domingo, 24 de março de 2024

.: Tudo sobre a versão de "A História Sem Fim", gratuito, no Teatro do Sesi-SP


Do mesmo autor da premiada "Momo e o Senhor do Tempo", a nova criação teatral da premiada diretora Carla Candiotto é "A História Sem Fim", clássico da literatura alemã sobre o poder da fantasia, best-seller mundial traduzido para 44 idiomas, com mais de 9 milhões de livros vendidos. O espetáculo estreia dia 31 de março, domingo, às 15h, sua temporada popular no Teatro Sesi-SP até dia 30 de junho. A mágica aventura de um garoto que, pelas páginas de um livro, passa para o reino da fantasia, obra do escritor alemão Michael Ende, foi publicada pela primeira vez em 1979.

Para encenar o espetáculo, a diretora Carla Candiotto reuniu a equipe de criativos – Marco Lima na cenografia e bonecos, Wagner Freire na Iluminação, Fábio Namatame no figurino, Roberto Alencar na coreografia, Marcelo Pelegrini na trilha original e André Grynwask no vídeo e para adaptar a obra, Victor Mendes. Para treinar a técnica de arte marcial necessária para as cenas de luta da trama, a encenadora contou com o apoio luxuoso de Georgette Fadel e Ana Paula Gomes para ministrar as aulas de Aikidô ao elenco.


Elenco e personagens
• Camila Cohen - Conselheira, Trole, Morla, Imperatriz Criança e Xayide, Antigos Imperadores
• Carol Badra - Mãe, Conselheira, Morla, Corvo, Uiulala, Antigos Imperadores e manipulação do Artax.
• Eric de Oliveira - Cairon, Trole, Dragão Fuchur, Corvo e Antigos Imperadores
• Ernani Sanches- Pai, Conselheiro, Corvo, Gmork , Argax e manipulação do Artax
• Thiago Amaral - Bastian Baltazar Bux.
• Victor Mendes – Atreiú, Antigos Imperadores.


Sinopse de "A História Sem Fim"
Tímido, Bastian Balthasar Bux adora ler, pois encontra nos livros uma forma de escape para sua vida tão triste. Com a morte de sua mãe, recebe um livro de presente e fascinado de forma mágica pelo mesmo, o menino mergulha em Fantasia tentando se afastar desse mundo real. Esse reino fantástico, está ameaçado pelo Nada, que se propaga cada vez mais de maneira assustadora. Mergulhado no livro, Bastian recebe o chamado das personagens da obra para salvar Fantasia. Nesse universo, a Imperatriz Criança, que adoece de forma misteriosa, só pode ser curada se receber um novo nome a ser dado por uma criança humana. Bastian se enche de coragem e junto, com o jovem herói Atreiú e o Dragão da Sorte Fuchur, atende o chamado de fantasia. O garoto se entrega a uma viagem na qual cada minuto importa. Seria Bastian a criança capaz de libertar o Reino de Fantasia?

Projeto de anos e técnica de roteirizar ações
No processo de adaptação do livro para o teatro, Carla passou por uma imersão criativa na obra. “Por tratar de questões universais, de ser um livro que fala com sua alma, como se relacionar com o mundo e autoestima, é grande o desafio de comunicar seu conteúdo para o universo de uma criança. Esse é um livro que cada pessoa que lê, interpreta de uma forma diferente pois coloca sua história nele, e como todos somos diferentes a história não tem fim, por isso da 'História Sem Fim'”. 

A diretora leu o livro Momo e o Senhor do Tempo, do mesmo autor, aos 25 anos e, desde então, passou a seguir Michael Ende. Na adaptação dessa criou um prólogo para situar o espaço e a razão de estar contando a história. Na nova peça não foi preciso. “A adaptação é um outro olhar sobre a história, é um olhar muito pessoal uma sensação de estar falando de você próprio e não apenas de uma história. Estamos em 2024, outras questões abalam o mundo, várias estão em curso e que bom poder falar sobre isso".

No decorrer de sua carreira, Candiotto encenou dezenas de clássicos infantis na Cia. Le Plat du Jour para em seguida dirigir espetáculos para vários outros grupos e também as suas próprias produções. Fascinada pelo teatro físico, deparou-se com o desafio de contar uma história cujo livro original tem quase 500 páginas e um extenso volume de dados. Do calhamaço para o espetáculo de pouco mais de 60 minutos, o trabalho da encenadora foi suado. “Quando o Sesi aprovou o projeto, estudei o livro e para me instrumentalizar, estudei Análise Ativa, técnica russa, com Michelle Zaidon”. Contou com este suporte para dissecar e entender quais personagens poderiam ser cortados. Sabia que em 1h15 não poderia inserir todos os tipos citados. A proposta era descobrir quais eram os personagens fundamentais.

“Ficamos três meses nesse processo de estudo para começar a escrever a adaptação antes de partir para a redação do texto. Ao longo dos anos, desenvolvi uma técnica pessoal para criação – primeiro leio e depois decupo o roteiro de ação somente depois vou ao encontro dos atores e atrizes”, conta, ressaltando a importância da colaboração de Michelle nessa fase. Em seguida, estabeleceu-se a parceria com o ator Victor Mendes, que assina com Carla também a adaptação de Momo e o Senhor do Tempo. “Ele tem uma visão questionadora, o que é muito bom”.

Por meio do personagem do menino, o autor definiu a existência desses dois universos. “Um não vive sem o outro, a fantasia e a realidade. Um dos mundos fica doente quando o outro não existe ou não tem espaço para existir”, aponta Carla, comentando não ser possível viver só na fantasia ou só na realidade. “Os dois são necessários para viver”. O menino em questão supera a dor da perda da mãe e recupera a autoestima, mergulhando nos livros. Por meio da fantasia, sai do processo de luto. “Seu mundo real está uma barra – perdeu a mãe e se sente invisível. Depois de resgatar a fantasia, passa por um processo difícil de aceitação de si mesmo e encontra um caminho”


Sobre a cenografia de Marco Lima
Após meses de estudo e inúmeras proposições para a concepção da cenografia, cenógrafo e diretora chegaram a um lugar único para contar a história. Um porto/portal - de cores não espectrais, do preto ao branco passando pelos cinzas - situado num mar seco e arenoso. Uma cenografia simbólica ambienta a trama da peça, localizada em “uma terra devastada, fruto do abandono e esquecimento pelos seres humanos da importância da imaginação em nossas vidas. Tudo está seco, sem cor, sem vida. O que restou foi uma plataforma, um cais destruído que une dois mundos: o da Fantasia e o da Realidade”, explica Marco Lima. 

Personagens chegam e partem por esta plataforma, navegando em embarcações de um mundo distópico; alguns com esperança, outros sem nenhuma, pois o Nada se aproxima e poderá ser responsável pela completa destruição do reino de Fantasia. “Esse ambiente é o reflexo metafórico do estado da mente de um garoto que, por sua imaturidade, não soube lidar com a dor da perda da mãe. Mas há um farol em cena, que, simbolicamente, trará a luz para orientar a hora mais escura de nossa história”.

Um dragão branco e um unicórnio azul são bonecos animados pelos próprios atores. Com a técnica de manipulação direta, eles darão vida a estes seres imaginários. De grande porte, serão confeccionados em diversos materiais como: espuma, madeira, isopor, metal, tecidos, borrachas, cristais, acetatos e fibra de vidro. O dragão será feito em tecidos que ficam fluorescentes sob a luz ultravioleta, e o unicórnio trará o brilho de cristais para ganhar o aspecto mágico da irrealidade. “São animais fantásticos, que ainda não foram tragados pelo Nada, e auxiliarão na reconstrução deste reino destruído”, conta Marco. Quando a história sofre a interferência da ação de um garoto humano, a cenografia ganhará cor e vida a partir das criações da mente fértil dessa criança que tem o poder ilimitado de imaginar tudo o que deseja.


Sobre a adaptação de Carla Candiotto e Victor Mendes
A adaptação nasceu como um processo de arqueologia. Com delicadeza, fomos descobrindo o que o autor queria nos dizer e escolhendo os momentos, abrindo mão de alguns personagens e ampliando os significados de outros, fomos criando a nossa história sem fim. Uma versão movida pelo sentimento, pela emoção e sem esquecer, é claro, da diversão. “Sabemos da importância da imaginação para as crianças e esse livro é um prato cheio para mergulhar nesse universo. Já é a meu quarto espetáculo com Carla Candiotto e dessa vez nosso desafio era grande: revisitar um clássico da literatura infanto-juvenil e abrir espaço para o mundo da Fantasia”, comenta Victor Mendes.


Sobre o figurino de Fábio Namatame
A concepção de Fábio Namatame para o figurino do espetáculo obedece a uma linguagem oriental, com inspiração na China, Japão, Índia, Indonésia, Arábia e Egito. Serão vestidos assim os seres fabulosos da história. “Será tudo muito colorido, como uma ilustração antiga, e um filtro ocre para dar o clima cinematográfico, quase uma pintura a óleo”, comenta Namatame. Da tapeçaria aos brocados, os tecidos incluem materiais sintéticos como plástico e tela de nylon, para dar volume. A estamparia também segue a inspiração do Oriente, “mescla de pintura japonesa com arabesco”.  O figurino básico – que recebe as fantasias mais elaboradas em sobreposição - é um saruel e uma camisa. É bordô e tem inspiração nos manipuladores de bonecos balineses.


Sobre a direção de movimento de Roberto Alencar
A diretora considerou o Aikidô a melhor opção para combinar com a estética do espetáculo. Assim a técnica foi escolhida para ser usada na preparação corporal dos atores. “A construção da encenação foi desenvolvida por meio de golpes, onde o bastão e a espada desempenham papel importante”, explica Roberto Alencar. 

Como treinamento, conta Alencar, os atores e atrizes fizeram aulas regulares de Aikidô, sob orientação de Georgette Fadel e Ana Paula Brieda - duas vezes por semana. “Nos exercícios e golpes que esta luta marcial propõe é possível explorar qualidades de presença, escuta, atenção, aterramento, tranquilidade, espacialidade, expansão, controle, precisão e elegância dos gestos”.

A coreografia do criativo para a peça está embrenhada na narrativa, com gestos e ações transportadas para o universo do surreal, do nonsense, sempre com o foco no humor e na diversão a nortear a montagem, marca registrada da diretora. “Fomos trabalhando o universo particular de cada personagem, priorizando o corpo como instrumento para contar a história”, diz. “Carla é uma diretora de teatro que pensa como uma coreógrafa, ela marca todos os momentos do espetáculo – cada gesto e passo dado em cena. Ela tem o pensamento muito coreográfico”, observa Alencar. “Este é um dos espetáculos em que Carla mais lançou mão de recursos multimedia, 'com elementos fortes de cenografia, adereços, bonecos, interação com projeção de vídeo, a referência do figurino'”.


Ficha técnica e serviço
Espetáculo "A História Sem Fim". Drama musicado ao vivo, jovem, 80 minutos - Recomendado para maiores de 10 anos e para toda família, Adaptação: Carla Candiotto e Victor Mendes. Direção: Carla Candiotto. Elenco: Camila Cohen, Eric Oliveira, Ernani Sanchez, Carol Badra, Victor Mendes e Thiago Amaral. Centro Cultural Fiesp. Teatro do Sesi – SP.  Av Paulista, 1313. Estreia dia 31 de março, domingo, às 15h00. Temporada: quintas e sextas-feiras, às 11h00. Sábados e domingos, às 15h00. De 30 de março a 30 de junho de 2024. Gratuito, tem que fazer agendamento pelo aplicativo Meu Sesi.

.: Livro "Pancadaria" conta os bastidores da briga entre a Marvel e a DC


A batalha mais acirrada do universo dos super-heróis nunca foi entre os personagens superpoderosos com seus trajes coloridos. O livro "Pancadaria: por Dentro do Épico Conflito Marvel Vs DC", escrito por Reed Tucker, lançado pela editora Fábrica 231, conta os bastidores. Marvel e DC, as duas grandes titãs da indústria de quadrinhos travam uma batalha épica pela supremacia de seus heróis de collant por mais de 50 anos. E o que está em jogo nessa disputa não são apenas as vendas, mas a relevância cultural e os corações de milhões de fãs. A tradução é de Guilherme Kroll.

Para muitos, a Marvel talvez esteja na liderança hoje, mas nem sempre foi assim. Durante grande parte do século XX, a líder indiscutível sempre foi a DC, que praticamente inaugurou o gênero de super-heróis. Os títulos da DC vendiam milhões de exemplares e seus personagens eram reconhecidos no mundo todo. "Superman", "Flash", "Batman", "Mulher Maravilha" - a DC era a casa de todos os grandes.

Até que, em 1961, uma modesta editora mostrou suas armas para enfrentar essa poderosa hegemonia. O editor e roteirista Stan Lee, com as lendárias ilustrações de Jack Kirby e o talentoso time de novatos da Marvel, foram os arquitetos de uma verdadeira revolução no gênero, através de criações espetaculares como o Homem-Aranha, Os Vingadores, Hulk e X-Men. A ascensão da Marvel sempre dividiu os fãs de quadrinhos em duas tribos opostas. De repente, a pergunta mais direta e reveladora que você poderia fazer a um leitor de gibis de super-herói era “Marvel ou DC?”.

"Pancadaria" conta a história da maior rivalidade corporativa pela primeira vez em um único livro. Repleto de entrevistas com os principais nomes da indústria, Reed Tucker revela o arsenal de esquemas que as duas empresas empregaram em suas tentativas de superar a concorrência, incluindo espionagem, guerras de preço, o roubo de ideias e de talentos. Hoje, com as duas editoras atuando como celeiro para franquias bilionárias do cinema, a rivalidade contagia até os fãs mais casuais, dividindo o mundo em duas tribos opostas. E as apostas são maiores do que nunca. Compre o livro "Pancadaria: por Dentro do Épico Conflito Marvel Vs DC", de Reed Tucker, neste link.

Sobre o autor
Reed Tucker é escritor e jornalista freelance, mora no Brooklyn e é graduado pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Ele escreve principalmente sobre cultura pop e entretenimento, e seu trabalho é publicado no New York Post, na Esquire, Fortune e USA Today, entre outros. Garanta o seu exemplar  de "Pancadaria: por Dentro do Épico Conflito Marvel Vs DC", escrito por Reed Tucker, neste link.

sábado, 23 de março de 2024

.: Tudo sobre a montagem de "Cantando na Chuva", que estreia em abril


O público brasileiro terá a oportunidade de se encantar novamente com a montagem do clássico "Cantando na Chuva", que ganha nova versão em 2024. Foto: João Caldas


Com estreia programada para 4 de abril, no Teatro Sérgio Cardoso, o musical "Cantando na Chuva" volta ao Brasil. Além de fazer chover no palco, a mega produção traz números imperdíveis de dança e sapateado e encanta o público com uma comédia musical que é uma verdadeira viagem no tempo. O elenco de 25 atrizes e atores traz, entre eles, Rodrigo Garcia, Gigi Debei, Mateus Ribeiro e Fefe Muniz. A peça traz ao palco os ares nostálgicos da Hollywood do final dos anos 1920, época de efervescência da sétima arte, quando os filmes mudos foram dando espaço ao cinema falado. 

Com temporada no Teatro Sérgio Cardoso - instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte-, o espetáculo conta com produção de Instituto Artium de Cultura e coprodução do Atelier de Cultura, realizadores dos sucessos absolutos "Evita Open Air", "Wicked" e "Matilda - o Musical". Os ingressos custam de R$19,80 a R$400 e estão disponíveis no site www.cantandonachuvabrasil.com

Visto por milhões de pessoas em todo o mundo e aclamado por público e crítica, o filme é um clássico que une gerações tanto por sua história divertida e inteligente quanto por seus números excepcionais de dança e sapateado que marcaram para sempre a história dos musicais. Cantando na Chuva é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Comgás.

Por esta razão, os produtores da nova montagem tiveram um cuidado mais que especial para que a magia do cinema ficasse ainda mais encantadora quando transposta para os palcos. E, obviamente, os atributos inerentes ao teatro como o contato próximo com o público, a cadência entre cenas e a euforia que só uma apresentação ao vivo com orquestra, elenco, luz, cenário e figurino grandiosos podem oferecer, foi harmonicamente inserida na produção. "Com certeza quem já conhece o filme vai se encantar mais ainda com esta nova produção. Quem ainda não conhece, terá uma experiência recheada de grandes referências da década que mudou o mundo do ponto de vista tecnológico e artístico. A nova versão tem muito mais comédia, coreografias e glamour", comenta John Stefaniuk, grande diretor da Broadway, à frente dessa produção.

No elenco estão Rodrigo Garcia no papel de Don Lockwood, eternizado no cinema por Gene Kelly; Gigi Debei como Kathy Selden, papel que foi defendido por Debbie Reynolds; Mateus Ribeiro como Cosmo Brown, personagem interpretado por Donald O'Connor; e Fefe Muniz, como Lina Lamont, interpretada por Jean Hagen. O musical também conta com Marcelo Goes, R.F. Simpson, Paulo Grossi, como Roscoe Dexter, Mari Rosinski, como Dora Bailey & Srta Dinsmore, Sandro Conte, como Rod, e grande elenco. Confira abaixo casting completo: 


Sobre "Cantando na Chuva"
Baseado no clássico filme de 1952, o musical "Cantando na Chuva" se passa em Hollywood no final da década de 1920. As estrelas do cinema mudo Don Lockwood e Lina Lamont vivenciam a impossível transição para o cinema falado, por conta da voz estridente de Lina, que arranca risadas da plateia.

Enaltecida por doses certeiras de comédia, romance, dança e sapateado, a trama se aquece com a paixão inesperada de Don com a corista contratada para dublar a superestrela Lina. O musical é divertidíssimo e indicado para toda a família, com coreografias inesquecíveis, além do memorável número da canção “Singin’ in the Rain”, levado aos palcos com o desafio técnico de fazer chover em cena. "Cantando na Chuva" é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Comgás, tem patrocínio master da Brasilprev, patrocínio do Sem Parar e apoio do Radisson Blu São Paulo e da Dona Deôla.

Ficha técnica
Musical "Cantando na Chuva"
Rodrigo Garcia - Don Lockwood
Gigi Debei - Kathy Selden
Mateus Ribeiro - Cosmo Brown
Fefe Muniz - Lina Lamont
Marcelo Goes - R.F. Simpson
Paulo Grossi - Roscoe Dexter
Mari Rosinski - Dora Bailey & Srta Dinsmor
Sandro Conte - Rod
Andreina Szoboszlai - Ensemble
Cárolin Von Siegert - Ensemble
Caru Truzzi - Ensemble
Esther Ariev - Ensembl
Giselle Alfano - Ensemble
Thaiane Chuvas - Ensemble
Thays Parente - Ensemble
Danilo Barbieri - Ensemble
Danilo Martho - Ensemble
Dudu Martinz - Ensemble
Fábio Brasile - Ensemble
Fábio Galvão - Ensemble
Felipe Hideky - Ensemble
Madson de Paula - Ensemble
Julia Sanchis - Swing
Leonardo Aroni - Swing
Nina Sato - Swing / Dance Captain

Equipe criativa
Direção geral: John Stefaniuk
Direção musical: Adriano Machado
Cenário: James Kronzer
Figurino: Ligia Rocha, Marco Pacheco e Jemima Tuany
Coreografia: Floriano Nogueira
Design de som: Gastón Briski
Design de luz: Ben Jacobs

Serviço 
Musical "Cantando na Chuva"
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Nydia Licia
Temporada: de 4 de abril até 16 de junho de 2024
Sessões: quartas, quintas e sextas-feiras, às 20h00. Sábados e domingos, às 15h00 e às 19h30.
R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01326-010
Capacidade: 827 pessoas
Classificação etária: Livre
Duração do espetáculo: 140 minutos com 15 minutos de intervalo
Ingressos de R$ 19,80 a R$ 400,00
Confira legislação vigente para meia-entrada


Bilheteria on-line
Garanta seu ingresso em www.cantandonachuvabrasil.com
Bilheteria física – sem taxa de conveniência
R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01326-010
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 14h às 19h. Em dia de espetáculo, das 14h até o horário de início da sessão. Contato: (11) 3288-0136

.: Livro conta a história da vedete Zaquia Jorge, por quem toda a cidade chorou


Em sua estreia como biógrafo, Marcelo Moutinho recupera a história de Zaquia Jorge e reconstitui a transformação cultural do Rio de Janeiro sob a ótica da vedete ícone da cultura suburbana que, em 2024, faria 100 anos.


Seu nome é Zaquia Jorge. É bem possível que a alcunha, tão exótica quanto seus olhos amendoados e rosto marcante, traga, em um primeiro e descuidado relance, pouca familiaridade aos leitores contemporâneos. Mas ao (re)descobrí-la, não restam dúvidas: Zaquia Jorge foi uma artista de primeira grandeza, figura emblemática da vida cultural do Rio de Janeiro dos anos 1940 e 1950. Trabalhou na célebre companhia de Walter Pinto, ascendeu no competitivo mundo das vedetes, contracenou com Dercy Gonçalves e Oscarito e fundou seu próprio teatro. Eis a estrela de Madureira que, em 2024, completaria 100 anos.

A artista sui generis, não por acaso, é a personagem escolhida por Marcelo Moutinho, vencedor dos prêmios Jabuti 2022 e Clarice Lispector (Fundação Biblioteca Nacional) 2017, para a sua estreia no gênero das biografias. “Estrela de Madureira: a Trajetória da Vedete Zaquia Jorge, por Quem Toda a Cidade Chorou”, lançamento da editora Record, recupera a vida da atriz e empresária do teatro, que morreu aos 33 anos, em 1957, afogada na então inóspita praia da Barra da Tijuca, causando comoção popular e especulação midiática.

Sua morte trágica inspirou o samba "Madureira Chorou", grande sucesso do Carnaval de 1958. Em 1975, a artista inspiraria o enredo "Zaquia Jorge, a Vedete do Subúrbio, Estrela de Madureira", levado à Avenida pelo Império Serrano. Curiosamente, uma composição derrotada no concurso interno da escola foi gravada por Roberto Ribeiro e acabaria alcançando imensa repercussão popular. Lançada no disco do cantor com o título "Estrela de Madureira", é hoje lembrada nas rodas ao longo do país e se tornou mais conhecida do que o samba com o qual o Império desfilou.

Mais do que isso, Moutinho reconstitui a vida de uma mulher à frente de seu tempo – que desafiou o estigma de mulher desquitada, abriu mão da guarda do filho e retomou, após a separação, o nome de solteira –, uma atriz incomum e fora dos padrões, que alcançou o estrelato no teatro de revista, atuou no cinema brasileiro emergente e, posteriormente, decidiu ousar como empresária das artes, rompendo as fronteiras da eterna cidade partida.

"Nasci e morei por boa parte da infância em Madureira. Desde pequeno, me intrigava o fato de que, apesar de Zaquia ser uma figura mítica entre os moradores do subúrbio, ter suscitado duas músicas de imenso sucesso e um enredo de escola de samba, sua história é pouquíssimo conhecida. Uma artista cuja morte mereceu destaque nas primeiras páginas dos jornais, cujo funeral contou com a presença de milhares de pessoas, que trabalhou no teatro da revista e nos populares filmes da época da chanchada, e cuja atuação como empresária foi absolutamente pioneira. Além de resgatar uma trajetória tão singular, o livro pretende tirá-la desse lugar de invisibilidade", contextualiza Marcelo Moutinho.

Após se encantar com o esplendor do Cassino da Urca, ascender profissionalmente durante a efervescência cultural da Praça Tiradentes e participar da emergente cena cultural na Zona Sul carioca, Zaquia optou por fundar o Teatro Madureira. Assim, colocou, pela primeira vez, os holofotes na vida cultural da Zona Norte do Rio de Janeiro. Em seu texto de quarta capa, Ruy Castro felicita a publicação de uma biografia que remete à Zona Norte, um território, ele destaca, quase esquecido no mapeamento da vida artística e cultural carioca. “E ninguém mais equipado do que Marcelo para fazê-lo”, acrescenta.

Há biógrafos que escolhem personagens ilustres da história para a partir de uma trajetória marcante compor o panorama de uma determinada época. Outros buscam resgatar personalidades apagadas da história e, ao resgatar do esquecimento sua biografia, propor novas abordagens do passado. Este último é o caso de Marcelo Moutinho, como sintetiza Luiz Antonio Simas no texto de apresentação do livro:

“Ao reconstruir a trajetória de Zaquia, Moutinho acaba formando um mosaico em que aparecem Madureira, o teatro de revista brasileiro, as sociabilidades suburbanas, a música, o cinema, a cidade e o protagonismo da mulher em uma sociedade e um ambiente em que a misoginia nadava de braçada. Não bastasse isso, o livro retira — é importante frisar — do esquecimento a personagem que, apesar da vida curta, entranhou-se nas memórias do lugar, unindo o rigor histórico, o domínio crítico da bibliografia e a escrita fluente do escritor premiado". Compre o livro “Estrela de Madureira: a Trajetória da Vedete Zaquia Jorge, por Quem Toda a Cidade Chorou”, de Marcelo Moutinho, neste link.

O Rio de Janeiro se desloca para além do mito da Cidade Maravilhosa
Biógrafo renomado e profundo conhecedor da história do Rio de Janeiro, Ruy Castro recuperou em livros recentes o esplendor carioca da primeira metade do século 20. Uma cidade moderna e cosmopolita que antecipava no país as tendências da nova ordem mundial e, ao mesmo tempo, adaptava as modas ao gosto local.

Em “Estrela de Madureira”, o autor segue a opção pelo texto fluido, o rigor dos fatos, o acesso às fontes primárias ou àquelas que mais se aproximam dos acontecimentos reais, a análise cuidadosa dos arquivos de jornais e revistas, a iconografia reveladora, sem nunca perder o sabor que as histórias ocultas podem capturar. Com um acréscimo: Marcelo Moutinho desloca a geografia da narrativa e, assim, conduz os leitores pela transformação da cidade, trazendo para a superfície subtextos dos desafios atuais.

Tudo começa no Cassino da Urca, palco que consagrou Carmen Miranda e inseriu o Brasil no mapa cultural da geopolítica do momento. Em seguida, a cidade se transformou com a agenda inesgotável das produções do teatro de revista inspiradas no modelo francês, e, logo, adaptadas ao anedotário local. Um sucesso absoluto que passou a lotar o Centro do Rio de Janeiro. Sem falar nos cinemas da Cinelândia, epicentro da vida carioca moderna.

O eixo cultural mudou para Copacabana, novo reduto da ebulição artística urbana, que propôs um novo estilo de vida e desafiou a cidade a admirar o mar e a liberdade que os novos tempos propagavam. Mas, ao trilhar o périplo histórico, Moutinho acaba por se voltar para a enigmática personalidade de Zaquia Jorge e sua ousadia: abrir uma inédita companhia de teatro em Madureira. Uma memória apagada. Uma estrela que chora. E, agora, resgata seu esplendor. Garanta o seu exemplar de “Estrela de Madureira: a Trajetória da Vedete Zaquia Jorge, por Quem Toda a Cidade Chorou”, escrito por Marcelo Moutinho, neste link.


Sobre o autor
Marcelo Moutinho
é escritor e jornalista. Conquistou o Prêmio Jabuti 2022 na categoria Crônica, com “A lua na caixa d’água” (Malê), e o Prêmio Clarice Lispector 2017, da Fundação Biblioteca Nacional, com a seleta de contos “Ferrugem” (Record). Publicou também os livros “A palavra ausente” (Malê), “Rua de dentro” (Record) e “Na dobra do dia” (Rocco), além de obras voltadas para as crianças. É mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da FGV-Rio. A edição inclui um caderno de imagens de 32 páginas. 

Evento de lançamento:
23 de março, sábado, a partir das 14h, no Al Farabi (R. do Mercado, 34 - Centro, Rio de Janeiro). O cantor Pedro Paulo Malta vai apresentar sambas e marchinhas que foram sucesso na época áurea do Teatro de Revista, com participação especial da Velha Guarda do Império Serrano.

.: Evento literário, A Feira do Livro divulga a primeira lista de convidados


A Feira do Livro de 2023 na Praça Charles Miller. Foto: divulgação

A Feira do Livro, festival literário criado em São Paulo em 2022, e que chega à sua terceira edição em junho, divulgou a primeira lista de autores convidados. Realizada na Praça Charles Miller, em frente à Mercado Livre Arena - Pacaembu, A Feira do Livro, realizada pela Associação Quatro Cinco Um, organização sem fins lucrativos voltada para a difusão do livro, e a Maré Produções, empresa especializada em eventos e exposições de arte, terá nove dias de duração e reunirá alguns dos principais destaques da cena literária brasileira e internacional para debates gratuitos. 

Entre os nomes divulgados, estão destaques da literatura contemporânea internacional, como as escritoras argentinas Camila Sosa Villada, Camila Fabbri e Claudia Piñeiro, a romancista Jamaica Kincaid, o romancista e historiador Jabari Asim, a romancista Natália Timerman, o vencedor no National Book Award Stenio Gardel, o tradutor e ensaísta Caetano W. Galindo, entre outros nomes.

Além dos destaques literários, a Feira do Livro vai receber grandes autores de não ficção, como Rita Lobo, o médico Carlos Monteiro, um dos criadores do Guia da Alimentação Brasileira, o linguista Marcos Bagno, o matemático Marcelo Viana e os historiadores Luiz Felipe de Alencastro e Henry Louis Gates Jr. Segundo o diretor geral da Feira do Livro, Paulo Werneck, “a programação buscou convidar autores que caíram no gosto dos leitores e promovem debates relevantes para o Brasil e o mundo”.

Tendo recebido mais de 100 autores convidados na edição de 2023, a organização da Feira do Livro optou por divulgar os nomes em fatias ao longo dos próximos três meses. Os autores se apresentam em dois palcos que funcionam simultaneamente, um deles montado na praça e outro no Museu do Futebol, parceiro do evento. Neste ano, a organização prevê palcos menores, para debates e lançamentos com dois ou três autores, em formato “pocket”, sempre mantendo o espírito de uma “aldeia” efêmera em pleno asfalto paulistano, nas palavras de Álvaro Razuk, diretor de arte e arquitetura. Além dos espaços de programação, A Feira do Livro tem mais de 150 expositores, entre editoras e livrarias, que vendem seus livros em tendas e bancadas montadas no meio da rua.


Confira os convidados da terceira edição d’A Feira do Livro:

  • Bernardo Esteves
  • Caetano W. Galindo
  • Camila Fabbri
  • Camila Sosa Villada
  • Carlos Monteiro
  • Claudia Piñeiro
  • Dan
  • Henry Louis Gates Jr.
  • Iara Biderman
  • Jabari Azim
  • Jamaica Kincaid
  • João Moreira Salles
  • Luiz Felipe de Alencastro
  • Marcelo Viana
  • Maria Adelaide Amaral
  • Martinho da Vila
  • Nara Vidal
  • Natalia Timerman
  • Rita Lobo
  • Rodrigo Hübner Mendes
  • Rosa Freire d'Aguiar
  • Stênio Gardel
  • Tatiana Salem Levy
  • Vera Iaconelli


Quem faz A Feira do Livro
Associação Quatro Cinco Um é uma organização sem fins lucrativos dedicada a levar o livro para o centro do debate na sociedade brasileira. Seus principais projetos são a revista de crítica de livros Quatro Cinco Um, que tem edição impressa, digital, em podcasts e newsletters, a editora de livros Tinta-da-China Brasil, com foco em literatura e ensaio, e o festival literário A Feira do Livro, criado em parceria com a Maré Produções Artísticas no Pacaembu, em São Paulo. Maré Produções é um escritório de arquitetura especializado em exposições e feiras culturais. Entre as suas realizações recentes está a exposição internacional Amazônia, de Sebastião Salgado.


Serviço
A Feira do Livro
Data: de 29 de junho a 7 de julho de 2024
Local: Praça Charles Miller – Pacaembu – São Paulo/SP
Entrada gratuita

.: "Roda Viva" fecha o Mês da Mulher com entrevista da cantora Alaíde Costa


Aos 88 anos, com sete décadas dedicadas à música, a cantora e compositora foi uma das fundadoras da Bossa Nova e rompeu barreiras ao longo da vida. Foto: Felipe Medeiros

Para celebrar e encerrar o Mês da Mulher na TV Cultura, o programa "Roda Viva" entrevista nesta segunda-feira, dia 25 de março, a cantora Alaíde Costa. Com apresentação de Vera Magalhães, o programa será exibido na Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play, além de X (antigo Twitter), YouTube, Tik Tok e Facebook.

Aos 88 anos, com sete décadas dedicadas à música, a cantora e compositora nascida e criada em Caxias, no subúrbio carioca, foi uma das fundadoras da Bossa Nova e rompeu barreiras ao longo da vida. O nome dela, no entanto, não recebeu o devido reconhecimento à época. Nesta entrevista inédita, Alaíde relembra sua trajetória de vida e carreira, dá detalhes de seu último trabalho e conta como venceu o preconceito no mundo da música.

A bancada de entrevistadores será formada por Adriana Couto - apresentadora do "Metrópolis", da TV Cultura.e do "Mais Preta", da Rádio Nova Brasil; Claudia Alexandre - jornalista e pesquisadora; Leo Lopes - produtor cultura e jornalista da CNN Brasil; e Marina Lourenço - repórter de Pop e Arte do G1. Haverá ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi, que ilustrará a entrevista com seus desenhos.

.: 20th Century Studios divulga trailer e pôster oficiais de "Alien: Romulus"


O novo thriller de ficção científica estreia nos cinemas em 15 de agosto e é uma experiência totalmente assustadora


O trailer e o pôster de "Alien: Romulus", novo longa da 20th Century Studios, já estão disponíveis. O filme, que estreia na rede Rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil em 15 de agosto de 2024, é uma experiência cinematográfica verdadeiramente assustadora do produtor Ridley Scott e do diretor e roteirista Fede Alvarez.

Neste thriller de ficção científica e terror, retornamos às raízes da franquia de sucesso "Alien, o Oitavo Passageiro" (1979), disponível no Star+, e agora, enquanto exploram as profundezas de uma estação espacial abandonada, um grupo de jovens colonizadores espaciais se depara com a forma de vida mais aterrorizante do universo.

O longa é estrelado por Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux, Isabela Merced, Spike Fearn e Aileen Wu. Fede Alvarez é o diretor do filme a partir de um roteiro que escreveu com seu frequente colaborador Rodo Sayagues, baseado nos personagens criados por Dan O'Bannon e Ronald Shusett. 

"Alien: Romulus" tem produção de Ridley Scott, que dirigiu o longa original "Alien, o Oitavo Passageiro" (1979) e, também, produziu e dirigiu "Prometheus" (2012) e "Alien: Covenant" (2017), ambos filmes da franquia disponíveis no Star+. Michael Pruss e Walter Hill, juntamente com Fede Alvarez, Elizabeth Cantillon, Brent O'Connor e Tom Moran são os produtores executivos. "Alien: Romulus" estreia em 15 de agosto exclusivamente nos cinemas.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Dias Perfeitos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Trailer legendado de "Alien: Romulus"


sexta-feira, 22 de março de 2024

.: Biblioteca da USP recebe mostra única de livros esculpidos em quartzo


Com curadoria do professor Luiz Armando Bagolin, mostra individual de Denise Milan chega à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM USP) a partir de 14 de março. Na imagem, um livro em quartzo, de Denise Milan | Foto: Levi Mendes Jr


A mostra Quartzoteka, da artista paulistana Denise Milan, traz o conjunto completo de sua coleção de livros e Entes Pétreos de quartzo pela primeira vez à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM USP), biblioteca especializada em livros raros sobre o Brasil.

Denise pesquisa há muitos anos a história dos minerais e a vida geológica da Terra, tendo feito exposições em diversas partes do mundo e incorporado suas obras nos mais importantes acervos e museus nacionais e estrangeiros, como, por exemplo, no Museu de Arte Contemporânea, também da USP (MAC/USP).

Nesta nova exposição individual, que contará com o apoio cultural da DAN Galeria, a artista relaciona à sua Quartzoteka outros trabalhos de outras séries como os Tablets (2011/2015), os Ideogramas da Pedra (2009), O Ciclo do Ouro (2014) e o Útero Magmático (2023), entre outros.

Para Denise, artista que trabalha com o imaginário da Terra, uma pedra azul no cosmos, aquilo que ligeiramente aflora em sua superfície são os primeiros rastros ou testemunhos de eras geológicas antiquíssimas que perfazem ao mesmo tempo, um conhecimento fundamental, uma espécie de corpus de doutrinas do mundo das rochas e cristais, de suas estruturas e comportamentos físicos e químicos assim como do grande conflito sofrido para chegarem até nós. Servem também como indícios de um mundo muito vasto e ainda na maioria desconhecido que se abisma no núcleo interior do nosso planeta.

Junto aos Ideogramas da Pedra também serão apresentados alguns dos metapoemas de Haroldo de Campos que originalmente fazem parte do livro Cadumbra (1997), feito em colaboração com a artista.

A exposição é montada na galeria do subsolo da biblioteca, pensada como uma caverna e em diálogo com o espaço arquitetônico contemporâneo do arquiteto paulista Eduardo de Almeida. A curadoria é do professor Luiz Armando Bagolin, do Instituto de Estudos Brasileiros da USP. Durante a mostra haverá um encontro entre a artista, o curador e dois convidados muito especiais: o ex-presidente da Bienal de São Paulo, Júlio Landman, e a professora Sonia Maria Barros de Oliveira, docente titular do Instituto de Geociências da USP.



Serviço
Exposição "Quartzoteka"
Período expositivo: até dia 17/05/2024
Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária - São Paulo
De segunda a sexta-feira, das 8h00 às 18h00 (sábados, domingos e feriados, fechado)
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
As obras estão subdivididas num percurso: Térreo da Biblioteca (Ciclo do Ouro), Sala BNDES/Subsolo da Livraria Edusp (Quartzoteka, Tablets da Terra, Ametistas, Ideogramas da Pedra e Útero Magmático)

.: Fernanda Torres, é a convidada do "Café com Ideias", no Sesc Copacabana


Artista participa de bate-papo descontraído com o educador Gabriel Chalita no projeto do Sesc RJ que promove um encontro aberto com o público no Teatro de Arena. Ingressos devem ser retirados antecipadamente na bilheteria da unidade


A atriz e escritora Fernanda Torres é a próxima convidada do "Café com Ideias", projeto realizado pelo Sesc RJ que promove uma série de bate-papos descontraídos conduzida por Gabriel Chalita, assessor de educação da instituição, sempre com uma grande personalidade. O encontro vai acontecer na próxima segunda-feira, dia 25 de março, às 17h00, no Teatro de Arena do Sesc Copacabana. 

O último encontro aconteceu em fevereiro e teve como convidada a jornalista Andréia Sadi. No projeto, Chalita e convidado trocam ideias e impressões sobre temas da atualidade e curiosidades da vida e da carreira do profissional. Com direção de Guilherme Logullo, o papo em tom descontraído é costurado com perguntas do público e música. A banda é formada pela maestra Laura Visconti (piano), Beto Bonfim (percussão) e André Poyart (violão).

Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados na bilheteria da unidade, até este domingo, dia 24 de março, das 9h00 às 20h00. A capacidade é limitada em 260 pessoas. O evento também tem transmissão ao vivo pelo Youtube do Sesc RJ.


Sobre a artista
Fernanda Torres vem de uma família de artistas. Filha dos grandes atores Fernanda Montenegro e Fernando Torres, construiu sua trajetória no teatro, na televisão e no cinema, além de ter se tornado uma revelação como escritora, ampliando seu campo de atuação e influência. 

Como atriz, cativa das classes mais populares às mais eruditas, seu maior sucesso no teatro é o espetáculo “A Casa dos Budas Ditosos”, em cartaz desde 2003, pelo qual recebeu o Prêmio Shell de melhor atriz. A peça completou 20 anos de estrada em 2023 e coleciona mais de 2 milhões de espectadores. Fernanda também atuou em grandes destaques na TV brasileira, dentre eles, os seriados "Os Normais", "Tapas e Beijos" e "Filhos da Pátria".

Como escritora, escreveu e publicou três livros: "Fim", "Sete Anos" e "A Glória e Seu Cortejo de Horrores". Fernanda participou da elaboração de roteiros de cinema, como "Redentor" e “O Juízo”, além de roteiros para a TV, como a primeira temporada da série "Os Outros" e a adaptação do livro de sua autoria "Fim" (2023) para uma série de sucesso, ambas lançadas em 2023 pelo Globoplay.


Serviço
"Café com Ideias" - Gabriel Chalita recebe Fernanda Torres
Local: Sesc Copacabana (R. Domingos Ferreira, 160)
Data: segunda-feira, dia 25 de março, das 17h00 às 18h00
Retirada de ingresso: até domingo, dia 24 de março, na bilheteria.
Funcionamento da bilheteria: das 9h00 às 20h- (segunda a sexta) e 9h00 às 17h00 (sábado, domingo e feriados)
Transmissão: Youtube do Sesc RJ (www.youtube.com/portalsescrio)

.: Entrevista: Chico e João Faria, do duo Mano a Mano, unidos pela música


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Filhos de dois ícones da MPB – Cynara (Quarteto em Cy) e Ruy Faria (MPB-4) – os irmãos Chico e João Faria decidiram unir forças em um projeto musical destinado a preservar o legado de seus pais. Batizado de Mano a Mano, o duo pretende explorar um repertório vasto e rico de nossa música. Canções que foram cantadas por seus pais e outras que marcaram épocas nas vozes de outros artistas consagrados. Inicialmente o duo investirá em interpretações, mas no futuro nada impede de investir também em um material autoral.

Os irmãos Faria não são iniciantes. Chico, por exemplo, já gravou um disco com canções de um certo xará famoso (Chico Buarque). E João Faria é um músico requisitado para gravações e apresentações ao vivo, sendo um habilidoso baixista e que também possui um material autoral interessante. Em entrevista para o Resenhando, a dupla conta como foi possível viabilizar a iniciativa do projeto Mano a Mano e comenta o panorama atual da MPB. “O Brasil é um País muito rico musicalmente”, afirmam.


Resenhando.com – Vocês já atuam na música há alguns anos e até já tocaram juntos em vários momentos. Qual será a novidade em relação ao projeto atual, o Mano a Mano?
Chico e João Faria –
Pois é, já temos uma carreira sólida como músicos. Realmente tocamos juntos no Quarteto. Em Cy e com Dudu Nobre, Diogo Nogueira, e em muitas gravações com outros artistas. A grande novidade é que estamos cantando juntos agora. Estamos trazendo um repertório baseado na nossa vivência musical e juntando a linda história dos nossos pais. Um repertório de muita qualidade e que representa tudo que aprendemos e vivemos nesses anos de música.

Resenhando.com – Seus pais exploraram um repertório incrivelmente vasto em seus respectivos grupos vocais. Como vocês pretendem mostrar esse material?
Chico e João Faria –
Esse repertório dos nossos pais é mesmo muito rico. Temos selecionado inicialmente músicas emblemáticas e que contam histórias importantes para nós. Mas como a quantidade é enorme, temos variações para construir um roteiro bonito. E, modéstia à parte, está lindo.


Resenhando.com – Como vocês pretendem mostrar esse trabalho ao vivo? Apenas em dupla ou com mais músicos acompanhando?
Chico e João Faria –
Já temos uma banda praticamente definida, com grandes músicos. Os shows ao vivo podem variar, devido a demanda e palcos. Tanto podemos fazer em dupla, com Chico ao violão, no formato pocket show, ou explorar formações variadas com até cinco músicos.

Resenhando.com – Há planos para produzir material autoral no futuro?
Chico e João Faria –
Sempre temos ideias de composição autoral. Mas nesse início, por enquanto, vamos atacar de intérpretes mesmo, criando arranjos e também aproveitando arranjos originais que são sucessos.


Resenhando.com – Como vocês analisam o atual panorama da MPB?
Chico e João Faria –
Nós ouvimos de tudo.  Estamos atentos para as novidades. Gostamos dos compositores que estão surgindo. A música brasileira está se renovando. Somos otimistas. Mas reverenciamos e temos com a gente no nosso convívio os grandes mestres que se consolidaram durante esse tempo todo. São nossos ídolos. Gostamos dessa diversidade que o Brasil tem.

"Argumento"

"Pecado Capital"

.: Teatro: peça “Guará Vermelha” é uma homenagem aos professores brasileiros


Adaptação teatral do romance "O Voo da Guará Vermelha", de Maria Valéria Rezende, o espetáculo reverencia outros estudiosos e educadores que acreditam na prática de uma educação libertadora, capaz de transformar as estruturas desse mundo, convocando a capacidade de construção coletiva da alegria. Foto: Alécio César


De 14 a 31 de março de 2024, quinta-feira a sábado às 19h, domingo às 18h, a Cia do Tijolo realiza uma temporada de seu mais novo espetáculo “Guará Vermelha”, no Centro Cultural São Paulo. Com direção de Dinho Lima Flor, “Guará Vermelha” é uma adaptação do romance "O Voo da Guará Vermelha", de Maria Valéria Rezende. E é a partir do olhar desta escritora e educadora popular, que a Cia do Tijolo coloca para girar Paulo Freire, Antônio Cândido, Nêgo Bispo, Abdias do Nascimento, Lourdes Barreto, Ivone Gebara, Margarida Maria Alves, Conceição Evaristo e outros estudiosos que acreditam na prática de uma educação libertadora, capaz de transformar as estruturas desse mundo, convocando a capacidade de construção coletiva da alegria.

O espetáculo conta a história de Rosálio e Irene. Ele, um trabalhador analfabeto, abraçado a uma caixa de livros, quer aprender a ler e a escrever, pois deseja ser contador de histórias. Ela, uma mulher à beira da morte, mãe e prostituta, que sonhava em ser professora, vê o pouco tempo que lhe resta de vida escorrer por entre os dedos numa sucessão de instantes sem sentido. Ela vai alfabetizá-lo em 23 dias, e ele vai contar histórias para que ela adormeça em paz e tenha motivos para despertar. 

O amor, a política e a vida em comunidade estão tão emaranhados nessa experiência, na qual o ato de ensinar e de aprender se apresentam em sua finalidade mais vital e humana: ensinar e aprender para não morrer de fome, para não morrer de doença, para não morrer de esquecimento. Sobre a aspereza de uma lona de caminhão, com carrinhos de mão, pedras, pás e peneiras como ferramentas de trabalho, os artistas, atuando como músicos, atores e dançarinos, narram e entoam a história de um encontro, criando um momento de delicadeza por meio da dança, da música e da poesia.

Para a Cia do Tijolo, a história aborda um amor sem dúvida, um amor como presença e sentido, nunca como falta. Fala sobre o direito à fabulação, direito à educação e sobre a importância da oralidade. Também trata sobre quilombos e metrópoles e desigualdade social, além de abordar uma epidemia, a do feminicídio. Também discorre sobre o trabalho alienado e o sequestro da linguagem e do tempo de vida pelo capital. A montagem é também uma grande homenagem às professoras e aos professores de todo o Brasil. Compre o livro "O Voo da Guará Vermelha", de Maria Valéria Rezende, neste link. 


Sobre a Cia do Tijolo
A Cia do Tijolo nasceu do desejo de fazer um espetáculo a partir da obra de Patativa do Assaré. Assim foi criado o espetáculo “Concerto de Ispinho e Fulô”. Outro poeta, Federico Garcia Lorca, inspirou seu segundo espetáculo “Cantata para um Bastidor de Utopias” e o educador Paulo Freire inspirou a terceira criação do grupo: “Ledores no Breu”. Já o espetáculo “O Avesso do Claustro”, convida o público para um encontro com uma das figuras mais importantes da história brasileira do século XX, Com seus espetáculos a Cia do Tijolo recebeu indicações em importantes premiações, foi três vezes vencedora do Prêmio Shell, duas vezes vencedora do Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro e duas vezes indicada ao Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Garanta o seu exemplar de "O Voo da Guará Vermelha", de Maria Valéria Rezende, neste link. 


Ficha técnica
Espetáculo “Guará Vermelha”. Direção geral - Dinho Lima Flor. Direção musical - William Guedes. Direção de produção -  Suelen Garcez. Concepção do projeto - Dinho Lima Flor, Rodrigo Mercadante e Karen Menatti. Elenco: Atuadores - Karen Menatti, Rodrigo Mercadante, Odilia Nunes, Thaís Pimpão, Vera Lamy, Artur Mattar, Lucas Vedovoto, Mayara Baptista, Ana Maria Carvalho, Danilo Nonato, Dinho Lima Flor. Musicistas - Jonathan Silva, Maurício Damasceno, Marcos Coin, Nanda Guedes, Leandro Goulart. Boneca gigante: Victor Mourão. Dramaturgia: Fabiana Vasconcelos e Cia do Tijolo. Composições originais: Jonathan Silva, Leandro Medina, William Guedes e Nanda Guedes. Iluminadora: Laiza Menegassi. Técnico de Luz: Rafael Araújo. Técnicos de Som: Leandro Simões e Gabriel Milani. Figurino: Silvana Marcondes e Cia do Tijolo. Assistente de Figurino: Carol Petrucci. Cenário: Andreas Guimarães e Cia do Tijolo. Cenotécnico: Douglas Vendramini. Orientação de movimento: Gabriel Küster. Design gráfico: Fábio Viana. Fotos: Alécio César. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Assistente de produção: Tatiane Garcez. Contrarregragem: João Bertolai e Douglas Vendramini.

Serviço
Espetáculo “Guará Vermelha”.
Duração: 180 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
Até dia 31 de março de 2024 - Horário: quinta-feira a sábado às 19h, domingo às 18h
CCSP - Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra - Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade, São Paulo - SP, 01504-000
Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia)
Link:https://rvsservicosccsp.byinti.com/?fbclid=PAAabN3vDy4p0sEZOTNc7aCm5YIzmgGNzai-Z5vES15RY4QolgazAyFxJpcFU#/event/guara-vermelha
Os ingressos podem ser reservados online através do link ou presencialmente na bilheteria física no CCSP. A retirada acontece enquanto houver cota de ingresso e as programações estão sujeitas a lotação.
Funcionamento da bilheteria presencial: terça a sábado, 13h às 22h / Domingo e feriados, das 12h às 21h

.: Pandora Filmes divulga trailer oficial do filme "Uma Família Feliz"


Protagonizado por Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini, longa estreia nos cinemas no dia 4 de abril

Acaba de ser divulgado o trailer oficial de "Uma Família Feliz", o 15º longa-metragem dirigido por José Eduardo Belmonte que estreia nos cinemas no próximo dia 4 de abril. O filme é protagonizado por Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini, tem produção da Barry Company, em coprodução com a Globo Filmes e Telecine, e distribuição da Pandora Filmes. A história original e o roteiro do longa são do escritor Raphael Montes, que também estreia como diretor-assistente. O argumento também deu origem ao livro homônimo, já disponível nas livrarias pela Companhia das Letras.

"Uma Família Feliz" é um suspense dramático que, através das chaves do suspense e do terror, trata dos dramas da maternidade e das pressões sociais. "Fazer filme de gênero no Brasil, como esse suspense, ainda não é muito comum. Curti todo o processo, a equipe de talentos, e o fato de os personagens terem um mundo interno que tentam esconder o tempo todo", comenta Gianecchini, que interpreta Vicente no longa.

Exibido pela primeira vez durante o Festival de Gramado e, depois, na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o longa acompanha a história de uma família, aparentemente sem problemas, que vê tudo mudar quando Eva, papel de Grazi Massafera, é acusada de machucar suas filhas gêmeas (Luiza Antunes e Juliana Bim) e um bebê recém-nascido. Nesse momento, o véu da felicidade que os encobria começa a ser desvendado.

Raphael Montes, um dos escritores mais bem sucedidos da atualidade, lança seu novo romance, "Uma Família Feliz", que chega às livrarias em 20 de março pela Companhia das Letras, e já lidera o ranking de livros mais vendidos na Amazon, mesmo na pré-venda. O livro serviu de base para o filme homônimo, que teve sua première em Gramado, e traz Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini, sob a direção de José Eduardo Belmonte, e que contou com Montes como roteirista e diretor assistente. O longa será lançado pela Pandora Filmes, e estreia na rede CRede Cineflix Cinemas e nos cinemas de todo o Brasil no dia 4 de abril.

No novo romance, o criador da série "Bom Dia, Verônica" (Netflix) e da novela "Beleza Fatal" (HBO) investiga as tensões das relações familiares e do mundo de aparências de um condomínio perfeito, em uma trama complexa sobre infância e maternidade. “Tenho a ideia dessa história há mais de dez anos. E, como gosto sempre de experimentar, resolvi escrever primeiro o roteiro do filme. Então, enquanto estava no set de filmagem como diretor assistente, comecei a escrever o livro. Foi interessante porque decidi escrever o livro em primeira pessoa. Assim, pude entrar na cabeça de Eva, mostrar ao leitor o que ela pensa e sente. Pude também mostrar aspectos e nuances que não aparecem no filme. É uma experiência profunda, imersiva, para não conseguir parar de ler. Para mim, livro e filme se complementam”, diz o autor.

Em "Uma Família Feliz", Eva tem a vida perfeita. Seu marido é um jovem advogado em ascensão. Suas filhas gêmeas são lindas, inteligentes e saudáveis. Seu trabalho, a arte reborn, é um sucesso na internet. À sua volta, tudo está à mão: o Blue Paradise, condomínio fechado de classe média-alta na Barra da Tijuca, oferece todo tipo de serviço, para que ela não precise sair do conforto de seu lar. Eva tem a vida perfeita - até descobrir que está grávida e seu mundo virar de cabeça para baixo.

Sobre o longa, Montes conta que esse é um suspense dramático, um gênero pouco explorado no Brasil, e que optou, tanto no livro quanto no filme, por começar a história pela cena final para criar logo de cara o impacto do clímax. “Queria que a experiência de ver o filme fosse uma investigação humana de como uma família supostamente “feliz” chegou ao extremo oposto em pouco tempo. Através das chaves do gênero, o filme trata dos dramas da maternidade, das pressões sociais e da perigosa cultura do cancelamento. Espero que o filme deixe vocês pensando por vários dias naquele final”.

Conhecido por seus suspenses de tirar o fôlego, com mais de 500 mil exemplares vendidos, Montes inova ao começar este thriller psicológico pelo último capítulo. Assim, como uma bomba-relógio prestes a detonar, acompanhamos os caminhos surpreendentes e as tensões que levam essa família feliz a um final avassalador.

Para a psicanalista Vera Iaconelli, este é “um thriller que coloca o dedo na ferida das famílias idealizadas". Já Grazi Massafera, confessou que, pra ela, esse é “um suspense arrebatador! Eva é uma personagem complexa, vive no fio da navalha sob expectativas sociais tentando equilibrar as exigências da maternidade e as pressões de uma vida de aparências. Sem dúvida, muitas mulheres vão se identificar. Essa história me arrepiou desde o primeiro momento!”.

Em "Uma Família Feliz", em um condomínio fechado, uma mãe é duramente acusada de machucar as filhas gêmeas e o bebê recém-nascido. No entanto, a verdade por trás dos muros altos pode revelar uma crueldade inesperada. Compre o livro "Uma Família Feliz", de Raphael Montes, neste link. 


Sobre o autor
Raphael Montes nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. É criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da primeira novela da HBO Max, "Beleza Fatal", e da série "Bom Dia, Verônica" na Netflix (APCA 2020). Escreveu os romances "Suicidas", "Dias Perfeitos", "O Vilarejo", "Jantar Secreto", "Bom Dia, Verônica" e "Uma Mulher no Escuro" (Jabuti 2020), sucessos de público e de crítica, traduzidos em mais de 25 países e com os direitos de adaptação vendidos para o cinema.

Além disso, escreveu roteiros de filmes, como “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, sucessos no Amazon Prime Video e “Praça Paris”. Raphael criou a Casa Montes, uma produtora de desenvolvimento com foco em projetos de série e longa-metragem de crime, terror e suspense. Em 2023, ele lança "A Mágica Mortal", seu primeiro livro juvenil; se prepara para o lançamento do filme "Uma Família Feliz" nos cinemas e para a estreia da terceira temporada de "Bom Dia Verônica" na Netflix. Garanta o seu exemplar de  "Uma Família Feliz", escrito por Raphael Montes, neste link.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Dias Perfeitos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Ficha técnica
Filme "Uma Família Feliz"
Elenco principal: Grazi Massafera, Reynaldo Gianecchini, Luiza Antunes e Juliana Bim
Direção: José Eduardo Belmonte
Argumento, Roteiro e Diretor Assistente: Raphael Montes
Produção: Barry Company
Coprodução: Globo Filmes e Telecine
Distribuição: Pandora Filmes
Produtores: Juliana Funaro, Krysse Mello, René Sampaio
Produtor Associado: Jorge Furtado
Produção executiva: Juliana Funaro, Ronald Kashima
Produtora executiva Curitiba: Gianna Coelho
Produtora delegada Curitiba: Diana Moro
Direção de fotografia: Leslie Montero
Direção de arte: Monica Palazzo, ABC
Técnico de som direto: Bruno Ito
Montador: Jota Santos
Produtores de elenco: Agnaldo Baliza, Renata Dias
Supervisão de edição de som: Miriam Biderman, ABC
Desenho de som e mixagem: Ricardo Reis, ABC
Composição de trilha musical: Julia Teles
Figurinista: Isabella Brasileiro
Maquiadora chefe: Carol Suss

Trailer de "Uma Família Feliz"


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