quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

.: Cineflix Santos traz "Turma da Mônica Jovem" e "Segredos de Um Escândalo"

Estreiam no Cineflix Santos, localizado no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, a aventura "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" e o romance, comédia "Segredos de Um Escândalo". Seguem em cartaz os sucessos "Priscilla",  "Os Rejeitados""Wish: o Poder dos Desejos""Patos!""Mamonas Assasinas: o Filme" e  "Minha Irmã & Eu". Programe-se e confira mais detalhes abaixo! 

Já estão abertas as vendas de ingressos para "Nosso Lar 2: os Mensageiros" que estreia dia 25 de janeiro. Compre os ingressos antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos

"Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" ("nacional"). Ingressos on-line neste linkGênero: aventuraClassificação: livre. Duração: 1h28. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Mauricio Eça. Roteiro: Regina Negrini, Sabrina Garcia, Rodrigo Goulart. Elenco: Sophia Valverde, Xande Valois, Bianca Paiva, Julia Rabelo, Maria BoppSinopse: Baseado nos quadrinhos clássicos de Maurício de Sousa, Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo traz os amigos em uma nova aventura, agora na adolescência. Em uma nova escola e agora no ensino médio, o primeiro dia de aula já reservava uma surpresa: os amigos Mônica (Sophia Valverde), Cebola (Xande Valois), Magali (Bianca Paiva), Cascão (Theo Salomão) e Milena (Carol Roberto) descobrem que o Museu do Limoeiro será leiloado. A turma decide se unir em uma missão para tentar salvá-lo, e enquanto investigam o que está acontecendo, eles não demoram muito para perceber que podem estar lidando com uma ameaça muito maior do que imaginam. Marcando uma nova fase na vida dos amigos que estão juntos desde a infância, agora eles compartilham os medos e as inseguranças que surgem na adolescência em uma trama que mistura aventura e suspense, mas sem perder o jeitinho de sempre.

Sala 4 (nacional) - De 18 a 24 de janeiro: 15h00, 17h00 e 19h00



"Segredos de Um Escândalo" ("May December"). Ingressos on-line neste linkGênero: romance, comédiaClassificação: 16 anos. Duração: 1h53. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Diamond Films. Direção: Todd Haynes. Roteiro: Samy Burch. Elenco: Natalie Portman (Elizabeth Berry), Julianne Moore (Gracie Atherton-Yoo), Charles Melton (Joe Yoo), Cory Michael Smith (Georgie)Sinopse: Vinte anos após seu romance midiático virar assunto da nação, um casal é colocado sob pressão quando uma atriz viaja até seu lar para se preparar para um filme sobre o passado deles.

Sala 1 (legendado) - De 18 a 24 de janeiro: 15h30, 18h00 e 20h30


Seguem em cartaz no Cineflix Santos

"Priscilla" ("Priscilla"). Ingressos on-line neste linkGênero: romanceClassificação: 16 anos. Duração: 1h50. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24. Direção: Sofia Coppola. Roteiro: Sofia Coppola. Elenco: Jacob Elordi, Cailee Spaeny, Jacob Elordi, Dagmara DominczykSinopse: A adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.

Sala 3 (legendado) - De 18 a 24 de janeiro: 20h40

Trailer de "Priscilla"


"Os Rejeitados" (" The Holdovers"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, dramaClassificação: 16 anos. Duração: 2h13. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Alexander Payne. Roteiro: David Hemingson. Elenco: Paul Giamatti, Da’vine Joy Randolph, Carrie PrestonSinopse: Um instrutor rabugento desenvolve um vínculo com um encrenqueiro da escola e o cozinheiro-chefe.

Sala 3 (legendado) - De 18 a 24 de janeiro: 20h50

Trailer de "Os Rejeitados"


"
Wish: o Poder dos Desejos"
 ("
Wish"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h32. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Chris Buck e Fawn Veerasunthorn. Roteiro: Jennifer Lee, Allison Moore e Chris Buck. Elenco brasileiro: Luci Salutes (Asha), Raphael Rossatto (Rei Magnifico), Marcelo Adnet (Valentino), Shallana Costa (Rainha Amaya), Carlos Campanile (Sabino), Letícia Soares (Sakina), Maíra Paris (Dahlia) e Vagner Fagundes (Simon)Sinopse: no reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico. Elas fazem de tudo pra salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

Sala 3 (dublado) - De 18 a 24 de janeiro:  16h00 e 18h30

Trailer de "Wish: o Poder dos Desejos"


"Patos" ("Migration"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h31. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Benjamin Renner e Guylo Homsy. Roteiro: Mike White e Benjamin Renner. Elenco: Kumail Nanjiani (Gil Mesquita), Elizabeth Banks (Evie Saide), Danny DeVito, Caspar Jennings (Renzo Cardoso), Tresi Gazal (Lívia Torres), Keegan-Michael Key (Carlos Gesteira e Alexandro Borba), Awkwafina (Teline Carvalho)Sinopse: uma família de patos decide deixar a segurança de um lago da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, para se aventurar na Jamaica. No entanto, seus planos são frustrados quando eles se perdem e acabam na cidade de Nova Iorque.

Sala 2 (dublado) - De 18 a 24 de janeiro: 15h20

Trailer de "Patos!"


"Mamonas Assassinas: o Filme" (nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: comédia dramáticaClassificação: 12 anos. Duração: 1h35. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Edson Spinello. Roteiro: Carlos Lombardi. Elenco: Ruy Brissac (Dinho), Rhener Freitas (Sérgio Reoli), Adriano Tunes (Samuel Reoli), Robson Lima (Júlio Rasec), Beto Hinoto (Bento), Fefe Schneider (Adriana), Jessica Córes (Claudia), Jarbas Homem de Mello (Hildebrando), Guta Ruiz (Célia), Joãozinho (Marcos), Isa Prezoto (Grace Kelly), Ton Prado (Enrico Costa), Nadine Gerloff (Fânia) e Patrick Amstalden (Zaca). Sinopse: os amigos Dinho, Júlio, Bento, Sérgio e Samuel se juntam para formar um dos grupos mais inesperados e inicialmente desacreditados pelo grande público, os Mamonas Assassinas. Com um potencial estrondoso, o quinteto enfrenta muitas tentativas frustradas para conseguir mostrar que pode ser a próxima grande banda do Brasil.

.: "Mamonas Assassinas: O Filme" usa trama rocambolesca em história real

Sala 4 (nacional) - De 18 a 24 de janeiro: 21h00

Trailer de "Mamonas Assassinas: o Filme"


"Minha Irmã & Eu" (
nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: comédia românticaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Susana Garcia. Roteiro: Susana Garcia, Ingrid Guimarães, Fil Braz, Leandro Muniz, Célio Porto. Elenco: Ingrid Guimarães (Mirian), Tatá Werneck (Mirelly), Arlete Salles (Dona Márcia),  Chitãozinho (Ele mesmo), Dani Ornellas (Agente), George Sauma  (Confortin)Sinopse: As irmãs Mirian e Mirelly nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia, de se tornarem uma dupla sertaneja. Além das irmãs terem seguido caminhos opostos, elas vivem às turras.

Sala 2 (nacional) - De 18 a 24 de janeiro: 18h20

Trailer de "
Minha Irmã & Eu"

Estreia dia 25 de janeiro

"Nosso Lar 2: os Mensageiros" (nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h51. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Wagner de Assis. Roteiro: Wagner de Assis. Elenco: Edson Celulari (Aniceto), Fábio Lago (Vicente), Aline Prado (Mensgeira Isaura), Vanessa Gerbelli (Amanda)Sinopse: Um grupo de espíritos mensageiros liderados por Aniceto, entre eles, o médico André Luiz, recebem a missão de ir à Terra para ajudar no resgate de três protegidos cujas histórias interligadas estão prestes a fracassar.

Sala 4 (nacional) - De 25 a 31 de janeiro: 16h00 - 18h30

Trailer de "
Nosso Lar 2"



.: Como os personagens de "Wish: o Poder dos Desejos" foram criados?


Celebrando o centenário da The Walt Disney Company, "Wish: O Poder dos Desejos" chegou recentemente na rede Cineflix Cinemas e cinemas brasileiros. A nova animação da Walt Disney Animation Studios apresenta uma aventura no Reino Mágico de Rosas, onde a jovem e espirituosa sonhadora Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia chamada Estrela. Juntas, Asha e Estrela enfrentam um inimigo formidável, o Rei Magnífico, soberano de Rosas, para salvar sua comunidade e provar que quando a vontade de uma pessoa corajosa se une à magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer.

O enredo encantador reforça o legado da companhia e convida o público a revisitar antigas histórias ao referenciar outras animações no decorrer no longa e ao utilizar antigas técnicas de desenvolvimento criativo do estúdio, como a aquarela, no processo de criação dos personagens e do Reino Mágico de Rosas. Saiba mais sobre como Wish: O Poder dos Desejos foi idealizado e criado!  

O longa animado em cartaz nos cinemas de todo o Brasil começou a ser idealizado em 2018, logo após Jennifer Lee ser nomeada diretora criativa do estúdio e comentar com Chris Buck, diretor de "Frozen", sobre uma produção para homenagear o centenário da The Walt Disney Company. “Queríamos fazer um filme que abraçasse o legado que Walt criou, tornando-o relevante para os dias de hoje, que é o que ele teria feito. Ele estava sempre ultrapassando os limites”, explica Lee.

Buck, então, começou a organizar no corredor quadros com imagens das produções do estúdio nos últimos 100 anos como forma de inspiração. "Os eventos mundiais que aconteceram ao longo desses anos iam desde euforia, como o pouso na Lua, até devastação, com desastres naturais e guerras", diz Del Vecho, produtor de "Wish: o Poder dos Desejos". “E em meio a tudo isso, os filmes da Disney ofereceram esperança e inspiração. Quando percebemos que eles sobreviveram a todos esses momentos foi muito emocionante e essencial para o início de Wish”, complementa.

Os diretores e roteiristas foram mais além e realizaram inúmeras pesquisas nas bibliotecas de filmes e sobre o próprio Walt Disney, principalmente sobre sua infância em Marceline (Missouri, Estados Unidos) nas sessões de desenvolvimento criativo. Dentre as histórias escutadas, há que os filhotes dos animais da fazenda de Walt usavam, ocasionalmente, vestidos - fato este que inspirou o personagem Valentino a usar pijamas, inclusive

Durante essas análises e pesquisas, os cineastas discutiram também sobre o retorno de um clássico vilão da Disney. "Existem algumas categorias de vilões", explica Chris Buck. "Há aqueles que querem ganhar poder, como Jafar ou Úrsula, e há vilões que querem manter o poder que têm, como Malévola. E o que queríamos era um personagem que o público reconhecesse como vilão logo, alguém que o público adoraria odiar, alguém como o Rei Magnifico”, finaliza.


Assista no Cineflix
Filmes de sucesso como "Wish: o Poder dos Desejos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

.: Crítica: "Priscilla" é o retrato da solidão de uma mocinha apaixonada

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em janeiro de 2024


Toda garota tem uma paixonite quando está com seus 14 anos, pode ser por um amigo ou vizinho, um menino da escola, um primo ou até um ídolo. Na cinebiografia "Priscilla", inspirada no livro de Priscilla Ann Beaulieu, mais conhecida como Priscilla Presley (Cailee Spaeny), "Elvis e Eu", há muito desse amor juvenil, porém levado até as últimas consequências. Com direção e roteiro de Sofia Coppola, a produção que soma 1h50 retrata a relação da jovem com Elvis Presley (Jacob Elordi), desde quando se conhecem em uma festa até o divórcio.

Sentimental e delicado, o filme é o retrato da solidão de uma garota apaixonada por um astro 10 anos mais velho, o qual está preso numa vida de agenda agitada e cheia de vícios. Embora, mesmo com a mãe e o padrasto -o que não fica claro no filme, parece ser o pai biológico de Priscilla- relutando os encontros acontecem com maior frequência e são levados a sério, com direito ao Rei do Rock vir buscá-la de carro em casa ou enviando passagens aéreas. Até que a menina passa a morar em Graceland e se adequa a realidade de seu pretendente.

A cada minuto do longa, nota-se a mudança gradual no visual da garotinha que sobe no salto alto, maquia-se bem no contorno dos olhos e acaba tendo até a cor dos cabelos mudada por sugestão de Elvis. Da mesma forma, a paixão arrebatadora com o Rei do Rock vai sendo transformada, seja pela distância física ou pelas compulsões estranhas dele, como por exemplo, a leitura na cama sem distrações.

Com o tempo passando, proibida de trazer amigas da escola para casa, Priscilla vira uma mulher só, vivendo em uma luxuosa mansão -tendo a companhia de um cachorrinho. Longe da família -o que causa estranheza, uma vez que a marcação da mãe e padrasto eram firmes-, tudo contribui para que a relação se deteriore, abrindo um grande espaço para a solidão como melhor amiga.

Em contrapartida, fica claro o quanto sempre foi difícil ser mulher, principalmente de um homem tão famoso. O machismo naturalizado da época, hoje assusta ao mostrar Priscilla tendo que seguir o Rei do Rock, fosse na vestimenta, por modos e até atitudes. Hoje, ao menos temos um olhar crítico a respeito, embora pouco tenha mudado de fato. Vale muito a pena conferir o longa!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Priscilla" ("Priscilla"). Ingressos on-line neste linkGênero: romance, musicalClassificação: 16 anos. Duração: 1h50. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24. Direção: Sofia Coppola. Roteiro: Sofia Coppola. Elenco: Jacob Elordi, Cailee Spaeny, Dagmara DominczykSinopse: A adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.

Trailer de "Priscilla"

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.: Inédito de Graciliano Ramos: "Os Filhos da Coruja" é lançado pela editora Baião


Dentro da Coleção Graciliano Ramos, lançado pela editora Todavia, será lançado o título inédito "Os Filhos da Coruja" (1923) - publicado pela Baião, o selo da Todavia para as infâncias -, que, ao lado de "Angústia" (1936), um dos romances mais marcantes de Graciliano, cuja produção acaba de entrar em domínio público, inauguram o projeto. A coleção conta com um trabalho editorial de envergadura, revisitando a tradição de cada uma das obras em busca de ampliar suas possíveis leituras e, após criterioso levantamento das versões existentes, restituir o texto àquela que seria a última vontade do escritor. 

O livro "Os Filhos da Coruja" nasce a partir de um texto inédito de Graciliano Ramos, registrado e disponível para consulta nos arquivos do IEB. Um poema escrito à mão, com data de 5 de setembro de 1923 e assinado por J. Calisto, um dos muitos pseudônimos que o escritor utilizou, principalmente no início de sua carreira literária. A partir de um episódio na vida de um Gavião, uma Coruja e seus filhotes, este livro ilustrado abre espaço para leituras diversas e, em seu ineditismo, dialoga com a obra completa do autor e com toda uma vasta tradição literária. Uma bela porta de entrada para um dos grandes nomes da literatura brasileira.

A fábula “A Águia e o Mocho”, de La Fontaine, foi a principal inspiração de Graciliano para escrever "Os Filhos da Coruja". E o autor claramente recorre ao gênero aqui: além da mensagem final, típica das fábulas, esta é uma narrativa breve, com um tom que se aproxima da oralidade e destaca a presença de animais com características humanas e dilemas éticos e morais. Tudo isso feito à moda brasileira, mencionando, por exemplo, o nordeste e a seca. 

O texto, ainda que curto, abre espaço para leituras diversas e, em seu ineditismo, dialoga com a obra completa de Graciliano Ramos e com uma vasta tradição literária. Com pinturas de Gustavo Magalhães, jovem artista visual paranaense, e pesquisa e organização de Thiago Mio Salla, um dos maiores especialistas na obra do autor, este "Os Filhos da Coruja" entrega o que há de melhor em Graciliano: o caráter abertamente crítico, que revela aquilo que Antonio Candido, um dos nossos grandes intelectuais, chamaria de “pesquisa progressiva da alma humana”. Compre o livro "Os Filhos da Coruja", escrito por Graciliano Ramos e com ilustrações de Gustavo Magalhães, neste link.

Sobre o autor
Graciliano Ramos de Oliveira
 nasceu em 1892, no município de Quebrangulo, Alagoas. Considerado um dos maiores escritores da literatura nacional, é autor de clássicos como este "Angústia" (1936), "Vidas Secas" (1938) e "Memórias do Cárcere" (1953). Antes de se dedicar prioritariamente à literatura, atuou como jornalista, comerciante, educador e político. Suas primeiras publicações se resumiam a poemas e crônicas em jornais e revistas, para os quais escrevia com pseudônimos.


Sobre o organizador
Thiago Mio Salla 
é doutor em Ciências da Comunicação e em Letras pela Universidade de São Paulo (USP). Docente e pesquisador da Escola de Comunicações e Artes da USP e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da FFLCH/USP. Atualmente coordena e desenvolve projetos no Fundo Graciliano Ramos (IEB/USP). Garanta o seu exemplar de "Os Filhos da Coruja", escrito por Graciliano Ramos e com ilustrações de Gustavo Magalhães, neste link.

.: Espetáculo "Nosso Irmão" retorna ao Tucarena no próximo dia 19


Com elogios ao texto de Alejandro Melero, montagem de Dan Rosseto e atuações de Regiane Alves, Marina Elias e Bruno Ferian, o espetáculo retorna ao Tucarena, no dia 19 de janeiro, para uma curta temporada. Foto: Leekyung Kim


Escrito pelo espanhol Alejandro Melero e com direção de Dan Rosseto, o espetáculo "Nosso Irmão", já montado na Espanha, Uruguai e Peru, se baseia nos traumas e no humor das relações familiares para convidar ao debate sobre o direito de escolha de pessoas com deficiência ou com transtorno do espectro autista (TEA). Com Regiane Alves, Marina Elias e Bruno Ferian, o espetáculo conta a história do reencontro dos irmãos Teresa, Maria e Jacinto, após a morte da mãe. Os três irmãos precisam desfazer suas mágoas para criar vínculos emocionais verdadeiros e enterrar de vez as lembranças.

Na casa da família, onde a matriarca cuidava de Jacinto, que possui uma deficiência intelectual, as irmãs se envolvem em uma busca pelo testamento, que passa a fazer parte de um jogo de interesses em torno dos bens da família e da guarda do irmão. Ao longo do caminho, os três terão que se conhecer novamente enquanto enfrentam os fantasmas, os conflitos e os segredos de família.

“O jogo cênico criado a partir dos embates psicológicos entre os irmãos, faz do público o voyeur da história, observando as cenas de diferentes ângulos e captando variadas nuances do trio”, afirma o diretor Dan Rosseto. “Me interessa, como diretor, captar a dor humana e este texto é potente em trazer diferentes camadas de cada um deles: os traumas, o humor, as feridas não cicatrizadas e questões familiares profundas”.

Ficha técnica
Espetáculo “Nosso Irmão”. Autor: Alejandro Melero. Direção: Dan Rosseto. Assistente de direção: Carolina Stofella. Elenco: Regiane Alves, Marina Elias e Bruno Ferian. Cenografia: Kleber Montanheiro. Cenotécnico: Evas Carretero. Assistente de cenotécnico: Sérgio Murilo, Elvis Pereira e Murilo Inforsato. Figurinista: Priscila Soares. Confecção de Figurinos: Amanda P. Bruno. Produção de figurinos: Laura da Matta e Nathalia Campos. Desenho de luz: César Pivetti. Visagismo: Louise Helene. Produção musical: Dri Barea. Estúdio de gravação: Nascer do Som. Violões: Gui Silveira e Dri Barea. Piano: Gabriel Francis. Violino e trompete: Jeff Anastácio. Sonoplastia: Gabriel Francis. Preparador vocal: Gilberto Chaves. Operador de luz: César Pivetti. Operador de som: André Papi. Diretor de palco: Vinicius Hideki. Contrarregragem: Giovanna Campanharo. Camareira: Lili Santa Rosa. Fotógrafo de estúdio: Pino Gomes. Identidade visual: Leonardo Ferrari. Designer gráfico: João Ares. Mídia social: Karine Azevedo e Felipe Rasmussen. Captação e criação de conteúdo audiovisual: Gatú Filmes (Arthur Bronzato e Gabriel Metzner). Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação. Tradução: Luzia Ainhoren. Assessoria jurídica: Luciana Esteves. Assistente de produção: Marina Branco. Produção executiva: Fábio Camara e Rodrigo Lopes. Coordenação geral: Bruno Ferian. Realização: Mercúrio Cultural.


Serviço
Espetáculo “Nosso Irmão”. Autor: Alejandro Melero. Direção: Dan Rosseto. Elenco: Regiane Alves, Marina Elias e Bruno Ferian. Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos. Gênero: comédia dramática. Modalidade: adulto. Temporada: de 19 de janeiro a 3 de março. Sexta e sábado às 21h e domingo às 18h. Valores: inteira: R$ 80,00 (sexta) e R$ 100,00 (sábado e domingo). Meia-entrada: R$ 40,00 (sexta) e R$ 50,00 (sábado e domingo). Vendas: www.sympla.com.br. Televisão: (11) 3670-8455. Clientes Vivo Valoriza possuem 50% de desconto no valor do ingresso normal inteiro. Local: Tucarena. 288 lugares. Rua Bartira, 347 - Perdizes / São Paulo.

.: Zygmunt Bauman debate fronteiras da pós-modernidade em novo livro


A pós-modernidade desfez as convicções antigas e familiares, gerando um questionamento dos princípios e das suposições que antes norteavam nossa existência. O mundo, incluindo nossas próprias vidas, parece ter mergulhado em um mar de incertezas. Como é viver em contingência? Que critérios, se é que existem, podem avaliar a qualidade dessa vida? Podemos almejar torná-la melhor? São estas e outras questões que o pensador polonês Zygmunt Bauman debate em "Indícios da Pós-modernidade", que chega pela editora Unesp aos leitores lusófonos.

Os ensaios compilados nesse livro, muitos dos quais em versões revisadas, enquanto outros são apresentados pela primeira vez, procuram explorar as tendências sociais, culturais e políticas das últimas décadas, frequentemente debatidas no contexto dos estudos sobre a pós-modernidade. Zygmunt Bauman se compromete a "abrir" o diálogo sobre a pós-modernidade, demonstrando sua relevância. Para avançar na análise, o autor elabora um guia valioso sobre os antecedentes filosóficos da pós-modernidade e uma avaliação criteriosa das respostas sociológicas a ela em um mundo onde as antigas certezas desapareceram, e novas contingências inquietantes foram reconhecidas.

“A pós-modernidade significa muitas coisas diferentes para muitas diferentes pessoas. Ela pode significar um edifício que ostenta com arrogância as ‘ordens’, prescrevendo o que cabe em quê e o que deve ser mantido estritamente fora para preservar a lógica funcional do aço, do vidro e do concreto. Ela significa um trabalho de imaginação que desafia a diferença entre a pintura e a escultura, os estilos e os gêneros, a galeria e a rua, a arte e tudo mais. Ela significa uma vida que, de forma suspeita, parece com uma série de televisão e um docudrama que ignora a sua preocupação em separar a fantasia do que ‘realmente aconteceu’”, escreve Bauman. “A pós-modernidade é tudo isso e muito mais. Mas é também – talvez mais do que qualquer outra coisa – um estado mental.”

Ao longo do livro, há uma forte ênfase em destacar a relevância da pós-modernidade em nossas vidas cotidianas, incluindo discussões sobre o colapso do comunismo como um sintoma dessa era e uma narrativa sobre como viver sem alternativas totalizantes. O volume conclui com uma entrevista esclarecedora com Bauman, que contribui para contextualizar muitas das preocupações abordadas na obra. Esta coletânea, clara, ponderada e instigante, oferece uma contribuição significativa para a leitura sobre a pós-modernidade e certamente atrairá sociólogos, filósofos, cientistas políticos e estudiosos da cultura. Compre o livro "Indícios da Pós-modernidade", de Zygmunt Bauman, neste link.


Sobre o autor
O filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017), professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia, alcançou notoriedade junto ao grande público com suas análises do mundo contemporâneo. Dele, a editora Unesp publicou "Hermenêutica e Ciência Social: abordagens da Compreensão" (2022) e "Para Uma Sociologia Crítica: um Ensaio sobre o Senso Comum e a Emancipação" (2023). Garanta o seu exemplar de "Indícios da Pós-modernidade", escrito por Zygmunt Bauman, neste link.

.: Sucesso traz de volta Eduardo Bueno ao Teatro J. Safra, nos dias 20 e 21


Em "Bra$il: pecado Capital", o historiador Eduardo Bueno conta, com graça e fervor, a história de 500 anos de corrupção. Foto: Chico Lisboa 

Depois do sucesso da “Não Vai Cair no Enem - Uma Peça”, que lotou teatros Brasil afora, Eduardo Bueno volta aos palcos para virar a história brasileira de cabeça para baixo. De novo. Só que dessa vez, periga o dinheiro desviado cair do bolso dos corruptos... Em "Bra$il: pecado Capital", dias 20, às 21h00, e 21 de janeiro, às 19h00, no Teatro J. Safra. 

No espetáculo, Eduardo Bueno conta, com graça e fervor, a história de 500 anos de corrupção grassando por esse país tropical abençoado por deuses e bonito por natureza. O foco está na construção das nossas três capitais: Salvador (1549-1763), Rio de Janeiro (1763-1960) e Brasília (1960 -...).

Em mais de uma hora, sozinho no palco, contando só com a voz, com o conhecimento, a memória e sua hipnótica beleza física – embora o figurino e a projeção de algumas imagens deem uma mãozinha –, Bueno encarna os empreiteiros larápios com objetivo de desviar verbas – as da plateia. Mas em troca faz desfilar um rosário de falcatruas, desvios de verbas, superfaturamento, obras paralisadas e uma roubalheira descarada – bem na nossa cara.

Mas é para rir? Bom, só se for para não chorar. Porque essa peça vem para emperrar a engrenagem e mostrar o óbvio: povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la. Venha aprender, se divertir e ficar com peninha do seu próprio desconhecimento.


Serviço
Solo "Bra$il: pecado Capital". Com Eduardo Bueno. Duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos. Dias 20, às 21h00, e 21 de janeiro, às 19h00. Ingressos: entre R$ 40,00 e R$ 150,00. Compras on-line: https://www.eventim.com.br/artist/eduardo-bueno/?affiliate=JSA. Bilheteria: quartas e quintas, das 14h00 às 21h00. Sextas, sábados e domingos, das 14h00 até o horário dos espetáculos. Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques. Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042. Teatro J. Safra. 627 lugares. Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda / São Paulo. Telefone: (11) 3611 3042 e 3611 2561 Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro. Acessibilidade para deficiente físico. Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00.

.: Como o visual dos personagens de "Wish: o Poder dos Desejos" reflete neles próprios


Asha é a essência do filme "Wish: o Poder dos Desejos", em cartaz na rede Cineflix Cinemas e cinemas brasileiros, por isso, ela precisava refletir o cenário da história. “A mãe de Asha é do norte da África e seu pai era da Península Ibértica, o que fazia sentido que ela (Asha) continuasse com as tradições visuais. Sempre tento encontrar pistas visuais que façam os personagens serem memoráveis. A trança de Asha foi inspirado nisso”, explica Bill Schwab, diretor de arte dos personagens.

A forma como o vestido de Asha foi desenhado também foi essencial para transmitir sua essência . “O vestido de Asha tem silhueta medieval e está fixado de um lado para mostrar que ela é da classe trabalhadora. Eles adicionaram sementes de abóbora como decoração e parecia joia, mas na verdade são sementes, o que, neste caso, adiciona uma qualidade orgânica e humilde à ela”, comenta Griselda Sastrawinata-Lemay, designer de produção associada.

Não foi somente Asha que passou por esse estudo de características, o Rei Magnifico também. De acordo com a Griselda, foi importante mostrar sua importância sem abrir mão de muita coisa. "Não queríamos revelar de antemão que ele é um cara mau", diz ela. "Uma das maneiras que fizemos isso foi com uma paleta de cores mais clara. O forro da capa de Magnifico lembra tetos medievais pintados de azuis e dourados. Estava olhando para showmen como Liberace e Elvis como inspiração. À medida que o lado vilão do rei sai, Magnifico fica mais desgrenhado".

Apresentar a magia de formas diferentes também foi um mecanismo que a produção achou para representar o crescimento do rei. "No início, a mágia de Magnifico parece benigna, leve e muito bonita", diz a designer de produção Lisa Keene. “Mas quando ele se volta para um livro especial que adquiriu é o momento em que decide se envolver em magia negra. É aí que entramos nos verdes estéticos e em alguns tons bem duros para ele. Se você pensar em todas as vezes que vemos o verde associado aos vilões da Disney - Malévola, a Rainha em Branca de Neve e Úrsula - é um símbolo de algo que esconde a verdade. É uma cor de engano".

De acordo com Avneet Kaur, chefe de personagens e animação técnica, Magnifico era extremamente complexo. "Ele usa muito as mãos e respira muito - tudo precisa ser refletido nas várias camadas de roupa que ele usa", diz Kaur, cuja equipe lidou com a simulação de pano e cabelo. "Ele tem um torso largo e musculoso, o que torna muito difícil para as camadas de roupa responderem, mantendo um bom formato em 'V', com poucas rugas e linhas limpas”, complementa Kaur. Além de Asha e do Rei Magnifico, outros personagens precisaram de um olhar cuidadoso ao serem criados, afinal, são uma releitura de um grupo especial para a história das animações da Disney.


Assista no Cineflix
Filmes de sucesso como "Wish: o Poder dos Desejos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

.: "A Milionária", comédia de Bernard Shaw, chega no Teatro Ruth Escobar


Com direção de Thiago Ledier e realização do Círculo de Atores, a montagem já foi vista por mais de 11.000 espectadores. Chris Couto, por sua atuação, ganhou o prêmio Shell de melhor atriz. O Teatro Ruth Escobar passa por mudanças técnicas e de programação com o objetivo de reforçar sua presença no cenário cultural da cidade de São Paulo.Foto: Ronaldo Gutierrez


Como uma trama envolvendo o poder do dinheiro, "A Milionária", escrita por Bernard Shaw (1856-1950) , chega aos  palcos do Teatro Ruth Escobar para sua última temporada na cidade de São Paulo que vai de 19 de janeiro 11 de fevereiro de 2024, com sessões sempre sextas e sábados, às 21h00; e domingos; às 19h00. A montagem do Círculo de Atores já foi vista por um público de mais de 11 mil pessoas e rendeu o Prêmio Shell de melhor atriz para Chris Couto. A direção é de Thiago Ledier e o elenco também conta com Guilherme Gorski, Luti Angelelli, Márcia de Oliveira, Priscilla Olyva, Rodrigo Chueri, Thiago Ledier e Sergio Mastropasqua.

Com mais de 60 anos de história, o Teatro Ruth Escobar está passando por mudanças significativas com a administração de Chico Cabrera, novo presidente da Apetesp (Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo). “Esse é um local simbólico, um monumento para a cidade. O espaço está sendo renovado com a chegada de novos equipamentos técnicos; a programação tem um caráter mais múltiplo que perpassa por vários gêneros teatrais, música, dança, além de servir como sala de ensaio. A proposta é ser um aliado para os produtores culturais, e, consequentemente, para o público”. A associação também é responsável pela administração do Teatro Maria Della Costa.

"A Milionária" trata de temas atuais: de um lado, a concentração de renda. De outro, a luta pela sobrevivência dos trabalhadores. Através de diálogos surpreendentes, o autor vasculha o modo de pensar de boa parte dos poucos bilionários que concentram a maior fatia da riqueza mundial. Reforçando seu estilo dialético, Bernard Shaw, de maneira divertida, não coloca “a verdade” na boca de nenhum personagem. Ele não subestima o espectador, convidando-o, o tempo todo, a pensar sobre os múltiplos pontos de vista expostos no palco. O autor levou quatro anos para escrever o texto, finalizando o trabalho aos quase 80 anos de idade, em 1936.


Sobre Bernard Shaw
Considerado um dos mais importantes dramaturgos de língua inglesa, George Bernard Shaw (1856-1950) é autor de mais de 60 peças. O Círculo de Atores (https://www.circulodeatores.com.br) já montou cinco delas: "O Homem do Destino", "A Profissão da Sra. Warren", "A Milionária", "4004 A.C. - A Origem" e "O Dilema do Médico". Ao longo de sua carreira, encerrada aos 94 anos, Shaw trabalhou como jornalista, romancista, crítico de música, crítico teatral, polemista, pensador político e ensaísta. Participou da criação de várias instituições políticas, culturais e educacionais na Grã- Bretanha, como o Partido Trabalhista inglês, a London School Of Economics (um dos mais importantes centros universitários da Europa), o National Theatre, entre outros.

Avesso a honrarias públicas, Shaw foi premiado com o Nobel de Literatura em 1925, por "Santa Joana", e com o Oscar de melhor roteiro por "Pigmaleão" em 1939 - feito igualado apenas pelo poeta, cantor e compositor Bob Dylan. Ele aceitou o Nobel por insistência de sua esposa, mas, mesmo assim, destinou toda a quantia recebida para a tradução e a difusão de obras de autores e dramaturgos suecos. Após a sua morte, ocorrida no ano de 1950, a cobiçada estatueta foi encontrada no chão, como peso para segurar uma porta.


Apostas, muito dinheiro, uma fábrica de roupas e um médico muçulmano
"
A Milionária" começa com Epifânia, uma das mulheres mais ricas da Europa, reunindo-se com seu advogado para discutir a possibilidade de seu provável suicídio. Ela pretende deixar toda a sua fortuna para seu marido como forma de punição pela infidelidade dele. Seu casamento fora resultado de um desafio. Seu finado pai, por quem Epifânia tem fixação assumidamente edipiana, impôs uma condição: para se casar com ela, o marido deveria receber uma quantia inicial razoável e, em seis meses, transformá-la em uma fortuna. 

O marido, boxeador e esportista, vence o desafio através de manobras financeiras criminosas e -  ironia suprema - pela produção de uma peça teatral. Apesar disto, Epifânia desinteressa-se por ele. Após jogar escada abaixo um amigo que ofendera seu pai, ela encontra um médico egípcio e muçulmano, filho de uma lavadeira, por quem se apaixona. Para sua surpresa, ao propor casamento ao médico é informada que a humilde mãe do doutor também impôs um desafio como condição à mulher que desejasse desposá-lo: a pretendente deveria receber uma quantia miserável e sobreviver unicamente através do seu trabalho durante seis meses - só assim seria merecedora da mão do filho. Ao aceitar o desafio, Epifânia começa um movimento irresistível, desvendando o modo de agir e pensar de sua classe social - tão poucas vezes retratada em cena.

Ficha técnica
Espetáculo "A Milionária". Texto: Bernard Shaw. Direção: Thiago Ledier. Elenco: Chris Couto, Guilherme Gorski, Luti Angelelli, Márcia de Oliveira, Priscilla Olyva, Rodrigo Chueri, Thiago Ledier e Sergio Mastropasqua. Trilha original: Gregory Slivar. Cenários: César Bento (in memoriam). Luz: Nicolas Caratori. Operação de Luz: Luana Frez. Figurinos: Cy Teixeira. Fotografia: Ronaldo Gutierrez. Produção: SM Arte e Cultura. Direção de Produção: Selene Marinho. Coordenação de Produção: Sergio Mastropasqua e Patricia Pichamone. Assistente de Produção e Direção de Palco: Henrique Pina. Design Gráfico: Denise Bacellar. Gerenciamento de Mídias Sociais: Sergio Mastropasqua e Selene Marinho. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Realização: Círculo de Atores.

Serviço
Espetáculo "A Milionária". Teatro Ruth Escobar - Sala Dina Sfat. Rua dos Ingleses - Bela Vista / São Paulo. Telefone: (11) 3289-2358. De 19 de janeiro a 11 de fevereiro de 2024, sextas e sábados, às 21h00, e domingos, às 19h00. Recomendação etária: 14 anos. Duração: 100 minutos. Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia entrada). Capacidade: 366 lugares.

.: “Na Soleira, os Sapatos” é uma viagem pelo extraordinário do cotidiano


“Na Soleira, os Sapatos”
, livro de crônicas de Maria Dolores, lançado pela editora Penalux, tem textos escritos e publicadas entre fevereiro de 2021 e setembro de 2023. Histórias que se passam em São Paulo, capital, e em Três Pontas, no sul de Minas Gerais. São textos carregados de cor, sentido e fascínio pelas pessoas e pela vida.

As crônicas vão de Minas a São Paulo, dos sapatos ao silêncio, da mesa posta à solidão. Uma galinha na calçada de uma movimentada rua de São Paulo. Josefa, a que passa pedindo. O cheiro de café torrado. O banho de chuva. O aniversário pela janela do apartamento. A cor da pele. Os filhos. Os relacionamentos. O peso da ausência. A alegria do encontro. As batalhas de cada um. O frio som do silêncio.

Em “Na Soleira, os Sapatos”, Maria Dolores faz do singular universal e traz à cena grandes temas da existência pelos detalhes do cotidiano e dos diversos e incríveis personagens que fazem do comum o extraordinário. Além de “Na Soleira, os Sapatos” e “Travessia - A Vida de Milton Nascimento”, Maria Dolores é autora também, entre outros, autora de “Mãe de Dois”, transformado em peça de teatro, e “A Lua no Terreiro”, romance que tem como pano de fundo a pandemia da covid-19. Compre o livro “Na Soleira, os Sapatos”, escrito por Maria Dolores, neste link.

.: Adaptação do romance de Stephen King, "Misery" estreia no Teatro Tuca


Visto por mais de 40 mil pessoas pelo Brasil, adaptação de romance de Stephen King retorna com temporada no Teatro Tuca. Com direção de Eric Lenate, o elenco é estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Fotos: Leekyung Kim.


Sucesso de crítica e de público, vista por mais de 40 mil pessoas, a adaptação teatral dirigida por  Eric Lenate para o romance "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, volta em cartaz em São Paulo para sua terceira temporada. Estrelado por Mel LisboaMarcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo que fez temporadas lotadas no Rio de Janeiro e São Paulo, e já passou em turnê por Belo Horizonte, Uberlândia, Vitória e Porto Alegre, retorna em cartaz no Tuca, de 19 de janeiro a 31 de março de 2024, com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h00, e aos domingos às 17h00.

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizada pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

O romance, escrito nos anos 1980 pelo autor norte-americano Stephen King, um dos autores mais traduzidos e adaptados para o cinema e teatro no mundo inteiro, ganhou versão para o cinema assinada por William Goldman. A versão brasileira foi traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack, e conta com direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções.

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

"Misery" estreou em 2022 no Teatro Porto, em São Paulo, e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia e esteve entre as Melhores Peças Teatrais de 2022 de acordo com a lista de Melhores do Ano publicada no portal Resenhando.com - confira neste link.

O espetáculo teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se Obsessão, foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005 foi a vez de Marisa Orth e Luís Gustavo sob direção do espanhol Ricard Reguant. A montagem de Lenate, no entanto, é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, "Misery" já foi montado para o teatro em dez países.

No cinema, uma versão de 1990 tornou-se uma das adaptações mais conhecidas a partir da obra de King e consagrou-se como sua terceira maior bilheteria, atrás apenas de The Green Mile e 1408. Kathy Bates ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz por sua performance. O filme teve direção de Rob Reiner e James Caan interpretou Paul Sheldon. Você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King, neste link.



A montagem
"Misery" já foi adaptado para o teatro a partir do roteiro de Goldman em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá. A montagem de Lenate é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.

A nova montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino", comenta o diretor Eric Lenate.

Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público, tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra, trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino. A direção de produção desta montagem é de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções, e a assistência de direção é de Mariana Leme. Garanta o seu exemplar de "Misery - Louca Obsessão", escrito por Stephen King, neste link.


Ficha técnica
Espetáculo "Misery", a partir do romance de Stephen King. Texto original: Stephen King. Dramaturgia: William Goldman. Tradução/adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack. Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Direção artística: Eric Lenate. Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles. Desenho de luz: Aline Santini. Arquitetura cênica e adereços: Eric Lenate. Figurinos: Leopoldo Pacheco e Carol Badra. Visagismo: Leopoldo Pacheco. Assistente de figurino e visagismo: Bruna Recchia. Trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som: L. P. Daniel. Direção audiovisual: Júlia Rufino. Assistente de iluminação: Vinicius Andrade. Direção de arte projeções: Sylvain Barré. Fotos: Leekyung Kim. Criação da arte: Leticia Andrade. Assistência de direção: Mariana Leme. Direção cenotécnica: Evas Carretero e Rafael Boesi. Serralheria: José da Hora. Produtora executiva: Aline Gabetto. Mídias sociais:  Ismara Cardoso. Gestão de projetos: Deivid Andrade. Coordenação administrativa: Letícia Napole. Assessoria jurídica: Maia, Miranda & Benincá Advocacia. Assessoria contábil: Leucimar Martins. Marketing cultural e assessoria de mídia: R+Marketing. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Co-produção: WB Entretenimento. Realização: WB Produções. Produção original da Broadway produzida pela Warner Bros. Theatre Ventures em associação com Castle Rock Entertainment, Liz Glotzer, Mark Kaufman, Martin Shafer e Raymond Wu. Estreia mundial produzida em Bucks County Playhouse, New Hope, PA Jed Bernstein, diretor de produção.

Serviço
Espetáculo "Misery", a partir do romance de Stephen King. Temporada: 19 de janeiro a 31 de março, sextas às 20h30; sábados às 21h; e aos domingos às 17h. Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes. Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada). Vendas: Bilheteria do Teatro de terça a domingo, das 14h às 20h, ou pela internet no site/app da Sympla! (https://bileto.sympla.com.br/event/88513). Capacidade: 672 lugares. Classificação:  14 anos. Duração: 120 minutos. Gênero: Suspense. Acessibilidade: Teatro acessível para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.


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.: Espetáculo da Trupe Lona Preta, “A Fábrica dos Ventos” no Sesc Pompeia


O espetáculo apresenta uma fábula fantástica sobre um reino repleto de bexigas e convoca crianças e adultos a refletir sobre o nosso tempo. Arte: Kei Isogai

A Trupe Lona Preta, renomada companhia com sólida pesquisa voltada aos universos da palhaçaria, da comédia popular e da música, traz ao Sesc Pompeia o espetáculo infantil "A Fábrica dos Ventos", uma fábula que promete encantar crianças e adultos durante a temporada. Com direção de Alexandre Matos, Joel Carozzi e Sergio Carozzi - que também estão no elenco ao lado de Wellington Bernado, o espetáculo circense faz temporada de 19 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024. 

O espetáculo conta a história de um reino onde a vida gira em torno das bexigas: o trabalho, o alimento, o lazer. Com dificuldades de respiração e locomoção, o povo trabalha enchendo as bexigas, sobrevivem vendendo a única coisa que lhes restam, o sopro vital. Atendendo às ordens do rei, ao final de cada dia um soldado passa recolhendo todas as bexigas.

Apesar de tudo, os personagens sonham com dias melhores, dias de plena respiração e brisa suave. Nesse sonho, respiram felizes, cantam e tocam instrumentos. Mas também, quando o assunto é consumo, travam disputas brutais entre si. Em uma noite de natal, um palhaço se vê cercado pela profunda solidão. Até o momento em que encontra seus iguais: o público. O soldado em vão, tenta repreender esse encontro. O palhaço encantado cria um coro poético e musical contra as forças que oprimem a tantos.

O tema da Trupe Lona Preta é a luta de classes em seus diversos aspectos. “Esse trabalho especificamente foi concebido nos meandros da pandemia, motivado pela necessidade de elaborar e digerir temas tão dolorosos e complexos que nos atravessam a todos, adultos e crianças nessa quadra histórica. O ponto fundamental é: morrer de fome, de sede ou de falta de ar no mesmo planeta que já possui plenamente desenvolvidas as condições materiais de superação desse estado de coisas”, contam os criadores.

“O espetáculo aborda temas como, o trabalho, a acumulação, as contradições entre e intra-classes. Temas abordados numa perspectiva de aspiração de um mundo novo, de um mundo mais justo e livre da opressão e da exploração do trabalho. Nesse sentido a Trupe Lona Preta busca com seu teatro apresentar, através da ótica do palhaço, uma forma de olhar para nossa vida cotidiana como se fosse a primeira vez. Assim nosso objetivo é que a arte sirva ao público como mais uma ferramenta para uma apreensão questionadora do mundo”, completa o grupo.

Sobre a Trupe Lona Preta
Fundada em 2005, a Trupe Lona Preta desenvolveu uma pesquisa voltada aos universos da palhaçaria, da comédia popular e da música. Ao longo desses dezessete anos de trajetória, criou oito espetáculos, em sua maioria destinados a espaços públicos, ruas e praças, dialogando com diversas faixas etárias. Com esses espetáculos, o grupo já realizou uma ampla circulação dentro e fora do Estado de São Paulo, integrando programações de equipamentos públicos, mostras de teatro, de circo, festivais nacionais e internacionais.


Ficha técnica
Espetáculo "A Fábrica dos Ventos". Elenco: Alexandre Matos, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernado. Direção: Alexandre Matos, Joel Carozzi e Sergio Carozzi. Direção musical: Joel Carozzi e Wellington Bernado. Figurino: Laura Alves. Iluminação: Giuliana Cerchiari. Cenário: Sergio Carozzi e Joel Carozzi. Produção: Trupe Lona Preta. Produção executiva: Henrique Alonso. Ilustração: Kei Isogai.

Serviço
Espetáculo "A Fábrica dos Ventos". De 19 de janeiro a 4 de fevereiro, sextas às 19h, sábados e domingos às 17h; e quinta-feira, 25/01, às 17h. Sesc Pompeia. Rua Clélia, 93 - Pompeia / São Paulo. Sem estacionamento.

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