quinta-feira, 9 de maio de 2024

.: Exposição "Efeito Japão: moda em 15 Atos" reúne expoentes na Japan House


A mostra apresenta as transformações da moda no Japão, por meio de peças de designers renomados criadas desde a década de 1950 aos anos 2000, desvendando as influências, sensibilidades e estética japonesas


O impacto e as influências da moda japonesa no cenário global ganham destaque na exposição inédita “Efeito Japão: moda em 15 Atos”, em cartaz no segundo andar da Japan House São Paulo. A partir de 15 trajes de importantes estilistas nipônicos, a mostra busca desvendar o poder do design japonês que assimila as tendências do mundo e as transformam em novas tendências por meio de uma sensibilidade particular.  Com entrada gratuita e em cartaz até 1º de setembro, a exposição foi coordenada pelo diretor de moda Souta Yamaguchi, responsável pelo design das roupas utilizadas pelo staff na cerimônia de entrega de medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tokyo 2020. Yamaguchi inclusive já ministrou palestra na Japan House São Paulo. 

Dentre as peças selecionadas especialmente para a exposição, estão produções de Hanae Mori (1926 - 2022); Masao Mizuno (1928 - 2014); Kansai Yamamoto (1944 - 2020); Kenzo Takada (1939 - 2020); Yohji Yamamoto (1943); Isao Kaneko (1939); Yoshiki Hishinuma (1958); Issey Miyake (1938 - 2022); Junya Watanabe (1961); Jun Takahashi (1969); Kunihiko Morinaga (1980); Junichi Abe (1965) e Chitose Abe (1965). 

“Esta exposição é uma valiosa oportunidade para conhecermos um panorama das transformações da moda no Japão, as quais se iniciaram na década de 1950 e continuam ocorrendo até hoje. Espero que os visitantes desta exposição entrem em contato com a sensibilidade japonesa, que é capaz de contemplar a mudança dos tempos através das tendências da moda, como um espelho que reflete a sociedade”, afirma o coordenador da mostra, Souta Yamaguchi. 

Por meio das peças e de uma linha do tempo, a mostra destaca marcos históricos e contextos sociais da moda no Japão e no mundo, desde o período pós-Segunda Guerra Mundial, quando a cultura da vestimenta no Japão passou por uma grande transição entre os quimonos e as roupas ocidentais; passando pela consagração de estilistas japoneses no cenário internacional e a influência do street style japonês. Aborda também os novos nomes da moda japonesa, que ascenderam ao liderar as tendências contemporâneas como o uso da tecnologia de ponta que leva em consideração a sustentabilidade, além de designers promissores atuantes no cenário global que expressam as suas complexas singularidades.  

“Com certeza, os visitantes vão se deparar com pelo menos um nome familiar durante a visita à esta mostra, já que vários destes designers são reconhecidos internacionalmente pela inovação e a criatividade que tornou a moda japonesa relevante mundialmente. Alguns nomes apresentados, inclusive, já estiveram presentes em atividades da Japan House São Paulo anteriormente. Para aprofundar, realizaremos diversas atividades paralelas em que a moda japonesa será nosso grande foco, culminando inclusive com a abertura de outra exposição complementar em breve”, ressalta a Diretora Cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geenen. 

De forma a estender a experiência do público para além da exposição, a JHSP promoverá, no dia 7 de maio, às 11h30 e às 15h, a Visita Guiada "Efeito Japão: moda em 15 Atos", com Souta Yamaguchi. Nesta visita, o designer guiará o público por cada um dos núcleos da exposição.  No mesmo dia, às 19h00, ele também ministra a palestra Perspectiva da Moda Japonesa. As duas atividades acontecem presencialmente e os interessados podem retirar senha na recepção da instituição antes de cada atividade (sendo 30 minutos, no caso da Visita; e 90 minutos para a Palestra). Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Efeito Japão: moda em 15 Atos” ainda conta com recursos táteis, audiodescrição e vídeo libras.


As histórias que as obras expostas desvendam
Na década de 1950, o Japão do pós-guerra estava remodelando o quimono e as roupas ocidentais em termos de função, higiene e economia. A peça mais antiga da mostra é confeccionada com a combinação de tecidos de quimono feitos em técnica de tecelagem tradicional de Okinawa, Ryūkyū kasuri, em que o algodão é tingido com corantes naturais. A peça foi produzida quando os desfiles de moda começaram a se espalhar no Japão, refletindo o contexto histórico da transição da moda japonesa dos quimonos para as roupas ocidentais.  

Com a aproximação da década de 1960, o surgimento de tecidos sintéticos elásticos levou gradualmente à integração das roupas ocidentais, iniciando o desafio do design de estilo japonês. Entre as peças em exposição, está o vestido com estampa de bambu confeccionado em uma única peça de tecido crepe poliester sem cortes na região dos ombros de Hanae Mori, primeira designer asiática aceita na Chambre Syndicale de la Couture Parisienne.  

Na década de 1970, houve um ressurgimento do orientalismo em um contexto caracterizado pela liberdade e estilos que misturavam influências japonesas com ocidentais se tornaram populares. Tais referências podem ser observadas na   peça de Kenzo Takada, costurada em linhas retas como um quimono e descrita como “anti alta-costura”. Outro exemplo é a criação de  Kansai Yamamoto, que utilizou ousadamente um motivo utilizado na pintura de pipas japonesas na confecção de um macacão com base no traje do Kabuki. 

Já na década de 1980, surgiram dois momentos importantes. O primeiro foi da moda extravagante, que refletia o alto crescimento econômico e a bolha econômica do Japão, representado na exposição por uma peça volumosa, elaborada com detalhes em pregas delicadas, rendas, babados e apliques, que são a base da cultura kawaii do Japão. Por outro lado, no mesmo período nasceu a "Shock Wave", que movimento que rejeitou a elegância ocidental, ilustrado por uma peça com drapeados ousados com várias camadas sobrepostas de lã crua. 

A partir da década de 1990, o Street style japonês atraiu a atenção internacional, com estilos que remixam diversas culturas e designs usando técnicas avançadas de processamento. Yoshiki Hishinuma, que trabalhou no Miyake Design Studio, utilizou a termo plasticidade do poliéster para criar obras aplicando a tradicional técnica japonesa shibori (tingimento que envolve prender partes do tecido que não serão tingidas e mergulhá-lo em pigmento, criando estampas orgânicas e exclusivas).  

Dos anos 2000 em diante surgiram os designs minimalistas que levam em consideração a sustentabilidade e a expressão da complexidade de personalidades. Desta forma, surgem peças confeccionadas com a combinação de vários materiais de diferentes texturas com formas assimétricas e costuras sem padrão. A intenção é romper a própria beleza e transformar o processo de confecção de roupas permitindo que o usuário crie o design. A exposição traz a peça de patchwork de vanguarda da Anrealage - que já expôs na JHSP - um trabalho manual que vai além do digital e analógico e oferece uma visão panorâmica da transição cada vez mais diversificada da moda japonesa contemporânea.


Serviço
Exposição “Efeito Japão: moda em 15 Atos”
Coordenação: Souta Yamaguchi
Período: até dia 1º de setembro de 2024
Local: Japan House São Paulo, 2º andar - Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita. Reservas on-line antecipadas (opcionais) no site.
* Existem restrições para foto e vídeo de dois looks da exposição.

.: Vampiro expert em Taylor Swift e doramas no 1° livro de Jenna Levine


Aluga-se quarto espaçoso em apartamento localizado em área nobre de Chicago. Totalmente mobiliado, com vista para o lago e cozinha semiprofissional. Preço: bem abaixo do mercado. O que poderia haver de errado com este anúncio? É o que a jovem Cassie Greenberg vai descobrir em "Morando com Um Vampiro", obra de estreia best-seller do USA Today assinada pela autora Jenna Levine. Nesta comédia romântica irresistível, um vampiro tricentenário aprende sobre Taylor Swift, assiste a doramas e divide apartamento com uma jovem artista desesperada por uma oportunidade. A tradução é de Lígia Azevedo.

Prestes a ser despejada, já que está cada vez mais difícil pagar o aluguel sendo uma artista independente, Cassie responde a um anúncio tentador e aceita morar com o misterioso Frederick J. Fitzwilliam em seu grande e luxuoso — mas antiquado — apartamento. Pelo bem de sua saúde financeira, ela faz vista grossa para os hábitos estranhos do novo companheiro: ele dorme o dia todo, passa as noites fora e se recusa a revelar o que guarda no cômodo misterioso ao fim do corredor. Além disso, fala e se veste como se vivesse na Inglaterra da era vitoriana.

Não demora até que Cassie descubra o segredo que o leitor já sabe desde a primeira página: seu colega de apartamento é um vampiro. No entanto, ele também é surrealmente bonito, se interessa por sua arte e escreve dezenas de bilhetes fofos para ela. Passado o horror inicial frente à revelação, Cassie acaba concordando em ajudar Frederick em uma missão: ensiná-lo a viver no presente para que ele consiga passar despercebido entre os humanos, já que suas habilidades sociais estão enferrujadas por ter passado cerca de um século desacordado. Nessa jornada, os dois descobrirão muito um sobre o outro e perceberão que talvez queiram mais do que apenas uma troca de conveniências… mas obstáculos poderosos e figuras do passado de Frederick vão atrapalhar a história dos pombinhos.

Morando com um vampiro reúne todos os elementos para conquistar qualquer fã de comédias românticas, além de contar com seus momentos de ação e drama — e uma pitada de hot. Sempre com muito humor e repleta de referências à cultura pop, a obra inclui diversos formatos em suas páginas: bilhetes deixados por Frederick e Cassie, trechos do diário de Frederick e mensagens de texto trocadas entre vampiros ajudam a contar essa história. Um final surpreendente e recompensador fará todo leitor fechar o livro com o coração aquecido — ao contrário do protagonista. Compre o livro "Morando com Um Vampiro", de Jenna Levine, neste link.



Sobre a autora
De dia, Jenna Levine trabalha para ampliar o acesso a moradias populares no sul dos Estados Unidos. À noite, ela escreve romances em que coisas ridículas acontecem com pessoas bonitas. Quando Jenna não está escrevendo, é possível encontrá-la vendo dramas coreanos (aos prantos), começando projetos de tricô que nunca vai terminar ou aproveitando o tempo com sua família e seu pequeno exército de gatos. Foto: Gabriel Prusak. Garanta o seu exemplar de "Morando com Um Vampiro", escrito por Jenna Levine, neste link.

.: "Planeta dos Macacos: O Reinado" estreia hoje na Cineflix Cinemas

A nova produção da 20th Century Studios, "Planeta dos Macacos: O Reinado" que estreia hoje, dia 9 de maio, na Cineflix Cinemas em Santos, se passa em várias gerações no futuro, após o reinado de César - líder que conquistou a liberdade de seus semelhantes. No filme, os macacos são a espécie dominante, vivendo harmoniosamente, enquanto que os humanos foram obrigados a viver nas sombras. 

Contudo, um novo líder símio tirânico constrói um império enquanto o jovem Noa empreende uma jornada angustiante que o levará a questionar tudo o que sabia sobre seu passado, fazendo escolhas que definirão um futuro tanto para os primatas como para os homens.

Assim, o quarto filme da épica franquia global, dirigido por Wes Ball, chega às telonas Cineflix. Estrelado por Owen Teague, Freya Allan, Kevin Durand e Peter Macon, o longa chega como o quarto filme de uma das sagas mais famosas do cinema mundial. Segundo Wes Ball, a trilogia "Planeta dos Macacos: A Origem" (2011), "Planeta dos Macacos: O Confronto" (2014) e "Planeta dos Macacos: A Guerra (2017)" será honrada, pois o diretor Wes Ball começou a trabalhar neste filmes depois do cancelamento de sua adaptação de fantasia da série de quadrinhos "The Mouse Guard".


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Planeta dos Macacos: O Reinado" ("Kingdom of the Planet of the Apes "). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h18. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Wes Ball. Roteiro: Josh Friedman, Rick Jaffa, Patrick Aison, Amanda Silver. Elenco: Owen Teague, William H. Macy, Freya Allan, Kevin Durand, Peter MaconSinopse: O longa realiza um salto no tempo após a conclusão da Guerra pelo Planeta dos Macacos. Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras.

Sala 3 (dublado) - De 9 a 15 de maio: 15h00
Sala 3 (legendado) - De 9 a 15 de maio: 18h00 - 21h00


Leia+

.: Mãe e filha, Bárbara Bruno e Vanessa Goulartt estreiam "Desinfluencers"


Nesta sexta-feira, dia 10 de maio, o Teatro Santa Cruz será palco de um evento especial que não apenas marca a estreia de uma nova peça teatral, mas também celebra a profunda ligação entre mãe e filha. Bárbara Bruno e Vanessa Goulartt, renomadas artistas do cenário teatral brasileiro, unem seus talentos e laços familiares para apresentar "Desinfluencers, a Comédia".

Dirigida por Bárbara Bruno, a peça traz Vanessa Goulartt no elenco e promete encantar o público com uma história contemporânea e divertida. Além de compartilharem o palco, mãe e filha compartilham uma conexão especial que transcende o ambiente profissional. Juntas, viajam, trocam ideias e se apoiam mutuamente, cultivando uma amizade sólida e confiável.

Barbara e Vanessa também estão trabalhando no projeto da peça “Ciranda” de Célia Forte, essa montagem com as duas atrizes em cena. Com a proximidade do Dia das Mães, "Desinfluencers" não apenas proporciona uma experiência teatral única, mas também convida o público a refletir sobre a importância da relação entre mãe e filha. A confiança, a amizade e o apoio mútuo são pilares fundamentais dessa ligação tão especial. Que todas as mães e filhas possam se inspirar na história de Bárbara Bruno e Vanessa Goulartt e celebrar o Dia das Mães com toda a intensidade e afeto que essa data merece. 


Ficha técnica
"Desinfluencers, a Comédia"
Elenco: Rodrigo Phavanello, Aline Mineiro, Anna Claudia Vidal, Ailton Guedes, Vanessa Goulartt e Ernando Thiago.
Direção: Bárbara Bruno
Texto e assistência de direção: Sergio Tadeu
Ideia original: Rodrigo Phavanello
Produção: PH8 Produções e STR Eventos
Coordenação de produção: Sylvia Goulart e Leila Campos
Cenografia e adereços: Renato Ribeiro – Cenografia Sustentável
Produção de elenco: Dudu Pradella
Assessoria: Cícero Júnior
Figurinista: Malena Russo
Redator: Xandy Novaski
Gênero: comédia
Trilha Sonora: Ricardo Severo
Luz: Marcelo Yamada

Serviço
"Desinfluencers, a Comédia"
Duração: 65 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
A partir de 10 de maio no Teatro Santa Cruz
Shopping Metrô Santa Cruz - Piso Cultura
Rua Domingos de Morais, 2564 - Vila Mariana/São Paulo

quarta-feira, 8 de maio de 2024

.: "Planeta dos Macacos: O Reinado" estreia na Cineflix Cinemas de Santos!

Cena de "Planeta dos Macacos: O Reinado" que estreia na Cineflix Cinemas de Santos


A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia o longa de ação "Planeta dos Macacos: O Reinado"Seguem em cartaz os sucessos de bilheteria como o longa de ação "O Dublê", a animação "Garfield: Fora de Casa" e "The Chosen: Os Escolhidos", o filme de ação bélica "Guerra Civil" e o drama de romance caótico "Rivais". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

A pré-venda dos ingressos para o longa de ação "Furiosa", que estreia em 23 de maio, está aberta. Garanta os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

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Estreia da semana na Cineflix Santos

"Planeta dos Macacos: O Reinado" ("Kingdom of the Planet of the Apes "). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, aventuraClassificação: 14 anos. Duração: 2h18. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: 20th Century Studios. Direção: Wes Ball. Roteiro: Josh Friedman, Rick Jaffa, Patrick Aison, Amanda Silver. Elenco: Owen Teague, William H. Macy, Freya Allan, Kevin Durand, Peter MaconSinopse: O longa realiza um salto no tempo após a conclusão da Guerra pelo Planeta dos Macacos. Muitas sociedades de macacos cresceram desde quando César levou seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras.

Sala 3 (dublado) - De 9 a 15 de maio: 15h00
Sala 3 (legendado) - De 9 a 15 de maio: 18h00 - 21h00


Seguem em cartaz na Cineflix Santos


"Garfield: Fora de Casa" ("Garfield The Movie"). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h41. Ano: 2024. Distribuidora: Sony Pictures Motion Picture Group. Direção: Mark Dindal. Roteiro: David Reynolds, Paul A. Kaplan, Mark Torgove. Dublagem original: Chris Pratt, Nicholas Hoult, Hannah Waddingham, Brett Goldstein, Cecily Strong, Bowen Yang e Luke Cinque-WhiteSinopse: Garfield tem um reencontro inesperado com seu pai, que estava há muito tempo desaparecido - um gato de rua todo desengonçado que atrai o filho para um assalto de alto risco. Confira os horários: neste link


"O Dublê" ("The Fall Guy"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédia, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h05. Ano: 2024. Distribuidora: Universal Studios. Direção: David Leitch. Roteiro: Drew Pearce. Elenco: Ryan Gosling, Emily Blunt, Aaron Taylor-JohnsonSinopse: O dublê Colt Seavers volta à ação quando uma estrela de cinema desaparece de repente. À medida que o mistério se aprofunda, Colt se envolve em uma trama sinistra que o leva à beira de uma queda mais perigosa do que qualquer uma de suas acrobacias. Confira os horários: neste link

Trailer de "O Dublê"

"The Chosen: Os Escolhidos" ("The Chosen"). Ingressos on-line neste linkGênero: religiosoClassificação: 12 anos. Duração: 2h08. Ano: 2024. Distribuidora: Paris FilmesSinopse: Exibição dos episódios 3 e 4 da 4ª temporada da série The Chosen. Confira os horários: neste link



"Rivais" ("Challengers"). Ingressos on-line neste linkGênero: esporte, romance, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h11. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Amazon MGM Studios, Warner Bros. Pictures. Direção: Luca Guadagnino. Roteiro: Justin Kuritzkes. Elenco: Zendaya, Josh O'Connor, Mike FaistSinopse: Um campeão de tênis do Grand Slam se vê do outro lado da rede do outrora promissor e agora esgotado Patrick, seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa. Confira os horários: neste link

Trailer de "Rivais"



"Guerra Civil" ("Civil War"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama bélico, açãoClassificação: 14 anos. Duração: 1h49. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24, Diamond Films. Direção: Alex Garland. Roteiro: Alex Garland. Elenco: Kirsten Dunst, Wagner Moura, Cailee Spaeny, Stephen McKinley Henderson, Sonoya Mizuno, Nick OffermanSinopse: Num futuro próximo, uma equipe de jornalistas viaja pelos Estados Unidos durante uma guerra civil em rápida escalada que envolveu toda a nação. Confira os horários: neste link

Trailer de "Guerra Civil"


terça-feira, 7 de maio de 2024

.: Restaurado em 4K, "A Hora da Estrela" volta aos cinemas 39 anos depois


Depois de digitalizar e lançar "Durval Discos" de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras anuncia a digitalização, restauração em 4K e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: "A Hora da Estrela", de Suzana Amaral, agraciado em 1985 com o Urso de Prata de Melhor atriz no Festival de Berlim, para a gigante atriz paraibana Marcélia Cartaxo. O filme estreia em 16 de maio nos cinemas.

O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade. A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto. “Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobras, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema.”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.

Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, as novas gerações terão a oportunidade de assistir a sua adaptação nas telas grandes de todo o Brasil através desse projeto patrocinado pela Petrobras, que lança os filmes a preços acessíveis em pelo menos 20 cidades do país. Além de Marcélia Cartaxo, o filme também tem em seu elenco Fernanda Montenegro e é considerado um dos maiores clássicos do cinema nacional.

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) nomeou o filme como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Além do prêmio no Festival de Berlim, "A Hora da Estrela" foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, se destacando em seis categorias: melhor filme; melhor ediçã', feita por Idê Lacreta;'melhor fotografia, sendo o responsável Edgar Moura; melhor atri' para Marcélia Cartaxo e melhor ator. Depois de toda sua trajetória de sucesso, foi escolhido pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986. Compre o livro "A Hora da Estrela", de Clarice Lispector. neste link.

Sinopse de "A Hora da Estrela"
Macabéa é uma mulher nordestina que mal tem consciência de existir. Após perder uma velha tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para São Paulo, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante que lhe prevê um futuro luminoso, diferente do que a espera.  Garanta o seu exemplar de "A Hora da Estrela", escrito por Clarice Lispector. neste link.

Ficha técnica
Filme "A Hora da Estrela"
Direção: Suzana Amaral
Roteiro: Suzana Amaral e Alfredo Oroz
Baseado no romance homônimo de Clarice Lispector
Produção: Assunção Hernandes
Elenco: Marcélia Cartaxo, Tamara Taxman, Fernanda Montenegro, Umberto Magnani, José Dumont e Marcus Vinicius
País: Brasil
Ano: 1985
Duração: 96 minutos
Classificação: a confirmar
Distribuição: Sessão Vitrine Petrobras

Sobre a diretora
Suzana Amaral foi uma grande cineasta e roteirista brasileira. Conhecida por seu trabalho em "A Hora da Estrela", pelo qual venceu dois prêmios no Festival de Berlim, ela já acumulou duas indicações ao Grande Otelo, ambas na categoria de melhor roteiro adaptado, por “Uma Vida em Segredo” e “Hotel Atlântico”. A diretora faleceu em junho de 2020. 

Sobre o patrocínio
A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. Em fevereiro foi lançado o Programa Petrobras Cultural – Novos Eixos, tornando o Programa mais robusto e atualizado quanto às dinâmicas do setor e de nossa sociedade.

Sobre a Sessão Vitrine Petrobras
A Sessão Vitrine Petrobras é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 20 cidades em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, "depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil".


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Guerra Civil" ("Civil War") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia retomam Albert Camus no teatro


"O Estrangeiro - Reloaded" é um espetáculo apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal com patrocínio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet e Teatro Vivo. Uma adaptação do livro do escritor, jornalista e filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960), Prêmio Nobel de Literatura em 1957, lançado em 1942. Foto: Gustavo Leme


Era Natal de 2008 na Dinamarca. Guilherme Leme Garcia e Vera Holtz conheceram juntos a versão da mais conhecida obra de Albert Camus adaptada pelo ator, diretor e amigo dinamarquês Morten Kirkskov. Guilherme já gostava do livro e ficou encantado com a possibilidade de levar "O Estrangeiro" aos palcos. Vera aceitou estrear na direção. Juntos, criaram a primeira montagem do clássico do escritor no Brasil.

O processo levou dois anos de maturação com leituras dramatizadas realizadas para amigos, críticos literários, diretores e público, no Rio e em São Paulo.  Após 15 anos da primeira e bem-sucedida montagem, sucesso de público e crítica, que circulou por quatro anos pelo Brasil e se encerrou no Festival de Edimburgo em 2012, Vera Holtz e Guilherme Leme Garcia, se juntam novamente para darem nova roupagem e emprestar novo olhar, remixado e recarregado de novos sentidos, à obra prima da literatura mundial. "O Estrangeiro - Reloades", de Albert Camus, volta aos palcos mostrando todo seu potencial contemporâneo repleto de existencialismo, humanismo e teatralidade a partir de 16 de maio, no Teatro Vivo.

Meursault, o personagem central de "O Estrangeiro", leva uma vida banal; recebe a notícia da morte da mãe, comete um crime, é preso, julgado, em meio à controversa relação entre o indivíduo e a lei, sendo assim mais um homem arrastado pela correnteza da vida e da história. Seu drama pode ser lido como o drama de qualquer pessoa, que se depara com o absurdo, ponto central da obra de Albert Camus.

Na trama, Meursault não encontra explicação nem consolo para o que acontece em sua trajetória, tudo acontece à sua revelia e nada faz o menor sentido. Ele não acha explicação na fé, religião ou ideologia, não tem onde se amparar. O que pode ser visto como uma vantagem: esse homem é livre, pode se fazer a si mesmo, sua vida está em aberto. Ele se depara, e se angustia, diante da liberdade e do absurdo, e quando descobre que essas duas condições são intrínsecas, finalmente encontra a paz.

“Quinze anos se passaram desde que desenhei Mersault na primeira montagem. Nesses anos tanta história se passou no mundo e na minha vida que é quase impossível pensar essa peça e esse personagem sem contar com tantos novos desafios que se apresentam frente ao nosso pensamento. Uma nova encenação se faz necessária para que a visualidade cênica venha cheia de vitalidade e atualidade, um Mersault ainda mais simples e ao mesmo tempo mais sofisticado se torna imprescindível para que eu possa pensar uma interpretação mais vertical e contundente”, diz Leme Garcia.

O conflito existencial do protagonista Mersault é parte da filosofia do absurdo de Camus tratada em seus ensaios "O Mito de Sísifo" (1942) e "O Homem Revoltado" (1951), tornando fundamental o entendimento da tese do absurdo de Camus para esta tentativa de compreender moral e eticamente o personagem Mersault e a obra "O Estrangeiro". O nome Meursault foi composto pensando na fonética francesa das palavras morte (mort) e sol (soleil). Mas, antes do Meursault de "O Estrangeiro", existiu Patrice Mersault, personagem de "A Morte Feliz", primeiro romance de Camus, que só foi lançado após a sua morte.

"O Estrangeiro", publicado em maio de 1942, em meio à Segunda Guerra Mundial, foi logo reconhecido como um divisor de águas na história da literatura, pois representava uma ruptura formal com o romance do século 19 e uma nova forma de apreender o mundo que sairia transformado após o final do conflito. Camus colocava seu leitor diante do absurdo da existência. Mas apesar do tema filosófico, a narrativa em nada se aparentava a um romance de tese.


Ficha técnica
Monólogo "O Estrangeiro - Reloaded"
Texto: Albert Camus
Adaptação: Morten Kirkskov
Tradução: Liane Lazoski
Direção: Vera Holtz
Performance: Guilherme Leme Garcia
Desenho de luz: Aline Santini
Figurino: João Pimenta
Movimento: Renata Melo
Trilha sonora: Zema Tämatchan
Identidade Visual: Roger Velloso
Fotos: Gustavo Leme
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro
Assistente de direção e Produção Executiva: Sofia Papo
Direção de produção: Sérgio Saboya


Serviço
Monólogo "O Estrangeiro - Reloaded"
De 16 de maio a 27 de Junho
Teatro Vivo - Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460 - Morumbi, São Paulo - São Paulo
Terças, quartas e quintas-feiras, às 20h00
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$120

O ingresso Preço Popular é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor promocional por sessão. O comprovante de meia entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.
Bilheteria: 11 3430-1524 - Funcionamento somente nos dias de peça duas horas antes da apresentação
Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860) – Morumbi
Estacionamento no local:Valor R$25 - Funcionamento: 2h antes da sessão até 30 minutos após o término da apresentação.
Importante: comprovante de meia entrada e de qualquer outro benefício de descontos deverá ser apresentado na entrada do teatro. A falta ou não apresentação de documento válido resultará no pagamento da diferença de valor do ingresso;
Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Não havendo a devolução do valor nem troca de ingressos para outro dia ou outra sessão;
Não será permitida a entrada no teatro portando, alimentos ou outras bebidas.
Teatro Vivo - Av. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi, São Paulo-SP

Meia-entrada
Estudantes - mediantes apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) - Modelo único, emitida pelas entidades oficiais.
Professores e funcionários - das redes estadual e municipal de ensino de São Paulo mediante apresentação da Carteira Funcional ou Demonstrativo de Pagamento, acompanhado de documento oficial com foto.
Idosos - pessoas com idade superior a 60 anos mediante apresentação do documento de identidade oficial com foto.
Pessoas com necessidades especiais - mediante apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência, documento emitido pelo INSS ou holerite que comprove a aposentadoria, acompanhado de documento oficial com foto.

.: Seu vizinho é um serial killer? Livro revela os mistérios da mente assassina


Especialista brasileiro em criminologia, Rubens Correia Jr. assina "Serial Killers", livro sobre os caminhos sombrios da psique humana que desvenda o enigma da mente de um assassino em série. Lançamento da Matrix Editora, a obra apresenta uma combinação de psicologia forense, criminologia e estudos de casos arrepiantes, guiando o leitor pelos corredores sinistros da obsessão, da compulsão e da misteriosa gênese da intenção assassina.

Com o olhar atento aos fatores socioculturais que incubam essas mentes sombrias, o autor tece uma narrativa tão informativa quanto estarrecedora, e expõe as complexidades perturbadoras enraizadas na cabeça de um homicida. Seu objetivo é examinar passo a passo as particularidades do surgimento do conceito de homicídio em série e como ele foi estudado pelos diferentes especialistas.

O autor analisa as diversas facetas que envolvem esses casos, incluindo as diferenças subjetivas entre os respectivos autores. Por que e como matam? Como escolhem suas vítimas? Sentem remorso? São pessoas normais, comuns? Existe uma natureza criminosa? O livro tem o objetivo de aplacar a necessidade humana de entender os atos cruéis, torpes, selvagens e violentos que contestam a definição de uma sociedade civilizada, organizada e consensual, sem demonizar ou sacralizar indivíduos. Compre o livro "Serial Killers", de Rubens Correia Jr., neste link.


Trecho do livro
O estudo sobre serial killers ainda é tratado como um tabu, e grande parte da sociedade evita abordar o tema de maneira imparcial e científica. A sociedade prefere tachar tais sujeitos de monstros a aceitar que, inevitavelmente, uma parcela dos cidadãos vai cometer crimes bárbaros e aparentemente sem motivo. ("Serial Killers", p. 197)


Pode ser qualquer um
Para Rubens Correia Jr., os serial killers podem ser mais do que sujeitos desviados e brutalizados, mas representar um sintoma real de alguma falha na sociedade. O criminólogo psicanalista acredita não ser viável continuar tratando o fenômeno como uma anomalia isolada, ou um fato que somente atinge vilões monstruosos, pessoas anormais determinadas ou personagens de filmes, séries e livros.

O foco desse estudo não é apenas buscar as causas do fenômeno, e sim procurar descrever vários aspectos dos crimes, dos ofensores e das vítimas. Serial Killers apresenta elementos para que cada um forme sua própria convicção a respeito do fenômeno criminoso. “O leitor desconstruirá alguns mitos e falsas verdades sobre os assassinatos cometidos em série, questionará se há realmente um padrão nas condutas violentas ou se existe alguma possibilidade de prever tais ações e sairá de sua posição confortável para se aproximar dos serial killers”, destaca o autor.


Sobre o autor
Rubens Correia Jr.
é advogado, palestrante e criminólogo. Mestre em Ciências pela USP, professor de Pós-Graduação em Criminologia, Direito Penal, Criminal Profiling, Ciências Forenses e Psicologia Jurídica no IPEBJ/SP, UNIT/SE, ESP/MA, PUC/MG, UNIUBE/MG, FACTHUS/MG, dentre outras. Coordenador do Curso de Direito FACTHUS/MG. Escritor de livros na área de comportamento violento e tradutor de livros na área de psicanálise. Garanta o seu exemplar de "Serial Killers", escrito por Rubens Correia Jr., neste link. 

.: Tudo sobre a série "Duro na Queda", que inspirou o filme "O Dublê"


"Duro na Queda" ("The Fall Guy") é a série que inspirou o filme "O Dublê", estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt e em cartaz na rede Cineflix Cinemas. Transmitida do início ao fim nas tardes de domingo na TV Globo, de janeiro de 1983 até julho de 1989, e pela Record TV entre 1989 até 1991, a série fez muito sucesso ao contar a história de Colt Seavers, um dublê de filmes de ação que decide abandonar a carreira após um acidente durante uma gravação. Com a mudança de vida ele também deixa para trás o relacionamento que estava construindo com a assistente de câmera Jody. 

Dizem que "Hooper", filme de 1978 protagonizado por Burt Reynolds, inspirou a série de televisão norte-americana, que teve como produtor Glen A. Larson, o mesmo dos seriados "Magnum", "A Super Máquina" e "Battlestar Galactica". Produzida pela Universal e pela rede americana ABC, entre setembro de 1981 e maio de 1986, a série conta com 113 episódios em cinco temporadas.

No seriado, o Colt Seavers de Ryan Gosling era interpretado por Lee Majors, que faz uma participação especial em "O Dublê" e também foi o protagonista da série "O Homem de Seis Milhões de Dólares". Na televisão, Colt Seavers era caçador de recompensas nas horas vagas e contava com a ajuda do primo Howard Munson (Douglas Barr) em suas missões de campo, e pela cativante Jody Banks (Heather Thomas), que entregava os casos para Colt e Howard. As missões eram quase sempre proteger pessoas juradas de morte por quadrilhas, e caçada de criminosos fugitivos, por violação das regras de liberdade condicional.

Na primeira temporada, o chefe era Big Jack (Jo Ann Pflug). Na segunda temporada, foi Terri Shannon (Markie Post), que ficou até a penúltima temporada. Na quinta e última temporada, as missões eram entregues pela dupla Pearl Sperling (Nedra Volz) e Edmund Trench (Robert Downner). No Brasil, a caminhonete GMC Sierra marrom com as laterais douradas, com uma águia pintada no capô, que era logo da empresa de Colt chamada "Fall Guy" fez tanto sucesso que virou brinquedo. A indústria de brinquedos Glasslite fabricou a caminhonete em miniatura, além de outros itens para a série, como a Lamborghini Countach dourada de controle remoto e bonecos tipo "G.I. Joe" de Colt e Howard.

Nos episódios, Colt sempre esbarrava com astros conhecidos. Uma vez, ele fez as vezes de dublê de Farrah Fawcett, que era casada com Lee Majors na época. Outra vez, Colt esbarrou com Tom Selleck, que fazia o personagem-título da série "Magnum", que era feito na mesma época, onde foi satirizado justamente o personagem de Selleck. Em outra ocasião, Colt fez uma ponta no seriado "O Incrível Hulk", onde fez o papel de vilão, e acabou levando um soco do Hulk (interpretado por Lou Ferrigno), na gravação de sua participação. "Duro na Queda" foi uma das poucas séries que ainda não foram lançadas em DVD. 


Elenco
Lee Majors como Colt Seavers
Douglas Barr como Howard Munson
Heather Thomas como Jody Banks
Jo Ann Pflug como Big Jack
Markie Post como Terri Shannon
Nedra Volz como Pearl Sperling
Robert Donner como Edmund Trench


Dublagem brasileira
Colt Seavers - André Filho
Howard Munson - Ricardo Schnetzer
Jody Banks - Mirian Thereza


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "O Dublê" ("The Fall Guy") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Peça teatral luso brasileira dirigida por Cássio Scapin terá só 4 apresentações


Luísa Ortigoso e Beto Coville da companhia Teatro Livre, de Portugal, protagonizam texto inédito de Cassio Junqueira e revelam lado humano de personagens pitorescos do nosso imaginário popular. Fotos: Daniel Fernandes e Sandra Cepinha


Uma coprodução Brasil-Portugal, o espetáculo "O Filho da Rainha e A Mãe do Rei" traz atores Luísa Ortigoso e Beto Covill, da companhia Teatro Livre, de Portugal, para a estreia inédita no Brasil. Com direção de Cassio Scapin e texto inédito de Cássio Junqueira, a montagem mergulha na complexa a relação entre mãe e filho para tratar de questões como hierarquia, poder, estado, nação e patriarcado. A peça também aborda temas como a dificuldade da mulher em ocupar lugares de poder, a luta por igualdade de direitos, as relações familiares permeadas por poder e dinheiro e a necessidade de superar os pais na hora de governar. As apresentações acontecem entre os dias 9 a 12 de maio, de quinta-feira a sábado, às 21h00, e domingo, às 19h00, no Teatro Alfredo Mesquita. 

Inspirado na vida de Dona Maria I e do seu filho Dom João VI, monarcas de Portugal e do Brasil colonial, o espetáculo O Filho da Rainha e A Mãe do Rei mergulha na complexa a relação entre mãe e filho para tratar de questões como hierarquia, poder, estado, nação e patriarcado. O texto propõe uma abordagem crítica, convidando o espectador a interpretar as personagens através de uma lente contemporânea destacando a relação entre mãe e filho, capaz de conectar de nobres a plebeus, antigos e contemporâneos. Além disso, o texto também vai abordar o lado humano, frágil e visceral encoberto pela pompa e pela caricatura dessas figuras tão pitorescas no nosso imaginário: a rainha louca e o rei comilão.

A dificuldade da mulher em ocupar lugares de poder em uma sociedade machista, a luta por igualdade de direitos, as relações familiares permeadas por poder e dinheiro e a necessidade de superar os pais na hora de governar são alguns dos temas que trazem diferentes vernizes a essa história de mãe e filho tão importantes para Portugal e o Brasil. Dona Maria I, conhecida como "a Rainha Louca", é uma das personagens históricas mais interessantes dos nossos países, conta o autor, que se inspirou na biografia da rainha, mas também nas histórias de outras mulheres para abordar a relação feminina com o poder. “Se uma mulher se impõe com mais energia, ainda é comum ser considerada louca”, diz Junqueira.

A encenação é calcada no entendimento do texto, explica Scapin. “É uma peça de relação, na qual os atores precisam oscilar da pessoa instituição para a pessoa humana. E essa dualidade que mistura e repele ao mesmo tempo é muito interessante de se ver no palco”, conta o diretor. A capacidade de discutir várias tramas em uma história atraiu Luísa Ortigoso. “Havia muitas camadas para desbravar: a mulher, a mãe, a rainha, a mulher no poder em um mundo de homens e para homens. Para mim, estas questões foram mais interessantes de trabalhar do que tentar um retrato realista da personagem”, conta a atriz portuguesa, que desembarca no Brasil pela segunda vez.

Para o ator Beto Coville, a humanização dos personagens provocou um grande sentimento de redenção e comoção, que ele espera ver refletidos no público.  Para construir seu D. João, ele buscou os conflitos psicológicos mais intrigantes, como o complexo de “patinho feio” por estar à sombra do irmão mais velho ou em um casamento sabidamente infeliz. Falar deste período histórico marcado pela vinda da corte portuguesa para o Brasil em um momento em que o fluxo migratório tem sido o contrário é outro ponto que pode despertar reflexão no público, espera Scapin. “É importante que as pessoas repensem a história e joguem luz sobre algumas questões que construíram o nosso presente, uma história que merece ser olhada de diversas maneiras, mas não apagada”.

A montagem partiu de um convite do ator Beto Coville, brasileiro radicado em Portugal, para Cássio Scapin, com quem já havia trabalhado na década de 1980. “Em 2020, dois anos antes das comemorações dos 200 anos da independência do Brasil, a nossa companhia de teatro daqui, Teatro Livre, resolveu fazer um espetáculo entre dois continentes, uma coprodução. Fornecemos os nossos pontos de vista e os livros, Dona Maria I -  A Rainha Louca, da Luisa Boléo e As Lágrimas de Dom João, de Alice Lázaro, para ser a base da peça”, conta.

Com apoio do Ministério da Cultura de Portugal, o espetáculo estreou no Palácio da Ajuda em 2022 e foi apresentado no Teatro Meridional em 2023. Agora, em parceria com os produtores Dani Angelotti e André Acioli, a Cia. Teatro Livre faz sua estreia no Brasil incentivada pelo programa de internacionalização do Ministério da Cultura com a DGArtes e apoio da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo.

Sinopse de "O Filho da Rainha e A Mãe do Rei"
Uma mãe e um filho. Ela rainha e Ele que, não sendo primogênito, não nasceu para ser rei. O primogênito amado morreu. Agora, com o tempo, a idade e a vida, a cabeça da mãe rainha lembra apenas o que a mantém viva. E esse filho rei desabrocha, cresce e corta aos poucos o cordão real que o mantinha em segundo plano, assumindo o seu posto e construindo um reinado que deixou marca nos dois continentes onde foi soberano.


Ficha técnica
Espetáculo "O Filho da Rainha e A Mãe do Rei". Texto: Cássio Junqueira. Direção: Cássio Scapin. Elenco: Luísa Ortigoso e Beto Coville. Assistência de Direção: Inês Oneto. Cenografia: Eurico Lopes. Figurinos: Fábio Namatame. Música: Davide Zaccaria. Desenho de Luz: Pedro Santos. Fotos: Daniel Fernandes e Sandra Cepinha. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Designer Gráfico Portugal: André Vaz/ Innovdesigner. Produção Portugal: Helena Veloso e Nuno Pratas. Produção Brasil: André Acioli e Dani Angelotti. Realização: Teatro Livre e Cubo Produções.

Serviço
Espetáculo "O Filho da Rainha e A Mãe do Rei".  Estreia dia 9 de maio, quinta, às 21h no Teatro Alfredo Mesquita. Temporada: De 9 a 12 de maio de 2024 - Quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Classificação: 10 anos. Duração: 60 minutos. Teatro Alfredo Mesquita - Av. Santos Dumont, 1770 – Santana/São Paulo. Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada). Vendas online: Sympla - https://www.sympla.com.br/produtor/ofilhodarainhaeamaedorei.Bilheteria presencial: 1 hora antes de cada sessão. Capacidade: 198 lugares. Acessibilidade: o Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida na plateia.

.: Adriana Lunardi lança "Contos Céticos" na Janela Livraria nesta quarta-feira


Arte e literatura são fio condutor para os textos que compõem "Contos Céticos", obra voltada para as relações humanas que marca a volta de Adriana Lunardi  às livrarias. O novo livro da premiada escritora surge como uma ode à literatura e suas expansões artísticas ao abordar temas como o luto, o plágio, a infância e a velhice, entre outros. O elemento que une os nove contos e o pequeno texto de encerramento, chamado de “Nota do Destino”, é a aposta na ficção para dar fora e desafiar o indizível da subjetividade humana.

O livro será lançado no Rio de Janeiro nesta quarta-feira, dia 8 de maio, na Janela Livraria, no Jardim Botânico, a partir das 19h00. No dia 25 de maio, a autora participa em Paris do Clube de Leitura da Embaixada do Brasil, e no dia 30 de maio é a convidada do Quartier du Livre, com a chancela da Librairie Portugaise & Brésilienne

Premiada com o Açorianos, o prêmio da Biblioteca Nacional para Obras em Andamento, o Fumproarte e o Icatu de Artes, ela dedicava-se nos últimos tempos à escrita de roteiros de um seriado de televisão. Para este livro, reuniu contos inéditos e outros que haviam sido publicados esparsamente em jornais e antologias. “Eu me dei conta de que todas as personagens tinham um olhar cético, desencantado, de quem não acredita muito no que era dado por certo”, diz a escritora sobre o título do livro, acrescentando que a publicação marca uma redescoberta do que ela vinha fazendo. “O livro reflete uma despretensão da minha parte, e a valorização da ficção como aposta estética para o que eu vinha vivendo”.

Em seus nove contos e uma nota do destino, conhecemos crianças erráticas, idosos mais erráticos ainda, escritores vaidosos e autoflagelados, e vislumbramos o que chamam de "loucura que acomete gênios e artistas", mas sequer chegamos perto de tocá-la – é impossível. Olhamos no olho do mistério porque, em "Contos Céticos", não há quarta parede diante do luto, das últimas imagens que se tem de alguém. Tudo pode ser maculado. Uma criança, a literatura, Paris.

Mas o que torna "Contos Céticos" uma coletânea excepcional são as imagens extraordinárias que a autora é capaz de criar a partir de elementos triviais da existência. Sua narrativa fascinante não vem apenas de uma habilidade magistral, mas de sua uma profunda intimidade com a palavra. O fio condutor que atravessa os contos deste livro não se estica e não se pretende linear, prefere antes partir-se e buscar o remendo, fazer nós e novelos; sua natureza, no entanto, é inequívoca, e diz: estou aqui para fazer literatura. Compre o livro "Contos Céticos", de Adriana Lunardi, neste link.

Sobre o livro
“Nestes contos, Adriana Lunardi – distante de modismos e dona de um teto todo seu na literatura brasileira – faz da dúvida e da ironia instrumentos para vasculhar uma realidade que glossários, fármacos ou truques diversos já não parecem mais capaz de manejar. Afiada, ela nos confronta com o nosso ridículo, mas também revela o que temos de belo quando as luzes diminuem e a afetação se cansa: salva-se, então, ‘um quê de ternura, um arrepio de poema’.” – Adriana Lisboa


Sobre a autora
Adriana Lunardi é autora de "Vésperas" (2002), "Corpo Estranho" (2006) e "A Vendedora de Fósforos" (2011). Foi publicada em Portugal, França e Argentina, entre outros países. Recebeu os prêmios Açorianos, Biblioteca Nacional para Obras em Andamento, Fumproarte e Icatu de Artes. É coautora do seriado de TV "Ilha de Ferro" (Globo, 2019). Nasceu em Santa Catarina e vive no Rio de Janeiro. Garanta o seu exemplar de "Contos Céticos", escrito por Adriana Lunardi, neste link.

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