sábado, 1 de junho de 2024

.: Reflexões de Helena Blavatsky no último dia de vida da pensadora russa


Nova obra da filósofa brasileira Lúcia Helena Galvão apresenta o texto da peça teatral que já emocionou 50 mil espectadores.


A filósofa, escritora e poetisa Lúcia Helena Galvão lança pela Hanoi Editora o livro "Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio". A obra apresenta o texto da peça teatral de sucesso de mesmo nome que roda o Brasil desde 2019 e já emocionou mais de 50 mil espectadores. Helena Blavatsky é uma das figuras mais notáveis do século XIX. Nascida em 1831, na Rússia, a pensadora viajou pelo mundo em busca de conhecimentos antigos acumulando uma vasta gama de experiências e influências culturais. 

As ideias dela influenciaram uma ampla gama de personalidades notáveis, incluindo cientistas como Albert Einstein e Thomas Edison, escritores como James Joyce e Fernando Pessoa, artistas como Mondrian e Gauguin, e músicos como Mahler e Jean Sibelius. O monólogo de Lúcia Helena Galvão, interpretado por Beth Zalcman e dirigido por Luiz Antônio Rocha, foi o primeiro dos escritos teatrais da autora, é situado no último dia de vida de Blavatsky e explora as vivências que moldaram sua abordagem filosófica integrativa e visionária. Sozinha em um quarto frio na cidade de Londres, ela revisita memórias e examina o vasto conhecimento adquirido a partir das experiências com diferentes povos e perspectivas.

Resgatando a influência das sabedorias orientais sobre suas crenças, a narrativa destaca ainda a ligação da intelectual com a Índia e o encontro com Gandhi. Nessa jornada solitária, Blavatsky reconhece a força do próprio comprometimento com sua missão e se depara com as consequências das escolhas que fez. Ao reapresentar os conceitos dessa voz poderosa da filosofia para novos públicos, Helena Blavatsky, a voz do silêncio possibilita uma compreensão mais profunda da existência humana e do universo. Nesse lançamento, Lúcia Helena Galvão faz mais do que um simples registro histórico. Ela proporciona uma jornada de descobertas e autoconsciência, guiada pelas palavras de uma das sábias mais influentes da história. Compre o livro "Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio", de Lúcia Helena Galvão, neste link.


Trecho do livro
Como uma mulher vivendo em um tempo em que as portas se fechavam por completo diante do sexo feminino, dispondo de meios de transporte precários e uma constituição física que não me concedia grande resistência, sempre mais corpulenta do que qualquer aventureiro ousaria ser, perambulei pelo mundo, sob a orientação dos meus mestres, rastreando as pegadas de sabedoria espalhadas do outro lado do tempo ou do espaço. ("Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio", pág. 26) 


Sobre a autora
Lúcia Helena Galvão é filósofa, professora, escritora, poetisa, palestrante e voluntária há mais de 35 anos na organização internacional Nova Acrópole. É mãe e amiga de Bárbara e Isabella, com quem compartilha a paixão pela Filosofia. Os temas de que trata levam os estudos filosóficos a patamares práticos e aplicáveis, criando pontes entre antigos conhecimentos e a atualidade. Suas palestras no YouTube, no canal “Nova Acrópole Brasil” e na plataforma de streaming AcrópolePlay já alcançaram mais de 144 milhões de visualizações. É autora de 12 livros e, em 2020, estreou como escritora de Blavatsky, a Voz do Silêncio, que recebeu o Prêmio Cenym de melhor atriz. Também escreveu o roteiro da peça "O Profeta", baseada na obra de Khalil Gibran. Garanta o seu exemplar de "Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio", escrito por Lúcia Helena Galvão, neste link.

.: Mariah Carey anuncia show solo em setembro, no Allianz Parque


Com realização da 30e e com patrocínio do Santander Brasil, a cantora fará apresentação no Allianz Parque no dia 20 de setembro


É impossível falar da música pop que conhecemos hoje sem passar pelo nome de Mariah Carey. Não à toa, em fevereiro de 2024, ela foi homenageada no Grammy com o Global Impact Award e recebeu o prêmio pelo impacto global de sua obra diretamente das mãos de Stevie Wonder, que, na ocasião, afirmou estar "animado por estar ali para celebrar uma amiga de quem é fã desde o momento em que ouviu a sua voz pela primeira vez"

Atualmente com uma disputada residência em Las Vegas, intitulada "The Celebration of Mimi", a estrela reforça o poder da sua música e da sua inconfundível voz - ambas atemporais. Ela aproveita o ótimo período para anunciar um show solo em São Paulo, no dia 20 de setembro, no Allianz Parque, em uma realização da 30e e apresentado por Santander Brasil. A artista, que também está na programação do Rock in Rio, fará apenas esta apresentação solo no país. 

Clientes com cartões Santander terão um período de pré-venda exclusiva a partir do dia 4 de junho, às 10h, até o dia 6 de junho, às 9h59, com parcelamento em até 3x sem juros durante esse período; e a venda geral dos ingressos inicia no dia 6 de junho, ao meio-dia, no site da Eventim ou a partir das 13h na bilheteria oficial. Clientes com cartões Santander ainda contam com um desconto exclusivo no valor dos ingressos (sujeito à disponibilidade e condições).

Ao longo de mais de 30 anos de carreira, Mariah Carey acumulou números superlativos. É, sem dúvida, uma das cantoras que mais vendeu álbuns na história (mais de 200 milhões de cópias), além de ser a artista solo com o maior recorde de hits no topo das paradas (ao todo, 20 de suas músicas ocuparam o número 1). Ela contabiliza ainda 34 indicações ao Grammy e, destas, venceu em cinco ocasiões.

Em 2025, o aclamado disco "The Emancipation of Mimi", no qual estão hits como "Shake it Off" e "We Belong Together", completa 20 anos. Por mais que a terceira residência de Mariah Carey em Las Vegas, iniciada em abril deste ano, tenha recebido o nome de "The Celebration of Mimi", a experiência tem sido muito mais do que uma comemoração antecipada ao marco. O espetáculo abraça diversas fases da carreira da estrela. "Se The Emancipation of Mimi tratava de libertar Carey de seu passado, a residência 'Celebration of Mimi' é sobre levar seu legado adiante", afirmou a versão americana da revista Billboard. Sem vir ao Brasil há 14 anos, Mariah Carey deve fazer desse encontro com o público daqui uma grande festa com trilha sonora repleta de hits, entre eles "Hero", "Heartbreaker" e “Fantasy”.

Serviço
Mariah Carey Tour 2024
Realização: 30e

São Paulo
Data: 20 de setembro
Local: Allianz Parque
Horário de abertura da casa: 17h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais

Setores e preços
Cadeira Superior - R$170,00 (meia-entrada legal) | R$306,00 (cliente Santander) | R$ 340,00 (inteira)
Pista - R$195,00 (meia-entrada legal) | R$351,00 (cliente Santander) | R$ 390,00 (inteira)
Cadeira Inferior - R$245,00 (meia-entrada legal) | R$441,00 (cliente Santander) | R$ 490,00 (inteira)
Pista Premium - R$395,00 (meia-entrada legal) | R$711,00 (cliente Santander) | R$ 790,00 (inteira)


Vendas on-line em: eventim.com.br
Bilheteria oficial: Bilheteria A - Allianz Parque - Endereço: Rua Palestra Itália, 200
*Exclusivamente nos dias 4, 5 e 6 de junho, a venda ocorrerá na Bilheteria B no Allianz Parque - Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Portão B - Água Branca - São Paulo/SP. Nos demais dias, as vendas acontecerão na Bilheteria A.
Funcionamento*: Terça a sábado das 10h às 17h
*Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.

.: Cinema: pré-venda de "Harry Potter e o Prisioneiro De Azkaban" é a maior


Segundo dados da Ingresso.com, foram mais de 105 mil tickets vendidos apenas no primeiro dia; A exibição acontecerá em cinemas selecionados, exclusivamente no dia 4 de junho.


O filme "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban "  ("Harry Potter and the Prisoner of Azkaban") ganhará uma reexibição especial nos cinemas de todo Brasil, entre eles os da na rede Cineflix Cinemas, na próxima terça-feira, dia 4 de junho, em comemoração aos 20 anos de lançamento. A pré-venda de ingressos foi iniciada terça-feira passada, dia 28 de maio, e teve a melhor abertura de vendas antecipadas em 2024, ultrapassando 105 mil tickets vendidos apenas no primeiro dia.

Os dados são de um levantamento de dados da Ingresso.com, que também releva que a pré-venda do filme de "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" vendeu cerca de 20 vezes a quantidade de tickets do segundo filme mais vendido do mesmo dia, “Furiosa: Uma Saga Mad Max”. No terceiro filme da saga, lançado em 2004, Harry Potter, Ron e Hermione entram na adolescência e voltam a Hogwarts para o terceiro ano letivo na escola de bruxaria.

Lá, eles passam a investigar o mistério de um prisioneiro que foge da prisão de bruxos de Azkaban e representa uma ameaça a Harry. Após doze anos encarcerado na prisão de Azkaban, ele consegue escapar e volta para vingar seu mestre, Lord Voldemort. Para piorar, os Dementores, guardas supostamente enviados para proteger Hogwarts e seguir os passos de Black, parecem ser ameaças ainda mais perigosas. Os ingressos podem ser comprados antecipadamente neste link!


"Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" 
("Harry Potter and the Prisoner of Azkaban"). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, dramaClassificação: livre. Duração: 2h18. Ano: 2004. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Pictures Brasil. Direção: Alfonso Cuarón. Roteiro: Steve Kloves. Elenco: Daniel Radcliffe (Harry Potter), Rupert Grint (Ron Weasley), Emma Watson (Hermione Granger), Gary Oldman (Sirius Black)Sinopse: Após ser acusado de ter entregue os Potter a Voldemort e matado treze trouxas e seu ex-amigo, Black é condenado a prisão perpétua, sendo aprisionado na prisão de Azkaban. Após treze anos, ele foge da prisão para, como todos acreditavam, matar Harry em nome de Voldemort.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Furiosa: uma Saga Mad Max" ("Furiosa: A Mad Max Saga") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


.: "Os times têm que perder jogos por conta de racismo", diz Fred Bruno


Influenciador digital fala também sobre saúde mental no futebol, machismo, infância e muito mais. Foto: Beatriz Oliveira


Na terça-feira, dia 4 de junho, Marcelo Tas conversa, no "Provoca" (ouça o podcast neste link), com o jornalista e influenciador digital Fred Bruno, do canal "Desimpedidos". Na entrevista, ele explica o que é o programa, que existe desde 2013; conta sobre o sonho de ser jogador de futebol desde pequeno e sua paixão pelo esporte até hoje; sobre sua infância vendendo doces com sua mãe na porta da escola; fala sobre racismo, machismo, saúde mental e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, no app Cultura Play, além do YouTube, Facebook e X, a partir das 22h.

Na edição, Tas pergunta sobre saúde mental no futebol. “Eu tive uma conversa com o Richarlyson recentemente que viralizou no mundo da psicologia, viralizou entre vários torcedores porque ele fala: ‘Fred, eu ia para Seleção, jogava mal, voltava, não queria treinar, não queria sair de casa, tinha lesão por conta disso e aí o meu fisioterapeuta falou: 'como estão as coisas? Tudo bem?' E eu falei não, estou com problema em casa, e ele falou: 'vai na terapeuta'. Acho que o caminho seja esse, cada vez mais termos jogadores falando sobre isso porque você vai quebrando esse tabu”, diz Fred.

Como tratar de temas como o racismo no futebol?, indaga Tas. “Eu acho que o primeiro é a conscientização, das pessoas se informarem, lerem e ouvirem sobre o assunto e, infelizmente, eu acho que outro método eficaz é a punição. Os times têm que perder jogos por conta de racismo. Teve caso de racismo? Foi 3 X 0 pro Valência, não interessa, 3 X 0 pro Real Madrid. Se explicando as pessoas não entendem, então que seja na base da punição”, expõe o jornalista.

Em outro momento do "Provoca", o influenciador responde quem o ensinou sobre o machismo. “Teve um momento muito marcante dentro dos 'Desimpedidos', porque nós tínhamos um quadro que chamava 'Momento Boiola', a gente pegava posts de jogadores que tinham algum trejeito e ficava zuando em cima daquilo. O púbico amava na época. E eu fui fazendo e foi me incomodando, até porque meu irmão na época se considerava mulher e era lésbica, e eu pensei, pô eu tenho uma pessoa homossexual dentro de casa e eu tô fazendo piadas homossexuais, não faz o menor sentido. E aí aquilo começou a me incomodar, e o quadro estava estourando, e eu anunciei que não ia fazer mais, aí tomei um hater gigantesco".

Sobre sua mãe, Fred diz: “Minha mãe foi vendedora ambulante (...) e eu trabalhei com ela desde os meus 9 anos vendendo doce na porta da escola. Tas pergunta: 'já fugiu do rapa?' “Várias vezes, uma das maiores tristezas, minha mãe tinha uma barraquinha que a gente montava (...) e lembro de ver minha mãe chorando que o dinheiro do mês tinha sido levado pela polícia”, relembra.

Tas pergunta aonde ele quer chegar. “Eu quero cada vez mais estar na vida das pessoas, pelo celular, pela televisão, fazer diferença na vida das pessoas, mas acima de tudo divertir elas. Eu não consigo me comunicar, me relacionar com as pessoas se eu não diverti-las”, finaliza.

.: "Para Lennon e McCartney", com Elis Regina, chega às plataformas digitais


O single “Para Lennon e McCartney”, agora disponível nos principais aplicativos de música pela gravadora Trama, apresenta a voz de Elis Regina recuperada de arquivos de estúdio datados de 1976 e restaurada com auxílio de avançados programas de inteligência artificial. Sob a produção de João Marcello Bôscoli, o trabalho foi conduzido pelo engenheiro de áudio Ricardo Camera e supervisionado pelo cantor Pedro Mariano

Os novos arranjos foram escritos por Marcelo Maita e se alinham à essência da produção do passado, deixando ainda mais emocionante a estupenda interpretação da cantora. Em seguida foram adicionadas as partes instrumentais gravadas por Daniel de Paula (bateria), Robinho Tavares (baixo), Conrado Goys (guitarra), João Marcello Bôscoli (synth e percussão) e Marcelo Maita (piano e synth analógico). Outro aspecto notável é que foram utilizados apenas equipamentos vintage, em alguns casos, exatamente os mesmos usados na gravação original. A mixagem e a masterização também ficaram a cargo de Camera.

O lançamento marca um momento especial para a Trama, iniciando a chamada Fase III. "O que poucos sabem é que o nome Trama foi herdado da companhia que a Elis teve nos anos 1970. Quando o André Szajman e eu fundamos a empresa em 1998, encaramos como uma continuidade, uma nova fase do trabalho iniciado por ela" - explica Bôscoli.

A Trama, agora em sua nova fase, planeja uma série de ações para reafirmar sua presença no mercado. Isso inclui o resgate, digitalização e restauração de gravações históricas, a remasterização de seu acervo, lançamentos de artistas da nova geração da MPB, a realização de shows e eventos, e a produção do programa de rádio O Novo Sempre Vem, em parceria com a Novabrasil FM, que destacará tanto talentos emergentes quanto nomes já consagrados.


Ficha técnica
“Para Lennon e McCartney” (Lô Borges/ Márcio Borges/ Fernando Brant)
Produzido por João Marcello Bôscoli
Restaurado, gravado, mixado e masterizado por Ricardo Camera nos Estúdios Trama NaCena
Supervisão de voz: Pedro Mariano
Arranjos: Marcelo Maita
Músicos: Daniel de Paula (bateria), Robinho Tavares (baixo), Conrado Goys (guitarra), João Marcello Bôscoli (synth e percussão) e Marcelo Maita (piano e synth analógico)
Arte da capa: SGC Design
A&R: Szajman & Bôscoli
Lançamento: Trama
Distribuição: ONErpm

sexta-feira, 31 de maio de 2024

.: Crítica: "A Última Entrevista de Marília Gabriela" celebra a liberdade de ser


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: divulgação. 

Espetáculo em cartaz no Teatro Unimed até dia 28 de julho, "A Última Entrevista de Marília Gabriela" é um espetáculo que ecoa por muito tempo depois de terminado. São várias as razões para isso acontecer. Com Marília Gabriela e Theodoro Cochrane em um duelo de frases de efeito e permeadas de sentimentos, muitas vezes cortantes, o espetáculo fala sobre as idas e vindas de uma relação pontuada por altos e baixos. É mais que uma lavagem de roupa suja em cena diante dos olhos atentos - e, muitas vezes, fofoqueiros - do público. É uma declaração e uma ode ao amor real sem dar margem a qualquer tipo de ilusão.

Theodoro Cochrane abre o espetáculo com uma surpreendente presença de palco. Sarcástico, forte e vulnerável ao mesmo tempo, ele tem algo de agridoce e não é conivente consigo em nenhum momento. Marília Gabriela demora exatamente o tempo para ser esperada em cena. Sabe do magnetismo que a presença dela impõe, não só pela história que construiu na televisão, mas pelo que é no imaginário popular de quem acompanhou a carreira dela. Nesse ambiente que mistura drama, comédia e até suspense, ambos estão expostos em algo que poderia ser confundido com uma espécie de autoelogio no formato de teatro contemporâneo, não é. 

O que fazem em cena é poesia e generosidade em estado bruto. Em um espetáculo que bastava ser eles mesmos para atrair o público, eles conseguem ser mais e se despem de qualquer tipo de vaidade quando é preciso que demonstrem que também podem ser menos e mostram partes que não são edificantes em uma relação entre mãe e filho. Mas tudo cabe - inclusive as inesperadas vezes em que Marília Gabriela dispara impropérios.

A beleza de "A Última Entrevista de Marília Gabriela" é não ter medo da exposição e proporcionar a liberdade de ser. Tudo é extremamente autobiográfico, mesmo que não seja, porque os intérpretes assumem traços da personalidade que até não podem corresponder com o que de fato aconteceu. Fatos não podem exatamente ter sido da maneira em que são contados no espetáculo, algumas coisas podem ser minimizadas, situações podem ter ganhado contorno com tintas mais fortes.  

Quando trocam de lugar, com Theodoro assumindo o lugar de Marília, eles não apresentam nenhum receio de rir de si mesmos - o que torna tudo ainda mais interessante. Respondem a perguntas polêmicas sobre a carreira e vida pessoal de Marília e até encenam uma espécie de autocrítica sobre os dramas de um "pobre menino rico" enfrentados por Theodoro. Há ainda uma entrevista improvisada, feita por Marilia Gabriela com algum corajoso da plateia que ousa levantar a mão quando ela chama, dando a possibilidade de ver ao vivo o que ela fazia por anos a fio diante da televisão.

Nesse espetáculo sobre realidade, invenções e reinvenções, uma jornalista consagrada se arrisca a ser atriz e o filho de alguém muito relevante passa, definitivamente, a ter a própria identidade. A graça de "A Última Entrevista de Marília Gabriela" é também não saber onde termina a Gabriela e onde começa o Cochrane. Essa simbiose da vida é também a profundidade desse espetáculo que prima por ser antropofágico para quem o interpreta e para o público. 

Assista-o e saia outro, mas é preciso recomendar que o público passa por uma bofetada e um afago ao mesmo tempo, algo que é tão humano que vale cada segundo. Não é possível saber se "A Última Entrevista de Marília Gabriela", de fato, será a derradeira em alguma apresentação. O que se tem certeza, mesmo, é que quem assiste está diante de algo que dificilmente irá se repetir e, por isso mesmo, é único, mágico e especial.


Ficha técnica
Espetáculo "A Última Entrevista de Marília Gabriela"
Elenco: Marília Gabriela e Theodoro Cochrane
Dramaturgia: Michelle Ferreira
Direção: Bruno Guida
Diretora assistente: Mayara Constantino
Figurinos: Theo Cochrane
Iluminação: César Pivetti
Trilha e preparação vocal: Daniel Maia
Realização: Rega Início Produções Artísticas


Serviço
Espetáculo "A Última Entrevista de Marília Gabriela"
Sextas-feiras e sábados, às 20h00. Domingos, às 18h00.
Até dia 28 de julho
Teatro Unimed - Alameda Santos, 2159 - Jardins/São Paulo.
Ingressos: R$ 180,00 (plateia), R$ 120,00 (balcão). Meia-entrada - R$ 90,00 (plateia) e R$ 60,00 (balcão)
Observação: O acesso ao balcão é apenas por escadas fixas
Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha. Descontos não cumulativos.
Horários da bilheteria: sextas-feiras e sábados, das 12h30 às 20h00. Domingos, das 10h30 às 18h00
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos
Capacidade: 240 lugares
Gênero: comédia dramática
Acessibilidade: Ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail contato@teatrounimed.com.br
Estacionamento:  Valet terceirizado no local
Atenção: não será permitida a entrada na sala após o início do espetáculo, não havendo a devolução de valores ou troca de ingressos para outra data.

.: Cineflix Cinemas de Santos estreia "Meu Sangue Ferve Por Você"

Cena de "Meu Sangue Ferve Por Você" que estreia na Cineflix Cinemas de Santos


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia o musical nacional "Meu Sangue Ferve Por Você". Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria como o longa de ação "Furiosa: Saga Mad Max", a comédia de suspense "A Estrela Cadente", a comédia infantil "Amigos Imaginários", o drama musical biográfico "Back To Black"a trama de ação e aventura "Planeta dos Macacos: O Reinado" e a animação "Garfield: Fora de Casa" e "The Chosen: Os Escolhidos". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

A pré-venda dos ingressos para assistir a exibição do longa "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban" da saga de sucesso, que celebra 20 anos, está aberta. Antes, no dia 1 de junho, às 16 horas, a Cineflix Cinemas exibirá a Final da UEFA Champions League 2024. Garanta os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreia da semana na Cineflix Santos

"Meu Sangue Ferve Por Você" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h37. Ano: 2004. Direção: Paulo Machline. Elenco: Filipe Bragança, Giovana Cordeiro, Emanuelle AraújoSinopse: Em 1979, Sidney Magal, um dos artistas mais populares e celebrados do país, segue a rotina de ensaios e compromissos em Salvador. Durante um programa de TV, ele conhece a deslumbrante Magali e se apaixona de forma inédita e avassaladora.

Sala 1 - Nacional - De 30 de maio a 5 de junho - 18h30 e 20h50

Trailer de "Meu Sangue Ferve Por Você"


Seguem em cartaz na Cineflix Santos

"A Estrela Cadente" ("L'Étoile filante"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h38. Ano: 2023. Idioma original: francês. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Dominique Abel, Fiona Gordon. Roteiro: Dominique Abel, Fiona Gordon. Elenco: Fiona Gordon, Dominique Abel, Kaori ItoSinopse: Boris (Dominique Abel) é um ex-ativista que há 35 anos vive na clandestinidade, trabalhando como bartender em Bruxelas. Sua vida pacífica é subitamente interrompida quando um estranho misterioso irrompe no bar, armado e determinado a acertar as contas do passado. Boris se vê forçado a confrontar os fantasmas de sua vida anterior, especialmente quando se depara com uma vítima buscando vingança pelo seu envolvimento em um ataque mal sucedido. No entanto, surge uma reviravolta inesperada quando Dom (Dominique Abel), um homem deprimido e surpreendentemente parecido com Boris, entra em cena, oferecendo uma oportunidade de fuga do perigo iminente. Enquanto Boris e sua companheira Kayoko (Kaori Ito), apoiados pelo porteiro Tim (Philippe Martz), tentam manipular a situação em torno de Dom para sua vantagem, eles se veem em uma teia complexa de segredos e mentiras. Porém, o que eles não sabem é que a ex-mulher de Boris, Fiona (Fiona Gordon), uma detetive particular, está observando de perto, pronta para desvendar os mistérios que cercam a vida de Boris e Dom. Confira os horários: neste link


"Furiosa: Saga Mad Max" ("Furiosa - A Mad Max Saga"). Ingressos on-line neste linkGênero: açãoClassificação: 14 anos. Duração: 2h28. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: George Miller. Roteiro: George Miller, Nico Lathouris. Elenco: Anya Taylor-Joy (Furiosa), Chris Hemsworth (Dr. Dementus), Alyla Browne (Young Furiosa), Tom Burke, Nathan Jones, Angus Sampson, Daniel WebberSinopse: Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa. Confira os horários: neste link



"Amigos Imaginários" ("IF"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h44. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Brasil. Direção: John Krasinski. Roteiro: John Krasinski. Elenco: Ryan Reynolds, John Krasinski, Fiona ShawSinopse: Depois de descobrir que pode ver os amigos imaginários de todos, uma garota embarca em uma aventura mágica para reconectar amigos imaginários esquecidos. Confira os horários: neste link


"Back To Black" ("Back To Black"). Ingressos on-line neste linkGênero: musical, dramaClassificação: 16 anos. Duração: 1h44. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Pictures Brasil. Direção: Sam Taylor-Johnson. Roteiro: Matt Greenhalgh. Elenco: Marisa Abela (Amy Winehouse), Jack O'Connell (Blake Fielder-Civil), Eddie Marsan (Mitch Winehouse), Lesley ManvilleSinopse: O relacionamento tumultuado da cantora Amy Winehouse com Blake Fielder-Civil a inspirou a escrever e gravar o álbum "Back to Black". Confira os horários: neste link

Trailer de "Back To Black"

"Planeta dos Macacos: O Reinado" ("Kingdom of the Planet of the Apes "). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h18. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Wes Ball. Roteiro: Josh Friedman, Rick Jaffa, Patrick Aison, Amanda Silver. Elenco: Owen Teague, William H. Macy, Freya Allan, Kevin Durand, Peter MaconSinopse: O longa realiza um salto no tempo após a conclusão da Guerra pelo Planeta dos Macacos. Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras. Confira os horários: neste link



"Garfield: Fora de Casa" ("Garfield The Movie"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Mark Dindal. Roteiro: David Reynolds, Paul A. Kaplan, Mark Torgove. Dublagem original: Chris Pratt, Nicholas Hoult, Hannah Waddingham, Brett Goldstein, Cecily Strong, Bowen Yang e Luke Cinque-WhiteSinopse: Garfield tem um reencontro inesperado com seu pai, que estava há muito tempo desaparecido - um gato de rua todo desengonçado que atrai o filho para um assalto de alto risco. Confira os horários: neste link


"The Chosen: Os Escolhidos" ("The Chosen"). Ingressos on-line neste linkGênero: religiosoClassificação: 12 anos. Duração: 2h08. Ano: 2024. Distribuidora: Paris FilmesSinopse: Exibição dos episódios 3 e 4 da 4ª temporada da série The Chosen. Confira os horários: neste link



.: "The Greatest Night": a celebração da bossa nova em show no Carnegie Hall


Por Pedro Só, em maio de 2024. Estrelado por Roberto Menescal, Alaíde Costa, Carlinhos Brown, Seu Jorge, Carol Biazin, Daniel Jobim e a britânica Celeste, o álbum chega nesta sexta-feira, dia 31 às plataformas de streams, via Universal Music.


Mais que um registro histórico de uma noite mágica, “The Greatest Night Bossa Nova” é prova emocionante da atemporalidade e da força da música do Brasil. Ao longo das 16 faixas do álbum gravado ao vivo no Carnegie Hall, em Nova Iorque, em outubro de 2023, um grande time de artistas e músicos celebra um catálogo precioso de hits globais e standards, evocando o mítico concerto realizado em 1962 que ajudou a fazer decolar mundialmente a bossa nova e seus dois gênios maiores, Tom Jobim e João Gilberto.

No palco, nomes legendários da bossa, como Roberto Menescal e Alaíde Costa ganharam a companhia talentosa de Daniel Jobim (neto de Tom) e de dois dos maiores astros globais brasileiros, Carlinhos Brown e Seu Jorge, e o reforço de jovens estrelas como a cantora paranaense Carol Biazin, 27 anos, e a britânica (nascida na Califórnia) Celeste, 30 anos, uma das vozes mais impressionantes reveladas nos últimos cinco anos.

Max Vianna, produtor do disco e do show, comenta: “Desde 1962, todo mundo tentava fazer algo assim e esbarrava em uma série de dificuldades e complexidades. Mas a gente finalmente conseguiu encontrar, a partir do trabalho de Seu Jorge com Daniel Jobim, uma solução artística e com apelo para produzir um show no local. Foi muito importante ter Menescal, que é um cara importantíssimo na música brasileira e que segue fazendo da bossa nova algo vivo e mutante, assim como foi ter Alaíde Costa, dar a possibilidade de trazê-la para um lugar que acolheu a música brasileira, e também apontar para o futuro, com a Carol Biazin e a Celeste. E, claro, ter também o Brown, um dos artistas brasileiros mais incríveis e versáteis, que conheci como percussionista da banda de meu pai”.

“The Greatest Night Bossa Nova” mostra a bossa nova com molduras clássicas, mas como um gênero vivo, potente e influente, que ecoa no trabalho de artistas novíssimos, como Billie Eilish. Para Roberto Menescal, um dos artífices do gênero, que participou do concerto de 1962, tocando (e cantando) “O Barquinho”, vai além: “É como um panorama da música brasileira mais de 60 anos depois, com vários tipos de artistas e talentos. Mostra que a música brasileira hoje é maior, tem diversidade e segue se transformando”.

Um movimento presente, mas ancorado na força emocional de um repertório com precioso lastro na memória afetiva brasileira (e de várias gerações de estrangeiros). A vibração do público no teatro, cerca de 2.7 mil pessoas, é coadjuvante em várias das faixas, ganhando o protagonismo no encerramento apoteótico, com todos cantando “Garota de Ipanema” em ótimo português. A cantoria feliz, na verdade, começa aos dois minutos da canção de abertura, “Chega de Saudade”, quando Daniel Jobim dá a deixa, pedindo: “Vocês...” E entram no mínimo duas mil pessoas entoando “vai, minha tristeza...”, junto com ele e com Seu Jorge.

Logo em seguida vem um momento musicalmente lindo e ecumênico, “Samba do Avião”, que começa com a citação de “Oração a Xangô”, parceria abençoada de Tom Jobim e Dorival Caymmi, pedindo proteção na ponte aérea de preenchimento harmônico entre Jobim, Debussy e Villa-Lobos (com carinho total de Daniel Jobim na ancestralidade nobre). Os dotes performáticos de Seu Jorge, em voz e tamborim, dão um molho diferente a “Só Danço Samba”, outro destaque do set inicial, conduzido por ele e Daniel.

No standard internacional “Samba de Verão” (de Marcos e Paulo Sérgio Valle), acompanhada por Roberto Menescal, Carol Biazin se mostra amadurecida e luminosa, justificando o status de grande revelação no cenário desta década. Honrando os laços afetivos com a canção, usa bem o timbre grave, a voz cheia, mas sem nasalidade e com as palavras bem articuladas. “Cantou bem demais. Uma gracinha. E completamente diferente das coisas dela que eu vi no YouTube”, elogia Menescal.

Em “O Barquinho”, ele teve a chance de fazer seu acerto de contas com a história. Notório não-cantor, ela havia sido obrigado a encarar um microfone pela primeira vez num show no concerto de 1962, por obrigações contratuais. Nervoso, conseguiu errar a letra de seu maior sucesso. Nesse retorno, porém, descontraído, canta com suavidade, faz scat e brinca com o som do violão. Preferiu não trazer a guitarra, com que toca habitualmente a canção há décadas, para manter o “espírito” de 1962.

Outro momento com espírito de revisão, e um dos grandes destaques do show e do álbum, aplaudidíssimo, é Alaíde Costa reencontrando “Sabe Você”, joia criada por Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, para “Pobre Menina Rica”, em releitura milionária de significados, com Roberto Menescal ao violão. Aos 87 anos, depois de preterida pela indústria em vários momentos, ela teve vez.

Com a ousadia que sempre marcou sua trajetória, Carlinhos Brown trouxe seu arsenal criativo e o piano de Thiago Pugas para revisitar outro clássico, o hit global de 1959 “Manhã de Carnaval”, que havia sido um dos momentos mais aplaudidos no concerto de 1962 (quando foi interpretada pelo autor, Luiz Bonfá, ao violão, com o vozeirão de Agostinho dos Santos). Brown também traz para o repertório uma canção do século 21, “Ararinha” (que ele compôs para a animação “Rio”, de 2011), com alegria contagiante.

É acompanhada do violão precioso de Menescal que a anglo-americana Celeste brilha em um dos pontos altos do álbum. Com arrebatamento máximo, sem ornamentos desnecessários ou firulas, ela assombra traduzindo toda a dor expressa no clássico jobiniano “How Insensitive” (versão de “Insensatez”, de Tom e Vinicius), com direito a “por que você foi fraco assim, tão desalmado”, em português). Não é pouca coisa: Celeste se impõe com personalidade na canção que teve gravações memoráveis de gigantes do jazz como Ella Fitzgerald e Shirley Horn.

Seu Jorge e Daniel Jobim retornam para “duetar” em “Desafinado” e “Águas de Março”, com recepção eufórica do público, antes da apoteose de “Garota de Ipanema”, cantada por todos (Seu Jorge, Daniel, Brown, Alaíde, Celeste e Menescal). Ao final, fica ecoando pelo Carnegie Hall o coro com o verso de Vinicius de Moraes que ajuda a explicar a força mágica da música de um certo país: “por causa do amor/ por causa do amor”. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/TheGreatestNightBossaNova.

.: “You Don’t Know Me”: Luísa Sonza lança feat. com Caetano Veloso


Músicas e visuais das faixas bloqueadas de “Escândalo Íntimo” já estão liberados para o público. Foto: Yago d’Avila


Agora o escândalo está completo! As quatro faixas bloqueadas de "Escândalo Íntimo" acabam de ser liberadas para o público. São elas: “You Don’t Know Me”, de Caetano Veloso, uma versão do álbum "Transa", de 1972. “Eu não via a hora de poder liberar essas músicas para o público, faixas com parcerias tão especiais. Me sinto realizada de ver esse álbum, esse trabalho tão intenso e que traz tanto de mim, agora disponível por inteiro”, relata Luísa. Sobre a parceria, Caetano Veloso, um dos ícones da música brasileira, declara: “É uma delícia gravar algo meu com uma figura tão brilhante da nova geração, como é Luísa Sonza”

“Bêbada Favorita”, feat com Maiara e Maraisa que mistura pop, sertanejo e samba. “Luísa é uma pessoa muito especial, sensível e ao mesmo tempo uma força incrível. Para nós foi um grande prazer dividir essa faixa com ela”, comenta a dupla Maiara & Maraísa sobre a divertida “Bêbada Favorita”. “O Amor Tem Dessas (E É Melhor Assim)”, faixa que conta com uma citação de "Você Me Vira a Cabeça (Me Tira do Sério)", de Alcione; “Sagrado Profano”, um feat. com KayBlack, nome em ascensão na cena do rap nacional.

.: "Tom Lake", um romance sobre amores ambientado durante a pandemia


O mais recente romance de Ann Patchett, uma das escritoras mais premiadas da atualidade, "Tom Lake" chega às livrarias em junho pela Intrínseca. Ao criar uma história que entrelaça com maestria presente e passado, a autora norte-americana fala sobre o amor em suas diversas formas - romântico, familiar e bucólico - e em diferentes momentos da vida. As várias camadas narrativas do livro oferecem uma rica e brilhante reflexão sobre a importância das pequenas alegrias em meio a períodos de sofrimento, o exercício de contar a própria história e a diferença entre escolha e destino. A tradução é de Camila von Holdefer.

O pano de fundo da trama é a primavera de 2020. Enquanto a pandemia assola o mundo e enche os noticiários com angústia e desesperança, as três filhas de Lara se veem obrigadas a voltar para a fazenda da família no norte de Michigan. Afastadas da rotina e das respectivas faculdades, Emily, Maisie e Nell dedicam os dias à colheita de cerejas, principal negócio de seus pais. Para ajudar a passar o tempo, imploram à mãe que lhes conte a história de Peter Duke, um ator famoso com quem ela dividiu o palco na juventude e viveu um romance de verão em uma companhia de teatro chamada Tom Lake.  

À medida que a história se desenrola, enquanto as filhas analisam as próprias vidas e o relacionamento com a mãe, Lara pensa sobre suas escolhas e os caminhos que a levaram até ali. Exercício esse que Ann Patchett também já fez. A autora não tem filhos e confessou ao Washington Post que parte do que motivou essa escolha foi a certeza de que não teria energia para isso. Eram os filhos ou a escrita, e ela não se arrependeu da escolha que fez: “Essa é uma das coisas boas de escrever ficção - há muitas oportunidades de se tornar outra pessoa, fazer escolhas diferentes e explorar uma vida diferente. Neste livro, me tornei alguém com três filhas amadas”.

"Tom Lake" é um livro repleto de antagonismos, e talvez o maior deles seja a existência de momentos de alegria e leveza em meio ao sofrimento. Apesar de ser um romance ambientado durante a pandemia, ele ilumina os pequenos, ocultos e um tanto egoístas prazeres de se estar em casa com a família em um momento tão difícil. “Não finjo (que a pandemia não está acontecendo). Tampouco vou fingir que estarmos todas juntas não me enche de alegria. Entendo que essa alegria seja inadequada atualmente, mas a gente sente o que sente”, confessa a personagem Lara. Assim como ela, Ann Patchett também defende que os opostos são igualmente reais e podem coexistir: “Temos muitas coisas para nos preocupar, mas também muitas alegrias e motivos para sermos felizes - e é possível lidar com os dois”

Entre as diversas nuances apresentadas nesta ficção - que contrapõe alegrias e tristezas, amor juvenil e amor maduro, destino e escolha -, existe uma curiosidade na vida real. Para quem acha que um delicado romance como Tom Lake foi escrito em uma cabana, com chá e biscoitos, se engana. Em uma declaração ao programa de TV norte-americano PBS NewsHour, a autora revelou que escreveu o livro inteiro andando: “Foi uma alegria escrever este livro. Eu o fiz todo em cima de uma treadmill desk (uma mesa acoplada a uma esteira). Eu acordava, levantava e dizia: ‘vou andar e escrever o meu livro’”. Compre o livro "Tom Lake", de Ann Patchett, neste link.  


O que disseram sobre o livro
“Tom Lake trata das transformações provocadas pela passagem do tempo e da busca pelas vantagens do confinamento.” — The New Yorker


Sobre a autora
Ann Patchett é autora de romances, obras de não ficção e livros infantis. Ela recebeu vários prêmios, incluindo o PEN/Prêmio Faulkner de Ficção, além de ter sido finalista do Pulitzer com o romance A casa holandesa. Seu trabalho já foi traduzido para mais de trinta idiomas e a revista Time elegeu Patchett uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ela mora em Nashville, Tennessee, onde é proprietária da livraria independente Parnassus Books. Foto: Emily Dorio. Garanta o seu exemplar de "Tom Lake", escrito por Ann Patchett, neste link.

.: Aline Paes em corpo, mar e música, crítica musical de Luiz Gomes Otero


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

A cantora carioca Aline Paes chega ao segundo disco explorando a mística e inspiração em torno da paisagem litorânea. Intitulado "Corpo Mar", o trabalho foi disponibilizado nas plataformas de streaming e sua sonoridade mantém uma forte conexão com ritmos como reggae, xote e o samba

O álbum, que será lançado pelo selo Ala Music, conta com a participação da cantora carioca Marina Iris (Brasil), do cantor angolano Paulo Flores e do compositor cubano Aliesky Perez. A produção musical é assinada pela cantora Aline Paes, pelo percussionista Bernardo Aguiar e pelo guitarrista Diogo Sili. A masterização é do engenheiro de som Alexandre Rabaço e a mixagem foi feita pelo músico Marcos Suzano.

A diversidade de ritmos torna bem interessante a audição das faixas. Uma referência bem próxima de Aline talvez seja Elba Ramalho, que também gosta de explorar ritmos em seu trabalho, sem perder a sua essência nordestina.

Como mostra o título ("Corpo Mar"), Aline busca inspiração em nossa paisagem litorânea e no mar, ou naquilo que ele oferece em magia e beleza natural. E nesse processo de criação, Aline se descobriu como compositora, ampliando mais os seus horizontes na música.

Destaques para a animada faixa "Mana que Emana", com participação do músico angolano Paulo Flores, e na igualmente ótima "Sem Fronteiras", cantada em dueto com a cantora Marina Iris, além de "Mar Aberto", que comprova a força de Aline como compositora.

Sua estreia em disco foi em 2015, com "Batucada Canção" (Biscoito Fino). O trabalho foi destacado como Revelação pela revista Rolling Stone Brasil, além de recolher elogios dos críticos na imprensa.

Como informa o release de divulgação, “a música de Aline Paes é um vasto oceano de influências que aportam no litoral brasileiro, dando voz ao feminino, ao amor, ao sagrado e tudo o mais que permeia a música popular do nosso país”. Na prática, ela mostra que é possível produzir um som popular com qualidade e mensagens positivas.

 "Sem Fronteiras"

"Mar Aberto"


"Um Dia Você Acerta"

.: Réplica em tamanho real da casa dos Simpsons existe e está em Nevada


A casa réplica do seriado "Os Simpsons", no número 712 da rua Red Bark Lane, na cidade de Henderson- Nevada, custa atualmente US$ 429.700 dólares (cerca de R$ 2.169.000 milhões de reais na cotação atual). A propriedade construída em 1997, possui 202 metros quadrados, com quatro quartos e dois banheiros. A pesquisa foi feita pelo corretor de imóveis Daniel Dourado, autor do livro "O Pulo do Gato no Airbnb: 111 Dicas Descomplicadas para Atrair os Melhores Hóspedes e Alavancar seus Lucros".

Especialista em imóveis na Flórida, Daniel explica que essa fascinante propriedade, inicialmente construída como parte de uma promoção de "The Simpsons - O Filme", conquistou seu lugar como uma das atrações turísticas mais singulares e cobiçadas do país. Após o término da promoção do filme, a casa dos Simpsons permaneceu em Henderson como uma residência privada. No entanto, sua fama perdurou, e ela se tornou um ponto de referência para visitantes de todo o mundo. A cada ano, milhares de entusiastas da cultura pop fazem uma peregrinação até Henderson para tirar fotos em frente à casa dos Simpsons.

"Como corretor de imóveis experiente, compreendo plenamente a importância da exclusividade e da identidade de uma propriedade no mercado. A casa dos Simpsons não é apenas uma residência; é um marco cultural. Sua associação com uma das séries de animação mais icônicas da história da televisão confere a ela uma aura de singularidade que a diferencia no mercado imobiliário americano", finaliza Daniel.

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