domingo, 7 de julho de 2024

.: "Noites Cruas": Jean Soter encontra a humanidade às margens da sociedade


"O que sei é que o livro tem um gosto de estrada, acho que é porque rodei muito o Brasil, de carro"
, Jean Soter


Nas madrugadas, ao mesmo tempo que boa parte da população se encontra adormecida em seus lares e camas confortáveis, há pessoas que trabalham, seja no transporte de mercadorias pelas estradas país afora, ou em boates e bordéis. Essa vida noturna e marginalizada é o elemento central da obra "Noites Cruas" (compre neste link), lançamento da editora Labrador, de Jean Soter. Nela, o autor descreve a trajetória de Karina e Rose, duas garotas de programa. Por meio de uma narrativa realista, concisa e com elementos líricos; entrelaçada também pelas histórias de outros marginalizados, Jean ressalta os sonhos, angústias e sentimentos dos personagens, conferindo-lhes humanidade.

Natural do interior de São Paulo, onde nasceu em 1974, Jean reside do Rio de Janeiro desde 2009 e se dedica ao exercício da escrita há 20 anos. Atualmente, trabalha como autônomo no mercado de ações, porém, sempre que possível lê e escreve literatura. Compre o livro “Noites Cruas”, de Jean Soter, neste link.


Quais são os principais temas do livro e por que os escolheu?
Jean Soter - Poderia resumir os principais temas em vida noturna, estrada, miséria e prostituição. Não sei ao certo por que escolhi esses temas. O que sei é que o livro tem um gosto de estrada, acho que é porque rodei muito o Brasil, de carro.

O que te motivou a escrever e quanto tempo você levou para construir a história?
Jean Soter - Sempre gostei de literatura e quis escrever. Escrevo regularmente há 20 anos, e nesse período escrevi dois livros de contos e o “Noites Cruas”, que é um romance. Levo no mínimo cinco anos para escrever um livro. Meu processo de escrita é difícil, trabalhoso, por vezes frustrante. Mas depois que termino, leio e acho que ficou bom.


O que esse livro representa para você?
Jean Soter - Sou orgulhoso de meu trabalho literário e com “Noites Cruas”, isso não é diferente. Não sei se minha literatura é boa, se vai agradar, mas segue sempre o padrão que eu persigo, dos livros que me influenciaram. No final, fica do jeito que eu queria, dentro de minhas possibilidades.


E quais são as suas principais influências literárias? Quais influenciaram diretamente a obra?
Jean Soter - São tantas leituras… O “Noite na Taverna” do Álvares de AzevedoGraciliano RamosFiódor Dostoiévski etc.


Como a bagagem dos livros anteriores que você escreveu ajudou na construção da obra?
Jean Soter - Ajudou, pois aprendi a escrever literatura fazendo, meu estilo foi mudando um pouco conforme eu escrevia. De um livro para o outro, percebo uma tendência à concisão.


Como você definiria seu estilo de escrita?
Jean Soter - Busco a concisão e o lirismo, que para mim é o mesmo que beleza. A escrita deve refletir a realidade, mas de um jeito bonito. Para mostrar a realidade sem muita beleza, temos os telejornais, entre outros.

Quais são os seus projetos atuais de escrita?
Jean Soter - O livro de contos “A Transferência”, o primeiro que escrevi, está no momento sendo ilustrado, e a previsão é de ser publicado ainda em 2024. Depois virá o último que escrevi, “O Vendedor”. E no momento estou escrevendo uma narrativa longa - que pretende ser um romance - quase todo ambientado no Rio, onde vivo há uns 15 anos.

.: Leticia Salles fala sobre Zélia Noronha, personagem de "No Rancho Fundo"


Leticia Salles fala sobre Zélia Noronha, personagem na novela "No Rancho Fundo". Foto: Globo/ Angélica Goudinho


A cidade de Lapão da Beirada está prestes a receber uma visitante que promete agitar a trama: Zélia Noronha, personagem interpretada por Leticia Salles desembarca nas próximas semanas em "No Rancho Fundo". Ex-namorada de Artur (Túlio Starling), Zélia chega à cidade a pedido de Marcelo Gouveia (José Loreto), e recebe a proposta de ajudar a afastar Artur de Quinota (Larissa Bocchino). Em entrevista, Leticia fala sobre a construção de sua personagem e antecipa que ela chega para causar um “rebuliço” na história. A atriz destaca ainda a felicidade em fazer parte do elenco e o reencontro com parceiros de novelas anteriores.
 

Como está sendo a construção da sua personagem?
Leticia Salles -
Ainda não posso adiantar muita coisa, mas é uma personagem que chega para causar um “rebuliço” na trama. A construção da minha personagem está sendo feita com muita troca com todo elenco, Larissa Bocchino, Túlio Starling, José Loreto e os diretores Allan Fiterman, Pedro Brenelli e Carla Bohler. Acredito que essa troca seja fundamental para a construção da Zélia, principalmente por ela chegar com a trama já toda desenvolvida, ou seja, é uma preparação e um laboratório ainda mais intenso. 
 

Como foi o convite para a novela? 
Leticia Salles -
Eu já tinha feito um teste para a novela e quando oficializaram que entraria na trama fiquei muito feliz, justamente por me identificar muito com a história e fazer parte de um grande elenco.
 

Como está sendo, para você, fazer parte desse elenco? Reencontrou parceiros?
Leticia Salles - 
Sim, reencontrei parceiros com quem trabalhei em novelas anteriores e tenho um carinho imenso. Estou muito feliz em fazer parte desse elenco e dessa história que está dando muito o que falar.
 

O que o público pode esperar com a chegada da sua personagem? Qual será o impacto dela na trama?
Leticia Salles - 
Zélia é um fator surpresa na novela. Ou seja, vai causar muitos impactos em algumas histórias, principalmente no romance do casal principal Quinota (Larissa Bocchino) e Artur (Túlio Starling).


"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: Renato Moreira e a ancestralidade no conhecimento científico no Brasil


"O resgate de processos de cura tem mostrado que a bagagem cultural trazida pelos negros africanos escravizados, foi essencial para o processo de cura em uma época de tão precária atenção médica"
, Renato Moreira


Capturadas em Angola e levadas ao Brasil como escravas, a curandeira Natula e a filha Kalinda encontram na ancestralidade um refúgio para superar as dificuldades: elas utilizam chás e unguentos feitos com ervas medicinais para ajudar os escravizados doentes. Esse é o enredo central do livro "A Curandeira Bantu", lançamento de Renato Moreira, pós-doutor em Bioquímica e professor universitário aposentado.

Para escrever a narrativa, o autor entrelaçou seus estudos de Ciência com a paixão pela História: realizou uma extensa pesquisa sobre herança das curandeiras negras africanas, acontecimentos do período colonial e processos de cura. O resultado foi um romance que resgata a contribuição dos povos africanos para o desenvolvimento da medicina no país. Em entrevista, Renato Moreira fala sobre as referências presentes na obra e como utilizou sua bagagem científica para narrar a trama. Compre o livro "A Curandeira Bantu", de Renato Moreira, neste link.


Você tem pós-doutorado em Bioquímica e soma uma vasta bagagem acadêmica nos estudos científicos, tendo passado por universidades da França e da Escócia. Como equilibra sua formação acadêmica com sua paixão pela História? 
Renato Moreira -
 A paixão pela história, da minha parte, é antiga e alimentada pela atividade científica, que por sua vez é guiada pela curiosidade. A ciência, como a história, é guiada por perguntas sobre o que acontece e aconteceu com a vida humana.


De que forma essa combinação de conhecimentos se reflete em "A Curandeira Bantu"?
Renato Moreira -
 No livro, a ciência é abordada quando tento resgatar a prática de cura, usando plantas medicinais, quer da tradição africana, quer dos povos originários do Brasil.


A história narra os conhecimentos científicos das curandeiras angolanas escravizadas, destacando a importância das plantas medicinais e dos métodos de cura ancestrais. Além desse legado, como você enxerga a contribuição dos povos africanos para a consolidação da cultura e da medicina brasileira hoje?
Renato Moreira - A contribuição dos povos africanos na formação da sociedade brasileira é enorme, embora pouco divulgada. O uso de plantas medicinais no processo de cura é do maior impacto na medicina. O resgate de processos de cura tem mostrado que a bagagem cultural trazida pelos negros africanos escravizados, notadamente aqueles homens e mulheres que na sua terra natal exerciam a função de curandeiros, foi essencial para o processo de cura em uma época de tão precária atenção médica, numa sociedade em formação.


No livro, as curandeiras fundam a Casa da Mãe Neusa, um local dedicado aos cuidados dos enfermos. De que forma essa instituição simboliza não apenas um espaço de cura, mas também de resistência e esperança para a comunidade negra no Brasil colonial?
Renato Moreira -
 Trago a discussão das casas de cura para o livro, exemplificada pela casa da mãe Neusa, para mostrar como esses espaços estavam presentes principalmente no interior do país. As famosas rezadeiras e curandeiras africanas sempre estiveram em comunidades pouco assistidas pela medicina tradicional.


No final da história, há um compilado com elementos adicionais, como os anexos sobre nomes históricos, linha do tempo, locais reais e plantas medicinais mencionadas. Na sua visão, como esses recursos enriquecem não somente a leitura, mas também a compreensão do contexto histórico e cultural abordado na obra?
Renato Moreira - Os anexos visam complementar as informações contidas no livro, trazendo para o leitor informações adicionais sobre tópicos específicos, como informações científicas e fatos históricos importantes, para facilitar a compreensão do contexto da época sem interromper o fluxo da leitura. Destaco como da maior importância a relação de algumas plantas medicinais e processos de cura citados na história. Também cito algumas das obras e referências que utilizei como fonte para elaborar a trama.


Você fez uma longa pesquisa para escrever esse romance histórico. Poderia nos contar um pouco mais sobre como foi esse processo de imersão?
Renato Moreira -
 Consultei dezenas de livros e centenas de textos em sites da internet, seja estritamente científico, seja de divulgação geral, para criar "A Curandeira Bantu". É claro que meus conhecimentos prévios na bagagem científica também foram de grande importância na condução do processo de pesquisa bibliográfica e de escrita. Enfim, foram muitas horas dedicadas à pesquisa e leitura de livros e textos avulsos para a construção da trama.

Sobre o autor
Renato de Azevedo Moreira é natural de Recife e, aos 17 anos, mudou-se para Fortaleza, onde vive até hoje. Sempre teve duas paixões: o estudo das Ciências da Natureza e a História. Formado em Química Industrial pela Universidade Federal do Ceará (UFC), seguiu carreira acadêmica na área da Bioquímica; fez doutorado e pós-doutorado em Bioquímica e Imunologia na França e na Escócia. Atualmente é Professor Titular Aposentado da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Fortaleza (Unifor). Também é membro da Academia Cearense de Química e da Academia Cearense de Ciências. Seu livro de estreia na literatura é o romance histórico "João Caetano, Memórias de um Abolicionista", publicado pela editora Autografia. Garanta o seu exemplar de "A Curandeira Bantu", escrito por Renato Moreira, neste link.

sábado, 6 de julho de 2024

.: Crítica: Em "Meu Malvado Favorito 4" Gru é paizão chantageado por garotinha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2024


Que a franquia "Meu Malvado Favorito" sabe trabalhar com o belíssimo colorido e uma trilha sonora impecável, não é novidade. Assim, "Meu Malvado Favorito 4" estreia na Cineflix Cinemas de Santos com uma nova história para o vilão que já roubou a lua e enfrentou diversos inimigos. Agora, junto dos incríveis e fiéis minions, o malvado Gru precisa dar um jeito no vilão engraçado Maxime Le Mal, que escapou da prisão, além de ter o dever supremo de conquistar um novo ser: o próprio filhinho.

Com direção de Chris Renaud e Patrick Delage, a animação da Illumination Studios entrega um esperado embate de Gru com um outro ser malvado, que desta vez, recebe um toque afrancesado, assim como insere uma chantagista mirim chamada Poppy. Contudo, Gru e Lucy precisam manter as aparências para os vizinhos, uma vez que os dois são somente um casal comum com um bebezinho. 

Logo, "Meu Malvado Favorito 4" acaba sendo uma história de pai e filho em meio aos desafios impostos pelo inimigo Maxime -com direito a lavagem cerebral nas alturas de uma construção. A diversão é garantida com as participações importantes dos minions que mesmo dizendo coisas sem sentido, dizem muito e fazem o público rir.

Com visual de colorido belíssimo, a animação da Illumination Entertainment renova o amor do público pela franquia bilionária, embora não traga grandes novidades para a trama de Gru. Por outro lado, até os minions viram "super", o que é bem hilário. "Meu Malvado Favorito 4" é agradável de assistir e sobra espaço para boas referências. Vale a pena conferir na telona! 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.




"Meu Malvado Favorito 4" ("Despicable Me 4"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h34. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Chris Renaud, Patrick DelageRoteiro: Ken Daurio, Mike White. Vozes: Leandro Hassum (Gru), Maria Clara Gueiros (Lucy)Sinopse: Gru dá as boas-vindas a um novo membro da família, Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. No entanto, sua existência pacífica logo desmorona quando um mentor do crime escapa da prisão e jura vingança contra Gru. Confira os horários: neste link


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.: Programação completa da Mostra de Cinema Pacino, a partir deste sábado


Na imagem, Al Pacino em "O Poderoso Chefão II"

Neste sábado, dia 6 de julho, começa no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, a Mostra de Cinema Pacino, com os trabalhos mais cultuados do ator Al Pacino. Até dia 18 de agosto, o público poderá assistir filmes como "Perfume de Mulher", que lhe rendeu um Oscar em 1993 e filmes com interpretações consagradas, como a trilogia "O Poderoso Chefão", que acompanha sua ascensão e queda como um mafioso nos Estados Unidos. Além disso, formam parte da programação filmes que fez com "Michael Mann: fogo Contra Fogo", "O Informante" e "Um Dia de Cão", de Sidney Lumet, que ganha sessão com acessibilidade (legendagem descritiva, audiodescrição e libras). Confira a programação completa.

Programação completa
Mostra Pacino - CCBB São Paulo

6 de julho - sábado
15h Serpico (1973), de Sidney Lumet, 130’, digital - 12 anos
17h30 Um Dia de Cão (1975), de Sidney Lumet, 125’, digital - 12 anos


7 de julho - domingo
15h Os Viciados (1971), de Jerry Schatzberg, 110’, digital - 16 anos


8 de julho - segunda
14h Um Momento, uma Vida (1977), de Sydney Pollack, 125’, digital - 10 anos
16h30 Fogo contra Fogo (1995), de Michael Mann, 170’, digital - 14 anos


10 de julho - quarta
15h Justiça para Todos (1979), de Norman Jewison 120’, digital -  16 anos
17h30 City Hall – Conspiração no Alto Escalão (1996), de Harold Becker, 111 min, digital - 14 anos


11 de julho - quinta
14h30 Um Domingo Qualquer (1999) de Oliver Stone, 158’, digital - 18 anos
17h30 Tudo por Dinheiro (2005), de D. J. Caruso, 122’, digital - 14 anos


12 de julho - sexta
15h O Pagamento Final (1993), de Brian De Palma, 144’, digital - 14 anos
18h Parceiros da Noite (1980), de William Friedkin, 102’, digital - 14 anos


13 de julho - sábado
13h O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola, 175’, digital - 14 anos
16h15 O Poderoso Chefão II (1974), de Francis Ford Coppola, 202’, digital - 14 anos


14 de julho - domingo
14h30 Perfume de Mulher (1992), de Martin Brest, 157’, digital - Livre


15 de julho - segunda
15h Dick Tracy (1990), de Warren Beatty, 105’, digital - 12 anos
18h Manglehorn (2014), de David Gordon Green, 98’, digital - 14 anos


17 de julho - quarta
14h30 O Espantalho (1973), de Jerry Schatzberg, 113’, digital - 14 anos
17h O Informante (1999), de Michael Mann, 158’, digital - 14 anos


18 de julho - quinta
14h30 Era uma Vez em... Hollywood (2019), de Quentin Tarantino,162’, digital - 16 anos
18h debate com Maria Fernanda Vomero e Vanderlei Bernardino mediado pelo curador Paulo Santos Lima


19 de julho - sexta
14h30 - curso
17h Scarface (1983), de Brian De Palma, 170’, digital - 18 anos


20 de julho - sábado
14h30 - curso
17h Donnie Brasco (1997), de Mike Newell, 147’, digital - 16 anos


21 de julho - domingo
13h00 - curso
15h30 Parceiros da Noite (1980), de William Friedkin, 102’, digital - 14 anos


22 de julho - segunda
15h30 Um Dia de Cão (1975), de Sidney Lumet, 125’, digital - 12 anos*
*sessão com acessibilidade (legendagem descritiva e audiodescrição) 


24 de julho - quarta
14h O Poderoso Chefão III (1990), de Francis Ford Coppola, 171’, digital - 14 anos
17h30 Os Viciados (1971), de Jerry Schatzberg, 110’, digital - 16 anos


25 de julho - quinta
14h Era uma Vez em... Hollywood (2019), de Quentin Tarantino,162’, digital - 16 anos
17h O Pagamento Final (1993), de Brian De Palma, 144’, digital - 14 anos

26 de julho - sexta
15h City Hall – Conspiração no Alto Escalão (1996), de Harold Becker, 111 min, digital - 14 anos
17h15 O Advogado do Diabo (1997), de Taylor Hackford, 144’, digital - 16 anos

27 de julho - sábado
15h Um Momento, uma Vida (1977), de Sydney Pollack, 125’, digital - 10 anos
17h30 Serpico (1973), de Sidney Lumet, 130’, digital - 12 anos


28 de julho - domingo
14h O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola, 175’, digital - 14 anos


29 de julho - segunda
17h30 Justiça para Todos (1979), de Norman Jewison 120’, digital -  16 anos


31 de julho - quarta
16h30 Fogo contra Fogo (1995), de Michael Mann, 170’, digital - 14 anos


1° de agosto - quinta
14h30 Os Viciados (1971), de Jerry Schatzberg, 110’, digital - 16 anos
17h Donnie Brasco (1997), de Mike Newell, 147’, digital - 16 anos


2 de agosto - sexta
15h O Espantalho (1973), de Jerry Schatzberg, 113’, digital - 14 anos
17h30 Vítimas de uma Paixão (1989), de Harold Becker, 113’, digital - 16 anos


3 de agosto - sábado
13h O Poderoso Chefão II (1974), de Francis Ford Coppola, 202’, digital - 14 anos
16h45 O Poderoso Chefão III (1990), de Francis Ford Coppola, 171’, digital - 14 anos


4 de agosto - domingo
14h30 Um Dia de Cão (1975), de Sidney Lumet, 125’, digital - 12 anos 


5 de agosto - segunda
15h Manglehorn (2014), de David Gordon Green, 98’, digital - 14 anos
17h Era uma Vez em... Hollywood (2019), de Quentin Tarantino,162’, digital - 16 anos


7 de agosto - quarta
15h Dick Tracy (1990), de Warren Beatty, 105’, digital - 12 anos


8 de agosto - quinta
14h Perfume de Mulher (1992), de Martin Brest, 157’, digital - Livre
17h O Advogado do Diabo (1997), de Taylor Hackford, 144’, digital - 16 anos


9 de agosto - sexta
15h Parceiros da Noite (1980), de William Friedkin, 102’, digital - 14 anos
17h O Pagamento Final (1993), de Brian De Palma, 144’, digital - 14 anos


10 de agosto - sábado
14h30 City Hall – Conspiração no Alto Escalão (1996), de Harold Becker, 111 min, digital - 14 anos
17h O Informante (1999), de Michael Mann, 158’, digital - 14 anos


11 de agosto - domingo
14h Scarface (1983), de Brian De Palma, 170’, digital - 18 anos 


12 de agosto - segunda
14h30 Justiça para Todos (1979), de Norman Jewison 120’, digital -  16 anos
17h O Advogado do Diabo (1997), de Taylor Hackford, 144’, digital - 16 anos


14 de agosto - quarta
15h Um Momento, uma Vida (1977), de Sydney Pollack, 125’, digital - 10 anos
17h30 Vítimas de uma Paixão (1989), de Harold Becker, 113’, digital - 16 anos


15 de agosto - quinta
14h30 Donnie Brasco (1997), de Mike Newell, 147’, digital - 16 anos
17h30 Tudo por Dinheiro (2005), de D. J. Caruso, 122’, digital - 14 anos


16 de agosto - sexta
14h30 Serpico (1973), de Sidney Lumet, 130’, digital - 12 anos
17h Um Domingo Qualquer (1999) de Oliver Stone, 158’, digital - 18 anos


17 de agosto - sábado
14h30 O Espantalho (1973), de Jerry Schatzberg, 113’, digital - 14 anos
17h Fogo contra Fogo (1995), de Michael Mann, 170’, digital - 14 anos


18 de agosto - domingo
14h O Poderoso Chefão III (1990),deFrancis Ford Coppola,171’, digital - 14 anos


Serviço
Mostra de Cinema Pacino
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: 6 de julho a 18 de agosto
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada), disponíveis em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP 
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Funcionamento CCBB: Aberto todos os dias, das 9h00 às 20h00, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m)
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.

.: Com Nívea Maria e Rainer Cadete, espetáculo "Norma" retorna a São Paulo


Espetáculo ganha nova versão dirigido por Guilherme Piva, com Nívea Maria e Rainer Cadete nos papeis principais. Foto: Léo Aversa


O sucesso se repete mais de 20 anos depois. A temporada da nova montagem de "Norma" foi tão bem recebida em São Paulo, que o espetáculo retorna à cidade em julho, até dia 1° de setembro, agora no Teatro Renaissance. Com direção de Guilherme Piva, o espetáculo "Norma" traz Nívea Maria e Rainer Cadete nos papeis principais, com produção de Joana Motta e Edgard Jordão. O texto de Dora Castellar e Tônio Carvalho fala sobre Norma e Renato.

Dois seres humanos que se movimentam de forma muito diversa pela vida. Ela é rígida, segue padrões, “leis”, códigos. Ele se permite correr riscos, fazer escolhas, mudar, renascer. A peça teve sua primeira versão em 2002 e percorreu o país por mais de quatro anos, com grande sucesso de crítica e público, marcando a história do teatro nacional. Antes de retornar a São Paulo, o espetáculo cumpre temporada no Rio de Janeiro até o final de junho, no Teatro das Artes. Falar de amor, de liberdade é necessário, cada vez mais urgente. Ouvir o outro, respeitar as diferenças, dialogar. Só assim é possível transformar, renascer, abandonar as normas que engessam. Essa é a mensagem de um espetáculo que tocou as plateias brasileiras há mais de duas décadas e está pronto para provocar novas emoções.

O texto mostra-se ainda mais atual, pois reafirma o poder transformador do acolhimento, da escuta, do amor. Duas pessoas machucadas pela vida se cruzam, se enxergam e tentam expurgar seus medos e fraturas, compreender o outro com todas suas incoerências e complexidades. “Duas dores se encontram para falar de um amor. É preciso ir fundo para enfrentar medos, preconceitos, crenças negativas, cascas que colocamos durante a vida para nos protegermos. Isso é muito lindo nessa peça, os personagens se afetam, se provocam até acontecer essa transformação. É uma peça que fala de amor e superação”, explica Piva.

O espetáculo gerou uma identificação de todos os perfis de público, devido à universalidade do tema. “Ele fala sobre a liberdade de dialogar com o outro, expondo pensamentos, sentimentos, emoções, raivas, impulsos, sofrimentos, como em uma montanha-russa que nos ajuda, no final, a cair na real, ficar em paz, nos sentindo mais leves”, exalta Nívea. “Ele tem uma mensagem muito clara: viva e seja feliz, não devemos estar presos a conceitos e a ninguém", vibra Rainer.


Norma e Renato
Completamente solitária, Norma está no apartamento que acabou de alugar, quando conhece Renato, antigo inquilino do imóvel que aparece para pedir a ela que informe seu novo endereço e telefone aos que o procurarem. A liberdade de Renato incomoda Norma, as diferenças começam a vir à tona e o embate é inevitável. Mas expurgar as dores é também liberdade. E no decorrer do espetáculo revelações surpreendentes mudam os destinos dos personagens e novas possibilidades nascem do que antes parecia ser apenas o vazio. “Não somos uma coisa só. Passamos por milhares de sentimentos contraditórios a cada dia. E isso é o que mais procuro em um texto, falar do ser humano com sua montanha russa de emoções é também uma possibilidade de redenção”, enaltece Piva.

O espetáculo nasceu de um engano. Certo dia, um dos autores, Tônio Carvalho, discou um número errado, sendo hostilizado pela mulher que estava do outro lado da linha. Ele divagou sobre que tipo de vida levaria essa pessoa para ser tão dura. Imaginou então uma mulher em crise e teve a ideia de batizá-la de Norma. E Renato aparece na vida dela justamente representando essa possibilidade de “renascimento”.

Guilherme Piva não esconde o entusiasmo de trabalhar com Nívea Maria e Rainer Cadete. “Esse é o desafio que eu mais gosto. Por ser ator, o foco do meu trabalho como diretor é o ator e toda a gama de sentimentos que ele consegue atingir. E estou com uma dupla de atores muito potente, que me instigam bastante, e que estão prontos e sedentos por esse mergulho”, vibra. Nívea também vibra com seu retorno aos palcos. “Meu maior desafio, como em todos os trabalhos que eu faço como atriz, é que o público veja a verdade das emoções, de tudo que esse trabalho vai me exigir, que ele esqueça a Nívea Maria e veja a Norma em mim”, explica Nívea. Rainer Cadete complementa: “O maior desafio como ator são as nuances da personagem, a dor de cada um, precisamos acessar isso com muita sensibilidade, não é algo que explode, é mais dolorido, difícil de externar”.


Ficha técnica
Elenco - Nívea Maria e Rainer Cadete
Direção - Guilherme Piva
Cenário - Ronald Teixeira
Designer de luz - Ana Luzia de Simoni
Figurinos - Bia Salgado
Visagismo - Fernando Ocazione
Produção geral - Joana Motta e Edgard Jordão
Fotos - Léo Aversa
Designer - Alexandre Furtado
Marketing cultural - Gheu Tiberio


Serviço
Temporada até dia 1° de setembro
Local: Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista
Sextas-feiras, às 21h00. Sábados, às 19h00.Domingos, às 17h00.
Preço: R$ 140,00 (inteira) / R$ 70,00 (meia)
Classificação indicativa: 10 anos
Duração: 80 minutos

.: Peça "Rei Lear", da Cia. Extemporânea, mistura Shakespeare e drag queens


Espetáculo tem direção de Ines Bushatsky e reúne em cena as queens Alexia Twister, Antonia Pethit, DaCota Monteiro, Ginger Moon, Lilith Prexeva, Maldita Hammer, Mercedez Vulcão, Thelores e Xaniqua Laquisha. Foto: Mariana Chama


Em uma homenagem à arte drag queen, a Cia. Extemporânea estreia uma adaptação da tragédia "Rei Lear", de William Shakespeare (1564-1616). O espetáculo fica em cartaz no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, de 26 de julho a 25 de agosto, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00. Haverá também uma sessão vespertina na quinta, 22 de agosto, às 15h. As sessões dos dias 9 e 10 de agosto contarão com acessibilidade em libras.

A montagem tem direção de Ines Bushatsky e traz no elenco Alexia Twister, Antonia Pethit, DaCota Monteiro, Ginger Moon, Lilith Prexeva, Maldita Hammer, Mercedez Vulcão, Thelores e Xaniqua Laquisha. O dramaturgo João Mostazo assina a adaptação do texto. O espetáculo traz os elementos da dramaturgia shakespeariana clássica para a linguagem drag contemporânea, sem que nem uma nem outra se desfigurem no processo – isso é, sem que Shakespeare perca em poesia e tragicidade, e sem que a drag se descaracterize naquilo que ela tem de mais autêntico: a dissolução das fronteiras estéticas e o desafio aos papéis tradicionais de gênero.

“Quem está em cena é aquilo que, ao longo do processo, chamamos de ‘a drag total’. Para além da comicidade em que já estamos habituados a vê-la, é a drag nesse registro trágico. Vamos do cômico ao trágico, do performático ao teatrão, às vezes dentro de uma mesma cena”, afirma a diretora Ines Bushatsky.

Mercedez Vulcão lembra que a drag sempre esteve no teatro, mas, por razões religiosas e patriarcais, acabou sendo estigmatizada e marginalizada. “Ainda hoje, há aqueles (artistas, inclusive) que enxergam a drag como uma arte ‘menor’. Por isso a importância de colocá-la no centro de um palco como este, protagonizando uma obra de Shakespeare. Parece, mas não é uma novidade. É na verdade o resgate de espaços que há muito já nos pertenceram”.

Alguns inclusive propõem que o termo “drag” teria sido cunhado pelo próprio Shakespeare, sob a forma de uma nota de rodapé em um manuscrito, indicando que o ator deveria se vestir com roupas de mulher (em inglês, drag seria uma sigla para “dressed resembling a girl”). Na época, não era permitido que as mulheres atuassem nas peças e as personagens femininas eram interpretadas por homens. Ao longo dos séculos a arte drag se expandiu, e hoje vai muito além, englobando um pensamento moderno sobre visagismo, costura e performance para tensionar os papeis tradicionais de gênero.

Ginger Moon complementa: “embora nunca tenha saído dos palcos, infelizmente durante muito tempo a drag ficou fora do teatro mais mainstream. Isso está mudando, mas ainda é pouco perto da quantidade de drag queens, drag queers e drag kings talentosas que existem”. Para ela, ainda, o processo de criação do espetáculo foi uma oportunidade de conviver com outras artistas drag em um espaço diferente das festas e baladas. “Muitas vezes a drag é uma arte solitária. A gente acaba tendo que fazer tudo sozinha, do figurino à maquiagem e à produção, além da performance”. Nos ensaios, conta, o elenco descobriu novas formas de companheirismo e irmandade. 

“A arte drag é ampla e multifacetada, no elenco convivem perspectivas estéticas diferentes, e complementares. Não existe só uma maneira de fazer drag, as possibilidades são inúmeras. Assim, o espetáculo contribui para mostrar também a diversidade desse universo”, complementa a diretora.

A montagem
Na tragédia de Shakespeare, Lear, rei da Bretanha, está muito velho e anuncia que decidiu dividir seu reino entre suas três filhas: Goneril, Regan e Cordelia. Antes de passar a coroa, o monarca pergunta: “qual das três me ama mais?”. Quem demonstrasse maior amor pelo pai ganharia a maior porção de terras. Cordelia, a mais nova e a única que o ama genuinamente, se recusa a participar daquele jogo. Furioso, Lear decide condenar a caçula ao exílio. 

Após o banimento da irmã, Regan e Goneril começam uma luta violenta pelo poder. Traído pelas filhas, o velho rei vê seu reino à beira de uma guerra e afunda em uma espiral de loucura, arrependido por banir a única pessoa que o amou de verdade. Com figurinos de Salomé Abdala e visagismo de Malonna e Polly, a montagem da Cia. Extemporânea imagina um mundo drag queen, onde todos os eventos e conflitos são modulados por essa estética. Nessa perspectiva, Lear é uma “mama drag” e suas filhas estão disputando o poder. 

“A peça mostra como a tragédia shakespeariana e a arte drag têm vários pontos de contato”, conta João Mostazo. “O que fomos descobrindo é que a drag tem em si toda a potência trágica, ela acessa toda a complexidade de emoções que compõe a tragédia. E, por outro lado, com as suas sacadas de linguagem, provocações e irreverência, Shakespeare é também muito mais drag do que normalmente se supõe”.

Essa intersecção está, por exemplo, no uso que o espetáculo faz de recursos como o lipsync, número de dublagem típico da cultura drag: “Quando o rei enfim se joga no abismo da loucura, ele o faz performando, como se estivesse em uma boate, dublando e dançando. A loucura é sublinhada pela perda de identidade da drag. É como se Lear se perguntasse: por que estou dublando, por que estou dançando, quem sou eu?”, complementa a diretora.

A montagem, que conta ainda com cenário de Fernando Passetti e luz de Aline Santini, desperta também uma discussão sobre o ato político de Cordelia, que, ao desafiar o pai, provoca um efeito propriamente revolucionário, desorganizando por inteiro aquela sociedade. Dessa forma, a montagem destaca a relação íntima entre ação política e compromisso ético, pois a recusa da personagem é, no fundo, uma recusa a seguir reproduzindo a mentira que sustentava aquele mundo.


Ficha técnica
Direção: Ines Bushatsky
Elenco: Alexia Twister, Antonia Pethit, DaCota Monteiro, Ginger Moon, Lilith Prexeva, Maldita Hammer, Mercedez Vulcão, Thelores, Xaniqua Laquisha
Texto adaptado e assistência de direção: João Mostazo
Cenário: Fernando Passetti
Luz: Aline Santini
Figurino: Salomé Abdala
Visagismo: Malonna e Polly
Assistente de perucaria: Yuri Tedesco
Trilha sonora e operação de som: Gabriel Edé
Preparação vocal: Felipe Venâncio
Operação de luz: Pajeu Oliveira
Microfonista : Viviane Barbosa
Contrarregragem: Felipe Venâncio, Matias Ivan Arce
Costureiras: Caio Katchborian, Nana Simões, Salomé Abdala
Sapatos: Porto Free Calçados
Bordados: Alesha Bruke, Salomé Abdala
Fotos: Mariana Chama, Suka, Tetembua Dandara
Arte gráfica: Lidia Ganhito
Redes sociais: Mariana Marinho
Assistente de produção: Gabriela Ramos
Direção de produção: Tetembua Dandara
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Este projeto foi contemplado pela 18ª Edição do Prêmio Zé Renato - Secretaria Municipal de Cultura


Serviço
"Rei Lear", da Cia. Extemporânea
Temporada: 26 de julho a 25 de agosto*
Às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h
*Sessão dia 22 de agosto, , às 15h
Sessões com acessibilidade em libras 9 e 10 de agosto
Sesc Consolação – Teatro Anchieta – Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque
Telefone: 11 3234-3000
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h  às 21h30. Sábados, das 10h ás 20h. Domingos e feriados, das 10h ás 18h30.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$25,00 (meia-entrada) e R$15.00 (credencial plena)
Venda on-line em sescsp.org.br  a partir de terça-feira, dia 16 de julho, às 17h00
Venda presencial na bilheteria de qualquer unidade do Sesc SP a partir de quarta-feira, dia 17 de julho, às 17h00
Classificação: 14 anos
Duração: 120 minutos
Capacidade: 280 lugares
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

.: Ruth Melchior estreia solo sobre Frida Khalo dia 13 no Teatro Pyndorama


Ruth Melchior estreia o solo Autorretrato com Frida(z) e Flores ou Garatujas de uma Mãe Atípica dia 13 de julho no Teatro Pyndorama. Com direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, a peça propõe diálogo entre as trajetórias da pintora mexicana Frida Kahlo e a pequena Frida Melchior, que convive com a síndrome de Coats Plus. Foto: Gustavo A Amat


Estreia no dia 13 de julho de 2024, data em que faz 70 anos da morte de Frida Khalo, a peça "Autorretrato de Frida(z) e Flores ou Garatujas de Uma Mãe Atípica" no Teatro Pyndorama, localizado no bairro do Bixiga, em São Paulo. Com direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, o espetáculo é um autorretrato das questões vividas por Ruth Melchior, atriz, mãe solo e atípica, integrante de uma coletividade teatral e militante feminista pelas causas da maternagem. 

Em cena, Ruth propõe um diálogo sobre as jornadas de aprendizagem, afeto e luta que viveu nos últimos anos, decorrentes de grandes alterações no seu cotidiano com o nascimento de sua filha Frida Melchior e do convívio com a rara síndrome de Coats Plus.  A atriz se refere a peça a partir do autorretrato de um período muito distinto de sua vida, que ela resume como: "Uma linda história que se iniciou a partir de minha gestação, desde sua descoberta. 'Fridas e Flores' é um projeto com mais de cinco anos de pesquisa e reflexões sobre como regar todos os dias a grandeza da vida. O desabrochar da flor Frida que pulsa a vida”

A peça é um diálogo sobre arte, cotidiano e bem viver, o autorretrato de uma mãe atípica, em que suas garatujas revelam a trajetória em espiral de contradições entre tipicidade e atipicidade. Em um relicário de recordações, a atriz Ruth Melchior convida o público a dialogar e passear pela trajetória das duas Fridas, a pintora mexicana Frida Kahlo e sua filha Frida Melchior. 

As Frida(z) e as questões tensionadas socialmente pelo universo feminino, neuro diverso e PCD. Um autorretrato que parte das singularidades de uma mãe e sua práxis cotidiana, propondo refletir sobre as relações entre arte, sociedade, capacitismo e bem viver. 

Por um teatro atípico
Um teatro atípico se fez necessário para que as condições atípicas do cotidiano pudessem se desdobrar em uma poesia original e atípica. Fomentando outras formas de ser e estar em cena. A peça trata de repensar o cotidiano afetando não somente a vida da atriz, mas também exigindo da direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, que reformulassem a própria noção de teatro e de ensaio.

A noção de um novo teatro partiu de um conjunto de relações que alteraram a vida das pessoas envolvidas. De acordo com o diretor e dramaturgo Thiago: "Foi através da vivência ao lado de Frida, conjuntamente com a Ruth, com quem vivo há mais de 20 anos, que aprendi e expandi a própria ideia e o próprio conceito de teatro. Abrindo caminhos para perceber e responder à realidade para além dos procedimentos recorrentes da tradição"

Ficha técnica
Realização: Companhia Antropofágica
Elenco: Ruth Melchior
Direção: Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos
Dramaturgia: Ana Souto, Ruth Melchior e Thiago Reis Vasconcelos
Preparadora corporal: Fernanda Haucke
Preparadora performática: Jocarla Gomes
Direção de arte: Cassio Brasil
Figurinista: Daniela Carvalho
Pintura e desenhos figurino: Olga Carolina
Desenho de luz: Alessandra Queiroz
Equipe técnica: Gabriela Jennifer e Gustavo A. Amat
Fotografia: Gustavo A. Amat e Renata Adrianna
Provocadora rodas de conversas: Fabi Ribeiro
Produção: Ruth Melchior, Alessandra Queiroz e Flávia Ulhôa
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Arte visual: Flávia Ulhôa
Social mídia: Mauro Brito
Captação audiovisual: Gustavo A. Amat e Renata Adrianna
Edição audiovisual: Renata Adrianna 


Serviço
"Autorretrato de Frida(z) e Flores ou Garatujas de Uma Mãe Atípica".
Temporada: 13 de julho a 18 de agosto de 2024.
Sábados e domingos, às 15h00 e 17h00. Segundas, às 20h00.
Dias 21 de julho e 27 de junho não haverá espetáculo.
Teatro Pyndorama - Rua São Domingos, 224, Bixiga.
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).
Gratuito para pessoas com deficiência e acompanhante.
Vendas on-line em : https://www.sympla.com.br/antropofagica.

Bilheteria: 
1 hora antes no Teatro Pyndorama.
Classificação: livre.
Duração: 50 minutos.
Capacidade: 20 lugares.
Acessibilidade: o Teatro Pyndorama é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: "O Sonho de Um Homem Ridículo", da Cia Lúdica dos Atores, em cartaz em SP


Premiado solo mineiro "O Sonho de Um Homem Ridículo", da Cia. Lúdica dos Atores, faz estreia paulista no Espaço Parlapatões. Com direção de Alexandre Kavanji e atuação de Leo Horta, o espetáculo explora similaridades entre São Petersburgo e Minas Gerais. Foto: Camila Campos


Para celebrar os 20 anos da mineira Cia. Lúdica dos Atores, o premiado solo "O Sonho de Um Homem Ridículo" estreia na capital paulista, no Espaço Parlapatões. A temporada vai até dia 21 de julho, com sessões de quinta-feira a sábado, às 20h00, e, aos domingos, às 19h00. Dirigido por Alexandre Kavanji, o espetáculo adapta para o teatro o clássico conto homônimo do escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881). O grupo teve a preocupação de manter o texto o mais fiel possível à obra original, transportando o público para um mundo de reflexões profundas sobre vida, morte e redenção.

O espetáculo recebeu 14 indicações a prêmios em seis festivais pelo Brasil, com destaque para as conquistas de Melhor Ator, Melhor Espetáculo de Palco, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Cenário. Na trama, o ator Leo Horta, formado pela academia russa de teatro (The International Seminar “The Stanislavsky System Today”/Moscou, 2011 e Konstantin Stanislavsky and Mikhail Chekhov Today - practical training for actors and directors/Letônia, 2013), interpreta um personagem decidido a acabar com a própria vida, pois está mergulhado em reflexões sobre suas contínuas frustrações e a falta de significado e propósito no mundo que o rodeia.

O homem adormece em uma poltrona diante de um revólver carregado e tem um sonho fantástico com um mundo perfeito. Desta forma, o conto explora a introspecção do personagem e sua jornada rumo à compreensão de si mesmo e do universo ao seu redor.

“Senti de repente que para mim dava no mesmo que existisse um mundo ou que nada houvesse em lugar nenhum. Passei a perceber e a sentir com todo o meu ser que diante de mim não havia nada. No começo me parecia sempre que, em compensação, tinha havido muita coisa antes, mas depois intuí que antes também não tinha havido nada, apenas parecia haver, não sei por quê. Pouco a pouco me convenci de que também não vai haver nada jamais. Então de repente parei de me zangar com as pessoas e passei a quase nem notá-las. Para mim tudo ficou indiferente, e as questões todas se afastaram”. (Trecho de "O Sonho de um Homem Ridículo", de Fiódor Dostoiévski)


Sobre a encenação
“Para a adaptação teatral, nos interessa sobretudo esta narrativa fantástica, a intensidade da interpretação dramática, a inventividade da linguagem cênica, assim como uma reflexão crítica aliada à beleza que a obra de Dostoiévski nos proporciona”, conta Kavanji.

Para esta montagem, foi fundamental o aprofundamento do ator na busca de vestígios deste homem, o Homem Ridículo, este personagem em movimento no espaço, sua linguagem corporal, a partir da pesquisa em referências das artes plásticas, literatura, cinema, proporcionando explosões imagéticas combinadas com cenário, figurino e iluminação.

Nas pesquisas para a criação do espetáculo, o grupo também recorreu a duas referências extras. Uma é o texto "O Louco, ou O Homem que Matou Deus", de Friedrich Nietzsche, e a outra é uma reflexão sobre o mito de "Sísifo" feita por Albert Camus. Esta montagem de "O Sonho de Um Homem Ridículo" estreou em 2023, em Minas Gerais, e recebeu 14 indicações a prêmios em seis festivais pelo Brasil, com destaque para as conquistas de Melhor Ator, Melhor Espetáculo de Palco, Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Cenário no renomado 7º FESTA - Festival Internacional de Palco e Rua de Araçuaí, consolidando-se como uma referência em excelência artística.

No dia 4 de julho, após o espetáculo, acontece um bate-papo entre o dramaturgo Luís Alberto de Abreu - conhecido pelos espetáculos Bella Ciao, Foi Bom, Meu Bem? e Cala Boca Já Morreu - e o jornalista de teatro Valmir Santos, que se debruça sobre a vida e a obra de Dostoiévski.

Ficha técnica
Companhia Lúdica dos Atores de BH
Espetáculo: "O Sonho de Um Homem Ridículo", de Fiódor Dostoiévski
Prólogo: "O Louco, de A Gaia Ciência", de Friedrich Nietzsche
Edição: Fiódor Dostoiévski. "O Sonho de Um Homem Ridículo"
Tradução: Vadim Nikitin, São Paulo: Editora 34.
Coordenação e produção geral: Argos Produções Culturais
Direção, cenário e figurino: Alexandre Kavanji
Ator: Leo Horta
Produção executiva: Rogério Tavares
Assistência de direção: Marina Galeri
Iluminação: Felipe Cosse
Preparação corporal: Priscila Patta
Orientação dramatúrgica: Solange Dias
Trilha sonora original: Léo Nascimento
Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques e Daniele Valério


Serviço
Data: até dia 21 de julho de 2024
Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
Local: Espaço Parlapatões - Praça Franklin Roosevelt, 158 - Consolação, São Paulo, SP
Ingresso: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos

.: Musical "Um Dia na Broadway" tem temporada prorrogada até o dia 14


Com 32 artistas em cena, o espetáculo reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos com figurinos e cenários grandiosos. São eles: "Priscila", "Evita", "Chicago", "Grease", "Les Miserables", "Mary Poppins", "A Bela e a Fera", "O Fantasma da Ópera", "Cats" e "Mamma Mia". Foto: divulgação


Uma espécie de tributo aos grandes musicais estadunidenses, "Um Dia na Broadway" prorroga temporada no Teatro Liberdade, em São Paulo, até dia 14 de julho de 2024, com sessões aos sábados e domingos, às 17h00. Com 32 artistas em cena, o espetáculo reproduz a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos com figurinos e cenários grandiosos. São eles: "Priscila", "Evita", "Chicago", "Grease", "Les Miserables", "Mary Poppins", "A Bela e a Fera", "O Fantasma da Ópera", "Cats" e "Mamma Mia".

Depois de quase 15 anos encenando clássicos do universo infantil, o diretor e músico Billy Bond - há mais de 30 anos no Brasil, à frente da Black & Red Produções – volta a montar espetáculos adultos. Billy Bond aposta no encantamento dos brasileiros por Nova York, por isso, reproduz o espírito da cidade em cena. Com isso, o diretor quer agradar quem já conhece e ama a metrópole e os que nunca estiveram por lá, mas sonha visitá-la. 

Para levar o público a essa viagem, o espetáculo cria uma ambientação característica: um painel com 160 metros de tiras de luz de LED que reproduz pontos turísticos clássicos, como a Times Square, a Broadway, a Estátua da Liberdade, Wall Street, o Harlem, o Empire State, o Metrô e o Grand Central Station.

O espetáculo conta com direção geral e dramaturgia de Billy Bond e Andrew Mettine, adaptação de Bond e Lilio Alonso, direção musical e arranjos de Bond e Villa, direção de cena de Marcio Yacoff, coreografia de Italo Rodrigues, cenário de Marcelo Larrea e figurinos de Paula Canterini e Feliciano San Roman. Além disso, em cena estão 32 pessoas, entre atores, cantores e bailarinos e técnicos. 

A história começa com a chegada de uma família de férias em Nova York. Acompanhado pelos filhos, um casal viaja para Nova York a fim de comemorar o aniversário de casamento na cidade onde se conheceu e se apaixonou. Logo há um desencontro e as crianças se perdem dos pais no Metrô da Grand Central Station.

A partir de então, na tentativa de reencontrá-los, os irmãos se aventuram por lugares onde acreditam que encontrarão o casal.  Sabem que os pais são fanáticos por teatro, portanto, na busca, visitam os teatros da Broadway e assistem trechos de musicais clássicos. Na plateia, o público acompanha a saga da família e se delicia com as cenas concebidas por Billy para reproduzir a atmosfera de dez dos mais famosos musicais de todos os tempos, em imagens, figurinos, cenários e músicas cantadas ao vivo.

São eles: "Priscila" (ao som de "It’s Raining Men"), "Evita" ("Don’t Cry for Me Argentina"), Chicago ("All That Jazz"), "Grease" ("Summer Nights"), "Les Miserables" ("One Day More"), "Mary Poppins" ("Supercalifragilistic"), "A Bela e a Fera" ("Beauty and Beast") "O Fantasma da Ópera" ("The Phantom of the Ópera"), "Cats" ("Memories") e "Mamma Mia" ("Dancing Queen"). E, no decorrer dessa trama, um personagem entra em cena para ajudar a contar sua história. Trata-se do próprio George Michael Cohan, artista identificado como um dos primeiros a fazer espetáculos musicais nos Estados Unidos. 

Como não pode faltar nas montagens do diretor, a encenação conta com números aéreos, levitação e outros truques e efeitos especiais. Para dar a sensação de 3D, Billy explica, o espetáculo mescla dois cenários, um virtual (composto por imagens de NY em 4K) e outro físico. Outro destaque é o sistema de som Surround, que envolve toda a plateia. Além disso, para que tudo saia como o diretor concebeu, uma equipe de dez profissionais trabalha há meses na computação gráfica. “A reprodução dos espaços da cidade tem de ser fiel”, exige o diretor!


Sobre Billy Bond, 30 anos de Brasil
Nascido com o nome de Giuliano Canterini, em Lá Spezia, na Itália, Billy Bond fez carreira na Argentina, onde morou por mais de 15 anos e foi sucesso no mundo do rock’n’ roll na década de 70. No fim dos anos 60, Bond lotava espaços em meio à ditadura na Argentina com o grupo de hard rock Billy Bond Y La Pesada. Também produzia espetáculos pop, alguns duramente reprimidos pela polícia, como o que fez em 1972 no Luna Park. Chegou a ter mais de 100 músicas censuradas na época. 

Chegou ao Brasil em 1974, diretamente no Rio de Janeiro e, depois, estabeleceu-se em São Paulo, onde mora atualmente. Aqui foi cantor da banda punk Joelho de Porco, dirigiu o primeiro show de Ney Matogrosso após a saída dos Secos & Molhados e produziu o show da banda Queen no estádio do Morumbi, em 1981. 

Precursor dos musicais de grande porte, assinou a direção-geral da versão brasileira de Rent em 1999. São mais de 30 títulos na bagagem, entre eles, O Beijo da Mulher Aranha, Os Miseráveis e After de Luge, entre outros. A partir dos anos 2000, Billy sedimentou seu formato de encenar espetáculos musicais com total liberdade de criação. 

Assim, depois de 2004, direcionou seu foco de interesse para revisitar e homenagear clássicos de todos os tempos da Literatura Infantil. A primeira foi montagem foi "O Mágico de Oz", prestigiada por um público superior a um milhão e 800 mil espectadores em toda América Latina. O segundo espetáculo, "Pinóquio - O Musical", estreou em 2006 e foi aplaudido por mais de 900 mil pessoas no Brasil. Em seguida, foram apresentadas as montagens de "A Bela e a Fera", "Peter Pan", "Branca de Neve", "Cinderella", "A Bela Adormecida", "Alice no País das Maravilhas", entre outros. 

Serviço
"Um Dia na Broadway", de Billy Bond
Temporada prorrogada até dia 14 de julho.
Sábados e domingos, às 17h00.
Teatro Liberdade - Rua São Joaquim, 129, Bairro Liberdade / São Paulo
Ingressos: R$ 250,00 (Plateia Premium), R$ 230,00 (Plateia), R$ 180,00 (Balcão A), R$ 150,00 (Balcão A com vista parcial) e R$ 150,00 (Balcão B)
Vendas online em https://site.bileto.sympla.com.br/teatroliberdade/
Bilheteria: de terça-feira a sábado, das 13h00 às 19h00, e aos domingos e feriados (apenas em dias de espetáculo), das 13h até o início da apresentação.
Indicação etária: livre.
Duração aproximada: 130 minutos.
Lotação: 900 lugares.
Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.



.: "Um Porre de Shakespeare" prorroga temporada até dia 22


Em toda sessão da peça, um dos atores ou atrizes ingere cinco doses de uma bebida alcoólica e deve encenar seu papel em estado de embriaguez, com o restante do elenco sóbrio. A direção é assinada por Zé Henrique de Paula. Na imagem, a atriz Bruna Guerin. Foto: Adriano Doria


Já imaginou assistir a uma peça em que uma das pessoas do elenco está realmente embriagada? Esta é justamente a proposta de "Um Porre de Shakespeare", versão brasileira produzida pelo Núcleo Experimental para o espetáculo "Drunk Shakespeare", que estreou em Londres e fez enorme sucesso tanto na capital inglesa quanto em diversas cidades norte-americanas. O espetáculo acaba de prorrogar a temporada de estreia no Teatro do Núcleo Experimental, na Barra Funda, para até o dia 22 de julho. O elenco conta com Bruna Guerin, Fabiana Tolentino, Luciana Ramanzini, Cleomácio Inácio, Dennis Pinheiro, Gabriel Lodi e Rodrigo Caetano.

Zé Henrique de Paula, que dirige e assina cenografia da montagem brasileira, conta que assistiu ao espetáculo em Nova York em 2023 junto com a produtora Renata Alvim. “Nos divertimos muito e então decidimos trazer a peça ao Brasil, em uma coprodução entre a Rega Início e o Núcleo Experimental”, diz. Na trama, a Sociedade Literária do Velho Bardo Bêbado é formada por seis atores e atrizes que se encontram todas as noites para celebrar o bom e velho “Will” e a sua tragédia mais famosa, a escocesa, aquela que ninguém ousa pronunciar o nome. Infelizmente (ou felizmente) uma das pessoas do elenco toma cinco doses de uma bebida forte antes de começar a peça. Então, cabe aos outros manter a história nos trilhos.

Essa espécie de sociedade literária encena a tragédia "Macbeth", que narra a inescrupulosa e sangrenta ascensão do general de mesmo nome ao trono da Escócia. E o que intriga o diretor Zé Henrique de Paula é justamente o motivo pelo qual a montagem original ter escolhido essa peça entre as mais de 30 obras escritas por William Shakespeare (1564-1616).

“Depois de muito trabalho de mesa e de muita análise do texto, acabamos percebendo que é a própria questão do sobrenatural, do oculto e do mistério que provavelmente justifica essa escolha. Obviamente esse texto é muito atual pelo seu aspecto político, mas acabamos transformando essa sociedade literária numa espécie de sociedade ocultista, e é aí que entra a história da bebida”, revela o encenador.

Na prática, somente um dos atores – escolhido por um sorteio – toma as cinco doses da bebida em cena. E dois espectadores assumem o papel de rei e rainha – eles se sentam em lugares especiais e têm um papel surpresa e super especial na montagem. “Essa bebida ela vai funcionar como uma espécie de invocação, um ritual de invocação do espírito Shakespeareano, da alma Shakespeareana, e última análise do próprio Shakespeare, esteja ele onde estiver, para que ele. Derrame as suas bênçãos para aquela apresentação que vai acontecer ali naquela noite. A bebida funciona como uma chave ritualística, como um símbolo de um ritual, e esse ator ou essa atriz que vai beber vai funcionar como um canal, como uma ponte para que todos acessem ali o espírito Shakespeareano. Obviamente tudo isso é uma grande brincadeira”, explica Zé Henrique de Paula.

“A peça não é uma sessão espírita, não é um ritual ocultista ou sobrenatural, mas fazemos essa brincadeira para que esse seja o elemento detonador da própria brincadeira da peça. Como vamos chegar ao fim se uma pessoa não está completamente de posse das suas faculdades mentais, da sua capacidade física? E tudo é muito imponderável, porque não sabemos o que vai acontecer, já a bebida bate de um jeito a cada dia. Por isso, existe um elemento de improvisação, de jogo, de prontidão. Tem até uma frase de Shakespeare que diz: ‘Estar pronto é tudo!’. E, neste caso, acho que ela nunca foi tão verdadeira”, acrescenta. 

E um aspecto bem interessante que diferencia a versão brasileira das demais é o fato de que o elenco é composto por sete atores e atrizes, e, em toda apresentação, a pessoa que bebeu na sessão anterior não está em cena, pois está se recuperando em casa. Por isso, cada ator está preparado para interpretar dois papéis diferentes. 

“Esse revezamento faz com que nunca haja um elenco igual ao outro nos mesmos papéis. E essa matemática toda faz com que, na temporada inteira, nunca haja uma escalação em que os atores façam os mesmos papéis na mesma combinação de elenco. Ou seja, as 32 sessões desta temporada terão uma combinação diferente da outra tanto pela escalação do elenco quanto pela pessoa que bebe na sessão. O jogo é a peça. Fazemos uma homenagem ao teatro, ao maior dramaturgo de todos os tempos e ao ofício do ator, que está sendo colocado em risco e em xeque todas as noites”, explica.

Ficha técnica
Elenco: Bruna Guerin, Fabiana Tolentino, Luciana Ramanzini, Cleomácio Inácio, Dennis Pinheiro, Gabriel Lodi e Rodrigo Caetano.
Adaptação e direção: Zé Henrique de Paula
Iluminação: Fran Barros
Cenografia: Zé Henrique de Paula
Figurinos: Ùga Agú
Assistente de cenografia: Dani Bezerra
Assistente de figurinos: Cauã Stevaux
Cenotécnico: Jhonatta Moura
Fotos: Adriano Dória
Design gráfico: Laerte Késsimos
Redes sociais: 1812 Comunicação
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção: Renata Alvim e Zé Henrique de Paula
Produção executiva: Luanda Scandura
Assistente de produção: Victor Lima
Realização: Rega Início e Núcleo Experimental


Sinopse
Na Sociedade Literária do Velho Bardo Bêbado, seis atores e atrizes se encontram todas as noites para celebrar o bom e velho Will e a sua tragédia mais famosa, a escocesa, aquela que ninguém pode ousar pronunciar o nome. Infelizmente (ou felizmente) um deles, ou uma delas, irá tomar cinco doses de uma bebida antes de começar a peça. Agora, cabe aos outros manter a história nos trilhos. Aqui, cada apresentação é diferente, dependendo de quem beber - e do que essa pessoa bebeu!

Serviço
"Um Porre de Shakespeare", com Núcleo Experimental de Teatro
Temporada prorrogada até dia 22 de julho.
Sextas, sábados e segundas-feiras, às 20h00, e aos domingos, às 18h00.
Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637 - São Paulo

Ingressos
Mezzanino: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)
Palco: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada)
Mesa: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia-entrada)
Rei & rainha: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia-entrada)
Vendas on-line (com taxa de conveniência): em sympla.com.br/
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação.
Duração: 2h10min (Com 10 minutos de intervalo)
Classificação etária: 18 anos, menores de 18 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais.


Descontos
50% DE DESCONTO | MEIA-ENTRADA: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário.
ATENÇÃO - Para Pontos de Venda e Bilheterias é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no ato da compra e no acesso ao evento. Para vendas pela Internet e Telefone é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no acesso ao evento. Caso o benefício não seja comprovado, o portador deverá complementar o valor do ingresso adquirido para o valor do ingresso integral, caso contrário o acesso ao evento não será permitido.
ESTUDANTES - Lei Federal 12.933/13, Decreto Federal 8.537/15 e Medida Cautelar Provisória concedida pelo STF em 29/12/2015 – Carteira de Identificação Estudantil (CIE), emitida pela ANPG, UNE, Ubes, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, conforme modelo único nacionalmente padronizado. Os elementos indispensáveis da CIE são: I  nome completo e data de nascimento do estudante; II  foto recente do estudante; III  nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV  grau de escolaridade; e V  data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.
IDOSOS (PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS) - Lei Federal 10.741/03 e Decreto Federal 8.537/15 – Documento de identidade oficial com foto.
JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA, COM IDADES DE 15 A 29 ANOS - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTE QUANDO NECESSÁRIO - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social  INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.
DIRETORES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS, SUPERVISORES E TITULARES DE CARGOS DO QUADRO DE APOIO DAS ESCOLAS DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAIS - Lei Estadual n° 15.298/14 - Carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.
PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO - Lei Estadual n° 14.729/12 - Carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.

.: CCBB São Paulo apresenta teatro de janela "Acorda!", com o Grupo Esparrama


Coletivo paulistano idealizador do projeto Teatro de Janela, que apresenta espetáculos a partir da janela de um prédio no Elevado Presidente João Goulart no centro da capital paulista, ocupa as janelas do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Pela primeira vez, em 11 anos de atuação, o Grupo Esparrama idealiza e encena uma montagem em uma janela diferente da localizada em frente ao Minhocão. Foto: Sissi Eiko


Três palhaços denominados “acordadores de cidades” juntam-se com as crianças “especialistas em janelas”, que conseguem ver o que sonham as janelas, quem mora nelas e que histórias elas guardam, para cumprir a incrível missão de despertar prédios que estão adormecidos para voltarem a ser utilizados produzindo novas memórias. Esse é o fio condutor de "Acorda!", nova montagem do Grupo Esparrama, que ocupa as janelas do primeiro e terceiro andares do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo.

"Acorda!" integra o projeto Teatro de Janela, proposta inusitada do Grupo Esparrama, que de forma poética e sem precedentes ocupa e debate a cidade, com a plateia acomodada no espaço público para assistir uma peça teatral e com isso se apropriar da cidade de uma forma diferente. Após três peças e 25 mil espectadores na janela do prédio no Minhocão (Elevado Presidente João Goulart), o Esparrama muda de cenário e pela primeira vez encena um espetáculo em uma janela inédita.

 Na nova montagem com direção de Iarlei Rangel, três palhaços “acordadores de cidades” (Kleber Bianez, Lígia Campos e Rani Guerra) precisam acordar um prédio que está roncando e se não for despertado a tempo vai dormir para sempre. Pela intensidade do ronco os “especialistas” conseguem saber quanto tempo resta para que o prédio não caia no sono eterno e marcam esse tempo em uma ampulheta gigante.

"Acorda!" também é marcado pela presença de Petrônio e Pedruska, duas gárgulas que habitam uma das janelas do prédio. Na montagem, as personagens são bonecos que contam as histórias e memórias do prédio, seu entorno e da própria cidade de São Paulo. Com muita diversão, os palhaços tentam muitas maneiras de acordar o prédio até despertarem um dragão que habitou o local.

 
Cidade ocupada
Iarlei Rangel, diretor do Grupo Esparrama conta que para criação deste espetáculo, o coletivo reuniu cinco grupos de crianças que, durante um passeio pelo quarteirão do Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo, observaram, com seus olhos atentos de especialistas, as janelas do centro da cidade. “Elas nos revelaram histórias e personagens que habitam ou habitaram aquelas janelas aparentemente vazias. Algumas dessas histórias estão em 'Acorda!' e outras tantas, junto com seus personagens, nos serviram de inspiração. As crianças guiaram nossos olhares para as coisas mais incríveis da cidade, coisas para as quais os nossos olhos de adultos geralmente estão fechados”.

"Acorda!" é fruto dessa pesquisa continuada do Grupo Esparrama que usa a janela como suporte para convidar o público a ocupar as ruas e olhar a cidade. Na vida real já existem muitos “acordadores de cidades” que, com muita coragem, vivem ocupando, dando vida e criando novas histórias para espaços que perderam a sua função social. São grupos de mães que dão novos ares a pracinhas abandonadas, são moradores que transformam ruas em lugares de brincar aos finais de semana e famílias que ocupam prédios abandonados para transforma-los em lar.

“Na nossa história inventada, os nossos palhaços assumem essa função de ‘acordadores de cidades’ para, junto com os ‘especialistas de janelas’ de cada apresentação, lembrar ao público que cidade vazia fica desmemoriada e que o segredo é mantê-la sempre bem ocupada”, pontua o diretor.
 

Cenas envolvem todo o prédio
A encenação propõe um ritmo marcado pela tensão proposta pela ampulheta e pelas gárgulas, que representam o tempo limite para que o prédio possa ser acordado, em contraste com o deslumbramento provocado pelas cenas das memórias despertadas. Conduzindo essa pulsação entre planos abertos – cenas que envolvem todo o prédio – e planos fechados – cenas em uma única janela – estão os palhaços que usam o riso como forma de engajar o público com o conflito da montagem.

Por fim, as crianças são convocadas para ajudar a resolver a grande questão de "Acorda!". A cena de construção de um novo habitante do prédio é a materialização de um sonho antigo do Grupo Esparrama: o de trazer a "escuta de/com crianças” (que até então era utilizada apenas como inspiração) como elemento cênico/dramatúrgico do próprio espetáculo.

Como se fossem cortinas de um teatro, as janelas do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo se abrem para revelar o mais novo espetáculo do Grupo Esparrama. “Há algum tempo sonhamos com a possibilidade de experimentar outras janelas, que nos trouxessem novas histórias, novos desafios e novas cidades. E estamos muito felizes pelo CCBB SP ter imaginado conosco a possibilidade de acordar o seu prédio, abrindo suas janelas e deixando que elas sonhassem diante dos olhos da plateia”, enfatiza Iarlei Rangel.

Ao realizar esse projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta uma forma inovadora de utilização de seu espaço cultural, contribui com a revitalização e ocupação do centro da capital paulista, incentiva a formação de novas plateias e reafirma seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.

Teatro de Janela
A ideia do Teatro de Janela nasceu de uma forma bastante despretensiosa. Naquela época, 2013, o Esparrama ensaiava o primeiro espetáculo - 2POR4 - na sala do apartamento de dois dos integrantes do grupo, que fica exatamente em frente ao Minhocão. Os integrantes então perceberam que a música do quarteto de cordas que escapava pela janela chamava a atenção das pessoas que passavam pelo viaduto e, para aguçar ainda mais esta curiosidade, os palhaços apareceram na janela para fazer uma pequena interação com aqueles, que a partir de então, se transformaram em público de uma intervenção fugaz. Foi a partir deste acontecimento inesperado que o grupo passou a considerar aquele espaço enquanto uma oportunidade de ação cultural.

Após oito meses de pesquisa o grupo estreou o espetáculo Esparrama pela Janela, que deu origem a uma sequência de três montagens. A peça ganhou destaque relevante de público, crítica e mídia pela forma poética e inusitada com que ocupou e discutiu a cidade. Vencedora dos prêmios FEMSA de Teatro Infantil e Jovem nas categorias revelação pela direção e Sustentabilidade e Cooperativa Paulista de Teatro de melhor ocupação de espaço, a peça foi um projeto precursor para a revitalização simbólica do Minhocão, se tornando referência para diversas pesquisas nas áreas de artes e urbanismo.

Em 2015 o grupo estreou Minhoca na Janela em 2018 foi a vez de Navegar, que foi finalista do Prêmio APCA 2018 na categoria Teatro Infantojuvenil e finalista em oito categorias (produção, direção, autoria de texto original, atriz, ator coadjuvante, cenografia, figurinos e sustentabilidade) do Prêmio São Paulo de Incentivo de Teatro Infantil e Jovem.

Por conta de todo este histórico, o Grupo Esparrama recebeu o reconhecimento do DPH – Departamento de Patrimônio Histórico da cidade de São Paulo, por meio de uma placa afixada no prédio onde são realizadas as apresentações, destacando a contribuição desta experiência para formação das identidades e memórias dos diversos grupos sociais existentes em São Paulo. “Abrimos a janela para nos apresentar e a própria cidade nos invadiu com todas suas questões, se impondo enquanto tema e cobrando de nós artistas a coragem de responder cenicamente a estas provocações. Com isso, vieram os espetáculos seguintes completando a trilogia”, explica Iarlei Rangel.


O prédio do CCBB São Paulo
Construído em 1901, o prédio do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo virou agência bancária em 1927 e Centro Cultural em 2001. O edifício foi comprado pelo Banco do Brasil em 1923 e após a reforma do arquiteto Hippolyto Pujol, se tornou o primeiro prédio em imóvel próprio do Banco do Brasil na cidade de São Paulo.

Graças ao restauro do arquiteto Hippolyto Pujol, o espaço ainda preserva características arquitetônicas do início do século da Belle Époque Paulista, período de influência francesa, como platibandas (faixas horizontais no superior do prédio) e mansardas (janelas sobre o telhado). Também são notáveis a estrutura de concreto armado (uma inovação na época), a grande área das janelas emolduradas por pilastras monumentais e o vão interno que atravessa todos os andares, iluminado por uma claraboia. Um dos destaques do prédio é o busto do deus grego Mercúrio, o deus do comércio, embaixo das iniciais “BB” do banco.


Ficha técnica
Concepção – Grupo Esparrama. Dramaturgia – Bobby Baq e Grupo Esparrama. Direção – Iarlei Rangel. Elenco – Lígia Campos, Kleber Brianez e Rani Guerra. Manipuladores – Evelin Cristina (Pedruska/Dragão/Famílias e Habitante Inventado pelas crianças) e Paulo Henrique (Petrônio/Dragão/Famílias e Habitante Inventado pelas crianças). Direção musical, Trilha Musical e Músicas Originais – Tô Bernado e Rani Guerra. Produção Musical – Estúdio Indlu. Bonecos e Adereços Cênicos – Eliseu Weide. Criação de Figurino – Marcela Donato. Cenotécnico – Andreas Guimarães. Assistentes de Figurino – Katia Naiane e Judite de Lima. Contrarregra, Assistência de Manipulação e de Som – Venâncio Ramos e Dega. Técnica de Som – Carol Andrade. Narração da Cena Janete – Paloma Alves. Design Gráfico – Marina Faria. Direção de Produção – Paloma Alves | Obará Produções. Produção Executiva – Fabiana Carqueijo. Assessoria de Imprensa – Frederico Paula | Nossa Senhora da Pauta. Patrocínio - Banco do Brasil. Realização – Ministério da Cultura e Centro Cultural Banco do Brasil.
 

Serviço
Espetáculo "Acorda!"
Com o Grupo Esparrama
Temporada: até dia 28 de julho, de sexta-feira a domingo, às 15h00.
De 3 de agosto a 1º de setembro, sábados e domingos, às 15h00.
Entrada gratuita
Duração: 40 minutos 
Classificação indicativa: livre
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo  
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP  
Funcionamento CCBB SP: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças  
Informações: (11) 4297-0600 
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h. 
Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do  Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa  Vista. 
Táxi ou aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB  (200 m). 
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma  parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.

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