quarta-feira, 14 de agosto de 2024

.: André Rocha lança o livro "A Bancada da Bíblia" pela editora Todavia


Escrito por André Ítalo Rocha, o livro "A Bancada da Bíblia" é um estudo contundente sobre uma força cada vez mais consolidada na política brasileira. Em 1890, quando os primeiros deputados protestantes foram eleitos ao Congresso Nacional, os evangélicos compunham 1% da população brasileira. Ao longo do século seguinte, no entanto, os congressistas ligados a igrejas se tornaram uma influente força política, paralelamente ao crescimento demográfico dos fiéis.

Sob a diretriz das denominações históricas, como a batista e a presbiteriana, até os anos 1980 o perfil dos parlamentares protestantes e seu pequeno contingente refletiam o escasso interesse dessas igrejas pela política secular. Naquela década, porém, começou a grande expansão do pentecostalismo no país. O impressionante crescimento da população evangélica, hoje estimada em mais de 30% dos brasileiros, foi impulsionado pelas concessões de rádio e televisão conquistadas pelas novas igrejas. Bispos e pastores se converteram em ricos empresários e cobiçados cabos eleitorais, à frente de multidões de seguidores. 

Na Constituinte, a recém-formada “bancada evangélica” ou “da Bíblia” passou a defender os interesses das igrejas com furiosa devoção. Esse grupo multipartidário, com 32 parlamentares na época, atualmente ocupa quase um quinto das cadeiras da Câmara dos Deputados. Evangélica (FPE), fundada em 2003, institucionalizou a atuação política dos crentes. De Sarney a Lula, todos os governos precisam negociar seus projetos com o partido informal dos evangélicos.

Seus membros mais proeminentes se revezam entre os papéis de celebridades midiáticas e caciques partidários, ao mesmo tempo respeitados e temidos por seus oponentes. Através de uma competente mistura de reportagem, ensaio histórico e análise política, André Ítalo Rocha lança um olhar investigativo para a bancada da Bíblia e seus representantes, no passado e no presente, a fim de compreender sua evolução e suas perspectivas de poder. Compre o livro "A Bancada da Bíblia" neste link.

O que disseram sobre "A Bancada da Bíblia"
“Contando a história da bancada que se converteu numa opção real de poder e seduz cada vez mais eleitores, André Ítalo Rocha revela de forma envolvente e esclarecedora como a religião voltou para o coração da política no Brasil.” — Bruno Paes Manso


Trecho de "A Bancada da Bíblia"
O pentecostalismo que se conhece no Brasil nasceu nos Estados Unidos e se diferencia do protestantismo histórico basicamente por acreditar que Deus continua, até os dias de hoje, a se manifestar por meio de atos como a cura de doentes e a expulsão de demônios. O termo é uma referência ao episódio bíblico de Pentecostes, evento que comemora a descida do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo. É nessa passagem da Bíblia que aparece também o dom de falar em línguas estranhas, uma prática bem comum em igrejas pentecostais.

Essa distinção de crença é capaz de explicar por que as igrejas pentecostais têm cultos mais fervorosos, com milagres e momentos emotivos, enquanto as protestantes históricas são mais tradicionais, com cerimônias mais comedidas. No Brasil, uma parcela dos protestantes históricos, aliás, se incomoda quando o protestantismo histórico é colocado no mesmo balaio dos pentecostais, como se todos fossem um grupo homogêneo — os “evangélicos”. 

É um incômodo que vem de certo preconceito de classe, porque os protestantes históricos brasileiros, em geral, fazem parte de segmentos mais abastados da sociedade, com raízes na imigração europeia. Se os históricos se veem como figuras mais intelectualizadas, discretas e que de fato estudam a Bíblia, os pentecostais seriam apenas manipulados por pastores escandalosos. Nesse sentido, até o uso do termo “crente” pode fazer algum protestante histórico olhar torto, porque, em outros tempos, essa palavra costumava ser mais associada aos “alienados” das “seitas” pentecostais.

Recentemente, contudo, a expressão tem sido mais aceita e seu uso já é comum como mais um sinônimo para protestante ou evangélico, como neste livro. Esse distanciamento entre históricos e pentecostais, além disso, tem sido encurtado ao longo das últimas décadas, porque é o crescimento do pentecostalismo que vem dando mais poder para o segmento lutar em favor de pautas que os unem, e também porque igrejas pentecostais mais elitizadas têm surgido, atraindo as classes mais altas, em especial empresários, artistas e atletas. Tanto que, na disputa por fiéis, algumas igrejas protestantes históricas passaram até a adotar práticas pentecostais em seus cultos. E para políticos protestantes históricos, tornou-se conveniente se apresentar de maneira genérica ao povo como evangélico ou crente, de olho nos votos.

Seja como for, o candidato que quiser conquistar esse eleitorado em expansão terá mais chance de sucesso se assumir uma postura em defesa da chamada agenda de costumes, que inclui pautas como aborto, legalização de drogas e homossexualidade, três dos temas mais sensíveis para os eleitores crentes. Isso não significa que o voto evangélico é homogêneo. Ainda que seja uma minoria, uma parcela de crentes se coloca mais à esquerda, inclusive em pautas como reforma agrária, como os evangélicos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

Na classe política, a presença de nomes como Henrique Vieira, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), também indica diversidade de pensamento. Mas é fato que os crentes costumam ser mais conservadores que a média dos brasileiros em questões morais. Em pesquisa feita um ano antes da eleição de 2018, 74% dos evangélicos se mostraram contra a liberação do uso de maconha, enquanto a média brasileira é de 66%.

A distância é maior quando o assunto é homossexualidade. Entre os evangélicos, 68% são contra a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo, bem acima da taxa registrada para a população como um todo, de 42%, segundo pesquisa de 2016. Políticos evangélicos, portanto, ganham pontos com seus eleitores quando se engajam no combate a iniciativas como a do chamado “kit gay”, termo utilizado de maneira pejorativa por candidatos para se referir à cartilha do programa Escola sem Homofobia. 

Encomendada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados ao Ministério da Educação, a cartilha seria distribuída às escolas com o objetivo de orientar professores a lidar com questões LGBTQIAP+ e desestimular entre os estudantes a discriminação por orientação sexual. Cercado de polêmicas, o conteúdo nunca foi distribuído à rede de ensino público, mas o termo “kit gay” pegou e tem sido utilizado até hoje por políticos evangélicos, que afirmam, erroneamente, se tratar de conteúdo produzido para ensinar e incentivar a homossexualidade entre as crianças.


Sobre o autor
André Ítalo Rocha nasceu em 1990, em Fortaleza. É jornalista com especialização em ciência política. Tem passagens por veículos como Diário do Nordeste e Agência Estado, do jornal O Estado de S. Paulo. Atualmente trabalha no Pipeline, coluna de negócios do Valor Econômico. Em 2021, venceu o Prêmio Todavia de Não Ficção. Garanta o seu exemplar de "A Bancada da Bíblia" neste link.

Ficha técnica

"A Bancada da Bíblia" - Não-ficção brasileira | Jornalismo
Autor: André Ítalo Rocha
Editora: Todavia
Páginas: 304
ISBN: 978-65-5692-704-6
E-ISBN: 978-65-5692-708-4
Compre o livro neste link.

.: Antonio Pokrywiecki lança livro de contos que explora a consciência


“Dentes de Leite” é o novo livro do escritor catarinense Antonio Pokrywiecki aborda como a psique humana está sujeita aos efeitos da incerteza do futuro, do medo do fim do mundo e das pressões da ideologia neoliberal. Publicado pela editora Cachalote, selo do grupo editorial Aboio criado em parceria com a Lavoura Editorial, a obra conta com a orelha assinada pelo escritor Joca Reiners Terron.

Antonio usa da sátira e do potencial inventivo do conto para desafiar as fronteiras do realismo e explorar o quanto a vida moderna pode parecer insólita. A palavra crise guia os sete contos do livro. “Após escrever, me dei conta de que todos os contos tratam de personagens em que algo falta, e a pulsão de morte de alguma maneira se manifesta. Para todos os personagens, há algo fora do lugar - como um dente arrancado”, comenta Antonio. 

Esse deslocamento também é trabalhado na estrutura do livro em si. Segundo o autor, os contos serem bem fragmentados em sua maioria é resultado de uma escolha formal para refletir a realidade fragmentada em que vivemos. A proposta de fragmentação das narrativas não é um impedimento para Antonio produzir uma escrita certeira, direta e irônica. Nesse sentido, Joca Reiners Terron destaca: “É com extrema paciência que ele extrai do leitor suas prevenções e medos. Com o método e a lisura do dentista realizando seu trabalho num paciente sentado na cadeira elétrica”.


Medo do futuro, capitalismo tardio e neoliberalismo
O medo do futuro é um tema que permeia quase todos os contos em “Dentes de Leite”. Em “O Anjo Exterminador”, um conto pandêmico - embora não cite a pandemia de 2020 -, o fim do mundo é assistido pelas janelas de um apartamento e ganha contornos de punição divina. Enquanto em “O Balneário”, não é Deus, mas o progresso humano e a construção civil que arruinam a natureza.

Já no conto “Nico e Kira”, acompanhamos a saga de um casal que tem suas vidas impactadas pelo avanço tecnológico quando Nico é substituído em seu emprego na fábrica de colchões por uma máquina alemã. Diante da insegurança financeira, do medo que Kira também perca seu sustento, o casal, sem conseguir verbalizar seus tormentos, busca uma fuga individual nos prazeres.  

Já em “Dentes de Leite”, conto que nomeia a obra, acompanhamos a saga de um menino que tem os dentes arrancados em um episódio de bullying, na escola. O conto explora as raízes do comportamento de uma psique moldada pela consciência de uma inferioridade surgida na infância, explorando também a natureza humana. 

Para Antonio Pokrywiecki , é impossível falar do fim do mundo, o sintoma, sem mencionar a doença, a ideologia de progresso. A opressão pelo trabalho contemporâneo é explorada no conto que fecha o livro, “Ilusões perdidas”. Cheio de bordões satirizando o Vale do Silício, o texto apresenta uma startup acometida por uma crise financeira e institucional sem precedentes. Em um cargo de gerência, o protagonista Arturo, deve buscar caminhos para superar a situação, e gerar uma boa percepção interna. Compre o livro de contos "Dentes de Leite" neste link.


A escrita minuciosa de Antonio Pokrywiecki 
Natural de Joinville, em Santa Catarina, Antonio Pokrywiecki vive atualmente em São Paulo, capital. Jornalista de formação e escritor de ficção, estreou com o romance “Tua Roupa em Outros Quartos” (Patuá, 2017) e tem contos publicados nas antologias “2020, o Ano que Não Começou” (Reformatório, 2021), “Antologia - Contos” (Selo Off Flip, 2022) e “Realidades Estilhaçadas” (Mondru, 2023).

Escreve desde 2014, quando intensificou seu contato com a literatura contemporânea. “Dentes de Leite” surgiu após ele decidir voltar a escrever contos como uma forma de reencontrar a diversão na escrita. “Entre o primeiro conto e o último, o livro, em uma rotina quase diária de escrita, revisão e reescrita, levou quatro anos para ser finalizado”, comenta o escritor, sobre seu processo criativo.

Suas principais influências literárias são J.M. Coetzee, Roberto Bolaño, Rubem Fonseca, Carola Saavedra, Lydia Davis, Ali Smith, Donald Barthelme, Thomas Pynchon, George Saunders e Georges Perec. Garanta o seu exemplar de "Dentes de Leite" neste link.


Ficha técnica
“Dentes de Leite” - Contos
Autor: Antonio Pokrywiecki
Orelha assinada pelo escritor Joca Reiners Terron.
Editora Cachalote
144 páginas
Instagram do autor:@antonio.pokrywiecki
Compre o livro neste link.

.: Jeferson Tenório, autor de "O Avesso da Pele" fala sobre a censura de livros


O banimento de livros em escolas de todo o país e o "cancelamento" de títulos nas redes sociais chamam a atenção para a censura das obras literárias. É o caso do livro "O Avesso da Pele", que foi recolhido de uma escola no Rio Grande do Sul e pelos governos do Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Foto: reprodução Instagram @jeferson.tenorio.9


Na sexta-feira, dia 16 de agosto, o programa "Opinião" conversa com o escritor Jeferson Tenório, autor do livro "O Avesso da Pele", e recebe o educador e escritor Ilan Brenman; e o também autor e professor de literatura Ricardo Lísias para falarem sobre a censura de obras literárias. Com apresentação de Rita Lisauskas, a edição inédita vai ao ar na TV Cultura, às 20h30.

O banimento de livros em escolas de todo o país e o "cancelamento" de títulos nas redes sociais chamam a atenção para a censura das obras literárias. É o caso do livro "O Avesso da Pele", que foi recolhido de uma escola no Rio Grande do Sul e pelos governos do Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. A justificativa foi que a obra possui "linguagem imprópria para menores" e "conteúdo sexual".

Outros escritores brasileiros renomados também têm sido alvo de silenciamento por motivos variados. Nomes como Machado de Assis, Jorge Amado, Monteiro Lobato e até Ziraldo estão na lista de livros que são alvos de polêmicas, principalmente nas redes sociais. Mas não é só no Brasil que isso acontece. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, um levantamento da Associação Americana de Bibliotecas mostrou que, apenas em 2023, foram retirados de circulação 4.240 títulos de bibliotecas no país, quase o dobro do registrado em 2022, em que 2.571 livros foram vetados. É o maior número desde o início do monitoramento, há mais de duas décadas. Compre o romance "O Avesso da Pele" neste link.

.: Cléo Busatto estreia na literatura adulta com livro de contos


Em estreia na ficção adulta, Cléo Busatto reúne cinco contos que constituem histórias de diferentes protagonistas em busca pela liberdade de amarras sociais. Foto: Kraw Penas


Duas vezes finalista do Prêmio Jabuti e com mais de 41 obras publicadas nos 20 anos de carreira dedicados ao público infantil e infantojuvenil, a escritora e mestre em Teoria Literária (UFSC), Cléo Busatto estreia na literatura adulta com "Fragilidades", um livro de contos sobre mulheres marcadas pela dor e coragem da existência feminina.

Nesta ficção, a autora reúne cinco contos que constituem histórias de diferentes protagonistas em busca pela liberdade de amarras sociais. Com uma linguagem límpida e diálogos rápidos, a escritora conduz a uma jornada profunda de reflexão sobre o panorama das vivências femininas na sociedade contemporânea, ao mesmo tempo que denuncia as violências de gênero, negligências, desigualdades e desamparo. Compre o livro de contos "Fragilidades" neste link.

Depois de 20 anos, a estreia na literatura adulta
Os contos de Cléo Busatto narram histórias de mulheres marcadas pela dor, coragem e com um ponto de virada em comum Se as mulheres ainda são percebidas como seres frágeis, elas encontraram na vulnerabilidade a força necessária para continuarem a existir. Apesar de enfrentarem violências de gênero, negligências, desigualdades e desamparo, seguem em frente à procura de liberdade. Esse é o panorama das vivências femininas na sociedade contemporânea - e de outros tempos – que ressoa em "Fragilidades", livro de estreia da escritora na literatura adulta após mais de duas décadas de dedicação ao público infantojuvenil e à formação de leitores.

Os cinco contos que constituem a obra recorrem a uma linguagem límpida, com diálogos rápidos, palavras não ditas e sentimentos sufocados, para narrar as histórias de diferentes mulheres em busca de se livrar de aprisionamentos sociais e emocionais. Cada texto apresenta personagens em situação de confronto que precisam rever diversos aspectos da vida, como relações maternais, abusos domésticos, amores líquidos pautados pelas redes sociais e traições no matrimônio.

As narrativas estão conectadas por experiências quase universais que atravessam diferentes épocas, idades e contextos socioeconômicos. Abertura do livro, “Colar” aborda a trajetória de uma jovem com poder de cura que esconde sua capacidade sobrenatural para não ser desaprovada pelo pai e pela sociedade; já “Sombras” acompanha uma viúva que, obrigada a ficar em casa durante todo o casamento, desenvolve agorafobia após a morte do marido.

No conto “Fragilidade”, os leitores conhecem os problemas de uma mãe com Alzheimer e sua filha – juntas, elas lidam com a recordação contínua de dores do passado. “Dança”, por outro lado, imerge nas memórias de uma personagem que revisita relacionamentos e percebe como perpetua a “maldição da família”, na qual as mulheres se casam com homens mentirosos e violentos. Encerramento da obra, “Pandemônio” se debruça sobre os conflitos de uma mãe de dois filhos que concede um espaço na casa para o ex abusivo morar durante a pandemia e se torna uma vítima de feminicídio.

Ao final de cada texto, as protagonistas têm suas dores expurgadas na própria história. Mas as soluções nem sempre são positivas: muitas vezes, a liberdade somente é alcançada com situações trágicas. Cléo Busatto explica: “Os textos giram em torno do mesmo ponto central relacionado à dor que as mulheres carregam e a como elas conseguem transformar as vidas através da coragem e da resiliência. Escrevi esse livro porque minha mulher pediu vez para falar, em todos os contos têm uma parte de mim”.

Trecho do livro
"Durante quinze anos, Inês viveu sob a sombra de Akira. No início da vida conjugal, ela nem mesmo abria a boca, fosse para dar opinião ou para questionar as ordens do marido. As freiras a instruíram a não discordar, a não pedir. E Akira não abria espaço para conversa fiada, como costumava dizer. Saía de casa às oito da manhã e voltava às sete da noite. Dormia às dez, e nesse tempo ocupava-se com o banho, o jantar e o noticiário. Inês acostumou-se a ficar calada, a ouvir, a concordar e a fazer sempre as mesmas coisas, rotineiramente as mesmas coisas. ("Fragilidades", pág. 55)


Sobre a autora
Autora de 42 obras de ficção, não ficção e infantojuvenis, com mais de 500 mil exemplares vendidos em 20 anos de carreira, Cléo Busatto é uma artista da palavra. Foi duas vezes finalista do Prêmio Jabuti, em 2016 com "A Fofa do Terceiro Andar” e em 2023 com “Um Lago, Um Menino e a Lua”. Mestre em Teoria Literária (UFSC), promove oficinas e palestras sobre narração oral, leitura e literatura e já formou em torno de 80 mil pessoas. "Fragilidades" é seu primeiro livro de contos de ficção adulta. Garanta o seu exemplar de "Fragilidades" neste link.


Ficha técnica
"Fragilidades" - Contos
Autora: Cléo Busatto
Editora: CLB Produções
ISBN: 978-65-87181-32-5
144 páginas
Compre o livro neste link.

.: “O Picapau Amarelo” chegará a todos os lares com o lançamento do +SBT


Série original já está entre as produções mais vistas da versão beta do streaming gratuito da emissora e contará com produtos licenciados. Foto: João Raposo/SBT


O SBT celebra os 105 anos da obra infantil mais famosa de Monteiro Lobato com um presente para toda a família. Desde o dia 1° de julho, a série original “O Picapau Amarelo” está disponível na versão beta do streaming gratuito +SBT e, em breve, todos poderão acompanhá-la no lançamento oficial da plataforma em 18 de agosto. A atração, inclusive, ficou em primeiro lugar entre as produções mais vistas no mês de estreia, mantendo-se até hoje no "top 3" da plataforma.

Uma criação de Jefferson Cândido adaptada de "O Sítio do Picapau Amarelo", a série chega com uma nova roupagem, onde a turminha sai dos livros para as telinhas ao longo de 15 episódios que apresentam histórias baseadas na obra original em uma formatação de quadros educativos e com duração mais curta, além de cores que agradam o público infantil, entre elas as chamadas candy colors.

Com um elenco formado por grandes artistas, a produção traz Bibba Chuqui como Tia Nastácia, Patrícia Mayo interpretando Dona Benta, Hugo Carvalho dando vida ao Visconde de Sabugosa e Débora Gomez no papel da boneca Emília. Já Pedrinho será vivido por Felipe Lago, enquanto Marianna Santos encarna Narizinho, tendo ainda Adilson de Carvalho como o Marquês de Rabicó. Ao longo da trama, muitos outros atores convidados darão vida à Cuca, Saci, Peter Pan, Anjinho, entre outros.

Uma forma de entretenimento para todas as idades, a primeira temporada será ambientada na aconchegante casa interiorana com o propósito de trazer aprendizados e diversão através da dramaturgia. Experimentos, músicas, receitas, contos e fábulas valorizam a cultura e o folclore em episódios recheados de aventura e encanto.

Os espectadores vão acompanhar Dona Benta, Tia Nastácia, Emilia, Pedrinho, Narizinho, Marquês de Rabicó e Visconde de Sabugosa em muitas aventuras e quadros, dentre os quais “As Receitas da Tia Nastácia” e “Experiências do Visconde”, que irão fazer com que as crianças do outro lado da tela aprendam brincando. Em “Serões de Dona Benta” e “Histórias da Tia Nastácia”, contos populares e histórias do mundo entram em cena com muita magia do faz de conta e do Pirlimpimpim para aguçar a imaginação e o lado lúdico de todos.

Tem também o “Emilia Visita”, onde a personagem leva o público mirim para conhecer um lugar curioso ou animais para mostra-los em seu habitat natural. Outro atrativo será “A Rádio do Picapau Amarelo”, com o lançamento de músicas e sete clipes musicais interpretados pelos atores para envolver as crianças e compor a trilha sonora da série, com os dois primeiros álbuns já disponíveis em todas as plataformas digitais de áudio.

A diversão transcende as telas e chega aos lares de todas as famílias com produtos licenciados da série em várias categorias. Os bonecos da "Turma da Emilia" chegam em dezembro, enquanto os sorvetes Amaretto e sorvetes Lolla com "Sabores do Sítio" e as almofadas da turminha pela empresa Belchior em breve poderão ser adquiridos. Outras novidades também virão nos principais segmentos de licenciamento, tais como brinquedos, alimentos, confecções e volta às aulas.

No primeiro episódio, o público acompanha a história do Marquês de Rabicó e como ele se tornou amigo de Narizinho. Depois, em “Serões de Dona Benta”, conhecer a história dos sete leitõezinhos que nasceram ali no sítio. Nas “Receitas da Tia Nastácia”, ela irá ensinar como fazer pipocas coloridas, a comida favorita do Rabicó. E, nas "Experiências do Visconde", ele e Emília ensinam a garotada uma experiência com ovos. A diversão acontece do começo ao fim.


Sobre os personagens
Emilia (Débora Gomez) - Na trama criada por Monteiro Lobato, Emilia foi feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Nasceu muda e foi curada pelo Dr. Caramujo, que lhe receitou uma ‘pílula falante’ e a boneca desembesta a falar: “estou com um horrível gosto de sapo na boca”. Ela é conhecida por “abrir sua torneirinha de asneiras”, principalmente quando quer explicar algo difícil ou justificar uma ação ou vontade. Além de falar muito, também costuma trocar os nomes das coisas ou pessoas por versões de sonoridade semelhante.

Visconde de Sabugosa (Hugo Carvalho) - É um boneco feito de sabugo de milho, cuja sabedoria obteve através dos livros da estante de Dona Benta. Apesar de ser um Visconde, seu único pertence é a cartola. Nas aventuras, é sempre escolhido por Pedrinho para fazer coisas perigosas, pelo fato dele ser ‘consertável’ – se estragasse, machucasse, ou até morresse, tia Nastácia fazia outro. Uma das características mais marcantes na personalidade do visconde é que ele é muito obediente à boneca Emilia, pois tem muito medo dela, já que ela ameaça ‘depená-lo’ se ele não fizer o que ela manda.

Narizinho (Marianna Santos) - Chama-se Lúcia, mas é conhecida mesmo como Narizinho e ganhou esse apelido por conta de seu nariz arrebitado. Adora comer jabuticaba do pé, inventar reinações e conversar com sua melhor amiga e grande companheira Emília. Ela tem oito anos. É dona de Emília, a boneca falante, e também tem um primo que mora na cidade, Pedrinho, que vem passar as férias no sítio da avó de ambos os primos.

Pedrinho (Felipe Lago) - Chama-se Pedro Enerrabodes de Oliveira. É um menino bastante corajoso (seu único medo é o de marimbondo), aventureiro, neto de Dona Benta e primo de Lúcia (Narizinho). Pedrinho tem dez anos, mora na cidade e sempre vem passar as férias no sítio de sua avó. É lá que ele, junto de sua prima, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa e outros, tramam e aprontam várias travessuras e reinações no sítio até onde a imaginação os levar.

Tia Nastácia (Bibba Chuqui) - A extrema bondade de Tia Nastácia dava-lhe o verdadeiro ar de brasilidade, junto à sua amiga Dona Benta.  Foi pela boca de Tia Nastácia que dezenas de histórias do folclore brasileiro foram narradas, com deleite, aos meninos do sítio. Por seus lábios, personagens menosprezados do rico fabulário popular encontraram meios de chegar aos leitores mirins do Brasil. Tia Nastácia se torna, portanto, o centro das atenções em “Histórias da Tia Nastácia”. Tia Nastácia é a personagem que representa a sabedoria popular, a sabedoria do povo. Nessa nova versão, tia Nastácia será a grande mestre das crianças. Ela ensinará a contar e o abc para as crianças além de arrasar cantando em alguns clipes da série.

Dona Benta (Patrícia Mayo) -  Calma, doce, serena e contadora de boas histórias. As características definem a clássica personagem de Monteiro Lobato, Dona Benta". A personagem é uma mulher idosa que possui dois netos, Narizinho e Pedrinho, também é proprietária do sítio do Picapau Amarelo junto com Tia Nastácia. Muito sábia, sempre ensina coisas novas aos netos, informando-os sobre a cultura do Brasil e do mundo.

Marquês de Rabicó (Adilson de Carvalho) -  Ele é um porco gordinho e guloso, que adora comer jabuticabas e que ganhou este nome por ter somente um toquinho de rabo. Ele morre de medo de Tia Nastácia, que sempre tenta colocá-lo na panela. Rabicó é marido de Emília, que só se casou com ele por interesse em se tornar marquesa. Isso se deve ao fato de que Narizinho enganou a boneca dizendo que Rabicó na verdade era um marquês descendente da nobreza, e que uma bruxa havia o transformado em porco e que só voltaria a ser gente quando ele encontrasse um certo anel na barriga de certa minhoca.

.: Cineflix estreia "Alien", "Meu Filho, Nosso Mundo" e "Princesa Adormecida"

Imagem de "Alien: Romulus" que estreia na Cineflix Cinemas


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três filmes em 15 de agosto, para serem assistidos com balde de pipoca quentinha: o terror, ficção científica "Alien: Romulus", o drama "Nosso Filho, Nosso Mundo" e a comédia nacional "Princesa Adormecida".

Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria, o drama "É assim que acaba", o longa de ação e comédia "Deadpool e Wolverine", as animações "Meu Malvado Favorito 4" e "Divertida Mente 2". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana na Cineflix Santos

"Alien: Romulus" ("Alien: Romulus"). Ingressos on-line neste linkGênero: terror, ficção científicaClassificação: 16 anos. Duração: 1h59. Ano: 2024. Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Fede AlvarezRoteiro: Fede Alvarez, Rodo Sayagues. Elenco: Cailee Spaeny, David Jonsson Fray, Archie RenauxSinopse: Enquanto exploram as profundezas de uma estação espacial abandonada, um grupo de jovens colonizadores espaciais se depara com a forma de vida mais aterrorizante do universo.. Confira os horários: neste link

Trailer de "Alien: Romulus"


"Meu Filho, Nosso Mundo" ("Ezra"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 14 anos. Duração: 1h40. Ano: 2024. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Tony Goldwyn Roteiro: Tony Spiridaki. Elenco: Bobby Cannavale (Max Bernal), Robert De Niro (Stan), Rose Byrne (Jenna), William A. Fitzgerald (Ezra), Vera Farmiga (Grace). Whoopi Goldberg (Jayne), Rainn Wilson, Daphne Rubin-Vega (Agent Margo Jenkins). Sinopse: No longa, Bobby Cannavale vive Max Bernal, um comediante que, com casamento e carreira falidos, está morando com seu pai, Stan (Robert De Niro). Max e sua ex-esposa Jenna (Rose Byrne) têm dificuldades em encontrar a maneira ideal de criar seu filho, Ezra, diagnosticado com autismo aos 11 anos. Confira os horários: neste link



"Princesa Adormecida" ("Nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, infantilClassificação: 10 anos. Duração: 1h20. Ano: 2024. Distribuidora: Manequim Filmes. Direção: Cláudio BoeckelRoteiro: Marcelo Saback e Bruno Garotti. Elenco: Pietra Quintela, Patrícia França, Guilherme Cabral, Livia Silva, Juliana Knust, Aramis Trindade, Cláudio Mendes. Sinopse: Rosa é uma princesa de um país distante e, por isso, sua vida pode estar em perigo. Rosa é mais que uma simples jovem que vai à escola e se diverte com sua melhor amiga e troca mensagens com o seu crush. Um mistério do passado volta à tona e uma vilã vingativa coloca sua vida em perigo.. Confira os horários: neste link

Seguem em cartaz na Cineflix Santos


"É assim que acaba" ("It Ends With Us"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, romanceClassificação: 14 anos. Duração: 2h10. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Justin BaldoniRoteiro: Christy Hall. Elenco: Blake Lively, Justin Baldoni, Brandon SklenarSinopse: Adaptação cinematográfica do livro de mesmo nome da autora Collen Hoover, apresenta a trama de Lily Bloom (Blake Lively), uma mulher que, após vivenciar eventos traumáticos na infância, decide começar uma vida nova em Boston e tentar abrir o próprio negócio. Como consequência dessa mudança de vida, Lily acredita que encontrou o amor verdadeiro em Ryle (Justin Baldoni), um charmoso neurocirurgião. No entanto, à medida que o relacionamento se torna cada vez mais sério, também surgem lembranças de como era o relacionamento de seus pais. Até que, repentinamente, Atlas Corrigan (Brandon Sklenar), seu primeiro amor e uma ligação com o passado - uma alma gêmea, talvez? - retorna para a vida de Lily. As coisas se complicam ainda mais, quando um incidente doloroso desencadeia um trauma do passado, ameaçando tudo o que Lily construiu com Ryle. Agora, com seu primeiro amor de volta em sua vida, ela precisará decidir se tem o que é preciso para levar o casamento adiante. Confira os horários: neste link


"Deadpool e Wolverine" ("Deadpool and Wolverine"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédiaClassificação: 18 anos. Duração: 2h07. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Shawn LevyRoteiro: Ryan Reynolds, Shawn Levy, Wendy Molyneux, Rhett Reese, Zeb Wells, Paul Wernick, Lizzie Molyneux. Elenco: Ryan Reynolds (Wade Wilson/Deadpool), Hugh Jackman (Logan/Wolverine), Emma Corrin (Cassandra Nova), Morena Baccarin (Vanessa)Sinopse: Wolverine está se recuperando quando cruza seu caminho com Deadpool. Juntos, eles formam uma equipe e enfrentam um inimigo em comum. Confira os horários: neste link



"Meu Malvado Favorito 4" ("Despicable Me 4"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h34. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Chris Renaud, Patrick DelageRoteiro: Ken Daurio, Mike White. Vozes: Leandro Hassum (Gru), Maria Clara Gueiros (Lucy)Sinopse: Gru dá as boas-vindas a um novo membro da família, Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. No entanto, sua existência pacífica logo desmorona quando um mentor do crime escapa da prisão e jura vingança contra Gru.. Confira os horários: neste link



"Divertida Mente 2" ("Inside Out 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantilClassificação: livre. Duração: 1h36. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Kelsey Mann Roteiro: Dave Holstein, Meg LeFauve. Vozes: Otaviano Costa (Medo), Dani Calabresa (Nojinho), Miá Mello (Alegria), Katiuscia Canoro (Tristeza), Gaby Milani (Inveja) e Fernando Mendonça (Vergonha)Sinopse: Com um salto temporal, Riley se encontra mais velha, passando pela tão temida adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle também está passando por uma adaptação para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. Confira os horários: neste link




terça-feira, 13 de agosto de 2024

.: #ResenhaRápida: entrevista exclusiva com Gab Lara, o Evan Hansen brasileiro


Produzido pela Estamos Aqui Produções, de “A Cor Púrpura”, e Touché Entretenimento, de “Beetlejuice”, o espetáculo vencedor de 6 Prêmios Tony chega ao Brasil para, além de entreter, sensibilizar e apoiar a saúde mental dos jovens. Gab Lara é Evan Hansen em "Querido Evan Hansen" | Foto: Carlos Costa

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

Colecionando montagens pelo mundo, o fenômeno “Querido Evan Hansen” chegou ao país pela primeira. Todos querem saber quem é Gab Lara, o intérprete do protagonista do espetáculo, que ficou conhecido com a interpretação de Ben Platt no papel-título, e o Resenhando.com foi atrás dele para perguntar o que ninguém teria coragem. No Brasil, o espetáculo tem concepção e direção geral de Tadeu Aguiar. Interpretando o primeiro protagonista da carreira, Gab Lara já participou de "Clube da Esquina - Os Sonhos Não Envelhecem". Produzido pela Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento, "...Evan Hansen" é escrito por Steven Lenson, tem músicas e letras de Benj Pasek e Justin Paul, e está em curta temporada no Teatro Liberdade, em São Paulo, até dia 22 de setembro. Nesta entrevista exclusiva, Gab Lara, o Evan Hansen brasileiro, conta tudo.

#ResenhaRápida com Gab Lara


Nome completo:
Gabriel Lara Resende Wilmer.
Apelido: Gab.
Data de nascimento: 3 de junho de 1996.
Altura: 1m83.
Signo: gêmeos.
Ascendente: capricórnio.
Uma mania: cantarolar.
Religião: católico.
Time: Flamengo.
Amor: é sorte.
Sexo: é escolha.
Mulher bonita: existem várias.
Homem bonito: também.
Família é: acolher e ser acolhido.
Ídolo: um deles, Gilberto Gil.
Inspiração: uma delas, Milton Nascimento.
Arte é: tudo que alguém deseja que seja arte.
Fé: tenho.
Política: tudo é política.
Hobby: colecionar discos de vinil.
Lugar: minha casa.
O que não pode faltar na geladeira: manteiga.
Prato predileto: do momento, tonkatsu.
Sobremesa: bolo mole e quente com sorvete.
Fruta: manga.
Bebida favorita: chá Matte Leão.
Cor favorita: do momento, verde.
Uma peça de teatro: "Querido Evan Hansen".
Um show: Gilberto Gil ao vivo na USP em 1973.
Uma atriz: Adriana Esteves.
Um ator: Othon Bastos.
Uma cantora: Gal Costa.
Um cantor: Tim Bernardes.
Uma escritora: Hilda Hilst.
Um escritor: Valter Hugo Mãe.
Um filme: "De Volta para o Futuro".
Um livro:
"O Elo Partido e Outras Histórias", de Otto Lara Rezende (compre neste link).
Uma música:
"Avarandado", de João Gilberto e Caetano Veloso.
Um disco: "Brasil" (João Gilberto, Caetano, Gil e Bethânia).
Um personagem:
Moritz Stiefel, de "O Despertar da Primavera".
Uma novela: "O Beijo do Vampiro", de Antônio Calmon.
Uma série: "Breaking Bad".
Um programa de TV: "Padrinhos Mágicos" (animação).
Uma saudade: avós e avôs.
Algo que me irrita: muita coisa.
Algo que me deixa feliz: também muita coisa.
Uma lembrança querida: aulas no Teatro O Tablado.
Não abro mão de: cantar.
Um talento oculto: fazer sanduíche de carne assada.
Você tem fome de quê? De viver.
Você tem nojo de quê? De insetinhos principalmente os voadores.
Medo de: Insetinhos nojentos principalmente os voadores.
Se tivesse que ser um bicho, seria: um insetinho voador pra botar medo no pessoal.
Um sonho: sonhei uma vez que eu tava numa cidade inteira feita de toboágua.
O que me tira do sério: sonhos interrompidos.
Democracia é: o sonho da maioria.
Ser homem, hoje, é: entender o que implica ser homem hoje.
O que seria se não fosse ator: louco.
Ser ator é: enlouquecedor.
Cinema em uma palavra: quadro.
Teatro em uma palavra: jogo.
Televisão em uma palavra: trama.
Evan Hansen em uma palavra: você.
Frase favorita: "vamo se falando".
Palavra favorita: peripécia.
Gab Lara por Gab Lara: "vou pensar, vamo se falando".

Ficha técnica
Musical "Querido Evan Hansen"
Elenco: Gab Lara, Vannessa Gerbelli, Mouhamed Harfouch, Flavia Santana, Hugo Bonemer, Thati Lopes, Gui Figueiredo e Tati Christine.
Produzido por Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento
Concepção, tradução e direção original: Tadeu Aguiar
Produção geral: Renata Borges Pimenta e Eduardo Bakr
Direção musical: Liliane Secco
Direção de movimento e Coreografias: Suely Guerra
Cenografia: Natália Lana
Figurinos: Ney Madeira e Dani Vidal
Design de luz: Dani Sanchez
Design de som: Gabriel D’Angelo
Conteúdo e imagens: Agência Control+
Assessoria de imprensa: GPress Comunicação > Grazy Pisacane


Serviço
Musical "Querido Evan Hansen"
Teatro Liberdade - R. São Joaquim, 129, São Paulo - São Paulo
De 2 de agosto a 22 de setembro
Sessões: às sextas-feiras, às 21h00, sábados, às 16h00 e às 20h00, domingos, às 16h00
Valor: R$ 60,00 e R$ 280,00
Vendas: Site Sympla (com taxa de conveniência) | Bilheteria do Teatro
Duração: 2h30min (com intervalo de 15min)
Gênero: Musical
Classificação: 14 anos
*Desconto 35%: Obtenha 35% de desconto no ingresso inteiro ao preencher o formulário durante o processo de compra.
Obs: Para comprar mais de um ingresso nessa modalidade, basta preencher um formulário por ingresso conforme será solicitado. Desconto disponível para todos os públicos.
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.: Teatro: "A Mulher da Van", com Nathalia Timberg, estreia no Sesc Pinheiros


Com direção de Ricardo Grasson, espetáculo ainda traz no elenco Caco Ciocler, Eduardo Silva, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho e Cléo de Páris. Foto: Priscila Prade 


As complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo são grandes temas de "A Mulher da Van", do autor inglês Alan Bennet. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada pela multifacetada Nathalia Timberg. A montagem estreia no dia 16 de agosto no Sesc Pinheiros, onde segue em cartaz até 15 de setembro, com apresentações de quinta a sábado, às 21h00, e aos domingos, às 18h00. A tradução da peça é assinada por Clara Carvalho. E o elenco se completa com Caco Ciocler, Eduardo Silva, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho e Cléo de Páris.

“Todos eles são atores de transfiguração, de composição, porque eles têm muita facilidade de se transformar no próprio personagem, mudando o jeito de andar, de falar, a voz, o corpo e até as expressões. Esse tipo de ator é muito raro e, na montagem, eu tenho certeza de que formamos um time muito poderoso”, afirma Ricardo Grasson.

O diretor ainda conta que a ideia de montar o espetáculo é um sonho antigo de Nathalia Timberg. “A Nathalia tem esse texto há mais de 15 anos e, quando nós fazíamos a peça '33 Variações', em 2016, ela me contou sobre a vontade de montá-la. Com pandemia de Covid-19, ela ficou cinco anos longe do palco e, então, me ligou dizendo que gostaria de finalmente retomar o projeto – possivelmente seu último trabalho”, revela.

A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van e sempre estacionava o veículo no bairro de Camden Town, no subúrbio de Londres. De tempos em tempos, ela para sua van na frente de outra residência no mesmo bairro. E, por conta de seus hábitos poucos sociáveis, quase todos os vizinhos eram hostis com ela. 

O único que a tolera na vizinhança é o escritor Alan Bennett, que permite que a idosa use o banheiro dele de vez em quando. Após algum tempo, os moradores conseguem que a prefeitura proíba que qualquer carro fique estacionado permanentemente no bairro, obrigando a sra. Shepherd a sair da região. Revoltado com a situação, Alan deixa que ela estacione na garagem dele.

“Paralelamente a essa história, a peça conta que o escritor, apesar de ter uma relação muito boa com a própria mãe idosa, que morava em outra cidade, precisou interná-la em uma casa de repouso, pois não tinha como cuidar dela. É muito interessante, pois o texto fala um pouco sobre essas relações humanas e do cuidado que, às vezes, não conseguimos ter com uma pessoa da própria família, mas acabamos tendo por um desconhecido. Mas acho que também estamos fazendo esse bem para o mundo, sabe?”, explica Grasson.

Sobre a encenação, o diretor revela que não tentou atualizar o texto para os nossos dias, mas procurou fazer um paralelo com o realismo fantástico, seu trabalho de pesquisa. “Toda a encenação, a parte plástica do espetáculo, tem a influência dessa estética, que é muito mais comumente vista na literatura e no cinema. E o realismo fantástico nada mais é do que o realismo distorcido, que é um pouco como a nossa vida”, acrescenta.

O espetáculo ainda conta na equipe criativa com Cesar Costa, na cenografia; Cesar Pivetti, no desenho de luz; LP Daniel, na trilha sonora e desenho de som; Marichilene Artichevics, nos figurinos; e Simone Mom, no visagismo. A direção de produção é de Marco Griesi.

Sobre Ricardo Grasson
Ricardo Grasson é ator, produtor e diretor de teatro, formado em cinema pela NUCT - Nuova Università dell cinema e della televisione, em Roma, na Itália. Produziu nos últimos anos mais de 60 espetáculos ao lado de diretores como, Caco Ciocler, Eric Lenate, Marco Antonio Rodrigues, Vanessa Bruno, Michele Ferreira, Wolf Maya, José Possi Neto, Cyntia Falabella, Marcela Lordy, Elias Andreato entre outros. 

Como ator, participou das montagens "Pirandello per Sempre", direção de Thomas Otto Zinzi (Itália); Medèia, O Canto de Gregório e O Jardim das Cerejeiras, todas no Centro de Pesquisa Teatral, dirigidas por Antunes Filho.  No cinema, recebeu o prêmio de melhor ator por sua atuação no filme "Uriele", de Nana Frozzina Festival de Marsala (Sicilia Itália em 2006), e de ator revelação no Glob Festival de Roma, 2007. 

Na sua formação como ator e diretor constam nomes como, Bernardo Bertolucci, Giuseppe Tornatore, Antunes Filho, Célia Helena, Mario Monicelli, Stanley Donen, Carlo Lizzani, Vittorio Storaro, Michelangello Antonioni, Ettore Scola, Giuseppe Argiro, Furio e Giaccomo Scarpelli, Adriano Tagliavia, Stefano Bessoni. Entre os espetáculos de teatro que dirigiu, estão "Somos Tão Jovens" (2018), "O Ovo de Ouro" (2020), "A Bicicleta de Papel" (2020), "Identidade X-Max e Eva" (2022),  "Maria Thereza e Dener" (2022), "O Falcão Vingador" (2022) e "O Bem-Amado Musicado" (2023).


Sinopse de "A Mulher da Van"
Camden Town, bairro de Londres, 1970. Mary Shepherd (Nathalia Timberg) é uma senhora idosa, que mora dentro de uma van. Devido aos seus hábitos pouco sociais, os moradores não gostam nem um pouco quando ela decide estacionar o carro próximo à sua casa. O único que a tolera na vizinhança é o escritor Alan Bennett (Caco Ciocler e Edu Silva), que permite que ela use seu banheiro de vez em quando. Após algum tempo, os moradores conseguem que a prefeitura proíba que qualquer carro fique estacionado no bairro. A intenção era que a sra. Shepherd deixasse o local, mas ela encontra uma saída quando Alan oferece que estacione na vaga existente em sua própria casa. Uma emocionante história de tolerância e amor.


Ficha técnica
Espetáculo "A Mulher da Van"
Texto: Alan Bennet
Elenco: Nathalia Timberg, Caco Ciocler, Eduardo Silva, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho e Cléo de Páris
Tradução: Clara Carvalho
Direção geral: Ricardo Grasson
Assistente de direção: Heitor Garcia
Cenário: Cesar Costa
Desenho de luz: Cesar Pivetti
Trilha sonora e desenho de som: LP Daniel
Figurino: Marichilene Artichevics
Visagismo: Simone Momo
Direção de produção: Marco Griesi
Produção executiva: André Massa e Giovanni D’Angelo
Designer gráfico: Kelson Spalato
Fotografia: Priscila Prade
Idealização: Nosso cultural
Produção: Palco7 Produções


Serviço
Espetáculo "A Mulher da Van", de Alan Bennet
Temporada: de 16 de agosto a 15 de setembro*
De quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 18h00
*No dia 14 de setembro não haverá apresentação
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195, Pinheiros / São Paulo
Ingressos: R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia-entrada) e R$ 21 (credencial plena)
Venda on-line em sescsp.org.br
Classificação: 12 anos
Duração: 100 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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