terça-feira, 23 de abril de 2024

.: Amazon entrega produto danificado, após devolução faz cobrança de valor

Uma das imagens do estado em que o produto foi entregue. Não foi a primeira entrega a chegar desse jeito. Foto: Mary Ellen Farias dos Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


Mal imaginava eu que uma simples compra iria virar um verdadeiro inferno, sendo que até o presente momento, não há indicação de término. Em janeiro fiz a compra de uma Barbie do filme em macacão rosa, paguei por boleto. Chegou com a caixa amassada. Pedi a troca. Aconteceu.

Eis que dias depois, a mesma boneca baixou R$ 20,00. Optei por pagar em cartão de crédito e foi aí que o meu maior erro começou, em 29 de janeiro. O produto, que veio somente num "plastiquinho" de nada com o símbolo da Amazon, foi entregue na casa dos meus pais. Dias depois fui buscar e, claro, a caixa da boneca colecionável estava amassada -assim como tantas outras compradas via Amazon, recentemente.

Solicitei o código para retirada do produto no site da Amazon, colei com durex a mesma embalagem da Amazon que veio e assim foi deixada para ser retirada. Logo cedo alguém dos Correios a levou, junto com outra boneca, que também havia chegado com a caixa também danificada.

Eis que solicitei a devolução do valor pago, no caso R$ 219,90. Inicialmente, a cobrança do valor foi cancelada. Entrei em contato, eu fui acalmada de que estava tudo certo, pois o reembolso havia sido feito em 19 de fevereiro. O tempo passou -meses- e, certo dia, vendo como estava o reembolso, surgiu a mensagem de que o produto não havia sido devolvido.

Voltei a entrar em contato. Não mais por e-mail -em que as mensagens eram bastante confusas e nada explicativas, uma delas veio até com símbolos misturados no corpo da mensagem-, mas procurei a Amazon no Facebook, quando fui encaminhada a um chat que me tranquilizou, uma vez que o produto havia sido devolvido, sim. 

Eis que em abril, recebo um e-mail alegando que pela não devolução do produto, a fatura seria cobrada. De fato, estou sendo cobrada, embora tenha o comprovante dos Correios do item devolvido. O caso está no PROCON e a devolutiva da Amazon (feita à noite, na data limite de resposta, dia 22 de abril) foi de que não devolvi o item. Detalhe: a boneca foi devolvida dia 19 de fevereiro, junto com outra que foi trocada, inclusive. 

Respondi que o comprovante foi enviado na reclamação entre os tantos anexos, e que a boneca foi devolvida na mesma embalagem em que foi enviada, assim como destaco em vídeo no canal Photonovelas (publicado em 16 de fevereiro de 2024) sobre o caso. Agora, o próprio PROCON deu uma nova data limite: 03/05/2024. 

Resumo: MUITO cuidado ao comprar na Amazon.com.br, pois se enviarem o produto amarrotado e você devolver e pedir reembolso, você pode ser ENROLADO por meses e, passados quase 3 meses, ainda serão capazes de cobrar o produto devolvido alegando a não devolução do item. Atendimento péssimo.

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

A resposta padrão de quem não abriu o anexo do comprovante de devolução


.: "Vicente Semente": fábulas clássicas com metáfora sobre a vida e o universo

"Vicente Semente" entrelaça elementos culturais brasileiros em lições de autodescoberta e amadurecimento na infância


O cineasta e dramaturgo paulistano Victor P. Ribeiro estreia na literatura com a fantasia juvenil Vicente Semente. Com trabalhos premiados no Festival de Cinema de Guadalajara e no Los Angeles Brazilian Film Festival, o autor traz para a literatura toda a bagagem como produtor cultural, diretor e roteirista e, por meio das descrições ricas em detalhes, faz com que as cenas passem na mente do leitor como um filme.

Na história, Vicente é um menino de sete anos que precisa lidar com sentimentos de inveja, vazio e solidão, quando os pais passam a dar mais atenção ao irmão recém-nascido. É nesse contexto que o garoto, que tem o estranho hábito de guardar sementes frutíferas, conhece Cali Roux, uma garota intrépida que o faz entrar na grande e misteriosa Floresta de Mata Preta, proibida para crianças. Em meio às gigantes araucárias, ele mergulha em uma realidade obscura, em que a morte o via de perto e as sombras do desconhecido se confundem em seu coração.

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Para os que buscam,
encontrarão.
As crianças,
jamais entrarão.
Se eu fosse você,
não pagava para ver.
O que é inocente
irá se perder.

(Vicente Semente, pg. 34-45)


Ao entrar nos portões que dão acesso à selva, junto do vaga-lume que zomba de seus sentimentos, o garoto se vê engolido por um monstro, tal como Pinóquio, que vai parar na barriga da baleia. Enquanto busca maneiras de voltar à superfície, ele deixa cair uma semente de maçã, que faz crescer uma gigante árvore, assim como em João e o Pé de Feijão. Quando escapa do monstro, ele consegue voltar para casa com a ajuda de um caminho de árvores frutíferas que plantava no trajeto para a escola, como fizeram João e Maria com as migalhas.

Neste entrelace de fábulas, Victor P. Ribeiro apresenta a visão de mundo de um menino que, embora seja apaixonado pelo cultivo de sementes, é também uma representação dos grãos, cujos frutos serão colhidos no futuro. “Eu precisava colocar para fora toda aquela percepção de mundo, e compartilhar com os leitores a minha admiração por sementes, sejam elas crianças ou frutas”, afirma o autor, que está com projeto de adaptação de Vicente Semente já aprovado para o formato audiovisual.

Sobre o autor: Com formações na Academia Internacional de Cinema, no Estúdio Fátima Toledo e na SP Escola de Teatro, Victor P. Ribeiro sempre habitou a fantasia. Cineasta e escritor, dirigiu Aqualoucos, premiado no 33º Festival de Guadalajara, e Virgens, vencedor do prêmio de melhor filme no Los Angeles Brazilian Film Festival. Atualmente, trabalha como diretor e dramaturgo pela Cia de Teatro e Dança Vertente Única.

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Livro: Vicente Semente

Autor: Victor P. Ribeiro

Ilustrador: L. M. Melite

Dimensões: 14cm x 21cm

186 páginas


.: “LOOM”: Imagine Dragons anuncia single “Eyes Closed” e turnê

“Imagine Dragons está voando mais alto do que nunca... Dez anos após seu estouro comercial, os roqueiros de Las Vegas seguem emplacando sucessos que transcendem gêneros musicais e tocando para casas lotadas, numa trajetória longeva ao estilo U2” — “Billboard”



 “Imagine Dragons ainda sabe fazer estádios tremer de forma eficiente...

A banda de rock alternativo permanece confiável e radioativamente enorme”

— “Rolling Stone”


Inaugurando uma nova fase audaciosa, o Imagine Dragons vai revelar seu ansiosamente aguardado sexto álbum completo, “LOOM” (KIDinaKORNER/Interscope), em 28 de junho de 2024. Ao lançar o disco, a banda embarca em sua maior turnê norte-americana até hoje. A turnê começa em 30 de julho de 2024 em Camden, Nova Jérsei, no Freedom Mortgage Pavilion, passa pelos principais mercados de costa a costa e termina em 22 de outubro de 2024 no icônico Hollywood Bowl, em Los Angeles.

O sexto álbum de estúdio do Imagine Dragons, “LOOM”, representa o auge da jornada artística de autodescoberta do grupo e marca o melhor trabalho que eles já fizeram. Produzido inteiramente pelo Imagine Dragons e seus colaboradores de longa data Mattman e Robin, “LOOM” traz um equilíbrio perfeito entre os sons clássicos que os tornaram superstars e o frescor que lhes trouxe alegria no estúdio. Apresentando 9 faixas inéditas, incluindo o single de sucesso “Eyes Closed”, “LOOM” representa novos começos e entusiasmo por um novo dia e por momentos que ainda estão por vir.  A versão física do álbum estará disponível para pré-venda na UMusic Store. Saiba mais em: umusicstore.com/imagine-dragons.

No ano passado, os integrantes do Imagine Dragons tiveram uma rara e merecida folga da estrada, talvez a mais longa em muitos anos. Aproveitaram ao máximo esse tempo, dedicando-o à família e aos amigos. Energizada por essa pausa com perspectiva renovada, a banda se reuniu no estúdio e foi fundo a mesma fonte de inspiração que alimentou seu material mais amado pelos fãs. Os músicos refletiram sobre o passado para se lançar em um futuro em que as fronteiras estilísticas desapareceram completamente e tudo parece possível em termos criativos. Essa jornada os levou ao seu trabalho mais dinâmico e definitivo, “LOOM”.

Ao anunciar “LOOM”, a banda está compartilhando seu novo hino, o single “Eyes Closed”. Confira o vídeo AQUI. A faixa mostra sua capacidade de romper fronteiras. Esticando os limites da paisagem sonora quase até o ponto de ruptura, eles exploram uma explosão de energia com poderoso refrão preparado para sobrevoar multidões na nova turnê.

27ª Bienal Internacional do Livro de SP anuncia curadores dos espaços culturais

Evento contará com os espaços Arena Cultural, Salão de Ideias, Cozinhando com Palavras, Infâncias, Cordel e Repente, Papo de Mercado, BiblioSesc e o estreante Espaço Educação. Foto: divulgação


A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, que acontece entre os dias 6 e 15 de Setembro de 2024, no Distrito Anhembi, em São Paulo, anunciou os curadores dos nove espaços culturais oficiais do evento. Eles ficarão responsáveis pela programação de mais de 1.500 horas e têm o desafio de contemplar atividades para crianças e adultos, das mais diversas faixas etárias e interesses, com temas contemporâneos e que abarcam a diversidade em todos os aspectos. São esperados 600 mil visitantes em 10 dias de evento.

“Estou muito feliz e empolgada com este time de curadores que estará à frente de toda a programação com muita experiência e competência. Tenho certeza de que mais uma vez a Bienal de São Paulo será inesquecível para os visitantes, com experiências que irão conectar crianças e adultos ao universo mágico da literatura. Vale destacar o papel da liderança feminina neste grupo que reforça o nosso compromisso com a diversidade”, afirma a presidente da CBL, Sevani Matos.

Diana Passy mais uma vez será a curadora da Arena Cultural, espaço no qual os visitantes têm a oportunidade de ter contato com autores best-sellers nacionais e internacionais, em bate-papos e palestras exclusivas. “Minha parte favorita de fazer a programação da Arena Cultural é presenciar o momento em que o autor se conecta com seus leitores, e os leitores se conectam uns com os outros. A proposta da Arena Cultural é refletir todos os leitores que circulam pelos corredores da Bienal. Para este ano, eu pretendo aprofundar esse olhar ainda mais, e tentar trazer de volta à Bienal pessoas que perderam o hábito de visitá-la, ou que acreditam que o evento não é para elas”, diz Diana.

Sucesso absoluto, o espaço Cozinhando com Palavras terá o chef André Boccato à frente da programação – ele é o curador há mais tempo no evento. “A Bienal do Livro é uma grande festa da cultura, do congraçamento, de alegria e, como sabemos, alegria se põe à mesa. A festa tem que ter sempre a comida, a gastronomia, que é algo que perpassa por toda a nossa cultura, por toda a humanidade. Talvez, por isso, a gastronomia seja sempre lembrada e valorizada nas Bienais do Livro e ela faz a conexão. Temos como desafio abrigar uma programação tão grande, com mais de 50 eventos, sendo a maior do ponto de vista de programação”, afirma Boccato.

Já o Salão de Ideias contará com curadoria de Leonardo Neto, pela CBL, e Clivia Ramiro, pelo Sesc SP, entidade parceira do evento. O espaço trará grandes nomes para gerar discussões atuais com questões de relevância social e cultural. “Estar no time de curadores, para mim, é um privilégio muito grande. Entre os principais desafios do Salão de Ideias está a busca por temas importantes da atualidade, mas que tenham uma certa perenidade. Temos a preocupação de que todas as vozes possam ser ouvidas, de todas as matizes, de todas as cores, de todos os pensamentos estarem reunidos no Espaço para fazer algo absolutamente plural!”, pontua Leonardo Neto.

Com curadoria de Tiago Marchesano e Clivia Ramiro do Sesc São Paulo, a BiblioSesc (Praça da Palavra e Praça de Histórias) terá espaços pensados especialmente no sentido de valorizar o livro e incentivar a leitura. “Em 2024, contribuiremos com uma parcela da programação do Salão de Ideias e com diversas atividades no estande das Edições Sesc, além da Praça da Palavra e da Praça de Histórias, com os caminhões biblioteca do programa BiblioSesc e ações para todos os públicos. Serão bate-papos, contações de histórias e apresentações artísticas, entre outros formatos, fomentando reflexões acerca de questões fundamentais para entendermos nosso presente e vislumbrarmos perspectivas coletivamente, e, sobretudo, estimular a prática da leitura e a formação de leitoras e leitores”, afirma Tiago Marchesano, Sesc SP.

Em 2024, o Espaço Infantil se transforma em Espaço Infâncias, com curadoria de Elisabete da Cruz, e trará atividades educativas para os pequenos leitores, como narração de histórias, oficinas temáticas e atividades de curta duração. Haverá repertório específico para público escolar de todas as faixas etárias, assim como agendas para famílias. “É uma responsabilidade e ao mesmo tempo uma honra poder fazer parte de um time de curadores de excelência, onde você tem pessoas das mais diversas modalidades dentro da literatura e cuidar da literatura para a infância é um privilégio. A mudança do nome foi uma condição muito importante para a gente colocar a infância no lugar certo dentro de uma Bienal”, diz Elisabete da Cruz.

Mais uma vez com a curadoria de Lucinda Marques, da Câmara Cearense do Livro (CCL), o espaço Espaço Cordel e Repente mostrará a vitalidade atual da literatura de cordel, com uma extensa programação que inclui debates, palestras, shows, contação de histórias e apresentações artísticas, relevantes ao tema. Além das oficinas, debates e encontros com autores, o espaço terá uma carreta palco para as apresentações dos repentistas e recitadores. “Este será o quarto ano de curadoria. Teremos um espaço bastante dinâmico, com muita música, poesia, cordelistas, repentistas, autores, ilustradores, editoras diversas e de vários estados do Nordeste”, afirma Lucinda Marques.

Estreando o espaço tendo como missão promover encontros e propor a discussão de temas como como educação ambiental, inovação, diretrizes públicas, as políticas educacionais, a BNCC, o novo ensino médio, a reforma do novo ensino médio, o Espaço Educação terá curadoria de Solange Petrosino. “Não se fala em formação de leitores e desenvolvimento da capacidade leitora sem falar em educação, sem cuidar de educadores, dos gestores, dos pais que também são educadores, da comunidade como um todo. Então, o Espaço Educação pretende ser esse espaço, que contemple diferentes interlocutores, que todos são importantíssimos nesse conceito de educação voltado para a literatura, para o leitor e para a ampliação dos saberes”, explica a curadora.

Papo de Mercado – Com curadoria de Cassia Carrenho, o espaço é dedicado às reflexões sobre temas de interesse dos profissionais da cadeia do livro e focadas na troca de experiências. “Já trabalho no mercado editorial e fiz a curadoria do ano passado e esse ano do encontro de editores, livreiros, distribuidores e gráficos, também da CBL. A Bienal do Livro traz um outro público do setor, que são autores, tradutores, revisores, e que nem sempre têm espaços para ampliar diálogos. O grande desafio é criar uma programação que seja atraente para esses dois públicos e debates ideias sobre as leis que estão em pauta, as grandes discussões e temas de interesse, como inteligência artificial”, salientou Cássia.

País homenageado

A Colômbia é a convidada de honra desta edição da Bienal do Livro de SP, destacando a rica diversidade cultural e literária que a América Latina tem a oferecer. O país contará com uma área de 300m2 no evento, onde uma série de atividades culturais e de negócios serão realizadas.

O evento já conta com mais 150 expositores editoras, livrarias, distribuidores e editoras independentes entre eles empresas como: Ciranda Cultural, Record, Cia das Letras, Sextante, VR Editorial, Faro Editorial, Distribuidora e Livraria Loyola, Livraria da Vila, HarperCollins, Cortez, Labrador, Panini, Girassol, entre outros.

Sobre a Bienal Internacional do Livro de São Paulo:

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, é um dos maiores eventos literários da América Latina, reunindo autores, editores, livreiros e leitores em um espaço dedicado à celebração da cultura e da literatura.

Redes Sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/bienaldolivrosp/

Facebook: https://www.facebook.com/Bienaldolivrosp

Twitter: https://twitter.com/bienaldolivrosp


Serviço

27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

6 a 15 de Setembro de 2024

De segunda à sexta das 10h às 22h

Distrito Anhembi

Rua Olavo Fontoura, 1209 | Santana | São Paulo

segunda-feira, 22 de abril de 2024

.: "Eu gosto mesmo é da contradição da noite": a morte seria uma possibilidade?

New adult "Eu gosto mesmo é da contradição da noite" mergulha em sentimentos juvenis na história de um quarteto que vive momentos de puro terror


Quatro amigos de infância. Uma festa surpresa. E um medo em comum: a possibilidade de tudo acabar ali. Emília, Daniel e Vitória queriam apenas celebrar o aniversário de vinte anos de Luana, mas a noite não sai nem um pouco como o esperado. Escrito por Fernanda de Castro Lima, o lançamento "Eu gosto mesmo é da contradição da noite" coloca seus protagonistas diante da possibilidade da morte. Em uma reviravolta surpreendente, a comemoração logo se transforma em um pesadelo que vai fazer todos os jovens refletirem sobre o passado e os relacionamentos.

Tímida, Emília, a protagonista, se considera pouco interessante e prioriza a felicidade dos amigos acima da própria, além de sempre guardar seus segredos mais íntimos apenas para si mesma. Ela é a narradora da história, que se passa quase toda em uma única noite. Lembranças antigas da estudante de veterinária são desencadeadas por gatilhos enquanto ela enfrenta os perigos desta madrugada tensa. Os flashbacks se misturam ao presente, mostrando momentos determinantes para a construção das relações de amizade e da identidade individual de cada um deles até aqui.

Emília, Vitória e Luana, todas universitárias, moram juntas em São Paulo. Daniel, que conhece Mili desde criança, também passa a dividir a casa com as meninas, quando volta dos Estados Unidos após a morte da mãe. Os dois se descobrem apaixonados um pelo outro, mas o jovem acaba se envolvendo com Lua após não conseguir decifrar os sentimentos de Mili.


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Quero minha mãe, quero meu pai. Como vai ser a vida dos meus pais se eu morrer? Estava tudo bem agora há pouco. A minha única preocupação era não magoar Luana por gostar de Daniel. Era esse o drama da minha vida. E agora vão matar o menino de quem eu gosto, meu amigo, meu amor. Vão me matar. Matar todos nós. (Eu gosto mesmo é da contradição da noite, p. 75) 


Com diálogos inteligentes entre o quarteto, o livro tem entre seus pontos altos o mergulho interno na personalidade, sentimento e pensamento de Emília. Além disso, os personagens principais não são mocinhos ou vilões: todos são retratados como pessoas complexas e imperfeitas, tal qual a realidade. “Gosto de colocar os protagonistas em situações extremas, porque acredito que são elas que nos revelam como seres humanos”, afirma a autora.

Ao se depararem com a possibilidade da morte, os quatro percebem que ainda desejam viver muito mais – reforçando a mensagem de que até as noites mais escuras têm um fim. Repleto de reflexões, dramas, suspense e conflitos amorosos, a obra new adult também atravessa temas compartilhados pela juventude moderna, como a importância de cultivar amizades, buscar o seu lugar no mundo e assumir o protagonismo da própria história.

Os leitores ainda podem se envolver na narrativa ao som de uma boa playlist. Daniel não se desgruda do violão e adora compor músicas. Essas canções foram criadas por Fernanda e por seu companheiro, Christopher Finney, exclusivamente para o livro – ele é o responsável pela composição das melodias e pelo vocal. Para embalar a leitura, um QR Code direciona os leitores para um site com todas as faixas originais, conforme elas aparecem no enredo.

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Sobre a autora: Fernanda de Castro Lima nasceu e cresceu no ABC Paulista – onde viveu algumas das situações traumáticas que inspiraram o livro. Escrevia contos e poesias desde a adolescência, mas foi somente aos 30 anos que começou a acreditar no sonho de ser escritora. Após fazer cursos de Escrita Criativa, venceu o concurso “Novos Talentos da Literatura”, da extinta editora FNAC, e publicou, em 2014, o primeiro conto em uma coletânea. Em 2019, escreveu o romance de estreia, As dez-vantagens de morrer depois de você. Em 2021, foi coautora de Eu chamo de amor, livro de contos que reúne nomes como Fernanda Young, Vinícius Grossos e Marina Carvalho.

Formada em Comunicação Social, também é coordenadora de conteúdo de pós-graduação e editora de texto, além de ter vasta experiência no audiovisual: trabalhou na franquia “Casamento Às Cegas Brasil”, da Netflix, e no reality show vencedor do Emmy Internacional 2023 “A Ponte”. Além de conciliar a escrita com o trabalho formal, Fernanda é mãe de um menino de 8 anos. Redes sociais da autora: Instagram: @fecastrolima | Twitter/X: @fecastrolima

Livro: Eu gosto mesmo é da contradição da noite

Autora: Fernanda de Castro

Editora: Astral Cultural

224 páginas


.: Osmar Prado e Maurício Machado nos palcos em "O Veneno do Teatro"

Após hiato de dez anos, Osmar Prado retorna aos palcos, ao lado de Maurício Machado, em um texto clássico e contundente do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. A direção é de Eduardo Figueiredo, que assina inúmeros sucessos do teatro nacional.  texto já foi encenado em mais de 62 países em todo o mundo. Grande sucesso de público e crítica em São Paulo, chega em maio no Rio de Janeiro! 


Osmar Prado e Maurício Machado: duelo vibrante em cena. Foto: Priscila Prade


Depois de 10 anos afastado dos palcos, Osmar Prado está de volta em um texto clássico e contundente do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. No palco divide a cena com o premiado ator Maurício Machado, dirigido por Eduardo Figueiredo (diretor de inúmeros sucessos de público e crítica no teatro nacional).

Uma obra reconhecida e premiada em vários países, uma espécie de thriller que trata de temas importantes e atuais. O texto propõe uma reflexão pertinente sobre a ética, estética, as máscaras das convenções sociais, o jogo do poder, em suma, a necessidade de autoconhecimento tão latente em todos nós, dentro dos limites da realidade e da ficção.

O texto de Sirera já foi traduzido para o inglês, francês, italiano, eslovaco, polonês, grego, português (de Portugal e do Brasil), croata, húngaro, búlgaro, japonês, entre outros idiomas. Foi encenado em mais de 62 países (Espanha, Inglaterra, França, Venezuela, Polônia, Grécia, Porto Rico, Argentina, México, Estados Unidos e Japão, etc), e coleciona prêmios mundo afora. Sempre em cartaz em algum país desde então, recentemente reestreou na Espanha e Argentina, depois de ter excursionado por alguns países, com grande êxito de público e crítica. O que explica parte de seu sucesso: vitalidade e contemporaneidade.

Em cena dois atores premiados, num vibrante duelo: o renomado ator Osmar Prado e o experiente Maurício Machado.

O espetáculo, escrito na década de setenta após a ditadura de Franco no início do processo democrático na Espanha, se passa na França em 1784, pré-revolução francesa, ressaltando o período neoclassicista.

Nesta nova versão brasileira, a peça assume uma postura atemporal, inspirada na década de 20 em Paris.

"Es una obra interesante, un juego dialéctico sobre ser y representar. Es una fábula moral, un thriller en torno a lo que es el arte”, conta o autor.

“Em um momento com tantas adversidades, em que o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Rodolf Sirera nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade, poder e até onde pode ir a crueldade do ser humano”, diz o diretor Eduardo Figueiredo.

O espetáculo é todo pontuado com música ao vivo executada pelo violoncelista Matias Roque Fideles e tem direção musical de Guga Stroeter.

A montagem que teve pré-estreias em Belo Horizonte e Brasília, em janeiro, com casas lotadas e sessões extras, agora termina a sua temporada de São Paulo com sucesso de público e crítica. E após uma breve turnê em abril (Belém, Goiânia e Porto Alegre) enfim chega ao Rio de Janeiro no dia 02 de maio de 2024 no Teatro Firjan SESI Centro.

“O Veneno do Teatro cria envolvente suspense com Osmar Prado e Maurício Machado em jogo afiado. Os dois atores criam um jogo sofisticado e surpreendente.”

Miguel Arcanjo, crítico/ jornalista/ jurado APCA, SP


“O texto de Sirera oferece dois grandes personagens, de perfis e estruturas diferentes, que são defendidos com garra pelos intérpretes. O Veneno do Teatro, na concepção de Figueiredo, é uma peça de ideias, um daqueles espetáculos que deseja provocar o público com um texto que revela camadas inesperadas. A opção de levar ao palco a obra de Sirera prova a conexão de Figueiredo com o seu tempo na escolha dos projetos.”

Dirceu Alves Jr., jornalista, escritor e crítico de Teatro/SP


“O carisma de Osmar Prado é inigualável. Seu personagem é dúbio e possui uma fina camada de idiossincrasia. Sua paixão pelo teatro o leva ao limite da razão. A atuação de Maurício Machado vai crescendo numa espantosa velocidade e robustez. Entendemos, nesse momento, a escolha do parceiro. Dois gigantes, cada um de seu tempo.”

Eliana de Castro, crítica de Teatro/SP



Sinopse:

Um ator é convidado pelo excêntrico Marquês para interpretar uma peça teatral de sua autoria (inspirada na morte de Sócrates). Um encontro entre o Marquês (Osmar Prado), um nobre aristocrata egocêntrico que, de forma surpreendente, passa a controlar através de um jogo psicológico o outro personagem, o ator Gabriel de Beaumont (Maurício Machado).

Depois de muitas surpresas no decorrer do espetáculo, o Marquês revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir seu objetivo.


SERVIÇO

O Veneno do Teatro

Texto: Rodolf Sirera

Tradução: Hugo Coelho

Direção: Eduardo Figueiredo

Elenco: Osmar Prado e Maurício Machado

Músico: Matias Roque Fideles

Direção Musical e Trilha: Guga Stroeter

Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro

Desenho de Luz: Paulo Denizot

Em cartaz de 02 de maio a 02 de junho

Quintas e sextas às 19h

Sábados e domingos às 18h

Local: Teatro Firjan SESI Centro

Endereço: Av. Graça Aranha, nº 1, Centro, Rio de Janeiro, RJ

Classificação etária: 14 anos

Ingresso: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)

Canal de venda: Sympla ou na bilheteria do teatro

Duração: 70 minutos


Ficha Técnica

Espetáculo: "O Veneno do Teatro"

Texto: Rodolf Sirera

Tradução: Hugo Coelho

Direção: Eduardo Figueiredo

Elenco: Osmar Prado e Maurício Machado

Músico: Matias Roque Fideles

Direção musical e trilha: Guga Stroeter

Assistente de direção musical e trilha: Pedro Pedrosa

Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro

Desenho de luz: Paulo Denizot

Desenho de som: Anderson Moura

Fotografias em estúdio: Priscila Prade

Programação visual: Raquel Alvarenga

Assistente de direção: Gabriel Albuquerque

Camareira: Charlene Soares

Técnico de som: Henrique Berrocal

Técnico de luz: Lucas Andrade

Contrarregra: Rodrigo Bella Dona

Cenotécnico: Evandro Carretero

Administrador: Marcelo Vieira

Produção executiva: Paulo Travassos

Assistente de produção: Mavi Uema

Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Relações públicas: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Financeiro: Thaiss Vasconcellos

Leis de incentivo: Renata Vieira

Idealização e produção: Manhas & Manias Projetos Culturais

.: No Rancho Fundo: Artur confessa estar apaixonado por Quinota

Para salvar Marcelo Gouveia da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão), Quinota inventa que ele pode ser pai de seu filho. Foto: Fabio Rocha/TV Globo


Em cenas previstas para irem ao ar a partir desta segunda-feira (22), em ‘No Rancho Fundo’, a matriarca da família Ariosto, Dona Manuela (Valdineia Soriano), passa mal e é levada para o hospital por seu filho Artur (Túlio Starling). Para desgosto de Dona Manuela, ela acaba tendo que ficar internada. No quarto, junto com o filho, Dona Manuela percebe no olhar de Artur alguma coisa especial e conclui que ele está apaixonado. Depois de resistir contar a mãe, o jovem confessa que está apaixonado por Quinota (Larissa Bocchino), mas lamenta que ela é noiva. Dona Manuela então diz que tudo pode acontecer nessa vida e que ninguém sabe a hora certa.

Para tentar salvar Marcelo Gouveia (José Loreto) da fúria de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Zé Beltino (Igor Fortunato), que o flagraram no quarto de Quinota, a jovem vai inventar que o bon-vivant pode ser pai do seu filho. Buscando preservar a filha, Zefa Leonel arrasta Quinota e Marcelo Gouveia até a igreja de Padre Zezo (Nanego Lira) para que ele case os dois. No entanto, Quinota, já sentindo algo especial por Artur (Túlio Starling), confessa ao padre que inventou tudo para proteger Marcelo. Com isso, Padre Zezo se recusa a fazer o casamento, para insatisfação de Zefa Leonel. Zé Beltino então promete lavar a honra da irmã com sangue e, contando com a ajuda de Aldernor (Igor Jansen) e Nastácio (Guthierry Sotero), faz plantão na frente do Grande Hotel São Petersburgo para colocar as mãos em Marcelo Gouveia, que está prestes a fugir. 

Na terça-feira (23), o jornalista e poeta Guilherme Tell (Rafael Saraiva) vai até a Prefeitura de Lapão da Beirada e encontra Sabá Bodó (Welder Rodrigues) e Nivalda (Titina Medeiros) distribuindo cestas básicas. Confundido como um interessado nas cestas, Guilherme diz ao casal que está ali por outro motivo: uma denúncia de que a prefeitura estaria desviando dinheiro de merenda escolar para a confecção das cestas. Sabá Bodó afirma que é tudo mentira e Nivalda acaba enxotando Guilherme da prefeitura e o obriga a levar uma cesta básica.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

Abertura




domingo, 21 de abril de 2024

.: "Também Guardamos Pedras Aqui", com Luiza Romão, no Sesc Vila Mariana


Vencedora do Prêmio Jabuti nas categorias Poesia e Livro do Ano em 2022, a obra reconta a Guerra de Troia sob uma perspectiva feminista. Para adentrar no universo dos poemas, a peça, dirigida por Eugênio Lima, utiliza a linguagem do spoken word e coloca a própria autora em cena. Foto: Luiza Sigulem

Para Luiza Romão, a fundação da literatura e do teatro ocidental aconteceu a partir de um massacre. Isso porque as obras consideradas os grandes marcos desse processo, “Ilíada” e “Odisseia”, ambas de Homero, evocam a Guerra de Tróia sob uma ótica estritamente masculina. A atriz e poeta subverteu o clássico e publicou o livro de poemas “Também Guardamos Pedras Aqui” com o objetivo de amplificar narrativas e personagens femininas historicamente apagadas na história oficial . O trabalho ganhou os palcos e faz sua estreia no Sesc Vila Mariana entre os dias 26 de abril e 18 de maio de 2024, com sessões às sextas-feiras e sábados, às 20h00. Nos dias 11 e 18 de maio estão programadas apresentações extras, às 18h00. 

“Na minha visão, tudo o que é considerado saber e humano no Ocidente foi moldado a partir dessas narrativas violentas. E, num contexto de guerra, o corpo feminino também vira um campo de batalha. Assim, quando escolho recuperar essas figuras apagadas da historiografia oficial, como Cassandra, Ilíone, Ifigênia e Polixena, quero discutir os violentos estratagemas do patriarcado e diferentes formas de subjugação do sistema colonial”, comenta Luiza.

Publicado pela editora Nós em 2022, o livro foi uma sensação e venceu o Prêmio Jabuti nas categorias Poesia e Livro do Ano. Seu primeiro desdobramento, ainda no mesmo ano, foi uma vídeo-poesia que teve Menção Honrosa no International Videopoetry Festival (Grécia) e foi exibido no Weimar Poetry Film (Alemanha). Agora, a obra também se transformou em espetáculo – e sob a direção de Eugênio Lima. “Sentimos que o mais importante para a encenação era a palavra ser a grande força. Por isso, optamos pela linguagem do spoken word e utilizamos fotos e vídeos projetados. O foco é a performance de Luiza sobre os seus poemas, ao vivo”, conta. Garanta o seu exemplar de “Também Guardamos Pedras Aqui”, escrito por Luiza Romão, neste link.


Sobre a encenação
Sendo a palavra o centro da ação, Eugênio e Luiza usam-na de variadas formas: como som, como gesto, como ruído, como eco, como coro, como grafia, como pixo, como projeção, como pedra, como música, como sussurro e como testemunho. É uma maneira de a peça se manter fiel à proposta do livro, já que as poesias não seguem necessariamente um estilo tradicional. 

“Brinco muito com a linguagem no livro. Por isso, tem poema que é como uma canção de karaokê, tem poema que é uma mancha gráfica, como se fosse um documento censurado, tem poema em forma de manifesto, tem poema que é homenagem e tem até um escrito que é um acerto de contas”, revela Luiza. 

Na prática, para seguir toda essa diversidade narrativa, os poemas serão performados de inúmeras formas: falados direto no microfone, reproduzidos com efeitos de delay ou sobreposição, falados sem o auxílio de um amplificador de volume ou simplesmente escritos. Eles também podem aparecer em meio às projeções. A trilha sonora é operada ao vivo por Eugenio Lima para criar uma ambiência que remeta à Grécia Antiga, mas sem se descolar do momento presente da encenação.

Para as imagens projetadas, a atriz e escritora fez uma ampla pesquisa.  Viajou por vários países buscando ecos da violência tão celebrada nas narrativas sobre a Guerra de Tróia e fez algumas das fotos e vídeos presentes em “Também Guardamos Pedras Aqui”. Um dos espaços evocados durante o espetáculo, por exemplo, é Vallegrande, região no interior da Bolívia onde Che Guevara foi assassinado. Além disso, o espetáculo utiliza trechos de filmes e registros de ações urbanas na paisagem visual do trabalho. Quem assina a videografia é a VJ Vic Von Poser. 

O espetáculo foi convidado pelo Itamaraty para se apresentar na Feira do Livro de Bogotá, em abril, onde fará a pré-estreia. Além disso, Luiza viaja em maio para a Feira do Livro de Buenos Aires, onde fará apresentações em slams e participará de mesas de debate.


Sinopse do espetáculo
“Também Guardamos Pedras Aqui” é um espetáculo baseado no livro homônimo da poeta e atriz Luiza Romão, publicado pela editora Nós e vencedor do Prêmio Jabuti de Livro do Ano e Livro de Poesia em 2022. Com direção de Eugênio Lima, a encenação estrutura-se a partir da linguagem do spoken word (palavra falada) e do jogo entre a performance dos poemas ao vivo, imagens projetadas (fotografias, intervenções urbanas e vídeos de arquivo sobre o tema) e bases musicais gravadas (coro de vozes, samples e trilha original). 

A dramaturgia reconta a Guerra de Troia desde uma perspectiva feminista a fim de pensar a fundação da literatura e do teatro ocidental. Ao recuperar figuras apagadas da historiografia oficial (como Cassandra, Ilíone, Ifigênia, Polixena, entre tantas outras), o espetáculo discute os violentos estratagemas do patriarcado e diferentes formas de subjugação do sistema colonial. Compre o livro “Também Guardamos Pedras Aqui”, de Luiza Romão, neste link.


Ficha técnica
Espetáculo “Também Guardamos Pedras Aqui”
Atriz e spoken word: Luiza Romão
Direção e direção musical: Eugênio Lima
Produção executiva: Iramaia Gongora
Iluminação: Matheus Brant
Figurino: Claudia Schapira
Videografia e pesquisa imagética: Vic Von Poser
Cenário: Wanderley Wagner
Assistentes de produção: Julia Fávero e Isadora Fávero
Técnicos de som: João Souza e Clevinho Souza


Serviço
Espetáculo “Também Guardamos Pedras Aqui”
Datas: 26 e 27 de abril e 3, 4, 10, 11, 17 e 18 de maio, às sextas e sábados, às 20h00. Dias 11 e 18 de maio, sessão extra às 18h00.
Local: Auditório: 1º andar – Torre A do Sesc Vila Mariana
Endereço: R. Pelotas, 141 - Vila Mariana, São Paulo
Duração: 50 minutos
Faixa etária: 16 anos
Ingressos: disponíveis pelo aplicativo Credencial Sesc SP e pelo Portal Sesc SP e nas bilheterias do Sesc em todo o Estado – R$ 12,00 (credencial plena); R$ 20,00 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$ 40,00 (inteira).


Sesc Vila Mariana | Informações
Endereço: Rua Pelotas, 141, Vila Mariana - São Paulo
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): terça a sexta, das 9h às 20h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (obs.: atendimento mediante agendamento).
Bilheteria: terça a sexta, das 9h às 20h30; sábado, das 10h às 18h e das 20h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h.
Estacionamento: R$ 8,00 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 17 a primeira hora + R$ 4,00 a hora adicional (outros). 125 vagas.
Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças). 16 vagas
Informações: 11 5080-3000

.: Surpreendente, "Bruxas é o novo livro da autora mexicana Brenda Lozano


Lançado pela Companhia das letras, "Bruxas" é o novo romance da autora mexicana Brenda Lozano, uma das mais surpreendentes vozes da nova geração de escritoras latino-americanas. A escritora cria uma reflexão profunda acerca de tradições ancestrais, das pequenas subversões do dia a dia e, sobretudo, do poder arrebatador da linguagem. No livro, uma bruxa-curandeira de um povoado no interior, uma jovem jornalista da cidade grande e o encontro de dois mundos que se revelam perturbadoramente próximos.

Em "Bruxas", Feliciana, conhecida dentro e fora do México por seus feitos prodigiosos, é a primeira mulher em uma linhagem de curandeiros homens. Ricos, pobres, famosos, pessoas comuns — adoecidos de toda sorte peregrinam até o povoado de San Felipe, escondido em meio às montanhas, na esperança de se verem livres de suas enfermidades. No entanto, quando é informada do assassinato de sua mentora Paloma, repentinamente Feliciana perde seus poderes.

O caso chama a atenção de Zoé, jornalista que vive na metrópole mexicana. Interessada em compreender o assassinato de Paloma e, ao mesmo tempo, curiosa para conhecer Feliciana, Zoé decide entrevistá-la para o jornal onde trabalha. Se, na superfície, as realidades de Feliciana e Zoé não poderiam ser mais diferentes, o desenrolar de seus depoimentos revela um conjunto semelhante de medos, anseios, violências e afetos. Ao aproximar essas duas vozes tão singulares com sua prosa impecável, Brenda Lozano cria uma reflexão profunda acerca de tradições ancestrais, das pequenas subversões do dia a dia e, sobretudo, do poder arrebatador da linguagem. Compre o livro "Bruxas", de Brenda Lozano, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Um romance sobre a pura magia da linguagem e o repetido fracasso do mundo em controlar o poder feminino.” — Catherine Lacey

“Brenda Lozano é uma escritora esplêndida, brilhante, divertida, sutilmente perversa, sempre comovente.” — Francisco Goldman

“Extremamente original, belamente escrito, hipnoticamente envolvente.” — Jon Lee Anderson


Sobre a autora
Brenda Lozano nasceu na Cidade do México, em 1981. É autora dos romances "Todo Nada" (2009), "Cuaderno Ideal" (2014) e "Soñar como Sueñan los Árboles" (2024) e do volume de contos "Cómo Piensan las Piedras" (2017). Em 2017, foi selecionada pelo Hay Festival para integrar o Bogotá39, projeto que elegeu os mais destacados autores com menos de quarenta anos da América Latina. Foi editora da revista literária Make, de Chicago, e fundou o selo Señal da editora Ugly Duckling Presse, de Nova Iorque. Garanta o seu exemplar de "Bruxas", escrito por Brenda Lozano, neste link.

.: "Um Prego no Espelho", o novo livro da autora cearense Tércia Montenegro


A Companhia das Letras lança "Um Prego no Espelho", livro da autora cearense Tércia Montenegro. No livro, Tércia reflete sobre os antepassados e o destino de Thalia, sua personagem principal. Uma mulher que leva uma vida normal até que tem sua trajetória abalada quando pensa ver, em uma ação rotineira, o rosto de seu irmão falecido. Ao se lançar no abismo da genealogia de uma família, a autora reflete sobre os enlaces que a constituem, e como um prego no espelho — algo que se fixa numa superfície volátil — tenta capturar uma imagem que parece sempre escapar aos personagens deste livro.

Da premiada autora de "Turismo para Cegos""Em Plena Luz", o novo romance da autora questiona até que ponto a vida de alguém não é uma repetição disfarçada do destino de seus antepassados? Na superfície, Thalia é uma mulher feliz e bem-sucedida. Incansável, divide seu tempo entre dar aulas de literatura em colégios particulares e atuar nas peças de uma companhia de teatro. A trajetória da personagem é abalada quando, durante a encenação de uma peça, ela pensa ver, debaixo das luzes do palco, o rosto do irmão falecido. 

A visão traz à tona uma série de traumas reprimidos e serve de ponto de partida para uma viagem pela história de seus pais e avós. "Um Prego no Espelho" é um romance singular, impactante e altamente literário, em que a memória se apresenta como um centro gravitacional incontornável, que insiste a todo momento em arrastar pais e filhos de volta ao mesmo conjunto de medos, mistérios e frustrações. Compre o livro "Um Prego no Espelho", de Tércia Montenegro, neste link.

Sobre a autora
Tércia Montenegro
 nasceu em 1976, em Fortaleza. É fotógrafa e professora da Universidade Federal do Ceará. Publicou diversos livros de contos e crônicas, além de obras voltadas para o público infantil e juvenil. Seus textos já integraram antologias nacionais e estrangeiras. É autora de "Em Plena Luz" (2019), e seu primeiro romance, "Turismo para Cegos", recebeu o prêmio Machado de Assis, da Biblioteca Nacional, de melhor romance brasileiro de 2015. Ambos foram publicados pela Companhia das Letras. Garanta o seu exemplar de "Um Prego no Espelho", escrito por Tércia Montenegro, neste link.

.: Animação “Divertida Mente 2’’ chega aos cinemas brasileiros em 20 de junho


A continuação da amada animação apresentará novas emoções que prometem dominar a mente da, agora, adolescente Riley.

A Disney acaba de divulgar novo pôster de “Divertida Mente 2”, continuação da animação de mesmo nome lançado em 2015, que se tornou um grande sucesso entre o público de diferentes idades. Dirigido por Kelsey Mann, com produção de Mark Nielsen, o filme estreia na rede Cineflix Cinemas em 20 de junho de 2024.

O novo filme retorna à mente da adolescente Riley durante o momento em que a sede de seus sentimentos (sua mente) está passando por uma demolição repentina para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções! Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo administram uma operação bem-sucedida em todos os sentidos, até Ansiedade, Inveja, Vergonha e Tédio aparecerem para dominar a mente da menina.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Guerra Civil" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

“Divertida Mente 2” - Trailer dublado

“Divertida Mente 2” - Trailer legendado


.: Universal Music lança reedição em vinil do álbum "Vida", de Chico Buarque


Disco é o primeiro de uma série composta por quatro álbuns, que serão lançados em vinil ao longo deste ano.


A Universal Music lança reedição em vinil do álbum “Vida” (1980), do cantor e compositor Chico Buarque, o primeiro de uma série que reúne quatro icônicos álbuns, que serão apresentados ao longo deste ano. Saiba mais aqui: https://www.umusicstore.com/chico-buarque .

Além de “Vida”, que ganha agora uma versão em vinil verde translúcido, também os discos “Meus Caros Amigos” (1976), “Chico Buarque” (1978) e “Chico Buarque de Hollanda N.º4” (1970) também ganharão versões em vinil. Esses antológicos discos serão disponibilizados na UMusic Store, plataforma de e-commerce da Universal Music.

Recheado de clássicos, “Vida” traz um artista em fase exuberante, inspirado em letra, música e canto. Aos 36 anos, mesmo ao gravar músicas que já tinham feito sucesso em registros marcantes, como “Bastidores” (que reaqueceu a carreira de Cauby Peixoto) e “Morena de Angola” (estourada por Clara Nunes), Chico Buarque mostra-se excelente intérprete da própria obra.

Lançado em dezembro de 1980, quando, entre bombas e atentados, o Brasil ensaiava sua redemocratização, o disco traz um autor menos visado pela censura. No irresistível samba de gafieira “Deixa a Menina”, ele se diverte, encaixando uma resposta feminista ao clássico sincopado “Sem Compromisso”, de Geraldo Pereira: “Por trás de um homem triste, há sempre uma mulher feliz/ E atrás dessa mulher, mil homens, sempre tão gentis”.

A faixa-título, de acento cubano, foi composta para a peça “Geni”, de Marilena Ansaldi, e revela uma personagem que, perto da morte, faz um balanço doce-amargo, mas se agarra ao amor pela vida. “Luz, quero luz”, canta Chico, parafraseando as famosas últimas palavras de Göethe (“luz, mais luz”), em meio à orquestração sublime de Francis Hime.

“Vida” consolida o período áureo da sinergia com o parceiro Francis. É ele quem assina os magistrais arranjos em dez das doze canções, expandindo a delicadeza de joias antológicas como “Mar e Lua” e “Qualquer Canção”, e conferindo a grandiosidade adequada a “Fantasia”.

Na obra-prima “Eu te Amo”, escrita com Tom Jobim para o filme homônimo de Arnaldo Jabor, o arranjo e o piano são do próprio Tom. Tal qual o paletó que enlaça o vestido da amante nos versos lapidares de Chico, música e letra valsam abraçadas — e a voz ímpar da mineira Telma Costa, um cometa que a MPB perdeu em 1989, aos 35 anos, torna tudo mais perfeito.

Outra faixa clássica é “Bye Bye, Brasil”, feita em parceria com Roberto Menescal para o filme homônimo de Cacá Diegues. É uma versão abolerada, diferente da gravação funky lançada em single em 1979, com arranjo classudo de Menescal. Na letra, com humor pop, Chico destrincha o Brasil profundo em transformação na década que terminava. Tesouro da memória afetiva de diversas gerações de fãs de MPB, “Vida” ganha agora reedição em vinil da Universal Music.

“O valor artístico e histórico da obra de Chico Buarque é gigantesco e deve ser multiplicado e perpetuado nas mais variadas plataformas, para todas as gerações. A reedição  desses quatro álbuns em vinil certamente alcançará novos, mas também os eternos fãs de Chico, em qualquer tempo”, afirma Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil. Ouça os sucessos de Chico Buarque na playlist Clássicos da MPB, do UMusicPlay, aqui: https://umusicplay.lnk.to/ClassicosDaMPB

Tracklist de “Vida”, de Chico Buarque:
 

Lado A
1. “Vida”
2. “Mar e Lua”
3. “Deixe a Menina”
4. “Já Passou”
5. “Bastidores”
6. “Qualquer Canção”
7. “Fantasia”

Lado B
1. “Eu Te Amo”
2. “De Todas as Maneiras”
3. “Morena de Angola”
4. “Bye Bye, Brasil”
5. “Não Sonho Mais”

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