quinta-feira, 14 de março de 2024

.: Entrevista com Yasmin Brunet: a sereia conta o que passou no "Big Brother"


"O meu objetivo era me mostrar como eu realmente sou, com falhas, erros, vulnerabilidades, qualidades e coisas que as pessoas não conheciam ainda", afirma ela. Foto: Globo/João Cotta

“Um universo paralelo”, é assim que Yasmin Brunet observa o jogo do "Big Brother Brasil". Após deixar a casa na última terça-feira, dia 12 de março, a modelo e empresária vê uma grande diferença entre as posições de quem assiste e de quem participa do reality. “Como espectadora, eu julgava absolutamente tudo o que era feito na casa. E como jogadora é outro mundo, eu não julgo mais ninguém que passou por lá. Você está em uma casa com pessoas que nunca viu na vida, tem que conviver com pessoas com as quais você tem embates. Eu não sei se eu entrei muito preparada como jogadora; eu entrei para viver a experiência do 'Big Brother', sem pensar nessa parte do jogo e, chegando lá, eu iria ver o que fazer”, comenta a eliminada da semana, que afirma não ter traçado uma estratégia para a competição.

Depois de viver os últimos dias do confinamento em conflito com participantes como Davi, Alane e Beatriz, a participante deixou o programa nesta terça, dia 12, com 80,76% dos votos no paredão contra Lucas Henrique e Isabelle. A seguir, Yasmin Brunet conta qual era seu objetivo ao entrar no BBB, revela o que mais lhe surpreendeu ao ter contato com informações fora da casa, e entrega ainda seus planos para a nova fase.
 

Que balanço faz da sua experiência do "Big Brother Brasil"?
Yasmin Brunet - Foi uma experiência com a qual eu aprendi muito sobre mim mesma como pessoa. Era uma vontade minha de muito tempo.


Quais foram os seus melhores momentos no reality?
Yasmin Brunet Os melhores momentos foram os que eu estava com as pessoas que eu gosto, com os meus aliados; os momentos felizes em que eu estava rindo, me divertindo e em que eu esquecia um pouco do jogo.


E os mais difíceis?
Yasmin Brunet As brigas, com certeza, foram os momentos mais difíceis. Eu não gosto de brigar, de me descontrolar, de ter nenhum tipo de embate com ninguém, então todas as brigas foram ruins.

Qual era seu objetivo no "BBB 24", quando topou o convite? 
Yasmin Brunet O meu objetivo era me mostrar como eu realmente sou, com falhas, erros, vulnerabilidades, qualidades e coisas que as pessoas não conheciam ainda – ou conheciam muito pouco.


Acha que conseguiu alcançá-lo?
Yasmin Brunet Ainda não consegui ver muito do que aconteceu, mas eu espero que tenha, sim, atingido o meu objetivo.
 

Nos últimos dias, você comentou que estava sentindo que sairia do programa. O que te fez ter essa percepção?
Yasmin Brunet Lá dentro todo mundo já sabe quem é o ganhador, está muito claro para todo mundo. E quando você tem algum embate com a pessoa que você sabe que é a preferida, é claro que você vai sair. 
 

Agora que deixou da casa, algum acontecimento do jogo que já tenha visto aqui fora te surpreendeu?
Yasmin Brunet Sim, a conversa do Rodriguinho me surpreendeu muito, foi o que mais me surpreendeu até agora. E também o que me foi passado sobre o que o Davi falou na festa, que na verdade não foi como ele falou. O jeito que o Bin (Laden) me falou foi de uma forma, mas na verdade o que ele disse foi de outra. Isso me surpreendeu muito, porque foi ali que começou todo o meu embate com ele, com uma fofoca mal contada.

Que tipo de espectadora de "BBB" era a Yasmin aqui fora?
Yasmin Brunet Como espectadora, eu julgava absolutamente tudo o que era feito na casa.


Que tipo de jogadora você se considera agora?
Yasmin Brunet Como jogadora é outro mundo, eu não julgo mais ninguém que passou por lá, eu entendo que lá é quase que um universo paralelo onde as emoções ficam completamente à flor da pele. Você está em uma casa com pessoas que nunca viu na vida, tem que conviver com pessoas com as quais você tem embates – e na vida normal você dificilmente teria que fazer isso. Eu não sei se eu entrei muito preparada como jogadora; eu entrei para viver a experiência do "Big Brother", sem pensar nessa parte do jogo e, chegando lá, eu iria ver o que fazer. Essa parte do jogo, de fato, foi bem difícil.

Recentemente, você teve grandes embates com o Davi e confessou o incômodo com sua presença. Na sua visão, o que motivou esses conflitos?
Yasmin Brunet Eu acho que começou com a fofoca contada pelo Bin (Laden) na festa sobre ele achar que Camarote não mereceria estar ali e que não merecia ganhar o "BBB".
 

O Davi chegou a dizer que não via movimentações suas no jogo. A Beatriz, inclusive te indicou ao paredão com essa justificativa. Você acha que faltou movimentação da sua parte ou discorda deles nisso?
Yasmin Brunet Eu me movimentei como pude e como fazia sentido para mim, mas eu acho que nunca vai parecer o suficiente e pode ser que não tenha sido suficiente mesmo. Eu não sei como julgar esse tipo de coisa: o que é muito, o que é pouco, quais são as movimentações certas. Eu acho que depende muito do ponto de vista do outro.
 

Nas últimas semanas, também houve atritos entre você e Alane, e você chegou a comentar que a convivência estava insustentável. Como avalia o jogo dela?
Yasmin Brunet O que me incomoda no jogo dela é que ela distorce muito as falas das pessoas e leva sempre para uma pauta que não tem nada a ver com o que foi falado. Eu acho que é um jogo muito perigoso, inclusive, e ela não tem noção do que está fazendo. Aqui fora pode repercutir de outras formas ela pegando falas das pessoas e distorcendo completamente para que ela sempre seja a vítima e o outro sempre seja o perseguidor.

No início do jogo, você tinha apenas a Wanessa Camargo como aliada, não sendo integrante de um grupo grande, como os demais eram.  Acredita que essa foi a melhor estratégia para seguir na disputa?
Yasmin Brunet Isso foi zero uma estratégia para mim. Eu não entrei preparada para o jogo em si, eu entrei para viver a experiência do "Big Brother" sem pensar muito no jogo. Eu queria jogar com o coração, não tinha uma estratégia. Eu imagino que tenha gente que entra com algum tipo de estratégia, mas não foi o meu caso. E eu não sei se foi a melhor escolha em muitos momentos. E pensando agora, friamente, se eu fosse olhar o quesito estratégia, não teria sido a melhor escolha, não. Na minha cabeça, primeiramente, eu não queria combinar voto, eu queria jogar sozinha, com o coração. Mas chega uma hora lá que fica insustentável fazer isso.

Depois de algumas semanas, você acabou se aproximando mais do Lucas Henrique e da Leidy Elin. Vocês se enxergavam como um grupo?
Yasmin Brunet Com certeza. No final, a gente estava combinando voto porque a gente precisava se salvar. A casa ficou muito dividida em dois grupos: o do quarto Fadas e o restante. Então, chegou uma hora em que a gente precisou fazer isso.

Tem algum arrependimento ou faria algo diferente, se pudesse?
Yasmin Brunet Meu único arrependimento foi ter sido explosiva e impulsiva em alguns momentos, ter exagerado nas palavras com algumas pessoas. Nas brigas, houve momentos em que eu me deixei ser levada por emoções que ficam à flor da pele, porque realmente é um mundo paralelo. Eu não imaginei que seria assim, eu não imaginei que seria tão difícil quanto é o jogo em si. Dessas horas que eu exagerei nas palavras e nas colocações eu me arrependo. Mas da forma como eu joguei, não.

Quem acha que ganha o "BBB 24"? 
Yasmin Brunet Eu sei que o Davi ganha.


E para quem torce?
Yasmin Brunet Eu torço para a Leidy, gosto muito dela. Ela foi minha aliada lá dentro e é uma amizade que eu quero trazer aqui para fora, com certeza. Ela estava comigo em todos os momentos, ela me ajudou muito e era uma força muito grande para mim. Ela sofria antes de eu sofrer, chorava antes de eu chorar, estava sempre ali quando eu precisava. Nós deitávamos na cama juntas, ela ficava me contando coisas aqui de fora para espairecer. Eu acho que ela é uma pessoa muito forte, com uma história de vida incrível, então eu torço muito por ela.

Quais são seus planos pessoais e profissionais agora, depois de passar por essa experiência?
Yasmin Brunet Eu pretendo voltar com tudo para a minha marca, para os meus produtos de beleza, fazer novos lançamentos. Voltar a todo vapor com tudo isso que, enquanto eu estava lá dentro, tive que dar uma pausa e deixar com a minha equipe. E pretendo descansar também.

O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Renascer", e domingos, após o "Fantástico". 


Leia+

.: Plantagonista: entrevista com Michel, o eliminado da semana do BBB24

.: Lucas Pizane, do "BBB 24": "Parece que você amadurece um ano a cada dia"

.: Thalyta Alves, do "BBB 24": "O silêncio pode ser o maior grito de uma pessoa"

.: Maycon Cosmer: "Entre o que eu falo e as pessoas entendem existe um oceano"

.: Amanda Meirelles, campeã do "BBB 23": “Eu ainda estou chocada”

.: Entrevista com Bruna Griphao: "Fui muito verdadeira, até demais"

.: Larissa Santos, a craque que mudou o rumo do "BBB 23" duas vezes

.: Japan House SP prorroga exposição "Convivendo com Robôs" até 19 de maio


Graças ao sucesso de visitação, a exposição “Convivendo com Robôs” ganha mais tempo em cartaz e terá seu período estendido até o dia 19 de maio na Japan House São Paulo, localizada na Av. Paulista, 52, em São Paulo. Vista por mais de 200 mil pessoas, a exposição com curadoria do pesquisador de tecnologia e robótica Zaven Paré, apresenta 11 “robôs amigáveis” e os aspectos particulares dos robôs japoneses. Utilizados de forma terapêutica ou para o entretenimento, os robôs são projetados para interagir de forma simpática, segura e colaborativa, e desmistificam a interação com os humanos.


Serviço
Exposição “Convivendo com robôs”
Período: até 19 de maio de 2024
Local: Japan House São Paulo, térreo - Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h
Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais): https://agendamento.japanhousesp.com.br/
Apoio: Consulado Geral do Japão em São Paulo, Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro, JETRO, Museu Nacional de Ciências Emergentes e Inovação e Jornal Asahi Shimbun

.: Com Ricardo Tozzi e grande elenco, "Ainda Dá Tempo" estreia no Teatro Uol


Uma casa à venda é o ponto de encontro de três casais, que se surpreendem com descobertas que podem mudar os seus destinos. Comédia de Jeff Gould, com direção de Isser Korik, estreia no dia 5 de abril, no Teatro Uol. Foto: Guilherme Assano

Com Ricardo Tozzi, Bruna Thedy, Norival Rizzo, Eliete Cigaarini, Igor Cosso, Bia Arantes e Klayton Pavesi, o espetáculo “Ainda Dá Tempo”, que estreia dia 5 de abril no Teatro Uol, traz uma reflexão divertida e instigante sobre a passagem do tempo e a importância do cuidado que os casais devem ter com o relacionamento, nas suas diferentes fases.Escrita por Jeff Gould e com direção de Isser Korik, a comédia começa com casal de meia idade e seu filho adolescente, que arrumam sua casa que está à venda, para receber compradores.

Dois casais, em fases e objetivos distintos, chegam para a visitação e começam a compartilhar as experiências e os desafios que enfrentam em seus relacionamentos. As afinidades entre os gêneros vão se tornando evidentes até que sinais estranhos e misteriosos surgem, o que os leva a uma descoberta surpreendente. Tal situação desperta os casais a questionarem sobre como, no presente, lidam com o seu passado e o que desejam fazer pelo seu futuro.


Parceria de sucesso
A comédia “Ainda Dá Tempo” é o mais recente texto assinado pelo americano Jeff Gould. Durante vinte e cinco anos, o dramaturgo tem feito o público rir ao explorar os territórios do amor, do sexo e do casamento com seu olhar atento sobre aos relacionamentos. “Definitivamente meus textos têm pitadas autobiográficas. Muitos diálogos são baseados no meu relacionamento com minha ex-mulher. Mas não é só isso. Se você quer ser escritor, tenho duas sugestões: seja um pouco louco e seja amigo de alguns deles”, fala o autor sobre o seu trabalho.

“Jogo Aberto”, um dos sucessos anteriores do autor já foi montado em vários países, incluindo o Brasil (2016), traduzido e dirigido por Isser Korik e protagonizado por Ricardo Tozzi. “Eu gosto de repetir parcerias que dão certo. Alguns autores são recorrentes no meu trabalho: João Bethencourt já fiz dois textos, Jeff Gould já é o terceiro que traduzo e enceno. Retomar a parceria com o Tozzi, com a Bruna e com a Eliete, nesse elenco que é um 'dream team' é muito gratificante para mim”. O espetáculo é apresentado pela empresa Metlife e patrocínio do Banco Luso e Consigaz pela Lei Nacional de Incentivo à Cultura.

Ficha técnica
Espetáculo "Ainda Dá Tempo"
Comédia de Jeff Gould
Tradução e Direção de Isser Korik
Elenco: Ricardo Tozzi, Bruna Thedy, Norival Rizzo, Eliete Cigaarini, Igor Cosso, Bia Arantes e Klayton Pavesi.
Cenografia: Ricardo Tozzi
Figurinos: Renata Ricci
Produção Executiva e Cenotecnia: Will Siqueira
Trilha Sonora: Wagner Bernardes
Fotografia: Guilherme Assano
Assistência de Direção: Roana Paglianno
Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação
Criação Gráfica: Letícia Andrade  e R+Marketing
Administração: Paloma Espíndola
Prestação de Contas: Sonia Kavantan
Coordenação de Marketing: Emanoela Abrantes
Iluminador e Operação: Rafael Pereir
Mídias Sociais: Renata Castanho
Realização: Referendum Participações e Serviços Ltda e Ministério da Cultura

Serviço:
Espetáculo "Ainda Dá Tempo"
De: Jeff Gould
Tradução e direção: Isser Korik
Gênero: Comédia
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Temporada: de 5 de abril a 2 de junho. Sextas, sábados e domingos, às 20h00.

Ingressos:
Sextas e Domingos – Setor A R$ 100,00 e Setor B R$ 70,00
Sábados – Setor A R$ 120,00 e Setor B R$ 90,00
Ingressos promocionais com descontos de 70% e 80%, no site e na bilheteria, para os primeiros compradores de cada sessão.

Teatro Uol
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323
Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323
Vendas on-line: www.teatrouol.com.br
Capacidade: 300 lugares
Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094

Horário de funcionamento da bilheteria
Quartas e quintas das 17h às 20h, sextas das 16h às 20h, sábados, das 13h às 22h e domingos, das 13h às 20h; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha 50% desconto.Patrocínio do Teatro Uol: Uol, Folha de S.Paulo, Genesys, Banco Luso Brasileiro e MetLife.

quarta-feira, 13 de março de 2024

.: Giullia Buscacio na novela: "Sandra é a personagem mais desafiadora"


Atriz entra na novela "Renascer" para modificar os rumos da novela. Foto: Globo/Angélica Goudinho

Sem avisar, Sandra (Giullia Buscacio) aparece de surpresa na fazenda de Egídio (Vladimir Brichta) em ‘Renascer’. A jovem é recebida por Marçal (Osvaldo Mil), capanga de Egídio, que se surpreende ao saber que a moça é a filha do patrão. A surpresa também fica por conta de Dona Patroa (Camila Morgado), mãe de Sandra, que se emociona com o reencontro. Sandra decidiu largar a faculdade em Salvador e passar uns tempos na fazenda. O pai recrimina a ideia e se incomoda com a presença de Sandra na casa, já planejando uma forma de mandar a filha de volta para a capital baiana. Enquanto isso, a mãe se assusta com as ideias progressistas da jovem e o embate de gerações fica visível logo no primeiro momento.

Ainda assim, Sandra não abaixa a cabeça pra Egídio e tenta estabelecer um diálogo com a mãe. Avisa que vai ficar um tempo com eles e que tomou a decisão para ficar mais próxima de Dona Patroa, deixando-a comovida. Mas é durante um passeio a cavalo que Sandra terá outro motivo para prolongar sua estada por aquelas bandas. Com dificuldade em domar o cavalo, a jovem se depara com João Pedro (Juan Paiva) na estrada de terra.

O filho de José Inocêncio (Marcos Palmeira) é solícito e ajuda Sandra a montar no animal. Os dois engatam uma conversa e já demonstram um interesse mútuo, mas basta a moça mencionar que é filha de Egídio Coutinho para João Pedro parar de ajudá-la e ir embora deixando Sandra para trás. De volta para casa, a jovem comenta com o episódio com a mãe. Apesar de ter ficado com raiva da atitude de João Pedro, ela não esconde o interesse pelo rapaz. 

"Renascer" é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernández, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A seguir, Giullia Buscacio comenta sobre Sandra, sua personagem em "Renascer".


Como está a sua expectativa para "Renascer"?
Giullia Buscacio -
É uma realização profissional, principalmente por terem confiado a mim uma personagem como a Sandra, em uma novela das 21h00, com um elenco e equipe tão competente e um público que já carrega uma paixão por esse projeto. A expectativa é enorme. Comecei a gravar bem depois do restante dos colegas da segunda fase e agora chegou a hora. Sou uma espectadora da novela, gosto de acompanhar o trabalho dos colegas e a história toda que é muito encantadora. Estou muito feliz!


O que você destacaria de semelhanças com a personagem?
Giullia Buscacio - 
O fato de sermos mulheres decididas e dispostas a lutar pelo que acredito e pelo certo. 


Como foi o processo de composição da personagem?
Giullia Buscacio - 
Sandra é a personagem mais desafiadora da minha carreira. A construção de personagem é algo muito individual e que depende muito do tempo em que se passa a novela. Hoje, aos 27 anos, me vejo fazendo meu primeiro trabalho mais maduro na televisão e não mais como uma menina. É difícil esse processo de crescer diante das câmeras, mas muito gratificante. 


Como será a relação de Sandra e João Pedro e com os pais dela?
Giullia Buscacio - 
Será muito importante esse encontro dos dois e para ambos. Tanto na trama quanto na vida esses encontros mudam rumos. Não acho que seja uma responsabilidade da Sandra trazer essa alegria para o João Pedro, mas a partir disso eu espero que o João Pedro entenda que há outras formas de a gente ser feliz. Não é porque uma pessoa nos magoou que não teremos nova chance de ser feliz na vida. Espero que a Sandra traga novos ares pra ele e também tem uma relação bem desafiadora com os pais, Egídio e Dona Patroa, daqui pra frente. Ela traz um novo olhar e questionamentos que podem ajudar a mãe a refletir sobre muitos assuntos. Há uma troca muito bonita entre mãe e filha nos assuntos relacionados à figura masculina dentro de casa.

.: Últimas apresentações de "Memórias do Mar Aberto: Medeia Conta..."


Com texto da brasileira Consuelo de Castro, peça está em cartaz até 24 de março no Teatro Paiol Cultural, com idealização de Roberta Collet e direção de Reginaldo Nascimento. Foto: Ronaldo Gutierrez

A montagem "Memórias do Mar Aberto: Medeia Conta Sua História", com texto da dramaturga Consuelo de Castro (1946-2016), e idealizada por Roberta Collet, que também está no papel principal, e dirigida Reginaldo Nascimento, faz as últimas apresentações  no Teatro Paiol Cultural, na Vila Buarque, em São Paulo. A peça está em cartaz até dia 24 de março, com sessões sábados e domingos.

Nesta versão livre do mito de Medeia, a personagem-título toma o lugar de Jasão e chefia a expedição dos Argonautas, não por amor a ele, mas pelo ideal de paz entre os povos do Ocidente e do Oriente. Na peça, ela é traída não só pelo amor de Jasão a uma outra mulher, mas por uma aliança política dele com o rei Creonte. Os intérpretes são  Roberta Collet, Felipe Oliveira, Haroldo Bianchi, Joca Sanches e Rodrigo Ladeira. 

A peça foi montada com recursos próprios, sem o apoio de leis de incentivo. O texto de Consuelo mostra Medeia por outros ângulos: na trama, ela tem ideais políticos e chefia a expedição dos Argonautas no lugar de Jasão. De acordo com o mito, a missão desses navegantes era ir à Cólquida buscar o Velocino de Ouro, um presente dos deuses cujo poder era atrair prosperidade. 

Medeia lutava para garantir a paz entre os povos do Ocidente e do Oriente. Por esse motivo, foi traída não só pelo amor de Jasão a uma outra mulher, mas por uma aliança política dele com o rei Creonte. Para abordar todas essas dimensões no espetáculo, a encenação coloca o poder feminino a partir dos atos finais de vida, mortes e renascimentos que atravessam o caminho de Medeia. Ela representa a luta de tantas outras pela paz ao longo da história. A traição aparece em cada desejo inescrupuloso dos homens que a cercam no desenvolvimento da tragédia. “Ela é deslegitimada pelos deuses, pelos oráculos e pelo próprio Jasão. Em sua visão, todos esses agentes matam as pessoas que a ajudam e roubam seu direito de ser rainha”, comenta o diretor Reginaldo Nascimento.


Sobre a encenação
"Memórias do Mar Aberto: Medeia Conta Sua História" de uma maneira diferente. Por isso, de acordo com o diretor Reginaldo Nascimento, a concepção do espetáculo se pauta em uma encenação limpa. “Nosso foco está na força das palavras e na potência das interpretações. Dessa maneira, o cenário é minimalista e a trilha sonora serve apenas para ambientar o espectador”, comenta.

Na proposta cênica, todos os personagens já estão mortos – exceto Medeia, pois ela se tornou um símbolo. “Como minha ideia é que ela esteja expurgando os pecados, a narrativa acontece em retrospecto, como um filme. Ou seja, o palácio já foi queimado e os filhos já estão mortos. Assim, quero que os atores e atrizes estejam chamuscados pela poeira do fogo e do tempo – e o figurinista Chriz Aizner vai viabilizar isso”, detalha o diretor.    

Em relação à sonoplastia, Reginaldo Nascimento pensou em utilizar apenas músicas instrumentais. Haverá também a projeção de um mar, com o barulho constante de água, raios e trovões, dando o clima de uma tragédia grega.  “Para nós, é uma alegria montar esse texto no Teatro Paiol Cultural, que abriu as portas em 1969, justamente com um texto de Consuelo de Castro”, afirma Nascimento. 

Ficha técnica
Espetáculo "Memórias do Mar Aberto: Medeia Conta Sua História"
Autora: Consuelo de Castro
Direção: Reginaldo Nascimento
Diretora assistente: Amália Pereira
Elenco: Roberta Collet, Felipe Oliveira, Haroldo Bianchi, Joca Sanches e Rodrigo Ladeira
Desenho de Espaço Cênico e Sonoplastia: Reginaldo Nascimento
Cenário e figurinos: Chris Aizner
Lighting Design: Wagner Pinto
Costureira: Judite Gerônimo de Lima
Assessoria de imprensa: Canal Aberto
Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez
Produção executiva: Amália Pereira
Direção de produção: Reginaldo Nascimento
Designer: Patricia Collet


Serviço
Espetáculo "Memórias do Mar Aberto: Medeia Conta Sua História"
Até 24 de março, aos sábados, às 20h00, e, aos domingos, às 19h00
Local: Teatro Paiol Cultural - R. Amaral Gurgel, 164 - Vila Buarque (estações de metrô: Santa Cecília e República. Estacionamentos conveniados: Rua Marquês de Itu, 401 e 436). Telefone: (11) 2364-5671.
Bilheteria: de quinta a domingo, das 14h00 às 20h00
Valor: R$ 60,00 e R$ 30,00
Classificação: 14 anos | Duração: 90 minutos

terça-feira, 12 de março de 2024

.: Livro "Palestina", de Rashid Khalidi: um estudo sóbrio sobre a guerra centenária


Escrito pelo principal historiador americano sobre o Oriente Médio, Rashid Khalidi, o livro de não-ficção "Palestina: um Século de Guerra e Resistência (1917-2017)" é um relato sóbrio e ao mesmo tempo pessoal desse conflito sistemático que se arrasta por mais de cem anos. Sem encobrir os erros dos líderes palestinos ou negar a emergência de movimentos nacionalistas de ambos os lados, este livro, lançado pela editora Todavia, reavalia as forças envolvidas e oferece uma visão esclarecedora de um conflito que parece não ter fim.

Em março de 1899, Yusuf Diya al-Khalidi, que já fora deputado e prefeito de Jerusalém, enviou uma carta alarmada a Theodor Herzl, considerado o pai do sionismo moderno. Nela, argumentava que, quaisquer que fossem os méritos do movimento sionista, as “forças brutais das circunstâncias tinham que ser consideradas”, pois o povo palestino nunca aceitaria de bom grado ser suplantado. Ao alertar para os perigos futuros, ele concluía sua nota com um apelo sincero: “em nome de Deus, deixe a Palestina em paz”.

Assim Rashid Khalidi, o principal historiador americano sobre o Oriente Médio, herdeiro intelectual de Edward Said e igualmente reconhecido pelo seu enfoque humanista da disputa, inicia o seu relato sobre a guerra secular na Palestina. Com uma narrativa clara e equilibrada, Khalidi, descendente do autor da carta a Herzl, subverte as interpretações aceitas do conflito, que tendem, na melhor das hipóteses, a descrevê-lo como um confronto trágico entre dois povos que reivindicam o mesmo território. Para tanto, retraça os mais de cem anos da guerra, encampada primeiro pelo movimento sionista e depois por Israel, mas com o substancial (ainda que intermitente) aporte de Grã-Bretanha e Estados Unidos, as grandes potências do período.

Guiando os leitores pelos episódios-chave da campanha colonial, como a Declaração Balfour de 1917 (que comprometia a Inglaterra com o estabelecimento de uma nação judaica sem ao menos mencionar os palestinos) e os confrontos de 1948 e 1967, Khalidi se vale de pesquisas de arquivo, material de familiares — deputados, juízes, acadêmicos, diplomatas e jornalistas — e das próprias experiências para revelar o pano de fundo histórico que enquadra os acontecimentos atuais, explicando dinâmicas subjacentes decisivas para uma compreensão adequada do presente. Compre o livro "Palestina: um Século de Guerra e Resistência (1917-2017)", de Rashid Khalidi, neste link.  


O que disseram sobre o livro
“Uma obra fascinante e original, a primeira a explorar a guerra contra os palestinos com base numa profunda imersão na sua luta.” — Noam Chomsky

“Rashid Khalidi, o herdeiro intelectual de Edward Said, escreveu um dos grandes livros sobre a questão palestina.” — Financial Times

“Informado e fervoroso, este livro é uma elegia aos palestinos, à sua expropriação, ao seu fracasso em resistir à conquista.” — The Guardian

Sobre o autor
Rashid Khalidi
nasceu em 1948, em Nova Iorque. Publicou vários livros sobre o Oriente Médio e ocupa a cadeira Edward Said em estudos árabes modernos da Universidade Columbia. É autor de inúmeros ensaios sobre história e política do Oriente Médio, incluindo textos em The New York Times, The Boston Globe, LA Times, Chicago Tribune e em diversas revistas.

Trecho do livro
Dada essa cegueira, o conflito é retratado, na melhor das hipóteses, como um confronto nacional direto, ainda que trágico, entre dois povos com direitos sobre a mesma terra. Na pior, é descrito como o resultado do ódio fanático e arraigado de árabes e muçulmanos contra o povo judeu enquanto ele estabelece seu direito inalienável à sua terra natal eterna, dada por Deus. Na verdade, não há razão para que aquilo que vem acontecendo na Palestina faz mais de um século não possa ser entendido tanto como um conflito colonialista quanto como uma disputa entre nações. Mas nossa preocupação aqui é sua natureza colonialista, uma vez que esse aspecto central tem sido subestimado, embora essas qualidades típicas de outras campanhas colonialistas estejam evidentes na história moderna da Palestina.

De maneira característica, colonizadores europeus que procuravam suplantar ou dominar povos nativos, nas Américas, na África, na Ásia ou na Australásia (ou na Irlanda), sempre os descreveram em termos pejorativos. Eles também sempre alegam que vão melhorar as condições de vida da população nativa como resultado de seu domínio; a natureza “civilizadora” e “avançada” de seus projetos colonialistas serve para justificar qualquer maldade perpetrada contra os povos nativos para atingir seus objetivos. Basta mencionar a retórica de administradores franceses no Norte da África ou de vice-reis britânicos na Índia.

Sobre o Raj britânico, Lord Curzon disse: Sentir que em algum lugar entre esses milhões de pessoas se deixou um pouco de justiça ou felicidade ou prosperidade, um senso de hombridade ou dignidade moral, uma fonte de patriotismo, um alvorecer de iluminação intelectual ou uma noção de dever, onde antes isso não existia — é o que basta, essa é a justificativa do inglês na Índia.

As palavras “onde antes isso não existia” merecem ser repetidas. Para Curzon e outros de sua classe colonial, os nativos não sabiam o que era melhor para eles e não podiam alcançar essas coisas sozinhos: “Vocês não podem ficar sem nós”, afirmou Curzon em outro discurso. Há mais de um século, os palestinos têm sido descritos precisamente na mesma linguagem por seus colonizadores, como aconteceu com outros povos nativos. A retórica condescendente de Theodor Herzl e outros líderes sionistas não era diferente da usada por seus pares europeus.

O Estado judeu, escreveu Herzl, iria “formar uma parte de um muro de defesa para a Europa na Ásia, um posto avançado da civilização contra a barbárie”. Isso lembrava a linguagem usada na conquista da fronteira norte-americana, que acabou no século XIX com a erradicação ou submissão de toda a população nativa do continente. Como na América do Norte, a colonização da Palestina — como a da África do Sul, da Austrália, da Argélia e de partes da África Ocidental — tinha o objetivo de implantar uma colônia branca europeia. O mesmo tom em relação aos palestinos que caracteriza tanto a retórica de Curzon quanto a da carta de Herzl está replicado na maior parte do discurso sobre a Palestina nos Estados Unidos, na Europa e em Israel até hoje.

Alinhado com essa racionalização colonialista, há um amplo material literário dedicado a provar que, antes do advento da colonização sionista europeia, a Palestina era estéril, vazia e atrasada. A Palestina histórica já foi tema de inúmeras lendas depreciativas na cultura popular ocidental, bem como de escritos academicamente sem valor que se pretendem científicos e eruditos, mas que são cheios de erros históricos, retratos equivocados e, às vezes, total intolerância. No máximo, afirma essa literatura, o país era habitado por uma pequena população de beduínos sem raízes e nômades que não tinham identidade fixa e nenhum vínculo com a terra por onde passavam, de maneira essencialmente transitória.

O corolário dessa afirmação é que foram apenas o trabalho e o dinamismo dos novos imigrantes judeus que transformaram o país no jardim florido que supostamente é hoje, e que somente eles tinham uma identificação e um amor pela terra, bem como um direito a ela (concedido por Deus). Essa atitude é resumida no slogan “Uma terra sem povo para um povo sem terra”, usado por apoiadores cristãos de uma Palestina judaica, bem como pelos primeiros sionistas, como Israel Zangwill. A Palestina era terra nullius para aqueles que vieram se estabelecer nela, e aqueles que lá viviam não tinham nome e eram amorfos. Assim, a carta de Herzl a Yusuf Diya se referia a árabes palestinos, que então eram cerca de 95% dos habitantes do país, como sua “população não judaica”.

Em essência, o argumento era que os palestinos não existiam, ou não deveriam ser levados em conta, ou não mereciam habitar o país que tão tristemente negligenciaram. Se não existem, então mesmo as bem fundamentadas objeções palestinas aos planos do movimento sionista poderiam ser simplesmente ignoradas. Assim como Herzl ignorou a carta de Yusuf Diya al-Khalidi, a maioria dos esquemas para a disposição da Palestina era igualmente arrogante. A Declaração Balfour, que foi emitida em 1917 por um gabinete britânico e comprometia a Inglaterra com a criação de uma nação judaica, nem sequer mencionava os palestinos, a grande maioria da população do país na época, embora estivesse determinando o futuro da Palestina pelo século subsequente. Garanta o seu exemplar de "Palestina: um Século de Guerra e Resistência (1917-2017)", escrito por  Rashid Khalidi, neste link.

segunda-feira, 11 de março de 2024

.: E os vencedores do Oscar 2024 foram... Confira a lista!

 


A cerimônia do Oscar aconteceu em Los Angeles, no dia 10 de março, com apresentação do comediante Jimmy Kimmel. Entre os destaques da noite está a apresentação musical da canção "I´m Just Ken", interpretada pelo ator Ryan Gosling, do filme "Barbie". O número com muito rosa, inclusive no terno do artista, teve a participação especial de Slasher, assim como a cantoria de America Ferreira, Greta Gerwig, Margot Robbie e Emma Stone.

O grande vencedor da noite foi o filme "Oppenheimer", de Christopher Nolan, que recebeu 13 indicações e abocanhou 7 estatuetas, sendo que o intocável Assassinos da Lua das Flores, de Martin.  A cantora Billie Ellish também fez história ao se tornar a mais jovem a receber dois Oscars. Confira a lista dos vencedores!


Melhor filme

Oppenheimer - VENCEDOR

American Fiction

Anatomia de Uma Queda

Assassinos da Lua das Flores

Barbie

Maestro

Os Rejeitados

Pobres Criaturas

Vidas Passadas

Zona de Interesse


Melhor diretor

Christopher Nolan – Oppenheimer - VENCEDOR

Justine Triet – Anatomia de Uma Queda

Martin Scorsese – Assassinos da Lua das Flores

Yorgos Lanthimos – Pobres Criaturas

Jonathan Glazer – Zona de Interesse


Melhor ator

Cillian Murphy - Oppenheimer - VENCEDOR

Bradley Cooper - Maestro

Colman Domingo - Rustin

Paul Giamatti - Os Rejeitados

Jeffrey Wright - American Fiction


Melhor atriz

Emma Stone – Pobres Criaturas - VENCEDORA

Annette Bening – Nyad

Lily Gladstone – Assassinos da Lua das Flores

Sandra Hüller – Anatomia de Uma Queda

Carey Mulligan – Maestro


Melhor ator coadjuvante

Robert Downey Jr. - Oppenheimer - VENCEDOR

Sterling K Brown - American Fiction

Robert De Niro - Assassinos da Lua das Flores

Ryan Gosling - Barbie

Mark Ruffalo - Pobres Criaturas


Melhor atriz coadjuvante

Da’Vine Joy Randolph - Os Rejeitados - VENCEDOR

Emily Blunt - Oppenheimer

Danielle Brooks - A Cor Púrpura

America Ferrera - Barbie

Jodie Foster - Nyad


Melhor roteiro original

Anatomia de Uma Queda — Justin Triet, Arthur Harari - VENCEDOR

Os Rejeitados — David Hemingson

Maestro — Bradley Cooper, Josh Singer

Segredos de um Escândalo — Samy Burch, Alex Mechanik

Vidas Passadas — Celine Song


Melhor roteiro adaptado

Zona de Interesse - Jonathan Glazer - VENCEDOR

American Fiction - Cord Jefferson

Barbie - Greta Gerwig, Noah Baumbach

Oppenheimer - Christopher Nolan

Pobres Criaturas - Tony McNamara

Melhor canção original

What Was I Made For? - Barbie - VENCEDORA

The Fire Inside - Flamin' Hot - O Sabor que Mudou a História

I’m Just Ken - Barbie

It Never Went Away - American Symphony

Wahzhazhe (A Song For My People) - Assassinos da Lua das Flores


Melhor trilha original

Oppenheimer - VENCEDOR

American Fiction

Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Assassinos da Lua das Flores

Pobres Criaturas


Melhor filme internacional

Zona de Interesse - VENCEDOR

Io Capitano

Perfect Days

A Sociedade da Neve

Das Lehrerzimmer


Melhor animação

O Menino e a Garça - VENCEDOR

Elementos

Nimona

Meu Amigo Robô

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso


Melhor documentário

20 Days in Mariupol - VENCEDOR

Bobi Wine: The People's President

A Memória Infinita

As 4 Filhas de Olfa

To Kill a Tiger


Melhor design de figurino

Pobres Criaturas - VENCEDOR

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer


Melhor maquiagem e penteados

Pobres Criaturas - VENCEDOR

Golda - A Mulher de Uma Nação

Maestro

Oppenheimer

A Sociedade da Neve


Melhor design de produção

Pobres Criaturas - VENCEDOR

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer


Melhor som

Zona de Interesse - VENCEDOR

Resistência

Maestro

Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um

Oppenheimer

Melhor edição

Oppenheimer - VENCEDOR

Anatomia de Uma Queda

Os Rejeitados

Assassinos da Lua das Flores

Pobres Criaturas


Melhor fotografia

Oppenheimer - VENCEDOR

O Conde

Assassinos da Lua das Flores

Maestro

Pobres Criaturas


Melhores efeitos visuais

Godzilla Minus One - VENCEDOR

Resistência

Guardiões da Galáxia Vol. 3

Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um

Napoleão


Melhor curta

The Wonderful Story of Henry Sugar - VENCEDOR

The After

Invincible

Knight of Fortune

Red, White and Blue


Melhor curta animado

War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko - VENCEDOR

Letter to a Pig

Ninety-Five Senses

Our Uniform

Pachyderme


Melhor documentário curta

The Last Repair Shop - VENCEDOR

The ABCs of Book Banning

The Barber of Little Rock

Island In Between

Nǎi Nai and Wài Pó


Leia+

.: Crítica: "Barbie" é esteticamente lindo, mas perde a magia até o desfecho

.: Crítica: "Os Rejeitados" é excelente comédia dramática sobre as relações

.: Crítica: "Assassinos da Lua das Flores" transborda na telona e vai levar Oscar

.: Resenha: "Zona de Interesse" mexe com imaginação sobre genocídio

.: Crítica: "Maestro", história de Leonard Bernstein pela ótica do amor

.: Crítica "Oppenheimer" é filmaço que trabalha visual e sonoplastia com louvor

.: Crítica: "Segredos de Um Escândalo" intriga com suspense sobre pedofilia

.: Resenha crítica: "Elementos" reforça que juntos somos mais

.: Crítica: "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" é arte na telona Cineflix

.: Crítica: "Napoleão" de Ridley Scott é romance baseado em fatos históricos

.: Crítica: "Resistência" entrega futuro caótico e esperança numa criança

.: Crítica: "Guardiões da Galáxia. Vol. 3" é o filme de herói que esperávamos

.: Resenha: “O Menino e a Garça” é fábula japonesa sobre luto na juventude

.: Crítica: "Missão Impossível 7: Acerto de Contas - Parte Um" é showzaço

.: Crítica: "Golda: A Mulher de Uma Nação" é aula em cinebiografia

.: "Radojka - Uma Comédia Friamente Calculada" estreia no Teatro Faap


Marisa Orth e Tania Bondezan protagonizam "Radojka - Uma Comédia Friamente Calculada", que estreia no dia 19 de março no Teatro Faap.Inédito no Brasil, o espetáculo dirigido por Odilon Wagner é uma comédia ágil, de humor insólito e cheio de surpresas. Foi escrito pelos uruguaios Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal e encenado em 12 países. Foto: João Caldas 

A insegurança laboral no serviço doméstico e a questão da idade no mundo do trabalho são os grandes temas abordados pela peça "Radojka - Uma Comédia Friamente Calculada", dos autores uruguaios Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal. Ainda inédito no país, o espetáculo ganha uma versão dirigida por Odilon Wagner e protagonizada por Marisa Orth e Tania Bondezan, estreia no dia 19 de março no Teatro Faap onde segue em cartaz até 23 de maio, com sessões às terças, quartas e quintas-feiras, às 20h. 

A comédia estreou em 2016 em Montevidéu e, desde então, teve montagens bem-sucedidas no Uruguai, Chile, Argentina, Espanha, Colômbia, Peru, México, Costa Rica, República Dominicana, Porto Rico, EUA e Panamá. Além disso, conquistou os prêmios Estrella de Mar (2022), Carlos (2023) e ACE Awards (2023), na Argentina, e Bravo (2023), no México. E, em 2024, ainda deve estrear na Bélgica e no Paraguai.

“O convite para montar essa obra veio do próprio autor Fernando Smith”, conta a atriz Tania Bondezan, que também assina a produção ao lado de Odilon Wagner. “Fernando me perguntou se eu tinha interesse em ler a peça e eventualmente montá-la. Eu morri de rir já na primeira leitura, encantei-me com a inteligência e com o humor do texto e já fui traduzindo. Então, mostrei a peça para o Odilon que também se encantou com o trabalho e se propôs a dirigi-lo”, explica a atriz.

Com humor cáustico, a peça acompanha duas cuidadoras de idosos, Glória e Lúcia, que trabalham em diferentes turnos para cuidar de Radojka, uma senhora sérvia que vive longe de sua família. Tudo funciona maravilhosamente bem até que, certa manhã, Glória descobre que Radojka faleceu, após um fatídico acidente doméstico. 

A comédia é baseada nos planos delirantes que as cuidadoras tramam para não perder o emprego, o que acaba resultando em situações bizarras. O desespero de perder o emprego em uma certa idade, o duplo padrão, a ganância e a impunidade que certas situações dão como desculpa para quebrar nosso sistema de crenças e valores são temas apresentados pela obra. 

E sobre a montagem, o autor Fernando Schmidt reflete: “É a nossa primeira experiência teatral no Brasil e esperamos que proporcione as mesmas gargalhadas que ouvimos em todas as montagens anteriores. Cada versão da peça integrou referências locais, mas sempre refletiu como é difícil conseguir um emprego depois dos 50 anos. E rir dos nossos problemas é uma forma de começar a superá-los”.

Para Marisa Orth, que estará em cartaz ao mesmo tempo com o drama "Bárbara", de Michelle Ferreira, a experiência de interpretar dois papéis tão diferentes é desafiadora. “Realmente, nunca vivi isso. Estou ansiosa e aflita, porque de terça a quinta estou em uma comédia e de sexta a domingo, em uma peça densa. Mas estou feliz, porque tenho certeza de que vou crescer muito como atriz. Está sendo uma experiência muito enriquecedora”, diz.

“'Radojka' é um dos textos mais divertidos que li nos últimos anos, era impossível não gargalhar com o humor ácido desse texto ágil e cheio de surpresas do começo ao fim. As duas cuidadoras se envolvem numa trama inusitada e que ao decorrer da peça parece não ter solução, mas as reviravoltas aparecem, como em toda boa comédia de situação, mudando o rumo da história”, comenta Odilon Wagner. O diretor ainda comenta que os papéis das duas protagonistas não poderiam estar em melhores mãos. “Trabalhar com Marisa e Tania é um deleite, pois essa união de talentos, criatividade pulsante e entrega despudorada, tornou o trabalho da direção e de toda a equipe criativa uma alegria. Nos divertimos e rimos muito durante os ensaios e tenho certeza que a experiência será assim para todos!”, acrescenta.


Sobre os autores
Fernando Schmidt é dramaturgo e roteirista de cinema e televisão. Escreveu uma dezena de peças teatrais e mais de vinte peças colaborativas, encenadas em diversos países. Em 1994 estreou seu trabalho solo “Track”. Sete Personagens em Busca do Amor”, premiado pelo Instituto Internacional de Teatro (Unesco) como a melhor obra de um autor nacional daquele ano. 

Pela peça “Quem Foi o Engraçado?”, ganhou o Prêmio Municipal de Dramaturgia em 2010. A peça foi encenada no Uruguai, Argentina e Chile. É autor dos monólogos que compuseram o espetáculo teatral “10 Maneiras de Ser Homem”, estreado no Uruguai, Argentina e Chile.

Em coautoria com Christian Ibarzabal, escreveu diversas obras. Uma delas é “Radojka”, vencedora do prêmio Estrella de Mar em 2022 e do prêmio Carlos 2023, de melhor texto teatral e melhor comédia da temporada, na República Argentina. Com versões na Espanha, México, Argentina, Colômbia, Peru, República Dominicana, Costa Rica, Chile e Uruguai, a obra já ultrapassou 300 mil espectadores.

Também em parceria com Ibarzabal escreveu “Creer y Reventar”, obra que estreou no Chile, Uruguai e México. Com a sua obra “Retrato Inacabado de Mulher” ganhou o Prémio Cofonte 2023 de dramaturgia inédita. É coautor de cinco longas-metragens de diferentes gêneros. Desenvolveu formatos e conteúdos para mais de 30 programas de televisão na Argentina, Uruguai e Chile. Programas de comédia, sitcoms, shows, tramas de suspense, séries animadas, esportes, entrevistas e musicais, vários deles reconhecidos com os prêmios Martín Fierro (Argentina), Iris (Uruguai) e Tabaré (Uruguai).

Já Christian Ibarzabal é roteirista e dramaturgo. Fez cursos de roteiro com Fernando Schmidt no Uruguai e participou de seminários e workshops com Jorge Maestro, Pablo Culell, Carolina Aguirre e Leandro Calderone na Argentina. Desenvolveu roteiros para os programas de televisão Sinvergüenza (Teledoce, Uruguai), La Culpa es de Colón (Teledoce, Uruguai) e Something with you (Montecarlo, Uruguai).

Estreou dez obras de sua autoria e quase vinte em colaboração, nos principais teatros de Montevidéu e do interior do Uruguai. Recebeu indicações e prêmios da crítica teatral, nas categorias Estreante, Melhor Espetáculo Musical e Melhor Espetáculo Infantil, no Prêmio Florencio de teatro uruguaio. Sua obra “Ojos que No Ven” recebeu distinção honorária no Concurso Municipal de Montevidéu 2010. 

Ficha técnica
Espetáculo "Radojka - Uma Comédia Friamente Calculada"
Texto: Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal
Tradução: Tania Bondezan
Elenco: Marisa Orth e Tania Bondezan
Direção: Odilon Wagner
Assistente de direção e Trilha Sonora: Raphael Gama
Cenário: Chris Aizner
Figurinos: Marichilene Artisevskis
Visagista: Eliseu Cabral
Música: Jonatan Harold
Desenho de Luz: Ney Bonfante
Desenho de Som: André Omote
Arte Gráfica: Lais Leiros
Fotografia: João Caldas
Mídias Sociais: Felipe Pirillo
Direção de Palco: Tadeu Tosta
Contra-regra: Jonathan Alves
Produção Executiva: Katia Brito
Produtores Associados: Tania Bondezan e Odilon Wagner

Serviço
Espetáculo "Radojka - Uma Comédia Friamente Calculada", de Fernando Schmidt e Christian Ibarzabal
Temporada: 19 de março a 23 de maio, de terça a quinta, às 20h
Teatro Faap – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis/São Paulo
Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia-entrada) R$ 42,00 (inteira ingresso social) R$ 21,00 (meia ingresso social)
Vendas on-line em https://teatrofaap.showare.com.br/ e http://www.radojkaacomedia.art.br/
Bilheteria: de quarta a sábado, das 14h às 20h, e aos domingos, das 14h às 17h. ​ Em dias de espetáculos, a bilheteria funciona até o início dos mesmos.
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos
Capacidade: 477 lugares
Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. 

.: "Ursinho Pooh: Sangue e Mel": Framboesa de Ouro 2024 para os piores

 


Na noite que antecede a premiação do Oscars sempre são anunciados os vencedores do "Framboesa de Ouro", que elege os piores filmes do ano. O destaque do sábado, dia 9 de março, foi o filme "Ursinho Pooh: Sangue e Mel". Com cinco indicações, a produção de terror foi o escolhido também na categoria Pior Filme. Confira a lista dos vencedores!


Pior Filme 

Ursinho Pooh: Sangue e Mel - VENCEDOR

O Exorcista: O Devoto

Os Mercenários 4

Megatubarão 2

Shazam! Fúria dos Deuses


Pior Ator

Jon Voight (Mercy: Golpe de misericórdia) - VENCEDOR

Russell Crowe (O Exorcista do Papa)

Vin Diesel (Velozes e Furiosos 10)

Chris Evans (Ghosted: Sem Resposta)

Jason Statham (Megatubarão 2)


Pior Atriz

Megan Fox (Johnny & Clyde) - VENCEDOR

Ana de Armas (Ghosted: Sem Resposta)

Salma Hayek (Magic Mike — A Última Dança)

Jennifer Lopez (A Mãe)

Dame Helen Mirren (Shazam! Fúria dos Deuses)


Pior Atriz Coadjuvante

Megan Fox (Mercenários 4) - VENCEDORA

Kim Cattrall (Meu Pai é um Perigo)

Bai Ling (Johnny & Clyde)

Lucy Liu (Shazam! Fúria dos Deuses)

Mary Stuart Masterson (Five Nights at Freddy’s — O Pesadelo Sem Fim)


Pior Ator Coadjuvante

Sylvester Stallone (Mercenários 4) - VENCEDOR

Michael Douglas (Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania)

Mel Gibson (Confidential Informant)

Bill Murray (Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania)

Franco Nero (O Exorcista do Papa)


Pior Casal

Pooh e Leitão como matadores/assassinos sedentos por sangue (Ursinho Pooh: Sangue e Mel) - VENCEDOR

Quaisquer dois “mercenários impiedosos) em “Os Mercenários 4)

Quaisquer dois investidores gananciosos que doaram parte dos US$ 400 milhões para adquirir os direitos de fazer um remake de “O Exorcista)

Ana de Armas e Chris Evans (que reprovaram em química na tela) em “Ghosted: Sem Resposta)

Salma Hayek e Channing Tatum em “Magic Mike — A Última Dança)


Pior Prequel, Remake, Rip-off ou Sequência

Ursinho Pooh: Sangue e Mel - VENCEDOR

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania

O Exorcista: O Devoto

Os Mercenários 4

Indiana Jones e o Chamado do Destino


Pior Direção

Rhys Frake-Waterfield (Ursinho Pooh: Sangue e Mel) - VENCEDOR

David Gordon Green (O Exorcista: O Devoto)

Peyton Reed (Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania)

Scott Waugh (Os Mercenários 4)

Ben Wheatley (Megatubarão 2)


Pior Roteiro

Ursinho Pooh: Sangue e Mel - VENCEDOR

O Exorcista: O Devoto

Os Mercenários 4

Indiana Jones e o Chamado de… posso ir para casa agora?

Shazam! Fúria dos Deuses



Leia+

.: Crítica: "Ursinho Pooh: Sangue e Mel" é terror slasher de baixo orçamento

.: Crítica: "O Exorcista: O Devoto" assusta, peca no ecumenismo e foge da essência

.: Crítica: "Shazam! Fúria dos Deuses" é juvenil, mas vale o entretenimento

.: Crítica: "O Exorcista do Papa" é boa contribuição para o gênero terror

.: "Indiana Jones e a Relíquia do Destino": motivos para assistir nos cinemas

.: Crítica: "Five Nights at Freddy's - O Pesadelo Sem Fim" é terror colorido

.: Crítica: "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" é aventura familiar

.: Livro "O Menino e o Livreiro", de Andrea Jundi, é sobre pertencimento e amizade


Andrea Jundi
estreia na literatura com o romance “O Menino e o Livreiro” (e-galáxia), que narra de forma ritmada a história de Carlos, uma criança de dez anos que há três espera sua mãe voltar no mesmo trem que a levou. Desde sua partida, a vida do menino é correnteza veloz, sem ponto de fuga Em meio a cartas para a mãe, o mistério de seu sumiço, e revelações tão dolorosas quanto libertadoras, a vida do menino se desenrola em desafios grandes demais para uma criança. Mas o nascimento de uma relação abre novas perspectivas.

Assim surge Romeo, o velho livreiro, que vive feito árvore enraizada na beira do rio, até encontrar o menino e se ver como tronco de salvamento. Uma história permeada pela amizade que se desenvolve entre o menino e o livreiro, e as dificuldades deles e das pessoas que compartilham as mesmas ondas. Cada um fazendo o que pode com as oportunidades que tem - ou com a falta delas. É sobre a importância do encontro, do sentimento de pertencimento e uma celebração à incansável fé em acreditar que sempre é possível começar de novo. Compre o livro "O Menino e o Livreiro", de Andrea Jundi, neste link.


Sobre Andrea Jundi
Nasceu no Rio de Janeiro em 1983, mas cresceu em São Paulo. Formou-se em audiovisual e trabalha na área há mais de 20 anos, nas maiores produtoras do Brasil. Desde criança teve duas paixões: livros e cinema. Se um livro era adaptado para o cinema, fazia questão de ler antes o livro para depois assistir ao filme. Não queria perder a chance de criar a sua própria versão da história antes de ver a versão de outra pessoa. Dessa forma sempre se cercou de diferentes maneiras de contar uma história, sendo no trabalho ou por lazer. 

A paixão pela literatura escalou e enquanto não tinha tempo para se debruçar na escrita literária, estudou e se muniu de ferramentas, até finalmente se sentir pronta. Morou no Canadá, em Londres e atualmente vive em Portugal, onde uniu a paixão pela literatura ao conhecimento narrativo e imagético do cinema. Inicia assim uma nova etapa de sua carreira, lançando seu livro de estreia "O Menino e o Livreiro". Garanta o seu exemplar de "O Menino e o Livreiro", escrito por Andrea Jundi, neste link.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.