domingo, 3 de março de 2024

.: "Contando Estrelas", de Luciane Rangel, é para quem ama cultura asiática


Apaixonada por mangás, animes e tudo que envolve a cultura asiática, a escritora best-seller da Amazon, Luciane Rangel, transmitiu esse amor para o romance "Contando Estrelas", publicado pela Qualis Editora. Na obra, assim como na lenda japonesa Lucky Star, a autora apresenta um jovem sonhador que tem o propósito de juntar mil estrelas de origamis para tornar um desejo em realidade. Para isso, toda vez que o rapaz ajuda uma pessoa, ele dobra papéis em formato de estrelinhas.

Com um toque de realismo mágico, Luciane também trata sobre a difícil trajetória de amadurecimento na adolescência, a importância do trabalho voluntário e as amizades verdadeiras. Superação, amizade, amor improvável, luto, autoconhecimento, amadurecimento, tabus da adolescência e representatividade LGBTQIAPN+. Esses são alguns dos temas principais do romance que pertence é categoria Young Adult.

Neste "enemies to lovers", com um toque de realismo mágico, o leitor conhece Elisa, uma adolescente egocêntrica que tem uma vida privilegiada e vive em um mundo de aparências. Popular na escola e rodeada de amigas, a jovem é designada pela professora a fazer dupla com o novo aluno do colégio: Fábio – um rapaz peculiar que tem o hábito de criar origamis em formatos de estrelas. Juntos, eles precisarão fazer um trabalho voluntário no hospital infantil da cidade.

Inicialmente, Elisa enxerga Fábio como um garoto esquisito e passa a implicar com ele. Mas, com o tempo, a menina percebe que há mais por trás do hábito de dobrar origamis e passa a nutrir admiração pelo rapaz – o garoto faz uma estrelinha de papel toda vez que sente que ajudou alguém de verdade. Assim como a lenda japonesa Lucky Star, seu objetivo é juntar mil estrelas, pois acredita que assim ele poderá tornar um desejo realidade.

Mais que um romance colegial, nesta obra Luciane Rangel oferece uma reflexão sobre a importância do trabalho voluntário e como as experiências compartilhadas podem moldar as relações interpessoais. Afinal, quanto mais Elisa se aproxima de Fabio e vivencia momentos sensíveis com as crianças do hospital, a protagonista rompe com os próprios estigmas de preconceito e superficialidade.

Publicado pela Qualis Editora, "Contando Estrelas" desmistifica questões da adolescência e mostra o quão difícil é o processo de transformação e amadurecimento. A obra também é uma lição sobre a importância de ser gentil e não julgar as pessoas, e evidenciar que o poder do amor verdadeiro não tem a ver com aparência e status social. Compre o livro "Contando Estrelas", de Luciane Rangel, neste link.  


Sobre a autora
Luciane Rangel
iniciou sua carreira escrevendo livros de Fantasia e Romance YA. Atualmente, dedica-se a outra paixão literária: os romances clichês para público adulto. É formada em Direito, mas abandonou a vida jurídica para se dedicar ao que mais ama, que é escrever suas histórias. Luciane é canceriana nata, nasceu no Rio de Janeiro, é leitora, dobradora de papel, apaixonada por cães (e gatos também!), geek, dorameira, jedi, lufana, além de sailor nas horas vagas.  Soma mais de 40 livros publicados – a maioria pela plataforma da Amazon. Os seus últimos lançamentos estiveram entre os 40 títulos mais vendidos no ranking geral da Amazon Brasil, que a tornou best-seller da plataforma. Garanta o seu exemplar de "Contando Estrelas" , escrito por Luciane Rangel, neste link. 

.: Poesia em fita cassete: autora une música e literatura em livro


Para publicar "Tempestade de Som e Fúria", a escritora Adriana Simão escutava as músicas favoritas e, naqueles poucos minutos, escrevia um poema. Os temas dos textos podiam ser inspirados nas letras, ou apenas transmitiam os sentimentos dela enquanto ouvia as canções. O lançamento foi resultado de um processo terapêutico vivido pela autora, que recorreu à arte para entender os próprios sentimentos e conhecer a si mesma.

Com o objetivo de transmitir a relação direta entre as composições musicais e a literatura, a obra tem uma diagramação que lembra as fitas cassetes da década de 1990. Além disso, em cada poema, há o nome das músicas que inspiraram a escrita. Assim os leitores atravessam artistas e grupos como Arcade Fire, Oasis, Phoebe Bridgers, Florence + The Machine e Fiona Apple. Compre o livro "Tempestade de Som e Fúria", de Adriana Simão, neste link. 

Poemas em fita cassete
Quando Adriana Simão era adolescente, em meados da década de 1990, dedicava-se a montar playlists em fitas cassetes. Apesar de sempre ter sido apaixonada por música, entendeu o papel da arte na sua vida somente anos depois, ao utilizá-la como recurso terapêutico para o autoconhecimento. Quando escutava canções, transformava o próprio fluxo de consciência em poemas, que foram compilados em Tempestade de som e fúria.

O livro alcançou a marca de best-seller ao ser lançado em e-book de forma independente e agora é publicado por uma editora tradicional. Dividida em lados A e B, a obra reúne uma série de textos existenciais e reflexivos que abordam questões como as relações com o tempo, os diferentes sentidos para a vida, a importância da memória, as formas de viver em meio às contradições da realidade.

O trabalho poético foi inspirado nas melodias que Adriana Simão ouvia no momento da escrita. No início de cada texto, a autora não apenas detalha a data, o horário e o local em que o conteúdo foi concebido, mas também explicita as canções responsáveis por inspirar sua criatividade. A partir dos poemas, os leitores atravessam uma lista diversificada com Arcade Fire, Oasis, Phoebe Bridgers, Florence + The Machine, Fiona Apple, Beirut, Tribalistas e Adele. Para tornar a obra ainda mais interativa, há uma playlist on-line com todas as produções indicadas.

Enquanto o Lado A é composto por versos influenciados pelas músicas favoritas da escritora, o Lado B foi elaborado com a participação do público. Muitas pessoas buscavam a poeta para produzir textos com base em canções, e ela atendia a esses pedidos. Entre as dedicatórias, um nome se destaca: o de Aline Bei, autora dos títulos “O Peso do Pássaro Morto” e “Pequena Coreografia do Adeus”, que quis um poema para “Volant”, de Sebastian Plano. Neste processo, Pato Fu, Nina Simone, Jimi Hendrix, Taylor Swift e Os Mutantes, entre outros, foram adicionados à miscelânea musical.

Além de ser um breve retorno ao mundo analógico da década de 1990, Tempestade de som e fúria mostra a importância de transformar as diferentes linguagens artísticas em processo terapêutico. Iniciados devido a uma sugestão da psicoterapeuta de Adriana Simão, os versos serviram como um momento catártico de autoconhecimento e se conectam com todos aqueles que, como a escritora, procuram a arte para entender os sentimentos e seu lugar no mundo.

Sobre a autora
Formada em Sistemas de Informação pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, Adriana Simão trabalha com números, mas desde criança é apaixonada por palavras e música. Aprendeu a produzir playlists em fita cassete e, décadas depois, uniu este conhecimento ao fazer poético. Enquanto escutava canções, escrevia os poemas que foram publicados no seu livro de estreia Tempestade de som e fúria. Lançada primeiro como e-book, a obra alcançou a lista de mais vendidos na Amazon e se tornou um best-seller. Agora o título ganha versão física publicada pela editora Letramento. Garanta o seu exemplar de "Tempestade de Som e Fúria", escrito por Adriana Simão, neste link.

sábado, 2 de março de 2024

.: "Fragmentos Filosóficos do Horror", o novo livro de Luiz Felipe Pondé


Religião, teoria de evolução da espécie humana, educação e crise de confiança são alguns dos temas atuais analisados pelo filósofo Luiz Felipe Pondé no seu mais novo livro "Fragmentos Filosóficos do Horror", que acaba de ser lançado pela Editora Nacional. Como uma espécie de lente, o escritor renomado se utiliza do horror para fazer um raio X e refletir sobre diversas temáticas que permeiam o cotidiano do ser humano.

Ao todo são 25 ensaios e crônicas que descortinam os fragmentos escondidos na religião, na psicanálise e nas discussões filosóficas em relação aos assuntos mais atuais. É também por meio do horror que Pondé fala sobre política, democracia e estupidez. Em um dos trechos do livro, o autor destaca o que chama de fim da utopia democrática: “A política, território em si da violência e sua gestão, no mundo contemporâneo, é o lugar por excelência da desesperança. Seja à esquerda - e suas exigências autoritárias de se declarar portadora de intenções puras e nobres quando, na verdade, na prática, seus representantes manipulam a miséria social como capital eleitoral -, seja à direita - e sua ira que cospe horrores, muitas vezes de fundamento sobrenatural, mas que no fim do dia acaba por cultivar um ódio e ressentimento como modo de estar no mundo -, não há esperança nenhuma. O que assistimos neste século 21 é a morte da utopia democrática.”.

Pondé ainda aborda pontos como a pressa e a ansiedade, algo que caracteriza a sociedade atual. Ele ainda faz uma análise crítica da ideia de progresso da espécie. “Em nossos tempos ansiosos, todos querem ver a si mesmos como um processo de avanço em direção a uma perfeição qualquer, banal, como uma selfie. Você é uma startup! Vá adiante. A vida é um trade-off”, provoca ele.  Compre o livro "Fragmentos Filosóficos do Horror", de Luiz Felipe Pondé, neste link.


Sobre o autor
Luiz Felipe Pondé é Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris e pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Autor de inúmeros livros, atua como diretor do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, professor da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), comentarista do Jornal da Cultura e colunista da Folha de S.Paulo. Garanta o seu exemplar de "Fragmentos Filosóficos do Horror", escrito por Luiz Felipe Pondé, neste link.

.: Clássico da Broadway, "Cabaret" estreia dia 8 no 033 Rooftop, em São Paulo


Fabi Bang, Ícaro Silva e André Torquato protagonizam a versão brasileira e imersiva do musical Cabaret, dirigida e idealizada por Kleber Montanheiro. Inspirado no clássico de 1966 da Broadway, o espetáculo tem direção musical de Fernanda Maia, coreografia de Barbara Guerra e banda formada por 10 mulheres. A estreia acontece dia 8 de março no 033 Rooftop. Espetáculo terá experiência com jantar inspirado na gastronomia da Alemanha. Fotos: Caio Gallucci 


Criado originalmente em 1966, o musical "Cabaret" é um dos maiores sucessos da Broadway de todos os tempos e ficou ainda mais conhecido graças à icônica adaptação cinematográfica de 1972, dirigida por Bob Fosse e estrelada por Liza Minnelli. Agora, o espetáculo ganha uma nova versão brasileira que estreia no dia 8 de março, no 033 Rooftop, no complexo JK Iguatemi, onde segue em cartaz até 12 de maio, com apresentações às sextas, às 20h30; aos sábados, às 15h e às 20h30; e aos domingos, às 15h e às 19h30.

A montagem brasileira tem direção de Kleber Montanheiro, direção musical de Fernanda Maia, coreografia de Barbara Guerra e versão brasileira assinada por Mariana Elisabetsky. Além disso, traz no elenco feras da cena teatral brasileira como Fabi Bang (Sally Bowles), Ícaro Silva (Cliff Bradshaw) e André Torquato (Emcee). 

O espetáculo é fruto da colaboração entre a produtora Marilia Toledo e o diretor Kleber Montanheiro, dois grandes nomes do teatro nacional. E mantém as músicas originais de John Kander e as letras de Fred Ebb, que marcaram gerações de espectadores em todo o mundo. Recentemente, o musical foi remontado em Londres, na Inglaterra, e também deve reestrear na Broadway ainda no primeiro semestre de 2024.

A trama acompanha a vida noturna no KitKat Klub, um cabaré falido de Berlim que assiste ao terrível surgimento do nazismo na Alemanha, então República de Weimar, no começo da década de 1930. É lá que a cantora e dançarina inglesa Sally Bowles se apaixona por um jovem escritor estadunidense chamado Cliff Bradshaw.

Encenação imersiva
A produção brasileira recria a atmosfera única e envolvente do Cabaret de forma imersiva, inspirada nas bem-sucedidas montagens internacionais. “A ideia é transportar as pessoas para dentro do KitKat Club, onde se passa a história. Então, vamos transformar o 033 Rooftop espalhando mesinhas por todo o espaço e criaremos cenas no meio da plateia, de modo que o público faça parte da encenação e seja transportado para a virada de 1929 para 1930. Também queremos explorar essa ideia sensorial com a ajuda de efeitos de som e de luz”, antecipa o diretor Kleber Montanheiro.

O encenador ainda conta que o show começa logo que o espectador sai do elevador, onde os atores já estarão apresentando alguns números de cabaré. “Queremos romper com a ideia do terceiro sinal anunciando o começo do espetáculo. Quando as pessoas chegarem, já vão se sentir em um cabaré em Berlim e assistir a algumas cenas que vão se misturando até o começo do show”, acrescenta.

Outro aspecto ressaltado por Montanheiro é a diversidade buscada na escolha do elenco. “O texto fala de pessoas de diferentes nacionalidades, etnias, cores de pele e corpos. E a escolha do elenco, através das audições e de alguns convites, passou por isso. Fui brincando um pouco com um cabaré nessa época na Alemanha como uma ideia de liberdade, de construção de um movimento que se pauta pelas diferenças entre todas as pessoas. E esse pensamento permeou todo o conceito de escolha do elenco”, afirma.


Versão brasileira
Sobre os desafios de criar a versão brasileira desse grande clássico, Mariana Elisabetsky explica: “Como a obra é muito conhecida do público, é sempre mais difícil quando a plateia escuta a versão em português cantando o original em inglês dentro da cabeça. Outra particularidade é o fato de existirem na história personagens provenientes de vários países e as brincadeiras com as línguas ao longo dos diálogos, especialmente o inglês e o alemão”.

Já a coreógrafa Barbara Guerra conta que a liberdade para criar uma releitura contemporânea do clássico é um presente. “Cabaret é um musical icônico, rico em camadas. Montar uma obra que chamamos de não-replica é a oportunidade perfeita para expressar nossa visão artística, criando assim uma versão pessoal e genuinamente brasileira. Minha ideia é que as coreografias não se limitem apenas à estética, quero que elas captem a essência única de cada cena”, revela.

Experiência gastronômica
Para ampliar ainda mais essa encenação imersiva, o público poderá desfrutar de uma experiência gastronômica completa, assinada pelo Chef Mário Azevedo, do 033 Rooftop. Inspirado pelo clima de Berlim no início da década de 1930, o Chef preparou três pratos tipicamente alemães, que contam ainda com drink e sobremesa. O público precisa adquiri-los antecipadamente pela Sympla, pois eles não estarão disponíveis para a venda no local no momento da apresentação, serão servidos apenas aos clientes que reservarem com antecedência.

“Este espetáculo reúne em uma remota Berlim dos anos 30 diversas nuances e sensações, como: diversão, entretenimento e paixões. Um jantar com pratos típicos alemães tornará essa experiência ainda mais completa aos espectadores”; comenta o Chef Mário Azevedo.


Confira as opções do Menu Cabaret:
Kit Kat Premium - R$ 155,00
Drink: The Berries - Espumante, Suco de Cranberry e Licor de Amora
Jantar: Mix de Salsichas - Bratwurst (Branca) e Brühwurst (Vermelha) com Mostarda Amarela servido com Sauerkraut (Chucrute) e Salada de Batatas
Sobremesa: Apfelstrudell com Creme Chantilly

Kit Kat Especial - R$ 165,00
Drink: The Berries - Espumante, Suco de Cranberry e Licor de Amora
Jantar: Schnitzel (Carne de porco empanada) com Molho Tártaro servido com Sauerkraut (Chucrute) e Salada de Batatas
Sobremesa: Apfelstrudell com Creme Chantilly

Kit Kat VIP - R$ 175,00
Drink: The Berries - Espumante, Suco de Cranberry e Licor de Amora
Jantar: Mix de Frios e Embutidos – Lombo defumado, Salame Hamburguês, Pastrame e Mini salsichas servidos com Mostarda amarela, Torradas e Mini Pretzels
Sobremesa: Apfelstrudell com Creme Chantilly

*A compra dos itens do Menu Cabaret não dá acesso ao 033Rooftop, é necessário adquirir ingressos para o espetáculo Cabaret.

* Cliente Santander tem desconto de 15% nos kits de jantar e demais itens comercializados no bar do 033 Rooftop.

Sobre a parceria entre Marilia Toledo e Kleber Montanheiro
Marilia Toledo, autora, idealizadora e diretora de sucessos como "Ney Matogrosso - Homem com H" e "Silvio Santos Vem Aí", assume a produção do espetáculo. Por sua vez, Kleber Montanheiro, reconhecido pelo recente sucesso de "Tatuagem" (vencedor do APCA), e pela direção de "Carmen, a Grande Pequena Notável", encarrega-se da direção.

A parceria entre Marilia e Kleber não é novidade para o sucesso. Fundadores do Miniteatro na Praça Roosevelt em 2009, a dupla já trabalhou em peças premiadas como “Amídalas”, escrita por Marilia e Rodrigo Castilho e dirigida por Kleber, e “A Odisseia de Arlequino”. Após mais de 14 anos de hiato, eles se unem novamente para proporcionar ao público brasileiro uma perspectiva inovadora de um clássico que transcende gerações. Este espetáculo será apresentado por Ministério da Cultura e Zurich Santander, com patrocínio master de EMS, patrocínio de Santander Brasil e Return.


Ficha técnica
Musical "Cabaret"

CRIATIVOS
Libreto: José Masteroff
Música: John Kander
Letras: Fred Ebb
Baseado na peça de teatro de John Van Druten e Christopher Isherwood
Versão: Mariana Elisabetsky
Direção geral, cenário e figurinos: Kleber Montanheiro
Direção musical: Fernanda Maia
Coreografia: Barbara Guerra
Preparação de elenco: Erica Montanheiro
Diretor musical assistente e preparador vocal: Rafa Miranda
Diretora assistente e diretora residente: Daniela Stirbulov
Diretora assistente: Ana Elisa Mattos
Dance captain: Tiago Dias
Produção de elenco: Daniela Cury
Designer de luz: Gabriele Souza
Sound Designers: João Baracho / Fernando Akio Wada
Sound Designers associados e consultoria: Beatriz Passeti / Zelão Martins / Guilherme Ramos
Visagismo: Louise Helène
Figurinista assistente, gerência de ateliês e chefe de camarim: Marcos Valadão
Assistente de figurinos: Thaís Boneville
Pintura artística de cenário e figurino: Victor Grizzo
Perucaria: Malonna
Criação de bonecos: Dante
Direção cenotécnica: Evas Carretero
Cenotécnicos: Isaac Tibúrcio e Alício Silva
Production Stage Manager: Rafael Reis
Stage Manager: Juliana Imperial
Stage Managers Assistentes: JV Costa e Wallace Félix

ELENCO
Fabi Bang - Sally Bowles
Ícaro Silva - Clifford Bradshaw
André Torquato - Emcee
Anna Toledo -  Fräulein Schneider
Bruno Sigrist - Ernst Ludwig
Eduardo Leão - Herr Schultz
Carla Vazquez - Fräulein Kost
Maria Clara Manesco - Ensemble e cover de Sally Bowles
Marisol Marcondes - Ensemble e segunda cover de Sally Bowles
Hipólyto - Victor, Ensemble  e cover de Clifford Bradshaw
Alvinho de Pádua - Ensemble e cover de Emcee
Ana Araújo - Ensemble e cover de Fräulein Schneider
Moira Osório - Ensemble e cover de Fräulein Kost
Daniel Caldini - Bobby, Ensemble e cover de Ernst Ludwig
Gabriel Malo - Marinheiro 01 e Ensemble
Bruno Albuquerque - Marinheiro 03 e Ensemble
Larissa Noel - Ensemble
Mari Saraiva - Ensemble
Tiago Dias - Marinheiro 02 e Ensemble 

PRODUÇÃO
Direção de produção:Marilia Toledo
Coordenação de produção: Patrícia Figueiredo
Produção: Camila Sartorelli, Eddye Vieira e Jota Rafaelli
Produtores associados: Kleber Montanheiro, Marília Toledo e Erica Montanheiro
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Idealização do projeto: Kleber Montanheiro e Erica Montanheiro
Produtora associada: Domínio Público Produções
Idealização: Da Revista Arte e Entretenimento
Realização: Lolita & La Grange Produções Artísticas

Serviço
Espetáculo "Cabaret"
Temporada: 8 de março a 12 de maio de 2024.
Sessões: sextas-feiras às 20h30; aos sábados às 15h e 20h30; e aos domingos às 15h e 19h30.
Duração do espetáculo: 2h45 (com 15 minutos de intervalo)
Local: 033 Rooftop
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Vila Olímpia/São Paulo
Capacidade: 342 lugares

Setores e preços: 
Mesa: R$ 300,00
Camarote: R$ 250,00
Mesa bistrô: R$ 200,00
Preço popular: R$ 39,60
Vendas online em: https://bileto.sympla.com.br/event/89608 (com taxa de conveniência)
Classificação indicativa: 14 anos
** Clientes Santander têm 30% de desconto no valor do ingresso, mediante compra com o cartão do Banco.


CANAIS DE VENDAS OFICIAIS
Sem taxa de serviço
Bilheteria do Teatro Santander - Todos os dias, das 12h às 18h. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um toten de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia.
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

Internet (com taxa de conveniência):
https://site.bileto.sympla.com.br/teatrosantander
Formas de pagamento: dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito.

Meia entrada:
ATENÇÃO - Para Pontos de Venda e Bilheterias é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no ato da compra e no acesso ao evento. Para vendas pela Internet e Telefone é necessária a comprovação do direito ao benefício da 1/2 entrada no acesso ao evento. Caso o benefício não seja comprovado, o portador deverá complementar o valor do ingresso adquirido para o valor do ingresso integral, caso contrário o acesso ao evento não será permitido.

CRIANÇAS: Crianças de 02 a 12 anos pagam Meia-Entrada

ESTUDANTES - Lei Federal 12.933/13, Decreto Federal 8.537/15 e Medida Cautelar Provisória concedida pelo STF em 29/12/2015 – Carteira de Identificação Estudantil (CIE), emitida pela ANPG, UNE, Ubes, entidades estaduais e municipais, Diretórios Centrais dos Estudantes, Centros e Diretórios Acadêmicos, conforme modelo único nacionalmente padronizado. Os elementos indispensáveis da CIE são: I  nome completo e data de nascimento do estudante; II  foto recente do estudante; III  nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV  grau de escolaridade; e V  data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.

IDOSOS (PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS) - Lei Federal 10.741/03 e Decreto Federal 8.537/15 – Documento de identidade oficial com foto. 

JOVENS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA, COM IDADES DE 15 A 29 ANOS - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto. 

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E ACOMPANHANTE QUANDO NECESSÁRIO - Lei Federal 12.933/13 e Decreto Federal 8.537/15 - Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social  INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013. No momento de apresentação, esses documentos deverão estar acompanhados de documento de identidade oficial com foto. 

DIRETORES, COORDENADORES PEDAGÓGICOS, SUPERVISORES E TITULARES DE CARGOS DO QUADRO DE APOIO DAS ESCOLAS DAS REDES ESTADUAL E MUNICIPAIS - Lei Estadual n° 15.298/14 - Carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto. 

PROFESSORES DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E DAS REDES MUNICIPAIS DE ENSINO - Lei Estadual n° 14.729/12  Carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.

.: Lygia Clark em cartaz com a exposição "Projeto para Um Planeta”, em SP


Exposição inicia neste sábado, dia 2 de março, e ficará disponível na programação até 4 de agosto


A Vivo, patrocinadora da Pinacoteca de São Paulo, promove junto com o museu a exposição “Lygia Clark: projeto para Um Planeta”, que inicia neste sábado, dia 2 de março, e ficará disponível na programação até 4 de agosto. A mostra ocupa as sete galerias expositivas da Pinacoteca Luz com mais de 150 obras da artista. Lygia Clark foi uma das responsáveis por reestruturar o vocabulário artístico brasileiro a partir da década de 1960, desafiando as fronteiras entre o papel do artista e do público, e propondo uma nova relação entre corpo e objeto. 

A Vivo irá promover visitas guiadas à exposição e disponibilizará aos seus clientes mais de mil ingressos para a exposição por meio de sua plataforma de relacionamento, o Vivo Valoriza. Além da Pinacoteca de São Paulo, a Vivo incentiva importantes equipamentos culturais, como a Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museu da Imagem e do Som (MIS-São Paulo), Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM- São Paulo), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), Instituto Inhotim, Palácio das Artes e Museu Oscar Niemeyer. Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.

.: "No Rancho Fundo", próxima novela das seis, mergulha no sertão do Brasil


Comédia romântica se passa nos dias de hoje, trazendo as belezas, riquezas e contrastes entre o sertão e a cidade. Foto: Globo/João Cotta
 


Na beira do riacho, Quinota (Larissa Bocchino), moça de Lasca Fogo, um pequeno distrito fictício do Cariri, sonha em encontrar Marcelo Gouveia (José Loreto), que ela acredita ser seu grande amor. Enquanto Quinota nasceu e foi criada em meio às galinhas, Marcelo viveu em Lapão da Beirada, a parte urbana da região sertaneja. Dois universos distintos que se caracterizam pelo contraste, onde a cultura e as tradições se misturam e desempenham papel fundamental na identidade do sertão brasileiro. 

Criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman, "No Rancho Fundo" é uma comédia romântica contemporânea e narra a trajetória dos Leonel Limoeiro, conduzidos pelo braço forte e coração aberto da matriarca Zefa Leonel, a líder da família do interior que precisa lidar com o choque entre o lugar onde vivem e a cidade. “Trata-se de um microcosmo brasileiro. A história não lida com estereótipos e sim com arquétipos, a cidade pequena e as coisas que a compõem. Ao mesmo tempo, é uma novela atual, então as pessoas usam celular, computador, carros etc. Os personagens são movidos pelo sentimento de querer melhorar as coisas, são nostálgicos em relação ao passado, à vida que eles levavam em comum”, completa o autor Mario Teixeira.

A trama principal gira em torno de Quinota (Larissa Bocchino), a filha de Zefa Leonel (Andrea Beltrão) e Seu Tico Leonel (Alexandre Nero) e, segundo o autor, mostra o processo de formação dessa jovem. “Ela é uma moça ultrarromântica que, ao longo da novela, vai se tornar uma mulher forte como a mãe. É um processo de amadurecimento da personagem. A referência da novela é enfatizar a posição da mulher na sociedade e, mesmo sendo uma história com protagonistas que são pessoas simples, eles têm o poder de mudar o seu destino, assim como Zefa Leonel e Quinota, que no decorrer da trama dará continuidade à herança da mãe”, define Mario Teixeira.

De Lasca Fogo todos os caminhos parecem levar a Lapão da Beirada, o mais badalado município da região. É lá que o agito da vida urbana, marcada por construções imponentes como o Grande Hotel São Petersburgo, atrai visitantes de outros lugares e orgulha seus moradores – o mesmo não se pode dizer do polêmico, mas popular Cabaré Voltagem... Na famosa rua Vileganhon, são as vitrines das mais variadas grifes que seduzem seus consumidores, com seus produtos de alto luxo – uma chiqueza só! Por lá, o público vai poder acompanhar as tramoias de Marcelo Gouveia (José Loreto) e sua comparsa Blandina (Luisa Arraes), querendo sempre se darem bem às custas dos outros.

A produção, que passará a ocupar o horário das seis ainda no primeiro semestre deste ano, reúne mais uma vez o trabalho de Mario Teixeira e do diretor artístico Allan Fiterman, responsáveis por "Mar do Sertão" (2022). Sobre a parceria, Allan destaca a harmonia e sintonia, além de exaltar o prazer que sente em gravar as cenas escritas por Mario. “Ele é um dos maiores autores da atualidade, entra na história profundamente. As cenas são longas e com muito conteúdo, interessantes e cheias de atos dramáticos, o que dá prazer em gravar. Nós temos uma grande sintonia, nos falamos todos os dias. Estamos no mesmo caminho”, comemora Allan.

Segundo o diretor, a novela é uma fábula sertaneja e conta uma história de amor e de uma família com limitações financeiras, mas rica em valores. “Escapamos um pouco da realidade, pois temos arquétipos bem desenhados. Alguns, inclusive, voltam de ‘Mar do Sertão’, como universos paralelos que se encontram. Em ‘No Rancho Fundo’, a história é mais complexa, nossos heróis têm mais camadas. A Zefa Leonel, interpretada por Andrea Beltrão, é uma justiceira que cuida da família e manda na casa. O Seu Tico Leonel, vivido por Alexandre Nero, é o marido dela, mas a força da casa está na mulher e não no homem”, conclui.

Na trama, a apaixonada Quinota (Larissa Bocchino), enfim, encontra Marcelo Gouveia e esse amor incendeia de vez seu coração. Enamorada, ela se entrega ao seu sedutor da cidade grande. Em meio ao encantamento de Quinota e ao flagrante de sua mãe, Zefa Leonel (Andrea Beltrão), surge um casamento forçado entre a jovem e Marcelo Gouveia. Afinal, num lugarejo como Lasca Fogo, onde a honra de uma família é defendida com todas as forças, a reputação de Quinota estaria arruinada sem a união oficial – e ainda correria o risco de cair na boca maldosa das Rosalinas, as filhas fofoqueiras de Primo Cícero (Haroldo Guimarães): Fé (Rhaisa Batista), Esperança (Andréa Bak) e Caridade (Clara Moneke).

Quinota é do tipo que acredita no amor à primeira vista, ainda que passe por uma grande decepção: apesar de se comprometer com a união, Marcelo Gouveia (José Loreto) não quer saber de casamento, abandona a noiva e foge para a cidade. Diante de tamanha afronta, Zefa Leonel (Andrea Beltrão) pega a filha e, juntas, saem em busca do homem em Lapão da Beirada, onde se deparam com um ambiente totalmente diferente do que estão habituadas. E como em uma boa comédia romântica, marcada por encontros e desencontros, golpes e farsas, grandes revelações e reviravoltas vão mudar completamente os rumos da família Leonel. Em Lapão da Beirada, Quinota volta a experimentar o amor, dessa vez com Artur Ariosto (Túlio Starling), o verdadeiro mocinho da história. 

Além de Andrea Beltrão, Alexandre Nero, Larissa Bocchino, Túlio Starling, José Loreto e Luisa Arraes, estão confirmados no elenco Alejandro Claveaux, Alex Patrício, Ana Mangeth, Andréa Bak, Clara Moneke, Dandara Queiroz, Debora Bloch, Eduardo Moscovis, Eloise Yamashita, Fátima Patrício, Guthierry Sotero, Haroldo Guimarães,  Heloisa Honein, Igor Fortunato, Igor Jansen, Jorge Ritchie, Ju Colombo, Leandro Daniel, Maria Silvia Radomille, Mariana Lima, Nanego Lira, Natascha Falcão, Nina Tomsic, Renan Motta, Rhaisa Batista, Thardelly Lima, Tomás de França, Valdineia Soriano, Vitória Rodrigues e Zahy Guajajara. 

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim. A novela tem previsão de estreia em abril de 2024.

sexta-feira, 1 de março de 2024

.: "Estudo para Fantasmas", de Henrik Ibsen, no Teatro Sérgio Cardoso


O Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, recebe curta temporada da peça "Estudo para Fantasmas", de Henrik Ibsen, da companhia Cia. do NIT – Núcleo de Imersão Teatral, com direção de Sérgio Ferrara. A montagem da marcante obra de Ibsen aborda questões polêmicas e escandalosas para a época em que foi escrita (1881). A estreia está marcada para o dia 16 de março, sábado, às 18h. 

Sérgio Ferrara – renomado diretor que recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor diretor pelo espetáculo "Pobre Super-Homem" de Brad Fraser e que já trouxe a peça "Genet: o Poeta Ladrão" ao Teatro Sérgio Cardoso em 2014. "Estudo para Fantasmas" é a primeira obra da CIA. do NIT – Núcleo de Imersão Teatral criada em 2022. 

Após anos dedicados à direção teatral, Ferrara decidiu criar o NIT (Núcleo de Imersão Teatral) para promover, a partir de encontros, o compartilhamento de vivências e saberes entre atores e diretores de teatro, abordando assuntos diversos como artes plásticas, filosofia e psicologia. O NIT é o espaço do diretor dedicado a abrir novos caminhos para um futuro mais inclusivo e democrático na arte. A partir do projeto, Sérgio Ferrara cria a Cia. do NIT - Núcleo de Imersão Teatral. 

Sérgio Ferrara traz no currículo algumas obras de Henrik Ibsen. Em 2006, quando se comemorou o centenário de Ibsen no Brasil, foi convidado pela embaixada real da Noruega para participar das homenagens, dirigindo a leitura do texto Inimigo do Povo no Sesc Consolação. No ano de 2007, dirigiu a montagem de Inimigo do Povo que estreou no Sesc Ipiranga. Depois cumpriu a viagem teatral do Sesi por 11 cidades do interior de São Paulo e retornou a São Paulo em duas temporadas: no teatro Ruth Escobar e no Tuca.


Inspirado pelo estilo da dramaturgia ibseniana, deu continuidade à sua pesquisa sobre sua obra, levando ao público, em 2008, um texto nunca encenado nem traduzido no Brasil: Imperador e Galileu, que falava sobre a apostasia do imperador romano Juliano, do momento em que Ibsen viveu na Itália. Com a colaboração do ator Caco Ciocler, estrearam no Sesc Santana e depois viajaram para o festival de teatro de Porto Alegre e retornaram à temporada em São Paulo no teatro Imprensa. Em 2012, trabalha com um texto da fase simbolista, A Dama do Mar. Élida, a personagem central dessa obra,  possui o mesmo perfil da personagem Nora de Casa de Bonecas, ou de Hedda Gabler. 

A peça teatral "Estudo para Fantasmas" é muito importante para Ferrara, pois há muito tempo ele vem se dedicando ao estudo e pesquisa de Ibsen, que é considerado o pai do realismo no teatro moderno. Ibsen, conhecido como o "poeta do mal-estar da civilização", desafiou as normas sociais de sua época ao expor as contradições e dilemas do novo sujeito da modernidade. Ele percebeu, claramente, os obstáculos que a civilização impõe ao livre desenvolvimento humano, enquanto, ao mesmo tempo, reconheceu a necessidade dessa busca por uma vida plena. 

Na peça "Estudo para Fantasmas" encontramos as personagens em constante estado de angústia, muito característico desse novo sujeito da modernidade, dividido entre a racionalidade social e a subjetividade do sujeito, em busca ininterrupta por uma forma de abarcar a si mesmo, de modo a admitir essa oposição. Essa peça fala sobre as convenções da moral religioso versus a ética do desejo, revelando a tragédia da personagem Helena Alving, que, ao final da trama, enfrenta a solidão e a angústia, confrontando as renúncias e traições de uma vida dedicada à felicidade alheia.


Ficha técnica
Espetáculo "Estudo para Fantasmas", de Henrik Ibsen
Direção: Sérgio Ferrara
Assistência de Direção: Raisa Suliani
Elenco: Clau Carvalho, Josuel Luna, André Pottes, Gabriel Mello, Acsa Giunco e Maria Andrade.
Figurinos: Felipe Carrasco
Cenário: Sérgio Ferrara
Assistentes: Andrey Reis e Fernanda Barroso
Apoio: Desembuxa Entretenimento
Iluminação: Beto Martins
Fotografia: Hegon Moreira
Preparadora Vocal: Nadia Vilela
Direção de Produção: Josuel Luna
Tradução de Texto: Cia. do NIT - Núcleo de Imersão Teatral
Realização: Cia. do NIT - Núcleo de Imersão Teatral 

Serviço
Espetáculo "Estudo para Fantasmas".
Temporada: de 16 de março a 28 de abril de 2024, aos sábados e domingos, às 18h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)| Sympla
Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno | R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista, São Paulo
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
Capacidade: 143 lugares + 6 espaços de cadeirantes

.: "SBT PodNight" dá início a mais uma sessão de entrevistas nesta segunda

 

Com os maiores podcasts do Brasil - "Flow", "Inteligência Ltda.", "Vênus", "Papagaio Falante" e "Pod Delas" - as noites do SBT trarão o melhor da internet para a telinha. Foto: divulgação/ SBT

Na próxima segunda feira, dia 4 de março, o "SBT PodNight" segue garantindo entretenimento de qualidade na grade da televisão aberta. Em parceria com os podcasts "Flow", "Inteligência Ltda.", "Vênus", "Papagaio Falante" e "Pod Delas" –, a programação combina a descontração dos entrevistadores e a sinceridade dos convidados, assegurando aos telespectadores a mistura perfeita da informação com diversão. O "PodNight" vai ao ar de segunda a sexta, logo após a exibição do “Operação Mesquita”. Confira a programação da semana de 4 a 8 de março:


Segunda-feira (4 de março) – "Flow Podcast"com Celso Portiolli. Foto: divulgação
Apresentado pelo carismático Igor Coelho, mais conhecido pelo público da internet como Igor 3K, o "Flow" é um dos podcasts mais ouvidos pelos brasileiros, chegando a bater mais de 5 milhões de inscritos no YouTube. Sendo a definição de versatilidade, Celso Portiolli demonstra que é possível reunir apresentador, comediante e empresário em uma única pessoa. Neste episódio, o SBT mostra a entrevista com apresentador do “Domingo Legal”.


Terça-feira (5 de março) – "Inteligência Ltda." com Carlos Alberto de Nóbrega. Foto: divulgação
Inegável figura de peso na história da comédia nacional, Carlos Alberto de Nóbrega inspira ao compartilhar detalhes sobre sua vida, fornecendo informações tanto pessoais quanto curiosidades sobre seu trabalho. Ministrado por Rogério Vilela, o episódio do "Inteligência Ltda.". transmitido pelo SBT, reúne os melhores momentos da entrevista com o apresentador da “A Praça é Nossa” para o público de casa.


Quarta-feira (6 de março) – "Vênus" com Mariana Rios. Foto: divulgação
Colecionando trabalhos incríveis como atriz, apresentadora, escritora e cantora, Mariana Rios é o destaque deste programa exibido pelo SBT. No bate-papo, as anfitriãs Criss Paiva e Yasmin Yassine elevam a energia intergaláctica do "Vênus Podcast", fazendo o telespectador apertar os cintos para uma viagem de informações profundas sobre a vida da entrevistada.


Quinta-feira (7 de março) - "Papagaio Falante" com Maurício Manfrini. Foto: divulgação

Maurício Manfrini, mais conhecido por seu personagem Paulinho Gogó em “A Praça é Nossa”, é uma figura icônica da comédia brasileira. Neste episódio podcast "Papagaio Falante", comandado pelo eterno malandro da TV brasileira, Sérgio Mallandro, e o ator Renato Rabelo, o convidado fala sobre o melhor da cultura humorística ao promover curiosidades que arrancam risadas do público, além de compartilhar histórias reais e inspiradoras.


Sexta-feira (8 de março) – "Pod Delas" com Nicole Bahls. Foto: divulgação
Modelo, influenciadora e apresentadora, Nicole Bahls ganhou notoriedade na mídia por sua autenticidade e carisma que, inegavelmente, conquistaram o coração dos brasileiros. Fechando a semana no "Pod Delas", o SBT exibe os melhores momentos da conversa entre as apresentadoras Tata Estaniecki e Bruna Unzueta, com a convidada: o entretenimento rola solto.

.: Espetáculo “Hebe, Uma Revista Musical” estreia em São Paulo


Tributo oficial à Rainha da Televisão Brasileira faz temporada na capital paulista de março a maio no Teatro Mooca


No próximo dia 8 de março, sexta-feira, o Teatro Mooca se tornará palco para uma celebração única da vida e do legado de uma das mais icônicas figuras da televisão brasileira: Hebe Camargo. Com a estreia de "Hebe, Uma Revista Musical", o público terá a oportunidade de mergulhar nos momentos marcantes da trajetória dessa inesquecível apresentadora, cantora e mulher extraordinária.

Idealizado por Marcello Camargo, filho de Hebe, e sob a direção de Allan Oliver, roteirista, diretor e produtor indicado pela revista "Forbes Under 30", o espetáculo promete transportar os espectadores para os momentos mais memoráveis dos programas de Hebe, incluindo suas entrevistas marcantes no "Roda Viva", além de oferecer um vislumbre de sua vida pessoal. A atriz Fefa Moreira assume o papel de Hebe Camargo na fase adulta, trazendo à vida a essência cativante e o carisma inigualável da comunicadora. Além disso, o espetáculo conta com a participação de outros artistas renomados, como Fábio Júnior, Angélica e Rita Lee.

O espetáculo não apenas presta uma homenagem à vida pública de Hebe, mas também celebra sua personalidade única e estilo inconfundível. O figurino, composto por peças originais do acervo pessoal da apresentadora, é um testemunho tangível de sua elegância atemporal. Réplicas dos sapatos exclusivos feitos para Hebe foram confeccionadas pelo renomado designer de calçados Fernando Pires, enquanto o estilista de alta costura Ruy do Anjos recriou os icônicos vestidos usados por Hebe, incluindo peças inspiradas no calçadão de Copacabana e no vestido de estreia de seu programa no SBT, hoje pertencente ao acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP. Réplicas das jóias usadas por Hebe também foram cuidadosamente recriadas para a produção, e as perucas utilizadas no espetáculo são criações do renomado peruqueiro André Goi, garantindo que cada detalhe contribua para capturar a essência única de Hebe Camargo.

Destinado àqueles que acompanharam os programas da apresentadora ao longo dos anos, "Hebe, Uma Revista Musical" é um espetáculo inédito, que homenageia o legado desta verdadeira rainha da televisão brasileira e promete uma experiência emocionante e envolvente. "Estou muito ansioso, pois esse projeto é muito importante para todos nós, uma forma de levar o acervo Hebe até as pessoas de outras cidades. A estreia do musical não poderia ser em outra data, se não, 8 de março, que é o dia Internacional da Mulher e o aniversário da minha mãe", conclui Marcello Camargo, filho único da apresentadora. 


Serviço:
Espetáculo "Hebe, Uma Revista Musical".
Data: de 7 de março a 31 de maio de 2024, todas as quintas, sextas e sábados.
Horário: às 21h00.
Local: Teatro Mooca - Mooca Plaza Shopping. Rua Capitão Pacheco e Chaves, 313 - Piso L2, Vila Prudente;
Ingressos: à venda através da Sympla e Sampa Ingressos:
Quintas-feiras - R$ 110 (plateia) e R$ 90 (balcão);
Sextas e Sábados - R$ 130 (plateia) e R$ 110 (balcão)
Classificação indicativa: 12 anos
Crédito fotografia: Helena Mello

.: Disqueria: o fim de uma era e o início de outra


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Fundada em 1986, a Disqueria anunciou o fechamento de suas portas no final de fevereiro. Vai deixar de ser uma loja física para desbravar o ambiente virtual, ainda oferecendo uma série de discos de vinil, CDs e livros, além de outros tipos de produtos procurados por colecionadores.

Apesar da novidade da loja virtual ser um alento, é impossível deixar de sentir uma ponta de saudade desse local, que marcou época comandado pelo saudoso DJ Wagner Parra, que cuidava das seleções musicais que tocavam no Bar da Praia e do Bar do Torto, no qual criou os eventos denominados Vitroladas, levando sempre uma seleção de músicas sempre com o foco na produção latino-americana e nacional.

Lembro que a loja chegou a funcionar na Rua Goias, quase esquina com o Canal 3, no Gonzaga, antes de se mudar para a Avenida Conselheiro Nébias, 850, no Boqueirão. E foi na Disqueria, entre um papo e outro, que o Parra me falava os nomes dos cantores e cantoras latinos mais significativos. Nomes como Willie Colon, Celia Cruz, Tito Puente, Ruben Blades e Hector Lavoe chegaram até mim por intermédio de Parra. Se hoje eu passei a conhecer um pouco mais sobre as canções latino-americanas, devo isso ao Parra e seu inesgotável arsenal sonoro.

Numa dessas visitas, ele me mostrou um disco do percussionista Chico Batera, de 1979, que tinha uma canção chamada "La Rumba", que depois me lembrei que ouvi na época em que ele discotecava no Bar da Praia. Ele ficou surpreso quando reconheci a canção, cujo arranjo era baseado na conhecida salsa cubana.

Ali, na loja física, adquiri uma série de discos de vinil e CDs que hoje compõem a minha modesta coleção. Desde jazz (Duke Ellington, Miles Davis, etc.), passando pelas orquestras tipo Easy Listening e alguns clássicos da MPB (Lo Borges, Chico Buarque, etc). E, claro, rock clássico (Jethro Tull, Led Zeppelin, entre outros). São tantas passagens marcantes na Disqueria, que seria impossível resumi-las em um único texto.

Mas é compreensível a decisão da companheira de Parra, Claudia Chelotti, que após o falecimento dele, em 2015, conseguiu prosseguir firme com a loja funcionando. Com o passar dos anos, é natural que o dono ou dona do estabelecimento queiram ter uma qualidade de vida melhor, de acordo com o momento que eles vivem. Por tudo que a Disqueria nos proporcionou ao longo de todos esses anos, só temos que agradecer a Claudia Chelotti. E iremos conferir com certeza o ambiente virtual da loja, que pode ser acessado pelo link https://disqueria.mercadoshops.com.br.

"La Rumba" (Chico Batera)

"Quimbara" - Celia Cruz e Tito Puente

"Che Che Cole" - Willie Colon e Hector Lavoe"

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

.: "A Cortesia da Casa": vencedora do Prêmio Sesc lança primeiro romance


Uma trama ambientada em um spa de luxo da serra fluminense marca a estreia no romance de Marta Barcellos, vencedora dos prêmios Sesc e Biblioteca Nacional na categoria Conto. "A Cortesia da Casa" é um romance instigante e irônico sobre superficialidade e os conflitos de uma mulher de meia-idade que busca refúgio em um hotel que oferece serviços de emagrecimento e descanso para endinheirados. O texto de orelha é assinado por Claudia Lage, que ressalta a sagacidade da escrita de Marta e a linguagem falsamente frívola que utiliza para desenvolver a sua personagem principal, remetendo à Bertha Young de “Êxtase”, conto de Katherine Mansfield.

"A Cortesia da Casa" será lançado no dia 19 de março, às 19h00, no Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97), com leitura dramatizada de Ana Schaefer e bate-papo com Alexandre Brandão e João Paulo Vaz. No dia 3 de abril, também às 19h00, o evento será em São Paulo, na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915), com bate-papo com Luciana Lachini e mediação de Bruna Maia

Com uma crítica sutil e irônica da classe alta, marca de seus contos premiados, Marta Barcellos inscreve a protagonista Denise no rol das mulheres burguesas da literatura: assim como personagens de Katherine Mansfield e Virginia Woolf, ela se esforça para cumprir seu papel social e se manter na superficialidade. O leitor, no entanto, acessa as brechas das narrativas que a personagem cria para si própria, e entrevê o desamparo e o vazio deixado pela falta dos homens de quem ela cuidou.

Com um trabalho de ocultamento na linguagem e sem resvalar para a caricatura, "A Cortesia da Casa" se vale do ambiente artificial do spa para mostrar a crise de meia idade de uma mulher que subitamente se sente descartada - pelo marido Vicente, pelo filho Bruno, pelo mercado de trabalho – e começa a ter episódios de compulsão alimentar. No Spa Montana, em meio a uma rotina que normaliza contagens de calorias, cirurgias plásticas e situações escatológicas, ela tenta se adequar aos padrões estabelecidos por uma elite esnobe que parece tão perdida quanto ela. O pano de fundo é o Brasil do começo da operação Lava-Jato, com suas prisões espetaculares de empresários e políticos. Compre o livro "A Cortesia da Casa", de Marta Barcellos, neste link.


O que disseram sobre o livro
“A narrativa sagaz da autora provoca em nós, os leitores, sentimentos ambíguos: nos diverte e desagrada a frivolidade de Denise ao mesmo tempo que compreendemos os mecanismos sociais e patriarcais que a forjaram. Torcemos para que ela rompa a casca e se revele ou se descubra. Ou se liberte. Efeito comovente construído com maestria por Marta Barcellos.” – Claudia Lage, escritora.


Sobre a autora
Marta Barcellos é escritora e jornalista, autora do livro de contos "Antes que Seque" (2015), vencedor do Prêmio Sesc de Literatura e do Prêmio Clarice Lispector da Fundação Biblioteca Nacional, além de finalista do Prêmio Rio de Literatura e semifinalista do Oceanos. Carioca, é formada em jornalismo pela UFRJ e mestre em Literatura pela PUC-Rio. Como jornalista, trabalhou por vinte anos na redação de veículos do Rio de Janeiro e de São Paulo. "A Cortesia da Casa" é o seu primeiro romance. Garanta o seu exemplar de "A Cortesia da Casa", escrito por Marta Barcellos, neste link.

.: "Terra Úmida", de Myriam Scotti, tece a complexidade dos laços de família


Vencedor do Prêmio Literário de Manaus 2020, o romance "Terra Úmida", da escritora manauara Myriam Scotti, lançado pela editora Penalux, traz à tona um momento pouco comentado da história brasileira: a imigração de judeus para a Amazônia durante o ciclo da borracha (entre os séculos 19 e 20). Partindo deste cenário inusitado, se desenrola uma trama complexa, que perpassa temas como imigração, relações familiares e o feminino. A obra contou com a orelha assinada pela escritora, podcaster e professora Anita Deak.

A partir da perspectiva de Abner, um dos filhos de uma família marroquina que, para fugir da perseguição aos judeus, instala-se na Amazônia, o leitor é apresentado a personagens que, apegados à tradição, são intimamente atravessados pela vida e pela cultura novas. A mãe, Syme, porém, decide sacrificar os próprios desejos em prol dos filhos e da fé, o que se torna um conflito complexo entre ela e Abner, em que são colocadas questões como afeto, autonomia e o fardo da maternidade.

Myriam conta que a ideia de "Terra Úmida" era homenagear seus ancestrais, sendo ela mesma descendente de judeus sefarditas. O romance foi escrito durante um longo processo, que durou três anos, e envolveu uma viagem para o Marrocos como parte da pesquisa. Além da temática histórica, ela também buscou trabalhar questões relacionadas à mulher. "Não à toa, escrevi uma personagem que pudesse representar um pouco das dificuldades de ser mulher em qualquer época", diz. 

Ela também reflete sobre a literatura enquanto espaço de alteridade, em que leitores possam não só se identificar, mas também ouvir e compreender outras vivências. "Desde que lancei o romance tenho recebido muitas devolutivas, inclusive de homens, do quanto refletiram sobre as questões femininas, assim como sobre relações familiares", afirma.

Segundo Myriam, "Terra Úmida" surgiu como um desafio pessoal. Acostumada a escrever textos mais breves, como contos e poesia, ela se propôs a produzir uma narrativa de maior fôlego. A ideia original de "Terra Úmida" partiu, inclusive, de um conto inédito. Compre o livro "Terra Úmida", de Myriam Scotti, neste link.

Escritora e mãe: conheça Myriam Scotti
Myriam Scotti nasceu em 1981, em Manaus (AM). É escritora, crítica literária e mestre em Literatura pela PUC-SP. Seu romance "Terra Úmida" foi vencedor do Prêmio Literário de Manaus 2020. Em 2021, seu romance juvenil “Quem Chamarei de Lar?” (editora Pantograf) foi aprovado no PNLD literário e escolhido pelo edital Biblioteca de São Paulo.  

Em 2023, lançou o livro de poemas “Receita para Explodir Bolos” (editora Patuá). Foi finalista do prêmio Pena de Ouro 2021 na categoria Conto. No ano passado, ficou em segundo lugar na categoria conto do prêmio Off Flip

A autora conta que começou a escrever na infância, mas que, ao tornar-se mãe, resolveu publicar crônicas sobre este novo momento de sua vida em um blog. A escrita passou a ser uma atividade profissional em 2014.

Ela frisa que frequentou inúmeras oficinas e cursos de escrita criativa desde então, lapidando e fortalecendo a própria voz. Neste contexto, também encontrou autores de renome, caso da mineira Anita Deak, que assina a orelha de "Terra Úmida". Atualmente, Myriam está escrevendo dois projetos de romance, um deles contemporâneo e, o outro, com temática histórica. Garanta o seu exemplar de "Terra Úmida", escrito por Myriam Scotti, neste link.


Trecho do livro
"Um ontem não tão distante, apesar das tantas décadas transcorridas e de meus cabelos já serem brancos como a neve que nunca conheci, os fatos retornam à minha mente com detalhes: o céu demasiado azul e o calor forte, abafado, não deixavam dúvidas de que o mês de agosto havia chegado com toda sua pujança. À nossa volta, a beleza comovente da floresta me fazia viajar para o interior da alma, uma grande aventura que começava de dentro para fora do corpo. Talvez por isso eu jamais me cansasse de navegar por aqueles rios que me provocavam imersões tão profundas quanto suas águas. A cada curso percorrido, a natureza se descortinava em um espetáculo quase secreto para os olhos de quem escolhia gastar os dias navegando e se embrenhando pelos interiores misteriosos da Amazônia, embora naquela tarde de esplendor, o que nos parecia impossível, aconteceu: nuvens negras se formaram de repente, trazendo a tempestade apressada em desabar sobre as águas negras e até pouco tempo espelhadas que havia diante de nós, deixando-nos na angústia de saber se passaríamos ilesos."

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