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Estreias da semana no Cineflix Santos
"Godzilla e Kong: O Novo Império"("Godzilla x Kong: The New Empire"). Ingressos on-line neste link. Gênero: drama, ficção. Classificação:12 anos.Duração: 1h55.Ano: 2023. Idioma original: japonês.Distribuidora:Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: Adam Wingard. Roteiro: Terry Rossio, Simon Barrett, Jeremy Slater.Elenco: Rebecca Hall (Dr. Ilene Andrews), Brian Tyree Henry (Bernie Hayes), Dan Stevens (Trapper), Kaylee Hottle (Jia). Sinopse: A épica batalha continua! O Monsterverse cinematográfico da Legendary Pictures dá continuidade ao confronto explosivo de "Godzilla vs. Kong" com uma nova e emocionante aventura que coloca o poderoso Kong e o temível Godzilla contra uma ameaça colossal e desconhecida, oculta dentro do nosso mundo, desafiando a própria existência deles - e a nossa também. "Godzilla X Kong: O Novo Império" aprofunda-se ainda mais as histórias desses Titãs e as suas origens, assim como nos mistérios da Ilha da Caveira e além, revelando a batalha mítica que ajudou a forjar esses seres extraordinários e os vinculou para sempre à humanidade.
"Instinto Materno"("Mothers' Instinct). Ingressos on-line neste link. Gênero: drama, thriller, suspense. Classificação:14 anos.Duração: 1h34.Ano: 2023. Idioma original: inglês.Distribuidora:Imagem Filmes. Direção: Benoît Delhomme.Roteiro: Sarah Conradt-Kroehler.Elenco:Anne Hathaway, Jessica Chastain, Caroline Lagerfelt, Josh Charles. Sinopse:As donas de casa Alice e Celine são melhores amigas e vizinhas que parecem ter tudo. No entanto, quando um trágico acidente destrói a harmonia de suas vidas, a culpa, a suspeita e a paranoia começam a desfazer seu vínculo.
Sala 2 (legendado) - De 28 de março a 3 de abril:15h30 - 18h20 - 20h40
"Dias Perfeitos"("Perfect Days"). Ingressos on-line neste link. Gênero: drama, ficção. Classificação:12 anos.Duração: 2h03.Ano: 2023. Idioma original: japonês.Distribuidora:O2 Play . Direção: Wim Wenders.Roteiro: Takuma Takasaki, Wim Wenders.Elenco:Kōji Yakusho (Hirayama), Tokio Emoto (Takashi Arisa), Nakano (Niko), Aoi Yamada (Aya), Yumi Asō (Keiko), Sayuri Ishikawa (Mama), Tomokazu Miura (Tomoyama), Min Tanaka. Sinopse:Hirayama trabalha como limpador de banheiros em Tóquio. Ele parece satisfeito com sua vida simples. Segue um dia a dia estruturado e dedica seu tempo livre à paixão pela música e pelos livros. Hirayama também gosta de árvores e as fotografa. Mais do seu passado é gradualmente revelado através de uma série de encontros inesperados.
"Kung Fu Panda 4"("Kung Fu Panda 4"). Ingressos on-line neste link. Gênero: animação. Classificação:10 anos.Duração: 1h34.Ano: 2023. Idioma original: inglês.Distribuidora:Universal Studios. Direção: Mike Mitchell.Roteiro: Jonathan Aibel; Glenn Berger; Darren Lemke.Elenco: Jack Black (Po) Viola Davis (Camaleoa) Dustin Hoffman (Mestre Shifu) James Hong (Sr. Ping). Sinopse:Depois de três aventuras arriscando a própria vida para derrotar os mais poderosos vilões, Po, o Grande Dragão Guerreiro( Jack Black) é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. A escolha em si já problemática ao colocar o mestre de kung fu mais improvável do mundo em um cargo como esse e além disso, ele precisa encontrar e treinar um novo Dragão Guerreiro antes de assumir a honrada posição e a pessoa certa parece ser Zhen (Awkwafina) uma raposa com muitas habilidades, mas que não gosta muito da ideia de ser treinada. Como se os desafios já não fossem o bastante, a Camaleoa (Viola Davis), uma feiticeira perversa, tenta trazer de volta todos os vilões derrotados por Po do reino espiritual.
"The Chosen"(""). Ingressos on-line neste link. Gênero: drama. Classificação:12 anos.Duração: 2h21.Ano: 2024. Idioma original: inglês.Distribuidora:Kolbe Arte Produções. Direção: Dalla Jenkins.Roteiro: Dalla Jenkins.Elenco: Shahar Isaac (Simon), Elizabeth Tabish (Mary Magdalene), Jonathan Roumi (Jesus), Paras Patel (Matthew), Nick Shakoour (Zebedee), Austin Reed Alleman (Nathanael), Jordan Walker Ross (Little James), Joey Vahedi (Thomas). Sinopse:A vida de Jesus Cristo sob a perspectiva daqueles que o conheceram e conviveram com Ele.
Sala 1 (dublado) - De 28 de março a 3 de abril:17h00 - 20h00
"Uma vida: A história de Nicholas Winton"("One Life"). Ingressos on-line neste link. Gênero: guerra, drama. Classificação:12 anos.Duração: 1h50.Ano: 2023. Idioma original: inglês.Distribuidora:Diamond Filmes. Direção: James Hawes.Roteiro: Lucinda Coxon, Nick Drake.Elenco:Anthony Hopkins (Old Nicholas Winton), Johnny Flynn. Personagem (Young Nicholas Winton), Helena Bonham Carter (Babette 'Babi' Winton). Sinopse:A história do humanitário Nicholas Winton, que ajudou a salvar centenas de crianças dos nazistas.
Há monstros entre nós e dentro de nós. Esta é a reflexão feita em “Os Meus Monstros e os Seus”, livro intrigante e engenhoso escrito por Ricardo Benevides, publicado pela Elo Editora. A obra ficou entre os dez finalistas do Jabuti, na categoria juvenil e que tem ilustrações de Orlandeli. É composta por quatro contos que se entrelaçam e cada um deles conta a história de um adolescente.
Para mostrar o lado sombrio da personalidade de cada um, assim como as angústias e as dificuldades enfrentadas por eles no dia a dia, o autor se inspirou em monstros conhecidos, como Conde DráculaeFrankenstein, e traçou um paralelo entre a monstruosidade real e imaginária. Conectados com clássicos do terror, o livro aborda, por meio de metáforas, as dores e particularidades da alma humana em histórias interligadas de adolescentes.
Em cada conto, há um paralelo de identidades com criaturas fantásticas, clássicas do terror, em características narradas por jovens que enfrentam os aterrorizantes dilemas da alma humana. Os monstros conhecidos, como Drácula, Frankenstein e Henry Jekyll, em histórias ambientadas em uma escola no Rio de Janeiro, é protagoniads adolescentes comuns vivem angústias e dores, em situações estranhas reais ou imaginadas. As histórias se conectam e deixam suspense no final.
Sobre o autor Ricardo Benevides - Nasceu em 1975, é escritor, músico e professor universitário, apaixonado pelos clássicos da literatura de terror. Em 2023, concorreu na categoria juvenil ao Prêmio Jabuti, com o “Os Meus Monstros e os Seus”, da Elo Editora.
Sobre o ilustrador Orlandeli - Cartunista, quadrinista, chargista e ilustrador, Walmir Américo Orlandeli nasceu em 1974 na cidade de Bebedouro, interior de São Paulo. Em 1994, iniciou sua carreira nas páginas do jornal Diário da Região com a tira “Violência Gratuita”. É ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais. Como ilustrador publicou em vários veículos, como: jornal Folha de São Paulo, revistas Mundo Estranho, Saúde, Época, Superinteressante, entre outras. Garanta o seu exemplar de “Os Meus Monstros e os Seus”, escrito por Ricardo Benevides , neste link.
O elenco também conta com Tiago Luchi, que criou a dramaturgia, e Maria do Carmo Soares. A comédia tem atmosfera fantástica em uma história sobre relações humanas, amizade e etarismo. Após grande reforma e modernização, Teatro Marte Hall reabre as portas em 2024. Foto: Lenise Pinheiro
O espetáculo "Irineu" aborda de forma lúdica e delicada os encontros e as relações humanas. A estreia acontece no dia 6 de abril, sábado, às 20h00, na reinauguração do Teatro Marte Hall, localizado na Rua Domingos de Morais, 348, na Vila Mariana. A comédia tem direção de Ricardo Grasson e o texto é de Tiago Luchi, que também divide o palco com Genézio de Barros e Maria do Carmo Soares. A temporada vai até 26 de maio, com sessões sempre aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00.
O espaço recebeu espetáculos com Ary Fontoura, Alessandra Negrini, Claudia Abreu, além de apresentações de nomes do stand up nacional e internacional. Em 2024, após uma grande reforma e modernização, o local ganha o nome de Teatro Marte Hall e dá o pontapé inicial de sua programação com a estreia de Irineu.
Na trama, João Macena (Tiago Luchi) é internado e passa a dividir o quarto com Seu Irineu (Genézio de Barros), um senhor muito simpático, mas que esconde alguns mistérios. Os dias no hospital parecem intermináveis para João Macena, porém seu companheiro de quarto os fazem ficar mais divertidos quando relata algumas das aventuras que já viveu.
Entre elas está o dia em que pegou um navio para a América, ou então quando esteve nos campos de batalha japoneses, ou ainda quando foi taxista em uma grande cidade. Impressionado com as histórias de Irineu, João se sente motivado para enfrentar a doença que o levou até o hospital, sem saber que a maior lição de todas ainda estaria por vir.
“Para contar essa história optamos pelo caminho da fantasia, uma linha de pesquisa com inspirações no cinema de Wes Anderson, Guillermo del Toro, Tim Burton, Yorgos Lanthimos. O público adora embarcar neste tipo de viagem. Os personagens estão dentro de um quarto de hospital, porém a encenação amplia esse mundo fantástico das histórias de vida de Irineu que reside há muitos anos nesse quarto, contudo o cinema e a literatura o fizeram romper barreiras devido a sua imaginação sem limites. A enfermeira, interpretada por Maria do Carmo Soares, é uma das incentivadoras para o protagonista ter um contato próximo com os livros e os filmes. Já João Macena absorve todo esse contexto que vai ajudá-lo na questão do seu diagnóstico”, explica o diretor Ricardo Grasson.
O cenário de Marisa Rebollo, a iluminação de Cesar Pivetti, o figurino de Rosangela Ribeiro e a trilha sonora de L.P. Daniel se unem para a criação desta atmosfera fantástica. Além de estar em cena, Tiago Luchi foi o responsável pela criação da dramaturgia. O texto é inspirado por filmes como"Forrest Gump - O Contador de Histórias" e "Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas", e procura construir uma narrativa repleta de momentos marcantes, reflexões profundas e personagens inesquecíveis. Inclusive o ator/autor é conterrâneo de Genézio, ambos nasceram em Taquaritinga, município do interior de São Paulo. Além da cidade, ambos têm uma conexão artística.
“Comecei a estudar teatro na adolescência e fui inspirado por grandes nomes da arte dramática e um desses nomes era o próprio Genézio de Barros. A influência e o sucesso desse ícone do teatro e da televisão serviram como um catalisador para que eu decidisse perseguir meus próprios sonhos no mundo da atuação. Após uma conversa reveladora com ele em 2007, encontrei a motivação necessária para iniciar minha jornada no mundo do teatro. Queremos emocionar e inspirar o público, compartilhando não apenas uma história cativante, mas também a jornada de um sonhador que encontrou coragem para perseguir seus objetivos no mundo da arte”, enfatiza Luchi.
Ficha técnica Espetáculo "Irineu". Texto Tiago Luchi. | Elenco: Genézio De Barros, Tiago Luchi e Maria do Carmo Soares. | Direção Ricardo Grasson. | Diretor Assistente Heitor Garcia. | Cenografia Marisa Rebollo. Figurinos Rosângela Ribeiro. |Visagismo Edgar Cardoso. | Desenho De Luz Cesar Pivetti. Desenho De Som L.P. Daniel. | Cenotecnia Casa Malagueta | Adereços Rosimar Garcia Coordenação De Projeto L Ponto. | Direção De Produção Nosso Cultural. | Produção Executiva Maristela Bueno. | Produtores Assistentes Dani Rombolli e Gil Teles. Coordenação Administrativa Pipoca Cultural.| Design Gráfico Agência Cyan. | Fotografia Artística Lenise Pinheiro. | Assessoria De Imprensa Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Redes Sociais Agência Cyan. Patrocínio: Vórtx. Agradecimentos - Alexandre Alves Severo, Ana Lucia de Sales Teodoro, Bárbara Rabelo, Carol Centeno, Erick Gallani, gaTú Filmes, Jasmine Brihy, Marcos Duller, NEDAS (Nucleo Espírita Dr. Alberto Salvador), Teatro Itália Bandeirantes, Toni Ferreira, Walter Breda.
Serviço Espetáculo "Irineu". Teatro Marte Hall: Rua Domingos de Morais, 348 - Vila Mariana/São Paulo. Temporada de 6 de abril a 26 de maio de 2024, sessões aos sábados, às 20h00, e aos domingos, às 18h00 (não haverá sessão nos dias 27 e 28 de abril). Duração: 60 minutos. Classificação etária: livre. Capacidade: 600 lugares. *Preço dos Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia-entrada). *Ingresso popular: R$ 10,00 (inteira) R$ 5,00 (meia) - Cota yoyal de 600 ingressos populares durante a temporada, sujeito à disponibilidade por sessão. Bilheteria do Teatro: das 14h00 às 20h00 de terça à sábado e das 14h00 às 18h00, aos domingos. Aceita todos os cartões de débito e crédito, dinheiro e pix. Telefone: (11) 3542-4680. Pela internet: www.olhaoingresso.com.br.
Show histórico da rainha do Pop na praia de Copacabana será transmitido pela TV Globo, Multishow e Globoplay
Uma multidão na praia de Copacabana e milhões pelo Brasil. Este será o público estimado de Madonna com sua "The Celebration Tour", que comemora os 40 anos da carreira da cantora. A superprodução mundial aterrissa no país no dia 4 de maio, e será exibida com exclusividade e na integra pela TV Globo, Multishow e Globoplay.
O show – que ganhou o nome "The Celebration Tour in Rio" -, será a noite em frente ao Copacabana Palace, tradicional ponto carioca, e poderá ser acompanhado pelo público na TV ou no celular de qualquer canto do país, pela TV Globo, pelo Multishow e pelo Globoplay, que terá sinal aberto para não assinantes logados.
Após uma espera de 12 anos, esta será a quarta passagem de Madonna para shows no Brasil. Ela já apresentou ao país a turnê "The Girlie Show", em 1993, a "Sticky and Sweet Tour", em 2008 e a "MDNA" em 2012. Desta vez, a apresentação nas areias de Copacabana será a única da cantora em toda a América do Sul, e os fãs brasileiros poderão ver de pertinho – seja nas areias da praia ou no conforto de casa – a diva pop interpretar os maiores hits da sua extensa carreira. A transmissão tem direção geral de Pedro Secchin e direção de gênero de Raoni Carneiro. O show será produzido pela BonusTrack.
No bate-papo, o designer e arquiteto autodidata fala sobre os projetos da Universidade dos Saberes Yawanawá, no Acre, do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e dos Tremembés, no norte do Ceará. Em todos, sustentabilidade e escuta respeitosa são a base de seu trabalho. Marcelo Rosenbaum, entrevistado do "Yearbook 2024" de Casa Vogue. Foto: Franco Amendola
O "Yearbook 2024", edição colecionável de Casa Vogue que já está disponível nas bancas, traz entrevista com Marcelo Rosenbaum. Nela, o arquiteto e designer autodidata fala sobre os projetos realizados, em parceria com a sócia Adriana Benguela, para os povos originários de diferentes regiões do Brasil, em que aplicam a arquitetura e o design como ferramenta de transformação social.
Na entrevista, Rosenbaum conta que ele e sua equipe estão desenvolvendo o projeto da Universidade dos Saberes Yawanawá, no Acre, que vai proporcionar a vivência do cidadão comum com os indígenas. “As construções ancestrais dos Yawanawá literalmente se derretiam na natureza com o tempo e viravam insumo para a terra, porque eram feitas apenas com materiais naturais – e não existe nada mais sustentável do que isso. O que estamos propondo agora também se derrete com o tempo, mas é feito com outras matérias-primas, porque a madeira já vem beneficiada da cidade. Como construir lá é muito caro, temos que focar numa lógica construtiva de baixo custo, duradoura e com o mínimo possível de material”, explica.
Outro projeto com o qual ele está envolvido é o do Conselho Indígena de Roraima (CIR), que é composto por dez etnias que se uniram nos anos 1970 para defender os interesses e direitos dos povos indígenas de Roraima. “Quando fui até lá para conhecer o local, recebi o melhor briefing que já tive em toda a minha vida: eles me passaram exatamente qual era a necessidade para hoje, para daqui dez anos e uma previsão para 30 anos”, conta. “Criamos um espaço que, além das demandas funcionais, tem outras duas questões: a da segurança (eles sofrem ameaças constantes, então precisam estar protegidos ali) e a do calor extremo. Por isso decidimos fazer uma fachada que filtra o sol, uma espécie de muxarabi que remete aos grafismos indígenas e deverá ser feito com madeiras apreendidas pelo Ibama”, conta.
Além desses dois projetos, Rosenbaum está com um outro em andamento no norte do Ceará para os tremembés. “Em vez de palha, como o projeto do CIR, os edifícios serão de tijolo cozido, mas um deles será feito de adobe, técnica usada nas construções ancestrais deles, abandonada com o advento da colonização”, detalha.
“Hoje nós temos recebido muitas demandas em territórios indígenas, são questões emergenciais e com muito pouco recurso. Quero continuar a fazer esse tipo de trabalho e multiplicar essa metodologia de uma forma educacional mesmo. Muitos desses projetos não têm recursos. Então o desafio é termos essa escalada e conseguirmos continuar atendendo essas demandas, sempre pensando na sustentabilidade e buscando a multiplicação desses conhecimentos adquiridos durante todos esses anos de experiência”, reflete Rosenbaum.
“Com o 'A Gente Transforma' (o Instituto e o nosso trabalho como ferramenta de transformação social), me coloco como um aprendiz dessa relação intrínseca de amor com a natureza. Já são 14 anos trilhando esses caminhos, sempre no aprendizado da escuta, do entendimento de como seguir para o futuro a partir desses encontros e alianças”, explica o arquiteto. Confira o conteúdo completo da entrevista no "Yearbook 2024" de Casa Vogue, disponível em versão digital e nas melhores bancas do país.
Em um tom bem-humorado e reflexivo, Eduardo Wotzik leva ao palco ideias, pensamentos, experiências e filosofias de uma das mais importantes pensadoras do século 20 no espetáculo "Hannah Arendt - Uma Aula Magna", que estreia no dia 5 de abril, quinta-feira, às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Foto: Kassius Trindade
Em um tom bem-humorado e reflexivo, Eduardo Wotzik leva ao palco ideias, pensamentos, experiências e filosofias de uma das mais importantes pensadoras do século 20. "Hannah Arendt - Uma Aula Magna" estreia no dia 5 de abril, quinta-feira, às 19h00, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. A temporada vai até 12 de maio com sessões sempre quintas e sextas, às 19h00, e sábados e domingos, às 17h00.
Na peça, como em uma sala de aula, o público assiste Hannah Arendt voltar ao nosso tempo, convidada a falar sobre temas relevantes e necessários como a ética, a escola, a massa silenciosa, a noção de civilidade e cidadania, e as atrocidades de Adolf Eichmann (1906-1962), conhecido como "arquiteto do Holocausto", que comandava o transporte ferroviário para o extermínio. A atmosfera é de uma aula magna sobre educação e a importância do pensamento para o mundo contemporâneo. A peça é de autoria de Eduardo Wotzik, artista com mais de 40 anos dedicados à investigação do teatro, que está em cena, e também assina a direção.
“Antes da pandemia já se sentia a ascensão da ignorância no planeta, a arte tem um olhar sobre o mundo devido a sensibilidade. A educação é um tema sempre em pauta e estava organizando ideias, quando iniciei um diálogo próximo com a obra de Hannah Arendt. Extraí o principal dela e uni com pensamentos meus até construir uma unidade. Ela teve uma experiência forte ao assistir o julgamento de Adolf Eichmann em 1961; explicita as diferenças entre educar e ensinar, reflete sobre a banalidade do mal. É uma aula especial de Arendt falando para o mundo hoje, um papo reto com humor possibilitando uma empatia com os espectadores”, explica Wotzik.
Hannah Arendt nasceu na Alemanha em 1906 e foi uma filósofa política de origem judaica, uma das mais influentes do século 20. Faleceu em Nova York em 1975. Trabalhou, entre outras atividades, como jornalista e professora universitária, e publicou obras importantes sobre filosofia política. Vivenciou os horrores da perseguição nazista, o que motivou a sua pesquisa sobre o fenômeno do totalitarismo.
Entre suas obras estão "As Origens do Totalitarismo", "Eichmann em Jerusalém", "Entre o Passado e o Futuro" e "A Condição Humana". Devido ao seu pensamento independente, Arendt tem um papel central nos debates contemporâneos. Seu sistema de análise a converte em uma pensadora original, situada entre diferentes campos de conhecimento.
A peça parte para o caminho contrário da verossimilhança e coloca uma provocante investigação sobre a cena e suas possibilidades, uma vez que o ator e diretor Eduardo Wotzik, de salto alto e barba, incorpora o papel da cientista política Hannah Arendt. A encenação é minimalista, um figurino cheio de sobreposições com toques femininos por meio de um par de óculos e um salto alto que ajudam a caracterizar o lado híbrido da personagem em cena. O cenário é um cubo, como se fosse um pedaço do Memorial do Holocausto, localizado no centro de Berlim, que vai se transformando ao longo da montagem.
O espetáculo foi sucesso de público no Rio de Janeiro, Niterói, Belo Horizonte, Curitiba, Taubaté, e tem dialogado de forma precisa com o que acontece na atualidade. “A trama levanta no público a ideia de que precisamos trabalhar os estilhaços de Eichmann que existem em cada um de nós. Outra questão é que a peça também é uma homenagem ao professor, não só no sentido literal, mas também aquele que decide educar o outro. No início do projeto, se enxergava a ascensão da ignorância, era algo iminente, agora o perigo é constante, se revelou”, finaliza o ator.
Ao receber esse espetáculo, o Centro Cultural Banco do Brasil promove reflexões sobre temas relevantes para a sociedade, reafirma o apoio ao teatro nacional e seu compromisso com a promoção da arte e ampliação da conexão dos brasileiros com a cultura.
Ficha técnica Espetáculo "Hannah Arendt – Uma Aula Magna". Realização: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Patrocínio: Banco do Brasil, Texto, Direção e Atuação: Eduardo Wotzik. Direção Musical: Paulo Francisco Paes. Direção Técnica e Iluminação: Fernanda Mantovanni. Preparação de Movimento: Dani Calicchio e Clara Sussekind. Preparação Vocal: Jackie Hacker. Operação de Som: Michele Fontaine. Operação de Luz: Fernanda Mantovani. Assistente de Direção: Maria Clara Sussekind. Assessoria Jurídica: Ricardo Brajterman, Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Produção Executivo: Cannal Produções / Ariell Cannal e Paula Stricker. Direção de Produção: Michele Fontaine.
Serviço Espetáculo "Hannah Arendt – Uma Aula Magna" Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico/São Paulo Temporada: 5 de abril a 12 de maio Horário: quintas e sextas-feiras, 19h00 | Sábados e domingos, 17h00. *Bate-papo após as sessões dos dias 20/04 e 04/05. Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB Duração: 80 minutos Classificação indicativa: 14 anos. Funcionamento CCBB SP: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Transporte público O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.
Entrada acessível Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Encontro que aproxima intelectuais do grande público será realizado no auditório da biblioteca do Memorial da América Latina, com entrada gratuita, e é promovido pela Unesp, Fundação Editora Unesp e Centro Brasileiro de Estudos da América Latina
Ocupante da cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, o escritor Ignácio de Loyola Brandão é o primeiro convidado da série “Grandes Diálogos no Memorial”, que inicia nesta terça-feira, 26 de março, às 19h00, no auditório da biblioteca do Memorial da América Latina, em São Paulo. A entrada é gratuita.
O encontro com Loyola Brandão tem como tema “Crônica: olhar o Cotidiano, o Mundo, Tudo à Nossa Volta” e será antecedido por uma sessão de autógrafos com o escritor. O evento é promovido pela Assessoria de Comunicação e Imprensa da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), pela Fundação Editora Unesp e pelo Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, braço acadêmico do Memorial da América Latina.
No total, a série “Grandes Diálogos no Memorial” será composta por oito encontros ao longo de 2024 que permitirão ao público uma interação direta com personalidades e reflexões sobre questões centrais dos nossos tempos. A mediação dos quatro primeiros encontros será feita pela jornalista e historiadora Juliana Sayuri.
“Aproveitando o clima intimista do evento, será uma ótima oportunidade para a plateia interagir com grandes personalidades e trocar ideias sobre ciências, artes e humanidades”, afirma o professor Marcelo Takeshi Yamashita, assessor-chefe de Comunicação e Imprensa da Unesp. Em paralelo ao evento, será montado no espaço do Memorial da América Latina um posto avançado da livraria física da Editora Unesp, com os mesmos títulos comercializados na sede e destaque para livros relacionados com o assunto em pauta. Fundada em 1987, a editora Unesp tem um catálogo de cerca de 3.000 títulos, reunindo obras clássicas e contemporâneas de reconhecida relevância.
“Livros abrem canais de comunicação entre leitores e autores. Eventos como os programados intensificam essa aproximação e, assim, são complemento saboroso à leitura e à escrita”, diz o professor Jézio Gutierre, diretor-presidente da Fundação Editora Unesp. Sob curadoria da Unesp, da FEU e do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, os “Grandes Diálogos no Memorial” tem como objetivo principal facilitar a aproximação entre pensadores da atualidade e a sociedade como um todo, segundo Roberto Bertani, diretor do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina do Memorial. “Acho fundamental, neste momento, podermos acolher um projeto que traz à luz questões diversas e atuais”, diz.
O grande feito de um bancário após visitar a capital da Tchecoslováquia, Praga, durante a Segunda Guerra Mundial. "Uma vida: A história de Nicholas Winton", em cartaz no Cineflix Cinemas, retrata a saga de Nicholas Winton (Anthony Hopkins que mais uma vez dá um show de interpretação), aquele que tenta mudar o destino de diversas crianças que viriam a ser alvo de soldados nazistas. O longa de 1 hora e 50 minutos de duração apresenta a saga de um humanitário que, com a ajuda da mãe e conhecidos, salvou centenas de crianças, do frio intenso que se aproximava e também de serem enviados aos campos de concentração na Alemanha de 1938.
A trama não-linear, vai do presente ao passado para contextualizar o mistério de uma maleta de couro que o idoso mantém em seu escritório particular. Certo dia, a esposa impaciente diante de tamanha bagunça no ambiente pede que ele se livre dos excessos, incluindo, a tal maleta. Assim, o público conhece o jovem e solteiro Winton. Compadecido com o destino cruel de crianças amontoadas em Prgra e encabeça um grupo de apoio. Tendo também muita força de sua mãe, Babi Winton, brilhantemente interpretada por Helena Bonham Carter.
Apesar das negativas, todos se unem com o propósito de salvar vidas. Assim, conseguem documentos e levantam dinheiro para ajudar as crianças a fugirem do Holocausto e irem para a Inglaterra antes das fronteiras serem fechadas. Em meio a todo o amargor que o longa alimenta sobre a estupidez nazista, a torcida por cada trem e o destino de cada criança é um acalanto.
Todavia, nem todos são salvos, o que atormenta o velho Nicholas Winton regando o sentimento de culpa pela incapacidade. "Uma vida: A história de Nicholas Winton"é o tipo de filme que cativa e emociona -há algumas sequências de dar um nó na garganta, garantindo choro do público. E, caso tenha o hábito de acompanhar noticiários, provavelmente irá se recordar de certos acontecimentos na vida de Nicholas Winton. Imperdível!
Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN
"Uma vida: A história de Nicholas Winton"("One Life"). Ingressos on-line neste link. Gênero: guerra, drama. Classificação:12 anos.Duração: 1h50.Ano: 2023. Idioma original: inglês.Distribuidora:Diamond Filmes. Direção: James Hawes.Roteiro: Lucinda Coxon, Nick Drake.Elenco:Anthony Hopkins (Old Nicholas Winton), Johnny Flynn. Personagem (Young Nicholas Winton), Helena Bonham Carter (Babette 'Babi' Winton). Sinopse:A história do humanitário Nicholas Winton, que ajudou a salvar centenas de crianças dos nazistas.
Cientistas mortos misteriosamente, tecnologia futurista, contatos interestelares e recriação de períodos históricos. Quem assiste a O Problema dos 3 Corpos, nova ficção-científica que estreou na Netflix no dia 21 de março, tem motivo de sobra para cair o queixo: os mistérios que vão se desdobrando aos poucos a cada episódio, os dilemas filosóficos, a ciência por trás da trama e, claro, o espetáculo visual.
Em um vídeo inédito, criadores, produção e elenco da série mostram que traduzir esses conceitos na tela não foi tarefa fácil: “Um dos grandes desafios foi reunir os diferentes aspectos visuais da série. Há um elemento histórico nela. Precisa parecer que você está assistindo a história, não vendo televisão”, comenta D. B. Weiss, um dos co-criadores, produtor executivo e roteirista de O Problema dos 3 Corpos. E a fidelidade histórica passa, claro, pela vestimenta: “Então deliramos nos tecidos. Tínhamos coisas feitas manualmente. Nós bordamos à mão”, complementa Michael Wilkinson, figurinista.
Em termos de tecnologia, os obstáculos eram outros. “O sol é muito importante neste jogo. Então construímos um enorme palco de LED, para termos controle total sobre o nascer e o pôr do sol e como a luz interage com as pessoas que estão no jogo”, introduz o diretor Derek Tseng. “Há centenas, se não milhares de telas criando a ambientação”, adiciona o co-criador, produtor executivo e roteirista Alexander Woo.
Para entender melhor a aplicação de efeitos visuais, ângulos de câmera, coordenação de ação e outras técnicas usadas para criar o espetáculo visual de O Problema dos 3 Corpos, assista o vídeo acima.
"O Problema dos 3 Corpos"
Episódios: 8 episódios x 1 hora
Produtores executivos / Showrunners / Roteiristas: David Benioff, D.B. Weiss, Alexander Woo
Estralando: Jovan Adepo, John Bradley, Rosalind Chao, Liam Cunningham, Eiza González, Jess Hong, Marlo Kelly, Alex Sharp, Sea Shimooka, Zine Tseng, Saamer Usmani, Benedict Wong, e Jonathan Pryce
Elenco adicional: John Dagleish, Adrian Edmondson, Vedette Lim, Gerard Monaco, Eve Ridley, Ben Schnetzer
Baseado nos livros de: Liu Cixin
Diretores: Derek Tsang (101, 102), Andrew Stanton (103), Minkie Spiro (104-106), Jeremy Podeswa (107, 108)
Roteiristas: David Benioff, D.B. Weiss, Alexander Woo (101), Rose Cartwright (102), Alexander Woo (103,106), Madhuri Shekar (104), David Benioff & D.B. Weiss (105, 107, 108)
Sinopse: A fatídica decisão de uma jovem na China dos anos 1960 reverbera pelo espaço e pelo tempo até os dias de hoje. Conforme as leis da natureza se desfazem diante de seus olhos, um grupo de cientistas brilhantes se une a um detetive nada convencional para enfrentar a maior ameaça da história.
A série traz (em ordem alfabética de sobrenome) Jovan Adepo, John Bradley, Rosalind Chao, Liam Cunningham, Eiza González, Jess Hong, Marlo Kelly, Alex Sharp, Sea Shimooka, Zine Tseng, Saamer Usmani, Benedict Wong e Jonathan Pryce.
David Benioff e D.B. Weiss (Game of Thrones) e Alexander Woo (The Terror: Infamy, True Blood) atuam como cocriadores, produtores executivos e roteiristas. Bernadette Caulfield (Game of Thrones, Arquivo X) atua como produtora executiva. Rian Johnson (Entre Facas e Segredos, Star Wars: Os Últimos Jedi), Ram Bergman e Nena Rodrigue atuam como produtores executivos pela T-Street. Qi Lin, ex-diretor do Yoozoo Group (já falecido), e Jilong Zhao, CEO da detentora dos direitos do universo O Problema dos 3 Corpos, atuaram como produtores executivos junto com Xiaosong Gao e Lauren Ma. Pela Plan B Entertainment, Brad Pitt, Jeremy Kleiner e Dede Gardner são produtores executivos. Rosamund Pike e Robie Uniacke atuam como produtores executivos pela Primitive Streak. Derek Tsang e Andrew Stanton são diretores e coprodutores executivos. Jeremy Podeswa e Minkie Spiro também atuam na direção.
Sobre a Netflix: A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São mais de 260 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.
Ambiciosos, José Ramos e Catarina Palse escolhiam juntos a presa: homens, afortunados e, geralmente, imigrantes alemães. Enquanto a missão dela era seduzir e atraí-los para a casa onde moravam, a dele era transformar o corpo humano em cadáver. Com a ajuda de Claudio Claussner, eles transformavam a carne em linguiças, comercializadas em um açougue. A prática insólita que aconteceu em Porto Alegre, em 1863 e 1864, repercutiu no mundo todo e ganhou espaço até mesmo no caderno de anotações do naturalista Charles Darwin.
Um século e meio depois, é possível que a história se repita? Em Os canibais da Rua do Arvoredo, o escritor e roteirista Tailor Diniz apresenta uma narrativa instigante e provocadora em torno de um novo boato sobre o consumo de carne humana na capital do Rio Grande do Sul. Influenciados pelos espíritos dos antigos moradores do local, um aluno de gastronomia e uma estudante de medicina viverão momentos de luxúria e terror num porão de pedras antigas em meio a facas, cutelos, machados, um moedor de carne e um esqueleto humano.
Na sátira, a trama é narrada por um observador onipresente, que se apresenta como membro de uma organização internacional, cujo objetivo é dominar o mundo e transformar a população em comunistas/globalistas. Através de uma tela de computador, ele segue freneticamente os passos do casal de estudantes que leva os mesmos nomes dos antigos assassinos, José e Catarina. É possível confiar neste relator? Por que os dois jovens foram escolhidos? De quem e por qual motivos os espíritos desejavam se vingar?
É o que o leitor vai descobrir nas páginas d’Os canibais da Rua do Arvoredo, publicada pelo selo Lucens, da Citadel Grupo Editorial. Nessa antiga lenda urbana porto alegrense, que será adaptada para o cinema, Tailor Diniz tempera o enredo com elementos adicionais: o fastio à carnificina, o ardente desejo sexual, o medo e a conexão entre passado e presente.
Sobre o autor: Tailor Diniz é escritor e roteirista de cinema e TV. Os canibais da Rua do Arvoredo é seu 22º livro e, entre eles, estão Em linha reta, semifinalista do Prêmio Oceanos de Literatura 2015; Crime na Feira do Livro, traduzido na Alemanha e lançado na Feira de Frankfurt, em 2013; Transversais do tempo, Prêmio Açorianos de Literatura – Melhor Livro de Contos de 2007; e A superfície da sombra, traduzido na Bulgária e adaptado para o cinema pelo diretor Paulo Nascimento, em 2017. Com seus roteiros, conquistou prêmios nos festivais de cinema de Gramado e Brasília. O romance Só os diamantes são eternos (2019) está sendo adaptado para as telonas, e seu último livro, Novela interior, ganhou o Prêmio Jacarandá, Livro do Ano/2013, promovido pelo jornal Correio do Povo, durante a Feira do Livro de Porto Alegre. Instagram: @tailordiniz
Teatro Sérgio Cardoso apresenta espetáculo especial de Páscoa: "A Páscoa da Vida". Foto: divulgação
O Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, receberá uma experiência teatral para toda a família no domingo de Páscoa. No dia 31 de março, às 11h, acontece o espetáculo infantil "A Páscoa da Vida", da Cia Arte & Manhas, que revela os segredos guardados dentro dos ovos de chocolate. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria uma hora antes da apresentação.
Com texto de Tamires Faustino e direção de Leonardo Cassano, a peça acompanha o Coelhinho da Páscoa em uma jornada em busca dos segredos guardados dentro dos ovos. No elenco estão Tamires Faustino, Lucas Lopes e Cláudia Strazza. A trilha sonora, criada por Rafael Pio, promete envolver a plateia em uma atmosfera mágica.
Serviço:
A Páscoa da Vida - Cia Arte & Manhas
Data: 31 de março, domingo, 11h
Ingressos: Retirada 01 hora antes da apresentação na bilheteria do teatro
Local: Teatro Sérgio Cardoso - R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista
Classificação: Livre
Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança e peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde.
Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar 827 pessoas na sala Nydia Licia, 149 na sala Paschoal Carlos Magno, além de apresentações e aulas de dança no hall do teatro.
Sobre a Amigos da Arte
A Associação Paulista dos Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão de chamadas públicas, do Teatro Sérgio Cardoso, e do Teatro de Araras, além do Mundo do Circo SP, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004.
Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 19 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.
A escritora Bruna Ramos da Fonteconseguiu com o livro "Apenas Uma Mulher Latino-americana: em Busca da Voz Revolucionária"produzir uma espécie incomum de romance de formação, pois focaliza a um só tempo tanto a sua própria trajetória quanto a da canção engajada na América Latina. Essa manifestação cultural não foi apenas importante para a consolidação da identidade cultural do subcontinente, mas também fundamental para a superação do autoritarismo que se disseminou a partir das décadas de 1960 e 1970, cujo ideário funesto ainda insiste em nos assombrar.
O golpe de Estado ocorrido no Brasil em 1964 implantou um período ditatorial de vinte e um anos e antecedeu uma série de outros governos autoritários na América Latina, que foram se sucedendo rapidamente em países como Bolívia, Argentina, Chile e Uruguai. Inaugurava-se assim uma época de opressão, supressão dos direitos democráticos e instabilidade política na história dessa região, uma fase nefasta que ainda não se encerrou completamente.
A síntese inicial desse período foi o brilhante ensaio de Eduardo Galeano, "As Veias Abertas da América Latina", considerado a “Bíblia da Esquerda” em virtude de seu lúcido viés crítico. Agora, no momento em que o Novo Milênio ainda se vê contaminado por concepções políticas reacionárias, Bruna Ramos da Fonte nos oferece outra visão panorâmica deste subcontinente tão fascinante quanto conturbado. "Apenas Uma Mulher Latino-americana: em Busca da Voz Revolucionária" é uma obra escrita de peito aberto, que pode ser considerada uma “Bíblia da canção engajada latino-americana”, ultrapassando os limites do que se convencionou chamar de “música de protesto” para englobar manifestações musicais muito mais amplas e ambiciosas.
Nascida no coração do ABC Paulista, em São Bernardo do Campo, Bruna teve contato desde cedo tanto com os movimentos sociais quanto com o mundo da música, estudando piano clássico e violino desde os oito anos. Essa união a levou a pesquisar a música dos países latino-americanos com a paixão de uma militante e a sabedoria de uma erudita. Em uma jornada temperada por reminiscências apaixonantes de sua vivência pessoal junto a grandes nomes da música e da literatura, como Tita Parra (que assina o prefácio), Antonio Skármeta, Silvio Rodríguez, Raúl Aliaga e Thiago de Mello, Bruna visitou as casas de Che Guevara (onde conheceu a filha do revolucionário, Aleida), de Hemingway, em Cuba, e de Neruda e Violeta Parra, no Chile (a Casa de Palos, construída em madeira pela própria cantora e compositora). Desta forma, ela conseguiu recuperar a um só tempo as influências de estrelas da música latino-americana e o genius loci , o espírito dos lugares que as influenciaram.
Sobre a autora Bruna Ramos da Fonte é biógrafa, escritora, historiadora e jornalista. Desenvolve projetos também nas áreas da composição, curadoria, dramaturgia, fotografia e produção audiovisual. Tendo iniciado os seus estudos musicais ainda na infância – e recebido ampla formação em três instrumentos, técnica vocal, teoria musical, história da música e regência orquestral –, foi a partir dessa vivência que, no ano de 2006, iniciou a sua trajetória no campo da literatura musical.
É autora do projeto "Nosotros: retratos de Latinoamérica", um trabalho de pesquisa e documentação literária e fotográfica que tem a produção musical latino-americana como ponto de partida para o estudo dos aspectos históricos, políticos e sociais do continente americano. No campo da fotografia, o seu trabalho integra alguns dos acervos mais relevantes da América Latina, incluindo a prestigiada Colección Arte de Nuestra América Haydee Santamaría da Casa de las Américas de Havana (Cuba).