sexta-feira, 22 de novembro de 2024

.: Crítica: "A Fanfarra" é emocionante comédia com Lavernhe e Lottin

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


A comédia dramática "A Fanfarra", exibida na Cineflix Cinemas de Santos, durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francês, é estupenda, incluindo o rumo surpreendente da trama até a trilha sonora que apaixona o público -a ponto de me fazer testemunhar, por duas sessões distintas, todos presentes na sala de cinema aplaudirem o filme ao término da exibição. De fato, "A Fanfarra" é um filme inegavelmente lindo.

Envolvente e com direção de Emmanuel Courcol, do também belíssimo "A Noite do Triunfo" que ganhou uma versão italiana em "Obrigado, Rapazes""A Fanfarra" remete ao filme anterior do diretor, porém tem um ar de maior afeto, uma vez que apresenta uma tocante história de dois irmãos que se conhecem quando adultos diante de um grave problema de saúde.

Emmanuel Courcol também roteirista de "Ouro Verde", exibido também durante 15º Festival Varilux de Cinema Francês entrega uma história cheia de reviravoltas emocionantes, embora use com sabedoria muito alto-astral no texto repleto de piadas, geralmente, colocadas na boca do irreverente Jimmy, personagem brilhantemente defendido por Pierre Lottin que também brilhou em "A Noite do Triunfo".

Assim, fica para o Thibaut de Benjamin Lavernhe toda a seriede, uma vez que interpreta um maestro de grande sucesso. Assim, a música clássica completa todo o encantamento pela produção cinematográfica. Thibaut também é apaixonante, embora seja, inicialmente, um homem que vive para a música, mas ao se dedicar ao irmão e mostrar quem é, logo ganha a simpatia do público por seus problemas pessoais e como os enfrenta.

"A Fanfarra" é um filmaço francês para ser visto por vezes e vezes -e ainda ter e manter o poder de emocionar em todas elas. As dobradinhas de Benjamin Lavernhe e Pierre Lottin são magníficas e vendem com facilidade o fato dos dois serem irmãos, ainda que não tenham crescido no mesmo lar. "A Fanfarra" é imperdível!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"A Fanfarra" (En Fanfare). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia dramáticaClassificação: livre. Duração: 1h43. Ano: 2024. Distribuidora: Bonfilm. Direção: Emmanuel CourcolRoteiro: Emmanuel Courcol. Elenco: Benjamin Lavernhe, Pierre Lottin, Sarah Suco. Sinopse: Thibaut é um maestro de renome internacional que viaja pelo mundo. Ao descobrir que foi adotado, ele encontra um irmão, Jimmy, que trabalha em uma cantina escolar e toca trombone em uma fanfarra. À primeira vista, tudo os separa, exceto o amor pela música. Percebendo as capacidades musicais excepcionais de seu irmão, Thibaut decide reparar a injustiça do destino. Confira os horários: neste link

Trailer "A Fanfarra"





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.: Renato Teixeira e Fagner: quando os destinos se encontram


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação.

Raimundo Fagner e Renato Teixeira retomam a parceria no álbum "Destinos", que também está disponível nas plataformas de streaming. Depois de "Naturezas", disco lançado em 2022, a dupla volta a apresentar novas canções e releituras, desta vez, com participações especiais. E o resultado ficou acima da média.

A atriz Isabel Teixeira (filha de Renato Teixeira) interpreta "Magia e Precisão", enquanto Zeca Baleiro empresta sua voz para o tema "O Prazer de Lembrar de Mim". Também participam do disco a cantora Roberta Campos (em "Quando for Amor"), Chico Teixeira, filho de Renato ("Travesseiro e Cafuné"), Evandro Mesquita ("Blues 73") e Roberta Spindel (em "Arde Mas Cura").

Destaques para "Dominguinhos" (um belo tema em homenagem ao saudoso mestre sanfoneiro) e para a canção que abre o disco, "Romaria", clássico de Renato na voz de Fagner. Assinalaria ainda a já citada "Quando For Amor", uma balada no estilo folk, com Fagner e Renato Teixeira unindo forças com a voz doce de Roberta Campos.

A produção musical e os arranjos são assinados por Maurício Novaes. A capa e a arte do disco são de Bento Andreato. Ao final da audição, o ouvinte fica na torcida para a dupla voltar a se reunir para lançar mais um disco.

"Quando For Amor"

"Amor Amar"

"Magia e Precisão"


.: Escritor Tiago Valente lança "Espresso Fantasma" em bar temático


Tiago Valente
trocou de posição: de divulgador de livros a escritor. Uma mudança de assento comemorada por todos seus quase meio milhão de seguidores do seu trabalho e apreciadores de seus vídeos. Ele, que antes ditava tendência no meio editorial, agora terá seu trabalho de escritor igualmente comentado e avaliado por seus fãs. Em seu trabalho de estreia na cadeira de escritor, “Espresso Fantasma”, lançado pela editora Galera Record, traz a aura dos tão comentados mistérios aconchegantes (ou cozy misteries), gênero que o próprio autor ajudou a popularizar em suas redes sociais.

A obra acaba de estrear com o terceiro lugar da lista dos livros mais vendidos na categoria infantojuvenil, à frente de autores consagrados como J. K. Rowling e Jeff Kiney. Anunciado durante a última Bienal do Livro de São Paulo, “Espresso Fantasma” ganhará um evento de lançamentos mais que especial: será no dia 23 de novembro, a partir das 16h, no Fantasmagória Bar, um local tematizado sobre a temática do terror, em Pinheiros, São Paulo.

O livro tem como principal cenário uma cafeteria temática de filmes de terror – por isso da escolha do bar temático para o lançamento. Lá, os frequentadores têm o prazer de encontrar uma seleção de cafés quentinhos com aroma de canela, fornadas fresquinhas dos famosos biscoitos fantasmas e sobremesas inspiradas nos clássicos arrepiantes que marcaram época.

Mas o que torna a cafeteria especial mesmo é a história de amor de Renan e Gustavo. Foi ali, enquanto Renan bolava os doces mais criativos da cidade e Gustavo fazia cada cliente se sentir em casa, que os sentimentos entre o confeiteiro e o atendente chegaram no ponto ideal. O hype fez com que casais queer da cidade inteira adotassem o local como quartel-general, parte da clientela virasse amiga dos dois, e as tardes de trabalho se tornassem mais leves do que a massa do Caixão Brownie do Drácula.

No entanto, a tensão aumenta quando alguns clientes e frequentadores começam a ser dados como desaparecidos. Estaria alguém caçando os frequentadores do café? Por quê? Frustrados, Renan e Gustavo decidem investigar por conta própria, mas o perigo pode estar mais perto do que eles imaginam.Compre o livro "Espresso Fantasma" neste link.

O que disseram sobre o livro
“Quando comecei a ler 'Espresso Fantasma' não imaginava que a pior parte seria nunca poder visitar esse lugar, já que eu amaria um point queer cheio de sobremesas que remetem a uma diversidade de filmes de horror e com uma trilha sonora que contém muito pop, podcast, tiro, porrada e bomba.” – Mabê Bonafé, roteirista, escritora e host dos podcasts "Modus Operandi" e "Caso Bizarro"


Sobre o autor
Tiago Valente
é mestre em Letras pela Unifesp, ator e criador de conteúdo literário no TikTok, onde reúne mais de meio milhão de seguidores. "Espresso Fantasma" é seu romance de estreia pela Galera Record. CGaranta o seu exemplar de "Espresso Fantasma" neste link.



Serviço:
"Espresso Fantasma"
Lançamento: dia 23 de novembro, a partir das 16h00, no Fantasmagória Bar (R. Inácio Pereira da Rocha, 15 – Pinheiros)
Páginas: 238
Autor: Tiago Valente (@otiagovalente)
Editora: Galera Record
Compre o livro neste link.

.: Museu da Língua Portuguesa exibe o filme "Super Xuxa contra o Baixo Astral"


Sessão integra a programação do projeto Luz na Tela, o cinema ao ar livre do Museu da Língua Portuguesa, com curadoria do Museu Soberano

O filme "Super Xuxa Contra o Baixo Astral', um dos principais sucessos da apresentadora Xuxa Meneghel, é a atração do Luz na Tela de novembro do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O longa-metragem será exibido gratuitamente no dia 28 de novembro, a partir das 19h00, no Pátio B, com direito a pipoca e refrigerante gratuitos. 

O filme foi um pedido dos frequentadores do projeto Luz da Tela, do Museu da Língua Portuguesa, que uma vez por mês promove sessões de cinema gratuitas na área externa, atendendo principalmente as pessoas da vizinhança. As sessões, que têm curadoria do Museu Soberano, já exibiram filmes como "King Kong" (versão original, de 1933), Deus e o Diabo na Terra do Sol e o documentário Pele de Vidro, entre outros. 

Dirigido por Anna Penido e David Sonnenschein, "Super Xuxa contra o Baixo Astral" foi lançado em 1988 e levou mais de 2,8 milhões de pessoas aos cinemas. Na história, a apresentadora Xuxa Meneghel parte em uma aventura para resgatar seu cachorro Xuxo, sequestrado por Baixo Astral, papel do ator Guilherme Karam. O vilão é mal-humorado, vive nos esgotos e não suporta ver as crianças felizes. 

Para salvar seu bichinho de estimação, Xuxa vai parar em uma dimensão paralela. Por lá, conta com a ajuda de personagens como Rafa (Jonas Torres), também sequestrado por Baixo Astral, e a lagarta Xixa. A produção apresenta uma série de números musicais. Em um deles, Xuxa interpreta a canção “Arco-Íris”. 


Cinema no Museu  
Com curadoria do Museu Soberano, o Luz na Tela consolida o Museu da Língua Portuguesa como um lugar de cinema democrático no centro histórico da capital paulista - o projeto surgiu a partir do relacionamento com outras instituições, moradores da vizinhança e pessoas em situação de rua.  

Os filmes são exibidos em uma tela de 4 x 2,3 metros. O público pode assisti-los em cadeiras e bancos espalhados pelo Pátio B. Mesmo em caso de chuva, a sessão é mantida por acontecer em um local coberto. Há sempre distribuição gratuita de pipoca e refrigerante.   

Serviço
Luz na Tela – Exibição do filme "Super Xuxa Contra o Baixo Astral"
Dia 28 de novembro (quinta-feira), às 19h00  
No Pátio B do Museu da Língua Portuguesa - espaço coberto 
Grátis 
Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Língua, s/nº - Luz / São Paulo

.: Mia Couto e José Eduardo Agualusa estão no "Entrelinhas" desta sexta-feira


Nesta sexta-feira, dia 22 de novembro, no "Entrelinhas", Manuel da Costa Pinto conversa com dois dos maiores nomes da literatura contemporânea em língua portuguesa: o angolano José Eduardo Agualusa e o moçambicano Mia Couto. O bate-papo inédito vai ao ar na TV Cultura, a partir das 20h00. A entrevista entre Agualusa e Mia Couto aconteceu no Salão Camoniano do Centro Cultural Português, na parte histórica de Santos, no litoral paulista, onde os escritores participaram da programação da 16 ª Tarrafa Literária.

Amigos de longa data e com parcerias em diferentes aspectos, Agualusa comenta no bate-papo sobre o livro Cegueira do Rio, de Mia Couto, e Mia Couto fala sobre o Mestre dos Batuques, de Agualusa, que tem um agradecimento especial ao escritor moçambicano por ter acompanhado toda a feitura do livro. Os dois autores já escreveram peças teatrais juntos, como "Chovem Amores na Rua do Matador", "Caixa Preta" e "O Terrorista Elegante", que depois se transformaram em contos e até em animação.

.: Drama "A Flor do Buriti" estreia no Cine Arte Posto 4, em Santos


No Cine Arte Posto 4, em Santos, no litoral de São Paulo, estreia o drama "A Flor do Buriti". No filme, em 1940, duas crianças do povo indígena krahô encontram um boi na escuridão da floresta - perigosamente perto da sua aldeia. Era o prenúncio de um brutal massacre, perpetrado pelos fazendeiros da região. Em 1969, os filhos dos sobreviventes são coagidos a integrar uma unidade militar durante a ditadura brasileira. 

Classificação: 12 anos. Direção: João Salaviza e Renée Nader Messora. Elenco: Ilda Patpro Krahô, Francisco Hỳjnõ Krahô, SolaneTehtikwỳj Krahô. Exibição de quinta-feira, dia 21 de novembro, até o próximo dia 27. Sessões às 16h00, 18h30 e 21h00. Atenção, no domingo, dia 24 de novembro, não haverá sessões por conta do evento Naborda Cine Club. Cine Arte Posto 4. Praia do Gonzaga, próximo ao canal 3. Entrada R$ 3,00 (inteira) e R$1,50 (meia), dinheiro ou cartão de débito.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

.: Crítica: "Wicked" é perfeito, embora entregue somente primeira parte

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


"Wicked - Parte 1", a história que antecede a da jovem Dorothy e seus sapatinhos de rubi que segue a estrada de tijolinhos amarelos até a Cidade das Esmeraldas para encontrar o mágico de Oz, é filmaço redondinho, ainda que entregue apenas a primeira parte. Dirigido por Jon M. Chu ("Podres de Ricos" e "Truque de Mestre 3"), o longa sobre aquela que é verde desde o nascimento, Elphaba Thropp, inspirado no livro "Maligna", de Gregory Maguire, que conquistou grande público pelo sucesso como musical na Broadway, tem visual belíssimo e narrativa empolgante ao tratar sobre preconceito.

No protagonismo e com muita excelência estão Cynthia Erivo na pele da bruxa verde Elphaba que tem ao lado Ariana Grande como a bruxa boa -mas nem tanto- Glinda. O mundo mágico que, por ser um ambiente escolar de época, por vezes chega a remeter ao universo fantástico da saga de "Harry Potter", é fascinante e único, ainda que seja inspirado no clássico "O Mágico de Oz", também, primeiramente, publicado em livro.

A história sobre bullying e amizades nada verdadeiras, ainda reserva uma cena de homenagem aos nomes que marcaram a história do musical na Broadway, Idina Menzel e Kirstin Chenoweth. Emocionante e de visual perfeito, "Wicked - Parte 1"em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, é simplesmente perfeito. Seja as cenas com canções que explodem a emoção do público ou até nas cenas de completo silêncio em que as atuações de Cynthia Erivo e Ariana Grande são de arrepiar.

Pode-se dizer com todas as letras que "Wicked - Parte 1" é uma produção Universal Studios, sem defeitos e ainda deixa um gostinho de quero mais, usando a fonte de "Os Mágico de Oz" anuncia que o longa continua. Que venha a sequência em 2025!!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Wicked - Parte 1" ("Wicked - Part 1"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, fantasiaClassificação: 10 anos. Duração: 2h41. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Studios. Direção: Jon M. ChuRoteiro: Stephen Schwartz, Winnie Holzman, Dana Fox. Elenco: Ariana Grande (Glinda), Cynthia Erivo (Elphaba), Jonathan Bailey (Fiyero), Ethan Slater (Boq)Sinopse: Na Terra de Oz, uma jovem chamada Elphaba forma uma improvável amizade com uma estudante popular chamada Glinda. Após um encontro com o Mágico de Oz, o relacionamento delas logo chega a uma encruzilhada. Confira os horários: neste link

Trailer "Wicked"





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.: Livro “Sempre Paris”, de Rosa Freire d´Aguiar, é o Livro do Ano do Jabuti 2024


A 66ª edição do Prêmio Jabuti, a mais aguardada cerimônia de premiação do livro brasileiro, foi realizada na noite da última terça-feira, dia 19 de novembro, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo. Promovida pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), a cerimônia consagrou "Sempre Paris: crônica de Uma Cidade, Seus Escritores e Artistas", de Rosa Freire d'Aguiar, lançado pela Companhia das Letras, como o Livro do Ano de 2024.

Este ano, o prêmio contou com 4.170 obras inscritas, distribuídas em 22 categorias nos eixos de Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Confira aqui a lista completa dos vencedores. Além de receber a estatueta dourada, Rosa Freire d’Aguiar foi contemplada com o valor de R$ 70 mil e uma viagem com hospedagem para participar da Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, uma das maiores feiras literárias do mundo e onde terá uma agenda com editores e agentes literários.

Abrindo a cerimônia de entrega das estatuetas, Bel Santos Mayer recebeu o prêmio para o projeto vencedor na categoria Fomento à Leitura: IBEAC Literatura: os caminhos literários das bibliotecas comunitárias de Parelheiros. Outro momento marcante foi a apresentação de Luiza Romão, vencedora em Poesia e Livro do Ano em 2022. Ela emocionou o público com uma performance que reuniu música e poesia, antecedendo a entrega das estatuetas do Eixo Literatura.

 A edição do Jabuti de 2024 trouxe inovações importantes, como a inclusão da categoria Escritor Estreante - Poesia, no Eixo Inovação, destinada a autores que lançaram seu primeiro livro em português no Brasil em 2023. No Eixo Não Ficção, foram criadas as categorias Saúde e Bem-Estar, Educação e Negócios, refletindo temas emergentes no universo editorial.

Desde 1959, quando consagrou “Gabriela, Cravo e Canela” de Jorge Amado, o Prêmio Jabuti vem se consolidando como um patrimônio cultural do país, reconhecendo e promovendo a rica produção literária nacional. A premiação valoriza todos os aspectos do setor editorial, dialogando com diversos públicos e adaptando-se às transformações sociais. A mestre de cerimônia deste ano foi Adriana Lessa, com sua presença cativante e carreira artística consolidada no teatro, cinema e televisão, abrilhantou o evento, tornando a celebração ainda mais especial. Compre o livro "Sempre Paris: crônica de Uma Cidade, Seus Escritores e Artistas " neste link.


Sobre o Autora do Livro do Ano 2024
Rosa Freire d'Aguiar nasceu no Rio de Janeiro. Jornalista nos anos 1970 e 1980, foi correspondente em Paris das revistas Manchete e IstoÉ. Voltou ao Brasil em 1986 e desde então trabalha como editora e tradutora literária. Entre os prêmios que recebeu por suas traduções estão o da União Latina de Tradução Científica e Técnica por "O Universo, os Deuses, os Homens", de Jean-Pierre Vernant; o Jabuti por "A Elegância do Ouriço", de Muriel Barbery; e o "Biblioteca Nacional por Bússola", de Mathias Enard. Rosa Freire d’Aguiar é agora, desta vez na categoria Livro do Ano, reconhecida pelo Prêmio Jabuti.  

 
Sinopse de “Sempre Paris: crônica de Uma Cidade, Seus Escritores e Artistas”
Ao combinar memórias e entrevistas, Rosa Freire d'Aguiar oferece um registro extraordinário de um lugar e de uma época pulsantes. Sempre Paris não é apenas um livro sobre a cidade; é uma jornada pelo tempo e pela cultura que ela representa. A autora oferece ao leitor conhecimento e uma experiência estética e sensorial. É uma leitura indispensável para aqueles que amam literatura, arte e, claro, tudo o que neles há de universal.

Durante os anos 1970 e 1980, Rosa Freire d'Aguiar trabalhou como correspondente internacional em Paris. Os restaurantes mais badalados da época, a chegada do primeiro avião comercial supersônico, a devolução do deserto do Sinai ao Egito, tudo que dizia respeito a cultura e política internacional virava notícia, que era rapidamente despachada por telex para o Brasil. E, claro, as longas entrevistas, que marcaram a era de ouro das publicações impressas.

Com um texto saboroso, na melhor tradição do jornalismo literário, a autora reconstitui a atmosfera fervilhante que dominava a cidade - dos cafés e livrarias até os embates sociais e políticos que permeavam o dia a dia dos franceses. Garanta o seu exemplar de"Sempre Paris: crônica de Uma Cidade, Seus Escritores e Artistas " neste link.


Homenagem do ano
Marina Colasanti
foi a escolhida como a Personalidade Literária da 66ª edição do Prêmio Jabuti. A escritora recebeu a homenagem por sua significativa contribuição à literatura brasileira, abordando temas universais com simplicidade e lirismo, conquistando leitores de todas as idades. 

Sua filha, Alessandra Colassanti, recebeu a homenagem representando a escritora. “É muito emocionante estar aqui hoje representando minha mãe. Quero expressar nossa gratidão por esta homenagem, que a reconhece com quase 60 anos de trabalho, dedicação e paixão por sua escrita. Como filha, sempre tive a imagem dela trabalhando intensamente, sentada à mesa, com uma movimentação interna impressionante, criando mundos e histórias que encantam leitores de todas as idades. Gostaria de agradecer também a todos os leitores que acompanharam sua trajetória ao longo desses anos. Essa homenagem é um reflexo do impacto profundo de sua obra”, disse Alessandra.

Sevani Matos, presidente da CBL, expressou entusiasmo com a realização de mais uma edição do prêmio: “Em suas décadas de existência, o Prêmio Jabuti passou por muitas transformações, consolidando-se como uma poderosa vitrine da produção literária em nosso país. É com grande alegria que realizamos este momento para celebrar a riqueza e a pluralidade da literatura nacional, destacando todos os envolvidos no processo criativo e na produção de uma obra literária”, afirmou.

Hubert Alquéres, curador do Prêmio, falou sobre a realização desta edição: “Ao longo dos anos, o Jabuti tem se consolidado como um marco da literatura brasileira, valorizando a liberdade de expressão. Nesta edição, recebemos um grande volume de inscrição de obras, um reflexo não apenas da longevidade do prêmio, mas de sua capacidade de se reinventar e dialogar com diferentes gerações de escritores e leitores. As inovações desta edição mostram que a premiação permanece atenta às transformações do mercado editorial e às demandas contemporâneas”

A cerimônia, transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da CBL, está disponível na internet. Este ano, o Prêmio Jabuti contou com o patrocínio da Urbia, empresa especializada na gestão e preservação de patrimônios históricos e ambientais, e, pela segunda vez consecutiva, com o apoio da Indústria Gráfica Santa Marta.

.: "Cabo de Guerra", de Ilan Brenman e Guilherme Karsten, vence Prêmio Jabuti


O livro “Cabo de Guerra”, dos autores Guilherme Karsten e Ilan Brenman, publicado pela editora Moderna, foi o vencedor nas categorias de melhor Livro Infantil e Ilustração do Prêmio Jabuti 2024. O anúncio dos vencedores aconteceu na cerimônia realizada na noite da última terça-feira, dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

O livro aborda narrativas visuais inovadoras capazes de cativar leitores de todas as idades. Como uma divertida metáfora sobre a competição, a história apresenta personagens como uma linguiça, dois cachorros, um homem, uma mulher, um lobo e até ícones do futebol como Pelé e Maradona – todos envolvidos em uma disputa sem fim, repleta de confusões e provocações. A obra era finalista nas categorias Literatura Infantil e Ilustração.

Com mais de 80 obras lançadas e mais de 3 milhões de livros vendidos no Brasil e no mundo, Ilan Brenman é um autor versátil com obras sobre diversidade cultural do mundo, sobre a vida cotidiana e sobre as descobertas da infância. Com obras publicadas em mais de 15 idiomas, Ilan tornou-se autor exclusivo da Editora Moderna desde 2019. Em 2023, foi finalista do Jabuti com duas de suas obras na mesma edição: “A Espera” e “Desligue e Abra”. Compre o livro “Cabo de Guerra” neste link.


Sobre o autor
Naturalizado brasileiro, Ilan Brenman nasceu em Israel em 1973 e chegou ao Brasil aos seis anos de idade, ao lado de seus pais e de sua irmã. Filho de argentinos e neto de russos e poloneses, Ilan é um apaixonado pela tradição oral de diversos países e tem livros publicados na França, Itália, Alemanha, Polônia, Espanha, Suíça, Dinamarca, Argentina, Portugal, Coreia, China e no México.

Seus pais sempre incentivaram a leitura e tinham muitos livros em casa. Inclusive, a literatura francesa da estante materna, os existencialistas e os livros de psicologia sinalizaram ao jovem Ilan, aos 17 anos, uma carreira à vista: a Faculdade de Psicologia – na qual se formou pela PUC-SP. Mestre e Doutor pela Faculdade de Educação da USP, Ilan Brenman recebeu diversos prêmios, como o selo “Altamente Recomendável” pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) por 14 vezes, e o prêmio White Ravens (Alemanha).

“Para um escritor, viver de escrita por si só é uma conquista. Poder trabalhar com criatividade, trabalhar com texto e poder encontrar com as pessoas e falar de literatura, falar de livros, é um privilégio. Eu não sei se daqui dez anos vou querer fazer alguma coisa diferente. Talvez o meu anseio, meu grande sonho é fazer livros cada vez melhores”, diz Brenman, autor exclusivo da editora Moderna.
 

Sobre o ilustrador
Guilherme Karsten
é autor e ilustrador de livros. Formado em Publicidade & Propaganda, e com especialização em Design Gráfico, ele se dedica à ilustração editorial há quase 15 anos, tendo sido reconhecido por alguns prêmios como o Selo Cátreda Unesco, finalista do prêmio Jabuti e finalista Nami Concours (Coreia do Sul), além do prêmio Golden Plaque, da Eslováquia. Também foi o único autor brasileiro a vencer o Golden Pinwheel, na China, em 2019. Garanta o seu exemplar de “Cabo de Guerra” neste link.

.: "Despotismo Tropical", de Luiz Felipe Alencastro, é lançado nesta quinta-feira


Um dos mais importantes historiadores brasileiros, Luiz Felipe de Alencastro, lançará o livro "Despotismo Tropical: a Ditadura e a Redemocratização nas Crônicas de Julia Juruna" em São Paulo, nesta quinta-feira, dia 21, às 19h00, na Livraria Megafauna, no Edifício Copan.

No ano em que a República Brasileira completa 135 anos e que também marca os 60 anos do golpe militar, a obra organizada pelo historiador Rodrigo Bonciani reúne, pela primeira vez em livro, os artigos que reconstituem os acontecimentos-chave da abertura política e do processo de redemocratização. O evento propõe um debate entre Alencastro e Bonciani, mediado pela jornalista Flávia Marrero. Após o debate, haverá sessão de autógrafos.

A publicação reúne textos publicados no Le Monde Diplomatique em 1976, assinados sob o pseudônimo indígena Julia Juruna. Por trás desse nome estava o jovem Luiz Felipe de Alencastro, que abordava temas como as raízes violentas e o aparato repressivo do Brasil, a participação dos Estados Unidos no golpe de 1964 e a dependência econômica em relação ao mercado internacional. Compre o livro "Despotismo Tropical: a Ditadura e a Redemocratização nas Crônicas de Julia Juruna" neste link. 


Ficha técnica
"Despotismo Tropical: a Ditadura e a Redemocratização nas Crônicas de Julia Juruna"

Autor: Luiz Felipe de Alencastro
Páginas: 192
Editora: Tinta-da-China Brasil
Compre o livro neste link

Serviço
Bate-papo com Luiz Felipe Alencastro (autor) e Rodrigo Bonciani (organizador), com mediação da jornalista Flávia Marrero
Data: quinta-feira, dia 21 de novembro, às 19h00
Local: Livraria Megafauna do Copan
Av. Ipiranga, 200
Evento aberto e gratuito / Haverá sessão de autógrafo após o bate-papo

.: "A Bailarina Fantasma" em cartaz no Espaço 28, no Bom Retiro


Depois de estrear no CCSP, a peça-instalação retorna ao espaço intimista onde foi criada, para quatro únicas apresentações; o espetáculo parte da escultura icônica de Degas para falar do apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. Haverá também atividades paralelas, com bate-papos e oficina. Foto: Helton Nóbrega


Depois de uma curta e concorrida temporada no Porão do CCSP - Centro Cultural São Paulo - a peça "A Bailarina Fantasma" volta em cartaz para quatro únicas apresentações - de 21 a 24 de novembro de 2024, quinta a domingo, às 20h00 - no Ateliê do encenador Wagner Antônio, localizado no 1º andar do Espaço 28 (Rua Anhaia, 987 - Bom Retiro), com entrada gratuita. 

A obra cênica parte da polêmica escultura "A Bailarina de 14 Anos", do pintor e escultor francês Edgar Degas (1834-1917), e das memórias da bailarina brasileira Verônica Santos para destacar as violências físicas e simbólicas sofridas pela artista em seu processo de formação em dança, bem como as tentativas de apagamento de sua visibilidade ao longo de sua carreira como bailarina clássica negra. 

A partir de um pensamento curatorial articulado por Fernando Gimenes, idealizador do projeto, foram reunidos profissionais com fortes traços autorais como Dione Carlos na dramaturgia, Wagner Antônio na encenação e criação da instalação, Natália Nery na trilha sonora original executada ao vivo, além de Verônica Santos. O espetáculo revela, em uma ‘peça-instalação’ (conceito e pesquisa de longa data do encenador junto ao Grupo 28 Patas Furiosas), os bastidores do universo da dança clássica e da escultura que virou um marco na história da arte moderna.

“Com a mediação artística-psicanalítica de Rafael Costa no levantamento da minha biografia e de materiais para a composição da nossa dramaturgia, acessei muitas das minhas memórias. Voltamos para a minha infância e avançamos até o momento presente em que me encontro na melhor forma de me expressar”, conta Verônica. 


Degas e suas esculturas
Edgar Degas tinha grande interesse por bailarinas, tema de mais da metade de suas duas mil obras, em que retratava o corpo de balé da Ópera de Paris em palco, ensaios e momentos de descanso. Na ópera, ele conheceu Marie van Goethem, uma estudante de balé de 13 anos, que posou para sua escultura "A Bailarina de 14 Anos", exposta em 1881. A obra, inovadora ao usar cera, cabelo real e tecido, recebeu críticas por parecer estranha e animalesca, mas se tornou icônica, com 28 cópias em bronze em museus renomados como o Museu d'Orsay e o MASP.

Sobre as réplicas, como elas são feitas em bronze, um material que escurece quando exposto à ação do tempo, muitas pessoas pensam que a bailarina retratada era uma jovem negra. O que ao longo dos anos gerou diversos atos de cunho racista sobre a obra, chegando a nomearem como "A Pequena Macaca de 14 Anos", conta Fernando Gimenes, idealizador do projeto.

As experiências de Verônica ecoam na escultura de Degas, onde, segundo Fernando Gimenes, o aparente descanso da bailarina revela, em um olhar mais atento, a tensão e o sofrimento de manter a postura. Este foi um dos temas da exposição "Degas", no Masp em 2020, onde a artista brasileira Sofia Borges criou fotos em grande escala das esculturas, especialmente da "Bailarina de 14 anos". Borges focou na expressão dos olhos e músculos, trocando a delicadeza tradicional por sombras que destacam as tensões sociais e críticas da obra.

Para Verônica, que cresceu em uma família preta e periférica, o balé foi uma oportunidade de educação, mas sua formação no ambiente foi desafiadora. “Passei anos em salas de balé, pois meus pais viam nisso uma chance de sociabilização”, afirma, ressaltando a busca por uma linguagem que represente suas vivências e subjetividade. “Eu aprendi duas técnicas específicas, uma francesa e uma russa, que nada têm a ver com um corpo negro ou tipicamente brasileiro. Depois, fui conhecer o trabalho das norte-americanas, incluindo o sapateado. Mas eu sempre sentia que aqueles ambientes não me queriam”, completa.  

Para Dione Carlos, dramaturga de A Bailarina Fantasma, o espetáculo é um ritual de libertação do corpo. “Queremos mostrar uma mulher renascendo. E como tenho investigado o poder do erotismo, principalmente quando falamos em corpos subalternizados, tenho construído uma espécie de quilombo-erótico-místico nos meus projetos”, explica a dramaturga. Verônica e Dione dialogam e planejam uma vingança, mas contra o colonialismo, contra o sistema, contra o racismo. É um plano de vingança subjetivo e poético, compartilhado com a plateia. 


A encenação - instalação
O público acompanha a cena de forma livre, sem lugares fixos. A intérprete e a equipe técnica guiam os espectadores por um ambiente imersivo, agora no Espaço 28, que oferece uma atmosfera mais intimista que o Porão do CCSP.

A pianista Natália Nery cria a atmosfera sonora no piano elétrico, inspirada no estilo experimental de John Cage. Ela toca composições originais, além de referências clássicas como “O Lago dos Cisnes” e músicas icônicas de Nina Simone, enquanto a voz de Dione ecoa pelo espaço, trazendo a influência das peças radiofônicas ao espetáculo. “Para mim, essa bailarina fantasma também é a memória corporal da primeira diáspora da humanidade, que foi a saída de África. Com esse espetáculo eu gostaria de resgatar essa nossa vocação para a dança”, completa Dione. 

Programação complementar
Para ampliar os assuntos trazidos em "A Bailarina Fantasma", haverá uma programação extra, com bate-papos e oficinas. Após as apresentações dos dias 22 e 23 de novembro, a equipe envolvida no espetáculo promoverá encontros públicos, para expandir referências e pesquisas para pessoas que se interessem pelo tema da interseccionalidade de linguagens artísticas e das artes visuais para criação de obras teatrais inéditas.

Na sexta-feira, dia 22 de novembro, acontece a conversa “Teatro das Matérias”, com a artista plástica, escultora e artista intermídia Laura Vinci, sobre sua pesquisa e obra, recentemente lançada em livro, homônimo, pela editora Nara Roesler. No sábado, dia 23 de novembro, o artista visual Ramo participa do encontro “Ramificar e Vilanizar”, em que trata do conceito de “vilanismo” e de sua obra e pesquisa para a criação da exposição "Ramificar”. Ramo é vilão, artista visual, educador e gestor cultural. 

Nos dias 23 e 24 de novembro, sábado e domingo, das 14h00 às 17h00, acontece a oficina “Por Uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas”, com Felipe de Assis, artista da cena, Mestre em Artes Cênicas pela UFBA, pesquisador e curador do Centro Cultural Futuros - Arte e Tecnologia (RJ) e do Festival Internacional FIAC BAHIA (BA). As inscrições são gratuitas e os encontros contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.


Sinopse de "A Bailarina Fantasma"
A peça-instalação foi criada a partir da icônica e polêmica escultura francesa "A Bailarina de 14 anos", do escultor Edgar Degas, em fricção com os relatos autobiográficos da bailarina brasileira Verônica Santos. Com encenação e instalação cênica de Wagner Antonio e dramaturgia inédita de Dione Carlos, o espetáculo revela um corpo fraturado por violências físicas e simbólicas e também por tentativas de apagamento da visibilidade de uma bailarina clássica negra. A obra propõe uma espacialidade imersiva onde a performer e a dramaturga ritualizam um diálogo íntimo e, diante do público, elaboram um plano de vingança.


Ficha técnica
Espetáculo "A Bailarina Fantasma" | Idealização e Direção de Produção: Fernando Gimenes | Produção: Plataforma – Estúdio de Produção Cultural  | Atuação: Verônica Santos | Dramaturgia: Dione Carlos | Pianista: Natália Nery | Encenação e instalação cênica: Wagner Antônio | Diretora Assistente: Isabel Wolfenson | Mediação Artística-Psicanalítica: Rafael Costa | Equipe técnica performativa: Laysla Loysle, Ijur Sanso, Lucas JP Santos, Camila Refinetti, Denis Kageyama, Guilherme Zomer, Marina Meyer | Acessibilidade: Sina – Acessibilidade e Produção | Designer Gráfico: Murilo Thaveira | Fotos: Helton Nóbrega e Noelia Nájera | Redes Sociais: Jorge Ferreira | Fisioterapeuta: Claudia Carahyba | Professora de balé: Aurea Ferreira | Assistente de Produção: Bruno Ribeiro | Técnico de Gravação em Áudio: Fabrício Zava | Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele Valério


Serviço
Espetáculo "A Bailarina Fantasma"
Data: 21 a 24 de novembro de 2024, quinta a domingo, às 20h00.
Local: Espaço 28 - 1º Andar - Rua Anhaia, 987 - Bom Retiro/São Paulo
Ingresso: Gratuito (Reservas a partir do dia 14/11 pelo Instagram  @abailarinafantasmateatro) – Público reduzido.
Duração: 75 minutos.
Classificação: 18 anos.
Acessibilidade: Todas as sessões contarão com acessibilidade em Libras – Língua Brasileira de Sinais.


Encontros públicos e oficina
Local: 1º Andar do Espaço 28 - Rua Anhaia, 987, Bom Retiro, São Paulo, SP. Acessos gratuitos, com reservas a partir do dia 14/11, pelo Instagram @abailarinafantasmateatro – Vagas limitadas.  Haverá tradução de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais


"Teatro das Matérias", com a artista plástica Laura Vinci.
Data: 22 de novembro de 2024, sexta, depois da sessão
A relação com o teatro, iniciada em 1998 no Teatro Oficina, tornou-se um lugar central de experimentação e exploração de temas já abordados há alguns anos por ela nas artes visuais, ampliando assim, o discurso e a potência de seu trabalho.


"Ramificar e Vilanizar", com o artista visual Ramo.
Data: 23 de novembro de 2024, sábado, depois da sessão
A exposição Ramificar apresenta um artista atento às questões afrofuturistas e quilombistas, consciente dos estigmas que o racismo impõe a corpos negros. “Vilanizar” como contragolpe ao enquadramento dos fantasmas da masculinidade hegemônica que ditam o que ser e aos poucos matam. 


Oficina "Por Uma Prática Curatorial Mediadora e Colaborativa em Artes Cênicas", com Felipe de Assis
Datas: 23 e 24 de novembro de 2024, sábado e domingo, das 14h00 às 17h00.
As noções de mediação e colaboração, oriundas respectivamente da curadoria em artes visuais e das práticas artísticas em artes cênicas, podem contribuir à formulação de uma prática curatorial em artes cênicas. A construção de uma prática curatorial atenta ao pressuposto da emancipação é um exercício de alteridades, deslocamentos constantes entre as posições usualmente estabelecidas pelos envolvidos, para a produção de um contexto tão performativo quanto o teatro com o qual dialoga.

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