domingo, 30 de junho de 2024

.: "Provoca" entrevista Sonia Guimarães, primeira mulher negra doutora em física


Primeira mulher negra a obter um doutorado em física no Brasil e ser professora do prestigiado ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), há 40 anos ela estuda tecnologias que hoje transformam a vida das pessoas. Foto: Beatriz Oliveira

Na próxima terça-feira, dia 2 de julho, no "Provoca", o apresentador Marcelo Tas conversa com a cientista e inventora Sonia Guimarães, primeira mulher negra a obter um doutorado em física no Brasil e ser professora do prestigiado ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica). Há 40 anos ela estuda tecnologias que hoje transformam a vida das pessoas. A entrevista inédita vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.

"Você chega no ITA quando nem existiam alunas. Que ambiente é esse?", pergunta Tas. “O pior ambiente, do instituto que eu conheço muito bem, possível. Eles não conseguiram aceitar uma pessoa assim. Não conseguem até hoje. Ontem eu fui chamada na sala do reitor para assuntos de alunos (...) meu coração parou na boca porque eu falei o que será que eu fiz, o que aconteceu (...) os meus alunos continuam me avaliando pessimamente e usando palavras muito feias, violentas (...) o pró-reitor da graduação queria dizer que não é nada pessoal, eles foram obrigados a colocar porque os alunos estavam exigindo (...) não é uma opinião que eles tem contra mim, é o caso dos alunos que ainda acham (...) em 1996 fui expulsa do ITA por causa dessas avaliações”, revela a cientista.

"Isso tem a ver com o fato de você ser mulher? Negra? Uma pessoa que se afirma?", continua Tas. “Justificativa deles na primeira vez, em 1996, eu não sei física - formada na Federal de São Carlos, Mestrado na USP de São Carlos, PhD na Universidade de Manchester -, sou a pior professora do mundo, sabe, eles conhecem todos os professores do mundo, e a minha roupa chama muita atenção para o meu corpo”, diz.

Em outro momento do bate-papo, Sonia conta como virou inventora. “Eu trabalhei no Instituto Aeronáutica Espaço e lá eu inventei uma técnica para produzir sensores de radiação infravermelha (...) o meu sensor se torna detector de radiação infravermelha (...) invisível a olho nu, mas ele enxerga ondas de calor (...) uma vez encapsulado, ele vê temperatura de 600 Kelvin, que é exatamente a temperatura de um avião ligado (...) ele vai na cabeça do míssil e é dessa forma que o míssil vê o avião que ele vai atacar. Eu pedi uma patente e agora, além de cientista, eu sou inventora. Eu tenho uma única patente, mas grito para todo mundo que sou inventora”, brinca.

"Tem como explicar de um jeito fácil o que é um semicondutor?", pergunta Tas. “É um material que fica entre os condutores, aqueles que conduzem energia elétrica e os que não conduzem. Só que ele é fabricado como você quer e pelo tempo que você quer”, responde Sonia. "Como isso funciona?", indaga Tas. “Você está lá no seu celular caríssimo, cheio de semicondutores e você está lá falando. Todos os semicondutores da fala e transmissão estão conduzindo nesse momento (...) aí a pessoa do outro lado vai responder, ele fecha tudo, para de conduzir, e o celular da outra pessoa começa a conduzir e a te mandar as informações por eles ainda (...) conseguem fazer isso porque são muito pequenos e tem uma resposta liga e desliga muito rápida (...) o próximo passo é o quântico, estávamos falando de uma dimensão e agora a dimensão é muito, muito maior, e a rapidez a gente nem sabe ainda, está em teste, o tempo vai ser uma coisa que a gente nem imagina (...) o objetivo é eficiência, rapidez da informação”, explica a professora.

sábado, 29 de junho de 2024

.: "Não Sou Poeta", a reunião de poemas de Victor Heringer


"Não Sou Poeta: Poesia Reunida"
é a reunião de poemas - boa parte inéditos em livro - de Victor Heringer um dos nomes mais celebrados da literatura contemporânea brasileira. Embora tenha ficado mais conhecido entre os leitores pelo premiado romance "O Amor dos Homens Avulsos", de 2016, a estreia do autor em livro foi como poeta. Além de ficção e crônicas, sua produção abrange uma vasta quantidade de poemas, publicados sobretudo na forma de plaquetes por editoras independentes e em séries lançadas exclusivamente na internet. A organização é de Eduardo Heringer, que também escreve a introdução.

A experimentação formal, uma das marcas de Victor, está presente em tudo o que ele criou: em sua obra, proliferam mídias, estilos, formatos e modos de dizer, que mostram a liberdade do pensamento de um artista no auge de sua produção. A ousadia e a rebeldia - um inconformismo geral, talvez - estão no cerne de sua expressão criativa. Tudo que parte de sua perspectiva ganha frescor e interesse e serve como convite para enxergarmos o mundo novamente, sem o automatismo de quem já olhou tantas vezes.

Em "Não Sou Poeta", os leitores podem conhecer as maquinações de uma mente inquieta e brilhante. Essas engrenagens aparecem quando Victor contempla o céu e imagina um astronauta a quilômetros de distância, flutuando no silêncio do cosmo, mas também quando se volta para os próprios pés e observa seus sapatos gastos. Compre o livro "Não Sou Poeta: poesia Reunida", escrito por Victor Heringer, neste link.


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"Vida Desinteressante: Fragmentos de Memórias", de Victor Heringer. A obra reúne memórias, ensaios, anotações e crônicas que entremeiam literatura, poesia, filosofia e política para refletir sobre si mesmo, mas também sobre as transformações do mundo ao seu redor. Vencedor do Prêmio Jabuti e finalista do Prêmio Oceanos, Heringer - falecido precocemente em 2018, aos 29 anos - é considerado uma das mentes mais brilhantes de sua geração.

O livro reúne 70 textos publicados entre fevereiro de 2014 e maio de 2017 na revista Pessoa. Na coluna "Milímetros", o escritor registrou um pouco de tudo: o cotidiano, as referências literárias, a infância no Rio de Janeiro, a mudança para São Paulo, as novas e as velhas amizades, os sebos, as viagens, a política, o noticiário e um Brasil em franca ebulição. O título reúne também algumas entrevistas com poetas, a quem Victor muito admirava, como Matilde CampilhoIsmar Tirelli Neto e Marilia Garcia.

Segundo o organizador, Carlos Henrique Schroeder, que que assina a organização e a apresentação do volume, o que se encontra nos textos são anticrônicas, em uma prosa situada entre memórias, ensaios, anotações e crônicas. Schroeder foi editor de Victor por alguns anos; foi quem convidou o autor para assinar a coluna. Em reflexões oscilam entre a ironia mordaz e a ternura funda, trata-se do retrato de um escritor inquieto, que absorvia, a quente, as transformações de um Brasil turbulento, às vésperas de um colapso, o qual o autor não presenciou. “Que sonho seria ter conservadores melhores, não este lumpenreacionariato”, escreveu no dia da eleição de Dilma Roussef. O título 'Vida Desinteressante' dava nome também a um diário que o escritor mantinha; alguns trechos desses textos pessoais se encontram nesta edição".

Nesta reunião de textos – mistura de memórias, ensaios, anotações e crônicas –, uma das mentes mais brilhantes de sua geração entremeia literatura, poesia, filosofia e política para refletir sobre si mesmo, mas também sobre as transformações do mundo ao seu redor. Entre fevereiro de 2014 e maio de 2017, Victor Heringer assinou 70 textos para o site da revista Pessoa. Na coluna "Milímetros", o escritor registrou um pouco de tudo: o cotidiano, as referências literárias, a infância no Rio de Janeiro, a mudança para São Paulo, as novas e as velhas amizades, os sebos, as viagens, a política, o noticiário e um Brasil em franca ebulição.

As reflexões oscilam entre a ironia mordaz e a ternura funda, sem nunca deixar de lado o estilo irresistível, perspicaz e de rara sensibilidade, que remete a Machado de AssisManuel BandeiraOswald de AndradeLydia DavisCarlos Drummond de Andrade e Hilda Hilst."Vida Desinteressante" traz uma prosa situada entre memórias, ensaios, anotações e crônicas – ou anticrônicas, como aponta Carlos Henrique Schroeder, que assina a organização e a apresentação deste volume. São pensamentos luminosos de um escritor inquieto, que absorvia, a quente, as transformações de um mundo trepidante e de um país às vésperas do colapso. Compre o livro "Vida Desinteressante", de Victor Heringer, neste link.

Sobre o autor
Victor Heringer
 nasceu no Rio de Janeiro, em 1988. Publicou "Automatógrafo" (7Letras, 2011), "Glória" (7Letras, 2012; Companhia das Letras, 2018) – premiado com o segundo lugar do Prêmio Jabuti na categoria romance – e "O Amor dos Homens Avulsos" (Companhia das Letras, 2016), entre outros livros e plaquetes. Faleceu em 2018. Garanta o seu exemplar de "Não Sou Poeta: poesia Reunida", escrito por Victor Heringer, neste link.

.: HBO anuncia minissérie sobre a vida e o assassinato de Ângela Diniz


A HBO anunciou a produção de uma minissérie HBO Original de ficção sobre a vida e o assassinato de Ângela Diniz, com produção da Conspiração, ainda sem data prevista de estreia. Em seis episódios, "Praia dos Ossos" (título provisório), baseado no podcast homônimo, retratará a jornada de libertação de Ângela, uma mulher que durante os anos 70 ousou viver em seus próprios termos - desde o momento em que declara que quer se separar do seu primeiro marido até ser assassinada com quatro tiros pelo seu último companheiro que, assim como o primeiro, não aceitou sua decisão. Nessa jornada de embates, Ângela pagou com a própria vida pelo direito de tentar viver do seu jeito.

Segundo Mariano Cesar, vice-presidente senior de estratégia de conteúdo e programação da WBD na América Latina, mesmo depois de quase 50 anos, a história do assassinato de Ângela Diniz ainda reverbera no imaginário brasileiro. "É muito importante para nós na Warner Bros. Discovery poder continuar dando voz aos talentos locais para contar as histórias que impactam nosso público. No contexto do true crime, um gênero que continua prendendo os espectadores, nos propomos a uma rigorosa seleção dos casos que contribuem para os grandes debates contemporâneos e buscamos nos associar com criadores de conteúdo que possam contá-los com sensibilidade e respeito por seus protagonistas. Esta nova produção se juntará ao nosso extenso catálogo do gênero, como em 'Pacto Brutal: o Assassinato de Daniella Perez', 'O Curioso Caso de Natalia Grace' e 'Maria Marta, o Assassinato no Country Clube', entre outros grandes títulos nacionais e internacionais”.

“Desde o momento que ouvimos o podcast pela primeira vez, antes mesmo dele ser publicado, em 2020, vimos que tínhamos um sucesso nessa adaptação. Ângela, essa mulher que viveu as suas próprias contradições e desafiou os limites, dela e da sociedade da época. Uma personagem fascinante que, com os roteiros precisos de Elena e a direção sensível de Andrucha, nos permitirá mergulhar em uma trama sobre como a sociedade trata mulheres destemidas como Ângela”, diz Renata Brandão, CEO da Conspiração.

“'Praia dos Ossos' será uma série de vida. A vida de Ângela Diniz, uma mulher que nos anos 70, auge do machismo, ousou viver à sua maneira, totalmente sem medo dos preconceitos, julgamentos e opiniões. Ao mesmo tempo será um lembrete incisivo de que só em 2023 o STF aboliu a infame tese da legítima defesa da honra, tantas vezes utilizada em favor de diversos crimes de feminicídio, como o que aconteceu com Ângela, pela oratória do advogado Evandro Lins e Silva na defesa de Doca Street”, conta o diretor da série Andrucha Waddington.

"Praia dos Ossos" (título provisório) é uma série HBO Original com produção da Conspiração. Escrita por Elena Soárez (O Mecanismo, Casa de Areia, Filhos do Carnaval) e dirigida por Andrucha Waddington (Sob Pressão, FIM), a minissérie tem produção executiva de Waddington, Lorena Bondarovsky e Renata Brandão. Por parte da Warner Bros. Discovery a produção executiva é de Mariano Cesar, Anouk Aaron e Monica Albuquerque.

.: Musical sobre Belchior reestreia no Teatro Bravos no próximo dia 4


A narrativa, construída por Pedro Cadore e Cláudia Pinto, é desdobrada a partir de trechos de entrevistas do próprio Belchior, proporcionando ao público um vislumbre da  juventude do artista e suas reflexões sobre um mundo em constante desconcerto. Na imagem, Pablo Paleólogo e Bruno Suzano. Foto: Ivana Mascarenhas


O espetáculo musical "Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro" ressurge vibrante nos  palcos, trazendo consigo a memória, a poesia e a filosofia de um ícone da Música Popular Brasileira, Antônio Carlos Belchior. Sob a direção de Pedro Cadore, apoio do Ministério  da Cultura e com o patrocínio exclusivo da Infraero Aeroportos, a peça mergulha no universo do compositor cearense, apresentando não apenas uma biografia, mas uma  imersão na mente de um dos artistas mais misteriosos do cenário musical brasileiro. O espetáculo volta aos palcos de São Paulo em curta temporada de 4 a 21 de julho no  Teatro Bravos com sessões nas quintas, sextas-feiras e sábados às 21h00, e domingos, às 19h00. Parte  dos ingressos da temporada será vendida a preços populares, com assentos  selecionados a R$ 39,00 (valor inteiro) e R$ 19,50 (meia-entrada).

A narrativa, construída por Pedro Cadore e Cláudia Pinto, se desdobra a partir de trechos de entrevistas do próprio Belchior, proporcionando ao público um vislumbre da  juventude do artista e suas reflexões sobre um mundo em constante desconcerto. O  espetáculo destaca Pablo Paleólogo, que encarna o cantor cearense, e Bruno Suzano,  que dá vida ao "Cidadão Comum", uma presença constante nas canções de Belchior,  representando, de certa forma, seu alter ego.

Mais do que uma mera retrospectiva, a peça aspira transmitir a filosofia de Belchior,  convidando o espectador a explorar a profundidade de suas letras e pensamentos. Cadore destaca a intenção de proporcionar uma experiência nostálgica aos fãs, assim  como introduzir a poesia única do compositor àqueles que ainda não a conhecem.

Acompanhando a atuação dos artistas, uma banda ao vivo, composta por Emília B.  Rodrigues, Rico Farias, Silvia Autuori e Thomas Lenny, eleva a atmosfera do espetáculo,  recriando sucessos marcantes como Alucinação, Apenas Um Rapaz Latino Americano,  Coração Selvagem e outros clássicos que permeiam a vasta obra de Belchior.

Para Pedro Cadore, o espetáculo não se limita a uma mera celebração musical. “É  também um chamado à reflexão sobre a atualidade política brasileira, retomando o  discurso transformador que Belchior acreditava ser intrínseco à arte. Em meio à incerteza  do futuro, a voz e a filosofia deste poeta se tornam mais relevantes do que nunca”.

A produção, sob os cuidados de R+Marketing, Cadore Produções Artísticas e Riatti  Produções, obteve aprovação da família do homenageado, que expressou sua emoção  ao ver a obra alinhada à proposta artística de Belchior. Camila e Mikael Henman Belchior,  filhos do cantor, desejaram vida longa ao musical e expressaram seu contentamento com  o trabalho realizado.

Iniciada em 2019 no Teatro João Caetano (RJ), a trajetória do espetáculo já cativou mais  de 40 mil espectadores em teatros renomados pelo Brasil. Agora, com o apoio da Lei de  Incentivo à Cultura via Lei Rouanet e o patrocínio exclusivo da Infraero Aeroportos, a  turnê vai percorrer diversas cidades brasileiras, levando a mensagem e a arte de Belchior  a lugares como Brasília, Vitória, Salvador, Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió,  Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo.

"Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro" é mais do que um  espetáculo; é uma celebração da vida e da obra de um dos maiores poetas da música  brasileira, cujo legado continua a ecoar nos corações e mentes daqueles que têm o  privilégio de testemunhar sua ressurreição nos palcos do Brasil.


Ficha técnica
"Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro". Direção: Pedro Cadore. Produção Geral: Rodrigo Medeiros e Pedro Cadore. Dramaturgia: Cláudia Pinto e Pedro Cadore. Elenco: Bruno Suzano e Pablo Paleólogo. Banda: Emília B. Rodrigues (bateria), Rico Farias (violão/guitarra), Silvia Autuori (baixo/violino)  e Thomas Lenny (teclado). Direção Musical: Pedro Nêgo. Iluminação: Peder Salles e Rodrigo Belay. Figurino: José Dias. Técnico de Luz: Rodrigo Miranda. Técnico de Som: Nando Lopes. Direção de Marketing e Mídia: Rodrigo Medeiros (R+Marketing). Gestão de Marketing: Fernando Gouvêa. Assistente de Marketing: Gustavo Trindade. Programação Visual: Leticia Andrade - Nós Comunicação. Produção Audiovisual: JL Studio. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Gestão de Projeto Incentivado: Felipe Valle - Fomenta Consultoria. Assistência administrativa: Rufino Carmona - MercadoCom. Direção de Palco: Rafael Barcellos. Produção Executiva: Giuliana Trindade. Direção de Produção: Well Rianc. Produção Associada: Riatti Produções. Realização: R+Marketing e Cadore Produções Artísticas. Patrocínio: Infraero Aeroportos via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.


Serviço
"Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro"
Temporada: De 4 a 21 de julho  - quintas, sextas e sábados às 21h e domingos 19h
Duração: 80 minutos. Classificação: Livre. Gênero: Musical.
Ingressos: Plateia Premium e inferior: R$ 120,00 (inteira) | R$ 60,00 (meia) Balcão: R$ 80,00 (inteira) | R$ 40,00 (meia)
Ingresso popular - Mezanino: R$ 39,00 (inteira) | R$ 19,50 (meia)
Venda pelo https://bileto.sympla.com.br/event/76594/d/239835
Teatro Bravos – Rua Coropé, 88 - Pinheiros, São Paulo – SP. Telefone (11) 99008-4859.
Bilheteria física: De terça à domingo das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo.
Capacidade: 611 lugares. Acessibilidade.

"Belchior - Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro" - Vídeo teaser

.: RBD, Christian Chávez anuncia “Puto”, minidocumentário autobiográfico


Projeto ressignifica tal adjetivo, mostrando o processo de aceitação e amor próprio que o cantor passou ao longo da carreira. Crédito: @lina2eye_


Christian Chávez
apresentou com exclusividade o cartaz de seu novo minidocumentário, “Puto”. A novidade aconteceu na galeria de fotos do artista David Lachapelle, chamada “Amor”, em evento organizado pela Impulse México (organização que trabalha em prol dos direitos das pessoas com HIV/Aids). "Puto" é um mini documentário onde Christian se apropria de sua história, de sua narrativa, de sua identidade, de quem ele é. Muitas vezes chamado de Puto de forma pejorativa e agressiva na infância e adolescência, agora ele ressignifica o termo e demonstra ser seu próprio herói.

“Quero apresentar a vocês a capa desse documentário que culmina com todo esse processo de aceitação e amor próprio. Tantas vezes me disseram essa palavra para me humilhar, para me machucar e hoje se tornou minha espada. Hoje mais do que nunca reconheço esta palavra como minha, hoje mais do que nunca me aceito como sou, hoje mais do que nunca, eu sou meu próprio herói”, disse Christian em seu Instagram.

Um dos maiores astros da América Latina, Christian Chavez é um multiartista que influencia gerações ao longo de mais de 20 anos de carreira. O cantor, ator, compositor, apresentador e dançarino construiu uma trajetória de sucesso e hoje, além da música, é um grande ativista na luta em prol da comunidade LGTQIAP+, buscando mais espaço e visibilidade. Exemplo disso é este documentário e a importância que ele carrega e significa.

.: Personagem de Jodie Comer foi inspirada em mulher "muito intensa"


"Clube dos Vândalos", o novo filme da Universal Pictures que conta a história de ascensão e queda de um clube de motoqueiros, está em cartaz na rede Cineflix Cinemas - leia a crítica neste link: "Clube dos Vândalos" vai do sonho ao pesadelo de motoqueiros. Estrelado por grandes figuras como Tom Hardy, Austin Butler e Jodie Comer, o longa-metragem está com uma exposição de fotos exclusivas do filme disponível no Cinesystem Frei Caneca. Os espectadores terão a última oportunidade de visitar a exposição neste final de semana.

Inspirado no livro de fotografia homônimo de Danny Lyon, o longa acompanha a história a partir da perspectiva de Kathy, interpretada por Jodie. Ela conta que se apaixonou por sua personagem e adorou que a narrativa parte de uma mulher. Para Jodie, se os homens tivessem contado essa história, seria muito diferente, “talvez um pouco mais legal, certamente mais elogioso”, mas também defende a escolha de seguimento, “como ela sempre esteve na periferia do clube, ela é uma narradora mais confiável”.

A atriz conta também que o próprio Danny Lyon a instruiu sobre a mulher que baseou sua personagem, falando sobre sua personalidade: “Danny me disse que ela era muito intensa, profunda, articulada e inteligente. Não sei se ela também se via assim, mas ela parece muito aberta para dizer exatamente o que sente”, conta Jodie. "Clube dos Vândalos" está em cartaz nos cinemas de todo o país, também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte os cinemas de sua cidade.


Sobre o filme
"Clube dos Vândalos" acompanha a jornada de um clube de motoqueiros do centro-oeste americano, os Vândalos. Através da vida de seus membros, o filme narra, ao longo de uma década, a transformação do clube, de ponto de encontro de motoqueiros à margem da comunidade local, no início, à gangue sinistra que ameaça e coloca em risco até o modo de vida autêntico e único do grupo original. Leia a crítica neste link: "Clube dos Vândalos" vai do sonho ao pesadelo de motoqueiros.

Confira a programação:
Até este domingo, dia 30 de junho, no Cinesystem Frei Caneca – Shopping Frei Caneca, R. Frei Caneca, 569, Consolação - São Paulo.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Assassino por Acaso" ("Hit Man") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: TV Cultura reapresenta "Provocações" com Serginho Groisman e Suassuna


Nesta quarta, dia 3, para quinta-feira, dia 4 de julho, a partir da meia-noite, a TV Cultura leva ao ar duas edições do "Provocações" na faixa que relembra grandes clássicos da emissora, em homenagem aos seus 55 anos. Desta vez, o público irá rever as entrevistas com Serginho Groisman e Ariano Suassuna, apresentadas por Antônio Abujamra.

À meia-noite, será exibido o programa com o apresentador Serginho Groisman, gravado em 2013. Famoso na década de 1990 pelo bordão “Fala Garoto”, o artista iniciou sua carreira televisiva na TV Cultura, com passagem posterior pelo SBT e, atualmente, na Rede Globo. Serginho, que sempre falou para o público adolescente, tratando dos assuntos de interesse comuns a eles, nesta edição do "Provocações" defende que a informação é a melhor arma no combate ao uso de drogas. E vai além: “houve uma época que eu tinha uma ideia meio maluca, que era fazer com que o Estado abraçasse a causa dos dependentes, e que não fizesse só a propaganda contra as drogas, mas também uma orientação específica [...] o Estado tem muito medo que as pessoas possam se viciar, mas esquece daqueles que já estão no vício”.

Em seguida, à 00h30, a TV Cultura relembra o "Provocações" com o escritor Ariano Suassuna, gravado em 2001. No programa, o poeta paraibano fala sobre o teatro brasileiro e a cultura popular pernambucana. Diz que tudo pode ser administrado sem nos deixar subornar. Relembra quando foi secretário da Cultura de Pernambuco durante o governo de Miguel Arraes, em que foi assessorado somente por artistas populares. Comenta sobre o trabalho de escritor e dramaturgo, religião e "Auto da Compadecida", obra que foi considerada profana.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

.: Crítica: "Um Lugar Silencioso: Dia Um" é eletrizante e mais barulhento

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2024


O terceiro filme de terror, ficção científica sobre a invasão de seres alienígenas que atacam presas que fazem ruídos,  "Um Lugar Silencioso: Dia Um" é eletrizante e o mais barulhento de todos. Muito superior ao segundo, "Um Lugar Silencioso - Parte II" (2021), a produção da Paramount Pictures resgata a essência que marcou o público em 2018, quando foi apresentada a família Abbot, composta por Lee (John Krasinski), Evelyn (Emmily Blunt), Regan (Millicent Simmonds), Marcus (Noah Jupe) e Beau (Cade Woodward). 

Desta vez, a franquia que teve a direção de John Krasinski nos dois primeiros filmes, e que também interpretou o pai da família Abbot, agora tem como diretor Michael Sarnoski ("Pig", 2021). E o serviço é executado com excelência, pois a trama é conduzida de modo hipnotizante, incluindo uma regra: o ser parecido -visualmente- com um Demogorgon da série "Stranger Things" não sabe nadar. Logo, é criada uma chance de sobrevida aos alvos.

Em "Um Lugar Silencioso: Dia Um" a criatura já não é mais um mistério como no primeiro filme, portanto, a figura pavorosa é bastante explorada, com cenas em close que chegam a remeter ao mais moderno "Guerra dos Mundos" e até "O Predador", quando as vítimas ficam cara a cara de seus assassinos, com direito a aparições macabras durante o dia. De fato, os sustos são garantidos.

Ao voltar no tempo para contar como tudo aconteceu justamente no primeiro dia da dominação dos alienígenas que aniquilam os seres vivos, por meio do mínimo ruído produzido, o filme de 1h39, apresenta uma nova história, cabendo um enredo de emoção e parceria em meio a diversas fugas de tirar o fôlego. Destaque para a dobradinha impecável de Lupita Nyong'o ("Nós"), que interpreta Samira, com Joseph Quinn ("Stranger Things"), que dá vida a Eric. 

No longa "Um Lugar Silencioso: Dia Um", tudo indica ser mais um dia comum, inclusive para Sam que segue em tratamento contra um câncer. Eis que seu enfermeiro faz um trato para que ela acompanhe o grupo até Nova York, num ônibus. Lá, com seu gato sempre junto, a mulher descobre que o passeio não era exatamente o que imaginava, além de se ver presa na ilha, uma vez que monstros chegam destruindo tudo e todos que entram em sua mira. 

Apesar de lutar para seguir viva, Sam mantém a motivação inicial: comer pizza no Patsy´s. Eis que a parceria em cena com o personagem Eric acontece após o rapaz fazer uma entrada marcante, um tanto que parecida com a de alguns personagens do reality show, "De Férias com o Ex". Fora da água, o encontro dos dois é promovido, pelo gatinho de Sam, chamado Frodo (interpretado por dois gatinhos, Nico e Schnitzel que se destacam na atuação tanto quanto o cachorro de "Anatomia de Uma Queda"). 

Juntos, o trio enfrenta o perigo, sendo que, por vezes, o próprio felino coloca a Sam e Eric em risco. Aos fãs de "Stranger Things" ainda fica a sensação de que Eddie (personagem de Joseph Quinn) fará algo extremo para salvar a amiga, o gato e a si. Quando está diante das criaturas, com fogo ao fundo, remete também ao Mundo Invertido. 

Para entrelaçar com os filmes anteriores, Djimon Hounsou ("Diamante de Sangue") participa por vezes, tendo a esposa e o filho ao lado. O filme tem produção de John Krasinski, Michael Bay, Andrew Form, Bradley Fuller. Filmaço imperdível para se ver e rever na telona de cinema!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Um Lugar Silencioso: Dia Um" ("A Quiet Place: Day One"). Ingressos on-line neste linkGênero: terror, ficção científicaClassificação: 16 anos. Duração: 1h39. Ano: 2024. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Michael Sarnoski. Roteiro: Michael Sarnoski. Elenco: Lupita Nyong'o, Alex Wolff, Joseph Quinn, Djimon Hounsou. Sinopse: Uma mulher luta pela sobrevivência durante uma invasão alienígena na cidade de Nova York. Confira os horários: neste link


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.: Arrigo Barnabé revisita Itamar Assunção, por Luiz Otero

Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Arrigo Barnabé revisita a obra do amigo Itamar Assunção acompanhado pela banda Trisca, formada por ex-integrantes da banda Isca de Polícia. O resultado desse encontro foi registrado ao vivo em disco e nas plataformas de streaming pela gravadora Atração e revive a sonoridade da chamada vanguarda musical paulista dos anos 70/80, além de trazer luz para a rica obra de um dos músicos mais importantes do movimento musical vanguardista, que faleceu em 2003.

A ideia desse projeto começou quando Arrigo Barnabé participou como convidado de um show com a  banda Isca de Polícia, no Sesc 24 de maio, em janeiro de 2022. Na ocasião ele disse ao Paulo Lepetit (baixista e diretor musical da banda), que gostaria de fazer um trabalho interpretando músicas do Itamar Assumpção. 

Começaram a pensar no projeto, que se concretizou em um show apresentado no Sesc Pompeia, em 2023. No seu desenvolvimento, Arrigo acrescentou às músicas do Itamar algumas canções de artistas que ele sempre gostou muito de cantar. 

Arrigo Barnabé - Foto: Stela Handa

Devido ao sucesso, seguiram com apresentações em outros locais, até que no final do ano passado, Wilson Souto, da gravadora Atração, assistiu à apresentação, no Sesc Consolação, e propôs registrar o projeto.

Resulta daí, um trabalho audiovisual com uma nova linguagem musical derivada de duas vertentes da chamada Vanguarda Paulista: Arrigo Barnabé e Isca de Polícia, em que Arrigo e Trisca não apenas revisitam algumas canções da obra de Itamar, mas também de outros compositores (como Nelson Cavaquinho, por exemplo).

Os arranjos da banda Trisca estão impecáveis, formando uma poderosa cozinha rítmica para Arrigo, que molda com perfeição sua voz rouca para interpretar as canções performáticas do amigo Itamar. Um destaque é a ótima Fico Louco, uma das mais conhecidas do repertório do compositor vanguardista. Vale a pena conferir esse trabalho, que já está disponível nas plataformas em formato EP, com seis faixas.

Fico Louco



Quando eu me chamar saudade


Tristes Trópicos

quinta-feira, 27 de junho de 2024

.: "A Grande Fuga", com Michael Caine, prova que sonhos não envelhecem

O longa estreia no dia 27 de junho com distribuição da Diamond Films e foi o “filme mais feliz da minha carreira”, de acordo com Michael Caine


Hoje, a Diamond Films traz aos cinemas o novo filme do diretor Oliver Parker: "A Grande Fuga". O longa é protagonizado por Michael Caine e Glenda Jackson, além de contar com John Standing, Laura Marcus, Will Fletcher e Wolf Kahler no seu elenco. A trama da obra se passa no aniversário de 70 do protagonista Bernard Jordan, que decide escapar da casa de repouso em que vive para comemorar o aniversário de 70 anos do Dia D na Normandia.

Sonhos não envelhecem

Em um mundo em que muitas vezes as pessoas são condicionadas a acreditar que a juventude é o auge da vida, histórias como a de Bernard Jordan em "A Grande Fuga" lembram que a idade não é um obstáculo para a realização dos sonhos. Inspirado em eventos reais, o filme narra a aventura de Bernard, interpretado por Michael Caine, que aos 89 anos mostrou ao mundo que os idosos não são sujeitos isolados da sociedade - eles têm histórias para contar, desejos a realizar e potencial para contribuir ativamente com o mundo ao seu redor. O ator, inclusive, saiu de sua aposentadoria para interpretar esse papel e disse que esse “é o filme mais feliz da minha carreira”.

Em 2014, Bernard Jordan se tornou notícia quando fugiu de sua casa de repouso para se juntar a outros veteranos da Segunda Guerra Mundial na Normandia, celebrando o 70º aniversário do Dia D. A aventura, que durou 48 horas, não foi apenas uma homenagem aos seus companheiros de guerra, mas também uma celebração de 60 anos de casamento com sua amada Rene. Michael Caine, que tinha a mesma idade de Bernard quando recebeu o roteiro, inicialmente pensou em recusar o papel, considerando-se aposentado. No entanto, uma cena específica envolvendo o protagonista e um grupo de alemães reacendeu sua paixão pela atuação, levando-o a abraçar a oportunidade.


Uma perspectiva diferente sobre a Guerra

"A Grande Fuga" oferece uma perspectiva diferente do que se apresenta em filmes de guerra. Em vez de se concentrar nas batalhas épicas e nas estratégias militares, o longa destaca a determinação pessoal e os sonhos dos veteranos de guerra na fase final de suas vidas. A narrativa foca na fuga corajosa de um idoso de uma casa de repouso para participar de uma comemoração histórica, mostrando que mesmo após décadas do conflito, os veteranos ainda carregam o desejo de honrar suas memórias. Essa abordagem íntima e emocional revela a dimensão humana dos heróis de guerra.


O começo do fim

O Dia D, ocorrido em 6 de junho de 1944, foi uma das operações militares mais significativas da Segunda Guerra Mundial. Neste dia, as forças aliadas, compostas principalmente por tropas dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, desembarcaram nas praias da Normandia, na França marcando o começo da libertação da Europa Ocidental do controle nazista.

O sucesso do Dia D acelerou a derrota da Alemanha nazista, levando à libertação de Paris em agosto de 1944 e culminando na rendição incondicional da Alemanha em maio de 1945. O Dia D simboliza a cooperação e o sacrifício das nações aliadas, além de representar um ponto de virada na luta pela liberdade e contra a opressão durante a Segunda Guerra Mundial.

"A Grande Fuga" conta com distribuição da Diamond Films e sua estreia está marcada para o dia 27 de junho.

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Filmes de sucesso como "Divertidamente 2" ("Inside Out 2") e "Clube dos Vândalos" (The Bikeriders) são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"A Grande Fuga" (""). Ingressos on-line neste linkGênero: guerra, drama, comédiaClassificação: 12 anos. Duração: 1h37. Ano: 2023. Distribuidora: Diamond Films Brasil. Direção: Oliver Parker. Roteiro: William Ivory. Elenco: Michael Caine, Glenda Jackson, John StandingSinopse: Bernard Jordan, um veterano da Segunda Guerra Mundial, foge de sua casa de repouso para participar da comemoração do 70º aniversário do desembarque do Dia D na Normandia.. Confira os horários: neste link

Trailer de "A Grande Fuga"

.: "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" volta à telona Cineflix Cinemas

Para comemorar 20 anos, o longa "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" da saga de sucesso produzida pela Warner Bros., que voltou às telonas e esteve em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos no dia 4 de junho, dá uma nova chance aos fãs do mundo bruxo, reexibindo a produção no próximo sábado, dia 29 de junho. Os ingressos podem ser comprados antecipadamente neste link!

Em "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban"  é o início do terceiro ano na escola de bruxaria Hogwarts. Harry, Ron e Hermione têm muito o que aprender. Mas uma ameaça ronda a escola e ela se chama Sirius Black. Após doze anos encarcerado na prisão de Azkaban, ele consegue escapar e volta para vingar seu mestre, Lord Voldemort. Para piorar, os Dementores, guardas supostamente enviados para proteger Hogwarts e seguir os passos de Black, parecem ser ameaças ainda mais perigosas.

"Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" ("Harry Potter and the Prisoner of Azkaban"). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, aventuraClassificação: livre. Duração: 2h18. Ano: 2004. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Pictures Brasil. Direção: Alfonso Cuarón. Roteiro: Steve Kloves. Elenco: Daniel Radcliffe (Harry Potter), Rupert Grint (Ron Weasley), Emma Watson (Hermione Granger), Gary Oldman (Sirius Black)Sinopse: Após ser acusado de ter entregue os Potter a Voldemort e matado treze trouxas e seu ex-amigo, Black é condenado a prisão perpétua, sendo aprisionado na prisão de Azkaban. Após treze anos, ele foge da prisão para, como todos acreditavam, matar Harry em nome de Voldemort.

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.: "Entrevista com o demônio": sete motivos para não perder nos cinemas

"Entrevista com o demônio" (Late Night With The Devil) é um dos filmes de terror mais aguardados do ano. O longa, que é dirigido por Colin Cairnes e Cameron Cairnes, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 4 de julho, com distribuição da Diamond Films. A trama se baseia em uma noite de terror na TV, no qual o programa Night Owls com Jack Delroy (David Dastmalchian) encontra o sobrenatural em plena noite de Halloween. Confira sete motivos para assistir "Entrevista com o demônio" nos cinemas!

1- Terror found footage - "A Bruxa de Blair" (1999) foi o principal filme responsável por popularizar essa forma de se fazer um longa de terror. Com amantes em todo o mundo, o gênero ganha uma incrível opção para assistir nos cinemas a partir de 4 de julho.

2- David Dastmalchian - O ator é figurinha carimbada em sucessos recentes de diretores renomados, como Christopher Nolan e Denis Villeneuve. Em "Entrevista com o demônio", o artista dá vida a Jack Delroy, um apresentador de TV que vê seu programa perdendo audiência enquanto lida com problemas do passado, como a morte de sua esposa, e também luta pelo próprio sucesso para consolidar seu nome no entretenimento. O programa de Halloween, que é apresentado no filme, vai ao ar no mês seguinte ao fato que mais assombra seus pensamentos: a morte da sua amada. O ator, inclusive, é um grande fã e figurinha carimbada em muitos filmes de terror. Ele também apresenta um podcast entrevistando grandes nomes do gênero, como Mike Flanagan, deitado em um caixão: o Grave Conversation Show.

3- Críticas positivas - O filme estreou no Festival SXSW e conquistou a crítica de imediato. Com uma pontuação de 97% no site Rotten Tomatoes, "Entrevista com o demônio" é sucesso de crítica. Para o jornal The Guardian, a jornalista Wendy Ide escreveu que o longa é “inteligente, cínico e às vezes diabolicamente engraçado, o longa oferece uma quebra da ideia já definida do gênero possessão demoníaca”; Alissa Wilkinson, ao The New York Times, disse que o filme é “um horror elegante e eficaz de forma rara. Enquanto eu assistia, no meio da exibição, me perguntava se estava assistindo (vendo o programa) na minha TV”; E Dennis Harvey, da Variety, disse que “o novo filme da dupla de diretores aumenta o nível do talento deles em trazer reviravoltas inovadoras para um gênero já familiarizado”.

4- Ambiente dos anos 70 - A trama se passa no Halloween de 77, em que a tentativa de demonstração de poderes paranormais para a audiência do programa sai do controle. O filme entrega o ambiente da época e faz o espectador se questionar se realmente não está assistindo algo que aconteceu décadas passadas. Programas de auditórios são conhecidos por darem espaço para apresentações paranormais, algo que sempre fascinou o público, além de segurar a audiência ao gerar curiosidade e dúvida. Isso é algo que pode ser aplicado tanto nos Estados Unidos, como no Brasil ou na Austrália. Logo, o sentimento de “Eu já vi isso que estou assistindo” pode ser recorrente para os espectadores.

5- Inspirações em grandes diretores - A dupla de diretores indica que, para "Entrevista com o demônio", inspiraram-se em filmes de cineastas renomados como “O Rei da Comédia”, de Martin Scorsese, e “Rede de Intrigas”, de Sidney Lumet.

6- The Don Lane Show - Colin Cairnes e Cameron Cairnes contam que o programa fictício “Night Owl” e o personagem Jack Delroy tem forte inspiração em um dos talk shows mais famosos da Austrália (país natal da dupla). No programa, o apresentador Don Lane, que era muito curioso sobre temas sobrenaturais, apresentava caça-fantasmas e médiuns. Os diretores de "Entrevista com o demônio" ficavam acordados até tarde quando eram mais jovens para assistir ao “The Don Lane Show”.

7- Possessão demoníaca - O gênero do terror é bem amplo e apresenta uma variedade de obras diferentes, mas uma das mais famosas é a possessão e o exorcismo, alcançando e conquistando uma audiência considerável. Em "Entrevista com o demônio", o tema é o norte da narrativa, porém não é apenas isso. O filme consegue criar tensão e uma atmosfera de apreensão sem precisar utilizar jump scare ou fórmulas mais tradicionais já conhecidas do gênero. Os diretores buscam utilizar a narrativa a favor deles, trazendo histórias da época, como sociedades secretas, e reviravoltas, construindo lentamente uma sensação de horror.

Sinopse: No terror "Entrevista com o demônio", o apresentador Jack Delroy (David Dastmalchian) tenta recuperar a audiência de seu programa, que despencou desde a trágica morte de sua esposa. Desesperado pelo sucesso, Jack planeja um especial para o Halloween de 1977, mas o que começa como uma noite de entretenimento se transforma em um pesadelo ao vivo.

Sobre a Diamond Films: A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight - Sob a Luz do Luar”, “Green Book - O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.

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