segunda-feira, 5 de agosto de 2024

.: "Felicidade Ordinária": novo livro de Vera Iaconelli está em pré-venda


Sofremos todos, mas não da mesma forma. Em textos memoráveis, a conceituada psicanalista propõe leituras surpreendentes do cotidiano brasileiro e oferece um retrato vívido das angústias contemporâneas. A psicanalista Vera Iaconelli lança pela editora Zahar "Felicidade Ordinária" (compre o livro neste link), coletânea com reflexões relacionadas à premissa de que o sofrimento ordinário é permeado pela felicidade episódica e fugaz. Neste livro, ela reflete sobre as contribuições da psicanálise para enfrentar as questões contemporâneas do dia a dia. Garanta seu exemplar em pré-venda neste link. 

Em 2017, Vera Iaconelli aceitou o desafio de traduzir o cotidiano a partir do referencial psicanalítico. Desde então, os artigos publicados periodicamente na Folha de S.Paulo exploram diversas camadas da sociedade contemporânea através de temas como relações afetivas, feminismo, masculinidade, educação, sexo e política, além, claro, de parentalidade. Uma abordagem fluida e consistente que foi inevitavelmente marcada por dois eventos de grande impacto social: o fortalecimento de tendências autoritárias, com a ascensão de Bolsonaro, e a eclosão de uma pandemia global.

Seguindo o fio dos acontecimentos que marcaram -e marcam- nossa época, esta coletânea reúne algumas das reflexões relacionadas à premissa de que o sofrimento ordinário é permeado de felicidade ordinária, episódica e fugaz. Em uma alentada introdução inédita, a autora reflete sobre as contribuições singulares da psicanálise para o enfrentamento das questões contemporâneas que marcam nosso dia a dia. Para Iaconelli, esse constante questionamento ético e subjetivo oferece ferramentas para que cada um de nós se defronte com nossos medos, traumas e desejos, permitindo-nos assumir nossas condições existenciais, sejam elas de âmbito individual, coletivo, cultural ou político.

Sobre a autora
Vera Iaconelli
é psicanalista, fundadora e diretora do Instituto Gerar de Psicanálise. Doutora em psicologia pela USP, é colunista da Folha de S.Paulo, autora dos livros "O Mal-estar na Maternidade" e "Criar Filhos no Século XXI" e co-organizadora da coleção "Parentalidade & Psicanálise" (com Daniela Teperman e Thais Garrafa). Pela Zahar, publicou o "Manifesto Antimaternalista" (2023) e "Felicidade Ordinária" (2024).

Ficha técnica
"Felicidade Ordinária" 
Formato: 14.00 X 21.00 cm
Peso: 0.375 kg
Acabamento: Livro brochura
Lançamento: 21/09/2024
ISBN: 978-65-5979-191-0
Selo: Zahar
Capa: Elisa von Randow
Páginas: 304
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.: "Projeto de Vida": livro de Clóvis de Barros explica o medo de morrer


Longe de ser uma obra com soluções prontas a serem aplicadas no cotidiano para ser feliz, enriquecer ou conquistar o sucesso, "Projeto de Vida - Caminhos para Uma Vida que Valha a Pena" (compre o livro neste link) é um convite para pensar melhor a própria existência e tomar decisões mais auspiciosas. Neste livro-aula publicado pela Citadel Grupo Editorial, Clóvis de Barros Filho desmistifica conceitos da filosofia de forma simples e direta, e instiga o leitor a encontrar os caminhos que valem a pena serem vividos.

Dentre os temas abordados está a tomada de decisão. Clóvis reforça que a cada escolha feita por um indivíduo, inúmeras outras possibilidades de futuro são descartadas. No entanto, isso não deve ser visto de uma perspectiva negativa, e sim, como aprendizado. Para ele, é isso é que define uma vida bem vivida.

E, se são as decisões de hoje que determinam como será o futuro, o filósofo destaca a importância de estar no presente com corpo e mente em sintonia. Apreciar as sensações, por mais corriqueiras que sejam, como abrir a janela para ver a luz do dia, é essencial para uma existência plena. O escritor argumenta que essa presença consciente permite que cada momento seja valorizado e vivido de maneira intensa e única, o que contribui para o bem-estar e a realização pessoal.

Ao trazer temas como o valor do caminho, o prazer, a solidão, a resiliência, a influência do coletivo e o desejo pela eternidade, sempre amparado nos saberes filosóficos, Clóvis de Barros Filhos entrega não um “manual para ter uma boa vida”. A resposta está sempre dentro de cada um e nas escolhas feitas e não feitas.


Trecho do livro
"Sócrates tinha certeza de que quanto mais você tiver consciência de que está fazendo escolhas, tomando decisões e pensando para viver, mais chances terá de viver melhor. Começará a se dar conta de que muito da vida depende de você. E de que quanto menos errar nas suas escolhas, melhor será a sua vida." ("Projeto de Vida", pág. 22)


Sobre o autor
Clóvis de Barros Filho é doutor e livre-docente pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É autor de vários livros sobre ética, felicidade, autoconhecimento e valores. Palestrante que cativa as mais diversas plateias, recorre a exemplos do cotidiano e histórias divertidas, para ensinar conteúdos densos de maneira leve e fascinante.


Ficha técnica
"Projeto de Vida - Caminhos para Uma Vida que Valha a Pena"
Autor: Clóvis de Barros Filho
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550472689
Dimensões: 13.5 x 1.3 x 21 cm
Páginas: 272
Comprar o livro neste link

.: Rodrigo Thomaz emociona como Benji em "Priscilla, a Rainha do Deserto"


Da esquerda para a direita: Ygor Zago, Rodrigo Thomaz, Andrezza Massei e Reynaldo Gianecchini! Cena do Cassino, em Alice Springs. Foto: Caio Gallucci


Rodrigo Thomaz, um prodígio das artes cênicas, retorna aos palcos com mais uma performance inesquecível como Benji no aclamado musical "Priscilla, a Rainha do Deserto". Este jovem artista, que anteriormente conquistou o público em "Matilda - O Musical" (leia a crítica neste link), está consolidando seu talento e versatilidade no teatro musical brasileiro, ao dar vida a um personagem essencial e emocionante.

Com apenas dez anos, ele já acumula uma carreira repleta de realizações. Desde pequeno, demonstrou um fascínio particular pelas artes, principalmente pela música. Iniciou suas aulas de piano aos cinco anos de idade, o que rapidamente despertou seu interesse por performances musicais. A paixão pelo teatro musical surgiu aos oito anos, quando assistiu ao espetáculo "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", dos mesmos produtores de "Matilda" e "Wicked". Naquele momento, Rodrigo soube que queria seguir carreira no teatro musical.

Determinados a apoiar os sonhos de seu filho, seus pais, Leandro e a mãe de Rodrigo, inscreveram-no em aulas de teatro, canto e atuação para teatro musical na prestigiada Allegresse, uma escola reconhecida por formar talentos no segmento. "Para mim, foi uma emoção muito grande", compartilha Leandro. "A mãe dele e eu sempre fomos apaixonados por musicais, e ver nosso filho seguindo esse caminho nos enche de orgulho".

Benji: um papel cheio de significado
O personagem Benji é fundamental na trama de "Priscilla, a Rainha do Deserto", e Rodrigo Thomaz o interpreta com uma profundidade rara. Benji, filho de Tick, vivido por Reynaldo Gianecchini, simboliza pureza, aceitação e amor incondicional. Sua relação com Tick é o elo que conecta o passado e o futuro do personagem, e a aceitação amorosa de Benji é um dos pilares emocionais do musical, transmitindo uma poderosa mensagem sobre a importância da família e da aceitação em suas mais diversas formas.

"Benji é um personagem muito especial para mim", comenta Rodrigo. "Ele representa a aceitação que Tick busca ao longo de sua vida. É uma responsabilidade enorme, mas também uma oportunidade maravilhosa de tocar o coração das pessoas".


Preparação e desafios para o papel de Benji
Para capturar a essência de Benji, Rodrigo Thomaz se dedicou intensamente à preparação para o papel. Além dos ensaios regulares, ele participou de aulas especializadas de canto e interpretação, buscando entender profundamente as emoções e motivações de seu personagem. Esta dedicação se reflete em sua atuação, marcada por sinceridade e emoção, criando uma conexão genuína com a plateia.


O Impacto de Rodrigo Thomaz no musical
"Priscilla, a Rainha do Deserto" aborda temas sensíveis como abandono parental e aceitação familiar com delicadeza, ressoando especialmente na comunidade LGBTQIAPN+. A interpretação de Rodrigo Thomaz como Benji não apenas dá vida ao personagem, mas também destaca a importância dessas discussões. "Minha maior alegria é ver como o público reage a Benji", revela Rodrigo. "Saber que minha atuação pode fazer diferença na vida das pessoas é o que mais me motiva".


Sobre Priscilla, a Rainha do Deserto
O musical "Priscilla, a Rainha do Deserto" é uma celebração vibrante da diversidade e aceitação, seguindo três drag queens em uma jornada pelo deserto australiano a bordo de um ônibus chamado Priscilla. Com humor, emoção e uma trilha sonora empolgante, a história é enriquecida pela presença de Benji, cujo papel é desempenhado por Rodrigo Thomaz com talento e sensibilidade. A atuação de Rodrigo adiciona uma camada de profundidade e humanidade à narrativa, elevando a experiência do espetáculo a novos patamares.

Com seu talento inegável, Rodrigo Thomaz continua a impressionar e a emocionar, solidificando seu lugar como uma das promessas mais brilhantes do teatro musical brasileiro. Para saber mais sobre o espetáculo e garantir seus ingressos, visite o site oficial. Ingressos: https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/priscilla-a-rainha-do-deserto-o-musical-da-broadway-12803?utm_source=sites&utm_medium=opus&utm_content=opus-divulgacao&utm_campaign=priscilla_tbsp_botao.

.: Francisco Foot Hardman em crônicas de viagem à China na pandemia


Poucos meses antes do turbilhão global causado pela pandemia de covid-19 em 2020, o professor Francisco Foot Hardman, da Unicamp, embarcou em uma jornada acadêmica para a China, mergulhando profundamente na cultura do país em um período histórico singular. O livro de crônicas de viagem "Minha China Tropical: crônicas de Viagem" (compre o livro neste link), lançamento da editora Unesp, emerge como um relato perspicaz e comovente dessa experiência extraordinária.

“Este livro encerra um ciclo, como quase tudo na vida, e dá início a outro, no qual, certamente, a China está e estará presente. Dentro de poucos meses, para lá espero voltar. E sei, de antemão, que as amigas e amigos chineses me esperam com a sua generosa alegria de sempre. É muito bom saber disso”, anota Foot Hardman, na apresentação à edição brasileira. “Quando Gilberto Freyre, sem nunca ter visitado aquele país, premonitoriamente, ainda nos anos 50 do século passado, falou em 'China Tropical, estava atento a afinidades interculturais imprevistas e, talvez, a utopias imagináveis. Hoje, passados mais de 70 anos de suas quase provocações, e a propósito da passagem do centenário do estabelecimento de relações diplomáticas regulares entre a República Popular da China e o Brasil, o desafio de maior aproximação e superação de clichês e estereótipos permanece".

O livro não se restringe à crônica da pandemia. O autor, com sua escrita elegante e bem-humorada, oferece aqui um afresco emocionante da alma chinesa, repleto de momentos de beleza profunda, encontros surpreendentes e reflexões sobre as diferenças culturais que, longe de nos separarem, enriquecem a nossa compreensão da experiência humana. Ao explorar mercados movimentados, contemplar a graciosa dança dos praticantes de tai chi chuan em parques verdejantes ou resvalar em mistérios que o modo de vida chinês nos guarda, Foot nos convida a enxergar a China com uma nova perspectiva, livre de estereótipos e preconceitos.

“As crônicas que leitoras e leitores podem encontrar aqui são pequenas cápsulas espaciais que tentaram atravessar esse tempo difícil olhando as cenas que nos fazem confiantes de que é possível apostar, apesar de tantos obstáculos, na igualdade entre os povos, na solidariedade e amizade capazes de forjar harmonia planetária”, pontua o autor.  “O Brasil tem muito a aprender e a ensinar para a China. A China tem muito a ensinar e a aprender com o Brasil. Nossos povos fazem enorme diferença no mundo. A cooperação criativa nos une. Sob o signo da poesia, da história e da cultura, China e Brasil podem unir esforços para fazer da Terra a casa comum de vidas dignas de serem vividas”.  


Sobre o autor
Francisco Foot Hardman é professor titular na área de Literatura e Outras Produções Culturais da Unicamp. Foi professor visitante na Universidade de Pequim (2019-20). Publicou, entre vários livros, "Nem Pátria, Nem Patrão!" (Ed. Unesp, 2002, com novíssima edição ampliada em 2024), "A Vingança da Hileia" (Ed. Unesp, 2009, com nova edição em 2023), "Trem-fantasma" (Cia. das Letras, 2005), "Ai Qing: viagem à América do Sul" (Ed. Unesp, 2019, em colaboração com Fan Xing), "Meu Diário da China: a China Atual aos Olhos de Um Brasileiro" (pku Press, 2021) e "A Ideologia Paulista e os Eternos Modernistas" (Ed. Unesp, 2022).

Ficha técnica
"Minha China Tropical: crônicas de Viagem"
Autor: Francisco Foot Hardman
Número de páginas: 103
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-233-5
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.: Sônia Mota: 76 anos com performance, lançamento de livro, videoaula e oficina


Projeto itinerante realizado com apoio do Programa Funarte Retomada/Dança, depois da estreia em São Paulo, viaja para as capitais de Mato Grosso do Sul, Bahia e Minas Gerais. Foto: Luise Flügge


Com o projeto “Sônia Mota: Arte da Presença / Presença na Arte”, composto por uma série de ações - performance, lançamento de livro, exibição de vídeo e oficinas -, que acontecerão entre agosto e setembro de 2024, a artista celebra 76 anos de vida, dos quais 68 dedicados à dança, que começou a estudar aos oito anos, na Escola Municipal de Bailado (atual Escola de Dança de São Paulo), e aos 15 já atuava profissionalmente, dançando em programas de TV, e em seguida dando aulas e compondo elenco de grandes companhias.

Realizado com apoio do "Programa Funarte Retomada 2023 – Dança", o projeto estreia em São Paulo, ocupando, entre os dias 6 e 17 de agosto, o Sesc Santo Amaro, a escola Pulsarte de Dança e o Instituto Tomie Ohtake. Na sequência, cumpre agenda em Campo Grande (MS), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG). As ações são gratuitas, com exceção da oficina no Sesc Santo Amaro, que tem taxa de inscrição entre R$6 e R$20.

A abertura, dia 6 de agosto, uma terça-feira, no Sesc Santo Amaro, reserva, além da estreia do solo "Sem Fim", que incorpora momentos importantes da vida artística de Sônia Mota, o lançamento do livro "Arte da Presença / Presença na Arte", escrito nos últimos 23 anos e que compila os 68 anos de sua vida dedicados à dança como bailarina, coreógrafa, professora e diretora artística,  a vídeo-projeção da aula master "A Arte da Presença", realizada em 2022, e ainda um gostoso bate-papo com a artista.

Concebido por Sônia Mota, coreografado e dirigido pela artista portuguesa Carla Jordão, “Sem Fim“ revisita o caminho percorrido pela artista, muitas vezes turbulento e tenaz, de forma suave e gentil. “A maneira de me expressar dançando está se mostrando agora mais calma e serena; a tendência de me mexer, sempre muito rapidamente, ralentou-se como minha alma, que vem se apaziguando e, portanto, minha dança tem se tornado mais íntima e essencial“, avalia Sonia Mota, que acredita que “assim se complementam e se renovam os ciclos da vida”.

Finalmente editado, após 23 anos sendo escrito, o livro “Arte da Presença / Presença na Arte” mostra a construção do seu método, que não se preocupa em criar uma nova linguagem, mas em transformar, restaurar, readaptar e reorganizar os códigos clássicos e modernos da dança, para acentuar a maneira individual de dançar de cada bailarino. Sônia Mota, que assina concepção, pesquisa, escrita e organização do livro, contou com a assessoria de Gabriel Küster e Letícia Tadros na construção do método Arte da Presença, e de José Rubens Siqueira na escrita. ‘O livro traz a dança como necessidade, percurso de vida e possibilidade de novas delicadezas e, tomara, sirva de legado para as próximas gerações’, almeja a artista-escritora.

Durante todo o evento, será projetado em looping o vídeo “Arte da Presença”, gravado pelo videoartista Osmar Zampieri, que, desafiando a efemeridade da dança, que desaparece quase no mesmo momento da sua manifestação, fez o registro dessa aula realizada em 2022, no Estúdio Oito Nova Dança, de Lu Favoreto, para que não ficasse apenas na memória físico/corporal dos 22 participantes. O vídeo tem audiodescrição de AD Adamy.

No sábado, dia 10, das 10h às 13h30, na Sala de Atividades do mesmo Sesc Santo Amaro,  acontece a oficina A Arte da Presença, que utiliza conceitos de dinâmicas, texturas e tons do movimento aliados à ideia de integrar corpo, mente e espírito ao ato de dançar,  extraindo a essência necessária de cada participante para sua expressão artística. Aberta a estudantes, profissionais e ao público interessado na arte do movimento, as inscrições serão recebidas na RedeSesc https://linktr.ee/sescsantoamaro. Dia 16, a escola Pulsarte Dança, localizada na Vila Madalena, acolhe, das 10 às 14h30, a mesma oficina. Inscrições pelo link https://linktr.ee/soniamota2024.

Em São Paulo, as ações se encerram, no dia 17, no Instituto Tomie Ohtake, com o combo incluindo apresentação da performance “Sem Fim”, exibição da vídeo-aula e lançamento/tarde de autógrafos do livro "Arte da Presença / Presença na Arte ", a partir das 16h00. Depois, o projeto segue em itinerância para Campo Grande, Salvador e Belo Horizonte.


Sobre Sônia Mota
Figura atuante no cenário da dança, Sônia Mota fez parte da geração pioneira da dança contemporânea e independente, que ocupava o Teatro Galpão, espaço emblemático entre os anos de 1974 e 1981, caracterizado pelo caráter experimental, vanguardista e multidisciplinar na formação e criação artísticas. Nesse mesmo período, Sônia Mota viajava com frequência aos EUA para treinar na Cia de Dança de Louis Falco, discípulo de José Limón. Artista inquieta e inovadora, Sônia integrou o Balé da Cidade de São Paulo, foi diretora artística da Cia de Dança Palácio das Artes, de Belo Horizonte, e coleciona prêmios como bailarina e coreógrafa.

É autora do método de dança Arte da Presença, que, a partir de questionamentos pessoais referentes a posturas das técnicas clássica e moderna, utiliza conceitos individuais de dinâmicas, texturas e tons do movimento para extrair de cada aprendiz a essência necessária para sua expressão artística. Sempre transitando entre o Brasil e a Alemanha, Sonia Mota segue ministrando oficinas e, atualmente, realiza um trabalho de dança para mulheres refugiadas na Alemanha.


Ficha técnica
“Sem Fim“ | 
Concepção: Sônia Mota | Direção artística e Coreografia: Carla Jordão | Performer: Sônia Mota| Trilha: Carla Jordão | Músicas: Helen Bledsoe, The Beatles e Jean-Baptiste Barrière- Cello Sonata #1 In B Minor | Desenho de Luz: Wolfgang Pütz | Figurino: Carla Jordão e Sônia Mota | Operação de Som: Letícia Tadros | Fotos: Luise Flüge  e Agata Stolltman | Produção: Zé Renato - Cais Produção | Assistente de Produção: Beto de Faria | Comunicação e Mídias Sociais: Talita Bretas - Portal MUD | Assessoria de Imprensa: Elaine Calux | Apoio: Programa Funarte Retomada 2023 - Dança, André Boll, João Andreazzi, Lu Favoreto | Classificação indicativa: livre | Duração: 45 minutos.

Serviço
“Sônia Mota: Arte da Presença / Presença na Arte” – projeto em comemoração aos 76 anos da artista da Dança, Sonia Mota.
Dia 6 de agosto (terça-feira), 19h00 - Estreia do solo "Sem fim", lançamento / noite de autógrafos do livro "Arte da Presença / Presença na Arte", videoprojeção da aula master “A Arte da Presença" e bate-papo com a artista.
Sesc Santo Amaro – Teatro
R. Amador Bueno, 505 - Santo Amaro, São Paulo - SP, 04752-005
Ingressos: Grátis – retirada com uma hora de antecedência

Dia 10 de agosto (sábado), das 10h00 às 13h30 – Oficina A Arte da Presença com Sônia Mota
Sesc Santo Amaro – Sala de Atividades
R. Amador Bueno, 505 - Santo Amaro / São Paulo
Inscrições: até dia 9 de agosto, na RedeSesc, pelo link https://linktr.ee/sescsantoamaro
Valor: R$ 6,00 a R$ 20,00
Público alvo: estudantes, profissionais e público interessado na arte do movimento
Vagas: 25

Dia 16 de agosto (sexta-feira), das 10h00 às 14h30 - Oficina A Arte da Presença com Sônia Mota
Pulsarte Dança e Produções
R. Nazaré Paulista, 470 - Vila Madalena / São Paulo
Inscrições: gratuitas pelo link https://linktr.ee/soniamota2024

Dia 17 de agosto (sábado), 16h00 - Solo "Sem fim", lançamento / noite de autógrafo do livro "Arte da Presença / Presença na Arte ", videoprojeção da aula master "A Arte da Presença"
Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropé, 88 - Pinheiros / São Paulo
Ingressos: grátis - Reservas pelo link https://linktr.ee/soniamota2024

domingo, 4 de agosto de 2024

.: Roteirista vencedora do Emmy Awards lança livro infantojuvenil em SP


Jacqueline Vargas fará sessão de autógrafos e bate-papo com leitores na Livraria da Vila Fradique no próximo dia 5 de agosto. Foto: divulgação


Quais os conflitos e anseios de uma geração que cresceu moldada por números na internet? Em "A Arte de Cancelar a Si Mesmo" (compre o livro neste link), a escritora e roteirista vencedora do Emmy Awards, Jacqueline Vargas, chama a atenção para jovens e adultos repensarem comportamentos. A obra ganha evento de lançamento na próxima segunda-feira, dia 5 de agosto, na Livraria da Vila Fradique Coutinho, a partir das 18h30.

Com um enredo leve, divertido e recheado de dilemas de adolescentes comuns, a autora quer conversar com a geração alpha – a primeira totalmente exposta às redes sociais – ao narrar a história de Majô, uma jovem influenciadora digital. Ela foge de casa quando não suporta mais o peso da fama, a pressão da família e as inseguranças de estar sempre online.

A arte de cancelar a si mesmo – é o canto do rouxinol azul é o primeiro lançamento de uma trilogia, que terá as continuações “No playground de Vênus - o amor é de brincadeira” e “Existe vida dentro do meu quarto – quando eu era feliz antes de ser feliz”. As obras deverão ir além, ao ponderar como será a vida madura dos jovens hiperconectados.


Sobre a autora
Jacqueline Vargas é roteirista com 20 anos de experiência. Adaptou as duas primeiras temporadas da série “Sessão de Terapia” e criou mais três temporadas originais. Trabalhou como consultora dramatúrgica de diversos projetos audiovisuais, como “No mundo da Luna”. Ainda contribuiu para o roteiro de novelas como “Floribella”, “Malhação - Viva a Diferença” e “Terra Prometida”. Assinou os longas-metragens “Querida Mamãe”, “TPM - meu amor”, “Alguém como eu” e “As Polacas”.

No mercado literário, lançou “Aquela que não é mãe”, “Valentina - a herdeira da magia” e agora publica a obra infantojuvenil A arte de cancelar a si mesmo. Em paralelo, formou-se em Psicanálise, com foco na abordagem para a adolescência e tem pós-graduação em Filosofia, Psicanálise e Cultura, além de integrar o grupo de analistas “Escutamiga”.

Serviço
Lançamento do livro “A Arte de Cancelar si mesmo”
Nesta segunda-feira, dia 5 de agosto, às 18h30
Onde: Livraria da Vila Fradique Coutinho
Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915 – Pinheiros / São Paulo
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.: Lançamento de biografia de Camões terá mesa de debate com Ruy Castro


Dando continuidade às celebrações dos 500 anos de nascimento de Luís Vaz de Camões, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – realiza na próxima terça-feira, 6 de agosto, a partir das 15 horas, o lançamento do livro “Fortuna, Caso, Tempo e Sorte - Biografia de Luís de Camões”, lançado pela editora Contraponto (compre neste link), da escritora portuguesa Isabel Rio Novo

O escritor brasileiro Ruy Castro é o convidado para a mesa de debate. O evento será realizado no Auditório Machado de Assis, na sede da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio. A entrada é franca e haverá transmissão ao vivo pelo YouTube (@FundacaoBibliotecaNacional).

O lançamento é organizado pela FBN em parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil e o Instituto Camões. Estarão presentes o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos, e o presidente da FBN, Marco Lucchesi.


Camões, 500 anos
No último dia 24 de julho, foi inaugurada na Biblioteca Nacional a exposição “A Língua que se Escreve sobre o Mar - Camões 500 anos”. Realizada em parceria com a Embaixada de Portugal no Brasil, com patrocínio do Instituto Camões e de Pinheiro Neto Advogados, a mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00, no setor de Obras Raras (3º andar da Biblioteca Nacional). A entrada é gratuita e a exposição ficará em cartaz até 4 de outubro.

A FBN possui cerca de 700 exemplares de livros de Camões, alguns deles vindos de Portugal com Dom João VI, em 1808. Entre as raridades estão as primeiras edições de “Os Lusíadas” (1572), “Rimas” (1616) e “Rhytimas” (1595). A exposição dialoga com a mostra realizada pela FBN em 1880, marcando os 300 anos de falecimento do escritor português, e que foi fotografada por Marc Ferrez.

A exposição inclui mapas de Lisboa e das Américas, feitos na época de Camões – uma era de navegações e descobrimentos que inspiraram o maior escritor lusitano. Os visitantes poderão apreciar ilustrações presentes nos livros de Camões, além de gravuras e desenhos dos séculos XVI ao XIX que retratam e homenageiam o autor. A mostra inclui, ainda, obras da literatura inspiradas no universo camoniano, além de pinturas de artistas contemporâneos relacionadas à temática da navegação, entre outros itens do acervo da FBN.  


Serviço
Lançamento do livro “Fortuna, Caso, Tempo e Sorte - Biografia de Luís de Camões” 
Terça-feira, dia 6 de agosto, às 15h00.
Local: Auditório Machado de Assis, Biblioteca Nacional.                                                            Endereço: Rua México, s/nº.                                                                                                            Transmissão ao vivo: https://www.youtube.com/watch?v=ltdenY9cXFA.                       Realização: FBN, Embaixada de Portugal no Brasil, Instituto Camões.                                     *Entrada gratuita.
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.: "Capiba, Pelas Ruas Eu Vou..." chega a SP nos Teatros Santander e Frei Caneca


Com 45 bailarinos-cantores do Aria Social e 19 músicos no elenco, o espetáculo, que já foi visto por mais de 13 mil espectadores, celebra a história de um dos grandes nomes do frevo, o compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1933-1997), o Capiba. O musical faz duas apresentações, dias 5 e 6 de agosto, no Teatro Santander; e duas sessões extras dias 13 e 14 de agosto, no Teatro Sabesp Frei Caneca, prometendo transformar o palco em uma grande festa, misturando música, dança, canto, teatro, fotografia e cinema. Os ingressos têm preços a partir de R$ 15,00. Foto: Ricardo Nascimento. 


Em agosto, a capital paulista terá o prazer de receber um espetáculo que é uma grande homenagem à cultura e ao folclore pernambucanos e leva ao palco o legado deste grande compositor que, além do frevo, compôs para diversos ritmos como samba, baião e maracatu. "Capiba, Pelas Ruas Eu Vou..." une de forma magistral o popular e o lírico com músicas do compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa (1933-1997), o Capiba, performadas por uma orquestra de câmara e uma coreografia emocionante.

Criado a muitas mãos com o objetivo de valorizar a rica e plural cultura pernambucana,  o espetáculo estreou em 2022, na comemoração de 30 anos do Aria Social, que atende mais de 450 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, transformando vidas por meio da arte. Para isso, o projeto conta com aulas de dança e música, realizadas no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, zona sul da Região Metropolitana do Recife.

“Capiba é o maior compositor de frevos pernambucanos, mas sua obra vai muito além desse ritmo, com valsas, choros, maracatus, sambas, marchas e música erudita, chegando a mais de 200 composições, entre elas a ópera ‘Missa Armorial’, uma obra-prima. É isso que mostramos no espetáculo: a multiplicidade e a riqueza do legado de Capiba”, conta a bailarina Cecilia Brennand, presidente do Aria Social e diretora-geral do musical. A direção musical e a regência do espetáculo são da maestrina Rosemary Oliveira, vice-presidente do Aria Social, e a concepção, direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire.

Durante cerca de uma hora, o musical apresenta a trajetória do menino nascido em Surubim, no agreste pernambucano, em 28 de outubro de 1904. Filho de um mestre de banda, Capiba já lia partituras mesmo antes de aprender a ler. Morou na Paraíba e aos 26 anos foi para o Recife, onde trabalhou como funcionário do Banco do Brasil e cursou a Faculdade de Direito do Recife, tudo isso sem nunca deixar a música de lado. 

“Valsa Verde”, uma das composições mais famosas de Capiba, é apenas uma das que, entre frevos dos anos 30, valsas apaixonadas, sambas, maracatus, ciranda, marchas e ópera, servem de trilha para "Capiba, Pelas Ruas Eu Vou...", que conta também com uma orquestra de câmara e projeções de cinema e fotografias que fazem o público mergulhar no espetáculo. Seguindo o princípio do Aria Social, de educação pela arte, parte das sessões marcadas são exclusivas para instituições de ensino.

"Capiba, Pelas Ruas Eu Vou..." tem figurino de Beth Gaudêncio, direção audiovisual e videografia de Max Levay, design de luz e operação de Cleison Ramos, design de som e operação de Isabel Brito e projeção de Gabriel Furtado.


Sobre o Aria
O Aria Espaço de Dança e Arte foi criado em 1991 pela bailarina Cecília Brennand com o objetivo de abrigar e integrar todas as artes e contribuir para sua democratização cultural. Em 2004, foi transformado em Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), tipo de  instituição sem fins lucrativos, e passou a se chamar Aria Social. Com ênfase na formação completa de bailarinos-cantores, na introdução ao universo musical e ao empreendedorismo, o Aria Social produziu 16 espetáculos e mais de 10 mil crianças e famílias foram impactadas pelo seu trabalho.

O projeto tem como missão promover a transformação humana através da arte-educação, oferecendo a formação e profissionalização na música e na dança a 588 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Além de apoiar as famílias desses alunos, oferecendo capacitação em técnicas de artesanato e fomentando o empreendedorismo social a 140 mães artesãs, por meio do projeto Casa de Maria, fundado em 2017.


Serviço
"Capiba, Pelas Ruas Eu Vou..."Teatro Santander
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi/São Paulo
Apresentado por Ministério da Cultura
Patrocínio: Banco Itaú, Logos, Grupo Parvi e Veneza
Data: 5 e 6 de agosto de 2024, segunda e terça-feira, às 20h00
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
Ingressos: De R$30 a R$70
Bilheteria on-line (com taxa de conveniência): https://bileto.sympla.com.br/event/94544?share_id=1-whatsapp
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.


Descontos
50% de desconto | Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.

30% de desconto | Cliente Santander - Na compra de ingressos realizada por clientes Santander, limitado a 20% da lotação do teatro. Não cumulativo com meia­-entrada. Limitados a 02 (dois) ingressos por CPF. Esta compra deverá ser realizada com cartões do Banco Santander, para compras on-line somente o cartão de crédito Santander, compras na bilheteria e totem, o pagamento com o desconto poderá ser realizado em débito ou crédito. De acordo com o art. 38, inciso I, da Instrução Normativa nº 1, de 20/03/2017 e com base na Lei Federal nº 8.313 (Lei Rouanet) e Decreto nº 5.761, é proibido comercializar o produto cultural (ingressos) em condições diferentes para clientes Santander, das praticadas ao público em geral.


Teatro Sabesp Frei Caneca
Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo - SP, 01307-001
https://www.teatrosabespfreicaneca.com/ 
Apresentado por Ministério da Cultura
Patrocínio: Banco Bradesco, Logos, Grupo Parvi e Veneza
Data: 13 e 14 de agosto de 2024, terça e quarta-feira, às 20h00
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
Ingressos: de R$30 a R$70


Canais de venda oficiais
Uhuu.com – com taxa de serviço
https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/musical-capiba-pelas-ruas-eu-vou-13260
Bilheteria física – sem taxa de serviço
Teatro Sabesp Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De terça a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h)


Formas de pagamento
Bilheteria do teatro: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito
Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Estacionamento: R$14 por 2 horas.

sábado, 3 de agosto de 2024

.: Warner anuncia reexibição de "Os Fantasmas Se Divertem" nos cinemas


Entre os dias 15 e 21 de agosto, fãs do fantasma mais divertido do cinema poderão rever o clássico antes de embarcarem nas novas aventuras de Beetlejuice, que chegam aos cinemas em 5 de setembro.

 

"Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" chega às telonas de todo o Brasil em 5 de setembro, porém, antes, os fãs poderão se aquecer revivendo o clássico de 1988 também nos cinemas. Entre os dias 15 e 21 de agosto, o primeiro filme, "Os Fantasmas Se Divertem", será exibido nos principais cinemas do país, resgatando as trapalhadas e aventuras do fantasma mais engraçado de todos os tempos.


Além disso, a Warner Bros. Pictures acaba de anunciar também que a venda antecipada de ingressos para o novo filme de Tim Burton começará dia 23 de agosto. "Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" traz três gerações que voltam para a emblemática e famosa casa em Winter River, que segue sendo assombrada por Beetlejuice após uma enorme e inesperada tragédia. E as coisas devem ficar ainda mais complicadas quando a maquete da cidade for descoberta e alguém chamar três vezes o nome do fantasma arteiro, o trazendo para o mundo dos vivos.


No Brasil, Beetlejuice será dublado pelo ator Eduardo Sterblitch, que deu vida ao personagem no "Beetlejuice – O Musical", adaptação brasileira do famoso musical da Broadway. "Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" estreia em 5 de setembro em todo o país, também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte os cinemas de sua cidade.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

.: Espetáculo infantil "A Grande Questão" da Cia. De Feitos estreia dia 3 de agosto


Uma peça (quase) sem palavras, com música ao vivo e cheia de perguntas filosóficas para despertar a curiosidade das crianças de todas as idades sobre a vida . Foto: Mariana Chama 


Toda a nossa existência é permeada por uma grande questão. E a Cia. De Feitos estimula as crianças a pensarem sobre isso no seu novo espetáculo, “A Grande Questão”, que faz temporada entre os dias 3 de agosto e 21 de setembro, no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, com sessões aos sábados, às 11h00. É o quinto espetáculo da companhia que, desde 2009, dedica-se a criar peças infantis aliando teatralidade contemporânea e temas tabus. “Acreditamos no poder do teatro para fazer as crianças se interessarem por um mundo artístico e não por um mundo moral. Queremos criar peças de teatro que permitam as crianças de ir além de uma história com começo, meio e fim”, conta o diretor e dramaturgo Carlos Canhameiro.     

Inclusive, de acordo com ele, este é o projeto mais ousado do grupo. “Não utilizaremos falas com textos elaborados, apenas nas canções executadas ao vivo se terá acesso às palavras. Toda a fruição de 'A Grande Questão' está ligada à maneira como as cenas são construídas”, explica.  

Por isso, o cenário é composto por elementos visuais inusitados, objetos deslocados do seu uso mais óbvio e muita ludicidade. Há até uma grande estrutura de papel que enche de ar por meio de movimentos realizados pelo elenco e se transforma em uma grande pedra. Tudo foi feito para despertar um lado mais sensível e cinestésico das crianças. Afinal, qual será a razão da pedra estar aqui? 


O despertar da sensibilidade
A intenção da Cia. De Feitos não é contar uma história com uma narrativa muito amarrada. Vários personagens dão as suas respostas para a grande questão que norteia a humanidade. Porém, em nenhum momento é revelado para o público qual é a grande questão. Apenas são apresentados indícios de que cada ser, cada objeto, cada pessoa tem respostas diferentes e particulares sobre a questão. 

Ao longo da encenação, personagens como o pai, a mãe, o lutador, o gato, o soldado, o jardineiro, o aviador, o marinheiro, o padeiro, o número 3 revelam suas respostas para a Grande Questão. E cabe aos atores e atrizes Carla Massa, Giscard Luccas, Marilene Grama e Paula Serra desenharem, pintarem, cozinharem e fazerem projeções ao vivo para construir estas respostas poéticas.  

Para o jardineiro, por exemplo, o ser humano veio ao mundo para esperar. Por isso, ele planta sementes em 20 vasos, que o público não verá crescer. Já o padeiro está em cena fazendo uma massa de pão assim que toca o sinal de entrada no teatro, porque a resposta dele é: para acordar cedo. 

Já os músicos Paula Mirhan e Rui Barossi são responsáveis pela costura das cenas. As canções, com letras, guiam os espectadores pelos acontecimentos e criam uma sintonia entre quem está no palco e quem está na plateia.  

“Acreditamos que as crianças vão se entreter muito mais com essas brincadeiras que fazemos em cena do que com uma história mais pré-formatada, em que fica muito claro quem é bom e quem é mal, o que é certo e o que é errado”, defende Canhameiro.  


Sinopse de "A Grande Questão"
Há uma grande questão que ronda a nossa existência, não importa em qual idade… E há inúmeras respostas para ela. Na nova peça da Cia. De Feitos as respostas serão parte da cena.  A mamãe, o papai, a vovó, o cachorro, o lutador, o padeiro, o pato, a pedra, os músicos... Cada um tem a sua resposta para a grande questão! Será que são as mesmas que as nossas? 

As nossas obras preferidas são aquelas que nos oferecem novas questões, novas visões, novos pensamentos de modo que as crianças (e os adultos) encontrarão nesta peça uma sutil introdução poética às grandes questões que movem a filosofia e a nossa vida. Projeto contemplado na Lei de Fomento ao Teatro - Prefeitura de São Paulo  


Sobre a Cia. de Feitos
A Cia de Feitos foi criada em 2009, em São Paulo, a partir do desejo de fazer um teatro para público infantil aliando a teatralidade contemporânea, os temas tabus e o respeito à inteligência das crianças e adultos! Nesses quinze anos a Cia. De Feitos criou as peças "O Pato, a Morte e a Tulipa" (2011), "Selma" (2013), "Achados & Perdidos" (2015), "Inimigos" (2017) e "A Grande Questão" (2023). Elas continuam circulando e se apresentando para crianças de todas as idades. 

Ficha técnica
Espetáculo "A Grande Questão"
Direção e dramaturgia: Carlos Canhameiro
Elenco: Carla Massa, Giscard Luccas, Marilene Grama e Paula Serra
Músicos ao vivo: Paula Mirhan e Rui Barossi
Técnico de som: Pedro Canales
Iluminação: Daniel Gonzalez
Técnico de luz: Cauê Gouveia
Figurinos: Renan Marcondes
Cenário: Carlos Canhameiro e José Valdir Albuquerque
Imagens: Mariana Chama
Produção: Corpo Rastreado / Nathália Christine 


Serviço
Espetáculo "A Grande Questão", Cia. de Feitos
Temporada: 3 de agosto a 21 de setembro de 2024 
Horário: Sábados, às 11h00
Sesc Consolação - Teatro Anchieta (280 lugares) - Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque/São Paulo
Telefone: (11) 3234-3000
Horário de funcionamento: Terça a sexta: das 10h às 21h30. Sábados: das 10h às 20h. Domingos e Feriados: das 10h às 18h.
Ingressos: R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia-entrada), R$12,00 (credencial plena). Crianças até 12 anos não pagam.
Venda on-line em sescsp.org.br 
Venda presencial na bilheteria de qualquer unidade do Sesc SP e no app Credencial Sesc SP a partir de 24/7 (quarta), às 17h 
Duração: 55 minutos 
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

.: "Otelo", baseado em Shakespeare, em cartaz todos os sábados de agosto


Livre adaptação da peça de William Shakespeare, espetáculo aborda temas universais e atemporais como o racismo, o amor, os ciúmes, a traição, a vingança e o arrependimento. Foto: Carlos Garcia

Em todos os sábados de agosto, dias 3, 10, 17 e 24, fica em cartaz o espetáculo "Otelo", baseado na obra de William Shakespeare, no Teatro Commune. A peça é construída a partir da linguagem da comédia física e visual, partindo de uma concepção original do inglês John Mowat. A direção geral é de Augusto Marin que está no elenco com Armando Liguori, Myllena Oliver, Natalia Albuk e Paulo Dantas. 

"Otelo", livre adaptação da peça de William Shakespeare, é uma abordagem cômica desta grande tragédia, que lida com temas universais e atemporais como o racismo, o amor, os ciúmes, a traição, a vingança e o arrependimento.

A inversão da etnicidade de Desdêmona e Otelo oferece uma nova visão sobre a relação deste casal. Desdêmona, é negra e Otelo é um general velho e branco. Cinco atores interpretam todos as personagens, sendo que um deles não apenas representa um juiz e um cão, mas 52.724 soldados do exército veneziano.


Sinopse de "Otelo"
Desdêmona, uma jovem negra, e Otelo, general de Veneza, jovem e branco, casam-se secretamente contra a vontade da mãe dela, Dona Brabancia. Iago quer vingar-se de Otelo por ter promovido o jovem Cassio em seu lugar ao posto de tenente coronel. Seu plano é fazer com que Otelo pense que Cassio e Desdêmona são amantes.

Primeiro faz Cassio ficar bêbado e brigar, ferindo o Governador de Chipre, sendo demitido por Otelo. Depois mostra a Otelo um sonho erótico de Desdêmona com Cassio. Em seguida, rouba um lenço de Desdêmona e o coloca no quarto de Cassio, fazendo com que Otelo saiba. Iago convence Rodrigo a matar Cássio pelo amor de Desdêmona. Rodrigo e Cássio duelam e se ferem mutuamente. Iago mata Rodrigo, mas diz a Otelo que matara Cassio. Otelo mata Desdêmona. Emília revela que Desdêmona nunca foi infiel e que o lenço foi roubado por Iago. Iago mata Emília. Otelo, arrependido, se mata. Cássio reaparece ferido, prende Iago e encerra a tragédia.

Otelo, um grande líder que não consegue distinguir os amigos dos inimigos, Desdêmona e sua séria obsessão em contar soldados; Iago, que certamente é o que é, Cássio e seu interesse peculiar por lenços femininos, Bianca e seu relacionamento íntimo com os soldados do exército veneziano, todos os 52.724; Rodrigo e suas patéticas tentativas para conquistar Desdêmona; Emília que tudo vê e tudo ouve, Dona Brabancia e sua relação secreta com o genro; o exército veneziano, uma destemida força de guerra apaixonada pela insaciável prostituta Bianca, a frota turca e seus bigodes fantásticos, o governador de Chipre, sempre atrapalhando o caminho, uma dor de cabeça e sua insaciável apetite por aspirinas, um juiz, sempre preparado para silenciar uma corte e um cão fiel e obediente, mas com um temperamento colérico.


A reescrita e adaptação de Otelo
Em 2017, durante dois meses de intenso trabalho, a peça foi inteira reescrita, cena por cena, através de improvisações, pelo diretor e pelos atores, com cenas e falas que indicam as ações mais relevantes para a trama, na busca de uma versão de Otelo atual e teatral.

O roteiro da peça segue o mesmo roteiro da trama de Shakespeare, com a adição de algumas cenas, como, por exemplo, a que apresenta os personagens no início, a que Desdêmona conta soldados ou a que o lenço passa de mão em mão por todas as personagens.

Cada um dos atores interpreta dois ou três personagens e estão o tempo todo em cena. Os figurinos são roupas comuns, como calça jeans e camiseta, com adereços específicos que diferenciam as personagens, como, um chapéu, um óculos, uma touca, uma echarpe e um lenço.

Otelo já foi apresentado no Teatro Commune, em São Paulo, em alguns teatros do interior como no recente Festival de Inverno de Pinhal e em teatros das Fábricas de Cultura, com grande sucesso de público e de crítica.


Ficha técnica
Espetáculo "Otelo"
Concepção original: John Mowat
Direção geral: Augusto Marin
Elenco: Armando Liguori, Myllena Oliver, Natalia Albuk, Paulo Dantas e Augusto Marin
Operação de luz e som: Anderval Areias e Eder Pires
Desenho de luz e som: Agnaldo Nicoletti
Ilustrador: Eloar Guazzelli
Designer: Rony Costa
Assessoria de imprensa: Miriam Bemelmans
Assistente de produção: Matheus Melchionna
Fotos / Vídeos: Carlos Garcia e Gustavo Zanetti
Direção de produção: Augusto Marin e Luciane Ortiz
Realização: Commune


Serviço
Espetáculo "Otelo"
Dias 3, 10, 17 e 24 de agosto de 2024
(Audiodescrição e libras nos dias 17 e 24)
Horário: Sábados, às 20h
Teatro Commune
Rua da Consolação, 1218, Consolação - São Paulo
Telefone: (11) 97665-2205
Próximo ao Metrô Higienópolis-Mackenzie
Capacidade: 99 lugares + 1 Cadeirante
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos a partir de R$ 20,00
Sympla https://www.sympla.com.br/evento/otelo-de-william-shakespeare/2572945

.: Crítica musical: Deep Purple resgata sua sonoridade em novo disco


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Algumas bandas seguem seu caminho na música atravessando décadas e superando os percalços e mudanças em sua formação. Um desses casos é o Deep Purple, que acaba de lançar "=1"  um novo e ótimo álbum com canções autorais e uma sonoridade que resgata os tempos dos anos 70.

A formação atual conta com Ian Gillan (vocal), Ian Paice (bateria), Roger Glover (baixo), Don Airey (teclados) e Simon McBride (guitarra), que entrou no lugar de Steve Morse. E a mudança acabou sendo benéfica, pois Simon se integrou perfeitamente com a banda, priorizando a criação de riffs e fazendo aqueles conhecidos duelos de solos de guitarra com os teclados. Algo bastante notado nos discos dos anos 70.

Claro que a voz de Ian Gillan sente os efeitos do tempo. Não consegue mais gritar aqueles agudos como no passado. Porém as canções escolhidas para esse disco se adequaram com perfeição na sua voz atual, que ainda é capaz de mostrar um feeling irresistível para quem curte um hard rock clássico.

E é preciso destacar a cozinha rítmica formada pelo baixo de Roger Glover e a bateria de Ian Paice. É de se admirar o perfeito entrosamento deles com o novato Simon McBride, que se revelou um ótimo criador de riffs. Ele até parece uma mistura de Ritchie Blackmore com Steve Morse.

O disco tem nas cinco primeiras faixas, "Show Me", "A Bit On The Side", "Sharp Shooter", "Portable Door" e "Old Fangled Thing" um início envolvente, com aquele som característico dos anos 70, recheados de riffs poderosos e solos precisos.

E o ouvinte não se decepciona nas faixas seguintes. Tem o single de divulgação ("Lazy Sod") que é um petardo sonoro com um show de Don Airey, acompanhado pelos riffs de Simon McBride. E o peso roqueiro de Now You're Talkin', No Money To Burn e Bleeding Obvious. Há momentos mais introspectivos nas faixas If I Were You e I'll Catch You, que não comprometem o conjunto da obra. O novo álbum do Deep Purple pode até não estar no nível de outros clássicos, como Machine Head e Fireball. Mas tem elementos suficientes para agradar seus fãs e admiradores. Vale a pena a audição.

"Lazy Sod"

"Pìctures of You"

"Show Me"

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