quinta-feira, 21 de março de 2024

.: "Todos Nós Desconhecidos" é drama romântico que surpreende no além

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em março de 2024


Uma história de amor que acontece em outro plano existencial. "Todos Nós Desconhecidos", longa dirigido por Andrew Haigh ("Weekend", "Rota Selvagem"), estrelado por Paul Mescal (Harry) e Andrew Scott (Adam) remete a essência do período literário chamado de Barroco no quesito amor platônico. Assim, um escritor e um vizinho num gigante prédio sem outros moradores, acabam tendo o destino cruzado. Afinal, Adam sempre cumpre a norma de evacuação em casa de incêndio e Harry o observa. No entanto, é no elevador que os dois se aproximam um pouco mais. Até que, bêbado, o vizinho vai até a porta de Adam e se convida para entrar com uma garrafa de destilado nas mãos.

Depois desta noite conturbada, o longa com roteiro de Andrew Haigh -que também dirige a produção-, leva Adam a um exercício de volta ao passado. Seja visitando o local em que cresceu e, assim, reencontrar os pais mortos em um acidente, quando ele ainda era um ser em formação, adolescente. Enquanto se esforça para apresentar quem se tornou, Adam tenta ser aceito por eles, inclusive sua sexualidade, equilibrando também uma tórrida história de amor com Harry.

Em 2 horas e 2 minutos e uma trilha sonora impecável, "Todos Nós Desconhecidos" consegue ser tocante e envolvente o suficiente para apresentar uma reviravolta emocionante. Afinal, as barreiras do amor entre homens é forte, ainda passa longe da aceitação da sociedade e até dos pais. Vale a pena conferir!

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* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Todos Nós Desconhecidos" ("All of Us Strangers"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, fantasiaClassificação: 16 anos. Duração: 2h2. Ano: 2023. Idioma original: francês, uolofe. Distribuidora: 20th Century Studios Brasil. Direção: Andrew Haigh. Roteiro: Andrew Haigh. Elenco: Andrew Scott (Adam), Paul Mescal (Harry), Jamie Bell. Personagem (Dad), Claire Foy. (Mum)Sinopse: Uma noite em seu prédio quase vazio em Londres, Adam tem um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry, o que acaba abalando o ritmo de sua vida cotidiana.


Leia+

.: Roberto Bomtempo reestreia musical "Raul Fora da Lei" no Teatro das Artes


Versão do espetáculo, dirigido por Deto Montenegro, traz no palco 35 alunos da Oficina dos Menestréis. Montagem será encenada de 22 de março a 12 de abril. Foto: Gal Olivieira


O premiado ator e diretor Roberto Bomtempo traz de volta aos palcos o musical de sucesso que homenageia um dos nomes mais importantes da música brasileira: o “Maluco Beleza” Raul Seixas (1945-1989). O espetáculo "Raul Fora da Lei" traz Bomtempo ao lado de 35 alunos da Oficina dos Menestréis, de 22 de março a 12 de abril, sextas-feiras, sempre às 20h00.

No ano passado, o ator relançou o espetáculo para celebrar seus 40 anos de carreira. A escolha de "Raul Fora da Lei" para celebrar o marco ocorreu de maneira natural. “Raul Seixas é um divisor de águas na minha vida profissional, foram mais de 20 anos levando ao palco a sua história, tanto que classifico a minha carreira como AR/DR, ou seja, antes e depois de Raul”, brinca.

Além disso, Bomtempo, que mora atualmente em Portugal, estará em São Paulo de 23 de março a 14 de abril com a produção do espetáculo "Diário de Pilar na Amazônia", aventura infantojuvenil que fala sobre a preservação da floresta e dos povos originários de forma lúdica, que tem sua esposa, Miriam Freeland, como atriz e idealizadora.

Concepção
"Raul Fora da Lei" estreou em novembro de 1999 e viajou por todo o país em sua concepção original, um monólogo, interpretado e roteirizado por Roberto Bomtempo e dirigido por José Joffily. Porém, no ano 2000, a Oficina dos Menestréis convidou o ator para transformar e adaptar o monólogo em um espetáculo musical, desta vez sob a direção de Deto Montenegro. Sucesso absoluto de público, esta montagem já foi vista por mais de 300 mil pessoas.

“Eu e Deto Montenegro temos uma sólida amizade de mais de 30 anos, uma irmandade com muita admiração um pelo outro. Mas por questões de agenda, nunca havíamos trabalhado juntos. Então, na época, propus adaptar o monólogo para que pudéssemos montá-lo com a Oficina dos Menestréis”, relembra Roberto Bomtempo. Ele completa, ressaltando que “a ideia foi criar um espetáculo estilo ‘Hair’, uma grande festa, uma grande celebração da vida e da música brasileira. O Deto topou na hora”.

Já Deto Montenegro destaca que “transformar 'Raul Fora da Lei' de um solo para um musical foi puro prazer. E contamos ainda com a parceria de Candé Brandão e Evelyn Klein, que elucidaram nossas ideias e operacionalizaram o processo de criação”.


Montagem
A montagem conta, de maneira despojada, a história de Raul Seixas, com bases em escritos do próprio Raulzito. O texto fala de sua relação com o sucesso, suas mulheres, sua espiritualidade, seus anseios, seus sonhos, suas frustrações. No espetáculo, Raulzito, afirma-se, contradiz-se, rompe com todas as regras, provoca risos e emociona, em cenas que são realçadas pela versatilidade de um elenco de 35 atores Menestréis, que cantam, dançam e atuam, acompanhados por uma banda e convidados especiais.

Os fãs certamente vão matar a saudade do ídolo e mesmo aqueles que conhecem apenas as músicas mais famosas como Gita e Maluco Beleza serão tocados pela vida repleta de altos e baixos de Raul, que nos deixou precocemente, em 1989.

Desafios
Roberto Bomtempo destaca como é dar vida no palco a uma figura tão complexa e singular como o Maluco Beleza. “Não sou um ator de imitações, então quando pensei em fazer o Raul, foi porque já o acompanhava durante muitos anos. Conhecia toda a sua obra profundamente, tinha escutado todas as entrevistas e tinha uma identificação muito grande com ele. Por isso, nunca pensei em fazer uma composição de personagem que se parecesse com Raul, apenas peguei o texto e me joguei nele, imbuído de todos os sentimentos que eu possuía a respeito dele”.

Desta maneira, levar Raul Seixas para o palco é um processo mais voltado às ideias do que à forma. “Eu queria estar no palco falando o que ele pensava. Nunca me preocupei em fazer parecido com o Raul, em seu falar, cantar e movimentar. Não sou fisicamente parecido com ele, mas as pessoas veem o Raul em mim pelo seu pensamento e pela forma como eu consegui traduzi-lo no palco. Fazer Raul Seixas, muito mais do que interpretar, é levar o pensamento dele adiante”, destaca o ator.

Por fim, Roberto Bomtempo e Deto Montenegro destacam a grande energia positiva trazida por esta montagem. “É uma grande festa, uma coisa linda, uma energia maravilhosa. O público pode esperar uma celebração da vida, de belos valores como amor, amizade, ética e arte pura, feita com coração e com muito talento pelos músicos e pelos jovens que estarão no palco junto comigo”, destaca Roberto Bomtempo. Já Deto Montenegro enfatiza que “a plateia terá muitas lembranças e saudade pelas músicas, além de uma energia contagiante. Todos vão cantar, vibrar e dançar juntos”.

Ficha técnica:
Espetáculo "Raul Fora da Lei". Concepção e Roteiro: Roberto Bomtempo e José Joffily. Interpretando Raul Seixas: Roberto Bomtempo. Versão dirigida por: Deto Montenegro. Assistente de Direção: Evelyn Klein. Direção Musical: Marco De Vita. Coreografias: Candé Brandão e Evelyn Klein. Desenho de Luz: Deto Montenegro. Operador de Luz: Iohan Iori. Operador de Som: Leonardo Marques. Técnico de Som: Áudio Performance / Clemente Sandro. Coord. de Palco: José Martins da Silva. Músicos: Rafael Diniz (Teclados), Caio Fabbri (Guitarra), Matheus Montenegro (Baixo), Gudino (Bateria). Designer Gráfico: Dennis Gomes. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Atendimento ao Público: Miriam Freeland. Foto e Filmagem:  Trópico filmes. Produção Executiva: Evelyn Klein/ Miriam Freeland/ Roberto Bomtempo. Realização: Movimento Carioca Produções Artísticas. Agradecimentos: Oficina dos Menestreis, Monica Cavenaghi, Rafão e Celso Shozo Oki. Elenco de alunos da Oficina dos Menestreis:  Ana Elisa Mona, Antonio Bento, Cassius W Campos, Cibele Cassiolatto, Daniel Nomoto, Dede Amorim, Pingo, Gabriel Pastore, Gi Simon, Heather Joi, Isa Novato, Nina Abrahão, Zelão Souto, Juliana Vieira, Lavinia Micchi, Leobina Bezerra, Marcelão, Marcão, Gueth Marques, Maricleia Oliveira, Monica Lupatin, Naty Ferraz, Paula Móz, Prica Almeida, Rafael Domingues, Ro Padula, Sonia Gentilini, Tati Pinho, Van Fonseca e Yggor Araujo.


Serviço
Espetáculo "Raul Fora da Lei". De 22 de março a 12 de abril, sextas-feiras, às 20h00. Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos. Ingressos: Plateia R$ 120,00 / R$ 60,00. Balcão R$ 100,00 / R$ 50,00. À venda pelo site www.sympla.com.br. Teatro das Artes. Capacidade: 796 lugares. Endereço: Avenida Rebouças, nº 3970 – Shopping Eldorado. Telefone: (11) 3034-0075.

.: Cia dOs Inventivos celebra a artista plástica Maria Auxiliadora da Silva


Em curta temporada no Sesc Casa Verde, o espetáculo coloca em foco o protagonismo dos artistas negros na construção da cidade de São Paulo. Foto: Zé Barretta

Para celebrar seus 20 anos, a Cia dOs Inventivos estreia espetáculo que homenageia a artista plástica Maria Auxiliadora da Silva (1935 - 1974), expoente cultural da capital paulista e uma das primeiras artistas plásticas negras a expor no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Com concepção e direção de Flávio Rodrigues e dramaturgia de Dione Carlos, o espetáculo "Maria Auxiliadora" ganha novas sessões no Sesc Casa Verde de 6 a 14 de abril, com sessões aos sábados e domingos; às 16h00, na quinta, dia 11, às 14h30 e na sexta, dia 12, às 19h30. Os ingressos são gratuitos. Em cena estão os artistas criadores Adilson Fernandes, Aysha Nascimento, Danilo de Carvalho, Dirce Thomaz, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Taynã Azevedo e Val Ribeiro.

A ideia da peça é usar o teatro popular para reconstruir as trajetórias de vida de famílias que chegaram e ajudaram a construir a cidade. “Trazer à cena a vida e obra de Maria Auxiliadora da Silva é reverenciar a produção de toda a família Silva, fortalecendo as lutas dos artistas negros brasileiros, sempre partindo da premissa de que nós não estamos sozinhos”, aponta o diretor Flávio Rodrigues. No final da década de 1930, Maria Auxiliadora e seus irmãos formam uma grande família de artistas negros que migram para a zona norte de São Paulo. Em meio aos desafios da cidade, a família Silva vai tecendo a sua história e exercendo o seu protagonismo junto a tantas outras.

A história de Maria Auxiliadora também é forte como inspiração: uma mulher negra de origem pobre que ascende como artista visual em um meio elitista. Mas essa luta está permeada pelas relações de comunidade com uma rede de apoio que se conecta por familiaridade ou por compartilhar valores sociais, espirituais e culturais.

A dramaturga Dione Carlos ressalta a multiplicidade de Marias que serão apresentadas no espetáculo. “Maria Auxiliadora é fruto de uma comunidade composta de artistas de várias áreas. Sua mãe era uma artesã brilhante, rainha dos bordados. Seu pai era músico. São muitas Marias em uma só e cada uma delas é apresentada sempre em comunhão seja com a própria família, em mutirões para construir casas, na escola de samba, no baile black, no mundo das artes visuais ou em momentos de espiritualidade, no qual se conecta com sua ancestralidade afro-indígena”.

Por meio desta história de vida e relações, a Cia dOs Inventivos convida o público a pensar sobre ética comunitária, famílias alargadas e práticas ancestrais herdadas e reatualizadas na cidade. Ela põe uma lupa na participação dos negros na construção da metrópole paulistana. Para compor a direção, Flávio Rodrigues trabalhou com três eixos fundamentais. “O primeiro deles foi reconstituir as memórias, mesmo que lacunares, da vida de Maria Auxiliadora da Silva e de sua família. O segundo eixo foi partir da multiplicidade de experiências artísticas do elenco (a dança, a música e as artes plásticas), e por último, buscamos aproximar as artes plásticas ao universo do samba, linguagem muito presente na produção dos artistas da família Silva”, explica o diretor.

O cenário do espetáculo é composto por um mobiliário amontoado que remete às dificuldades de uma vida precária na cidade. A cenografia se transforma para dar lugar à residência da família Silva, ao ateliê, às ruas, à praça da República, aos bailes e aos barracões. “Os objetos cênicos desmontam, se encaixam, formam alturas diferentes, e se transformam em palco, palanque e oratório. Sob o ponto de vista estético, o tom do barroco mineiro entrecruza-se às nuances da São Paulo desvairada do néon, das máquinas fabris e dos projetos de modernização”, explica Flávio Rodrigues.

Já o figurino reflete as habilidades da família Silva, que costurava as próprias roupas; a representação dos corpos nas obras produzidas por Maria Auxiliadora e seus irmãos e a tecelagem estética de confecção e pintura de tecidos entre as décadas de 1940 a 1970. Por fim, a trilha sonora bebe no samba, no jongo, nos batuques, nas congadas e no samba-rock.


20 anos de história
O assunto também é importante para o grupo, que surgiu em 2004, um momento em que o Teatro de Grupo e o Teatro de Rua eram movimentos fortes com diálogo com os órgãos públicos do município. Para Flávio Rodrigues, resistir como um grupo é ajudar São Paulo a cultivar a sua diversidade cultural e o pensamento crítico. “Nós seguimos na luta em parceria com outros grupos que vivenciaram situações e desafios semelhantes aos nossos. Acreditamos que 20 anos de história traduzem as dores e as delícias de sermos uma companhia em constante pesquisa e estudos”, celebra o diretor.

Em 2019, a companhia promoveu encontros chamados de Solos Férteis, para decidir o foco do grupo nos projetos seguintes. Desses encontros, surgiu a ideia de continuar falando das personalidades. A primeira peça foi sobre a escritora Carolina Maria de Jesus (Um Canto para Carolina). E, depois, o foco foi Maria Auxiliadora da Silva, com projetos contemplados por dois editais do Programa de Fomento ao Teatro.


Ficha técnica:


Concepção e direção geral: Flávio Rodrigues. Assistente de direção: Aysha Nascimento. Artistas-criadores: Adilson Fernandes, Aysha Nascimento, Carol Nascimento, Danilo de Carvalho, Dirce Thomaz, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Taynã Azevedo e Val Ribeiro. Dramaturgia: Dione Carlos. Dramaturgia da cena: Cia dOs Inventivos. Orientação de pesquisa: Bruno Garcia. Direção musical: Jonathan Silva. Preparação vocal: William Guedes. Preparação corporal e coreografia: Aysha Nascimento e Val Ribeiro. Músicas originais: Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva. Cenografia: Flávio Rodrigues e Wanderley Wagner. Desenho de luz: Wagner Pinto. Instalação: Marcos di Ferreira e Taynã Azevedo. Figurino: Silvana Marcondes. Assistente de figurino: Julia Tavares Bispo. Pinturas roupas: Bru Fiamini, Julia Tavares Bispo e Silvana Marcondes. Fantasias de carnaval: Bru Fiamini. Costureiras: Juliana Sampaio e Judite de Lima. Adereços: Marcos di Ferreira e Taynã Azevedo. Ade orixás e esculturas de pombos: Adilson Fernandes. Cenotécnico: Robson Toma. Contrarregras: Danilo de Carvalho e Lucas Ramos. Operação de luz: Beatriz Nauali. Sonoplastia e operação de som: Tomé de Souza. Estagiário-residente e social mídia: Danilo de Carvalho. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Arte Gráfica: Bruno Marcitelli. Fotografia:  Zé Barretta. Pintura em tela (imagem): João Cândido da Silva. Produção Executiva: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues e Marcos di Ferreira. Estagiária de produção: Fernanda Santos. Bilheteria: Yenka Nascimento. Produção Geral: Cia dOs Inventivos.


 


Serviço:


Espetáculo Maria Auxiliadora com a Cia dOs Inventivos


De 6 a 14 de abril no Sesc Casa Verde


Local: Arena


Sessões: Dias 6, 7, 13 e 14/04, sábados e domingos, às 16h.

Dia 11/04, quinta, às 14h30. Dia 12/04, sexta, às 19h30.

Duração: 120 minutos

Classificação etária: 14 anos

Ingressos: grátis

Retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo, na Central de Atendimento.

https://www.sescsp.org.br/programacao/maria-auxiliadora/


Sesc Casa Verde

Av. Casa Verde, 327 – Jardim São Bento, São Paulo.

Estacionamento: entrada pela Rua Soror Angélica, 751.

.: Musical "A Vedete do Brasil" resgata o mito de Virgínia Lane


As atrizes Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros protagonizam a montagem que celebra o centenário da icônica artista e tem Claudia Netto na direção e Alfredo Del-Penho na direção musical. Foto: Pino Gomes

A vida de Virgínia Lane (1920-2014) foi marcada por uma série de feitos e histórias que até hoje reverberam no imaginário coletivo. Artista pioneira, começou a carreira como cantora ainda adolescente nos anos 1930, atuou no Cassino da Urca, trabalhou e foi amiga de personalidades como Carmen Miranda, Oscarito, Walter Pinto e Grande Otelo. Teve uma intensa carreira cinematográfica e virou um dos maiores ícones do teatro de revista brasileiro, ao receber o título de “A Vedete do Brasil” pelas mãos de Getúlio Vargas, com quem afirmava ter mantido um relacionamento por mais de dez anos.

Absorvendo toda essa atmosfera, a comédia musical “A Vedete do Brasil” segue em temporada no Teatro Faap até dia 28 de abril, com sessões sextas, às 20h00; sábados, às 19h00; e domingos, às 17h00. Em cena, Suely Franco interpreta Virgínia já em seus últimos anos de vida, enquanto prepara uma ceia de Natal com a filha única, Marta (Flávia Monteiro), e aguarda a chegada de um amigo. Ao longo do dia, ela relembra episódios que marcaram a sua trajetória, em cenas que divide com Bela Quadros, responsável por dar vida à Virgínia no auge de sua juventude. 

Com realização da WB Produções, de Wesley Telles e Bruna Dornellas, o projeto foi idealizado pelo jornalista Cacau Hygino, que assina a dramaturgia ao lado de Renata Mizhari. A direção marca a estreia de Claudia Netto na função e a direção musical fica a cargo do premiado Alfredo Del-Penho

A montagem pretende mostrar a mulher que estava por trás de tantas plumas, paetês, polêmicas e lantejoulas. O centenário de Virgínia Lane, em 2020, foi a grande inspiração para a empreitada, que acabou sendo adiada pela pandemia e agora finalmente chega aos palcos. São momentos em que a vedete precisou enfrentar a Igreja para conseguir se casar no Outeiro da Glória após o veto de um padre, ou mesmo memórias divertidas de seus trabalhos na televisão, como apresentadora infantil, ou de suas turnês pelo Brasil e países vizinhos. Os números musicais intercalam e formam um elo entre as lembranças e o presente, na casa em que Virgínia viveu até o final da vida em Piraí (RJ).

Aparecem então canções como a famosa "Sassaricando", gravada pela primeira vez por ela, em 1951, "Barracão" (da chanchada "É Fogo na Roupa"), "Ninguém me Controla" e muitas marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou, como "Marcha da Pipoca". As atrizes vão cantar acompanhadas por três músicos, que também fazem algumas intervenções em cena.

Nome incontornável da retomada do teatro musical brasileiro, Claudia Netto assina pela primeira vez a direção de um espetáculo, após dirigir alguns shows. Atriz de uma série de montagens bem-sucedidas ("Company", "Na Bagunça do Teu Coração", "Mamma Mia!", "Judy Garland – O Fim do Arco-Íris") e com uma sólida carreira, ela procurou justamente focar a encenação em apresentar quem era Virgínia Lane, a mulher por trás de tantos brilhos e fantasias: a dona de casa e mãe zelosa, que enfrentou uma série de preconceitos dentro e fora do lar.

O texto, de Renata Mizhari e Cacau Hygino, também idealizador do projeto, teve como inspiração um encontro dele com Alex Palmeira, o amigo pelo qual Virgínia espera na noite de Natal. Alex foi seu maquiador, figurinista e anjo da guarda nos últimos anos de vida. Cacau e Alex se encontraram e logo surgiu o desejo de reviver o mito da vedete mais famosa do país. Ela própria cansava de pedir para que Alex e a filha Marta não deixassem de contar a sua história.

O desafio foi assumido pela WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que ressaltam a importância de falar sobre uma mulher como Virgínia Lane no mundo de hoje, ao contar toda a sua saga de pioneirismo, empoderamento e luta contra os preconceitos para se tornar uma das artistas mais representativas de toda uma geração. "A Vedete do Brasil" é ainda um resgate e uma grande homenagem a todas as vedetes brasileiras, que, assim como Virgínia, conseguiram superar imensas dificuldades, se impor perante o olhar torto dos moralistas e viraram verdadeiras estrelas. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Porto e Yaman. Realização: WB Produções.

Sinopse
Virgínia Lane (1920-2014) foi uma artista que marcou época, enfrentou preconceitos e viveu histórias inacreditáveis em sua carreira como vedete. É véspera de Natal e Virgínia, já no final da vida, prepara a ceia para seus dois maiores afetos: a filha única, Marta, e o amigo Alex, que está a caminho. É uma época em que ela fica especialmente sensível e repassa a vida diante de seus olhos. Enquanto relembra episódios como a sua relação com o presidente Getúlio Vargas, o sucesso na televisão, no cinema e no teatro de revista, o preconceito sofrido dentro e fora de casa e todo o glamour das plumas e paetês, Virgínia (Suely Franco) se reencontra com ela mesmo na juventude (Bela Quadros) e acerta as contas com a filha (Flávia Monteiro). Números musicais ao vivo embalam o espetáculo, com direito a canções marcantes, como “Sassaricando”, gravada pela primeira vez por Virgínia no Carnaval de 1951.

As canções
"Listinha de Natal" (Índia, Jorge Henrique)
"Barracão" (Luiz Antônio, Oldemar Magalhães)
"Santo Antônio Casamenteiro" (Antônio Almeida, Alberto Ribeiro)
"Ninguém me Controla" (Alcebíades Nogueira, Luiz de França, Nelson Bastos)
"La Barca" (Roberto Cantoral)
"Mamãe Já Vem Aí" (Nelson Castro, José Batista)
"Menino Triste" (Autor desconhecido)
"A Vedete do Brasil" (Valsa de Luiz Antonio e Virgínia Lane)
"Amendoim Torradinho" (Luiza Pereira, Freitas Carvalho)
"É Baba de Quiabo" (Arsênio de Carvalho, Virgínia Lane)
"Somebody Loves Me" (George Gershwin, Ballard MacDonald Buddy DeSylv
"Marcha da Pipoca" (Luiz Bandeira, Arsênio de Carvalho)
"Sassaricando" (Luiz Antônio, Jota Júnior, Oldemar Magalhães)


Ficha técnica
Espetáculo "A Vedete do Brasil"
Com Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros
Ideia original e pesquisa: Cacau Hygino
Texto: Renata Mizrahi e Cacau Hygino
Direção: Claudia Netto
Direção musical: Alfredo Del-Penho
Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
Diretora assistente: Ana Luiza Folly
Direção de movimento: Dani Cavanellas
Desenho de luz: Adriana Ortiz
Cenografia: Natália Lana
Figurino: Karen Brusttolin
Designer de som: Gabriel D’ Angelo
Produção executiva: Aline Gabetto e Clarice Coelho
Gestão de Projetos: Deivid Andrade
Músicos: Vinicis Teixeira (Baterista), Guilherme Montanha (Instrumento de sopro), Marcelo Farias (Piano digital)
Cenógrafa assistente: Julia Marina
Cenotécnico: André Salles
Costureira de cenário: Nice Tramontin
Pintor de arte: Cassio Murilo
Equipe de cenotécnica: Paulo Sá, Walmir Junior, Márcio Domingues, Gilvan do Carmo,
Gilmar Kalkman, Wellington Carmo, Vinícius Carmo, Ronaldo Ferrinha e Tayane Valle.
Contra mestre / modelista: Fatima Félix
Costureiras: Vera Costa, Ivonete Lima, Ana Vitta, Maria Margarida de Oliveira, Regiane Nascimento.
Assistente de figurino: Júlia Altahyde
Design de adereços: Ateliê Belisario Cunha
Bordadeiras: Val Justino
Sapateiro: Gomes calçados
Motorista de figurino: Ronaldo Santos
Preparadora vocal: Luciana Oliveira
Designer gráfico: Lydia Spinassé e Jhonatan Medeiros
Fotos: Pino Gomes
Produção audiovisual: Quarta Dimensão
Gestão de Mídia: R+ Marketing
Marketing digital: Válvula Marketing
Operadora de áudio: Carol Andrade
Microfonista: Laris Vasconcelos
Técnico de luz: Matheus Espessoto
Diretora de palco: Roberta Viana
Contrarregra: Lara Gutierrez
Assistente de interpretação: Rafa Ziani
Camareira: Tania Fernandes
Consultor cultural e visagista: Alex Palmeira.
Coreógrafa de sapateado: Sarah Coutinho
Assistente de produção: Thalia Peçanha
Projeto gráfico: Nós Comunicações - Leticia Andrade
Mídias sociais: Ismara Cardoso
Estagiário de comunicação: Bruna Malacarne
Coordenação Administrativa: Letícia Napole
Assessoria de Comunicação: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes
Contabilidade Vitória: Geovana Gava
Contabilidade Rio de Janeiro: Contemporânea Contabilidade
Assessoria Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia
Apresentado por: Ministério da Cultura
Apoio: Porto e Yaman
Produtora associada: WB Entretenimento
Realização: WB Produções


Serviço
Espetáculo "A Vedete do Brasil"
Teatro FAAP - Rua Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo/SP
Temporada: de 8 de março a 28 de abril. Sexta, às 20h;  sábados, às 19h e aos domingos às 17h. As sessões de domingo vão contar com intérprete de libras. Vallet no local.
Classificação Indicativa:12 anos.  Duração: 80 minutos. Gênero: Musical
Site Vendas:  https://teatrofaap.showare.com.br/Default.aspx?EVENT ID=188&trk_eventId=188
Preço: Plateia > R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia) / Mezanino (preço popular) > R$ 50,00 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada)

.: "The Masked Singer" tem Alexandre Borges como jurado convidado

Ator Alexandre Borges quando participou do programa e foi desmascarado. Foto: Globo / Kelly Fuzaro


A disputa misteriosa, com espetáculos impressionantes, continua na TV Globo. Neste domingo, dia 24, o "The Masked Singer" exalta as novelas com apresentações de trilhas famosas, que marcaram a TV brasileira, pelas fantasias que seguem na competição – Bode, MC Porquinha, Preguiça e Sereia Iara. Mais uma fantasia virtual fará parte da dinâmica, ampliando a possibilidade dos mascarados se salvarem da eliminação; e o ator Alexandre Borges é o convidado para integrar a equipe de jurados, já formada por José Loreto, Paulo Vieira, Sabrina Sato e Taís Araujo.

Os mascarados disputarão em duplas. Bode combate com Sereia Iara; e MC Porquinha com Preguiça. Após cada par de apresentação, a plateia vota, salvando uma e levando a outra a correr o risco de ser desmascarada. As duas fantasias menos votadas pela plateia são discutidas pelo júri sobre qual será a desmascarada do episódio. Contudo, caso a escolhida para eliminação acerte quem está por trás da fantasia virtual, permanece no programa. 

A fantasia virtual da vez é a Nuvem. Assim como a Guerreira, do último domingo, a personagem foi desenvolvida com tecnologia 3D, e projetada integralmente por profissionais do time de tecnologia da Globo. A apresentação da Nuvem, a ser assistida no palco do "The Masked Singer", espelha os movimentos da performance de uma personalidade, que será descoberta no programa. Novamente, ela representa a chance de salvação para a fantasia menos votada do episódio. Portanto, além das fantasias que já fazem parte da disputa, os jurados podem também palpitar sobre a identidade das fantasias virtuais. Contudo, a participação desses personagens tem um papel-chave para a dinâmica: o mascarado deliberado pelo júri para eliminação muda de lado, e pode tentar descobrir quem está por trás da virtual. Caso acerte, é salvo e se mantém no jogo.

Reviravoltas poderão acontecer também com o Masked Sino. Localizado ao lado dos jurados, o recurso pode ser acionado a qualquer momento e a consequência é a anulação de uma revelação. Durante a temporada, o sino só pode ser tocado uma única vez, como mais uma possibilidade de salvar um mascarado da eliminação.

Ivete Sangalo, apresentadora, chama Kenya Sade, sua parceira, que comanda a investigação dos bastidores e na interação com a plateia, para também trazer as percepções de quem são os mascarados. O público de casa pode participar dando palpites de quem terá a identidade revelada por meio do Masked Game, um jogo hospedado no site do programa dentro do Gshow. O jogo inclui ainda duas perguntas sobre o conteúdo do programa: uma relacionada ao que acontece no palco e a outra que é “Encontre a Maskinha”, mascote que aparece em determinado momento; além de um quiz semanal, com questões sobre o universo ‘The Masked Singer’, contemplando todas das temporadas - assim que aberto, é divulgado dentro da programação da TV Globo. Os jogadores concorrem a brindes e prêmios.

O "The Masked Singer Brasil" é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção geral de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O programa vai ao ar na TV Globo aos domingos, após o "Temperatura Máxima", com reexibição na madrugada de segunda para terça-feira, à 00h30, no Multishow, seguida da entrevista de Kenya Sade com o eliminado da semana.

.: "Solução do peixe-boi": cordel para aprender e brincar

Na história de um mamífero com soluço, a escritora Mari Bigio e a ilustradora Joana Lira brincam com rimas e desenhos coloridos para ensinar novas palavras às crianças


Versos rimados, ilustrações de bichos da fauna brasileira, brincadeiras com palavras, amizade, superstição e um grande soluço. São esses elementos apresentados no livro "Solução do peixe-boi", uma história em formato de cordel escrita e ilustrada, respectivamente, pelas pernambucanas Mari Bigio e Joana Lira.

Neste lançamento, publicado pela VR Editora, o leitor vai acompanhar um peixe-boi que está enfrentando um soluço que parece não ter fim. Sem perder a esperança, o animal conta com a ajuda dos amigos da floresta: garça, cobra-d'água, paca, jacaré, tainha, sapo e até um ratinho, que tentam encontrar um jeito de salvá-lo.

Prender a respiração, tomar água, comer farinha, colocar algodão na testa e até dar três tapinhas na nuca. Cada dica que recebe o mamífero aquático coloca em prática, mas o soluço não cessa. Até que o pequeno rato tem uma simples ideia: como em muitos ditos populares, ele resolve dar um susto no amigo. Será que isso ajuda?


Mais uma superstição

Tentativa de ajudar

Farinha seca na boca

E água para ele tomar

Prendeu a respiração

Com muita sofreguidão

Sem que fosse adiantar.


(Solução do peixe-boi, p. 9)


Para além da história bem-humorada e desenhos cativantes com cores fortes que representam a cultura pernambucana, a obra ainda conta com um glossário para que o leitor aprenda 21 novas palavras, destacadas no texto. Mais do que um livro que exala regionalidade recifense, Mari Bigio mescla uma escrita de duas facetas – literatura de cordel e conto cumulativo –, que possuí repetições de ações e falas que se somam ao final da narrativa.

Solução do peixe-boi também ensina ao público a nunca desistir dos próprios objetivos mesmo em meio a situações difíceis, pois, muitas vezes, a resolução de um problema é mais simples do que parece. Ideal para crianças e adultos em fase de alfabetização, este livro proporciona um aprendizado leve e divertido para todas as idades.


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Livro: Solução do peixe-boi

Autora: Mari Bigio

Ilustradora: Joana Lira

Selo: VR Editora

Edição: 1ª edição/2024

Gênero: Literatura infantojuvenil

Idade recomendada: 6 anos ou mais.

32 páginas

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quarta-feira, 20 de março de 2024

.: "Wish: O Poder dos Desejos" estreia no Disney+ em abril


A plataforma convida o público ao reino mágico de Rosas junto a Asha, Estrela, Rei Magnífico e mais personagens


"Wish: O Poder dos Desejos", do Walt Disney Animation Studios, estreia em 3 de abril no Disney+, levando os assinantes ao reino mágico de Rosas, onde Asha, uma jovem espirituosa e sonhadora, faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia chamada Estrela.

Em "Wish: O Poder dos Desejos", nomeado ao Globo de Ouro®, Asha e Estrela enfrentam um inimigo formidável, o Rei Magnífico, soberano de Rosas, para salvar sua comunidade e provar que quando a vontade de uma pessoa corajosa se une à magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer. Com as vozes em inglês da vencedora do Oscar® Ariana DeBose como Asha, Chris Pine como Magnífico e Alan Tudyk como Valentino, o bode favorito de Asha, o filme é dirigido por Chris Buck, vencedor de um Oscar®, e Fawn Veerasunthorn, e produzido por Peter Del Vecho e Juan Pablo Reyes Lancaster Jones. O roteiro é de Jennifer Lee e Allison Moore, com canções originais de Julia Michaels e Benjamin Rice, e trilha sonora original do compositor Dave Metzger.


Leia+

.: Crítica: "Wish: O Poder dos Desejos" resgata essência encantadora da Disney

.: Como os personagens de "Wish: o Poder dos Desejos" foram criados?

.: O grupo de amigos de Asha em "Wish": cada um representa um dos sete anões

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.: "Wish": animação Disney tem trilha sonora original disponível

.: Raphael Rossatto, a voz do Rei Magnífico em "Wish", da Disney


.: Disney+ tem pôster e trailer de "Star Wars: The Acolyte". Vem em junho!

A série original live-action da Lucasfilm estreia em 4 de junho com seus dois primeiros episódios


O Disney+ divulga o primeiro trailer e pôster da série original da Lucasfilm "Star Wars: The Acolyte". A emocionante série live-action estreia em 4 de junho, com seus dois primeiros episódios, exclusivamente na plataforma.

Em "Star Wars: The Acolyte", a investigação de uma impressionante onda de crimes coloca um respeitado Mestre Jedi (Lee Jung-jae) contra uma perigosa guerreira de seu passado (Amandla Stenberg). A medida que mais pistas surgem, eles são levados a um caminho sombrio, no qual as forças sinistras revelam quem nem tudo é o que parece.

A produção é estrelada por Amandla Stenberg, Lee Jung-jae, Manny Jacinto, Dafne Keen, Charlie Barnett, Jodie Turner-Smith, Rebecca Henderson, Dean-Charles Chapman, Joonas Suotamo e Carrie-Anne Moss.

Leslye Headland é criadora da série que foi baseada em STAR WARS de George Lucas, sendo também produtora executiva ao lado de Kathleen Kennedy, Simon Emanuel, Jeff F. King e Jason Micallef. Charmaine DeGraté e Kor Adana são os coprodutores executivos. Rayne Roberts, Damian Anderson, Eileen Shim e Rob Bredow são os produtores.

Além de criadora e produtora executiva, Headland também dirigiu os episódios de estreia (capítulos 101 e 102).  Completam a direção da série os diretores Kogonada (capítulos 103 e 107), Alex García López (capítulos 104 e 105) e Hanelle Culpepper (capítulos 106 e 108).

A composição da música de "Star Wars: The Acolyte" ficou por conta do premiado compositor Michael Abels, conhecido por seu trabalho em "Corra!" e "Nós".

.: "BBB 24": entrevista com Raquele, a décima terceira eliminada do reality

Foto: programa "BBB 24"


O principal medo de Raquele no "BBB 24" era o de que o público não tivesse tempo de conhecê-la. Mas essa realidade ela não enfrentou. A capixaba foi longe no jogo e deixou a casa depois de mais de 70 dias de competição, com 87,14% dos votos de um paredão que disputou com a dupla de adversárias Alane e Beatriz. Hoje, ela fala da trajetória que trilhou no reality com a tranquilidade de quem fez o que queria fazer: mostrar-se sem máscaras, do início ao fim. "Eu não podia inventar um personagem, não conseguiria sustentar por muito tempo. Fui para ser como realmente sou. Se mexessem comigo, como mexeram, com certeza eu iria me defender, falar, ser reativa até certo ponto. Mas ser briguenta e apontar muito o dedo nunca foi de mim. Então, não teria como eu fazer diferente lá dentro. Eu fui a Raquele do início ao fim", garante sem preocupações.

Aqui fora, ela avalia que se unir ao grupo Gnomos, junto a Michel e Giovanna, foi necessário e uma boa escolha para sua permanência na competição, e faz outras revelações, como a de que nunca pensou em chamar a amiga Isabelle para jogar com ela. Confira, a seguir, as opiniões da eliminada sobre o game e suas apostas para a grande final.

 

Qual foi a sensação de participar do 'Big Brother Brasil'? Do que mais gostou? 

Foi sensacional! Era um sonho que eu tinha e consegui realizar. Foram quatro anos tentando entrar no BBB e no quarto eu consegui. Acredito que tudo tem o momento e a hora certa de acontecer. Eu entrei nessa edição porque essa edição era a minha, era para eu conhecer as pessoas que conheci, fazer os laços que fiz, chegar até onde cheguei. Tinha que ter sido assim do jeito que foi mesmo. Eu fui quem eu sou aqui fora, sem tirar nem pôr nada. Eu vou sentir muita falta da casa, de vivenciar vários momentos em cada cantinho. E vou sentir muita falta das festas, lógico, que são sensacionais e foi a coisa de que eu mais gostei no programa. Todas as festas que vivi na minha vida foram dentro do 'Big Brother Brasil'; nunca fui a tanta festa, nunca vi tanto cantor maravilhoso, as comidas... tudo impecável.

 

Você foi uma das participantes da dinâmica da edição, e entrou no 'BBB 24' pela escolha dos próprios confinados. Que impactos isso teve no seu jogo? 

O impacto foi no início, que foi muito complicado para mim. Você sonha com aquilo e, de repente, o seu sonho está nas mãos de outras pessoas que já estão lá dentro... Pensei: "Meu Deus, e agora?" Eu só tinha 30 segundos para convencer o pessoal a querer me colocar dentro da casa. Pelo fato de ter entrado assim, eu fiquei um pouco balançada no início do jogo. Logo em seguida teve uma prova de resistência, então meu contato com todos foi muito aos poucos, à medida em que eles iam saindo da disputa. Teve gente com quem só fui conversar no outro dia! Isso me deixou um pouco receosa, fiquei sem jeito para chegar nas pessoas. Foi o momento em que eu me senti mais privada. Eu me olhava e não me reconhecia porque eu sou uma pessoa muito comunicativa aqui fora. Nunca vivi uma experiência como essa! Era gente desconhecida, gente que já era conhecida e eu não sabia bem como abordar, conversar...

 

Mesmo tendo sido escolhida para entrar no BBB, já no segundo paredão você foi a participante mais votada pela casa para enfrentar o voto popular. Só se salvou por uma escolha do líder em um empate. Por que acredita que levou esses votos tão cedo? 

Por não ter me conectado logo no início com a casa, eu virei um alvo mais fácil para votar. No início do jogo as pessoas votam, sim, por afinidade. E como eu estava muito fechada, muito na minha, sem conseguir me abrir, eu era a opção que as pessoas tinham. Virei um alvo fácil.

 

O que faltou para chegar mais longe no 'BBB 24'? 

Pelo que eu andei observando, faltou eu soltar a minha oncinha, ser mais briguenta, falar mesmo (risos)... Mas eu não podia inventar um personagem porque essa não sou eu. Eu não conseguiria sustentar por muito tempo. Eu fui para ser como realmente sou. Se mexessem comigo, como mexeram, com certeza eu iria me defender, falar, ser reativa até certo ponto. Mas ser briguenta e apontar muito o dedo nunca foi de mim. Então, não teria como eu fazer diferente lá dentro. Eu fui a Raquele do início ao fim.

 

Alguns participantes te viam como "planta” no jogo. A que você atribui essa opinião deles ao seu respeito? 

Isso foi porque eu não gosto muito de me intrometer em assuntos dos outros. Sou a pessoa que observa mais de fora e, se eu sentir que posso colocar minha opinião, vou colocar. Mas, quando não é sobre mim, não me meto. Esse é o meu pensamento, contrário ao de outras pessoas que me achavam uma planta. Muita gente achava que eu não fazia movimentos dentro da casa, não conversava sobre jogo. Só que eu conversava, sim, mas com os meus, com quem eu me sentia à vontade. Não tem por quê eu conversar de jogo com pessoas que não são minhas aliadas. Como eles não viam isso, automaticamente eu era a planta da edição para eles.

 

Muitos gostaram de ver o seu embate com Marcus Vinicius no BBB porque, para eles, nesse momento você apareceu mais na disputa. Você concorda que esse foi um destaque seu no jogo?

Em momento nenhum eu saí da sala, naquele Sincerão, com o objetivo de brigar com o Marcus. Foi o que aconteceu por eu ter lembrado de ele ter dito algo relacionado a eu não ser a protagonista da minha história, pedindo desculpas até à samambaia por ter me chamado de planta. Aquilo mexeu muito comigo. Quem olhava para mim na sala pensava: a Raquele está calma, simplesmente vai conversar, vai passar e tudo bem. Mas quando ele começou a explicar, veio na minha cabeça a cena, ele falando, e foi quando eu explodi. Se você me perguntar o que eu falei, eu já nem lembro. Foi a reação de me defender, não deixar ninguém pisar em mim, defender minha história, minha luta para ter chegado até ali. Eu não ia deixar barato. Mexeu comigo e eu tive que me defender.

 

Como avalia a amizade que construiu com Giovanna e Michel? Acredita que jogar em trio foi positivo para o seu desempenho no BBB? 

Eu quero muito saber como começou essa amizade porque foi surreal. Entramos no BBB pelo Puxadinho. No início, todos do Puxadinho conversavam com todo mundo. E do nada, em um piscar de olhos, virou só Raquele, Michel e Giovanna. O Lucas Henrique era do Puxadinho, o Juninho e o Davi também. Só que, para a casa, o Puxadinho era só eu, Giovanna e Michel. Quando a gente escutava "Puxadinho", era o trio; a gente já sabia. Foi uma união por conexão. Giovanna foi a primeira pessoa que me abraçou. E o Michel parecia que eu conhecia há anos, a gente brincava, se zoava. Creio que jogar com eles foi positivo, sim, porque a gente pensava bastante coisas iguais. Ali, como é um jogo de pensamento e julgamento de comportamento das outras pessoas, a gente acaba indo para onde as ideias batem para se tornar mais forte.

 

Depois de um tempo seguindo apenas entre vocês três, seu trio optou por se aliar aos integrantes do quarto Gnomos [Fernanda, Pitel, Rodriguinho, MC Bin Laden]. Por que jogar com eles e não com os componentes do Fadas? 

A gente via que as ideias deles batiam com as nossas. Se não batesse, eu não me juntaria porque, por mais que eu esteja em um grupo, eu sempre vou pela minha cabeça. Um dos meus objetivos no jogo era nunca me deixar levar nem manipular pelos pensamentos dos outros. Vimos que se juntar aos Gnomos era uma estratégia boa. Eles tiveram a estratégia de puxar a gente e a gente teve a estratégia de aceitar o convite. Isso porque no "tiroteio" entre Gnomos e Fadas a gente ia ficar no meio, ou seja, seríamos alvo fácil novamente, como fomos no início do jogo. Para mim, era uma boa estratégia porque seriam somente dois grupos na casa, um contra o outro, e a gente não ficaria no meio sendo alvo de ambos. Com o Fadas a sintonia não bateu, não teve identificação. Não ia adiantar forçar, e eu também não queria passar algo mentiroso. Preferia estar ao lado de pessoas com quem me sinto bem do que forçar uma coisa que não era verdadeira.

 

Mesmo estando do lado oposto ao de Isabelle mais recentemente no jogo, você mantinha uma relação boa com ela e chegou a colocá-la em seu terceiro lugar no pódio. Porém, não jogavam juntas. Chegou a pensar em chamá-la para mais perto no jogo?

Em momento algum eu pensei em chamar a Isabelle para jogar com a gente porque ela sempre deixou muito claro com quem se sentia à vontade para jogar. E não é porque ela não se sentia à vontade de jogar com os Gnomos que eu não iria me juntar a eles. Até porque, no jogo, a gente sabe que no final só ganha um, e eu tinha que ter a minha estratégia. Eu me senti à vontade de ir, mas nunca larguei a mão dela. Sempre gostei dela, desde o início. Quando eu falava em pódio, ela estava no meu quarto lugar. Com o Michel saindo, ela foi para o terceiro, subindo de escadinha (risos). Em nenhum momento coloquei ela no meu pódio por estratégia. Foi de coração mesmo, por mais que ela estivesse do outro lado. Por mais que a gente tenha dado uma afastada, e eu senti um pouco de falta, sei que a Isabelle também é alguém que vai pela própria cabeça. Então deixei ela respirar, ter o momento dela. Mas sempre tinha o "bom dia" com aquele abraço gostoso que ela dava, o "boa noite" com as palavras de conforto que ela tinha também... Nunca quis fazer a cabeça dela para o jogo.

 

Qual eliminação desta temporada foi mais surpreendente para você? 

A da Deniziane. Ela foi a pessoa que eu indiquei ao paredão na minha liderança. Mas, lá dentro, mesmo sem saber como medir forças, a gente observava que ela tinha boas atitudes e imaginava que pudesse estar forte aqui fora. Em um primeiro momento achei que fosse um paredão falso. Aí deu sexta e ela não voltou, sábado, e eu falei: "É, saiu de verdade". Então, foi uma pessoa que eu indiquei ao paredão, saiu, mas eu fiquei surpresa com a saída.

 

O que foi mais difícil de enfrentar no BBB? 

A saudade de casa. Eu nunca tinha ficado tanto tempo longe da minha família. Eu evitava falar sobre isso porque, só pelo fato de eu sentir, o olhinho já começava a encher de água, e eu não queria ficar tão sensível assim. Me conectar com as pessoas no jogo, no início, também foi difícil para mim.

 

Que diferenças você observa do seu primeiro para seu segundo paredão? 

No primeiro paredão, eu pensava: "Caramba, se eu sair agora, eu não mostrei nada de mim; o Brasil não conheceu a Raquele nem um pouco". Pensava que eu sairia sem conquistar oportunidades que, de repente, eu vou ter agora, com mais de 70 dias de programa. Tinha muito medo de sair muito cedo sem mostrar quem eu realmente sou. Nesse segundo, eu estive tranquila. O que também foi um pouco assustador, porque eu não sabia se essa tranquilidade era porque eu sentia que iria sair, principalmente por estar enfrentando duas amigas que uniriam torcidas no voto para me eliminar, ou porque acreditava que eu iria ficar. Mas eu saio com o sentimento de que deu tempo suficiente de mostrar quem eu sou.

 

Quem é a Raquele antes do BBB e a de depois do reality? 

Ainda está muito cedo para eu dizer o que mudou, saí ontem do jogo, nem dormi direito. Pelo menos meu nome ainda sei (risos). Mas não tive tempo de pensar direitinho, de refletir. Meu maior medo era entrar uma Raquele e sair outra. Até agora eu posso falar que entrei a mesma Raquele que saiu. Mas tenho que ver tudo que vai acontecer ao longo desses dias, como vou ficar e me comportar, olhar para dentro de mim, me reconectar. Acho que a gente precisa muito disso depois que sai daquele turbilhão de coisas.

 

Quem tem mais chances de ganhar o 'BBB 24', na sua opinião? E por quem é a sua torcida? 

Dentro da casa, eu via muita força no Lucas e na Pitel. Eles têm posicionamentos e falas muito legais, sabem argumentar, defender a ideia deles. Mas minha torcida, lógico e com certeza, fica para a Giovanna e a Isabelle, que estavam no meu pódio e, já que eu saí, eu quero que levem o prêmio. São duas pessoas maravilhosas que eu quero levar para a minha vida, pessoas muito importantes e que fizeram muita diferença para mim lá dentro.

 

Quais são seus planos pessoais e profissionais para daqui para frente? Vai se arriscar na música dessa vez ou voltar a fazer doces? 

O pessoal falou muito dos meus "takezinhos" cantando na festa, e isso me surpreendeu, porque eu estava ali curtindo, dançando e cantando como se ninguém tivesse me observando. E, de repente, eu saio e vejo um vídeo meu cantando e as pessoas gostando, comentando. Então, se aparecer uma oportunidade, por que não tentar algo diferente? Sobre a doceria eu tenho que conversar com meu sócio, que é o meu noivo, para ver como vai ficar (risos). Mas é algo de que eu não queria abrir mão porque o doce mudou a minha vida, desde 2019 vem mudando. Não penso em largar de mão, mas vamos ver como vai ser, se eu vou dar conta disso tudo. Estou aberta a tentar novas oportunidades, novas coisas. 

 

E a faculdade de Engenharia Mecânica?

Eu gosto de começar as coisas e de terminar. Se eu vou ter tempo, vamos ver. Mas, posso tentar, né? A louca que quer fazer tudo (risos).

 

O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Renascer", e domingos, após o "Fantástico". 

Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 24" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do "Click BBB"e o "Mesacast BBB", que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o "BBB – A Eliminação", exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página ‘BBB Hoje’, as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa.


Leia+

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terça-feira, 19 de março de 2024

.: Teatro Porto: Mel Lisboa retorna como Rita Lee em musical inédito

Com roteiro e pesquisa de Guilherme Samora, direção de Marcio Macena e Débora Dubois e direção musical de Marco França e Marcio Guimarães, espetáculo é baseado na autobiografia da rainha do rock brasileiro. Foto: Caue Moreno


A existência de Rita transformou uma geração, abriu caminhos artísticos e na sociedade e faz muita gente feliz – Mel Lisboa 


Dez anos depois da estreia do sucesso "Rita Lee Mora ao Lado", a atriz Mel Lisboa volta a interpretar a roqueira-mor em um musical inédito, desta vez inspirado na autobiografia da cantora. Com direção de Marcio Macena e Débora Dubois, "Rita Lee – Uma Autobiografia Musical" estreia no Teatro Porto, em São Paulo, no dia 26 de abril, onde segue em cartaz até 30 de junho, com apresentações às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 17h.

Quando Mel Lisboa pisou pela primeira vez em cena como Rita Lee em 2014, ela não poderia prever algumas coisas: primeiro, de que seriam meses de casa cheia num dos maiores teatros de São Paulo. Segundo, que a própria Rita apareceria sem avisar, abençoaria sua performance e ainda voltaria para assistir ao espetáculo. Trabalho, aliás, que rendeu a Mel prêmios como melhor atriz e a colocou de vez entre os maiores nomes do teatro nacional, com uma frutífera e diversificada carreira. 

A nova montagem ainda tem direção musical de Marco França e Marcio Guimarães e, junto com Mel, estão no elenco Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezê e Roquildes Junior.

Diferentemente do projeto anterior, dessa vez, Mel conta a história de Rita com base no livro da cantora, lançado em 2016 e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. O livro narra os altos e baixos da carreira de Rita com uma honestidade escancarada, a ponto de ter sido apontado como “ensinamento à classe artística” pelo jornal O Estado de São Paulo. A ideia do novo musical surgiu quando Mel gravou a versão em audiolivro, como Rita, em 2022. 

O texto de Rita, numa narrativa envolvente e perfeita para um musical biográfico, conta do primeiro disco voador avistado por ela ao último porre. Sem se poupar, ela fala da infância e dos primeiros passos na vida artística; de Mutantes e de Tutti-Frutti; de sua prisão em 1976, na ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das músicas e dos discos clássicos; do ativismo pelos direitos dos animais; dos tropeços e das glórias.

“A vida de Rita precisa ser contada e recontada. Sua existência transformou toda uma geração. E continua a conquistar fãs cada vez mais jovens. Rita não é ‘somente’ a roqueira maior. Ela compôs, cantou e popularizou o sexo do ponto de vista feminino em uma época em que isso era inimaginável. Ousou dizer o que queria e se tornou a artista mais censurada pela ditadura militar. Na época, foi presa grávida. Deu a volta por cima e conquistou uma legião de ‘ovelhas negras’. Se tornou a mulher que mais vendeu discos no país e a grande poetisa da MPB”, declara a Mel Lisboa.

Como diz Rita no livro, seu grande gol é ter feito um monte de gente feliz. E Mel, no palco como Rita, leva a sério essa missão: todas as vezes que encarnou Rita em cena, as pessoas se comportavam como se estivessem num show. Cantando junto, batendo palma e, não raras as vezes, correndo para dançar na frente do palco no “bis” do espetáculo. Viva Rita!

A montagem terá roteiro e pesquisa de Guilherme Samora inspirada no livro "Rita Lee – Uma Autobiografia", onde a cantora fala abertamente da sua vida pessoal e profissional. 

A ideia é criar uma versão inédita que mostre todas as facetas dessa grande cantora, compositora, multi-instrumentista, apresentadora, atriz, escritora e ativista dos direitos humanos e uma das maiores, se não a maior artista brasileira.

O Teatro Porto recebe a estreia do musical "Rita Lee – Uma Autobiografia Musical" em sintonia com as comemorações de seus 9 anos, que serão completados em maio. Como parte de seu compromisso em incentivar a cultura brasileira e fomentar a efervescência da região central da cidade, a peça se alinha à visão curatorial do teatro, que busca excelência artística enquanto promove a inclusão de diferentes públicos.


Ficha Técnica: 

Roteiro e Pesquisa: Guilherme Samora. Direção Geral: Débora Dubois e Márcio Macena. Direção Musical: Marco França e Marcio Guimarães. Figurinista: Carol Lobato

Iluminação: Wagner Pinto. Elenco: Mel Lisboa, Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezê e Roquildes Junior. Coordenação de Produção: Edinho Rodrigue. Realização: Brancalyone Produções.


Serviço

Espetáculo: Rita Lee – Uma Autobiografia Musical

De 26 de abril a 30 de junho de 2024 - Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.

Ingressos:  Sextas - Plateia: R$100,00 (inteira) Balcão e Frisas: R$80,00 (inteira)

Valor especial: R$40,00 (inteira)*

Sábados e Domingos - Plateia: R$120,00 (inteira) Balcão e Frisas: R$100,00 (inteira)

Valor Especial: R$40,00 (inteira)*

OBS: Dias 26, 27 e 28/04 – Sessões populares especiais com ingressos a R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia-entrada), em qualquer setor do teatro.

*O ingresso VALOR ESPECIAL é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor promocional por sessão.

Classificação: 12 anos.

Duração: 120 minutos.


TEATRO PORTO 

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria: 

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. 

Clientes Porto Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.

Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.

Vendas: sympla.com.br/teatroporto

Capacidade: 508 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

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