sexta-feira, 12 de julho de 2024

.: Histórico e atual, “Tropicália ou Panis et Circenses” ganha reedição em vinil


Disco-manifesto reuniu Caetano Veloso, Gilberto Gil, Os Mutantes e outros expoentes da música brasileira

Pedro Só, em julho de 2024.

A Universal Music Brasil faz o relançamento do antológico álbum “Tropicália ou Panis et Circenses”, em versão vinil colorido, com a contracapa original. Lançado em julho de 1968, o disco-manifesto de um dos movimentos culturais mais originais do século 20 continua relevante como nunca. Mas que fique claro: o álbum não é obra a ser admirada com cerimônia, como monumento histórico. Por mais que tenha sido estudada e dissecada academicamente, para além da contundência e da abrangência em conceitos e bandeiras, é um baita disco a ser desfrutado com prazer sensorial e cognitivo. “Tropicália...” traz ideias musicais e arranjos surpreendentes, grandes canções, sacadas de repertório e interpretações memoráveis. Tudo com incrível coesão: em seus 38 minutos e 45 segundos, a variedade faz a unidade.

É um disco coletivo com assinatura personalíssima, traçada por dois baianos na faixa dos 25 anos, Caetano Veloso e Gilberto Gil, junto com o maestro Rogério Duprat (carioca radicado em São Paulo, então com 32 anos), autor de todos os arranjos. Um triunfo que nunca seria o mesmo sem a contribuição de um grupo paulistano superjovem chamado Os Mutantes - Rita Lee tinha 20 anos, Arnaldo Baptista, 19, e Sérgio Dias, “de menor”, 17 -, presente em cinco das 12 faixas. Tanto quanto a sinergia musical, impressiona a sintonia de senso de humor entre os envolvidos.

Gravado no estúdio RGE, centro de São Paulo, em maio de 1968, quando o Vietnã ardia em napalm e Paris era uma festa de barricadas, o disco nasceu a partir da subversão. No caso, do plano inicial da gravadora Phonogram. A ideia era lançar uma coletânea de candidatas a hit, nos moldes da série de uma concorrente. Mas o produtor Manoel Barenbein foi convencido por Caetano e Gil a fazer algo diferente: um LP todo amarrado conceitualmente, a partir de uma espécie de roteiro cinematográfico elucubrado por Caetano. Com direito a colagens sonoras, efeitos de sonoplastia e trilhas incidentais, seria um álbum da nova era dos álbuns, um pouco como o “Sgt Peppers’ Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, lançado em junho de 1967.

Caetano, Gil, Duprat e Barenbein gravaram em quatro canais, como George Martin e os rapazes de Liverpool. E, se tiveram muito menos tempo (apenas quatro semanas), recursos tecnológicos e financeiros, contaram com a contribuição humana milionária de Gal Costa, Tom Zé e Nara Leão, além dos já citados Mutantes - e também de momentos iluminados de dois jovens poetas.

O baiano José Carlos Capinan, parceiro de Gil na faixa de abertura, “Miserere Nobis” (“tenha piedade de nós”, em latim), como bom egresso do engajado CPC (Centro Popular de Cultura), deixa claro que aquela revolução pop e colorida era também revolucionária. As referências católicas da letra ensanduicham a fome do Brasil profundo entre fatias de religião e de opressão. “Miserere...” é uma prece ácida para um país que rima com fuzil e que vive sob a mira dos canhões, como fica sonoramente explícito ao fim da gravação. A faixa final, “Hino ao Senhor do Bom Fim” (composto para o centenário da Independência da Bahia, em 1923) amarra o diálogo com Caetano, Gil, Gal e os Mutantes juntos, em cortejo que se dissolve em uivos e tiros.

Mas coube ao piauiense Torquato Neto (1944-1972) lapidar e avançar no manifesto prenunciado por “Tropicália”, a canção (incluída no primeiro LP solo de Caetano). “Geleia Geral”, escrita com Gil, usa a expressão do poeta Décio Pignatari (1927-2012), autor da frase “na geleia geral brasileira, alguém tem de exercer as funções de medula e de osso”, e extrai do cantor baiano seu grande momento no disco. O mocotó de Gil enumera referências pop (concurso de miss) e populares (carne seca na janela), com estocadas contundentes (“hospitaleira amizade, brutalidade jardim”) e uma bandeirosa citação do “Manifesto Antropófago” lançado pelo escritor modernista Oswald de Andrade (1890-1954) em 1928: “a alegria é a prova dos nove”. Assim fica explícita a filiação maior do tropicalismo, traduzida também na mixórdia entre bumba-meu-boi e iê-iê-iê (“subgênero” do rock cujo batismo foi puro tropicalismo avant la lettre), com lapadas incidentais de “O Guarani” (Carlos Gomes), “Pata Pata (da sul-africana Miriam Makeba) e “All the Way” (hit cantado por Sinatra que originou a expressão “sambarilove”).

“Parque Industrial” apresenta ao planeta a novidade Tom Zé (autor da música), junto a Gil, Caetano, Gal e os Mutantes. Nela, Duprat apronta mais ainda nas intervenções orquestrais, tacando o “Hino Nacional” e jingle de Melhoral na mistura efervescente. O experimentalismo e a irreverência pop do maestro atingem níveis ainda mais altos na lapidar “Panis et Circenses”, com os Mutantes ambientados em meio a “pessoas na sala de jantar”, uma gravação cultuada mundialmente há mais de três décadas.

O hit do álbum, porém, seria outra obra-prima, simploriamente pop, lançada como single em julho: “Baby”, perfeita na voz de Gal Costa (com um help de Caetano), apesar de originalmente escrita para Maria Bethânia. A estrela de Gal também luz no momento mais puramente lírico do LP: “Mamãe, Coragem”, parceria de Torquato com Caetano. Sua voz preciosa ainda é usada inteligentemente como elemento, junto com a de Rita Lee, em “Enquanto Seu Lobo Não Vem”, que denuncia a repressão da ditadura com agogô e uma “Internacional” socialista incidental.

Dentre as sacadas de repertório, “Coração Materno”, o dramalhão gore de Vicente Celestino (1894-1968, morto no dia da festa de lançamento deste disco), costura conceitualmente o desafio ao bom gosto estabelecido, com a orquestração solene  de Duprat (para Caetano, “uma das maiores vitórias do tropicalismo”). Já “Três Caravelas”, versão de Braguinha para um mambo estilizado espanhol, gravada por Emilinha Borba em 1957 (em arranjo nada kitsch de Radamés Gnatalli), é uma pérola graciosa que se casa deliciosamente com as vozes de Caetano e Gil - e, ironicamente ou não, com o ideário tropicaliente.

O bolero trágico-irônico “Lindonéia” tem o mérito de trazer para o disco o carisma de Nara Leão. A cantora havia encomendado a Caetano uma canção inspirada numa admirável obra de técnica mista de Rubens Gerchman (1942-2008) intitulada “A Bela Lindonéia ou A Gioconda do Subúrbio”, com notas de jornal sanguinolento e desamor de periferia. O tropicalismo, ao que parece, estava mais avançado que a pop art de Andy Warhol. E ficou menos datado também, como prova “Batmacumba”, escrita como poema concreto, que segue século 21 adentro como um irresistível groove afro que anima pistas em todo mundo.

Há mais de vinte anos, “Tropicália ou Panis et Circenses” figura no top 10 de todas as enquetes e eleições sobre os melhores discos brasileiros de todos os tempos. Internacionalmente, desde 1989, quando o selo Luaka Bop (de David Byrne) lançou “Brazil Classics 1: Beleza Tropical”, e o tropicalismo inspirou estudos como “Brutalidade Jardim”, do americano Christopher Dunn, a reputação do disco só faz crescer. Para entender os motivos, basta ouvir.


Faixas do álbum “Tropicália ou Panis et Circenses”:

Lado A:
1 – “Miserere Nobis” (Gilberto Gil / Capinan) – Gilberto Gil
2 – “Coração Materno” (Vicente Celestino) – Caetano Veloso
3 – “Panis et Circenses” (Caetano Veloso / Gilberto Gil) – Os Mutantes
4 – “Lindonéia” (Caetano Veloso / Gilberto Gil) – Nara Leão
5 – “Parque Industrial” (Tom Zé) - Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa e Os Mutantes
6 – Geléia Geral (Gilberto Gil / Torquato Neto) – Gilberto Gil

Lado B:
1 – “Baby” (Caetano Veloso) – Gal Costa e Caetano Veloso
2 – “Três Caravelas” (A Alguero / G Moreu / João de Barro) – Gilberto Gil e Caetano Veloso
3 – “Enquanto Seu Lobo Não Vem” (Caetano Veloso) – Caetano Veloso
4 – “Mamãe Coragem” (Caetano Veloso / Torquato Neto) – Gal Costa
5 – “Bat Macumba” (Caetano Veloso / Gilberto Gil) – Gilberto Gil
6 – “Hino do Senhor do Bonfim” (João Antonio Wanderley / Arthur De Salles) – Gal Costa, Gilberto Gil, Os Mutantes e Caetano Veloso

.: Livro “O Rock Manda Lembranças” traz crônicas divertidas para gerações


Queen, Mutantes, Led Zeppelin, The Beatles, Rolling Stones, R.E.M. e outros ícones musicais estão na coletânea de crônicas “O Rock Manda Lembranças”. Os premiados escritores Leo Cunha e Rosana Rios falam do universo roqueiro, sobre ídolos, estilos, festivais históricos e sons atemporais. Os autores são amigos, e a paixão pelo rock os levou a essa parceria literária, em que revivem memórias e narram descobertas musicais, grandes shows, momentos marcantes e os impactos que o gênero musical causou em seu auge.

“Música é tudo de bom e faz parte da minha vida desde que aprendi a falar - e a cantar. Quando descobri o rock, nos anos 1960, foi amor à primeira ouvida. Nunca mais parei de ouvir e de cantar com minhas bandas favoritas”, diz Rosana Rios. O livro é repleto de aventuras, curiosidades, encontros, lugares emblemáticos, discos clássicos, rádios especializadas importantes e trilhas que marcaram várias gerações.

“Desde cedo me encantei pela música, principalmente pelo rock. Comecei minha coleção particular ainda adolescente e até hoje tenho centenas de vinis e CDs. Na adolescência passei também a ir a shows de rock, que renderam algumas das crônicas deste livro”, fala Leo Cunha. É possível que o leitor jovem não tenha ouvido falar de bandas ou músicos citados na obra. Mas as histórias reunidas são saborosas e despertam interesse. E, nesse caso, as plataformas de streaming e a internet estão aí para dar um jeito na curiosidade.

A obra “O Rock Manda Lembranças” é publicada pela Elo Editora, tem selo Altamente Recomendável, da FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) e está disponível nas livrarias brasileiras. Compre o livro “O Rock Manda Lembranças”, de Leo Cunha e Rosana Rios, neste link.


Sobre os autores
Leo Cunha
Nasceu em Bocaiúva (MG), em 1966, e desde criança mora em Belo Horizonte. Escritor, tradutor e jornalista, publicou mais de 60 livros para crianças e jovens, além de cinco livros de crônicas e um de teatro. Sua obra recebeu diversos prêmios no campo da literatura infantil e juvenil, como: Nestlé, Biblioteca Nacional, Jabuti, João-de-Barro, FNLIJ e Cátedra Unesco PUC-Rio. Também teve mais de 20 títulos selecionados para programas de leitura como o PNBE, PNAIC e PNLD Literário. Doutor em Artes e Mestre em Ciência da Informação, ambos pela UFMG, é professor universitário desde 1997, em cursos de graduação e de pós-graduação.

Rosana Rios
Escritora paulistana de literatura fantástica, infantil e juvenil, apaixonada por livros, dragões e chocolate. Trabalha com livros para crianças e jovens há 35 anos e tem mais de 185 obras publicadas. Recebeu vários prêmios, como o Cidade de Belo Horizonte (1990); Bienal Nestlé de Literatura (1991); sete selos Altamente Recomendável, Melhor Livro de Teatro (2005) e Melhor Livro Juvenil (2016) pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalista quatro vezes do Prêmio Jabuti, foi premiada em 2016. Ganhou o Selo Distinção e Seleção pela Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio em 2017, 2018, 2019, 2021 e 2022. Pela Biblioteca Nacional, foi agraciada com o Prêmio Sylvia Orthoff em 2022. Garanta o seu exemplar de “O Rock Manda Lembranças”, escrito por Leo Cunha e Rosana Rios, neste link.


Ficha técnica
Livro “O Rock Manda Lembranças”
Texto: Leo Cunha e Rosana Rios
Editora: Elo Editora
ISBN: 978-65-80355-42-6
Dimensões: 20 x 26 cm
Páginas: 88
Preço sugerido: R$ 61,00
Com audiodescrição e acessibilidade em Libras
Compre o livro neste link.

.: Comédia "Como Vender a Lua" brinca com as teorias da conspiração


Uma especialista em marketing e um diretor da Nasa formam uma dupla improvável para garantir que uma missão à Lua seja um sucesso, mesmo que o foguete não chegue ao destino. Essa é a trama central da comédia romântica “Como Vender a Lua” ("Fly Me To The Moon"), em cartaz na Cineflix Santos.

“Como Vender a Lua” brinca com as teorias da conspiração e conta com algumas referências baseadas em fatos reais no roteiro. A especialista em marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson) é contratada para melhorar a imagem pública da Nasa e vai trabalhar com o diretor de lançamento da Apollo 11, Cole Davis (Channing Tatum), que precisa garantir o pouso do foguete para a Lua.

Quando a Casa Branca considera a missão importante demais para falhar, Jones é instruída a encenar um falso pouso na Lua como um plano B. Jones e Davis enfrentam pressões intensas para garantir que a farsa seja convincente o suficiente para inspirar uma nação inteira. Eles são forçados a reavaliar suas próprias convicções sobre ética e patriotismo, quando revelações ameaçam expor o plano audacioso.

Dirigido por Greg Berlanti (“Com Amor, Simon”), o filme ainda tem no elenco Ray Romano (“O Irlandês”) e Woody Harrelson (“Jogos Vorazes”). Em entrevista à Entertainment Weekly, Scarlett Johansson contou que batalhou para tirar o filme do papel. Ela é uma das produtoras de “Como Vender a Lua”. “É um filme de grande porte que parece nostálgico e muito moderno e o tipo de filme que estou sempre buscando e que raramente se vê nos cinemas hoje em dia. O público está faminto por filmes originais”, disse a atriz à revista.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Divertida Mente 2" ("Inside Out 2") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: "A Marca da Zorra", de Rita Lee, ganha edição de luxo em vinil


Com direção musical e arranjos de Roberto de Carvalho, o disco duplo reúne pela primeira vez em LP todas as músicas do álbum, com novo projeto gráfico

Por Guilherme Samora, jornalista, editor e estudioso do legado cultural de Rita Lee.

O ano é 1995. O cenário, um castelo vampiresco. A intenção: celebrar o rock de Rita Lee. Das escadas, com cabelos repicados e uma capa vermelha, Rita abria o show “A Marca da Zorra” com a música-título, composta por ela e Roberto de Carvalho especialmente para a tour: “Não, não, não, não, não há quem lhe socorra/ O mau gosto assola a humanidade/ Não corra, não mate, não morra no trajeto/ Ligue já, disk-Zorra direto/ Que porra é essa?/ Essa é a marca da Zorra”. Pioneira nesse modelo de shows no Brasil - com tema, cenário e troca de roupas - Rita estava desde a "Tour 87/ 88" sem fazer um show daquele porte. E percorreu casas de show, ginásios e estádios do Brasil em uma vitoriosa turnê.

O disco ao vivo, gravado no Rio de Janeiro e produzido por Roberto, ganha uma versão de luxo em vinil duplo, pela Universal Music: um na cor cinza e o outro rosa-choque, ambos marmorizados. Na época de seu lançamento, em 1995, esse foi o último álbum de Rita a sair na trinca analógica LP, K7 e CD. O LP, entretanto, era na versão simples, com menos músicas do que o CD. Agora, nenhuma canção fica de fora. 

Outro fato que torna o relançamento especial é o novo projeto gráfico, criado especialmente para essa edição e que traduz todo o clima sombrio do show, que tinha cenário e figurinos assinados por Chico Spinosa. O design, de Guilherme Francini, traz fotos até então inéditas de Mila Maluhy. E tudo o que uma edição de luxo merece: além dos discos coloridos, capa gatefold, envelopes para os discos e encarte.

Depois da abertura com “A Marca da Zorra”, o trio de canções é matador: "Nem Luxo, Nem Lixo", "Dançar pra Não Dançar" e "Jardins da Babilônia". A direção musical e os arranjos de Roberto são perfeitos para o clima mais pesado que permeia todo o show. Roberto está na guitarra e vocais; Lee Marcucci no baixo; Paulo Zinner na bateria; Ronaldo Paschoa na guitarra e Fábio Recco nos teclados.

Na sequência, Rita levitava no palco ao cantar "Ando Meio Desligado". Com uma capa, a ilusão era perfeita e o público vibrava. A vibe teatral de Rita seguia com "Vítima", quando ela vagava pelo palco de capa e chapéu cantando à procura de seu misterioso perseguidor. Transformando-se, a própria, na perseguidora. Um mini-helicóptero sobrevoava o palco nesse momento. "Todas as Mulheres do Mundo" vem a seguir, numa pauleira-feminista que incendeia o espaço. Ouvir o show novamente é uma lembrança viva de um dos inúmeros talentos de Rita: ninguém ocupava o palco como ela.

Vale lembrar que, antes da “Zorra”, ela vinha de uma bem-sucedida temporada do "Bossa'n'Roll", seu show banquinho e violão que abriu caminhos para os acústicos que vieram a seguir. A ideia do retorno triunfal aos grandes concertos começou no Hollywood Rock de 1995, quando Rita, Roberto e banda tocaram no festival, abrindo para os Rolling Stones. Essa foi a deixa para "A Marca da Zorra".

Enquanto Rita fazia outra troca de figurino, Roberto assume o microfone em um ótimo vocal displicente-pauleira para "Papai, Me Empresta o Carro". Rita voltava como uma entidade, debaixo de um figurino branco, cantando "Atlântida", uma das preferidas dos fãs. "Mamãe Natureza" vem na sequência e, logo depois, o hino "Ovelha Negra" - com o público cantando do início ao fim. Virginia, irmã de Rita, fazia vocais nessas duas canções.

"Miss Brasil 2000" é a próxima. Uma modelo nua por debaixo de uma capa rosa desfilava pelo palco. A icônica "On the Rocks" vem em seguida com um arranjo delicioso e vocais urgentes de Rita. Para fechar, o rockão paulista "Orra Meu", quando ela troca os versos "roqueiro brasileiro/ sempre teve cara de bandido" para "roqueiro brasileiro/ já não tem mais cara de bandido". Nesse momento, Rita estava vestida de boba da corte (figurino com o qual ela aparece no selo dos discos!). Um jeito apoteótico e perfeito para fechar a celebração à roqueira-mor, que ganha uma edição à altura do legado de nossa deusa. Viva Rita!

.: “O Autinho da Compadecida” nesta sexta no Festival de Férias do Teatro Uol


Adaptado do clássico de Ariano Suassuna, traz um retrato do sertão nordestino com duas personagens que já fazem parte de nossa cultura:  João Grilo e Chicó. Foto: divulgação


O Festival de Férias do Teatro Uol é o endereço certo para a diversão nas férias de julho. Tradição cultural da cidade de São Paulo, chega a 39ª edição. Este sucesso é fruto de uma programação de qualidade e diversa, em que o público se encanta tanto com clássicos como com espetáculos que abordam o universo infantil de forma criativa e lúdica. São seis espetáculos, que se revezam em apresentações que acontecem todos os dias da semana, até dia 28 de julho, sempre às 15h00. O Teatro Uol conta com toda a estrutura e segurança do Shopping Pátio Higienópolis para que a família aproveite cada minuto do passeio.

Às sextas-feiras acontecem as apresentações do espetáculo “O Autinho da Compadecida”, adaptado do clássico de Ariano Suassuna, traz um retrato do sertão nordestino com duas personagens que já fazem parte de nossa cultura:  João Grilo e Chicó. A plateia acompanha as aventuras e confusões de dois espertos sertanejos que recebem uma missão de seus patrões - Dona Dorinha e Seu Eurico - para que encontrem sua cachorra que desapareceu. A confusão aumenta quando os cangaceiros atacam a cidade, causando um alvoroço danado. Diante da bagunça geral, somente "A Compadecida" poderá intervir por eles. A peça foi avaliada com 4 estrelas pelo jornal Folha de S.Paulo.

No elenco, Annah Barros, Breno Borges, Danilo Rezende, Denis Felix, Diogo Lipoam, Ingrid Chaves, Lucas Duca, Måy Crepáldi, Micaela Rodrigues, Rafael Fontes, Robson Guedes, Ronaldo Saad, Santiago Oliveira e Vitor Hugo. Texto original: Ariano Suassuna. Direção, concepção e adaptação: Ronaldo Saad. Produção: CPA - Centro de Pesquisa em Artes. Dias12,19 e 26 de julho, sextas-feiras, às 15h00. Duração 70 minutos. Classificação: livre - indicado para maiores de 3 anos.


Serviço
Dentro da programação do 39º Festival de Férias do Teatro Uol, até dia 28 de julho de 2024, spetáculos infantis com classificação livre acontecem de segunda a sexta-feira, às 15h00. Às segundas-feiras, "É como Diz o Ditado". Às terças-feiras, "Alice no País das Maravilhas". Às quartas-feiras, "Era Uma Vez...A Cigarra e a Formiga". Às quintas-feiras, "Chapeuzinho Vermelho". Às sextas-feiras, "O Autinho da Compadecida". Aos sábados e domingos, "João e Maria - A Casa de Doces". 

Ingressos: R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Horário de funcionamento da bilheteria em julho: segundas e terças das 13h00 às 15h00; quartas, quintas e sextas das 13h00 às 20h00; sábados das 13h00 às 22h00, e domingos das 13h00 às 20h00; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto.


Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323
Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: UolL, Folha de S.Paulo, Bain Company, Banco Luso Brasileiro, Germed, Genesys e MetLife.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

.: Sétima arte: Festival Varilux de Cinema Francês confirma data em novembro


Programado para os cinemas de todo o país entre os dias 7 e 20 de novembro, o 15º Festival Varilux de Cinema Francês realiza a sétima edição do seu já tradicional LAB Franco-Brasileiro de Roteiros em parceria com o Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual (CEEA), escola parisiense referência para a formação de roteiristas, na França. As inscrições são gratuitas entre 10 de julho e 9 de agosto e os selecionados serão escolhidos pela comissão técnica do festival. Destinado a roteiristas, diretores e realizadores, a atividade propicia o desenvolvimento da escrita de projetos de roteiros de longa-metragem de ficção e de séries de TV.

Coordenado por François Sauvagnargues, especialista de ficção e ex-diretor geral do FIPA, Festival Internacional de Programação Audiovisual (Biarritz, França), o LAB terá como professores os roteiristas Corinne Klomp, Claire Barré, Jean-Marie Chavent e Monica Rattazzi, todos roteiristas e integrantes do Conservatório Europeu de Escrita Audiovisual. Os 16 participantes selecionados serão divididos em quatro grupos que trabalharão durante cinco dias. A formação será no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 8 de novembro. A inscrição deve ser feita pelo formulário acessado em Link no qual se encontra o regulamento e outras informações. Uma taxa de participação de R$500,00 (quinhentos reais) será cobrada.

O Lab terá duas modalidades de roteiros: de longa-metragem de ficção, original ou adaptado, e de série de ficção para televisão. O objetivo é explorar os fundamentos e a metodologia da construção dramática, acompanhar a escrita, explorar abordagens que facilitem a construção da história, orientar os autores ajudando-os a encontrarem suas particularidades e a construir uma narração. Entre teoria e prática, o LAB promove a troca de experiências entre palestrantes europeus com larga experiência, e profissionais brasileiros, contribuindo para estimular o intercâmbio de conhecimentos, e incentivar coproduções futuras entre Europa e Brasil. Já passaram pelo Laboratório de Roteiro nomes como Ana Rieper, Angelo Defanti, Estevão Ciavata, João Miguel, Sabrina Fidalgo e Wagner Assis. Para outras informações sobre o Lab: lab@bonfilm.com.br (Coordenadora: Nathalie Tric).

O Festival Varilux de Cinema Francês é realizado pela produtora Bonfilm e tem como patrocinadores principais a Essilor/Varilux e a Pernod Ricard/Lillet, além do Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura. Outros parceiros importantes são as unidades das Alianças Francesas em todo Brasil, a Embaixada da França no Brasil, as empresas, Air France, Fairmont (grupo Accor), além das distribuidoras dos filmes e os exibidores de cinema independente/de arte e as grandes redes de cinema comercial.


Sobre a Bonfilm
Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês que, nos últimos 14 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas e somou um público de mais de um 1,2 mil espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro, e que já teve uma edição em São Paulo, além de cinemas de todo Brasil.

.: "O Clube das Mulheres de Negócios" terá sua estreia no Festival de Gramado


A aclamada diretora Anna Muylaert está de volta com seu sétimo longa-metragem, "O Clube das Mulheres de Negócios", que vai estrear na competição oficial do prestigiado Festival de Gramado, de 9 a 17 de agosto na Serra Gaúcha. O filme é uma produção da Glaz e África Filmes, com coprodução da Globo Filmes. A estreia em salas de cinema está prevista para novembro de 2024, com distribuição da Vitrine Filmes. Conhecida por seu olhar afiado e sua habilidade em trazer temas centrais da sociedade brasileira para a tela de maneira engenhosa, como em sua obra-prima “Que Horas ela Volta?”, Anna Muylaert promete mais uma vez uma crítica social nada óbvia. 

Depois de ter sido consagrada no Festival de Gramado com seu longa de estreia “Durval Discos” – que recebeu 7 Kikitos 22 anos atrás - Muylaert volta à competição para apresentar uma comédia dramática, ácida e  surpreendente, que parte de uma distopia onde os estereótipos de gênero estão invertidos: as mulheres ocupam as posições de poder enquanto os homens são criados para serem socialmente submissos. Mas essa inversão de papeis de gênero é apenas o começo da trama: "O Clube das Mulheres de Negócios" é um filme sobre a estrutura de poder patriarcal, mas não somente: a trama navega por situações inusitadas, questionando o espectador sobre os absurdos que sempre vêm atrelados a qualquer tipo de estrutura de poder, seja de gênero, classe ou do domínio do homem sobre a natureza. 

“O Clube das Mulheres de Negócios nasceu em 2015 - o ano do histórico #Metoo, foi filmado durante o governo Bolsonaro e será lançado com Lula eleito presidente pela terceira vez. Todos esses movimentos, golpes, choques, transformações e contra transformações da última década foram a inspiração para o tecido delirante desse filme que eu defino como uma chanchada macabra”, diz a diretora sobre o processo de realização do filme.

Com um senso de humor provocativo, a ação do filme se passa em um dia. Jongo (Luís Miranda), um fotógrafo renomado, chega de manhã ao lado do jovem e inexperiente jornalista, Candinho (Rafa Vitti) em um clube de campo decadente da alta sociedade de São Paulo, comandado por Cesárea (Cristina Pereira) e sua fiel escudeira, Brasília (Louise Cardoso). Jongo já sabe o que esperar daquele ambiente onde metade das mulheres estão envolvidas com a Justiça, enquanto Candinho viverá um dia de revelações escandalosas que o farão repensar sua identidade e estreitar seus laços de amizade com o colega mais experiente.

O longa traz em seu elenco diversos comediantes como Cristina Pereira e Louise Cardoso - ambas do "TV Pirata", Grace Gianoukas e Luis Miranda, fundadores do "Terça Insana", e Katiuscia Canoro, a famosa Lady Kate da "Escolinha do Professor Raimundo". Porém, neste filme, todos estes comediantes interpretam papéis que parecem sérios, mas beiram ao absurdo, revelando distintos estereótipos da masculinidade tóxica.

O elenco também conta com Irene Ravache como Norma, fazendo par com André Abujamra, um marido triste e submisso, 20 anos mais novo. Ítala Nandi, aos 80 anos de idade, faz par com o jovem modelo italiano Fernando Bili e ainda tem tempo de dar uma escapada e participar de uma suruba secreta. Shirley Cruz interpreta a Bispa Patrícia, uma líder evangélica milionária que quer comprar o Clube para atividades religiosas com seus fiéis. Polly Marinho dá vida à Kika, uma cantora de funk hypada, que não joga exatamente o jogo das outras sócias. Helena Albergaria é Fay Smith, uma advogada cujos interesses escusos são difíceis de decifrar. Maria Bopp e Verônica Debom interpretam as sobrinhas obedientes de Zarife, uma mulher destemperada que quer ser presidente do Brasil, vivida por Katiuscia Canoro.

Com este novo trabalho, Anna Muylaert reafirma sua vocação em utilizar o cinema como ferramenta para discutir sobre as complexidades e contradições da sociedade brasileira enquanto diverte o espectador. A distribuição de "O Clube das Mulheres de Negócios" tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro através da Lei Paulo Gustavo.


Ficha técnica
"O Clube das Mulheres de Negócios"
Direção: Anna Muylaert
Roteiro: Anna Muylaert
Elenco: Rafael Vitti, Luis Miranda, Cristina Pereira, Irene Ravache, Louise Cardoso, Katiuscia Canoro,  Grace Gianoukas, Polly Marinho, Helena Albergaria, Shirley Cruz, Ítala Nandi, Maria Bopp, Verônica Debom, André Abujamra, Fernando Billi, Tales Ordakji, Nani de Oliveira Clodd Dias.
Produzido por: Mayra Lucas e Anna Muylaert
Direção de fotografia: Bárbara Alvarez
Montagem: Karen Harley e Marina Kosa
Música Original: André Abujamra e Mateus Alves
Direção de arte: Juliana Ribeiro
Figurino: Diogo Costa
Caracterização: Westerley Dornellas
Colaboração no roteiro: Gabriel Domingues e Suzana Pires
Elenco: Alê Tosi
Som Direto: Ruben Valdez
Supervisão de Edição de Som: Miriam Biderman e Ricardo Reis
Mixagem: Ricardo Reis
VFX Onça: Vetor Zero     
Supervisão de pós-produção: Aza Pinho e Alexandre Marinho
Produção executiva: Dora Amorim, Lara Lima e Paulo Serpa.
Supervisão de produção executiva: Luiza Favale e Priscila Montoto
Produtor associado: Rosane Svartman.
Produção: Glaz
Coprodução: África Filmes, Globo Filmes e Riofilme
Distribuição: Vitrine Filmes
Apoio à Distribuição: Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro para os Editais da Lei Paulo Gustavo.
Venda Internacional: Loco Films
Apoio: Vetor Zero, Cinefilme & TV Group

.: Começam as gravações de "Mamãe Saiu de Férias", com Calabresa e Infante


A Galeria Distribuidora anuncia as filmagens de "Mamãe Saiu de Férias" (veja as versões anteriores neste link), novo longa-metragem estrelado por Dani Calabresa e Rafael Infante. Dirigido por Carolina Durão (“Doce Família” e “Rensga Hit!”), o filme promete arrancar risadas e tocar o público com uma história divertida e emocionante sobre família e união. Coprodução da Galeria Distribuidora, grupo Telefilms e Disney, com produção da Glaz Entretenimento, o projeto está sendo filmado em Belo Horizonte e região.

No filme, Dani Calabresa e Rafael Infante são Roberta e Fred, pais de João (Xande Valois), Malu (Isabella Alelaf), Clarice (Lara Infante) e TomTom (Caio Costa e Pedro Costa). Cansada de cuidar da casa e dos filhos sozinha, Roberta decide tirar merecidas férias e deixa o marido Fred com os filhos. A casa fica de pernas para o ar, enquanto Fred tenta conciliar as demandas familiares e as responsabilidades no trabalho. Entre muitas risadas e confusões, essa comédia mostra como a família supera desafios e redescobre o verdadeiro significado de estar juntos.

Com um elenco talentoso e cativante, repleto de estrelas da comédia, "Mamãe Saiu de Férias" promete ser uma produção leve e envolvente que vai agradar à família inteira. E ainda traz no elenco nomes como: Dan Ferreira (Dante), Babu Santana (Matheus), Lívia La Gatto (Renata), Maria Clara Tenório (Brenda), Docy Moreira (Beth), Rodolfo Vaz (Pontes), Ana Regis (Simone).

.: "Divertida Mente 2": Tatá Werneck e Eli Ferreira "arrebentam" como dubladoras


As atrizes Tatá Werneck e Eli Ferreira estão "arrebentando" como as dubladoras oficiais das novas emoções Ansiedade e Tédio, respectivamente, em "Divertida Mente 2", sequência da animação de 2015, em cartaz na rede Cineflix Cinemas. Tatá Werneck comenta sobre a oportunidade: “Sempre fui fã do filme. Quando soube que teria uma nova personagem, a Ansiedade, torci muito para ser chamada para o teste e deu certo! Tenho certeza que o filme vai fazer todas as gerações se divertirem e se emocionarem, e vai acolher nossos divertidamentes”, comemora.

“Dar voz à ‘Tédio’ foi uma alegria gigante misturada com um frio na barriga! Eu adorei ajudar na continuidade desse filme tão bonito, divertido e necessário! ‘Divertida Mente’ fala com todas as idades e isso é o que mais me encanta! A ‘Tédio’ é o que próprio nome já diz, com uma boa dose de mau humor. Nessa mistura com outras emoções, sei que as pessoas vão rir e se emocionar com a personagem!”, afirma Eli Ferreira. 

Também se juntam ao time de dubladores das emoções de "Divertida Mente 2": Gaby Milani como Inveja e Fernando Mendonça como Vergonha. O elenco de voz das emoções primárias segue o mesmo do primeiro filme, contando com Mia Melo como Alegria, Otaviano Costa como Medo, Dani Calabresa como Nojinho, Leo Jaime como Raiva e Katiuscia Conoro como Tristeza.

"Divertida Mente 2", da Disney e Pixar, volta a entrar na mente da agora adolescente Riley, no momento em que o centro de controle passa por uma repentina demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções! Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo comandam uma operação de sucesso, não sabem ao certo como se sentem quando Ansiedade, Vergonha, Tédio e Inveja chegam. "Divertida Mente 2" está em cartaz nos cinemas brasileiros.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Divertida Mente 2" ("Inside Out 2") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Trailer dublado de "Divertida Mente 2"


.: Vídeo explica inteligência artificial para crianças com o robô Ciata


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Tema cada vez mais frequente nos últimos anos, a Inteligência Artificial (I.A.) vem sendo explorada em vários setores da sociedade. Pode ser notada nos jornais, nas TVs, na saúde e até na alimentação.  Foi com esse foco que a Sapoti Projetos Culturais desenvolveu a série “Quando a Máquina Pensa ou Acha que Pensa", de vídeos animados, voltada para estudantes do ensino fundamental. A proposta é explicar, de forma lúdica, o que é Inteligência Artificial para as crianças de 4 a 10 anos.

“Quando a Máquina Pensa ou Acha que Pensa" apresenta o uso da Inteligência Artificial em diversos segmentos, através de uma linguagem contemporânea. O projeto é apresentado por C.I.A.T.A., (sigla para Central de Inteligência Artificial de Tecnologia Avançada), um robô feminino.

 Com seis minutos de duração, aproximadamente, a temporada já conta com três episódios já estão liberados no canal da Sapoti Projetos Culturais no YouTube. O primeiro, “Novas Ferramentas” apresenta as possibilidades de usar I.A. na cultura e conta como criar imagens como a máquina interage com os seres humanos nesse processo.

Em “O que Comemos?”, o vídeo mostra como a Inteligência Artificial pode contribuir na criação de soluções sustentáveis no segmento alimentar. E cita o exemplo de uma empresa da América do Sul, que desenvolve alimentos à base de plantas que simulam as proteínas de origem animal como o frango, a carne e o leite.

 A série fecha com o episódio "Cérebro-Maquina", mostrando como a I.A. pode facilitar a  vida de pessoas com deficiências. Entra em cena: a ICM - Interface Cérebro Máquina, tecnologia projetada para conectar o cérebro humano a um dispositivo computacional, permitindo que os comandos cerebrais sejam interpretados para controlar equipamentos ou realizar tarefas. Para a redação desse episódio a equipe teve a contribuição do neurocientista computacional, Tomás Aquino, doutor e pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Engenharia Biomédica Columbia University

O nome escolhido da personagem (Ciata) não foi à toa. É uma homenagem para Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata, considerada por muitos como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. Quem tiver curiosidade para conhecer o robô Ciata pode acessar os vídeos no canal do YouTube da Sapoti Projetos Culturais.


"Novas Ferramentas"

"O que Comemos?"

"Cérebro-Máquina"


.: "Chapeuzinho Vermelho" é atração no Festival de Férias do Teatro Uol


Clássico de Charles Perrault, ganha roupagem divertida e moderna nas mãos da autora e diretora Pitty Webo, que estará em cena como protagonista do conto.  Foto: 
Patricia Lima


O Festival de Férias do Teatro Uol é o endereço certo para a diversão nas férias de julho. Tradição cultural da cidade de São Paulo, chega a 39ª edição. Este sucesso é fruto de uma programação de qualidade e diversa, em que o público se encanta tanto com clássicos como com espetáculos que abordam o universo infantil de forma criativa e lúdica. São seis espetáculos, que se revezam em apresentações que acontecem todos os dias da semana, até dia 28 de julho, sempre às 15h00. O Teatro Uol conta com toda a estrutura e segurança do Shopping Pátio Higienópolis para que a família aproveite cada minuto do passeio.

Às quintas-feiras acontecem as apresentações de "Chapeuzinho Vermelho". Clássico de Charles Perrault, ganha roupagem divertida e moderna nas mãos da autora e diretora Pitty Webo, que estará em cena como protagonista do conto. A peça mostra a aventura da personagem por um caminho desconhecido onde tem que, sozinha, enfrentar o Lobo Mau, e acaba encarando seus próprios medos. A trilha sonora introduz a música clássica para a criançada. Reúne "A Flauta Mágica", de Mozart, e "Valsa N°1", de Chopin, além de composições de Beethoven e Vivaldi. 

Pitty Webo observa que, ao mesmo tempo em que cria situações novas para as personagens, aborda a história clássica sem enfatizar o medo e a violência presentes em tantos contos. “Nas minhas adaptações os personagens resolvem o seu próprio conflito e vencem seu medo. E através da comédia, desconstruímos os vilões, justificando também seus objetivos”, diz. No elenco, Victor Di Lourenco e Aline Mendonça. Texto e Direção: Pitty Webo. Produção: Pitty Webo Arte e Cultura Ltda. Dias 11,18 e 25 de julho, quintas-feiras, às 15h00, no Teatro Uol. Duração 45 minutos. Classificação: Livre – Indicado para maiores de 5 anos


Serviço
Dentro da programação do 39º Festival de Férias do Teatro Uol, até dia 28 de julho de 2024, spetáculos infantis com classificação livre acontecem de segunda a sexta-feira, às 15h00. Às segundas-feiras, "É como Diz o Ditado". Às terças-feiras, "Alice no País das Maravilhas". Às quartas-feiras, "Era Uma Vez...A Cigarra e a Formiga". Às quintas-feiras, "Chapeuzinho Vermelho". Às sextas-feiras, "O Autinho da Compadecida". Aos sábados e domingos, "João e Maria - A Casa de Doces". 

Ingressos: R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Horário de funcionamento da bilheteria em julho: segundas e terças das 13h00 às 15h00; quartas, quintas e sextas das 13h00 às 20h00; sábados das 13h00 às 22h00, e domingos das 13h00 às 20h00; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Uol e Clube Folha 50% desconto.


Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323
Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: UolL, Folha de S.Paulo, Bain Company, Banco Luso Brasileiro, Germed, Genesys e MetLife. 

.: Festival Internacional de Teatro de grupo Knots.Nudos.Nós acontece em SP


Viaje al Corazon de La Madre Terra, do Teatro Grito, da Bolívia, se apresenta dia 14 de julho, às 17h, na Vila Itororó.  Foto: Checho Alavi


Com a participação de 24 grupos e coletivos artísticos de diferentes países - Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Noruega e Venezuela, a 7ª edição do Festival e Encontro Internacional de Teatro de grupo Knots.Nudos.Nós segue em cartaz em São Paulo com uma extensa programação, até dia 20 julho de 2024, com apresentação de espetáculos e oficinas em vários espaços culturais da cidade, sempre com entrada gratuita.

O Festival Knots.Nudos.Nós promove o encontro entre mais de 80 artistas de diferentes nacionalidades que, além de apresentarem seus trabalhos por meio de peças e oficinas, também realizam um encontro imersivo com intercâmbio de experiências durante os 15 dias do festival. Esta troca intensa é estruturada por um processo de criação coletiva abarcando todos os artistas participantes, coordenados por uma equipe criativa brasileira, gerando uma obra final prevista em forma de Cortejo nas ruas de São Paulo que poderá ser apreciado pelo público nos últimos dois dias do evento.

O Festival e Encontro Internacional Knots.Nudos.Nós é um evento bienal, que teve sua primeira edição em 2011, e desde então acontece por diferentes lugares do mundo, reunindo grupos de teatro que formam a Rede Knots.Nudos.Nós de Teatro de Grupo. Esta Rede, hoje composta por mais de 15 grupos que já participaram de mais de uma edição, em sua maioria grupos teatrais periféricos e independentes, oriundos de diversos países, especialmente da América Latina, tem radicalizado seus princípios de autogestão, colaboração e itinerância.

A 7ª edição do festival tem a concepção e produção realizada pelos grupos Impulso Coletivo de São Paulo-SP, Coletiva Corpo Território de São Paulo-Brasil e La Paz-Bolívia, e Coletivo Iúnas de Campinas/SP, e foi contemplado pelo Programa Iberescena - Fundo de Apoio para as Artes Cênicas Ibero-americanas - 2023/2024, além de contar com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo e Instituto Tebas.

Esta edição será a primeira a propor uma temática como guia para o encontro - Kilombo, trazendo debate sobre o teatro como estratégia de ação afirmativa, contra colonial e antirracista. A equipe propõe nesta edição brasileira um mergulho nas questões raciais dos países que compõem a rede do Festival e a busca de estratégias de produção de obras artísticas afirmativas de ação contra colonial e antirracista como forma de reparação histórica e conscientização racial. É a primeira vez que um eixo temático guiará todas as ações do Festival. 

A programação de espetáculos contempla a “Mostra Kilombo” com trabalhos relacionadas às temáticas racial, de gênero e/ou outras formas de luta contra opressões estruturais, a “Mostra Rede Knots.Nudos.Nós 13 Anos” que apresenta obras dos grupos que compõem a rede há várias edições e a “Mostra Abertura de Processos” que compartilha com o público obras dos grupos que estão em andamento.

Toda a programação de espetáculos e oficinas do festival é gratuita e aberta ao público e ocorrerão em equipamentos culturais municipais: Galeria Olido, Tendal da Lapa, Vila Itororó, CRD - Centro de Referência à Dança, Teatro Flávio Império, além de espaços públicos como Largo do Paissandu.  As oficinas acontecem mediante inscrição prévia. A programação dia-a-dia e links para inscrição em oficinas estarão disponíveis na página do festival no Instagram @knots.nudos.nos.


Sobre o Festival
O Festival e Encontro Internacional Knots.Nudos.Nós surgiu em 2011 da aliança entre o Teatro In (Argentina) e o Marinaio Teatro (Alemanha). Nasceu como um evento bienal que a cada edição itinera por diferentes lugares do mundo, reunindo grupos de teatro que formam a Rede Knots.Nudos.Nós de Teatro de Grupo. Esta Rede hoje é composta por mais de 15 grupos que já participaram de mais de uma edição e em sua maioria grupos teatrais periféricos e independentes, oriundos de diversos países, e que ao longo das suas seis edições tem radicalizado seus princípios de autogestão, colaboração e itinerância, que acabaram por socializar o Festival Knots.Nudos.Nós, tornando-o uma propriedade coletiva que se afirma como um território teatral supranacional.

A cada edição do Festival e Encontro Knots.Nudos.Nós sua produção é rotacionada entre um ou mais grupo(s) de teatro que integram a Rede, e que serão responsáveis por organizar a seguinte edição em seu país de origem. As edições anteriores foram: 1a Edição 2011 - Berlim, Alemanha; 2a Edição 2013 - San Pedro, Buenos Aires, Argentina;  3a Edição 2015 - La Paz, Bolívia;  4a Edição 2017 - Mogi das Cruzes, São Paulo, Brasil;  5a Edição 2019 - Tafí del Valle, Tucumán, Argentina; 6a Edição 2022 - Buenos Aires, Argentina.

Esta edição está sendo realizada por Alejandra Del Carpio, Camila Andrade, Fernando Basílio, Jorge Peloso, Julieta Guimarães e Marília Amorim dos grupos Impulso Coletivo de São Paulo-SP, Coletiva Corpo Território de São Paulo-Brasil e La Paz-Bolívia, e Coletivo Iúnas de Campinas/SP, em articulação com a Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo e com apoio nacional do Instituto Tebas e internacional do IBERCENA - Fundo de Apoio para as Artes Cênicas Ibero-americanas - 2023/2024.

Edição Kilombo
A 7ª edição do Festival Knots.Nudos.Nós, contemplado pelo Programa IBERESCENA - Fundo de Apoio para as Artes Cênicas Ibero-americanas - 2023/2024, prevê a discussão sobre a presença escassa de corpos negros e indígenas na participação do festival, unindo o desejo da equipe de produção desta edição junto ao proposto pelo Programa: a construção de um Protocolo de prevenção de violência baseada em raça, gênero, orientação sexual, deficiência fisica e/ou intelectual ou qualquer opressão estrutural. Aumentar a presença desses corpos e seus protagonismos, bem como a discussão sobre essa necessidade e o que isso implica, tornou-se um objetivo central desta edição, que propõe aprofundar a temática não apenas por meio da apresentação de espetáculos, mas durante rodas de conversa, assembleias e outros espaços formativos que perpassam o festival, visando a construção de uma perspectiva ética do encontro permeada pelo pensamento afro-indígena e o conceito de Kilombo.

A noção de Kilombo aqui proposta é pautada especialmente no pensamento quilombola de Beatriz Nascimento e de Nego Bispo, e busca caminhos para uma consciência negra apoiada na representação simbólica do termo, que abrange conotação de resistência étnica e política. Assim, reconhecendo e afirmando um pensamento afro diaspórico em diálogo com a luta dos povos indígenas, que têm resistido em toda as Américas/Abya Yala desde o período colonial até os dias de hoje. O conceito de Kilombo vai além do fenômeno da escravidão negra ou do processo de diáspora africana, mas sobretudo afirma-se como um projeto de sociedade. Uma proposta de mundo calcada na emancipação coletiva e forjada na luta ancestral de povos originários de África e Brasil contra as opressões do sistema colonial escravista e do capital. Assim, este conceito se propõe a ser um horizonte comum que organiza, agrega e que dá consequência às ações da Rede Knots.Nudos.Nós de Teatro de Grupo.

O Festival e Encontro é bienal, autogestivo, colaborativo e itinerante. Cada edição acontece em um país e é produzida por grupos locais que já participaram do Festival com apoio de grupos organizadores de edições passadas, agregando uma identidade própria a cada realização. O evento tem característica imersiva de 15 dias e promove o intercâmbio entre artistas e grupos de teatro de diferentes nacionalidades, por meio da convivência e integração em programação que inclui: apresentações de espetáculos, oficinas, assembleias, convivência em atividades cotidianas e uma criação coletiva com todas as pessoas artistas participantes dirigida por artistas locais e que será apresentada ao público no final das atividades. 


Programação
7ª edição do Festival e Encontro Internacional de Teatro de grupo Knots.Nudos.Nós - edição Kilombo - de 6 a 20 de julho - São Paulo - Brasil


Dia 11 - Quinta-feira
Galeria Olido
15h00 às 18h00 | Oficina de Dança Afro Mix | Kokan Biulu - Bogotá - Colômbia
19h00 | "Territoriais" | Territoriais - Bolívia/Brasil
20h30 | "Kuadernos Palestinos" | Surtestimonios - Venezuela/ Argentina

Dia 12 - Sexta-feira
Tendal da Lapa
15h-18h | Oficina: Dialética Memória / História | Coletivo Inclassificáveis - Florianópolis / Brasil
Oficina: Danças Viajantes | SURTESTIMONIOS - Venezuela/ Argentina
Oficina: Mirame mamá, soy payase | Tumba Cabeza - Tucumã - Argentina
Oficina: El silencio antes de la palabra | Mezcolanza Teatro - Mexico/Noruega/Chile
Oficina: Mulheres que conversam com sombras | Die Pink - Tucumã - Argentina
18h00 | Manifesto: A Trama das Peles | CENA - Coletivo de Experimentos Negros do Alto Tiete/Mogi - Brasil
19h00 | Cícera | Contadores de Mentira - Mairiporã - Brasil
20h00 | Show - Luiza Akimoto e Banda | São Paulo - Brasil


Dia 13 - Sábado
Galeria Olido
18h00 | "La Gente de la Tierra"/"People of the Earth" | Mezcolanza Teatro - Mexico/Noruega/Chile
20h00 | 5 min | Coletivo Inclassificáveis - Florianópolis / Brasil


Dia 14 - Domingo
Vila Itororó
14h00 | Exposição de livros | Fundamental Ediciones /Argentina
15h30 | Contos Africanos | Núcleo Teatral Opereta - Poá - Brasil
17h00 | Viaje Al Corazon de la Madre Tierra | Teatro Grito - La Paz - Bolívia
18h00 | Casa de Fayola | Impulso Coletivo - São Paulo / Brasil


Dia 16 - Terça-feira
Galeria Olido
19h00 | Pruébame | La Cordura del Corpete - Argentina
20h30 | Mujer de Piedra | Ukumbi Teatro - Quito / Equador

Dia 17 - Quarta-feira
Teatro Flávio Império
15h00 às 18h00 | Oficina: Cantos da Memória | CENA - Coletivo de Experimentos Negros do Alto Tiete/Mogi - Brasil
Oficina: Dramaturgia Palimpséstica | Célula CYPE - Vicente Lopez - Argentina
19h00 | Nas Asas da Lúna - A Revoada | Coletivo Iúnas - Campinas / Brasil
20h00 | El Jardín de Orión (Estrellas, Semillas y Pesadillas) | Camino Teatro - Buenos Aires - Argentina


Dia 18 - Quinta-feira
Centro de Referência da Dança
19h00 | Quiasmo | Kolectivo Nudos Urgentes - Argentina
20h00 | Front.eras | Imigrantes y Migrantes - São Paulo - Brasil/Bolívia/Venezuela


Dia 19 - Sexta-feira
Região da Capela Nossa Senhora dos Aflitos
17h00 | Cortejo Espetáculo da Criação Coletiva | Todos grupos e artistas presente no festival e encontro

Dia 20 - Sábado
Area externa Galeria Olido
17h00 |  Cortejo Espetáculo da Criação Coletiva | Todos grupos e artistas presente no festival e encontro

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