quarta-feira, 7 de agosto de 2024

.: Cineflix Cinemas estreia drama "É assim que acaba" na quinta-feira


Imagem de "É assim que acaba" que estreia na Cineflix Cinemas

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia no dia 8 de agosto, o longa, para ser assistido com balde de pipoca quentinha, "É assim que acaba".

Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria, o longa de ação e comédia "Deadpool e Wolverine" e as animações "Meu Malvado Favorito 4" e "Divertida Mente 2". Programe-se e confira detalhes abaixo! 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreia da semana na Cineflix Santos


"É assim que acaba" ("It Ends With Us"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, romanceClassificação: 14 anos. Duração: 2h10. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Justin BaldoniRoteiro: Christy Hall. Elenco: Blake Lively, Justin Baldoni, Brandon SklenarSinopse: Adaptação cinematográfica do livro de mesmo nome da autora Collen Hoover, apresenta a trama de Lily Bloom (Blake Lively), uma mulher que, após vivenciar eventos traumáticos na infância, decide começar uma vida nova em Boston e tentar abrir o próprio negócio. Como consequência dessa mudança de vida, Lily acredita que encontrou o amor verdadeiro em Ryle (Justin Baldoni), um charmoso neurocirurgião. No entanto, à medida que o relacionamento se torna cada vez mais sério, também surgem lembranças de como era o relacionamento de seus pais. Até que, repentinamente, Atlas Corrigan (Brandon Sklenar), seu primeiro amor e uma ligação com o passado - uma alma gêmea, talvez? - retorna para a vida de Lily. As coisas se complicam ainda mais, quando um incidente doloroso desencadeia um trauma do passado, ameaçando tudo o que Lily construiu com Ryle. Agora, com seu primeiro amor de volta em sua vida, ela precisará decidir se tem o que é preciso para levar o casamento adiante. Confira os horários: neste link


Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"Deadpool e Wolverine" ("Deadpool and Wolverine"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédiaClassificação: 18 anos. Duração: 2h07. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Shawn LevyRoteiro: Ryan Reynolds, Shawn Levy, Wendy Molyneux, Rhett Reese, Zeb Wells, Paul Wernick, Lizzie Molyneux. Elenco: Ryan Reynolds (Wade Wilson/Deadpool), Hugh Jackman (Logan/Wolverine), Emma Corrin (Cassandra Nova), Morena Baccarin (Vanessa)Sinopse: Wolverine está se recuperando quando cruza seu caminho com Deadpool. Juntos, eles formam uma equipe e enfrentam um inimigo em comum. Confira os horários: neste link



"Meu Malvado Favorito 4" ("Despicable Me 4"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h34. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Chris Renaud, Patrick DelageRoteiro: Ken Daurio, Mike White. Vozes: Leandro Hassum (Gru), Maria Clara Gueiros (Lucy)Sinopse: Gru dá as boas-vindas a um novo membro da família, Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. No entanto, sua existência pacífica logo desmorona quando um mentor do crime escapa da prisão e jura vingança contra Gru.. Confira os horários: neste link



"Divertida Mente 2" ("Inside Out 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantilClassificação: livre. Duração: 1h36. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Kelsey Mann Roteiro: Dave Holstein, Meg LeFauve. Vozes: Otaviano Costa (Medo), Dani Calabresa (Nojinho), Miá Mello (Alegria), Katiuscia Canoro (Tristeza), Gaby Milani (Inveja) e Fernando Mendonça (Vergonha)Sinopse: Com um salto temporal, Riley se encontra mais velha, passando pela tão temida adolescência. Junto com o amadurecimento, a sala de controle também está passando por uma adaptação para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções. Confira os horários: neste link

terça-feira, 6 de agosto de 2024

.: Netflix anuncia série animada de Mafalda, de Juan José Campanella


O diretor e vencedor do Oscar, Juan José Campanella, está trabalhando na adaptação audiovisual da icônica história em quadrinhos "Mafalda", do consagrado mestre do humor gráfico argentino, Quino. Campanella será o diretor, roteirista e showrunner do projeto, desenvolvido no formato de série animada, com Gastón Gorali como co-roteirista e produtor geral, e Sergio Fernández como diretor de produção. Mafalda é uma produção original da Netflix com Mundoloco CGI.


Sobre a Mundoloco CGI
Mundoloco CGI é o estúdio de criação digital mais premiado da região. Fundado por Juan José Campanella junto com Gaston Gorali, Roberto Schroder e Jorge Estrada Mora, é o estúdio por trás de Metegol, a maior produção animada da América Latina até hoje; a bem-sucedida série Mini Beat Power Rockers; e o premiado curta Ian, uma história que nos mobilizará. Mundoloco reúne os mais apaixonados artistas digitais com o objetivo de criar histórias e personagens únicos para audiências de todo o planeta.


Sobre a Netflix
A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São 278 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.


Carta de Juan José Campanella - Sobre Mafalda
Eu tinha sete ou oito anos quando foi publicado o primeiro catálogo de tirinhas de Mafalda em forma de livrinho. Meus pais liam as tiras e me diziam que eu não ia entender. Que ofensa. Que desafio. Corri para comprá-lo e ainda me lembro de subir a ladeira de Melo enquanto lia, dando gargalhadas e admitindo que, de fato, haviam tiras que eu não entendia. Mafalda e seus amigos não só me faziam rir muito, mas de vez em quando me mandavam ao dicionário. E cada palavra nova que eu aprendia vinha com o prêmio de uma nova gargalhada.

Logo eu já era mais um da turma da Mafalda. Posso citar muitas piadas de memória, mas como hoje enfrento esse enorme desafio, não vou começar com os spoilers. Corte para décadas depois, em plena produção de Metegol. O mestre Quino veio visitar nosso escritório de produção. Havia quase 200 artistas de diferentes gerações e para todos nós era como se Deus tivesse entrado. Lembro que foi nesse dia que Quino tentou, pela primeira vez, desenhar com um lápis digital. Um gigante como ele, que inspirou gerações de desenhistas com seu traço, e muitos outros humoristas com seu senso de ironia e comentários perspicazes, estava dando forma a um traço, mas como nunca antes, sem tinta nem papel. Seu entusiasmo era o de uma criança com um brinquedo novo, fazendo dezenas de perguntas. O entusiasmo e a curiosidade de quem nunca acreditou saber tudo.

Desde essa visita, começaram a surgir perguntas. Como podemos reconectar as novas gerações que não cresceram com Mafalda a essa grande obra? Como podemos levar seu engenho, sua mordacidade, às crianças que hoje crescem em plataformas digitais? Como podemos, enfim, traduzir uma das maiores obras da história do Humor Gráfico para a linguagem audiovisual? 

Hoje, doze anos depois dessa visita inesquecível, enfrentamos esse desafio. Nada mais nada menos que transformar Mafalda em um clássico da animação. É nossa obrigação preservar o humor, o timing, a ironia e as observações de Quino. Sabemos que não podemos elevar Mafalda, porque mais alta ela não pode estar. Mas sonhamos que aqueles que são devotos dela desde o início possam compartilhá-la com nossos filhos, e embora haja coisas reservadas apenas para adultos, todos possamos soltar uma gargalhada em família, e por que não, recorrer ao dicionário de vez em quando.

Sem dúvida, de longe, o maior desafio da minha vida.

Juan José Campanella

Julho, 2024

.: Com Renata Sorrah, "AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]" estreia em SP


Com texto e direção geral de Marcio Abreu, que parte da pesquisa e questionamentos atuais da companhia relativos à memória, sonho e tempo, espetáculo traz aos palcos Renata Sorrah, Rodrigo Bolzan, Rafael Bacelar, Bárbara Arakaki e Bianca Manicongo, também conhecida como Bixarte. Foto: Nana Moraes


No dia 22 de agosto, às 20h, a Companhia Brasileira de Teatro estreia "AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]", no Teatro do Sesi-SP, um dos espaços mais pulsantes da Avenida Paulista. A peça foi criada pela companhia num gesto coletivo com os artistas Renata Sorrah, Rodrigo Bolzan, Rafael Bacelar, Bárbara Arakaki e Bianca Manicongo. O texto e direção geral são de Marcio Abreu, e a pesquisa e criação é assinada por ele ao lado de seus parceiros e núcleo criativo da companhia, os artistas Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria.

"AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]" dialoga com a obra de Anton Tchekhov, especialmente com seu texto seminal "A Gaivota" e dá sequência a uma das linhas de pesquisa da companhia brasileira de teatro, que reflete os tempos atuais a partir de diálogos inventivos com os clássicos. Durante o processo de criação, a partir da obra do autor russo, algumas indagações foram feitas para a constituição da dramaturgia, como: quais questões levantadas por Tchekhov atravessam o tempo e chegam até nós, hoje? E de que modo? Como expandir essas questões? E que formas são possíveis, hoje? Há formas novas, futuros possíveis?

Também foram tema de debate o valor da arte, para quem se produz e com quem, os tipos de espaços para se ocupar e construir, a forma como os jovens artistas encontram a própria voz na atualidade, e como se perceber artista na coletividade, com e para o público, em uma experiência viva, focada no agora.


O espetáculo
A narrativa de "AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]" é formada por diferentes elementos de diversos campos de memória dos artistas que o compõem. “O público é convidado a percorrer uma lógica de sonho ou de memória, não exatamente no sentido onírico, mas como a gente formula o pensamento, como a memória não tem só a ver com o passado, mas como é um campo ativo de produção de sentidos e também de projeção para possíveis futuros”, explica Marcio Abreu.

A cena que abre o espetáculo, por exemplo, foi inspirada em uma experiência da atriz Renata Sorrah, na década de 1970, quando estava indo para o ensaio da célebre montagem de "A Gaivota", que participou no Rio de Janeiro. Em outro estado de consciência, ela revê personagens de sua vida e de sua arte, atravessando o tempo e ressignificando suas existências, ao vivo, hoje.

A própria peça de Tchekhov também está presente de várias maneiras, seja de forma conceitual e reflexiva sobre as temáticas abordadas nela, seja com os próprios trechos reescritos. Nesta conjunção de memórias, o espetáculo se passa dentro da cabeça de uma artista. Da Renata, da Nina, da Bianca, da Bárbara, do Bolzan, do Rafael, de todos que criaram esse trabalho. Como se pudessem perceber outras consciências, outras subjetividades, coisas que são, e de repente já não são mais. Coisas que se revelam e desaparecem, algo que se vê e, de repente, já não está mais ou já não o é.

“Quando entramos na cabeça de alguém, no campo dinâmico de produção de memória, percebemos que a vida de um único sujeito não é formada apenas por uma individualidade, mas por uma multidão de possibilidades de ser”, afirma o diretor. “É uma peça sobre estar vivo agora. É uma espécie de ensaio sobre vivências no tempo, sobre como colocar tempos múltiplos em relação, no presente. Os tempos - histórico, subjetivo, futuro e da memória - estão todos em convivência”.

Com uma equipe diversa de multiartistas e parceiros colaboradores da companhia em outros trabalhos, "AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]" conta com instalação cenográfica e vídeos criados pelo premiado cineasta, artista visual e diretor Batman Zavereze; figurinos do estilista e criador Luís Cláudio Silva e seu Apartamento 03; música original do multiinstrumentista e diretor musical Felipe Storino; direção de movimento e criação da diretora, coreógrafa e bailarina Cristina Moura; fotografias e documentação sensível do projeto da artista Nana Moraes; e a assistência de direção e colaboração criativa do ator, bailarino e pesquisador Fábio Osório Monteiro.


cia brasileira de teatro e o Teatro do Sesi-SP
O Teatro do SESI-SP, do Centro Cultural FIESP, um importante equipamento cultural de São Paulo, completa este ano 60 anos de atividades. Oferece ao seu público uma programação diversa, contundente e gratuita, alinhada com os aspectos sociais e artísticos da contemporaneidade. Os espetáculos apresentados, assim como toda a programação cultural da instituição, são captados por meio dos editais de chamamento lançados periodicamente, onde são selecionados projetos artísticos de todo o território nacional, democratizando o acesso, tanto aos artistas como ao público.

"AO VIVO [Dentro da Cabeça de alguém]" chega ao Teatro do SESI-SP trazendo duas alegrias: a companhia brasileira de teatro junto à atriz Renata Sorrah. A primeira destacamos pela trajetória de repertório brilhante e sua importância na construção da cena contemporânea brasileira atual. Com um histórico de espetáculos impecáveis, tanto na estética como na contundência dos temas tratados. Na segunda, saudamos, com honra, a presença de Renata neste elenco, uma artista emblemática desde o seu reconhecimento na teledramaturgia, como na sua potência em cena, algo que precisa ser visto e admirado. 

Neste encontro de potência e excelência, o espetáculo se encontra com o texto de Anton Tchekhov para a criar uma realidade ficcional, sensível, que convida a uma imersão ao universo interno do ser e ao espaço coletivo social. "AO VIVO", portanto, é o espetáculo certo para integrar a programação do Teatro do SESI-SP neste ano comemorativo, com ele o SESI-SP segue com o seu compromisso: oferecer, de forma gratuita, o que existe de mais relevante na produção teatral nacional.

A companhia brasileira de teatro realizará 61 sessões até o dia 1º. de dezembro de 2024, de quinta-feira a domingo. Os ingressos são gratuitos e devem ser reservados pelo site www.sesisp.org.br/eventos. As apresentações contam com acessibilidade a pessoas surdas e/ou com deficiência visual durante toda a temporada.


Ficha técnica
Espetáculo "AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]"
Texto e direção geral: Marcio Abreu
Pesquisa e criação: Marcio Abreu, Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria
Elenco: Renata Sorrah, Rodrigo Bolzan, Rafael Bacelar, Bárbara Arakaki e Bianca Manicongo
Direção de produção e administração: José Maria e Cássia Damasceno
Iluminação e assistência de direção: Nadja Naira
Direção musical e trilha sonora original: Felipe Storino
Direção de movimento e colaboração criativa: Cristina Moura
Assistência de direção e colaboração criativa: Fábio Osório Monteiro
Figurinos: Luís Cláudio Silva | Apartamento 03
Direção videográfica: Batman Zavareze
Cenografia: Batman Zavareze, João Boni, José Maria, Nadja Naira e Marcio Abreu
Assistente de arte: Gabriel Silveira
Edição de vídeo: João Oliveira
Captação das imagens para vídeos: Cacá Bernardes | Bruta Flor Filmes
Design de som: Chico Santarosa
Assistência de cenografia: Kauê Mar
Assistência e programação de luz: Denis Kageyama e Sibila Gomes
Técnica de vídeo, luz e programação videomapping: Michelle Bezerra
Técnica de luz e som: Dafne Rufino
Assistência de produção: Ará Silva e Jeniffer Rossetti
Cenotécnica: Sasso Campanaro, Alexander Peixoto, Douglas Caldas
Maquinista: Sasso Campanaro
Fotos: Nana Moraes
Programação visual: Pablito Kucarz e Miriam Fontoura
Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Carina Bordalo
Criação e produção: companhia brasileira de teatro


Serviço
Espetáculo "AO VIVO [dentro da cabeça de alguém]"
De 22 de agosto a 1º de dezembro de 2024
Sessões: quinta a sábado, 20h00; domingos, 19h00
Local: Teatro do Sesi-SP, no Centro Cultural Fiesp
Endereço: Avenida Paulista, 1313 - Jardins
Ingressos: os ingressos gratuitos são liberados a cada segunda-feira, a partir das 8h. Podem ser reservados no site www.sesisp.org.br/eventos
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Acessibilidade: Sessões com Libras e Audiodescrição aos sábados e domingos.
▪️ Não haverá espetáculo nos dias 30 de agosto, 21, 22, 23, 24 de novembro.

.: "Cheiro de Suor e Vinho", o livro para lá de hot escrito por um cantor sertanejo


A literatura pode ser quente e inspirar o autoconhecimento sexual, além proporcionar ideias para noites a dois. No cenário dos parreirais do interior italiano, o cantor sertanejo Miguel Vaz - da dupla Zé Felipe & Miguel - narra o romance erótico "Cheiro de Suor e Vinho" (compre o livro neste link). Nesta obra, a personagem é cheia de pudores, mas um amor vai revelar uma nova face dos seus desejos. O romance erótico conta uma história quente que mistura frustrações e ousadia, com toques intrigantes da máfia.

Em busca de emprego na capital da moda, Milão, o passado de Elisa Rizzo a persegue. Um mafioso lunático coloca um alvo em suas costas e ela precisa deixar sua terra natal, a pacata cidade de Vernazza. A vida da jovem corre risco e as movimentadas ruas milanesas já não são mais seguras. No entanto, de todos os perigos, nada se compara à chegada de um amor improvável e turbulento para deixar seu coração ainda mais vulnerável.

É entre os parreirais do interior italiano e os luxos da metrópole que os leitores saboreiam o enredo de "Cheiro de Suor e Vinho", primeiro romance erótico do escritor e cantor Miguel Vaz. Na obra, publicada pelo selo Lucens Editorial (Citadel), a protagonista vive um reencontro com o músico Lorenzo Bianchi, que faz com que os desejos tomem conta de sua alma recatada, dando espaço para a ousadia de quem até então mergulhava apenas nos livros. 

Sob a voz narrativa da protagonista Elisa, o escritor surpreende com pitadas inteligentes de erotismo e entrega mais do que um romance entre uma garota em busca de si mesma e um rockstar que tem dificuldades para lidar com a fama. A obra é sobre uma jornada de amadurecimento na passagem da adolescência para a vida adulta, quando novos desejos, sentimentos e objetivos tomam conta da personagem. 

Dos palcos para as páginas, Miguel Vaz proclama neste livro as relações amorosas como verdadeiramente são. A história evidencia relacionamentos cheios de frustrações, incertezas e arrependimentos, mas também aquece com alegria, paixão e crescimento. "Cheiro de Suor e Vinho" é o terceiro romance publicado pelo autor brasiliense. 


Sobre o autor
Miguel Vaz
é escritor, poeta e cantor na dupla sertaneja Zé Felipe & Miguel. Nasceu em Brasília (DF), em 1992 e formou-se em Jornalismo pela Universidade de Brasília. É autor do romance regionalista "Quando a Chuva Cair" e do realismo fantástico "Conchas para María". "Cheiro de Suor e Vinho" marca sua primeira imersão no campo dos romances hot, valendo-se de suas experiências dentro e fora dos palcos, onde paralelamente sua arte circula. 


Ficha técnica
"Cheiro de Suor e Vinho"
Autor: Miguel Vaz
Editora: Citadel Grupo Editorial
Selo: Lucens Editorial
ISBN: 978-6550474515
Dimensões: 15.5 x 1.5 x 23 cm
Páginas: 304
Compre o livro neste link.

.: CCBB SP recebe o espetáculo inédito “Sangue”, dirigido por Kiko Marques


Carol Gonzalez, Rogério Brito, Marat Descartes e Leopoldo Pacheco em "Sangue", espetáculo que propõe uma discussão sobre o poder e a dominação. Foto: Heloísa Bortz

“Sangue” é um projeto inédito, escrito por Kiko Marques especialmente para os atores Carol Gonzalez, Leopoldo Pacheco, Marat Descartes e Rogério Brito. A estreia acontece no dia 8 de agosto, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, com sessões de quinta a domingo e fica em cartaz até 15 de setembro. Kiko Marques também assina a direção. A obra propõe uma discussão sobre o poder e a dominação. No momento em que a trama começa, a atriz Carin, que produz seus próprios espetáculos, ensaia a peça  “Sangue", onde contracena com o ator Cesar Santo. O texto é de Aponti, genial autor francês falecido no fim dos anos 90.

Com duas semanas de ensaio e com Carin e Cesar chegando a um resultado extraordinário na composição de seus personagens, eles recebem um e-mail revogando a autorização para realização do projeto. Em paralelo, no interior da França, a história revela Leon, ex-namorado de Carin e diretor francês apaixonado pelo Brasil, que originalmente dirigiria “Sangue”. É ele que tenta convencer seu amigo Victor, irmão de Aponti e herdeiro de seus direitos autorais, a bloquear os direitos da montagem brasileira, alegando que Carin plagiou seu projeto.

Os apelos de Carin para reverter a decisão não recebem sequer resposta, até que Leon sugere a Victor, que acredita possuir a mesma genialidade do irmão e ambiciona se tornar diretor de teatro, que ele assuma a direção da montagem brasileira, como um balão de ensaios que, se der certo, poderá ter a montagem reproduzida na França.  Leon irá com ele, trabalhando como cenógrafo e intérprete. Victor então condiciona a liberação do texto à participação dos dois no projeto.

Como uma miniatura do mundo, os conflitos da peça espelham os conflitos que a própria sociedade atravessa. Mais de um século depois da Semana de Arte Moderna, em que a cultura brasileira rompeu os grilhões que a mantinham como subalterna à Europa, ainda se faz fundamental discutir o panorama cultural que hoje encontramos no país. Em “Sangue”, os franceses armam um ardil para se apoderar do projeto dos artistas brasileiros, fazendo-os perder o domínio daquilo que eles próprios idealizaram. O texto também discute a violência de gênero, que aparece desde o início do relacionamento amoroso entre o diretor francês e a atriz brasileira.

"'Sangue' é um poema cênico sobre a fraternidade, em seus mais inesperados modos, sobre a criação artística como pulsão fundamental da vida, e também sobre a violência humana, em seus insuspeitados disfarces", afirma Segundo Kiko Marques, autor e diretor. “Sangue” constrói uma fábula que evidencia como trabalhadores da cultura podem ser também vítimas de seus próprios pares, quando estes não se reconhecem como iguais e se arrogam o papel de algozes. A equipe criativa conta com André Cortez na criação do cenário, Marichilene Artisevskis nos figurinos, Gabriele Souza no desenho de luz e Marcelo Pellegrini na música original. Kiko Rieser assina a direção de produção.

Ao realizar esse espetáculo, o Centro Cultural Banco do Brasil traz para o debate público temas relevantes como o poder, a dominação, o colonialismo e a violência de gênero, incentivando o público a refletir questões culturais e sociais contemporâneas, além de promover a arte e os artistas brasileiros, contribuindo para o fortalecimento do teatro nacional e ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura.


Sinopse de "Sangue"
Carin e Cesar Santo estão ensaiando "Sangue", peça de Aponti, genial autor francês já falecido, quando Victor, irmão de Aponti, revoga a permissão para realizar o projeto, sem qualquer explicação e em caráter irrevogável. Em paralelo, no interior da França, vemos Leon, diretor francês apaixonado pelo Brasil e ex-namorado de Carin, convencendo seu amigo Victor a bloquear os direitos da montagem brasileira. Ele alega que Carin plagiou seu projeto e sugere que o amigo assuma a direção dessa montagem. Leon viajaria com ele, trabalhando como cenógrafo e intérprete idiomático. Victor então condiciona a liberação do texto à participação dos dois no projeto.


Serviço
Espetáculo "Sangue"
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Temporada: de 8 de agosto a 15 de setembro
Quintas e sextas, 19h00 | Sábados e domingos, 17h00
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia-entrada)
Duração: 100 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 120 pessoas
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico / São Paulo
Entrada acessível: pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Funcionamento CCBB SP: Aberto todos os dias, das 9h00 às 20h00, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

.: Novo livro de Alê Motta mantém estilo conciso para falar das dores da alma


Conhecida por suas micronarrativas adotadas em vestibulares de universidades públicas, escritora mantém o estilo aclamado pela crítica no novo romance


Lançamento da Alta Books, “Minha Cabeça Dói” (compre o livro neste link), escrito por Alê Motta, está chegando às livrarias, com agendas já programadas em livrarias do Rio de Janeiro. O quarto livro e primeiro romance da escritora fluminense traz algumas de suas principais características e que a têm diferenciado dentro da nova geração de escritores – a concisão e a força do discurso.

A história é narrada em primeira pessoa, na voz de um menino-adolescente de periferia que carrega na alma todo o peso do cenário em que vive. Poderia ser um enredo comum no cotidiano de muitas famílias, das periferias ou não, mas ganha força no texto de Alê Motta. A narrativa se aproxima do pensamento da personagem, antes de se tornar discurso falado ou escrito e sem as formalidades impostas pelos filtros.

Autora de “Interrompidos” (Reformatório, 2017) e “Velhos” (Reformatório, 2020), além do juvenil “O Menino que Sabia Fingir” (PeraBook Editora 2024), Alê Motta despontou como escritora de micronarrativas, que vêm sendo bem recebidas pela crítica. “Velhos”, aliás, é leitura obrigatória, pelo segundo ano consecutivo, nos vestibulares das universidades públicas do estado de Santa Catarina, com adaptação para o teatro, também pelo segundo ano, e exibições pela capital e interior catarinenses. “Gosto de trabalhar com a concisão. Valorizando a escolha de cada palavra para criar a narrativa”, explica.

A autora foi apresentada ao mercado editorial pelo também escritor, redator publicitário e professor João Anzanello Carrascoza que escreve na quarta capa de “Minha Cabeça Dói”: "Um dos fatos mais expressivos no campo literário é a eclosão de uma voz nova, que, aos poucos, vai se arvorando com seu estilo singular, como é o caso de Alê Motta. Alê alarga não só sua escrita na novela Minha cabeça dói, como igualmente expande, por meio dessa bela história, sua presença no mapa da literatura brasileira contemporânea".

Itamar Vieira Júnior também se manifesta na quarta capa ressaltando o estilo da escritora: "A prosa minimalista de Alê Motta é incisiva e direta. Tira-nos de nossa zona de conforto, como só a boa literatura é capaz de fazer".

E tem, ainda, Sérgio Tavares que escreve: "Neste relato franco e sensível, Alê Motta dá voz a um personagem que canaliza traumas físicos e emocionais numa jornada para se reconhecer num mundo de conflitos familiares, descoberta de amores e amadurecimento pessoal. Um livro que se liga à memória do leitor num pacto de alteridade, pequeno apenas em tamanho, mas não em densidade e alcance, tocando em experiências  que todos nós, de uma forma ou de outra, passamos na transição dramática da infância para a juventude".

A orelha do novo livro traz as impressões do jornalista e escritor Fernando Molica: "Este é um livro sobre cicatrizes, algumas anteriores àquela que, substantiva, ressalta todas as outras. A cicatriz que marca o rosto do narrador perde, ao longo da narrativa, protagonismo para as que o acompanham numa jornada pontuada pelos rasgos profundos e dolorosos que lhe tatuam a alma, como no samba cantado por Nelson Cavaquinho".

Alê Motta
Arquiteta e urbanista pela UFRJ, participou da antologia 14 Novos Autores Brasileiros, organizada pela escritora Adriana Lisboa, e teve alguns dos seus contos publicados em Daughters of Latin America: An International Anthology of Writing by Latine Women (HarperCollins, 2023).


Serviço
Lançamento do livro "Minha Cabeça Dói", de Alê Motta
Dia 9 de agosto, às 19h00
Livraria Leitura - Plaza Shopping / Niterói

Bate-papo de Alê Motta com Fernando Molica e Sérgio Tavares
Dia 26 de agosto, às 19h00
Livraria da Travessa - R. Voluntários da Pátria 97 - Botafogo, Rio de Janeiro RJ

.: "Felicidade Ordinária": novo livro de Vera Iaconelli está em pré-venda


Sofremos todos, mas não da mesma forma. Em textos memoráveis, a conceituada psicanalista propõe leituras surpreendentes do cotidiano brasileiro e oferece um retrato vívido das angústias contemporâneas. A psicanalista Vera Iaconelli lança pela editora Zahar "Felicidade Ordinária" (compre o livro neste link), coletânea com reflexões relacionadas à premissa de que o sofrimento ordinário é permeado pela felicidade episódica e fugaz. Neste livro, ela reflete sobre as contribuições da psicanálise para enfrentar as questões contemporâneas do dia a dia. Garanta seu exemplar em pré-venda neste link. 

Em 2017, Vera Iaconelli aceitou o desafio de traduzir o cotidiano a partir do referencial psicanalítico. Desde então, os artigos publicados periodicamente na Folha de S.Paulo exploram diversas camadas da sociedade contemporânea através de temas como relações afetivas, feminismo, masculinidade, educação, sexo e política, além, claro, de parentalidade. Uma abordagem fluida e consistente que foi inevitavelmente marcada por dois eventos de grande impacto social: o fortalecimento de tendências autoritárias, com a ascensão de Bolsonaro, e a eclosão de uma pandemia global.

Seguindo o fio dos acontecimentos que marcaram -e marcam- nossa época, esta coletânea reúne algumas das reflexões relacionadas à premissa de que o sofrimento ordinário é permeado de felicidade ordinária, episódica e fugaz. Em uma alentada introdução inédita, a autora reflete sobre as contribuições singulares da psicanálise para o enfrentamento das questões contemporâneas que marcam nosso dia a dia. Para Iaconelli, esse constante questionamento ético e subjetivo oferece ferramentas para que cada um de nós se defronte com nossos medos, traumas e desejos, permitindo-nos assumir nossas condições existenciais, sejam elas de âmbito individual, coletivo, cultural ou político.

Sobre a autora
Vera Iaconelli
é psicanalista, fundadora e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. Doutora em psicologia pela USP, é colunista da Folha de S.Paulo, autora dos livros "O Mal-estar na Maternidade" e "Criar Filhos no Século XXI" e co-organizadora da coleção "Parentalidade & Psicanálise" (com Daniela Teperman e Thais Garrafa). Pela Zahar, publicou o "Manifesto Antimaternalista" (2023) e "Felicidade Ordinária" (2024).

Ficha técnica
"Felicidade Ordinária" 
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.375 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 21/09/2024
ISBN: 978-65-5979-191-0
Selo: Zahar
Capa: Elisa von Randow
Páginas: 304
Compre o livro neste link.

.: "Projeto de Vida": livro de Clóvis de Barros explica o medo de morrer


Longe de ser uma obra com soluções prontas a serem aplicadas no cotidiano para ser feliz, enriquecer ou conquistar o sucesso, "Projeto de Vida - Caminhos para Uma Vida que Valha a Pena" (compre o livro neste link) é um convite para pensar melhor a própria existência e tomar decisões mais auspiciosas. Neste livro-aula publicado pela Citadel Grupo Editorial, Clóvis de Barros Filho desmistifica conceitos da filosofia de forma simples e direta, e instiga o leitor a encontrar os caminhos que valem a pena serem vividos.

Dentre os temas abordados está a tomada de decisão. Clóvis reforça que a cada escolha feita por um indivíduo, inúmeras outras possibilidades de futuro são descartadas. No entanto, isso não deve ser visto de uma perspectiva negativa, e sim, como aprendizado. Para ele, é isso é que define uma vida bem vivida.

E, se são as decisões de hoje que determinam como será o futuro, o filósofo destaca a importância de estar no presente com corpo e mente em sintonia. Apreciar as sensações, por mais corriqueiras que sejam, como abrir a janela para ver a luz do dia, é essencial para uma existência plena. O escritor argumenta que essa presença consciente permite que cada momento seja valorizado e vivido de maneira intensa e única, o que contribui para o bem-estar e a realização pessoal.

Ao trazer temas como o valor do caminho, o prazer, a solidão, a resiliência, a influência do coletivo e o desejo pela eternidade, sempre amparado nos saberes filosóficos, Clóvis de Barros Filhos entrega não um “manual para ter uma boa vida”. A resposta está sempre dentro de cada um e nas escolhas feitas e não feitas.


Trecho do livro
"Sócrates tinha certeza de que quanto mais você tiver consciência de que está fazendo escolhas, tomando decisões e pensando para viver, mais chances terá de viver melhor. Começará a se dar conta de que muito da vida depende de você. E de que quanto menos errar nas suas escolhas, melhor será a sua vida." ("Projeto de Vida", pág. 22)


Sobre o autor
Clóvis de Barros Filho é doutor e livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É autor de vários livros sobre ética, felicidade, autoconhecimento e valores. Palestrante que cativa as mais diversas plateias, recorre a exemplos do cotidiano e histórias divertidas, para ensinar conteúdos densos de maneira leve e fascinante.


Ficha técnica
"Projeto de Vida - Caminhos para Uma Vida que Valha a Pena"
Autor: Clóvis de Barros Filho
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550472689
Dimensões: 13.5 x 1.3 x 21 cm
Páginas: 272
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.: Rodrigo Thomaz emociona como Benji em "Priscilla, a Rainha do Deserto"


Da esquerda para a direita: Ygor Zago, Rodrigo Thomaz, Andrezza Massei e Reynaldo Gianecchini! Cena do Cassino, em Alice Springs. Foto: Caio Gallucci


Rodrigo Thomaz, um prodígio das artes cênicas, retorna aos palcos com mais uma performance inesquecível como Benji no aclamado musical "Priscilla, a Rainha do Deserto". Este jovem artista, que anteriormente conquistou o público em "Matilda - O Musical" (leia a crítica neste link), está consolidando seu talento e versatilidade no teatro musical brasileiro, ao dar vida a um personagem essencial e emocionante.

Com apenas dez anos, ele já acumula uma carreira repleta de realizações. Desde pequeno, demonstrou um fascínio particular pelas artes, principalmente pela música. Iniciou suas aulas de piano aos cinco anos de idade, o que rapidamente despertou seu interesse por performances musicais. A paixão pelo teatro musical surgiu aos oito anos, quando assistiu ao espetáculo "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", dos mesmos produtores de "Matilda" e "Wicked". Naquele momento, Rodrigo soube que queria seguir carreira no teatro musical.

Determinados a apoiar os sonhos de seu filho, seus pais, Leandro e a mãe de Rodrigo, inscreveram-no em aulas de teatro, canto e atuação para teatro musical na prestigiada Allegresse, uma escola reconhecida por formar talentos no segmento. "Para mim, foi uma emoção muito grande", compartilha Leandro. "A mãe dele e eu sempre fomos apaixonados por musicais, e ver nosso filho seguindo esse caminho nos enche de orgulho".

Benji: um papel cheio de significado
O personagem Benji é fundamental na trama de "Priscilla, a Rainha do Deserto", e Rodrigo Thomaz o interpreta com uma profundidade rara. Benji, filho de Tick, vivido por Reynaldo Gianecchini, simboliza pureza, aceitação e amor incondicional. Sua relação com Tick é o elo que conecta o passado e o futuro do personagem, e a aceitação amorosa de Benji é um dos pilares emocionais do musical, transmitindo uma poderosa mensagem sobre a importância da família e da aceitação em suas mais diversas formas.

"Benji é um personagem muito especial para mim", comenta Rodrigo. "Ele representa a aceitação que Tick busca ao longo de sua vida. É uma responsabilidade enorme, mas também uma oportunidade maravilhosa de tocar o coração das pessoas".


Preparação e desafios para o papel de Benji
Para capturar a essência de Benji, Rodrigo Thomaz se dedicou intensamente à preparação para o papel. Além dos ensaios regulares, ele participou de aulas especializadas de canto e interpretação, buscando entender profundamente as emoções e motivações de seu personagem. Esta dedicação se reflete em sua atuação, marcada por sinceridade e emoção, criando uma conexão genuína com a plateia.


O Impacto de Rodrigo Thomaz no musical
"Priscilla, a Rainha do Deserto" aborda temas sensíveis como abandono parental e aceitação familiar com delicadeza, ressoando especialmente na comunidade LGBTQIAPN+. A interpretação de Rodrigo Thomaz como Benji não apenas dá vida ao personagem, mas também destaca a importância dessas discussões. "Minha maior alegria é ver como o público reage a Benji", revela Rodrigo. "Saber que minha atuação pode fazer diferença na vida das pessoas é o que mais me motiva".


Sobre Priscilla, a Rainha do Deserto
O musical "Priscilla, a Rainha do Deserto" é uma celebração vibrante da diversidade e aceitação, seguindo três drag queens em uma jornada pelo deserto australiano a bordo de um ônibus chamado Priscilla. Com humor, emoção e uma trilha sonora empolgante, a história é enriquecida pela presença de Benji, cujo papel é desempenhado por Rodrigo Thomaz com talento e sensibilidade. A atuação de Rodrigo adiciona uma camada de profundidade e humanidade à narrativa, elevando a experiência do espetáculo a novos patamares.

Com seu talento inegável, Rodrigo Thomaz continua a impressionar e a emocionar, solidificando seu lugar como uma das promessas mais brilhantes do teatro musical brasileiro. Para saber mais sobre o espetáculo e garantir seus ingressos, visite o site oficial. Ingressos: https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/priscilla-a-rainha-do-deserto-o-musical-da-broadway-12803?utm_source=sites&utm_medium=opus&utm_content=opus-divulgacao&utm_campaign=priscilla_tbsp_botao.

.: Francisco Foot Hardman em crônicas de viagem à China na pandemia


Poucos meses antes do turbilhão global causado pela pandemia de covid-19 em 2020, o professor Francisco Foot Hardman, da Unicamp, embarcou em uma jornada acadêmica para a China, mergulhando profundamente na cultura do país em um período histórico singular. O livro de crônicas de viagem "Minha China Tropical: crônicas de Viagem" (compre o livro neste link), lançamento da editora Unesp, emerge como um relato perspicaz e comovente dessa experiência extraordinária.

“Este livro encerra um ciclo, como quase tudo na vida, e dá início a outro, no qual, certamente, a China está e estará presente. Dentro de poucos meses, para lá espero voltar. E sei, de antemão, que as amigas e amigos chineses me esperam com a sua generosa alegria de sempre. É muito bom saber disso”, anota Foot Hardman, na apresentação à edição brasileira. “Quando Gilberto Freyre, sem nunca ter visitado aquele país, premonitoriamente, ainda nos anos 50 do século passado, falou em 'China Tropical, estava atento a afinidades interculturais imprevistas e, talvez, a utopias imagináveis. Hoje, passados mais de 70 anos de suas quase provocações, e a propósito da passagem do centenário do estabelecimento de relações diplomáticas regulares entre a República Popular da China e o Brasil, o desafio de maior aproximação e superação de clichês e estereótipos permanece".

O livro não se restringe à crônica da pandemia. O autor, com sua escrita elegante e bem-humorada, oferece aqui um afresco emocionante da alma chinesa, repleto de momentos de beleza profunda, encontros surpreendentes e reflexões sobre as diferenças culturais que, longe de nos separarem, enriquecem a nossa compreensão da experiência humana. Ao explorar mercados movimentados, contemplar a graciosa dança dos praticantes de tai chi chuan em parques verdejantes ou resvalar em mistérios que o modo de vida chinês nos guarda, Foot nos convida a enxergar a China com uma nova perspectiva, livre de estereótipos e preconceitos.

“As crônicas que leitoras e leitores podem encontrar aqui são pequenas cápsulas espaciais que tentaram atravessar esse tempo difícil olhando as cenas que nos fazem confiantes de que é possível apostar, apesar de tantos obstáculos, na igualdade entre os povos, na solidariedade e amizade capazes de forjar harmonia planetária”, pontua o autor.  “O Brasil tem muito a aprender e a ensinar para a China. A China tem muito a ensinar e a aprender com o Brasil. Nossos povos fazem enorme diferença no mundo. A cooperação criativa nos une. Sob o signo da poesia, da história e da cultura, China e Brasil podem unir esforços para fazer da Terra a casa comum de vidas dignas de serem vividas”.  


Sobre o autor
Francisco Foot Hardman é professor titular na área de Literatura e Outras Produções Culturais da Unicamp. Foi professor visitante na Universidade de Pequim (2019-20). Publicou, entre vários livros, "Nem Pátria, Nem Patrão!" (Ed. Unesp, 2002, com novíssima edição ampliada em 2024), "A Vingança da Hileia" (Ed. Unesp, 2009, com nova edição em 2023), "Trem-fantasma" (Cia. das Letras, 2005), "Ai Qing: viagem à América do Sul" (Ed. Unesp, 2019, em colaboração com Fan Xing), "Meu Diário da China: a China Atual aos Olhos de Um Brasileiro" (pku Press, 2021) e "A Ideologia Paulista e os Eternos Modernistas" (Ed. Unesp, 2022).

Ficha técnica
"Minha China Tropical: crônicas de Viagem"
Autor: Francisco Foot Hardman
Número de páginas: 103
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-233-5
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.: Sônia Mota: 76 anos com performance, lançamento de livro, videoaula e oficina


Projeto itinerante realizado com apoio do Programa Funarte Retomada/Dança, depois da estreia em São Paulo, viaja para as capitais de Mato Grosso do Sul, Bahia e Minas Gerais. Foto: Luise Flügge


Com o projeto “Sônia Mota: Arte da Presença / Presença na Arte”, composto por uma série de ações - performance, lançamento de livro, exibição de vídeo e oficinas -, que acontecerão entre agosto e setembro de 2024, a artista celebra 76 anos de vida, dos quais 68 dedicados à dança, que começou a estudar aos oito anos, na Escola Municipal de Bailado (atual Escola de Dança de São Paulo), e aos 15 já atuava profissionalmente, dançando em programas de TV, e em seguida dando aulas e compondo elenco de grandes companhias.

Realizado com apoio do "Programa Funarte Retomada 2023 – Dança", o projeto estreia em São Paulo, ocupando, entre os dias 6 e 17 de agosto, o Sesc Santo Amaro, a escola Pulsarte de Dança e o Instituto Tomie Ohtake. Na sequência, cumpre agenda em Campo Grande (MS), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG). As ações são gratuitas, com exceção da oficina no Sesc Santo Amaro, que tem taxa de inscrição entre R$6 e R$20.

A abertura, dia 6 de agosto, uma terça-feira, no Sesc Santo Amaro, reserva, além da estreia do solo "Sem Fim", que incorpora momentos importantes da vida artística de Sônia Mota, o lançamento do livro "Arte da Presença / Presença na Arte", escrito nos últimos 23 anos e que compila os 68 anos de sua vida dedicados à dança como bailarina, coreógrafa, professora e diretora artística,  a vídeo-projeção da aula master "A Arte da Presença", realizada em 2022, e ainda um gostoso bate-papo com a artista.

Concebido por Sônia Mota, coreografado e dirigido pela artista portuguesa Carla Jordão, “Sem Fim“ revisita o caminho percorrido pela artista, muitas vezes turbulento e tenaz, de forma suave e gentil. “A maneira de me expressar dançando está se mostrando agora mais calma e serena; a tendência de me mexer, sempre muito rapidamente, ralentou-se como minha alma, que vem se apaziguando e, portanto, minha dança tem se tornado mais íntima e essencial“, avalia Sonia Mota, que acredita que “assim se complementam e se renovam os ciclos da vida”.

Finalmente editado, após 23 anos sendo escrito, o livro “Arte da Presença / Presença na Arte” mostra a construção do seu método, que não se preocupa em criar uma nova linguagem, mas em transformar, restaurar, readaptar e reorganizar os códigos clássicos e modernos da dança, para acentuar a maneira individual de dançar de cada bailarino. Sônia Mota, que assina concepção, pesquisa, escrita e organização do livro, contou com a assessoria de Gabriel Küster e Letícia Tadros na construção do método Arte da Presença, e de José Rubens Siqueira na escrita. ‘O livro traz a dança como necessidade, percurso de vida e possibilidade de novas delicadezas e, tomara, sirva de legado para as próximas gerações’, almeja a artista-escritora.

Durante todo o evento, será projetado em looping o vídeo “Arte da Presença”, gravado pelo videoartista Osmar Zampieri, que, desafiando a efemeridade da dança, que desaparece quase no mesmo momento da sua manifestação, fez o registro dessa aula realizada em 2022, no Estúdio Oito Nova Dança, de Lu Favoreto, para que não ficasse apenas na memória físico/corporal dos 22 participantes. O vídeo tem audiodescrição de AD Adamy.

No sábado, dia 10, das 10h às 13h30, na Sala de Atividades do mesmo Sesc Santo Amaro,  acontece a oficina A Arte da Presença, que utiliza conceitos de dinâmicas, texturas e tons do movimento aliados à ideia de integrar corpo, mente e espírito ao ato de dançar,  extraindo a essência necessária de cada participante para sua expressão artística. Aberta a estudantes, profissionais e ao público interessado na arte do movimento, as inscrições serão recebidas na RedeSesc https://linktr.ee/sescsantoamaro. Dia 16, a escola Pulsarte Dança, localizada na Vila Madalena, acolhe, das 10 às 14h30, a mesma oficina. Inscrições pelo link https://linktr.ee/soniamota2024.

Em São Paulo, as ações se encerram, no dia 17, no Instituto Tomie Ohtake, com o combo incluindo apresentação da performance “Sem Fim”, exibição da vídeo-aula e lançamento/tarde de autógrafos do livro "Arte da Presença / Presença na Arte ", a partir das 16h00. Depois, o projeto segue em itinerância para Campo Grande, Salvador e Belo Horizonte.


Sobre Sônia Mota
Figura atuante no cenário da dança, Sônia Mota fez parte da geração pioneira da dança contemporânea e independente, que ocupava o Teatro Galpão, espaço emblemático entre os anos de 1974 e 1981, caracterizado pelo caráter experimental, vanguardista e multidisciplinar na formação e criação artísticas. Nesse mesmo período, Sônia Mota viajava com frequência aos EUA para treinar na Cia de Dança de Louis Falco, discípulo de José Limón. Artista inquieta e inovadora, Sônia integrou o Balé da Cidade de São Paulo, foi diretora artística da Cia de Dança Palácio das Artes, de Belo Horizonte, e coleciona prêmios como bailarina e coreógrafa.

É autora do método de dança Arte da Presença, que, a partir de questionamentos pessoais referentes a posturas das técnicas clássica e moderna, utiliza conceitos individuais de dinâmicas, texturas e tons do movimento para extrair de cada aprendiz a essência necessária para sua expressão artística. Sempre transitando entre o Brasil e a Alemanha, Sonia Mota segue ministrando oficinas e, atualmente, realiza um trabalho de dança para mulheres refugiadas na Alemanha.


Ficha técnica
“Sem Fim“ | 
Concepção: Sônia Mota | Direção artística e Coreografia: Carla Jordão | Performer: Sônia Mota| Trilha: Carla Jordão | Músicas: Helen Bledsoe, The Beatles e Jean-Baptiste Barrière- Cello Sonata #1 In B Minor | Desenho de Luz: Wolfgang Pütz | Figurino: Carla Jordão e Sônia Mota | Operação de Som: Letícia Tadros | Fotos: Luise Flüge  e Agata Stolltman | Produção: Zé Renato - Cais Produção | Assistente de Produção: Beto de Faria | Comunicação e Mídias Sociais: Talita Bretas - Portal MUD | Assessoria de Imprensa: Elaine Calux | Apoio: Programa Funarte Retomada 2023 - Dança, André Boll, João Andreazzi, Lu Favoreto | Classificação indicativa: livre | Duração: 45 minutos.

Serviço
“Sônia Mota: Arte da Presença / Presença na Arte” – projeto em comemoração aos 76 anos da artista da Dança, Sonia Mota.
Dia 6 de agosto (terça-feira), 19h00 - Estreia do solo "Sem fim", lançamento / noite de autógrafos do livro "Arte da Presença / Presença na Arte", videoprojeção da aula master “A Arte da Presença" e bate-papo com a artista.
Sesc Santo Amaro – Teatro
R. Amador Bueno, 505 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04752-005
Ingressos: Grátis – retirada com uma hora de antecedência

Dia 10 de agosto (sábado), das 10h00 às 13h30 – Oficina A Arte da Presença com Sônia Mota
Sesc Santo Amaro – Sala de Atividades
R. Amador Bueno, 505 - Santo Amaro / São Paulo
Inscrições: até dia 9 de agosto, na RedeSesc, pelo link https://linktr.ee/sescsantoamaro
Valor: R$ 6,00 a R$ 20,00
Público alvo: estudantes, profissionais e público interessado na arte do movimento
Vagas: 25

Dia 16 de agosto (sexta-feira), das 10h00 às 14h30 - Oficina A Arte da Presença com Sônia Mota
Pulsarte Dança e Produções
R. Nazaré Paulista, 470 - Vila Madalena / São Paulo
Inscrições: gratuitas pelo link https://linktr.ee/soniamota2024

Dia 17 de agosto (sábado), 16h00 - Solo "Sem fim", lançamento / noite de autógrafo do livro "Arte da Presença / Presença na Arte ", videoprojeção da aula master "A Arte da Presença"
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 - Pinheiros / São Paulo
Ingressos: grátis - Reservas pelo link https://linktr.ee/soniamota2024

domingo, 4 de agosto de 2024

.: Roteirista vencedora do Emmy Awards lança livro infantojuvenil em SP


Jacqueline Vargas fará sessão de autógrafos e bate-papo com leitores na Livraria da Vila Fradique no próximo dia 5 de agosto. Foto: divulgação


Quais os conflitos e anseios de uma geração que cresceu moldada por números na internet? Em "A Arte de Cancelar a Si Mesmo" (compre o livro neste link), a escritora e roteirista vencedora do Emmy Awards, Jacqueline Vargas, chama a atenção para jovens e adultos repensarem comportamentos. A obra ganha evento de lançamento na próxima segunda-feira, dia 5 de agosto, na Livraria da Vila Fradique Coutinho, a partir das 18h30.

Com um enredo leve, divertido e recheado de dilemas de adolescentes comuns, a autora quer conversar com a geração alpha – a primeira totalmente exposta às redes sociais – ao narrar a história de Majô, uma jovem influenciadora digital. Ela foge de casa quando não suporta mais o peso da fama, a pressão da família e as inseguranças de estar sempre online.

A arte de cancelar a si mesmo – é o canto do rouxinol azul é o primeiro lançamento de uma trilogia, que terá as continuações “No playground de Vênus - o amor é de brincadeira” e “Existe vida dentro do meu quarto – quando eu era feliz antes de ser feliz”. As obras deverão ir além, ao ponderar como será a vida madura dos jovens hiperconectados.


Sobre a autora
Jacqueline Vargas é roteirista com 20 anos de experiência. Adaptou as duas primeiras temporadas da série “Sessão de Terapia” e criou mais três temporadas originais. Trabalhou como consultora dramatúrgica de diversos projetos audiovisuais, como “No mundo da Luna”. Ainda contribuiu para o roteiro de novelas como “Floribella”, “Malhação - Viva a Diferença” e “Terra Prometida”. Assinou os longas-metragens “Querida Mamãe”, “TPM - meu amor”, “Alguém como eu” e “As Polacas”.

No mercado literário, lançou “Aquela que não é mãe”, “Valentina - a herdeira da magia” e agora publica a obra infantojuvenil A arte de cancelar a si mesmo. Em paralelo, formou-se em Psicanálise, com foco na abordagem para a adolescência e tem pós-graduação em Filosofia, Psicanálise e Cultura, além de integrar o grupo de analistas “Escutamiga”.

Serviço
Lançamento do livro “A Arte de Cancelar si mesmo”
Nesta segunda-feira, dia 5 de agosto, às 18h30
Onde: Livraria da Vila Fradique Coutinho
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915 – Pinheiros / São Paulo
Compre o livro neste link.

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