terça-feira, 25 de junho de 2024

.: Vem aí "Tudo Por Um Pop Star 2"! E o ídolo é interpretado por Lucas Burgatti

Novo elenco, novos personagens e uma grande história! “Tudo Por Um Pop Star 2” é inspirado no universo de Thalita Rebouças e acompanha três amigas que moram em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e planejam uma viagem para celebrar seus 15 anos de amizade e assistir ao show de encerramento da turnê de um grande Pop Star, que estudou com elas na adolescência e hoje é o cantor jovem mais famoso do Brasil.

O novo filme é uma sequência de “Tudo Por Um Pop Star”, sucesso lançado em 2018, e acaba de ter sua data de estreia anunciada para 10 de outubro somente nos cinemas e o trailer oficial já está disponível. 

Além disso, o pôster oficial também foi divulgado e traz em destaque as protagonistas Gabriella Saraivah, Bela Fernandes e Laura Castro. Além delas, o elenco de “Tudo Por Um Pop Star 2” conta com Lucas Burgatti como o ídolo “Pop Star”, Maitê Padilha e Bárbara Maia, que participaram do primeiro filme, e outros grandes nomes como Caio Manhente, Karoliny Mariano, João Manoel, Ana Bárbara Malaquias, Clarissa Müller, Ester Dias, Ângela Paz, Renata Castro Barbosa e as participações especiais de Hugo Gloss, Giovanna Lancellotti, Thalita Rebouças e Pietra Quintela.


Tela de celular com publicação numa rede social


Descrição gerada automaticamente com confiança baixa


Pôster oficial para download: https://bit.ly/3z9nEV9  


 


Escrito por Thalita Rebouças e dirigido por Marco Antônio de Carvalho, “Tudo Por Um Pop Star 2” é uma produção da Panorâmica Filmes, com coprodução Star Original Productions e distribuição Star Distribution.

E no sábado, 22 de junho, o elenco do filme estará reunido em uma live no Instagram para contar as novidades dos seus personagens e da produção. O bate-papo será ao vivo no perfil da plataforma das três protagonistas, Gabriella Saraivah, Bela Fernandes e Laura Castro, a partir das 19h. Não perca! 


FICHA TÉCNICA

Produção e Supervisão Artística: Rodrigo Montenegro e Mara Lobão

Direção: Marco Antonio de Carvalho

Elenco por: Cibele Santa Cruz

Roteiro: Thalita Rebouças, Lara Rodi e Rodrigo Montenegro

Produtora: Panorâmica Filmes

Coprodução: Star Original Productions

Elenco: Gabriella Saraivah, Bela Fernandes, Laura Castro, Lucas Burgatti, Caio Manhente, João Manoel, Karoliny Mariano, Maitê Padilha, Bárbara Maia, Ana Bárbara Malaquias, Clarissa Müller, Ester Dias, Ângela Paz, Renata Castro Barbosa e as participações especiais de Hugo Gloss, Giovanna Lancellotti, Thalita Rebouças e Pietra Quintela.

Trailer



.: Roberta Miranda lança clássico “Majestade, o Sabiá” com Luisa Sonza

A faixa estará disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm a partir do dia 21 (sexta-feira). Foto: Divulgação


Considerado um dos hinos da música brasileira há mais de 40 anos, a faixa “Majestade, o Sabiá” acaba de ganhar uma nova versão. Unindo o pop e o sertanejo, Roberta Miranda convida a cantora e compositora Luisa Sonza para regravar o clássico atemporal escrito em 1981. Lançada na sexta-feira (21) a faixa ganhou uma nova versão no DVD Infinito, gravado em São Paulo, por Roberta Miranda. 

Disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, "Majestade, o Sabiá” ultrapassa o gênero sertanejo e faz parte da vida de pessoas de diferentes gerações. O single é considerado por Roberta Miranda um hino de superação, por ter sido escrito em um momento difícil na vida da artista.

“Eu ganhei a sabiá Merlin uma semana depois que fui morar na casa da minha amiga Wanda Alves, que me acolheu em um momento difícil. Conforme eu dedilhava o violão, a sabiá cantava. Eu tocava, ela cantava. Comecei a letra pelo refrão para homenagear a sabiá”, relembra a artista.

A música abre a sequência de lançamentos do DVD e também da turnê Infinito, com a qual a eterna rainha da música brasileira está viajando pelo Brasil e já passou por Luanda (Angola) e Maputo (Moçambique). Canadá, Europa e Estados Unidos serão os próximos destinos no exterior. Em São Paulo, a artista convidou Luisa Sonza para participar da nova versão da faixa. “Eu a convidei porque a admiro e admiro também o talento e o trabalho dela. Acompanho a Luísa em tudo e ela é magnífica no que faz”, comenta Roberta Miranda.

A artista, conhecida por ser um dos maiores nomes do pop da atualidade, não esconde sua ligação com o sertanejo e com as músicas de Roberta. “Eu nunca imaginei que seria essa canção, ainda mais por tudo o que ela representa para mim. Fiquei chorosa quando soube que seria essa e, ao mesmo tempo, muito feliz”, revela Luisa Sonza.

A música também ganhará um videoclipe, que estará disponível no canal oficial do YouTube de Roberta Miranda.

Escrita há 43 anos, “Majestade, o Sabiá” já integrou o repertório de nomes como Jair Rodrigues e Chitãozinho e Xororó e possui mais de 90 regravações. Nos shows ela sempre integra o setlist, “Essa música eu canto em forma de oração, sempre”, finaliza Roberta Miranda. 

“Majestade, o Sabiá” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm

Sobre Roberta Miranda: "Roberta Miranda é uma cantora/compositora de grande sucesso dedicada ao repertório sertanejo/brega/romântico. Alguns de seus sucessos são "Sua”, “Majestade, o Sabiá", "Um Minuto a Mais", "Meu Dengo", "Chuva de Amor", "Mistério", "Dia D", "Outra Vez", "Sol da Minha Vida", “São Tantas Coisas”, “Vá com Deus”, “Esperança”, “Rei dos Reis” e “Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo”. 

Miranda se mudou para São Paulo com a família, decidida a ser cantora, ela lutou contra o conservadorismo dos pais, trabalhando aos 14 anos em bares da cidade. Aos 16 anos começou a cantar e foi contratada para abrir shows no Beco e no Jogral, dois redutos da bossa nova em São Paulo. Nessa época abriu para Fafá de Belém, Rosemary e outras cantoras famosas. Depois de escrever centenas de músicas e muita insistência, sua grande chance veio em 1985, quando Jair Rodrigues gravou "Sua Majestade, o Sabiá", vendendo cerca de um milhão de cópias. Seu primeiro disco como cantora veio no ano seguinte: Roberta Miranda fez sucesso instantâneo com "Meu Dengo", "Chuva de Amor" e "São tantas coisas", vendendo 800 mil cópias e ganhando discos de ouro e platina. No segundo álbum de Roberta Miranda estavam os sucessos "Vá com Deus", "Esperança" e "Rei dos Reis", novamente vendendo cerca de um milhão de cópias. Estabelecida nacionalmente como cantora e compositora, Miranda continua executando intensamente sua mistura eclética que inclui muitos gêneros musicais. 

.: Seres Humanos (e a Inteligência Artificial): Odair José lança novo álbum

Com o olhar afiado sobre o seu tempo, o artista utiliza a inteligência artificial em seu novo álbum de inéditas, um trabalho contemporâneo, pop, com pegada rock’n’roll, riffs de guitarra e seu canto visceral


A Inteligência Artificial tem um papel técnico em todo o álbum, mas também tem voz e divide os vocais com Odair José em uma das faixas de ‘Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)’ . Foto: Bernardo Guerreiro


Aos 75 anos e com 54 anos de carreira, Odair José lança seu trigésimo nono álbum, “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)”, com produção dirigida por Junior Freitas. Artista e produtor se aliam à tecnologia na execução de um projeto simples, como é do feitio de Odair, mas como sempre pensado nos mínimos detalhes para oferecer ao público um trabalho atual e de qualidade. “A inteligência artificial é uma ferramenta eficaz, curiosa e divertida, que está presente cada vez mais na rotina do nosso tempo. A ideia foi utilizar essa parceria em alguns momentos, na feitura do álbum. E também canto uma canção em dueto com ela”, conta Odair.

Em 13 canções inéditas, Odair José coloca seu olhar afiado sobre os seres humanos e o sentido da vida para fazer um álbum contemporâneo, pop, com pegada rock’n’roll, riffs de guitarra e seu canto visceral. “Cada canção aborda um tema, com a ideia de colocar para o ouvinte situações comuns na vida de uma pessoa e tentar provocar reflexões sobre o verdadeiro sentido da nossa existência sem arrogância, hipocrisia ou individualismo… procurando entender as razões das nossas dificuldades para esclarecer dúvidas e, quem sabe, buscar uma convivência melhor!”, revela Odair. O álbum é um lançamento da Monstro Discos, com distribuição da Ditto Music.

Entre os temas, trilha o caminho do desenvolvimento humano em “DNA”, que anunciou o novo álbum, volta a falar de homossexualidade e de liberdade sexual na balada soul “Desejo”, o segundo single de “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)”, e revela canções de acento pop e radiofônico como “Roupa”.

A Inteligência Artificial tem um papel técnico em todo o álbum, que foi masterizado por ela. Mas a IA também tem voz. A voz fornecida por Charlote (elevenlabs.io) faz a narrativa de abertura do álbum, na faixa "Seres Humanos" e Nádia, IA da Audimee, canta em dueto com Odair José na faixa-bônus, "No Ponto". A utilização da IA não para por aí… seguindo as orientações de Odair e do produtor Junior Freitas, ela toca piano acústico em "Repetições" e "Submisso", baixo acústico em "Submisso", bateria em "Bipolar", fender rhodes em "O Sono" e percussão adicional em "Sobre a Gente".


Seres Humanos (e a Inteligência Artificial), por Odair José

Seres humanos - Adão e Eva nos mostraram que no pecado original pode estar a saída para uma repaginada numa relação adormecida!

O Sono - Não seria o sono um ensaio para que a gente vá se acostumando com a morte?

Repetições - Desde quando o mundo é mundo que a humanidade repete os mesmos erros…

A Roupa - A roupa não faz parte da criação original mas a usamos por várias razões, inclusive por uma questão de medo, vergonha ou até mesmo estética.

DNA - Define a nossa genética e pode ser a desculpa perfeita para justificar os nossos erros!

Bipolar - Ser bipolar seria um defeito ou uma qualidade?

O porta voz - Gostando ou não, alguém pode sim contrariar as nossas vontades nos mostrando verdades que não são as nossas…

Dizem - O tempo cura até queijo, menos algumas lembranças!

Paixão - Paixão não é amor. Amor não é paixão. Ondas de calor pura sedução… Mas é uma delícia estar apaixonado!

Desejo - Seguindo os passos da paixão encontramos novos prazeres, que nos envolve num imenso desejo!

Sobre a gente - Um novo amigo que tem a inteligência artificial nos ensina muito mais do que sabemos? Do que conhecemos de um novo tempo e de uma verdade permanente sobre a gente… Será?

Submisso - Perder o foco e se entregar por completo, virar um adereço na fantasia de alguém, até mais do que isso - ficar Submisso!

No ponto - É uma música minha em parceria com a Bárbara Eugênia e é uma faixa bônus por ter sido escrita fora do projeto. Eu faço um dueto com a inteligência artificial “Charlote”.

Em seu 39º álbum de inéditas, Odair José reflete sobre a humanidade, seus prazeres, desejos, dores e amores. Ouça “Seres Humanos (e a Inteligência Artificial)” nas plataformas digitais: ditto.fm/seres-humanos-e-a-inteligencia-artificial

SERES HUMANOS (e a Inteligência Artificial) | Odair José

1 Seres Humanos

2 O Sono

3 Repetições

4 A Roupa

5 DNA

6 Bipolar

7 O porta voz

8 Dizem

9 Paixão

10 Desejo

11 Sobre a gente

12 Submisso

BONUS TRACK 13 No Ponto***


[ficha técnica]

Todas as vozes por Odair José*

Todos os instrumentos por Junior Freitas**

Produção: Junior Freitas

Mixagem: Junior Freitas

Masterizado por Inteligência Artificial

Arte da capa e Conceito Gráfico: Roger Marx

Direção Executiva: Raphael Freitas

Créditos Adicionais

* Voz Narrativa em "Seres Humanos" fornecida por Charlote (11.ai / elevenlabs.io)

* Dueto Vocal em "No Ponto" com Nádia (inteligência artificial, Audimee)

** Piano Acústico em "Repetições" e "Submisso", Baixo Acústico em "Submisso", Bateria em "Bipolar", Fender Rhodes em "O Sono" e Percussão Adicional em "Sobre a Gente" fornecidos por inteligência artificial

*** Todas as composições são de Odair José. Exceto “No ponto”, parceria com Bárbara Eugênia

Lançamento: Monstro Discos. Distribuição: Ditto Music


segunda-feira, 24 de junho de 2024

.: "Chupim": Itamar Vieira Junior estreia na literatura infantil com livro ilustrado


Depois dos sucessos - de público e crítica - "Torto Arado", "Salvar o Fogo" e "Doramar ou A Odisseia: histórias", publicados pela Todavia, Itamar Vieira Junior faz a sua estreia na literatura para as infâncias. "Chupim", que será lançado em agosto pela editora Baião, é ambientado no mesmo universo que consagrou Torto arado como um dos grandes romances da atual literatura brasileira. Em coautoria com a artista plástica Manuela Navas, a obra nos presenteia com uma prosa marcada pelo lirismo e pela crítica social.

Antes de o galo anunciar o início de um novo dia, o pai chama para o despertar: “Menino, menino”. Aquela era a primeira vez que Julim ia para os campos de arroz. Ali, enquanto os trabalhadores plantam, colhem e deixam os seus anos na terra, as crianças espantam os chupins. Mas, afinal, que mal pode fazer um passarinho? Primeiro livro para as infâncias de Itamar Vieira Junior, em coautoria com a artista plástica Manuela Navas, "Chupim" nos presenteia com uma prosa marcada pelo lirismo e pela crítica social. 

Entre realidade e sonho, o autor se vale do pássaro já presente em seu primeiro romance – Torto arado – para tematizar a realidade do campo: famílias presas aos donos de terra e à sazonalidade das colheitas, o combate às pragas que ameaçam as plantações, a labuta de homens e mulheres em busca de sustento. Na figura do menino Julim, Itamar Vieira Junior reflete sobre a presença, e o trabalho, das crianças nos campos de arroz, contrapondo as perspectivas infantil e adulta sobre o mesmo universo. Compre o livro "Chupim", de Itamar Vieira Junior, com ilustrações de Manuela Navas, neste link.  


Sobre o autor
Vencedor dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti, Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador (BA) em 1979. É geógrafo e doutor em estudos étnicos e africanos pela UFBA. Seu romance Torto arado (Todavia) é um dos maiores sucessos ― de público e crítica ― da literatura brasileira nas últimas décadas, tendo sido traduzido em mais de vinte países, com futura adaptação para o audiovisual. Também publicou pela Todavia o seu mais recente romance, "Salvar o Fogo" (2023), e o livro de contos "Doramar ou A Odisseia: histórias" (2021).



Sobre a ilustradora
Manuela Navas nasceu em 1996, em Jundiaí (SP), e vive e trabalha em Caraguatatuba (SP). Artista visual autodidata, utiliza da pintura, da fotografia e da xilogravura para tematizar corpos negros, o feminino e a maternidade, a partir de um olhar decolonial e afetivo. Buscando refletir sobre a realidade do povo brasileiro, Manuela já participou de exposições individuais e coletivas no Brasil, Itália e Estados Unidos. Fez parte da ocupação IBORU, de Marcelo D2, e em 2024 tem obras suas como parte do cenário da turnê Zeca Pagodinho, 40 Anos. Garanta o seu exemplar de "Chupim", escrito por Itamar Vieira Junior, com ilustrações de Manuela Navas, neste link.

.: Renato Ritto, Franklin Teixeira e Olívia Pilar marcam presença no Festival Ler


A 5ª edição da Ler - Festival do Leitor acontece na próxima semana, entre 24 e 28 de junho, e a Intrínseca marca presença em três datas com autores incríveis. O evento, que celebra e promove a leitura e o conhecimento, ocorre no Píer Mauá, zona central do Rio de Janeiro, e conta com participações de Renato Ritto nesta terça-feira, dia 25, Franklin Teixeira, na quinta-feira, dia 27, e Olívia Pilar na sexta-feira, dia 28, em mesas que celebram a diversidade e os novos olhares sobre a literatura jovem. Os encontros acontecerão no palco "Voz & Vez", voltado a autores que dialogam diretamente com a juventude, e serão mediados pelo curador Jackson Jacques. 

Na terça-feira, 25 de junho, Renato Ritto se junta à escritora Iris Figueiredo, às 9h30, na mesa “Uma História Não-linear”. Os autores participarão de um bate-papo sobre o uso de estruturas narrativas não lineares como forma de cativar o leitor. Renato é autor de "Marketing do Amor", comédia romântica sobre um rapaz que se vê encrencado após se envolver amorosamente com seu chefe. Além dos diálogos, aplicativos de mensagens, notícias de jornal, listas de tarefas e até cupons fiscais ajudam a contar essa história.


Já na quinta-feira, 27 de junho, Franklin Teixeira participa da mesa "Medo de Sentimentos" com a autora Gih Alves às 15h00. Os dois irão conversar sobre narrativas arromânticas em histórias que, em meio a um turbilhão de acontecimentos, os personagens precisam lidar com algo ainda mais complicado: suas emoções. Franklin é autor de Visão noturna, que segue dois jovens que precisam resolver um mistério que assombra a pequena cidade onde moram. Além de enfrentar os perigos que a investigação reserva, eles ainda têm de encarar as surpresas de seus corações. 


No último dia de evento, 28 de junho, sexta-feira, Olívia Pilar  une forças com Lavínia Rocha para discutir o protagonismo negro na mesa “Afrocentrar as Narrativas”, que terá início às 11h00. No bate-papo, as autoras irão abordar as possibilidades de histórias afrocentradas em diferentes gêneros, como romance, mistério, aventura e mais. Olívia é autora de "Um Traço Até Você", obra sobre uma jovem negra de classe média alta que tenta encontrar seu lugar no mundo após entrar na faculdade. Nesse processo, ela se apaixona por uma poetisa e, juntas, elas enfrentam os desafios e inseguranças do início da vida adulta e descobrem quem são e quem desejam ser.

Os ingressos para a LER - Festival do Leitor podem ser comprados através do site Sympla. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site oficial, bem como a programação completa. Local do evento: Píer Mauá - Av. Rodrigues Alves, 10 - Praça Mauá, Rio de Janeiro - RJ, 20081-250

Programação da Intrínseca no evento:
25 de junho, terça-feira
Renato Ritto
09h30 | Palco Voz & Vez
Mesa: "Uma história não-linear", com Iris Figueiredo
Mediação: Jackson Jacques 


27 de junho, quinta-feira
Franklin Teixeira
15h | Palco Voz & Vez
Mesa: “Medo de Sentimentos”, com Gih Alves
Mediação: Jackson Jacques 


28 de junho, sexta-feira
Olívia Pilar
11h | Palco Voz & Vez
Mesa: “Afrocentrar as Histórias”, com Lavínia Rocha
Mediação: Jackson Jacques 

.: Entrevista: Scarlett Dantas revela de onde vem o "anarriê"

Tradicionalmente conhecidas como celebração das colheitas, as festas juninas disputam com o Carnaval o posto de época mais aguardada do ano no Brasil. Com datas que remetem aos santos juninos - Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29) –, essas festividades são marcadas por muita música e dança, comidas e bebidas típicas, decoração com bandeirinhas coloridas e fogueira. Scarlett Dantas, professora de História do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica a origem das festas juninas, seus significados e símbolos na história.


Qual é a origem das festas juninas e como elas chegaram ao Brasil?
Scarlett Dantas -
As “Festas Joaninas”, com essa nomenclatura, surgiram no período medieval, embora seus antecedentes remontem à Antiguidade, quando ocorriam festividades rurais e pagãs celebradas no solstício de verão, no hemisfério norte, a partir de 20 de junho. Estas festas estavam associadas aos eventos celestes e a influência destes no ciclo produtivo agrário. Nelas se manifestavam os desejos de bons tempos para as próximas plantações. Seus ritos eram oferendas para os deuses relacionados à fecundidade e fertilidade do solo (Tamuz e Isthar para os sumérios, Osíris para os egípcios, Adônis para os gregos e romanos, Astarte para os fenícios). As celebrações permaneceram ao longo do tempo e foram se adaptando a novas realidades culturais, perpassando o Império Romano até sua fragmentação e sendo incorporadas na realidade do ocidente medieval e, assim, associadas ao nascimento de São João Batista. Elas chegaram ao que hoje entendemos como Brasil por meio da colonização portuguesa, iniciada no século XVI, e foram uma das festas mais bem recebidas pelos povos nativos que aqui habitavam. 

Quais influências culturais e religiosas moldaram as festas juninas ao longo dos anos?
Scarlett Dantas - 
No ocidente, muitos dos rituais dos gregos e romanos foram incorporados no período medieval por via romana, e isso valeu para as Festas Juninas. Os rituais de fertilidade que honravam o deus Adônis e a celebração do solstício de verão, envolvendo o uso de fogueira, água, ervas e práticas supersticiosas, foram incorporados nas Festas Juninas medievais. Tudo isso foi produto de um processo gradual de apropriação e representação simbólica conduzida pelo discurso da igreja medieval, que assim transformou vários rituais pagãos em rituais católicos, inclusive como instrumento facilitador da cristianização. Assim, os símbolos dos festejos pagãos do solstício de verão foram atribuídos à celebração do nascimento de São João Batista. 


Qual é o papel dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro) nas celebrações juninas?
Scarlett Dantas - 
Os santos populares Santo Antônio, São João e São Pedro são fundamentais nas celebrações juninas por suas associações com tradições de fertilidade, casamento e previsões, ligando práticas antigas a símbolos católicos. 
Santo Antônio: conhecido como o santo casamenteiro, é invocado por moças solteiras que realizam simpatias para encontrar um marido. As práticas incluem colocar a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo, dentro de um copo, no congelador ou enterrá-la até o pescoço. Essas ações simbolizam o pedido desesperado por um marido, e o santo só é "liberado" quando o pedido é atendido. 
São João: associado a adivinhações sobre o futuro marido, São João é celebrado com várias superstições. As moças costumam colher pimentas de olhos vendados para prever a idade e características do futuro marido, baseando-se na maturidade das pimentas. Segundo a tradição católica, São João permanece dormindo no dia de seu aniversário e a fogueira o acorda, permitindo que ele desça dos céus para abençoar as lavouras. Há ainda o costume de se banhar ou banhar a imagem de São João Batista antes de 24 de junho, remetendo ao relato bíblico de seu batismo. 
São Pedro: celebrado no dia 29 de junho, São Pedro é o padroeiro das viúvas e dos pescadores e é visto como responsável por fazer chover. Sua festa marca o encerramento do ciclo das festas juninas, e ele é homenageado por sua importância tanto na fundação da Igreja Católica quanto na vida cotidiana dos fiéis, especialmente os que dependem da chuva para a agricultura. 


Como os elementos pagãos se misturaram com as tradições cristãs nas festas juninas?
Scarlett Dantas -
Visando ampliar o número de fiéis e a cristianização dos povos germânicos, a Igreja Católica buscou associar símbolos e figuras do paganismo às práticas e aos símbolos e santos do cristianismo. Diversos atributos das divindades pagãs foram associados a características dos santos católicos, de modo a facilitar a conversão ao cristianismo. Desse modo, as simpatias e superstições que ocorrem no mês de junho estariam relacionadas às oferendas que antigamente se faziam às divindades pagãs. A utilização da fogueira, as danças e banquetes foram mantidos, embora no discurso católico ambos sejam atribuídos ao nascimento de São João Batista.   


Quais são as principais diferenças entre as festas juninas celebradas no Brasil e em outros países?
Scarlett Dantas - 
A primeira delas é a da culinária típica, que se baseia em alimentos da cultura agrícola local. No Brasil, os pratos típicos se baseiam na cultura do milho, dos grãos e das raízes, enquanto em Portugal, por exemplo, é costume comer sardinhas assadas e, na Noruega, se comem salsichas grelhadas, cachorros-quentes, carnes e frutas defumadas. No que se refere às danças e ao entretenimento, cada região adota danças folclóricas e músicas com características locais. Nesse caso, os festejos brasileiros podem ter tanto o forró, mais comum na região Nordeste, quanto o sertanejo, na região Sudeste e Centro-Oeste, além da apresentação da quadrilha. Em Alicante, na Espanha, costuma-se dançar ao redor da fogueira, queimando monumentos confeccionados em papel machê, desfiles e concursos. Na Dinamarca, costumava-se confeccionar uma bruxa com palha e pano e colocá-la para queimar na fogueira. Na França, na Fête de Saint-Jean é ateada uma grande fogueira em homenagem a São João e se celebra uma missa em sua homenagem. Em Quebec (Canadá), contudo, a festa tem uma conotação mais patriótica e politizada, com a utilização de instrumentos de sopro, acrobatas e bonecos gigantes homenageando figuras históricas da província.


De onde vem a tradição das quadrilhas e como ela se desenvolveu ao longo do tempo?
Scarlett Dantas - 
No que se refere às danças, a mais difundida no Brasil foi a quadrilha (quadrille), uma dança de baile originada na França no século XVIII e que se tornou popular entre a aristocracia brasileira do século XIX. Isso explica vários termos do francês que foram aportuguesados e que marcam os passos da dança, como o “anarriê” ("en arrière", "para trás"), “alavantú” ("en avant tour", "para frente"), “changê” ("changer", "trocar") e “balancê” ("balancer", "balançar o corpo"). Embora seja uma dança tradicional das festas juninas brasileiras, existem concursos de quadrilhas por todo o Brasil e que ocorrem em diferentes meses do ano.


Qual é a origem dos pratos típicos das festas juninas e como eles variam de uma região para outra? Scarlett Dantas - Embora na Festa Junina se associe à fogueira ao nascimento de São João, tanto as populações nativas que habitavam o Brasil no momento da colonização, quanto os povos escravizados que vieram de diferentes partes da África, já tinham o costume de utilizar fogo em seus rituais ou de aplicar a técnica da coivara para trabalhar o solo.


Como as influências indígenas e africanas contribuíram para a formação das festas juninas no Brasil?
Scarlett Dantas - 
Contudo, é na culinária típica que vemos a grande influência das culturas indígenas e africanas. A cultura do milho, comum entre os indígenas e muito aperfeiçoada pelos escravizados, resultaram na confecção de iguarias como a pamonha, a canjica, o milho cozido e o munguzá. O mesmo pode atribuído ao pé-de-moleque, doce produzido com amendoim torrado e rapadura, muito consumido entre árabes, que habitaram a Península Ibérica, e escravizados que vieram para o continente americano. A cultura de raízes, comum entre indígenas e africanos, resultou em pratos cozidos com mandioca, inhame e batata-doce e consumidos nas noites frias.


Qual é o impacto das festas juninas na identidade cultural brasileira?
Scarlett Dantas - 
As festas tradicionais, em geral, transmitem costumes e crenças entre gerações, fortalecem laços sociais e políticos e remetem aos esforços coletivos para manutenção da comunidade. No caso da festa junina, elas celebram o trabalho dos camponeses e as relações produtivas (pensemos nas funções de plantar, colher, caçar e pescar e a divisão de tarefas), as relações de parentesco e incentivo a interações entre casais (lembremos da cerimônia de casamento, do correio elegante e da barraca do beijo). São festas populares e voltadas para a família. Além disso, como qualquer festejo tradicional, estão relacionadas com a história do país e dos povos que habitam e deram contribuições para a cultura regional e nacional. Portanto, mesmo com variações de músicas, danças e trajes entre as regiões brasileiras, as festas juninas homenageiam um santo católico, embora permaneçam com elementos que remetem à celebração dos que trabalham com a terra, maior fonte de alimento, e mesclem culturas indígenas, africanas e europeias em um mesmo evento.

.: Comédia de Mazzaropi e clássico "King Kong" são exibidos em película 16 mm


Filmes são as atrações de junho e julho do projeto Luz na Tela, o cinema ao ar livre do Museu. A curadoria da atividade é do Museu Soberano - Rua do Triunfo

Sabe aquele barulhinho do projetor das antigas salas de cinema? Ele poderá ser ouvido nas próximas duas sessões do projeto "Luz na Tela", o cinema ao ar livre do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Isso porque os filmes programados para junho e julho serão projetados à moda antiga - em película 16 mm. "Jeca Tatu", uma das comédias mais conhecidas de Mazzaropi, será a atração de junho do "Luz na Tela". 

A exibição acontecerá no dia 27, a partir das 19h30. Baseado no personagem criado pelo escritor Monteiro Lobato, o filme conta a história de um caipira preguiçoso e simplório que vive em um sítio no interior de São Paulo com a mulher e seus filhos. A trama envolve dívidas, intrigas e a luta de Jeca para proteger sua família e suas terras. O longa-metragem dirigido por Milton Amaral foi lançado em 1959. Para a sessão de Jeca Tatu, o Pátio B, onde acontecem as exibições do "Luz na Tela", será decorado com bandeirinhas e outros adereços alusivos às festas juninas e caipiras. Além disso, haverá a distribuição de quentão sem álcool, guaraná e, claro, pipoca.  

Em julho, no dia 25, a partir das 19h30, o clássico "King Kong" também será exibido em película 16 mm e em versão dublada. O filme de 1933 transformou o gorila gigante em um ícone pop. A cena do personagem no topo do edifício Empire State, em Nova York, é uma das mais inesquecíveis de todos os tempos do cinema mundial.

Dirigido por Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack, King Kong acompanha uma equipe de cinema que vai até uma ilha no Oceano Índico em busca de locações para uma filmagem. Lá, a mocinha da história, Ann (Fay Wray), se depara com um gorila gigante. O animal é capturado e levado para os Estados Unidos, onde um grupo de inescrupulosos empresários deseja torná-lo uma das principais atrações teatrais da cidade de Nova York.  

Ao longo da história cinematográfica, várias refilmagens e adaptações de King Kong foram produzidas, justamente por conta do impacto que o filme original representa até os dias de hoje. Em 1991, ele foi incluído no National Film Registry da Biblioteca do Congresso norte-americano, que preserva obras audiovisuais histórica ou esteticamente significantes. Trata-se de um filme de aventura, suspense, fantasia e terror presente no imaginário de diversas gerações.  

No projeto "Luz na Tela", os filmes são exibidos em uma tela de 4 x 2,3 metros. O público pode vê-los em cadeiras e bancos espalhados pelo Pátio B. Mesmo em caso de chuva, a sessão é mantida por acontecer em um local coberto. Há sempre distribuição de pipoca e guaraná.  


Serviço
3º "Luz na Tela" – Exibição do filme Jeca Tatu, clássica comédia protagonizada por Mazzaropi, em película 16 mm
Dia 27 de junho (quinta-feira), às 19h30 
No Pátio B do Museu da Língua Portuguesa (mesmo em caso de chuva, haverá a sessão de cinema – local coberto) 
Grátis (haverá a distribuição de pipoca, guaraná e quentão sem álcool) 

4º "Luz na Tela" – Exibição do filme "King Kong", clássico do terror de 1933, em película 16 mm e dublado
Dia 25 de julho (quinta-feira), às 19h30 
No Pátio B do Museu da Língua Portuguesa (mesmo em caso de chuva, haverá a sessão de cinema – local coberto) 
Grátis (haverá a distribuição de pipoca e guaraná) 

Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Língua, s/nº - Luz – São Paulo

.: Comédia de sucesso da Broadway, "O Vison Voador" está de volta a São Paulo


Com Oscar Magrini e grande elenco, o espetáculo promete levar o público à gargalhada, em um jogo de encontros e desencontros em cena. Com direção de Léo Stefanini, a peça reestreia no dia 6 de julho, no Teatro Bor. A adaptação é de Marcos Caruso

Adaptado por Marcos Caruso, que manteve as raízes do humor londrino e a genialidade do texto original com a realidade brasileira, a comédia "O Vison Voador", sucesso na Broadway, estilo “vaudeville”, escrito por Ray Cooney e John Chapmann, reestreia em São Paulo, no dia 6 de julho. Para o diretor Léo Stefanini, não há exagero em afirmar que o espetáculo é uma das maiores comédias de todos os tempos, por ter a capacidade de levar o público às gargalhadas, com o perfeito jogo de encontros (e desencontros), as surpresas, a agilidade dos atores, o milimétrico abrir e fechar das portas. "Trazer este espetáculo é resgatar o contato generoso com o público e nos tornar próximos de novo. Viva a comédia! Viva o público!", comemora.

No palco, os atores Oscar Magrini, Carla Fioroni, Marcelo Iazzetti, Carla Pagani, Ricardo Ciciliano, Adelita Del Sent e Marisa Maia conduzem essa história repleta de encontros, desencontros e surpresas. Há um ano e meio viajando pelo Brasil e arrancando risos do público por onde passa, a peça ficará em cartaz no Teatro Bor, até o dia 15 de setembro, com apresentações aos sábados, às 21h00, e aos domingos, às 18h00.

A trama acontece dentro de uma elegante loja de peles. Gilberto (Oscar Magrini) é gerente e sócio de uma peleteria e, como pretexto para conquistar Silvia (Carla Pagani), ele a presenteia com um casaco de vison. Os problemas surgem quando César, o marido de Silvia, suspeita que algo está acontecendo. César (Ricardo Ciciliano) decide presentear sua secretária, Brigite (Marisa Maia), com o mesmo vison. Armando (Marcelo Iazzetti), estilista da loja, e Rosita (Carla Fioroni), a secretária, ficam no centro de toda confusão, que piora, com a chegada antecipada de Beatriz (Adelita Del Sent), esposa de Gilberto e dona da loja. Situações improváveis e encontros inesperados entre pessoas que não deveriam encontrar-se desencadeiam cenas hilariantes.  


Ficha técnica
Texto original: Ray Cooney e John Chapmann
Tradução e adaptação: Marcos Caruso
Direção: Léo Stefanini
Elenco: Oscar Magrini, Carla Fioroni, Marcelo Iazzetti, Carla Pagani, Ricardo Ciciliano, Adelita Del Sent e Marisa Maia
Consultoria cenográfica: Rafael Macedo
Projeto cenográfico Técnico e 3D: Matheus Henrique
Cenotécnico: Edimilson de Souza
Trilha sonora: Roberto Lazzarini
Iluminador: Rodrigo Souza
Técnico responsável: Yago Mascarenhas
Direção de produção, administração e marketing: Marcio Marinello e Carmem Sanches
Idealização e produção geral: Marcelo Iazzetti
Realização: Clic Arte & Cultura e Iazzetti Produções Artísticas
Produção: Uriart Produções
Produção local: Maximiliana Reis e Thiago Uriart


Serviço
"O Vison Voador"
Teatro Bor – Rua Domingos de Morais 2.970, Vila Mariana.
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos
Temporada de 6 de julho a 15 de setembro - Sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Valores: entre R$ 60,00 (meia) e R$ 120,00 (inteira). Ingresso solidário: R$ 80,00 (levando um 1kg de alimento não perecível)

.: Andrea Tedesco estreia solo "Catábase em 5 Sonhos" no porão do CCSP


Com direção de Marcos Gomes, espetáculo abre discussão sobre o modo como nos relacionamos com a morte, alternando relatos autobiográficos, narrativas oníricas e ficção em diálogo com questionamentos propostos por Paul B. Preciado. Foto: Halei Rembrandt


Catábase: melodia descendente na música grega, descida ao mundo dos mortos, descida ao inferno. Em medicina, pode significar a fase de declínio de uma doença. No solo "Catábase em 5 Sonhos", a atriz Andrea Tedesco, parte do relato de perdas pessoais para explorar as contradições no modo como nos relacionamos com a morte . O espetáculo, que tem direção de Marcos Gomes, cumpre sua temporada de estreia no porão do Centro Cultural São Paulo (CCSP) de 27 de junho a 14 de julho, com apresentações de quinta a sábado, às 21h00, e aos domingos, às 20h00.

Em cena, a atriz conduz o público por narrativas oníricas e rituais psicomagicos, percorrendo uma trajetória funerária, na qual vai revelando as circunstâncias da morte da sua avó paterna. Diante da morte do seu tio,  irmão do seu pai, 12 anos após a morte de sua avó, a neta se vê na rodoviária de Curitiba tentando retornar a São Paulo com uma mala grande, repleta de fotos, documentos e cartas da família e quatro urnas funerárias - uma da sua avó, outra do seu tio, e mais outras duas de pessoas desconhecidas, das quais nem mesmo os nomes ela sabe. 

Ela só pode intuir, pelo peso de cada uma das urnas, o tamanho que essas pessoas tinham enquanto vivas. Ela não possui os documentos necessários para realizar esse transporte, nem tem uma mala adequada para carregar todos esses mortos. No entanto, carrega-os de modo improvisado e inadequado, numa espécie de suspensão do tempo, conferida pelo caráter insólito da situação.

A recusa àquilo que definimos como luto saudável, aquele que conduz ao apaziguamento da dor e ao esquecimento poderia ser um ato político? Poderia ser uma estratégia para nos tornarmos menos indiferentes à morte de outros? Quais outros? "Catábase em 5 Sonhos" investiga o tema da morte, misturando biografia com ficção, a partir de duas perguntas urgentes propostas pelo filósofo trans espanhol Paul B. Preciado: “Como viver com os mortos?” e “Como viver com os animais?”.

A abordagem da peça não se detém ao viés existencial ou ao caráter pessoal da história autobiográfica narrada pela atriz, mas é uma tentativa de extrapolar esses âmbitos ao se propor a dialogar com as perguntas de Preciado, no contexto de crise antropocêntrica que vivemos.

O trabalho é resultado da pesquisa que a atriz, performer e pesquisadora Andrea Tedesco desenvolve desde 2019,  relacionando os Estudos Críticos Animais ao campo das Artes Cênicas. Pesquisa que, em 2023,  se desdobrou em um projeto de mestrado (Relações Interespecíficas na Cena Contemporânea) aprovado pelo Instituto de Artes da UNESP, na área de Poéticas e Estética Cênica. Antes disso, a pesquisa teórica e prática deu origem às performances, “Te Extraño!” (2021), “In Memoriam” (2022), “Sonhos” (2022) e “Histórias Subversivas para Cachorro Dormir” (2023).

O solo "Catábase em 5 Sonhos" faz parte do projeto de mesmo nome contemplado pela 18ª edição do Prêmio Zé Renato, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Além da estreia e temporada da peça, a iniciativa propõe dois ensaios abertos ao público seguidos de debates, uma oficina de poesia, uma palestra sobre Zooliteratura e uma oficina de performance.


Ficha técnica
Concepção, dramaturgia e atuação: Andrea Tedesco
Direção: Marcos Gomes
Assistente de direção: João Pedro Ribeiro
Cenário, figurino e artes gráficas: Renan Marcondes
Trilha sonora e operador de som: Pedro Canales
Iluminação: Matheus Brant
Assistente e operadora de luz: Leticia Nanni
Fotografia e vídeo: Halei Rembrandt
Artistas colaboradores: Janaína Leite e Lucas Mayor
Mediação: Eduardo Parisi
Produção executiva: Marcelo Leão
Produção: Anayan Moretto


Serviço
"Catábase em 5 Sonhos", de Andrea Tedesco
Temporada: 27 de junho a 14 de julho
De quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 20h
Centro Cultural São Paulo – Espaço Cênico Ademar Guerra (Porão)
Rua Vergueiro, 1000, Liberdade
Classificação: 14 anos
Ingressos: gratuitos
Retirada pelo site da bilheteria ou na bilheteria física do Centro Cultural São Paulo com uma semana de antecedência ao evento - https://rvsservicosccsp.byinti.com/#/ticket/
Bilheteria: Informações de funcionamento da bilheteria em https://centrocultural.sp.gov.br/bilheteria-ccsp/
Telefone: (11) 3397-4277
Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, pessoas com deficiência visual e baixa visão. Com o intuito de ampliar cada vez mais o acesso de todos ao CCSP, a estrutura do prédio conta com elevadores, rampas de acesso e piso tátil. Ressaltamos ainda, que, sempre que necessário, os funcionários do Centro Cultural São Paulo estarão disponíveis para prestar assistência aos frequentadores.

domingo, 23 de junho de 2024

.: Clássico de Graciliano Ramos ganha vida nova com ilustrações modernas


Com um enredo atemporal, a obra explora aceitação e respeito às diferenças através de Raimundo, um menino careca com um olho azul e outro preto, que usa sua imaginação para encontrar felicidade.

"A Terra dos Meninos Pelados" é uma narrativa encantadora que aborda questões delicadas da infância, como a discriminação e a liberdade. Por meio da fantasia, Graciliano Ramos cria um universo em que o protagonista, o menino Raimundo, enfrenta os desafios de ser diferente em uma sociedade que não compreende sua aparência única: um olho azul e outro preto, sem cabelos na cabeça.

Este clássico da nossa literatura infantojuvenil ganha, agora, nova vida com as vibrantes ilustrações de Luiza de Souza, a @ilustralu. Esta edição inédita da obra é uma celebração ao clássico atemporal de Graciliano Ramos e uma oportunidade para os leitores de todas as idades se encantarem com a beleza e a profundidade desta história.

A dureza do olhar daqueles que estranhavam sua fisionomia, levam Raimundo a mergulhar num mundo só seu, onde encontra outras crianças como ele. Assim, a jornada se desenrola na imaginária de Tatipirun, criada pelo menino como refúgio dos olhares e comentários maldosos de sua cidade natal. Em Tatipirun, o garoto descobre um local em que as diferenças são celebradas e a independência de ser quem você é não é apenas aceita, mas valorizada.


Trecho do livro
"Raimundo deixou a serra de Taquaritu e chegou à beira do rio das Sete Cabeças, onde se reuniam os meninos pelados, bem uns quinhentos, alvos e escuros, grandes e pequenos, muito diferentes uns dos outros. Mas todos eram absolutamente calvos, tinham um olho preto e outro azul." (págs. 19 e 20)


As modernas ilustrações de IlustraLu trazem um novo peso ao livro de Graciliano Ramos, reforçando de maneira irreverente, porém profunda, as fundamentais discussões sobre aceitação e liberdade da obra. Com estilo jovem e único, os desenhos complementam perfeitamente a aventura, dando vida aos personagens encantadores que Raimundo conhece em seu caminho, como a princesa Caralâmpia, Sinhá Rã e as aranhas vermelhas.Compre o livro "A Terra dos Meninos Pelados", de Graciliano Ramos, com ilustrações de IlustraLu, neste link.


Sobre o autor
Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em 27 de outubro de 1892 e faleceu em 20 de março de 1953, no Rio de Janeiro. Foi romancista, contista, cronista e jornalista. Seus livros integram momentos de destaque da produção literária brasileira, sendo "Vidas Secas", "S. Bernardo", "Angústia" e "Memórias do Cárcere" os mais conhecidos dos leitores.

O mundo das crianças, com suas descobertas e expectativas, fez morada na mente e na alma do escritor. Além de ter escrito Infância, relato autobiográfico no qual revisita os duros desafios enfrentados quando menino em Alagoas e em Pernambuco, Graciliano dedicou-se a escrever livros para crianças e jovens. O primeiro foi este "A Terra dos Meninos Pelados" (1939), com o qual conquistou o Prêmio de Literatura Infantil do Ministério da Educação. Mais tarde, em 1944, publicaria também Histórias de Alexandre.

Num breve texto intitulado “Autorretrato” em que elencou os principais traços de sua personalidade, Graciliano registrou que adora crianças. É justo completar este juízo do autor sobre si, acrescentando sua maravilhosa capacidade de se comunicar com o público infantojuvenil através de suas histórias.


Sobre a ilustradora
IlustraLu
é Luiza de Souza. Nasceu em Currais Novos, Rio Grande do Norte, em 1992. Estudou Comunicação Social com habilitação em Publicidade na Universidade Federal de Rio Grande do Norte. Trabalha como artista visual, se dividindo entre ilustrações, quadrinhos e roteiros empolgantes pra ganhar a vida e alimentar Goiaba e Belmiro, seus gatos. Garanta o seu exemplar de "A Terra dos Meninos Pelados", escrito por Graciliano Ramos e ilustrado por IlustraLu, neste link. 

.: Café Filosófico CPFL recebe Clóvis de Barros e Ilan Brenman no dia 3


Especial é realizado em parceria com a editora Papirus 7 Mares e celebra o lançamento do livro "Filosofia ao pé do ouvido: felicidade, ética, amizade e outros temas"; o encontro acontece no dia 3 de julho, às 19h, no Instituto CPFL, com entrada gratuita e transmissão via Youtube

No dia 3 de julho, quarta-feira, às 19h00, o Café Filosófico CPFL apresenta um encontro especial com o filósofo, professor e escritor Clóvis de Barros Filho e o psicólogo e escritor Ilan Brenman. Realizado em parceria com a editora Papirus 7 Mares, este Café terá como tema o livro “Filosofia ao Pé do Ouvido: felicidade, Ética, Amizade e Outros Temas” (compre neste link), de autoria dos dois escritores, com reflexões sobre temas de ontem, hoje e sempre, que fazem parte do cotidiano.

O Café Filosófico CPFL é o broadcast de reflexões do Instituto CPFL que acontece por meio de palestras presenciais em Campinas, transmissões pelo canal do Café via Youtube, além de uma programação transmitida pela TV Cultura que é dividida em três grades: domingos, às 19h00; terças, às 23h00; e sábados, às 22h00.

O que se diz ao pé do ouvido? Um segredo? Uma inquietação? Talvez uma declaração de amor? E que tal uma aula de filosofia? A partir destas provocações, os autores questionam se é possível ser justo e debatem o papel da educação, entre outros assuntos. “Uma das interpretações da etimologia da palavra ‘educação’ vem do latim e significa ex ducere. Ex é puxar, ducere, para fora. Ou seja, educação é tirar o que o outro tem de melhor. E todo mundo, ou quase todo mundo, tem algo de bom dentro de si”, destaca Ilan Brenman.

Clóvis de Barros Filho abre mais o leque: “Por que estudamos tanto a história da França e tão pouco a da África, por exemplo? Se praticamente não há franceses por aqui, mas temos nossos irmãos africanos que, para a nossa sorte, conosco se miscigenaram, deixando aí uma população altamente rica do ponto de vista étnico?”, provoca o professor.

No livro, cujo título é o tema deste Café especial, os pensadores refletem, em uma leitura agradável e provocadora, a respeito de justiça, felicidade, ética, conduta, liberdade e igualdade, também opinam sobre a coragem de ser sábio e a importância da amizade. A obra faz parte da coleção Papirus Debates, criada para dialogar sobre assuntos globais que envolvem o modo de viver em sociedade. Compre o livro "Filosofia ao Pé do Ouvido: felicidade, Ética, Amizade e Outros Temas”, de Clóvis de Barros Filho e Ian Brenman, neste link.

Ambiente inspirador de troca e aprendizado
O espaço do Café Filosófico CPFL, na sede do Instituto CPFL, em Campinas (SP), oferece uma atmosfera convidativa e aconchegante, onde cada detalhe é pensado para proporcionar uma experiência prazerosa. É possível tirar fotos em todos os lugares, incluindo o cenário e palco. O local possui climatização e é acessível para pessoas com deficiência, além de contar com intérpretes de Libras para garantir a participação de todos. Os encontros são presenciais e gratuitos, com entrada por ordem de chegada, a partir das 18 horas. A classificação é de 14 anos e a transmissão online será no canal do Café no Youtube. Garanta o seu exemplar de "Filosofia ao Pé do Ouvido: felicidade, Ética, Amizade e Outros Temas”, escrito por Clóvis de Barros Filho e Ian Brenman, neste link.

Serviço
Café Filosófico CPFL ao vivo - especial Papirus 7 Mares com Clóvis de Barros e Ilan Brenman
Quando: dia 3 de julho, quarta-feira, às 19h
Onde: Instituto CPFL - Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632 - Chácara Primavera, Campinas
Entrada: gratuita, por ordem de chegada, a partir das 18h00.
Transmissão no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=26GpfWrdflU

.: "O Contractador de Diamantes" volta ao Theatro Municipal após 100 anos


Theatro Municipal apresenta "O Contractador de Diamantes", ópera do brasileiro Francisco Mignone, que ganha versão inédita em português. Importante obra nacionalista é repatriada em seu idioma e destaca entre seus momentos mais celebrados a Congada, marco para a presença negra no palco do Municipal de São Paulo no século XX. Com quatro récitas, nos dias 28, 29, 30 de junho e 2 de julho, o espetáculo que foi montado no ano passado no Teatro Amazonas terá direção cênica de William Pereira e direção musical de Alessandro Sangiorgi. Foto: Divulgação/Marcio James/Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Montagem realizada no Teatro Amazonas em 2023


Um século após sua estreia no palco do Theatro Municipal de São Paulo, a ópera brasileira "O Contractador de Diamantes" retorna à casa. Terceira obra da temporada lírica e primeira de autoria nacional, nos dias 28, 29, 30 de junho e 2 de julho, a criação do paulistano Francisco Mignone será apresentada com direção cênica de William Pereira, direção musical de Alessandro Sangiorgi, que fará a regência da Orquestra Sinfônica Municipal, e participação do Coro Lírico Municipal, sob a regência de Érica Hindrikson. Em uma coprodução do Festival Amazonas de Ópera (FAO), essa montagem de "O Contractador de Diamantes" será cantada em português pela primeira vez na história.

O elenco de solistas contará com Lício Bruno, Felisberto Caldeira; Lidia Schaffer, Dona Branca Caldeira; Rosana Lamosa, Cotinha Caldeira; Giovanni Tristacci, Camacho; Douglas Hahn, Magistrado; e Mar Oliveira, Maestro Vicente. Os ingressos variam de R$12 a R$165 (inteira), com classificação indicativa não recomendada para menores de dez anos e duração total de aproximadamente 180 minutos, com intervalo.

A ópera "O Contractador de Diamantes", de Francisco Mignone, voltou a ser apresentada no 25º Festival Amazonas de Ópera, realizado no Teatro Amazonas, após anos perdida e fora dos repertórios. A obra, composta por três atos e originalmente com libreto em italiano de Gerolamo Bottoni, se baseia no drama homônimo escrito por Affonso Arinos.

“O resgate de O Contratador de Diamantes foi por iniciativa do maestro Luiz Fernando Malheiro, diretor do Festival Amazonas de Ópera, que coproduziu essa montagem. Sabia-se que o primeiro e segundo atos estavam intactos, mas o terceiro havia se perdido, restando apenas uma redução para piano. A Academia Brasileira de Música incumbiu o maestro Roberto Duarte de resgatar o terceiro ato, dado seu conhecimento em música brasileira”, explica William Pereira, diretor da ópera.

 Ambientada no século XVIII, em Minas Gerais, mais especificamente na atual cidade de Diamantina, a história narra a vida de Felisberto Caldeira, o terceiro contratador de diamantes do Brasil. Caldeira é um aristocrata que possuía um contrato para a exploração de ouro e diamantes, vislumbrando a emancipação da colônia. A ópera também trabalha a relação entre sua filha e Camacho. O cenário é inspirado na plateia da Casa da Ópera de Ouro Preto, espaço que também é um marco para a música no Brasil, construído de 1746 a 1770, sendo o mais antigo teatro do continente.

Dessa maneira, "O Contractador de Diamantes" trata de temas caros aos mitos nacionais e como uma forma de reapresentá-la ao público brasileiro, para a nova montagem foi tomada a decisão de seu texto ser em português, algo que é inédito. “Existem questões históricas, pois Mignone era um jovem estudante na Itália e 'O Contractador de Diamantes' fazia parte de seu processo de aprendizado durante sua temporada de estudos. A ideia é criar a obra e resgatar a peça, acreditando que uma ópera com discurso nacionalista brasileiro não faria sentido em italiano. Por isso, decidiu-se repatriar essa ópera”, pontua o diretor.

A peça original, de Arinos, foi encenada no Theatro Municipal em 1919 e causou grande impacto devido ao seu conteúdo nacionalista e pela inédita presença de artistas negros no palco do teatro. Este evento foi tão significativo que a cena da congada se destacou e se tornou um marco para a música brasileira e, é claro, na nova montagem, ela será reapresentada ao público por artistas de dança negros e negras.

“A congada acabou se tornando o momento mais famoso da ópera, tendo sido tocada até pela Filarmônica de Viena, regida por ninguém menos que Richard Strauss. Acredito que seja o elo mais importante para que, musicalmente falando, o nacionalismo brasileiro se faça presente nesta ópera, que musicalmente é mais ligada ao fim do século XVIII e início do XIX: as assonâncias com Puccini e Mascagni são evidentes. Evidentemente a congada traz um olhar musical para a cultura popular brasileira”, explica o maestro regente do espetáculo, Alessandro Sangiorgi.

Nesse sentido, Mignone é um importante representante do movimento conhecido como nacionalismo musical. Essa será uma oportunidade única para o público brasileiro ser reintroduzido a sua obra, a partir de novos paradigmas. O compositor buscava, por meio da música clássica, revelar a riqueza do folclore brasileiro, ao mesmo tempo em que incorporava influências de outras tradições musicais como a italiana, por exemplo, trazendo um olhar modernista e antropofágico que é tão vocacional do Theatro Municipal de São Paulo.


Serviço
"O Contractador de Diamantes"
Ópera em três atos de Francisco Mignone com libreto em italiano de Gerolamo Bottoni. Apresentações em 28 de junho de 2024, às 20h00; 29 de junho de 2024, às 17h00; 30 de junho de 2024, às 17h00 e 2 de julho de 2024, às 20h00.


Orquestra Sinfônica Municipal
Coro Lírico Municipal.
Alessandro Sangiorgi, direção musical.
Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal.
William Pereira, direção cênica.
Giorgia Massetani, cenografia.
Caetano Vilela, iluminação.
Olintho Malaquias, figurino.
Ângelo Madureira, coreografia.
Malonna, visagismo.
Ligiana Costa, dramaturgismo e versão em português.
Ana Vanessa, assistente de direção cênica e direção de palco.
Lício Bruno, Felisberto Caldeira.
Lidia Schaffer, Dona Branca Caldeira.
Rosana Lamosa, Cotinha Caldeira.
Giovanni Tristacci, Camacho.
Douglas Hahn, Magistrado.
Mar Oliveira, Maestro Vicente.
Andrey Mira, Taverneiro.
Daniel Lee, Capitão Simone da Cunha.
Sandro Bodilon, Chefe dos Mineradores.
David Marcondes, Dom Cambraia.
Rafael Thomas, Sampaio.
Sérgio Sagica e Sebastião Teixeira, os Guias.
Elayne Caser, Moça 1.
Ludmila de Carvalho, Moça 2.
Monica Martins, Moça 3.
Keila de Moraes, Moça 4.
Heloisa Junqueira, Moça 5.
Laryssa Alvarazi, Moça 6.
Duração aproximada: 180 minutos (com intervalo).
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 10 anos – Pode conter histórias com conteúdo violento e linguagem imprópria de nível leve.
Ingresso de R$ 12,00 a R$ 165,00 (inteira).

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