até agora, são positivas: foi avaliado com nota “A” no CinemaScore e tem 76% de aprovação no Rotten Tomatoes. A dublagem brasileira é feita por Gustavo Pereira (Pepê), Jeane Marie (Butler), Rodrigo Oliveira (chefe), Flavia Fontenelle (Sarah Hatoff), João Cappelli (Serjão), Gil Mesquita (policial Rocha), Sarito Rodrigues (Milly), Rita Ávila (corretora de imóveis), Tatá Guarnieri (vovô), Márcia Morelli (prefeita), Fabiana Aveiro (cientista), Bernardo Lopes (pepezinho), Verônica Rocha (Janet), Sergio Stern (Flippy) e Yan Gesteira (Haroldo)

Assim como o livro que o inspirou, o longa-metragem conta a peculiar e divertidíssima história de como um policial e seu cão acabaram virando a mesma pessoa. E apresenta ainda personagens icônicos como o super vilão Pepê, o gato que é o inimigo número 1 do Homem-Cão, mas que, como os fãs da série já sabem, vai viver uma redenção muito especial ao longo dos livros: através do amor do filho, o fofo Pepezinho, e se reconciliando com uma infância difícil. Aliás, engana-se muito quem pensa que a principal qualidade de O Homem-Cão é o humor e as risadas que ele arranca dos leitores. 

Dav Pilkey sabe, como ninguém, usar a linguagem dos quadrinhos e a irreverência para abordar temas profundos, por vezes duros, de forma surpreendentemente simples – mas nunca rasa. Além disso, ele vem fazendo referências a clássicos da literatura nos títulos mais recentes e brincando com o cânone ao inspirar leitores a lerem, por exemplo, Julio Verne. Compre os livros da série "O Homem-Cão" neste link.


Assista no Cineflix mais perto de você
As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"O Homem-Cão" (Dublado)
Título original: "Dog Man". Ano de Produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: Peter Hastings. Duração: 1h39.


Sala 2
27/02/2025 - Quinta-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
28/02/2025 - Sexta-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
01/03/2025 - Sábado: 14h50 - 16h55 - 19h00
02/03/2025 - Domingo: 14h50 - 16h55 - 19h00
03/03/2025 - Segunda-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
04/03/2025 - Terça-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00
05/03/2025 - Quarta-feira: 14h50 - 16h55 - 19h00

.: 7Letras lança 3° livro de Alexandre Arbex, "A Mecânica Bruta dos Ossos"


No livro de contos “A Mecânica Bruta dos Ossos”, o terceiro livro de Alexandre Arbex, as personagens cuidam perversamente. Mulheres sugadas pelas relações, o amor pecando pelo excesso, o cotidiano encubando o ódio. No livro lançado pela editora 7 Letras há, ao mesmo tempo em que uma construção do estranhamento, a sensação de reconhecer nossas próprias vidas caso pudéssemos imaginá-las (e escrevê-las) sem pudores. Neste livro, o cuidado, sempre socialmente naturalizado como atribuição das mulheres, aparece como “relíquia e ruína” das relações, tentativas de captura e aprisionamento em uma dinâmica que confunde intenções. A orelha do livro é assinada por Juliana Otoni.

No conto “Colostro” - o primeiro leite que aqui dura uma vida inteira – a “poça rosa de perfume e sangue” mostra a onipotência da mãe que pode dar a vida aos filhos ou até deixá-los morrer. A substituição/fusão perturbadora suspende os lugares familiares habituais e reconfigura os corpos em “Aquela Rapaz”, mostrando que na literatura de Alexandre as personagens podem tudo. Se filmados, seus contos seriam como o começo do cinema do cineasta grego Yorgos Lanthimos, onde quem cuida, entre sacrifícios e preenchimentos, cria um mundo de terror sob a aparência de proteção. 

O livro também fala de aparições e desaparecimentos cotidianos, da mágica de apagar e emudecer o outro. Rinhas de pais, vontades de filhos, mulheres que em suas obrigações cotidianas estão cansadas de viver “cortando fora a parte podre, polindo a redoma, vigiando o gás”. Enfermeira, atriz pornô, mãe, filha, uma morta-narradora que monta o conto, rearranja os lugares, dirige a vida de quem ficou. Em “Dieta”, uma força diferenciadora faz a filha tentar não ser a mãe inventando privações absurdas ou nem tão absurdas assim.

Como sua leitora atenta e admirada, tenho a impressão de que não é a primeira vez, nem apenas outra vez, que Alexandre Arbex está escrevendo sobre obsessões tão humanas e histórias perversas de todos nós. É a mesma vez. Compre o livro “A Mecânica Bruta dos Ossos” neste link.


Sobre o autor:
Alexandre Arbex
nasceu em 1980, em Resende (RJ), e cresceu no Rio de Janeiro. É autor do livro infantil "O Livro" (Casa da Palavra, 2001) e dos livros de contos "Da Utilidade das Coisas" (2017), finalista do Prêmio Jabuti na categoria em 2018, e "Pessoas Desaparecidas, Lugares Desabitados" (2022), ambos publicados pela 7Letras. Mora em Brasília desde 2009. Garanta o seu exemplar de “A Mecânica Bruta dos Ossos” neste link.


Ficha Técnica
Livro "A Mecânica Bruta dos Ossos"
Autor: Alexandre Arbex
Número de páginas: 120
Tamanho: 14 × 21 cm
ISBN: 978-65-5905-824-2
Editora: 7 Letras
Compre o livro neste link.

.: Celso Frateschi e Zécarlos Machado: "Dois Papas" em montagem inédita


Com direção original de Munir Kanaan, o espetáculo leva aos palcos o embate entre o Papa Bento XVI, um teólogo conservador vivido por Zécarlos Machado, e o carismático cardeal argentino Jorge Bergoglio, de visão progressista e futuro Papa Francisco, interpretado por Celso Frateschi.  A peça ganhou a sua primeira montagem em 2019, na Inglaterra, baseada no livro homônimo de Anthony McCarten, que também inspirou a adaptação cinematográfica da Netflix dirigida pelo brasileiro Fernando Meirelles. Dois Papas marca um reencontro de Celso Frateschi e Zécarlos Machado nos palcos. A dupla esteve junta em Santa Joana, de Bernard Shaw, na década de 80. Foto: Ale Catan

O espetáculo "Dois Papas" leva ao palco um confronto de ideias, respeito e amizade e toques de humor entre o cardeal Jorge Bergoglio e o Papa Bento XVI, dois homens com visões de mundo diferentes. Interpretados por Celso Frateschi e Zécarlos Machado, que contam com mais de 50 anos de carreira, o espetáculo estreia em 7 de março no Sesc Guarulhos (sextas e sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00, até 16 de março). A partir de 21 de março, segue para nova temporada no Sesc Santo Amaro (sextas e sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00, até 27 de abril). A dramaturgia de Anthony McCarten chega ao Brasil em sua primeira montagem internacional, com direção original de Munir Kanaan. O elenco também conta com Carol Godoy e Eliana Guttman. A produção é da Gengibre Multimídia e Zug Produções. 

A história traz, de um lado, um refinado teólogo representante da tradição e dos velhos costumes da Igreja; do outro, um religioso carismático e com fama de rebelde disposto a construir pontes com as mudanças do mundo moderno. O cardeal argentino Jorge Bergoglio está decidido a pedir sua aposentadoria devido a divergências sobre a forma como o Papa Bento XVI tem conduzido a Igreja. No entanto, ele é surpreendido por um convite pessoal que mudará seu destino: um encontro com o próprio Papa. 

Bento XVI considera renunciar ao papado diante das crescentes pressões e desafios enfrentados pela Igreja. Enquanto isso, Bergoglio, prestes a anunciar sua própria saída, torna-se um candidato improvável à sucessão. Agora, juntos, eles precisam superar suas diferenças e encontrar um novo caminho. Nesse encontro fascinante, visões de mundo se confrontam, segredos são revelados e a trama toma um rumo inesperado, levando Bergoglio a uma decisão que pode mudar não apenas o destino da Igreja, mas também o de sua própria vida. 

“Em cena, é como se estivessem quatro papas. Temos em segundo plano o Papa Bento XVI e o futuro Papa Francisco, que são os papas públicos, conhecidos pelos grandes eventos e cerimônias, vistos pela TV e pela internet. E temos o mais interessante, o que busquei iluminar, a intimidade desses dois homens, aquilo que não vemos. A possibilidade do diálogo é o que move essa história, são duas visões de vida completamente diferentes. Apesar de Bento XVI ser mais conservador, é ele quem chama Bergoglio para a conversa, que apesar de ser um homem mais aberto, chega hesitante para ter esse papo reto. São as complexidades desse encontro que conduzem o diálogo sobre a necessidade de mudanças”, enfatiza o diretor Munir Kanaan. 

A montagem possui uma série de recursos que contribuem visualmente para contar a história no palco. O cenário é uma instalação cênica onde predomina o branco, ganhando camadas por meio das cores dos figurinos religiosos ou de vestes do cotidiano, e dos objetos em cena. Os artifícios cenográficos constroem/desconstroem ao trazer cenas sacras e, principalmente, os momentos mais íntimos dos personagens. O videomapping busca trazer informações documentais, além de agregar uma força estética em um dos encontros mais emblemáticos entre os protagonistas. Já a trilha sonora tem como missão criar as ambientações e compor as transições.  

Os dois papas
“A cidade treme com vozes discordantes – marxistas, liberais, conservadores, ateus, agnósticos, místicos – e em cada peito o grito universal: “Eu falo a verdade!”. Essa é uma das frases do Papa Bento XVI que mais impressiona Zécarlos Machado em seu papel. Para o ator, a ideia do texto dialoga em cheio com a contemporaneidade. Bento XVI, ou Joseph Ratzinger, é um homem que tem responsabilidades enormes, pois a Igreja tem bilhões de fiéis, um líder com responsabilidades maiores que certos presidentes de alguns países. 

Ele é um homem com suas virtudes e contradições dentro do mundo religioso. Está em um momento de fragilidade física diante desse cargo que exige tanto. Apesar de ser um intelectual, ele tem muito humor, características que vão humanizando essa figura. Estamos em uma época em que cada um tem sua verdade. As discordâncias se acirram e se tornam, inclusive, violentas. Se tornam perversas, desrespeitosas, doentias, trazendo uma noção de desumanidade em altíssimo grau. As vozes são discordantes de Bento XVI e de Francisco, mas quando se reconhece o lado humano e se tem uma boa vontade, é possível encontrar um caminho em que a humanidade, de fato, se estabeleça. É uma peça que nos leva a um processo de avaliação desse mundo caótico atual." 

Celso Frateschi encarna o cardeal argentino Jorge Bergoglio e volta a trabalhar com temas que permeiam a Igreja Católica, como ocorreu nas peças "O Grande Inquisidor" (adaptação de um trecho do romance "Os Irmãos Karamazov", de Fiódor Dostoiévski) e "Processo de Giordano Bruno" (texto do italiano Mário Moretti). O ator reforça que "Dois Papas" é bem construído dramaticamente e abre questões filosóficas que não ficam restritas somente ao mundo religioso. “São visões de mundo completamente diferentes, por mais que ambos sejam da mesma religião. Essa dramaturgia acaba falando de nós nesse exato momento em meio às discussões envolvendo polarização.” 

Para construir o seu personagem, Frateschi relembra de sua criação católica que dialoga bem com as diretrizes do futuro Papa Francisco na peça. “Ele é um homem que retomou os rumos da Igreja, não tem nenhum limite em avaliar a si mesmo com transparência, possui uma capacidade de mudança e transformação, características que vão continuar durante o seu papado.”  

Ambos os papas são cercados por personagens femininas que fazem parte de suas escolhas na tomada de decisões. Carol Godoy vive a Irmã Sophia, uma jovem freira argentina que teve sua trajetória transformada pelos ensinamentos do cardeal Jorge Bergoglio. Já a Irmã Brigitta é uma editora de livros religiosos, intelectual e amiga mais próxima de Bento XVI, que conhece suas angústias diante das pressões do cargo.  

"Dois Papas" marca um reencontro de Celso Frateschi e Zécarlos Machado nos palcos. A dupla esteve junta em Santa Joana, de Bernard Shaw, direção de José Possi Neto na década de 80. Os dois atuaram juntos na TV em alguns episódios da série Sessão de Terapia, exibida originalmente pela GNT. 

A peça teve sua estreia mundial em junho de 2019, no Royal & Derngate Theatre, na Inglaterra, a partir de seu livro homônimo; e também ganhou versão cinematográfica adaptada pelo próprio autor, produzida pela Netflix, com direção do brasileiro Fernando Meirelles. O filme recebeu 3 indicações ao Oscar, 4 indicações ao Globo de Ouro e 5 indicações ao BAFTA, incluindo nas 3 premiações Anthony McCarten na categoria de melhor roteiro. 


Ficha Técnica 
Espetáculo "Dois Papas"
Idealização: Munir Kanaan e Rafa Steinhauser
Dramaturgia: Anthony McCarten
Tradução: Rui Xavier
Direção: Munir Kanaan
Diretor assistente: Gustavo Trestini
Elenco: Celso Frateschi (Cardeal Bergoglio, futuro Papa Francisco), Zécarlos Machado (Papa Bento), Carol Godoy (Irmã Sofia) e Eliana Guttman (Irmã Brigitta)
Participação em vídeo: Rafa Steinhauser
Supervisão de Produção: Carol Godoy 
Coordenação de produção: Ana Elisa Mattos e Rita Batata
Produtor: Eurico Malagodi (fase 1)
Iluminação: Beto Bruel
Assistência e operação de luz: Rodrigo Silbat
Montagem e programação de luz: Rodrigo Caetano
Arquitetura cenográfica: Eric Lenate
Adereços e produção de objetos: Jorge Luiz Alves
Cenotecnia: Casa Malagueta
Equipe de Cenotecnia: Alício Silva e Giorgia Massetani
Contrarregra: Rui Xavier
Trilha sonora original e desenho de surround: Dan Maia
Instalação técnica de áudio e mixagem da trilha sonora no espaço cênico: L.P. Daniel
Operação de som: Natalia Francischini
Microfonação: LABSOM - Julia Mauro e Camila Cruz
Direção de imagem e videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo)
Figurino: Carol Roz
Visagismo: Anderson Bueno   
Equipe de Cabelo e Maquiagem: Luciano De Lima / Sueli Madeira
Camareira: Liduina Aires
Costureira: Bruna Sartini
Diretor de palco: Evas Carretero
Montagem: Sérgio Karioka
Estagiária: Tori Moraes
Fotografia e criação: Ale Catan
Programação visual e criação: Carlos Nunes
Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes
Gestão de Performance e Redes Sociais: Lead Performance
Produção: Gengibre Multimídia e Zug Produções
Patrocínio: Equifax / Boa Vista
Apoio Cultural: Molinos Rio de la Plata 


Serviço:
Espetáculo "Dois Papas"  
Duração: 135 minutos (com  intervalo de 15 minutos) . Classificação: 16 anos
Sesc Guarulhos
R. Guilherme Lino dos Santos, 1.200. Jardim Flor do Campo, Guarulhos. Tel: (11) 2475-5550
De 7 a 16 de março. Sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.
Local: Teatro. 349 lugares.
Ingressos: R$18 (credencial plena), R$30 (meia entrada) e R$60 (inteira)
Link: Venda disponível online pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site https://www.sescsp.org.br/programacao/dois-papas, a partir de 18/02, ou nas bilheterias das unidades, a partir de 19/02.
* Haverá sessões com audiodescrição nos dias 08, 09, 14 e 16/03; e sessões com interpretação de LIBRAS nos dias 09, 14 e 15/03 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 09h às 21h30 | Sábado, das 09h às 20h | Domingo e feriado, das 09h às 18h00. 

Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento - R$ 15,50 (não credenciados) R$ 8,50 (credenciados)
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 248 vagas   

Sesc Santo Amaro  
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP) 
De 21 de março a 27 de abril. Sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h. Dias 11 e 24/4, sexta e quinta, às 15h. No dia 18/4 não haverá sessão.
Ingressos: R$18 (credencial plena), R$30 (meia entrada) e R$60 (inteira) 

Venda disponível on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site https://centralrelacionamento.sescsp.org.br/, a partir de 11/3, ou nas bilheterias das unidades, a partir de 12/3.
* Haverá sessões com audiodescrição nos dias 22, 23, 28 e 30/3 e 5, 6, 11 (às 15h), 13, 19, 24 e 26/4; e sessões com interpretação de LIBRAS nos dias 29/3 e 4, 11 (às 15h), 12, 20, 24 (às 15h), 25 e 27/4.
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30. 
Como Chegar de Transporte Público: 300m a pé da Estação Largo Treze (metrô), 900m a pé da Estação Santo Amaro (CPTM), 350m a pé do Terminal Santo Amaro (ônibus).
Acessibilidade: A praça dá acesso a todos os andares (subsolo | térreo | 1º pav. | 2º pav.) do prédio e aos espaços de atividades por meio de dois elevadores. A Unidade possui banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, espaço reservado no Teatro e conta com seis vagas especiais no estacionamento.

.: Gabriela Duarte estreia solo inspirado na obra de Charlotte Perkins Gilman


Primeiro monólogo da atriz estreia em 28 de março no Teatro Estúdio. Alessandra Maestrini e Denise Stoklos dividem direção em peça que combina Teatro Essencial e novos conceitos estéticos. Foto: Priscila Prade

A atriz Gabriela Duarte assume um novo desafio no teatro com o espetáculo "O Papel de Parede Amarelo e EU", seu primeiro solo, sob a direção de Alessandra Maestrini e Denise Stoklos. A estreia está marcada para o dia 28 de março, no Teatro Estúdio, nos Campos Elíseos.  A montagem é inspirada no livro "O Papel de Parede Amarelo". Publicado em 1892, o conto de Charlotte Perkins Gilman (1860-1935) é considerado um marco da literatura feminista por abordar temas como o controle sobre o corpo feminino e saúde mental, que permanecem atuais. 

A narrativa retrata a história de uma mulher confinada em um quarto pelo marido, que desenvolve uma obsessão pelo papel de parede. No entanto, a peça vai além do conto de Gilman e traz o posicionamento da própria Gabriela como mulher. O espetáculo é um manifesto, dizem Alessandra e Denise, e vai além do aprisionamento da personagem. “Todos sonhamos com o desligamento das questões opressivas que o texto traz de formas metafóricas, mas que nós conhecemos em diferentes níveis na sociedade atual. É um espetáculo muito contemporâneo”, explicam. 


Uma outra Gabriela 
A atriz vinha gestando a ideia de fazer um monólogo há três anos. “Eu queria fazer algo em que eu pudesse falar um pouco de mim e da minha busca por identidade”, conta. Gabriela se apaixonou pelo conto, que descreve como “extremamente simples, objetivo, lúdico e político”. E encontrou nele características que vão ao encontro do que ela queria comunicar. “Eu acho que quando uma mulher fala de si, ela acaba falando de todas. E é aí que o tema se amplia”

Para a atriz, esta não é uma conversa só de mulheres, mas uma oportunidade de abrir o diálogo e convidar os homens para a reflexão. A peça é política “na medida certa”, ela conta, com toques de ternura e poesia. Depois de quase 40 anos de profissão, o desejo de explorar caminhos que ainda não foram percorridos vem “naturalmente”, diz. “O público conhece a Gabriela da TV que fez muitas mocinhas, muito drama, o que eu agradeço. Agora eu quero explorar novas possibilidades e que as pessoas possam ver a Gabriela que também consegue se divertir”, conta. 

Neste processo, a atriz também explora seu lado cômico. Para ela, encontrar a leveza em um tema tão denso é uma das forças da peça. “Acho tão poderoso você saber como rir de situações muito difíceis. A Alessandra tem trazido essa visão para os ensaios. Não diria que é um riso de humor escancarado, mas sim um riso consciente, de constatação, de perceber que as coisas podem mudar”, conta Gabriela”. 


Duas diretoras, uma direção 
Alessandra Maestrini e Denise Stoklo assinam a direção juntas, num processo em que uma complementa a outra. Alessandra acompanha o trabalho de Denise há 30 anos; sua direção se identifica com o Teatro Essencial, linguagem teatral criada por Denise e que valoriza a expressividade do ator por meio do corpo, voz e mente, com o mínimo de recursos externos possível.

Segundo Denise, Alessandra tem um "olhar muito agudo", um ritmo rápido de direção e uma escuta bastante diferenciada. Ela emprega os conceitos do Teatro Essencial de forma inovadora e acrescentadora, nos melhores sentidos. A parceria Maestrini e Stoklos traz ao público, além do mergulho nas diversas camadas do texto e da performance, um novo conceito estético, que brota do limiar entre a instalação, a performance, a dança e o teatro. 


Referências por todo lado
A cenógrafa Márcia Moon criou uma prisão transparente: um ambiente minimalista e simbólico, com diferentes tipos de papel que interagem com o corpo da atriz. O cenário sugere atmosferas e sensações, representando tanto uma prisão invisível quanto um espaço de libertação, e convida o público a interpretar o espaço de maneira profunda e subjetiva. “Ele foi pensado para destacar o caráter universal do texto, tanto no tempo quanto no espaço, mostrando como ele continua relevante para diferentes gerações”, diz Moon. 

Os figurinos de Jum Nakao buscam simbolizar as várias camadas de opressão sobre o corpo feminino, com referências a diversas culturas. A trilha sonora, a cargo de Frederico Puppi, combina elementos acústicos com o universo eletrônico e dos games, remetendo à opressão contemporânea por meio das tecnologias e redes sociais. E o desenho de luz de César Pivetti é pensado como mais um personagem da peça, com a capacidade de oprimir e libertar. 


Ficha técnica
Monólogo
 "O Papel de Parede Amarelo e EU". Da obra de Charlotte Perkins Gilman. Com Gabriela Duarte. Um espetáculo de: Alessandra Maestrini e Denise Stoklos. Produção: Nosso cultural - Ricardo Grasson e Heitor Garcia. Figurinos: Jum Nakao. Cenografia: Marcia Moon. Assistente de Cenografia: Espirro  (Márcio Zunhiga). Desenho de Luz: Cesar Pivetti. Direção Musical e trilha sonora original: Federico Puppi. Preparação Corporal: Luis Louis Visagismo: Wilson Eliodorio. Camarim: Elizabeth Chagas Comunicação Visual: André Stoklos. Consultoria criativa: Kelly Vaneli. Redes Sociais: Jéssica Cristina. Gerenciamento: Lead Performance. Fotos: Priscila Prade. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Coordenação de projeto: Pipoca Cultural. Idealização: Gabriela Duarte. 


Serviço
Monólogo "O Papel de Parede Amarelo e EU"
Estreia dia 28 de março, sexta-feira, às 21h.
Temporada: de 28 de março a 1º de junho de 2025.
Sextas, às 21h00. Sábados, às 20h00 e domingos, às 18h00.
Duração: 70 minutos. Classificação etária: 12 anos.
Ingressos: R$ 120,00 e R$ 60,00.
Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/103211 

Teatro Estúdio 
Rua Conselheiro Nébias, 891 - Campos Elíseos, São Paulo
Capacidade: 130 lugares.
5 minutos da estação Santa Cecília do Metrô
Serviço de vallet no local
O café e a bilheteira abrem 2 horas antes do início do espetáculo.
Acessibilidade: O teatro conta com rampas de acesso, banheiros adaptados e espaços exclusivos para cadeirantes. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

.: Jennifer Aniston lança livro infantil inspirado em seu cachorrinho adotado


Eterna Rachel Green da série de televisão "Friends", a atriz e produtora Jennifer Aniston estreia como escritora. Apaixonada por cães e defensora da adoção responsável, ela se inspirou nas aventuras do seu companheiro de quatro patas, Clyde, para escrever o livro infantil "Claudim Bota a Mão na Massa". O lançamento chega ao Brasil pela VR Editora, em edição de capa dura e ilustrada pelo artista visual brasileiro Bruno Jacob e tradução de Sofia Soter

Todos os cãezinhos da família do Claudim têm um talento especial nesta história bem-humorada: o vovô Claudinei pratica esportes radicais; o tio Claudião gosta de surfar; a tia Claudete escava fósseis de dinossauros; a prima Claudoca ama pintar telas com os olhos vendados; o tio Claudito é jogador de futebol; e a bisa Clau-Clau é a melhor dançarina de salsa. Menos o protagonista, que ainda não descobriu um lance especial para chamar de seu. 

Custe o que custar, ele está decidido a encontrar uma vocação. Assim, os pequenos leitores vão embarcar junto em uma divertida missão de autodescoberta, enquanto o personagem experimenta diferentes hobbies na companhia dos outros Claudios. Cada página também traz reflexões sobre temas como identidade, autoconfiança, propósito e laços familiares. 

Com uma linguagem acessível para o público a partir dos cinco anos e ilustrações vibrantes, Jennifer Aniston celebra as diversas paixões que tornam cada pessoa única do seu próprio jeito. Claudim bota a mão na massa é uma leitura leve e com mensagem otimista, perfeita para incentivar as crianças a sempre buscarem os sonhos que fazem seus olhos brilharem – ou, no caso deste canino, que deixam seu rabo balançando de tanta alegria. Compre o livro "Claudim Bota a Mão na Massa" neste link.


Sobre a autora
Jennifer Aniston é atriz e produtora de filmes norte-americana. Recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, incluindo um Emmy, um Globo de Ouro e dois Screen Actors Guide. É famosa por ter interpretado Rachel Green na série de TV "Friends", além de muitas outras personagens icônicas. Jennifer tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e é cofundadora da produtora Echo Films. Ela também criou a The Clydeo Fund, fundação que ajuda organizações de resgate de animais em todo o mundo. Claudim bota a mão na massa é sua primeira publicação.  
 

Sobre o ilustrador
Pedro Jacob é ilustrador, animador e designer brasileiro que ama dar vida a personagens e contar histórias
com sua arte. Bruno vive em Santo André com Renata, sua esposa, Luna, sua filha, e Bruce, o cachorro da família. Garanta o seu exemplar de "Claudim Bota a Mão na Massa" neste link.


Sobre a editora
A VR Editora está no Brasil há 25 anos. Tudo começou com a linha de Livros Presentes para ocasiões especiais. Posteriormente, com a entrada da coleção Diário de um Banana em 2008 e se tornando um sucesso de vendas em pouco tempo, a VR Editora tornou-se inspiração quando o assunto é leitura infanto-juvenil, com temas importantes da atualidade apresentados aos pequenos leitores por premiados autores e ilustradores, nacionais e estrangeiros.  


Ficha técnica  
Tradutora: Sofia Soter 
Ilustrador: Bruno Jacob 
Gênero: Livro ilustrado infantil (a partir de 5 anos) 
Edição: 1ª ed., jan. 2025 
ISBN: 978-85-507-0613-9 
ISBN do e-pub: 978-85-507-0614-6   
Número de páginas: 32 
Editora: VR Editora 

.: Lançamento de "Vocabulários" + filme e debate no Cine Satyros Bijou no dia 16

Com capa exclusiva da cartunista Laerte, acontece dia 16 de março, às 11h00, no Cine Satyros Bijou, o lançamento do livro "Vocabulários", publicação do selo Phedra, criado em homenagem à atriz e ícone da Praça Roosevelt, Phedra de Córdoba (1938-2016). Com um tom leve e didático, o livro vai além de ser apenas um dicionário de termos ligados à identidade de gênero, feminismo e antirracismo. É um convite para entender melhor o mundo pelas palavras e conceitos usados hoje em dia. No dia, haverá distribuição gratuita da obra, além de exibição do filme "Monster", do aclamado cineasta japonês Hirokazu Kore-eda, e debate com psicanalistas.

O livro tem como maior objetivo realizar um mapeamento etnolinguístico das transformações do discurso contemporâneo, com centenas de verbetes que estabelecem os alicerces para uma comunicação acessível e nāo violenta, trazendo terminologias das comunidades LGBTQIAPN+, feminista e antirrascista, em uma construção colaborativa que busca a legitimação de linguagens afirmativas e empáticas.

Primeira publicação do selo Phedra, que homenageia a ícone das artes e da Praça Roosevelt Phedra de Córdoba (1938-2016), Vocabulários tem organização e autoria coletiva, com a participação de jornalistas, historiadores, antropólogos, linguistas, artistas e ativistas das mais diversas militâncias. A capa da obra foi feita pela cartunista e ilustradora Laerte.

O lançamento do dia 16 contará com distribuição gratuita do livro aos presentes. A publicação, iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça, com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, traz em suas mais de 180 páginas: apresentações de Isildinha Baptista Nogueira e Ivam Cabral; ensaios de Amanda Paschoal, Furcifer Scher, Kyem Ferreiro, Renata Carvalho, Andreas Mendes, Helena Vieira, ORU, Ronaldo Serruya, Dante Preto, Lui Castanho, Kairos Castro e Vulcanica Pokaropa; e centenas de verbetes, tais como Acessibilidade, Apropriação Cultural, Capacitismo, Decolonial, Favelado, Feminismos, Gordofobia, Identidade de Gênero, Lugar de Fala, Misoginia, Negritude, Queer e Travesti.

O lançamento faz parte do evento Cinema e Psicanálise nas Brechas, que contará também com a exibição do filme “Monster” (2023), do cineasta japonês Hirokazu Kore-eda, e posterior debate com as psicanalistas Isildinha Baptista Nogueira e Fê Lopes, a historiadora Claudia Mogadouro e o crítico literário Marcio Aquiles, mediado pela psicanalista Bruna Elage. 

Criado em 2024, o coletivo une psicanalistas advindos de percursos diversificados de formação e dispostos a debater psicanálise e arte em suas articulações criativas e transformadoras. Assim, o evento no Cine Satyros Bijou será um momento precioso para um debate que reunirá diversas formas de pensamento e expressões artísticas. Entre as criadoras do Coletivo Cinema e Psicanálise nas Brechas está a professora doutora Isildinha Baptista Nogueira, pensadora brasileira e psicanalista, que também assina o texto de apresentação de “Vocabulários”.


Sobre os debatedores
Isildinha Baptista Nogueira
é psicanalista, escritora, mestre em Psicologia Social pela PUC-SP) e doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Fez sua formação nos Ateliers de Psychanalise, em Paris, com Radmila Zygourys, uma das fundadoras da instituição. Autora de “Cor do Inconsciente: Significações do Corpo Negro”, indicado ao Prêmio Jabuti em 2022.

Fê Lopes é psicóloga, psicanalista, co-criadora da Semana de Apoio à Amamentação Negra. Graduada pela PUC-SP, formada em Psicanálise da Criança no Sedes Sapientiae e em Aprimoramento em Psicologia Aplicada à Nutrição na Unifesp. Fez pós-graduação em Psicanálise da Parentalidade e Perinatalidade, no Instituto Gerar. Co-criadora do podcast Psycopodcast.

Claudia Mogadouro é doutora e mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Graduada em História, especialista em Gestão de Processos Comunicacionais pela ECA-USP. Pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação da USP (NCE) e do Observatório de Comunicação, Liberdade de Expressão e Censura da USP (OBCOM). Atualmente é professora de dois cursos de Especialização da ECA-USP: Educomunicação e Mídia, Informação e Cultura, do Centro de Estudos Latino-americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC).

Marcio Aquiles é escritor, crítico literário e teatral. Tem dezessete livros publicados, entre eles os romances "Artefato cognitivo nº 7√log5ie" (Prêmio Biblioteca Digital 2021) e "O amor e outras figuras de linguagem". Como organizador, assina obras como "Teatro de grupo" (Prêmio APCA 2021) e "Os Satyros: Teatricidades". Em 2023, recebeu o 1º Prêmio Egresso Destaque Unicamp.

Bruna Elage é psicóloga graduada pela PUC-SP e atua desde 2005 na área da Educação e Assistência Social com processos de formação e supervisão clínico institucional. Em 2008, foi uma das premiadas do Rumos da Educação, Cultura e Arte, do Itaú Cultural. Atualmente compõe a diretoria do IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário), a equipe do Núcleo Perspectivas e trabalha como psicoterapeuta psicanalista em clínica particular.


Sobre o filme "Monster"
Depois de descobrir que uma professora é responsável pela súbita mudança de comportamento de seu filho, uma mãe invade a escola exigindo saber o que está acontecendo. Dir. Hirokazu Kore-eda. Com: Sakura Andô, Eita Nagayama e Soya Kurokawa.


Sobre o Coletivo Cinema e Psicanálise nas Brechas
A psicanálise nasce a partir das brechas de uma concepção de mundo positivista, incapaz de leituras acerca do que não podia ser posto em palavras, o não dito do maldito social. Daí a ideia de formação de um coletivo com pessoas advindas de vários percursos de formação e com diversificadas filiações institucionais dentro da psicanálise, todas comprometidas com uma escuta do que segue não dito, numa reprodução do sempre assim das coisas. Uma psicanálise comprometida, portanto, com as leituras antirracistas, decoloniais, interseccionais, não falocêntricas e, tampouco, patriarcais ou sexistas. Atenta às demandas do nosso tempo e território, da nossa América Ladina, para usar termo cunhado pela ativista e intelectual afrobrasileira Lélia Gonzalez. Tomando a arte como forma de acessar subjetividades e diferentes modos de ser e existir num sistema atravessado por ideologias que não sustentam o esperançar humano; o fazer artístico passa a ser a possibilidade de sonhar e criar novas saídas para um devir não ancorado na violência de toda ordem, que enfraquece laços e dificulta a criação de políticas inclusivas. Por isso, acreditamos que arte e psicanálise se articulam na potência criativa e transformadora de realidades. Escolhemos o cinema como ponto de partida de um projeto para encontros e construções dialógicas, pela especial condição que a sétima arte tem de nos fazer experienciar emoções em roteiros de histórias diversas. Nos permitindo, assim, refletir sobre nosso papel enquanto psicanalistas nos cuidados com a diversidade da condição humana. Acolhido que fomos pelo Cine Satyros Bijou, na sala Patricia Pilar, não poderíamos sonhar com espaço mais adequado, um espaço singular que se define como “bunker de resistência (...) um espaço de trocas e conexões”, território onde circula a multiplicidade cultural e existencial característica do nosso povo.


Serviço
Lançamento do livro "Vocabulários".
Organizadores: Beth Lopes, Danilo Stavale, Dione Leal, Elen Londero, Ivam Cabral, Márcia Dailyn, Marcio Aquiles, Mauricio Paroni, Mônica Madureiro, Tâmara David. Dia 16 de março, às 11h00.

Exibição do Filme: "Monster" (Hirokazu Kore-eda, 2023), seguido de debate com Isildinha Baptista Nogueira, Fê Lopes, Claudia Mogadouro, Marcio Aquiles, Bruna Elage.

Cine Satyros Bijou - Sala Patricia Pillar. Praça Roosevelt, 172. Consolação / São Paulo.

.: “A Fábrica”, de Hiroko Oyamada, é tema do Clube de Leitura JHSP + 451


A literatura é destaque na programação da Japan House São Paulo. Seguindo o propósito de divulgar expoentes contemporâneos e consagrados da literatura nipônica, o Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um promove um encontro na quinta-feira pré-Carnaval, 27 de fevereiro, a partir das 19h00, para comentar o lançamento “A Fábrica”, de Hiroko Oyamada, publicado no Brasil pela editora Todavia, com tradução de Jefferson José Teixeira e arte da capa de Julia Masagão. Sob a mediação da diretora cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geenen, e do editor da revista literária Quatro Cinco Um, Paulo Werneck, os participantes vão conhecer mais a fundo a história dos três jovens que desejam trabalhar na Fábrica, empresa que mais se parece com uma cidade: tem supermercados, agências de viagens, postos de combustível, conjuntos habitacionais e até mesmo pontes, condicionando-os a uma liturgia industrial. O livro retrata o ecossistema da vida profissional moderna, que consome a existência humana.

Por sua escrita imaginativa, que combina o estilo perturbador e surreal de Haruki Murakami com a precisão satírica de Franz Kafka, Oyamada é considerada uma das vozes mais potentes e singulares da nova ficção japonesa. Para participar do bate-papo online via plataforma Zoom, que contará com a participação especial da escritora e pesquisadora Sofia Nestrovski, os interessados devem realizar inscrição prévia no site da Japan House São Paulo. Os participantes do clube literário ainda têm 20% de desconto na compra do livro no site da livraria Martins Fontes Paulista por meio do cupom JHSP451FABRICA, até o dia 28 de fevereiro.

Para proporcionar uma melhor experiência aos visitantes, a partir de fevereiro, a JHSP apresenta uma novidade na dinâmica para a participação das atividades presenciais: a inscrição virtual prévia via plataforma Hoppin, substituindo a retirada de senhas na recepção da instituição. O acesso às atividades, que permanecem gratuitas, será mediante apresentação do QRCode disponibilizado após a inscrição no site ou no aplicativo da plataforma no início de cada sessão, evitando a necessidade dos participantes chegarem com muita antecedência à JHSP. Compre o livro “A Fábrica”, de Hiroko Oyamada, neste link.


Sobre a Japan House São Paulo (JHSP)
A Japan House é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de 48 exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de 3,5 milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações. Garanta o seu exemplar de “A Fábrica”, de Hiroko Oyamada, neste link.


Serviço
Japan House São Paulo
Endereço: Avenida Paulista, 52 - São Paulo  
Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h00 às 18h00 e sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 19h00.
Entrada gratuita. Reserva on-line (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/  


Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um (on-line)
"A Fábrica", de Hiroko Oyamada
Quando: 27 de fevereiro, às 19h00
Duração: 90 minutos
Gratuito mediante inscrição obrigatória prévia no site.
Vagas limitadas.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

.: "Crime sem Castigo": livro sobre Rubens Paiva é "esquenta" para o Oscar


O livro "Crime Sem Castigo: como os Militares Mataram Rubens Paiva", escrito pela jornalista investigativa Juliana Dal Piva e publicado pela Matrix Editora, apresenta mais de quatro décadas de investigações sobre a prisão e o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva. A obra reúne documentos inéditos sobre o caso desde os anos 1970. Após anos apurando o desaparecimento, a autora decidiu estudar o caso em seu mestrado.

Em 2014, foi aberto na Justiça Federal do Rio de Janeiro, um processo criminal contra cinco militares acusados pela morte e ocultação do cadáver de Rubens Paiva. Foi a primeira vez, em quase 30 anos, que um juiz federal aceitou denúncia criminal do Ministério Público Federal (MPF) por um homicídio cometido durante a ditadura. O fato se tornou, para os familiares das vítimas da ditadura militar, uma das maiores vitórias no Judiciário desde a redemocratização.

As páginas, porém, voltam a 16 de fevereiro de 1971, quando alguns dias após deixar a prisão, Eunice Paiva escreveu uma dolorosa e dura carta ao então ministro da Justiça e presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), Alfredo Buzaid. Esses foram os primeiros escritos em que a esposa de Rubens relatou o drama vivido pela família e onde registra o início de sua busca pelo paradeiro do marido.

À época, ela contou aos conselheiros detalhes sobre a sua injustificada prisão, em 21 de janeiro daquele ano, junto com a filha adolescente. As principais reivindicações, entretanto, era a falta de informações dos órgãos responsáveis sobre a situação e a localização de Rubens. Por quase uma década, Eunice lutou, sem sucesso, pela abertura de uma investigação. O livro também retrata como ela atuou para que, já no governo Sarney, em 1986, a PF finalmente instaurasse um inquérito do caso, quase 15 anos depois do desaparecimento de Rubens.

"Crime Sem Castigo" expõe que a busca pela identificação dos responsáveis pela prisão do ex-deputado federal ganhou decisivos contornos a partir de 2011, com a instalação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o trabalho de investigação do Grupo de Justiça de Transição do MPF, no Rio de Janeiro.

Dois depoimentos inéditos de militares envolvidos na sindicância de 1971 e no Inquérito Policial-Militar (IPM) de 1986 e 1987, com novas informações sobre as circunstâncias da prisão e da morte de Rubens permitiram que o MPF finalmente pudesse oferecer uma denúncia apontando os responsáveis pelo crime. Ao longo do livro, a jornalista também expõe como o trabalho investigativo de alguns jornalistas foi fundamental para o avanço do caso.

Estão anexados à obra documentos inéditos sobre como o Serviço Nacional de Informações (SNI) monitorou Eunice e também as iniciativas de investigação do desaparecimento de Rubens Paiva. Além disso, a autora encontrou, no acervo do SNI, o primeiro documento produzido pela ditadura que identifica o ex-deputado como “falecido” em 1977. Até o fim do governo de João Figueiredo, o Exército sustentava que Paiva tinha “fugido”, em uma mentira escandalosa.

A autora também faz a trajetória do caso de 1971 até 2014. Juliana acompanhou e, descreve na obra, a única audiência no Judiciário em que os cinco militares apontados como assassinos de Paiva estiveram presentes. O lançamento é fundamental para quem deseja se aprofundar neste que é um dos casos mais emblemáticos do país, agora reavivado também no cinema brasileiro com o lançamento do filme “Ainda Estou Aqui”. Compre o livro "Crime Sem Castigo" neste link.


Sobre a autora
Juliana Dal Piva é jornalista formada pela UFSC com mestrado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da FGV-Rio. Atualmente, é repórter do Centro Latino-americano de Investigação Jornalística (CLIP) e colunista do ICL Notícias. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. Venceu diversos prêmios de jornalismo. Entre eles, o prêmio Relatoría para la Libertad de Expresión (RELE), da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, em 2019. Apresentadora do podcast "A Vida Secreta do Jair" e autora do livro “O Negócio do Jair: a História Proibida do Clã Bolsonaro”, best-seller em 2022 e finalista do prêmio Jabuti de 2023. Garanta o seu exemplar de "Crime Sem Castigo"neste link. 


Ficha técnica 
Título: "Crime Sem Castigo: como os Militares Mataram Rubens Paiva"
 
Autora: Juliana Dal Piva
Editora: Matrix
ISBN: 978-65-5616-537-0
Número de páginas: 208
Compre o livro neste link.

.: "A Saideira": Barbara Gancia relança livro sobre o drama do alcoolismo


No país onde o consumo de álcool mata 12 pessoas por hora, nova edição de "A Saideira" reforça a necessidade de conscientização sobre a doença

Reverenciada por suas passagens em grandes veículos da imprensa brasileira, a jornalista Barbara Gancia se tornou símbolo da luta contra o alcoolismo com o lançamento de "A Saideira - Uma Dose de Esperança Depois de Anos Lutando contra a Dependência". O testemunho da própria jornada com a doença que mata 12 pessoas por hora no país, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ganha agora uma nova edição pela Matrix Editora. 

“Pouco mudou desde a primeira edição deste livro”, lamenta a autora na introdução do relançamento. “Somos recordistas mundiais, ou assustadoramente perto disso, em acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, DSTs, gravidez indesejada, mortes por motivo fútil e violência doméstica. Tudo isso está intimamente relacionado ao álcool”, alerta ao reforçar que as discussões sobre o tema seguem necessárias. 

Nas páginas, Gancia compartilha relatos íntimos e, muitas vezes desconfortáveis de suas experiências como dependente, como ter provado bebida alcoólica pela primeira vez aos três anos de idade, os apagões de memória após as ressacas, as escapadas durante o expediente para encher o copo, as “grandes cagadas” que marcaram suas bebedeiras, o consumo de drogas e os flertes com a morte quando dirigia embriagada. Em depoimentos sinceros e despidos de qualquer romantismo, ela escancara o próprio dilema de quem por muito tempo não se deu conta do problema e não se enxergava no estereótipo de alcoólatra gravado no imaginário popular. 

Ao narrar as passagens por clínicas de reabilitação, os encontros de Alcoólicos Anônimos e os esforços para seguir o programa dos "12 Passos", a jornalista ilustra a intensa batalha enfrentada por adictos em recuperação e os efeitos desse processo a todos que estão em sua órbita. Mesmo mostrando que caminho do tratamento não é fácil, a escritora defende o papel do livro para ajudar quem hoje convive com o vício. “Eu o escrevi para transmitir aos alcoólicos, como eu, um despertar espiritual igual ao que tive. Escrevi para mostrar de forma palpável que é possível renovar a alegria diariamente, tendo uma vida plena e cheia de esperança”, afirma. 

A versão revista e ampliada da publicação também repercute o sucesso da peça “Bárbara”, adaptação da trajetória de Gancia que rendeu à Marisa Orth o prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz de Teatro. O espetáculo, que deve voltar aos palcos em 2025, contribuiu para conversas sobre o alcoolismo, especialmente entre mulheres, e para ampliar a conscientização sobre os impactos devastadores dessa dependência na vida pessoal, profissional e familiar. A dramatização reafirmou a urgência de tratar o alcoolismo como uma questão de saúde pública, além sensibilizar o público e inspirar aqueles que buscam superar a dependência. 

O retorno às prateleiras de "A Saideira" é pertinente em uma realidade em que os números relacionados ao consumo abusivo de álcool permanecem alarmantes e comprovam que essa problemática está longe de ser superada. Com seu relato honesto e profundo sobre os desafios da recuperação, Barbara Gancia incentiva o suporte coletivo a quem busca um novo começo. Compre o livro "A Saideira" neste link.


Sobre a autora
Barbara Gancia nasceu em São Paulo, em 10 de outubro de 1957. Jornalista, foi colunista da Folha de S. Paulo por 32 anos (de 1984 a 2016). Trabalhou também nas editoras Três e Abril e no Caderno 2, do jornal O Estado de S. Paulo. Na televisão aberta, atuou como ombudsman do programa de Otávio Mesquita, e, de 2002 a 2011, apresentou no canal BandSports o programa Dois na Bola, ao lado do mitológico narrador Silvio Luiz. Foi ainda colunista na rádio BandNews FM, de 2008 a 2015. Integrou o elenco do canal GNT, no qual participou como apresentadora do programa Saia Justa, de 2013 a 2016. Hoje em dia, transformou em atividade profissional uma antiga paixão: os relógios. Escreve sobre o assunto para diversas publicações. Ela também segue na sua missão de ajudar as pessoas, dando palestras sobre alcoolismo. Garanta o seu exemplar de "A Saideira" neste link.


Ficha técnica
Livro: "A Saideira - Uma Dose de Esperança Depois de Anos Lutando contra a Dependência"
 
Autoria: Barbara Gancia
Número de páginas: 318
Editora: Matrix
Compre o livro neste link.

.: "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, ganha edição especial ilustrada

Essencial para entender a evolução dos seres vivos no planeta, "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, ganhou uma versão ilustrada inédita direcionada ao público infantil. Idealizado pela artista Sabina Radeva, formada em Biologia Molecular, o livro foi elogiado pelo The Guardian por inovar ao retratar a famosa trajetória de um dos nomes mais importantes da ciência. Com ilustrações lúdicas e linguagem acessível, a obra foi traduzida para mais de 31 países e se tornou um best-seller internacional. No Brasil. a obra chega pela editora Intrínseca, com tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Inovador, o livro ilustrado revisita os estudos de Charles Darwin em linguagem atraente para crianças

Em um trabalho inventivo, Sabina Radeva redesenhou as famosas expedições do naturalista ao redor do mundo, explicando para as crianças como ele percebeu as diferenças entre os animais. A versão ilustrada conta com trechos extraídos do texto original de Darwin, que ajudam o leitor a compreender de forma aprofundada as complexas características da teoria da evolução, responsável por mudar a forma com que a humanidade entende a vida na Terra.

A partir da observação, Darwin começou a notar que grupos de indivíduos que possuíam determinadas características conseguiam se perpetuar em seu habitat e, com isso, a presença daqueles que não estavam tão bem adaptados tornava-se menos frequente. Em sua teoria, o naturalista cunhou o termo seleção natural para explicar a forma que a natureza “escolhia” os organismos mais bem adaptados. Além disso, ele notou que poderia agrupar indivíduos que compartilhavam aspectos semelhantes em um grupo que chamou de espécie. 

A seleção natural, assim como outros pontos importantes da teoria, são explicados de maneira  didática. A ilustradora resume ainda a teoria em cinco tópicos, mas alerta que, mesmo que o livro tenha chegado ao final, a evolução das espécies continua.

Sabina Radeva, ciente do constante desenvolvimento das hipóteses nos campos científicos, explica  que procurou atualizar as teorias já defasadas e, em um breve apêndice, reuniu mais detalhes dos termos utilizados ao longo do livro. “Com este livro ilustrado, crianças vão aprender o poder da observação e reconhecer como a curiosidade em relação ao mundo natural é capaz de levar a incríveis descobertas”, finaliza. Compre o livro "A Origem das Espécies" neste link.


Sobre a ilustradora
Sabina Radeva
é designer gráfica e ilustradora. Em 2008, concluiu o mestrado em Biologia Molecular no Instituto Max Planck, na Alemanha. No ano seguinte, trocou a ciência por uma carreira do campo criativo, e desde então estuda para se aperfeiçoar como ilustradora. Sabina é apaixonada por projetos que misturam ciência e arte, tendo suas duas filhas como fonte diária de inspiração. A adaptação de "A origem das Espécies" é o primeiro livro publicado da artista, que, com suas belíssimas ilustrações, tornou-se um sucesso imediato no mundo todo ao ser lançado originalmente em uma plataforma de financiamento coletivo. Ela mora em Londres, na Inglaterra. Foto: Charlotte Knee. Garanta o seu exemplar de "A Origem das Espécies" neste link.


Ficha técnica
Livro "A Origem das Espécies"
Autor: Charles Darwin
Adaptação e ilustração: Sabina Radeva
Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges
Número de páginas: 64
Editora: Intrínseca
Compre o livro neste link.


.: Gabriel Yoshimoto, ex-"BBB": "Eu não sabia o que fazer, só sabia ser eu"


Com apenas três votos, o nadador terminou encarando Aline Patriarca e Vitória Strada na votação popular e foi eliminado com 48,8% dos votos do público. Foto: Globo/ Léo Rosario


A ida de Gabriel Yoshimoto ao paredão do "Big Brother Brasil" aconteceu de maneira inesperada para os competidores. Por uma dinâmica combinada previamente com o público, na última semana, além do indicado pelo líder, os três mais votados pela casa estariam na berlinda, um deles com chance de se salvar na prova Bate e Volta. A sorte não foi de Gabriel e assim, com apenas três votos, ele terminou encarando Aline Patriarca e Vitória Strada na votação popular e foi eliminado com 48,8% dos votos do público. "Eu não imaginei que estaria na reta. Mas a dinâmica do programa, mais uma vez, deixou todo mundo sem saber o que fazer", conta o agora ex-brother.

Mesmo ficando apenas 30 dias no confinamento, ele avalia positivamente a experiência. "É uma oportunidade que quase nenhum dos brasileiros teve, é a casa mais vigiada do Brasil! Muita gente quer estar lá. Conheci gente que eu vou levar para o meu coração e que vou visitar em suas cidades, sabe? Passei por coisas que eu nunca achei que fosse passar. E esse programa realmente é uma incógnita, eu não sabia o que fazer, só sabia ser eu. Eu vou levar essas histórias para o resto da minha vida e contar para netos, filhos e tudo mais", diz. Na entrevista a seguir, confira o que Gabriel também disse sobre seus aliados e adversários no game, sobre os julgamentos que recebeu no último "Sincerão" e quais são seus planos pós-"BBB 25".
 

Você um mês no "BBB 25". Que balanço faz da sua participação no reality
Gabriel Yoshimoto -
Foi uma experiência incrível. É uma oportunidade que quase nenhum dos brasileiros teve, é a casa mais vigiada do Brasil! Muita gente quer estar lá. Conheci gente que eu vou levar para o meu coração e que vou visitar em suas cidades, sabe? Passei por coisas que eu nunca achei que fosse passar, desde comer muito pouco por causa da xepa até a parte da mentalidade da competição. Antes do "BBB", sempre que eu competi (na natação) ou fui para algum tipo de desafio, eu sabia o que eu estava fazendo, o que eu estava encarando. E esse programa realmente é uma incógnita, eu não sabia o que fazer, só sabia ser eu. Eu vou levar essas histórias para o resto da minha vida e contar para netos, filhos e tudo mais.

 
Que aprendizados essa experiência te trouxe?
Gabriel Yoshimoto -
Aprendi a dar muito valor à família, ao contato de gente que tem carinho por mim. Aqui fora a gente tem esse contato com pessoas que a gente ama, e lá dentro é meio complicado viver sem isso. Então, agora, aprecio ainda mais.

 
No "Sincerão", você foi apontado por quatro pessoas com a característica de “ninguém vai lembrar”. Por que acha que isso aconteceu? Acredita que esse apontamento pode estar associado a sua eliminação? 
Gabriel Yoshimoto - Um pouquinho de sim, um pouquinho de não. Ela ativou a minha eliminação porque eu não me expressei do meu jeito normal, como aqui fora. Geralmente eu não gosto de ter atritos com ninguém, não levo frustrações, então simplesmente penso: "Isso aconteceu comigo? Então tá bom". E acabou. Eu não sou uma pessoa que fica remoendo ou quero debater muito com as pessoas; eu evito conflito. E evitar o conflito e me abrir apenas para os meus, pensar bastante, não é o que é o jogo no "BBB". Eu tenho que realmente verbalizar para as pessoas entenderem o que está passando dentro da minha cabeça, e esse foi o meu erro, que acho que também comprometeu o meu jogo dentro da casa.
 

Foi pego de surpresa com os três votos que recebeu no domingo? Esperava ir ao paredão? 
Gabriel Yoshimoto - Eu não imaginei que estaria na reta. Mas a dinâmica do programa, mais uma vez, deixou todo mundo sem saber o que fazer. Fui pego de surpresa, sim. A gente tinha contado os votos só pensando que seriam os dois mais votados da casa no paredão, no máximo. Quando apareceu que seria também o terceiro eu pensei: "Putz, vacilei". E em relação aos votos, eu não fiquei muito surpreso. Fiquei mais surpreso com o voto do Guilherme, que mesmo depois de a gente ter trocado ideia, de ele ter me colocado como o maior vacilão da face da terra, ele falou uma pá de coisas legais para mim. Mesmo assim, continuei sendo votado. E o voto da Aline também porque eu pensei que ela tava tendo conflito com qualquer um dos Joãos [João Pedro e João Guilherme] E acabou que votou em mim. 
 

Ainda na casa, você cogitou que pudesse estar em desvantagem no paredão com Aline e Vitória Strada. Por que teve esse sentimento? Em algum momento pensou em reverter esse cenário antes da noite de eliminação? 
Gabriel Yoshimoto - Eu pensei desse jeito pelo fato de achar que a Aline tem o perfil do "Big Brother": é uma mulher bonita, alta, que fala bastante, fala alto, então acaba tendo uma visibilidade maior. E a Vitória pelo fato de ela ser camarote, né? Ela tem acesso a uma base de fãs que eu nunca tive. Eu nem pensei que eu ia ter fã algum dia na minha vida! Então, eu tinha essa ideia do cenário do paredão. E eu pensei que depois que o Paredão foi formado não tinha mais muito o que fazer, eu acredito. Depois teve o "Sincerão", que foi onde tentei lutar. Eu tentei lutar até o último minuto, e é isso.
 

Você e o Diego Hypólito tiveram algumas divergências na casa. Considera ter sido ele seu maior rival no "BBB"? 
Gabriel Yoshimoto - Foi o meu maior rival. É porque é aquela coisa, os nossos santos não bateram e não tinha mais o que fazer, sabe? Eu também já não queria aproximação com ele pelo fato das mentiras e tal.


Quem considera terem sido seus aliados no jogo? E que amigos pretende trazer para a vida aqui fora?
Gabriel Yoshimoto - Sem contar o Mike, né, que com ele já faz mais de 18 anos de amizade (risos). Com certeza João Gabriel e João Pedro, porque a gente sempre estava junto. Logo de cara, quando entramos na casa, a nossa energia já bateu. Renata e Eva também; vamos ter que fazer uma visitinha lá na terra delas pra ver aquela prainha correr bastante. E eu senti também muita verdade pelo episódio da Eva no monstro das chaves, que foi complicado, mas a gente estava lá. Camilla e a Thamiris também adoro, quero conhecer os filhos da Camilla. E a dona Joselma foi o que era o mais próximo de uma mãe ali para mim. Me senti bem acolhido por ela, e com certeza é uma mulher incrível; vou levar para frente também. Quanto a aliados de jogo, os primeiros foram os gêmeos. Mais pra frente nos unimos também com a Renata e a Eva, começamos a tentar incluir as duas mais no nosso dia a dia, já que os gêmeos também tinham uma amizade bem forte com elas. E o Diogão (Diogo Almeida) e a dona Vilma fechavam o grupo. Com os gêmeos foi uma união pela sintonia. As meninas, acho que estavam muito perdidas no começo, mas a gente tinha uma energia que bateu; elas também não queriam ficar sem grupo, sentiram-se deslocadas e vieram com a gente. E o Diogão, logo no começo, ele já gostou da gente, eu gostei dele. Foi assim que se formou o nosso grupinho.


Você e o Maike entraram em dupla no "BBB". Quando a disputa virou individual, qual foi o maior desafio? 
Gabriel Yoshimoto - Acho que não tinha tanto desafio porque eu ainda estava do lado dele. A meu ver, as coisas ficaram um pouco mais fáceis. Eu tinha medo que algumas atitudes minhas prejudicassem ele ou o jogo dele, sabe? Então, quando o jogo ficou individual, eu já respirei melhor. E era mais fácil porque a gente poderia voltar em pessoas diferentes da dupla também. Era ótimo não ter que voltar numa pessoa por causa da outra.

 
O que muda na sua vida depois da participação no reality show
Gabriel Yoshimoto - Nossa, muita coisa. Primeiro, agora a gente consegue trabalhar com a internet, se tudo der certo. Mas foi uma experiência muito louca, é um mundo muito novo pra mim. Eu estava há um mês lá dentro, mas muita coisa aconteceu. Então, quero ver o que o mundão ainda tem para oferecer. Eu tenho vários planos. Vamos torcer para Juliana (minha namorada) e eu conseguirmos criar uma família, quero ajudar a terminar de pagar a casa da minha mãe. Vou pra cima! Trabalhar mais. Quero ver como é esse novo mundo e estou pronto para vivê-lo.

 
Para quem torce que chegue à final do "BBB 25"?
Gabriel Yoshimoto - Os gêmeos! Para mim, eles são pessoas que têm uma energia braba, que bateu de encontro com a minha. Gosto muito deles! Eles são muito engraçados, um é a cópia do outro, os caras sabem o que o outro está pensando antes de qualquer coisa... E eu vejo também muita verdade nos meninos. Se pudesse escolher o pódio, seria o Maike em primeiro lugar, João Gabriel em segundo e João Pedro em terceiro.


O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

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