domingo, 28 de janeiro de 2024

.: Biografia de Gilberto Braga é lançada em bate-papo com Ricardo Linhares


O jornalista e escritor Mauricio Stycer se reúne com o dramaturgo Ricardo Linhares em um bate-papo sobre o livro "Gilberto Braga, o Balzac da Globo" na próxima terça-feira, 30 de janeiro, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. O evento, que também incluirá uma sessão de autógrafos com o autor, começa às 18h30. Na obra, Mauricio e Artur Xexéo, falecido em 2021, retratam a trajetória de um dos maiores novelistas da história da televisão brasileira.

As histórias contadas por Xexéo e Stycer sobre a infância e a juventude de Gilberto Braga, que se dividiu entre a Tijuca e a Zona Sul do Rio de Janeiro, explicam o porquê de o autor ter se tornado um retratista tão prolífico das classes média e alta. Muitas narrativas presentes nas novelas de Gilberto foram baseadas nas vivências dele, que nunca abandonou o olhar crítico porém sensível. 

A obra remonta aos primeiros anos da carreira de Gilberto, quando foi professor da Aliança Francesa e crítico de teatro de O Globo. As páginas também relatam como teve início o trabalho do dramaturgo na televisão, após um convite de Daniel Filho, além das dificuldades que enfrentou ao longo de sua jornada profissional. 

O livro é, ainda, um tributo às novelas de Gilberto por parte dos autores, que dão ao leitor a chance de relembrar tramas e conhecer muitas curiosidades sobre as produções. A biografia conta com depoimentos de artistas que puderam trabalhar ao lado do mestre, conhecido pelo pioneirismo na TV ao tratar de temas considerados tabus, como racismo e sexualidade. Compre o livro "Gilberto Braga, o Balzac da Globo", de Artur Xexéo e Mauricio Stycer, neste link.


Sobre o livro:
“Balzac da Globo”
é como Artur Xexéo e Mauricio Stycer se referem a Gilberto Braga, que era assim chamado por causa das temáticas abordadas pelo dramaturgo em suas novelas, que incluíam dinheiro, ambição e vingança. A mente fértil de Gilberto para criar histórias tem raízes nos acontecimentos de sua própria vida - que daria, por si só, uma novela, como a dupla de jornalistas nos apresenta na biografia, lançada em janeiro pela Intrínseca.  

“Muitas qualidades foram atribuídas a Anos dourados, mas o que ficou para Malu Mader, ‘além do forte traço feminista’, foi ‘o elogio à bondade dos personagens’, segundo ela, algo incomum na obra de Gilberto. A atriz tem razão ao observar que o novelista é mais festejado como um grande criador de vilãs e vilões. Marcos e Lurdinha, apesar de bons, eram cativantes e interessantes. ‘Me orgulha ter feito uma personagem por onde ele expressou tão bem a transformação pelo amor.’ Malu conta que, assim como Lurdinha, ela própria foi se transformando ao longo da história. Durante as gravações da minissérie, decidiu sair da casa dos pais e morar sozinha. ‘Anos dourados me mostrou a dimensão mais profunda e mágica da profissão.’”

Além de homenagear o dramaturgo, a biografia celebra o trabalho de Artur Xexéo, falecido em 2021, aos 69 anos. A voz do jornalista é amplificada por Mauricio Stycer, que recebeu a missão de finalizar o manuscrito. Garanta o seu exemplar de "Gilberto Braga, o Balzac da Globo", escrito por Artur Xexéo e Mauricio Stycer, neste link.

Foto: Paulo Severo

Mauricio Stycer nasceu no Rio de Janeiro em 1961. É jornalista especializado em televisão e atualmente é colunista da Folha de S.Paulo. Publicou os livros "História do Lance!" (Alameda, 2009), "Adeus, Controle Remoto" (Arquipélago, 2016), "Topa Tudo por Dinheiro" (Todavia, 2018) e "O Homem do Sapato Branco" (Todavia, 2023).

Artur Xexéo passou pelas redações de Veja, IstoÉ, Jornal do Brasil e O Globo. Escreveu as biografias de Janete Clair, Hebe Camargo e sua autobiografia sobre as coberturas das Copas do Mundo das quais participou. Foi comentarista de cultura da GloboNews no programa Estúdio i e da rádio CBN no programa Liberdade de expressão.

.: Globo Livros lança “A Ampulheta”, suspense tête-bêche repleto de reviravoltas


A Globo Livros está lançando o suspense "A Ampulheta" do jornalista Gareth Rubin, que apresenta duas histórias entrelaçadas e é um exímio tête-bêche, livro dividido em duas partes no qual uma delas é impressa em sentido inverso, também chamado de livro de ponta-cabeça. Esses livros "vira-vira" foram uma febre nos anos 2000, então, esse lançamento é uma retomada bem legal desta "tendência", além de ser uma história de tirar o fôlego. 

"A Ampulheta" também entrou em várias listas de bestsellers e destaques internacionais, como a do Sunday Times UK e foi bastante elogiado pelo The Time, The Guardian e o The Telegraph. O autor é jornalista e, inclusive, escreve para o The Guardian e outros jornais britânicos sobre assuntos sociais, viagem e artes. Com capa dura e detalhes dourados na edição, esta obra vai prender os fãs de mistério até o fim. Compre o livro "A Ampulheta", de Gareth Rubin, neste link.


Sobre o livro
Inglaterra, 1881. O jovem médico Simeon Lee é chamado para ir à Casa Ampulheta, uma residência sombria e afastada, para tratar de seu tio, o pároco Hawes, que sofre de uma misteriosa doença. Hawes está convencido de que foi envenenado e as suspeitas recaem sobre Florence, sua cunhada. Depois de matar o marido, o irmão de Hawes, por ciúmes, ela é mantida presa em uma cela de vidro no sótão da casa.

Muitos a consideram louca, mas logo Simeon percebe que essa enigmática mulher precisa ser decifrada - assim como um pequeno livro vermelho que se destaca na imensa biblioteca do tio e que Florence, ao ser levada até lá, não para de apontar-lhe. A obra fala de outra terra, a Califórnia, em outra época, 1939, e conta a história de um homem que investiga o que aconteceu com sua mãe, desaparecida vinte anos antes…

Califórnia, 1939. Oliver Tooke é um escritor famoso e filho do governador da Califórnia. Porém, há algum tempo, ele parece estar tomado por humores sombrios e se mostra bastante angustiado com a publicação de seu novo romance. Certa noite, o aspirante a ator Ken Kourian faz uma descoberta desconcertante ao chegar à Casa Ampulheta, a residência de Oliver: ele encontra seu amigo caído sob uma mesa, com o pescoço rasgado por uma bala e uma arma nas mãos. A morte logo é considerada suicídio, mas Ken não se convence e decide investigar.

Sua pesquisa o leva ao rastro de uma velha história relacionada ao misterioso sequestro do irmão de Oliver e do desaparecimento de sua mãe, revelando uma família infeliz e marcada pela tragédia. Para descobrir a verdade, Ken terá que decifrar as pistas escondidas no último livro de seu amigo. A obra fala de outra terra, a Inglaterra, em outra época, 1881, e conta a história de um jovem médico empenhado em ajudar seu tio doente… Garanta o seu exemplar de "A Ampulheta", escrito por Gareth Rubin, neste link.

.: Monja Coen Roshi ministra palestra "Qual É a Inspiração da Sua Vida?"


A Monja Coen Roshi é conhecida por seu carisma cativante. Sua próxima palestra “Qual É a Inspiração da Sua Vida?” acontece no dia 31 de janeiro, às 20h, no Teatro Gazeta, na Avenida Paulista. O encontro promete uma experiência transformadora a partir de uma profunda reflexão sobre a essência da existência.

O conceito japonês de Ikigai, que significa "razão de ser" ou "a razão pela qual você acorda de manhã", será o ponto central da palestra, Ikigai representa a interseção entre aquilo que amamos, o que somos bons em fazer, o que o mundo precisa e pelo qual podemos ser recompensados. Monja Coen Roshi explorará como descobrir nosso Ikigai pode iluminar o caminho para uma vida mais significativa e inspiradora.

Encontrar aquilo que verdadeiramente nos inspira a viver é um desafio universal. A palestra oferecerá uma oportunidade única para a plateia explorar suas paixões, talentos e propósitos, guiados pela sabedoria atemporal da Monja Coen Roshi. Com sua abordagem carismática, ela orientará os presentes sobre como lidar com essa questão fundamental para o benefício de todos os seres.


“Somos a vida da terra, estamos todos interligados...tudo o que fazemos, pensamos e falamos mexe com a teia da vida (...)” Monja Coen Roshi


A Monja Coen Roshi é missionária oficial da tradição Soto Shu do Zen Budismo e primaz fundadora da Comunidade Zen Budista Zendo Brasil, ela compartilha sua sabedoria acumulada ao longo de décadas de dedicação espiritual. Foi ordenada monja em 1983.  Após viver 12 anos no Japão, retornou ao Brasil para liderar, durante seis anos, as atividades do Templo Busshinji, sede da tradição Soto Shu da América do Sul.  Em 2001 fundou a Comunidade Zen Budista, com sede no Templo Tenzui Zenji, no bairro do Pacaembu em São Paulo.

Orienta discípulas e discípulos no Rio Grande do Sul, DF, Paraíba, Rio de Janeiro e interior de São Paulo (Ribeirão Preto). Participa de diversas atividades públicas, incluindo encontros inter-religiosos, buscando promover o princípio da não violência ativa e da cultura de paz.  Autora dos livros "Viva Zen, "Sempre Zen", "Palavras do Darma ", "A Sabedoria da Transformação", "108 Contos e Parábolas Orientais", "O Monge e o Touro", “O sofrimento é opcional”, “Zen para distraídos”, “O inferno somos nós (com Leandro Karnal), A monja e o professor (com Clóvis de Barros Filho). A Monja Coen apresenta semanalmente um programa na Rádio Mundial - Momento Zen, as segundas feiras das 19h30 às 19h55. Compre os livros de Monja Coen Roshi neste link.


Serviço
"Qual É a Inspiração da Sua Vida?". Palestra com a Monja Coen. Dia 31 de janeiro de 2024, às 20h00. Duração: 80 minutos. Ingresso: R$ 110 | R$ 55 meia. Ingressos on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/89528/d/230391/s/1569907?share_id=1-copiarlink. Teatro Gazeta. Av. Paulista, 900 - Térreo - Bela Vista / São Paulo.

.: “Alinhamento Milenar”: Jão presenteia fãs com um curta-metragem


Jão
, um dos artistas mais promissores da música brasileira, acaba de lançar o clipe de “Alinhamento Milenar”, música que faz parte do álbum "Super" e conta a história de dois meninos que descobrem o amor ainda na infância, em uma pequena cidade do interior.

Explorando de forma sensível a passagem do tempo, a trama se desenvolve ao redor de um evento raro, um eclipse que ocorre a cada 50 anos, e a descoberta do amor em sua forma mais pura. O filme, repleto de diálogos curtos e inocência, captura o primeiro amor, aquele que a gente nunca esquece e deseja que dure a vida inteira.

O clipe promete tocar os corações dos espectadores ao mostrar o acordo dos dois protagonistas de sempre assistirem juntos a esse evento celestial, mesmo que estejam separados em algum momento de suas vidas. No entanto, a vida segue seu curso natural, e um deles, juntamente com sua família, precisam se mudar para outra cidade. Ao longo dos anos, fica a dúvida se o afastamento foi causado pela morte de um dos parceiros ou simplesmente pelo esquecimento. Nas cenas finais, já idoso, um dos protagonistas comparece sozinho ao local onde costumavam se encontrar, para observar ao encantador eclipse.

“Alinhamento Milenar” acaba de chegar às plataformas digitais e certamente atrairá a atenção do público com sua narrativa tocante e a reflexão sobre a importância do amor e das promessas feitas ao longo da vida.

Com esta faixa, Jão mais uma vez evidencia sua sensibilidade e capacidade de contar histórias profundas e emocionantes por meio de sua música, consolidando-se como um dos grandes nomes da música brasileira atual.

Vale lembrar que Jão deu início a "Superturnê" no Allianz Parque, no último final de semana. É um feito notável para o cantor, pois os ingressos foram esgotados, e essa conquista reforça o talento e o imenso prestígio de Jão como um dos artistas nacionais mais jovens a realizar um feito tão significativo. Compre os álbuns de Jão neste link.

.: Carolina Amaral revive personagem Denise no filme da "Turma da Mônica"


A atriz e cantora Carolina Amaral é uma das estrelas do filme da Turma da Mônica Jovem, que chegou aos cinemas na última quinta, 18. A atriz dá vida à Denise, sendo a primeira escolhida por Maurício de Sousa para a fase adolescente dos personagens, em 2017.


Emendando trabalhos no audiovisual desde 2022, quando estrelou no streaming a série musical da Disney, “O Coro: Sucesso Aqui Vou Eu!”, sob a direção de Miguel Falabella, Carolina Amaral, vem agora colecionando novas experiências no cinema. Com três filmes a serem lançados, seu ano de 2024 começa com o longa “Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo”, que chegou à rede Cineflix Cinemas e os cinemas brasileiros, trazendo os famosos personagens de Maurício de Sousa, agora adolescentes e em versão live-action, sob a direção de Maurício Eça. 

É com entusiasmo que a atriz relembra o início de sua jornada, iniciada em 2017, com a personagem Denise, quando chamou a atenção de uma produtora de elenco durante uma atuação teatral que marcou o início de sua carreira como atriz, para além das experiências com o canto. Com dedicação intensa aos testes, Carolina conquistou o papel após seis meses de desafios e muita ansiedade.

“Eu era muito jovem, meu primeiro teste foi com 15 anos. Já era algo muito novo, ainda mais um desafio desse peso, que é viver uma personagem do genial e icônico Maurício de Sousa. Me empenhei muito pesquisando sua persona, estudando com a minha professora de teatro da época e lendo a maior quantidade de gibis que consegui. Foram três testes, durante seis meses. A ansiedade foi muito forte, a vontade de fazer era gigantesca. Lembro que quando recebi a notícia foi um pico de euforia e a jornada começou ali, da melhor forma, e se tornando uma das oportunidades que mais me ensinou na vida”, relembra. 

Desde então, a responsabilidade de interpretar uma criação do “pai da Turma da Mônica” se tornou uma constante na carreira da atriz, pois ela nunca chegou a se desconectar, de fato, do papel. Com amor cultivado pela personagem, ela destaca os desafios encontrados para materializar a complexidade de Denise, hoje reconstruída com novas camadas favorecidas pelo passar dos anos, já que Carolina, enquanto atriz, evoluiu seu desenvolvimento artístico, aprimorando suas habilidades e perspectivas.

Ao refletir sobre sua evolução desde 2017, a artista destaca o impacto do estudo contínuo em sua abordagem como atriz, e reconhece que, após quase oito anos, sua relação com a carreira está mais estreita e lapidada graças a ele, capaz também de transformar sua visão em relação ao meio trabalhado. Entre novas técnicas, conhecimentos e experiências, o reencontro de Carolina, hoje adulta, com a personagem, ganha ares frescos e com mais força, em função das referências e bagagens extras adquiridas, ainda que Denise se mantenha adolescente, sem nenhum impacto do tempo.

Diferente de todo o elenco, a atriz é a única que seguiu no papel desde que a juventude dos personagens foi anunciada. Sua primeira aparição oficial, saindo do gibis para o mundo real, aconteceu durante um painel da Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, durante um lançamento que teve como intuito promover uma conexão direta entre a personagem e o público por meio da internet, onde ela poderia interagir diretamente com através das próprias redes sociais fictícias, abordando temas como moda, estilo de vida e beleza.

Agora, para mergulhar de cabeça nesse novo momento da melhor amiga de Carminha Frufru, vivida por Giovanna Chaves, Carolina contou com o trabalho dos preparadores de elenco do filme, e precisou passar por uma mudança radical de visual, tornando-se ruiva, comunicando assim com a identidade visual criada pelo ilustrador, que, nos últimos anos, introduziu a personagem em mais de 50 edições de gibis da "Turma da Mônica Jovem" - o que abriu caminhos para o trabalho de criação e construção da atriz.

“Como a personagem já existe há muito tempo e é extremamente bem definida nas histórias e desenhos de Turma da Mônica, isso facilitou a preparação para vivê-la, pois posso me inspirar nela mesma, tenho a referência já pronta. Mas além disso, no momento de construir uma personagem, eu amo criar uma gênese, criar e  descrever acontecimentos desde o seu nascimento. Isso me ajuda na conexão com o 'ser', pois busco alí os porquês dela ser como é e agir como age. Esse processo sempre me dá um alicerce bom, para ter um melhor entendimento do texto e da personagem”.

Ao compartilhar sua visão sobre quem é Denise, ela a define como uma personagem complexa e autêntica, que se difere na turma por estar entre as mais antenadas no mundo virtual, além de ter um feeling investigativo que faz toda a diferença na trama, contribuindo para que a verdade dos acontecimentos sempre apareça. E em um misto de ficção e realidade, quando questionada sobre a experiência que é ser, de fato, parte da turma do bairro do Limoeiro, Carolina expressa gratidão.

"Eu diria que é inacreditável e inenarrável poder dar vida a uma personagem tão querida, que vive em um universo tão rico criado por Maurício de Sousa. A sensação do momento é de um sonho profissional se concretizando junto com uma grande realização pessoal, pois desde pequena sou fã de Turma da Mônica, e hoje, meu trabalho me permite fazer parte dela", celebra.

Ainda para 2024, mas na contramão desse mundo jovem e lúdico - e que ainda trará novidades para os próximos meses, Carolina poderá ser vista na trama de época do filme “Madame Durocher”, que conta a história da primeira mulher a integrar a Academia Nacional de Medicina, vivida por Sandra Corveloni; sob a direção de Dida Andrade e Andradina Azevedo, ela está na pele da histórica Princesa Leopoldina. Outro trabalho a ser lançado é o filme "O Mundo Que Eu Conheço Lá Não Existe Mais", dirigido e roteirizado por Thiago Luciano, e que conta a história de uma síndrome contagiosa que impede as pessoas de amar. A atriz estará em cena com nomes como Lucy Ramos e Eduardo Moscovis.

“Esse ano já promete ser muito especial. É a primeira vez que vou me ver na tela de um cinema, e só a Carol de 12 anos sabe o quanto eu sonhei com esse momento. É um passo muito importante na minha carreira e eu não poderia estar mais feliz!”, finaliza.


Assista na Cineflix
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sábado, 27 de janeiro de 2024

.: Raphael Montes lança romance inédito que inspirou filme "Uma Família Feliz"


Com direção de José Eduardo Belmonte, o longa é protagonizado por Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini.


Raphael Montes, um dos escritores mais bem sucedidos da atualidade, lança seu novo romance, "Uma Família Feliz", que chega às livrarias em 20 de março pela Companhia das Letras, e já lidera o ranking de livros mais vendidos na Amazon, mesmo na pré-venda. O livro serviu de base para o filme homônimo, que teve sua première em Gramado, e traz Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini, sob a direção de José Eduardo Belmonte, e que contou com Montes como roteirista e diretor assistente. O longa será lançado pela Pandora Filmes, e estreia na rede Cineflix Cinemas e nos cinemas de todo o Brasil no dia 4 de abril.

No novo romance, o criador da série "Bom Dia, Verônica" (Netflix) e da novela "Beleza Fatal" (HBO) investiga as tensões das relações familiares e do mundo de aparências de um condomínio perfeito, em uma trama complexa sobre infância e maternidade. “Tenho a ideia dessa história há mais de dez anos. E, como gosto sempre de experimentar, resolvi escrever primeiro o roteiro do filme. Então, enquanto estava no set de filmagem como diretor assistente, comecei a escrever o livro. Foi interessante porque decidi escrever o livro em primeira pessoa. Assim, pude entrar na cabeça de Eva, mostrar ao leitor o que ela pensa e sente. Pude também mostrar aspectos e nuances que não aparecem no filme. É uma experiência profunda, imersiva, para não conseguir parar de ler. Para mim, livro e filme se complementam”, diz o autor.

Em "Uma Família Feliz", Eva tem a vida perfeita. Seu marido é um jovem advogado em ascensão. Suas filhas gêmeas são lindas, inteligentes e saudáveis. Seu trabalho, a arte reborn, é um sucesso na internet. À sua volta, tudo está à mão: o Blue Paradise, condomínio fechado de classe média-alta na Barra da Tijuca, oferece todo tipo de serviço, para que ela não precise sair do conforto de seu lar. Eva tem a vida perfeita - até descobrir que está grávida e seu mundo virar de cabeça para baixo.

Sobre o longa, Montes conta que esse é um suspense dramático, um gênero pouco explorado no Brasil, e que optou, tanto no livro quanto no filme, por começar a história pela cena final para criar logo de cara o impacto do clímax. “Queria que a experiência de ver o filme fosse uma investigação humana de como uma família supostamente “feliz” chegou ao extremo oposto em pouco tempo. Através das chaves do gênero, o filme trata dos dramas da maternidade, das pressões sociais e da perigosa cultura do cancelamento. Espero que o filme deixe vocês pensando por vários dias naquele final”.

Conhecido por seus suspenses de tirar o fôlego, com mais de 500 mil exemplares vendidos, Montes inova ao começar este thriller psicológico pelo último capítulo. Assim, como uma bomba-relógio prestes a detonar, acompanhamos os caminhos surpreendentes e as tensões que levam essa família feliz a um final avassalador.

Para a psicanalista Vera Iaconelli, este é “um thriller que coloca o dedo na ferida das famílias idealizadas". Já Grazi Massafera, confessou que, pra ela, esse é “um suspense arrebatador! Eva é uma personagem complexa, vive no fio da navalha sob expectativas sociais tentando equilibrar as exigências da maternidade e as pressões de uma vida de aparências. Sem dúvida, muitas mulheres vão se identificar. Essa história me arrepiou desde o primeiro momento!”.

Em "Uma Família Feliz", em um condomínio fechado, uma mãe é duramente acusada de machucar as filhas gêmeas e o bebê recém-nascido. No entanto, a verdade por trás dos muros altos pode revelar uma crueldade inesperada. Compre o livro "Uma Família Feliz", de Raphael Montes, neste link. 


Sobre o autor
Raphael Montes nasceu em 1990, no Rio de Janeiro. É criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da primeira novela da HBO Max, "Beleza Fatal", e da série "Bom Dia, Verônica" na Netflix (APCA 2020). Escreveu os romances "Suicidas", "Dias Perfeitos", "O Vilarejo", "Jantar Secreto", "Bom Dia, Verônica" e "Uma Mulher no Escuro" (Jabuti 2020), sucessos de público e de crítica, traduzidos em mais de 25 países e com os direitos de adaptação vendidos para o cinema.

Além disso, escreveu roteiros de filmes, como “A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, sucessos no Amazon Prime Video e “Praça Paris”. Raphael criou a Casa Montes, uma produtora de desenvolvimento com foco em projetos de série e longa-metragem de crime, terror e suspense. Em 2023, ele lança "A Mágica Mortal", seu primeiro livro juvenil; se prepara para o lançamento do filme "Uma Família Feliz" nos cinemas e para a estreia da terceira temporada de "Bom Dia Verônica" na Netflix. Garanta o seu exemplar de  "Uma Família Feliz", escrito por Raphael Montes, neste link.


Ficha técnica
Filme "Uma Família Feliz". Elenco principal: Grazi Massafera, Reynaldo Gianecchini, Luiza Antunes e Juliana Bim. Direção: José Eduardo Belmonte. Argumento, roteiro e diretor assistente: Raphael Montes. Produção: Barry Company. Coproducão: Globo Filmes e Telecine. Distribuição: Pandora Filmes.

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.: Édouard Louis publica pela Todavia o livro "Mudar: método"


A editora Todavia lança o livro "Mudar: método". Neste processo de mudança dissecado por Édouard Louis, a homofobia, a vingança, o desejo, as diferenças de classe e as relações familiares aparecem com uma força a um só tempo dolorosa e bela. A tradução é de Marília Scalzo e a capa, de Luciana Facchini.

Ao retomar a ideia de transformação, que neste livro é desenvolvida até seu ponto máximo,  Édouard Louis dá continuidade ao projeto que o consolidou como um dos grandes nomes da literatura contemporânea. Dotado de uma voz sensível e cortante, em Mudar: Método o autor narra o processo de amadurecimento de Eddy Bellegueule, nascido na classe operária em uma pequena cidade no norte da França, até se transformar, ativamente, didaticamente, em Édouard Louis, escritor de sucesso internacional.

A mudança empreendida por Louis é aqui desfiada com a mesma crueza a que os leitores de Quem matou meu pai e Lutas e metamorfoses de uma mulher já estão habituados. Para escapar da pobreza, da homofobia e dos muitos espectros de violência que rodeiam seu meio de origem, o narrador se agarra aos estudos como forma de se libertar de um futuro nas fábricas, destino de seu pai e de gerações de homens de sua família.

Durante o percurso, somos apresentados aos acontecimentos de sua infância e juventude, acompanhando de que maneira a distância entre Eddy/Édouard e sua família e amigos se faz cada vez mais presente. É por meio desse exame da própria trajetória que Louis pode enfim repassar as relações familiares e sociais, pautadas pelo dinheiro e pelo poder, até a descoberta da homossexualidade e as discriminações que marcariam sua vida para sempre.

Para ingressar e se manter na renomada École Normale Supérieure (ens), em Paris, o narrador fez de tudo, naquilo que nomeia como sua odisseia pessoal: foi arrumador em teatro, livreiro, balconista de padaria e garoto de programa. Com rigor, e principalmente método, transformou seu corpo, seu modo de se vestir, de falar, de comer e de rir. Mudou os dentes, o cabelo e o nome.

Cada uma dessas mudanças fala sobre a violência e a dor de se dar conta dos privilégios daqueles destinados a comandar as esferas de poder, e o resultado é este retrato sem paralelos da nossa sociedade. Mudar: Método é tanto uma confissão quanto um manifesto sobre a tentativa de deixar o passado para trás e sobre o que perdemos quando enfim chegamos aonde queríamos chegar. Compre o livro "Mudar: método", de Édouard Louis, neste link.


Sobre o autor
Édouard Louis nasceu em Hallencourt (França), em 1992. Em seus relatos contundentes, inscritos em uma tradição que remonta a Annie Ernaux e Didier Eribon, a homossexualidade e as injustiças de classe são retratadas através de uma escrita honesta e afiada, marcada por altas doses de crítica social e política. Dele, a Todavia publica também "Quem Matou Meu Pai" e "Lutas e Metamorfoses de Uma Mulher" (2023). Garanta o seu exemplar de "Mudar: método", escrito por Édouard Louis, neste link.

.: Livro "Filhotinho", da editora Foca no Livro, ajuda no desenvolvimento do bebê


Escrito por Jonas Ribeiro e Elisabete Pigola, com ilustrações de Romont Willy, o livro “ Filhotinho”, da editora Foca no Livro, feito para estimular o seu bebê e proporcionar ótimos momentos entre seus pais e os pequenos. O objetivo é levar a magia da leitura e trabalhar o desenvolvimento dos pequenos por meio de um mundo totalmente lúdico.

Com lindas ilustrações, “ Filhotinho” é uma obra voltada para trabalhar o desenvolvimento dos bebês . No livro, o dia começou, a mamãe gata se espreguiça e o filhotinho se estica todinho.  Você consegue se espreguiçar como os gatos?  O papai cachorro não brinca em serviço e late com força! O filhotinho tenta imitá-lo, mas o latido sai bem baixinho. Você consegue ajudá-lo a latir mais alto? Já mamãe coruja sai da toca e bate suas longas asas. Então seu filhotinho vai atrás e pia: “Uuh, Uuh”. Você consegue abrir seus braços como as asas das corujas?

A obra de Jonas Ribeiro e Elisabete Pigola traz, por meio dos personagens, uma proposta de interação além de atividades que podem ser realizadas a qualquer hora do dia. Suas páginas contam com abas que trazem uma surpresa a cada virar de página. Filhotinho é um verdadeiro estímulo ao desenvolvimento dos pequenos e uma forma de fortalecimento dos laços afetivos entre pais e filhos. Compre o livro "Filhotinho", de Jonas Ribeiro e Elisabete Pigola, neste link.

 
Sobre a Editora Foca no Livro
O selo faz parte do Grupo Editorial Elementar, empresa que tem como principal objetivo publicar uma literatura de qualidade para diferentes faixas etárias. Constantemente preocupada com a formação intelectual de seu público infantojuvenil, os selos ligados ao grupo trazem títulos produzidos por autores e ilustradores renomados, nacionais e internacionais, que visam aguçar, provocar a reflexão, despertar e ampliar a visão do mundo em que vivemos. Garanta o seu exemplar de "Filhotinho", escrito por Jonas Ribeiro e Elisabete Pigola, neste link.

.: Yuval Noah Harari fala como as redes de informação moldaram nossa história


O livro "Nexus: uma Breve História das Redes de Informação, da Idade da Pedra à Inteligência Artificial", de Yuval Noah Harari, autor do best-seller internacional "Sapiens: uma Breve História da Humanidade", será publicado mundialmente pela Penguin Random House em 10 de setembro de 2024, anunciou Nihar Malaviya, CEO global da Penguin Random House. No Brasil, a obra sai pela Companhia das Letras. Nos Estados Unidos, as edições física e digital ficarão a cargo do selo Random House, parte do Random House Publishing Group, enquanto o audiobook sairá pela Penguin Random House Audio. A Penguin Random House publicará "Nexus" também nos seguintes territórios: Reino Unido (incluindo Índia, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia), Canadá, Alemanha (incluindo Áustria), Espanha (incluindo América Latina), e Portugal.

Obra pioneira de não ficção escrita por um dos pensadores mais ousados, fascinantes e argutos de nosso tempo, "Nexus" examina como o fluxo de informações definiu o mundo e nossa própria história. Com exemplos que vão desde a Idade da Pedra, passando pela Bíblia, pela caça às bruxas do começo da Idade Moderna, pelo stalinismo, pelo nazismo até chegar ao ressurgimento do populismo contemporâneo, Harari oferece um impressionante arcabouço conceitual, que nos permite analisar as complexas relações entre informação e verdade, burocracia e mitologia, sabedoria e poder. O autor ainda investiga como diferentes sociedades e sistemas políticos utilizaram a informação a seu favor para alcançar seus objetivos e estabelecer a ordem - para o bem e para o mal -, e avalia nossas opções diante de uma inteligência tecnológica que ameaça a existência humana.

“Estamos vivendo a mais profunda revolução da informação da história humana, mas só conseguiremos apreendê-la entendendo o que a precedeu. A história, afinal, não é o estudo do passado — é o estudo das mudanças, ensinando-nos o que permanece igual, o que muda, e como. No entanto, a história não é determinista, e 'Nexus' não afirma que entender o passado possibilita prever o futuro. Meu objetivo é mostrar que, ao fazer escolhas conscientes, podemos evitar os desfechos mais desastrosos. Afinal, se não pudermos mudar o futuro, por que vamos perder tempo discutindo-o?”, diz Harari.

Malaviya acrescenta: “'Nexus' é o livro perfeito para a época em que vivemos e o lugar incerto em que nos encontramos. Yuval Harari apresenta um brilhante contexto histórico para compreender este momento e, acima de tudo, para pensar no que podemos fazer, antes que seja tarde. É acessível, urgente, irresistível… Uma obra monumental de um dos nossos principais pensadores, e um livro que resistirá ao teste do tempo.”


Sobre o autor
Yuval Noah Harari é historiador, filósofo e autor dos best-sellers mundiais "Sapiens: uma Breve História da Humanidade", "Homo Deus: uma Breve História do Amanhã" e "21 Lições para o Século 21", além da edição de quadrinhos "Sapiens: uma História Gráfica" e a série de livros infantis "Implacáveis: como Nós Conquistamos o Mundo". Seus livros venderam mais de 45 milhões de exemplares em 65 idiomas, sendo que "Sapiens", sozinho, vendeu 25 milhões de exemplares desde sua publicação, em 2013. Best-seller número um do jornal The New York Times e do Sunday Times, Sapiens ficou mais de 220 semanas nas listas de mais vendidos do The New York Times. Yuval Noah Harari é tido como um dos intelectuais públicos mais influentes do mundo.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

.: Crítica: "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" é infanto-juvenil

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em janeiro de 2024


Uma história com a pegada do universo de Maurício de Sousa apoiada no gênero suspense e repleto de mistério. Eis o longa nacional "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo", em cartaz no Cineflix Cinemas em Santos. A produção dirigida por Mauricio Eça acontece em 1h22 quando o quarteto que amamos, Mônica (Sophia Valverde), Cebola (Xande Valois), Cascão (Théo Salomão) e Magali (Bianca Paiva) se juntam a Milena (Carol Roberto) e DC (Yuma Ono) para socorrer o Museu do Limoeiro que está prestes a ser vendido a uma família rica, esbarrando assim na vilã patricinha Carmen (Giovanna Chaves).

Determinados a manter o museu para a população local, o grupo de amigos fica diante do maquiavélico Cabeça de Balde, ser que está livre no nosso planeta para assombrar e colocar todos para correr muito. Vale destacar que logo nos primeiros minutos de filme, há uma participação ilustre -e encantadora- do criador da Turma da Mônica: Maurício de Sousa.

Enquanto que a aparição do pai dos personagens de gibis que viraram uma marca de sucesso agrada e garante um sorriso no público, fica a dúvida quanto a personagem de Maria Bopp, que acaba sendo resumida numa participação de luxo somente. Nada muda no desenvolvimento da narrativa ou no desfecho, o que frustra quem esperava mais sabendo do talento da atriz. Até mesmo o professor Licurgo de Mateus Solano é apagado em certas sequências, assim que é sugado para uma espécie de mundo invertido brasileiro inspirado em "Stranger Things".

De toda forma, o roteiro de Regina Negrini, Sabrina Garcia, Rodrigo Goulart transpira o imaginário dos jovens que fazem parte da Turma da Mônica e consegue envolver quem está na poltrona do cinema. A maior e gritante falha em "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" está restrita aos efeitos que deixam a desejar, principalmente quando as vítimas do Cabeça de Balde, praticante de parkour, começam a fazer parte do outro lado do espelho.

Apesar dos pesares, o longa é divertido e entrega um visual belíssimo, digno da essência da "Turma da Mônica", o que, por vezes, remete aos filmes de fantasia dos anos 80 e 90, porém com um toque tupiniquim. Enfim, "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" vale a pena ser assistido pelo entretenimento infanto-juvenil, sim!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventuraClassificação: livre. Duração: 1h22. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Mauricio Eça. Roteiro: Regina Negrini, Sabrina Garcia, Rodrigo Goulart. Elenco: Sophia Valverde, Xande Valois, Bianca Paiva, Julia Rabelo, Maria BoppSinopse: Baseado nos quadrinhos clássicos de Maurício de Sousa, Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo traz os amigos em uma nova aventura, agora na adolescência. Em uma nova escola e agora no ensino médio, o primeiro dia de aula já reservava uma surpresa: os amigos Mônica (Sophia Valverde), Cebola (Xande Valois), Magali (Bianca Paiva), Cascão (Theo Salomão) e Milena (Carol Roberto) descobrem que o Museu do Limoeiro será leiloado. A turma decide se unir em uma missão para tentar salvá-lo, e enquanto investigam o que está acontecendo, eles não demoram muito para perceber que podem estar lidando com uma ameaça muito maior do que imaginam. Marcando uma nova fase na vida dos amigos que estão juntos desde a infância, agora eles compartilham os medos e as inseguranças que surgem na adolescência em uma trama que mistura aventura e suspense, mas sem perder o jeitinho de sempre.


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.: Graziela Medori resgata a obra de Marcos Valle em disco


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Alexandre Vianna

Com 13 anos de carreira, Graziela Medori coleciona projetos musicais bem interessantes. Agora ela apresenta um novo disco, o quinto de sua discografia, colocando luz em canções menos conhecidas do consagrado compositor Marcos Valle, que completou 80 anos recentemente. Um tributo mais do que oportuno, que comprova a riqueza da obra do autor carioca.

O disco conta com arranjos de Alexandre Viana, que toca teclados, além de João Benjamim no baixo e Rafael Lourenço na bateria. Os arranjos em formato de trio acabaram por valorizar a bela voz de Graziela e as canções do mestre carioca. Como as faixas escolhidas são desconhecidas pela maior parte do público, o trabalho soa como se fosse algo inédito para o ouvinte.

A relação musical de Graziela com Marcos Valle já vem de longa data. Sua mãe, a cantora Claudya, gravou várias canções dele nos anos 70. E a própria Graziela interpretou algumas composições do autor carioca em sua discografia.

O disco foi lançado pela gravadora Joia Moderna.  O repertório foi selecionado pelo DJ Zé Pedro, idealizador do disco, que acabou por fazer uma viagem pela obra do consagrado músico. Tem canções mais recentes como Vamos Sambar (de 2010., parceria de Valle com Marcelo Camelo), Curvas do Tempo (de 2009, parceria de Valle com Celso Fonseca), América Latina (de 1972, parceria com o irmão Paulo Sérgio) , entre outras pérolas musicais.

Foto: Alexandre Vianna

Difícil escolher uma faixa como a melhor. Todas contam com arranjos que lembram os bons momentos dos anos 60 e 70.  Gosto muito de “Qual é?”, que daria para imaginar também Elis Regina cantando com toda sua sua malemolência e graça. Aliás, se Elis tinha Cesar Camargo Mariano, Graziela conta com Alexandre Viana, que também mostra ser um músico de primeira linha, seja nos teclados, seja nos arranjos luxuosos e discretos.

Graziela entrou de cabeça no balanço inconfundível de Marcos Valle. E é uma satisfação ouvir sua voz tão segura de si, sabendo a direção a ser dada em sua carreira. E que ela continue nos brindando com lançamentos de extremo bom gosto musical como esse.


America Latina


Qual é?


Curvas do tempo




.: Sesc Pompeia: "Encarnación" discute ideia de identidade de gênero

Idealizado por Flow Kountouriotis, o espetáculo de dança mostra o percurso poético traçado pelo corpo do bailarino em seu processo de transição hormonal. Foto: Thaís Grechi


Em busca urgente por uma política ciborgue, um futuro ancestral artificial e uma nova ideia de identidade de gênero, o performer e diretor Flow Kountouriotis idealizou Encarnación, que estreia no Sesc Pompeia. O espetáculo fica em cartaz por lá entre os dias 8 e 18 de fevereiro, com apresentações de quinta-feira a sábado, às 21h30, e aos domingos, às 18h30.

Uma espécie de “fábula especulativa”, o espetáculo é uma insistente reflexão sobre as manifestações de ficção de gênero que trazemos em nossos corpos. Apresenta uma pesquisa sobre a molécula da testosterona (C19H28O2), o que ela carrega bioquimicamente nos corpos, como pode ser manejada em quantidade, manipulada como potencialidade e sua representação social."

“Quando pensamos em fábulas especulativas, estamos pensando em outras ficções possíveis, outras possibilidades de existência, novas maneiras de se relacionar, novos corpos. Escutamos outras espécies, outras frequências, chamando outras criaturas, evocando o passado e o futuro, praticando outras maneiras de se comunicar. Evocar uma outra narrativa para o cotidiano da humanidade. A linha invisível que define por exemplo o que é natural e o que é artificial em um corpo vai se tornando cada vez mais líquida”, explica Flow sobre esse termo usado pela bióloga e escritora estadunidense Donna Haraway e, aplicado de outras maneiras pelo filósofo espanhol Paul Preciado.

Em cena, o corpo do bailarino desenha um percurso poético que traça as possibilidades que um corpo carrega enquanto tem seu processo de transição hormonal acontecendo, na administração regular de injeções de testosterona, mas também, no uso de outras ferramentas de fabricação de identidade e próteses tecnológicas. Junto ao público manifestam-se algumas ideias de futuros possíveis que aos poucos estão se desenhando. 

“Insistimos na manipulação da subjetivação e composição dos corpos para que outros caminhos se apontem; e isso tudo já acontece, não é nenhuma nova ideia ou grande revelação, mas existe a urgência de que seja manipulada de outra forma toda essa alquimia ficcionada. Quando injeto testosterona intramuscularmente no meu corpo, é alterada minha percepção de mundo, e a maneira como o mundo me percebe, são próteses possíveis, disponíveis, complementares”, acrescenta o performer.

Para criar essa discussão, o espetáculo explora práticas de BMC (Body-Mind Centring), manejo do sistema endócrino e diversos dispositivos de produção de corporalidade, evocando um corpo em travessia, na incerteza, na não-evidência, no estranho. 

As práticas de BMC (Body-Mind Centring), de acordo com Lucas Brandão, dramaturgista e preparador corporal do trabalho, são uma espécie de abordagem integrada para a experiência transformadora através da reeducação e repadronização do movimento. “Elaborar o corpo através da via somática, e especificamente do Body-Mind Centering é criar estratégias para emancipar-se de noções prévias de si, ampliando as possibilidades de atuação. Se o nosso sistema nervoso é quem rege o funcionamento das glândulas e produção hormonal, ampliar sua percepção é decolonizar infinitas possibilidades de dinâmicas de corpos no mundo”, revela.

Assim como essa ideia de repadronização, a transição de gênero é um movimento constante. “Sinto que todos os corpos, de todos os seres humanos, e seres vivos, junto do planeta e do universo, estão em constante movimento. Mas, em matéria de transição de gênero, acredito que não exista um começo e nem um fim - apesar de cada pessoa ter uma percepção diferente a partir da própria experiência. Há apenas o corpo que existe agora, e os corpos podem mudar ao longo do tempo, transitar pelo espectro infinito que é a produção da identidade do sujeito”, acrescenta.


Sinopse: Encarnación é uma arena ficcionada, uma antena parabólica, frequência do invisível.  Ficções que se acoplam a nós, e com as quais nós dançamos, uma dança perigosa. Movimentos que evocam um futuro multiespécie, um rito de fundação de novas criaturas, novos canais de intercomunicação. Uma fábula especulativa.A obra investiga a produção de novas identidades possíveis através de tecnologias diversas, softwares, próteses acionadas no corpo do bailarino. A alteração manipulada dos corpos como filtro de percepção sensível do mundo. Uma busca urgente por um futuro ancestral artificial. C19H28O2 Uiuiui! La Alquimia


Ficha Técnica

Direção geral e performance: Flow Kountouriotis

Dramaturgismo: Lucas Brandão

Assistência de direção: Flora Dias

Direção de som: Renan Luís

Iluminação: Lina Kaplan e Flora Dias

Direção de movimento: Key Sawao

Preparação corporal: Lucas Brandão

Figurino: Bruno Correia

Colaboração: Carolina Mendonça

Design gráfico: Juno B

Fotos (divulgação): Mayra Azzi e Thaís Grechi

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Intérprete Libras: Rive Agra

Produção: Aura Cunha | Elephante Produções


Serviço

Encarnación, de Flow Kountouriotis

Temporada: 8 a 18 de fevereiro, de quinta-feira a sábado, às 21h30, e aos domingos, às 18h30

Sesc Pompeia - Rua Clélia, 93, Água Branca

Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena) 

Classificação: 18 anos

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: sala acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida


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