sábado, 9 de março de 2024

.: Sweeney Todd: barbeiro mais cruel de Londres passa rapidamente por Curitiba

A Broadway vai invadir Curitiba com o musical aclamado de Stephen Sondheim. No elenco, os premiados artistas Saulo Vasconcelos e Andrezza Massei subirão ao palco acompanhados de grande elenco e orquestra ao vivo. Ingressos disponíveis pelo site da Disk Ingressos a partir de 14/3 (quinta-feira). Foto: Stephan Solon


Inspirada no livro "O Colar de Pérolas", publicado em 1846 pelos escritores britânicos Thomas Peckett Prest e James Malcom Rymer, "Sweeney Todd – o Cruel Barbeiro da Rua Fleet" é fábula vitoriana macabra adaptada com maestria por Stephen Sondheim. O espetáculo, que teve temporada esgotada em São Paulo e é sucesso absoluto na Broadway com ingressos disputadíssimos, desembarca em Curitiba para três únicas sessões nos dias 20 e 21 de abril, no Teatro Positivo. Seja na literatura nos cinemas ou no palco, Sweeney Todd sempre chamou a atenção do público pelo seu humor sórdido e inteligente.

O musical conta a história de Benjamin Barker, barbeiro que se viu obrigado a ir embora de Londres por conta de uma briga com o cruel Juiz Turpin (Rodrigo Mercadante). Após 15 anos afastado da cidade, ele retorna sob o pseudônimo Sweeney Todd (Saulo Vasconcelos) e sedento por vingança. Ao chegar ao lugar onde funcionava sua antiga barbearia, na Rua Fleet, Todd se depara com uma arruinada loja de tortas administrada pela Dona Lovett (Andrezza Massei). A partir daí, Todd e Lovett unem forças para que ele se vingue de Turpin, e ela faça sua loja crescer com tortas recheadas de ingredientes muito suspeitos.

As apresentações na capital paranaense contarão com orquestra ao vivo, composta por 9 músicos e elenco de 18 atores. Sweeney Todd é apresentado por Ministério de Cultura e Mobilize com patrocínio de Zurich Santander. Os ingressos estarão disponíveis pelo site da Disk Ingressos a partir de 14/3 e custam de R$37,50 (meia) a R$180 (inteira). A realização é da Del Claro Produções, que faz parte do Grupo Live, em parceria com a Firma de Teatro. A produção local é da RW7.

Em 2022, o espetáculo alcançou enorme sucesso de público e crítica no Brasil, com sessões esgotadas e oito indicações ao Prêmio Bibi Ferreira. A produção conquistou prêmios nas categorias de Melhor Direção em Musicais, para Zé Henrique de Paula, Melhor Atriz, para Andrezza Massei, e Melhor Figurino, para João Pimenta.

Em Curitiba, o público terá oportunidade de assistir à montagem com Saulo Vasconcelos no papel-título. Saulo é um dos maiores atores de teatro musical no Brasil, notabilizado por protagonizar O Fantasma da Ópera e por participar do elenco de clássicos como Les Misérables, A Bela e a Fera, A Noviça Rebelde, Cats, O Homem de La Mancha e Priscilla, a Rainha do Deserto. “É a realização de um sonho. Após 25 anos de carreira, que vão se completar este ano, estou em um papel que sempre sonhei em fazer em uma produção oficial e profissional”, comenta Saulo.

Sweeney Todd conta com direção musical de Fernanda Maia e direção geral de Zé Henrique de Paula. A produção geral é de Adriana Del Claro. O trio é conhecido por montagens de sucesso recentes do teatro musical brasileiro como “Chaves – Um Tributo Musical” e “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”.

 

Confira abaixo o elenco completo do espetáculo:

Sweeney Todd - Saulo Vasconcelos

Dona Lovett - Andrezza Massei

Tobias Ragg – Paulo Viel

Juiz Turpin – Rodrigo Mercadante

Anthony – Pedro Silveira

Johanna – Sofie Orleans

Bedel Bamford- Gui Leal

Lucy Barker - Amanda Vicentte

Adolfo Pirelli - Elton Towersey 

Ensemble – Bel Barros

Ensemble – Davi Novaes

Ensemble – Davi Tápias

Ensemble – Guilherme Gila

Ensemble – Fabiana Tolentino

Ensemble – Paulinho Ocanha

Ensemble - Renato Caetano

Ensemble – Samir Alves

Ensemble – Vanessa Espósito


Sobre Sweeney Todd: O musical de Stephen Sondheim (música e letras) e Hugh Wheeler (libreto) estreou na Broadway em 1º de março de 1979. Já naquele ano, a montagem original levou oito Prêmios Tony, considerado o Oscar do teatro na Broadway, incluindo os de Melhor Musical, Melhor Libreto de Musical e Melhor Trilha Sonora Original. Além disso, levou o prêmio em 11 categorias do Drama Desk Awards e recebeu certificação de Melhor Musical no Drama Critics’ Circle Award.

Diante do grande sucesso nos palcos, com montagens no mundo inteiro até hoje, a obra de Sondheim chamou a atenção do cultuado diretor de cinema Tim Burton e, em 2007, Sweeney Todd chegou às telonas. Com Johnny Depp e Helena Bonham Carter no elenco, o filme foi indicado em três categorias do Oscar e levou a estatueta de Melhor Direção de Arte. Na premiação do Globo de Ouro, o longa ganhou nas categorias de Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Ator em Comédia ou Musical (Johnny Depp), Melhor Atriz em Comédia ou Musical (Helena Bonham Carter) e Melhor Diretor (Tim Burton).

Sinopse: O pacato barbeiro Benjamin Barker tinha quase tudo o que desejava. Era considerado o melhor de Londres em seu ofício e vivia um casamento feliz. O único problema é que sua esposa era cegamente desejada pelo inescrupuloso Juiz Turpin. Por esta razão, Barker foi perseguido, acusado injustamente e condenado à prisão. 

Depois de fugir, acaba recebendo apoio do marinheiro Anthony para se refugiar em territórios mais tranquilos. Após 15 anos nesse exílio, o barbeiro volta à decadente capital inglesa, mas agora com um pseudônimo e muita sede de vingança. Barker agora é Sweeney Todd.

Já na cidade, Todd reencontra sua antiga barbearia, localizada à Rua Fleet. O estabelecimento agora é uma decadente loja de tortas, que pertence à Dona Lovett. Os dois se encontram e estabelecem uma relação peculiar. Com a crise em Londres e a dificuldade em se conseguir carne de qualidade para as tortas, Lovett vê a oportunidade de fazer seu negócio crescer enquanto Todd coloca seu plano macabro de vingança em prática.

Enquanto ele mata seus clientes para chegar ao Juiz Turpin, que ainda mantém sua filha Johanna prisioneira, ela faz deliciosas tortas com os restos mortais dos desafortunados clientes.

No desenrolar da história, aparece Tobias Ragg. O garoto é aprendiz de barbearia do abusivo Pirelli. Após Pirelli ser assassinado por Todd, o rapaz acaba ficando sob a tutela de Todd e Lovett.


Ficha técnica:


CRIATIVOS 

Música e Letras: Stephen Sondheim

Libretto: Mark Wheeler

Direção Geral: Zé Henrique de Paula

Versão e Direção Musical: Fernanda Maia

Preparação de Elenco: Inês Aranha

Assistência de Direção e Ensemble: Davi Tápias

Assistência de Direção Musical e Preparação Vocal: Rafa Miranda

Cenografia: Zé Henrique de Paula 

Assistência de Cenografia: Cesar Costa

Ilustrações: Renato Caetano

Figurino: João Pimenta

Assistência de Figurino: Dani Kina

Equipe de Figurino: Everton Monteiro (auxiliar de corte), Magna Almeida Neto (piloteira), Marcia Almeida (contramestra), Neide Brito (piloteira), Noel Alves (piloteiro) e Wesley Souza (pintura de tecidos)

Visagismo: Dhiego Durso e Feliciano San Roman (peruca Dona Lovett)

Design de Luz: Fran Barros

Design de Som: João Baracho, Fernando Akio Wada e Guilherme Ramos 


MÚSICOS

Regência e piano: Fernanda Maia

Teclado: Rafa Miranda

Violino 1: Thiago Brisolla

Violino 2: Bruna Zenti

Violoncelo: Leonardo Salles

Contrabaixo: Pedro Macedo

Flauta transversal e flautim: Fábio Ferreira 

Flauta e clarinete: Flávio Rubens

Oboé: André Massuia


TÉCNICA

Camareira: Larissa Elis

Perucaria e Maquiagem: Feliciano San Roman (Perucas).

Assistência e Operação de Iluminação: Tulio Pezzoni

Operação de som: Guilherme Ramos 

Microfonista: Káthia Akemi

Direção de Palco: Diego Machado

Assistência de Direção de Palco: Matheus França

Contrarregra: Leo Magrão

Cenotécnica: All Arte Cenografia (cortinas e cadeira da barbearia), Armazém, Cenográfico (forno e moedor de carne), Ateliê Thiago Audrá (tortas cênicas), Fabin, Cenografia (pintura de arte), T.C. Cine Cenografia (montagem)


PRODUÇÃO

Produção Geral: Del Claro Produções

Produção: Laura Sciulli e Douglas Costta

Assistente de Produção: Renato Braz

Financeiro / Administrativo: Pedro Donadio

Diretora Comercial: Simone Carneiro

Mídia: Grupo Live, RW7 e Renato Braz

Criação e Direção de Arte: Gustavo Perrella

Assessoria de Imprensa: Agência Taga e Augusto Tortato

Redes Sociais: Renato Braz

Fotografia: Ale Catan e Stephan Solon

Realização: Del Claro Produções e Firma de Teatro

Siga Sweeney Todd nas redes sociais: instagram.com/sweeneytoddbrasil


"Sweeney Todd – o Cruel Barbeiro da Rua Fleet"

Data: 20 e 21 de abril, sábado e domingo

Horário: 15h e 20h (sábado) e 15h (domingo) 

Local: Teatro Positivo – Curitiba/PR

Endereço: R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Campo Comprido, Curitiba - PR, 81280-330

Classificação Etária: 16 anos

Duração: 120 minutos (com intervalo de 15 minutos)

Capacidade: 2.000 lugares

Ingressos: De R$37,50 (meia) a R$180 (inteira) 

Vendas pela Disk Ingressos e bilheteria do Teatro Positivo a partir de quinta-feira, 14/3. 

 Obs.: O elenco deste espetáculo pode sofrer alterações sem aviso prévio.


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.: Barbie faz 65 anos com corpinho cada vez mais jovem. Confira!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em março de 2024


9 de março de 2024. Hoje é dia de celebrar os 65 anos da boneca batizada de Barbara Millicent Roberts, a #Barbie, lançada na feira de brinquedos nos Estados Unidos usando um maiô listrada custando somente 3 dólares. Há alguns dias, para celebrar também o Dia Internacional da Mulher, a Mattel, lançou em versões únicas, bonecas de personalidades, como por exemplo, a índia brasileira Maira Gomez e até a atriz Viola Davis.

A pequena de quase 30 centímetros segue fazendo história ao longo desses anos, acumulando profissões e mudanças múltiplas no visual. Entre diversas ocupações, a Barbie já abraçou os afazeres de uma astronauta, médica, presidente, babá, veterinária, juíza, desenvolvedora de jogos, bombeira, fazendeira, engenheira robótica, paleontóloga, piloto de avião e de corrida, incluindo o posto de influencer, uma vez que a boneca tem um instagram cheio de novidades. A Barbie é tudo isso e mais um pouco, pois segue o lema do "seja o que você quiser". 

Em meio a altos e baixos nas vendas, a boneca ganhou um tremendo refresco nas prateleiras das lojas com o lançamento do live action "Barbie The Movie". Virando um verdadeiro frenesi e marcando o Barbiecore, estilo que se inspira na estética da boneca Barbie e tem conquistado o universo da moda atualmente. Viveu-se a onda do enaltecimento do rosa-choque. Quanto mais vibrante o rosa, mais Barbiecore.

Enquanto a Barbie incentiva a busca de sonhos, destaca que nada é impossível. A boneca também reforça sempre a campanha de que você pode ser tudo que quiser, embora a própria Barbie, vendidas nas lojas, tenha rejuvenescido com o passar do tempo, estampando um rostinho e corpo bastante juvenil, atualmente. 

Você também ama esse universo encantado com um toque humano e já pensou em colecionar? A Mattel, fabricante da boneca, estima que ao redor do mundo existam mais de 100 mil colecionadores de Barbie.

História da Barbie: Criada por Ruth Handler e o marido Elliot Handler em 1959, pais da menina Barbara, a boneca de quase 30 centímetros surgiu quando a mãe percebeu a filha brincava apenas com bonecas bebês quando criança. Por outro lado, a menina era apaixonada por bonecas e, quando cresceu, já pré-adolescente, notou-se que Barbara mantinha o gosto brincando com bonecas adolescentes, porém de papel. Assim, a mãe, Ruth Handler, teve a ideia de criar uma boneca jovial. Encomendada ao designer Jack Ryan, em 1958, a Barbie foi lançada oficialmente na Feira Anual de Brinquedos de Nova York, em 9 de Março de 1959. Vendida a 3 dólares, nos primeiros exemplares, totalizou a saída de 340.000 bonecas. Logo após o seu sucesso de vendas foram criados outros modelos de Barbies (como a barbie dançarina) e logo a boneca também ganhou uma família: em 1961 chega seu namorado Ken. Com o tempo ganhou também muitos amigos.

Inscreva-se no canal do Photonovelas: youtube.com/@Photonovelas


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Oscar 2024: infidelidade na cultura pop se tornou menos condenatória


Jean Tatlock (Florence Pugh) e J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy) são amantes no drama  "Oppenheimer". Foto: AP / AP

Os filmes indicados ao Oscar deste ano têm mais em comum do que uma produção de alta qualidade, tramas emocionantes e atuações excepcionais. O caso amoroso intenso de Oppenheimer com a psiquiatra Jean Tatlock ("Oppenheimer"), a traição emocional de Nora com o crush de infância Hae Sung ("Vidas Passadas") e a libertação sexual de Bella Baxter ("Pobres Criaturas") indicam que a infidelidade em todas as suas formas foi um tema recorrente em muitos dos principais filmes deste ano. 

A infidelidade tem sido uma parte significativa da cultura pop ao longo da história. Para entender melhor como a posição do público em relação a esse tema antigo está mudando, o Ashley Madison, o principal site de relacionamentos extraconjugais do mundo¹, conduziu uma pesquisa na população geral americana via YouGov² e descobriu que 35% dos entrevistados afirmam que a representação da infidelidade na cultura pop é menos condenatória agora do que já foi historicamente.

Essa mudança pode estar relacionada ao fato de que 27% dos entrevistados afirmam que há uma variedade maior de perspectivas sobre a infidelidade mostrada na cultura pop atual. No entanto, apenas 15% dos entrevistados dizem que a representação de Hollywood da infidelidade em filmes e televisão afetou positivamente suas perspectivas sobre se ter um affair. 

Isso indica que, embora tenham sido feitos progressos para humanizar a infidelidade na mídia mainstream, ainda há mais oportunidades para retratar com precisão toda a complexidade que existe dentro dela. Quanto à vida real das celebridades de Hollywood, a traição continua chamando a atenção. 

Embora o público esteja se tornando mais avançado em sua avaliação de traições e casos, a mídia continua a sensacionalizar estereótipos antigos, o que explica fenômenos amplamente divulgados como o caso 'Scandoval', que ocorreu entre os co-protagonistas de Vanderpump Rules, Tom Sandoval, Rachel Leviss e Ariana Madix. 

De acordo com os americanos, 22% dos entrevistados dizem que os famosos que traem seus parceiros são condenados de maneira muito severa (28% dos homens em comparação com 17% das entrevistadas do sexo feminino). Quando questionados se celebridades masculinas e femininas são julgadas de maneira diferente, 34% dizem que as mulheres são julgadas com mais rigor, enquanto curiosamente, 12% disseram que as celebridades masculinas são tratadas com mais rigor. 

Já 47% concordam que só viram celebridades retratando a infidelidade como prejudicial aos seus relacionamentos. Não é comum ver celebridades aceitando a situação como uma oportunidade para superar e recomeçar. No entanto, de acordo com uma pesquisa anterior com membros do Ashley Madison³ sobre os benefícios da traição, 63% de seus membros disseram que a infidelidade teve um efeito geral positivo em suas vidas, especialmente em suas vidas sexuais. 

Para os membros do Ashley Madison de ambos os sexos, o principal benefício de ter um caso é a liberação de energia sexual e a redução da tensão. "Muitos casais descobrem que a infidelidade não precisa significar 'terminar', mas pode significar 'acordar'", diz a Dra. Tammy Nelson, autora de Open Monogamy. "Quando melhoramos nossas habilidades de autoconsciência, insight e comunicação, uma nova visão de relacionamento pode levar a ainda mais intimidade e confiança. Mas não vemos muitos exemplos saudáveis disso em filmes ou TV. Embora isso esteja mudando lentamente à medida que os papéis das mulheres em relação ao seu próprio prazer sexual são menos demonizados, precisamos de mais informação para mostrar que os casais podem se recuperar e florescer após uma grande dor ou lesão emocional", completa. 

Quando perguntados se a infidelidade afetaria negativamente sua impressão de uma celebridade, 46% dos americanos disseram não (33% indicaram que era porque a vida pessoal da celebridade não afeta sua opinião sobre ela como celebridade e 13% disseram apenas se a celebridade mostrasse remorso por suas ações). Além disso, 42% dos entrevistados disseram que não formariam uma opinião negativa sobre uma celebridade que escolhesse ficar com um parceiro que já os traiu no passado, porque novamente, a vida pessoal deles não afeta sua opinião sobre eles como celebridade.

Esses resultados indicam que o discurso público está lentamente se afastando da condenação pública e da fixação pela vergonha, abrindo espaço para que as pessoas façam suas próprias escolhas e erros sem interferência. Curiosamente, 14% das mulheres em comparação com 25% dos homens percebem ficar com um parceiro infiel como uma fraqueza, perdendo o respeito pela celebridade como resultado. Isso destaca a pressão que a sociedade ainda coloca sobre as mulheres para permanecerem em um relacionamento, e um estereótipo de que os homens são considerados fracos se ficarem com uma parceira que os trai. 

E embora alguns possam discordar, a cultura pop tem influência, já que 33% dos americanos dizem que estão mais inclinados a superar a infidelidade e reparar um relacionamento se sua celebridade favorita tiver feito o mesmo. As mulheres tendem a ser menos influenciadas (26%), enquanto os homens são mais propensos a imitar o comportamento (40%). 

A programação do Oscar deste ano sugere que a representação da infidelidade está evoluindo na cultura pop e o sentimento público pode estar mudando como resultado. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer quando se trata de entender as nuances da infidelidade e representá-las com precisão na tela grande.

¹Com base no número de inscrições no Ashley Madison desde 2002.

²Tamanho total da amostra foi de 1.090 adultos americanos. O trabalho de campo foi realizado entre 5 e 6 de dezembro de 2023. A pesquisa foi conduzida online. Os números foram ponderados e representam todos os adultos dos EUA (com idade igual ou superior a 18 anos).

³Com base em uma pesquisa com 1.230 membros do Ashley Madison entre 7 e 17 de julho de 2019.

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sexta-feira, 8 de março de 2024

.: "Em Agosto nos Vemos", o romance póstumo e inédito de García Márquez


Romance póstumo e inédito de Gabriel García Márquez, o livro "Em Agosto nos Vemos" chega às livrarias em lançamento simultâneo mundial. A obra é um hino à vida, ao desejo feminino e à resistência do prazer apesar da passagem do tempo. 

Um presente do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura para o mundo, o livro inédito e póstumo, traduzido para 41 idiomas, teve lançamento simultâneo mundial nesta quarta-feira, 6 de março, data em que o célebre autor colombiano faria 97 anos. A edição em capa dura traz fac-símiles do manuscrito original. Considerado o mestre do realismo mágico latino-americano, García Márquez é um dos autores mais importantes do século XX e tem quase 3 milhões de livros vendidos só no Brasil. A tradução é de Eric Nepomuceno.

Todo mês de agosto, Ana Magdalena Bach pega uma barca para uma ilha caribenha a fim de colocar um ramo de gladíolos no túmulo de sua mãe. Todos os anos, ela se hospeda em um hotel e, antes de dormir, desce para comer algo no bar. Para não ter erro, ela pede sempre o mesmo sanduíche de presunto e queijo e depois sobe para seus aposentos. Até que, certa vez, um homem a convida para uma bebida. 

E, depois do primeiro gole de seu gim com gelo e soda, sentindo-se atrevida, alegre, capaz de tudo ― inclusive de se despir de suas amarras conjugais, esquecendo momentaneamente marido e filhos ―, ela cede aos avanços do desconhecido e o leva para seu quarto.Essa noite específica faz com que Ana Magdalena ― e sua vida ― mude para sempre. E, depois dessa experiência, ela passa a ansiar por cada mês de agosto, quando não apenas visita o túmulo de sua mãe como também tem a chance de escolher um amante diferente todos os anos. 

Escrito no estilo fascinante e inconfundível de um dos maiores ícones da literatura latino-americana, "Em Agosto nos Vemos" pinta o retrato de uma mulher que descobre seus desejos e se aprofunda em seus medos. Uma preciosidade que vai encantar fãs do saudoso Gabo, assim como novos leitores desse grande escritor. Compre o livro "Em Agosto nos Vemos", de Gabriel García Márquez, neste link.


Sobre o autor
Gabriel García Márquez
nasceu em 6 de março de 1927 na aldeia de Aracataca, nas imediações de Barranquilla, Colômbia. Autor de alguns dos maiores romances do século XX e mestre do realismo mágico latino-americano, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Entre suas principais obras estão "Cem Anos de Solidão", "O Amor nos Tempos do Cólera", "Crônica de Uma Morte Anunciada", "Doze Contos Peregrinos", "Ninguém Escreve ao Coronel" e "Memória de Minhas Putas Tristes". O escritor morreu em 17 de abril de 2014 na Cidade do México. Garanta o seu exemplar de "Em Agosto nos Vemos", escrito por Gabriel García Márquez, neste link.

.: Moacyr Franco em duas apresentações nos dias 16 e 17, no Teatro J. Safra


Moacyr Franco canta sucessos em duas apresentações nos dias 16 e 17 de março, no Teatro J. Safra. Foto: divulgação

Moacyr Franco é um artista multifacetado conhecido por sua capacidade de criar, inovar e transformar. Com uma carreira de mais de 60 anos, ele deixou sua marca na música e na televisão brasileira. Na música, Moacyr Franco destacou-se em diversos gêneros, desde sertanejo e romântico até rock. Sua música "Tudo Vira Bosta", gravada por Rita Lee, foi tema da novela "Senhora do Destino". Ao longo dos anos, suas composições foram interpretadas por artistas renomados como João Mineiro e Marciano, João Paulo e Daniel, entre outros.  

Na televisão, Moacyr Franco criou personagens icônicos como Mendigo, Jeca Gay, Stive Formoso e Cantapedra, trazendo humor para o público ao longo de décadas. Ele também foi pioneiro em merchandising na TV brasileira e realizou campanhas em prol das crianças. Sua carreira na TV inclui passagens marcantes pela Rede Globo, onde apresentou programas de sucesso como "Moacyr Especial" e "Moacyr TV". Mais tarde, ele se juntou ao SBT, onde escreveu e interpretou seriados de grande audiência.  

Além de sua atuação na televisão e na música, Moacyr Franco também se aventurou no cinema, recebendo prêmios por suas performances em filmes como "O Palhaço" e participando de outras produções cinematográficas.  Recentemente, el foi convidado para atuar em séries como "Ilha de Ferro" e "Segunda Chamada", demonstrando sua versatilidade e relevância contínuas na indústria do entretenimento brasileiro.


Serviço
Show de Moacyr Franco
Data e Horário: 16 e 17 de março. Sábado, às 20h, e domingo, às 18h.
Duração: 80 minutos
Classificação: livre.
Ingressos: entre R$ 40 e R$ 100
Compras on-line: https://www.teatrojsafra.com.br/espetaculo.html?id=488

Bilheteria
Quartas e quintas - 14h00 às 21h00
Sextas, Sábados e Domingos – 14h00 até o horário dos espetáculos
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042

Teatro J. Safra | 627 lugares
Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda/São Paulo
Telefone: (11)  3611-3042 e 3611-2561
Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00 

.: Espetáculo "Dias e Noites de Amor e de Guerra" parte de Eduardo Galeano


Espetáculo reflete sobre os sistemas de violência que geram a desumanização. Foto: Bob Sousa

No período em que a América Latina estava tomada por ditaduras militares, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015) percorreu vários países durante seu exílio, registrando suas experiências no livro “Dias e Noites de Amor e de Guerra” (1978). Parte desses textos originou o espetáculo homônimo, com direção de Cesar Ribeiro, que faz uma temporada no Sesc 24 de Maio entre os dias 16 de março e 7 de abril de 2024, com sessões às quintas e às sextas-feiras, às 20h00. 

Aos sábados, às 16h00 e às 20h00; e aos domingos, às 18h00. Estão programadas sessões extras na quarta-feira, dia 20 de março, às 20h, na quarta-feira, dia 3 de abril, às 20h, e na quinta-feira, dia 4 de abril, às 16h. Não haverá sessão na sexta-feira, dia 29 de março. Em cena, estão Helio Cicero, Mariana Muniz, Rodrigo Bolzan e Pedro Conrado. A iniciativa foi selecionada no Edital ProAC de produção de 2022.

Encenada pela Cia. Mecenato Moderno, fundada pela produtora Silvia Marcondes Machado e por Helio Cicero, a peça parte das ditaduras militares para investigar, de maneira mais ampla, os sistemas autoritários e violentos que geram a desumanização. E, ao mesmo tempo, apresenta a construção de uma memória coletiva do continente latino-americano. “Em um momento do texto, Galeano afirma: ‘Em tempos de crise, não se tornam conservadores os liberais e fascistas os conservadores?’. Em outro, diz: ‘As teorias de Milton Friedman significam, para ele, um Prêmio Nobel. Para os chilenos, significam Pinochet’. É contra essa produção da morte – sempre com objetivo econômico, e não ideológico, como costumam afirmar as lideranças autoritárias – que surge a montagem”, afirma o diretor do espetáculo.

Direito à memória
Para o grupo, o mais importante é reforçar o direito à memória e à verdade, movimento que, segundo a escritora e crítica literária argentina Beatriz Sarlo, citada no projeto, teve início ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando os crimes nazistas foram julgados pelo Tribunal de Nuremberg. A ideia é usar os testemunhos para fazer a reconstrução histórica – e não apenas os documentos -, investigando o passado para fortalecer a cidadania.

Em “Dias e Noites de Amor e de Guerra”, os relatos mostram como os governos autoritários provocaram uma diáspora de brasileiros, chilenos, argentinos, uruguaios e outros povos latino-americanos, tudo por conta de uma perseguição político-ideológica virulenta. 

O público entra em contato com depoimentos como o de Eric Nepomuceno, tradutor de Galeano, quando descobriu que seu amigo, o jornalista Vladimir Herzog, foi “suicidado” nas celas da repressão militar. Há também dados sobre a participação dos Estados Unidos na ditadura da Guatemala, considerado “o primeiro laboratório latino-americano para a aplicação da guerra suja em grande escala”; além de encontros de Galeano com Fidel Castro, Che Guevara e Salvador Allende.

Ao mesmo tempo, a obra retrata os movimentos estudantis, os indígenas latino-americanos, os trabalhadores e os encontros em que amor e amizade serviram como resistência à barbárie. Ou seja, toda a narrativa é construída a partir dos afetos, mesmo com o cenário de terror e medo.

“Depois da tragédia dupla que foi viver sob um governo neofascista e atravessar a pandemia de Covid-19, momento de acúmulo de mortes, deterioração econômica, perda de trabalho e destruição de áreas como meio ambiente, cultura, educação e outras, além da perseguição às chamadas minorias, o ideal é o retorno a uma existência em que, no mínimo, seja possível viver sob um Estado que não busque a destruição de sua própria população”, defende Ribeiro.


Sobre a encenação
Cesar Ribeiro buscou uma linguagem que “cruza princípios do teatro documental com o trágico, em que estão presentes Tadeusz Kantor, HQs, artes plásticas, dança contemporânea, butô, cyberpunk e futurismo”. O espetáculo é formado por dez narrativas conduzidas como quadros em movimento. Há cenas desenhadas como coreografias de dança, sem texto, reproduzindo movimentos de fuga e perseguição. O cenário de J. C. Serroni, os figurinos de Telumi Hellen e o desenho de luz de Domingos Quintiliano contribuem para a potência da peça, além do visagismo de Louise Helène.

“Encenar a obra de Eduardo Galeano é uma necessidade contra o revisionismo, contra a tentativa de apagamento da memória e contra uma estrutura histórica do capitalismo que, para sua sobrevivência, provoca a exclusão de tudo o que não seja o homem branco heterossexual – ou seja, negros, mulheres, indígenas, homossexuais e outros, além do ataque a partidários do espectro político de esquerda”, defende Cesar Ribeiro.

Sinopse
De caráter entre o documental e o poético, o espetáculo apresenta diversos textos curtos selecionados do livro do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano sobre suas experiências durante os chamados anos de chumbo da América Latina, que levaram a uma diáspora de brasileiros, argentinos, uruguaios, chilenos e outros povos para escapar da violência de Estados autoritários. 

Percorrendo diversos países durante seu exílio, o autor tece uma colcha de retalhos em que as narrativas refletem sobre o terror político em tom marcado pela afetividade em relação à América Latina e aos cidadãos que lutaram pelas liberdades democráticas, com histórias que envolvem estudantes, jornalistas, artistas, povos originários, políticos e outros, utilizando as memórias pessoais para compor a memória dos povos e traçar um painel da identidade latino-americana.


Ficha técnica
Espetáculo “Dias e Noites de Amor e de Guerra”
Texto: Eduardo Galeano
Direção, sonoplastia e adaptação: Cesar Ribeiro
Atores: Helio Cicero, Mariana Muniz, Rodrigo Bolzan e Pedro Conrado
Vozes em off: Paulo Campos e Ulisses Sakurai
Cenografia: J. C. Serroni
Desenho de luz: Domingos Quintiliano
Figurinos: Telumi Hellen
Visagismo: Louise Helène
Tradução: Eric Nepomuceno
Direção de produção: Edinho Rodrigues
Realização: Cia. Mecenato Moderno, ProAC 01/2022 e Sesc São Paulo

Serviço
Espetáculo “Dias e Noites de Amor e de Guerra”
Dia 16 de março a 7 de abril de 2024
Quintas e sextas, às 20h; aos sábados, às 16h e 20h; e aos domingos, às 18hAtenção: Sessões extras na quarta-feira, dia 20 de março, às 20h, na quarta-feira, dia 3 de abril, às 20h, e na quinta-feira, dia 4 de abril, às 16h.
Não haverá sessão na sexta-feira, dia 29 de março.
Local: Sesc 24 de Maio
Endereço: Rua 24 de Maio, 109, Centro / São Paulo
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada) e R$ 15,00 (credencial plena)
Duração: 90 min | Classificação: 14 anos

.: Simões de Assis apresenta primeira individual de Jean-Michel Othoniel


"Sob Outro Sol" exibe esculturas totêmicas, pendentes de vidro e pinturas sobre folhas de ouro do artista francês reconhecido internacionalmente pelo deslumbre estético e obras monumentais. Na imagem, a obra "Precious Stonewall", 2024. Foto: Claire Dorn; Jean-Michel Othoniel / ADAGP, Paris, 2024

Reencantar o mundo. Essa é a proposta do artista francês Jean-Michel Othoniel, que ganha sua primeira individual no Brasil a convite da Simões de Assis a partir de 16 de março. Othoniel é reconhecido por instalações de dimensões arquitetônicas em que experimenta uma diversidade de materiais para compor das obras como vidro, ouro, cera, enxofre, obsidiana e metal.

Sob outro sol apresentará esculturas totêmicas de vidro indiano espelhado, pinturas sobre folhas de ouro e pendentes de vidro Murano, além de uma escultura de aço inoxidável espelhado. Esta última, a obra “Collier Miroir”, é uma escultura semelhante aos colares de vidro pendentes que o artista produz em vidro de Murano, mas dessa vez feita em inox espelhado e autoportante, com quase três metros de altura.

Estes trabalhos transitam no limiar entre o íntimo e o monumental – pinturas delicadas sobre folhas de ouro convivem com grandes pendentes de contas e as séries radiantes de tijolos de vidro, como Wonder Block (2023) e Oracle (2023), expostas também em 2021 no Petit Palais, em Paris.

No campo da pintura, Othoniel se interessa enfaticamente no simbolismo potente das flores, assim como materialidade, focada especificamente na ambiguidade entre a força e a fragilidade do vidro. Nelas, o artista continua a investigar acerca da natureza através de uma abordagem contemplativa e minimalista, retratando sua visão romântica do mundo em que prazeres simples, como a fauna, são reflexos de significados ocultos.

Entre museus de arte, espaços públicos e coleções privadas, as obras de Othoniel impressionam pela estética deslumbrante e pelo diálogo com o entorno. São muitas as obras criadas para espaços públicos como na Catedral de Angoulême, no Palácio Ideal do Facteur Cheval, em jardins botânicos do Brooklyn, no jardim de Versalhes ou no transporte público de Paris. Esta última, “Le Kiosque des Noctambules”, é uma instalação site-specific localizada na estação Palais Royal - Musée du Louvre. Comissionada para a celebração do centenário do metrô de Paris, a escultura colorida acolhe o público como uma pausa de encantamento na histeria da cidade apressada.

Segundo Marc Pottier, que assina o texto crítico, a mostra exibe “uma ampla gama de trabalhos que não podem ser confinados a nenhuma categoria, mas que também não compõem uma retrospectiva. O que o artista aspira é prover uma visão global de seu trabalho multifacetado”.

A técnica no tratamento dos materiais é a pedra angular do trabalho do artista, que há 30 anos descobriu no vidro soprado uma infinidade de variações possíveis para a elaboração conceitual do seu trabalho em parcerias com mestres vidreiros e artesãos de várias partes do mundo como Itália, Suíça, México e Japão, por exemplo.

“Os materiais são uma das chaves para a leitura dos meus trabalhos, são a parte visível do iceberg; a sequência de significados também se faz por meio de palavras, textos, obsessões, coisas não ditas, encontros, perdas”, declara o artista.

A passagem de Othoniel pelo Brasil tem início na Simões, se expandindo para o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, no último trimestre de 2024, com uma exposição individual e a participação na Bienal de Curitiba, ambas curadas por Marc Pottier, apresentando a obra "The Eye of Night".

“A ideia de encantamento e admiração é o que o artista colocou no centro de sua exposição na Galeria Simões de Assis, e suas transgressões estéticas sempre levam a uma forma de reencantamento”, afirma Pottier. Com um sentido amplo, o título da mostra está ligado tanto às obras muito luminosas, como as pinturas de flores e os tijolos em vidro, como à chegada do artista em outro hemisfério, que potencializa novas interpretações do seu trabalho.


Sobre o artista
Jean-Michel Othoniel (Saint-Étienne, França, 1961) é um dos grandes nomes da arte contemporânea internacional. Esculpe peças que se assemelham a joias, tanto pelo aspecto formal, quanto pelo preciosismo dos materiais, que vão de contas a tijolos de vidro de Murano soprado. Suas formas contemplativas navegam pelos reinos paradoxais da monumentalidade e delicadeza, do ornamento e do minimalismo. 

Com mais de 100 exposições individuais ao redor do mundo, além de centenas de exposições coletivas, Othoniel foi amplamente premiado, com destaque para a distinção de Cavaleiro da Ordem de Artes e Letras da França. Suas obras integram importantes coleções internacionais, como o Centre Pompidou, a Fondation Cartier pour l’art contemporain, em Paris; o Musée National d’Art Moderne de Paris; o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, o Brooklyn Museum, em Nova York; o Museum of Glass, em Tacoma; a Peggy Guggenheim Collection, em Veneza; o Museum of Comtemporary Art (MoCA), Miami; e o Museum of Modern Art (MoMA), em Nova York.


Sobre Marc Pottier
Marc Pottier é um curador de arte contemporânea, com ênfase em arte em espaços públicos e plataformas culturais digitais. Trabalhou por oito anos no Ministério de Relações Internacionais da França no Rio de Janeiro e em Lisboa como cultural attaché. Desenvolveu a curadoria de importantes exposições no Brasil e na Europa, além de coordenar o Royal Group Public Art Park nos Emirados Árabes. É o autor do livro “Made by Brazilians”, apresentando entrevistas com 230 profissionais do cenário da arte contemporânea brasileira, além de ter sido o curador convidado da 3ª Bienal da Bahia. Desde 2016, colabora com o projeto da Cidade Matarazzo Floresta Atlântica em São Paulo, em parceria com Jean Nouvel e Philippe Starck, com 50 obras de arte site-specific e em áreas públicas.

Sobre a Simões de Assis
Desde a sua abertura, a Simões de Assis dirige o seu olhar para a arte moderna e contemporânea, especialmente para a produção latino-americana. Ao longo de décadas de trabalho, a galeria se especializou na preservação e na difusão do espólio de importantes artistas como Emanoel Araujo, Ione Saldanha, Carmelo Arden Quin, Cícero Dias e Miguel Bakun, contando com a parceria de famílias e fundações responsáveis.

A arte é também aquilo que se produz a partir dos tantos encontros. A partir do contato estreito com pesquisadores e curadores, a Simões de Assis conseguiu a articulação necessária para difundir e representar seus artistas no Brasil e no exterior.Ampliando o alcance do mercado de arte no Brasil, a Simões de Assis tem três espaços, em São Paulo, Curitiba e Balneário Camboriú, estimulando trocas e debates, além de fomentar a carreira de seus artistas.


Serviço
Exposição “Sob Outro Sol” | Individual de Jean-Michel Othoniel
Abertura: 16 de março
Período: 16 de março a 4 de maio
Local: Simões de Assis
Endereço: Alameda Lorena, 2050 – Jardim Paulista, São Paulo
Entrada gratuita 

.: "Divertida Mente 2" estreia dia 20 de junho e ganha novo trailer e pôster


A Disney e Pixar acabam de divulgar novo trailer e pôster oficial de "Divertida Mente 2", com as novas emoções da Riley. A animação chega aos cinemas brasileiros em 20 de junho.


A Disney e Pixar acabam de divulgar o novo trailer e pôster de "Divertida Mente 2", que estreia dia 20 de junho na Rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil. As emoções já conhecidas pelo público como Alegria (voz em inglês de Amy Poehler), Raiva (voz em inglês de Lewis Black), Tristeza (voz em inglês de Phyllis Smith), Medo (voz em inglês de Tony Hale) e Nojinho (voz em inglês de Liza Lapira) dão espaço para um novo grupo perfeitamente adequado para os anos da adolescência. Além dos novos materiais, foi divulgado também os novos sentimentos e o elenco de voz em inglês que dará vida a eles. Confira abaixo:


Novos personagens e sentimentos
Maya Hawke dá a voz em inglês da Ansiedade, que já tinha sido anunciada anteriormente, e que irá abalar tudo na Sede e além dela. Um pacotinho de energia frenética, Ansiedade garante com entusiasmo que Riley esteja preparada para todos os resultados negativos possíveis.

 Inveja, voz em inglês de Ayo Edebiri, pode ser pequena, mas com certeza sabe o que quer e está sempre com ciúmes de tudo o que os outros têm, além de não ter medo de desejá-las.

Tédio, voz em inglês de Adèle Exarchopoulos, não dá a mínima para as coisas. Entediada e letárgica, com um revirar de olhos bem praticado, Tédio traz a quantidade perfeita de apatia adolescente à personalidade de Riley, quando ela tem vontade de fazer isso.

Vergonha, voz em inglês de Paul Walter Hauser, gosta de ficar na dele, o que não é fácil para uma criatura grande e com uma pele rosa brilhante.

Além disso, Kensington Tallman empresta sua voz para Riley Andersen, que está prestes a começar o ensino médio. Lilimar foi chamada para dar voz à Valentina “Val” Ortiz, uma jogadora de hóquei do ensino médio que todos, incluindo Riley e suas amigas, admiram. Diane Lane e Kyle MacLachlan voltam para dar voz a mãe e ao pai de Riley; Sumayyah Nuriddin-Green e Grace Lu dão as vozes às melhores amigas de Riley; e Yvette Nicole Brown é a voz da Treinadora Roberts, que dirige um acampamento de verão de hóquei. O elenco de voz em inglês também conta com Sarayu Blue, Flea, Ron Funches, Dave Goelz, James Austin Johnson, Bobby Moynihan, Frank Oz, Paula Pell, Paula Poundstone, John Ratzenberger, Kendall Coyne Schofield, June Squibb, Kirk Thatcher e Yong Yea.


Sobre o filme
"Divertida Mente 2", da Disney e Pixar, volta a entrar na mente da agora adolescente Riley, quando o centro de controle passa por uma repentina demolição para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções! Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho, que há muito tempo comandam uma operação de sucesso, não sabem ao certo como se sentem quando a Ansiedade chega. E, pelo visto, ela não vem sozinha. Maya Hawke é a voz em inglês da Ansiedade, ao lado de Amy Poehler como Alegria. O elenco de vozes em inglês também é formado por Lewis Black, Phyllis Smith, Tony Hale e Liza Lapira. Dirigido por Kelsey Mann, com produção de Mark Nielsen, Divertida Mente 2 estreia nos cinemas brasileiros em 20 de junho de 2024.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como “Divertida Mente 2” são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

"Divertida Mente 2" - Trailer dublado

"Divertida Mente 2" - Trailer legendado

quinta-feira, 7 de março de 2024

.: No Brasil: "A Casa dos Significados Ocultos", o livro de memórias de RuPaul


Ícone da cultura pop e criador de uma das maiores franquias de reality shows do mundo, RuPaul Charles brinda o público com seu livro mais revelador. Em "A Casa dos Significados Ocultos", que chega ao Brasil em março pela Intrínseca em lançamento simultâneo com os Estados Unidos, a drag fenômeno revisita momentos desafiadores de sua infância, reconhecendo como esse período turbulento foi crucial para a formação do artista, do produtor e da potência do entretenimento que é hoje. A tradução é de Helen Pandolfi.

Desde seus primeiros anos como um garoto negro queer em San Diego, seus relacionamentos complexos com o pai ausente e a mãe temperamental, passando pela construção de uma identidade nas cenas punk e drag de Atlanta e Nova Iorque, até encontrar um amor duradouro com o marido, Georges LeBar, e a autoaceitação na sobriedade, RuPaul escava a própria história de vida, descobrindo novas verdades e insights.

De ícone drag a megaprodutor de um dos reality shows mais populares da atualidade, RuPaul foi o primeiro artista negro a ganhar 12 prêmios Emmy e elevou seu programa "RuPaul’s Drag Race" a uma franquia mundial extremamente bem-sucedida, já presente em mais de 15 países e cuja edição brasileira estreou recentemente na Paramount+ e já está com a segunda temporada confirmada para este ano. 

O artista reconhece que a capacidade de se adaptar foi central para seu sucesso, porém sua natureza camaleônica acabou por torná-lo uma figura enigmática. Em seu livro de memórias mais íntimo e detalhado, RuPaul se revela pela primeira vez sem artifícios A casa dos significados ocultos é um manual para a vida: uma filosofia pessoal que atesta o valor da família que escolhemos para nós mesmos, a importância de celebrar o que nos faz únicos e o poder transformador de enfrentar a si mesmo sem medo. Compre o livro "A Casa dos Significados Ocultos", de RuPaul Charles, neste link.

Sobre o autor
RuPaul Charlesé vencedor do Tony Award e produtor-executivo de uma das maiores franquias de televisão do mundo, RuPaul’s Drag Race, doze vezes premiada com o Primetime Emmy Award. Nascido em San Diego, RuPaul alcançou fama internacional com a música “Supermodel (You Better Work)”, lançada em 1993 em seu álbum de estreia, e compôs e gravou dezenove álbuns de estúdio até o momento. Ele já apareceu em mais de cinquenta filmes e programas de televisão. Como autor, publicou três livros: "GuRu; Arrase!"; e "Lettin It All Hang Out: An Autobiography". Foto: Albert Sanchez. Garanta o seu exemplar de "A Casa dos Significados Ocultos", escrito por RuPaul Charles, neste link.

.: “O Elogio da Loucura”, monólogo com a atriz Leona Cavalli, no Teatro J. Safra


Em nova parceria, a atriz Leona Cavalli e o diretor Eduardo Figueiredo apresentam “O Elogio da Loucura”, uma adaptação teatral, assinada pela dupla, inspirada no livro homônimo de Erasmo de Rotterdam.  Foto: divulgação

“O Elogio da Loucura”, monólogo com a atriz Leona Cavalli com direção de  Eduardo Figueiredo, estreia no dia 13 de abril no Teatro J. Safra. A peça, inspirada no livro homônimo de Erasmo de Rotterdam, retoma a parceria entre a atriz e o diretor, que também assinam a adaptação 

O autor viveu na idade média e tornou-se um dos maiores escritores, humanistas e teólogos de todos os tempos. A obra, escrita como uma sátira à sociedade dos séc. XV e XVI, tornou-se atemporal, e profundamente atual, por apresentar uma nova visão da loucura, expondo as relações de poder na sociedade, na política e na igreja, como espelhos de si mesma. Ainda hoje vivemos conflitos semelhantes aos de séculos atrás; a hipocrisia e a perda dos valores da vida ainda são recorrentes.

“Sempre fui apaixonada por esse texto de Erasmo de Rotterdam, inédito no teatro brasileiro, e incrivelmente atual, lúcido e necessário; por identificar a Loucura como parte da condição humana, que, quando integrada, torna-se potência de transformação, arte e liberdade”, diz a atriz Leona Cavalli, que irá interpretar a Loucura mantendo a ótica, o sarcasmo e a sagacidade do conteúdo original da obra.

Completam a encenação, repleta de ironia e humor, várias referências sobre a Loucura: nas artes, na história e na sociedade e é pontuado com música ao vivo, que transita entre o popular e o erudito, executado pelos talentosos: Rafa Ducelli no violoncelo e Cika na percussão. Como definição gramatical, loucura é insanidade; porém o autor não a representa dessa forma, mas sim como parte da estrutura do nosso mundo; que, como tal, clama por ser reconhecida e aceita.

“Em um momento com tantas adversidades e repleto de inversões de valores éticos, políticos e sociais, um momento onde o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Erasmo de Rotterdam nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade e empatia nos dias atuais”, diz o diretor Eduardo Figueiredo.

O espetáculo é inspirado na obra “O Elogio da Loucura”, de Erasmo de Rotterdam, um dos principais humanista e teólogo que viveu durante a idade média. Esta obra é uma total sátira a sociedade dos sécs. XV e XVI, e apresenta uma nova visão eclesiástica e renovadora da igreja, pois mostra a sociedade como um espelho de si mesma, porém sua obra acabou tornando-se atemporal.

Nesta versão para o teatro, a atriz Leona Cavalli interpreta a Loucura, que mantém o seu discurso através da ótica e conteúdo da obra, com ironia e sarcasmo, um reflexo da sociedade de todos os tempos. A loucura, a insanidade mental, não é definida como uma condição humana que podemos adquirir. Erasmo trata a loucura de uma forma externa ao homem, e o homem só será louco se desejar ser. Música ao vivo e várias referências da Loucura: nas artes, na história e na sociedade, completam a encenação repleta de ironia e humor.


Serviço
Monólogo “Elogio da Loucura”
Da obra de Erasmo de Rotterdam
Dramaturgia: Leona Cavalli e Eduardo Figueiredo
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Leona Cavalli
Música ao vivo: Rafa Ducelli (violoncelo) e Cika (percussão)
Gênero: tragicomédia
Recomendação: 12 anos
Duração: 70 minutos
Data: de 13 de abril a 4 de maio, sábados, às 21h00, e domingos, às 20h30.
Ingressos: entre R$ 25,00 e R$ 80,00
Compras on-line: https://www.eventim.com.br/artist/elogio-loucura/?affiliate=JSA
Bilheteria: quartas e quintas, das 14h00 às 21h00. Sextas, sábados e domingos, das 14h00 até o horário dos espetáculos
Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques.
Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042
Teatro J. Safra | 627 lugares
Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611 3042 e 3611 2561
Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.
Acessibilidade para deficiente físico
Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00

.: "Corpo Intruso" estreia: texto de Samir Yazbek e direção de Pedro Granato


Espetáculo traz suspense contemporâneo sobre vida e morte, com texto inédito de Samir Yazbek e direção de Pedro Granato. Apresentações vão de 15 a 31 de março no Teatro Alfredo Mesquita.. Elenco conta com Luciana Schwinden, Sílvio Restiffe e Julia Terron. Foto: Nadja Kouchi
 

Com texto inédito do premiado autor Samir Yazbek, o espetáculo "Corpo Intruso" estreia em 15 de março no Teatro Alfredo Mesquita para discutir, com um olhar contemporâneo, vida e morte. A montagem tem direção de Pedro Granato e elenco composto por Luciana Schwinden, Sílvio Restiffe e Julia Terron.

A trama acompanha a trajetória de uma professora de língua portuguesa do ensino médio que, distante da sua vocação literária, encontra-se no leito de um quarto de hospital, acometida por uma doença desconhecida. Sua relação com o marido mantém padrões de afetos desgastados pelo tempo, com arquétipos e símbolos do casamento convencional, força motriz de uma vida comprometida com as aparências e os ganhos materiais.

Ao receber no hospital a visita de uma aluna apaixonada pelo universo da literatura, a professora, questionada em sua visão de mundo, passa a rever a sua relação com o seu marido e a forma de tocar a sua própria existência. O espetáculo traz discussões sobre vida e morte, e mais precisamente, sobre o que nos mantém vivos, o que nos impulsiona a ter sonhos e querer realizá-los. O universo da educação e da literatura também estão presentes no trabalho, tanto na relação entre professora e aluna, quanto no âmbito familiar e no embate geracional. “A busca da vocação e da paixão está no centro da peça”, conta Granato.

A atmosfera é de suspense intimista. Mesclar o mistério e o drama em um ambiente hospitalar de maneira a criar uma história equilibrada e “temperada” foi o maior desafio da construção, conta o diretor. O minimalismo está presente em toda a concepção do espetáculo, da cenografia que quer colocar o espectador dentro de um quarto de hospital à trilha sonora original, fortemente inspirada na banda britânica Portishead.

 
O absurdo como representação da realidade
O texto de "Corpo Intruso" flerta com o absurdo e está ancorado em uma história contemporânea. De acordo com o autor, a percepção da realidade como “absurda” surgiu a partir da análise de um contexto social em que as pessoas passaram a se fechar cada vez mais em suas próprias certezas. 

“Há um elemento de classes nessa análise, representado pelas elites brasileiras, que cristalizaram uma postura avessa ao contato com o outro ou com o diferente. Mas esses abismos, na peça, também são explorados por meio das relações interpessoais e intrapessoais: ver o macro da sociedade por meio do micro das relações humanas”, explica Yazbek.

 A dramaturgia se pautou na investigação da linguagem, na troca com artistas de gerações distintas e na escrita debatida em mesa com direção e elenco em todo o processo. Mas a peça também se inspira na dimensão psíquica das personagens de Ingmar Bergman, para falar sobre o sofrimento da protagonista, e em autoras como Virginia Woolf e Rosa Montero, sobretudo na perspectiva crítica que apresenta sobre a dinâmica das relações humanas e o papel da mulher na sociedade.

 Para o autor, a renovação da dramaturgia está ligada ao seu estudo e à sua prática, mas também à sua relação com o público. E a peça busca essa relação por meio das perguntas que oferta à sua plateia: “como saber se e quando devo deixar que o outro se aproxime de mim? Devo me aproximar dele? Ele me oferece riscos? Que riscos ele me oferece? Vale a pena correr esses riscos? Vale a pena me expor para o outro? Afinal, quem é o outro?”, elenca. Parodiando “Quem Tem Medo de Virginia Woolf”, importante peça de Edward Albee, cujo universo temático e formal também foi referência para Corpo Intruso, indaga-se: “quem tem medo do outro?”.

 
Sobre o autor
Samir Yazbek é dramaturgo, pesquisador e professor teatral. Já recebeu diversos dos maiores prêmios em teatro e literatura (Shell, APCA, entre outros). Fez conferências em Cádiz (Espanha), Londres (Inglaterra), Minnesota (EUA) e Moscou (Rússia). Alguns de seus textos foram publicados (e encenados) em outros países, como Bolívia, Cuba, Inglaterra, México, Polônia e Portugal. E está lançando pela editora É Realizações a "Coleção Dramaturgia - Samir Yazbek", com 12 volumes que abrangem 30 anos de trajetória do dramaturgo.

 
Sobre o diretor
Pedro Granato é diretor e gestor cultural, foi vencedor duas vezes do APCA com o Pequeno Ato, que fundou. Foi Coordenador de Centros Culturais e Teatros da cidade de São Paulo quando reformou e reabriu importantes teatros como Paulo Eiró e Arthur Azevedo, inaugurou espaços como o Centro Cultural da Diversidade e dobrou a média histórica de público dos espaços culturais. Selecionado para o Directors LAB com diretores do mundo todo no Lincoln Center em Nova Iorque em 2014. Teve obras montadas com co-produção nos EUA, África do Sul, Inglaterra, Argentina, França e Israel.

 
Ficha técnica
Espetáculo "Corpo Intruso". Texto: Samir Yazbek. Direção: Pedro Granato. Atores: Julia Terron, Luciana Schwinden e Silvio Restiffe. Participação Especial: Carolina Romano. Cenário e adereços: Diego Dac. Iluminação: Beto de Faria. Trilha sonora original: Décio 7. Figurino: Iara Wisnik. Produção executiva: Carolina Henriques e Rommaní Carvalho. Técnico de palco: Victor Moretti. Técnico de Luz: Carol Soares. Técnico de Som: Diego Leo. Acompanhamento técnico: Édson Reis.  Assistente de direção e Contrarregragem: Carolina Romano. Assistente de cenário e Adereços: Luana Miyamoto. Assistente de Figurino: Amrita. Tintura Cabelo: Cida Grecco. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Fotos: Nadja Kouchi. Design gráfico: Carolina Romano. Produção: Jessica Rodrigues Produções e Pequeno Ato. Direção de produção: Jessica Rodrigues. O espetáculo foi contemplado EDITAL PROAC Nº 01/2023 – TEATRO / PRODUÇÃO DE ESPETÁCULO INÉDITO.


Serviço:
Espetáculo "Corpo Intruso"
Estreia 15 de março no Teatro Alfredo Mesquita.
De 15 a 31 de março - Sextas e Sábados às 21h, Domingos às 19h.
Ingressos: R$20 (https://www.sympla.com.br/produtor/jessicarodrigues)
Classificação etária: 14 anos
Duração: 90 minutos
Teatro Alfredo Mesquita
Endereço: Av. Santos Dumont, 1770
Capacidade: 40 lugares.
Estacionamento gratuito

.: Estreia: tudo o que você precisa saber sobre "Todos Nós Desconhecidos"


Protagonizado por Andrew Scott e Paul Mescal, o longa chega aos cinemas brasileiros em 7 de março


"Todos Nós Desconhecidos", novo filme da Searchlight Pictures, que estreia dia 7 de março exclusivamente na Rede Cineflix e nos cinemas de tofo o Brasil, é ambientado na Londres contemporânea.  Escrita e dirigida por Andrew Haigh, a produção segue o escritor Adam (Andrew Scott), que precisa se conectar com seu passado, enquanto lida com sua vida abalada após um encontro com seu vizinho Harry (Paul Mescal).

O longa que conta com uma história comovente de perda e amor é inspirado no romance "Strangers", do venerável autor japonês Taichi Yamada. Escrito pela primeira vez em 1987 e traduzido para o inglês em 2003, o roteiro adaptado de Haigh dá um toque contemporâneo e pessoal.


Qual o enredo do filme?
"Todos Nós Desconhecidos" acompanha Adam, um escritor que leva uma vida pacata e monótona em Londres. Após um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry (Paul Mescal), ele acaba tendo seu ritmo cotidiano balançado e se vê perdido. À medida que os dois se aproximam, Adam é levado de volta à casa de sua infância, onde descobre que seus pais falecidos (Claire Foy e Jamie Bell) estão vivos e parecem ter a mesma idade do dia em que morreram, há mais de 30 anos.


Conheça mais sobre os personagens
Andrew Scott dá vida à Adam, um escritor gay na casa dos 40 anos. Órfão de pai e mãe desde os 12 anos, ele vive solitário em um apartamento em Londres. Carregando consigo o peso da dor da perda em um episódio traumático, ele precisa se conectar com seu passado e enfrentar seus fantasmas.

Harry é interpretado pelo indicado ao Oscar® Paul Mescal. Vizinho de Adam, ele acaba propondo uma noite de bebedeira ao escritor, e acabam se envolvendo romanticamente. Apesar de se identificarem com a solidão, o caso de amor dos dois acaba mostrando um poder transformador para ambos.

Claire Foy e Jamie Bell interpretam a mãe e pai de Adam, respectivamente. Apesar de não estarem vivos, o protagonista precisa se conectar com eles para superar alguns traumas. Ao voltar à sua casa de infância, seus pais parecem estar vivos e com a mesma idade que tinham quando sofreram o acidente fatal. O vínculo entre eles, ao longo do filme, mostra como o amor pode curar.

Os nomes por trás das câmeras
"Todos Nós Desconhecidos" é escrito e dirigido pelo cineasta britânico Andrew Haigh - conhecido pelos seus trabalhos em "A Rota Selvagem" (2017) e o indicado ao Oscar® "45 Anos" (2015) - e produzido por Graham Broadbent, Peter Czernin e Sarah Harvey. Já a produção executiva fica por conta de Diarmuid Mckeown, Ben Knight, Ollie Madden, Daniel Battsek e Farhana Bhula. Na imagem, o diretor Andrew Haigh no set de "Todos Nós Desconhecidos". O filme chega aos cinemas brasileiros em nesta quinta-feira, dia 7 de março.


Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como “Bob Marley: one Love” são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


"Todos Nós Desconhecidos" 
("
All of Us Strangers"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h2. Ano: 2023. Idioma original: francês, uolofe. Distribuidora: 20th Century Studios Brasil. Direção: Andrew Haigh. Roteiro: Andrew Haigh. Elenco: Andrew Scott (Adam), Paul Mescal (Harry), Jamie Bell. Personagem (Dad), Claire Foy. (Mum)Sinopse: Uma noite em seu prédio quase vazio em Londres, Adam tem um encontro casual com seu misterioso vizinho Harry, o que acaba abalando o ritmo de sua vida cotidiana.

Sala 2 (legendado) - De 7 a 13 de março:  16h10 - 20h50


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