quinta-feira, 21 de novembro de 2024

.: Cineflix Cinemas traz "Wicked", "Santino" e "Todas as Estradas de Terra"

Imagem de "Santino" que tem estreia na Cineflix Cinemas de Santos em 21 de novembro


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dia 21 de novembro os dramas "Santino" e "Todas as Estradas de Terra Tem Gosto de Sal" e exibe o sucesso aguardado nas telonas, a aventura fantástica "Wicked" em cartaz desde o dia 19 de novembro. Filmes para serem assistidos com balde de pipoca quentinha, assim como com o balde colecionável de "Wicked".

Seguem em cartaz o drama histórico "Gladiador II", a animação nacional, inspirada no álbum de Vinícius de Moraes, "Arca de Noé", o drama nacional "Ainda Estou Aqui".  Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Já estão abertas as vendas de ingressos para a aguardada sequência Disney, "Moana 2". Garanta sua poltrona aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana na Cineflix Santos

"Wicked - Parte 1" ("Wicked - Part 1"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, fantasiaClassificação: 10 anos. Duração: 2h41. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Studios. Direção: Jon M. ChuRoteiro: Stephen Schwartz, Winnie Holzman, Dana Fox. Elenco: Ariana Grande (Glinda), Cynthia Erivo (Elphaba), Jonathan Bailey (Fiyero), Ethan Slater (Boq)Sinopse: Na Terra de Oz, uma jovem chamada Elphaba forma uma improvável amizade com uma estudante popular chamada Glinda. Após um encontro com o Mágico de Oz, o relacionamento delas logo chega a uma encruzilhada. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Wicked" é perfeito, embora entregue somente primeira parte

Trailer "Wicked"



"Santino" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, documentárioClassificação: livre. Duração: 1h28. Ano: 2024. Distribuidora: Livres Filmes. Direção: Cao GuimarãesRoteiro: Cao Guimarães. Elenco: Dênis Lacerda, Souma, Muriel Cruz, Rodrigo Ferrera, Solange Teixeira, Adna Oliveira, Walmick de Holanda, Leo Bahia e Diego MontezSinopse: O cotidiano do veredeiro Santino e sua família na bacia do Rio São Francisco, em Minas Gerais. As veredas são formações vegetais bastante úmidas, que abastecem de água a fauna e o solo do cerrado brasileiro. Confira os horários: neste link

Trailer "Santino"


"Todas as Estradas de Terra Tem Gosto de Sal" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h32. Ano: 2024. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Raven JacksonRoteiro: Raven JacksonSinopse: Uma exploração lírica que abrange décadas na vida de uma mulher no Mississippi, o longa-metragem de estreia da premiada poeta, fotógrafa e cineasta Raven Jackson é um retrato envolvente e ricamente detalhado, e uma bela ode às gerações de pessoas e lugares que nos moldam. Confira os horários: neste link

Trailer "Todas as Estradas de Terra Tem Gosto de Sal"



Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"Arca de Noé" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, comédia, musicalClassificação: livre. Duração: 1h35. Ano: 2024. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Sérgio Machado, Alois Di LeoRoteiro: Sérgio Machado. Vozes: Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet, Selton MelloSinopse: Vini (Rodrigo Santoro) é um ratinho poeta muito carismático, mas ao mesmo tempo bastante envergonhado. Seu melhor amigo, Tom (Marcelo Adnet), também um roedor talentoso, toca violão como ninguém. Quando a grande inundação é anunciada, os dois precisam entrar na Arca de Noé sem que sejam percebidos, já que apenas um macho e uma fêmea de cada espécie são permitidos. Com muita alegria, música e cantoria, Vini e Tom embarcam nessa aventura arriscada, mas bem acompanhados. Ao longo da jornada, eles encontram outros animais que também buscam abrigo e formam novas amizades, enfrentando desafios juntos. Com a ajuda de seus talentos artísticos, Vini e Tom não apenas tentam garantir seu lugar na arca, mas também inspiram todos ao redor a manter a esperança e a criatividade em tempos difíceis. Arca de Noé é uma história divertida e tocante sobre amizade, coragem e a importância de se unir em momentos de crise. Confira os horários: neste link

Trailer "Arca de Noé"


"Gladiador II" ("Gladiator II"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h30. Ano: 2024. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Ridley ScottRoteiro: David Scarpa, Peter Craig. Elenco: Paul Mescal (Lucius), Pedro Pascal (General Acacius), Connie Nielsen (Lucilla), Denzel Washington (Macrinus)Sinopse: Lúcio deve entrar no Coliseu após os poderosos imperadores de Roma conquistarem sua terra natal. Com raiva no coração e o futuro do império em jogo, ele olha para o passado para encontrar a força e a honra necessárias. Confira os horários: neste link

Trailer "Gladiador II"

Quatro filmes são exibidos diariamente no 15º Festival de Cinema Francês Varilux, confira a programação e garanta seus ingressos: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"Ainda Estou Aqui" ("Ainda Estou Aqui"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama/thrillerClassificação: 14 anos. Duração: 2h17. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Walter SallesRoteiro: Murilo Hauser, Heitor Lorega. Elenco: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton MelloSinopse: No início da década de 1970, o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva - Rubens, Eunice e seus cinco filhos - vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Confira os horários: neste link

.: Crítica: "Ainda Estou Aqui" emociona com lado sombrio da história do Brasil

Trailer "Ainda Estou Aqui"


.: "Memorial do Futuro Recente" faz nova temporada no Teatro Cacilda Becker


O espetáculo tem direção de Nelson Baskerville, dramaturgia de Diones Camargo e o ator Thiago Brianti no elenco. O texto retrata uma existência marcada por abandono,  perda, luto e pelos horrores do regime militar. Foto: Jennifer Glass


Um questionamento filosófico sobre o conceito de memória a partir de uma ferida aberta nacional, a ditadura civil-militar brasileira, é o que propõe o solo "Memorial do Futuro Recente", com direção de Nelson Baskerville e atuação de Thiago Brianti. O espetáculo tem nova temporada no Teatro Cacilda Becker, entre 21 e 24 de novembro. 

O texto tem como principal inspiração, de acordo com o dramaturgo Diones Camargo, uma matéria sobre crianças sequestradas pela ditadura militar que foram obrigadas a presenciar seus pais sendo violentamente torturados pelos agentes da repressão. Tais horrores vivenciados em cativeiro causariam nelas traumas psicológicos severos, levando algumas até mesmo ao suicídio, anos depois. 

“Esses relatos de horror e desumanidade que atestam a perversidade do Estado e de todos os envolvidos com a ditadura no Brasil se tornou a faísca para que eu imaginasse a trajetória fictícia desse menino desde seu nascimento - período este que coincidiria com a instauração do regime de exceção no país com o Golpe de 1964 até seu término em 1985, com a redemocratização”, explica o autor.

A peça fala justamente dessa existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de uma Ditadura Militar que perseguia, torturava e apagava qualquer traço de humanidade daqueles que insistiam em confrontá-la. Um trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos de uma voz inconformada que, apesar de tudo, ainda insiste em se lembrar.

“Acreditamos que os culpados pelos crimes tenham de ser punidos pela lei. Mas em paralelo, acho que a cultura e a arte não podem parar de falar da ditadura, suas causas e efeitos. Trabalhar o tema artisticamente é uma das formas de abordar o problema nas consciências individuais, lembrar do que não pode ser esquecido, dar voz às vítimas e aos seus familiares e ainda tocar de maneira subjetiva, como só a arte consegue”, comenta o ator Thiago Brianti, que revela ser este o primeiro monólogo de sua carreira.

Já a encenação, antecipa Nelson Baskerville, é bem fiel à dramaturgia. “Como se trata de um memorial, estamos resgatando a história do personagem através de fotografias, vídeos e áudios originais da ditadura como, por exemplo: a implementação do AI 5. Além disso sua memória também será resgatada através dos desenhos que o personagem teria feito quando criança”, esclarece.

“O Teatro de Arena e o Teatro Oficina foram, até serem proibidos, um grande aliado da reação ao golpe de 64. Acredito que o teatro poderia formar toda uma geração consciente das violências que vivemos”, afirma o diretor.

Sinopse de "Memorial do Futuro Recente"
No corredor das memórias esquecidas, uma criança cujos pais foram torturados, volta já adulto aos porões da ditadura. Seu corpo fora do tempo percorre o trajeto doloroso e obscuro, iluminado apenas pelos lampejos da voz inconformada que, apesar de tudo, insiste em se lembrar. Diante dos olhos fechados dos interlocutores, sua história familiar se confunde com um período sombrio da História do Brasil. Um memorial da existência marcada por abandono, perda, luto e pelos horrores de um regime de exceção. 

Ficha técnica
Espetáculo "Memorial do Futuro Recente"
Idealização: Nelson Baskerville e Thiago Brianti
Dramaturgia: Diones Camargo
Direção: Nelson Baskerville
Diretora Assistente e Colaboração Criativa: Anna Zêpa
Atuação: Thiago Brianti
Cenário: Nelson Baskerville
Ilustrações do Cenário: Nelson Baskerville
Pintura da Lona: Eluzai Goulart - ZUZA
Aderecista Banheira: Ludoviko Bütcher
Figurino: Marichilene Artisevskis
Desenho de Luz: Felipe Tchaça
Direção Musical: Daniel Maia
Direção de Imagem e Vídeomapping: André Grynwask e Pri Argoud [Um Cafofo]
Operação de Som: Gabriel Müller
Operação de Luz: Felipe Tchaça e Paula Selva
Operação de Vídeo: Allyson Lemos
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Diagramação e Filmagem: João Paulo Melo
Redes Sociais: May Nimmy
Fotos: Jennifer Glass
Direção de Produção: Iza Marie Miceli
Realização: ADAAP - Associação dos Artistas Amigos da Praça


Serviço
Espetáculo "Memorial do Futuro Recente", de Diones Camargo
Direção: Nelson Baskerville
Classificação:  16 anos
Duração: 70 minutos

Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa / São Paulo
Temporada: 21 a 24 de novembro
De quinta a sábado, às 21h00, e no domingo, às 19h00
Ingressos: gratuito
Capacidade: 198 lugares

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

.: Crítica: "A Favorita do Rei" é história de amor escandalosamente apaixonante

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


O drama histórico "A Favorita do Rei", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francêsé puro deleite cinematográfico. Seja por conta da escala de elenco que inclui, o na época temido, Johnny Depp, que retorna em grande estilo para as telonas, cenários de encher os olhos, figurinos impecáveis e narrativa empolgante. Dirigido e protagonizado por Maïwenn, o longa que detalha o caminho traçado por Jeanne du Bécu, desde a origem da filha ilegítima de um monge e uma costureira até alcançar o posto de amante do Rei Louis XV, chegando até a morte por guilhotina.

A produção foca na história de amor do rei e sua amante predileta, personagem controversa da era pré-Revolução Francesa, assim como as variadas rejeições sofridas por ela. Figura central de escândalos da corte, porém entregue ao amor do rei, dona de uma personalidade forte e indubitavelmente feminista, Jeanne não se curva mesmo sofrendo constantes ataques de total humilhação das filhas do rei. 

A história da cortesã que se tornou condessa para poder conviver com o rei sem que levantasse grande suspeitas é retratada sem grandes revelações, embora entregue uma trama totalmente fluída, o que fisga o público para o drama de época. Tanto é que entrega duas cenas emocionantes, ambas de despedida do casal, Jeanne e Louis com o auxiliar La Borde (Benjamin Lavernhe).  

Além de Maïwenn entregar uma atuação apaixonante, há outro ponto interessante de "A Favorita do Rei" com o americano Depp no elenco, é tê-lo nas cenas falando francês com seus trejeitos e sua forma única de interpretar. O apaixonante filme é indiscutivelmente um dos melhores do Festival Varilux de 2024, logo imperdível! 


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"A Favorita do Rei" (Jeanne Du Barry). Ingressos on-line neste linkGênero: drama históricoClassificação: 14 anos. Duração: 1h57. Ano: 2024. Distribuidora: Mares Filmes. Direção: MaïwennRoteiro: Maïwenn, Teddy Lussi-Modeste, Nicolas Livecchi. Elenco: Maïwenn, Johnny Depp, Benjamin LavernheSinopse: Jeanne Vaubernier, uma jovem de origem humilde, está determinada a sair da sua condição, usando seus encantos. Seu amante, o conde Du Barry, que se beneficia muito dos relacionamentos lucrativos de Jeanne, decide apresentá-la ao Rei. Com a ajuda do influente duque de Richelieu, ele organiza o encontro. Contra todas as expectativas, Luís XV e Jeanne se apaixonam intensamente. Com a companhia da cortesã, o Rei redescobre o prazer de viver, a tal ponto que não consegue mais ficar sem ela e decide torná-la sua favorita oficial. Isso causa um escândalo, pois ninguém quer uma garota “da rua” na Corte. Confira os horários: neste link

Trailer "A Favorita do Rei"



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.: Crítica musical: Leo Russo, a gente merece escutar


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação.

O cantor e compositor Leo Russo está comemorando 15 anos de carreira em um momento mais do que especial: álbum novo, show novo e a espera do primeiro filho com a esposa Isabella. Chega nas plataformas digitais o álbum “A Gente Merece”, título de uma das faixas. A direção musical ficou a cargo de Alessandro Cardozo, que também assina a direção do show de lançamento no Teatro Rival Petrobras, no dia 3 de dezembro.

Afilhado da saudosa cantora Beth Carvalho e do produtor musical Rildo Hora, Leo Russo começou a frequentar as rodas de samba cariocas aos 11 anos, quando ganhou seu primeiro cavaquinho. Foi então que teve os primeiros contatos com alguns de seus ídolos, Ídolos que, mais tarde, seriam seus parceiros, como Xande de Pilares, Monarco e Moacyr Luz, com quem compôs “Isabella”, faixa do novo álbum.

Do novo álbum, já estão disponíveis no streaming “Isabella” e “João do Méier”, em que Leo Russo homenageia um de seus ídolos de infância: João Nogueira. Esta é uma música só de Leo Russo, mas no álbum há várias feitas com outros parceiros além de Moacyr Luz e Léo Peres, como Fagner, Xande de Pilares, Monarco e Rildo Hora, que também fez alguns arranjos, assim como Alessandro Cardozo e Paulão 7 Cordas.

O fato de ter contato com figuras ilustres do samba deve ter influenciado positivamente na sua formação musical. O disco tem composições bem inspiradas na linha do samba tradicional carioca. E Leo Russo é um ótimo intérprete, com aquela malemolência necessária para todo sambista. A gente merece ouvir esse disco.

"Isabela"

"João do Meier"

.: “Sobre a 'Filosofia Africana'”, um dos cem melhores livros africanos do século


Primeira edição brasileira de um dos maiores clássicos do pensamento africano, “Sobre a 'Filosofia Africana'”, lançado pela editora Zahar, é um convite para o engajamento crítico com o trabalho de estudiosos africanos num mundo moderno que tanto se sustentou na negação racista da capacidade intelectual de pessoas negras. As aspas no título não são um detalhe, pois simbolizam um olhar que coloca sob suspeita a ideia de uma filosofia africana produzida a partir de lentes eurocêntricas.

Desenvolvendo uma contundente crítica à etnofilosofia, baseada na suposta existência de um pensamento coletivo africano, Paulin J. Hountondji defende a passagem da África-objeto para a África-sujeito, de modo que a filosofia africana nada mais que é “o conjunto de textos produzidos por africanos e qualificados como filosóficos por seus próprios autores”.

Assim, o que está em jogo no uso do adjetivo “africana” não é um sentido essencialista, mas a busca pela afirmação de um protagonismo negro-africano na filosofia que não está submetido aos ditames de uma ciência eurocêntrica. Ao longo do livro, o autor põe em prática sua visão ao dialogar criticamente com Aimé Césaire, Kwame Nkrumah, Leopold Senghor, Anton Wilhelm Amo, entre outros. Compre o livro “Sobre a 'Filosofia Africana'” neste link.

O que disseram sobre o livro
“Sobre a 'Filosofia Africana'” é um marco incontornável e um divisor de águas sobre a pesquisa, a legitimidade e os impactos políticos daquilo que fazemos com as filosofias africanas, seja no próprio continente negro, aqui na diáspora ou em qualquer outro lugar do mundo.” —  Wanderson Flor do Nascimento

“Um filósofo cuja crítica à era colonial da antropologia ajudou a transformar a vida intelectual africana, rebelando-se contra os esforços de submeter modos africanos de pensar a uma visão de mundo europeia.” — The New York Times


Sobre o autor
Paulin J. Hountondji (1942-2024) nasceu no Benin. Foi o primeiro estudante africano de Filosofia na Escola Normal Superior de Paris e trabalhou como professor na Universidade Nacional da República de Benin. Foi também Ministro da Educação no Benin. “Sobre a 'Filosofia Africana'”, eleito um dos cem melhores livros africanos do século XX, ganhou o Herskovits Prize em 1984. Garanta o seu exemplar de “Sobre a 'Filosofia Africana'” neste link.


Ficha técnica
“Sobre a 'Filosofia Africana'”

Autor: Paulin J. Hountondji
Tradução: César Sobrinho
Número de páginas: 344
Editora: Zahar
Compre o livro neste link.

.: "Mito, Literatura e o Mundo Africano", um livro pioneiro para o conhecimento


Lançado pela editora Zahar, "Mito, Literatura e o Mundo Africano" é um livro pioneiro para o conhecimento das epistemologias africanas. Exibindo erudição enciclopédica, notável sofisticação conceitual e um senso crítico mordaz, Wole Soyinka - primeiro escritor africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1986 - elabora o que ele chama de “autoapreensão do mundo africano”. A tradução é de Karen de Andrade.

Publicado originalmente em 1975, a obra é fruto de uma série de palestras ministradas em Cambridge. Trata-se de uma densa análise da história, literatura, mitos e rituais iorubás cujo fito é apresentar a mitologia africana como um complexo sistema de pensamento, um rico repositório de saberes, valores civilizatórios e, sobretudo, um coeso horizonte normativo (ético, moral e estético) que orienta a vida coletiva. O resultado é uma obra-prima, que se tornou um clássico no estudo das relações entre a visão de mundo africana e o cânone intelectual ocidental.

Apesar dos fortes laços que a unem ao Brasil, a imagem geral que temos de África ainda é a de um continente distante e quase desconhecido. Soyinka nos oferece ferramentas indispensáveis para realizar a tarefa urgente de aguçar nossa percepção - e ampliar nosso conhecimento - sobre o repertório intelectual africano e, assim, reposicionar a importância de seu legado para nós. Compre o livro "Mito, Literatura e o Mundo Africano" neste link.

“Neste livro seminal, Soyinka explica os deuses iorubás como figurações simbólicas da linguagem, atos de literatura, metáforas e alegorias, à maneira como entendemos os deuses gregos. Em outras palavras, ele vira o jogo: revelando a extraordinária riqueza do panteão iorubá, permite que este seja o ângulo a partir do qual enxergar a literatura europeia clássica.” — Henry Louis Gates Jr.


Sobre o autor
Wole Soyinka nasceu em Abeokuta, na Nigéria, em 1934. De origem iorubá, foi o primeiro escritor africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1986. Sua obra é vasta, abrangendo ficção literária (adulta e infantil), poesia, dramaturgia, memórias e ensaios. Ocupou a cadeira titular de literatura comparada da Universidade de Ifé (1975-1999) e foi professor visitante em universidades como Cambridge, Sheffield e Yale. Garanta o seu exemplar de "Mito, Literatura e o Mundo Africano" neste link.


Ficha técnica
"Mito, Literatura e o Mundo Africano"

Autor: Wole Soyinka
Tradução: Karen de Andrade
Número de páginas: 232
Editora: Zahar
Compre o livro neste link

.: O 32° Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade chega ao Sesc Digital


Oito curtas e médias-metragens selecionados pelo Festival podem ser conferidos no streaming do Sesc. Produções ficam disponíveis até dia 30 de novembro. Cena de “A Mão Esquerda”, do Festival MixBrasil, pode ser visto na plataforma Sesc Digital


Até dia 30 de novembro, o público do Sesc Digital poderá acompanhar parte da seleção do 32° Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade, dedicado a produções artísticas que falam e tratam da diversidade LGBT+.  Na plataforma estarão disponíveis oito filmes de diferentes países e temáticas que podem ser vistos gratuitamente, em todo o território nacional. Os títulos podem ser conferidos através do aplicativo, disponível nas lojas Google Play e App Store, e pelo site sescsp.org.br/festivalmix.

As temáticas abordadas são diversas e incluem amor e luto, como em "Corações Partidos" e o preconceito sofrido por um menino que é declarado “anormal” por sua professora da escola, em "A Mão Esquerda". Já "As Gaivotas Cortam o Céu" conta a história de uma dona de bar que está para falir e encontra nos braços de uma garçonete um abrigo seguro. O filme fez parte da Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. 

O descaso com o corpo da multiartista Claudia Wonder, que teve sua sepultura abandonada, é o tema do documentário "A Dita Filha de Claudia Wonder". Enquanto "Me Chame Ro" mostra a jornada de autodescoberta e transição de identidade de uma jovem raver queer mexicana. O brasileiro "Eu Não Posso Fazer Nada" fala da relação de uma filha que volta para a casa para ver a mãe que está doente terminal. Uma lésbica negra conta a história de como conheceu sua parceira em "Um Poema Chamado Love Jones". E "Chá Revelação" mostra uma festa de revelação de gênero de um trio trans. Assista gratuitamente em sescsp.org.br/festivalmix ou no aplicativo Sesc Digital

Cena de “As Gaivotas Cortam o Céu” que faz parte da programação do MixBrasil e da Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.


"Corações Partidos"
Dir.: Frédéric Lavigne | França | 2024 | 34 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Paris, 1992. Julien, um mestrando em ciências, descobre a morte de Christophe, um jovem cabeleireiro suburbano que ele havia conhecido alguns meses antes. Ele parte em uma jornada, refazendo sua história para tentar entender e perdoar.


"As Gaivotas Cortam o Céu"
Dir.: Mariana Bártolo, Guillermo García López | Portugal, França | 2023 | 19 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Densa atmosfera de mudança e greves sindicais no porto de pesca do Porto. Clara, dona de um bar de pescadores ameaçado de fechamento, encontra nos braços de Raquel, garçonete em cruzeiros, o único abrigo para expressar seus medos e contradições. Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.


"A Dita Filha de Claudia Wonder"
Dir.: Wallie Ruy | Brasil | 2024 | 24 min | Documentário, Experimental | 12 anos
Claudia Wonder morre em 2010 tendo sua sepultura abandonada em uma terra batida sem foto ou identificação. "A Dita Filha de Claudia Wonder" reivindica o direito à ethernidade de suas trancestralidades.


"A Mão Esquerda"
Dir.: Maxime Robin | Canadá | 2023 | 14 min | Ficção | Livre | Legendado
A mãe do jovem Maxime começa a se preocupar com ele quando sua professora da 2ª série o declara "anormal".


"Me Chame Ro"
Dir.: Carolina Meza | México | 2024 | 20 min | Ficção | 16 anos | Legendado
Romelia, uma jovem raver queer mexicana, inicia uma jornada de autodescoberta e transição de identidade. Essa exploração impõe dificuldades ao seu relacionamento com El Flako (com quem tem uma certa brecha geracional), rompendo e questionando sua rotina com novas necessidades e desejos.


"Eu Não Posso Fazer Nada"
Dir.: Tiago Tereza | Brasil | 2024 | 15 min | Ficção | 12 anos
O filme trata da relação de Erika e sua mãe, que retorna à casa da filha no interior de Minas Gerais, numa região conhecida pela intensa mineração. Enferma, a mãe padece de uma doença terminal. Os dias se passam, as relações vão ficando mais difíceis, e o cinema opera.


"Um Poema Chamado Love Jones"
Dir.: Linda Neveah Denson, Diana Khong | Estados Unidos | 2023 | 6 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Por meio de sua palavra falada, uma lésbica negra conta a bela história de como conheceu sua parceira em uma festa de aniversário.


"Chá Revelação"
Dir.: Mo Matton | Canadá | 2024 | 13 min | Ficção | 16 anos | Legendado
Rhys, fazendo de tudo para agradar, acaba na festa de revelação de gênero do chefe com seus dois parceiros. O trio trans logo percebe que está lidando com mais do que estava preparado e sua capacidade de sobreviver ao evento é questionada.


+Cinema #EmCasaComSesc
Lançada pelo CineSesc em junho de 2020, a série +Cinema #EmCasaComSesc já exibiu gratuitamente mais de mil títulos, entre longas e curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, recebeu mostras e festivais e levou mais de 15 milhões de espectadores à plataforma Sesc Digital.


+ Sesc Digital
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. No ar desde 2020, a plataforma Sesc Digital apresenta gratuitamente ao público conteúdos de diversas linguagens artísticas, como teatro, música, literatura, dança, artes visuais, entre outras. Com curadoria do CineSesc, a programação de cinema oferece ao público, filmes premiados, clássicos e contemporâneos, ficções e documentários, produções brasileiras e de várias partes do mundo.

.: Mostra de Cinema Israelense destaca cineasta brasileiro e traz mais filmes


A abertura presencial para convidados será com a exibição do filme "June Zero", de Jack Paltrow, inédito no Brasil

Nesta quinta-feira, dia 21 de novemnro, começa a 3ª edição da Mostra de Cinema Israelense, realizada pelo Instituto Brasil-Israel (IBI). O evento, que tem apoio do Sesc e acontece de forma online e gratuita, traz, até o dia 27, opções de filmes que retratam a possibilidade da coexistência na região, justamente em tempos de conflito, como o "Cinema Sabaya". Dirigido por Orit Fouchs Roten, o drama conta a história de um grupo de mulheres árabes e judias incentivadas a documentarem suas vidas.

À medida que cada uma partilha imagens da sua vida doméstica com as demais, suas crenças e preconceitos são desafiados e as barreiras são derrubadas. O grupo se reúne como mães, filhas, esposas e mulheres que vivem em um mundo projetado para mantê-las separadas, formando um vínculo fortalecedor e duradouro à medida que aprendem mais umas sobre as outras e sobre si mesmas. É o retrato da capacidade da arte de unir comunidades díspares e um improvável grupo de amigas.

Um dos destaques da mostra, que tem a curadoria de Bruno Szlak, é o espaço dedicado ao cineasta David Perlov, brasileiro que revolucionou a arte das telonas em Israel. Serão exibidas algumas de suas obras, como o “Em Jerusalém”, de 1963, considerado um dos filmes mais poéticos já produzidos no país; o “42:6”, uma biografia livre do líder David Ben-Gurion, consagrada figura nacional; e os seis capítulos dos “Diários”, registros pessoais de Perlov que testemunham a realidade de Israel. O filme é considerado uma mistura de filmes caseiros, documentário político e cinema-verité, o que lhe dá todas as características de uma obra única.

A abertura presencial para convidados será com a exibição do filme "June Zero", de Jack Paltrow, inédito no Brasil. A obra faz um retrato terno, embora cínico, de Israel: um novo país em uma terra velha, lutando contra as dores crescentes de estabelecer sua presença tanto para a comunidade internacional quanto para seu próprio povo.


Filme "June Zero", inédito no Brasil
A programação contempla ainda os filmes Hamenaztchim, de Eliran Peled, também inédito no Brasil, musical que acompanha dois casais do Kibutz Netzer Sirani, cujas vidas tomam rumos dramáticos no pós-guerra de 1967; e o documentário In the Same Boat, que conta a história de árabes-israelense que, durante o ataque de 7 de outubro de 2023, enfrentaram todos os riscos e salvaram vidas de civis, destacando o espírito de comunidade e coragem. Esse filme será exibido presencialmente e fechará a 3ª edição da Mostra de Cinema Israelense.

"Nesse momento em que vivemos uma certa escuridão, temos que recorrer à luz da cultura para nos dar esperanças de dias melhores. A Mostra de Cinema Israelense afirma nossa resiliência e vontade de trilhar esse caminho e mostrar que as manifestações culturais alimentam a nossa alma", afirma Bruno Szlak, curador da mostra.


Serviço
3ª Mostra de Cinema Israelense
De 21 a 27 de novembro de 2024
On-line e gratuito
Assista em sescsp.org.br/cinemaemcasa

domingo, 17 de novembro de 2024

.: Novo, "Diário de Um Banana 19" ensina crianças a lidarem com frustrações


Em "Baita Lambança", 19º volume de "Diário de Um Banana", o escritor e ilustrador Jeff Kinney apresenta mais uma aventura de Greg Heffley, que sai completamente fora do planejado. Nessa história, publicada no Brasil pela VR Editora, o protagonista tem os planos frustrados quando precisa viajar com toda a família para a praia durante as férias de verão. A tradução é de Alexandre Boide.

Por meio de uma narrativa bem-humorada, quadrinhos divertidos e situações desastrosas, o autor, best-seller do New York Times, ensina às crianças a se prepararem para o inesperado e de qual forma se adaptar quando as próprias expectativas não forem atendidas. Afinal, Greg vai mostrar aos pequenos leitores como lidar com os imprevistos de forma leve e descontraída. Compre o livro "Diário de Um Banana 19: baita Lambança" neste link.


"Diário de Um Banana 19": Greg mostra o lado mais desastroso das férias em família
Com lições bem-humoradas sobre união familiar, série best-seller escrita por Jeff Kinney chega ao 19º volume no Brasil pela VR Editora. Greg Heffley tinha o plano perfeito para o verão: descansar, ficar longe do sol escaldante e curtir ao máximo possível o período longe da escola. 

Mas o protagonista do "Diário de Um Banana" não esperava ter que passar as férias com a família reunida - incluindo os primos irritantes e as tias que nem sempre se dão bem umas com as outras. Para piorar, todos vão se reunir em uma casa de praia minúscula a fim de realizar o desejo de sua avó: criar lembranças felizes e comemorar o aniversário de 75 anos ao lado daqueles que ama.

É assim que inicia mais uma jornada hilária e desastrosa do fenômeno literário infantojuvenil e best-seller do New York Times, escrito e ilustrado por Jeff Kinney. Em Diário de um Banana: Baita Lambança, 19º volume da série publicada no Brasil pela VR Editora, Greg vai precisar aprender a lidar com situações frustrantes e caóticas, ao mesmo tempo em que coloca à prova a própria paciência diariamente.


"Então, faço questão de registrar aqui que essa viagem é uma péssima ideia. Na minha opinião, férias em família são como uma receita, e a verdade é que alguns ingredientes simplesmente não combinam."
(Diário de um Banana – Baita Lambança, pág. 11)

Com direito a muita confusão, calor praiano, competição para ver quem faz o melhor espaguete e uma deliciosa e secreta receita de almondegas da vovó, a viagem em família vira uma bagunça particularmente esquisita. Será que até o final das férias Greg vai conseguir sobreviver às tradições familiares, desvendar os mistérios de cada parente e ainda voltar para casa intacto?

Recheada de quadrinhos, diálogos afiados e bom humor – marca registrada em toda a série –, nesta nova história, assim como o protagonista, os jovens leitores vão aprender que toda ação tem uma consequência. Além disso, que precisarão se adaptar e tratar com mais leveza os imprevistos da vida. Mais do que uma narrativa divertida, Kinney compartilha que, embora a convivência familiar possa ser difícil e cheia de conflitos, a união e os laços afetivos são fundamentais para um crescimento saudável. Os livros da série "Diário de Um Banana" foram traduzidos para 62 idiomas e distribuídos em 74 países. Apenas no Brasil, a coleção teve mais de 14 milhões de cópias vendidas. Garanta o seu exemplar de "Diário de Um Banana 19: baita Lambança" neste link.


Sobre o autor
Jeff Kinney é um dos mais importantes autores da literatura infantojuvenil contemporânea. A série "Diário de Um Banana", lançada em 2007, foi traduzida para 62 línguas e está em 74 territórios. Desde o primeiro volume, as obras constam na lista de best-sellers do jornal norte-americano The New York Times. Já são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo. Jeff também figurou na lista de personalidades mais importantes da revista Times. Kinney é proprietário da livraria independente An unlikely story e vive em Massachusetts com a esposa e dois filhos. Instagram: @diaryofawimpykid 


Ficha técnica
"Diário de Um Banana 19: baita Lambança"
Autor e ilustrador: Jeff Kinney
Tradutor: Alexandre Boide
Selo: VR Editora
ISBN: 978-85-507-0569-9
Edição/ano: 1ª ed. 2024
Gênero: literatura infantojuvenil
Idade recomendada: a partir de 7 anos
Número de páginas: 224
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