Um romance afiado e bem-humorado sobre a América Latina, imigração e as descobertas da juventude. Este é "Seul, São Paulo", de Gabriel Mamani Magne, lançamento da editora Todavia, com tradução de Bruno Cobalchini Mattos e capa de Alles Blau. O livro começa no final da Copa América de 1997, Brasil contra Bolívia. É nesse dia, em São Paulo, durante a partida, que nasce Tayson Pacsi, filho de bolivianos que emigraram para a capital paulista para trabalhar em uma das tantas oficinas de costura e tentar melhorar de vida. A infância de Tayson, segundo seu primo, o afiado narrador deste romance, foi “uma batalha constante entre a língua dos seus pais e a língua do seu passaporte. Muito portunhol. Também um pouco de aimará”.
Dezessete anos mais tarde, a família de Tayson volta mais rica para El Alto, na Bolívia, e os dois primos frequentam o serviço pré-militar, obrigatório para todos os adolescentes. E é entre um ônibus lotado e outro, e enquanto vendem pipoca pelas ruas da cidade, que emergem as descobertas tão típicas e absolutamente únicas para cada um de nós: o álcool, o sexo e as paixões - pelas garotas do pré-militar, pelo pop coreano e pelos times de futebol.
A imigração é uma das marcas da família Pacsi: além de tio Waldo e tia Corina, pais de Tayson, o tio Casimiro vive no Chile e ganha a vida como contrabandista. Já os pais do narrador são “covardes” e continuaram pobres porque não tiveram a mesma coragem dos outros. Perdido entre ficar na Bolívia, país cuja identidade procura entender, e talvez partir para um Brasil idealizado com os pais de Tayson, que cogitam retornar a São Paulo, o narrador amadurece ao tentar descobrir quem é e quais são seus desejos para o futuro.
Vencedor do principal prêmio literário da Bolívia, Seul, São Paulo é um romance de formação escrito com uma linguagem direta, irônica e bem-humorada. Entre El Alto, La Paz, São Paulo e uma Seul idealizada por meio das canções de K-pop, acompanhamos o olhar juvenil - mas nunca ingênuo - para temas como imigração, racismo, pobreza, relações de trabalho e alteridade. Compre o livro "Seul, São Paulo", de Gabriel Mamani Magne, neste link.
O que disseram sobre o livro “É possível que, finalmente, depois do livro de Gabriel Mamani Magne, alguns compreendam a grandeza e a profundidade de um país historicamente ignorado - mesmo entre as grandes nações latino-americanas - como a Bolívia contemporânea e as múltiplas identidades e dissidências que os collas abrigam. Estas páginas poderosas, escritas talvez com o nervo tragicômico da cúmbia, não contêm nada do imaginado, nenhum dos preconceitos esperados, nada daquilo que nos foi contado ou que me foi contado. Estas páginas são elas mesmas: devastadoras, hilárias, ternas, como as vidas que migram e se transformam.”- Gabriela Wiener
“Este romance causou um terremoto no cenário literário da Bolívia. Longe da celebração da miscigenação ou da derrota trágica que sempre marcou o ser indígena na literatura boliviana, Mamani mantém um olhar doce e irônico sobre uma família que chora, ri e bebe ao ritmo da cumbia.” - José Pablo Criales, El País
"Quando alguém da nossa idade e proximidade morre, perdemos um pouco de nós, ficamos desorientados principalmente pelo choque de que sim, somos todos finitos", afirma Michel Maia em entrevista.
O romance “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos”, lançamento da editora Paraquedas escrito pelo mineiro Michael Maia retrata a história de um país que legaliza e controla uma nova descoberta: “a droga da morte”. O seu problema ou fascínio é que ela permite que todos tenham uma experiência deslumbrante instantes antes de morrer: rever amigos e parentes falecidos e, até, quem sabe, Deus.
Depois dessa descoberta e de um “Grande Surto” em que uma horda de pessoas decide tirar a própria vida através do uso da droga, o governo regulamenta o uso do narcótico (ou da ciência, dependendo do ponto de vista). Diante dos impactos disso na sociedade, o livro retrata também como a nova morte impacta diferentemente as diversas classes sociais, abrindo espaço para questionamentos. Como o governo escolhia quem a merecia ou não? Quem eles estavam tentando matar mais rápido? Por que um prédio de atendimento nunca era visto em bairros mais nobres?
Em seu enredo, o autor traz o casal Luzia e Tânia que, após serem diagnosticadas com um câncer terminal, decidem interromper o tratamento e se candidatarem ao uso da droga. A obra acompanha o impacto da decisão em seus familiares, principalmente, em Antônio, o irmão mais velho que trabalha justamente na empresa estatal que recebe e regula os pedidos de eutanásia. Michael Maiaformou-se em jornalismo em 2014 pela Universidade Federal de Viçosa e se pós-graduou em Marketing Digital pela PUC. Porém, após trabalhar na área e sentir certa insatisfação, resolveu aceitar a proposta do pai de administrar os negócios da família: supermercados, ramo em que trabalha desde 2018. Confira a entrevista abaixo. Compre o livro “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos”, de Michael Maia, neste link.
Por que você escolheu a morte e o luto como principais temas da sua obra? Michael Maia- Em uma viagem intermunicipal estava ouvindo música e imaginei a história de duas pessoas tendo experiências individuais antes de morrer. Pensei que a história poderia ser sobre um casal após tomar uma substância alucinógena, e essa uma experiência boa antes da morte. Eu iria descrever as duas experiências diferentes uma da outra, mas com um mesmo final, o casal morrendo junto. Então pensei: por que não criar uma história onde uma sociedade convive com a existência de uma droga que permite uma morte feliz? Eu sempre tive medo de morrer e confesso que isso até me deu mais curiosidade em criar esta história, porém para descrever uma sociedade precisei estudar temas de sociologia para que o assunto não fugisse muito ou que eu não criasse algo tão inimaginável.
O que motivou a escrita do livro? Michael Maia- A ideia apareceu em maio de 2022, criei um rascunho em tópicos no bloco de notas do celular e mandei para minha melhor amiga, que de prontidão disse que dali poderia surgir mais que um conto ou um roteiro para uma história em quadrinhos (que era até uma ideia inicial). De maio a novembro daquele ano, estudei temas sobre sociedade, morte e suicídio na perspectiva sociológica.
Como foi o processo de escrita e quanto tempo levou para escrever o livro? Michael Maia- Em novembro, ainda estava durante o processo de pesquisa quando recebi a notícia de que uma grande amiga, Rafaela, havia se envolvido em um acidente de carro e perdido a vida (é ela quem dedico o livro junto a várias pessoas que não me despedi). A morte da Rafa foi um processo um pouco doloroso pois enquanto eu estudava sobre o luto, havia passado por dois temas nos quais eu frequentemente pensava: Quando alguém da nossa idade e proximidade morre, perdemos um pouco de nós, ficamos desorientados principalmente pelo choque de que sim, somos todos finitos, nós podemos morrer também. E o outro que me preocupava, era se o luto poderia virar uma melancolia ou depressão. Durante o processo de luto pela minha amiga eu fiquei um pouco perdido, abandonei a escrita e fui vivendo a vida no automático, e acho que é um sentimento mútuo entre várias pessoas que passam pelo luto. Antes do processo de escrita eu criei duas fichas para as personagens principais, Luzia e Antônio, e logo depois criei um roteiro da narrativa contendo o que eu precisava apresentar em cada capítulo. Iniciei a escrita em janeiro de 2023 e terminei em maio do mesmo ano.
Por que você escolheu o gênero adotado? Michael Maia- Sempre gostei de fantasia e temas relacionados com a sociedade, após me aprofundar um pouco nas obras do Saramago me peguei apaixonado por histórias que se passam em mundos diferentes do nosso, mas focadas em contar as relações humanas construídas.
Existe alguma obra ou obras que ajudaram na construção da narrativa? Michael Maia- Dois livros me ajudaram a criar a ideia como um livro de distopia, “1984”, do George Orwell, por se tratar de uma sociedade em um governo totalitário e “As Intermitências da Morte”, de José Saramago, livro que me tocou muito, tanto que o reli em menos de um ano. É incrível como o Saramago desenvolvia uma escrita, um ensaio, com apenas um “e se?”.
O que esse livro representa para você? Você acredita que a escrita do livro te transformou de alguma forma? Michael Maia- Durante o processo de escrita, passando pelo processo de luto eu tentava ao máximo identificar de onde vinha minha frustração e melancolia, até perceber que certos momentos eu virava o Antônio, personagem do livro. Terminei fazendo do livro como um processo de cura.
Quais são os seus projetos atuais de escrita? Michael Maia- Quero trabalhar em um livro de terror-comédia com personagens LGBTs, brincar um pouco com temas da comunidade, puxar um pouco de nostalgia das músicas e vivências dos anos 2010-2015. Por enquanto estou apenas com a ideia e algumas abas em aberto para as pesquisas, parte que eu mais gostei de fazer durante o processo do "Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos".
Trecho de “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos” “Há cinquenta anos o mundo se deparou com a questão mais rejeitada por grande parte da sociedade ocidental: a morte. O grande tabu fora, aos poucos, rachado nos círculos sociais. Ao longo dos meses ouvia-se falar de algum conhecido que abusara do narcótico “da moda”, e assim foi até o assunto entrar na casa de cada um. A passos lentos, mas contínuos, a morte foi chegando em todas as famílias, tornando-se um tema frequente e assíduo em todas as conversas — e ainda mais misterioso do que antes.” Garanta o seu exemplar de “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos”, escrito por Michael Maia, neste link.
Abordando a complexidade das relações familiares e o fim da infância, “Todo Mundo Tem Mãe, Catarina”, novo livro da autora capixaba Carla Guerson, aborda o processo de amadurecimento de uma personagem marcada pela solidão infantil de quem cresceu sem ter mãe e pai. Publicado pela editora Reformatório, o romance conta com a orelha assinada pela escritora Marcela Dantése quarta capa de autoria da escritora Débora Ferraz.
O evento de lançamento acontece em São Paulo no dia 25 de maio, um sábado, às 18h00, na Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58, próximo à estação de metrô Vila Madalena) e contará com uma conversa da autora com a youtuber e doutora em linguística Jana Viscardi, além da participação pontual das escritoras Marcela Alves, Thaís Campolina, Marina Grandolpho, Martha Colvara Bachilli e Isabella de Andrade. Compre o livro “Todo Mundo Tem Mãe, Catarina”, de Carla Guerson, neste link.
Sem medo de temas espinhosos, Carla Guerson escreve a história de Catarina
Sob a perspectiva de uma menina de 14 anos criada pela avó, sexualidade, prostituição, religião e morte se mesclam a uma história familiar complexa e cheia de segredos que a personagem precisa desvendar para crescer. Esse silêncio que a protagonista se vê obrigada a confrontar esconde um passado formado por mulheres afetadas pelo machismo e pela hipocrisia. É na busca por sua origem que Catarina começa a traçar um caminho só seu. “Catarina precisa descobrir a sua história para poder contá-la”, resume Marcela Dantés.
A narrativa se desenvolve pelo decorrer de um ano, na transição dos 14 para os 15 anos, uma fase que Carla considera muito marcante para as mulheres. “Completar 15 anos faz parte do nosso imaginário coletivo do ‘tornar-se mulher’. E Catarina tem uma especial demanda quanto a esta idade, já que foi a idade em que sua mãe engravidou dela. É também uma fase em que se experimenta com muita intensidade as questões ligadas à sexualidade, que são abordadas no livro a partir do relacionamento de Catarina com Gustavo e com sua amiga Teresa”, explica a autora.
Na história, Catarina mora com a avó, que é servente em um condomínio de classe média no interior do Espírito Santo. Enquanto Catarina se aproxima de uma comunidade de prostitutas, onde desenvolve amizade com a sobrinha de uma delas, a avó Amélia se aproxima de uma comunidade evangélica, tornando quase que díspares os caminhos percorridos. “Embora pareça que estão em lados opostos, entendo que as duas buscam a mesma coisa: um senso de comunidade, de pertencimento. E o apoio de outras mulheres”, aponta Carla.
Ágil e envolvente, o fim da infância de Catarina se apresenta para o leitor em uma narração irresistível em primeira pessoa. “Escrevo simples. Tenho uma escrita que pretende ser fluida, direta, contar uma boa história, conversar com o leitor. E isso em todos gêneros, em todos os livros que publiquei até agora. Também gosto de criar imagens e de dizer algumas coisas sem dizer, deixar possibilidades de interpretação diversas nos gestos e intenções dos personagens”, comenta a autora que confia na capacidade de quem lê de criar junto com quem escreve.
É nesse contexto que a aproximação com a história de outras mulheres acontece, conforme destaca Dantés, que considera o livro “fascinante”, uma obra que “toca fundo num lugar essencial, íntimo, mas também universal”. “'Todo Mundo Tem Mãe', e a história dessas mulheres que são tantas outras, que poderia ser eu, que talvez seja você, é bonita mesmo em sua imperfeição, na luta por se descobrir, na luta por continuar”, frisa. Garanta o seu exemplar de “Todo Mundo Tem Mãe, Catarina”, escrito por Carla Guerson, neste link.
A trajetória de Carla Guerson e a literatura feita por mulheres
Nascida e criada em Vitória, no Espírito Santo, em 1982, Carla Guerson se graduou em Direito pela UFES em 2005. A autora estreou na literatura em 2021, com seu primeiro livro, “O Som do Tapa” (Patuá), que teve uma ótima recepção entre os leitores por tratar temas complexos e personagens femininas fora do padrão. Também publicou “Fogo de Palha” (Pedregulho, 2022), livro de poemas premiado pelo edital de Cultura da Secult/ES, que traz temas espinhosos como autoaceitação, maternidade, solidão, relacionamentos familiares e morte.
Ao perceber que as dificuldades para se inserir no mercado editorial se repetiam na vida de outras mulheres, a autora idealizou o Coletivo Escreviventes, que hoje conta com 600 participantes espalhadas pelo Brasil. “Eu me considero uma entusiasta da literatura produzida por mulheres no Brasil”, diz a escritora, ao comentar sobre sua dedicação à leitura de autoras contemporâneas e à mediação de clubes de leitura com foco em obras produzidas por mulheres, como o Leia Mulheres Vitória e o Clube Casa das Poetas.
O que disseram sobre o livro “Com cenas intensas, repletas de um erotismo aflorado, ao melhor estilo Hilda Hilst, Carla Guerson nos oferece um daqueles livros em que a heroína, achando que não tem nada a perder, acaba descobrindo que pode perder tudo. Nesse jogo de perdas, o leitor pode apostar alto: ele sempre pode ser o primeiro a ganhar.” - Trecho da quarta capa, assinada pela escritora Débora Ferraz
Trecho do livro
“Cada um vai desenhar a sua mãe. A caixa de lápis no meio da roda. O papel em branco na minha frente. Eu levantei a mãozinha, como uma boa menina educada que sempre fui: Tia, eu não tenho mãe. Os olhos dos coleguinhas em mim. A professora nem pestanejou, continuou distribuindo os papéis: Todo mundo tem mãe, Catarina.
Eu baixinho, quase muda: eu não tenho, tia. E aquilo entrando esquisito aqui, aquela falta toda de mãe aparecendo de uma vez: eu só tenho vó. Então desenha sua avó, foi a solução que ela arrumou. Desenha sua avó, Catarina, que vó é mãe duas vezes. Eu não desenhei.”
Menino ou menina? Em seu chá revelação, Liana (Juliana Paes) não está animada, verdadeiramente alegre ou sequer tem qualquer tipo de expectativa. Ela já conhece a resposta e a surpresa deste evento é outra: são dois meninos, gêmeos e filhos de pais diferentes – um é de seu marido Tomás (Vladimir Brichta), já o outro é fruto de algo que ela gostaria de esquecer. Em "Pedaço de Mim", primeira série brasileira de melodrama da Netflix, a trama gira em torno de uma pergunta diferente: quantos segredos cabem em uma mãe?
A história começa com o caso raríssimo de superfecundação heteroparental de Liana – a série é de ficção, mas há cerca de 20 registros reais em todo mundo – e transforma o caminho da protagonista em todos os sentidos, com reviravoltas que passam a impactar os sonhos de toda a família. Liana, uma mulher que deseja ser mãe, fica perdida com a notícia. No meio de uma confusão de sentimentos e num grande dilema moral, é difícil saber se ela conseguirá amar igualmente as duas crianças e manter suas relações familiares da mesma forma.
Produzida pela A Fábrica, com direção artística de Maurício Farias e criação e roteiro de Angela Chaves, "Pedaço de Mim" ainda conta com Felipe Abib, Palomma Duarte, João Vitti, Jussara Freire, Martha Nowill e Antonio Grassi no elenco. A série, que terá temporada única, estreia em breve na Netflix.
A Companhia das Letras anuncia a publicação de "Como Enfrentar o Ódio", o novo livro de Felipe Neto. Em um relato franco e pessoal, o influenciador e empresário detalhará as formas pelas quais o ódio tomou conta do país e esteve presente em sua vida, mostrando como é possível combatê-lo, usando a comunicação e informações de qualidade. O livro abarcará desde os discursos virulentos do início da carreira até quando ele próprio se tornou alvo da perseguição covarde de grupos de extrema direita.
Felipe trilhou uma carreira sem paralelos no mundo da criação de conteúdo digital. No início dos anos 2010, quando a produção em vídeo dava seus primeiros passos no país, Felipe já demonstrava a originalidade que pautaria toda a sua carreira ao construir um canal com linguagem e identidade próprias e que logo se tornaria o maior do país.
Desde então, Felipe se consolidou como referência em empreendedorismo e criatividade, angariando milhões de seguidores em suas plataformas. Sua capacidade ímpar de se comunicar com um público tão amplo, o impacto de seu corajoso posicionamento político e sua determinação para ativamente combater o ódio, o autoritarismo e o populismo demonstram o papel fundamental de Felipe no debate público.
A publicação de "Como Enfrentar o Ódio" será acompanhada da criação do Clube do Livro Felipe Neto, um projeto gratuito e independente, a ser lançado também neste ano. A negociação foi intermediada por Alessandra Ruiz, à frente da Authoria Agência Literária. A obra também será publicada em Portugal pela Objectiva, selo da Penguin Random House Grupo Editorial. As datas de lançamento serão anunciadas em breve. Compre o livro
A história de uma jovem talentosa cantora, compositora e multi-instrumentista britânica exposta numa mídia alimentada por paparazzis sedentos por registros polêmicos. O drama musical "Back To Black", em cartaz na Cineflix Cinemas, retrata a trajetória artística de Amy Winehouse (Marisa Abela) até o conturbado relacionamento com Blake Fielder-Civil (Jack O'Connell), o qual serviu de inspiração para escrever e gravar o álbum "Back to Black" -que dá nome também ao filme dirigido por Sam Taylor-Johnson ("Cinquenta Tons de Cinza").
Amante do jazz, nitidamente uma herança de família, embora tenha os pais separados, a jovem apegada a avó, consegue destaque no mercado musical e emplaca sucessos seguidos nas paradas britânicas. Longe de ser uma Spice Girl, ao batalhar pela divulgação de seu trabalho no mercado americano, cruza com Blake e, assim, vira uma completa fonte inesgotável para as manchetes da imprensa marrom enquanto ganha notoriedade no mundo da música.
Emocionante, o longa de 1h47, sob a perspectiva de Amy Winehouse, acontece de modo envolvente, fisgando o público do início ao fim, ainda que se conheça muito bem o fatídico desfecho da trama. "Back To Black" é bravamente defendido por um elenco de primeira, seja a própria Marisa Abela que entrega muito dos trejeitos de Amy Winehouse e até canta, além de Eddie Marsan ("Heróis de Ressaca"), interpretando o pai de Amy, Mitch Winehouse, Juliet Cowan ("O Poder"), como a mãe da cantora, Janis, além de Lesley Manville ("Sra. Harris Vai a Paris" e "Trama Fantasma"), dando vida a Cynthia, a avó.
A produção com roteiro de Matt Greenhalgh suaviza bastante as figuras de Mitch e Blake que muito pressionaram Amy para a despedida que a mídia calculava como certa, na época. É esse olhar sonhador e romântico que, provavelmente implica no toque suave, romântico, mas também poderoso da protagonista da cinebiografia. "Back To Black" é simplesmente imperdível!
"Back To Black"("Back To Black"). Ingressos on-line neste link. Gênero: musical, drama. Classificação:16 anos.Duração: 1h47.Ano: 2023. Idioma original: inglês.Distribuidora:Universal Pictures Brasil. Direção: Sam Taylor-Johnson.Roteiro: Matt Greenhalgh.Elenco:Marisa Abela (Amy Winehouse), Jack O'Connell (Blake Fielder-Civil), Eddie Marsan (Mitch Winehouse), Lesley Manville. Sinopse:O relacionamento tumultuado da cantora Amy Winehouse com Blake Fielder-Civil a inspirou a escrever e gravar o álbum "Back to Black".
O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem noCineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.
Dos mesmos produtores dos musicais “A Cor Púrpura” e “Beetlejuice”, o espetáculo vencedor de 6 Prêmios Tony chega ao Brasil para, além de entreter, sensibilizar e apoiar a saúde mental dos jovens. Elenco de "Querido Evan Hansen". Foto: Everaldo Rodrigues
Colecionando fãs ao redor do mundo, o fenômeno “Querido Evan Hansen” chega ao país pela primeira vez com toda sua emoção e impacto, unindo Cultura e Responsabilidade Social em cima do palco. Com concepção e direção original de Tadeu Aguiar ("Quase Normal", "A Cor Púrpura", "Beetlejuice"), direção musical de Liliane Secco ("Quase Normal", "Para Sempre ABBA", "Ópera do Malandro") e produção geral de Renata Borges Pimenta ("Peter Pan - O Musical da Broadway", "Cinderella - O Musical" e "Beetlejuice - O Musical") e Eduardo Bakr ("4 Faces do Amor", "Ou Tudo ou Nada", "A Cor Púrpura"), o espetáculo estreia dia 13 de junho no Teatro Multiplan, no Rio de Janeiro, seguindo para o Teatro Liberdade, em São Paulo, onde abre as cortinas no dia 2 de agosto. Os ingressos já estão à venda pela Sympla e bilheterias dos teatros.
Produzido pela Estamos Aqui Produções e Touché Entretenimento, que se uniram após seu bem-sucedido encontro em “Beetlejuice”, “Querido Evan Hansen” conta a história de Evan, um estudante que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível entre seus colegas, até que uma pequena mentira o coloca no centro das atenções, levando-o a uma jornada de autodescoberta e redenção. Através dessa narrativa comovente, o musical aborda questões fundamentais da saúde mental dos jovens, incluindo fobia social, depressão, bullying, a pressão da vida virtual, relações afetivas, a importância do pertencimento, e a necessidade do apoio emocional no ambiente familiar e escolar.
Escrito por Steven Lenson e com músicas e letras de Benj Pasek e Justin Paul, dupla de compositores de sucessos como "La La Land", “O Rei do Show” e "Aladdin", a montagem chegou à Broadway em 2016, conquistando 6 prêmios Tony, além do Grammy de melhor Álbum de Teatro Musical, o prêmio Laurence Olivier de Melhor Musical e um Emmy, tornando-se uma verdadeira potência cultural e social entre jovens e adultos dos países que já receberam a montagem, a exemplo de EUA, Inglaterra, Canadá, Argentina - que contou com o reconhecimento do Instituto Nacional contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (INADI) por sua contribuição na luta contra a discriminação e pela saudável convivência social, Finlândia, Israel, Austrália, Alemanha e República Tcheca.
A montagem, que ficou conhecida com a interpretação de Ben Platt no papel-título, no Brasil será estrelada por Gab Lara ("Clube da Esquina - Os Sonhos Não Envelhecem"); o ator, que vive seu primeiro protagonista, divide o palco com Vannessa Gerbelli, que será vista no papel de Heidi Hansen, Mouhamed Harfouch, como Larry Murphy, Flavia Santana, como Cynthia Murphy, Hugo Bonemer, como Connor Murphy, Thati Lopes, como Zoe Murphy, Gui Figueiredo, como Jared Kleinman e Tati Christine, como Alana Beck.
Já no time criativo, a direção de movimento e coreografias são de Suely Guerra, a cenografia ficou a cargo de Natália Lana, os figurinos de Ney Madeira e Dani Vidal, o design de luz de Dani Sanchez, o design de som de Gabriel D'Angelo e o conteúdo/ imagens são da Agência Control +. Já a tradução também é assinada por Tadeu Aguiar.
Além dos palcos Resultado da boa aceitação do espetáculo, saído da mente criativa de Benj Pasek e Justin Paul, após lerem uma notícia sobre um estudante que cometeu suicídio e deixou para trás uma série de cartas que pareciam indicar que ele tinha uma amizade com outra pessoa - e que, na verdade, não existia -, a dupla, que usou de suas próprias experiências no ensino médio e universidade, além de histórias reais de pessoas que lutaram contra problemas de saúde mental, para criar a famosa narrativa do musical, viu o sucesso dos palcos ganhar as páginas e virar livro, em 2017. Já em 2021, uma adaptação cinematográfica lançada pela Universal Pictures e dirigida por Stephen Chbosky chegou às telas, estrelando Ben Platt reprisando seu papel como Evan Hansen, ao lado de nomes consagrados do cinema como Amy Adams e Julianne Moore.
Um resgate a partir da arte A saúde mental dos jovens é uma preocupação crescente e global, com muitos enfrentando uma variedade de desafios únicos em um mundo cada vez mais complexo e exigente, a falta de diálogo aberto e apoio emocional dentro de muitas famílias pode agravar os sintomas de depressão e ansiedade, enquanto a pressão social e acadêmica, juntamente com os dilemas da vida adulta, contribuem para um ambiente intimidador para os jovens.
Para enfrentar os altos e baixos da vida, é crucial que todos tenham acesso a recursos de suporte, incluindo aconselhamento psicológico, grupos de apoio e programas educacionais sobre saúde mental. Além disso, é fundamental promover uma mudança cultural em relação ao tema, ampliando a possibilidade de diálogo e incentivando a abertura, compreensão e aceitação.
A arte, incluindo o teatro, desempenha um papel poderoso acerca da saúde mental dos jovens, servindo por vezes como ponte para explorar questões difíceis de uma maneira emocionante e acessível. “Querido Evan Hansen” é um exemplo inspirador de como a ficção pode inspirar conversas reais e significativas, oferecendo apoio por meio de uma mensagem de esperança e resiliência através da empatia, compreensão e apoio mútuo, criando um mundo onde todos se sintam vistos, ouvidos e amados.
Serviço Rio de Janeiro Teatro Multiplan - VillageMall Endereço: Av. das Américas, 3900 - Piso SS1 - Rio de Janeiro | RJ Data: 13 de junho a 7 de julho Sessões: Quintas e sextas-feiras, às 20h00. Sábados, às 18h00. Domingos, às 16h00 Valor: R$ 60,00 e R$ 350,00 Vendas: Site Sympla (com taxa de conveniência) | Bilheteria do Teatro Duração: 2h30 (com intervalo de 15 minutos) Gênero: musical Classificação: 14 anos Clientes participantes do MultiVocê, programa de relacionamento dos Shoppings Multiplan, ganham descontos especiais na compra de ingressos do Teatro Multiplan Para obter seu cupom, baixe o aplicativo Multi e cadastre-se.
Como funciona? No App Multi, você tem acesso ao cupom de desconto do evento desejado Acesse o link indicado do site da Sympla e escolha seus assentos Insira seu cupom de desconto no fechamento da compra
Descontos: 10% para clientes Green, 15% para clientes Silver e 20% para clientes Gold - não cumulativo com outras promoções ou benefícios de meia entrada. *Desconto 35%: Obtenha 35% de desconto no ingresso inteiro ao preencher o formulário durante o processo de compra. Obs: Para comprar mais de um ingresso nessa modalidade, basta preencher um formulário por ingresso conforme será solicitado. Desconto disponível para todos os públicos. Em caso de dúvida, entre em contato com a bilheteria do teatro Multiplan pelo telefone 3030-9970. Atendimento de terça a sábado das 13h às 21h e aos domingos das 13h às 20h.
São Paulo Teatro Liberdade Teatro Liberdade - R. São Joaquim, 129, São Paulo - São Paulo Data: 2 a 30 de agosto Sessões: sextas-feiras, às 21h00. Sábados, às 16h00 e às 20h00. Domingos, às 16h00. Valor: R$ 60,00 e R$ 280,00 Vendas: Site Sympla (com taxa de conveniência) | Bilheteria do Teatro Duração: 2h30 (com intervalo de 15 minutos) Gênero: musical Classificação: 14 anos *Desconto 35%: Obtenha 35% de desconto no ingresso inteiro ao preencher o formulário durante o processo de compra. Obs: Para comprar mais de um ingresso nessa modalidade, basta preencher um formulário por ingresso conforme será solicitado. Desconto disponível para todos os públicos. *Clientes Glesp: Clientes Glesp tem 25% de desconto nos ingressos inteiros mediante a aplicação do cupom, limitado a 4 ingressos por cupom. Válido para todos os setores.
Descontos 50% de desconto | Meia-entrada - De acordo com a Lei Federal 12.852 (Estatuto da Juventude) e 12.933 de 2013 têm direito a compra de até 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento os seguintes beneficiários:
Atenção - Para Pontos de Venda e Bilheterias é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no ato da compra e no acesso ao evento. Para vendas pela Internet e Telefone é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no acesso ao evento. Caso o benefício não seja comprovado, o portador deverá complementar o valor do ingresso adquirido para o valor do ingresso integral, caso contrário o acesso ao evento não será permitido.
Crianças: crianças de 2 a 12 anos pagam Meia-Entrada
Estudantes - Lei Federal 12.933/13, Decreto Federal 8.537/15 e Medida Cautelar Provisória concedida pelo STF em 29/12/2015 – Carteira de Identificação Estudantil (CIE), emitida pela ANPG, UNE, Ubes, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, conforme modelo único nacionalmente padronizado. Os elementos indispensáveis da CIE são: I nome completo e data de nascimento do estudante; II foto recente do estudante; III nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV grau de escolaridade; e V data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.
Idosos (pessoas com mais de 60 anos) - Lei Federal 10.741/03 e Decreto Federal 8.537/15 – Documento de identidade oficial com foto.
Jovens pertencentes à famílias de baixa renda, com idades entre 15 a 29 anos - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.
Pessoas com deficiências e acompanhante, quando necessário - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento da apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto.
Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas da rede estadual e municipais - Lei Estadual n° 15.298/14 - Carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.
Professores da Rede Pública Estadual e das Redes Municipais de Ensino - Lei Estadual n° 14.729/12 - Carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.
Horário de funcionamento de bilheteria: Atendimento presencial: de terça à sábado das 13h00 às 19h00. Domingos e feriados apenas em dias de espetáculos até o início da apresentação.
"Querido Evan Hansen": trailer do musical brasileiro
A morte é, sem dúvida, um dos principais tabus sociais. Religião, propriedade, escolhas individuais e até o mercado funerário atravessam o assunto que passa pelo universo particular de cada pessoa e afeta a sociedade como um todo. Esse é o ponto de partida de “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos”, primeiro romance do mineiro Michael Maia, lançado pelo selo de publicação Paraquedas.
O romance retrata a história de um país que legaliza e controla uma nova descoberta: “a droga da morte”. O seu problema ou fascínio é que ela permite que todos tenham uma experiência fascinante instantes antes de morrer: rever amigos e parentes falecidos e, até, quem sabe, Deus. Depois dessa descoberta e de um “Grande Surto” em que uma horda de pessoas decide tirar a própria vida através do uso da droga, o governo regulamenta o uso do narcótico (ou da ciência, dependendo do ponto de vista).
Diante dos impactos disso na sociedade, o livro retrata também como a nova morte impacta diferentemente as diversas classes sociais, abrindo espaço para questionamentos. Como o governo escolhia quem a merecia ou não? Quem eles estavam tentando matar mais rápido? Por que um prédio de atendimento nunca era visto em bairros mais nobres?
“Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos” vai acompanhar a vida do casal Luzia e Tânia que, após serem diagnosticadas com um câncer terminal, decidem interromper o tratamento e se candidatarem ao uso da droga. Observamos então o impacto da decisão em seus pais e, principalmente, em Antônio, o irmão mais velho de Luzia que trabalha justamente na empresa estatal que recebe e regula as aplicações de quem opta por morrer com o narcótico .
O romance foi elaborado pelo escritor a partir de duas experiências marcantes: uma delas foi a extensa pesquisa do autor sobre sociedade, morte e suicídio na perspectiva de sociólogos; a outra, o processo de luto da perda de uma grande amiga após um acidente de carro. “Quando alguém da nossa idade e proximidade morre, perdemos um pouco de nós, ficamos desorientados principalmente pelo choque de que sim, somos todos finitos, nós podemos morrer também”, reflete. “Durante o processo de luto pela minha amiga eu fiquei um pouco perdido, abandonei a escrita e fui vivendo a vida no automático, e acho que é um sentimento mútuo entre várias pessoas que passam pelo luto”. Compre o livro “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos”, de Michael Maia, neste link.
A morte e o luto: de José Saramago a George Orwell Nascido em Entre Rios de Minas, cidade localizada na Região do Alto Paraopeba, Michael Maia se formou em Jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), mas se viu insatisfeito com a área de Comunicação. Escritor de produção rápida, tenta produzir um conto por semana para exercitar a caneta e afinar o lápis.
Trecho de “Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos” “Há cinquenta anos o mundo se deparou com a questão mais rejeitada por grande parte da sociedade ocidental: a morte. O grande tabu fora, aos poucos, rachado nos círculos sociais. Ao longo dos meses ouvia-se falar de algum conhecido que abusara do narcótico “da moda”, e assim foi até o assunto entrar na casa de cada um. A passos lentos, mas contínuos, a morte foi chegando em todas as famílias, tornando-se um tema frequente e assíduo em todas as conversas — e ainda mais misterioso do que antes.”
O rap se diferencia de outros estilos musicais porque reflete, em seus versos rimados, questões referentes à realidade cotidiana envelopadas numa batida intensa que ecoa e ultrapassa as barreiras dos locais onde nasce. Nas canções, o amor e as suas diferentes formas servem de pano de fundo para os enredos, mas nem sempre ganham protagonismo. Se antes não existia muito espaço para letras e melodias de love songs no rap, hoje o cenário já é um pouco diferente. O rapperProjota, nome de referência na arte e música urbana, une o amor e o rap em suas canções desde que começou a carreira, mas, agora, ele chega com o maior e mais audacioso projeto de sua trajetória.
Em seu novo álbum, "Alguém Tinha Que Falar de Amor", Projota, reconhecido por sua habilidade lírica e narrativa autêntica, volta a abordar o tema em seu novo projeto, produzido para ser trilha sonora de uma série audiovisual exclusiva, disponibilizada em streaming gratuito no YouTube. O projeto inédito do artista promete oferecer ao público uma experiência sonora única, incorporada a um material visual envolvente, que se desenrola ao longo de oito faixas.
O single “Ninguém”, em colaboração com a nova aposta do pop, a cantora Lou Garcia, que chega hoje a todos os tocadores digitais, com videoclipe no YouTube, é a quarta faixa prévia do novo projeto do rapper. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/Ninguem.
O projeto completo é composto por oito faixas musicais, com seus respectivos clipes, mais oito capítulos da série centrada em uma narrativa romântica. O álbum conta com a participação dos artistas Mumuzinho, Priscilla, Budah (em “Coisas da Vida”), Sotam e Lou Garcia. Além das duas faixas já citadas, também fazem parte as canções “Lo-fi Luv”, com participação de Sotam; “Coração”, single solo; “Ninguém”, com participação de Lou Garcia; “Acabou 2”, single solo; “Recomeço”, com a participação de Priscilla; e “Talvez”, com a participação de Mumuzinho. Assista aos vídeos no canal oficial do artista no YouTube.
A série “Alguém Tinha Que Falar de Amor”, de nome homônimo ao do projeto, foi desenvolvida com a participação de mais de 70 profissionais de cinema, em um formato inédito jamais visto no mundo do rap. Dirigida por Drico Mello e com produção executiva de Haroldo Tzirulnik, a série contou com a participação dos atores Patrique Novais, Nathalia Mastrobiso, Leo Drummond, Samantha Prates, Letícia Festi, João Vitor da Luz, Thauany Silva Santos e Lucas Krueger.
O enredo, eletrizante e misterioso, gira em torno de um rapaz que se relaciona amorosamente com uma inteligência artificial. Interpretando vários personagens diferentes, Projota atuará fazendo parte desta narrativa amorosa, que se desenvolve nos ambientes virtual e urbano, costurada por videoclipes musicais onde o rapper canta sobre os temas que se desenrolam na história. Toda semana, será lançado um clipe da música e um capítulo da série no perfil oficial do artista, no YouTube, e uma faixa do álbum, nas plataformas musicais. Na oitava semana, juntamente com o último capítulo, será lançado o disco completo.
“Este projeto é, provavelmente, o mais ambicioso da minha carreira. Depois de tantos anos criando, eu precisava mesmo me desafiar dessa forma. O álbum navega pelas variadas fases de um relacionamento, e a série veio para ampliar esse horizonte e surpreender, com uma história que vai além do próprio amor ali presente. Fiquei muito feliz com o resultado, tanto musical quanto visual. Estou ansioso para compartilhar com geral”, disse Projota.
Projota é cantor e compositor, com 23 anos de carreira e uma coleção de faixas inéditas que destacam a habilidade sonora do artista e sua diversidade musical. Tornou-se um dos nomes mais prestigiados do rap e hip-hop nacional acumulando mais de 2.2 milhões de ouvintes no Spotify. O rapper já gravou com grandes nomes da música nacional, como Anitta, Emicida, Marcelo D2, MV Bill e Anavitória, além de parcerias internacionais com J Balvin e a banda Thirty Seconds to Mars.
Marcelo Faria fala sobre o personagem Jorge na novela escrita por Walcyr Carrasco. Foto: TV Globo / João Miguel Júnior
O ator Marcelo Faria chega em breve aos capítulos de "Alma Gêmea" no "Vale a Pena Ver de Novo", como o personagem Jorge, mas já adianta, em entrevista, como foi realizar esse trabalho que segue um sucesso de audiência. Na trama escrita por Walcyr Carrasco, Jorge foi um homem rico, mas perdeu tudo por uma causa misteriosa. Orgulhoso, esconde os remendos das roupas para se manter elegante. Vive com uma pequena pensão, de origem desconhecida para o público, e mora de aluguel em um pequeno prédio de apartamentos. No decorrer da história, vira um dos pretendentes de Mirna (Fernanda Souza), mas também se envolve com Kátia (Rita Guedes). Abaixo, confira a entrevista com o ator
Como construiu o Jorge de "Alma Gêmea"? Marcelo Faria - Fiz o trabalho com a Katia Achcar, preparadora, e procuramos criar uma personagem meio desastrada como disfarce para a malandragem encoberta por ele, no sentido de ludibriar as mulheres. Foi divertido. Jorge entrou mais para a metade da trama e foi para o núcleo cômico do Emílio Orciollo e da Fernanda Souza, além do mestre Emiliano Queiroz. Foi um presente do Jorginho e do Walcyr.
Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"? E a mais divertida? Marcelo Faria - As cenas de chiqueiro eram as mais difíceis, pois tínhamos que ter roupas duplas para gravar. Mas ao mesmo tempo nos divertíamos. O Crispim sempre jogava os pretendentes da Mirna no chiqueiro, o Jorge foi o único que jogou o Crispim lá.
E como foi a parceria com o elenco? Marcelo Faria - Vários amigos faziam parte do elenco: Emílio Orciollo, Du Moscovis, Malvino Salvador, Drica Moraes, Priscila Fantin, Flávia Alessandra e os diretores, Jorge Fernando, Pedro Vasconcelos e Fred Mayrink.
A novela fez muito sucesso. Como era a repercussão do personagem? Marcelo Faria - Um sucesso nas ruas e o resultado: a capa do CD internacional. Isso era um presente para o ator. Foi o primeiro personagem que fiz sem ser o galã conquistador.
Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação? Alguma curiosidade? Marcelo Faria - A sequência final do Jorge sendo preso após tentar se casar pela nona vez foi marcante. Chegam várias esposas e vários filhos de diferentes lugares do Brasil cobrando o marido. Foi bem engraçado e ele termina expulso da cidade.
Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você? Marcelo Faria - É sempre nostálgico, mas não procuro assistir as sequências inteiras, os dias são corridos e os projetos nos engolem. Às vezes, procuro determinadas cenas para colocar nas redes sociais.
Como foi a parceria com o Walcyr Carrasco? Marcelo Faria - Esta foi a única vez que trabalhei com o Walcyr. Adoro o trabalho dele e a forma que ele escreve. Nos falamos por telefone estes dias para um projeto teatral que estou desenvolvendo com o Pedro Vasconcelos.
Quais são seus próximos projetos? Pode adiantar alguma coisa? Marcelo Faria - Estou produzindo a montagem de “Tieta do Agreste” no teatro sem atuar e um longa-metragem chamado “Milhares de Solidões”, que irei protagonizar.
Repleto de sentimentos sombrios, mentes doentias e corações vingativos, o livro "O Homem Ciumento", lançado pela editora Record, reúne contos de tirar o fôlego de Jo Nesbø, mestre do crime escandinavo e autor do best-seller"Boneco de Neve". São 12 histórias. Entre elas, está a de um detetive grego que, graças a lições dolorosas do passado, tornou-se especialista em crimes relacionados a ciúmes está no encalço de um homem acusado de assassinar o próprio irmão gêmeo. Nesta sua primeira reunião de contos, o autor faz os leitores encararem o desenrolar inevitável dos mais fortes - e terríveis - sentimentos humanos. O conto que dá título ao livro teve os direitos adquiridos para uma adaptação cinematográfica protagonizada por Joseph Gordon-Levitt, Shailene Woodley and Richard Madden.
Na Noruega, um taxista encontra um brinco que pertence à sua esposa no carro do chefe e decide que vai fazer de tudo para descobrir como o acessório foi parar lá. Também há a história de uma mulher a bordo de um avião rumo a Londres está prestes a tirar a própria vida, pois descobriu que o marido está tendo um caso. Mas quem é o homem sentado ao seu lado? E que conexão curiosa é essa entre os dois?
Enquanto isso, em uma cidade distópica nos Estados Unidos, a elite econômica do país aguarda para ser evacuada do alto de um arranha-céu enquanto as massas lutam para sobreviver nas ruas abaixo. Na Espanha, dois grandes amigos estão a caminho da corrida de touros em Pamplona quando se apaixonam pela mesma mulher. E numa Itália dominada por cartéis empresariais, um homem tem dois empregos: psicólogo, especialista em hipnose, e assassino de aluguel. Compre o livro de contos "O Homem Ciumento", de Jo Nesbø, neste link.
O que disseram sobre o livro "Jo Nesbø é um dos melhores autores de thrillers do mundo."- Daily Express
"Em sua primeira reunião de contos, Jo Nesbø, autor da série best-seller do inspetor Harry Hole, exibe os ingredientes-chave que diferenciam seus romances dos demais: enredos diabolicamente construídos nos quais vislumbres dos sentimentos mais humanos de personagens repletos de falhas correm o risco constante de serem apagados pela escuridão interior."- Booklist
"Os doze contos dessa impressionante coletânea do autor best-seller Jo Nesbø misturam suspenses repletos de tensão com personagens bem construídos."- Publishers Weekly
"Jo Nesbø é um dos mais talentosos escritores em atividade."- Bookreporter
"Não é para pessoas de coração fraco." - The Millions
"Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas", afirma a atriz em entrevista concedida a Marcelo Tas. Foto: Beatriz Oliveira
Na próxima terça-feira, dia 21 de maio, Marcelo Tasconversa com a atriz e cantora Letícia Sabatella no "Provoca". Na entrevista, a artista conta a história da parceria com Elza Soares em "A Cigarra"; canta trechos da música no programa e da canção "Um Amor, Um Lugar", de Herbert Vianna; e fala sobre show que está fazendo, "Letícia Sabatella canta Por Elas"; a descoberta do autismo, timidez e muito mais. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h00.
Tas pergunta como foi o encontro dela com Elza Soares. “O meu encontro com a Elza foi através do Gonzaga e do Wisnik (...) eles começaram a bolar 'Do Cóccix até o Pescoço', um CD incrível (...) e foram conversar sobre isso no sítio que eu tenho, na região Serrana do Rio, e teve uma hora que eu falei: ‘vamos tomar banho de rio?’, e antes disso uma cigarra começou a cantar e tava um sol e eu falei: ‘ih, vai chover’. E ela falou: ‘não, a cigarra quando canta é sol’. E eu falei: ‘não, não, chove’. Aí fomos nadar no rio, nadamos, voltamos e no final do dia, ela no meio do terreno, a cigarra voltou a cantar, e ela falou: ’não disse que quando a cigarra canta é sol, não chove’. E começou a chover em cima dela (...) e a gente voltou no trânsito da ponte cantando: ‘quando a cigarra cantou me enganou, me enganou’ (...) e eu brincando com ela, e ela cantando e fazendo som de cigarra (...) ela voltou para casa dela e no outro dia mandou a letra (...) a música pronta (...) então sempre falava para ela: ‘foi você que fez a música’. ‘Não, nós fizemos a música, foi nosso encontro’”, conta Sabatella.
Durante a entrevista, Tas questiona qual personagem mais marcou sua carreira. “Eu tenho um processo de crescimento e de autoconhecimento intenso. Desde que eu me conheço como criança, eu tenho uma personagem para interagir com as pessoas. Na escola, com três anos de idade, eu lembro de ser uma criança que era tímida, mas quando tinha uma teatralização de alguma coisa, eu estava lá (...) eu sempre criava alguma brincadeira (...) eu inventei a mulher karatê, batia em todo mundo (...) o menino que gostava de mim, apanhava; eu era muito tímida”, diz.
Em outro momento da edição, a atriz conta que estava em uma roda de amigas e falaram sobre inveja. “Eu já sofri muito com inveja. Com a minha inveja. Porque a inveja do outro é do outro, ele que está sofrendo. Problema dele. Agora eu sentir inveja me fez muito mal (...) a inveja parte de uma admiração, que legal o que ela faz, essa pessoa é uma referência para mim (...) quando eu vejo Paolla Oliveira sambando com aquele corpo, eu sempre tive vergonha da minha bunda, não dá, meu corpo (...) que bom que tenha um modelo, uma referência, que eu possa admirar e que eu possa falar que legal, nosso corpo é legal”, comenta.