quinta-feira, 26 de setembro de 2024

.: Na Cineflix Santos, "Ainda Somos os Mesmos", "A Forja" e "Transformers"

Imagem de "Ainda Somos os Mesmos" que estreia na Cineflix Cinemas em 26 de setembro


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia o drama suspense nacional "Ainda Somos os Mesmos", a animação "Transformers: O Início" e o drama "A Forja - O Poder da Transformação", para serem assistidos com balde de pipoca quentinha. 

Seguem em cartaz o terror "A Substância", a animação "A Menina e o Dragao", a animação "Transformers: O Início" e o suspense, comédia de Woody Allen "Golpe de Mestre em Paris". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana na Cineflix Santos

"A Forja - O Poder da Transformação" (The Forge). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: livre. Duração: 2h03. Ano: 2024. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Alex KendrickRoteiro: Alex Kendrick. Elenco: Cameron Arnett (Joshua Moore), Priscilla C. Shirer. (Cynthia Wright), Aspen Kennedy Wilson (Isaiah)Sinopse: Um ano depois de encerrar o ensino médio, o jovem Isaías Wright não tem planos para o futuro e é desafiado por sua mãe solo e um empresário de sucesso a começar a traçar um rumo melhor para sua vida. Ele passa a ser discipulado pelo seu novo mentor, conta com orações de sua mãe e de uma guerreira de orações, Dona Clara, e começa a descobrir o propósito de Deus para sua vida. Confira os horários: neste link

Trailer "A Forja - O Poder da Transformação"


"Ainda Somos os Mesmos" (nacional). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, suspenseClassificação: 12 anos. Duração: 1h31. Ano: 2023. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Paulo NascimentoRoteiro: Paulo Nascimento. Elenco: Carol Castro. (Clara), Edson Celulari (Fernando), Gabrielle Fleck (Helena), Lucas Zaffari (Gabriel)Sinopse: Em 1973, quando um brasileiro fugindo do exército chileno após o golpe de estado de Pinochet encontra abrigo na embaixada argentina, ele tenta sobreviver enquanto seu pai tenta resgatá-lo.. Confira os horários: neste link

Trailer "Ainda Somos os Mesmos"


"Transformers: O Início" (Transformers: One). Ingressos on-line neste linkGênero:  ação, ficção científicaClassificação: livre. Duração: 1h43. Ano: 2023. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Josh CooleyRoteiro: Eric Pearson, Andrew Barrer, Gabriel Ferrari, Michael Sherman. Vozes originais: Chris Hemsworth, Brian Tyree Henry, Scarlett Johansson, Keegan-Michael Key, Steve Buscemi, Laurence Fishburne e Jon HammSinopse: A história de origem de Optimus Prime e Megatron, os maiores rivais da franquia, mas que um dia foram amigos tão ligados quanto irmãos. Confira os horários: neste link

Seguem em cartaz

"A Menina e o Dragão" (Dragonkeeper). Ingressos on-line neste linkGênero: animação. Classificação: livre. Duração: 1h39. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Salvador Simó e Li JianpingRoteiro: Ignacio Ferreras, Pablo Castrillo. Vozes originais: Mayalinee Griffiths, Bill NighySinopse: Ping encontra o último dragão, e juntos, vivem uma aventura mágica e cheia de amizade para salvar os dragões. Confira os horários: neste link

Trailer de "A Menina e o Dragão"



"A Substância" (The Substance). Ingressos on-line neste linkGênero: terror, ficção científicaClassificação: 18 anos. Duração: 2h20. Ano: 2024. Distribuidora: Imagem Filmes, Mubi. Direção: Coralie FargeatRoteiro: Coralie Fargeat. Elenco: Demi Moore, Margaret Qualley, Dennis QuaidSinopse: Elisabeth Sparkle, renomada por um programa de aeróbica, enfrenta um golpe devastador quando seu chefe a demite. Em meio ao seu desespero, um laboratório lhe oferece uma substância que promete transformá-la em uma versão aprimorada. Confira os horários: neste link

.: Resenha: "A Substância" e o terror da beleza feminina "perdida" na velhice

Trailer de "A Substância"

"Golpe de Sorte em Paris" (Coup de chance). Ingressos on-line neste linkGênero: suspense, comédiaClassificação: 12 anos. Duração: 1h36. Ano: 2023. Distribuidora: O2 Play Filmes. Direção: Woody AllenRoteiro: Woody Allen. Elenco: Lou de Laâge, Valérie Lemercier, Melvil PoupaudSinopse: Fanny e Jean são parceiros que têm tudo o que um casal ideal queira ter. Um dia ela tem os seus caminhos cruzados com Alain e passa a entender que está vivendo uma vida da qual não gostaria, abrindo margem aos conflitos. Confira os horários: neste link

Trailer de "Golpe de Sorte em Paris"



quarta-feira, 25 de setembro de 2024

.: Hanna Malta em livros que incentivam o encorajamento e autonomia feminina


Na ocasião, além de apresentar seus livros que oferecem ferramentas para auxiliar mulheres na vida pessoal e profissional, Hanna Malta lança coleção de sua marca e participa de painel sobre "Obra Inacabada: saúde Mental e as Escritas de Si", no dia 12 de outubro. Foto: @brunaaraujods


A escritora e empreendedora Hanna Malta, de 34 anos, vem se destacando por sua trajetória de transformação pessoal e profissional, refletida em dois livros inspiradores, "Vai e Faz! Um Guia Prático para Sair da Fudência”"Vai e Fala! Como Expressar Seus Propósitos no Mundo", além de sua marca com foco no encorajamento feminino. 

Hanna estará na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2024, um dos eventos literários mais prestigiados do Brasil, onde participará de um painel sobre "Obra Inacabada: saúde Mental e as Escritas de Si", na Casa Escreva, Garota (Travessa Gravatá 56c/d), no dia 12 de outubro, às 17h00. Além de compartilhar suas reflexões sobre suas obras, a escritora também levará ao evento sua marca, que tem como missão encorajar e inspirar outras mulheres a serem livres e autênticas. Na ocasião, lançará uma nova coleção, intitulada “coragens”, para mulheres que buscam uma moda com propósito.

Livros abordam desafios e ferramentas para a realização pessoal e profissional de mulheres
Nascida e criada no Rio de Janeiro, Hanna é graduada em Relações Públicas pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA) e especialista em Direito Público pela Estácio de Sá. Atuando desde 2014 como analista administrativa da Agência Nacional do Cinema (Ancine), ela encontrou na escrita um novo caminho para compartilhar sua jornada e ajudar outras mulheres a se reconectarem com seus propósitos.

Os livros de Hanna Malta têm uma base pessoal e prática, resultante de anos de insatisfação com a vida profissional e uma profunda busca por sentido. "Vai e Faz! Um Guia Prático para Sair da Fudência" (2021), seu primeiro livro, é um guia prático para quem se encontra na inércia, buscando coragem para sair do lugar e fazer mudanças significativas na vida. Com uma linguagem acessível e direta, a obra apresenta ferramentas para ação e superação de barreiras internas, inspirando os leitores a enfrentar o medo e tomar as rédeas de suas escolhas.

Seu segundo livro, "Vai e Fala! Como Expressar Seus Propósitos no Mundo" (2022), é um desdobramento dessa jornada, focado na realização pessoal e na busca por propósito. O livro aborda o desafio de se expressar autenticamente no mundo, especialmente no ambiente profissional, e oferece insights valiosos sobre como alinhar trabalho e paixão de maneira realista. “Ao contrário da abordagem idealizada, muitas vezes vista em livros de autoajuda, trato o tema de forma prática, reconhecendo os desafios reais enfrentados por mulheres em busca de sentido e satisfação em suas vidas", conta a autora.

A marca Hanna Malta: moda com propósito e fortalecimento feminino
Criada em 2023, a marca "Hanna Malta" nasceu do desejo da autora de expandir sua missão para além da escrita. Com foco em inspirar e encorajar outras mulheres, a marca oferece uma linha de produtos que vão de roupas a itens de papelaria, todos carregando mensagens inspiradoras. As peças foram desenhadas para refletir os valores e princípios que Hanna traz em suas obras: coragem, liberdade e autenticidade.

"O primeiro lançamento da marca aconteceu na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em 2023, e foi um sucesso", recorda. As estampas das blusas e bolsas trazem frases poderosas como "Mulheres Livres Mudam o Mundo", ecoando a mensagem de autonomia, coragem e liberdade que Hanna sempre busca transmitir. 

Na Flip 2024, Hanna apresentará sua nova coleção intitulada "coragens". Esta coleção trará três novas estampas e dois novos modelos que foram criados a partir de sugestões recebidas de suas seguidoras e clientes, que sempre trocam experiências e ideias com a autora. Com uma estética mais minimalista e focada em textos impactantes, a nova linha foi pensada para mulheres que buscam uma moda com significado. A coleção anterior, chamada "mulheres", também estará disponível no evento, reforçando o compromisso da marca com a diversidade de estilos e gostos.

Planos futuros e expansão da marca
Após o sucesso do lançamento da marca e de seus livros, Hanna Malta planeja novas expansões para sua empreitada. Seus planos incluem participar de eventos de empreendedorismo e feminismo, além dos tradicionais eventos literários.

Ela também tem o desejo de estruturar melhor sua marca para alcançar um público ainda maior, sempre mantendo o foco na autonomia e liberdade feminina e na expressão pessoal. "Também estou desenvolvendo novos projetos de escrita. Tenho um terceiro livro previsto para o lançamento na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2025, inspirado nas minhas 'Brisas Filosóficas', um quadro de reflexões e insights que já faz sucesso nas minhas redes sociais", afirma.

Em parceria com a psicóloga e escritora Priscila Tamis, Hanna também organiza o “Caminhos Biográficos”, um grupo online de cuidados para mulheres que em breve chega ao seu quinto ciclo. “Ele surgiu da amizade e das conversas que compartilhamos pelas estradas percorridas como mulheres escritoras”, comenta Hanna. “Por meio da escrita, autoescuta e escuta umas das outras, tecemos um caminho de força, potência coletiva e cuidado.O cuidado é um processo curador que amplia nossos repertórios, nos acolhe e fortalece para viver a vida que temos para ser vivida”.

Com uma trajetória que une literatura, empreendedorismo e autoconhecimento, Hanna se consolida como uma figura inspiradora para mulheres que buscam viver com coragem e autenticidade, tanto em suas carreiras quanto em suas vidas pessoais. Compre os livros de Hanna Malta neste link.

.: Cia. Perversos Polimorfos apresenta o espetáculo "Comunidade" no teatro


A obra marca os 15 anos da companhia. Foto: Fábio Furtado/Pedro Balmant

Entre os dias 27 e 29 de setembro, sexta-feira e sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00, o Sesc Ipiranga será palco do espetáculo de dança “Comunidade”, que integra uma série de ações culturais que celebram os 15 anos da Companhia Perversos Polimorfos, destacada pela transdisciplinaridade na dança, incluindo prêmios como o Programa Municipal de Fomento à Dança e o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, além de parcerias com importantes instituições culturais.

A obra, dirigida por Ricardo Gali, é inspirada no clássico "A Sagração da Primavera”, tendo como resultado uma peça em três atos: a festa, o silêncio e o espanto da morte. O espetáculo é resultado de estudos e pesquisas iniciados em 2021, acerca da composição de Igor Stravinsky com coreografia de Vaslav Nijinski, de 1913, junto a artistas e pensadores da dança como Alejandro Ahmed, Ana Teixeira e Suely Rolnik, em reflexões sobre os contextos artísticos e os impactos da pandemia nas criações futuras.


Ficha técnica
Espetáculo de dança “Comunidade”
Concepção e Direção geral do projeto: Ricardo Gali
Performers: Arthur Sebbast, Carolina Canteli, Daniela Moraes, Danielli Mendes, Gustavo Cabral, Lucas Pardin, Maria Emília Gomes e Maurício Alves
Provocação artística: Carolina Splendore
Colaboração: Ana Teixeira, Renan Marcondes e Judson Cabral.
Conversas sem fim: Alejandro Ahmed, Ana Teixeira, Eduardo Guimarães, Gal Martins, Rosângela Alves, Sérgio Oliveira e Sylviane Guilherme, Christian Dunker, Suely Rolnik, Dimitra Vulcana, Marina Guzzo e Carolina Bianchi
Assistência de direção: Marcela Reichelt e Isis Andreatta
Assistência de produção: Isis Andreata
Trilha sonora: Lourenço Rebetez
Design luz: Jo Rios
Figurinos: Ricardo Gali
Produção executiva: Rafael Limongelli
Produção administrativa: Zé Renato - CAIS
Design gráfico: Fernando Bizzari
Registros audiovisuais: Osmar Zampieri
Registros fotográficos: Fábio Furtado e Pedro Balmant
Assessoria de imprensa: Elaine Calux


Serviço
Espetáculo de dança “Comunidade”
Dança | Comunidade
Com a Cia. Perversos Polimorfos
De 27 a 29 de setembro, sexta às 20h, sábado e domingo às 18h
Teatro. 12 anos
Duração: 60 minutos
Ingressos: disponíveis no portal ou pessoalmente nas unidades do Sesc São Paulo.
Valores: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (estudante, servidor de escola pública, idoso, aposentado e pessoa com deficiência), R$ 18,00 (credencial plena).
Sesc Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga / São Paulo | (11) 3340-2000

.: Astúcia: SBT traz de volta os seriados mexicanos "Chaves" e "Chapolin"


Fotos: Divulgação Televisa/SBT


O SBT chegou a um acordo com a Televisa, na tarde desta terça-feira, 24 de setembro, para adquirir os direitos de exibição no Brasil das tão amadas séries mexicanas "Chaves""Chapolin", por completo, na TV aberta. Além disso, de acordo com a negociação, alguns episódios de "Chaves" e "Chapolin" também serão exibidos na plataforma de streaming gratuita +SBT. Em breve, informaremos mais detalhes do retorno tão pedido pelos espectadores nos últimos anos.

"El Chavo del Ocho" ("Chaves" no Brasil), ou simplesmente "El Chavo", é um seriado de televisão mexicano criado, roteirizado, dirigido e estrelado por Roberto Gómez Bolaños (conhecido como Chespirito), produzido pela Televisa e exibido pelo então Canal 2. Exibido primeiramente no Canal 8, o roteiro veio de um esquete escrito por Bolaños, em que uma criança de oito anos discutia com um vendedor de balões em um parque (interpretado por Ramón Valdés). Bolaños deu importância ao desenvolvimento dos personagens, aos quais foram distribuídas personalidades distintas. Desde o início, seu criador percebeu que o seriado seria destinado ao público de todas as idades, mesmo se tratando de adultos interpretando crianças. O elenco principal é composto por Roberto Gómez Bolaños, Carlos Villagrán, Ramón Valdés, Florinda Meza, María Antonieta de las Nieves, Édgar Vivar, Rubén Aguirre, Angelines Fernández, Horacio Gómez e Raúl Padilla.


"Chaves" começou com recepção negativa nas suas primeiras exibições
O sucesso foi tanto que, em 1973, foi distribuído em vários países da América Latina, obtendo altos índices de audiência. Estima-se que no mesmo ano, foi visto por mais de 8,3 milhões de telespectadores a cada dia. Devido à popularidade, o elenco realizou turnês internacionais que compreenderam vários países nos quais era transmitido à época, numa série de apresentações onde dançavam e atuavam no palco ao vivo. No final de 1978, Villagrán deixou o programa, devido a conflitos sobre a autoria de seu personagem Kiko e, meses depois, Valdés fez o mesmo, por razões pessoais. 

Valdés, no entanto, retornou ao programa pouco tempo depois. A última transmissão do seriado foi em 7 de janeiro de 1980, entretanto continuou como um quadro do programa "Chespirito" até 12 de junho de 1992. A frequente ocorrência de expressões idiomáticas mexicanas tornou "El Chavo del Ocho" muito difícil de traduzir para outras línguas, exceto para o português, que é muito similar ao espanhol. Bolaños considerou que o impacto da série em outros países era devido ao sucesso de "El Chapulín Colorado".

No que diz respeito ao enredo, o seriado obteve uma recepção essencialmente negativa nas suas primeiras exibições, já que o conteúdo era classificado como "grotesco", "idiota", "fútil", "alienante" e "não recomendável". Um dos temas que mais críticas negativas levantou, foi a violência explícita através de golpes e insultos entre alguns dos personagens. Contudo, outros meios garantiram um aspecto positivo de "El Chavo del Ocho" que era a utilização de "situações universais" com as quais o público pode se identificar facilmente, independentemente da idade e nacionalidade.

Apesar de sua conclusão no início da década de 1990, a série foi transmitida continuamente em vários países até 2020, ano em que foi encerrado o acordo entre o Grupo Chespirito e a Televisa. Em 2011, tinha-se conhecimento de 20 países que ainda o transmitiam como parte de sua programação regular. Em 2006, foi estreada a sua versão em desenho animado, um programa baseado nesta série, cujo criador e produção são os mesmos. Nesta versão, Chiquinha não faz nenhuma aparição já que sua intérprete María Antonieta de las Nieves enfrentou Bolaños por direitos autorais. 

Entre alguns produtos derivados do programa, incluem o livro "El Diario del Chavo del Ocho", o musical "El Chavo Animado - Show en Vivo" (estreado em 2010), um videogame para Wii lançado em 2012, assim como aplicativos para Facebook e dispositivos móveis da Apple. A cultura popular de "El Chavo del Ocho" continua com o status de ser um dos melhores programas de entretenimento, um dos mais reconhecidos e continua sendo uma das séries com mais sucesso na televisão latino-americana.



"Chapolin" é o primeiro seriado exportado pela televisão mexicana
"El Chapulín Colorado" (no Brasil, "Chapolin") é um seriado de televisão de comédia mexicano criado, escrito, dirigido e protagonizado por Roberto Gómez Bolaños. Produzido pela Televisa e exibido por suas emissoras de 28 de fevereiro de 1973 a 26 de setembro de 1979, com sete temporadas e 291 episódios, o seriado apresenta Chapolin Colorado, uma sátira de super-herói que aparece quando é chamado por quem precisa de ajuda mas que, por ser atrapalhado, acaba provocando confusões.

Bolaños interpretou Chapolin pela primeira vez em 1970 no programa de esquetes "Chespirito", seu nome artístico, que ele escrevia para a Televisión Independiente de México (TIM). Gradualmente, com o sucesso, o personagem obteve mais espaço na atração, até que, em 1973, após a fusão da TIM com o Telesistema Mexicano, criando a Televisa, ganhou um seriado próprio com 20 minutos de duração, assim como "Chaves", outro personagem de Chespirito oriundo do antigo programa. O elenco principal contava com Ramón Valdés, María Antonieta de las Nieves (que já atuavam desde o começo do programa "Chespirito"), Carlos Villagrán, Florinda Meza, Rubén Aguirre, Edgar Vivar, Horacio Gómez Bolaños, Angelines Fernández e Raúl "Chato" Padilla. Os atores interpretavam diferentes personagens a cada episódio, sendo que alguns antagonistas de Chapolin também apareciam recorrentemente.

"Chapolin" é um dos maiores êxitos da Televisa ao lado de "Chaves", exibido em praticamente todo o mesmo período, continuando a ter esquetes produzidos em uma nova versão do programa "Chespirito" nas décadas de 1980 e 1990. O sucesso tornou o seriado o primeiro exportado pela televisão mexicana, principalmente para quase todos os países da América Latina, impactando a cultura popular do continente por seu humor pastelão e pela figura de um super-herói local, ainda que sem grandes poderes, em contraponto aos dos Estados Unidos. Comercialmente, o personagem também foi representado em histórias em quadrinhos, turnês e jogos eletrônicos, além de ter ganho uma série animada em 2015.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

.: “Tistu, o Menino do Dedo Verde” é atração no mês das crianças no CCBB


A encenação do livro de Maurice Druon é um encontro de sonhos e uma possibilidade de levar às crianças uma importante lição de vida. Foto: Claudia Zanca


O Banco do Brasil apresenta, na cidade de São Paulo, o espetáculo infantil "Tistu, o Menino do Dedo Verde". Inspirado na obra francesa de Maurice Druon, a peça de teatro é uma produção da MRG Produções Artísticas com direção de Edson Bueno, e estreia no dia 28 de setembro no Centro Cultural Banco do Brasil. "Tistu, o Menino do Dedo Verde" é um dos livros infantis mais importantes jamais escritos. Não é surpresa que tenha uma repercussão tão profunda no espírito das crianças e dos adultos. Quase sempre ele é associado a uma encantadora ideia ecológica, já que é, de fato, este o seu ponto de partida. Tistu e sua mágica capacidade de fazer florescer tudo quanto toca, é uma simples e direta metáfora de tudo quanto o homem pode fazer pelo meio ambiente, mas que insiste em desacreditar de seu próprio poder e faz justamente o contrário.

“A encenação do livro de Maurice Druon é uma nova aventura artística! Um encontro de sonhos e uma possibilidade de levar esta grande criação literária para milhares de crianças que, via teatro, vão fazer contato com um conteúdo importantíssimo! Tistu vem para iluminar o espírito de novas plateias e instigar pais, mães, filhos e professores a sonharem seu sonho de amor e paz!”, ressalta o diretor, Edson Bueno.

O produtor do espetáculo, Marcio Roberto, destaca: “Através da obra de Maurice Druon nós levamos para as crianças de forma sensível, poética e lúdica, um espetáculo que mostra a importância de amar o planeta, da preservação do meio ambiente e do amor que precisamos ter pelo próximo!”.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB ou em bb.com.br/cultura. A peça, considerada um libelo quase insuperável, um esforço literário na busca de uma humanidade pacífica, amorosa e fraterna, é composta em seu elenco por Murillo Dom, Jeff Bastos, Brigitty Zelinsky e Guilherme Andrade. Ao receber esse espetáculo, o Centro Cultural Banco do Brasil, reafirma seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, formando plateias, incentivando discussões de temas caros à sociedade e valorizando a produção teatral nacional. Compre o livro "O Menino do Dedo Verde" neste link.


Ficha técnica
Espetáculo infantil "Tistu, o Menino do Dedo Verde"
Texto e Direção: Edson Bueno
Direção de Produção: Marcio Roberto
Direção Musical: Marcela Zanette e Du Gomide
Elenco: Murillo Dom, Jeff Bastos, Brigitty Zelinski, Guilherme Andrade
Sonoplastia: Chico Nogueira
Cenário e Figurinos: Ricardo Garanhani
Iluminação: Rodrigo Ziolkowski
Maquiagem: Lilian Marchiori
Operador de Som: Carlos Bessa
Operador de Luz: Rodrigo Cordeiro
Coordenação Técnica: Luiz Henrique
Marceneiro: Tico Atanásio
Costureira: Larissa Yeda
Fotografia: Chico Nogueira
Comunicação Visual: Rafael Falvo
Produção Executiva: Claudia Zanca
Produção Local: Carlos Bessa
Realização: MRG Produções Artísticas
Apoio: Centro Cultural Banco do Brasil

Serviço
Espetáculo infantil "Tistu, o Menino do Dedo Verde"
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Temporada: 28 de setembro a 27 de outubro de 2024
Horário: Sábados e domingos, 11h.
Sessão extra dia 12 de outubro, 15h. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.
Compre o livro "O Menino do Dedo Verde" neste link.

.: MAM SP anuncia abertura do 38º Panorama da Arte Brasileira: Mil graus


Esta edição da exposição bienal do MAM apresenta 34 artistas de 16 estados brasileiros, e traz mais de 130 obras, sendo 79 inéditas, e projetos especiais, como o ambiente 3D e o podcast. O 38º Panorama acontecerá de 5 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025 e, em função da reforma da marquise do Parque Ibirapuera, a mostra será exibida no MAC USP. Na imagem, Rop Cateh Alma pintada em Terra de Encantaria dos Akroá Gamella (Território Indígena Taquaritiua [Taquaritiua Indigenous Land], MA, Brasil [Brazil]) Em colaboração com Gê Viana (Santa Luiza, MA, 1986). 


O Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM inaugura em 5 de outubro o "38º Panorama da Arte Brasileira: mil Graus", exposição com curadoria de Germano Dushá e Thiago de Paula Souza, e curadoria-adjunta de Ariana Nuala, cujo  título evoca a ideia de um “calor-limite”, onde tudo se transforma, fazendo referência às condições climáticas e metafísicas intensas que desafiam e conduzem a processos inevitáveis de transmutação. Nesta edição, a mostra bienal do MAM apresenta 34 artistas de 16 estados brasileiros. Acesse aqui mais informações sobre a lista de artistas. 

Em função da reforma da marquise do Parque Ibirapuera no trecho em que o MAM está sediado, esta edição do Panorama será apresentada no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, instituição parceira e que divide uma mesma origem com o MAM. A exposição vai ocupar partes do térreo e o terceiro andar do MAC USP com mais de 130 obras, sendo 79 inéditas, realizadas para o 38º Panorama.

“Faz alguns anos que o MAM tem estabelecido parcerias com as instituições do eixo cultural do Parque Ibirapuera. Realizar o 38º Panorama da Arte Brasileira do MAM no MAC, além de uma aproximação histórica entre as duas instituições, é um momento de integração e soma de esforços em benefício da arte”, comentam Elizabeth Machado e Cauê Alves, respectivamente presidente e curador-chefe do MAM. 

Para José Lira, diretor do MAC USP, “é com enorme satisfação que o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo acolhe o 38º Panorama da Arte Contemporânea Brasileira, tradicionalmente realizado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo. Desde 2018, tem sido um traço fundamental da gestão do MAC USP estabelecer parcerias institucionais para realização de exposições e eventos culturais em geral”.


Mil graus
A proposta curatorial do 38º Panorama da Arte Brasileira é elaborar criticamente a realidade atual do Brasil sob a noção de calor-limite — conceito que alude à uma temperatura em que tudo derrete, desmancha e se transforma. O projeto busca traçar um horizonte multidimensional da produção artística contemporânea brasileira, estabelecendo pontos de contato e contraste entre diversas pesquisas e práticas que, em comum, compartilham uma alta intensidade energética.

A pesquisa da curadoria foi norteada a partir de cinco eixos temáticos: Ecologia geral, Territórios originários, Chumbo tropical, Corpo-aparelhagem, e Transes e travessias. Os eixos não funcionam como núcleo ou segmentos da exposição, mas sim como fios condutores que instigam reflexões e leituras, traçando possíveis relações entre os trabalhos a partir dessas perspectivas.

Em Ecologia geral, são destacadas noções ecológicas e práticas ambientais ampliadas que se orientam por uma visão de interconectividade total. Já em Territórios originários, estão narrativas e vivências de povos originários, quilombolas e outros modos de vida fora da matriz uniformizante do capital, capazes de refletir visões alternativas sobre a invenção e a atual conjuntura do Brasil. Chumbo tropical, por sua vez, trará leituras críticas que subvertem imaginários e representações do Brasil, colocando em xeque aspectos centrais da identidade nacional. 

Corpo-aparelhagem é a linha que busca evidenciar intervenções experimentais e reflexões sobre a contínua transmutação corpórea dos seres e das coisas, com seus hibridismos e suas inter-relações, enquanto Transes e travessias aborda conhecimentos transcendentais, práticas espirituais e experiências extáticas que canalizam os mistérios vitais.


As obras
O corpo formado por 34 artistas e coletivos apresenta obras que abordam questões ecológicas, históricas, sociopolíticas, tecnológicas e espirituais, e utilizam tanto tecnologia avançada quanto materiais orgânicos, como o barro. Advânio Lessa construiu uma série inédita de esculturas que aludem a uma rede formada por diferentes polos e conectadas em diferentes espaços: o MAC USP, o Museu Afro Brasil Emanuel Araujo, o Caserê e a UMAPAZ.  Adriano Amaral criou uma instalação comissionada para o térreo do MAC USP, a obra Cabeça-d’água (2024), uma estrutura arquitetônica, espécie de cápsula octogonal, que traz em suas paredes peças inéditas da série Pinturas protéticas (2022).

Ana Clara Tito apresenta uma instalação comissionada que ocupa o piso do campo expositivo com uma composição de peças em diferentes escalas, como uma ecologia rizomática. Com a obra comissionada Ascendendo o silêncio (2024), Antonio Tarsis toma o centro de uma das alas do campo expositivo. 

Davi Pontes apresenta um trabalho comissionado no qual segue elaborações anteriores, envolvendo a criação de um repertório em conjunto com uma dupla de performers. Um registro documental inédito do centro espiritual e das obras de Dona Romana, líder espiritual da Serra de Natividade, uma das cidades mais antigas do Tocantins, será exibido em larga escala no campo expositivo.

Com duas obras inéditas, frutos de processos anteriores, mas que culminaram em projetos comissionados para o 38º Panorama, Frederico Filippi aborda a colisão e o atrito como ferramentas conceituais para reelaborar criticamente o imaginário social do Brasil e da América do Sul sob as marcas indeléveis do capitalismo avançado. Gabriel Massan apresenta um novo desdobramento de sua obra Baile do terror (2022-2024), no qual traça um paralelo entre a escalada de tensões e violências em âmbito global e os traumas da “guerra às drogas” no eixo Rio-São Paulo.

Ivan Campos apresenta a obra que marcou sua trajetória como seu projeto mais desafiador: uma pintura sem título (2008 - 2010), de sete metros horizontais, que levou um ano para ser concluída e traz os principais aspectos de sua obra. Em tons de verde e azul, o artista dá vida a uma selva intrincada, onde tudo está em movimento. 

Falecido durante a concepção do 38º Panorama, Jayme Fygura é o único artista não vivo a compor a exposição, e sua participação é uma homenagem à sua trajetória e à sua obra que combina a pintura, com a tradição da escultura em metal, da poesia marginal, do rock e das denúncias de opressões cotidianas. 

A colaboração entre Jonas Van e Juno B. resultou na videoinstalação imersiva "Visage" (2024), uma experiência ambiental envolvente que combina esculturas e mobiliários feitos com peças automobilísticas, luz, som e vídeo. José Adário dos Santos traz ao 38º Panorama um conjunto de esculturas que se referem a divindades e entidades das religiões de matriz africana, como Ogum Oniré, Oxossi Odé, Agué, Padilha e Exu, e Joseca Mokahesi Yanomami apresenta dez obras inéditas.

Lais Amaral participa com duas pinturas da série Como um zumbido estrelar, um pássaro no fundo do ouvido, Sem título I e Sem título II, ambas de 2024, enquanto Labō e Rafaela Kennedy apresentam uma série de fotografias em que mergulham no entrelaçamento entre fenômenos naturais e cenários urbanos do Norte do Brasil. 

Lucas Arruda exibe uma série de pinturas que sugerem um espaço entre o real e o imaginário, com paisagens que caminham entre o figurativo e o abstrato. Com uma obra comissionada, Marcus Deusdedit desdobra sua investigação sobre a edição de objetos, reformulando um equipamento de exercício físico para discutir questões sociais e políticas.

Marina Woisky apresenta uma instalação formada por uma série de peças inéditas, nas quais toma como ponto de partida as ilustrações científicas e representações idealizadas, que combinam diferentes eras e regiões para demonstrar o movimento ou a evolução da vida biológica na superfície terrestre.

Maria Lira Marques leva uma série com mais de dez desenhos sobre pedras e Marlene Almeida apresenta duas obras com dinâmicas distintas: Derrame (2024), uma instalação inédita feita com recortes de algodão cru tingidos com pigmentos originários do basalto e rocha vulcânica, e Tempo voraz II (2012), obra em que a artista reflete sobre questões existenciais diante da fugacidade da vida. O grupo MEXA traz, em apresentação única, a peça inédita no Brasil A Última Ceia (2024). 

Mestre Nado, como ficou conhecido Aguinaldo da Silva, apresenta três obras inéditas, esculturas de grande escala —  raras na sua produção — que parecem espécies de torres de sopro, remetendo a instrumentos como a gaita de foles. Melissa de Oliveira apresenta duas obras ligadas a suas vivências no universo do “grau”. As imagens, produzidas com conhecidos e familiares, retratam a prática de empinar moto em manobras exibicionistas e arriscadas.

Noara Quintana exibe duas obras inéditas comissionadas para o 38º Panorama. A primeira, Satélite esqueleto âmbar (2024), da série Futuro fóssil, configura uma reprodução de um objeto espacial gravitando sobre o campo expositivo. Na segunda obra, intitulada Gengiva de fogo (2024), uma grande massa rubra e disforme paira sobre nossas cabeças. Rafael RG apresenta duas obras comissionadas que se conectam e se complementam em suas naturezas: uma objetual e outra performática. Em uma delas, De quando o céu e o chão eram a mesma coisa (2024), o artista resgata grafias imemoriais inspiradas na observação do céu.

Rebeca Carapiá apresenta uma grande peça comissionada para a exposição, que remete tanto a uma escrita urbana quanto a códigos de outros tempos. Solange Pessoa traz à exposição uma constelação de quase uma dúzia de esculturas de pedra-sabão, e um conjunto composto por três peças de cerâmica e lã (2019-2024), que remetem a fragmentos de rochas escuras, que guardam a potência de tempos imemoriais. 

O povo Akroá Gamella, em colaboração com Gê Viana e Thiago Martins de Melo, participa sob o nome de Rop Cateh – Alma pintada em Terra de Encantaria dos Akroá Gamella, e exibe um grande painel multimídia que expressa a identidade e espiritualidade articuladas pela comunidade. Com um conjunto de vinte esferas cerâmicas com marcações gráficas feitas com óxido de ferro, Sallisa Rosa dá vida a seu exercício contínuo de vínculos com a terra e os territórios.

Paulo Nimer Pjota apresenta uma obra inédita, em cinco telas, no qual cria um  mar de chamas atravessado por raios de sol difusos, em que animais e seres fantásticos se misturam a lendas e elementos da natureza-morta de diferentes culturas. Paulo Pires participa com quatro obras que denotam seu estilo e, simultaneamente, a versatilidade de suas composições. Entre os trabalhos, estão a escultura de grande formato "Os Desejos da Pedra" (2023 -2024) e "O Namoro da Pedra" (2021). 

A Tropa do Gurilouko,  uma turma de “bate-bolas” criada em 2023 no bairro carioca de Campo Grande, marca sua presença no 38º Panorama por meio da indumentária criada para o Carnaval de 2024, e de uma saída do grupo por São Paulo, nas imediações do MAC USP e do Parque Ibirapuera.

Zahỳ Tentehar apresenta sua pesquisa mais recente por meio da videoperformance Ureipy (Máquina Ancestral) (2023), e Zimar, como é chamado Eusimar Meireles Gomes, apresenta uma série de máscaras oriundas de sua ligação com a Bumba meu boi —, manifestação cultural de maior importância na região onde vive, a Baixada Maranhense. 


Projeto expográfico
Nesta edição em que, pela primeira vez, o Panorama da Arte Brasileira acontece fora da sede do MAM, o projeto expográfico assinado pelo arquiteto Alberto Rheingantz foi repensado e adaptado para os espaços do MAC USP. O objetivo foi assimilar tanto os conceitos curatoriais quanto as questões visuais e formais das obras em exposição. 

A adaptação envolveu o desafio de conectar os pavimentos do MAC que recebem o 38º Panorama - parte do térreo e todo o terceiro andar -, espaços não contíguos, o que levou à adoção de três partidos expográficos principais.

O primeiro partido é a ocupação espelhada entre as alas A e B do edifício, com elementos que se complementam em cada uma. O segundo é o uso de painéis metálicos como base estrutural, permitindo variações de combinações e materiais em suas superfícies. Por fim, o terceiro partido envolve a instalação de obras comissionadas em locais estratégicos, incluindo sob a marquise de entrada e em áreas específicas do museu. 

Para ampliar suas formas de uso e flexionar as possibilidades de exibição das obras bidimensionais, foi definida uma cartela de materiais para as superfícies expositivas, e foram consideradas opções para estruturas complementares aos painéis principais, desempenhando a função de “próteses” que transformam sua configuração original. Há, também, dispositivos expográficos e mobiliários feitos com metal e madeira desenhados para atender diversas demandas específicas.


Programação pública
Tradicionalmente, o Panorama da Arte Brasileira promove uma série de atividades abertas ao público. São ativações de obras e apresentações de performances, conversas com curadores, visitas mediadas com educadores do MAM e outras ações educativas. A agenda será divulgada em breve no site e redes sociais do MAM. 


Projetos especiais
A proposta do 38º Panorama da Arte Brasileira envolve uma série de projetos especiais, são desdobramentos da conceituação de Mil graus em diferentes plataformas e linguagens. O ambiente 3D, que estará acessível de forma gratuita durante toda a exibição, visa ampliar o alcance da mostra e criar um espaço de experimentação curatorial. A ideia não é reproduzir no digital os espaços da exposição física, mas sim trazer um espaço imaginado pelos curadores e proporcionar uma experiência imersiva,  que desafia a percepção da materialidade e reflete criticamente sobre a integração das infraestruturas digitais no que entendemos como "mundo real".

Composta por obras digitais e representações tridimensionais de criações físicas de alguns dos artistas participantes, reúne vídeos, objetos 3D e sons que formam um espaço de interação. Os visitantes podem navegar livremente, explorando novos imaginários e conexões que questionam as convenções tradicionais de produção e interpretação de imagens no campo artístico. A proposta também reflete o dinamismo e a criatividade cibernética do Brasil contemporâneo.

Disponível nos principais tocadores a partir de 30 de setembro, o podcast Mil graus vai apresentar, em seis episódios, os temas abordados no 38º Panorama da Arte Brasileira e contar a história de alguns dos coletivos e artistas que integram esta edição da mostra bienal do MAM. O objetivo é  apresentar histórias e discussões sobre arte com temas atuais, mostrando como elas refletem questões sociais, políticas e culturais da contemporaneidade. 

Em uma série de cinco episódios disponível nas redes sociais do MAM, o público pode conhecer mais a prática artística e o ateliê de Advânio Lessa, Adriano Amaral, Marina Woisky, Marlene Almeida e Zimar.  A série revela conexões singulares entre os processos e os territórios em que cada um dos artistas vivem e trabalham. Em uma colaboração inédita com uma marca, o MAM lança uma linha de produtos do 38º Panorama. Mais detalhes sobre cada projeto serão divulgados em breve. 

Artistas 
Adriano Amaral (SP)                                        Marlene Almeida (PB)
Advânio Lessa (MG)                                        Melissa de Oliveira (RJ)
Ana Clara Tito (RJ)                                          Mestre Nado (PE)
Antonio Tarsis (BA)                                          MEXA (SP)
Davi Pontes (RJ)                                              Noara Quintana (SC)
Dona Romana (TO)                                          Paulo Nimer Pjota (SP)
Frederico Filippi (SP)                                        Paulo Pires (MT)
Gabriel Massan (RJ)                                         Rafael RG (SP)
Ivan Campos (AC)                                            Rebeca Carapiá (BA)
Jayme Fygura (BA)                                           Rop Cateh - Alma pintada em
Jonas Van & Juno B. (CE)                                Terra de Encantaria dos
José Adário dos Santos (BA)                             Akroá Gamella (em
Joseca Mokahesi Yanomami (RR)                     colaboração com Gê Viana
Labō (PA) & Rafaela Kennedy (AM)                e Thiago Martins de Melo) (MA)
Laís Amaral (RJ)                                               Sallisa Rosa (GO)
Lucas Arruda (SP)                                            Solange Pessoa (MG)
Marcus Deusdedit (MG)                                   Tropa do Gurilouko (RJ)
Maria Lira Marques (MG)                                 Zahỳ Tentehar (MA)
Marina Woisky (SP)                                          Zimar (MA)


Sobre o Panorama da Arte Brasileira do MAM São Paulo
A série de mostras Panorama da Arte Brasileira foi iniciada em 1969 e coincidiu com a instalação do MAM São Paulo em sua sede na marquise do Parque do Ibirapuera. As primeiras edições do Panorama marcaram a história do museu por terem contribuído direta e efetivamente na formação de seu acervo de arte contemporânea. Ao longo das 37 mostras já realizadas, o Panorama do MAM buscou estabelecer diálogos produtivos com diferentes noções sobre a produção artística brasileira, nossa história, cultura e sociedade. Realizado a cada dois anos, sempre produz novas reflexões acerca dos debates mais urgentes da contemporaneidade brasileira.


Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas. O MAM têm uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abriga obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.


Serviço:
38º Panorama da Arte Brasileira: mil Graus
Curadoria: Germano Dushá, Thiago de Paula Souza
Curadoria-adjunta: Ariana Nuala
Período expositivo: 5 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025
Realização: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Exibição em: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC USP
Locais: térreo e terceiro andar
Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 21h
Gratuito
Mais informações em: mam.org.br/38panorama

.: "A Farsa do Olho Traído" em temporada no Centro Cultural Banco do Brasil SP


Espetáculo de tragicomédia aborda quadrilátero de paixões, traições, assassinato e arte contemporânea, com apresentações a partir do dia 27, no CCBBSP. Foto: Thiago Freire/Biscuvita Produções 


O espetáculo “A Farsa do Olho Traído” inicia uma nova temporada de apresentações. Entre 27 de setembro e 27 de outubro, a peça estará em São Paulo, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) (confira os detalhes de dia e horário, abaixo). Com produção da Trupe de Festim, Vigor Mortis e Biscuvita Produções, a tragicomédia aborda um quadrilátero de paixões, traições, assassinato e arte contemporânea.

A trama se passa nas horas que antecedem a abertura de um vernissage. Enquanto aguardam a chegada de uma mecenas, conflitos surgem entre um marchand emocionado, um artista ególatra, uma aprendiz manipuladora e um silencioso assistente. Com uma combinação de efeitos especiais, humor e muito sangue, “A Farsa do Olho Traído” discute narcisismo e arte, e conta com um cenário visualmente impactante e cenas com efeitos sangrentos inesquecíveis.

“A peça propõe uma reflexão sobre os limites entre o grotesco e o cômico, levando o espectador a questionar as convenções da arte e da moralidade. Em um mundo onde as emoções são levadas ao extremo, o espetáculo desafia os limites do aceitável, brincando com o horror e a risada, muitas vezes na mesma cena. Ela é um convite para se aventurar nos territórios sombrios e absurdos da condição humana, onde o riso e o medo se encontram de forma visceral”, afirma Thiago Freire, produtor executivo e cofundador da Biscuvita Produções.

A peça “A Farsa do Olho Traído” estreou no Festival Internacional de Teatro de Curitiba, no Espaço Fantástico das Artes. A Vigor Mortis, combinando as técnicas de horror do teatro francês Grand Guignol com a experiência em palhaçaria da Trupe de Festim, atraiu casas lotadas em sua primeira apresentação no festival, surpreendendo o público com efeitos especiais que mantiveram a plateia entre o horror e risadas. “Depois de uma temporada feita de forma independente, contar com o apoio do CCBB nos deixa com boas expectativas. O público pode esperar muita diversão e reflexão nesta temporada”, diz Thiago Freire.


Ficha técnica
Espetáculo “A Farsa do Olho Traído”
Direção e Dramaturgia: Paulo Biscaia Filho Produção Executiva: Thiago Freire Elenco: Edgar Bustamante, Michelle Rodrigues, Thiago Cardoso e Yves Carrasco Direção de Arte: Karen Furbino Cenotécnica e Cenário: Karen Furbino, Michelle Rodrigues e Thiago Cardoso Figurino: Gi Marcondes Efeitos Especiais e Adereços: Michelle Rodrigues Iluminação: João Aguiar e Wagner Correa Companhias: Trupe de Festim e Vigor Mortis Assessoria de imprensa: Tadeu Nunes Apoio: Centro Cultural Banco do Brasil


Serviço
Espetáculo "A Farsa do Olho Traído"
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Temporada: 27 de setembro a 27 de outubro de 2024
Horário: Quintas e sextas, 19h | Sábados e domingos, 17h
Sessões extras: quartas, dias 16 e 23/10, às 19h
Dia 12 de outubro, sábado não haverá espetáculo
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia) em bb.com.br/cultura
Duração: 60 min
Classificação: 14 anos
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Funcionamento CCBB SP: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

.: Entrevista: Bruno Haulfermet traz representatividade gorda, LGBT+ e racial


"Que a gente não se permita viver uma vida pela metade, sem plenitude"
, defende o autor Bruno Haulfermet integra uma nova geração de escritores nacionais que lutam para trazer representatividade real na literatura brasileira. Autor gay, ele escreveu a romantasia young adult "Depois das Cinco", publicada pela Buzz Editora, para abordar a pluralidade de existências brasileiras por meio de protagonismo gordo, racial e LGBTQIAPN+. Em entrevista, ele fala sobre a importância da real representatividade na literatura brasileira.

Romance, fantasia, uma boa dose de mistério e muita diversidade: essa é a premissa de "Depois das Cinco", que narra a jornada de Ivana, uma adolescente que deixa de existir todas as tardes, quando o relógio marca seis horas em ponto, e ressurge somente depois das cinco da manhã do dia seguinte.  Enquanto tenta esconder esse segredo a sete chaves, a garota acaba se apaixonando por Dario, um menino desconhecido por todos na província onde moram. O rapaz vive a mesma condição corporal, mas de forma oposta: sempre que ela retorna ao mundo físico, ele desaparece. Com encontros limitados a breves minutos diários, quando seus corpos estão translúcidos, os dois iniciam uma busca para descobrir como driblar o impasse temporal e viver essa paixão. Mas se deparam com uma teia de mentiras capaz de colocar seus destinos em risco.  

Em entrevista, Bruno Haulfermet revela as inspirações por trás do enredo e as reflexões humanas presentes na obra, além da relação com quadrinhos e o gênero de terror. O autor destaca principalmente a importância da representatividade na literatura jovem brasileira, por meio de personagens que dão voz à pluralidade de existências. Ele sempre foi ligado à arte. Seu amor precoce pela leitura se deu graças aos quadrinhos da "Turma da Mônica" e, com o passar dos anos, foi se estendendo aos livros. Ainda na adolescência, começou a escrever contos de terror e fantasia baseados nos volumes de "Goosebumps". Entusiasta da cultura pop, sobretudo a dos anos 1990, Bruno é designer por formação, já foi colunista do blog Plugcitários e embaixador do Wattpad, onde se tornou líder de curadoria de conteúdo. É fã de animes e filmes hollywoodianos, adora frappuccinos e generosas fatias de bolo caseiro. Depois das cinco é o romance de estreia do autor. Leia a entrevista na íntegra. Compre o livro "Depois das Cinco" neste link.


Ivana e Dario vivem um amor quase impossível em "Depois das Cinco", por causa da diferença temporal que dificulta a convivência entre o casal. Como surgiu a ideia de criar um romance no qual os protagonistas estão em tempos opostos, e qual lição de vida os leitores podem levar dessa leitura?
Bruno Haulfermet - A inspiração veio do filme "A Casa do Lago", com a Sandra Bullock e o Keanu Reeves, onde eles ficavam nessa casa, mas cada um em um dado ponto do tempo. Havia uma diferença de dois anos entre eles. Eles começam a se corresponder, se apaixonam e tentam encontrar uma forma de viverem esse amor, apesar da questão do tempo. Daí veio a ideia de a Ivana só existir em um período do dia e do Dario em outro. O livro traz um alerta sobre o quão incompletos a gente pode se sentir ao longo da vida, à medida que nos conformamos com os acontecimentos que nos chegam. E carrega uma mensagem de que a gente fique atento e não se permita viver uma vida pela metade, sem plenitude. Temos o direito de ser quem quisermos e lutar por isso.  


A pluralidade é um aspecto muito presente na obra, a partir de personagens gordas, com diversidade racial e que se identificam como LGBTQIAPN+. Como escritor e homem gay, de que forma você enxerga hoje a importância da representatividade na literatura nacional?
Bruno Haulfermet - Obrigatória, não apenas na literatura nacional, mas em todos os veículos artísticos. Cresci nos anos 90 e não tive oportunidade de me ver representado em personagens. E, não vendo personagens gays, foi mais difícil me sentir parte do mundo. E como você – ainda muito jovem, com uma personalidade em formação – faz quando simplesmente percebe que não se encaixa em nada? Por ter vivido isso diretamente, assumi o compromisso de não ter essas “ausências” nas minhas obras. É de extrema importância apresentar personagens diversos, não apenas em situações pouco/não-convencionais, mas também dar voz e relevância a eles. É assim que, a meu ver, o leitor vai se sentir visto, respeitado e vai vislumbrar para o seu futuro um milhão de possibilidades. 


Província de Rosedário, com as rosas de caule rosado e seus mistérios, pode ser considerada até mesmo uma personagem secundária do livro. O que inspirou a criação desse cenário e como ele reflete os temas abordados?
Bruno Haulfermet - As próprias rosas são tão protagonistas quanto Ivana e Dario, na mesma medida. Eu quis criar um cenário que fosse bastante visual e que conseguisse transmitir a atmosfera intimista de forma bem fácil. Me inspirei em cidadezinhas da Itália e da França, rústicas e pequenas, para que a Província de Rosedário pudesse encantar pela beleza e, ao ser revelado o plot, tivesse um contraste bem grande com a coisa terrível que acontece por lá. Ser um lugar de poucos habitantes também reforçou o quesito “fofoca”, onde todo mundo se conhece e qualquer passo errado pode e vai repercutir em todos os cantos de lá, o que, por si só, já é bem assustador.  


Como designer por formação, de que maneira sua bagagem profissional influenciou a forma como você descreve cenários, personagens e as cenas no livro?
Bruno Haulfermet - Carrego comigo a máxima de que quando algo é bem-conceituado, absolutamente tudo pode encantar. Então sempre fiquei atento para que o conceito do livro não se perdesse. É muito importante ver – e não esquecer – que o livro é um produto. E como tal, precisa estar lapidado para o leitor/consumidor. Capítulos objetivos, descrições claras e sem delongas, diálogos interessantes e reais, entre tantos outros aspectos que precisam ser levados em conta para, ao mesmo tempo, não frustrar o leitor e proporcionar uma experiência de imersão inesquecível. Da parte visual: capa e todo material de apoio, impresso ou digital, também vai conversar com esse conceito. E, como designer, fica bem mais fácil conduzir esses alinhamentos de forma que se crie uma identidade sólida, porque eu sei o que vai funcionar ou não diante daquele contexto.  


O seu amor pela leitura começou com quadrinhos e evoluiu para livros de terror e fantasia. Como essas influências moldaram seu estilo de escrita no young adult "Depois das Cinco", em que você mistura romance, fantasia e suspense?
Bruno Haulfermet - Os quadrinhos tiveram um papel fundamental no desenvolvimento do meu vocabulário, antes dos livros, além de ter esse “elemento fantástico” bem visual. Embora eu escreva/assista romance e fantasia, meu gênero da vida é o terror. É o que mais consumo desde sempre, e é o gênero que mais me traz inspirações. Por conta disso, é inevitável que as minhas obras tenham elementos de mistério, suspense e até uma dose macabra. Em "Depois das Cinco" não foi diferente: apesar do romance e da fantasia, a obra não é totalmente água-com-açúcar e tem momentos de prender o fôlego.


Antes de ser publicado pela Buzz Editora, "Depois das Cinco" foi um sucesso no Wattpad. Agora, você lança a obra com exclusividade durante a Bienal de São Paulo. Como essa transição do digital para a publicação tradicional impactou sua carreira enquanto autor estreante?
Bruno Haulfermet - "Depois das Cinco" teve uma grande aceitação no Wattpad, tendo inclusive sido shortlist no The Wattys (premiação interna e oficial da plataforma) e semifinalista em um concurso da Galera Record. O impacto do digital para o físico é enorme: a primeira coisa – a mais legal e também a mais clássica – é poder ver o resultado do seu trabalho literalmente na palma da sua mão. O livro físico ainda tem uma força muito grande e isso facilita a aproximação com o leitor, em uma sessão de autógrafos, por exemplo. Aprendi muito com o processo em si, desde a assinatura do contrato até a distribuição. Conheci profissionais incríveis. O próprio convite para a publicação foi um reconhecimento muito gratificante e que mostra que meu trabalho está sendo bem-visto.

.: Um valioso algoritmo de redes sociais ganha vida e está à solta em romance


Em "A magia que nos pertence", da autora e ilustradora Fernanda Nia, ameaças tecnológicas se misturam a dilemas próprios da juventude em um universo hiperconectado

Em um Rio de Janeiro onde a magia faz parte do cotidiano, e histórias estranhas são apenas normais, o quarteto de amigos Amanda, Madu, Diego e Alícia se une para localizar um valioso algoritmo de redes sociais que ganhou vida e está à solta. Entre festas animadas, criaturas esquisitas e passados obscuros, os jovens descobrirão, ao longo desta jornada em busca do tecbicho, que não há mágica melhor do que poder contar um com o outro. É assim que inicia a nova “romantasia” young adult "A Magia que nos Pertence", escrita pela autora e ilustradora carioca Fernanda Nia e publicada pela editora Plataforma21. 

Encontrar um feitiço para chamar de seu é pura sorte ou talento: nem todo mundo tem a habilidade da magia. Amanda nunca foi muito boa com feitiçaria, mas desenrola tudo com jogo de cintura, argumentos afiados e seu famoso “jeitinho brasileiro”. Ela atua no Geniapp, aplicativo que oferece serviços para ajudar clientes desesperados a solucionarem percalços mágicos. Quando descobre que Diego, seu antigo parceiro de trabalho no Geniapp, está atrás do algoritmo fugitivo, não perde a oportunidade de se juntar à perseguição – mesmo que isso signifique lidar com sentimentos antigos e mal resolvidos entre os dois. 

Madu é o completo oposto da prima Amanda: ela nunca contou a ninguém que pode espiar os segredos das pessoas com quem divide uma refeição. Dessa vez, porém, a personagem não consegue decifrar os pensamentos de Alícia, irmã de Diego, embora saiba que ela está escondendo algo sobre uma tarefa que pediu a Amanda: ficar de olho no irmão durante a caçada dele pelo algoritmo. Determinada a proteger a prima, Madu embarca na missão de desmascarar as verdadeiras intenções de Alícia – ela só não esperava se afeiçoar tanto assim pela garota misteriosa. 

Neste universo fantástico e hiperconectado, com os cartões postais do Rio de Janeiro servindo de cenário, Fernanda Nia mistura ameaças tecnológicas a dilemas da juventude, como amizade, família, traumas psicológicos, luto e a complexidade das relações humanas. A escritora também conversa com o público jovem ao narrar os medos, anseios e descobertas dos quatro adolescentes, a partir de uma narrativa divertida, diálogos bem-humorados e protagonistas LGBTQIAPN+. Ela mostra, principalmente, que a magia mais poderosa é aquela criada onde menos se espera: dentro de cada um. Compre o livro "A Magia que nos Pertence" neste link.


Sobre a autora
Fernanda Nia
admira a arte da comédia e usa humor como estilo de vida. A autora e ilustradora carioca é graduada em Comunicação Social e Direito, mas sempre foi aficionada por livros e quadrinhos, e sua maior paixão é contar histórias. Escreve principalmente para o público jovem, sendo autora de livros como "Mensageira da Sorte" e "Nosso Lugar entre Cometas", lançados também pela editora Plataforma21. Além disso, desde 2011 produz quadrinhos e pequenos textos no site Como eu realmente…, que se popularizou pela internet e ganhou uma série de livros com o mesmo nome. A magia que nos pertence é seu terceiro romance publicado. Garanta o seu exemplar de "A Magia que nos Pertence" neste link.


Ficha técnica
"A Magia que nos Pertence"
Autora: Fernanda Nia
Gênero: fantasia urbana
Idade recomendada: +12 anos
ISBN (livro físico): 978-65-88343-86-9 
ISBN (e-book): 978-65-88343-91-3 
Número de páginas: 424 
Editora: Plataforma21
Compre o livro neste link

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

.: Com Demi Moore, "A Substância" escancara realidade contundente


Em cartaz na rede Cineflix Cinemas, "A Substância" é um filme delirantemente divertido e implacavelmente satírico, estrelado por Demi Moore, Margaret Qualley e Dennis Quaid. Ao escancarar uma realidade contundente, principalmente para mulheres, o novo filme de Coralie Fargeat faze barulho por onde passa e teve a estreia mundial no 77º Festival de Cannes, com grande aclamação e vencendo o prêmio de Melhor Roteiro. 

Demi Moore entrega a melhor atuação de sua carreira como Elisabeth Sparkle, uma ex-celebridade que já passou do auge e, de repente, é demitida de seu programa de televisão pelo repulsivo chefe do estúdio, Harvey (Dennis Quaid). O filme é da MUBI, distribuidora global, produtora e serviço de streaming, e da Imagem Filmes. 

 Ela então é atraída pela oportunidade apresentada por uma nova e misteriosa droga: a substância. Basta uma injeção e ela renasce – temporariamente – como a deslumbrante Sue, uma jovem de vinte e poucos anos (Margaret Qualley). A única regra? O tempo precisa ser dividido: exatamente uma semana em um corpo, depois uma semana no outro. Sem exceções. Um equilíbrio perfeito. O que poderia dar errado? O filme sensação em Cannes, dirigido por Coralie Fargeat, vira a cultura da beleza tóxica do avesso com uma fábula atemporal sobre "cuidado com o que você deseja". Explosivo, provocativo e perturbador, "A Substância" consolida Coralie como uma cineasta interessante e visionária.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Não Fale o Mal" ("Speak No Evil") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Nando Reis lança álbum "Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo"


Divulgado em etapas no formato digital, o projeto ambicioso com quatro álbuns agora é disponibilizado em sua totalidade nas plataformas de áudio. Foto: Lorena Dini


Com mais de quatro décadas de uma carreira sólida, o cantor e compositor paulistano Nando Reis se reinventa mais uma vez e apresenta o ambicioso álbum quádruplo "Uma Estrela Misteriosa Revelará o Segredo". A unificação dos discos (que foram lançados em etapas nas plataformas de áudio) ocorre no mesmo dia do início da turnê, 20 de setembro. Nando escolheu um caminho ousado para divulgar seu novo trabalho, desafiando as tendências do mercado fonográfico. Ele optou por disponibilizar por completo os quatro álbuns em um box especial em vinil, mas lançou gradualmente em formato digital, para que o público absorvesse com calma cada detalhe de sua obra. Agora, os quatro álbuns chegam finalmente às plataformas de streaming de áudio de forma completa e unificada (ouça aqui).

“Finalmente estou lançando um trabalho com músicas inéditas. É um projeto robusto, com 30 músicas. Esses discos têm uma coisa muito interessante, porque as músicas são de diferentes épocas, de 1988 a 2024, mas, ao mesmo tempo, ele não é uma compilação. Todas as canções foram trazidas para o meu momento atual, não só em relação à sonoridade, mas também à minha pessoa, cabeça”, explica Nando. Sobre o quarto disco, "Revelará o Segredo", que chega como um bônus para os ouvintes, ele acrescenta: “O segredo foi revelado. Era secreto pois não era esperado, vem oculto pra quem gostar do conjunto das composições e das prateleiras. Um disco bônus que foi gravado e concebido depois do disco triplo. Ele foi inesperado, tem três regravações e coordena canções recentes com canções antigas achadas em uma demo. Tem uma sonoridade única e muito adequada para as próprias canções”.

O terceiro álbum, "Misteriosa", começa com “O Muro”. Nela, o cantor explora uma sonoridade dançante e envolvente, onde o eco torna-se um elemento central, como se sua voz surgisse através de um muro. A melodia cuidadosamente composta pelo baterista e produtor dos álbuns, Barrett Martin, conta com a colaboração de Matt Cameron, baterista do Pearl Jam. Em “Ginger e Red”, Nando mergulha em um universo roqueiro para narrar a história de um casal cujas diferenças se destacam apesar da semelhança de seus cabelos ruivos. A paixão que os une supera os desencontros, permitindo que a intimidade prevaleça. Esta faixa recebe a participação de Lenny Kaye, renomado guitarrista de Patti Smith. 

“Na Lagoa” nasce a partir de uma fotografia que reacendeu memórias antigas. Nando dedicou dois dias para escrever esta canção, em uma reflexão sobre a profundidade emocional da imagem. Em contraste, “Enfim” surgiu de forma quase espontânea: o artista levou apenas uma hora para criar a letra e a melodia a partir de uma demo de Barrett e do guitarrista Peter Buck, co-fundador da banda R.E.M, que gravou as canções e participa dos shows da turnê. “É uma música de geração espontânea, feita em uma tarde. É como se eu tivesse adentrado em um campo magnético que me permitiu fazer a letra e a melodia da canção”, explica.

Junto de um arranjo de instrumentos e das vozes de Pedro Lipa e Sebastião Reis, “Diz pra Mim” apresenta um texto familiar aos fãs de Nando. Um poema que já ressoou em outras ocasiões, como na turnê com ANAVITÓRIA, em 2018. A música ganha uma nova versão, mantendo sua essência emocional. “Macapá”, uma das quatro regravações do álbum, foi feita durante um voo de Nando para a cidade em questão. “Tudo Está Aqui Dentro”, criada a partir de uma demo feita por Peter, fala sobre um vínculo de amizade e da saudade de uma pessoa que não está mais presente. Já “Tome O Seu Lugar”, que finaliza o terceiro disco, conta com contribuições de Krist Novoselic, lendário baixista do Nirvana, tocando acordeon. A canção explora o paradoxo de amar alguém com características que inicialmente não atraem, ou não deveriam atrair. Nando deixa o significado final para a interpretação dos ouvintes, convidando-os a descobrir esse lugar especial por conta própria.

Nando inicia o álbum "Revelará o Segredo" com a música “Corpo e Colo”, uma das quatro regravações do projeto. Escrita durante um voo, a música foi primeiramente usada no disco Novela (2024), da cantora e compositora paulistana Céu. A segunda canção, “Rhipsalis”, aborda uma história pessoal, que surgiu após a trágica perda de uma cantora com quem Nando tinha um encontro marcado. Inicialmente com outro nome, a música foi adaptada para explorar a perda e o desencontro, apenas do ponto de vista do autor. “Aparição” destaca-se pela melodia feita por Pedro Baby, que inspirou Nando Reis a compor uma letra mais rápida e fluida. 

A composição é marcada por acordes inovadores que fogem da sintaxe usual do cantor. Já a música bônus, “Depois de Amanhã”, feita em 1996 e recuperada de uma demo original, foi finalmente gravada após ser revisitada durante a pandemia. Ela, que se manteve sempre na memória de Nando, mesmo nunca tendo sido gravada, apresenta uma letra evocativa e conta com a participação especial de Fernando Magalhães, o que é muito significativo, já que Fernando é quem está tocando com ele na demo em questão. “Firmamento” combina duas partes distintas e uma letra incompleta. “Finalizada em Maceió, essa música explora a ideia do firmamento como um símbolo de desejo, de quando uma pessoa te promete o céu”, explica. “Para Voar”, a quarta regravação do disco, foi concebida originalmente com uma melodia destinada a uma voz feminina. A faixa representa bem o caráter curioso do disco bônus, sendo uma escolha adequada para refletir o espírito leve e exploratório do álbum.

Produzido por Barrett Martin, com co-produção de Felipe Cambraia,  produção executiva de Diogo Damascena e mixado por Jack Endino, os álbuns contam com Nando na voz e violão, junto de Barrett (bateria), Cambraia (baixo), Walter Villaça (guitarra), Peter Buck (guitarra) e Alex Veley (teclados), além de participações de outros músicos ao longo das faixas, como Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria), ambos integrantes do Pearl Jam; Duff McKagan (baixo), do Guns N’ Roses; Sebastião Reis (violão de 12 cordas), da banda Colomy; e Krist Novoselic (baixo), ex-integrante do Nirvana. “Esse trabalho é realmente uma obra-prima em termos de composição e experimentação musical, com 30 músicas que transitam por diversos gêneros, como rock, soul, R&B, samba e música clássica. Ironicamente, as origens desse álbum gigante são bastante humildes”, afirma Barrett. 

"Uma Estrela Misteriosa" surgiu de forma despretensiosa. A princípio, Nando e sua banda se reuniram no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo, para a gravação de duas músicas inéditas para o programa “Singing Earth”, idealizado por Barrett. “Fomos tão bem que acabamos gravando dez músicas. Nesse meio tempo, ele escreveu outras dez. Apesar de não termos planejado, quando nos demos conta, estávamos gravando um álbum. Foi tudo muito rápido e natural”, lembra Barrett. “'Uma Estrela Misteriosa' é como um auto-retrato, uma antologia, um passeio pelo zoológico-cósmico que vai da memória ao sonho, da realidade à utopia.  Sou eu vezes eu, somado a todos que estão ao meu redor”, explica Nando. O registro do processo de criação e gravação das canções, inclusive, se transformou em um documentário homônimo, com direção de Raimo Benedetti.  

Além do lançamento quádruplo, Nando se prepara para viajar pelo país apresentando o novo trabalho. O guitarrista Peter Buck (co-fundador da banda R.E.M) e o produtor e baterista Barrett Martin (da Screaming Trees) participarão de boa parte dos shows confirmados da turnê Uma Estrela Misteriosa, que terá início pela região Amazônica, em 20 de setembro, em Macapá, para celebrar o Equinócio de Primavera, e também tem passagem confirmada por Belém, Manaus, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo, Salvador, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, entre outras (confira as demais datas e cidades no final deste texto). Os ingressos já estão disponíveis (acesse aqui).

Nando fundamenta a nova turnê em quatro pilares centrais: inclusão, superação, sustentabilidade e autenticidade. O projeto terá uma pessoa dedicada a pensar em todas as frentes para a inclusão de portadores de necessidades especiais, intérprete de libras em todas as apresentações, buscará fornecedores locais para produção de itens exclusivos por onde a turnê passar e selecionará artistas regionais para gravarem uma música de sua escolha do álbum "Uma Estrela Misteriosa" em colaboração com o Nando Reis. Já o viés de superação diz respeito à luta do cantor durante anos contra o alcoolismo e as drogas. Uma Estrela Misteriosa é o primeiro projeto feito pelo artista completamente sóbrio. A preocupação com o meio ambiente é uma das principais bandeiras levantadas pelo músico e, por isso, a turnê respeitará protocolos e indicadores alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.


Ficha técnica

1. O Muro
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin e Matt Cameron
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Backing vocals: Eva Walker, Alex Veley e Barrett Martin
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
Percussão: Kainã do Jêje, Márcio Brasil, Cara de Cobra e Ícaro Sá
Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin

2. Ginger e Red
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça, Peter Buck e Lenny Kaye
Teclados: Alex Veley
Cowbell: Lisette Garcia
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
Composição: Nando Reis


3. Na Lagoa
Voz: Nando Reis
Violão: Nando Reis e Sebastião Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Bells: Lisette Garcia
Composição: Nando Reis


4. Enfim
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Bells: Lisette Garcia
Arranjo de metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Barítono: Skerik
Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin


5. Diz pra mim
Voz: Nando Reis, Sebastião Reis e Pedro Lipa
Violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão de 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocals: Alex Veley e Barrett Martin
Vibraphone e Pandeirola: Barrett Martin
Viradas de bacteria: Matt Cameron
Arranjo para Orquestra e regência: Ruriá Duprat
Violinos 1: Flávio Geraldini (Spalla Violinos I), Kleberson Cristiano Figueira Buzo, Gerson Nonato de Sousa, Andréa de Araújo Campos e Thais de Souza Morais
Violinos 2: Gabriel Gorun, Cintia Zanco, Sílvia Velludo, Ebenezer Florencio e Tiago Paganini
Violas: Davi Caverni (Spalla Violas), Rafael Martinez e Natalia Visoná
Violoncelos: Sérgio Schreiber (Spalla Violoncelos), Marisa Silveira e Gustavo Lessa
Flauta Transversal: Marta Ozzetti
Clarinete: Michel Moraes
Trompas: Francisco Duarte e Leanderson Ferreira
Composição: Nando Reis


6. Macapá
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Violão 12 cordas: Sebastião Reis
Backing Vocal: Eva Walker, Alex Veley e Barrett Martin
Vibraphone, Arranjo de Metais: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Sax Tenor e Sax Barítono: Skerik
Composição: Nando Reis


7. Tudo Está Aqui Dentro
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Backing Vocals: Sebastião Reis, Pedro Lipa, Alex Veley e Barrett Martin
Bells: Lisette Garcia
Composição: Nando Reis, Peter Buck e Barrett Martin


8. Tome O Seu Lugar
Voz e violão: Nando Reis
Bateria: Barrett Martin
Baixo: Felipe Cambraia
Guitarra: Walter Villaça e Peter Buck
Teclados: Alex Veley
Acordeon: Krist Novoselic
Triângulo: Barrett Martin
Composição: Nando Reis


Álbum mixado por Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)
Masterizado por Chris Hanzsek no estúdio Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)
Gravado por Thiago “Big” Rabello no estúdio Da Pá Virada, em São Paulo
Assistente de gravação Gustavo Foppa


Gravações adicionais:
Brad Laina no estúdio Strange Earth, em Seattle (EUA)
Barrett Martin no estúdio Sunyata Sound, em Olympia (EUA)
Jack Endino no estúdio Soundhouse, em Seattle (EUA)
Joshua Evans no estúdio Hockeytalkter Studios, em Seattle (EUA)
Pedro Luz e Alexandre Fontanetti no estúdio Space Blues, em São Paulo

Rodies: Michel Harley e Alexandre Duayer
Co Produção: Felipe Cambraia
Produção executiva: Diogo Damascena
Business Controller: Marcelo Rodrigues
Relicário Produções: Paloma Lima, Beatriz Martinz, André Santos, Renata Megale, Fabiana Clemente, William Oliveira e Bruno Furtado


 


Ficha técnica - "Revelará o Segredo"

1. Corpo e Colo
Voz: Nando Reis
Guitarra: Nando Reis e Andy Coe
Órgão Hammond: Joe Doria
Baixo: Evan Flory-Barnes
Bateria, Vibrafone, Shaker, Sinos e Pandeiro: Barrett Martin
Arranjo de Trompa e Trombone: Antonio Neves
Saxofone Tenor: Eduardo Neves
Saxofone Alto: Eduardo Neves
Trompete: Eduardo Santana


2. Rhipsalis
Voz e violão: Nando Reis
Órgão Hammond: Joe Doria
Guitarra: Andy Coe
Baixo: Evan Flory-Barnes
Bateria, Sintetizador, Pandeiro e Backing Vocals: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Saxofones tenor e barítono: Skerik 


3. Depois de Amanhã
Voz e violão: Nando Reis
Órgão Hammond: Joe Doria
Guitarra: Andy Coe - 1º Solo | Fernando Magalhães - 2º Solo
Baixo: Evan Flory-Barnes
Bateria, Congas, Shaker, Cowbell e Pandeireta: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Saxofone Tenor e Barítono: Skerik


4. Firmamento
Voz e violão: Nando Reis
Órgão Hammond: Joe Doria
Guitarra e Solo: Andy Coe
Baixo Elétrico: Evan Flory-Barnes
Bateria e Pandeiro: Barrett Martin
Clavinet: Alex Veley
Ganza, Tamborim e Congas: Pretinho da Serrinha
Trompete: Dave Carter
Saxofone Tenor e Barítono: Skerik


5. Para Voar
Voz e violão: Nando Reis
Piano: Joe Doria
Guitarra: Andy Coe
Baixo vertical: Evan Flory-Barnes
Bateria, Vibrafone e Pandeiro: Barrett Martin
Trompete: Dave Carter
Saxofone tenor e barítono: Sherik


Produzido por Barrett Martin
Mixado por Jack Endino no Soundhouse, em Seattle (EUA)
Gravado por Jack Endino no Avast Studios, em Seattle (EUA)
Gravação adicional por Brad Laina e Barrett Martin no Sunyata Sound,  em Olympia (EUA)
Masterizado por Chris Hanzsek no Hanzsek Audio, em Snohomish (EUA)


Datas da turnê "Uma Estrela Misteriosa": 
28/09 - Belo Horizonte, no Palácio das Artes
4/10 - Fortaleza, na Arena Iguatemi
5/10 - Teresina, no Theresina Hall
12/10 - São Paulo, no Espaço Unimed
19/10 - Natal, no Teatro Riachuelo
20/10 - Salvador, na Concha Acústica
24/10 - Recife, no Teatro Guararapés
26/10 - Aracaju, no Salles Multi Eventos
2/11 - Ribeirão Preto, no Theatro Dom Pedro
8/11 - Vitória, no Espaço Patrick Ribeiro
23/11 - Curitiba, no Teatro Guaíra
30/11 - Rio de Janeiro, na Farmasi Arena
3/12 - Caxias do Sul, no Teatro UCS
4/12 - Novo Hamburgo, no Teatro FeeVale
5/12 - Pelotas, no Teatro Guarany
6/12 - Porto Alegre, no Auditório Araújo Viana
7/12 - Chapecó, no Centro de Eventos Camino 110
8/12 - Passo Fundo, no Gran Palazzo
13/12 - Brasília, no Ulisses
15/12 - Goiânia, no Teatro da PUC
22/12 - Campinas, no Royal 

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