terça-feira, 15 de outubro de 2024

.: Da obra de Machado de Assis, estreia "O Alienista" na Sala Léa Garcia


Simão Bacamarte, um dos personagens mais importantes e controverso da obra de Machado de Assis, estreia dia 2 de novembro, na Sala Léa Garcia. Foto: Ronaldo Gutierrez

Em comemoração aos 185 anos de nascimento de Machado de Assis, um dos maiores autores brasileiros, o ator Victor Garbossa une-se ao diretor Eduardo Figueiredo para trazer aos palcos uma adaptação de "O Alienista", clássico que atravessa gerações e mantém-se atual ao abordar questões profundas sobre a sociedade contemporânea. A obra provoca reflexões sobre temas como razão, loucura, diferenças sociais, poder, e civilidade - assuntos que, embora raros, são de extrema relevância nos dias de hoje.

"O Alienista, Um Solo Musicado" oferece uma nova perspectiva da obra, por meio da linguagem teatral e com músicas interpretadas ao vivo, com uma dinâmica pensada para o público jovem e familiar, sem perder a essência da narrativa original. No palco, o talentoso Victor Garbossa (recentemente visto na novela "Terra e Paixão" da TV Globo e, anteriormente, na novela "Reis" da TV Record) interpreta não apenas o excêntrico médico Simão Bacamarte, mas também uma série de personagens cômicos e irônicos da trama. A peça faz uso de diversos recursos cênicos, proporcionando uma experiência repleta de humor e crítica social.

Um jovem ator se mistura entre os espectadores logo na recepção do espetáculo, compartilhando como a leitura de um clássico da literatura transformou sua vida. Tudo começou quando ele "tropeçou" em Machado de Assis. A partir daí, a narrativa nos transporta de volta ao teatro e à obra de Machado, que, com sua habitual ironia e humor, apresenta o célebre personagem Simão Bacamarte, ilustre morador de Itaguaí. Bacamarte dedicou sua vida ao estudo das doenças mentais e da loucura, sendo um homem da ciência e um fervoroso investigador, cuja única vocação é a prática científica. Prepare-se para embarcar nesta fascinante aventura! Compre o livro "O Alienista" neste link.


Sobre o livro
"O Alienista"
apresenta uma característica marcante do autor, isto é, a ironia. Assim, se configura como uma narrativa cômica, crítica e sem idealizações. Afinal, o narrador machadiano zomba do cientificismo naturalista de finais do século XIX e mostra os perigos causados pelo excesso, que pode fazer a ciência quase se confundir com uma crença.

A crítica machadiana sobre a higienização social na época de publicação da obra em relação aos considerados loucos e marginalizados persiste até os dias atuais, quando mais uma vez, o discurso médico de certa forma fundamenta a reclusão e internação de moradores de rua e usuários de drogas em grandes cidades. Observa-se ainda a atualidade da crítica presente na obra quando: nos deparamos com discursos em prol da volta da estrutura manicomial, as justificativas para a internação compulsória, a produção massiva de diagnósticos, a psicopatologização da vida cotidiana e o aumento do tratamento farmacológico para os considerados distúrbios psiquiátricos.

A obra propicia uma reflexão sobre vários temas importante, inclusive do poder em todas as suas formas, o jogo de interesses na política, os protocolos de saúde, a falta de empatia, o massacre aos direitos humanos. Todas essas características juntas nos são familiares em nossa sociedade atual. É justamente esse cenário distópico, que inspira a peça “O Alienista”. Garanta o seu exemplar de "O Alienista" neste link.


Sobre o autor
Joaquim Maria Machado de Assis
 nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro. Seu pai era brasileiro e sua mãe, açoriana. Pobres, eles viviam como agregados na Quinta do Livramento, propriedade da madrinha do autor. De uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Para o considerado crítico literário norte-americano Harold Bloom, Machado de Assis é o maior escritor negro de todos os tempos. Filho de um descendente de negros alforriados. Anos depois, o rapaz se tornou romancista, poeta, contista, cronista e dramaturgo.

Ademais, trabalhou como aprendiz de tipógrafo e revisor de textos, além de ter sido funcionário público. É considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com seu romance "Memórias Póstumas de Brás Cubas", publicado em 1881. Também foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro.


Sobre o ator
De São Paulo capital, Victor Garbossa é ator, dublador, locutor, diretor, professor de teatro e Bacharel em Audiovisual pelo Senac começou a estudar teatro em 2013. Fez cursos no Teatro Escola Nill de Pádua, Laboratório de Teatro Musical, Academia de Atores e Universidade da Dublagem. Apresentou os espetáculos “O Aprendiz de Feiticeiro” com direção de Eduardo Figueiredo, “Fala Sério, Gente!” Raia Produções com direção de Jarbas Homem de Mello, “Ao Som de um Violino” dirigido por Caroline Verban e “O Despertar da Primavera” da Nonada Produções com direção de Pedro Ruffo. 

Está no elenco do espetáculo "O Homem Mais Inteligente da História" com direção de Ivan Parente além de produzir e atuar no espetáculo “Sindelar no Divã do Dr. Freud” com direção de Pedro Ruffo atuando junto com Ariel Moshe. No audiovisual participou da série “Who we Are” como o personagem Tomás que lhe rendeu uma indicação de Melhor Ator no LA Webfest em 2022. Fez sua primeira participação na emissora Globo em 2023 na novela "Terra e Paixão" como Oficial de Justiça. Em 2024 participou do curta em inglês “True Self” e participou da novela “Reis” da emissora Record.


Sobre o diretor
Eduardo Figueiredo é diretor de teatro e mestre em teatro pela USP, encenador de diversos espetáculos e um dos principais produtores do atual teatro brasileiro – sócio da manhas & manias projetos culturais. Sócio e curador do Teatro J Safra. Produtor de dezenas de espetáculos em seu currículo.

Autor e diretor de “Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores”, com Antonio Petrin e em 2012, repetiu sua parceria em outro solo com o ator em “Ser Ator”, Em 2008 diretor de produção do 7º FIL - Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens. É idealizador e diretor de um dos maiores fenômenos do teatro brasileiro: “Mulheres Alteradas” adaptação do Best seller de Maitena, em cartaz desde 2010 com elenco de estrelas composto por: Luiza Tomé, Mel Lisboa, Adriane Galisteu, Samara Felippo entre outros.

Seus últimos trabalhos, podemos citar: o premiado “Frida Y  Diego” com dramaturgia de Maria Adelaide Amaral, com Leona Cavalli e José  Rubens Chachá. Em 2016, da obra de Goethe, “O Aprendiz de Feiticeiro”, primeira peça de teatro do premiado novelista Antonio Calmon. Em 2017, a comédia "Gatão de Meia-Idade", da obra de Miguel Paiva com Oscar Margini e Leona Cavalli no elenco.

Em 2018/2019 é diretor do espetáculo ‘Festa, a Comédia” um solo cômico com o ator Maurício Machado dos dramaturgos: Walcyr Carrasco, Alessandro Marson, Heloisa Perisse, Vicent Villari e Daniele Valente segue em turnê. Diretor geral do show inédito “Casos e canções”, que reúne os mais diversos nomes e gerações através da música, com a atriz Eva Wilma e banda. Diretor do premiado espetáculo “Um beijo em Franz Kafka” de Sergio Roveri, com Anderson Di Rizzi e Maurício Machado no elenco.

Em 2020, dirige a adaptação do livro “O Elogio da Loucura” um ensaio escrito por Erasmo de Rotterdam em 1509 e publicado em 1511, com Leona Cavalli no elenco. E roteiriza e dirige o espetáculo musical “Toada do Bardo”, inspirado na obra de Shakespeare, com Maurício Machado e grande elenco, com direção musical de Guga Stroeter.

Em 2021/ 2022 a comédia “Procuro o homem de minha vida, marido já tive” da autora argentina Daniela Di Segni com grande elenco: Totia Meireles, Leona Cavalli, Grace Gianoukas e Maurício Machado com dramaturgia de Claudia Valli, sucesso e público e crítica. E dirige a adaptação do “O Elogio da Loucura” um ensaio escrito por Erasmo de Rotterdam em 1509 e publicado em 1511, com Leona Cavalli interpretando a Loucura.  Participa como diretor do projeto em homenagem ao centenário de Cacilda Becker “Cacilda, por ela mesma” com Leona Cavalli e grande elenco.

Em 2023 o espetáculo musical infantil “Hoje tem festa no Céu” de Cintia Alves e a turnê nacional do premiado “Um Beijo em Franz Kafka” de Sergio Roveri com Maurício Machado e Anderson Di Rizzi, com direção de Eduardo Figueiredo. Agora em 2024 a estreia de 'O Veneno do Teatro', texto premiado em mais de 62 países do autor catalão Rodolf Sirera, com Osmar Prado e Maurício Machado. 

Para 2025 Em curso o espetáculo infantojuvenil “Vamos Comprar Um Poeta” do autor português Afonso Cruz e com estreia prevista em Lisboa/ Portugal. E o musical em homenagem ao grande artista plástico francês "Toulouse Lautrec, Boemia, Amor e Arte", com grande elenco. E ainda, adaptação da obra espanhola “Votemos, Vizinhos Alterados”, comédia de maior sucesso na Argentina em 2023, agora no Brasil.


Ficha técnica
"O Alienista, Um Solo Musicado" - Da obra original de Machado de Assis
Adaptação: Eduardo Figueiredo e Victor Garbossa
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Victor Garbossa
Figurinos: Thais Boneville
Cenário: Demerson Campos
Máscaras: Murilo Inforsato
Desenho de luz: Eduardo Figueiredo
Composições e versões musicais:  Victor Garbossa
Programação visual: Zurcc Studio Criativo
Fotografias divulgação: Ronaldo Gutierrez
Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Idealização e produção: Carlton's Produções

Serviço
"O Alienista, Um Solo Musicado"
De Machado de Assis
Adaptação: Eduardo Figueiredo e Victor Garbossa
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco:  Victor Garbossa
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos
Temporada: de 2 a 23 de novembro, sábados, às 18h00
Ingressos: R$ 70,00 | R$ 35,00
Ingressos on-line: https://www.ingressoparatodos.com.br/evento/o_alienista_um_solo_musicado_teatro_shopping_metro_tatuape_sala_lea_garcia_48884
Funcionamento da bilheteria: terças a sextas, das 13h00 às 22h00. Sábado e domingo, das 12h00 às 22h00.
Teatro Shopping Metrô Tatupé - Sala Léa Garcia | 255
Rua Domingos Agostim, 91 - Piso Superior

.: Grátis: oficina com Jéssica Balbino explora a relação entre corpo e escrita


Em quatro encontros gratuitos, a jornalista e escritora convida o público a refletir sobre como as experiências corporais podem ser transformadas em literatura, abordando temas como escrevivência, memória e corpos dissidentes. Foto: Bruno Alves


O Sesc Campinas traz a jornalista e escritora Jéssica Balbino para a oficina "Meu Corpo, Minha Biografia", uma série de quatro encontros que propõem uma reflexão profunda sobre a relação entre corpo, escrita e memória. Com início em 18 de outubro de 2024, a oficina ocorre às sextas-feiras, às 19h, e aos sábados, às 10h, na Sala de Múltiplo Uso 2. As inscrições são gratuitas e abertas para o público a partir de 16 anos, podendo ser realizadas pelo site https://www.sescsp.org.br/programacao/escrita-meu-corpo-minha-biografia/ 

A oficina convida os participantes a explorar como nossas histórias pessoais estão intrinsecamente ligadas à nossa corporeidade. Jéssica Balbino, conhecida por sua atuação na mídia e literatura, trará suas vivências e experiências para ajudar o público a descobrir suas próprias narrativas corporais. Por meio de atividades práticas e interativas, os inscritos serão incentivados a investigar suas memórias, sensações e percepções corporais, transformando-as em literatura.

Jéssica, autora de diversos textos que discutem corpos dissidentes - e de uma coluna no Estado de Minas sobre o tema - , memória e escrita, busca, nesta oficina, criar um espaço de acolhimento, troca de experiências e estímulo à escrevivência, uma prática de criação literária que conecta o corpo à escrita. Ela discute como sua trajetória de vida, enquanto mulher gorda e periférica, influencia diretamente sua produção literária, utilizando o corpo como ponto de partida para a construção de suas narrativas.

"O curso surge de um desejo de partilhar leituras e pesquisas sobre a presença destes corpos que são encruzilhadas na literatura, em que, a partir deles, tudo pode acontecer, inclusive a ficção em suas mais diferentes formas. É um convite à escrita, à leitura, à uma celebração do corpo e da palavra", diz a facilitadora. 


Programação dos encontros

Corpo e Escrita - Introdução à Escrevivência
Dia 18 de outubro de 2024 - Sexta-feira | Horário: 19h00
Reflexão sobre a relação entre corpo e escrita, com base na experiência pessoal da facilitadora e também dos participantes 

Memória Corporal e Narrativa
Dia 19 de outubro de 2024 - Sábado | Horário: 10h00
Como as memórias armazenadas no corpo podem ser traduzidas em literatura 

Corpos Dissidentes na Literatura
Dia 25 de outubro de 2024 - Sexta-feira | Horário: 19h00
Discussão sobre a representação de corpos dissidentes na literatura contemporânea

Voz e Corpo - A Literatura das Ruas
Dia 26 de outubro de 2024 - Sábado | Horário: 10h00
Como a vivência nas ruas e o cotidiano urbano influenciam a escrita literária.


Sobre a facilitadora
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em Comunicação pela Unicamp, colunista do Estado de Minas, e uma das principais vozes na literatura contemporânea brasileira. Criadora do projeto Margens, Jéssica tem realizado curadoria de eventos literários para organizações como Sesc, Itaú Cultural e importantes festivais literários no Brasil como Flipei, Flima, Flipoços, etc. Além disso, ela já foi jurada do Prêmio Jabuti e é reconhecida por sua escrita que conecta corpo e memória, discutindo corpos dissidentes e escrevivências.

Serviço
Oficina "Meu Corpo, Minha Biografia"
Dias 18, 19, 25 e 26 de outubro de 2024
Sextas, às 19h00; Sábados, às 10h00
Sala de Múltiplo Uso 2, Sesc Campinas
Inscrições: gratuitas, pelo app Credencial Sesc SP ou Central de Relacionamento Digital (centralderelacionamento.sescsp.org.br) até dia 18 de outubro de 2024
Público: a partir de 16 anos
Para mais informações, acesse o site Sesc Campinas: https://www.sescsp.org.br/programacao/escrita-meu-corpo-minha-biografia/

.: Coletivo Pedra Rubra em “Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas”


O espetáculo convida o público a acompanhar as histórias de três mulheres que viviam em décadas distintas e que, ao quebrar as barreiras do tempo cronológico, irão se deparar com a realidade das mulheres em outros momentos da Humanidade. Coletivo Pedra Rubra apresenta espetáculo sobre a realidade das mulheres em diferentes momentos da Humanidade. Foto: Gunnar Vargas


Nos dias 23, 25, 26 e 27 de outubro de 2024, quarta-feira, sexta-feira e sábado, às 20h30, domingo às 19h00, com entrada gratuita, o Coletivo Pedra Rubra realiza apresentações da temporada de reestreia do espetáculo teatral “Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas”, no Centro Cultural da Diversidade, na Zona Oeste de São Paulo. A apresentação do dia 25 de outubro conta ainda com Tradução em Libras. O espetáculo narra as histórias de vida de três mulheres que vivem em décadas distintas, demarcando as nuances do tempo e da época em que cada uma delas está inserida. 

Até que um dia, ao quebrar as barreiras do tempo cronológico, elas se cruzam e acabam percebendo que, independente do tempo em que se vive, todas as mulheres ainda caminham sob "olhos sociais" que ditam seus corpos, suas escolhas e suas atitudes. E seguem engolindo, em doses homeopáticas, toda a dor que carrega uma mulher.

“Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas” retrata as opressões, abusos e violências que as mulheres sofrem no seu dia-a-dia através da linha do tempo traçada entre os anos de 1949, 1989 e 2024. As dores e sofrimentos dessas mulheres são representadas também por pequenas doses que, poeticamente, gotejam no palco ao longo de todo o espetáculo, até o momento que essas doses aumentam gradativamente. 

Dentre tantos sofrimentos e dores, as personagens cometem ações extremas consideradas imorais e/ou ilegais. Em razão disso, durante todo o espetáculo, essas mulheres são julgadas, seja pelo seu comportamento ou por suas atitudes, e o público oscila no exercício dos papéis de júri e espectador. As ações fazem parte do projeto “Mulheres do Corre - Das Lutas Inglórias Nasce o Sol de Todo Dia” do Coletivo Pedra Rubra, contemplado na 42ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura, com o qual o grupo celebra dez anos. 

O objetivo do projeto é pesquisar e criar sobre essas “mulheres do corre”*, partindo da pergunta “O que é ser uma mulher periferia na sociedade atual?”. Sendo este também o ponto de partida para o processo de criação e pesquisa do experimento cênico. “Compreendemos que as “mulheres do corre” são aquelas que vivem na margem, longe das regiões centrais e que trabalham, pagam conta, cuidam de filhos, da casa. Mulheres que têm seus próprios corpos e histórias como exemplos de resistência, a sua vida é uma luta diária, uma busca constante de se manter viva mesmo com tantos desafios e discriminações”, comenta o coletivo.

Buscando evidenciar os caminhos que essas mulheres percorrem, aquilo que atravessa seus corpos, suas vozes e pensamentos, o grupo optou por se afastar de referências eurocêntricas e de mulheres burguesas, para aprofundar o olhar para a verdadeira realidade das mulheres da periferia.


Ficha técnica
Espetáculo “Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas”. Criação, encenação, direção e dramaturgia: Beliza Trindade, Juliana Aguiar e Lilian Menezes. Elenco: Beliza Trindade, Juliana Aguiar e Lilian Menezes. Voz em off: Bruno Trindade. Criação de Trilha Sonora: Yuri Christoforo. Arranjo Tranças Trançados: Welligton Benardo e Jéssica Evangelista. Figurinista: Laura Alves. Designer de Luz: Rodrigo Pivetti. Cenário: Juliana Aguiar. Produção: Coletivo Pedra Rubra. Produtoras: Beliza Trindade e Priscila Lopes. Assistente de produção: Juliana Aguiar. Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini. Fotos: Gunnar Vargas. Identidade visual: Bartira Trindade. 


Serviço
Espetáculo “Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas”.
Grátis - Classificação: acima de 14 anos
Dias 23, 25, 26 e 27 de outubro de 2024
Horário: quarta-feira, sexta-feira e sábado às 20h30, domingo, às 19h00
Centro Cultural da Diversidade - Endereço: Rua Lopes Neto, 206 - Itaim Bibi - Zona Oeste - São Paulo
Capacidade: 186 lugares
Acessibilidade: não
Tradução em Libras na apresentação do dia 25 de outubro
Não possui estacionamento

Teaser de “Engolindo Mágoas em Doses Homeopáticas”

.: Exposição imersiva de Sandro Akel com obras de dois metros em São Paulo


Mostra gratuita que acontece entre os dias 17 e 23 de outubro, na Barra Funda, apresentará cerca de 30 obras exclusivas feitas com técnica encáustica


Sandro Akel, conhecido por expandir os limites das técnicas tradicionais para criar uma linguagem visual única, abre as portas de seu ateliê de 400 metros quadrados na Barra Funda, São Paulo, para uma exposição autoral entre os dias 17 e 23 de outubro. A mostra, intitulada "Como Vim Parar Aqui?", reunirá mais de 30 obras de grandes dimensões, algumas com até 220 centímetros de altura, que são produzidas utilizando a técnica encáustica - uma fusão de cera e pigmentos que conferem profundidade e camadas de história a cada composição. A exposição tem entrada gratuita, e terá início a partir das 18h00. 

Além de apreciar as criações, o público terá uma experiência exclusiva: Sandro Akel estará presente no atelie realizando performances ao vivo, demonstrando a técnica e suas camadas meticulosas de cera e pigmentos aplicados sobre os cartazes. "A encáustica exige paciência, é uma técnica demorada, mas acredito que cada quadro traz consigo histórias de vida que se impõem à medida que a obra ganha forma", comenta Akel.

A arte do artista é marcada pela composição de elementos díspares, como street art, desenho puro, parafina e madeira, criando uma collage visual que reflete o caos e a diversidade das ruas. Com influências do impressionismo e da pop art, sua obra se apresenta como um testamento à constante evolução da expressão artística urbana. Elementos como o lambe-lambe, cuidadosamente rasgado e incorporado às obras, trazem fragmentos literais da vida na rua para suas composições, gerando um senso de imediatismo e impermanência.

Com mais de três décadas de carreira, Akel é um dos principais nomes da arte pop urbana brasileira, e na exposição os visitantes poderão percorrer, por meio das obras, mais de 25 anos de sua trajetória,que questiona o papel da cultura e dos materiais descartados na sociedade contemporânea. As peças da exposição estarão à venda, com preços a partir de R$ 5 mil.


Sobre Sandro Akel
Sandro Akel é artista plástico com 32 anos de carreira e co-fundador do prestigiado Coletivo Bijari, onde desenvolveu projetos que uniam artes visuais e tecnologias aplicadas em grandes instalações, intervenções urbanas e ações multimídia. Desde 2011, Akel vive e trabalha no bairro da Barra Funda, em São Paulo, dedicando-se exclusivamente à pintura, e se tornou reconhecido por sua capacidade de transformar cartazes da cidade em arte, propondo novas reflexões sobre a história da sociedade contemporânea.Home | Sandro Akel


Serviço:
Exposição "Como Vim Parar Aqui?"
Local: Ateliê de Sandro Akel – Barra Funda, São Paulo
De 17 a 23 de outubro de 2024
Horário: a partir das 18h00
Entrada: gratuita
Capacidade: 250 pessoas
Obras à venda: a partir de R$ 5 mil

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

.: Crítica: "Fique Acordado" é terror com sequências de fazer roer as unhas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em outubro de 2024


Jovens ingressam num experimento científico da gigante farmacêutica Blackwood em troca de um pagamento alto em dinheiro. No longa irlandês "Fique Acordado", Claire (Millie Brady), Alison (Abby Fitz), Amir (Akshay Kumar), Vanessa (Shonagh Marie), Ray (Diarmuid Noyes), Marcus (Frank Blake) e Paul (Brenock O´Connor), buscam uma chance de melhorar de vida colocando-a em risco ao se oferecerem como cobaias.

Numa espécie de porão, recebem o acompanhamento médico da doutora Burke (Pollyanna McIntosh), uma vez que o tratamento irá gradualmente aumentar as doses ingeridas, chegando ao total de 85 gramas. Contudo, logo há um efeito colateral que tira o sono dos participantes da experiência com duração de cinco dias. 

Assustados, tendo o cérebro a todo vapor, eles acabam por aceitar que a dosagem aumente muito além do estipulado em contrato, uma vez que receberão mais 30 mil no pagamento. Enquanto um passa a acreditar que irá conseguir uma casa, alguém, um pouco mais afastado, em silêncio, numa cadeira, acaba dormindo e o caos é estabelecido ali. 

Assim, as portas são seladas e começa uma contagem regressiva, tal qual uma quarentena. Por azar, a doutora que os acompanhava no tratamento, ao tentar escapar pela única porta, não tem um final positivo, tanto para si quanto para os jovens que ainda estão vivos. Por outro lado, há uma esperança, já que Amir é um estudante de medicina.

Ao denunciar os abusos da indústria farmacêutica, a produção de 1h 32 acontece com muito ritmo, gerando diversas sequências de tensão e garantindo uns bons sustos. Mérito também da atuação do elenco que, até mesmo por olhares de pavor, convence quem está do outro lado da tela. Permitindo refletir sobre os efeitos das drogas no organismo, assim como o descontrole no cérebro, culminando na overdose.

Em "Fique Acordado", há também o mistério firmado no ambiente em cor branca e (quase) vazio em que os pacientes estão confinados. No entanto, ao som e luz vermelha do alarme, anuncia que muito sangue vai rolar. Dando destaque, definitivamente para Claire, jovem com mágoas da mãe que, durante a infância, quando bêbada, apanhava.

O filme dirigido por Ian Hunt-Duffy é envolvente, entrega cenas frenéticas, com perseguição de fazer roer as unhas. Apesar dos furos de roteiro assinado por Darach McGarrigle, "Fique Acordado" é uma excelente opção aos fãs de terror. Vale a pena conferir!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Fique Acordado" (Double Blind). Gênero: terror, mistérioDuração: 1h30. Ano: 2023. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Ian Hunt-DuffyRoteiro: Darach McGarrigle. Elenco: Millie Brady, Pollyanna McIntosh, Akshay Kumar, Diarmuid Noyes, Brenock O’Connor, Abby Fitz, Shonagh Marie, Frank BlakeSinopse: O experimento de uma droga dá errado e agora sete participantes precisam lidar com um terrível efeito colateral: se pegarem no sono, eles morrem. Presos em uma instituição médica, eles precisam encontrar maneira de reverter o efeito do medicamento.

Trailer "Fique Acordado"



Leia+

.: Crítica: "A Semente do Mal" é terror sem pretensões sobre origens

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em outubro de 2024


Uma mãe que tem seu filho raptado. Eis o pontapé inicial da história de Edward (Carloto Cotta), jovem que deseja encontrar informações sobre suas origens biológicas. Em "A Semente do Mal", produção de terror e mistério portuguesa, Edward recebe um presente da namorada Riley (Brigette Lundy-Paine), capaz de descobrir por meio do sangue, numa picadinha no dedo, nesse teste de DNA caseiro, quem é a verdadeira família do rapaz.

Assim, os dois embarcam para Portugal, até o alto de lindas montanhas ao norte do país encontrando Amelia (Anabela Moreira e Alba Baptista, quando jovem), a mãe do rapaz, assim como seu irmão gêmeo, Manuel (Carloto Cotta). Feliz por saber mais de si, Edward acaba não notando comportamentos estranhos entre a mãe e Manuel, embora o próprio se assuste com os procedimentos plásticos tomados no rosto de Amelia.

Contudo, Riley não embarca em toda a história ali apresentada e, mesmo sabendo que seu parceiro entrou na partilha de uma herança gigantesca, desvenda segredos que vão além da relação habitual entre mães e filhos. O longa de 1h 32 não chega a ser estupendo, mas consegue trabalhar o mistério de modo envolvente, ainda que permita ao público deduzir, com facilidade, certas conclusões de situações. 

Dentro do gênero terror, o filme surpreende pela qualidade visual, com sequências de cenas que causam estranhamento, assim como uma linda e sombria fotografia que reforça o mistério da trama. Aos fãs do gênero, "A Semente do Mal" é uma boa opção, mas o melhor é não esperar tanto da produção.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"A Semente do Mal" (Amelia's Children). Gênero: terror, mistérioClassificação: 16 anos. Duração: 1h32. Ano: 2023. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Gabriel AbrantesRoteiro: Gabriel Abrantes. Elenco: Brigette Lundy-Paine, Carloto Cotta, Anabela MoreiraSinopse: A busca de Edward por sua família biológica leva ele e sua namorada, Ryley, a uma magnífica vila no alto das montanhas do norte de Portugal. Ele fica empolgado ao conhecer sua mãe há muito tempo perdida e seu irmão gêmeo. Mas nada é o que parece, e Edward logo descobre que está ligado a eles por um segredo monstruoso. 

Trailer "A Semente do Mal"




Leia+

.: “A Peste”, de Albert Camus, com Thiago Lacerda, no Sesc Santana


Thiago Lacerda como Dr. Rieux em registro de Mônica Côrtes

Uma das obras mais notáveis do escritor franco-argelino Albert Camus, publicada em 1947, “A Peste”, ganha montagem inédita no Brasil de Ron Daniels e Thiago Lacerda. A estreia nacional é no dia 10 de outubro, em curta temporada, no Sesc Santana, zona norte da capital, em São Paulo. Com tradução de Valerie Rumjanet, adaptação e direção de Ron Daniels e atuação de Thiago Lacerda, a peça, assim como no romance, irá contar a história a partir do relato do Dr. Bernard Rieux que, de forma fluida e reflexiva, apresenta a evolução da peste, relatando a instauração da epidemia em larga escala, os efeitos e impactos nas vidas das pessoas individual e coletivamente, as medidas tomadas pelas pessoas, os desdobramentos das ações da população e as mudanças geradas por estas ações.

Dr. Rieux se dirige ao público após passar um ano preso lutando contra o bacilo da peste expressando, em metáfora amplificada dos males da Guerra, especificamente da ocupação da França pelos nazistas, o flagelo de uma civilização contemporânea sob o signo da miséria moral. “Em 2020, em meio a 'angústia coletiva' e aos 'sentimentos compartilhados por todos', Ron trouxe a ideia de adaptarmos 'A Peste' e me pareceu urgente. Convite aceito”, diz Thiago.

 “As ‘coincidências’ são muitas se comparadas à nossa situação atual. Mas o que mais se destaca na obra é a forma sensível, inteligente e perspicaz com que o autor aborda a condição humana no amor, no sofrimento, no exílio, na luta pela justiça e na coletividade”, completa Daniels. Compre o livro "A Peste" neste link.


Sinopse de "A Peste"
Dizem que “quando os ratos abandonam o navio, alguma desgraça está para acontecer”! Isso poderia ser verdade com uma cidade inteira? Chega o momento em que os habitantes de Orã, que até então queixavam-se apenas de um mal-estar desagradável, e que disfarçavam sua inquietação com gracejos e piadas, começam a entender que, com tantos ratos mortos, alguma coisa realmente ameaçadora está para acontecer na cidade. Neste monólogo, baseado no livro de Albert Camus, o doutor Bernard Rieux conta como a pequena cidade de Orã luta para sobreviver ao terrível e devastador flagelo da peste.


Sobre o autor
Albert Camus
 (1913-1960) escritor e dramaturgo francês, nascido na Argélia. Militante da Resistência Francesa, construiu suas obras a partir de discussões morais e existencialista sobre o mundo destruído e miserável do pós-guerra, principalmente em seu continente natal, África. Recebeu o Prêmio Nobel em 1957, dez anos depois de publicar "A Peste".


Ron Daniels
Diretor de teatro, de ópera e de cinema com atuação internacional. Ron Daniels nasceu em Niterói, residiu mais de 30 anos em Nova York. Atualmente vive em Londres. Fez parte da formação profissional do Teatro Oficina. É diretor honorário da Royal Shakespeare Company e foi diretor artístico do The Other Place, o teatro experimental da RSC.

Encenou mais de 30 obras de Shakespeare na Inglaterra, Estados Unidos, Japão e Brasil. Dirigiu, entre outros, Ian McKellen, Glenda Jackson, Claire Bloom, Dianne Wiest, Gary Oldman, Patrick Stewart, Ralph Fiennes, Derek Jacobi, Juliet Stevenson, Mark Rylance, Kathleen Turner e Mikijiro Hira. Em 2009, assinou seu primeiro longa-metragem, "Os Meninos da Guerra". Foi diretor do Instituto de Treino Avançado da Universidade de Harvard e lecionou interpretação e direção na Real Academia de Arte Dramática de Londres e ainda nas universidades de Yale, Nova York e Columbia, nos Estados Unidos, e no Teatro-Escola Célia Helena, no Brasil.  Em 2000, encenou Rei Lear com Raul Cortez e em 2012, Hamlet e 2015 Macbeth e Medida por Medida, com Thiago Lacerda.

Adaptou e encenou "Quem Está Aí", monólogos apresentados por Thiago Lacerda que já foi visto em São Paulo, Porto Alegre , Curitiba, Uberaba. Dirigiu e encenou a montagem de "O Retorno de Benjamin Lay", monólogo sobre o anão anti-escravagista, que fez grande sucesso em Londres em 2023, com estreia em Nova Iorque , prevista  março de 2025. Realizou  em 2023 a curadoria e a direção da Coleção de Retratos Shakespearianos em Vídeo, com os maiores atores shakesperianos da Inglaterra, como Ian McKellen, Patrick Stewart, Derek Jacobi, Juliet Stevenson e Harriet Walter, que será exibida em Londres em Novembro 2024.


Thiago Lacerda
Ator, iniciou sua carreira em 1998 e, desde então, protagonizou novelas, séries e minisséries na Rede Globo, entre elas: “Terra Nostra “, “A Casa das Sete Mulheres”, “América”, “Páginas da Vida”, “Hilda Furacão”, “Cordel Encantado”, “Liberdade, Liberdade”, “A Vida da Gente” e “Orgulho e Paixão”. No teatro, atuou em “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” (direção de José Possi Neto) e "Calígula" (direção de Gabriel Villela). Em 2012, fez o papel-título no espetáculo “Hamlet”, com direção de Ron Daniels. Em 2015, produziu e atuou no espetáculo “Repertório Shakespeare”, onde protagonizou "Macbeth" e atuou em "Medida por Medida", ambos dirigidos por Ron Daniels. No cinema, protagonizou e atuou em mais de uma dezena de Filmes, entre eles, “A Paixão de Jacobina” (direção de Fabio Barreto), “Se Eu Fosse Você” (direção Daniel Filho), “Além de Nós” (direção Rogerio Rodrigues) e “O Tempo e o Vento”, de Érico Veríssimo (direção de Jayme Monjardim).


Os produtores
Pentâmetro Produções é uma empresa brasileira de produção cultural, com sede em São Paulo, formada pela diretora de produção, Érica Teodoro e pelo diretor Ron Daniels. A Ibirapema é empresa de produção cultural do ator Thiago Lacerda, com sede no Rio de Janeiro.

Desde 2015 as empresas são parceiras e correalizam e produzem, os espetáculos teatrais adaptados e dirigidos por Ron Daniels no Brasil , entre eles o Repertório Shakespeare – Macbeth e Medida por Medida, de William Shakespeare, “ O Testamento de Maria” , de Colm Tóibin, com Denise Weinberg.

Em 2019, produziram o lançamento do livro Encontros com Shakespeare ( Edições Sesc), de autoria de Ron Daniels realizando “Leitura in Concert – Hamlet” , no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. Também desenvolvem projetos pedagógicos com ênfase na obra de Shakespeare. Em 2020, produziram “ Quem Está Ai”? – Monólogos de Shakespeare, para plataformas digitais e, em 2024 adaptaram a montagem digital para os palcos. Em outubro de 2024, estreiam o monólogo "A Peste", de Albert Camus, no Sesc SP. Garanta o seu exemplar de "A Peste" neste link.

Ficha técnica
Monólogo "A Peste"
Texto | Albert Camus
Tradução | Valerie Ramjanek
Adaptação e Direção | Ron Daniels
Atuação | Thiago Lacerda
Cenário e figurinos | Márcio Medina
Iluminação | Fábio Retti
Sonoplastia | Aline Meyer
Direção de imagem e Videomapping | André Grynwask e Pri Argoud
Fotografia | Mônica Côrtes
Designer gráfico | Gustavo Blaauw
Direção de produção | Érica Teodoro
Diretor técnico | Marcos Loureiro
Assistência de direção | Bia Felix
Assistência de iluminação: Kim Retti
Alfaiate: Alex Leal
Confecção painéis e piso | Enrique Casas
Maquinista | Chim Quirino
Sonorização | Aline Meyer e Renato Garcia
Operação de som | Renato Garcia
Operação de vídeo | Pri Argoud
Operação de luz | Ademir Muniz
Revisão de textos | Ofício das letras
Assessoria de imprensa SP | Ofício das Letras – Adriana Monteiro
Assessoria de imprensa nacional | Juliana Lacerda
Mídias Digitais | Digital Diglings – Nayara Gonzalez
Produção executiva | Nélio Teodoro
Apoio de produção | Gustavo Blaauw e Aline Menezes
Administração | Flândia Mattar
Produção | Ibirapema Produções Artísticas


Serviço
Monólogo "A Peste"
Até dia 10 de novembro. Quinta a sábado, às 20h00. Domingos e feriado, às 18h00. 
Sessões gratuitas para maiores de 60 anos, sexta-feira, 25 de outubro, e 8 de novembro, às 15h00.
Sessões com recursos de acessibilidade, domingo, 20 de outubro e 3 de novembro, às 18h00.
Não haverá sessão nos dias 24 e 27 de outubro.
Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo. 
Local: Teatro. 330 lugares. 14 anos.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira), R$ 35,00 (meia) R$ 21,00 (credencial plena)
Duração: 80 minutos
Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento - R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 a hora adicional - desconto para credenciados.
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 19 vagas
Para mais informações, acesse o portal Sesc SP 

.: "Cem Anos de Solidão": primeiros episódios da série chegam à Netflix


A Netflix anunciou a data de estreia dos primeiros oito episódios de "Cem Anos de Solidão", adaptação da obra-prima de Gabriel Garcia Marquez. A primeira parte chega à Netflix em 11 de dezembro de 2024. Com direção de Laura Mora e Alex García López, "Cem Anos de Solidão" representa um dos projetos audiovisuais mais ambiciosos da história da América Latina. A série foi inteiramente filmada em espanhol e na Colômbia, com o apoio da família de Gabriel García Márquez. A segunda parte da série também conta com oito episódios e chega à Netflix em breve.  

No livro e no seriado, após se casarem contra a vontade dos pais, os primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán abandonam o vilarejo onde moram para embarcar em uma jornada em busca de um novo lar. Acompanhados por amigos e aventureiros, o casal chega às margens de um rio de pedras pré-históricas, onde fundam uma cidade utópica que batizam de Macondo. Diversas gerações da linhagem dos Buendía marcarão o futuro dessa cidade mítica, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta e absurda, e o medo de que uma terrível maldição os condene, inevitavelmente, a cem anos de solidão.

Publicado em 1967, "Cem Anos de Solidão" é um dos livros mais emblemáticos de Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Considerado uma obra-prima das literaturas hispano-americana e universal, o romance aclamado pelo público já teve mais de 50 milhões de exemplares vendidos e foi traduzido para mais de 40 idiomas. Compre o livro "Cem Anos de Solidão" neste link.


Nas palavras dos diretores: 

“Como cineasta e como colombiana, tem sido uma honra e um enorme desafio trabalhar em um projeto tão complexo e que carrega tanta responsabilidade como Cem Anos de Solidão, sempre buscando entender a diferença entre a linguagem literária e a audiovisual, e poder construir imagens que contenham a beleza, a poesia e a profundidade de uma obra que impactou o mundo inteiro. Fizemos isso com amor e respeito pelo livro, com o apoio de uma equipe técnica e humana excepcional.” – Laura Mora

“Dirigir este projeto foi um desafio e uma aventura; afinal, na vida, correr riscos é necessário para dar sentido ao que fazemos. Ao mergulhar na adaptação de Cem Anos de Solidão, minha intenção era criar algo autêntico que carregasse a estatura de uma produção internacional, porque a história merece.” – Alex García López

A edição especial de "Cem Anos de Solidão"
Em janeiro de 2018, a editora Record lançou uma edição especial do romance "Cem Anos de Solidão", com tradução de Eric Nepomuceno. Edição comemorativa em capa dura da principal obra de Gabriel Garcia Marquez, em homenagem aos 50 anos de publicação. Romance fundamental na história da literatura,  Cem anos de solidão apresenta uma das mais fascinantes aventuras literárias do século XX. Vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, uma obra que todos devíamos ter em nossas estantes.

Em "Cem Anos de Solidão" , um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX.

Em nenhum outro livro García Márquez empenhou-se tanto para alcançar o tom com que sua avó materna lhe contava os episódios mais fantásticos sem alterar um só traço do rosto. Assim, ao mesmo tempo em que a incrível e triste história dos Buendía pode ser entendida como uma autêntica enciclopédia do imaginário, ela é narrada de modo a parecer que tudo faz parte da mais banal das realidades.

Gabo, apelido de Gabriel García Márquez, costumava dizer que todo grande escritor está sempre escrevendo o mesmo livro. “E qual seria o seu?”, perguntaram-lhe. “O livro da solidão”, foi a resposta. Apesar disso, ele não considerava Cem anos sua melhor obra (gostava demais de "O Outono do Patriarca"). O que importa? O certo é que nenhum outro romance resume tão completamente o formidável talento deste contador de histórias de solitários - que se espalham e se espalharão por muito mais de cem anos pelas Macondos de todo o mundo. "Cem Anos de Solidão" é uma obra grandiosa e atemporal, sobre a qual é possível construir diversos paralelos com a nossa própria existência. Garanta a edição especial de "Cem Anos de Solidão" neste link.


Ficha técnica
"Cem Anos de Solidão" - Parte 1 e Parte 2
Episódios: 8 episódios (Parte 1) 8 episódios (Parte 2)
Direção - Parte 1: Alex García López (E. 1, 2, 3, 7, e 8) e Laura Mora (E. 4, 5, e 6)
Produtores Executivos: Diego Ramírez Schrempp, Juliana Flórez Luna, Andrés Calderón, Josep Amorós, Carolina Caicedo, Alex García López, Laura Mora, José Rivera, Rodrigo García, Gonzalo García Barcha
Produtora: Dynamo
Roteiro: José Rivera, Natalia Santa, Camila Brugés, e Albatros González
Consultora de roteiro: Maria Camila Arias
Direção de fotografia: Paulo Pérez e María Sarasvati
Design de produção: Bárbara Enríquez e Eugenio Caballero
Figurino: Catherine Rodríguez
Direção de elenco: Yolanda Serrano e Eva Leira
Trilha sonora: Camilo Sanabria e Juancho Valencia
Edição: Irene Blecua e Miguel Schverdfinger
Cabelo e maquiagem: Helmuth Karpf
Supervisão de Efeitos Especiais: Jose Luis Orozco
Assistentes de direção: Jeiver Pinto Vargas e Nataly Valdivieso Gómez
Locações: regiões de La Guajira, Magdalena, Cesar, Cundinamarca e Tolima, na Colômbia

.: "Mary Stuart" no Teatro Paulo Eiró com ingressos a preços populares


Com direção de Nelson Baskerville, espetáculo visto por mais de 28 mil pessoas e indicado ao Prêmio Shell (figurino e luz), é uma montagem moderna, vibrante e acessível ao grande público do clássico escrito em 1.800 pelo autor alemão Friedrich SchillerGrupo de pessoas em pé. Foto: Lígia Jardim


A sombria disputa travada entre as rainhas Elizabeth I (1533-1603) e Mary Stuart (1542-1587) pelo trono da Inglaterra no século 16 é tema do espetáculo "Mary Stuart", dirigido por Nelson Baskerville, que estreou no Teatro do Sesi- SP, onde ficou em cartaz de agosto a novembro de 2022, e passou por São José dos Campos, São José do Rio Preto (FIT), Campinas, Ribeirão Preto e  ABC. A peça agora ganha uma temporada popular no Teatro Paulo Eiró, na Zona Sul de São Paulo, até dia 3 de novembro, de quinta a sábado, às 21h00, e aos domingos, às 19h00.

O espetáculo é estrelado por Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa/Ana Abbott (alternante), que interpretam as monarcas e dividem a cena com Letícia Calvosa, Adilson Azevedo, Anderson Müller, Gustavo Machado, Joelson Medeiros, Iuri Saraiva, Fernando Vitor/Giovani Tozi, Alef Barros e Julia Terron. A tradução é assinada por Ricardo Lísias e a adaptação, por Robert Icke. A encenação emprega um olhar contemporâneo para narrar o conflito entre as rainhas. 

Única herdeira legítima do rei Jaime V da Escócia, Mary Stuart assumiu o trono aos seis dias de vida, após a morte de seu pai. Ainda muito criança foi exilada para a França, fugindo das constantes ameaças de morte. Lá cresceu e se casou com James Hepburn se tornando também rainha da França. Aos 18 anos ela era rainha da Escócia e França, o centro da Europa de então. Elizabeth I, teve um sucesso inverso. Filha bastarda do rei da Inglaterra Henrique VIII era prima de Mary Stuart e, ao contrário dela, viveu até seus 25 anos de idade presa numa torre, por indicação de sua irmã, Mary I, católica, que temia que a presença de Elizabeth, pudesse ameaçar a sua coroa.

Com a morte de Mary I, Elizabeth finalmente assume o trono e mais uma vez, a religião de estado na Inglaterra muda para o protestantismo. Religião criada por Henrique VIII, pai da rainha Elizabeth I, filha que ele havia deserdado. É quando começa a disputa entre as primas. Afinal, Elizabeth era uma filha bastarda e Mary Stuart estava em primeiro lugar na fila da sucessão. Existia na Europa uma sangrenta guerra religiosa entre católicos e protestantes e o trono da Inglaterra, era alvo dessa disputa. Se Mary Stuart assumisse o trono, o catolicismo voltaria a dominar a Inglaterra, que com a coroação de Elizabeth I, estava sob domínio dos protestantes.

Essa disputa, que se tornou uma guerra religiosa cheia de atentados, conspirações e mortes, não era só uma guerra entre primas, mas entre religiões e grandes países. O espetáculo conta as últimas 24 horas de vida de Mary Stuart, presa há 18 anos a mando de Elizabeth I, que repete o gesto de sua irmã, Mary I, porque teme que a presença da prima escocesa ameace o seu trono. A forma como o espetáculo foi escrito resultou em uma peça com muito suspense e ação, na qual o público é convidado a acompanhar as últimas 24 horas de vida de Mary Stuart, em uma trama que mistura conspiração, traição e jogos pelo poder, muito semelhante aos tempos atuais.

Segundo o diretor Nelson Baskerville, a proposta é fazer com que o texto escrito em 1.800 se comunique de forma contemporânea com o público de hoje, de modo que a plateia reconheça as mazelas atuais nessa disputa. Essa nova temporada de circulação é possível graças ao Governo do Estado de São Paulo, à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, ao Governo Federal e o Ministério da Cultura por meio da Lei Paulo Gustavo.


Sinopse de "Mary Stuart"
Em uma montagem moderna, vibrante e acessível ao grande público, o espetáculo "Mary Stuart" traz a versão contemporânea dos bastidores da rivalidade histórica entre a rainha da Escócia Mary Stuart e a rainha da Inglaterra Elizabeth I, protagonizada por Virginia Cavendish e Ana Cecília Costa (Ana Abbott é a atriz alternante), além de grandes nomes como Anderson Müller, Gustavo Machado e Joelson Medeiros. Um mergulho na vida dessas duas rainhas: onde a traição, a violência e a desonestidade são as armas políticas para se manter no poder. Trata-se da adaptação da obra clássica do teatro alemão escrita por Friedrich Schiller, feita por Robert Icke, traduzida por Ricardo Lísias e dirigida pelo premiado Nelson Baskerville.


Cenário
Do ponto de vista arquitetônico, a peça se passa em sua maioria no palácio de Elizabeth I, em seus ambientes internos, com exceção do ato onde, finalmente, as primas monarcas se encontram pela primeira vez. Daí sim, um ambiente externo. Esses ambientes revelam uma rainha que é livre dentro do seu próprio palácio e da outra que está encarcerada, no mesmo prédio, aguardando sua sentença e possível execução, no que seria uma cela subterrânea, um calabouço. Estes espaços estão presentes na narrativa cenográfica pois, além de situarem o público, são usados como metáforas de poder. Ali estão chaves poéticas importantes quando a simples inversão de quem está acima ou abaixo no espaço, diz mais sobre as potências internas de cada monarca do que sobre suas coligações políticas.


Figurinos e visagismo
Em Mary Stuart não há necessidade de propor um figurino época, mas sim a particularidade de cada personagem e uma referência ao período histórico. A concepção do figurino e do visagismo é atemporal. As Rainhas possuem trajes que remetem a uma linguagem contemporânea e o histórico com golas rufo. Os outros personagens possuem uma leitura mais recente, e alguns trazem as golas rufo, simbolizando a nobreza.


Trilha sonora
A estética musical é ao mesmo tempo grandiloquente, cinemática e transgressora, usando ao mesmo tempo cordas orquestrais, guitarras, bateria e sintetizadores. O sistema ‘surround’ é amplamente utilizado para criar uma imersão de texturas sonoras na plateia e também situar o público na geografia dos acontecimentos do espetáculo.


Ficha técnica
Espetáculo "Mary Stuart"
Adaptação: Robert Icke
Tradução: Ricardo Lísias
Direção: Nelson Baskerville
Elenco: Virginia Cavendish, Ana Cecília Costa/Ana Abbott, Letícia Calvosa, Adilson Azevedo, Anderson Müller, Gustavo Machado/Eucir de Souza, Joelson Medeiros, Iuri Saraiva, Fernando Vitor/Giovani Tozi, Alef Barros e Julia Terron
Cenografia original: Marisa Bentivegna
Figurinos: Marichilene Artisevskis
Iluminação original: Wagner Freire
Trilha sonora: Daniel Maia
Direção de imagem e videomapping: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo)
Ilustrador: Luciano Feijão
Direção de produção: Virginia Cavendish
Produção executiva: Lilian Damasceno e Felipe Calixto
Assistência de direção: Anna Zêpa
Assistência de produção: Nayara Rocha
Camareira: Angela de Lima
Técnico de luz e projeção: Júnior Docini
Técnico de som: Anderson Franco
Maquinista: Sidnei Viana
Interpretação em libras: Luccas Araújo e Juliana Sena
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Redes sociais: Jessica Fioramonte
Direção de arte gráfica: Papilio D&C
Fotografia: Priscila Prade, Lígia Jardim e Luiz Aureo
Apoio administrativo e prestação de contas: LDCultural
Coordenação de projeto: Casa Forte SP Produções Artísticas
Assessoria jurídica: Martha Macruz
Assessoria contábil: Eliane Azevedo Contabilidade
Idealização: Virginia Cavendish
Produção Original Sesi-SP

Serviço
Espetáculo "Mary Stuart"
Endereço: Av. Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro, São Paulo
Telefone: (11) 5546-0449
Temporada: até dia 3 de novembro de 2024 (Exceto 27 de outubro)
Sessões: quinta-feira a sábado* às 21h00 e domingo, às 19h00, *sessões com interpretação em libras aos sábados
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
Venda on-linebilheteriaexpress.com.br (sujeita à taxa de serviço)
Venda presencial: Pontos de Venda da Bilheteria Express ou na Bilheteria dos Teatros 2 horas antes do início do espetáculo. ‎
Duração: 100 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos

.: "Um Conto de Natal" em releitura ilustrada que dialoga com atualidade


Uma parábola vitoriana que emociona gerações há anos ganha versão adaptada para o reino animal. Inspirado pela fábula clássica de Charles DickensJoe Sutphin reimagina o texto original de 1843 e ilustra nova edição de "Um Conto de Natal", publicada no Brasil pela Editora Mundo Cristão. Assim como o ilustrador fez em "O Pequeno Peregrino Ilustrado", os personagens são substituídos por castores, coelhos, leão, coruja, cão de caça e outros animais, mas a essência da narrativa é mantida. A obra acompanha a história de Ebenezer Scrooge, "velho pecador e sovina" que está às margens da escuridão solitária ao chegar na terceira idade e ser confrontado pelas consequências de uma vida deplorável. A tradução é de Susana Klassen.

Para Scrooge, a fé que outrora possuía estava envolta em um nevoeiro e não oferecia soluções diante dos problemas que enfrentava. Com a proposta de trazer luz a essas sombras, surge Tiny Tim, um ser que usa muletas e tem como missão particular passar pela igreja para relembrar aos outros, no dia de Natal, daquele que realiza os milagres e da importância de cultivar a bondade.  

Com ilustrações que tocam crianças e adultos, Sutphin desenha o cenário vitoriano londrino e mantém o calor emocional do texto de Dickens. Pensada como uma experiência de ser lida em voz alta, a história engloba ganância, arrependimento, solidão, reflexão, compaixão, esperança e lições para uma vida transformada pela compaixão de Cristo. Compre o livro ilustrado "Um Conto de Natal" neste link.


Trecho do livro
Os caminhos que as pessoas escolhem prenunciam certos destinos aos quais esses caminhos necessariamente levarão caso se persevere neles — disse Scrooge. — Mas caso haja alteração no percurso, o destino também poderá ser alterado. [...] Honrarei o Natal em meu coração e procurarei guardá-lo o ano inteiro. Viverei no passado, no presente e no futuro. Os três espíritos exercerão sua influência sobre mim. Não rejeitarei as lições que eles ensinam. ("Um Conto de Natal", p. 127)

Sobre os autores
Charles Dickens (1812–1870) foi o principal novelista da era vitoriana, na Inglaterra. É autor de obras como "Oliver Twist", "Grandes Expectativas" e "David Copperfield".

Joe Sutphin é ilustrador de livros infantis, incluindo "O Pequeno Peregrino Ilustrado". É apaixonado pela natureza, e as criaturas que vivem nos campos e nos bosques ao redor de sua casa têm ajudado a dar forma a sua arte. Vive com a esposa, Gina, e um bando de gatos em um celeiro em Ohio, nos Estados Unidos. Garanta o seu exemplar de "Um Conto de Natal" neste link.



Ficha técnica
"Um Conto de Natal"
Autor: Charles Dickens
Ilustrador: Joe Sutphin
Tradutora: Susana Klassen
Editora: Editora Mundo Cristão
ISBN: 978-65-5988-375-2
Páginas: 144
Formato: 16 cm x 23 cm
Compre o livro neste link

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.