sábado, 20 de julho de 2024

.: Crítica: "Hachiko - Para Sempre" celebra 100 anos pela ótica do cão

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2024

A famosa história da lealdade de um cão ganha uma nova versão dirigida pelo chinês Ang Xu ("12 Cidadãos") em "Hachiko - Para Sempre". Nas telonas Cineflix Cinemas de Santos, a produção que adapta o roteiro original do filme japonês Hachiko Monogatari (1987), também ganhou fama na versão hollywoodiana com Richard Gere, em "Sempre ao Seu Lado" (2009), sendo sucesso e exibição até hoje na clássica "Sessão da Tarde". 

Contudo, quando a história real completa 100 anos, ao voltar para as salas de cinema, em 2h05 de duração, a trama resgata a essência em cenário asiático. Logo reforça a história muito famosa, porém pela ótica do cãozinho, o verdadeiro protagonista que tem como personagem de apoio, o professor. 

É inegável que a história do cachorro da raça Akita Inu ganha mais veracidade, seja pelos atores asiáticos ou pela locação. "Hachiko - Para Sempre", visivelmente despretensioso emociona o público desde o primeiro encontro entre o professor e o cachorrinho até o último. 

Vindo na mochila e logo colocado para adoção, mesmo sem receber um nome, o inevitável acontece. Assim, o estreitamento dos laços entre o animalzinho e seu tutor é desenvolvido até o ponto em que cachorro acaba por conquistar seu espaço e vira um membro da família. Acompanhando seu dono até a estação diariamente. No entanto, tudo muda quando o professor sai para trabalhar e não mais regressa.

Não pense que por trazer uma história conhecida,  "Hachiko - Para Sempre" seja desinteressante. O longa é envolvente, divertido e, claro, muito, muito emocionante. Vale a pena conferir a trama que faz chorar, mas também conscientiza ao tratar de abandono de animais de estimação. Imperdível!

Assista na Cineflix
O Resenhando.com é parceiro da rede 
Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Hachiko - Para Sempre" ("Zhong Quan Ba Gong"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 10 anos. Duração: 2h05. Ano: 2023. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Ang XuRoteiro: Zhang Hanci, Ang Xu. Elenco: Xiaogang Feng, Joan Chen, Qian BoSinopse: A produção traz uma adaptação do roteiro original de “Hachiko Monogatari”, que conta a história de um cachorrinho que comoveu milhões de pessoas em todo o mundo. Hachiko é um lindo da raça Akita Inu, ele conheceu seu proprietário, Chen Jingxiu (Xiaogang Feng) no meio da multidão e tornou-se membro da família Chen. A dupla cria um forte laço de amizade e afeto a ponto do cão acompanhar seu dono até a estação todos os dias. No entanto, quando o professor morre, o companheiro passa a esperá-lo no mesmo lugar apesar da família decidir deixar a cidade. Confira os horários: neste link


.: "Ou-ou", de Elif Batuman: a sequência do aclamado romance "A Idiota"


No romance "Ou-ou" (compre neste link), a escritora Elif Batuman dá continuação ao relato minucioso dos dias de Selin na faculdade, iniciado em "A Idiota" - livro finalista do prêmio Pulitzer e que revelou a autora como uma das vozes mais originais e representativas da nova geração. Depois de dois semestres de pouca ação, resumidos a pensar demais em tudo e obsessivamente trocar e-mails com Ivan - um estudante húngaro por quem se apaixona -, a estudante de literatura Selin Karadağ enfim percebe que precisa começar a agir.

Guiada pelos livros e influenciada por seus amigos, ela finalmente reconhece a importância incontornável das festas, do álcool e do sexo, e resolve aproveitá-las ao máximo. Com o título inspirado no livro do filósofo Søren Kierkegaard sobre ética e estética - conceitos basilares para Selin compreender a vida e como vivê-la -, "Ou-ou" é mais um romance impressionante de Elif Batuman, que se vale de símbolos imprescindíveis da geração millennial para tratar da universalidade da juventude.

Sobre a autora
Elif Batuman nasceu em Nova York, em 1977. É doutora em literatura comparada pela Universidade de Stanford e já recebeu os prêmios Whiting Writers’ Award, Rona Jaffe Foundation Writers’ Award e o Paris Review Terry Southern Prize for Humor. "A Idiota", primeiro romance da autora, foi finalista do prêmio Pulitzer de 2018.


Ficha técnica
"Ou-ou", de Elif Batuman
Tradução: Odorico Leal
Número de páginas: 416
Lançamento: 23 de julho de 2024
Compre o livro neste link


 

.: Comédia perversa, "The Money Shot" reestreia no Teatro Sérgio Cardoso


Com Lavínia Pannunzio, Michelle Boesche, Jocasta Germano e Fernando Billi no elenco, o espetáculo usa humor ácido para criar uma reflexão sobre arte, ambição, status e sexo em Hollywood. Fotos: Leekyung Kim


A toxidade da indústria de entretenimento norte-americana é discutida na comédia perversa "The Money Shot", do autor estadunidense Neil LaBute. O espetáculo ganhou em 2024 uma versão brasileira dirigida por Eric Lenate que tem uma nova temporada na Sala Paschoal Carlos Magno, do Teatro Sérgio Cardoso, entre 3 de agosto e 8 de setembro. As apresentações acontecem aos sábados e domingos, às 18h. "The Money Shot" foi indicado a melhor espetáculo no Prêmio PRIO de Humor. O elenco é formado por Lavínia Pannunzio, Michelle Boesche, Jocasta Germano e Fernando Billi. A peça ainda tem tradução de Jorge Minicelli, figurinos de João Pimenta, desenho de luz de Aline Santini, trilha sonora original de L. P. Daniel e produção de Luque Daltrozo.

"The Money Shot" explora o humor ácido para criar uma reflexão sobre ambição, arte, status, sexo na indústria do entretenimento norte-americana. A peça narra o drama de Karen e Steve, estrelas do cinema que não conseguem mais emplacar um grande sucesso nas telonas. Desesperados para parar de despencar na cadeia alimentar de Hollywood, eles apostam todas as suas cartas em um famoso diretor europeu que pode mudar tudo com seu próximo filme.

“O texto tem personagens extremamente privilegiadas. Elas têm o mundo aberto à sua frente, mas são incapazes de enxergar as questões que são próprias da realidade de pessoas que não fazem parte de seu território de privilégio. Estão sempre tentando se proteger e autopromover. E estão inseridas em um processo de retroalimentação das neuroses da branquitude, que tem medo de perder seus lugares de privilégio”, comenta o diretor Eric Lenate.

A história tem como ambiente a luxuosa mansão de Karen e sua companheira Bev, que trabalha na área de pós-produção da indústria cinematográfica. Elas recebem para um jantar Steve e Missy, a jovem esposa dele que aspira à carreira de atriz. “É um encontro requintado, regado a muita bebida alcoólica, que faz com que a situação entre essas figuras vá se desenrolando de uma maneira cada vez mais feia. Queremos criar um contraste entre o refinamento e a feiura dessas personagens”, acrescenta o encenador.

Para representar esse ambiente, Lenate, que também assina a arquitetura cênica da peça, revela que optou por reproduzir a sala dessa casa. “Estamos pensando em um espaço que tenha bastante luxo e opulência, mas que também tenha certa cafonice”, revela. 

Já a encenação é bastante pontuada pelo jogo entre as três atrizes e o ator. “É um trabalho bastante calcado na verborragia do texto. São quatro personagens em cena que falam o tempo todo, tentando discutir um assunto que sempre se perde. Eles começam a fazer o desfile de egos deles e a situação fica cada vez mais esquisita, até chegar em um desenlace que vai fazer com que as pessoas fiquem bastante atônitas”, garante o diretor.


Sobre Neil LaBute
Neil LaBute recebeu seu diploma de Mestre em Belas Artes em redação dramática pela New York University. Recebeu uma bolsa literária para estudar no Royal Court Theatre, em Londres, e também frequentou o Playwrights Lab do Sundance Institute.

Entre seus filmes, estão “In the Company of Men” (Prêmio do Círculo de Críticos de Nova York de Melhor Primeira Longa-Metragem e Troféu dos Cineastas no Festival de Cinema de Sundance), “Seus Amigos e Vizinhos”, “Enfermeira Betty”, “Possessão”, “The Shape of Things” (uma adaptação cinematográfica de sua peça com o mesmo título), “The Wicker Man”, “Lakeview Terrace” e “Death at a Funeral”.

E entre as peças destacam-se “Bash: Latter-Day Plays”, “The Shape of Things”, “The Mercy Seat”, “The Distance From Here”, “Autobahn (Uma coleção de cinco de suas peças de um ato)”, “Fat Pig”, “Algumas Garotas”, “Isso é Assim Que Vai”, “Em Uma Casa Escura” e “Razões Para Ser Bonita”, que foi indicado ao prêmio Tony de melhor peça.

LaBute também é autor de várias peças de ficção que foram publicadas no “The New York Times”, “The New York Times Magazine”, “Harper's Bazaar” e “Playboy”, entre outros. “Seconds of Pleasure”, uma coleção de seus contos, foi publicada pela Grove Atlantic.


Sinopse de "The Money Shot"
Karen e Steve são estrelas do cinema com uma coisa em comum: o desespero. Faz anos que ambos não conseguem emplacar um grande sucesso, mas um diretor europeu famoso pode mudar isso com seu próximo filme. Até onde eles vão se deixar ir para não despencar ainda mais na cadeia alimentar de Hollywood? Sexy, ousada, sombriamente hilária, "The Money Shot" é uma comédia perversa e perspicaz sobre ambição, arte, status e sexo em uma era - e uma indústria - onde muito pouco é sagrado e quase nada é tabu.


Ficha técnica
Espetáculo "The Money Shot"
Autor: Neil LaBute
Direção: Eric Lenate
Tradução: Jorge Minicelli
Elenco: Lavínia Pannunzio, Michelle Boesche, Jocasta Germano e Fernando Billi
Direção assistente: Vitor Julian
Arquitetura cênica: Eric Lenate
Desenho de luz: Aline Santini
Figurinista: João Pimenta
Trilha sonora original e desenho de som: L. P. Daniel
Operador de som: Lenon Mondini
Operadora de luz: Aline Sayuri
Diretor de palco: Nietzsche
Designer gráfico: Laerte Késsimos
Assessoria de imprensa: Pombo Correio Assessoria de Comunicação
Fotos: Leekyung Kim
Produtora executiva: Camila Bevilacqua
Diretor de produção: Luís Henrique Luque Daltrozo
Realização: Daltrozo Produções


Serviço
Espetáculo "The Money Shot", de Neil LaBute
Temporada: 3 de agosto a 8 de setembro
Aos sábados e domingos, às 18h00
Teatro Sérgio Cardoso - Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista
Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada)
Vendas online em Sympla.com
Bilheteria: de terça a sábado, das 14h00 às 19h00.
Informações: (11) 3288- 0136
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa:16 anos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: Primeira peça inspirada em notícia insólita celebra legado de Ferreira Gullar


Inspirada em uma notícia de jornal, a peça "Um Rubi no Umbigo" (compre neste link), escrita em 1970, foi publicada somente em 1978, poucos anos após Ferreira Gullar retornar do exílio imposto pela ditadura civil-militar. A primeira montagem, encenada no ano seguinte, contou com a direção de Bibi Ferreira e importantes nomes da dramaturgia.

Essa comédia à brasileira se passa na casa de uma família de classe média, onde vivem o casal Everaldo e Doca, e o filho, Vítor, um jovem de vinte anos, que tem um rubi costurado no umbigo – o único meio que sua falecida avó encontrou para salvá-lo de uma morte prematura. Quando a família se vê afundada em dívidas, o pai, Everaldo, resolve retirar o rubi do umbigo do filho para pagar os débitos.

Sucesso de crítica, "Um Rubi no Umbigo" apresenta muitas dimensões interpretativas, entre elas, a política, a social e a psicanalítica – esta última muito bem abordada pelo poeta e teórico Hélio Pellegrino, em texto de 1979, incluído integralmente no livro. A edição traz a reprodução fac-similar das emendas feitas à mão pelo autor em um exemplar da primeira edição; a publicação do texto final da peça, reescrito por Gullar após assistir à montagem de Bibi Ferreira; o recorte de uma reportagem sobre o caso do homem que tinha um rubi no umbigo; algumas imagens do programa da montagem de 1979, com capa de Ziraldo, e fotos da mais recente, de 2011; e textos que aproximam o público do debate crítico acerca da peça. O projeto gráfico, assinado pelo artista visual Gustavo Piqueira, é inspirado na edição de 1978 projetada por Eugênio Hirsch.


Sobre o autor
Ferreira Gullar nasceu em São Luís, Maranhão, em 1930, e mudou-se em 1951 para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em diversos jornais e revistas. Foi escritor, poeta, dramaturgo, crítico de arte e tradutor. Laureado com o Prêmio Camões, em 2010, Gullar é considerado um dos maiores autores da literatura brasileira. Foi nome proeminente do movimento neoconcreto, ao lado de Lygia Clark e Hélio Oiticica. É autor de "Poema Sujo" (1976), considerado um marco na literatura brasileira e traduzido para diversas línguas. Personalidade atuante na oposição à ditadura civil-militar, foi perseguido e preso. Exilou-se, a partir de 1971, em Paris, Moscou, Santiago, Lima e Buenos Aires. Apenas em 1977 o poeta pôde retornar ao Brasil. Em 2014, foi eleito para a cadeira de no 37 da Academia Brasileira de Letras. Morreu no Rio de Janeiro em 2016.


Ficha técnica
"Um Rubi no Umbigo"
Ferreira Gullar
160 págs. | R$ 79,90
Ed. José Olympio | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link

.: Marcelo Serrado estreia "Um Pai do Outro Mundo" no Teatro J. Safra


Espetáculo fala, com delicadeza e humor, sobre a transformação em mão dupla vivida entre pais e filhos. A direção é de Marcelo Saback. Foto: Rogerio Faissal


Os múltiplos dilemas e demandas do pai moderno, vividos ou ouvidos por aí, se transformaram em matéria-prima para a criação da peça “Um Pai do Outro Mundo”, uma parceria de Marcelo Serrado e Claudia Mauro (vencedora do Prêmio APTR 2017 de Melhor Texto por “A Vida Passou por Aqui”), com direção de Marcelo Saback, em temporada de 16 de agosto a 8 de setembro, às sextas e sábados, às 21h00, e domingos, às 19h00.

O espetáculo conta a história de Paulo Hernesto (Marcelo Serrado), cantor de jingles e pai de uma pré-adolescente, fruto do seu primeiro casamento. Um dia recebe da atual mulher a notícia: será pai de gêmeos. Os filhos chegam revolucionando a rotina. Entre dúvidas e angústias, Paulo faz de tudo para ser o melhor pai desse mundo. Equilibrando a vida atribulada e cheia de demandas, vai tentando dar conta. Ao longo dos anos, aprende e se transforma, provocado pelos variados desafios de cada fase dos seus três filhos.

A rotina do pai contemporâneo, seja com filhos adolescentes ou bebês gêmeos, traz junto suas piadas prontas, e às vezes rir de si mesmo é a única saída possível. Interpretando este novo pai, e todos os personagens que gravitam à sua volta (mãe, filhos, filha), Serrado retrata o caos e a delícia dessa nova vida em que é preciso se desdobrar em muitos para dar conta da revolução dentro da casa - e da própria cabeça.

“Um Pai do Outro Mundo” fala, com delicadeza e humor, da transformação dos padrões de interação entre pais e filhos. Passeando por variadas fases na linha do tempo, nem sempre cronológicas, fala de amor e das transformações em mão dupla que esta relação provoca as duas partes se desafiam mutuamente e são afetadas uma pela outra.

“É uma comédia que fala da relação do pai com seus filhos: uma filha pré-adolescente e filhos gêmeos. Eles modificam a vida desse pai, um cantor de jingles classe média, com um casamento que está meio lá, meio cá, eles fazem terapia de casal. Ele está sem dinheiro, e acaba tendo que ter uma relação muito constante com os filhos. Eu faço todos os personagens. Os filhos, o pai, a mulher, e depois estes mesmos filhos quando mais velhos. É uma comédia que acho que pode emocionar muito. Fala desse pai de hoje, que tem que estar com os filhos também. O público tem tudo para gostar e se identificar com essa comédia tão atual”, conta Marcelo Serrado.


Ficha técnica
Monólogo "Um Pai do Outro Mundo"
Texto: Cláudia Mauro e Marcelo Serrado
Direção: Marcelo Saback
Atuação: Marcelo Serrado
Direção musical: Max Vianna
Preparação corporal: Roberta Fernandes
Cenário: Marieta Spada
Figurino: Karen Brusttolin
Iluminação: Paulo Denizot
Fotos: Rogerio Faissal
Programação Visual: Rico Vilarouca
Direção de produção: Fernando Gomes
Produtores associados: Marcelo Serrado e Rosângela Ribeiro
Realização: RioMS Produções
Assessoria de imprensa do espetáculo: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany
Assessoria de imprensa do Teatro J. Safra: Flavia Fusco Comunicação


Serviço
Monólogo "Um Pai do Outro Mundo"
Texto: Cláudia Mauro e Marcelo Serrado
Direção: Marcelo Saback
Atuação: Marcelo Serrado
Direção musical: Max Vianna
Gênero: comédia
Recomendação: 12 anos
Duração: 70 minutos
Temporada: de 16 de agosto a 8 de setembro, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h
Ingressos: entre R$ 30,00 e R$ 120,00
Compras on-line: https://www.eventim.com.br/artist/um-pai-de-outro-mundo/?affiliate=JSA


Bilheteria
Quartas e quintas-feiras, das 14h00 às 21h00
Sextas, sábados e domingos, das 14h00 até o horário dos espetáculos
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042


Teatro J. Safra | 627 lugares
Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611 3042 e 3611 2561
Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00 

.: Best-seller de Mizuki Tsujimura é tema do Clube de Leitura Japan House SP


A história de sete adolescentes solitários de Tóquio que são levados para um castelo misterioso é o tema de "O Castelo no Espelho" (compre o livro neste link), lançamento da editora Morro Branco. A obra da escritora japonesa Mizuki Tsujimura, que se transformou em um sucesso internacional, será discutida na próxima edição do Clube de Leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um, que acontece na próxima quinta-feira, dia 25 de julho, a partir das 19h00. 

O debate terá como mediadores Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da JHSP, e Paulo Werneck, editor da revista Quatro Cinco Um, e como convidada a escritora, ilustradora e roteirista Janaina Tokitaka, autora da obra "O Pedido da Fada Madrinha"(compre o livro neste link), publicado pela Companhia das Letrinhas no ano passado.

O romance chega ao Brasil traduzido por Jefferson José Teixeira, e mistura elementos do gênero fantástico japonês com temas da atualidade, como saúde mental e a importância da amizade. Com mais de um milhão de cópias vendidas, a história conta as aventuras de um grupo de jovens entediados com a rotina de estudos, que são repentinamente transportados para um castelo misterioso, onde devem seguir pistas para ter seus desejos atendidos. O palácio se transforma em um refúgio durante o horário escolar e as decisões de cada um dos personagens tem consequências graves para todos. Com uma narrativa hipnotizante, o livro rapidamente se tornou um best-seller internacional.


Sobre a autora
Mizuki Tsujimura, vive em Tóquio, no Japão, e é conhecida por seus romances de mistério. Sua obra já teve mais de um milhão de exemplares vendidos para diversos países ao redor do mundo, além de ter faturado o cobiçado Japan Bookseller’s Award e o prêmio Naoki.


Sobre o Clube de leitura Japan House São Paulo + Quatro Cinco Um
Com a mediação de Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da JHSP, e Paulo Werneck, diretor de redação da revista Quatro Cinco Um, o Clube discute livros de autores nipônicos traduzidos diretamente do japonês para o português, com o objetivo de ampliar o acesso dos brasileiros a este universo literário. Todo mês, o encontro de caráter informal conta também com a presença de um leitor convidado, e já recebeu grandes profissionais da tradução japonesa no Brasil, autores brasileiros contemporâneos, editores, críticos, jornalistas e personalidades da cultura.

Serviço
Clube de Leitura JHSP + Quatro Cinco Um
“O Castelo no Espelho”
Quando: quinta-feira, 25 de julho
Horário: 19h00
Convidada: Janaina Tokitaka
Duração: cerca de 90 minutos
Custo: participação gratuita, mediante inscrição prévia (vagas limitadas)
Inscrição: https://clubedeleitura.japanhousesp.com.br/
Acesso: online, via plataforma Zoom. O link de acesso é enviado aos inscritos por e-mail.
Participantes do clube terão 30% de desconto na compra pelo site da editora Morro Branco, basta aplicar o cupom JHSP451 diretamente no site da editora. O cupom fica vigente até dia 27 de julho, válido para uso único por CPF.

.: Acolher as emoções: a lição de "Divertida Mente 2" para nós, adultos


Por Sheila Drumond, psicóloga e mestre em Mindfulness

Muitos adultos têm se conectado profundamente com o recém-lançado "Divertida Mente 2". Em tempo recorde, a franquia mais adulta de filmes infantis se tornou a animação com a maior bilheteria de todos os tempos no Brasil. Somente no último fim de semana, mais de 3,42 milhões de pessoas foram aos cinemas, que arrecadaram mais de R$ 74,8 milhões com a exibição, segundo a ComScore.

Uma das grandes lições do filme é a necessidade de equilibrar e harmonizar as emoções, interpretadas pelos personagens Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. Agora, o novo lançamento conta com quatro novos personagens que nascem conforme a protagonista, Riley, se torna adolescente.

Ansiedade, Tédio, Inveja e Vergonha vêm para provar ao público que sentimentos negativos também devem ser acolhidos como parte integral da experiência humana, e que todos eles são responsáveis por formar a personalidade, o senso crítico e o autoconhecimento. Não é à toa que todo o filme pode ser associado à Terapia Cognitiva-Comportamental.

Isso porque, ao protagonizar as novas fases da vida de Riley, Divertida Mente 2 ilustra como as emoções interagem entre si para formar decisões, que se concretizam em convicções e, por fim, moldam o “senso de si” da personagem - ou seja, sua personalidade.

Mas então, surge a dúvida: se Divertida Mente retrata apenas uma adolescente com os hormônios à flor da pele, aprendendo a lidar com seus sentimentos, por que tantos adultos também esparramam lágrimas assistindo ao filme?

A verdade é que mesmo nós, adultos, ainda lutamos para compreender as emoções e viver conectados ao próprio “eu” interior. Já crescidos, ainda temos questões pendentes com a personalidade, que apesar de ser mais definida do que a fase adolescente, na maioria dos casos, pode surpreender com novos valores e comportamentos.

A história de "Divertida Mente 2" lembra que, assim como Riley, experiências inéditas influenciam as escolhas à medida que envelhecemos. Sendo assim, a inclusão dos novos personagens, que seriam estigmatizados na vida real, também simbolizam um lembrete poderoso de que somos compostos por uma ampla gama de emoções, e que todas elas merecem ser validadas para evitar o desencadeamento de pensamentos negativos, a sobrecarga emocional e até crises e transtornos mentais.

Nesse sentido, mindfulness é uma meditação científica que ajuda a navegar por essas transformações com clareza e responder aos sentimentos de maneira consciente, sem deixar dominar pelas lutas emocionais que afloram em momentos turbulentos da vida. Ao cultivar a atenção plena, podemos aceitar a impermanência da vida e encontrar um caminho mais significativo, transformando cada desafio em oportunidade de crescimento e autodescoberta.

Exaltado pela neurociência como uma ferramenta benéfica para diferentes regiões do cérebro, o mindfulness integrado à Psicologia Cognitiva-Comportamental é capaz de estimular o córtex pré-frontal, que está intimamente ligado à tomada de decisões, interações sociais e autoconsciência.

Essas estruturas cognitivas podem ser ativadas por diferentes técnicas de foco, como pausas e exercícios de respiração, caminhadas, meditação guiada e a prática de estar presente em momentos simples do dia a dia, como ao comer ou escovar os dentes. O resultado dessas estratégias é o desenvolvimento do autocontrole emocional, permitindo gerenciar sentimentos e criar uma conexão mais profunda com o corpo, em situações incomuns.

"Divertida Mente 2" convida a refletir sobre a complexidade da mente e entender que cada sentimento, seja ele positivo ou negativo, é responsável por moldar a jornada de autodescoberta e crescimento pessoal. E, ao adotar o mindfulness como uma estratégia terapêutica na rotina, é possível aprender a exercitar a autocompaixão, abraçando a diversidade das emoções e encontrando o bem-estar psicológico para todas as decisões e convicções.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Twisters" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

.: Entrevista com Claudio Leal e Rodrigo Sombra, organizadores de "Cine Subaé"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Fotos: Erick Schons e Raphael Urjais

Claudio Leal e Rodrigo Sombra são os organizadores de "Cine Subaé - Escritos sobre Cinema (1960 –2023)", o novo livro de Caetano Veloso, publicado pela Companhia das Letras. O lançamento reúne críticas da década de 1960, publicadas no santamarense Archote e em periódicos da capital baiana, onde Caetano atuou na juventude como crítico e sonhava em dedicar sua vida à direção de filmes. Nesta entrevista exclusiva, eles falam sobre o livro, um poderoso testemunho que atesta o impacto que o Cinema Novo, as películas exuberantes norte-americanas, o neorrealismo italiano e o existencialismo das fitas francesas impactaram a formação cultural de Caetano Veloso. 


Resenhando.com - Como você poderia definir a relação do Caetano com cinema na época em que os textos foram escritos?
Claudio Leal - O livro abrange mais de 60 anos de produção crítica de Caetano. Nesse arco temporal, a relação dele com o cinema sofreu transformações, mas foi inalterável o interesse em acompanhar o meio cinematográfico. Numa síntese, posso dizer que ele partiu da posição de crítico, na juventude, para a de colaborador e interlocutor de cineastas, nos anos 1960 e 1970, quando realizou trilhas musicais, dentre as quais se destaca a de "São Bernardo" (1972), que repercute em seu disco experimental "Araçá Azul" (1973). Nessa fase, o imaginário do cinema também esteve presente em suas canções. A partir dos anos 80, essa relação tende a se aproximar de seu antigo desejo de ser cineasta. Ele dirige clipes e seu único longa, "O Cinema Falado", de 1986. Nos últimos anos seu vínculo tem sido semelhante ao dos anos 1960 e 1970, com a composição de trilhas e canções originais, além de dialogar mais frequentemente com cineastas como Cacá Diegues, Mauro Lima, Jorge Furtado e Guel Arraes. E houve o documentário "Narciso em Férias" com os diretores Renato Terra e Ricardo Calil.


Resenhando.com - É possível afirmar, hoje, que o artista suprimiu o crítico de cinema?
Claudio Leal - O artista nunca suprimiu o crítico em nenhuma fase de sua trajetória. O Caetano cancionista praticou o ensaísmo em seus discos e jamais abandonou o gesto de revisão crítica da cultura brasileira em canções, textos e entrevistas. "Cinema Novo", parceria com Gilberto Gil no álbum "Tropicália 2", de 1993, é um desses momentos em que o ensaísta dá as caras - e, neste caso, o crítico de cinema. 


Resenhando.com - Se pudessem fazer um filme sobre Caetano Veloso e fosse preciso escolher um recorte sobre a vida dele, qual seria?
Rodrigo Sombra - Eu faria um filme sobre sua adolescência em Santo Amaro. Em mais de uma ocasião, Caetano declarou que, não importasse a idade, continuava a se sentir um adolescente. Quando fez 70 anos, disse ainda sentir-se como um rapaz de 14.  Enquanto desvaloriza a infância, para ele uma experiência limitante, marcada por inúmeras restrições, mas que tendemos a idealizar, a adolescência revelou-se um território rico em possibilidades e maravilhamentos. A descoberta da sexualidade, o esboço de aspirações artísticas e intelectuais, as tensões entre um senso de pertencimento à origem interiorana, a Santo Amaro, e as seduções de um mundo transbordante que se anunciava nas imagens do cinema, nas canções no rádio, na literatura. Tudo isso permeia esse período de sua vida. Mais que um momento formativo distante no tempo, preso ao passado, a adolescência tem repercussões perenes em sua personalidade.


Resenhando.com - Quem seria o diretor ideal para dirigir esse filme idealizado por você?
Rodrigo Sombra - Escolheria a francesa Claire Denis. É na adolescência que testemunhamos as mais radicais mutações do corpo, e ninguém filma as nuances da carne como ela. Ninguém senão Denis olha as relações entre os corpos, e o lugar destes nos espaços, de modo a dotar cada imagem de igual naturalidade, erotismo e mistério. E ser adolescente é viver o mistério de descobrir-se outro, adulto, que essa fase da vida precipita.


Resenhando.com - Por que as pessoas precisam ler "Cine Subaé"?
Claudio Leal - Com o livro, pretendemos iluminar uma produção crítica que influenciou seu tempo, moveu as artes, produziu um diálogo fecundo entre música, poesia e cinema. Além disso, em vários momentos, Caetano entrelaça história e linguagem. Nas críticas e ensaios, ele observa a tradição e as ondas novas, sem temer a apreciação dos modismos. Tudo isso pode trazer ao leitor um percurso do desenvolvimento das artes nas últimas seis décadas, no Brasil e no mundo, da "nouvelle vague" ao cinema pernambucano de hoje. 


Resenhando.com - Há alguma faceta de Caetano Veloso, no livro, que o público não conhece?
Rodrigo Sombra - Caetano dirigiu um único longa, "O Cinema Falado", de 1986. O filme dividiu o público e a crítica, mas prevaleceram na memória social as reações negativas, sobretudo pela estridência dos ataques de alguns cineastas brasileiros inconformados em ver Caetano arriscar-se no ofício de diretor. O "Cinema Falado" conviveu assim, e desde a noite de estreia, com uma aura de filme “maldito”. Em textos e em entrevistas reunidos no "Cine Subaé", Caetano comenta extensamente as intenções estéticas por trás do seu único filme. Rememora a experiência no set e rebate um a um os ataques ao filme. Creio que a leitura do livro ajuda a dissipar a bruma de incompreensão que há anos envolve "O Cinema Falado". No mais, depoimentos reunidos no livro oferecem um vislumbre do cineasta que Caetano imaginou ser ao revelar detalhes de roteiros que ele rascunhou, mas jamais viria a filmar.


Resenhando.com - Como você definiria Caetano Veloso como crítico de cinema?
Rodrigo Sombra - Difícil dar uma definição estanque. O pensamento cinematográfico de Caetano passa por seguidas rupturas e transformações. Na juventude, temos um crítico algo sectário, interessado em “catequizar” as plateias santamarenses, exigindo-lhes que abandonassem o culto aos melodramas importados de Hollywood em favor do refinamento artístico do cinema de autor europeu. Mais adiante, seus textos revelam notável ecletismo, articulam o olhar sobre o cinema a questões envolvendo política, raça, identidade nacional, urbanismo. Na maturidade, sua mirada é mais abrangente e tolerante. Nas colunas publicadas no jornal O Globo na última década, blockbusters como "Rio" ou "Avatar" são merecedores da atenção crítica de Caetano.  


Resenhando.com - Em que os textos de "Cine Subaé" continuam atuais?
Claudio Leal - Nem todos os textos de "Cine Subaé" podem ser entendidos como atuais. Alguns deles são intervenções de época, sobretudo os escritos de juventude, publicados entre 1960 e 1963. A maioria dos textos do livro é de sua fase madura e pode atender a um desejo de atualidade porque essas críticas discutem filmes recentes ou de décadas mais próximas. O livro tem ainda fragmentos de entrevistas muito vivazes. Mas acredito que a questão da atualidade não importe tanto. Com o tempo, Caetano assumiu uma dimensão cultural que atrai leitores variados, desde os críticos e cinéfilos aos seus admiradores e não-admiradores curiosos, sem falar de estudiosos da história brasileira posterior aos anos 1960. Caetano tem um olhar livre diante de obras de arte e isso traz um interesse atual a textos à primeira vista atrelados a uma circunstância histórica. "Cine Subaé" incorpora ainda elementos novos à fortuna crítica de filmes como "Hiroshima, Mon Amour", "A Grande Feira", "O Bandido da Luz Vermelha", "Central do Brasil" e o próprio "O Cinema Falado", dirigido por Caetano.


Ficha técnica
Cine Subaé – escritos sobre cinema (1960 –2023), de Caetano Veloso
Claudio LealRodrigo Sombra (org.)
Lançamento: 28 de maio de 24
Páginas: 440
Compre o livro neste link.

.: Chris Standring, o homem do soul jazz está de volta com "As We Think"


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

O músico britânico Chris Standring, conhecido como "o homem do soul jazz", está lançando mais um trabalho na linha instrumental. Intitulado "As We Think" ("Como Pensamos", em tradução literal), o mais recente álbum mostra uma sonoridade na linha do jazz fusion mesclado com elementos de pop e de soul music.

Para esse disco Standring contou com um time experiente de músicos, entre eles Andrew Berry (baixo elétrico), Chris Coleman (bateria), Lenny Castro (percussão), Rodney Lee (teclados), Dino  Soldo (Sax e Harmonica), Terry Disley (teclados) e Larry Stein (baixo acústico). Os arranjos de metais das faixas foram elaborados por Walter Murphy, exceto o da faixa Alphabet Soup, que foi feito por Standring.

Esse disco justifica o apelido dado ao britânico ("The Soul Jazz Man"), porque ele consegue mesclar com perfeição em seus trabalhos os estilos que influenciaram a sua formação musical. Junte isso ao fato de Standring saber equilibrar o elemento pop em seu trabalho, que não por acaso vem sendo ouvido nas rádios especializadas em jazz e música instrumental. Tudo é feito de forma dosada, na medida certa para o ouvinte.

O primeiro single, "Alphabet Soup", traz a banda tocando uma melodia envolvente que ganha o ouvinte logo na primeira audição. Há momentos mais introspectivos nas faixas "Bedtime Story" e "Come Closer" (esta última com arranjo bem no estilo Philadelphia Soul dos anos 70). Já a faixa "This Life" flerta com o reggae e o pop.

Mas é na faixa "Chocolate Shake", que abre o disco, que Standring mostra o seu soul jazz com maior propriedade. Um discreto solo de guitarra que vai de encontro ao balanço soul de forma certeira. Fica difícil escolher uma faixa como a melhor desse disco, que marca mais um acerto de Standring junto ao público. E que merecidamente vem obtendo boa recepção da crítica especializada no exterior.

"This Life"

"Alphabet Soup"

.: The Weeknd faz concerto único em SP, em show que nunca foi apresentado


O superstar global The Weeknd anunciou um concerto exclusivo em estádio, uma data apenas, em São Paulo, no Brasil, na sexta-feira, 7 de setembro de 2024, no Estádio MorumBIS, estreando uma produção inédita. A apresentação, produzida pela Live Nation, chega após a turnê “After Hours Til Dawn Tour 2022/2023”, que quebrou recordes e teve um sucesso incrível na América do Norte, Europa, Reino Unido e América Latina, com mais de 60 datas e ingressos esgotados em estádios, além de público total de mais de 3 milhões. A turnê também incluiu duas datas em estádios em São Paulo, no Allianz Parque, em outubro passado.

Os ingressos ficam disponíveis a partir das 10h00 (horário de Brasília) de 22 de julho, inicialmente em pré-venda somente para fãs cadastrados no site do artista. Outras pré-vendas serão realizadas durante toda a semana antes da abertura das vendas gerais, que começam na quinta-feira, 25 de julho, às 10h00, em TheWeeknd.com/SaoPaulo.

Como Embaixador da Boa Vontade do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, Abel “The Weeknd” Tesfaye fará novamente uma parceria com a iniciativa das Nações Unidas para contribuir com fundos do show de São Paulo para o XO Humanitarian Fund, que apoia a resposta da organização à crise de fome global sem precedentes. O equivalente a um dólar de cada ingresso vendido será destinado a essa importante causa.

.: "Hellboy e o Homem Torto" acrescenta novas camadas a personagem


As expectativas estão lá em cima! Em um cenário clássico de filmes de terror e destacando o lado mais sombrio do personagem saído direto dos quadrinhos, "Hellboy e o Homem Torto" acaba de ganhar seu primeiro teaser. No filme, protagonizado por Jack Kesy ("Deadpool 2"), Hellboy se une a Tom Ferrell (Jefferson White), um agente novato da B.P.D.P. na década de 1950.

Eles são enviados para os Apalaches. Lá, descobrem uma remota e assombrada comunidade, dominada por bruxas e liderada pelo sinistro demônio local, conhecido como O Homem Torto. À medida que exploram os mistérios sombrios deste lugar isolado, Hellboy confronta segredos enterrados de seu próprio passado, levando-o a uma batalha épica contra forças malignas que ameaçam desencadear o caos sobre o mundo.

Com distribuição da Imagem Filmes e estreia prevista para 19 de setembro, "Hellboy e o Homem Torto", é dirigido por Brian Taylor, responsável por diversos filmes de ação e terror como "Motoqueiro Fantasma - Espírito de Vingança", "Adrenalina" e "Gamer - Jogo Mortal". 

Criado por Mike Mignola em 1991, o personagem Hellboy ganhou notoriedade nas histórias em quadrinhos da editora Dark Horse Comics e posteriormente ganhou vida nos cinemas através de três adaptações em live action. Neste novo longa, a promessa é de uma adaptação fiel aos quadrinhos, contando inclusive com o criador Mike Mignola e seu parceiro Christopher Golden como roteiristas.

No elenco do filme, Jack Kesy ("Deadpool 2") interpreta o demônio Hellboy e Jefferson White ("Yellowstone") viverá o personagem Tom Ferrell. Além disso, Adeline Rudolph ("Resident Evil"), Leah McNamara ("Vikings") e Joseph Marcell ("Um Maluco no Pedaço") também compõem os nomes principais de "Hellboy e o Homem Torto".


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Twisters" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Disney+ estreia a série "Pedro, o Escamoso: Mais Escamoso que Nunca"


Já está disponível no Disney+ a série "Pedro, o Escamoso: Mais Escamoso que Nunca", a aguardada sequência da novela colombiana de sucesso da Caracol Televisión. Liderada por um herói pouco convencional interpretado pelo renomado ator e produtor Miguel Varoni, a nova série conta com o retorno de Varoni como Pedro Coral, que volta à Colômbia após 20 anos morando no exterior – porém agora mais excêntrico, divertido e romântico do que nunca – ao lado de seu filho Pedro Junior, interpretado por Carlos Torres.

A novela original "Pedro, o Escamoso" se tornou rapidamente um fenômeno global, chegando a mais de 105 países em diferentes idiomas. Seu protagonista e sua icônica dança “El Pirulino” ultrapassaram fronteiras para conquistar diferentes gerações ao redor do mundo, tornando-se um personagem emblemático da cultura popular latino-americana no início dos anos 2000.

A nova entrega narra o retorno de Pedro à Colômbia. Após viver duas décadas no exterior, o protagonista da história retorna à sua terra natal para encontrar uma realidade completamente diferente daquela que deixou para trás quando foi forçado a buscar novos horizontes. Para sua surpresa, ele descobre que seu filho se tornou um profissional bem-sucedido e próspero, o que o obriga a inventar uma série de histórias para esconder o que tem sido uma vida de sacrifícios e privações e, assim, conquistar o respeito e a admiração de Pedro Junior.

Composta de 23 episódios de 45 minutos, "Pedro, o Escamoso: Mais Escamoso que Nunca" é escrita por Felipe Salamanca, conta com a produção executiva de Juan Carlos Villamizar e Dago García, a mesma equipe que esteve à frente da história original, e tem direção de Juan Carlos Vásquez, Andrés Marroquin e Juan Carlos Villamizar. Liderada por Varoni e Torres, a nova produção conta com um grande elenco, incluindo Ana María Trujillo, Melanie Dell Olmo, Sandra Reyes, Álvaro Bayona, Luz Estrada, Juan Carlos Arango, Andrea Guzmán, Antonio Gil, Marcela Mar, Laura Junco, Maria José Camacho, Carolina Serrano, Lucero Rodríguez, Eduardo Pérez, Alisson Joan, Lorena García, Daniel Martínez, Maria José Delgado e Francisco Chona.

A obra se destaca pela forte pegada de humor, bem como pelas histórias de amor que o protagonista vivencia e pela relação pai e filho entre Pedro e Pedro Junior, que se reencontram depois de muitos anos. A nova série atrai tanto às gerações que conheceram a novela original, que reencontrarão este querido personagem e o acompanharão em suas novas aventuras, quanto ao novo público, que, ao entrar no mundo de Pedro, descobrirão seu humor singular e sua maneira divertida de se relacionar com as pessoas.

"Pedro, o Escamoso: Mais Escamoso que Nunca" é um conteúdo recomendado para maiores de 16 anos. Os controles parentais* do Disney+ garantem que a plataforma continue sendo uma experiência de streaming adequada para todos os integrantes da família. Os assinantes podem criar perfis protegidos por PINS e definir limites de acesso com base na classificação do conteúdo para determinados perfis.

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