sábado, 22 de fevereiro de 2025

.: Castelo Rá-Tim-Bum invade a avenida no Desfile da Unidos dos Morros


A história da TV Cultura chega ao Carnaval de Santos, neste sábado, dia 22 de fevereiro, de uma forma especial. A Unidos dos Morros, atual tricampeã do Carnaval santista, trará um dos programas mais marcantes da televisão brasileira para a avenida: o "Castelo Rá-Tim-Bum". E para tornar essa homenagem ainda mais inesquecível, personagens icônicos do programa estarão presentes no desfile.

A inesquecível bruxa Morgana (Rosi Campos), a simpática cobra Celeste (Álvaro Petersen), além dos cientistas Tíbio (Flávio de Souza) e Perônio (Henrique Stroetter) participarão diretamente do espetáculo, interagindo com o público e reforçando a atmosfera mágica do enredo "Quem te viu quer TV".

 O carro alegórico dedicado ao "Castelo Rá-Tim-Bum" será um dos destaques do desfile, reproduzindo os detalhes e a atmosfera lúdica que marcaram gerações. Com cenografia fiel ao universo do programa e um espetáculo visual de cores e efeitos especiais, a alegoria promete emocionar e transportar os foliões a um mundo de fantasia e conhecimento.

 A Unidos dos Morros reforça seu compromisso de exaltar a cultura e promover momentos inesquecíveis na avenida, misturando arte, história e nostalgia. A presença dos personagens queridos pelo público será um marco na folia, resgatando memórias e reafirmando a importância da TV Cultura na formação de gerações. No Carnaval 2025, o Castelo abre suas portas para a festa e convida todos a viverem essa experiência mágica junto com a Unidos dos Morros.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

.: Crítica musical: Simone, os 50 anos da "Cigarra da MPB"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

Simone sempre foi uma intérprete acima de qualquer suspeita. Com seu sotaque característico da Bahia e um timbre forte e afinado de voz, ela sempre apresentou algo interessante para o público, seja na primeira fase da carreira, seja na fase mais recente, com alguns flertes de concessões comerciais sem comprometer a qualidade de seu trabalho. Seu mais recente lançamento, o álbum "Simone 50 Ao Vivo", comemora o jubileu de ouro de sua carreira, que por sinal ainda não tem data para terminar.

O álbum “50 Ao Vivo” está disponível nas plataformas por intermédio da gravadora Biscoito Fino. São mais de cinquenta anos pelas estradas, cantando os grandes clássicos lançados em sua voz e uma crescente paixão por música popular brasileira reunidos em vinte faixas. A veterana rodou o país com mais de 30 shows em comemoração às suas cinco décadas de carreira.

A produção ficou a cargo de Marcos Preto. O registro foi feito no Rio de Janeiro, onde Simone se apresentou ao lado de sua banda, formada por Filipe Coimbra na guitarra, Fábio Sá no baixo, Chico Lira nos teclados, Vitor Cabral na bateria e André Siqueira na percussão.

Entre os sucessos, estão “Tô que Tô”, “Sangrando”, “Começar de Novo”, “Cigarra”, “Jura Secreta” e muitos outros. Zélia Duncan aparece em “Boca em Brasa”, “Iolanda” e “Ex-amor”. Simone também resgata a "Divina Comédia Humana" de Belchior, uma das canções mais emblemáticas do compositor cearense. O curioso é que essa canção foi feita para Simone gravar. Porém, a primeira versão da letra foi censurada e por isso não foi incluída no seu disco. Belchior acabaria gravando em seu álbum.

Não deve ter sido fácil escolher as canções do set list do show. Seria humanamente impossível condensar os sucessos de Simone em 22 faixas. Por outro lado, o repertório escolhido faz um apanhado bem honesto dos hits da Cigarra. É muito normal constatar que parte do público gosta mais de uma determinada fase da carreira da Simone. 

Eu, por exemplo, sempre gostei muito das gravações dos primeiros discos dela, como o "Face a Face" e "Pedaços", que são da segunda metade dos anos 70. Mas é fato que mesmo a sua produção mais atual soa bem interessante. Discos como "Baiana da Gema", "Na Veia" e "Da Gente" contam com produção bem caprichada. Ela conseguiu dar uma vida nova ao ótimo samba de Agepê, "Deixa eu Te Amar". A Cigarra continua cantando e encantando a todos.

"Divina Comédia Humana"

"To Voltando"
 
 "O que Será?"

.: O amor infinito de Kika Bastos em sua estreia como escritora


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Paulo Cesar Mendes

O amor define novos rumos na vida das pessoas. E também foi a fonte de inspiração de Kika Bastos que agora começa um novo projeto: o seu primeiro livro, "Infinito em Mim", lançado pela editora Gôndola, que tem apresentação assinada pela jornalista Fernanda Grael.

O contato de Kika com a escrita começou em 2003, quando ela criou o blog "Musicalmente Falando", onde escrevia crônicas inspirada em letras de músicas, A aventura durou até 2007 e nesses quatro anos conquistou mais de dois mil leitores, em uma época em que ainda não se falava de seguidores e influenciadores.  Sempre ligada à música, ela trouxe essa referência começou a escrever "Infinito em mim" e criou uma playlist com as músicas citadas no livro, para quem quiser acompanhar e conhecer a trilha sonora da personagem. 

A história gira em torno de uma mulher de 40 anos, chamada Priscila, que se vê dividida em seus sentimentos por Ricardo, seu chefe em um banco de investimento. A relação que era formal, de repente se transforma em uma paixão, alimentada através de e-mails.  Assim, a personagem vai guiando seu coração, ora se expondo, ora tentando controlar a relação e tendo letras de músicas populares brasileiras como forma de expressão para pontuar alguns momentos. Estão lá trechos de músicas de Fabio Jr. Seu Jorge, Tom Zé, Zélia Duncan, Paulinho Moska, Luiza Possi e Arnaldo Antunes, entre outros.

Cada mensagem se torna um espelho de suas emoções conflitantes, onde paixão, desejo e insegurança se entrelaçam às expectativas da vida aos 40 anos. À medida que se revela para ele, Priscila se descobre em um turbilhão de sensações, desafiando os limites do que é certo, do que é permitido e do que ela espera para si.

"Infinito em Mim" é uma obra de ficção, mas pode acontecer com qualquer um e traz uma lição: não importa o tamanho da dor, do medo ou das incertezas. É sempre possível olhar para frente e traçar uma nova rota. Pode não ser fácil, mas torna a vida mais leve e, com certeza, mais verdadeira.

Maranhense de São Luís, Kika Bastos chegou ao Rio de Janeiro ainda muito pequena com pai, mãe e dois irmãos. O pai, sanfoneiro, se mudou para a capital com o sonho de viver da música. E contagiou os filhos com essa paixão. Kika também teve experiências musicais, como cantora em restaurantes, bares e backing vocal. Mas a música não foi o destino final, e sim, a mola propulsora. Formada em Turismo, trabalhou com produção, comunicação e, desde 2020, desempenha o papel de empreendedora na Novo Olhar Licenciamentos, empresa que nasce com a vocação principal de cuidar da propriedade intelectual de um dos maiores símbolos do Brasil: o Cristo Redentor! 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

.: "Presença", suspense do diretor Steven Soderbergh ganha novo trailer

Com Lucy Liu e Chris Sullivan, longa chega aos cinemas em 3 de abril


A Diamond Films acaba de revelar um trailer inédito de "Presença", novo suspense sobrenatural do diretor Steven Soderbergh ("Onze Homens e um Segredo") que chega aos cinemas em 3 de abril. A nova prévia revela mais detalhes sobre a misteriosa entidade que ocupa o lar da família de Rebekah (Lucy Liu) e Chris Sullivan (Chris) e, além de presenciar o desenrolar de segredos e desavenças familiares, acompanha com particular atenção a adolescente solitária Chloe (Callina Liang). 

A trama, assinada pelo roteirista David Koepp, acompanha uma família abalada por uma perda recente, que tenta recomeçar a vida em uma nova casa. Contudo, assim que se mudam, eles notam que seu lar não está em absoluto vazio: há uma "Presença" sobrenatural acompanhando cada um de seus passos.

O que poderia ser a premissa para apenas mais um filme de terror ganha frescor nas mãos de Soderbergh. Aqui, o cineasta decide narrar a história não a partir de um dos personagens da família, mas através da perspectiva da entidade que dá nome ao projeto. Propondo uma experiência imersiva e inovadora, "Presença" se revela, assim, um suspense perturbador e envolvente, capaz de deixar o público desconfortável com todos seus mistérios.

Com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, "Presença" ainda conta com Julia Fox (“Joias Brutas”) e estreia nacionalmente em 3 de abril.

Trailer 1


Trailer 2




.: Sesc Belenzinho traz "Uma Boneca para Menitinha", espetáculo infantil

Um espetáculo que alimenta a alma com suas histórias de amor, sonho e ancestralidade. Foto: Felipe Stucchi

 

O espetáculo infantil, "Uma Boneca para Menitinha", inicia a temporada no Sesc Belenzinho a partir do dia 22 de fevereiro, aos sábados e domingos às 12h. Inspirado na obra homônima premiada de Penélope Martins e Tiago de Melo Andrade, com direção de Suzana Aragão (integrante dos Doutores da Alegria), celebra a ancestralidade e a brasilidade.

Vencedor do Prêmio Biblioteca Nacional em 2022 e incluído no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2024, a obra traz uma reflexão sobre o Brasil profundo, suas gerações e heranças. A história de Menitinha retrata a jornada de uma menina negra em uma família que abraça a diversidade cultural e étnica e reflete a realidade de muitas famílias brasileiras, onde o amor e os laços afetivos se sobrepõem às barreiras do racismo estrutural. A narrativa evidencia a força da união e a importância da identidade, mostrando como a convivência entre diferentes culturas enriquece a experiência de vida e fortalece os vínculos familiares.

Sobre o espetáculo

No palco, o universo singelo de uma pequena comunidade ganha vida... Elementos como canto de lavadeiras no rio, cheiro de flor de laranjeira no ar e sabedoria ancestral de uma avó que cura com galho de arruda são evidenciados. A peça narra a relação entre Menitinha e sua avó, que sonha em presenteá-la com uma boneca de porcelana, algo que parece inatingível. Mas é no inesperado encontro com o rio que esse desejo se realiza, desencadeando uma série de eventos que exploram o poder do sonho, do amor familiar e das tradições populares.

Com um elenco composto por Geni Cavalcante (integrante do Núcleo Caboclinhas), João Invenção (integrante da Cia. Baitaclã) e Mawusi Tulani (integrante do Teatro da Vertigem), e a direção musical de Renato Gama, “Uma Boneca para Menitinha” apresenta uma narrativa que mistura fantasia e realidade, dialogando diretamente com o imaginário infantil ao mesmo tempo que sensibiliza adultos. A peça lembra que, por trás das adversidades do mundo, existem laços invisíveis que conectam as pessoas ao seu passado, às suas raízes e aos entes queridos.

Música que encanta

“Criar a parte musical de um espetáculo tão sensível como ‘Uma Boneca para Menitinha‘, me fez refletir sobre os caminhos da direção musical, principalmente em peças infantis.” Segundo Renato Gama, a delicadeza da direção artística de Suzana Aragão abriu várias possibilidades criativas para a composição de melodias que trouxeram frescor à encenação. “As trocas proporcionaram uma construção sonora que vai levar o espectador a cantar com o inconsciente”, comenta o diretor musical. O processo foi marcado pela liberdade e confiança, permitindo que a criatividade fluísse de forma orgânica nas sessões de ensaio, criando um território fértil para a música dançar junto à narrativa. As composições originais de Gama reforçam a atmosfera mágica da peça, envolvendo o público em uma jornada sonora tão encantadora quanto a história.

Este espetáculo, além de divertir, alimenta a alma com suas histórias de amor, sonho e ancestralidade. Traga as crianças e venha se encantar com essa jornada de afeto e descoberta!


Ficha técnica:

"Uma Boneca para Menitinha"

Autores da obra original: Penélope Martins e Tiago de Melo Andrade

Pinturas do livro: Larissa de Souza

Editora: Caixote

Direção Artística e dramaturgismo: Suzana Aragão

Atuação: Geni Cavalcante, João Invenção e Mawusi Tulani

Direção Musical e Composições originais: Renato Gama

Desenho de Luz: Danielle Meireles

Figurino e adereços: Denise Guilherme

Cenário e adereços: Bira Nogueira

Direção de palco e contrarregra: Giovanna Gonçalves

Técnicos de som: André Papi e Leandro Simões

Técnica de Luz: Stella Politti

Fotografia: Bob Sousa

Filmagem: Thiago Mendonça

Edição: Bem Ortolan do Prado

Costureira: Maria José Gomes Moreira

Cenotécnico: PalhaAssada Atêlie

Mídias Sociais: Keka Jasmim

Letra da canção de abertura: Penélope Martins

Fonoaudióloga: Andréa Gattoni

Produção Executiva: Taís Cabral

Assistência de Produção: Cristiane Urbinatti

Coordenação de Produção: Geni Cavalcante e Suzana Aragão

Design do projeto: Saulo Martin

Agradecimentos: Pele Preta Estúdio

Instagram: @umabonecaparamenitinha

 


Serviço

Espetáculo: Uma Boneca Menitinha

De 22 de fevereiro a 09 de março. Sábados e domingos, às 12h. Dias 3 e 4 de março (segunda e terça).

Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$ 20,00 (meia-entrada); R$ 12,00 (Credencial Plena); Crianças até 12 anos não pagam ingresso.

Vendas no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc.

Local: Teatro (374 lugares). Duração: 60 min. Classificação: Livre.


Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700 

 

Estacionamento 

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h. 

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 8,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 por hora adicional. 


Transporte Público

Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m) 


Sesc Belenzinho nas redes 

Facebook | Instagram | YouTube: @sescbelenzinho 

.: The Masked Singer Brasil: entrevista com ator Paulo Lessa, o Jesuíno

Paulo Lessa, o Jesuíno do The Masked Singer Brasil 2025 Foto: Reprodução de 'The Masked Singer Brasil' (2025)/TV Globo

O "The Masked Singer" de domingo, 16, desmascarou o personagem Jesuíno, que conquistou o Brasil em ‘Cordel Encantado’. Por trás da fantasia, o ator Paulo Lessa conta o desafio de participar de um reality musical, especialmente pela exigência vocal: “Foi incrível porque eu realmente achava que não poderia participar de um programa de música. Apesar de ser um amante e consumir o tempo todo, achava que não tinha capacidade vocal [...]. Foi exatamente o fato de participar como personagem que acabou me encorajando a entrar num programa que eu achava que não seria capaz. Então, é muito legal isso, como o personagem acabou me protegendo, e isso me fez curtir muito, ainda mais, o processo [...]”, diz.

Paulo Lessa foi revelado após a escolha do júri – formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato, além da convidada Susana Vieira –, em resultado ao duelo final com Nazaré Tedesco, fantasia que o júri optou por manter na competição. Antes disso, o episódio contou com performances individuais, e além de Jesuíno e Nazaré, se apresentaram Catarina e Petruchio, Juma e Penha. Todos passaram por uma votação da plateia, e, como os dois menos votados, Jesuíno e Nazaré se enfrentaram no duelo final, que resultou na eliminação de Jesuíno.

A 5ª temporada do "The Masked Singer" conta com apresentação de Eliana e Kenya Sade no comando dos bastidores e interação com a plateia. Esta edição, temática, celebrar as novelas em comemoração aos 60 anos da TV Globo. 

O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após ‘Temperatura Máxima’, e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15. Confira a entrevista com Paulo Lessa!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’?

Foi incrível porque eu realmente achava que não poderia participar de um programa de música, apesar de ser um amante da música e consumir o tempo todo, achava que não tinha capacidade vocal de participar do ‘The Masked’, e foi incrível mesmo, um aprendizado enorme.

 

O que mais te encantou no reality?

Foi exatamente o fato de participar como personagem que acabou me encorajando a entrar num programa que eu achava que não seria capaz, então é muito legal isso, como o personagem acabou me protegendo, e isso me fez curtir muito, ainda mais, o processo, não só da música, mas o de dar vida a esse personagem. A gente acaba aprendendo a lidar com a fantasia e acaba inserindo características também do personagem, independente da música.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que?

Eu acho que não. Foi tão legal o processo, tanto o de preparação, com uma equipe maravilhosa à nossa disposição, quanto todos os aprendizados que tive, que acho que não faria nada de diferente. O processo de aprendizado foi muito gostoso, inclusive todas as dificuldades, principalmente o vocal, que acabei juntando com a performance, e de certa forma tem relação com o teatro. Confesso que estava um pouco receoso com tudo, mas durante o processo acabei curtindo muito. 

 

Como foi a preparação? 

Foi fundamental para que eu me encorajasse a cada dia a participar e desfrutar dos dias de programa. Eu que sou muito competitivo, estava super preocupado com isso, mas depois você vai entendendo que a questão vocal, claro, é considerada, chama a atenção, mas não é a principal. Temos uma série de desafios que não só a parte vocal. Até intensifiquei a preparação física, porque dançar com a fantasia e performar como Jesuíno exigia muito, mas a preparação vocal foi muito legal, todos os ensaios, esforço para encontrar o tom correto.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?

Era colocar o sotaque do Jesuíno sempre que eu ia falar. Fazia uma voz e tentava forçar bastante, colocar ênfase no sotaque, também mudar um pouco a forma de andar.

 

Você tem alguma relação com seu personagem? Assistiu e se recorda da novela que ele participou?

Eu não tive oportunidade de acompanhar a novela, então o Jesuíno foi um personagem que eu ficava viajando e criando a minha própria versão. Procurei não assistir agora porque eu realmente não queria imitar nada. 

 

Qual novela mais te marcou?

‘Tieta’ porque eu gostava muito da relação com a música, com a abertura, e tinha um trabalho de personagens muito fortes, muito emblemáticos, e de um elenco de atores muito impressionante. Betty Faria fazendo Tieta, a Joana Fomm fazendo Perpétua. Outro que eu adorava também era o Bafo de Bode do Bemvindo Sequeira. Enfim, era uma história ótima com personagens maravilhosos.

.: "Minha Mãe É uma Peça": Museu da Língua Portuguesa faz exibição gratuita

Sessão acontecerá no dia 27 de fevereiro, às 19h, dentro do projeto Luz na Tela, que também passa a exibir vídeos sobre o território da Luz


Dona Hermínia é uma das personagens mais populares do cinema nacional. Criada e interpretada por Paulo Gustavo, ela está no filme Minha Mãe É uma Peça, atração de fevereiro do Luz na Tela, o projeto de cinema ao ar livre do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.  

A sessão gratuita deste sucesso da filmografia brasileira vai acontecer no dia 27, a partir das 19h, no Pátio B. E, como tem acontecido desde a primeira edição do Luz na Tela, haverá distribuição de pipoca e refrigerante. Não precisa reservar ingresso: só chegar, se acomodar em uma das cadeiras dispostas pelo espaço e assistir ao filme. 

No Luz na Tela de 2025, o Museu da Língua Portuguesa e o Museu Soberano, que assina a curadoria do projeto, passam a revelar o território da Luz, onde ambos estão localizados, por meio de curtas-metragens. Em fevereiro, antes do início de Minha Mãe É uma Peça, será exibido um vídeo curto sobre o Teatro de Contêiner Mungunzá, um dos espaços culturais da região. 

Com direção de André Pellenz, Minha Mãe É uma Peça apresenta a rotina de Dona Hermínia, uma mulher de meia-idade, divorciada e hiperativa que precisa cuidar de seus dois filhos, Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo). Ambos, já adolescentes, a consideram “chata” e “exagerada” e sempre reclamam das ordens que ela costuma dar aos berros. 

Cansada de tanto, digamos, desprezo, Dona Hermínia resolve sumir, deixando todo o mundo preocupado. Artistas populares da comédia, como Ingrid Guimarães, Suely Franco, Samantha Schmütz e Alexandra Richter, também integram o elenco de Minha Mãe É uma Peça. Lançado em 2013, o filme levou mais de 4,5 milhões de pessoas aos cinemas. 

Dona Hermínia é a personagem mais conhecida criada por Paulo Gustavo, um dos humoristas mais talentosos do país – ele morreu em 2021, em meio à pandemia do coronavírus. A história do filme, que teve ainda duas continuações de bastante êxito, é uma adaptação do monólogo Minha Mãe É uma Peça. Concebido pelo próprio Paulo Gustavo, o espetáculo teatral, vale mencionar, foi inspirado na própria mãe do artista, dona Déa Lúcia Amaral. Preste atenção: na versão cinematográfica, ela surge em cena quando os créditos começam a subir. 


Cinema no Museu

Com curadoria do Museu Soberano, o Luz na Tela consolida o Museu da Língua Portuguesa como um lugar de cinema democrático no centro histórico da capital paulista - o projeto surgiu a partir do relacionamento com outras instituições, moradores da vizinhança e pessoas em situação de rua. A iniciativa ganhou o selo de Direitos Humanos e Diversidade da Prefeitura de São Paulo.  

Os filmes são exibidos em uma tela de 4 x 2,3 metros. O público pode assisti-los em cadeiras e bancos espalhados pelo Pátio B. Mesmo em caso de chuva, a sessão é mantida por acontecer em um local coberto. Há sempre distribuição gratuita de pipoca e refrigerante.    


Serviço  

Luz na Tela de fevereiro – Exibição do filme Minha Mãe É uma Peça  

Dia 27 de fevereiro (quinta-feira), às 19h  

No Pátio B (mesmo em caso de chuva, a sessão acontece: espaço coberto)  

Grátis (com distribuição de pipoca e refrigerante)  


Museu da Língua Portuguesa 

Praça da Luz, s/nº - Luz – Centro Histórico de São Paulo

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

.: "Blu", Young Adult: dois corações partidos podem se curar um ao outro?

Lançamento da autora Marie-France Leger lembra por que amar a si mesmo é a única maneira de manter uma relação saudável


No mundo das relações aparentemente perfeitas, onde se encaixam aqueles que não conseguem ser gentis com o próprio coração? Em "Blu, como a cor azul", a escritora canadense Marie-France Leger apresenta um jovem casal cuja paixão é ameaçada pelos traumas do passado, o que torna a relação tão destrutiva quanto intensa. Nessa jornada de amadurecimento, a autora retrata a busca pela cura um no outro – até ambos entenderem que esse processo precisa vir de dentro. 

Blu Henderson, a protagonista, é uma garota marcada por tragédias familiares, como o alcoolismo e morte do pai, e relações tóxicas, mas que quer assumir sua identidade no mundo e encontrar paz. Ousada e carismática, ela usa um sorriso falso para vencer os desafios pelo caminho. Por outro lado, o quieto e introvertido Jace Boland tenta a todo custo provar o seu valor, enquanto lida com medos pessoais e enfrenta o fracasso em algo que amava fazer.  

Nesse romance contemporâneo sobre o impacto da autossabotagem nas relações amorosas, Marie-France reforça a importância de saber gerenciar as emoções e de se permitir escolher a si em detrimento do outro. Por meio de personagens complexos e emocionalmente quebrados, a autora convida o leitor a refletir sobre como episódios não superados na infância e adolescência afetam a vida adulta. Para isso, a trama mescla a trajetória do casal no passado e presente. 


Naquela noite, dormi na cama do meu pai. Queria sentir o que ele sentia todas as noites, acordando e odiando tanto a própria vida que se envenenava por dentro. (...) O quarto dele era escuro e triste, com vários tons de azul escuro em cada canto das paredes. Cortinas azul-marinho, lençóis índigos, tinta azul-abeto descascada. Azul era uma cor alegre? Eu já não sabia dizer.  

(Blue, como a cor azul, p. 38) 


Você pode comprar Blu, como a cor azul, de Marie-France Leger aqui: amzn.to/3QnKy0h


Ao inserir o leitor em um universo de sentimentos conflitantes e dores profundas, Marie-France Leger aborda temas atuais, como depressão, transtorno de personalidade limítrofe e autoimagem corporal negativa, e reitera que os cuidados com a saúde mental são fundamentais para o indivíduo e suas relações.  

Em busca de tudo o que a simbologia da cor azul representa - serenidade, proteção, confiança, paz e estabilidade –, Blu e Jace trilham uma bela e imperfeita trajetória de superação. Juntos, eles lutarão para desconstruir um relacionamento tóxico. Separados, devem encontrar no amor-próprio o alicerce para lidar com os desafios. Blu, como a cor azul é um lembrete de que feridas abertas não param de sangrar. 


Livro: Blu, como a cor azul 

Autora: Marie-France Leger 

Editora: Mood 

Formato: 20x14 

352 páginas

Compre Blu, como a cor azul, de Marie-France Leger aqui: amzn.to/3QnKy0h


.: Cineflix Santos estreia "O Brutalista", "Flow" e "Fé Para o Impossível"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três produções no dia 20 de fevereiro: o drama indicado ao Oscars 2025 intitulado "O Brutalista", com 3 horas e 35 de duração, o drama nacional "Fé Para o Impossível" e também a animação de aventura "Flow".

Em "O Brutalista" um arquiteto visionário foge da Europa pós-Segunda Guerra e chega aos Estados Unidos para reconstruir sua vida, carreira e casamento. Sozinho em um novo país, ele se estabelece na Pensilvânia, onde um rico e proeminente industrial reconhece seu talento.

Já o filme biográfico "Fé Para o Impossível" conta a história de Renee, uma pastora norte-americana, que vive no Rio de Janeiro. Outra opção de entretenimento para a família é a animação "Flow", em que um gato encontra refúgio em um barco povoado por várias espécies, e tem que se unir a elas apesar de suas diferenças, mesmo sendo um animal solitário, uma vez que teve seu lar é devastado por uma grande inundação.

Seguem em cartaz aguardado filme de ação "Capitão América: Admirável Mundo Novo", o novo capítulo da comédia romântica de sucesso feminino, "Bridget Jones: Louca Pelo Garoto" e o indicado ao Oscars 2025, inclusive na categoria Melhor Filme, "Sing Sing"

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

.: "Better Man" convida a relembrar hits históricos de Robbie Williams

Com nova data de estreia, 13 de março, longa é dirigido por Michael Gracey e conta com distribuição da Diamond Films


"Better Man - A História de Robbie Williams" faz parte do catálogo variado de filmes que a Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, traz aos cinemas brasileiros no primeiro semestre de 2025. O longa é uma cinebiografia nada convencional de um dos maiores cantores britânicos que já existiram e de uma forma super inusitada: Robbie Williams é representado como um macaco. Além disso, a produção convida o espectador a revisitar o final dos anos 90 e início dos anos 2000, trazendo inúmeros hits do cantor, como “Angels”, “Let me Entertain You”, “Come Undone” e os anos de Robbie na boyband Take That.

Novas versões de ‘Angels’, ‘Let Me Entertain You’, “Something Beautiful”, “Rock DJ’, ‘She’s the One’, ‘Come Undone’ e outras foram regravadas especialmente para "Better Man - A História de Robbie Williams" . Sem mudar uma palavra, mas explorando liricamente o que acontece em cada cena que elas participam. Gracey diz que ‘nós não mudamos nenhuma palavra, mas demos ênfase em algumas para nos mostrarem o que Rob estava passando e sentindo”.

Sobre o processo criativo, Robbie relembra que “eu escrevia poesia quando estava no Take That. E eu recitava para as pessoas e elas genuinamente pensavam que não era ruim. Aí eu pensei: preciso transformar em música. E a partir do momento que fiz isso, não quis parar. Escrevi cerca de 800 músicas e foi fluindo”.

Além das regravações, "Better Man - A História de Robbie Williams" traz uma canção original: Forbidden Road. Nela, Williams se abre por completo, como se fosse uma confissão de como se sentiu em sua vida. Ele relembra que “nos últimos dois anos eu enviava para Michael algumas músicas, mas nenhuma se encaixava no que ele queria. E eu não entendia o porque até assistir ao filme finalizado. Ali foi onde entendi tudo. E foi assim que ‘Forbidden Road’ nasceu”, em que a letra foi escrita a partir das reações mais genuínas do cantor ao assistir ao filme pela primeira vez.

Williams foi um dos maiores nomes da música britânica no início do século. Em 2003, o cantor cantou para mais de 375 mil pessoas durante três dias em Knebworth, recorde nunca quebrado no Reino Unido, e uma de suas performances mais famosas deste show é tocada, quando ele canta ‘Let Me Entertain You’. Além disso, com mais de 70 milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro, Williams é o maior artista solo britânico que mais vendeu cópias e, em 2004, foi induzido ao UK Music Hall of Fame, uma premiação vitalícia a diversos artistas que contribuíram musicalmente com o Reino Unido.

"Better Man - A História de Robbie Williams"  traz um cantor exposto. Na forma de um macaco, o espectador é convidado a conhecer as particularidades, os traumas e motivações de um dos maiores cantores britânicos da história. E isso será possível a partir do dia 13 de março, quando a Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, traz o filme aos cinemas.




.: "Fé Para o Impossível": filme baseado em história real estreia quinta

"Fé Para o Impossível" é uma coprodução da +Galeria, 360 WayUp e o Grupo Telefilms, e chega aos cinemas com distribuição da +Galeria. 

Baseado em uma emocionante história real, "Fé Para o Impossível" estreia nos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira, 20 de fevereiro. Com direção de Ernani Nunes e estrelado por Vanessa Giácomo e Dan Stulbach, o filme retrata a inspiradora jornada de Renee e Philip Murdoch após um evento que transformou para sempre a vida de sua família. 

"Fé Para o Impossível" retrata a incrível história de Renee Murdoch, interpretada por Vanessa Giácomo, que foi tragicamente atacada durante uma corrida no Rio de Janeiro em setembro de 2012. Internada em estado gravíssimo  e com perspectivas mínimas de cura, ela superou todas as expectativas médicas com o apoio da sua família e de uma poderosa corrente de orações.

Dan Stulbach interpreta o marido de Renee, Philip Murdoch. Pastor em uma igreja, ele compartilha em suas redes sociais a evolução e a rotina de sua mulher durante sua recuperação, na esperança de reunir o máximo de pessoas possíveis em oração pela sua recuperação. Esse relato chamou atenção, ganhando repercussão no Brasil e no exterior, sendo destaque em diversos programas de notícias nacionais e internacionais.

Além disso, Juliana Alves interpreta a médica responsável por cuidar de Renee, valorizando o papel da ciência e da medicina em uma intensa e complicada recuperação. The Medon, Julia Gomes, Bella Alelaf e Arthur Biancato interpretam os filhos de Philip e Renee em "Fé Para o Impossível".

O roteiro é escrito por Guilherme Ruiz e Carolina Minardi, adaptado do livro ‘Dê a volta por cima’, de Philip e Renee Murdoch, no qual dão a visão deles sobre o fato que marcou suas vidas. A produção do filme é de Ricardo Costianovsky, Tomás Darcyl, Clara Ramos e Ygor Siqueira, e o filme estreia nesta quinta-feira, 20 de fevereiro.

A produção será exibida na Cineflix Cinemas de Santos. Programe-se, confira detalhes e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.



.: Biografia traz vereadora Marielle Franco voltada para crianças


A vereadora Marielle Franco aprendeu cedo o que é ter responsabilidades. Ainda criança, ajudava os pais a cuidarem da irmã, Anielle, e fazia pequenos trabalhos na escola em que estudava. A infância e a juventude vividas na favela da Maré fizeram com que a menina encarasse a pobreza e a violência bem de perto. Com isso, seu desejo por mudanças foi crescendo, e Marielle encontrou na política o caminho para combater as dificuldades que a sua comunidade enfrentava. Escrita por Pâmella Passos, professora, pesquisadora e comadre de Marielle, “A História de Marielle Franco” é uma biografia voltada para as crianças.

Trata-se da primeira biografia da vereadora para crianças e Marielle é a primeira brasileira da Coleção Inspirando Novos Leitores, que envolve nomes como Malala, Anne Frank, Obama e Martin Luther King. Parte da renda obtida com a venda deste livro será destinada ao Instituto Marielle Franco.

Com linguagem acessível, ilustrações, gráficos, cores e um quiz para reforçar os conhecimentos após a leitura, o livro traz, em 80 páginas, a história da vereadora que cresceu na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, se formou em Ciências Sociais com bolsa integral, especialização em Responsabilidade Social e Terceiro Setor e Mestrado em Administração Pública e construiu uma vida de militância política na luta pela igualdade social e políticas públicas em defesa das mulheres.

Entre as curiosidades do livro, que começa com um convite das afilhadas da vereadora para outras crianças para a leitura, estão o fato de Marielle ter mudado o sobrenome Francisco para Franco por causa de bullying na escola; sua inspiração nas mulheres da família para sua luta por igualdade de gênero, o dia que viu um homem armado pela primeira vez, aos 13 anos, na Favela da Maré, onde foi criada e as barreiras sociais que encarou quando estudou na PUC-Rio. Compre o livro “A História de Marielle Franco” neste link.


Sobre a autora
Pâmella Passos, mulher negra de origem popular, mãe, professora, pesquisadora e defensora dos direitos humanos. Doutora em História com dois pós-doutorados, escreveu inúmeras publicações acadêmicas. Atualmente tem investido na escrita criativa e, por isso, ficou muito feliz com o convite para escrever a biografia de sua amiga e comadre, uma forma de criar memórias para sua filha Cecília, afilhada de Marielle Franco. Garanta o seu exemplar de “A História de Marielle Franco” neste link.

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