domingo, 15 de setembro de 2024

.: Musical da Broadway, "Hairspray" está em cartaz no Teatro Renault


Montagem idealizada por Tiago Abravanel desembarca em São Paulo depois de temporada de sucesso no Rio. Foto: João Caldas


Os anos 60 e muito fixador de cabelo chegam em São Paulo com o espetáculo da Broadway, “Hairspray”. O elenco é composto por grandes nomes dos musicais como Aline Cunha, Ivan Parente, Lindsay Paulino, Pâmela Rossini, Rodrigo Garcia, Thales Cesar, Tiago Abravanel e Vânia Canto. O espetáculo está em cartaz no Teatro Renault, depois de uma curta temporada no Rio de Janeiro com público de mais de 35 mil pessoas. “Hairspray” conta a história da jovem estudante Tracy Turnblad (Vânia Canto), que sonha em se apresentar em um programa musical nos Estados Unidos. 

A história se passa nos anos 60 e, por ser uma garota gorda, enfrenta desafios para conquistar seu sonho. Para isso, conta com a ajuda de muitos amigos como Corny Collins (Ivan Parente), Link Larkin (Rodrigo Garcia), Motormouth Maybelle (Aline Cunha), Penny Pingleton (Pâmela Rossini) e Seaweed J. Stubbs (Thales Cesar). No caminho ao estrelato, ela precisa superar a rival Amber Von Tussle (Verônica Goeldi) e todas as artimanhas de sua mãe e produtora do programa musical, Velma Von Tussle (Liane Maya). Tracy também contará com o apoio de seus pais Wilbur Turnblad (Lindsay Paulino) e Edna Turnblad (Tiago Abravanel).

O público brasileiro poderá conferir as icônicas músicas do espetáculo como "Good Morning Baltimore", "I Know Where I’ve Been" e "You Can’t Stop the Beat", com a versão brasileira é de Victor Mühlethaler. A montagem foi idealizada por Abravanel ao lado de Antônia Prado, Rafael Villar e Tinno Zani. Antônia, Tinno e Tiago ainda dividem a direção do espetáculo. “'Hairspray' faz parte da minha história no teatro. Eu interpretei Edna nos meus tempos de estudante e também fui substituto do Edson Celulari na versão brasileira de 2009 do musical. Além disso, já perdi a conta de quantas vezes assisti a versão cinematográfica com John Travolta, que fez o mesmo papel”, revela Tiago. 

Já para Antonia Prado, "Hairspray" sempre esteve no seu radar. “Sou encantada pela história e pelos personagens deste musical”, conta a produtora. Para Tinno, a produção da peça é muito simbólica, um marco na sua carreira artística. “São quatro anos galgando e maturando passo a passo esse lugar que hoje o Hairspray está ocupando. Ele é um espetáculo que, para além das pautas que ele levanta, para mim celebra a amizade e a integração entre mim, Tiago, Rafa e Toquinha (Antonia), comemora.

A direção musical é de Rafael Villar, sócio da Motivo Produtora e deste musical, ao lado de Tinno Zani. “'Hairspray' é um espetáculo que, de fato, qualquer um que for assistir, além de se divertir e sair com as músicas na cabeça, com certeza vai sair refletindo muito mais sobre preconceitos de uma forma geral”, diz Rafael. “Produzir 'Hairspray' no Brasil é um sonho transformado em realidade. Esse musical vai muito além das pautas, temos um super show de entretenimento que foi pensado em cada detalhe, desde o cenário cartunesco e a concepção dos mais de 200 figurinos, que vão ganhando cor ao longo do espetáculo, até as quase 100 perucas que ajudam a caracterizar os personagens e levá-los para a década de 60. Isso tudo somado ao talento de 30 atores em cena e uma orquestra de 10 músicos tocando ao vivo”, conta Tiago. “O que o público vê no palco é o reflexo do trabalho de uma equipe gigantesca, com mais de 300 pessoas envolvidas direta e indiretamente, trazendo um espetáculo que é uma explosão para o público que ri, se emociona e ainda tem a oportunidade de refletir sobre questões sociais ainda tão atuais”, completa Tiago, reforçando o orgulho de fazer parte de um espetáculo feito por brasileiros e que não deixa nada a desejar para as montagens da Broadway.


Sobre o espetáculo
“Hairspray” é um musical que se passa na década de 1960 em Baltimore, Estados Unidos, e segue a trajetória de Tracy Turnblad, uma jovem otimista e cheia de energia que sonha em dançar no programa de TV local “The Corny Collins Show”. Fora dos tradicionais padrões de beleza, Tracy enfrenta muitos preconceitos, mas, ao ganhar um lugar no show e virar uma celebridade instantânea, se junta a seus amigos para lutar contra a segregação racial e promover a inclusão de todos na cidade: brancos, pretos, gordos, magros etc.


Sobre o elenco
Além de Tiago Abravanel, que viverá Edna Turnblad, mãe da personagem principal, o elenco reúne os atores Aline Cunha, como Motormouth Maybelle; Emmy Oliveira, interpretando a Pequena Inez; Giovana Zotti, como Prudy Pingleton; Ivan Parente, no papel de Corny Collins; Liane Maya, como Velma Von Tussle; Lindsay Paulino, como Wilbur Turnblad; Pâmela Rossini, como Penny Pingleton; Rodrigo Garcia, como Link Larkin; Thales Cesar, como Seaweed Stubbs; Vânia Canto, como Tracy Turnblad e Verônica Goeldi, como Amber Von Tussle.

Carol Pita, Yasmin Calbo e Julia Sanchis fazem parte do Ensemble e estarão disponíveis também como cover de Amber e Penny, respectivamente, além Eddy Norole. O mesmo acontecerá com Manu Gioieli (cover Tracy), Douglas Motta e Vitor Veiga (covers Seaweed), Teo Brito (cover Link), Alvinho de Pádua (cover 2 Link), Pedro Navarro (cover Corny) e Bernardo Berro (cover Edna). Já os atores que têm o grande trabalho de atuarem como “swing” durante o espetáculo são Claudia Rosa (cover Velma e Prudy), Nicole Luz (também cover da Pequena Inez), André Luiz Odin (também cover de Wilbur e Corny) e Tiago Dias (cover Seaweed). As três Diamantes são interpretadas por Thais Ribeiro, Larissa Noel e Carol Roberto. Ao todo são 30 atores e 12 músicos na orquestra.


Sobre a equipe criativa
A versão brasileira das músicas icônicas de Hairspray foi feita por Victor Mühlethaler, que já assinou musicais como “Priscilla - A Rainha do Deserto”, “Uma Linda Mulher”, “Evita Open Air”, entre outros, além de “Wicked” e “A Pequena Sereia”, ao lado de Mariana Elisabetsky. Foi vencedor de três prêmios Bibi Ferreira de Melhor Versão de Musicais. “Esse musical é uma verdadeira aula de comédia musical porque é muito bem escrito, por Marc Shaiman e Scott Wittman, e foi um prazer poder fazer a adaptação. Existem várias gírias da época e eu precisei fazer um mergulho também nessa cultura dos anos 60, no Brasil, como os jovens daquele momento falavam, sem tirar a linguagem da época, nos Estados Unidos”, conta.

Para o figurino, foi escalado Bruno Oliveira. Com uma carreira que começou aos 11 anos, ele já soma mais de um quarto de século criando figurinos que são verdadeiras declarações de arte. Foi responsável pelos espetáculos “Conserto para Dois – o Musical”, “A Fabulosa Fábrica de Música e “O Guarda Costas”, entre outros. Recentemente, foi o responsável pela fantasia icônica de Paolla Oliveira, no Carnaval. Sobre Hairspray, Bruno é muito emocionante falar sobre esse musical. “Poder revisitar todos os personagens que nos levam para caminhos de muitas cores e formas foi prazeroso demais. Tive a liberdade de trazer uma nova leitura do figurino desse espetáculo e isso foi muito desafiador”, completando que ao todo são 238 figurinos confeccionados para o espetáculo.

A cenografia ficou a cargo de Rogério Falcão, arquiteto, cenógrafo e designer que focou sua carreira em cenografia teatral, show e principalmente teatro musical, sendo indicado a vários prêmios de melhor cenografia do meio. “Para Hairspray, tive a liberdade de criar uma identidade de cada cenário com muitas cores vintage e uma pegada cartunista bem dos anos sessenta”, explica Falcão.

As perucas, sem dúvida, são o grande diferencial de Hairspray. Ao todo são 98 perucas, que ficaram sob a responsabilidade de Feliciano Sanroman que cuidou dos desenhos de perucas de grandes musicais no Brasil como “Priscilla – A Rainha do Deserto”, “Tarsila, a Brasileira” e “A Pequena Sereia”. “Foi uma felicidade imensa desenvolver esse trabalho em Hairspray. Pude trabalhar livremente já que nosso produto é totalmente brasileiro, com criativos locais. A gente rompeu com os penteados e as cores, e foram muitas horas de trabalho em perucas front lace, implantes de lace suíço, com uma equipe de 14 pessoas trabalhando durante um mês e meio para termos um material de aparência o mais natural possível. É um orgulho muito grande estar nesse projeto”, conta Feliciano.

Luciano Paradella foi o escolhido da produção para cuidar das maquiagens, que têm o papel de transformar os atores em cena. Formado pelo Senac como maquiador e caracterizador. Trabalhou 17 anos em TV e já fez alguns trabalhos em teatro e publicidade. Fez visagismo para a peça “Os Saltimbancos” e trabalhou com caracterização de muitos personagens. “A criação da maquiagem foi toda feita em parceria com os figurinos de Bruno Oliveira e com o Feliciano, da perucaria. Tem muito dos anos 60 nessa composição, mas com um toque de modernidade. Pensei muito na concepção da criação do espetáculo, passando por toda a transição de cores que existe no decorrer do musical até chegar na explosão de cores e brilhos”, explica. “Estou muito feliz em fazer parte dessa equipe de visagismo”, completa.


Ficha técnica
Musical "Hairspray"
Diretores e idealizadores | Antonia Prado, Tiago Abravanel e Tinno Zani
Diretor Musical e idealizador | Rafael Villar
Diretora Musical Associada | Claudia Elizeu
Direção de Casting | Danny Cury
Diretora Assistente | Thais Uessugui
Diretor Coreográfico | Tiago Dias
Versionista | Victor Muhlethaler
Cenógrafo | Rogério Falcão
Figurinos | Bruno Oliveira
Designer de Perucas | Feliciano Sanroman
Designer de Maquiagem | Luciano Paradella
Designer de Som | Paulo Altafim
Designer de Luz | Wagner Antônio
Stage Manager | João Sá
Diretora de Marketing | Roberta Alegretti
Diretora de Produção Executiva | Bia Izar
Diretora de Produção Administrativa | Ligia Abravanel
Programa completo | www.hairspraybrasil.com.br/programa

Serviço
Musical "Hairspray"
Local: Teatro Renault | Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista
Temporada: de quinta a domingo
Horários: Quintas e Sextas | 20h
Sábados | 16h e 20h
Domingos | 15h e 20h

Preços
Plateia Vip | R$175 (meia) e R$350 (inteira)
Plateia Premium | R$145 (meia) e R$290 (inteira)
Plateia Gold | R$130 (meia) e R$260 (inteira)
Plateia Silver | R$130 (meia) e R$260 (inteira)
Camarote Superior | R$175 (meia) R$350 (inteira)
Balcão Vip | R$19,80 (meia) e R$39,60 (inteira)
Balcão Premium | R$19,80 (meia) e R$39,60 (inteira)


Vendas
Sem taxa de conveniência | Bilheteria do Teatro Renault
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 12h às 20h. Segundas e Feriados – Fechado.
Com taxa de conveniência | Pela internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega
Informações para grupos: grupos@t4f.com.br
Capacidade: 1578 lugares
Apresentação | Lei de Incentivo à Cultura e Brasilprev
Patrocínio | Vivo, Karina
Co-patrocínio | PwC Brasil, Instituto Yduqs e Estácio, Shell
Apoio | UOL
Realização | Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução

.: A vida depois de um narcisista: vítima lança livro para alertar os riscos


Aos 62 anos, a escritora Rosangela Marto publica "De Volta para o Meu Lugar - A Prova de que o Amor e a Felicidade Sabem o Caminho de Casa", uma autobiografia que revela todo o abuso emocional sofrido ao longo do tempo, em decorrência das manipulações do ex-marido, um narcisista patológico. Nesta obra, a autora revisita memórias e cicatrizes profundas que servem como alerta para todas as mulheres, na medida que, ajuda a reencontrar a própria essência e se libertar de uma relação tóxica.

Nesta autobiografia, a autora mostra a importância de se reconectar com a paixão pela vida após relação abusiva. O tempo separou Rosangela Marto do grande amor de sua vida, mas ela conseguiu retornar a ele depois de quatro décadas, quando o destino de ambos parecia improvável de se cruzar novamente. Já não mais uma adolescente ingênua, ela o reencontrou como uma mulher adulta, com duas filhas, uma experiência atribulada no exterior e uma bagagem emocional marcada por um relacionamento abusivo que prejudicou sua autoconfiança. Ainda assim, nada impediu os dois de se reapaixonarem como os jovens que um dia foram e de redescobrir a beleza de existir apesar dos problemas.

Essa história com final feliz é contada na autobiografia "De Volta para o Meu Lugar", a estreia da autora na literatura após anos de dedicação à família e a outros rumos profissionais. Aos 62, ela publica esta obra como um manifesto a todas as pessoas, principalmente mulheres, que cultivam em si uma certa teimosia de manter as esperanças mesmo diante de realidades árduas. A partir da própria trajetória, a escritora incentiva as leitoras a fazerem as pazes com o envelhecimento e a viverem com vigor, gratidão e felicidade.

A narrativa inicia em meados de 1970 e imerge em um mundo onde a internet não estava perto de ser popularizada. Entre cartas, fitas-cassete e o auge das bandas de rock inglesas, Rosangela Marto evoca a nostalgia enquanto relata o surgimento de um romance de férias que a marcaria por toda sua trajetória. O fio condutor da história é Eder, o homem por quem se apaixonou durante as férias em Praia Grande e que, no futuro, entre encontros e desencontros, seria um dos responsáveis por ajudá-la a se reconstruir após experiências traumáticas. Compre o livro "De Volta para o Meu Lugar" neste link.


Trecho do livro
"Confessei a ele o meu desejo de viver sozinha por um tempo. Toda minha vida tinha sido um constante movimento de um lar para outro – da casa de minha mãe para um casamento precoce, e, após o primeiro divórcio, minhas filhas ficaram comigo até se casarem. Depois, quase imediatamente, me casei com Vagner. E agora vivia com uma amiga num espaço pequeno de um apartamento. Nunca houve um momento só meu, um espaço onde eu pudesse ser apenas eu." ("De Volta para o Meu Lugar", página 156)


Vivendo com um narcisista
Além de uma obra para incentivar a luta pelos sonhos em qualquer idade, as memórias da autora dialogam com as leitoras que sofrem em relacionamentos abusivos e já não acreditam no amor – seja ele romântico, ou não. Entre as rotas incalculáveis do destino, a escritora explica como renunciou a si mesma para se encaixar na dinâmica de um casamento com um homem com transtorno de personalidade narcisista. Quando se mudou para a Alemanha para morar com o então marido, percebeu-se sem rede de apoio, em um país com cultura muito diferente da brasileira e com uma barreira linguística que a impedia de estabelecer uma comunicação mais profunda.

Um longo período de abuso emocional passou até que ela decidiu pôr fim a esse ciclo. Entre manipulações do ex-marido e audiências exaustivas, assinou os papéis do divórcio para voltar a seu lugar: Jundiaí, a cidade onde nasceu, cresceu e morou com as filhas – agora também o lar do amor entre ela e Eder. “Minha narrativa demonstra que, apesar das decepções e dos traumas, é possível realizar sonhos e encontrar a verdadeira felicidade. Revela a força interior que uma mulher pode encontrar para resgatar sua essência e assumir a responsabilidade por sua própria felicidade”, salienta a autora. Garanta o seu exemplar de "De Volta para o Meu Lugar" neste link.

Sobre a autora
Desde que aprendeu a ler e escrever, Rosangela Marto sonhava em ser escritora. Começou a trabalhar em três livros quando era mais jovem, porém a maternidade na adolescência a fez seguir por outro caminho pessoal e profissional. Depois de uma vida dedicada ao cuidado, ela publica "De Volta para o Meu Lugar" aos 62 anos de idade. O lançamento da autobiografia marca o início de sua carreira como escritora, que tem o propósito de propagar o poder do amor e inspirar mulheres a buscarem a própria essência e a coragem para ser feliz.


Ficha técnica
Livro "De Volta para o Meu Lugar - A Prova de que o Amor e a Felicidade Sabem o Caminho de Casa"
Autora: Rosangela Marto
ISBN: 978-65-5872-892-4
Páginas: 192
Instagram: @rosangela.marto
LinkedIn: Rosangela Marto
Compre o livro neste link.

.: Ex-presidente da ABI lança livros com histórias insólitas do jornalismo


O jornalista Paulo Jeronimo, o Pagê, ex-presidente da Associação Brasileira de Imprensa, reúne nas obras "Memórias Quase Tardias" e "Napoleão Nu no Playground e Outras Histórias Hilárias", lançamentos da editora Garamond, causos divertidos e reais que viveu e testemunhou ao longo dos seus 85 anos de vida e mais de 60 de carreira. Todas as histórias foram vivenciadas pelo autor durante sua trajetória no jornalismo, que lhe proporcionou contato com gente do povo, com artistas, com o grand monde, com autoridades e estadistas, e o fez testemunhar incontáveis causos ocorridos com pessoas comuns e pessoas famosas, obviamente com identidades preservadas no livro pelo anonimato.  

Depois de se revelar um presidente corajoso à frente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Pagê, como o jornalista é carinhosamente conhecido, assume a faceta de contador de causos. O autor reuniu, nas duas obras, algumas das muitas histórias de sua bem sucedida carreira jornalística. Do alto dos seus 85 anos muito bem vividos, o jornalista mostra que é um bom contador de histórias ao relatar peripécias "verdadeiras e exclusivas, quase sempre contadas pelos próprios personagens", como diz.  Em "Memórias Quase Tardias", Pagê narra a trajetória de dois garotos: ele mesmo e o amigo Paulo Rehder. Ambos nasceram no interior de São Paulo e se tornaram jornalistas de destaque no Rio de Janeiro. A obra tem prefácio de Lula Vieira e orelha de Cid Benjamin.   

"Napoleão Nu no Playground e Outras Histórias Hilárias" - que traz como prefácio o último trabalho de Paulo Totti, falecido recentemente, e orelha de Marcus Miranda - narra 39 casos bizarros, insólitos e divertidos que nos mostram como gente comum escapa por vezes do cotidiano para viver episódios que poderiam se tornar esquetes de comédias.  Todas as histórias foram vivenciadas pelo autor durante sua trajetória no jornalismo, que lhe proporcionou contato com gente do povo, com artistas, com o grand monde, com autoridades e estadistas, e o fez testemunhar incontáveis causos ocorridos com pessoas comuns e pessoas famosas, obviamente com identidades preservadas no livro pelo anonimato.  


Sobre o autor 
Paulo Jeronimo de Sousa (Pagê)
nasceu em 28 de janeiro de 1938, em Mococa, interior de São Paulo. Começou sua carreira de jornalista em 1961, na sucursal paulista do Boletim Cambial. Trabalhou nos veículos Jornal do Dia, em Belém do Pará, na TVE, na TV Tupi, no O Jornal e no O Globo, no Rio de Janeiro, como copidesque, repórter político, subeditor de economia e editor da coluna Panorama Econômico.  

Na comunicação pública, foi assessor de imprensa de três governadores do estado do Rio, Negrão de Lima (1966/71), Moreira Franco (1988, durante três meses) e Marcello Alencar (1995/98), além de assessor de imprensa do ministro Costa Cavalcanti, de Minas e Energia e do Interior (1967/73). Foi também assessor de imprensa do prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde (1999/2000).  

Trabalhou como assessor do extinto Banco Nacional de Habitação (BNH - 1973/74), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES - 1979/2004) e foi vice-presidente (2013/2019) e depois presidente (2019/2022) da ABI - Associação Brasileira de Imprensa. Compre os livros de Pagê neste link.

.: Pré-venda de ingressos do aguardado "Coringa: delírio a Dois" na Cineflix


Os fãs do Universo DC já podem garantir os ingressos para  "Coringa: delírio a Dois", o novo longa-metragem estrelado por Joaquim Phoenix e Lady Gaga, na rede Cineflix Cinemas. Na sequência, Joaquim Phoenix retorna ao papel de Arthur Fleck, que segue lutando contra a sua dupla identidade, mas, agora aguardando o julgamento pelos crimes cometidos como Coringa. Lady Gaga, como Arlequina, encontra Arthur e mostra a ele a beleza da música e do amor verdadeiro. O longa-metragem chega aos cinemas de todo o país em 3 de outubro, também em versões acessíveis.

"Coringa: delírio a Dois", roteirizado, dirigido e produzido pelo aclamado cineasta Todd Phillips, é a tão aguardada sequência do vencedor do Oscar de 2019, “Coringa”, que arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias globais e que se consagrou como o filme R-rated (menores de 17 anos devem assistir acompanhados de um adulto) de maior bilheteria de todos os tempos. O novo filme é estrelado por Joaquin Phoenix, mais uma vez no papel duplo de Arthur Fleck/Coringa, que deu ao ator o Oscar de Melhor Ator, ao lado de Lady Gaga (“Nasce Uma Estrela”), vencedora do Oscar de Melhor Canção Original.

No filme, Arthur Fleck está institucionalizado em Arkham à espera do julgamento por seus crimes como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur não apenas se depara com o amor verdadeiro, como encontra a música que sempre esteve dentro dele. O longa-metragem também é estrelado por Oscar Brendan Gleeson (“Os Banshees de Inisherin”) e Catherine Keener (“Corra!”, “Capote”), indicados ao Oscar, ao lado de Zazie Beetz, reprisando seu papel em “Coringa”.

Todd Phillips, indicado ao Oscar pela direção, produção e pelo roteiro de “Coringa”, dirigiu "Coringa: delírio a Dois" a partir do roteiro coescrito com Scott Silver, indicado ao Oscar, baseado nos personagens da DC. O filme foi produzido por Phillips, Emma Tillinger Koskoff, indicada ao Oscar, e Joseph Garner, e os produtores executivos são Michael E. Uslan, Georgia Kacandes, Silver, Mark Friedberg e Jason Ruder. Lady Gaga também contribuiu como consultora musical.

Phillips contou, atrás das câmeras, com artistas de sua equipe de produção criativa de “Coringa’, incluindo o diretor de fotografia Lawrence Sher, indicado ao Oscar; o designer de produção Mark Friedberg; o editor Jeff Groth, indicado ao Oscar; e a compositora Hildur Guđnadóttir, vencedora do Oscar pela trilha sonora de “Coringa”. É nova na equipe de produção a figurinista Arianne Phillips (“Era uma vez em... Hollywood”, “Não Se Preocupe, Querida”), indicada ao Oscar. Jason Ruder é o produtor musical executivo do filme, e os supervisores musicais são Randall Poster e George Drakoulias. Francine Maisler (os filmes “Duna”, “Rivais”) é a diretora de elenco.

A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção A Joint Effort, um filme de Todd Phillips, "Coringa: delírio a Dois", lançamento mundial da Warner Bros. Pictures que chega aos cinemas no Brasil em 3 de outubro de 2024.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Othelo, O Grande" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: "As Deliciosas Aventuras de Saluti" e as maravilhas da alimentação saudável


"As Deliciosas Aventuras de Saluti - Uma Amizade Saudável: a Descoberta da Comida Saudável"
, contada de forma leve e lindamente ilustrada para encantar o público infantojuvenil. Nutricionista, a autora Fernanda Serrano mostra o prazer de uma refeição colorida e saudável, a partir da história de amizade de duas meninas. É um livro cativante, colorido e divertido, que une informação sobre a boa alimentação para os pequeninos com descobertas e brincadeiras, como ensina a autora. As ilustrações são de Gabriela Serrano, filha da autora. O lançamento da editora O Artífice conta com duas personagens: a saudável e esperta Saluti, sempre pronta para brincadeiras, e sua amiga Fadiga, que não tem o mesmo pique, sempre está cansada. Juntas, elas mostram como é divertido descobrir novas cores e sabores, e ainda ganhar energia para qualquer aventura.

Com paciência e uma boa dose de curiosidade infantil, Saluti mostra a Fadiga seu segredo: comer os alimentos coloridos pela própria natureza, e ainda explica que devemos experimentar primeiro, para depois saber se gostamos ou não de cada tipo de comida: “A gente deve aprender a gostar das coisas que nos fazem bem, que nos ajudam a nos sentirmos melhor”.

Esse é o primeiro livro escrito por Fernanda, que teve a ideia de escrever para crianças a partir da prática como nutricionista infantil. Nos atendimentos em consultório ou em domicílio, ela percebe que “a educação nutricional para as crianças pode ser difícil, envolve a família, a escola, e o jeito mais fácil de chegar até elas é falando a mesma linguagem”.

Nutricionista há mais de 25 anos, Fernanda sabe do que fala: “O nutricionista trabalha na contramão da mídia, que incentiva o consumo da comida industrializada, enquanto nós mostramos que uma alimentação mais natural, além de ser mais saudável, pode ser também divertida e leve, não precisa ser uma obrigação”. Fernanda aponta ainda que, “o ato de comer se aprende” e esse aprendizado pode ser feito pelo exemplo, assim é a história de “As Deliciosas Aventuras de Saluti”, pois através da amizade saudável entre duas amigas, e uma serve de exemplo para outra.

Ao longo de 32 páginas muito bem ilustradas e coloridas, “As Deliciosas Aventuras de Saluti” pretende ajudar crianças, pais e educadores na tarefa de criar uma relação saudável com os alimentos, desmistificando medos e demonstrando que, com criatividade e orientação correta, fazer um prato colorido pode ser uma diversão para todos! Compre o livro "As Deliciosas Aventuras de Saluti - Uma Amizade Saudável" neste link.


Sobre a autora
Fernanda Serrano
é natural de Salvador, Bahia e é nutricionista infantil. Ajuda crianças e adolescentes a construírem hábitos alimentares saudáveis e terem uma relação prazerosa com os alimentos. Garanta o seu exemplar de "As Deliciosas Aventuras de Saluti - Uma Amizade Saudável" neste link.


Sobre o livro
"As Deliciosas Aventuras de Saluti - Uma Amizade Saudável"
Autora: Fernanda Serrano.
Editora O Artifice 
Gênero: infantojuvenil
Formato: 22x22 cm, colorido,
Páginas: 32
ISBN: 978-65-87788-11-1.
Instagram: @fernandaps
Compre o livro neste link.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

.: Entrevista com Fagner, muito além do futuro


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

O cantor e compositor Raimundo Fagner está em plena atividade. Depois de realizar um disco conceitual com canções da época da seresta e trabalhos em parceria com Zeca Baleiro, Elba Ramalho e Renato Teixeira, o cearense lançou um tributo ao amigo Belchior, um novo (e ótimo) disco de canções autorais ("Além do Futuro") e já está finalizando um novo disco com canções de forró pé de serra. Trabalhos esses que mostram não só a sua versatilidade mas também o seu apreço pelo som popular sem perder a força da poética e do romantismo. Em entrevista para o portal Resenhando.com, Fagner conta um pouco do conceito do seu trabalho autoral e seus planos para o futuro, ou melhor, além do futuro. "A música sempre esteve presente na minha vida".

Resenhando.com - Com 50 anos de carreira, você ainda encontra força para lançar álbuns autorais. Qual é o segredo dessa vitalidade criativa?
Raimundo Fagner -
Acho que muito dessa vitalidade que você citou vem do fato de eu ter muitos parceiros. Fausto Nilo, Caio Silvio, Abel Silva...a lista é bem grande. Tem momentos que estou trabalhando em uma melodia e imagino que determinado parceiro pode acabar gostando e se identificando. Mas não nego que gosto de compor também. A música sempre reinou em minha vida e vai continuar reinando por muito tempo, se depender de mim.


Resenhando.com - Esse seu disco autoral, "Além do Futuro", parece soar saudosista. Isso foi intencional?
Raimundo Fagner - A intenção foi ressaltar a força da poética dentro da música. Realmente algumas canções soam nessa toada mais saudosista. Mas não tive essa intenção. Eu deixei a coisa fluir como ela deveria ser. O ponto de partida foi a faixa Noites do Leblon, que canto com o Zeca Baleiro. Logo depois veio a faixa que deu título ao disco (Além do Futuro), com letra de Fausto Nilo. A partir daí já tinha o conceito do disco e tudo fluiu muito bem.  Há uma releitura de Onde Deus Possa me Ouvir, do Vander Lee, que eu já queria gravar há algum tempo

Resenhando.com - Há uma bela canção intitulada "Filho Meu", que foi composta para seu filho, que você conheceu mais recentemente.
Raimundo Fagner - Foi uma felicidade imensa esse reencontro com meu filho. Essa canção eu fiz com o Caio Silvio, que percebeu a beleza dessa história e fez uma homenagem sutil ao meu filho Bruno. É uma das músicas que mais gosto desse disco. Tenho mostrado para amigos e não tem quem não se emocione.


Resenhando.com - Você já fez discos em parceria com Zeca Baleiro, Renato Teixeira e Elba Ramalho recentemente. De onde vem essa facilidade para fazer essas parcerias?
Raimundo Fagner - Como eu disse anteriormente, a lista de parceiros que tenho é bem grande (risos). Eu gosto de trabalhar em parceria porque sempre rende algo positivo musicalmente. Todos esses trabalhos que você citou me deixaram realmente realizado.


Resenhando.com - É verdade que você tem uma relação afetiva com Santos?
Raimundo Fagner - Você mora na cidade do clube do Rei Pelé. Então já tem algo muito especial. Eu tive amizade com Pelé e com o Zito, que chegou a ir em shows meus. Sou amigo do filho do eterno capitão santista. Eu estava na arquibancada da Vila Belmiro quando o Pelé se despediu do futebol em 1974. E cheguei a jogar com ele na época em que ele estava no Cosmos de Nova York, que tinha outros jogadores lendários, como o Carlos Alberto Torres, Beckenbauer e outros. Tenho um carinho enorme pela Cidade de Santos, no Litoral Paulista.

Resenhando.com - Você segue fazendo os shows ao vivo?
Raimundo Fagner - Com certeza. Estamos acertando apresentações em Minas Gerais. E espero poder levar aí, para Santos. Quem sabe ainda dá tempo para jogar um pouco de futebol na Vila Beimiro?  Seria perfeito.

"Além Desse Futuro"

"Noites do Leblon"

"Recomeçar"

.: Entrevista com Jay Beckenstein: Spyro Gyra completa 50 anos de boa música


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Há 50 anos, um grupo de jovens músicos começava nos Estados Unidos uma incrível jornada pelo jazz instrumental, influenciado pelo estilo fusion que estava em alta na época. E a receita deles trazia um certo tempero pop ao som, que acabou se tornando sua irresistível marca registrada e conquistou centenas de fãs pelo mundo afora. Mundo esse que não se cansou nunca de presenciar o som mágico da banda Spyro Gyra em todos os seus continentes. E mesmo com as mudanças na formação, a sonoridade se manteve intacta.

Líder e fundador do grupo, o saxofonista Jay Beckenstein, continua tocando seu instrumento com a mesma vitalidade do início, contando com Julio Fernandez (guitarra), Scott Ambush (baixo), Lionel Cordew (bateria) e Chris Fisher (teclados) como integrantes fixos atuais. Em entrevista para o Resenhando, Jay Beckenstein conta como foi seu início na música, comenta sobre o panorama atual do jazz e não descarta lançar mais um álbum com canções inéditas. “Espero que a gente crie um conceito para outro disco no futuro”.


Resenhando.com - Como e quando foi que a música chegou até você?
Jay Beckenstein -
Nasci em 14 de maio de 1951 no Brooklyn, Nova York, e cresci cercado por música. Minha mãe era cantora de ópera e o amor do meu pai pelo jazz me apresentou a Charlie Parker e Lester Young antes que eu pudesse falar. Comecei a tocar piano aos cinco anos de idade, quando minha família se mudou para Farmingdale. Ganhei meu primeiro saxofone por meio do programa de música na escola primária aos sete anos de idade. No meu primeiro ano na faculdade, comecei a trabalhar em clubes em Buffalo e, quando me formei, tinha um trabalho estável nos clubes. Os próximos anos foram gastos tocando em algumas grandes bandas de blues e Rhythm & Blues.


Resenhando.com -Nesses 50 anos, você viu muitas mudanças no mundo da música. Como avalia o momento atual?
Jay Beckenstein - Acho que há tanta coisa que foi feita musicalmente que muito do que está acontecendo parece ser uma repetição de ideias antigas. Não parece haver muito espaço para novas descobertas e música agora, mas é claro que ainda há ótima música sendo feita. Mas muito disso parece ser uma repetição do passado.

Resenhando.com - Apesar das mudanças na formação, o som do Spyro Gyra continua intacto. Qual é o segredo da longevidade?
Jay Beckenstein - Permanecendo fiéis a nós mesmos. Sabe, nunca perseguimos um estilo. Sempre fizemos o que parecia natural, o que era natural e acho que nosso estilo foi formulado em uma época na música em que havia muita riqueza e ecletismo. Havia tantos tipos diferentes de música dos quais se basear na época. Então, esse amálgama particular de música nos moldou.


Resenhando.com - Em 1992, você tocou na gravação da música "Another Day", com o grupo Dream Theater. Como foi essa experiência?
Jay Beckenstein - Primeiro de tudo, eu gostei muito. Eu era dono de um estúdio de gravação, o BearTracks, e o Dream Theater estava gravando lá. Então foi tudo muito, muito casual. Eles estavam lá em cima gravando e alguém disse: "Você quer tentar um solo de sax?" Então eu subi e levou cerca de 15 minutos. Pareceu muito natural, foi ótimo. Essa foi minha introdução inicial a eles. Aquele solo de sax entrou no disco deles e estou orgulhoso disso. É um solo muito legal. Mas então fomos um pouco mais longe com isso e eu me apresentei com eles algumas vezes. E ainda sou amigo de Jordan Rudess (o tecladista do Dream Theater), que mora na minha área.

Resenhando.com - Desde o começo, a influência da música brasileira pode ser notada no som do Spyro Gyra. Fale sobre a relação com a nossa música.
Jay Beckenstein - Como um jovem que estava apenas desenvolvendo meu som, eu estava imensamente interessado em Samba. Era simplesmente a música mais bonita, alegre e ainda incrivelmente sofisticada. Acho que fui apresentado a ela pela colaboração de Stan Getz, João Gilberto e Tom Jobim. Mas sim, meu apego à música brasileira remonta a quando eu tinha 14 e 15 anos, com aquelas coisas maravilhosas de jazz samba acontecendo.

Resenhando.com - Qual é a sua opinião sobre o momento atual do jazz?
Jay Beckenstein - O jazz é uma forma de arte grande demais para desaparecer. Quer ele permaneça em algum tipo de estado puro ou não, sua influência continuará sendo imensa. Eu sinto que o jazz, junto com a música clássica, são os pináculos da musicalidade. Eles exigem tanta dedicação. Eles exigem tanto trabalho que são realmente uma arte elevada no mundo da música. E esse é o tipo de coisa que não desaparece. Bach não desaparece e nem 'Trane” (apelido dado ao renomado músico de jazz John Coltrane).

Resenhando.com - A banda já está em turnê para comemorar seu 50º aniversário. Há alguma intenção de gravar um novo álbum?
Jay Beckenstein - Essa é uma pergunta muito boa. Eu acho que eu consideraria gravar um novo álbum se eu sentisse que tenho algo novo a dizer. Qualquer reticência de que eu teria que não fazê-lo é mais que, agora, eu não tenho uma ideia totalmente nova para onde ir. Não valeria a pena apenas refazer o que fizemos em mais de 30 discos. Por outro lado, no passado, quando começamos a gravar projetos, eles me energizaram e energizaram a banda. Então, espero que a gente crie um conceito para outro álbum no futuro.


"Morning Dance"

"Catching The Sun"

"Shaker Song"

.: "Línguas" conta a história de um amor de infância que atravessa a vida


A história de um amor de infância que atravessa a vida é o mote de Domenico Starnone para refletir sobre nossos verdadeiros laços afetivos. O livro "Línguas", lançado pela editora Todavia, começa em Nápoles, anos do pós-guerra. Um menino passa horas na janela do apartamento fantasiando ser poeta. No prédio da frente, uma menina linda de vasta cabeleira negra se arrisca dançando no parapeito da sacada. Por um amor assim, um menino destemido pode se lançar a proezas extremas, como duelos sangrentos e até mesmo falar italiano (e não mais napolitano, a língua da família e da intimidade). 

Papel fundamental na sua vida tem a avó — que nutre por ele uma adoração desmesurada —, a velar sobre suas bravatas, sentada no cantinho da cozinha, contando histórias do passado e explicando nossa relação com os mortos. Ela não é hábil com as palavras, mas o que lhe falta de domínio do idioma sobra em imaginação, calor e afeto.

Há também um amigo, o arrojado Lello, igualmente fascinado pela menina. "Línguas" conta a história desses três personagens com destinos que ficam inextricavelmente unidos para sempre. Os dois garotos, apaixonados à primeira vista pela “milanesa” - como se referem à misteriosa garota -, embarcam em uma intensa rivalidade para atrair sua atenção. Até que, um dia, durante as férias, ela desaparece. E assim também parece evanescer parte de suas infâncias.

Anos mais tarde, já na universidade e distantes do mundo das brincadeiras, os caminhos dos dois antigos companheiros se cruzam — e de novo por causa do amor por uma mulher. Agora adulto, o protagonista precisa se lançar em busca da verdadeira identidade da menina por quem foi apaixonado durante a vida inteira. Livro irresistível, narrado com leveza e intensidade emocional, Línguas é o exame delicado de como a descoberta do amor e a tomada de consciência da morte parecem confluir, marcando o fim da infância e anunciando a vida adulta, com suas luzes e sombras.


O que disseram sobre o livro
“É impossível não ficar fascinado pelo poder da palavra de Starnone.” Gloria Maria Ghioni

“Porque a literatura está sempre lá, em equilíbrio entre a mentira e a morte, onde Domenico Starnone faz dançar sua linda menina.” - La Stampa


Sobre o autor
Domenico Starnone
nasceu em 1943, em Nápoles, e atualmente vive em Roma. É um dos mais traduzidos escritores italianos contemporâneos. Em 2001, recebeu o prestigioso Prêmio Strega. Dele, a Todavia já publicou "Laços", "Assombrações", "Segredos" e "Dentes".

Trecho do livro
Seja como for, não sosseguei; eu era muito agitado naquela época. Tinha na cabeça várias palavras e um bocado de fantasias, e todas elas diziam respeito à menina. Não havia uma coerência, a meu ver as crianças não a têm, é uma doença que contraímos ao crescer. Eu queria — me lembro — muitas coisas juntas. Queria, por um golpe de sorte, descobrir seu apartamento no segundo andar, tocar a campainha e dizer ao pai ou à mãe — melhor à mãe, os pais ainda hoje me assustam — na língua dos livros que eu lia graças ao professor Benagosti, que os emprestava a mim: a amada filha de vocês, prezada senhora, dança maravilhosamente no parapeito da sacada, e é tão linda que não consigo dormir de noite só de pensar que ela pode morrer na calçada, com o sangue jorrando do nariz e da boca como meu avô pedreiro. 

Mas eu também queria ficar na janela e esperar que a menina voltasse a brincar na sacada para lhe mostrar que eu também sabia correr perigos mortais, movendo-me da janela do banheiro até a da cozinha, um passo depois do outro, sem nunca olhar para baixo: uma aventura que eu já tinha feito duas vezes — visto que era fácil, as janelas tinham o peitoril em comum —, e se ela me fizesse um sinal de concordância, eu repetiria com gosto pela terceira vez. Enfim eu queria, se algum dia pudesse lhe falar, que ela soubesse — uma palavra puxa outra — que eu estava apaixonado por sua bela alma e que meu amor seria eterno, e que, se ela fazia questão de dançar no parapeito e cair lá embaixo, depois poderia contar comigo com certeza, pois eu iria pessoalmente buscá-la no além-túmulo, sem jamais fazer a bobagem de me virar para olhá-la. Tornar-me um espião, morrer para me mostrar audaz, puxá-la para fora da terra dos mortos não estavam em contradição em minha cabeça, ao contrário, me pareciam momentos distintos de uma mesma história em que eu, de um modo ou de outro, sempre causava uma bela impressão.

No entanto, não só não consegui entrar em contato com a menina, mas também um longo período de chuvas me impediu de admirá-la durante suas brincadeiras na sacada. Então, entre uma chuvarada e outra, me dediquei à procura da fossa dos mortos para não estar despreparado caso ocorressem trágicos eventos. Logo depois que minha avó me falou sobre ela, fiz algumas tentativas, mas sem perder muito tempo com isso. Graças aos livros do professor Benagosti, aos quadrinhos que minha mãe me comprava e aos filmes que via no cinema Stadio, eu tinha um monte de papéis em que atuar — o caubói, o sem família, o mutilado, o náufrago, o caçador, o explorador, o cavaleiro errante, Heitor, Ulisses, o tribuno da plebe, só para citar alguns —, e buscar a entrada na terra dos mortos se tornou uma atividade secundária. Porém, com a entrada da menina em minha vida aventurosa, me esforcei mais e tive sorte.

Numa tarde em que — como dizia, nervosa, minha avó — mo chiuvéva, mo schiuvéva, mo schizzichiàva, de modo que eu não podia me afastar muito de casa, no máximo circular com um amigo no pátio cheio de nuvens nas poças d’água, descobri no chão, para além do grande canteiro com palmeiras, uma pedra retangular que, se eu me deitasse sobre ela, se mostrava bem mais comprida que eu e tinha uma grande tranca reluzente de chuva. Quando a vi, estremeci e congelei não só por causa do frio úmido, mas também de medo. 

— O que foi? — perguntou assustado meu amigo, que se chamava Lello e morava no bloco B; eu gostava dele porque, quando outros amigos não estavam presentes, ele falava num italiano que se aproximava um pouco do escrito.

— Silêncio.

— Por quê?

— Os mortos estão ouvindo.

— Que mortos?

— Todos.

— Que nada.

— Sim, eles estão aqui embaixo. Esta é a pedra pela qual, se tirarmos a tranca e a levantarmos, os fantasmas fogem.

— Não acredito.

— Toque na tranca e você vai ver o que acontece.

— Não vai acontecer coisa nenhuma.

— Toque.

Lello se aproximou, eu me mantive à distância. Ele se ajoelhou, tocou com cautela a tranca e no mesmo instante surgiu um raio nunca visto antes, tão intenso que nos cegou, ao qual se seguiu um estrondo furioso. Eu saí correndo, e ele veio atrás de mim, pálido de medo.

— Viu? — falei sem fôlego.

— Vi.

— Você iria comigo lá embaixo?

— Não.

— Mas que tipo de amigo você é?

— Tem a tranca.

— A gente quebra.

— Não é possível quebrar uma tranca.

— Você diz isso porque está se cagando todo. Se não quiser vir, vou chamar uma amiga minha que não tem medo de nada.

Depois que eu disse isso, aconteceu uma coisa que me espantou. Lello sorriu com malícia e perguntou:

— A milanesa?

Descobri naquela circunstância que a menina de meus pensamentos e suspiros se chamava desse modo obscuro — a milanesa — e que, além de minha atenção, tinha atraído a de muitos outros colegas. E não só isso. Era de domínio público que, quando fazia sol, eu a espiava abobalhado da janela ou passava muito tempo em frente ao portão dela. Não é verdade? Fechei-me em meu habitual mutismo, mas antes lhe disse: vafanculostrunznunmeromperocàzz, que era a fórmula necessária quando ninguém parecia capaz de entender a pessoa especial que eu era e que grandes coisas faria.


Ficha técnica
"Línguas"
Autor: Domenico Starnone
Gênero: ficção estrangeira
Categoria: romance
Tradução: Maurício Santana Dias
Capa: Elisa V. Randow
Imagem da capa: Luigi Ghirri
Páginas: 144
ISBN: 978-65-5692-615-5
E-ISBN: 978-65-5692-614-8 

.: Livro "Limite de Caracteres" revela como Elon Musk destruiu o Twitter


A maior e mais importante reportagem sobre o Twitter. Não é preciso concordar com Alexandre de Moraes. Não é preciso achar bom que o Twitter tenha saído do ar no Brasil. Mas é preciso reconhecer que Elon Musk, desde que comprou a plataforma há pouco mais de um ano, promoveu um terremoto na empresa. O livro "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter" é a história dessa destruição. Kate Conger e Ryan Mac, ambos jornalistas do The New York Times, recompõem todos os passos do processo de aquisição do Twitter pelo então homem mais rico do mundo, que o arrematou por inacreditáveis 44 bilhões de dólares. A investigação apresenta um retrato aterrador de Musk, homem controverso, inconstante e sem limites quando se trata de satisfazer seus desejos.

Com base em documentos inéditos e horas e horas de entrevistas, os autores reconstituem o clima irrespirável das reuniões, as demissões sumárias, os rompantes de vaidade, o desprezo pela moderação de conteúdo, a ascensão do extremismo político, o caos, enfim, que se instalou quando o bilionário assumiu. Em pouco tempo, o Twitter perdeu mais de metade de valor de mercado e desapareceu para dar lugar ao X, um projeto com a cara e a alma do novo dono. O resultado é o que temos visto nas manchetes de jornais e no tumulto das redes - um livro que continua acontecendo a cada dia diante de nossos olhos.


Sobre o livro-reportagem
De tirar o fôlego, "Limite de Caracteres: como Elon Musk Destruiu o Twitter" recompõe cada passo do polêmico processo de aquisição do Twitter. A investigação rigorosa traz os detalhes de uma negociação inaudita no mundo das mídias e apresenta um retrato aterrador de Elon Musk, homem controverso, inconstante e sem limites para satisfazer seus desejos. Com valiosas fontes internas e externas, documentos inéditos e horas de entrevistas, os autores nos levam a acompanhar de perto o caos que se instalou quando o bilionário assumiu a empresa com sanha revolucionária, na companhia de advogados, investidores e banqueiros impiedosos. O resultado é o que temos visto nas manchetes de jornais e no tumulto das redes.


Sobre os autores
Os repórteres Kate Conger e Ryan Mac contam pela primeira vez a história da aquisição do Twitter por Elon Musk e as consequências políticas, sociais e financeiras do impressionante acordo de 44 bilhões de dólares. Eles são repórteres de tecnologia no jornal The New York Times, responsáveis pela cobertura de temas como o uso de inteligência artificial em armas autônomas e grandes reportagens sobre o setor.

.: Rubem Robierb retorna ao Brasil com exposição inédita em Santos


A Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, localizada em Santos, abriga a mais recente exposição do aclamado artista Rubem Robierb, que volta ao Brasil após uma década no exterior. A Mostra "Raízes para Voar" estará aberta à visitação de 20 de setembro a 27 de outubro. Nascido em Bacabal, Maranhão, e residente nos Estados Unidos, Robierb é reconhecido internacionalmente pelas obras provocativas que exploram as complexidades da vida moderna através de metáforas visuais e técnicas inovadoras.

Rubem Robierb ganhou destaque globalmente com a escultura "Dream Machine - Dandara", instalada no Tribeca Park, em Manhattan, em 2019, como um poderoso tributo à comunidade transgênero e não binária. A escolha da Pinacoteca de Santos para sua nova exposição reflete um profundo reconhecimento de suas raízes brasileiras que continuam a influenciar sua arte e visão de mundo.

A exposição reúne uma seleção das principais fases da carreira de Robierb, desde suas experimentações em Wynwood até suas séries impactantes como Bullet-Fly Effect. Suas obras, como Heart e Power Flowers, desafiam a violência e a instabilidade global através de combinações impressionantes de beleza e inquietação.

Rubem criou especialmente para a Pinacoteca de Santos a instalação "Raízes para Voar". Nela se autorretrata em uma escultura realista como menino de 7 anos segurando um lampião aceso. O menino está em uma canoa de madeira de quatro metros onde uma árvore seca de mangue tenta alcançá-lo, mas são separados por uma rede cheia de borboletas. Ao lado, uma enorme tela de 5 metros representando um mangue convida os visitantes a encontrarem uma série de brinquedos do pequeno Rubem, que são seus sonhos de criança. 

As propostas artísticas dele não apenas refletem a maestria em metáforas visuais, mas também a capacidade de traduzir temas complexos em linguagens acessíveis e emocionalmente ressonantes. Os curadores Carlos Zibel e Antonio Carlos Cavalcanti Filho destacam que a obra de Robierb transcende classificações convencionais, explorando fronteiras entre plataformas artísticas e técnicas 

tradicionais e modernas. O artista, ao longo da carreira, tem consistentemente provocado o público a refletir sobre temas universais através de sua arte cumprindo assim a vocação do garoto que, com uma lanterna em mãos, ilumina o caminho em sua canoa pelas águas mágicas do mangue maranhense. A entrada é gratuita e o horário para visitação é de terça a domingo, das 9h00 às 18h00.


Sobre o Arte na Pinacoteca
Arte na Pinacoteca tem se destacado como um vetor importante para a democratização do acesso à cultura em Santos, por meio de uma variedade de atividades educativas, incluindo exposições, palestras, oficinas, recitais e visitações especiais para alunos de escolas municipais, fortalecendo o papel educativo e inclusivo da arte.

A 2ª Edição do Projeto Arte na Pinacoteca é uma realização do Ministério da Cultura, com o patrocínio da Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC, MEDLOG, Ecovias, Rumo e G.PIEROTTI, apoio institucional TV Tribuna, promovido pela Fundação Benedicto Calixto. A direção executiva do projeto é de Leila Gazzaneo, da Weimar Cultural, empresa que atua e desenvolve projetos relacionados à arte e cultura, educação, desenvolvimento social e sustentabilidade. A produção executiva é de Fabio Luiz Salgado.


Serviço
Exposição "A Arte de Rubem Robierb Entre Metáfora e Transformação"
De 20 de setembro a 27 de outubro de 2024. De terça a domingo.
Das 9h00 às 18h00
Entrada gratuita
Local: Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto
Avenida Bartolomeu de Gusmão, 15 - Boqueirão/Santos
www.pinacotecadesantos.org.br

.: Livro "Diálogos do Ócio" traz vida e reflexões do poeta Manoel de Barros


Manoel de Barros
foi um poeta mato-grossense, nascido em Cuiabá no ano de 1916, que só conquistou a fama como escritor nos anos 1980. Com mais de 20 obras, seus livros receberam boa acolhida pelos leitores e pela crítica acadêmica. Em vida, o poeta também recebeu prêmios literários, como o Jabuti. Suas obras são destacadas pelos neologismos, fragmentação e traços autobiográficos.

Para contar a história do “poeta que ninguém conhecia”, o jornalista e escritor Bosco Martins lança o livro "Diálogos do Ócio", que trata da relação de décadas de amizade entre o autor e o poeta Manoel de Barros, com apresentação do repórter do século e escritor José Hamilton Ribeiro.

O livro reúne entrevistas, reportagens e conversas com Manoel de Barros. A obra já é considerada um inventário que reúne fatos que cercaram a vida deste poeta que fortaleceu um outro modo de ver o mundo. O livro concorre ao Prêmio Jabuti 2024, na categoria de melhor Biografia-Reportagem.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

.: #SemanaDoCinema Cineflix Cinemas de Santos com ingresso por R$12,00

De 12 a 18 de setembro é a chance de cantar por vezes e vezes, "Flagra", canção de Rita Lee, que tem como trecho, "No escurinho do cinema. Chupando drops de anis. Longe de qualquer problema. Perto de um final feliz", uma vez que cada filme pode ser assistido na Cineflix Cinemas de Santos com o ingresso custando apenas R$12,00 cada. Na imperdível #SEMANADOCINEMA qualquer filme em cartaz tem preço único

Programe-se para aproveitar os grandes sucesso de bilheterias. Na Cineflix estão em cartaz o terror "Não Fale o Mal", a animação "Robô Selvagem", o nacional "Silvio", a aguardada sequência de Tim Burton da comédia, "Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice", a animação "Pets Em Ação", assim como o nacional "Vovó Ninja", o thriller, romance brasileiro "Motel Destino" e o drama "É assim que acaba". Tem ainda a opção do balde colecionável do filme "Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice" que com pipoca custa R$ 39,99. Programe-se e confira detalhes abaixo!  #PartiuCinema

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