domingo, 16 de fevereiro de 2025

.: "Sete Minutos", peça de Antonio Fagundes, é publicada em livro


"Sete Minutos", dramaturgia escrita por Antonio Fagundes, acaba de ser publicada em livro pela editora Cobogó. Na peça, um ator veterano abandona o palco no meio de uma apresentação de Macbeth, de Shakespeare, irado com as interferências da plateia – barulhos de celulares, embalagens de comida – e inconformado com a falta de consideração por regras que acredita serem essenciais, como começar a peça no horário combinado, barrando os atrasados. A partir dessa crise, o fazer teatral e a relação do público com o teatro se tornam os temas do debate dos personagens nos bastidores, enquanto uma multidão indignada com a interrupção da peça se reúne do lado de fora.

Combinando reflexão, humor e crítica, Fagundes faz de Sete minutos uma declaração de amor ao teatro, considerado pelo protagonista o “último reduto de humanidade; a última esperança do calor humano, de contato real”. Escrita em 2002, ficando em cartaz daquele ano até 2004 e sendo vista por mais de 200 mil espectadores, a peça também antecipa a crise de concentração causada pela tecnologia, ao apontar o desafio de lidar com uma audiência programada para prestar atenção por não mais de sete minutos – o tempo calculado para um bloco de programa de televisão entre seus intervalos comerciais. Compre o livro "Sete Minutos" neste link.


Trecho

“Talvez sejamos os últimos a ainda exigir atenção. Paciência, cuidado, paixão. É a nossa falha. Queremos a alma de quem nos procura, não o dinheiro. Andamos na corda bamba da emoção, aqui em cima do palco, exigindo em troca, apenas, a rede carinhosa de proteção da plateia.”


Sobre o autor
Antonio Fagundes é ator, diretor, produtor, roteirista e dublador. Considerado um dos atores mais reconhecidos e prolíficos do Brasil, Fagundes ganhou notoriedade por suas performances nas telas e nos palcos. Recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira de mais de cinco décadas, incluindo quatro Prêmios APCA, dois Prêmios Molière, dois Prêmios Qualidade Brasil, e dois Troféus Imprensa, além de ter recebido indicações para dois prêmios Grande Otelo e quatro Prêmios Guarani.


Sobre a coleção
A Coleção Dramaturgia publica, desde 2012, textos de dramaturgos da cena teatral brasileira e internacional. Os livros colaboram com o debate e a construção da memória do teatro do nosso tempo, marcando um novo registro do cenário da dramaturgia contemporânea. Em 2015, a Cobogó lançou ainda a Coleção Dramaturgia Espanhola, mais tarde a Coleção Dramaturgia Francesa (2019) e a Coleção Dramaturgia Holandesa (2022). A Coleção Dramaturgia possui mais de 100 títulos publicados, diversas peças premiadas, de mais de 70 importantes autores teatrais. Garanta o seu exemplar de "Sete Minutos" neste link.

Ficha técnica
Livro "Sete Minutos"
Autor: Antonio Fagundes
Número de páginas: 128
Capa: Ruan Oliveira
Encadernação: Brochura
Formato: 13 x 19 cm
ISBN: 978-65-5691-157-1 
Preço: 56,00
Editora: Cobogó

sábado, 15 de fevereiro de 2025

.: Inscrições abertas para o Prêmio Sesc de Literatura 2025


Escritores estreantes podem inscrever seus originais gratuitamente nas categorias Romance, Conto e Poesia. Livros vencedores em 2024. Foto: Gabriel Andrade

O Prêmio Sesc de Literatura, um dos mais importantes e consagrados do país voltado a escritores inéditos, estará com inscrições abertas no período de 10 de fevereiro a 10 de março de 2025. Podem ser inscritos originais ainda não publicados nas categorias Romance, Conto e Poesia. Os vencedores têm seus livros publicados pela Editora Senac Rio e recebem uma premiação em dinheiro no valor de R$ 30 mil cada. Também serão concedidas menções honrosas aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo finalistas na premiação. Interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site www.sesc.com.br/premiosesc

“A expectativa pelo Prêmio Sesc de Literatura costuma ser grande, tanto para escritores quanto para o público leitor. Ao abrir espaço para novos autores, estamos proporcionando a renovação do cenário literário brasileiro e incentivando a formação de mais escritores. No ano passado, com a inclusão da categoria Poesia, registramos quase o dobro do número de inscrições, o que demonstra o potencial da produção literária nacional”, constatou a Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha.

Os trabalhos inscritos são analisados por comissões julgadoras de diferentes regiões do país, compostas por renomados escritores, jornalistas e críticos literários. O processo de avaliação tem como base o anonimato tanto dos autores quanto do júri, garantindo a lisura do projeto e a liberdade de análise das comissões julgadoras, que fazem a seleção pelo mérito literário, com soberania sobre a decisão final.

O resultado, que este ano também contemplará os finalistas, será divulgado em agosto e os vencedores vão ser apresentados ao público em uma cerimônia com noite de autógrafos no fim do ano. Após a publicação, os livros serão distribuídos na rede de bibliotecas e escolas do Sesc, em todas as regiões do país. Os escritores participarão, ainda, de bate-papos e mesas redondas em eventos culturais promovidos pelo Sesc ao longo de 2026.


A premiação
Criado em 2003, o Prêmio Sesc de Literatura já recebeu cerca de 22 mil originais e revelou ao mercado editorial 40 novos autores. Em 2024, os vencedores foram Ricardo Mauricio Gonzaga (ES), com o romance “Bololô: gaiola Vazia” (crítica neste link); Patrícia Lima (SP), com a coletânea de contos “A Glória dos Corpos Menores”; e Antonio Veloso Maia (RJ), com o livro de poesias “Contra a Parede”.


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.: "Bololô: gaiola Vazia", obra que redefine os limites da ficção brasileira

.: "Capitão América: admirável Mundo Novo" está em cartaz na rede Cineflix


"Capitão América: admirável Mundo Novo", o mais novo longa da Marvel Studios, chegou nesta quinta-feira, 13 de fevereiro, na rede Cineflix nos cinemas de todo o Brasil, apresentando Sam Wilson (Anthony Mackie) assumindo de vez o escudo mais famoso das telonas. A crítica do Resenhando.com já assistiu e escreveu a resenha. Leia neste link: "Capitão América: Admirável Mundo Novo" é bom, mas não inova. 

No filme, após se encontrar com o recém-eleito presidente dos EUA, Thaddeus Ross - interpretado por Harrison Ford em sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel - Sam se vê no meio de um incidente internacional. Ele deve descobrir o motivo por trás de uma conspiração global nefasta antes que o verdadeiro gênio faça o mundo inteiro ser dominado pelo vermelho.

O produtor do longa e presidente do estúdio, Kevin Feige, comenta que Sam Wilson tomou a decisão de se tornar o Capitão América sem medo. “Mas o que significa ser o Capitão América quando você não é um super soldado, o que definitivamente sabemos que Sam Wilson não é, e em um mundo onde os Vingadores não estão ativos no momento?”, questiona.

"Capitão América: Admirável Mundo Novo" é estrelado por Anthony Mackie, Danny Ramirez, Shira Haas, Xosha Roquemore, Carl Lumbly, com Giancarlo Esposito, Liv Tyler, Tim Blake Nelson e Harrison Ford. O longa-metragem tem direção de Julius Onah e produção de Kevin Feige e Nate Moore. Louis D’Esposito e Charles Newirth atuam como produtores executivos.


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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: "O Caso do Homem de Uma História Só" continua a provocar às terças-feiras


Após a estreia com casa lotada, Diógenes Carvalho faz mais duas apresentações do solo "O Caso do Homem de Uma História Só" no Mi Teatro. Foto: Sergio Santoian

Com uma recepção calorosa do público em sua estreia, "O Caso do Homem de Uma História Só" segue sua temporada no Mi Teatro - o palco do centro gastronômico e cultural El Mercado Iberico. O monólogo autoral e autobiográfico, escrito e atuado por Diógenes Carvalho, cativou a plateia ao explorar os desafios da identidade, os limites das expectativas sociais e a busca por uma existência autêntica.

A peça apresenta a trajetória de um advogado e professor universitário que examina os dilemas existenciais de um homem que se vê preso a uma única narrativa, a do "homem bem-sucedido", e encontra na arte um refúgio e um ato de resistência contra a burocracia e as limitações impostas pela sociedade. Em cena, que se passa em um tribunal simbólico, Diógenes conduz o público por uma jornada de questionamentos e descobertas, transitando entre momentos de humor, crítica e introspecção.

Sob a direção de Raissa Gregori, que traz sua vasta experiência – estudou com Antunes Filho e Fernanda Montenegro, fundou os grupos XIX de Teatro, Tablado SP e Coletivo Bruto, presidiu a Fundação Brasileira de Teatro e atualmente atua como preparadora de elenco no audiovisual –, e com orientação dramatúrgica de Davi Novaes, a montagem propõe um debate profundo sobre a multiplicidade de caminhos que cada indivíduo pode trilhar. A narrativa se desenrola em um tribunal simbólico, onde o protagonista defende seu direito de ser mais do que uma única história, ampliando a discussão sobre liberdade e autoconhecimento.

A produção permanece em cartaz até 25 de fevereiro, com sessões às terças-feiras. Com duração de 30 minutos, a peça emociona e provoca reflexões no público, que se vê representado nos dilemas do personagem.


Sobre Diógenes Carvalho
Advogado, professor universitário e modelo, Diógenes Carvalho se destaca como um artista multifacetado. Além de sua trajetória consolidada no Direito, com diversas publicações acadêmicas e uma carreira internacional, explora outras formas de expressão, incluindo teatro, música e fotografia. Aos 45 anos, sua incursão no palco reafirma a capacidade de reinventar-se e desafiar rótulos, inspirando outros a fazerem o mesmo.


Serviço
Espetáculo "O Caso do Homem de Uma História Só"
Autor e elenco: Diógenes Carvalho
Orientação de dramaturgia: Davi Novaes
Direção: Raissa Gregori
Cenografia: Fabiana Queiroga
Desenho de luz: Gustavo Almeida
Figurino: Camargo Alfaiataria
Local: Mi Teatro - El Mercado Iberico
Rua Pamplona , 310 - Jardim Paulista
Telefone: (11) 99418-1978
Datas: 18 e 25 de fevereiro, terças-feiras, às 20h00
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Sympla: https://bit.ly/3PYGK5s
Duração: 30 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Capacidade: 60 lugares
Cafeteria

.: Revista "Artéria" faz 50 anos com lançamento de filme e revista em SP


Longa-metragem documental "Artéria: poesia em Revista", que narra cinco décadas de história da revista de poesia experimental mais longeva do país, será lançado no dia 20 de fevereiro de 2025, no Canal Curta!, ficando disponível na plataforma de streaming do canal

De todas as revistas independentes de veiculação poética que surgiram a partir da década de 1970 no Brasil, "Artéria" é a única sobrevivente, ainda em atividade. Veiculou trabalhos inéditos de importantes personalidades como Augusto de Campos, Décio Pignatari, Julio Plaza, Regina Silveira, Arnaldo Antunes, Lenora de Barros e muito mais, reunindo mais de 200 colaboradores ao longo de sua existência.

Resistindo como a revista de poesia experimental mais longeva do país, editada sempre de modo independente pelos poetas Omar Khouri e Paulo Miranda, a revista "Artéria" completa 50 anos em 2025. Ao longo de sua trajetória, foram publicados 11 números e, a cada edição, assumiu um novo formato: foi sacola, fita cassete, caixa de poemas, caderno e website. Para comemoração de seus 50 anos, a revista traz nova edição em dois volumes, 1 e 2, que performam a Artéria 12, abrigados por uma luva, com participações de Augusto de Campos, Regina Silveira, Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, Lenora de Barros, Tadeu Jungle, Walter Silveira e outros.

Nomes que também participam do documentário “Artéria: poesia em Revista”, dirigido por Bruna Callegari, produzido em parceria com o Canal Curta!. O filme resgata a história da publicação, perpassando suas edições e os mais significativos poemas publicados, ao mesmo tempo em que propõe um mergulho na cena de revistas que eclodiu nos anos 1970, com títulos memoráveis como "Navilouca", "Código", "Qorpo Estranho", "Poesia em Greve", "Muda" e outras. “Os maiores poetas (escritos) dos anos 70 não são gente: são revistas”, a frase dita por Paulo Leminski resume a efervescência da produção editorial independente nesse período.

“Tais publicações, hoje lendárias, veicularam a mais inventiva poesia que se fez no Brasil, quiçá no mundo. E Artéria segue fazendo isso até hoje. É um biscoito fino do gênero, absolutamente histórica! Uma revista que merecia uma maior circulação. O filme tem essa missão: além de revisitar a memória da poesia de invenção brasileira, também divulgá-la para um público mais amplo”, conta a diretora Bruna Callegari, que entrevistou 22 personalidades, destacando o poeta concreto Augusto de Campos, cujo legado é um dos assuntos centrais do documentário.

Com rico material de arquivo, músicas de Itamar Assumpção, Walter Franco e Arnaldo Antunes, além de trilha sonora original de Cid Campos, o filme resgata histórias de figuras importantes como Paulo Leminski, Waly Salomão, Antonio Risério, Ivan Cardoso, Julio Plaza, Erthos Albino de Souza, e do famoso Trio Noigandres, apresentando imagens inéditas e pouco conhecidas dos poetas Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari. Encontros na casa de Augusto de Campos e Lygia Azeredo. Material inédito do filme.

Em certa altura do filme, Augusto de Campos reflete: “Foram revistas como a 'Artéria' que nos acolheram. Poderiam não ter acolhido, poderiam ter publicado somente a obra dos jovens, mas havia uma afinidade de projeto literário muito grande entre nós, e a nossa produção fluiu através delas, alcançando as gerações que vieram depois de nós”.


Depoimento de Augusto de Campos (93) é destaque do documentário
A realização do filme, pautada por uma pesquisa cuidadosa, levou dez anos até a sua conclusão. O projeto contou com apoio do Canal Curta! e fomento do Fundo Setorial do Audiovisual, por meio da Ancine e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A produção é da Espaço Líquido Audiovisual.


Serviço
Sessões do documentário, lançamento da revista Artéria #12 e bate papo com equipe

Sesc Belenzinho,  São Paulo
20 de fevereiro – Quinta-feira – às 19h30
Lançamento da revista e exibição do filme, seguidos de bate-papo.
Sujeito à lotação. Os ingressos serão distribuídos 1 hora antes da sessão.
R. Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – Gratuito – Classificação Livre

Estreia no canal Curta!
20/02 – Quinta-feira – às 22h20
Reprises: 21/02 às 16h20, 22/02 às 15h30, 23/02 às 22h30, 24/02 às 10h20

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

.: Crítica: "Capitão América: Admirável Mundo Novo" é bom, mas não inova

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em fevereiro de 2025


Há tempos que as histórias cinematográficas para heróis foram saturadas. Sem a icônica introdução com o logotipo da Marvel, "Capitão América: Admirável Mundo Novo" chega às telonas da Cineflix CinemasCom seriedade, incluindo imagens longe do coloridão bastante visto, o longa com direção de Julius Onah (O Paradoxo Cloverfield), tenta unir as pontas soltas de produções anteriores, como por exemplo "Falcão e o Soldado Invernal" e "Eternos", porém não empolga. 

Não por trazer o antigo Falcão Negro como Capitão América, o que causa certo estranhamento em alguns fãs dos filmes da Marvel, ainda que tal evolução tenha acontecido nas histórias em quadrinhos. O filme que soma 1 horas e 58 minutos de duração, segue fielmente a fórmula Marvel, com pancadaria, problemas a serem resolvidos, alguns confrontos e o grande embate final, incluindo um super soldado, um agente infiltrado, uma mulher que luta com sangue nos olhos, uma maligna mente brilhante fazendo o que deseja.

"Capitão América: Admirável Mundo Novo" deixa a sensação de que falta algo. De fato, lá não estão os heróis que aprendemos amar, alguns nem mesmo para uma participação que seja. Assim, quando se vê Bucky Barnes (Sebastian Stan) a reação de alegria na sala de cinema é geral. De fato, é muito bom reconhecer mais alguém de peso na historia. E, para piorar, o grande momento do Hulk Vermelho demora muito a acontecer. 

A trama sobre problemas no governo dos E.U.A. esbarrando no Capitão e seus amigos não consegue envolver, mas garante boas sequências do protagonista com suas asas poderosas. Não como há deixar de se encantar quando Sam Wilson paramentado dá rasantes e fica paralelo aos caças, por exemplo. É indiscutivelmente lindo de se ver na telona. 

No entanto, ficam devendo em certas cenas, tanto o Capitão quanto o vilão Samuel Sterns (Tim Blake Nelson, de "O Incrível Hulk", de 2008), homem que foi exposto aos raios gama (assim como o verdão de "Os Vingadores") e sofre uma anomalia. Assim, toda a expectativa recaí no Hulk Vermelho que acaba resumido num ataque de fúria com a solução vinda pelo amor de uma mocinha.

Fica de alento o fato de a Cineflix Cinemas ofertar gratuitamente um poster para os primeiros clientes do filme, além de vender um lindo balde de pipoca colecionável, com tampa, uma vez que o filme entretém por duas horas. De toda forma, o longa que teve diversas cenas regravadas e fica como homenagem a Harrison Ford, o eterno Indiana Jones que está com 82 anos, faz valer a diversão, tendo ainda uma cena pós-crédito!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Capitão América: Admirável Mundo Novo" (Captain America: Brave New World). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, ficção científicaClassificação: 12 anos. Duração: 1h58. Ano: 2024. Direção: Julius Onah. Roteiro: Julius Onah, Dalan Musson, Malcolm Spellman, Peter Glanz, Rob Edwards. Sinopse: Após o surgimento do Celestial Tiamut, a "Ilha Celestial", começa uma corrida armamentista por um novo metal, o adamantium, encontrado nela. Thaddeus Ross é eleito presidente dos Estados Unidos com uma plataforma de negociação de comércio igualitário do metal com outros países. Cinco meses depois, Ross convoca Sam Wilson e o novo Falcão, Joaquin Torres, para interceptar uma venda ilegal de adamantium, que havia sido roubada do Japão, em Oaxaca, pela Sociedade da Serpente e seu líder, Coral. Depois de completar a missão, Sam apresenta Torres a Isaiah Bradley para um treinamento adicional. Confira os horários: neste link

Trailer "Capitão América: Admirável Mundo Novo"





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.: Crítica: "Eternos" é a continuação de um universo com novos super-heróis

.: Música: para Pedro Luís, tudo termina em amor no disco

Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Quinto na discografia solo de Pedro Luís e primeiro do artista pela gravadora Biscoito Fino, o disco “E se Tudo Terminasse em Amor?” reúne canções inéditas compostas para o projeto, que começou a ser concebido ainda na pandemia. E acabou por mostrar um lado consistente desse artista que já consolidou seu espaço na nossa MPB. 

De sonoridade pop, o álbum inaugurou um novo processo criativo na carreira de Pedro Luís. Segundo ele, tudo foi programado. Ele optou por explorar o tema amor nas canções. E pela primeira vez ele participou de todos os estágios, não se limitando apenas na produção das composições, mas sim em toda construção sonora do disco.

A ideia de Pedro Luis era fazer um disco que falasse de amor, em suas mais variadas formas: o amor romântico, o amor que se revolta, o amor por outro ser humano, pela cidade à sua volta.  Lucky Luciano, seu parceiro de longa data, mandou duas letras que se transformaram nas canções “Abraços dos amantes” e “Vem amar comigo”, de onde aliás saíram os versos que dão nome ao álbum.

Também se aproximou de pessoas com as quais nunca havia composto, como Letícia Fialho, de Brasília, que ele conheceu através do disco que ela lançou, ‘Maravilha marginal”.  Essa parceria está no disco na faixa “Gole contra golpe”.

Outras duas compositoras fizeram parcerias no projeto: Ana Carol e Gisele de Santi. Pedro Luís conheceu o trabalho de Gisele ouvindo o álbum “Vermelho e demais matizes”, e a convidou para duas parcerias: “Muito amor", gravada em dueto pelos dois, e "Choro Punk".

O disco conta com a participação luxuosa de Chico César nos vocais: A faixa “‘Carinho na Rede’ é uma reflexão sobre nosso tempo manifestado pelas mídias digitais. Um tema que tem tudo a ver com o momento atual.

O repertório traz ainda as inéditas “É Tempo”, parceria com Rogério Batalha; “Pressa”, com Marco André, e “Na Flauta”, que Pedro Luís compôs sozinho. A surpresa ficou para o final: a versão reggae para “Muito Romântico”, clássico de Caetano Veloso.

Pedro Luís divide a produção de “E se tudo terminasse em amor?” com André Moraes, músico, produtor musical e autor de trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão. O disco já pode ser conferido nas plataformas de streaming.


Muito Romântico


Abraço dos Amantes


Na Flauta



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

.: Livro: "Coragem para pensar, coragem para fazer" de Bispa que desafiou Trump

Bispa que enfrentou Trump terá livro lançado no Brasil. Obra da líder religiosa que clamou pela misericórdia do presidente em nome dos imigrantes e da comunidade LGBTQ+ chegará ao país pela Citadel Editora


A Citadel Editora adquiriu os direitos do livro "Coragem para pensar, coragem para fazer" (How We Learn to Be Brave), da bispa Mariann Edgar Budde, para publicação exclusiva no Brasil.

A líder religiosa ganhou destaque recentemente ao clamar publicamente por misericórdia com as comunidades de imigrantes e de pessoas LGBTQIAP+ em evento com a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trump considerou o discurso um insulto e exigiu um pedido desculpas, definindo a bispa como "hater" e "radical de esquerda".

Mariann Edgar Budde é a primeira mulher a ocupar a liderança da Diocese Episcopal de Washington. Formada pela Universidade de Rochester, ela passou sua infância entre Nova Jersey e Colorado.

Em seu livro, ela aborda como enfrentar desafios com fé e discernimento, destacando que a coragem é uma construção diária.

Mais do que um relato de sua trajetória, Coragem para pensar, coragem para fazer é um guia para os momentos decisivos da vida – aqueles em que é preciso superar medos e agir com convicção.

A obra explora diferentes formas de coragem, desde as decisões mais evidentes até aquelas internas e silenciosas.

Com referências que vão de Harry Potter ao Evangelho de Lucas, Budde combina experiências pessoais, reflexões espirituais e cultura pop para mostrar como cada um pode viver com propósito e autenticidade.

Essa será a primeira obra da autora publicada no Brasil. Atualmente em fase de tradução, o livro já esta disponível em pré-venda.

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Ficha técnica

Título: Coragem Para Pensar, Coragem Para Fazer - Domine a Arte da Bravura e da Decisão nos Momentos Mais Desafiadores da sua Vida

Editora: Citadel Grupo Editorial

Autoria: Mariann Edgar Budde

ISBN: 978-6550475895

224 páginas

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.: "Céus misteriosos" é lançamento de Pascale Lacelle, de "Magia das marés"

Segundo volume de série best-seller expande o inovador sistema mágico da trama e desbrava novos mundos


"Céus misteriosos", sequência do dark academia Magia das marés, aprofunda-se no riquíssimo universo apresentado no primeiro volume, com as fases da lua ditando a magia desenvolvida pelos personagens. Desta vez, com doses generosas de reviravoltas e segredos, a autora Pascale Lacelle inova mais uma vez ao unir o universo épico de Canção dos deuses afogados — livro fictício presente na história — à trama original. Em um enredo fascinante, os protagonistas viajam entre realidades nas quais fantasia e vida real se misturam.

Após embates devastadores nas cavernas de Dovermere e descobertas impactantes que revelaram mentiras plantadas para descredibilizar os nascidos no eclipse, Emory e Baz encontrarão novos desafios. A menina cruza a porta para as Profundezas e se une a Romie — sua melhor amiga que todos acreditavam estar morta — na Esfera dos Sonhos. Já Baz, depois de suas denúncias serem rapidamente abafadas por Reguladores, está em perigo na Academia Aldryn, instituição onde alunos ingressam para aprimorar suas habilidades mágicas, e precisará da ajuda de Emory.

Uma vez na Esfera dos Sonhos, Emory e Romie acabam em Wychwood, um dos cenários em que Canção dos deuses afogados se desenvolve. Depois de ser tão reticente quanto às teorias em relação ao livro, Emory se vê parte de seu universo. Porém, diferente do que foi narrado, as florestas verdes e suntuosas estão apodrecendo. A paisagem de morte e destruição perturba as amigas e as impede de achar um caminho que as leve de volta para casa. No entanto, elas logo se dão conta de que, desde que chegaram, uma força sinistra tenta controlar o reino dos vivos e, para detê-la, a dupla terá que iniciar uma jornada que desafiará seus poderes.

Ainda em Aldryn, na tentativa de procurar Emory e Romie, Baz leva Kai, seu melhor amigo, junto com ele para o passado, e os dois acabam encontrando Cornus Clover, o autor de Canção dos deuses afogados, possibilitando uma busca por respostas. Para retornar ao presente, eles se arriscarão por uma Academia muito diferente, descobrindo segredos guardados a sete chaves sobre a história do lugar.

Em uma jornada instigante pelo tempo e por mundos diferentes, Emory, Romie, Baz e Kai percebem que suas trajetórias estão entrelaçadas com os personagens do livro. Mas, discernir os heróis dos vilões começa a ser uma tarefa árdua e demorada.

Pascale Lacelle é uma escritora franco-canadense de Ottawa, Ontário. Ela devora livros desde criança e, aos treze anos, começou a escrever histórias e se encantou pela magia das palavras. Após se formar em Literatura Francesa, Lacelle percebeu que seu coração literário pertence à língua inglesa. Seu romance de es­treia, Magia das marés, também publicado pela Intrínseca, chegou ao topo da lista de mais vendidos do New York Times. Quando não está mergulhada em histórias, Lacelle sonha com comidas e viagens, brinca com seu cachorro Roscoe e tenta criar a playlist perfeita para cada ocasião.

Você pode comprar "Céus misteriosos", de Pascale Lacelle aqui: https://amzn.to/4aVwNPK


"Céus misteriosos", de Pascale Lacelle

Editora: Intrínseca 

Tradução: Helen Pandolfi

544 páginas

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

.: Shakira dá início à tão aguardada "Las Mujeres Ya No Lloran World Tour"

Turnê começa após incrível apresentação no GRAMMY e vitória na categoria de Melhor Álbum De Pop Latino. Foto: Kevin Mazur / Getty Images


Na noite de ontem, a superestrela global Shakira deu início à tão aguardada Las Mujeres Ya No Lloran World Tour com um show no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos, levando uma multidão eufórica ao aguardado evento da turnê. Ela ainda se apresentará em São Paulo, no Estádio MorumBIS, na quinta-feira, 13 de fevereiro.

Shakira abriu seu show eletrizante com “La Fuerte”, produzida por Bizarrap, dominando o palco em um look exclusivo da Versace. Suas múltiplas trocas de figurino incluíram peças personalizadas de Zuhair Murad, Guarav Gupta e Jawara Alleyne, além de braceletes exclusivos Tiffany & Co. Elsa Peretti® Bone, criados pela primeira vez em platina com pavê de diamantes e gravados à mão com o nome da turnê.

Shakira apresentou seu extenso catálogo de sucessos, além de “Session 53”, “TQG”, “Monotonía” e “Te Felicito”, de seu novo álbum Las Mujeres Ya No Lloran, vencedor do GRAMMY.

Em seu retorno aos palcos, Shakira cria um espaço onde seus fãs podem compartilhar e celebrar o poder do renascimento pessoal, como um diamante forjado sob pressão, emergindo mais fortes e brilhantes após enfrentarem adversidades. Inspirada em seu álbum Las Mujeres Ya No Lloran, esta turnê promove empoderamento e força, mensagens que Shakira busca transmitir a múltiplas gerações de fãs — aqueles que nunca a viram ao vivo e aqueles que aguardam seu retorno há muitos anos.

O show conta com incríveis telões de 160 pés, coreografias que mesclam estilos de diferentes partes do mundo e uma versão animada em CGI de Shakira, criada especialmente para os interlúdios.

Shakira’s Las Mujeres Ya No Lloran World Tour é sua primeira turnê em sete anos, após o enorme sucesso da El Dorado World Tour em 2018. A etapa na América Latina teve uma demanda impressionante, com Shakira esgotando 18 shows em estádios em menos de duas horas, vendendo mais de 950 mil ingressos. A série de apresentações continua neste domingo, 16 de fevereiro, em Lima, Peru, no Estadio Nacional, com paradas adicionais na Colômbia, Chile, Argentina e México. Ainda este mês, Shakira retornará à sua cidade natal, Barranquilla, pela primeira vez em 19 anos, para dois shows no Estadio Metropolitano, nos dias 20 e 21 de fevereiro. Ela também fez história ao se tornar a primeira artista a realizar sete shows consecutivos no Estadio GNP Seguros, na Cidade do México.

Shakira seguirá então para a etapa norte-americana de sua turnê nesta primavera, começando no dia 13 de maio em Charlotte, Carolina do Norte, no Bank of America Stadium, com apresentações em Montreal, Toronto, Miami, Los Angeles, Las Vegas e outras cidades, antes de encerrar no dia 30 de junho, segunda-feira, em San Francisco, Califórnia, no Oracle Park.

Antes de iniciar sua turnê mundial, Shakira fez seu retorno ao palco do GRAMMY após 18 anos, entregando uma performance cativante de Ojos Así e Sessions na 67ª edição do GRAMMY Awards. Las Mujeres Ya No Lloran também levou o prêmio de Melhor Álbum de Pop Latino.

Para ingressos e mais informações, visite: shakira.com/tour.


Sobre Shakira: É uma cantora e compositora colombiana, vencedora de múltiplos prêmios GRAMMY®. Com mais de 95 milhões de discos vendidos em todo o mundo, ela acumula três GRAMMYs®, doze Latin GRAMMYs® e diversos prêmios como World Music Awards, American Music Awards e Billboard Music Awards. Shakira é a artista latina feminina mais vista da história e está entre os dez artistas mais assistidos de todos os tempos no YouTube, com mais de 27 bilhões de visualizações acumuladas. Além disso, é a artista latina feminina mais ouvida de todos os tempos no Spotify.

Recentemente, Shakira lançou seu 12º álbum de estúdio, Las Mujeres Ya No Lloran, recebendo aclamação da crítica. O álbum é um testemunho brilhante de sua resiliência e força, além de destacar o poder da música em transformar desafios em momentos preciosos. Em suas primeiras 24 horas, Las Mujeres Ya No Lloran se tornou o álbum mais transmitido de 2024 e recebeu certificação de 7x Platina.

Seu álbum anterior, El Dorado, alcançou o primeiro lugar no iTunes em 37 países, venceu o prêmio de Melhor Álbum Vocal Pop no Latin GRAMMY® de 2017 e Melhor Álbum de Pop Latino no GRAMMY® de 2018. Com mais de 12 bilhões de streams, é um dos álbuns femininos mais transmitidos de todos os tempos.

Em 24 horas, SHAKIRA || BZRP Music Sessions #53 fez história no Spotify, com mais de 14 milhões de streams, e no YouTube, com mais de 52 milhões de visualizações. A faixa estreou em #9 no Billboard Hot 100, marcando mais um momento histórico para Shakira, que se tornou a primeira artista solo a debutar no Top 10 do ranking com uma música em espanhol. A canção também detém o recorde de faixa em espanhol com mais streams em um único dia na história do Spotify.

Em setembro, Shakira recebeu o prêmio MTV Michael Jackson Video Vanguard Award no MTV Video Music Awards e, para celebrar a homenagem, apresentou um espetáculo inesquecível com seus maiores sucessos.

Menos de uma semana após o lançamento do aclamado Las Mujeres Ya No Lloran, Shakira surpreendeu uma multidão de mais de 40 mil pessoas no TSX Stage, em Times Square – a maior audiência para uma apresentação no local e maior do que qualquer celebração de Ano Novo já realizada ali.

.: The Masked Singer Brasil: Carmo Dalla Vecchia é o Conde Vlad de "Vamp"

Carmo Dalla Vecchia é o Vlad em ‘The Masked Singer’ — Foto: Globo/Divulgação


Vlad, de ‘Vamp’, foi o eliminado deste domingo, dia 09, no ‘The Masked Singer’, revelando a personalidade por baixo da fantasia: o ator Carmo Dalla Vecchia. “Foi um game divertido demais. Cantar e brincar com referências de um personagem feito pelo Ney Latorraca, e que também está no imaginário de todo mundo, foi especial”, conta o ator.

Vlad foi desmascarado após o duelo final com Jade, em que cantaram juntos “Tic Tac do Meu Coração”, de Carmem Miranda. Os dois foram os menos votados pela plateia em avaliação às apresentações individuais. Já a escolha que resultou na eliminação ficou a cargo do time de jurados, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e os convidados Bianca Bin e Sérgio Guizé. Outras fantasias que performaram no episódio, salvas pela plateia, foram Candinho e Sol. 

Carmo, se pudesse ter feito algo diferente em sua participação, aponta uma mudança na escolha do repertório: “Teria colocado uma parte de uma canção mais popular no meio da que fui eliminado. Nunca imaginei que “Sympathy For The Devil”, que é um clássico do rock, para a maior parte do público fosse ser desconhecida”, diz. Apesar disso, celebra a experiência de cantar e da produção musical: “Gravar canções em estúdio e desenvolver esse processo com o produtor musical foi o que mais me encantou”.

O episódio contou ainda com mais uma surpresa: Eliana, a apresentadora, abriu o programa cantando com Belo a música “Palpite”, num arranjo em pagode. 

A 5ª temporada do ‘The Masked Singer’ conta ainda Kenya Sade no comando dos bastidores e interação com a plateia, e é temática ao celebrar as novelas em comemoração aos 60 anos da TV Globo.

O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após ‘Temperatura Máxima’, e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15. Confira a entrevista com Carmo Dalla Vecchia!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’? 

Foi um game divertido demais. Cantar dançar e brincar com referências de um personagem feito pelo Ney Latorraca e que também está no imaginário de todo mundo foi especial.

 

O que mais te encantou no reality? 

Gravar canções em estúdio e desenvolver esse processo com o produtor musical foi o que mais me encantou.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que? 

Teria colocado uma parte de uma canção mais popular no meio da que fui eliminado. Nunca imaginei que “Sympathy For The Devil”, que é um clássico do rock, para a maior parte do público fosse ser desconhecida.

 

Como foi a preparação? Quanto tempo levou? 

Foi tudo muito rápido. Aprender a canção, gravar o áudio, ensaiar a coreografia e já foi. Tudo rápido e intenso.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados? 

Usar mais o grave da minha voz. Minha extensão é grande.

 

Você tem alguma relação com seu personagem? 

Assistia ‘Vamp’, e adorava. Tenho total lembrança e relação. Está muito no meu imaginário. Foi um prazer me fantasiar de Vlad.

 

Qual novela mais te marcou?

"Dancing Days" e "O Astro".


.: "A Lien": indicado ao Oscar 2025 tem direção de fotografia de Andrea Gavazzi

Produzido por Adam McKay, curta revela o quão cruel pode ser o processo de imigração nos Estados Unidos de Donald Trump


Indicado ao Oscar de Melhor Curta em Live-Action, "A Lien" narra um drama mais atual do que nunca nos Estados Unidos do presidente Donald Trump: a história de um casal, formado por um homem imigrante e uma mulher americana, que, como muitas famílias, enfrentam o complicado processo para conseguir um green card. 

Com fotografia assinada pelo ítalo-brasileiro Andrea Gavazzi, "A Lien" retrata o que está além da burocracia e do escrutínio dos oficiais de imigração, já bastante intenso por si só. A produção evidencia o quão cruel e emocionalmente custoso pode ser para famílias como as dos protagonistas, que buscam apoio no sistema para permanecer juntos, mas se deparam com um cenário de vulnerabilidade, violência e solidão.

“Meu desejo é que, em 30 anos, filmes como "A Lien" não precisem mais ser feitos. Torço para que um dia um filme como o nosso seja considerado histórico, e não um registro atual”, explica Gavazzi, que se identifica com o drama familiar do curta. “Para mim, esse é um tema muito pessoal. Fui imigrante a vida inteira em vários países. Conheço muito bem a sensação de não saber onde você pertence.” 

Nascido em São Paulo, Gavazzi passou a infância entre a vida rural no interior do estado e a energia caótica de Roma. Contudo, independente de onde estivesse, o cinema sempre foi sua âncora – algo que o acompanhou na adolescência, quando passou um ano no Sudeste Asiático, e mais tarde, quando decidiu se mudar para os Estados Unidos, comprometido com seu sonho de trabalhar na indústria cinematográfica.

Desde então, trabalhou no curta “Susana”, indicado ao célebre Festival de Sundance, no documentário “RISE”, com produção executiva de Darren Aronofsky, e claro em "A Lien", no qual colaborou com o produtor-executivo Adam McKay e com a dupla de diretores David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz.

“Achamos que 'A Lien', como título, engloba o coração do filme de muitas maneiras”, afirma Gavazzi. “Quando pensamos em ‘liens’, isto é, no direito de possuir a propriedade de outra pessoa até que uma dívida seja quitada, o filme trata de processos burocráticos, de dívidas que são cobradas e pagas. É uma história sobre humanos que, no processo de imigração, são vistos como números, como basicamente propriedade”. 

“Além disso, o fato de 'A Lien' ser um trocadilho com alien remete à separação, ao sentimento de ser “alienígena” em casa e à forma como falamos sobre imigrantes neste país”, conclui.

 

Ficha Técnica

Direção: David Cutler-Kreutz e Sam Cutler-Kreutz

Produção: Rebecca Eskreis, Tara Sheffer

Produção executiva: Adam McKay, William Martinez, Victoria Ratermanis

Direção de fotografia: Andrea Gavazzi

Figurino: Blair Maxwell

Direção de arte: Megan Elizabeth Bell, Hallye Webb

Elenco: Victoria Ratermanis, William Martinez, Koralyn Rivera


Sobre Andrea Gavazzi

Andrea Gavazzi é um diretor de fotografia ítalo-brasileiro, cuja vida foi uma interação constante de contrastes. Dividido entre o ritmo calmo da fazenda no Brasil e a energia implacável das ruas de Roma, sua infância foi um redemoinho de caos vibrante. Durante todo esse período, o cinema permaneceu sua âncora – um mundo para o qual ele podia escapar e encontrar sentido à bela desordem ao seu redor.

Movido pelo seu amor pela fotografia e por sua profunda curiosidade sobre o mundo, Andrea trabalhou extensivamente depois do ensino médio. Passar um ano vivendo no Sudeste Asiático teve um impacto profundo na sua visão artística, e foi lá, imerso em uma cultura completamente diferente, ele decidiu se mudar para os Estados Unidos e se comprometer por inteiro ao cinema.

Essas experiências ricas de troca cultural criou uma base para seu amor pela fotografia e pela narrativa – na qual cada frame captura não só a cena, mas um trecho da sua jornada. Fluente em inglês, italiano, português e espanhol, seu background multicultural adiciona uma camada especial para seu trabalho, trazendo frescor e uma perspectiva global a tudo o que cria.

Agora, em Nova York e Los Angeles, ele filma tudo, desde longas, comerciais e clipes, constantemente se mudando e explorando novos cantos do mundo.

Alguns dos seus trabalhos mais recentes incluem o curta indicado ao Oscar A Lien, o documentário RISE e o curta indicado em Sundance, Susana.

Cada projeto é uma prova do seu comprometimento com a narrativa e com a sua habilidade de capturar o coração de toda história que conta. No cerne do seu trabalho está a profunda exploração das emoções e a busca pela universalidade da experiência humana – aqueles momentos crus que conectam a todos nós, não importa de onde viemos. É nessas nuances que Andrea encontra a essência da sua obra, misturando arte e verdades humanas com as quais nos identificamos. 


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