domingo, 16 de junho de 2024

.: Espetáculo "Circus Experience" celebra dez anos do Teatro J Safra


Por meio de performances exclusivas, o trabalho conta com jovens artistas com vasta experiência internacional. A idealização e criação do projeto é de Rodrigo Cauchioli. Foto: Ronnie Stein


Com performances do mais alto nível de dificuldade e complexidade, o espetáculo "Circus Experience", inédito em São Paulo, comemora os dez anos do Teatro J Safra em grande estilo. As apresentações acontecem nos dias 19 de julho, às 21h00, e 20 de julho, às 20h00. “O circo é o encontro de todas as artes, pois apresenta diversas disciplinas do mundo artístico em um único espetáculo, e tem a capacidade de entreter, encantar e inspirar aqueles que o assistem. Arte milenar, que se mistura com a história da humanidade e tem o poder de se reinventar e evoluir na mesma velocidade e intensidade que a raça humana”, comenta o diretor Rodrigo Cauchioli.

Repleto de encanto e sofisticação, o trabalho apresenta o circo em uma concepção moderna. Assim, jovens artistas brasileiros com larga experiência no cenário internacional dedicam-se a números grandiosos, sempre acompanhados de um show de luzes e de uma trilha sonora inédita e exclusiva. Quem comanda a festança é o personagem Pialito, interpretado pelo clown Marcio Pial. Com muito bom humor, ele retrata situações cotidianas e típicas da cultura brasileira.

As performances do protagonista são intercaladas pelas de Thaina Feroldi na contorção, Cecília Dimitriev no bambolê, Lucas Lopes no malabarismo e Beatriz Mendes e Gabriel Manzini nas acrobacias. “O circo tem lugar cativo no coração e na memória afetiva do povo e é o único lugar no mundo onde se pode sonhar com os olhos abertos. Tem o poder de reunir familiares e amigos, proporcionando encanto e alegria a todas as idades”, completa Cauchioli.

Ficha técnica
Artistas: Marcio Pial (Clown), Thaina Feroldi (Contorção), Cecília Dimitriev (Hula Hoop), Lucas Lopes (Malabarista), Beatriz Mendes (Hand To Hand) e Gabriel Manzini (Hand To Hand)
Operador de Luz: Rodolfo Domânico e Alexandre Lage
Operador de PA e monitor: Silvio Romualdo
Produção Executiva: Cauchioli Produção
Diretora de Produção: Thais Blanco
Coordenador de Produção: Anderson Wilian Lana
Assistente de Produção: Ronnie Stein e Andrew Lana
Produção: Complementar Produções
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Coordenação Administrativa: Gustavo Sanna
Realização: Cauchioli Produções
Direção Geral: Rodrigo Cauchioli
Direção Artística: Rodrigo Cauchioli

Serviço
Em comemoração aos dez anos do Teatro J. Safra
Espetáculo: "Circus Experience"
Teatro J. Safra - Rua Josef Kryss, 318 - Parque Industrial Tomas Edson
Dias: 19 de julho, sexta-feira, às 21h, e ⁠20 de julho, sábado, às 20h
Classificação: livre
Duração: 60 min.
Valores: Plateia Premium: R$ 80,00; Plateia VIP: R$ 80,00; Mezanino: R$ 50,00; e Mezanino Visão Parcial: R$ 40,00
Link da venda: https://www.eventim.com.br/artist/circus-experience/?affiliate=JSA

.: "A gente tem que conversar sobre sexualidade", diz Cátia Damasceno


O apresentador e a criadora de conteúdo batem um papo sobre educação sexual, o impacto da internet no conhecimento sobre o assunto, a disparidade entre homens e mulheres que dizem chegar ao orgasmo. Foto: Anna Coutinho

No "Provoca" desta terça-feira, dia 18 de junho, Marcelo Tas recebe a sexóloga e fisioterapeuta urogenital Cátia Damasceno. O apresentador e a criadora de conteúdo batem um papo sobre educação sexual, o impacto da internet no conhecimento sobre o assunto, a disparidade entre homens e mulheres que dizem chegar ao orgasmo, e muito mais. Vai ao ar a partir das 22h, na TV Cultura.

Marcelo Tas e Cátia falam sobre as mudanças que o acesso à internet trouxe: "Olha, por um lado eu vejo uma forma positiva. Eles (adolescentes) têm muito mais acesso à informação de sexualidade do que os nossos pais tiveram durante uma vida inteira. Acho que a internet trouxe uma importância, uma relevância, porque ela abre portas para conversarmos a respeito de sexualidade".

Por outro lado, a sexóloga diz que observou, também, que os pais se abstiveram mais de ter conversas com seus filhos, e destaca a importância de serem os primeiros a abordar temas sobre sexualidade com eles. "O que você dá na primeira infância de resposta ela leva de registro para a segunda infância e adolescência. E ‘se eu não posso falar sobre esse assunto com o meu papai e nem minha mamãe, eu vou perguntar para os meus amiguinhos na internet’. Então, acho que a gente tem que conversar com os nossos filhos sobre sexualidade", complementa.

Na entrevista, Tas traz dados que revelam um desequilíbrio entre a porcentagem de homens héteros que dizem chegar ao orgasmo, 95%, e de mulheres, 65% no caso de mulheres héteros e 78% mulheres sáficas. "O homem, quando ele tem um orgasmo, geralmente ele tem uma ejaculação, a mulher geralmente fica na dúvida, 'será que eu tive? será que eu não tive?'. [...] Nem todas as mulheres terão orgasmos vaginais, a maioria delas terão orgasmos clitorianos, que são vias diferentes de estímulos. Mas tem muita mulher que nunca se tocou e não sabe como aquele clitoris é capaz de proporcionar prazer a ela", conta Cátia.

Ela também fala sobre a crença cultural de que todo o prazer deve ser responsabilidade do homem: "Se a mulher for se tocar nessa hora, ainda tem aquelas frases ‘mas por que você está fazendo isso? Eu não sou suficiente?’. Então é uma desconstrução que tem que ser feita também na cabeça desses homens".

sexta-feira, 14 de junho de 2024

.: Livro "Meu Passado Me Perdoa" conta todos os segredos de Aguinaldo Silva


A autobiografia "Meu Passado Me Perdoa", lançada pela editora Todavia, conta todos os segredos de Aguinaldo Silva e bastidores de telenovelas de sucesso escritas por ele. Nessas memórias - tão eletrizantes quanto novelescas - o dramaturgo constrói a narrativa da própria vida com tintas romanescas. Mais que um livro, é o triunfo de um contador de histórias.

No livro, a história de Silva começa no Recife, Colégio Americano Batista, 1957. A cena estarrecedora - abre estas memórias de Aguinaldo Silva: é a eleição da Rainha da Primavera, quando os alunos votam na mais bela estudante. Esse ano, porém, a galhofa reina. Um a um os votos são apurados e não é uma garota a levar o prêmio. Quem “vence” o certame é um garoto de apenas 13 anos, um dos alunos mais humildes da escola, que se torna objeto de chacota dos colegas. Pior ainda: perseguido e acuado no banheiro, onde apanha e sofre todo tipo de agressões, é resgatado por um pastor da instituição. Ao fugir para uma praça, é abordado por um desconhecido que promete consolá-lo daquele tumulto.

O consolo infelizmente é outro. E faz com que aquele menino precise calar todas as humilhações experimentadas, sem poder dividir sua dor e vergonha com mais ninguém. Pois, se lhe perguntassem o motivo de tantas aflições, ele teria que responder: “Porque sou pobre, feio, esquisito e efeminado!”. Outro sujeito poderia atravessar a existência com o rabo entre as pernas, lamentando o próprio destino. Não é o caso do autor destas memórias. 

Com a petulância benfazeja de quem traça o próprio caminho, Aguinaldo mergulha nas letras, tornando-se repórter policial, escritor precoce (publica um romance antes de sair da adolescência), editor de um pioneiro jornal gay - o Lampião da Esquina - e o novelista consagrado que criou obras televisivas que fazem parte do imaginário de todos os brasileiros, como "Roque Santeiro", "Fera Ferida" e "Senhora do Destino".

"Meu Passado Me Perdoa" reconta o percurso de um homem dedicado à escrita e à ação. Sobretudo, expõe a trajetória de alguém que tinha pouca coisa a seu favor e que soube transformar episódios e pessoas que cruzaram seu caminho em matéria de ficção - principalmente nas novelas que mesmerizaram gerações. Da airosa cena gay no Recife dos anos 1960 aos inferninhos da Lapa carioca, das redações de jornal aos estúdios de televisão, de anônimos a estrelas da TV, estas memórias revisitam - com leveza narrativa e cenas emocionantes - a vida de um dos grandes contadores de histórias surgidos no Brasil. Compre o livro "Meu Passado Me Perdoa", de Aguinaldo Silva, neste link.


Sobre o autor
Aguinaldo Silva nasceu em Carpina (PE), em 1943. Jornalista, escritor e autor de novelas televisivas, mudou-se para o Rio em 1964, onde atuou como repórter em O Globo. No final da década seguinte passou a escrever para a TV Globo, consagrando-se como autor de novelas do horário nobre. Vive entre Brasil e Portugal. Garanta o seu exemplar de "Meu Passado Me Perdoa", escrito por Aguinaldo Silva, neste link.

.: Mostra "Araquém Alcântara - 50 Anos de Fotografia" na Pinacoteca de Santos


A exposição de "Araquém Alcântara - 50 anos de Fotografia" está em cartaz na Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos, dentro da iniciativa Arte na Pinacoteca. A mostra celebra cinco décadas da influente carreira do fotógrafo Araquém Alcântara, pioneiro na documentação dos ecossistemas brasileiros e por suas narrativas visuais que exploram a complexa interação entre humanos e natureza. Esta exposição não é apenas uma retrospectiva de seu trabalho, mas também um destaque sobre como a fotografia pode ser um meio poderoso para o engajamento social e ambiental.

A 2ª Edição do Projeto Plano Anual de Atividades - Arte na Pinacoteca - Pronac 233045 é uma realização do Ministério da Cultura, com o patrocínio da Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC, MEDLOG, Ecovias, Rumo e G. PIEROTTI, apoio institucional TV Tribuna, promovido pela Fundação Benedicto Calixto. Arte na Pinacoteca tem se destacado como um vetor importante para a democratização do acesso à cultura em Santos. Cada exposição trazida sob esta iniciativa contribui significativamente para o aumento de visitações, gerando impacto econômico positivo através da criação de empregos diretos e indiretos e estimulando o turismo local.

Além das exposições, o Arte na Pinacoteca engaja o público com uma variedade de atividades educativas, incluindo palestras e oficinas específicas para cada mostra, e promove visitações especiais para alunos de escolas municipais, fortalecendo o papel educativo e inclusivo da arte.


Sobre Araquém Alcântara
Fotógrafo, jornalista e professor, Araquém Alcântara iniciou os estudos em jornalismo na Universidade de Santos em 1970. Como repórter, teve passagens por O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, onde também descobriu sua paixão pela fotografia. Ficou conhecido por seu trabalho ambientalista, especialmente após documentar o Parque da Juréia em 1979, o que o levou a explorar e fotografar a Mata Atlântica. Atuou em grandes jornais brasileiros até se tornar freelancer em 1985, colaborando com publicações nacionais e internacionais. É autor de 17 livros sobre ecossistemas brasileiros e dedica-se a ensinar fotografia em workshops por todo o Brasil, inspirando novas gerações a preservar a natureza.


Sobre a Pinacoteca Benedicto Calixto
Pinacoteca Benedicto Calixto, é reconhecida como um dos espaços culturais mais significativos da Baixada Santista, com um compromisso contínuo de promover arte e cultura. Em um edifício cheio de história, proporciona experiências artísticas diversificadas e ricas, celebrando a arte em todas as suas formas.


Serviço
Exposição "Araquém Alcântara - 50 Anos de Fotografia"
Pinacoteca Benedicto Calixto, Av. Bartolomeu de Gusmão, 15, Boqueirão, Santos, SP
Período: até 21 de julho de 2024
Visitação gratuita: de terça a domingo, das 9h00 às 18h00
Informações: (13) 3288-2260
Site: http://www.pinacotecadesantos.org.br

.: Temporada de "As Aves da Noite" no Teatro Paulo Eiró começa no dia 20


O enredo de "As Aves da Noite" parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe que, em um campo de concentração nazista de Auschwitz, apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome”. Foto: Heloisa Bortz

O espetáculo "As Aves da Noite", drama escrito por Hilda Hilst, há 55 anos, vencedor do Prêmio APCA de Melhor Espetáculo Virtual, em 2022, estreia no Teatro Paulo Eiró no dia 20 de junho, quinta-feira, às 21h00, onde segue em cartaz até o dia 30 de junho, com ingressos gratuitos. A encenação, que se passa em um campo de concentração nazista, tem direção de Hugo Coelho e elenco formado por Marco Antônio Pâmio, Marat Descartes, Regina Maria Remencius, Rafael Losso, Walter Breda, Fernando Vítor, Marcos Suchara, Wesley Guindani e Heloisa Rocha.

O enredo de "As Aves da Noite" parte da história real do padre franciscano Maximilian Kolbe que, em um campo de concentração nazista de Auschwitz, apresentou-se voluntariamente para ocupar o lugar de um judeu sorteado para morrer no chamado “porão da fome” em represália à fuga de um prisioneiro. “Esta é uma versão contemporânea do texto de Hilda. Não é uma reconstituição de Auschwitz, partimos de Auschwitz. O espetáculo é um grito contra a barbárie, contra o fascismo que usa a violência como instrumento de ação política”, afirma o diretor Hugo Coelho.

No porão da fome, a autora coloca em conflito os prisioneiros condenados a morrer na cela: o Padre, o Carcereiro, o Poeta, o Estudante e o Joalheiro, que são visitados pelo Oficial da SS, pela Mulher que limpa os fornos e por Hans, o ajudante da SS. Na montagem, eles aparecem isolados, confinados em gaiolas como um signo, uma alusão à prisão onde a história se passa. “A primeira coisa que os governos totalitários e ditatoriais fazem ao prender alguém é destituí-lo de sua dignidade e submetê-lo ao sofrimento extremado, e isso os nazistas fizeram com requintes inimagináveis de crueldade”, comenta o diretor. Segundo ele, a proposta de concepção de Hilda Hilst é muito clara, colocando as personagens em estado de reflexão sobre suas próprias condições no confinamento. A leitura que a autora faz dos aspectos éticos e humanos passam por questionamentos sobre Deus, sobre o mal e sobre a crueldade.

Nos diálogos estão o embate entre a vida e o que lhes resta, os devaneios entre o desespero e o delírio. O Poeta declama como se morto estivesse, o Estudante sonha com outro tempo, o Joalheiro ainda lembra-se da magnitude das pedras, enquanto a Mulher é humilhada em sua condição inferior. O Carcereiro, mesmo sendo um condenado, ironiza a condição dos demais e os trata com escárnio; o SS os chama de porcos e os agride e menospreza, enquanto o estado de debilidade emerge da vida e da já não existência desses humanos subjugados. 

A montagem de "As Aves da Noite" busca elucidar a humanidade e densidade contida no texto, mergulhando nas possibilidades inesgotáveis do drama para emergir na poética da tragédia. “O discurso racional não dá conta da realidade. A arte tem o papel de traduzir esse discurso como uma segunda realidade que passa pela razão, mas também pelo sensorial e pela emoção”, reflete Hugo Coelho.

O cenário, que traduz o cárcere com gaiolas humanas, foi concebido pelo diretor. O figurino (de Rosângela Ribeiro) faz alusão aos uniformes de presidiários, reforçando a imagem do encarceramento. A iluminação (de Fran Barros) dá foco a cada personagem, reforça o clima denso e claustrofóbico do ambiente, privilegiando o espaço teatral.  A trilha sonora, assinada por Ricardo Severo, traz uma canção original do texto que remete à tradição judaica, cantada pelas personagens, e segue a mesma orientação da iluminação..

A circulação de "As Aves da Noite' - que já passou pelos teatros Cacilda Becker e Arthur Azevedo e por duas unidades dos CEUs – foi viabilizada pela 17ª Edição do Prêmio Zé Renato, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. O espetáculo, idealizado pelo produtor Fábio Hilst, teve a primeira temporada apresentada virtualmente, devido à pandemia da covid-19. Foi gravado em vídeo, 80 anos após a morte de Maximilian Kolbe, exatamente no momento em que o mundo vivia uma experiência de confinamento. Kolbe morreu em Auschwitz, em 1941, e foi canonizado em 1982, pelo Papa João Paulo II. São Maximiliano é considerado padroeiro dos jornalistas e radialistas e protetor da liberdade de expressão.


Ficha técnica
Texto: Hilda Hilst (1968). Direção: Hugo Coelho. Elenco: Marco Antônio Pâmio (Pe. Maximilian), Marat Descartes (Carcereiro), Regina Maria Remencius (Mulher), Walter Breda (Joalheiro), Rafael Losso (Estudante), Fernando Vítor (Poeta), Marcos Suchara (SS), Wesley Guindani (Hans) e Heloisa Rocha. Direção de produção: Fábio Hilst. Assistência de direção e de produção: Fernanda Lorenzoni. Cenografia: Hugo Coelho. Figurino e objetos de cena: Rosângela Ribeiro. Desenho de luz: Fran Barros. Música original e desenho de som: Ricardo Severo. Cenotecnia: Wagner José de Almeida. Serralheria: José da Hora. Pintura de arte: Alessandra Siqueira. Assistência de cenotecnia: Matheus Tomé. Confecção de figurino: Vilma Hirata e Natalia Hirata. Fotos/divulgação: Priscila Prade e Heliosa Bortz. Design gráfico: Letícia Andrade. Gerenciamento de mídias sociais: Felipe Pirillo. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Realização: Três no Tapa Produções Artísticas. Apoio: Prêmio Zé Renato - 17ª Edição, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.


Serviço
Espetáculo "As Aves da Noite"
De 20 a 23 de junho - Quinta a sábado, às 21h00, e domingo, às 19h00.
De 28 a 30 de junho - Sexta e sábado, às 21h00, e domingo, às 19h00.
Domingo, dia 23 de junho  - Intérprete de Libras, audiodescrição e bate-papo com o público.
Duração: 75 min. Gênero: Drama. Classificação: 16 anos.
Na rede: @asavesdanoite.
Local: Teatro Paulo Eiró
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro. São Paulo/SP.
Telefone: (11) 5546-0449. Capacidade: 467 lugares.
Ingressos: Gratuitos - Retirar na bilheteria uma hora antes das sessões.
Ingressos antecipados: Sympla - www.sympla.com.br.

.: Ato-Espetáculo "O Corpo É Um Só" celebra 20 anos do Grupo Grua


Com direção de Rogério Tarifa e mudança na composição do elenco,  as apresentações acontecem durante o mês de junho na Paideia Associação Cultural. 
Foto: Sato do Brasil

A ação poética estabelecida nos 20 anos de existência do Grua se deu, até hoje, por meio de interações com a ecologia urbana e foi construída nos trânsitos entre linguagens da dança, da performance e do audiovisual. Dessa forma, o grupo procura se atualizar e para dar continuidade à sua evolução, decidiu unir as ruas e os palcos para celebrar a sua história.  Com direção de Rogério Tarifa, o novo trabalho da companhia, "O Corpo É Um Só", faz apresentações nos dias 17, 19, 24, 25 e 26 de junho, às 19h00, e 18, 20 e 29 de junho, às 14h00, na Paideia Associação Cultural. 

“Sou do teatro, mas a minha relação com o Jorge Garcia, um dos idealizadores do Grua, é de longa data. Temos uma parceria há mais de 15 anos. Já dirigi alguns espetáculos dele ao “mesmo tempo em que ele fez direção de movimento para vários dos meus projetos. Gosto muito dessa intersecção entre as artes”, conta Tarifa.

Além de homenagear a trajetória do grupo, "O Corpo É Um Só" reflete sobre a sensação de estafa que tem afetado as pessoas, particularmente após a pandemia de covid-19. Para isso, a companhia mergulhou em um intenso processo e criou uma dramaturgia a partir dos seus próprios vídeos, fotos e do livro Sociedade do Cansaço (Editora Vozes, 2015), do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han

O pensador mostra que a sociedade disciplinar e repressora do século 20 descrita por Michel Foucault perdeu espaço para uma nova forma de organização coercitiva: a violência neuronal. Neste novo modelo, as pessoas se tornam carrascas das suas ações, já que estão sempre se cobrando por resultados e acreditando em teorias motivacionais. Assim, o ser humano, que poderia trabalhar menos e ganhar mais, se submete ao inverso: trabalhar mais e ganhar menos. 

“Aproveitamos essa ideia para discutir o papel do artista, que, por estar sempre tentando transformar o mundo, sem sucesso, acaba por entrar em um quadro de cansaço extremo, burnout e ansiedade. Inclusive, colocando para si o desafio de apontar caminhos para acabar com esse desconforto”, explica Tarifa. 


Sobre a encenação
Dividida em prólogo, três atos e epílogo, o Ato-espetáculo começa na rua, como é a marca registrada do grupo, e segue para dentro do teatro. “É como se brincássemos que a companhia, que surgiu com ex-integrantes do Balé da Cidade de São Paulo, tivesse saído do palco para descobrir o mundo e, agora, retorna para esse palco para compartilhar com o público tudo o que colheu nessas duas décadas”, comenta o diretor.  

Para esse projeto, foram convidadas quatro bailarinas mulheres, Alma Luz Adélia, Dani de Moraes, Natália Karam e Toshiko Oiwa, assimilando em seus trabalhos corpos diversos e abrindo espaços de discussões para todas e todos, ampliando as possibilidades criativas e de investigações.  

"O Corpo É Um Só" é um divisor de águas para o grupo. Por ser uma espécie de “retorno” a um espaço fechado, Grua e Tarifa propõem a camada audiovisual interagindo com a cena ao vivo, através de uma projeção que revela a trajetória e memórias do grupo, após duas décadas de atuação em espaços abertos. Também foram incorporados depoimentos pessoais no espetáculo, transformados em música para serem coreografados pelos bailarinos e bailarinas. É como se tudo funcionasse como um grande documentário. Essa camada audiovisual conduzida por Osmar Zampieri é parte fundamental nas investigações do Grupo, ao longo de sua trajetória. Nesses últimos três anos, por exemplo, o acirramento do diálogo entre linguagens engendrou obras audiovisuais potentes e independentes - os filmes.      


Dançarinos com múltiplos talentos
As sonoridades são assinadas pelo Fernando Martins, outro  integrante do Grua, que vem se aprofundando cada vez mais em suas investigações sobre o universo sonoro e musical do grupo. Desde 2021, quando as performances do Grua começaram a se tornar filmes também, essas investigações tem sido parte fundamental no entendimento na construção de trilhas sonoras tanto para a performance ao vivo, quanto para os filmes, contribuindo de forma integral para a experiência audiovisual do grupo. Neste espetáculo, Fernando contou com a parceria e a Direção musical  do diretor William Guedes, parceiro de Tarifa há 15 anos.

Da mesma maneira, o dançarino Roberto Alencar aproveitou outros dos seus talentos para o espetáculo. Por ter o hábito de registrar o grupo por meio de desenhos, ele se envolveu na criação de peças que compõem os figurinos e a cenografia. E Jerônimo Bittencourt, que escreve e pesquisa poesia, vem incorporando essa sua faceta à dramaturgia. O espetáculo é um projeto aprovado e viabilizado pela lei Municipal nº 13.279/2002 e Edital nº 03/2023/SMC/CFOC/SFA – 34ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo. 

Sinopse
Seres esgotados e sedentos de transformações dançam e evocam suas memórias e devires, buscando a fuga da exaustão contemporânea em direção a sítios de cura,  de compartilhamento e de geração de afetos reais. A pele, o terno: o corpo é um só.


Ficha técnica
Direção Geral: Rogério Tarifa
Direção Artística Grua: Jorge Garcia, Osmar Zampieri e Willy Helm
Artistas Criadores: Alma Luz Adélia, Dani Moraes, Fernando Martins, Jerônimo Bittencourt, Jorge Garcia, Natália Karam, Osmar Zampieri, Roberto Alencar, Toshiko Oiwa e Willy Helm
Dramaturgia: Grua e Rogério Tarifa
Comissão de Dramaturgia: Jerônimo Bittencourt, Natália Karam e Rogério Tarifa
Direção Musical: William Guedes
Trilha Sonora Original: Fernando Martins
Direção de vídeo: Osmar Zampieri
Figurinos: Juliana Bertolini e criação coletiva Grua
Costureira: Francisca Lima
Comunicação Visual: Sato do Brasil
Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes
Produção: Lud Picosque - Corpo Rastreado

Serviço
"O Corpo É Um Só"
Datas: 17, 19, 24, 25 e 26 de junho, às 20h, e 18, 20 e 29 de junho, às 14h.
Local: Paideia Associação Cultural - Rua Darwin, 153 - Jardim Santo Amaro
Ingresso: gratuito
Duração: 60 minutos
Classificação: livre

quinta-feira, 13 de junho de 2024

.: Crítica: "O cara da piscina" é história de piscineiro curioso e inventivo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2024


Uma trama cheia de eventos complementares num caso surpreendente e para um único Sherlock Holmes desvendar. Eis a produção protagonizada por Chris Pine, que também dirige "O cara da piscina" (Poolman). Solar e cheio de histórias paralelas que se cruzam, a comédia distribuída pela Diamond Films, apresenta a história de Darren Barrenman (Chris Pine, de "Mulher Maravilha"), um homem que se dedica a cuidar da piscina do conjunto residencial Tahitian Tiki, em Los Angeles. Contudo, ele que escreve cartas empolgantes para Erin Brockovich, descobre uma conspiração para roubar a água da cidade, assim Darren fará o impossível para salvar sua amada cidade da Califórnia.

Em seu debute na direção cinematográfica, Chris Paine tem também o reforço de talento Annette Bening, Danny DeVito ("Mansão Mal-Assombrada") e Jennifer Jason Leigh. Assim, Darren, chamado de D.B., tem ao lado amigos e donos do local, Diane Esplinade (Annette Bening, de "Beleza Americana"), psicóloga que ouve os desabafos e desatinos dele, assim como o ex-cineasta Jack Denisoff (Danny DeVito), que ajuda nas filmagens de um documentário que D.B. vem trabalhando.

Contudo, a vida pacata de Darren vira mesmo de pernas para o ar quando surge em seu caminho a misteriosa June Del Rey (DeWanda Wise, de "Imaginário: Brinquedo Diabólico"), com um caso estilo Holmes para ele desvendar. Mas, para piorar, a sua amada Susan Kerkovich (Jennifer Jason Leigh) faz uma revelação capaz de tirar o chão do amante de cinema preocupado com a seca que L.A. está enfrentando.

Com uma linda fotografia, o filme de 1h40 remete ao incrível "Trem-Bala", por conta da caçada envolvente aos verdadeiros criminosos, enquanto luta pela própria vida. Contudo, "O cara da piscina" é nitidamente autêntico, provando não buscar agradar ao público, enquanto entrega uma produção de trama completamente irreverente. Vale a pena conferir!

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"O Cara da Piscina" ("Poolman"). Ingressos on-line neste linkGênero: mistério, comédiaClassificação: 14 anos. Duração: 1h40. Ano: 2023. Distribuidora: Diamond Films Brasil. Direção: Chris Pine. Roteiro: Chris Pine, Ian Gotler. Elenco: Chris Pine, Annette Bening, Danny DeVito, Jennifer Jason Leigh, DeWanda Wise, Stephen Tobolowsky, John Ortiz e Ray WiseSinopse: O limpador de piscinas de Los Angeles, Darren Barrenman, é abordado para ajudar a descobrir a corrupção em um negócio duvidoso. Confira os horários: neste link



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Cena de "Jardim dos Desejos" que estreia na Cineflix Cinemas


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Estreias da semana na Cineflix Santos

"Assassino Por Acaso" ("Hit Man"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023. Distribuidora: Diamond Films Brasil. Direção: Richard Linklater. Roteiro: Glen Powell, Richard Linklater. Elenco: Adria Arjona, Glen Powell, Austin AmelioSinopse: Um assassino quebra o protocolo para ajudar uma mulher desesperada que tenta fugir de seu marido. Confira os horários: neste link


"Jardim dos Desejos" ("The Master Gardener"). Ingressos on-line neste linkGênero: suspense, romanceClassificação: 16 anos. Duração: 1h51. Ano: 2023. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Paul Schrader. Roteiro: Paul Schrader. Elenco: Joel Edgerton (Narvel Roth), Sigourney Weaver (Norma Haverhill), Quintessa Swindell (Maya Core), Esai MoralesSinopse: Narvel Roth é o meticuloso horticultor dos Jardins Gracewood e ele deve aceitar uma aprendiz nova.. Confira os horários: neste link


"Avassaladoras 2.0" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia romanceClassificação: 10 anos. Duração: 1h34. Ano: 2023. Direção: Mara Mourão. Roteiro: Mara Mourão. Elenco: Juliana Baroni, Fernanda Schneider, Bibi Tatto Sinopse: Narvel Roth é o meticuloso horticultor dos Jardins Gracewood e ele deve aceitar uma aprendiz nova.. Confira os horários: neste link



"Mallandro: o errado que deu certo" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h34. Ano: 2023. Distribuidora: Donwtown Filmes. Direção: Marco Antonio de Carvalho. Roteiro: Mara Mourão. Elenco: Sérgio Mallandro (Mallandro), Marianna Alexandre (Mila), Guilherme Garcia (Lucca), Xuxa Meneghel (Anjo)Sinopse: O comediante Sérgio Mallandro passa por uma fase ruim da vida. O dinheiro está cada vez mais curto e ele até tenta trabalhar como motorista de aplicativo, mas não consegue porque, mesmo disfarçado, sempre acaba reconhecido pelos passageiros. Confira os horários: neste link




Seguem em cartaz na Cineflix Santos


"Bad Boys: Até o Fim" ("Bad Boys IV For Life"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h55. Ano: 2023. Distribuidora: Sony Pictures Brasil. Direção: Adil El Arbi, Bilall Fallah. Roteiro: Chris Bremner, Will Beall. Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Vanessa HudgensSinopse: Os brincalhões polícias de Miami, Mike Lowrey e Marcus Burnett, embarcam em uma perigosa missão para limpar o nome do falecido capitão da polícia. Confira os horários: neste link



"Garfield: Fora de Casa" ("Garfield The Movie"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Mark Dindal. Roteiro: David Reynolds, Paul A. Kaplan, Mark Torgove. Dublagem original: Chris Pratt, Nicholas Hoult, Hannah Waddingham, Brett Goldstein, Cecily Strong, Bowen Yang e Luke Cinque-WhiteSinopse: Garfield tem um reencontro inesperado com seu pai, que estava há muito tempo desaparecido - um gato de rua todo desengonçado que atrai o filho para um assalto de alto risco. Confira os horários: neste link



quarta-feira, 12 de junho de 2024

.: Crítica: "Meu Sangue Ferve Por Você" é conto de fadas com toques de realidade


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2024


O longa nacional "Meu Sangue Ferve Por Você" é um conto de fadas protagonizado pelo cantor Sydney Magal na juventude dos anos 70, com pitadas exatas de comédia e drama. Dirigido por Paulo Machline ("Natimorto" e "O Filho Eterno"), o filme é apoiado nas canções de sucesso de Magal (incluindo "Me Chama Que Eu Vou", dos anos 90, por exemplo) para entregar uma história de amor empolgante e com reviravoltas, que mescla com a do verdadeiro casal, Magali West e Sydney Magal.

Em meio a sequências musicais coreografadas de encher os olhos, a trama é focada na paixão dos protagonistas, brilhantemente defendidos por Filipe Bragança e Giovana Cordeiro. Contudo, há ainda os familiares da moça que garantem cenas maravilhosas de Emanuelle Araújo ("Bingo"), Sidney Santiago ("Sequestro Relâmpago") e Tânia Toko ("Ó pai, ó"), assim como do ator Caco Ciocler ("O Quatrilho"), interpretando Jean Pierre -com direito a cena coreografada com cantoria. 

"Meu Sangue Ferve Por Você" é uma produção brasileira completamente diferente, seja por mesclar realidade e ficção -sem deixar de fora a primeira esposa de Magal-, assim como estampar cenas de primeira qualidade no estilo bollywood. Em tempo, ao som de Magal, mesmo na sala de cinema, é impossível ficar calado e quieto. A produção é simplesmente imperdível!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Meu Sangue Ferve Por Você" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h37. Ano: 2004. Direção: Paulo Machline. Elenco: Filipe Bragança, Giovana Cordeiro, Emanuelle AraújoSinopse: Em 1979, Sidney Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de ensaios e compromissos em Salvador. Durante um programa de TV, ele conhece a deslumbrante Magali e se apaixona de forma inédita e avassaladora.

Trailer de "Meu Sangue Ferve Por Você"


.: "Eu Odeio Funcionário": livro polêmico desafia normas da gestão empresarial

Em um cenário empresarial marcado por desafios e transformações constantes, Armando Bordallo, consultor e escritor lança seu recente livro, “Eu Odeio Funcionário: a Respeito do Respeito na Gestão de Pessoas e nos Processos de RH", lançado pela Literare Books International. Com uma abordagem provocativa desde o título, Bordallo mergulha em uma narrativa direta e irônica, convocando os líderes empresariais a uma reflexão crítica sobre as políticas de gestão de pessoas.

O título, “Eu Odeio Funcionário", pode à primeira vista parecer uma expressão de desdém pelos trabalhadores. “A ironia reside na crítica à despersonalização dos funcionários, frequentemente reduzidos a meros números ou peças substituíveis”. “Funcionários também precisam estar alertas ao mundo real da relação de trabalho, sem ilusões e com maior compreensão sobre o seu papel na sua própria carreira”, explica Bordallo.

O livro chega em um momento propício, pós-pandemia, onde as relações de trabalho estão passando por transformações significativas. Bordallo desafia os leitores a reconsiderarem as práticas de gestão de pessoas, estimulando um ambiente corporativo mais humano e respeitoso. Com base em sua vasta experiência como gestor de negócios e líder de RH em empresas de renome, Bordallo traz à tona as questões cruciais que permeiam a gestão de pessoas, convidando os leitores a questionarem as crenças comuns sobre o papel do RH. Ele defende um novo paradigma: organizações onde seus processos e modelos de gestão considerem de fato, coerência, empatia, participação e compromisso, transformando em uma relação de efetivo respeito.

Nas páginas de “Eu Odeio Funcionário!", Bordallo explora com doses de humor e uma abordagem franca a necessidade de respeito mútuo dentro das organizações, revelando e criticando o que muitas vezes está oculto na gestão empresarial. Ao final da leitura, os leitores são instigados a desafiar as normas estabelecidas, buscando uma gestão mais humanizada e eficaz.

Entre os temas abordados na obra, destacam-se políticas de gestão de pessoas, recrutamento e seleção, remuneração, reconhecimento, desligamento e comunicação, entre outros aspectos essenciais para a compreensão da dinâmica organizacional. Armando Bordallo, com sua rica trajetória profissional que inclui passagens por cargos de liderança em grandes empresas, oferece uma perspectiva valiosa e prática para seus leitores. Sua compreensão profunda da gestão de negócios e pessoas faz desta obra uma leitura indispensável para aqueles que buscam uma abordagem inovadora e eficaz na gestão empresarial. Compre o livro, “Eu Odeio Funcionário", de Armando Bordallo, neste link.

.: James McSill mostra como contar histórias que emocionam e influenciam


Com mais de 40 anos dedicados à arte de contar histórias, o escritor, palestrante e empresário James McSill sabe como construir narrativas poderosas que emocionam, convencem e propiciam grandes conquistas. Agora, ele compartilha toda essa bagagem no livro "5 Lições do Storytelling: felicidade, Influência e Sucesso", publicação da DVS Editora.

Por meio de conteúdo teórico e prático, o autor anglo-brasileiro decifra os códigos da literatura para revelar como aplicá-los no dia a dia em prol de realizações pessoais e profissionais. Aproveitando-se da destreza como romancista, McSill entrelaça seus ensinamentos com pequenos contos ao longo dos capítulos, ilustrando cada lição de forma tão didática quanto envolvente.

Formado em Letras, Administração Empresarial e Roteiro para Cinema, além de autor de mais de 25 obras de ficção e não-ficção, o especialista levou seus workshops, treinamentos e palestras à América do Norte, América Latina e Europa. Sua missão sempre foi possibilitar a capacitação de escritores para publicação e a sensibilização de empresas, líderes e organizações quanto aos benefícios do storytelling como instrumento de trabalho e transformação.

O novo título complementa a coleção “5 Lições do Storytelling”, que conta com os volumes “Fatos, Ficção e Fantasia”, “O Best-seller” e “Negociação, Persuasão e Vendas”. Dessa vez, porém, McSill transfere a arquitetura de boas narrativas do papel para a realidade, oferecendo ferramentas para decodificar os elementos que as compõem e produzir histórias mais impactantes, que por si gerem felicidade e ajudem a ganhar autoridade por meio da influência.

Ao explorar os elementos fundamentais do storytelling, James McSill convida os leitores a mergulharem em uma jornada de autoconhecimento e transformação emocional. O objetivo é mostrar como criar escritos que alcancem não só metas externas, como uma melhor posição social ou emprego, mas também trabalhem as próprias narrativas internas, abrindo caminho para a cura emocional e o crescimento pessoal.

"5 Lições do Storytelling: felicidade, Influência e Sucesso" reúne insights valiosos que vão desde a criação de relatos de origem que inspiram e motivam até a compreensão da estrutura textual que gera emoções positivas naqueles que as leem. Um conteúdo que explora ainda os benefícios da redação para persuadir e motivar o público a adotar novas perspectivas, mudar comportamentos e tomar decisões significativas em suas trajetórias. Compre o livro "5 Lições do Storytelling: felicidade, Influência e Sucesso", de James McSill, neste link.


Sobre o autor
James McSill
é um dos consultores de histórias (Story Consultant) mais bem-sucedidos do mundo e mais relevantes da atualidade, autor e conferencista, atua nas áreas empresarial, editorial e entretenimento. É anglo-brasileiro, trilíngue e linguista por formação, tem mais de trinta e oito anos de experiência. Fundador e diretor-executivo do McSill Story Studio (Reino Unido, Portugal, Brasil, Japão e EUA) e do McSill Story/ Transmédia Studio (Escócia), sempre foi pioneiro na indústria do livro e na consultoria de histórias, hoje estendendo-se a TV, Cinema, Teatro e parques temáticos. Garanta o seu exemplar de "5 Lições do Storytelling: felicidade, Influência e Sucesso, escrito por James McSill, neste link.

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