segunda-feira, 4 de março de 2024

.: "Sobre Literatura e História": livro de Júlio Pimentel relaciona ficção e História


Um livro singular que faz do cruzamento entre história e ficção uma trama de diálogos entre alguns dos principais nomes da literatura do século XX do nosso continente. Como um historiador lê a literatura? Como a ficção se relaciona com a história? No livro "Sobre Literatura e História - Como a Ficção Constrói a Experiência", lançado pela Companhia das Letras, o autor Júlio Pimentel Pinto oferece neste livro respostas sensíveis e inteligentes a essas perguntas. 

Mediante uma escrita prazerosa, ele nos convida a indagar sobre os caminhos possíveis de serem traçados entre os protocolos discursivos da história e as formas especulativas da ficção, sinalizando não apenas a permeabilidade de seus limites, mas, sobretudo, a distinção que as legitima enquanto práticas e saberes.

A partir da leitura de autores como Julio Cortázar, Jorge Luis Borges, Ricardo Piglia, Octavio Paz, Juan Carlos Onetti, Milton Hatoum, Edgar Allan Poe, José Martí, Sousândrade, Raymond Chandler, entre outros, Júlio Pimentel Pinto coloca em evidência indagações compartilhadas entre o fazer do historiador e o do escritor -- sem que a ficção surja como ilustração de um argumento histórico e sem que a história se preste a compor mero pano de fundo para a escrita da ficção.

"Sobre Literatura e História - Como a Ficção Constrói a Experiência" é um livro para todos aqueles que se interessam por literatura e por história, em diálogo, combinando olhares, contaminando-se mutuamente. Compre o livro "Sobre Literatura e História - Como a Ficção Constrói a Experiência", de Júlio Pimentel, neste link.

O que disseram sobre o livro
"Fruto de mais de trinta anos de militância crítica e professoral, o livro atinge um amadurecimento nas leituras e análises por aproximação e contraste dos maiores clássicos da América Latina." -- Jorge Schwartz

"Com lucidez e elegância nos debates teóricos, sem perder de vista a complexidade dos temas, um livro delicado no seu gesto de indagação e, sobretudo, atento ao prazer do leitor." -- Ana Cecilia Olmos

Sobre o autor
Júlio Pimentel Pinto
é professor no departamento de história da Universidade de São Paulo (USP) e autor, entre outros, de Uma memória do mundo: "Ficção, Memória e História em Jorge Luis Borges" (Estação Liberdade, 1998) e "A Pista & a Razão: uma História Fragmentária da Narrativa Policial" (e-galáxia, 2019). Garanta o seu exemplar de "Sobre Literatura e História - Como a Ficção Constrói a Experiência", escrito por Júlio Pimentel, neste link.

.: "Ah, se Graham Bell Falasse!" trata dos exageros no uso dos smartphones


Muitos pais se veem em situações delicadas durante a educação dos filhos. Um dos maiores desafios da geração atual é controlar o uso dos smartphones e até o próprio tempo à frente das telas. Por vezes, o pai ou a mão se culpabiliza por passar muitas horas longe de casa, e quando chega, quer agradar o filho e deixa que ele abuse do uso do eletrônico. Mas qual a medida certa para essa relação?

Em "Ah, se Graham Bell Falasse!", livro de fácil leitura lançado pela editora Franco para os pequenos da escritora Viviane Viana, temos a oportunidade de abordar o tema de uma forma lúdica e divertida com os pequenos. A autora, que é Mestre em Educação e buscou respostas em sua dissertação sobre como as tecnologias podem contribuir para o processo de ensino e aprendizagem, trata nesse novo livro dos excessos no uso das telas, especialmente dos smartphones, de forma bem humorada.

Vale ressaltar que, no livro, o celular não exerce papel de vilão. O que se discute é a moderação no uso dessa tecnologia, tão essencial em dias atuais, mas que, já é sabido, o excesso traz problemas à saúde física, mental e até dependência para as pessoas. Pesquisa feita pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) mostra que mais de 40% dos jovens brasileiros não conseguem ficar mais de um dia sem usar o celular.

Problemas de comunicação entre pais e filhos e até o sentimento de culpa por trabalhar demais são barreiras que precisam ser enfrentadas e vencidas. Abordar o tema de forma leve, como sugerir a leitura deste livro e também dar o exemplo, ficando menos com o celular na mão, são ótimas formas de se iniciar uma relação mais saudável com as telas.

O livro será lançado no dia 10 de março, Dia do Telefone, na Littera Livraria do Teresópolis Shopping, no Rio de Janeiro. A data do evento foi escolhida a dedo, já que nesse mesmo dia, só que em 1876, foi realizada a primeira bem-sucedida transmissão elétrica de voz por um aparelho cuja invenção é atribuída ao cientista Alexander Graham Bell. Compre o livro "Ah, se Graham Bell Falasse!", de Paula Viana, neste link.


Sobre a autora
Viviane de Paula Viana é escritora e jornalista. Nasceu no Rio de Janeiro e morou em Brasília, Natal, São Paulo e em Madri. É mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e especialista em Arte & Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Foi coordenadora-geral e diretora da TV Escola. Garanta o seu exemplar de "Ah, se Graham Bell Falasse!", escrito por Paula Viana, neste link.


Serviço
Lançamento do livro "Ah, se Graham Bell Falasse!"
Dia 10 de março, domingo, às 15h, na Littera Livraria do Teresópolis Shopping.
Rua Edmundo Bitencourt, 101, loja 215, Várzea/Rio de Janeiro.

.: Emicida sorri com uma ponta de dor na música inédita "Acabou, mas Tem…"


Sem lançar uma canção inédita há dois anos, o rapper encerra o ciclo de AmarElo com o novo single e uma turnê de despedida. Foto: Julio Benedito

Tom Jobim dizia que a música brasileira é aquela que ri e que chora. Este é um bom ponto de partida para abordar a nova música de Emicida, "Acabou, mas Tem…", uma canção que sorri com uma ponta de dor. A faixa, que tem produção assinada por Emicida e Damien Seth, carrega um pranto e um lamento emoldurados por uma harmonia que provoca esperança – algo que, de certa forma, reflete a dualidade do título do single. O videoclipe, disponível no canal de YouTube do rapper paulistano, também compartilha do contraste para ambientar a narrativa.

Quando lançou "AmarElo" (2019), Emicida usou o termo "neo samba" para definir a sonoridade presente no trabalho. Dessa forma, ele propôs criar algo novo, poeticamente bonito e liricamente empolgante, contudo, tendo como guia a renovação de um gênero originalmente brasileiro. "Acabou, mas Tem…" chega como o encerramento do ciclo de "AmarElo" e também como evolução da incursão do artista pelo neo samba. 

"O ápice dos gêneros passa. É efêmero. Mas os artistas que têm substância se mantêm. Eu acho que encontrei a linguagem da minha música, tenho me sentido instigado por esse exercício de criação", ele comenta. Ao iniciar aulas de flauta transversal, o rapper adicionou uma nova camada para o desenvolvimento dessa construção. "A minha música é ancorada na palavra e estudar um instrumento tem servido pra me libertar de umas amarras bobas que eu mesmo criei, fugindo de uns estereótipos e caindo em outros. Essa coisa de neo samba é uma responsa, por isso fui estudar sério. Quero criar algo musical que dê orgulho aos meus ídolos", complementa.

Com direção de Pedro Conti e Diego Maia, o videoclipe de "Acabou, mas Tem…" reforça a dualidade ao representar a música por meio de uma animação, contrastando a suavidade do som com a dureza da letra. Sem lançar uma música inédita há dois anos – as últimas foram "É Tudo pra Ontem" (2019) e "São Pixinguinha" (2021) – "Acabou, mas Tem…" fotografa o espírito de um tempo consumido pela agonia, pela claustrofobia e pela ansiedade de uma sociedade doente. Embora a música carregue uma grande carga de tristeza, ela tem também a sua ponta de luz, amarrando o experimento social "AmarElo" com um laço cintilante de esperança. "É como um grito ante à essa avalanche de tragédias diretas e indiretas, eu só tô tentando ficar bem, sobreviver, sabe?", finaliza Emicida.

"AmarElo - A Gira Final"
Após ser realizado 120 vezes e ter passado por nove países e 55 cidades, o espetáculo "AmarElo" acabou se tornando uma espécie de culto para o público, tamanha a profundidade e intensidade da troca entre o artista e os seus fãs. Por isso, a despedida desta turnê não poderia ser como um corte seco. O cantor, compositor, rapper e pensador contemporâneo anunciou, então, "AmarElo – A Gira Final", uma parceria da Laboratório Fantasma com a Live Nation Brasil que fará da experiência de AmarElo ao vivo algo ainda mais especial. 

Ao todo, 12 cidades receberão a turnê, que é apresentada por Elo e tem Budweiser como cerveja oficial. São elas: Belo Horizonte (8 e 9 de março); Porto Alegre (6 de abril); Brasília (12 de abril); Goiânia (13 de abril); Recife (26 de abril); Salvador (11 de maio); Rio de Janeiro (18 de maio); São Paulo (25 de maio); Florianópolis (21 de junho); Curitiba (22 de junho); Manaus (28 de junho) e Belém (30 de junho). Os ingressos podem ser adquiridos on-line (www.ticketmaster.com.br; e, em Manaus, exclusivamente, em https://www.bilheteriadigital.com/) e nas bilheterias oficiais.


.: Sucesso na 1ᵃ temporada, Justiça 2’ estreia dia 11 de abril no Globoplay


Na imagem, os personagens Balthazar (Juan Paiva), Geíza (Belize Pombal), Milena (Nanda Costa) e Jayme (Murilo Benício). Foto: Globo/Estevam Avellar

Quatro histórias inéditas ambientadas em uma nova região. A partir do dia 11 de abril, "Justiça 2", série Original Globoplay, estreia na plataforma entrelaçando as vidas de Balthazar (Juan Paiva), Jayme (Murilo Benício), Geíza (Belize Pombal) e Milena (Nanda Costa) em Brasília e Ceilândia, no Distrito Federal. A obra antológica escrita por Manuela Dias com direção artística de Gustavo Fernández segue a mesma estrutura narrativa de "Justiça" exibida em 2016 na TV Globo e disponível na íntegra no Globoplay, mas com novos dramas e personagens.

 A série acompanha a trajetória de Balthazar, Jayme, Geíza e Milena, que são presos no mesmo dia, e apresenta a retomada da vida de cada um ao sair da prisão, sete anos mais tarde. Eles vão em busca de uma justiça que vai além da lógica dos processos judiciários.  

“’Justiça’ não é uma série sobre leis, mas sobre a possibilidade de que exista justiça. A própria ideia de justiça é uma ferramenta civilizatória que viabiliza a vida em sociedade. Somos treinados para acreditar que seremos premiados se fizermos o certo e punidos quando agimos de forma errada - mas a vida mostra que isso é apenas um condicionamento teórico. Dentro desse contexto, as tramas da série são uma investigação do que sobra na vida de uma pessoa depois que a Justiça morde seu quinhão”, define a autora. 

O diretor artístico Gustavo Fernández ainda aponta: “Em ‘Justiça 2’, a continuidade é apenas de formato. Os personagens e as tramas são completamente novos. Apesar disso, o fato de a série agora se passar no Distrito Federal condicionou uma linguagem própria. Brasília, com as suas linhas retas e suas perspectivas, naturalmente pediu uma câmera com movimentos mais lentos e planos mais abertos”.

Alinhada ao compromisso da Globo de produzir conteúdos em sintonia com a sociedade, a série aborda questões que devem despertar a reflexão do público. Temáticas atuais e relevantes perpassam as tramas, como “uberização” do trabalho, racismo, corrupção, política, homofobia, misoginia, abuso sexual, entre outros. 

O elenco também conta com nomes como Leandra Leal – que, na pele de Kellen, é a única personagem que retorna - , Paolla Oliveira, Alice Wegmann, Júlia Lemmertz, Marco Ricca, Marcello Novaes, Maria Padilha, Gi Fernandes, Danton Mello, Fábio Lago, entre outros. ‘Justiça 2’ é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Manuela Dias, com colaboração de Walter Daguerre e João Ademir e pesquisa de Aline Maia. A série tem direção artística de Gustavo Fernández, direção de Pedro Peregrino, Ricardo França e Mariana Betti, produção executiva de Luciana Monteiro e direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: "Longe do Ninho": livro-reportagem de Daniela Arbex é lançado em São Paulo


Após o sucesso da sessão de autógrafos no Rio de Janeiro, a jornalista investigativa Daniela Arbex vai a São Paulo para participar do lançamento de seu novo livro-reportagem, "Longe do Ninho: uma Investigação do Incêndio que Deu Fim ao Sonho de Dez Jovens Promessas do Flamengo de se Tornarem Ídolos no Seu País do Futebol"o, nesta quarta-feira, dia 6 de março. O evento acontecerá na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis, com início às 19h00. A obra reúne os resultados da investigação sobre o incêndio que matou dez adolescentes no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, em fevereiro de 2019.

Cinco anos após o incêndio no Ninho do Urubu que vitimou dez garotos e continua sem responsabilização, a premiada jornalista Daniela Arbex lança livro-reportagem  "Longe do Ninho", com informações inéditas sobre o que ocorreu naquela madrugada de 2019. O mesmo ano que entraria para a história do Flamengo como um dos mais gloriosos - o time principal foi campeão do Campeonato Carioca, do Brasileirão e da Taça Libertadores da América - foi também o mais triste de todos. 

Em 8 de fevereiro, uma tragédia sem precedentes no Ninho do Urubu, o centro de treinamento do clube, fez toda a nação amanhecer de luto. Vinte e quatro atletas da base que se reapresentaram ao clube após o fim das férias foram surpreendidos por um grande incêndio enquanto dormiam. As chamas, iniciadas pouco depois das cinco horas da manhã, alcançaram todos os quartos em menos de dois minutos. Os garotos, que se viram encurralados pelo fogo, lutaram até as últimas forças por suas vidas. O incêndio vitimou dez meninos entre 14 e 16 anos e colocou fim ao sonho de se tornarem ídolos no país do futebol.

Daniela Arbex, premiada jornalista investigativa, se lançou em uma extensa apuração para reconstituir o que de fato aconteceu naquela madrugada. Ao reunir laudos técnicos, trocas de mensagens e e-mails, dados e relatos até então não divulgados, além de entrevistas feitas com todas as famílias dos dez jovens, sobreviventes, profissionais da perícia criminal e do IML, Arbex conseguiu montar um quadro completo e elucidativo da trajetória dos atletas, do caminho das chamas - que atingiram temperatura superior a 600 graus Celsius - e das consequências na vida de pessoas que se viram envolvidas em uma tragédia anunciada. Com estrutura inadequada - apenas uma porta de saída - e materiais que não demonstraram ter propriedades antichama, o contêiner-dormitório do Flamengo transformou-se em armadilha fatal.

"Longe do Ninho", que chega às livrarias pela Intrínseca em fevereiro, é um relato extremamente forte, humano e sensível sobre a morte de meninos que estavam muito distante de casa e da proteção de seus pais. A obra reverencia a memória dos que se foram e o esforço dos atletas que sobreviveram. Apesar do trauma e do sofrimento que enfrentaram, eles encontraram no valor da amizade a coragem de que precisavam para seguir rolando a bola por si e pelos irmãos de ideal, aos quais passaram a chamar de “Nossos 10”.

Com informações exclusivas, este livro-reportagem, com prefácio do jornalista Tino Marcos, é peça fundamental para a compreensão do caso. Mais do que isso: é uma voz potente contra o esquecimento que nega a história. “Um dia minha mãe me perguntou por que trato de temas tão dolorosos em meus livros. Respondi que, na verdade, não escolho escrever sobre tragédias, mas sobre as omissões que causam tragédias, para que elas não se repitam. Afinal, se uma história não é contada, é como se ela não tivesse existido”, conclui Daniela Arbex. Compre o livro "Longe do Ninho", de Daniela Arbex, neste link.


Sobre a autora
Nascida em Minas Gerais, Daniela Arbex é autora premiada de seis livros, todos publicados pela Intrínseca. Sua obra de estreia, "Holocausto Brasileiro" (2013), foi reconhecida como Melhor Livro-Reportagem de 2013 pela Associação Paulista de Críticos de Arte e ficou em segundo lugar no Prêmio Jabuti de 2014. Além disso, foi adaptada para documentário pela HBO. "Cova 312" (2015), seu segundo livro, venceu o Jabuti de Melhor Livro-Reportagem em 2016 e "Todo Dia a Mesma Noite" (2018) ganhou adaptação pela Netflix em 2023. 

"Os Dois Mundos de Isabel" (2020) foi lançado no mesmo ano em que a autora recebeu o prêmio de Melhor Repórter Investigativa do Brasil pelo Troféu Mulher Imprensa. "Arrastados" (2022) foi agraciado com o Prêmio Vladimir Herzog 2023. Daniela Arbex conquistou ainda outros 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso e o americano Knight International Journalism Award. Foi repórter especial do jornal Tribuna de Minas por 23 anos e atualmente dedica-se à literatura. Foto: Leo Aversa. Garanta o seu exemplar de "Longe do Ninho", escrito por Daniela Arbex, neste link.

domingo, 3 de março de 2024

.: "Os Canibais da Rua do Arvoredo": livro inspirado em caso real de canibalismo


A história que chocou o mundo no século XIX e foi parar no caderno de anotações do naturalista Charles Darwin é revisitada em "Os Canibais da Rua do Arvoredo", livro escrito por Tailor DinizA obra, publicada pelo selo Lucens, da Citadel Grupo Editorial, é inspirada na falácia de um século e meio atrás, que chegou até o naturalista Charles Darwin.No enredo, os espíritos dos assassinos possuem um casal de jovens que passam a cometer crimes inimagináveis no porão da mesma casa onde aconteceram os crimes no século 19.

Nesta sátira, o leitor vai conhecer um casal de universitários – ele estudante de gastronomia e ela acadêmica de medicina, que se muda para a antiga casa onde José Ramos e Catarina Palse mataram homens e transformaram suas carnes em linguiças, comercializadas por toda a Porto Alegre. Possuídos pelos fantasmas dos antigos moradores do local, eles seguem os passos (e o mesmo destino) dos assassinos, mas agora transformam as vítimas em hambúrguer gourmet. Compre o livro "Os Canibais da Rua do Arvoredo", escrito por Tailor Diniz, neste llink. 

.: Vilto Reis lança livro de fantasia que discute problemas contemporâneos


Decidido a se afastar do modelo tradicional de escrever fantasia, canonizado por J.R.R. Tolkien, o escritor, roteirista de quadrinhos e professor de escrita criativa Vilto Reis procurou novas possibilidades para contar sua história. Buscando novas referências, sem deixar de lado obras seminais como “Duna”, de Frank Herbert, Vilto também encontrou em questões que pautam o mundo na atualidade a inspiração para escrever “Nascida Para o Trono – Serpentes e Traições”, obra publicada pela editora Draco.

Além de expandir a imaginação em um cenário de conflitos, instabilidade política e pesada mão religiosa sobre a vida do povo, o escritor, que já foi jurado do Prêmio Jabuti em 2022, constrói uma narrativa envolvente onde todos os elementos indispensáveis ao gênero se fazem presentes. A história se passa no coração de Camara, um universo de fantasia épico inspirado nos grandes impérios africanos, onde repousa a Cidade Prateada, a capital de uma confederação de povos guerreiros onde manipulações, traições e disputas do Conselho — liderados pela Guardiã — oprimem a população através do poder do Totem da Serpente, uma joia capaz de despertar habilidades sobrehumanas em pessoas comuns. 

É lá que vive Núbia Naja Branca, uma debochada ladra que foi um prodígio de sua geração, mas acabou com os poderes bloqueados como punição por um crime do passado. Hoje, entrega-se à decadência de ser uma renegada de seu povo, afogando as mágoas em bebidas e drogas destrutivas para o corpo, como o Bagandolá.

Uma nova oportunidade de recomeçar surge quando é contratada para roubar o Totem da Serpente, a joia mais importante da confederação, protegida pela Nona Guardiã, sua própria irmã. Contudo, um general lendário e revolucionário deseja o mesmo item para derrubar o poder político de Camara, motivado por um fato que se liga ao passado de Núbia. O romance foi lançado junto com "Fim do Império", quadrinho em que Vilto também atua como roteirista e que conta com arte de Lucas Machado. Compre o livro “Nascida Para o Trono – Serpentes e Traições”, de Vilto Reis, neste link.


Um novo olhar para a contemporaneidade
Enquanto a fantasia muitas vezes é vista como uma forma de escapismo, no livro, segundo o autor, ela serve como um meio de explorar e oferecer novas perspectivas sobre questões atuais. Um dos principais temas é o uso abusivo de drogas. “Utilizo elementos de fantasia para explorar as complexidades e as consequências desse problema na sociedade”, aponta, sem condenar o uso recreativo durante a obra. 

Além disso, o livro aborda questões de gênero (a protagonista é uma mulher trans), destacando as diversas formas como a identidade e a expressão de gênero se manifestam e são percebidas em diferentes contextos. Outro tema crucial é a intolerância religiosa. Através de uma narrativa fantasiosa, o livro analisa como a intolerância e o preconceito podem se infiltrar e afetar as relações humanas, levando a conflitos e mal-entendidos. 

Tecer a narrativa levou tempo, pesquisa e experimentação, por meio da consulta de livros, documentários e filmes. “Filhos de Sangue e Osso”, de Tomi Adeyemi, e as histórias do Pantera Negra, da Marvel Comics, por exemplo, incorporaram a cultura africana à fantasia – os impérios africanos, sua cultura e organização são o ponto de partida para a criação de “Camara”.

Seu estilo de escrita, com frases curtas e concisão, é influenciado por autores como Joe Abercrombie, Andrzej Sapkowski e Leonel Caldela. A leitura de “Nascida Para o Trono” é imersiva como uma partida de RPG – em que as descrições das ações e movimentos são precisas e rápidas.

Como nasce um escritor de fantasia?
Vilto Reis é escritor, roteirista de quadrinhos, professor de escrita criativa, jogador de RPG e participante do Podcast de Literatura 30:MIN, um dos mais ouvidos do Brasil sobre livros. Também é autor de “Fim do império” e “Um gato chamado Borges”, obra finalista do Prêmio Sesc 2015, e teve contos veiculados em diversas antologias e revistas. 

O escritor também fundou o portal Homo Literatus, onde atuou como editor por mais de sete anos, e esteve à frente de iniciativas como a Editora Nocaute e a Revista Pulp Fiction. Com experiência como apresentador do programa de televisão LiteratusTV, em 2022, fez parte do júri do Prêmio Jabuti na categoria Literatura de Entretenimento. 

Sua verdadeira inspiração para começar a escrever veio um pouco antes da faculdade, quando descobriu o Nerdcast e a história de Eduardo Spohr, um escritor brasileiro bem-sucedido. Daniel Galera, com seu livro “Barba Ensopada de Sangue”, também foi uma grande influência, mostrando que era possível criar histórias em cenários familiares. O ponto de virada foi a criação do blog literário Homo Literatus em 2011, após uma palestra inspiradora no Festival de Publicidade de Gramado. “Esse projeto me permitiu explorar a escrita e a crítica literária, além de me conectar com outros apaixonados por literatura”, explica.

Em 2018, com a iminência do nascimento do seu filho, começou a trabalhar em um novo romance. “No entanto, depois de um evento tão emocionalmente transformador como a paternidade, voltei ao texto e não me reconheci mais nele. Não era o tipo de escritor que queria ser, nem o tipo de livro que queria escrever. Então, nos meses que se seguiram, passei a rascunhar ideias, explorar possibilidades, até que reencontrei minha verdadeira paixão: a fantasia épica”, conta.

Para desvendar a escrita de fantasia, mergulhou na leitura de inúmeras obras de fantasia, tanto clássicas quanto contemporâneas, enquanto também escrevia contos para praticar e desenvolver sua própria linguagem. O escritor ainda tem outras histórias no forno, quase prontas, que serão divulgadas aos poucos por meio de suas redes sociais. Atualmente, mantém um canal no Youtube dedicado a quem busca escrever livros. Além disso, ministra cursos e oficinas, realiza leituras críticas e oferece mentoria para aspirantes a escritores. Garanta o seu exemplar de “Nascida Para o Trono – Serpentes e Traições”, escrito por Vilto Reis, neste link.


Trecho de “Nascida Para o Trono”
“A chuva vinha diminuindo e naquele dia Teth-Tá brilhava no céu, pressagiando a chegada da Estação da Colheita. A Zona dos Artesãos era uma das melhores amostras do povo de Camara. Consoante às batidas das ferreiras nos metais das forjas, tecelões urdiam tecidos que virariam roupas e sapateiras talhavam o couro em sapatos ou bolsas. Griôs recém-chegados à Cidade Prateada aproveitavam as batidas monótonas como marcação de tempo para adicionar a melodia das canções narrativas. As koras eram acompanhadas por berimbaus e flautas, concebendo uma grande orquestra de improviso. Ninguém marcava para se encontrar ali, a convergência apenas surgia, motivando as danças em grupo. As crianças corriam para o meio de rodas, gargalhando não menos que os adultos. Os vendedores ambulantes eram atraídos pela multidão. Vinham tentando gritar mais alto que a música, vendendo doces de mel, fatias de bolo de milho cremoso, torta moín moín, torta do primeiro guardião, shuku shuku, melancias e o que mais se pudesse comer e oferecer a alguém. Ali mesmo na rua, bananas-da-terra eram fritas e dadas ou vendidas, conforme a necessidade de quem as produzia. De repente, dois velhos começaram a compartilhar um garrafão de vinho de palma. Um voluntário se oferecia para ocupar a função do fiandeiro por um tempo, para que este ocupasse um lugar na roda de dança. Era uma rápida troca de favores com a promessa de que se devolveria no futuro, porém ninguém lembrava de cobrar. Raramente um dia triste se veria por ali. Menos mal que Núbia se distraiu, dado que o acompanhante não se mostrava a companhia mais agradável.”

.: "Contando Estrelas", de Luciane Rangel, é para quem ama cultura asiática


Apaixonada por mangás, animes e tudo que envolve a cultura asiática, a escritora best-seller da Amazon, Luciane Rangel, transmitiu esse amor para o romance "Contando Estrelas", publicado pela Qualis Editora. Na obra, assim como na lenda japonesa Lucky Star, a autora apresenta um jovem sonhador que tem o propósito de juntar mil estrelas de origamis para tornar um desejo em realidade. Para isso, toda vez que o rapaz ajuda uma pessoa, ele dobra papéis em formato de estrelinhas.

Com um toque de realismo mágico, Luciane também trata sobre a difícil trajetória de amadurecimento na adolescência, a importância do trabalho voluntário e as amizades verdadeiras. Superação, amizade, amor improvável, luto, autoconhecimento, amadurecimento, tabus da adolescência e representatividade LGBTQIAPN+. Esses são alguns dos temas principais do romance que pertence é categoria Young Adult.

Neste "enemies to lovers", com um toque de realismo mágico, o leitor conhece Elisa, uma adolescente egocêntrica que tem uma vida privilegiada e vive em um mundo de aparências. Popular na escola e rodeada de amigas, a jovem é designada pela professora a fazer dupla com o novo aluno do colégio: Fábio – um rapaz peculiar que tem o hábito de criar origamis em formatos de estrelas. Juntos, eles precisarão fazer um trabalho voluntário no hospital infantil da cidade.

Inicialmente, Elisa enxerga Fábio como um garoto esquisito e passa a implicar com ele. Mas, com o tempo, a menina percebe que há mais por trás do hábito de dobrar origamis e passa a nutrir admiração pelo rapaz – o garoto faz uma estrelinha de papel toda vez que sente que ajudou alguém de verdade. Assim como a lenda japonesa Lucky Star, seu objetivo é juntar mil estrelas, pois acredita que assim ele poderá tornar um desejo realidade.

Mais que um romance colegial, nesta obra Luciane Rangel oferece uma reflexão sobre a importância do trabalho voluntário e como as experiências compartilhadas podem moldar as relações interpessoais. Afinal, quanto mais Elisa se aproxima de Fabio e vivencia momentos sensíveis com as crianças do hospital, a protagonista rompe com os próprios estigmas de preconceito e superficialidade.

Publicado pela Qualis Editora, "Contando Estrelas" desmistifica questões da adolescência e mostra o quão difícil é o processo de transformação e amadurecimento. A obra também é uma lição sobre a importância de ser gentil e não julgar as pessoas, e evidenciar que o poder do amor verdadeiro não tem a ver com aparência e status social. Compre o livro "Contando Estrelas", de Luciane Rangel, neste link.  


Sobre a autora
Luciane Rangel
iniciou sua carreira escrevendo livros de Fantasia e Romance YA. Atualmente, dedica-se a outra paixão literária: os romances clichês para público adulto. É formada em Direito, mas abandonou a vida jurídica para se dedicar ao que mais ama, que é escrever suas histórias. Luciane é canceriana nata, nasceu no Rio de Janeiro, é leitora, dobradora de papel, apaixonada por cães (e gatos também!), geek, dorameira, jedi, lufana, além de sailor nas horas vagas.  Soma mais de 40 livros publicados – a maioria pela plataforma da Amazon. Os seus últimos lançamentos estiveram entre os 40 títulos mais vendidos no ranking geral da Amazon Brasil, que a tornou best-seller da plataforma. Garanta o seu exemplar de "Contando Estrelas" , escrito por Luciane Rangel, neste link. 

.: Poesia em fita cassete: autora une música e literatura em livro


Para publicar "Tempestade de Som e Fúria", a escritora Adriana Simão escutava as músicas favoritas e, naqueles poucos minutos, escrevia um poema. Os temas dos textos podiam ser inspirados nas letras, ou apenas transmitiam os sentimentos dela enquanto ouvia as canções. O lançamento foi resultado de um processo terapêutico vivido pela autora, que recorreu à arte para entender os próprios sentimentos e conhecer a si mesma.

Com o objetivo de transmitir a relação direta entre as composições musicais e a literatura, a obra tem uma diagramação que lembra as fitas cassetes da década de 1990. Além disso, em cada poema, há o nome das músicas que inspiraram a escrita. Assim os leitores atravessam artistas e grupos como Arcade Fire, Oasis, Phoebe Bridgers, Florence + The Machine e Fiona Apple. Compre o livro "Tempestade de Som e Fúria", de Adriana Simão, neste link. 

Poemas em fita cassete
Quando Adriana Simão era adolescente, em meados da década de 1990, dedicava-se a montar playlists em fitas cassetes. Apesar de sempre ter sido apaixonada por música, entendeu o papel da arte na sua vida somente anos depois, ao utilizá-la como recurso terapêutico para o autoconhecimento. Quando escutava canções, transformava o próprio fluxo de consciência em poemas, que foram compilados em Tempestade de som e fúria.

O livro alcançou a marca de best-seller ao ser lançado em e-book de forma independente e agora é publicado por uma editora tradicional. Dividida em lados A e B, a obra reúne uma série de textos existenciais e reflexivos que abordam questões como as relações com o tempo, os diferentes sentidos para a vida, a importância da memória, as formas de viver em meio às contradições da realidade.

O trabalho poético foi inspirado nas melodias que Adriana Simão ouvia no momento da escrita. No início de cada texto, a autora não apenas detalha a data, o horário e o local em que o conteúdo foi concebido, mas também explicita as canções responsáveis por inspirar sua criatividade. A partir dos poemas, os leitores atravessam uma lista diversificada com Arcade Fire, Oasis, Phoebe Bridgers, Florence + The Machine, Fiona Apple, Beirut, Tribalistas e Adele. Para tornar a obra ainda mais interativa, há uma playlist on-line com todas as produções indicadas.

Enquanto o Lado A é composto por versos influenciados pelas músicas favoritas da escritora, o Lado B foi elaborado com a participação do público. Muitas pessoas buscavam a poeta para produzir textos com base em canções, e ela atendia a esses pedidos. Entre as dedicatórias, um nome se destaca: o de Aline Bei, autora dos títulos “O Peso do Pássaro Morto” e “Pequena Coreografia do Adeus”, que quis um poema para “Volant”, de Sebastian Plano. Neste processo, Pato Fu, Nina Simone, Jimi Hendrix, Taylor Swift e Os Mutantes, entre outros, foram adicionados à miscelânea musical.

Além de ser um breve retorno ao mundo analógico da década de 1990, Tempestade de som e fúria mostra a importância de transformar as diferentes linguagens artísticas em processo terapêutico. Iniciados devido a uma sugestão da psicoterapeuta de Adriana Simão, os versos serviram como um momento catártico de autoconhecimento e se conectam com todos aqueles que, como a escritora, procuram a arte para entender os sentimentos e seu lugar no mundo.

Sobre a autora
Formada em Sistemas de Informação pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, Adriana Simão trabalha com números, mas desde criança é apaixonada por palavras e música. Aprendeu a produzir playlists em fita cassete e, décadas depois, uniu este conhecimento ao fazer poético. Enquanto escutava canções, escrevia os poemas que foram publicados no seu livro de estreia Tempestade de som e fúria. Lançada primeiro como e-book, a obra alcançou a lista de mais vendidos na Amazon e se tornou um best-seller. Agora o título ganha versão física publicada pela editora Letramento. Garanta o seu exemplar de "Tempestade de Som e Fúria", escrito por Adriana Simão, neste link.

sábado, 2 de março de 2024

.: "Fragmentos Filosóficos do Horror", o novo livro de Luiz Felipe Pondé


Religião, teoria de evolução da espécie humana, educação e crise de confiança são alguns dos temas atuais analisados pelo filósofo Luiz Felipe Pondé no seu mais novo livro "Fragmentos Filosóficos do Horror", que acaba de ser lançado pela Editora Nacional. Como uma espécie de lente, o escritor renomado se utiliza do horror para fazer um raio X e refletir sobre diversas temáticas que permeiam o cotidiano do ser humano.

Ao todo são 25 ensaios e crônicas que descortinam os fragmentos escondidos na religião, na psicanálise e nas discussões filosóficas em relação aos assuntos mais atuais. É também por meio do horror que Pondé fala sobre política, democracia e estupidez. Em um dos trechos do livro, o autor destaca o que chama de fim da utopia democrática: “A política, território em si da violência e sua gestão, no mundo contemporâneo, é o lugar por excelência da desesperança. Seja à esquerda - e suas exigências autoritárias de se declarar portadora de intenções puras e nobres quando, na verdade, na prática, seus representantes manipulam a miséria social como capital eleitoral -, seja à direita - e sua ira que cospe horrores, muitas vezes de fundamento sobrenatural, mas que no fim do dia acaba por cultivar um ódio e ressentimento como modo de estar no mundo -, não há esperança nenhuma. O que assistimos neste século 21 é a morte da utopia democrática.”.

Pondé ainda aborda pontos como a pressa e a ansiedade, algo que caracteriza a sociedade atual. Ele ainda faz uma análise crítica da ideia de progresso da espécie. “Em nossos tempos ansiosos, todos querem ver a si mesmos como um processo de avanço em direção a uma perfeição qualquer, banal, como uma selfie. Você é uma startup! Vá adiante. A vida é um trade-off”, provoca ele.  Compre o livro "Fragmentos Filosóficos do Horror", de Luiz Felipe Pondé, neste link.


Sobre o autor
Luiz Felipe Pondé é Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris e pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Autor de inúmeros livros, atua como diretor do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, professor da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), comentarista do Jornal da Cultura e colunista da Folha de S.Paulo. Garanta o seu exemplar de "Fragmentos Filosóficos do Horror", escrito por Luiz Felipe Pondé, neste link.

.: Clássico da Broadway, "Cabaret" estreia dia 8 no 033 Rooftop, em São Paulo


Fabi Bang, Ícaro Silva e André Torquato protagonizam a versão brasileira e imersiva do musical Cabaret, dirigida e idealizada por Kleber Montanheiro. Inspirado no clássico de 1966 da Broadway, o espetáculo tem direção musical de Fernanda Maia, coreografia de Barbara Guerra e banda formada por 10 mulheres. A estreia acontece dia 8 de março no 033 Rooftop. Espetáculo terá experiência com jantar inspirado na gastronomia da Alemanha. Fotos: Caio Gallucci 


Criado originalmente em 1966, o musical "Cabaret" é um dos maiores sucessos da Broadway de todos os tempos e ficou ainda mais conhecido graças à icônica adaptação cinematográfica de 1972, dirigida por Bob Fosse e estrelada por Liza Minnelli. Agora, o espetáculo ganha uma nova versão brasileira que estreia no dia 8 de março, no 033 Rooftop, no complexo JK Iguatemi, onde segue em cartaz até 12 de maio, com apresentações às sextas, às 20h30; aos sábados, às 15h e às 20h30; e aos domingos, às 15h e às 19h30.

A montagem brasileira tem direção de Kleber Montanheiro, direção musical de Fernanda Maia, coreografia de Barbara Guerra e versão brasileira assinada por Mariana Elisabetsky. Além disso, traz no elenco feras da cena teatral brasileira como Fabi Bang (Sally Bowles), Ícaro Silva (Cliff Bradshaw) e André Torquato (Emcee). 

O espetáculo é fruto da colaboração entre a produtora Marilia Toledo e o diretor Kleber Montanheiro, dois grandes nomes do teatro nacional. E mantém as músicas originais de John Kander e as letras de Fred Ebb, que marcaram gerações de espectadores em todo o mundo. Recentemente, o musical foi remontado em Londres, na Inglaterra, e também deve reestrear na Broadway ainda no primeiro semestre de 2024.

A trama acompanha a vida noturna no KitKat Klub, um cabaré falido de Berlim que assiste ao terrível surgimento do nazismo na Alemanha, então República de Weimar, no começo da década de 1930. É lá que a cantora e dançarina inglesa Sally Bowles se apaixona por um jovem escritor estadunidense chamado Cliff Bradshaw.

Encenação imersiva
A produção brasileira recria a atmosfera única e envolvente do Cabaret de forma imersiva, inspirada nas bem-sucedidas montagens internacionais. “A ideia é transportar as pessoas para dentro do KitKat Club, onde se passa a história. Então, vamos transformar o 033 Rooftop espalhando mesinhas por todo o espaço e criaremos cenas no meio da plateia, de modo que o público faça parte da encenação e seja transportado para a virada de 1929 para 1930. Também queremos explorar essa ideia sensorial com a ajuda de efeitos de som e de luz”, antecipa o diretor Kleber Montanheiro.

O encenador ainda conta que o show começa logo que o espectador sai do elevador, onde os atores já estarão apresentando alguns números de cabaré. “Queremos romper com a ideia do terceiro sinal anunciando o começo do espetáculo. Quando as pessoas chegarem, já vão se sentir em um cabaré em Berlim e assistir a algumas cenas que vão se misturando até o começo do show”, acrescenta.

Outro aspecto ressaltado por Montanheiro é a diversidade buscada na escolha do elenco. “O texto fala de pessoas de diferentes nacionalidades, etnias, cores de pele e corpos. E a escolha do elenco, através das audições e de alguns convites, passou por isso. Fui brincando um pouco com um cabaré nessa época na Alemanha como uma ideia de liberdade, de construção de um movimento que se pauta pelas diferenças entre todas as pessoas. E esse pensamento permeou todo o conceito de escolha do elenco”, afirma.


Versão brasileira
Sobre os desafios de criar a versão brasileira desse grande clássico, Mariana Elisabetsky explica: “Como a obra é muito conhecida do público, é sempre mais difícil quando a plateia escuta a versão em português cantando o original em inglês dentro da cabeça. Outra particularidade é o fato de existirem na história personagens provenientes de vários países e as brincadeiras com as línguas ao longo dos diálogos, especialmente o inglês e o alemão”.

Já a coreógrafa Barbara Guerra conta que a liberdade para criar uma releitura contemporânea do clássico é um presente. “Cabaret é um musical icônico, rico em camadas. Montar uma obra que chamamos de não-replica é a oportunidade perfeita para expressar nossa visão artística, criando assim uma versão pessoal e genuinamente brasileira. Minha ideia é que as coreografias não se limitem apenas à estética, quero que elas captem a essência única de cada cena”, revela.

Experiência gastronômica
Para ampliar ainda mais essa encenação imersiva, o público poderá desfrutar de uma experiência gastronômica completa, assinada pelo Chef Mário Azevedo, do 033 Rooftop. Inspirado pelo clima de Berlim no início da década de 1930, o Chef preparou três pratos tipicamente alemães, que contam ainda com drink e sobremesa. O público precisa adquiri-los antecipadamente pela Sympla, pois eles não estarão disponíveis para a venda no local no momento da apresentação, serão servidos apenas aos clientes que reservarem com antecedência.

“Este espetáculo reúne em uma remota Berlim dos anos 30 diversas nuances e sensações, como: diversão, entretenimento e paixões. Um jantar com pratos típicos alemães tornará essa experiência ainda mais completa aos espectadores”; comenta o Chef Mário Azevedo.


Confira as opções do Menu Cabaret:
Kit Kat Premium - R$ 155,00
Drink: The Berries - Espumante, Suco de Cranberry e Licor de Amora
Jantar: Mix de Salsichas - Bratwurst (Branca) e Brühwurst (Vermelha) com Mostarda Amarela servido com Sauerkraut (Chucrute) e Salada de Batatas
Sobremesa: Apfelstrudell com Creme Chantilly

Kit Kat Especial - R$ 165,00
Drink: The Berries - Espumante, Suco de Cranberry e Licor de Amora
Jantar: Schnitzel (Carne de porco empanada) com Molho Tártaro servido com Sauerkraut (Chucrute) e Salada de Batatas
Sobremesa: Apfelstrudell com Creme Chantilly

Kit Kat VIP - R$ 175,00
Drink: The Berries - Espumante, Suco de Cranberry e Licor de Amora
Jantar: Mix de Frios e Embutidos – Lombo defumado, Salame Hamburguês, Pastrame e Mini salsichas servidos com Mostarda amarela, Torradas e Mini Pretzels
Sobremesa: Apfelstrudell com Creme Chantilly

*A compra dos itens do Menu Cabaret não dá acesso ao 033Rooftop, é necessário adquirir ingressos para o espetáculo Cabaret.

* Cliente Santander tem desconto de 15% nos kits de jantar e demais itens comercializados no bar do 033 Rooftop.

Sobre a parceria entre Marilia Toledo e Kleber Montanheiro
Marilia Toledo, autora, idealizadora e diretora de sucessos como "Ney Matogrosso - Homem com H" e "Silvio Santos Vem Aí", assume a produção do espetáculo. Por sua vez, Kleber Montanheiro, reconhecido pelo recente sucesso de "Tatuagem" (vencedor do APCA), e pela direção de "Carmen, a Grande Pequena Notável", encarrega-se da direção.

A parceria entre Marilia e Kleber não é novidade para o sucesso. Fundadores do Miniteatro na Praça Roosevelt em 2009, a dupla já trabalhou em peças premiadas como “Amídalas”, escrita por Marilia e Rodrigo Castilho e dirigida por Kleber, e “A Odisseia de Arlequino”. Após mais de 14 anos de hiato, eles se unem novamente para proporcionar ao público brasileiro uma perspectiva inovadora de um clássico que transcende gerações. Este espetáculo será apresentado por Ministério da Cultura e Zurich Santander, com patrocínio master de EMS, patrocínio de Santander Brasil e Return.


Ficha técnica
Musical "Cabaret"

CRIATIVOS
Libreto: José Masteroff
Música: John Kander
Letras: Fred Ebb
Baseado na peça de teatro de John Van Druten e Christopher Isherwood
Versão: Mariana Elisabetsky
Direção geral, cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Direção musical: Fernanda Maia
Coreografia: Barbara Guerra
Preparação de elenco: Erica Montanheiro
Diretor musical assistente e preparador vocal: Rafa Miranda
Diretora assistente e diretora residente: Daniela Stirbulov
Diretora assistente: Ana Elisa Mattos
Dance captain: Tiago Dias
Produção de elenco: Daniela Cury
Designer de luz: Gabriele Souza
Sound Designers: João Baracho / Fernando Akio Wada
Sound Designers associados e consultoria: Beatriz Passeti / Zelão Martins / Guilherme Ramos
Visagismo: Louise Helène
Figurinista assistente, gerência de ateliês e chefe de camarim: Marcos Valadão
Assistente de figurinos: Thaís Boneville
Pintura artística de cenário e figurino: Victor Grizzo
Perucaria: Malonna
Criação de bonecos: Dante
Direção cenotécnica: Evas Carretero
Cenotécnicos: Isaac Tibúrcio e Alício Silva
Production Stage Manager: Rafael Reis
Stage Manager: Juliana Imperial
Stage Managers Assistentes: JV Costa e Wallace Félix

ELENCO
Fabi Bang - Sally Bowles
Ícaro Silva - Clifford Bradshaw
André Torquato - Emcee
Anna Toledo -  Fräulein Schneider
Bruno Sigrist - Ernst Ludwig
Eduardo Leão - Herr Schultz
Carla Vazquez - Fräulein Kost
Maria Clara Manesco - Ensemble e cover de Sally Bowles
Marisol Marcondes - Ensemble e segunda cover de Sally Bowles
Hipólyto - Victor, Ensemble  e cover de Clifford Bradshaw
Alvinho de Pádua - Ensemble e cover de Emcee
Ana Araújo - Ensemble e cover de Fräulein Schneider
Moira Osório - Ensemble e cover de Fräulein Kost
Daniel Caldini - Bobby, Ensemble e cover de Ernst Ludwig
Gabriel Malo - Marinheiro 01 e Ensemble
Bruno Albuquerque - Marinheiro 03 e Ensemble
Larissa Noel - Ensemble
Mari Saraiva - Ensemble
Tiago Dias - Marinheiro 02 e Ensemble 

PRODUÇÃO
Direção de produção:Marilia Toledo
Coordenação de produção: Patrícia Figueiredo
Produção: Camila Sartorelli, Eddye Vieira e Jota Rafaelli
Produtores associados: Kleber Montanheiro, Marília Toledo e Erica Montanheiro
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Idealização do projeto: Kleber Montanheiro e Erica Montanheiro
Produtora associada: Domínio Público Produções
Idealização: Da Revista Arte e Entretenimento
Realização: Lolita & La Grange Produções Artísticas

Serviço
Espetáculo "Cabaret"
Temporada: 8 de março a 12 de maio de 2024.
Sessões: sextas-feiras às 20h30; aos sábados às 15h e 20h30; e aos domingos às 15h e 19h30.
Duração do espetáculo: 2h45 (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Vila Olímpia/São Paulo
Capacidade: 342 lugares

Setores e preços: 
Mesa: R$ 300,00
Camarote: R$ 250,00
Mesa bistrô: R$ 200,00
Preço popular: R$ 39,60
Vendas online em: https://bileto.sympla.com.br/event/89608 (com taxa de conveniência)
Classificação indicativa: 14 anos
** Clientes Santander têm 30% de desconto no valor do ingresso, mediante compra com o cartão do Banco.


CANAIS DE VENDAS OFICIAIS
Sem taxa de serviço
Bilheteria do Teatro Santander - Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um toten de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

Internet (com taxa de conveniência):
https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander
Formas de pagamento: dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

Meia entrada:
ATENÇÃO - Para Pontos de Venda e Bilheterias é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no ato da compra e no acesso ao evento. Para vendas pela Internet e Telefone é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no acesso ao evento. Caso o benefício não seja comprovado, o portador deverá complementar o valor do ingresso adquirido para o valor do ingresso integral, caso contrário o acesso ao evento não será permitido.

CRIANÇAS: Crianças de 02 a 12 anos pagam Meia-Entrada

ESTUDANTES - Lei Federal 12.933/13, Decreto Federal 8.537/15 e Medida Cautelar Provisória concedida pelo STF em 29/12/2015 – Carteira de Identificação Estudantil (CIE), emitida pela ANPG, UNE, Ubes, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, conforme modelo único nacionalmente padronizado. Os elementos indispensáveis da CIE são: I  nome completo e data de nascimento do estudante; II  foto recente do estudante; III  nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV  grau de escolaridade; e V  data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.

IDOSOS (PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS) - Lei Federal 10.741/03 e Decreto Federal 8.537/15 – Documento de identidade oficial com foto. 

JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA, COM IDADES DE 15 A 29 ANOS - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto. 

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTE QUANDO NECESSÁRIO - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social  INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto. 

DIRETORES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS, SUPERVISORES E TITULARES DE CARGOS DO QUADRO DE APOIO DAS ESCOLAS DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAIS - Lei Estadual n° 15.298/14 - Carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto. 

PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO - Lei Estadual n° 14.729/12  Carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.

.: Lygia Clark em cartaz com a exposição "Projeto para Um Planeta”, em SP


Exposição inicia neste sábado, dia 2 de março, e ficará disponível na programação até 4 de agosto


A Vivo, patrocinadora da Pinacoteca de São Paulo, promove junto com o museu a exposição “Lygia Clark: projeto para Um Planeta”, que inicia neste sábado, dia 2 de março, e ficará disponível na programação até 4 de agosto. A mostra ocupa as sete galerias expositivas da Pinacoteca Luz com mais de 150 obras da artista. Lygia Clark foi uma das responsáveis por reestruturar o vocabulário artístico brasileiro a partir da década de 1960, desafiando as fronteiras entre o papel do artista e do público, e propondo uma nova relação entre corpo e objeto. 

A Vivo irá promover visitas guiadas à exposição e disponibilizará aos seus clientes mais de mil ingressos para a exposição por meio de sua plataforma de relacionamento, o Vivo Valoriza. Além da Pinacoteca de São Paulo, a Vivo incentiva importantes equipamentos culturais, como a Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museu da Imagem e do Som (MIS-São Paulo), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM- São Paulo), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), Instituto Inhotim, Palácio das Artes e Museu Oscar Niemeyer. Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.