quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

.: Resenha: “O Menino e a Garça” é fábula japonesa sobre luto na juventude

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em fevereiro de 2024


A nova produção do animador, cineasta, roteirista, escritor e artista de mangá japonês, Hayao Miyazaki ("A Viagem de Chihiro", "Castelo Animado", "O Serviço de Entregas da Kiki"), "O Menino e a Garça", indicada ao Oscar 2024, é uma belíssima fábula japonesa em que um garoto Mahito tenta lidar com a dor do luto pela mãe, enquanto não consegue abrir mão do passado para construir um futuro. Em cartaz nas telonas da Cineflix Cinemas, a animação que é uma das favoritas para levar a estatueta na categoria "Melhor Animação", entrega cenas encantadoras e de pura delicadeza -apesar da temática densa.

O último filme de Hayao Miyazaki, baseado no livro que é semi-autobiografia de Genzaburo Yoshino de 1937, entrega a história do jovem Mahito que perde a mãe num incêndio de grandes proporções. Contudo, o pai dele se reergue e dá uma nova vida ao rapaz. Sem aceitar a situação, Mahito  embarca numa jornada extraordinária para descobrir o crescimento espiritual, a pobreza e o significado da vida por meio de uma garça-real que carrega segredos sobre a mãe dele.

Assim, o protagonista sai do mundo dos vivos e chega no dos mortos, esbarrando em seus ancestrais que lhe ajudam a ver o futuro de sua vida com uma segunda mulher como mãe e amiga. Arraigada de magia  a trama de Mahito o coloca para confrontar o passado e vencer desafios que vão além do entendimento convencional.

"O Menino e a Garça", de pouco mais de 2 horas de duração, é deslumbrante no visual e na história em que apresenta, pois enquanto encanta, lança reflexões a respeito do rumo da vida em meio aos revezes. De fato, esta fábula japonesa cinematográfica é imperdível e deve ser assistida na telona de cinema. Confira!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"O Menino e a Garça" ("The boy and the heron"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 16 anos. Duração: 2h4. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Hayao Miyazaki. Roteiro: Hayao Miyazaki. Elenco (vozes): Soma Santoki, Masaki Suda, Kô Shibasaki, AimyonSinopse: Mahito, um menino de 12 anos, luta para se estabelecer em uma nova cidade após a morte de sua mãe. Quando uma garça falante conta para Mahito que sua mãe ainda está viva, ele entra em uma torre abandonada em busca dela, o que o leva para outro mundo.

Trailer de "O Menino e a Garça"

Leia+

.: "Doce como Você": sobre (re)começar quando um grande amor vai embora

É isso que o leitor vai descobrir em "Doce como você", novo livro da best-seller Kate Canterbary, cuja protagonista é abandonada pelo noivo horas antes do casamento


O sonho de Shay Zucconi sempre foi se casar e ser a mulher perfeita. Porém, esse desejo tornou-se um pesadelo quando o noivo termina com ela por telefone, faltando pouco menos de três horas para o casamento. É em meio a este acontecimento desastroso que o leitor conhece a protagonista de "Doce como você", da escritora best-seller do USA Today, Kate Canterbary.

Neste romance contemporâneo New Adult, publicado no Brasil pela VR Editora, a personagem encontra no testamento de sua falecida avó postiça, Lollie, uma oportunidade de recomeçar a vida. No entanto, para que a Shay herde toda a fazenda de tulipas, que pertence à família há 300 anos, ela terá que seguir algumas regras: viver na residência por pelo menos seis meses e casar com alguém no período de um ano para perpetuar a tradição.

Traumatizada com o último relacionamento, a protagonista acredita que nunca se apaixonará novamente para poder cumprir o desejo da avó. Porém, quando chega na fictícia cidade de Amizade, em Rhode Island, Shay encontra um charmoso fazendeiro e antigo conhecido da época de escola, Noah Barden, que nutria uma paixão secreta pela moça na adolescência.

Ao criar um vínculo de afeição com o rapaz e a sobrinha dele que tem TDAH, Gennie, logo surge uma ideia que poderá salvar a fazenda: um casamento de conveniência com Noah. Mas, como tudo na vida, essa decisão acarretará consequências. Será que a farsa vai dar certo? Os dois estão fadados a se apaixonarem de verdade?


–  Eu me caso com você – repetiu ele. – Não quer contestar um testamento frívolo? Tudo bem? Então atenda aos termos dele [...]

– O que você ganha com isso? – perguntei jogando na cara dele as palavras que me dissera outro dia.

– A propriedade, óbvio. Se você seguir em frente com essa ideia de casamento, vai ter um excedente de acres. Tudo aqui - ele apontou para o fim da propriedade, além do celeiro – até o topo da coluna. [...] É um preço pequeno a se pagar por um grande impacto.

- Você quer... as terras.

(Doce como você, p. 62) 

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Narrado pelo ponto de vista dos dois protagonistas, ao bom estilo Slow Burn, esta obra vai além do romance que nasce lentamente entre Noah e Shay e das cenas hot. Em Doce como você, a autora Kate Canterbary também traz para a narrativa debates importantes e sensíveis sobre abandono parental, gordofobia, bissexualidade, encarceramento feminino, relações familiares complexas e a importância de acompanhar profissionalmente os casos de neurodivergente (TDAH).


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Sobre a autora: Kate Canterbary é escritora best-seller do USA Today. Ela contribuiu com um jornal independente de artes e entretenimento, e desde então, tem escrito e entrevistado pessoas por aí. Kate mora na costa da Nova Inglaterra com o Sr. Canterbary e a bebê Canterbary e, quando não está criando arquitetos sensuais para seus romances, passa os dias nos melhores food trucks da região. 


Livro: Doce como você

Título original: In a Jam 

Autora: Kate Canterbary 

Selo: VR Editora

Edição/ano: 1ª ed./2024 

Gênero: Romance contemporâneo 

Classificação indicativa: +18 

530 páginas


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.: Espetáculo "Diário de Pilar na Amazônia" estreia no Teatro Vivo dia 23

Espetáculo Diário de Pilar na Amazônia convida o espectador a um encontro afetivo com a riqueza e os mistérios da floresta amazônica. Através da história da menina Pilar, que embarca com seus amigos para deter um grupo de madeireiros predadores, a peça é potencial ferramenta para a educação ambiental das novas gerações. Foto: Gal Oliveira

 

Depois do sucesso da menina Pilar na Grécia, Miriam Freeland volta aos palcos para levar a protagonista e sua turma a outro destino: a floresta amazônica. Com direção e roteiro de Symone Strobel, a peça estreia dia 23 de março no Teatro Vivo, em São Paulo, e segue em cartaz até 14 de abril. A peça é uma adaptação da obra homônima da escritora e roteirista Flavia Lins e Silva, autora da série literária "Diário de Pilar" e criadora da série "Detetives do Prédio Azul".

O espetáculo, um encontro afetivo com a riqueza e o mistério da floresta amazônica, abrange o público de todas as idades, trazendo canções originais, personagens da cultura e mitologia dos povos originários e um elenco diverso formado por indígenas, pretos e brancos de diferentes gerações para exaltar de forma poética e lúdica o povo, flora e fauna amazônicas.

A peça reúne informações pouco conhecidas e muito úteis sobre o bioma da floresta e sua preservação, tornando-se um potencial instrumento de educação ambiental através da arte. “Estou encantada com a adaptação do livro para a peça. O público vai fazer uma imersão sensorial na Amazônia e certamente sairá muito tocado e transformado”, vibra a autora, Flavia Lins e Silva (que também estreia em outubro D.P.A. a peça 2 – Os Detetives do Prédio Azul em um mistério em Magowood).

Estreada no Rio no ano passado, Diário de Pilar na Amazônia foi indicada a duas importantes premiações: Melhor Espetáculo Infantil no Prêmio APTR; Melhor espetáculo Infanto-juvenil e Melhor Atriz de Espetáculo Infanto-juvenil para Miriam Freeland, no Prêmio Musical Rio. Além dos palcos, Pilar vai ganhar também as telonas. De acordo com Miriam, a Disney está produzindo o filme, ainda este ano, um live-action de Diário de Pilar na Amazônia.

Encantamento e luta

Diário de Pilar na Amazônia une dois livros da heroína. O primeiro, publicado em 2011, fala de um encantamento pela floresta. E o segundo é uma atualização publicada em 2023 para contextualizar as ameaças sofridas pelo bioma nos últimos anos.

Symone Strobel, diretora e responsável pela adaptação para os palcos, lançou mão das duas versões do livro. “Nós também achávamos que falar de Amazônia agora era diferente e precisava de uma abordagem mais firme e comunicativa com os tempos atuais. Mas a gente não queria perder o encantamento, a poesia e a esperança com a floresta amazônica, porque estamos fazendo um espetáculo para crianças e suas famílias. Então é um espetáculo esperançoso e que termina pra cima”, explica Freeland.


Busca pela origem

Apesar de ter a proteção da floresta como tema central, a atriz conta que a peça continua a tocar em pontos que moldam a jornada de Pilar ao longo da saga literária. A personagem não tem pai, ela é criada pela mãe e pelo avô. “Essa busca dela pela figura paterna a acompanha em todos os livros da série. Nós não queríamos perder isso porque eu sempre senti que é uma característica de identificação. Um percentual imenso da nossa população não foi criado pelo pai, não conhece o pai ou, se conhece, não tem uma relação paternal efetiva”, contextualiza.

Para a atriz, a busca da personagem também acende a capacidade de reconexão do público com suas raízes e com a natureza em seu entorno. “A gente faz o espetáculo em um ambiente urbano. Então nosso desafio é conseguir, primeiro no nosso processo, dar um passo atrás e nos reconectarmos e reaprendermos a olhar para a natureza que está à nossa volta. E, depois, fazer isso com a plateia”, diz.


Sucesso na Grécia

A equipe encenou em 2018 a peça Diário de Pilar na Grécia, da mesma autora, com grande sucesso de público e crítica, ganhando prêmios, sendo apresentada em Portugal e seguindo em circulação por grandes teatros do país até hoje.

Freeland ressalta o encontro poderoso proporcionado pela montagem de Diário de Pilar na Grécia. Ao longo dos 5 anos em cartaz, a atriz lembra que todos os públicos saíam muito mobilizados pela história e pelas personagens. Essa capacidade de mobilização promete tornar a nova aventura amazônica em um novo fenômeno.

“Pilar tem um valor de vir da literatura brasileira que está dentro das escolas, uma literatura que tem um apelo pedagógico e de encontro. É muito engraçado porque os pais vão conversar com a gente depois do espetáculo e sempre fazem questão de dizer que também são apaixonados pelos livros da Pilar ou o livro instigou a leitura no filho ou na filha”, conta Miriam.


A montagem

O cenário de Natalia Lana preenche todo o palco com múltiplas e coloridas cordas suspensas em diferentes camadas que representam a floresta e sua profundidade, e por onde surgem e desaparecem os personagens ao logo da ação. Os bonecos de José Cohen, manipulados pelos atores, dão vida a diferentes animais da floresta. Há ainda outros elementos icônicos da região amazônica, como as coloridas e típicas redes para deitar, que recriam o grande barco-gaiola, além de uma representação figurativa da árvore Sumaúma (ou Samaúma), considerada a grande mãe da floresta.


Sinopse

Preocupados com o desmatamento e a destruição da floresta, a menina Pilar, seu amigo Breno e o gato Samba se transportam para a Amazônia onde, ao lado da indígena Maiara, enfrentam um perigoso grupo de madeireiros que depreda sem dó a floresta traficando madeira rio abaixo. Navegando pelos rios Amazonas, Solimões, Negro e Tapajós, os amigos têm encontros surpreendentes com seres encantados da floresta como Iara e Curupira, que se tornam fortes aliados na empreitada.


Ficha técnica:

Idealização: Miriam Freeland. Adaptação e direção: Symone Strobel. Baseado na obra de Flávia Lins e Silva. Ilustrações: Joana Penna. Elenco: Miriam Freeland, Fernando Melvin, Jorge Neves, Ludimila D’Angelis, Márcio Mattos, Sávio Moll e Valéria Alencar. Cenário: Natália Lana. Iluminação: Felipe Lourenço. Figurino: Luciana Buarque. Criação e Execução de Bonecos: José Cohen e Lucila Belcic. Direção Musical e Arranjos: Marco de Vita. Canções Originais: Symone Strobel e Marco de Vita. Pesquisa Sonora e Assistência de Direção: Pedro Scovino. Preparação Corporal, Coreografias e Assistência de Direção: Paula Águas. Preparação Vocal: Chiara Santoro. Visagista: Sid Andrade. Designer Gráfico: Leonardo Pires. Designer de Mídia Digital: Milena Lemos. Direção de Produção: Tatianna Trinxet e Miriam Freeland. Co-Produção: Constelar - Arte, Diversão e Cultura. Realização: Movimento Carioca Produções Artísticas - Roberto Bomtempo, Miriam Freeland e Regina Sampaio.


Serviço:

Diário de Pilar na Amazônia

Estreia dia 23 de março, sábado, às 15h.

Temporada: Sábados às 15h e domingos às 11h e às 15h. Até 14 de abril.

Duração: 65 minutos.

Classificação: Livre.

Ingressos: R$90 e R$45.

TEATRO VIVO – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi. Telefone: 11 3430-1524.

Bilheteria:

Funcionamento somente nos dias de peça, 2h antes da apresentação.

Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860) – Morumbi

Estacionamento no local: Valor R$25 - Funcionamento: 2h antes da sessão até 30 minutos após o término da apresentação.

- Crianças até 3 anos não pagam (devem sentar no colo do adulto responsável)

- Crianças de 3 a 12 anos pagam meia entrada.

Obs. O ingresso PROMOCIONAL no valor de R$39,60 é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet, havendo uma cota deste valor promocional por sessão. O comprovante de meia entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo


.: Cineflix estreia indicado ao Oscar 2024 "Eu, Capitão" e "Duna 2"


A unidade Cineflix Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia dois filmes nas telonas: o indicado ao Oscar 2024 na categoria Filme Internacional, "Eu, Capitão" e a aguardada sequência de Denis Villeneuve, "Duna 2".

Seguem em cartaz sucessos de bilheteria, como a animação "O Menino e a Garça", as cinebiografias "Ferrari" e a cinebiografia "Bob Marley: One Love"a aventura "Madame Teia"inclusive indicados ao Oscar 2024 na categoria "Melhor Filme", como por exemplo, o drama "Zona de Interesse", a ficção científica "Pobres Criaturas" e o drama "Vidas Passadas". Programe-se e confira detalhes abaixo! 

Compre os ingressos pela internet antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos

"Duna 2" ("Duna 2"). Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científicaClassificação: 16 anos. Duração: 2h11. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Filmes. Direção: Denis Villeneuve. Roteiro: Denis Villeneuve, Jon Spaihts. Baseado em Duna de Frank Herbert. Elenco: Timothée Chalamet, Zendaya, Josh Brolin, Javier Bardem, Austin Butler, Florence Pugh, Dave Bautista e Tim Blake NelsonSinopse: Paul Atreides se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família. Enfrentando uma escolha entre o amor de sua vida e o destino do universo, ele deve evitar um futuro terrível que só ele pode prever.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 20h50

Trailer de 
"Duna 2"



"Eu, Capitão" ("Io Capitano"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, aventuraClassificação: 16 anos. Duração: 2h2. Ano: 2023. Idioma original: francês, uolofe. Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Matteo Garrone. Roteiro: Matteo Garrone, Massimo CeccheriniMassimo GaudiosoAndrea Tagliaferri. Elenco: Seydou Sarr (Seydou), Moustapha Fall (Moussa), Issaka Sawadogo (Martin), Bamar Kane (Bouba). Sinopse: A história dos irmãos Seydou (Seydou Sarr) e Moussa (Moustapha Fall), que empreendem uma aventura épica para deixar Dakar, no Senegal, em direção à Europa. O tema retrata a longa crise migratória no Mar Mediterrâneo Central, rota que leva deslocados internacionais da África para o sul da União Europeia, especialmente a Itália, que recebeu 158 mil migrantes reforçados por via marítima apenas em 2023.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 20h50

Trailer de "Eu, Capitão"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Ferrari" ("Ferrari"). Ingressos on-line neste linkGênero: biografia, drama, thriller, esporteClassificação: 16 anos. Duração: 2h11. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Diamond Filmes. Direção: Michael Mann. Roteiro: Michael Mann. Elenco: Adam Driver (Enzo Ferrari), Shailene Woodley (Lina Lardi), Sarah Gadon (Linda Christian), Jack O'Connell, Gabriel LeoneSinopse: Durante o verão de 1957, a falência paira sobre a empresa que Enzo Ferrari e sua esposa Laura construíram dez anos antes. Ele decide apostar tudo na icônica Mille Miglia, uma corrida automobilística de longa distância pela Itália.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 20h50

Trailer de "Ferrari"

"O Menino e a Garça" ("The boy and the heron"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: 16 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Hayao Miyazaki. Roteiro: Hayao Miyazaki. Elenco (vozes): Soma Santoki, Masaki Suda, Kô Shibasaki, AimyonSinopse: Mahito, um menino de 12 anos, luta para se estabelecer em uma nova cidade após a morte de sua mãe. Quando uma garça falante conta para Mahito que sua mãe ainda está viva, ele entra em uma torre abandonada em busca dela, o que o leva para outro mundo.

Sala 2 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março: 18h20 - 21h00

Trailer de "O Menino e a Garça"


"Bob Marley: One Love" ("Bob Marley, One Love"). Ingressos on-line neste linkGênero: biografia, drama, musicalClassificação: 16 anos. Duração: 1h47. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Paramount Pictures. Direção: Reinaldo Marcus Green. Roteiro: Reinaldo Marcus Green, Terence Winter, Zach Baylin, Frank E. Flowers. Elenco: Tosin Cole, Kingsley Ben-Adir, Lashana LynchSinopse: O jamaicano Bob Marley supera as adversidades para se tornar um dos o músicos mais famosos do mundo.

Sala 1 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março:  15h30

Trailer de "Bob Marley: One Love"


"Madame Teia" ("Madame Web"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventuraClassificação: 12 anos. Duração: 1h56. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Sony Pictures. Direção: S. J. Clarkson. Roteiro: S. J. Clarkson, Burk Sharpless, Matt Sazama, Claire Parker. Elenco: Dakota Johnson. (Cassandra WebbO'Neil), Sydney Sweeney (Julia Carpenter), Isabela Merced (Anya Corazon)Sinopse: Cassandra Webb, uma paramédica em Manhattan, tem habilidades de clarividência. Forçada a confrontar revelações sobre seu passado, ela forja uma relação com três jovens destinadas a futuros poderosos.

Sala 2 (legendado) - 29 de fevereiro, de 02 de março a 06 de março:   15h40
Sala 2 (legendado) - Sessão Bebê e Bordo - Sexta-feira, 1 de março: 14h00 

Trailer de "Madame Teia"


"Zona de Interesse" ("The Zone of Interest"). Ingressos on-line neste linkGênero: drama, guerra, crimeClassificação: 14 anos. Duração: 1h45. Ano: 2024. Idioma original: inglês, alemão e polonês. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Jonathan Glazer. Roteiro: Jonathan Glazer. Elenco: Christian Friedel, Sandra Hüller, Lilli FalkSinopse: Um complexo caso de amor entre um oficial nazista e a esposa de um comandante do campo de concentração de Auschwitz. Tudo se torna ainda mais complicado quando ele começa a suspeitar da infidelidade de sua esposa.

Sala 3 (legendado) - De 29 de fevereiro a 06 de março:  18h20

Trailer de "Zona de Interesse"


"Pobres Criaturas" ("Poor Things"). Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científicaClassificação: 18 anos. Duração: 2h21. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Pictures. Direção: Yorgos Lanthimos. Roteiro: Tony McNamara. Elenco: Emma Stone, Willem Dafoe, Mark Ruffalo, Christopher AbbottSinopse: A fantástica evolução de Bella Baxter, uma jovem que é trazida de volta à vida pelo brilhante e pouco ortodoxo cientista Dr. Godwin Baxter. Querendo ver mais do mundo, ela foge com um advogado e viaja pelos continentes. Livre dos preconceitos de sua época, Bella exige igualdade e libertação.

Sala 1 (legendado) -  De 29 de fevereiro a 06 de março:  20h40

Trailer de "Pobres Criaturas"



"Vidas Passadas" ("Past Lives"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h43. Ano: 2023. Idioma original: inglês, coreano. Distribuidora: California Filmes. Direção: Celine Song. Roteiro: Celine Song. Elenco: Greta Lee, Teo Yoo, John MagaroSinopse: Nora e Hae Sung, duas amigas de infância profundamente conectadas, se separam depois de uma mudança. Duas décadas depois, elas se reencontram na cidade de Nova York para uma semana fatídica enquanto confrontam noções de destino, amor e escolhas.

Sala 4 (legendado) -  De 29 de fevereiro a 06 de março:  14h50

Trailer de "Vidas Passadas"


terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

.: "Tudo o que Posso te Contar", de Cecilia Madonna Young, um livro ácido


Adesivos de estrelinhas brilhantes colorindo uma caixa de antidepressivo, pensamentos suicidas entremeados com uma vontade imensa de viver loucamente, colagens com poemas de Leonard Cohen ou de Shakespeare. Fomentar a densidade da vida ao ouvir músicas de Fiona Apple, mas também tomar um porre ao som de 5 Seconds of Summer. Maratonar os versos alegres de "Glee" ou os diálogos ácidos de Succession? É inegável: a tal gen z está crescendo. Mas e daí? Com o livro "Tudo o que Posso te Contar", a escritora Cecilia Madonna Young estreia na literatura com um livro ácido e divertido sobre as angústias e sonhos da gen z.

Bom, para compreender a si mesmo é importante, primeiro, se ouvir. E, para entender o outro, deixá-lo falar. Ao falar de si, Cecilia Madonna Young proporciona em seu livro de estreia uma divertida, ácida, sarcástica e colorida viagem ao imaginário de toda uma geração. O que ela faz aqui é nos oferecer um olhar para um feed secreto, um shameless oversharing, de seus pensamentos acerca de transtornos como depressão, ansiedade e anorexia nervosa, mas também momentos de êxtase, como encontrar sem querer seu ídolo, além de pequenas epifanias – enquanto dirige ouvindo Lorde no volume máximo. Ah, e não podemos esquecer os relatos sobre como enfrentar o luto da partida da mãe, ou sobre como sobreviver – depois de quase dois anos de isolamento social – a uma festa universitária repleta de semiconhecidos.

Ok, crescer dói. Então, dividir a experiência com os outros pode ser uma boa ideia. Compartilhar o peso da existência é capaz de fazer com que nos sintamos menos solitários, mais conectados. Cecilia Madonna Young assume a herança de encarar o tragicômico da vida com irreverência e humor. Além disso, devolve para quem a lê um caloroso abraço e, mesmo que as coisas sejam estranhas, a certeza de que não estamos sozinhos nessa. Compre o livro "Tudo o que Posso te Contar", da escritora Cecilia Madonna Young, neste link.

.: "Maniac", de Benjamín Labatut, um romance sobre o passado e o futuro


O personagem central de "Maniac", novo romance de Benjamín Labatut, lançado no Brasil pela editora Todavia. é o matemático John von Neumann. Além de inventar o computador moderno como o conhecemos, Von Neumann contribuiu para os fundamentos da física quântica, teve importante participação no Projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atômica, e foi um dos criadores da teoria dos jogos, que exerceu enorme influência em áreas como a economia e a inteligência artificial. 

Depois do aclamado "Quando Deixamos de Entender o Mundo", Labatut aprofunda sua investigação literária das forças sombrias que movem o avanço científico com este romance assombroso sobre as armadilhas morais e existenciais inscritas na vida humana.


Sobre o livro
Um menino-prodígio húngaro se encanta com o tear mecânico que o pai, um rico banqueiro judeu, mostra em casa para a família. A máquina é capaz de produzir tapeçarias automaticamente a partir de cartões perfurados, e o menino percebe que "qualquer padrão, fosse natural ou artificial, poderia ser decomposto e traduzido para a 'linguagem' do tear".

Décadas mais tarde, trabalhando para o governo americano no despertar da Guerra Fria, aquele menino inventaria algo capaz de "transformar todas as áreas do pensamento humano e agarrar a ciência pela garganta, liberando o poder do cálculo ilimitado": o primeiro computador digital. O menino é o matemático John von Neumann.

Além de inventar o computador moderno como o conhecemos, Von Neumann contribuiu para os fundamentos da física quântica, teve importante participação no Projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atômica, e foi um dos criadores da teoria dos jogos, que exerceu enorme influência em áreas como a economia e a inteligência artificial.

Ao se debruçar sobre a trajetória conturbada de uma das maiores mentes que o mundo já viu, Labatut está menos interessado em exaltar um gênio particular do que em desvelar as consequências perturbadoras de uma quantificação excessiva do mundo, que em Von Neumann tinha a contrapartida de uma "quase infantil cegueira moral", capaz de ver inevitabilidade lógica no apocalipse nuclear ou na nossa substituição por máquinas autorreplicantes que se espalhariam pelo cosmo.

Narrado do ponto de vista de uma ampla galeria de figuras reais que determinaram os rumos do conhecimento no último século, e trazendo a hipnotizante modulação entre realidade e invenção que deu fama mundial a Labatut, "Maniac" é um thriller sobre o passado e o futuro de uma humanidade que teve a alma capturada pelo feitiço das operações matemáticas. Não por acaso, os eletrizantes capítulos finais, em que humanos e computadores se enfrentam em partidas de go pela supremacia das faculdades do raciocínio, têm algo da tensão pesarosa de um julgamento. Compre o livro "Maniac", de Benjamín Labatut, neste link.


Sobre o autor
Benjamín Labatut
 nasceu em Rotterdam, em 1980, e vive em Santiago. Dele, a Todavia publicou "Quando Deixamos de Entender o Mundo" e "A Pedra da Loucura". O novo romance do autor é um thriller sobre o passado e o futuro de uma humanidade que teve a alma capturada pelo feitiço das operações matemáticas. Garanta o seu exemplar de "Maniac", escrito por Benjamín Labatut, neste link.

.: Com José Rubens Chachá e Caio Paduan, "Palhaços" estreia no teatro


Um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, com montagem estrelada por José Rubens Chachá e Caio Paduan, e direção de Léo Stefanini, chega a São Paulo e conta com curta temporada no teatro a partir de 9 de março. Foto: Ronaldo Gutierrez.


"Palhaços", um dos mais importantes textos de Timochenko Wehbi, estreia no dia 9 de março, no Teatro Opus Frei Caneca, em São Paulo. A montagem, que conta com curta temporada no teatro, é estrelada por José Rubens Chachá, acompanhado do ator Caio Paduan. Com direção de Léo Stefanini, e escrita por Timochenko Wehbi na década de 1970, a montagem narra a história de um palhaço que tem a sua rotina alterada ao se deparar com um espectador em seu camarim. 

O encontro entre o palhaço Careta (José Rubens Chachá) e o vendedor de sapatos Benvindo (Caio Paduan) faz com que ambos questionem a vida e a própria existência de uma maneira espirituosa, opondo o palhaço profissional ao palhaço da vida. Durante a conversa, os personagens passam a se provocar, como em um jogo entre essas figuras opostas, desestabilizando crenças e valores, que se desnudam e refletem acerca de suas escolhas.

A todo instante, um dos personagens parece dominar a cena quando, com um simples gesto, o outro rouba a atenção e o poder momentâneo do diálogo. As distâncias e as proximidades existentes entre Careta e Benvindo, remetem à metáfora dos homens que lhes assistem na plateia. "Palhaços" é um convite à reflexão sobre nossas vidas, o que faz com que o público ultrapasse o espaço da lona, do espaço cênico, para ver de perto o verdadeiro palhaço.

Ficha técnica
Espetáculo "Palhaços".
Texto: Timochenco Wehbi.
Direção: Léo Stefanini.
Assistente de direção: Déo Patrício.
Elenco: José Rubens Chachá e Caio Paduan.
Cenotécnico: Tony Medugno.
Figurino Careta: Domingos de Lello.
Figurino Benvindo: Maitê Chasseraux.
Assistente de Produção: Rudah Chasseraux.
Desenho de Luz: Cesar Pivetti.
Trilha Sonora: Sérvulo Augusto.
Fotos: Ronaldo Gutierrez.
Assessoria de imprensa: Dobbs Scarpa Comunicação.
Realização: Foto3 Produções Artísticas.

Serviço
Espetáculo "Palhaços".
Teatro Opus Frei Caneca.
Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569 - Consolação/São Paulo - https://teatroopusfreicaneca.com.br/
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Acessibilidade
Ar-condicionado
Capacidade: 600 pessoas
Temporada de 9 de março a 27 de abril. Sextas - 20h00. Sábados - 18h00. Domingo, às 17h00
Ingressos a partir de R$ 40,00
Confira a legislação vigente para meia-entrada. 

Canais de venda oficiais
Uhuu.com – com taxa de serviço
https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/palhacos-12788 

Bilheteria física - sem taxa de serviço
Teatro Opus Frei Caneca (Shopping Frei Caneca)
De terça a domingo, das 12h às 20h (pausa almoço: 15h às 16h)

Formas de pagamento
Bilheteria do teatro: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito
Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Estacionamento: R$ 14,00 por duas horas.

.: Comédia "Todos os Musicais que Nunca Fiz" estreia temporada em SP


Estrelado por Marília Di Lorenço, a comédia musical explora as dificuldades da profissão e ressalta a importância da resiliência e perseverança no mercado de trabalho. Foto: Estúdio 103

Chega essa sexta, 1º de março, no palco do Teatro do Mercado, localizado no El Mercado Ibérico, em São Paulo, a comédia musical "Todos os Musicais Que Nunca Fiz", produzida e estrelada por Marília Di Lorenço, que assina também a autoria do texto junto do carioca Natividade. 

A produção, que aborda com bom humor os altos e baixos da vida de uma atriz, em constante processo de audição em busca do tão sonhado "sim", tem direção de Gustavo Klein, direção musical de Adriano De Sidney e direção residente e coreografias de Mari Barros. "Todos os Musicais Que Nunca Fiz" promete uma jornada cômica e sincera pelas audacidades da carreira artística 

É baseada em suas próprias vivências como atriz que a artista multifacetada Marília Di Lorenço mergulha no universo das audições, dos "nãos" e das reviravoltas da carreira artística. Acompanhada dos atores André Gomes e Jean Cruz, além de convidados especiais que variam a cada sessão, como Cezar Rocafi, Daniel Haidar, Tauã Delmiro, entre outros, ela leva ao público uma experiência teatral única em seu monólogo musical autoral, "Todos os Musicais Que Nunca Fiz", que ganha uma primeira temporada no Teatro do Mercado, localizado no El Mercado Ibérico, em São Paulo, de 1 de março a 6 de abril.

A inspiração para o espetáculo, que tem direção de Gustavo Klein, direção musical de Adriano De Sidney e direção residente e coreografias de Mari Barros, nasce das próprias frustrações e aspirações de Marília, especialmente ao enfrentar repetidas vezes o processo de audição sem alcançar o tão desejado "sim". Movida pela paixão pelos palcos, estar nele tornou-se uma necessidade vital para a artista, que, a partir daí, decidiu criar sua própria oportunidade ao invés de esperar passivamente por ela.

Com uma vasta experiência em audições, adquirida ao longo de quase dez anos, foi em seu próprio repertório que ela encontrou a matéria-prima para dar vida ao monólogo, costurando o roteiro, escrito a quatro mãos com o ator e compositor Natividade, à uma trilha embalada por músicas cantadas em inglês e português, que refletem sua jornada. O resultado dessa parceria refletiu também  a identificação mútua, resultando em  um texto divertido e emocionado, marcado pela capacidade de trazer sinceridade e leveza à realidade vivida por todo artista, sujeito a uma carreira de altos e baixos, com frustrações, conquistas e muitas expectativas.

Apoiada na comicidade, mas sem deixar de falar sério sobre um assunto que acredita ser pouco explorado, Marília reconhece o papel do humor como uma ferramenta vital para lidar com os desafios e experiências dolorosas da profissão, em que, apesar das adversidades, aprendeu a aceitar as negativas da vida real como parte do processo, confiando no seu próprio talento e no curso natural das oportunidades.

“O humor é, muitas vezes, o mecanismo que o ser humano usa para seguir em frente, pois sem ele viveríamos dois lados de uma mesma depressão, conformismo ou revolta - que, nada mais são, do que estados de espírito que não nos levam a construir absolutamente nada. Claro que a dificuldade sempre pode ensinar algo, mas saber rir de si mesmo é fundamental para não desistirmos diante das dificuldades. E encontrar esse equilíbrio é importante. Eu já trabalho muito isso na minha vida e agora tenho a oportunidade de propor essa reflexão no palco. Costumo dizer que o monólogo é um grande riso de nervoso, mas também é uma grande sacaneada com o nosso ofício”, explica ela, que equilibra também as funções de autora, atriz e produtora do projeto, que abriu a cortina pela primeira vez em 2023, para duas únicas apresentações. 


Enfim, o "sim"
Na contramão do próprio espetáculo, Marília se prepara para colher os frutos do tão aguardado “sim”. A atriz, que chegou a se apresentar com o projeto infantil “Paxuá e Paramim”, do compositor, cantor e multi-instrumentista Carlinhos Brown, vestindo a fantasia de espuma da indígena Paxuá, conta os dias para integrar o elenco de seu primeiro grande musical, ainda a revelar, onde ocupará a importante função de swing, tendo a chance de assumir a forma de diversas personagens.

O momento de transição de um monólogo sobre as dificuldades de conseguir papéis, para uma oportunidade onde vários poderão ser interpretados, representa uma realização pessoal e profissional na vida da artista, que já deu início a uma rotina intensa de estudos e que vem buscando orientações de colegas experientes para usufruir desse momento com sabedoria; e sobre isso ela comenta:

“A ficha ainda não caiu por completo, mas sinto que estou vivendo um sonho. É muito significativo ter um espetáculo que fala sobre a dificuldade de passar em uma audição e sobre esse objetivo, que agora finalmente se tornou realidade. A Marília de 15 está muito feliz e louca para poder compartilhar com todos”, finaliza, enxergando a oportunidade como uma resposta à sua paixão e perseverança na carreira artística.

Ficha técnica

Texto: Natividade e Marília Di Lorenço 

Direção Geral: Gustavo Klein

Direção Residente e Coreografia: Mari Barros

Direção Musical: Adriano De Sidney

Elenco: Marília Di Lorenço, André Gomes e Jean Cruz

Figurino: Marília Di Lorenço

Desenho e Operação de luz: Sancler Pantano

Desenho de som: Thiago Venturi

Operação de som: Gabi Manaia

Edição de Som: Felipe Silotto

Designer gráfico: Camila Schmitsler

Produção Geral: ARTEA

Direção de Produção: Marília Di Lorenço 

Produção: Gabi Manaia e Paulo Pequeno

Assistência de Produção: Rafael Ramirez

Assessoria de Imprensa: GPress Comunicação - Grazy Pisacane 

Fotos de Divulgação: Estúdio 103 e Jean Cruz

Apoio: Studio Marconi Araújo


SERVIÇO:


“TODOS OS MUSICAIS QUE NUNCA FIZ” 


Local: Teatro do Mercado - El Mercado Ibérico

R. Pamplona, 310 - Bela Vista, São Paulo - SP, 01405-000

Quando: 01 de março a 06 de abril 

Sextas às 20h30, Sábados às 18h30 e 21h00 

Valor: à partir de R$50

Vendas: site Sympla (com taxa de conveniência)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

.: CAIXA Cultural SP inaugura exposição de revistas "Pequenas Utopias"


Mostra reúne títulos publicados nas últimas cinco décadas em cinco regiões brasileiras. Foto: Pulga, São Paulo, 2013 - Coleção Livro de Artista / divulgação

Até dia 31 de março, a CAIXA Cultural São Paulo apresenta a exposição “Pequenas Utopias – Revistas de Artista no Brasil”. Com a curadoria de Amir Brito Cadôr, a mostra revela uma centena de revistas de artista editadas entre 1960 e 2021, de forma independente e em diferentes formatos, como artes gráficas, arte-postal, arte sonora, zines, entre outras. A entrada é gratuita.

A edição de revistas, jornais e outras publicações seriais por artistas, a partir dos anos 1960 constitui uma forma de atuação artística que sempre buscou aproximar as obras de um público mais amplo, possibilitando novos circuitos de produção e consumo. Produzida a partir de diferentes linguagens, a revista de artista surge num momento histórico em que os artistas reivindicavam o papel de mediadores de suas obras com o público, lugar antes ocupado por críticos, curadores e professores de arte.

“Essas revistas trazem de modo implícito certa utopia de seus editores, de que a arte seja acessível, que ela faça parte do cotidiano e possa ser produzida e consumida por mais pessoas. Mas elas também são utópicas no sentido de criar espaço, físico ou mental, para o debate e a apresentação de obras contemporâneas de jovens artistas que encontram dificuldade para chegar na grande mídia ou que manifestam desinteresse em participar do sistema de galerias”, afirma o curador da mostra, Amir Brito Cadôr. 

A exposição reúne importantes títulos publicados em diferentes períodos, de norte ao sul do Brasil, como "Artéria" (1975-2016), "Qorpo Estranho" (1976-1982), "À Margem" (1986-2001), "Comunicarte" (1991-2010), "Malasartes" (1975-1976), Sofá (2003-2011), "Karimbada" (1978), "Arte em São Paulo" (1981-1987), entre outras. 



Foto: "Sofá-inflável", Florianópolis, 2004 – Coleção Livro de Artista / divulgação


As obras foram distribuídas em nove núcleos temáticos, mapeados conforme as práticas artísticas veiculadas nas últimas décadas: arte postal, arte sonora, escritos de artista, ensaios gráficos, exposição portátil, poesia visual, revista-montagem, revistas de uma página e zines. Essas categorias cumprem um caráter didático, com o propósito de destacar a diversidade e as características das publicações.

Uma das categorias mais curiosas da exposição é a revista de uma página, nome que deriva de uma publicação em inglês, one page magazine, que serviu de título para uma exposição realizada no Cabinet du Livre d’Artiste em Rennes, na França. Essa exposição reuniu outras publicações com essa característica, sendo que a revista de artista Comunicarte foi a única publicação brasileira incluída na mostra. 

Ao visitar a exposição “Pequenas Utopias – Revistas de Artista no Brasil”, o público terá a oportunidade de explorar um universo de revistas alternativas que não imaginava existir, já que muitas das publicações são pouco conhecidas fora do círculo especializado.


Serviço
Exposição: “Pequenas Utopias – Revistas de Artista no Brasil”.
CAIXA Cultural (Praça da Sé, 111 - Centro - São Paulo/SP).
Até dia 31 de março de 2024.
Visitação de terça a Sábado, das 10h00 às 18h00. Domingo, das 9h00 às 17h00.
Classificação indicativa: livre para todos os públicos.
Entrada franca.
Acesso para pessoas com deficiência.
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal. 

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