terça-feira, 23 de janeiro de 2024

.: Lista para a premiação do cinema: e os indicados ao Oscar 2024 foram...


A cerimônia do Oscar acontece em Los Angeles, no dia 10 de março, com apresentação do comediante Jimmy Kimmel. Contudo, nesta terça-feira, 23 de janeiro de 2024, foram anunciado os concorrentes para levar as estatuetas da grande premiação do cinema americano.

Entre os destaques nas indicações, está o filme "Oppenheimer", de Christopher Nolan, liderando com 13 chances de abocanhar o prêmio, incluindo na categoria de melhor filme, diretor, ator e atriz. Na sequência, o filme "Pobres Criaturas", de Yorgos Lanthimos, fica em segundo somando 11 indicações no total. Confira a lista e faça a suas apostas!


Melhor filme

American Fiction

Anatomia de Uma Queda

Assassinos da Lua das Flores

Barbie

Maestro

Os Rejeitados

Oppenheimer

Pobres Criaturas

Vidas Passadas

Zona de Interesse


Melhor diretor

Justine Triet – Anatomia de Uma Queda

Martin Scorsese – Assassinos da Lua das Flores

Christopher Nolan – Oppenheimer

Yorgos Lanthimos – Pobres Criaturas

Jonathan Glazer – Zona de Interesse


Melhor ator

Bradley Cooper - Maestro

Colman Domingo - Rustin

Paul Giamatti - Os Rejeitados

Cillian Murphy - Oppenheimer

Jeffrey Wright - American Fiction


Melhor atriz

Annette Bening – Nyad

Lily Gladstone – Assassinos da Lua das Flores

Sandra Hüller – Anatomia de Uma Queda

Carey Mulligan – Maestro

Emma Stone – Pobres Criaturas


Melhor ator coadjuvante

Sterling K Brown - American Fiction

Robert De Niro - Assassinos da Lua das Flores

Robert Downey Jr. - Oppenheimer

Ryan Gosling - Barbie

Mark Ruffalo - Pobres Criaturas

Melhor atriz coadjuvante

Emily Blunt - Oppenheimer

Danielle Brooks - A Cor Púrpura

America Ferrera - Barbie

Jodie Foster - Nyad

Da’Vine Joy Randolph - Os Rejeitados


Melhor roteiro original

Anatomia de Uma Queda — Justin Triet, Arthur Harari

Os Rejeitados — David Hemingson

Maestro — Bradley Cooper, Josh Singer

Segredos de um Escândalo — Samy Burch, Alex Mechanik

Vidas Passadas — Celine Song


Melhor roteiro adaptado

American Fiction - Cord Jefferson

Barbie - Greta Gerwig, Noah Baumbach

Oppenheimer - Christopher Nolan

Pobres Criaturas - Tony McNamara

Zona de Interesse - Jonathan Glazer

Melhor canção original

The Fire Inside - Flamin' Hot - O Sabor que Mudou a História

I’m Just Ken - Barbie

It Never Went Away - American Symphony

Wahzhazhe (A Song For My People) - Assassinos da Lua das Flores

What Was I Made For? - Barbie


Melhor trilha original

American Fiction

Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Assassinos da Lua das Flores

Oppenheimer

Pobres Criaturas


Melhor filme internacional

Io Capitano

Perfect Days

A Sociedade da Neve

Das Lehrerzimmer

Zona de Interesse

Melhor animação

O Menino e a Garça

Elementos

Nimona

Meu Amigo Robô

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso


Melhor documentário

Bobi Wine: The People's President

A Memória Infinita

As 4 Filhas de Olfa

To Kill a Tiger

20 Days in Mariupol


Melhor design de figurino

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer

Pobres Criaturas


Melhor maquiagem e penteados

Golda - A Mulher de Uma Nação

Maestro

Oppenheimer

Pobres Criaturas

A Sociedade da Neve


Melhor design de produção

Barbie

Assassinos da Lua das Flores

Napoleão

Oppenheimer

Pobres Criaturas


Melhor som

Resistência

Maestro

Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um

Oppenheimer

Zona de Interesse

Melhor edição

Anatomia de Uma Queda

Os Rejeitados

Assassinos da Lua das Flores

Oppenheimer

Pobres Criaturas


Melhor fotografia

O Conde

Assassinos da Lua das Flores

Maestro

Oppenheimer

Pobres Criaturas


Melhores efeitos visuais

Resistência

Godzilla Minus One

Guardiões da Galáxia Vol. 3

Missão: Impossível - Acerto de Contas Parte Um

Napoleão


Melhor curta

The After

Invincible

Knight of Fortune

Red, White and Blue

The Wonderful Story of Henry Sugar


Melhor curta animado

Letter to a Pig

Ninety-Five Senses

Our Uniform

Pachyderme

War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko


Melhor documentário curta

The ABCs of Book Banning

The Barber of Little Rock

Island In Between

The Last Repair Shop

Nǎi Nai and Wài Pó


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.: Cineflix Cinemas Santos estreia "Nosso Lar 2" e "Anatomia de Uma Queda"

Estreiam no Cineflix Santos, localizado no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, o drama francês, indicado ao Oscar 2024, inclusive na categoria "Melhor Filme", "Anatomia de Uma Queda" e o religioso nacional "Nosso Lar 2: os Mensageiros". Seguem em cartaz os sucessos "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo""Segredos de Um Escândalo""Priscilla""Wish: o Poder dos Desejos" e  "Minha Irmã & Eu". Programe-se e confira mais detalhes abaixo! 

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Estreias da semana no Cineflix Santos

"Anatomia de Uma Queda" ("Anatomie d'une chute"). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h32. Ano: 2023. Idioma original: francês. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Justine Triet. Roteiro: Justine Triet, Arthur Harari. Elenco: Sandra Huller, SwannArlaud, Milo Machado GranerSinopse: A vida da escritora alemã Sandra desmorona quando seu marido, Samuel, é encontrado morto.

Sala 1 (legendado) - De 25 a 31 de janeiro: 14h50
Sala 3 (legendado) - De 25 a 31 de janeiro: 17h40 - 20h50

Trailer de "Anatomia de Uma Queda"

"Nosso Lar 2: os Mensageiros" (nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h51. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Wagner de Assis. Roteiro: Wagner de Assis. Elenco: Edson Celulari (Aniceto), Fábio Lago (Vicente), Aline Prado (Mensgeira Isaura), Vanessa Gerbelli (Amanda)Sinopse: Um grupo de espíritos mensageiros liderados por Aniceto, entre eles, o médico André Luiz, recebem a missão de ir à Terra para ajudar no resgate de três protegidos cujas histórias interligadas estão prestes a fracassar.

Sala 4 (nacional) - De 25 a 31 de janeiro: 16h00 - 18h30 - 21h00

Trailer de "
Nosso Lar 2"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos

"Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventuraClassificação: livre. Duração: 1h28. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Mauricio Eça. Roteiro: Regina Negrini, Sabrina Garcia, Rodrigo Goulart. Elenco: Sophia Valverde, Xande Valois, Bianca Paiva, Julia Rabelo, Maria BoppSinopse: Baseado nos quadrinhos clássicos de Maurício de Sousa, Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo traz os amigos em uma nova aventura, agora na adolescência. Em uma nova escola e agora no ensino médio, o primeiro dia de aula já reservava uma surpresa: os amigos Mônica (Sophia Valverde), Cebola (Xande Valois), Magali (Bianca Paiva), Cascão (Theo Salomão) e Milena (Carol Roberto) descobrem que o Museu do Limoeiro será leiloado. A turma decide se unir em uma missão para tentar salvá-lo, e enquanto investigam o que está acontecendo, eles não demoram muito para perceber que podem estar lidando com uma ameaça muito maior do que imaginam. Marcando uma nova fase na vida dos amigos que estão juntos desde a infância, agora eles compartilham os medos e as inseguranças que surgem na adolescência em uma trama que mistura aventura e suspense, mas sem perder o jeitinho de sempre.

Sala 3 (nacional) - De 25 a 31 de janeiro: 15h20



"Segredos de Um Escândalo" ("May December"). Ingressos on-line neste linkGênero: romance, comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h53. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Todd Haynes. Roteiro: Samy Burch. Elenco: Natalie Portman (Elizabeth Berry), Julianne Moore (Gracie Atherton-Yoo), Charles Melton (Joe Yoo), Cory Michael Smith (Georgie)Sinopse: Vinte anos após seu romance midiático virar assunto da nação, um casal é colocado sob pressão quando uma atriz viaja até seu lar para se preparar para um filme sobre o passado deles.

Sala 1 (legendado) - De 25 a 31 de janeiro: 18h00 e 20h30

"Priscilla" ("Priscilla"). Ingressos on-line neste linkGênero: romanceClassificação: 16 anos. Duração: 1h50. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24. Direção: Sofia Coppola. Roteiro: Sofia Coppola. Elenco: Jacob Elordi, Cailee Spaeny, Jacob Elordi, Dagmara DominczykSinopse: A adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.

Sala 2 (legendado) - De 18 a 24 de janeiro: 20h40

Trailer de "Priscilla"


"
Wish: o Poder dos Desejos"
 ("
Wish"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h32. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Chris Buck e Fawn Veerasunthorn. Roteiro: Jennifer Lee, Allison Moore e Chris Buck. Elenco brasileiro: Luci Salutes (Asha), Raphael Rossatto (Rei Magnifico), Marcelo Adnet (Valentino), Shallana Costa (Rainha Amaya), Carlos Campanile (Sabino), Letícia Soares (Sakina), Maíra Paris (Dahlia) e Vagner Fagundes (Simon)Sinopse: no reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico. Elas fazem de tudo pra salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

Sala 2 (dublado) - De 25 a 31 de janeiro:  15h30

Trailer de "Wish: o Poder dos Desejos"


"Minha Irmã & Eu" (
nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: comédia românticaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Susana Garcia. Roteiro: Susana Garcia, Ingrid Guimarães, Fil Braz, Leandro Muniz, Célio Porto. Elenco: Ingrid Guimarães (Mirian), Tatá Werneck (Mirelly), Arlete Salles (Dona Márcia),  Chitãozinho (Ele mesmo), Dani Ornellas (Agente), George Sauma  (Confortin)Sinopse: As irmãs Mirian e Mirelly nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia, de se tornarem uma dupla sertaneja. Além das irmãs terem seguido caminhos opostos, elas vivem às turras.

Sala 2 (nacional) - De 25 a 31 de janeiro: 18h10

Trailer de "
Minha Irmã & Eu"

.: "Caduca: o que Devemos Lembrar" será apresentado no Teatro J. Saftra


Com Theodora Ribeiro, Eliane Weinfurter, Yanna Porcino, espetáculo aborda temas como sonhos adiados, memórias e envelhecimento criando um mergulho na vida de uma mulher que busca realizar um sonho antigo. Foto: Jere Nunes.


"Caduca: o que Devemos Lembrar" é um espetáculo teatral inspirado em uma história real e comovente. Baseado na trajetória das atrizes Lizette Negreiros e Cleide Queiroz em 1968, quando viajaram de Santos para São Paulo para participar do teste de elenco da montagem histórica "Morte e Vida Severina", dirigida por Silney Siqueira para a Companhia Paulo Autran. A peça conta a história de uma mulher idosa, a Caduca (interpretada por Theodora Ribeiro), que, em 1968, viu o anúncio do teste de elenco, mas não teve coragem de fazer o teste. 

Agora, décadas depois, Caduca é uma mulher idosa que apresenta sintomas de demência senil. Remexendo em seus pertences, ela reencontra o anúncio da audição e decide que, mesmo tardiamente, quer fazer essa viagem para participar do teste que sempre sonhou. Durante essa jornada, Caduca é acompanhada por duas figuras simbólicas: a Mulher que não foi (interpretada por Eliane Weinfurter) e a Morte (interpretada pela poeta surda Yanna Porcino), que adiciona uma dimensão poética e reflexiva à narrativa.

O espetáculo é bilíngue (Português/Libras) e foi dirigido e escrito por Cintia Alves e na sua primeira temporada teve a participação da própria Lizette Negreiros (1940-2022), dando vida à personagem Caduca. "Caduca" é uma obra que aborda temas como sonhos adiados, memórias e envelhecimento criando um mergulho na vida de uma mulher que busca realizar um sonho antigo.

Ficha técnica
Espetáculo "Caduca: o que Devemos Lembrar". Direção e dramaturgia: Cintia Alves. Elenco: Theodora Ribeiro, Eliane Weinfurter, Yanna Porcino. Direção de arte: Jeff Celophane, Karla Pessoa, Vlad Victorelli, Magno Ladeira. Desenho de luz: Fernanda Guedella. Técnicas de luz (em revezamento): Fernanda Guedella e Leila Monsegur. Direção musical: Juliana Keiko. Técnicas de som (em revezamento): Juliana Keiko e Bianca Milanda. Assistência de direção: Camila Delfino. Consultoria de audionarração: Edgar Jacques. Consultoria de visualidades: Fábio de Sá. Assessoria de acessibilidade: Sylvia Sato. Pesquisa: Letícia Soares, Júlia Katula e Edson Calheiros. Realização: GRÃO - Arte e Cidadania & Museu Vozes Diversas. Espetáculo infantojuvenil. Classificação indicativa: livre para todos os públicos. Duração: 50 minutos. Acessível em Libras: audionarração para pessoas cegas.


Serviço
Espetáculo "Caduca: o que Devemos Lembrar". Dia: 28 de janeiro, 11h. Duração: 50 minutos. Classificação: livre. Indicação: infanto-juvenil. Acessível em Libras | Audionarração para pessoas cegas. Ingressos superpopulares: R$ 10,00. Vendas em https://www.teatrojsafra.com.br. Bilheteria. Quartas e quintas-feiras, das 14h00 às 21h00. Sextas, sábados e domingos, das 14h00 até o horário dos espetáculos. Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques. Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042. Teatro J. Safra | 627 lugares. Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda / São Paulo. Telefone: (11) 3611-3042 e 3611-2561. Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro. Acessibilidade para deficiente físico . Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

.: "Puma" segue em cartaz na Oficina Cultural Oswald de Andrade


Com direção de Alexandre Reinecke, texto de Sergio Mello e atuação de Ricardo Gelli, espetáculo discute a relação entre três homens de gerações diferentes da mesma família. Foto: Rodrigo Sommer


As relações ferinas entre pais e filhos são o mote de "Puma", solo escrito por Sergio Mello, dirigido por Alexandre Reinecke e interpretado por Ricardo Gelli. O espetáculo estreia no dia 19 de janeiro de 2024 na Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde segue em cartaz até 26 de fevereiro, com apresentações às sextas-feiras, às 19h30; aos sábados, às 18h, e às segundas, às 19h30.

Através de um rancoroso personagem, "Puma" discute as relações entre um escritor com seu pai moribundo e seu filho. O autor Sergio Mello destrincha a personalidade deste homem que vive de seus rancores e amarguras por não ter sido um escritor com o reconhecimento que tanto acreditava merecer. Com extrema profundidade literária, ironia e sarcasmo, a peça coloca em xeque as personalidades que se deleitam com seus traumas, lamentando um futuro que nunca chegou. 

“Um monólogo inteligente e divertido que nos faz refletir sobre as relações familiares e profissionais, através de um personagem que poderia ser qualquer um de nós”, revela Reinecke. A direção busca realçar essa discussão a partir de uma encenação em que plateia e ator se misturem e se aproximem, física e emocionalmente, para que a reflexão proposta pelo texto esteja pulsante durante todo o espetáculo, que visualmente terá o caos intelectual do personagem. Soma-se a isso a iluminação de Caetano Vilela, um dos mais criativos de São Paulo, pontuando e ressaltando encenação, atuação e texto. 

O puma é um felino solitário, territorialista e arisco, que se esgueira por entre as moitas, escolhe muito bem suas presas e é fatal em seus ataques, assim como os personagens da peça. Ricardo Gelli traz todo seu vigor e sensibilidade para dar vida a este personagem visceral, que exige profundidade e muita entrega.

O espetáculo se passa no mundo pré-pandemia e aborda temas como a desigualdade social brasileira, com seus privilegiados e desamparados; a política e a politicagem nas relações de trabalho e nas relações humanas; a crise que envolve o fim de um relacionamento amoroso; e a relação entre pais e filhos.


Sinopse do espetáculo
"Puma" mostra três gerações de escritores de uma mesma família (avô, filho e neto) que vivem em uma mesma casa porque não conseguem se desvencilhar um do outro. Uma dependência marcada por críticas, boicotes e muita toxicidade, em uma relação que vai do amor ao ódio, da admiração ao desprezo, marcada, sobretudo, por muitas feridas abertas, culpas, alegrias e, por incrível que pareça, compaixão. 


Ficha técnica
Espetáculo "Puma". Autor: Sergio Mello. Direção: Alexandre Reinecke. Ator: Ricardo Gelli. Iluminação: Caetano Vilela. Cenário: Ricardo Gelli. Figurino: Nicolle Albiero. Fotografia e identidade visual: Rodrigo Sommer. Técnico de palco: Emerson Nigro. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Redes sociais: Nicolle Albiero. Coordenador de projeto: Irineu Villanoeva Junior. Direção de produção: Vanessa Campanari. Realização: Trampulin Brand Experience.


Serviço
Espetáculo "Puma". Até dia 26 de fevereiro de 2024. Sextas, às 19h30; sábados, às 18h, e segundas, às 19h30. Oficina Cultural Oswald de Andrade - Sala 11. Rua Três Rios, 363, Bom Retiro / São Paulo. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes de cada sessão. Classificação: 14 anos. Duração: 60 minutos. Capacidade: 60 lugares. Acessibilidade: local acessível a cadeirantes pessoas com mobilidade reduzida.

.: Peça teatral "Consentimento" ganha novas apresentações gratuitas


Com direção de Camila Turim e Hugo Possolo, tragicomédia propõe reflexão sobre a violência contra a mulher e sobre como o sistema de justiça tende a culpabilizar vítimas de crimes sexuais. Foto: Priscila Prade 


Em resposta ao aumento de casos de violência contra a mulher em todo o mundo – sobretudo no Brasil – nos últimos anos, o espetáculo "Consentimento", da premiada autora inglesa Nina Raine, propõe uma discussão afiada e universal sobre o sistema judicial, que acaba culpabilizando as vítimas dos crimes sexuais.

A peça ganhou uma versão brasileira dirigida e idealizada por Camila Turim, com codireção de Hugo Possolo, que estreou no Sesc Belenzinho em 2022 e fez uma circulação por teatros públicos em 2023. Agora, o trabalho ganha novas apresentações gratuitas na Cúpula do Theatro Municipal entre os dias 26 e 28 de janeiro de 2024, de sexta a domingo, às 19h.

A montagem brasileira, que tem tradução de Clara Carvalho, traz no elenco Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Erica Montanheiro, Fernando Nitsch, Guilherme Calzavara, Lisi Andrade e Sidney Santiago. O texto, uma tragicomédia de humor ácido que dialoga com temas urgentes e universais, estreou no National Theatre de Londres, na Inglaterra, e, desde então, ganhou várias encenações ao redor do mundo. A versão dirigida por Camila Turim foi a primeira montagem brasileira da obra.

“É um dos textos contemporâneos mais brilhantes que já li, uma peça que consegue ser impactante, contundente, dolorosa, afiada e divertida. É como se pudéssemos vivenciar as contradições de uma geração que hoje chega aos 40 anos refletindo sobre o espírito do nosso tempo. É, também, pessoalmente uma peça em legítima defesa. Minha terceira produção sobre uma das últimas instâncias das violências que o corpo da mulher atravessa: o estupro”, comenta a diretora Camila Turim. 

A trama do espetáculo acompanha casais de amigos que compartilham entre si opiniões sobre um caso de estupro, no qual o agressor alega ter tido o consentimento da vítima para a relação sexual. Essas opiniões são confrontadas com as atitudes de cada um dos personagens em suas vidas privadas. As relações entre os casais da peça se aprofundam a ponto de revelar um cotidiano que ultrapassa as pequenas agressões. Entre festas, encontros e audiências jurídicas, o limite entre o pessoal e o profissional das personagens começa a ser borrado e as certezas vão perdendo contorno. 

Sobre esses personagens complexos e contraditórios, Turim pontua: “elas e eles são protagonistas que se debatem entre suas escolhas nas suas vidas públicas e privadas. Entre seus discursos e seus desejos. O universo da justiça é o palco para um jogo desumano de estabelecer a força da narrativa que vence, numa construção de retóricas muitas vezes tão cruel que nos leva ao riso. Na berlinda estão as mulheres vítimas de violência sexual, revitimizadas por um sistema que não as acolhe”.

Consentimento aprofunda a discussão sobre como o sistema judiciário muitas vezes é incapaz de reconhecer os limites entre o estupro e a relação sexual consentida, culpabilizando a vítima dos crimes sexuais e deixando o agressor impune. A peça traça um retrato provocativo sobre a falta de empatia e é também um cruel panorama de uma classe social privilegiada, diplomada e bem-sucedida que se considera acima do universo de crimes e violência. 


Sobre a encenação
A encenação é pensada para colocar o espectador dentro da cena, convidando-o a se sentir tanto no papel de voyer como um juri popular dentro de um tribunal. “A encenação, por meio da arquitetura cênica que dispõe o público ao redor da cena, da iluminação que inclui a plateia no acontecimento teatral e da sonoridade que delimita os espaços, busca estabelecer uma relação de reconhecimento e proximidade com os ambientes privados das casas de classe média. E, em contraposição, de testemunho no ambiente público do julgamento. A ideia é permitir o teatro na sua vocação arquetípica de fórum para que tenha sua potência aumentada pelo encontro do elenco com a dramaturgia de Raine, que nos lembra sempre que a verdade, assim como o olhar, tem pontos de vista diversos”, comenta a encenadora.

Já o codiretor Hugo Possolo, conta sobre os desafios de discutir um tema tão importante. “Coloquei-me diante de meu próprio machismo. Minha trajetória como artista, com tantas outras vertentes de linguagem, foi convocada a se redimensionar para artisticamente expor e viver minhas próprias contradições. Nessa montagem tenho como principal tarefa me voltar à atuação, construindo os caminhos das atrizes e atores para suas personagens, respondendo às opções estéticas concebidas pela Camila. Retirado de uma condição de poder à qual me habituei, à frente de muitas direções, combinamos que minha experiência estaria a serviço de esmiuçar as diversas possibilidades de cada atuação, para chegarmos juntos ao deslocamento que a dramaturgia de Nina Raine nos oferece”, afirma.

A equipe de criação do espetáculo ainda conta com o cenário de Bruno Anselmo, trilha sonora original composta por Daniel Maia, os figurinos de Anne Cerutti, e a iluminação de Miló Martins.


Sobre Nina Raine - dramaturga
Por seu primeiro texto teatral, "Rabbit" (2006), Nina Raine venceu o prêmio de Most Promiseng Playwrite (Mais Promissora Dramaturga) pela Evening Standard Theatre Awards (prêmio teatral mais tradicional e longevo do Reino Unido). O texto "Tribos" (2012) recebeu o prêmio Drama Desk Award de melhor peça teatral pela New York Drama Critics Circle (Associação dos críticos teatrais de Nova Iorque). No Brasil, a produção dessa comédia perversa pelo ator Antonio Fagundes estreou em 2013 e ficou em cartaz durante dois anos. Entres seus outros textos, estão "Tiger Country" (2011) e Stories (2018). 

"Consent" ("Consentimento") estreou no National Theater de Londres em 2017. Suas peças já foram montadas em Nova Iorque, Los Angeles, São Paulo, por toda Europa e no Japão. Uma autora jovem que tem uma dramaturgia que capta questões universais tendo suas obras traduzidas para mais de dez idiomas, entre eles, português, espanhol, italiano, hebreu, croata, húngaro e coreano.


Sinopse
"Consentimento" é uma tragicomédia que conta a história de casais amigos, em sua maioria advogados e promotores. Entre festas, encontros e audiências, as relações de amizade, casamento, traição e maternidade evidenciam que não há separação entre suas vidas públicas e privadas. A peça traz o conflito de pessoas privilegiadas, que se consideram isentas e acima do universo dos crimes e violências com as quais trabalham, até verem os contornos de suas verdades borrados quando, diante de crimes de estupro, se deparam com o conceito do que é o ato de consentir.


Ficha técnica
Espetáculo "Consentimento". Texto: Nina Raine. Tradução: Clara Carvalho. Direção: Hugo Possolo e Camila Turim. Elenco (em ordem alfabética): Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Erica Montanheiro, Fernando Nitsch, Guilherme Calzavara, Lisi Andrade e Sidney Santiago. Assistência de direção e stand in: Tadeu Pinheiro. Trilha sonora: Daniel Maia. Figurinos: Anne Cerrutti. Desenho de luz: Miló Martins. Cenário: Bruno Anselmo. Fotos: Priscila Prade. Contrarregra: Marun Reis. Operador de luz: Binho Govith. Operador de som: Deivson Nunes. Produtoras assistentes: Isadora Bellini e Giovanna Ueda. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Coordenação de projeto: Elen Londero. Administração: Cirandar. Coordenação produção e idealizaçāo: A Outra Produções.

Serviço
Espetáculo "Consentimento". Ingressos: gratuitos, distribuídos com uma hora de antecedência. Classificação: 16 anos. Duração: 120 minutos, com 4 minutos de intervalo. Cúpula do Theatro Municipal Praça Ramos de Azevedo, s/n.° - República/São Paulo. Dias 26, 27 e 28 de janeiro de 2024, de sexta a domingo, às 19h00. Capacidade: 120 lugares. Acessibilidade: Local acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: "O Fazedor de Teatro": nova temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade


Com encenação de Marcio Aurélio, a peça da Cia Razões Inversas rendeu indicações ao ator Paulo Marcello aos prêmios Shell e APCA. Foto: João Caldas F.º


Montada originalmente em 2022, em comemoração aos 30 anos de trajetória da Cia. Razões Inversas, a peça "O Fazedor de Teatro" ganha uma nova temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade, entre os dias 24 de janeiro e 3 de fevereiro de 2024. As apresentações são gratuitas e acontecem de quarta a sexta, às 19h30, e aos sábados e feriados, 25 de janeiro, às 18h00.

O ator Paulo Marcello, que recebeu indicações aos prêmios Shell e APCA por este trabalho, ministra a oficina ‘Atuação do intérprete na dramaturgia da cena’, nos dias 29, 30 e 31 de janeiro. A peça é dirigida por Marcio Aurelio, tem tradução de Samir Signeu e traz no elenco Paulo Marcello, Lilian Alves, Eduardo Santos e Gabriela Marques, além dos atores-convidados Zédú Neves e Ana Souto, que já integraram a companhia anteriormente.

Escrito pelo austríaco Thomas Bernhard (1931-1989), em 1984, "O Fazedor de Teatro" tem no próprio teatro o paradigma do absurdo da existência humana. Um teatro - leia-se a vida - que falha não só perante as condições exteriores de um mundo adverso, mas também perante os fantasmas, a prepotência e as fraquezas dos protagonistas e da própria sociedade. Assim, temos o teatro como o microcosmo da sociedade. 

Na trama, Bruscon está em viagem com a peça "A Roda da História", que ele escreveu, dirigiu e protagoniza. A trupe, formada pela esposa e os dois filhos desse “grande” ator do teatro nacional alemão, chega a um pequeno vilarejo da Áustria, chamado Utzbach, para se apresentar em um salão de baile de uma estalagem decadente. 

O calor, a sujeira, a falta de recursos, além do cheiro insuportável de chiqueiro e da fábrica de chouriço, completam a cena de desolação frente ao pequeno vilarejo com seus 280 habitantes embrutecidos. Para piorar a situação, os artistas precisam da autorização do chefe dos bombeiros para que a luz de emergência fique apagada durante cinco minutos, condição essencial para a perfeita realização do espetáculo. 

“Bruscon é um cara super egóico, que fala de si o tempo todo. Mas ele é totalmente apaixonado pelo teatro. Enquanto ele imagina esse mundo maravilhoso da arte, está diante da realidade de um lugar horrível, onde ninguém liga para o que ele faz. E, ao mesmo tempo que tem esse ego gigante, vai revelando toda a sua fragilidade, o medo de entrar em cena, a sua insegurança – daí essa necessidade de autoafirmação o tempo todo”, comenta Paulo Marcello, que comemora 40 anos de palco neste trabalho, sobre seu personagem.

Para o intérprete, o texto cria uma reflexão importante sobre a arte que cabe perfeitamente ao contexto brasileiro. “Thomas Bernhard nasceu na Áustria, mas odiava o país. Ele dizia que esse era um lugar atrasado, de pessoas ignorantes e nazistas, de xenofobia e desprezo pela arte – tanto que quando ele era vivo proibiu que seus textos fossem encenados lá. E, de certa forma, vivemos no Brasil um momento um pouco parecido, de desvalorização da arte”, acrescenta. 

A Cia. Razões Inversas flertava com a montagem desse texto há bastante tempo, conta o diretor Marcio Aurelio. “Conheci o texto com o Abujamra e fiquei encantado. Estávamos só esperando o momento mais propício para montá-lo e isso calhou muito bem com os 30 anos da companhia. O espaço do Sesc Pompeia também foi muito apropriado para receber a montagem, porque ele é todo feito em paredes de tijolo. E queremos retratar uma cidade sem acabamento nesse lugar, como um reflexo para a sociedade, que também não tem acabamentos”, conta.

Além dos 30 anos da "Razões Inversas", "O Fazedor de Teatro" comemorou os 40 anos de teatro de Paulo Marcello, co-fundador do grupo, montado por alunos formados pela primeira turma da graduação em Teatro da Unicamp.


Sobre Thomas Bernhard
Thomas Bernhard (1931-1989), novelista, poeta e dramaturgo austríaco, é considerado um dos autores mais relevantes da literatura de língua alemã da metade do século XX. Ele nasceu em Heerlen, na Holanda; filho de mãe solteira, que após ficar grávida tinha saído da Áustria para trabalhar como diarista na Holanda.

Bernhard volta para Viena ainda em 1931, onde é criado pelos avôs maternos. Na infância viveu os horrores da Segunda Guerra e na juventude estudou canto, violino e estética musical. Iconoclasta, Thomas Bernhard prima por criticar a Áustria; assim como mostrar os absurdos de uma sociedade reacionária e calcificada. Sempre lutou contra doenças pulmonares e morreu de pleurisia. 

No Brasil, no campo editorial, temos a publicação de alguns de seus romances e narrativas, como Arvores Abatidas (1991), O sobrinho de Wittgenstein (1992) e Perturbação (1999), pela editora Rocco e, pela Companhia das Letras, as obras Extinção (2000), O náufrago (2006), Origem (2006) – volume que contém seus cinco romances autobiográficos, a saber: A causa, O porão, A respiração, O frio e Uma criança –, O imitador de vozes (2009), Meus Prêmios (2011) e Mestres Antigos (2021). 

Há, ainda, a publicação das peças "O Fazedor de Teatro" (2017), pela Perspectiva, e "Praça dos Heróis" (2020), pela Temporal; além de "O Presidente", num caderno brochura, do Instituto Goethe, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Sua obra é marcada pela prática da estética do choque, plena do niilismo, misantropia e misoginia dos seus personagens. Uma máquina da linguagem irônica. 

Uma disposição testamentária do próprio Bernhard, falecido em 1989, proibia que suas peças fossem encenadas e publicadas na Áustria – à exceção daquelas que já estavam em curso. Essa proibição foi revertida em 1998, por iniciativa da fundação particular Thomas Bernhard, presidida por Peter Fabjan, seu meio-irmão.


Sobre a Cia. Razões Inversas
A Cia. Razões Inversas foi criada em 1990 pelo diretor Marcio Aurelio e a primeira turma de formandos do curso de Artes Cênicas da Unicamp. Nestes mais de 30 anos, construiu uma trajetória voltada para o constante processo de pesquisa, para a formação de seus intérpretes, artistas criadores, na busca do diálogo com o público contemporâneo e da excelência do fazer teatral.

A companhia criou 23 espetáculos partindo de textos consagrados da dramaturgia internacional, textos inéditos de autores nacionais e criações coletivas a partir de longos processos de pesquisa e criação. Entre esses muitos trabalhos estão “A Bilha Quebrada” (1994 e 2011), de Heinrich von Kleist; “A Arte da Comédia” (1999), de Eduardo de Fillipo; “Agreste” (2004), de Newton Moreno; “Anatomia Frozen” (2009), uma adaptação da obra da inglesa Bryony Lavory; “Senhorita Else”, uma adaptação do romance de Arthur Schnitzler; e “Filoctetes” (2015), de Heiner Müller.


Ficha técnica
Espetáculo "O Fazedor de Teatro". Texto: Thomas Bernhard. Tradução: Samir Signeu. Encenação: Marcio Aurelio. Elenco: Paulo Marcello, Ana Souto (Atriz convidada), Zédú Neves (Ator convidado), Lilian Alves, Eduardo Santos e Gabriela Marques. Diretora assistente: Lígia Pereira. Cenários: Marcio Aurelio e Marcelo Andrade. Figurinos: Marcio Aurelio e Carol Badra. Visagismo: Olívia Tartufari. Trilha sonora: Marcio Aurelio. Projeto de luz: Aline Santini. Operador de luz:  Silviane Ticher. Operador de som: André Luiz Lemes. Preparação corporal: Luciana Hoppe. Fotos: João Caldas Jr.  Design gráfico: Alexandre Caetano. Divulgação: Pombo Correio. Produção executiva: Cristiane Klein e Júnior Cecon – Dionísio Produção. Produtores/Colaboradores Dionísio Produção: Lívia Império, Wesley Mendes, Flávia Santos, Thomas Calux e Raissa Castilho. Produção: Paulo Marcello - Razões Inversas Marketing Cultural. Assistente de produção: Luciana Hoppe. Este projeto foi contemplado pela 17ª Edição do Prêmio Zé Renato - Secretaria Municipal de Cultural


Serviço
Espetáculo "O Fazedor de Teatro", da Cia. Razões Inversas. Temporada: de 24 de janeiro a 3 de fevereiro de 2024. De quarta a sábado, às 19h30, e aos sábados e feriados (haverá sessão no dia 25 de janeiro), às 18h00. Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363, Bom Retiro. Ingressos: grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação. Classificação: 14 anos. Duração: 120 minutos. Acessibilidade: sala acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Oficina com Paulo Marcello. De 29 a 31 de janeiro. "Atuação do Intérprete na Dramaturgia da Cena". 20 vagas, gratuita. Inscrições pelo site da Oswald. https://oficinasculturais.org.br/unidade/oswalddeandrade/


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