quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

.: The Masked Singer Brasil: entrevista com ator Paulo Lessa, o Jesuíno

Paulo Lessa, o Jesuíno do The Masked Singer Brasil 2025 Foto: Reprodução de 'The Masked Singer Brasil' (2025)/TV Globo

O "The Masked Singer" de domingo, 16, desmascarou o personagem Jesuíno, que conquistou o Brasil em ‘Cordel Encantado’. Por trás da fantasia, o ator Paulo Lessa conta o desafio de participar de um reality musical, especialmente pela exigência vocal: “Foi incrível porque eu realmente achava que não poderia participar de um programa de música. Apesar de ser um amante e consumir o tempo todo, achava que não tinha capacidade vocal [...]. Foi exatamente o fato de participar como personagem que acabou me encorajando a entrar num programa que eu achava que não seria capaz. Então, é muito legal isso, como o personagem acabou me protegendo, e isso me fez curtir muito, ainda mais, o processo [...]”, diz.

Paulo Lessa foi revelado após a escolha do júri – formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato, além da convidada Susana Vieira –, em resultado ao duelo final com Nazaré Tedesco, fantasia que o júri optou por manter na competição. Antes disso, o episódio contou com performances individuais, e além de Jesuíno e Nazaré, se apresentaram Catarina e Petruchio, Juma e Penha. Todos passaram por uma votação da plateia, e, como os dois menos votados, Jesuíno e Nazaré se enfrentaram no duelo final, que resultou na eliminação de Jesuíno.

A 5ª temporada do "The Masked Singer" conta com apresentação de Eliana e Kenya Sade no comando dos bastidores e interação com a plateia. Esta edição, temática, celebrar as novelas em comemoração aos 60 anos da TV Globo. 

O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após ‘Temperatura Máxima’, e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15. Confira a entrevista com Paulo Lessa!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’?

Foi incrível porque eu realmente achava que não poderia participar de um programa de música, apesar de ser um amante da música e consumir o tempo todo, achava que não tinha capacidade vocal de participar do ‘The Masked’, e foi incrível mesmo, um aprendizado enorme.

 

O que mais te encantou no reality?

Foi exatamente o fato de participar como personagem que acabou me encorajando a entrar num programa que eu achava que não seria capaz, então é muito legal isso, como o personagem acabou me protegendo, e isso me fez curtir muito, ainda mais, o processo, não só da música, mas o de dar vida a esse personagem. A gente acaba aprendendo a lidar com a fantasia e acaba inserindo características também do personagem, independente da música.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que?

Eu acho que não. Foi tão legal o processo, tanto o de preparação, com uma equipe maravilhosa à nossa disposição, quanto todos os aprendizados que tive, que acho que não faria nada de diferente. O processo de aprendizado foi muito gostoso, inclusive todas as dificuldades, principalmente o vocal, que acabei juntando com a performance, e de certa forma tem relação com o teatro. Confesso que estava um pouco receoso com tudo, mas durante o processo acabei curtindo muito. 

 

Como foi a preparação? 

Foi fundamental para que eu me encorajasse a cada dia a participar e desfrutar dos dias de programa. Eu que sou muito competitivo, estava super preocupado com isso, mas depois você vai entendendo que a questão vocal, claro, é considerada, chama a atenção, mas não é a principal. Temos uma série de desafios que não só a parte vocal. Até intensifiquei a preparação física, porque dançar com a fantasia e performar como Jesuíno exigia muito, mas a preparação vocal foi muito legal, todos os ensaios, esforço para encontrar o tom correto.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?

Era colocar o sotaque do Jesuíno sempre que eu ia falar. Fazia uma voz e tentava forçar bastante, colocar ênfase no sotaque, também mudar um pouco a forma de andar.

 

Você tem alguma relação com seu personagem? Assistiu e se recorda da novela que ele participou?

Eu não tive oportunidade de acompanhar a novela, então o Jesuíno foi um personagem que eu ficava viajando e criando a minha própria versão. Procurei não assistir agora porque eu realmente não queria imitar nada. 

 

Qual novela mais te marcou?

‘Tieta’ porque eu gostava muito da relação com a música, com a abertura, e tinha um trabalho de personagens muito fortes, muito emblemáticos, e de um elenco de atores muito impressionante. Betty Faria fazendo Tieta, a Joana Fomm fazendo Perpétua. Outro que eu adorava também era o Bafo de Bode do Bemvindo Sequeira. Enfim, era uma história ótima com personagens maravilhosos.

.: "Minha Mãe É uma Peça": Museu da Língua Portuguesa faz exibição gratuita

Sessão acontecerá no dia 27 de fevereiro, às 19h, dentro do projeto Luz na Tela, que também passa a exibir vídeos sobre o território da Luz


Dona Hermínia é uma das personagens mais populares do cinema nacional. Criada e interpretada por Paulo Gustavo, ela está no filme Minha Mãe É uma Peça, atração de fevereiro do Luz na Tela, o projeto de cinema ao ar livre do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.  

A sessão gratuita deste sucesso da filmografia brasileira vai acontecer no dia 27, a partir das 19h, no Pátio B. E, como tem acontecido desde a primeira edição do Luz na Tela, haverá distribuição de pipoca e refrigerante. Não precisa reservar ingresso: só chegar, se acomodar em uma das cadeiras dispostas pelo espaço e assistir ao filme. 

No Luz na Tela de 2025, o Museu da Língua Portuguesa e o Museu Soberano, que assina a curadoria do projeto, passam a revelar o território da Luz, onde ambos estão localizados, por meio de curtas-metragens. Em fevereiro, antes do início de Minha Mãe É uma Peça, será exibido um vídeo curto sobre o Teatro de Contêiner Mungunzá, um dos espaços culturais da região. 

Com direção de André Pellenz, Minha Mãe É uma Peça apresenta a rotina de Dona Hermínia, uma mulher de meia-idade, divorciada e hiperativa que precisa cuidar de seus dois filhos, Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo). Ambos, já adolescentes, a consideram “chata” e “exagerada” e sempre reclamam das ordens que ela costuma dar aos berros. 

Cansada de tanto, digamos, desprezo, Dona Hermínia resolve sumir, deixando todo o mundo preocupado. Artistas populares da comédia, como Ingrid Guimarães, Suely Franco, Samantha Schmütz e Alexandra Richter, também integram o elenco de Minha Mãe É uma Peça. Lançado em 2013, o filme levou mais de 4,5 milhões de pessoas aos cinemas. 

Dona Hermínia é a personagem mais conhecida criada por Paulo Gustavo, um dos humoristas mais talentosos do país – ele morreu em 2021, em meio à pandemia do coronavírus. A história do filme, que teve ainda duas continuações de bastante êxito, é uma adaptação do monólogo Minha Mãe É uma Peça. Concebido pelo próprio Paulo Gustavo, o espetáculo teatral, vale mencionar, foi inspirado na própria mãe do artista, dona Déa Lúcia Amaral. Preste atenção: na versão cinematográfica, ela surge em cena quando os créditos começam a subir. 


Cinema no Museu

Com curadoria do Museu Soberano, o Luz na Tela consolida o Museu da Língua Portuguesa como um lugar de cinema democrático no centro histórico da capital paulista - o projeto surgiu a partir do relacionamento com outras instituições, moradores da vizinhança e pessoas em situação de rua. A iniciativa ganhou o selo de Direitos Humanos e Diversidade da Prefeitura de São Paulo.  

Os filmes são exibidos em uma tela de 4 x 2,3 metros. O público pode assisti-los em cadeiras e bancos espalhados pelo Pátio B. Mesmo em caso de chuva, a sessão é mantida por acontecer em um local coberto. Há sempre distribuição gratuita de pipoca e refrigerante.    


Serviço  

Luz na Tela de fevereiro – Exibição do filme Minha Mãe É uma Peça  

Dia 27 de fevereiro (quinta-feira), às 19h  

No Pátio B (mesmo em caso de chuva, a sessão acontece: espaço coberto)  

Grátis (com distribuição de pipoca e refrigerante)  


Museu da Língua Portuguesa 

Praça da Luz, s/nº - Luz – Centro Histórico de São Paulo

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

.: "Blu", Young Adult: dois corações partidos podem se curar um ao outro?

Lançamento da autora Marie-France Leger lembra por que amar a si mesmo é a única maneira de manter uma relação saudável


No mundo das relações aparentemente perfeitas, onde se encaixam aqueles que não conseguem ser gentis com o próprio coração? Em "Blu, como a cor azul", a escritora canadense Marie-France Leger apresenta um jovem casal cuja paixão é ameaçada pelos traumas do passado, o que torna a relação tão destrutiva quanto intensa. Nessa jornada de amadurecimento, a autora retrata a busca pela cura um no outro – até ambos entenderem que esse processo precisa vir de dentro. 

Blu Henderson, a protagonista, é uma garota marcada por tragédias familiares, como o alcoolismo e morte do pai, e relações tóxicas, mas que quer assumir sua identidade no mundo e encontrar paz. Ousada e carismática, ela usa um sorriso falso para vencer os desafios pelo caminho. Por outro lado, o quieto e introvertido Jace Boland tenta a todo custo provar o seu valor, enquanto lida com medos pessoais e enfrenta o fracasso em algo que amava fazer.  

Nesse romance contemporâneo sobre o impacto da autossabotagem nas relações amorosas, Marie-France reforça a importância de saber gerenciar as emoções e de se permitir escolher a si em detrimento do outro. Por meio de personagens complexos e emocionalmente quebrados, a autora convida o leitor a refletir sobre como episódios não superados na infância e adolescência afetam a vida adulta. Para isso, a trama mescla a trajetória do casal no passado e presente. 


Naquela noite, dormi na cama do meu pai. Queria sentir o que ele sentia todas as noites, acordando e odiando tanto a própria vida que se envenenava por dentro. (...) O quarto dele era escuro e triste, com vários tons de azul escuro em cada canto das paredes. Cortinas azul-marinho, lençóis índigos, tinta azul-abeto descascada. Azul era uma cor alegre? Eu já não sabia dizer.  

(Blue, como a cor azul, p. 38) 


Você pode comprar Blu, como a cor azul, de Marie-France Leger aqui: amzn.to/3QnKy0h


Ao inserir o leitor em um universo de sentimentos conflitantes e dores profundas, Marie-France Leger aborda temas atuais, como depressão, transtorno de personalidade limítrofe e autoimagem corporal negativa, e reitera que os cuidados com a saúde mental são fundamentais para o indivíduo e suas relações.  

Em busca de tudo o que a simbologia da cor azul representa - serenidade, proteção, confiança, paz e estabilidade –, Blu e Jace trilham uma bela e imperfeita trajetória de superação. Juntos, eles lutarão para desconstruir um relacionamento tóxico. Separados, devem encontrar no amor-próprio o alicerce para lidar com os desafios. Blu, como a cor azul é um lembrete de que feridas abertas não param de sangrar. 


Livro: Blu, como a cor azul 

Autora: Marie-France Leger 

Editora: Mood 

Formato: 20x14 

352 páginas

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.: Cineflix Santos estreia "O Brutalista", "Flow" e "Fé Para o Impossível"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três produções no dia 20 de fevereiro: o drama indicado ao Oscars 2025 intitulado "O Brutalista", com 3 horas e 35 de duração, o drama nacional "Fé Para o Impossível" e também a animação de aventura "Flow".

Em "O Brutalista" um arquiteto visionário foge da Europa pós-Segunda Guerra e chega aos Estados Unidos para reconstruir sua vida, carreira e casamento. Sozinho em um novo país, ele se estabelece na Pensilvânia, onde um rico e proeminente industrial reconhece seu talento.

Já o filme biográfico "Fé Para o Impossível" conta a história de Renee, uma pastora norte-americana, que vive no Rio de Janeiro. Outra opção de entretenimento para a família é a animação "Flow", em que um gato encontra refúgio em um barco povoado por várias espécies, e tem que se unir a elas apesar de suas diferenças, mesmo sendo um animal solitário, uma vez que teve seu lar é devastado por uma grande inundação.

Seguem em cartaz aguardado filme de ação "Capitão América: Admirável Mundo Novo", o novo capítulo da comédia romântica de sucesso feminino, "Bridget Jones: Louca Pelo Garoto" e o indicado ao Oscars 2025, inclusive na categoria Melhor Filme, "Sing Sing"

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

.: "Better Man" convida a relembrar hits históricos de Robbie Williams

Com nova data de estreia, 13 de março, longa é dirigido por Michael Gracey e conta com distribuição da Diamond Films


"Better Man - A História de Robbie Williams" faz parte do catálogo variado de filmes que a Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, traz aos cinemas brasileiros no primeiro semestre de 2025. O longa é uma cinebiografia nada convencional de um dos maiores cantores britânicos que já existiram e de uma forma super inusitada: Robbie Williams é representado como um macaco. Além disso, a produção convida o espectador a revisitar o final dos anos 90 e início dos anos 2000, trazendo inúmeros hits do cantor, como “Angels”, “Let me Entertain You”, “Come Undone” e os anos de Robbie na boyband Take That.

Novas versões de ‘Angels’, ‘Let Me Entertain You’, “Something Beautiful”, “Rock DJ’, ‘She’s the One’, ‘Come Undone’ e outras foram regravadas especialmente para "Better Man - A História de Robbie Williams" . Sem mudar uma palavra, mas explorando liricamente o que acontece em cada cena que elas participam. Gracey diz que ‘nós não mudamos nenhuma palavra, mas demos ênfase em algumas para nos mostrarem o que Rob estava passando e sentindo”.

Sobre o processo criativo, Robbie relembra que “eu escrevia poesia quando estava no Take That. E eu recitava para as pessoas e elas genuinamente pensavam que não era ruim. Aí eu pensei: preciso transformar em música. E a partir do momento que fiz isso, não quis parar. Escrevi cerca de 800 músicas e foi fluindo”.

Além das regravações, "Better Man - A História de Robbie Williams" traz uma canção original: Forbidden Road. Nela, Williams se abre por completo, como se fosse uma confissão de como se sentiu em sua vida. Ele relembra que “nos últimos dois anos eu enviava para Michael algumas músicas, mas nenhuma se encaixava no que ele queria. E eu não entendia o porque até assistir ao filme finalizado. Ali foi onde entendi tudo. E foi assim que ‘Forbidden Road’ nasceu”, em que a letra foi escrita a partir das reações mais genuínas do cantor ao assistir ao filme pela primeira vez.

Williams foi um dos maiores nomes da música britânica no início do século. Em 2003, o cantor cantou para mais de 375 mil pessoas durante três dias em Knebworth, recorde nunca quebrado no Reino Unido, e uma de suas performances mais famosas deste show é tocada, quando ele canta ‘Let Me Entertain You’. Além disso, com mais de 70 milhões de álbuns vendidos no mundo inteiro, Williams é o maior artista solo britânico que mais vendeu cópias e, em 2004, foi induzido ao UK Music Hall of Fame, uma premiação vitalícia a diversos artistas que contribuíram musicalmente com o Reino Unido.

"Better Man - A História de Robbie Williams"  traz um cantor exposto. Na forma de um macaco, o espectador é convidado a conhecer as particularidades, os traumas e motivações de um dos maiores cantores britânicos da história. E isso será possível a partir do dia 13 de março, quando a Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina, traz o filme aos cinemas.




.: "Fé Para o Impossível": filme baseado em história real estreia quinta

"Fé Para o Impossível" é uma coprodução da +Galeria, 360 WayUp e o Grupo Telefilms, e chega aos cinemas com distribuição da +Galeria. 

Baseado em uma emocionante história real, "Fé Para o Impossível" estreia nos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira, 20 de fevereiro. Com direção de Ernani Nunes e estrelado por Vanessa Giácomo e Dan Stulbach, o filme retrata a inspiradora jornada de Renee e Philip Murdoch após um evento que transformou para sempre a vida de sua família. 

"Fé Para o Impossível" retrata a incrível história de Renee Murdoch, interpretada por Vanessa Giácomo, que foi tragicamente atacada durante uma corrida no Rio de Janeiro em setembro de 2012. Internada em estado gravíssimo  e com perspectivas mínimas de cura, ela superou todas as expectativas médicas com o apoio da sua família e de uma poderosa corrente de orações.

Dan Stulbach interpreta o marido de Renee, Philip Murdoch. Pastor em uma igreja, ele compartilha em suas redes sociais a evolução e a rotina de sua mulher durante sua recuperação, na esperança de reunir o máximo de pessoas possíveis em oração pela sua recuperação. Esse relato chamou atenção, ganhando repercussão no Brasil e no exterior, sendo destaque em diversos programas de notícias nacionais e internacionais.

Além disso, Juliana Alves interpreta a médica responsável por cuidar de Renee, valorizando o papel da ciência e da medicina em uma intensa e complicada recuperação. The Medon, Julia Gomes, Bella Alelaf e Arthur Biancato interpretam os filhos de Philip e Renee em "Fé Para o Impossível".

O roteiro é escrito por Guilherme Ruiz e Carolina Minardi, adaptado do livro ‘Dê a volta por cima’, de Philip e Renee Murdoch, no qual dão a visão deles sobre o fato que marcou suas vidas. A produção do filme é de Ricardo Costianovsky, Tomás Darcyl, Clara Ramos e Ygor Siqueira, e o filme estreia nesta quinta-feira, 20 de fevereiro.

A produção será exibida na Cineflix Cinemas de Santos. Programe-se, confira detalhes e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

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.: Biografia traz vereadora Marielle Franco voltada para crianças


A vereadora Marielle Franco aprendeu cedo o que é ter responsabilidades. Ainda criança, ajudava os pais a cuidarem da irmã, Anielle, e fazia pequenos trabalhos na escola em que estudava. A infância e a juventude vividas na favela da Maré fizeram com que a menina encarasse a pobreza e a violência bem de perto. Com isso, seu desejo por mudanças foi crescendo, e Marielle encontrou na política o caminho para combater as dificuldades que a sua comunidade enfrentava. Escrita por Pâmella Passos, professora, pesquisadora e comadre de Marielle, “A História de Marielle Franco” é uma biografia voltada para as crianças.

Trata-se da primeira biografia da vereadora para crianças e Marielle é a primeira brasileira da Coleção Inspirando Novos Leitores, que envolve nomes como Malala, Anne Frank, Obama e Martin Luther King. Parte da renda obtida com a venda deste livro será destinada ao Instituto Marielle Franco.

Com linguagem acessível, ilustrações, gráficos, cores e um quiz para reforçar os conhecimentos após a leitura, o livro traz, em 80 páginas, a história da vereadora que cresceu na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, se formou em Ciências Sociais com bolsa integral, especialização em Responsabilidade Social e Terceiro Setor e Mestrado em Administração Pública e construiu uma vida de militância política na luta pela igualdade social e políticas públicas em defesa das mulheres.

Entre as curiosidades do livro, que começa com um convite das afilhadas da vereadora para outras crianças para a leitura, estão o fato de Marielle ter mudado o sobrenome Francisco para Franco por causa de bullying na escola; sua inspiração nas mulheres da família para sua luta por igualdade de gênero, o dia que viu um homem armado pela primeira vez, aos 13 anos, na Favela da Maré, onde foi criada e as barreiras sociais que encarou quando estudou na PUC-Rio. Compre o livro “A História de Marielle Franco” neste link.


Sobre a autora
Pâmella Passos, mulher negra de origem popular, mãe, professora, pesquisadora e defensora dos direitos humanos. Doutora em História com dois pós-doutorados, escreveu inúmeras publicações acadêmicas. Atualmente tem investido na escrita criativa e, por isso, ficou muito feliz com o convite para escrever a biografia de sua amiga e comadre, uma forma de criar memórias para sua filha Cecília, afilhada de Marielle Franco. Garanta o seu exemplar de “A História de Marielle Franco” neste link.

.: Giovanna Jacobina no "BBB": "Eu fui para jogar, não para viver romance"


Veterinária protagonizou conflitos que elevaram a tensão no confinamento, além de ter se permitido viver um romance. Foto: Globo/ Léo Rosario


Giovanna Jacobina iniciou sua participação no "Big Brother Brasil" lado a lado com irmã Gracyanne Barbosa – a quem tem como grande inspiração – mas deixou o jogo sozinha nesta terça-feira, dia 4, com 52,61% dos votos. Primeira participante a se despedir do "BBB 25" de maneira individual, a ex-sister enfrentou a berlinda com Gracyanne Barbosa e os irmãos Diego e Daniele Hypolito, e viu sua dupla ganhar mais uma chance no jogo dentro do quarto secreto. Em seus últimos dias no programa, a veterinária protagonizou conflitos que elevaram a tensão no confinamento, além de ter se permitido viver um romance com Maike. Sobre essas situações e muito mais ela conta na entrevista a seguir.


Você e a Gracyanne foram indicadas ao paredão em dupla. Como foi receber a notícia, já fora da casa, de que somente você foi eliminada? 
Giovanna Jacobina -
Eu fiquei mais preocupada com ela, de ela se sentir forte e se manter centrada, de não se preocupar comigo aqui fora, porque ela pediu desculpas. Eu acho que ela fica muito preocupada em como vai ser a minha vida. Desde que eu me entendo por gente, ela já é famosa, então está acostumada a lidar com isso, e eu saindo sozinha, sem a companhia e a orientação dela, talvez ela fique com medo de como vai ser, de como as coisas foram vistas aqui fora também. Eu fiquei muito feliz por ela continuar, vou ficar firme e forte na torcida. Tenho total confiança de que ela é superguerreira e vai mandar benzão! A dinâmica foi uma surpresa para mim, pois nenhuma das duas queria sair. Eu queria viver tudo o que o programa proporciona porque é incrível, foi a melhor experiência da minha vida. Mas também fico muito feliz por ela ter ficado.
 

O que faltou para permanecer por mais tempo no "BBB", na sua opinião?
Giovanna Jacobina - 
Eu acho que, no jogo, as coisas não aconteceram diretamente voltadas para nós, então não tinha muito como a gente ter reagido. A gente seguiu com o nosso coração e com os nossos princípios. Se a gente tivesse forçado uma briga além disso ou algo mais planejado, não seríamos nós mesmas e talvez eu me arrependesse. 

 
Agora o jogo segue de forma individual. Se tivesse permanecido na casa, o que mudaria na sua estratégia nessa nova fase?
Giovanna Jacobina - 
Talvez eu falasse mais coisas, porque em alguns momentos, como quando eu briguei com a Eva e a Renata, a Gra me deu uma controlada, falou que não tinha necessidade de eu ter gritado. Acho que jogando de forma individual eu teria pensado: “eu faço como eu quero”. Mas jogando em dupla, por ela ser minha irmã mais velha, eu escutava muito o que ela me orientava. Então, talvez, jogando sozinha, eu não me preocupasse tanto em prejudicar a dupla. Eu faria a minha parte, jogando do meu jeito. Talvez rolasse isso.

 
Depois de algum tempo próxima do Maike, vocês acabaram ficando, já na sua última semana no "BBB". Acha que esse romance tem chances de seguir na vida aqui fora?
Giovanna Jacobina  - 
Não sei. Eu entrei com a cabeça de que eu não ficaria com ninguém, porque eu fui para jogar, não para viver romance. Mas ali é uma experiência única e você fica muito carente. O Maike é uma pessoa muito legal, é um cara muito respeitador, muito carinhoso, dentro do limite do respeito. Em nenhum momento ele foi além do que ele tinha de espaço permitido por mim. O fato de termos ficado rolou também por carência, mas foi espontâneo e eu não me arrependo. Eu não sei como vai ser aqui fora nem como ele vai estar lá no jogo, se ele vai se envolver com outra pessoa... Ainda tem muito tempo lá dentro e a carência é muito grande.

 
Você chegou a cogitar que ele tivesse algum interesse pela Renata e, por isso, estaria dividido. Como observa a relação entre os dois? Na sua visão, existe a possibilidade de acontecer algo entre eles?
Giovanna Jacobina  - Acho que tem total chance de acontecer alguma coisa entre os dois, principalmente por eu já ter sentido que havia essa dúvida nele. Mas eu achava que eu já era a primeira opção, por comentários que chegaram até mim. Eu inclusive falei para ele: “se você está na duvida entre as suas opções, pode ficar com a segunda”. Eu não gosto de disputa, gosto que o homem seja explicitamente meu fã (risos), isso mexe um pouco com o meu ego. Então, eu não ia querer ficar dividindo, nem ficar de “tititi”, até para não criar uma rivalidade feminina. Mas acho que tem muita chance de isso acontecer, até mesmo pela carência e pelo tempo que ainda tem na casa.

 
Você se mostrou bastante incomodada quando assistiu às falas de Renata e Eva no almoço, inclusive chegaram a ter uma breve discussão. O que mais te atingiu naquele episódio? 
Giovanna Jacobina  - Elas não falaram nada diretamente sobre mim, mas me atingiram quando falaram da Camilla. Além de ser uma pessoa da qual eu me aproximei muito na casa, ela é uma mulher preta, assim como eu, então tocou num ponto delicado para mim. Da forma como elas falaram e como a gente viu, me bateu como se a Camilla fosse uma funcionária delas e, por isso, elas não queriam colocá-la com o “castigo”. Eu tomei as dores da Camilla porque isso doeu muito em mim. Eu fui mais na defensiva da Camilla do que por algo relacionado a mim mesma quando eu as chamei de falsas, porque elas tinham um tratamento muito bom com a Camilla, eram muito carinhosas e brincalhonas, então falar sobre ela daquela forma me soou falso. 

 
Quem foi seu maior rival no jogo? 
Giovanna Jacobina  - Foi o Diogo. A Dona Vilma fica meio de “bucha”. O Diogo que é o articulador, é ele quem está preparado e que tenta manipular a casa, e traz a Dona Vilma junto com ele. Ele é quem tenta fazer um jogo bem pensado e planejado, com palavras muito bonitas e atitudes ruins.


Você apontou a Vilma como mentirosa e tiveram uma sequência de discussões, que se estenderam ao Sincerão. Que “mentiras” ela contou e o que mais te incomodou nessa situação?
Giovanna Jacobina  - A questão dos Joãos foi mal interpretada pela galera aqui fora, pelo pouco que eu vi. O que foi citado deles lá dentro do confessionário não foi apontar para votar, até porque eu menciono que não votaria neles, e a Gra concorda comigo. Dentre as possibilidades que havia na casa não tinha como não mencionar o nome deles. Então, na minha visão, eu mencionei a possibilidade, assim como as outras três duplas que estavam disponíveis, mas que não necessariamente eu indicaria eles. No jogo, não tinha lógica. Nós sabíamos que Aline e Vinicius tinham votado na gente, então não tinha por que ir em outra dupla que não tinha nada a ver, que não tinha votado na gente e que eu sabia que tinha um carinho por mim. A Camilla e a Thamiris a gente já tinha protegido, então não tinha lógica a gente votar em alguém que não fossem Aline e Vinícius, mesmo tendo um carinho por eles. Esse seria um contragolpe mais inteligente do que indicar outra dupla que não tinha nada a ver. 

 
O que mais gostou de viver no "BBB" e o que foi mais desafiador nessa experiência?
Giovanna Jacobina  - 
Eu gostei muito das festas, com certeza, mas a convivência com as pessoas foi muito importante para o meu amadurecimento. Eu não esperava que fosse reagir bem à Xepa, por exemplo. Eu sempre fui mimada em casa, minha mãe deixa frutinha cortada para mim na geladeira. Eu cheguei na Xepa e comi coisas que eu nunca tinha comido na vida: rabada, fígado, moela, língua. Na veterinária, eu estudava anatomia visualizando a língua; eu falo para as minhas estagiárias suturarem a língua. Eu tenho muito contato com a língua visualmente, então comê-la era muito difícil. Mas eu comi as proteínas todos os dias e isso me deu um certo orgulho, porque consegui vencer essa dificuldade. Além de comer de tudo, eu aprendi a fazer feijão, aprendi a fazer lentilha, lavei roupa... essas partes foram bem legais; minha mãe deve estar orgulhosa (risos). As provas de resistência são sinistras. Não sei quanto tempo eu fiquei na última prova do líder, mas eu já entrei com vontade de fazer xixi e o corpo humano é uma coisa enlouquecedora. Eu sentia que minha barriga estava estufando cada vez mais, mas não queria desistir... e tinha que ficar contando aquelas moedas. Não sei se eu teria aguentado mais tempo se não fosse por isso. Mas as provas de resistência são uma loucura! Acho que todas as provas, na verdade, porque eu e a Gra não fomos muito bem (risos). Parecia superfácil, mas quando a gente terminava as provas a gente falava: “Cara, não é possível! A gente ficou em 6º, 7º, tudo ruim...” As provas parecem ser bem mais fáceis, mas são muito difíceis. Ainda assim são divertidas, eu ficava ansiosa para fazer, era bem legal.

 
Algum episódio do confinamento te surpreendeu quando chegou aqui fora? 
Giovanna Jacobina  - Acho que a questão que foi comentada sobre os “leões” no quarto e “gatinhos na sala”. Isso me surpreendeu porque eu não imaginava que seria sobre o nosso grupo. A gente pensou que fosse para outras pessoas e não para nós. Imaginávamos que as nossas posições externalizadas eram boas o suficiente.


O que muda na sua vida após a participação no reality? Quais são seus próximos planos?
Giovanna Jacobina  - 
Eu estou aberta a todas as possibilidades que surgirem, trabalhos, oportunidades... Eu sou apaixonada pela minha profissão, pela Veterinária. O que eu estudei vai continuar na minha vida, no meu currículo, e eu vou aproveitar tudo o que o programa puder me proporcionar. Também posso fazer uma pós-graduação na minha área para me profissionalizar... estou aberta ao que vier, mantendo sempre meu amor pela minha profissão também.

 
Agora que está fora da disputa pelo prêmio, quem colocaria no seu pódio do "BBB 25"? 
Giovanna Jacobina - O primeiro lugar é da Gracyanne; o segundo, da Thamiris; e o terceiro, da Camilla. Ainda não vi muitas coisas, mas o meu carinho por elas é muito grande e eu sei que elas vão ser essenciais para dar uma força para a Gra. Eu acredito que, estando longe de mim e da família, ela possa se sentir um pouco fragilizada, com saudades. Eu sei que a Gra confia muito em mim, a gente tem muito carinho e cuidado uma com a outra. E a Camilla e a Thamiris podem suprir um pouco disso para ela.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

.: ‘A Lista’, comédia inédita estrelada por Lilia Cabral, chega à TV Globo


Lilia Cabral protagoniza comédia ao lado de Giulia Bertolli, filha dela na vida real. Foto: Globo/ Angélica Goudinho


Sucesso de público e crítica, assistido por mais de 50 mil pessoas em casas de teatro desde 2022, a peça teatral "A Lista" ganha uma adaptação para as telas com data de estreia marcada para esta segunda-feira, dia 17 de fevereiro, na TV Globo. Estrelada pelas atrizes Lilia Cabral e Giulia Bertolli, mãe e filha na vida real, a comédia conta a história de Laurita, uma professora aposentada, moradora de Copacabana, que se vê obrigada a estabelecer uma relação com uma vizinha décadas mais nova, a cantora lírica Amanda, personagem de Giulia. O encontro das duas desencadeia um turbilhão de sentimentos, lembranças e descobertas que marcarão a vida delas para sempre. Gustavo Pinheiro, autor da peça, também assina o roteiro do filme, com colaboração de Giulia Bertolli e supervisão de texto de Marcelo Saback. A direção é de José Alvarenga Jr.

 A primeira versão da história das duas personagens ganhou vida em 2020, ainda na pandemia, quando Lilia e Giulia encenaram pela primeira vez o texto de Gustavo Pinheiro em um teatro vazio, com apenas três câmeras que transmitiam a peça online para pessoas de todo o mundo. O tempo passou, a pandemia terminou e a possibilidade de encenar "A Lista" em um teatro com público tornou-se viável. E foi após assistir ao espetáculo pessoalmente que o diretor José Alvarenga Jr. pensou que a história renderia um filme.

 Na versão para a televisão, lugares, rostos e novos enredos tomam forma e incrementam a trama. Com isso, personagens que eram apenas citados na peça ganham corpo e, assim, somam-se ao elenco, que no teatro era formado apenas por mãe e filha, nomes como Tony Ramos, Leticia Colin, Vitor Britto, Zezeh Barbosa, Guida Vianna, Bia Montez, Rosamaria Murtinho, Betty Faria, Tony Tornado, Reginaldo Faria, Anselmo Vasconcellos, Eber Inácio e Cláudio Gabriel.

“O grande desafio desse texto foi transformar o que era falado na peça em concreto no filme. Assim apareceram as amigas de Laurita, os moradores do edifício. Eu, Gustavo Pinheiro, o autor, Lilia e Giulia conversamos muito sobre esse elenco. À medida que um personagem ia aparecendo no roteiro, fazíamos uma lista de sugestões de nomes para interpretá-los. Até porque víamos o elenco que cabia no projeto como um grande trunfo”, conta o diretor José Alvarenga Jr.

O que também passa a ser concreto na produção é o bairro de Copacabana que, mais do que um cenário, é um personagem e um grande homenageado da trama. “Uma das coisas mais legais de ter adaptado a peça para o cinema foi poder mostrar Copacabana – esse bairro que é uma verdadeira metáfora do Brasil, louco e adorável. É bairro onde acontecem a parada LGBTQIA+, festas evangélicas e o maior réveillon do mundo. Tudo pode ali, inclusive essa reinvenção de vidas. Cada janelinha de Copacabana tem alguém, tem uma vida. Isso é muito bonito”, comenta o autor Gustavo Pinheiro.

"A Lista" é o quarto longa-metragem produzido pelo Núcleo de Filmes dos Estúdios Globo. Escrito por Gustavo Pinheiro, com colaboração de Giulia Bertolli e supervisão de texto de Marcelo Saback, o filme tem direção artística de José Alvarenga Jr. Luciana Monteiro e Raphael Cavaco assinam a produção e a supervisão artística é de José Luiz Villamarim. O filme vai ao ar na TV Globo nesta segunda-feira, dia 17 de fevereiro, no "Tela Quente".

domingo, 16 de fevereiro de 2025

.: Tudo sobre "O Sentido das Águas" , o novo livro de Drauzio Varella


Resultado de mais de 30 anos de viagens de Drauzio Varella pela região da Amazônia, "O Sentido das Águas" é um percurso singular pela bacia do rio Negro, suas paisagens e suas gentes, reveladas aqui pelo olhar curioso e empático do autor. Tributário dos diários de viagem, este livro nos permite apreender a bacia do rio Negro por suas múltiplas vozes e cores em uma verdadeira imersão multissensorial.

Grande afluente do Amazonas, o rio Negro se estende por cerca de 1200 quilômetros no território brasileiro. Às suas margens, florestas majestosas abrigam uma diversidade botânica incomparável. Quando as folhas e os galhos caem das árvores, decompõem-se no curso d'água, conferindo-lhe a coloração particular -- um grande espelho âmbar a refletir as copas e o céu. Nesse ambiente em que fantasia e realidade parecem se confundir, a beleza natural estonteante encontra par na variedade cultural igualmente rica e complexa dos povos que o habitam. Compre o livro "O Sentido das Águas" neste link.

Sobre o autor
Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. Formado em medicina pela USP, trabalhou por 20 anos no Hospital do Câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) e na Penitenciária Feminina da Capital, e hoje atende no Centro de Detenção Provisória do bairro do Belém, também em São Paulo. É autor, entre outros, de "Estação Carandiru" (1999), que ganhou os prêmios Jabuti de Não Ficção e Livro do Ano. Garanta o seu exemplar de "O Sentido das Águas" neste link.

Ficha técnica
Livro "O Sentido das Águas"
Autor: Drauzio Varella
Páginas: 296
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.366 kg
Acabamento: livro brochura
Lançamento: 2 de abril de 2025
ISBN: 978-85-3594-055-8
Selo: Companhia das Letras
Capa: Alceu Chiesorin Nunes
Compre o livro neste link.

.: Livro "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura" é lançado após décadas


Lançada em coedição pelas Edições Sesc São Paulo e pela Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura", é resultado da “encomenda” que o escultor, pintor, fotógrafo e ativista ambiental Frans Krajcberg (1921-2017) fez ao ativista, amigo e colaborador João Meirelles, em 1985. Quase 40 anos após o pedido e muita pesquisa, finalmente a biografia de Krajcberg vem a público. Com fotos exclusivas e depoimentos inéditos, o livro apresenta a vida e a obra deste que é considerado um dos maiores artistas plásticos do século 20, nascido na Polônia em uma família judaica e naturalizado brasileiro.

Krajcberg e seu biógrafo se conheceram em 1984 na casa do artista Sepp Baendereck. No ano seguinte, a "encomenda" foi feita no sítio Natura, em Nova Viçosa (BA), onde o artista vivia. Um profundo trabalho de pesquisa remonta à infância e à adolescência, à experiência-limite nos campos de concentração nazistas e conta como Krajcberg redescobriu a vida ao se estabelecer no Brasil, fazendo da denúncia da destruição do meio ambiente o grande tema de sua arte.

Frans Krajcberg é considerado um dos maiores artistas plásticos de seu tempo. Como escultor, fotógrafo e pintor, acumulou centenas de prêmios, participou de mais de 200 exposições coletivas e 92 individuais, sendo presença constante nas Bienais de São Paulo e no circuito de arte nacional e internacional. Ao final da vida, doou seu acervo pessoal de obras e objetos, bem como seu sítio em Nova Viçosa, ao Governo do Estado da Bahia, responsável por seu legado.

Destaca-se também, na Nota dos Editores contida no livro, a extensa pesquisa, com “registros documentais, seus diários de campos e entrevistas com pessoas próximas a Krajcberg”, e o fato de que Meirelles “conseguiu manter o distanciamento emocional necessário para produzir uma obra equilibrada, sem julgamentos nem louvores infundados”. Krajcberg, nascido em uma comunidade judaica na Polônia, tinha 18 anos quando as tropas nazistas invadiram o país, dando início à 2ª Guerra Mundial, “idade suficiente para que os horrores da guerra e do Holocausto ficassem impressos na alma”. Escravizado em um campo de trabalhos forçados, conseguiu escapar e lutou ao lado do Exército Popular da Polônia, ligado à União Soviética, para derrotar os nazistas. Compre o livro "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura" neste link.


O grito de Krajcberg contra as queimadas
A maioria dos familiares próximos de Frans Krajcberg (com exceção de uma irmã) foram mortos nos campos de concentração. Em 1948, ele emigrou para o Brasil, onde foi acolhido pela família de um tio.  Não conseguiu sossegar. “Os traumas da juventude o fizeram desgostar da convivência com as pessoas”. Junto à natureza, “se sentia mais verdadeiro, mais inteiro”. Viajou por todo o Brasil e se apaixonou pela natureza dos diversos biomas brasileiros, das araucárias do Paraná à Mata Atlântica e os campos de Minas Gerais. Ao se deparar com as queimadas na viagem a Juruena, no Mato Grosso, “as árvores calcinadas devem ter evocado memórias de guerra em Krajcberg, que começou a gritar, e continuou gritando até o mundo escutar sua voz contra as queimadas e a devastação, pela proteção aos biomas brasileiros”.

Meirelles, na Introdução, relembra a primeira viagem que fez com Frans, de Nova Viçosa a Juruena, um percurso de 3 mil quilômetros. Ali, a Floresta Amazônica começava a ser destruída pelas queimadas para a criação de gado. O biógrafo relata uma experiência definidora de sua vida - acompanhar Krajcberg em meio à floresta ardente: “Naquela manhã de calor, ele finalmente decidiu vencer o ciclope de uma grande queimada. Estancou a camionete e saiu correndo em direção às chamas. O fogo consumia os troncos, que choravam e chiavam, exaustos... Frans, revoltado, discursou para as grandes castanheiras que testemunhavam tudo, em pé, desoladas de dor. Gritava, gritava até enrouquecer”.

O biógrafo lembra que a história em comum dele com o biografado pode ser dividida em três tempos. De 1984 a 1988, uma intensa convivência, “tão relevante para forjar minha carreira como ativista ambiental”. Depois, um “longo hiato de quase duas décadas”. O terceiro momento vai de 2011, quando Frans comemorou 90 anos, até sua morte, em 2017. “A biografia foi escrita principalmente neste último período, e seguiu até o presente momento”, conta Meirelles.


O intenso trabalho de pesquisa sobre o artista
No texto de orelha da edição, Jacques Marcovitch, ex-reitor e professor emérito da Universidade de São Paulo, conta que o autor teve dificuldades ao confrontar as informações prestadas em vida, pelo biografado, com os dados documentais da pesquisa. Marcovitch considera que, para Meirelles, intelectual experiente, não deve ter sido novidade o comportamento mitômano do artista, “cuja sensibilidade manifestava-se de forma tão criativa que, às vezes, atropelava a verdade”. Ele ressalta “a corajosa honestidade intelectual do biógrafo ao comentar informações que lhe foram passadas por Krajcberg e que checagens posteriores não confirmaram”.

No prefácio, Jacques Leenhardt, diretor de pesquisas da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), Paris, afirma que a biografia é “sustentada por um enorme trabalho de documentação, mas também por uma longa amizade e convivência com o artista”, e que em geral esses dois tipos de fontes “não dão uma boa liga”. Porém, para Leenhardt, o autor não teve essa dificuldade. “Ele lida com os testemunhos mais críticos com a mesma naturalidade e simplicidade com que lida com os mais elogiosos”.

A biografia escrita por João Meirelles nos ajuda a compreender como, a partir de uma existência violentamente maltratada pela história, Frans Krajcberg soube construir um projeto coerente, cujos fundamentos são a estética e a ética da sobrevivência e cujo testemunho é hoje, para muitos, um chamamento à ação.

Jacques Leenhardt
Jacques Leenhardt afirma que, desde que começou a se afastar do ofício convencional de artista para abraçar sua vocação de testemunha de acusação no grande processo contra a destruição da floresta, Krajcberg buscou uma linguagem plástica adequada à vocação de manifesto que atribuía a sua obra. “Diante das imensas queimadas de Juruena, Krajcberg compreendeu que elas ofereciam o que ele procurava: a vegetação queimada fundia a mensagem da qual ele se sentia investido com o objeto que transmitiria essa mensagem aos outros. Poderíamos dizer que ele encontrou na madeira carbonizada um símbolo icônico: a coalescência do objeto-suporte com a consciência ecológica”.

Além dos 34 capítulos que compõem um quadro completo dos 96 anos de vida de Krajcberg, de sua obra e evolução artística, e de seu ativismo ambiental, esta edição traz 32 páginas coloridas com obras selecionadas e um anexo com manifestos do artista, além de cerca de 50 imagens de arquivo em preto e branco que retratam o artista e sua história.

"João Meirelles consegue, neste livro, decifrar Frans Krajcberg e mostrá-lo sem retoques. A fusão do homem e do artista é feita com o distanciamento de um psicólogo ou de outro dedicado estudioso da natureza humana", Jacques Marcovitch.


Sobre o autor
João Meirelles
, nascido em São Paulo em 1960, é escritor e ativista socioambiental. Atualmente residindo entre Belém (PA) e Ribeirão Preto (SP), atua em organizações do terceiro setor há quatro décadas, principalmente à frente do Instituto Peabiru. É administrador de empresas (FGV-SP) e autor de 16 livros, metade sobre a Amazônia. Entre eles, destacam-se o livro de contos "O Abridor de Letras" (Record, 2017, Prêmio Sesc de Literatura) e "O Livro de Ouro da Amazônia" (Ediouro, 2004), além de obras sobre viajantes na Amazônia. Garanta o seu exemplar de "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura" neste link.


Ficha técnica
Livro "Frans Krajcberg: a Natureza como Cultura"
Autor: João Meirelles
Editora: Edições Sesc São Paulo
Coeditora: Edusp
Ano: 2024
Número de páginas: 376
ISBN: 978-85-9493-299-0 (Ed. Sesc SP)
978-65-5785-200-2 (Edusp)
Dimensões: 19 X 25 X 2,2 cm
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.: Jostein Gaarder reflete sobre o futuro da humanidade em novo livro


Com reflexões afiadas mas esperançosas, o autor de "O Mundo de Sofia" faz a pergunta mais importante do nosso tempo: como seremos capazes de preservar a civilização humana e a própria base da existência no nosso planeta?  “Não é estranho estarmos vivos? Não é estranho o mundo existir?”. Foi com essas perguntas que, ainda criança, Jostein Gaarder começou sua jornada filosófica. Hoje, em "Nós que Estamos Aqui Agora", o autor norueguês compartilha as reflexões que moldaram seu pensamento ao longo da vida. 

Combinando filosofia, ciência e uma narrativa profundamente humana, ele convida o leitor a contemplar questões essenciais sobre existência, meio ambiente e o legado que deixaremos para as próximas gerações. Em uma carta aberta aos seus netos - que devem viver até o fim do século XXI -, Gaarder aborda um dos maiores desafios do nosso tempo: a preservação da vida no planeta.

Diante das mudanças climáticas e da degradação ambiental, o autor reflete sobre o impacto das escolhas humanas e questiona como podemos garantir um futuro sustentável para as novas gerações. O livro apresenta uma visão ao mesmo tempo afiada e esperançosa sobre o destino da humanidade.

Com um texto acessível, mas longe de superficialidades, Gaarder, aos 72 anos, é o anfitrião de uma verdadeira epifania sobre a existência humana e a responsabilidade coletiva. "Nós que Estamos Aqui Agora" é um convite à reflexão e à ação, reforçando a importância de pensarmos sobre quem somos, o que fazemos e qual legado queremos deixar para o futuro. Compre o livro "Nós que Estamos Aqui Agora" neste link.

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