segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

.: O grupo de amigos de Asha em "Wish": cada um representa um dos sete anões


No filme "Wish: o Poder dos Desejos", em cartaz na rede Cineflix Cinemas e cinemas brasileiros, os adolescentes são confidentes, protetores e amigos de sempre de Asha. E são, também, um aceno ao legado da Disney. De acordo com a roteirista Allison Moore eles são inspirados nos sete anões. "Cada adolescente é fantasiado com a mesma paleta de cores de seu personagem legado e, também, compartilham um ou dois traços de suas personalidades. Seus nomes até começam com a mesma letra", explica.

O estilo único e atraente em aquarela de "Wish: o Poder dos Desejos" foi inspirado em produções emblemáticas do estúdio, como "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937), "Pinóquio" (1940), "A Bela Adormecida" (1959) e "A Pequena Sereia" (1989). Porém, essa criação só foi possível devido ao sistema de desenho em computação chamado de Meander, que possibilita a combinação da tecnologia do CG com o desenho à mão que dá vida aos personagens e aos cenários do filme.

Para a designer de produção Lisa Keane, no filme há uma aparência de aquarela e uma textura de papel – como uma ilustração em movimento. “Há muito tempo temos a capacidade de fazer fundos em aquarela, mas não conseguimos alcançar o mesmo visual no personagem. Agora podemos unir todas essas ideias em computação gráfica por causa das ferramentas que foram desenvolvidas. Ver tudo isso se unindo foi emocionante”, finaliza.

O mundo de "Wish: o Poder dos Desejos" é composto por vários locais que vão desde o castelo do Rei Magnifico até a floresta onde fica a casa de Asha. "É uma bela comunidade insular localizada no Mar Mediterrâneo. O clima é sempre perfeito. A arquitetura tem diferentes influências. Dá a sensação de uma cidade costeira com um clima temperado", comenta o diretor Chris Buck.

O diretor Fawn Veerasunthorn acrescenta: "Rosas é uma cidade construída sobre a esperança. As pessoas chegam aqui com seus desejos achando que sua vida será melhor. É um ambiente brilhante e positivo”. De acordo com a designer de produção Lisa Keene, esse sentimento de esperança foi vital. "O objetivo dessa narrativa era encontrar uma situação que permitisse que todos no mundo participassem do conto de fadas. A ideia de desejar uma estrela é universal", diz ela.

Durante a criação de Rosas os diretores buscaram referencias de outras cidades pelo mundo. “Olhamos para todas as coisas que amávamos de toda a região do norte da África ao sul da Europa, e colocamos em nossa cidade fictícia. Realmente nos inspiramos na arquitetura e nas culturas. Há ruas estreitas e sinuosas e edifícios altos com arcos. Pinóquio foi uma grande inspiração para isso”, explica o designer de produção David Womersley.


Assista no Cineflix
Filmes de sucesso como "Wish: o Poder dos Desejos" são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

domingo, 14 de janeiro de 2024

.: Entrevista: Nathalia Dill fala sobre "Família É Tudo", próxima novela das sete


De volta às novelas, atriz interpreta a mais velha dos irmãos Mancini em "Família É Tudo", a próxima novela das sete. Foto: Globo/Manoella Mello


Criada pelo pai, Pedro (Paulo Tiefenthaler), e pela avó, Frida (Arlete Salles), Vênus (Nathalia Dill) cresceu cercada por um amor junto aos irmãos Mancini. Agora, com a perda da figura materna, é no sentimento que deu base para sua formação que a primogênita vai se agarrar para comandar a família na busca pela união tão almejada em "Família É Tudo", próxima novela das sete, criada por Daniel Ortiz. 

Adorada pelos quatro irmãos - Júpiter (Thiago Martins), Andrômeda (Ramille), Electra (Juliana Paiva) e Plutão (Isacque Lopes) - Vênus sempre teve o respeito e um papel de liderança no grupo que jamais se reuniu desde que o pai morreu. Segundo Pedro, ela recebeu esse nome por ser linda, brilhante e esquentadinha - assim como na visão dele é o planeta homenageado. Quando Frida desaparece, a neta mais velha está focada em expandir as ações da Fundação Todos Humanos instituição que criou para acolhimento e apoio a jovens. Por tamanho empenho, recebeu dos assistidos a alcunha de “Madre Vênus”. Mas, workaholic, se esquece de cuidar dela mesma e conta com o apoio da amiga Bia (Nina Frosi) e de Babbo (Alanzinho), funcionários leais e dedicados.

Noiva de Mathias (Fernando Pavão), Vênus sonha construir a própria família. Não é apaixonada por ele, mas celebra terem uma boa parceria. Ela nunca esqueceu a dor da traição de Tom (Renato Góes), a quem conheceu na infância e foi seu namorado por anos. E será o reencontro inesperado com o antigo amor que a fará questionar o rumo que tem dado à sua vida. Em meio ao abalo pela perda da figura materna, Vênus se depara com um golpe de Mathias, que não só roubou seu dinheiro como a incriminou em vários delitos. A reaproximação de Tom trará de volta o amor e seu porto seguro. Mas enquanto estiver tentando colocar a família nos eixos e estabelecer com eles um negócio lucrativo para cumprir a missão deixada pela avó, a mocinha precisará lidar com Paulina (Lucy Ramos), ex-mulher do amado, e Brenda (Alexandra Richter), a sogra, que farão de tudo para afastá-la de Tom. 

“A Vênus é alegre, divertida, um pouco atrapalhada, mas sobretudo agregadora. Ela vê o que cada um ao seu redor tem de mais bonito. Fico muito feliz de estar fazendo essa protagonista, uma personagem que é o coração dessa casa, dessa novela. Estou muito animada e com muita expectativa para essa jornada”, destaca a atriz Nathalia Dill, que tem estreia prevista para março. Confira a entrevista com a atriz abaixo.


Conte sobre a sua personagem, quem é a Vênus?
Nathalia Dill - 
Ela é a neta primogênita de Frida (Arlete Salles) e quer realmente unir a família. A Vênus é alegre, divertida, um pouco atrapalhada, mas sobretudo agregadora. Ela vê o que cada um ao seu redor tem de mais bonito.

 

Como foi a preparação para a personagem?
Nathalia Dill - 
Além da leitura de capítulos, que foi fundamental para a construção da personagem e dos relacionamentos, tivemos workshop sobre mitologia e os astros. Foi bem interessante cada um saber um pouco mais sobre seu planeta e entender a correlação que tem da mitologia. Pude entender mais das motivações e como é a relação da Vênus com cada um daqueles irmãos e personagens que giram em torno dela. 

 

Como recebeu a notícia da escalação e como está a expectativa para a estreia? 
Nathalia Dill - 
Eu fiquei muito feliz quando fui convidada e me senti muito honrada. E fico muito feliz também de estar fazendo esta protagonista, uma personagem que é o coração dessa casa, dessa novela. Estou muito animada e com muita expectativa para essa jornada. 

 

Você está voltando a trabalhar com Daniel Ortiz e Fred Mayrink após dez anos. Como é reeditar essa parceria e o que te atraiu neste papel? 
Nathalia Dill - 
Eu estou completamente em êxtase de estar trabalhando de novo com os dois. Gosto muito da direção do Fred e do texto do Daniel. Eu acho que eles dialogam com todos os gêneros, tipos e idades. É uma novela que agrega. Daniel e Fred têm essa característica que é o cerne de uma novela: falar para um público diverso, num país que é diverso.

 

"Família É Tudo" é seu primeiro trabalho de maior duração pós-maternidade. Sente diferença no processo ou precisou de alguma mudança? 
Nathalia Dill - 
É minha primeira novela como protagonista depois da maternidade. Mas eu senti que agora a minha filha já entende mais, então, ao mesmo tempo em que a casa e a vida têm uma dinâmica totalmente diferente, eu consegui ter um bom tempo para me estruturar e estar plena fazendo essa novela. 

 
A novela aborda as relações familiares, o afeto. O título "Família É Tudo" é uma verdade para você?  
Nathalia Dill - Com certeza. Eu acho que a família é o nosso pilar, é o que nos dá ferramentas, suporte e apoio. Família é o que nos dá estrutura para poder viver o resto todo da vida.  Acho muito bonito a novela abordar o que sempre está presente para a gente. Claro que agora aparenta estar mais porque eu passei pela maternidade. Mas a família já estava presente em tudo: na criação, nas ideias. E qual família? Família é aquela que se dá, não tem certo, não tem errado, não tem tipo ideal de família.

 

E houve algum desafio até agora? 
Nathalia Dill - 
Eu acho que agora o maior desafio foi uma situação que eu nunca tinha passado antes, começar uma preparação estando em outra produção, pois as preparações e leituras foram iniciadas quando eu ainda estava trabalhando em "Guerreiros do Sol", novela original Globoplay. Essa dinâmica foi algo inédito para mim, e deu tudo certo.

 

Sobre "Família É Tudo"
Com estreia prevista para março, "Família É Tudo" é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula, tem estreia prevista para março de 2024. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: Espetáculo "A Origem do Mundo" em três apresentações no Sesc Santana


Do realismo ao musical, do depoimento à paródia, a adaptação de "A Origem do Mundo" a partir da HQ da autora sueca Liv Strömquist tem dramaturgia e atuação de Julia Tavares e Luisa Micheletti, e direção de Maria Helena Chira. Foto: Claus Lehmann


Com direção de Maria Helena Chira, dramaturgia e atuação de Luisa Micheletti e Julia Tavares, espetáculo inspirado em HQ da cientista política sueca Liv Strömquist conquistou plateias com muitos risos e reflexões sobre tabus históricos que envolvem a forma como a vulva e a vagina foram representadas ao longo dos séculos.

De volta aos palcos paulistanos em três apresentações no teatro do Sesc Santana, entre os dias 19 e 21 de janeiro, "A Origem do Mundo" emplacou uma temporada de êxitos junto ao público e a crítica especializada ao longo de 2023. Vencedora nas categorias “Melhor Peça em Comédia Versão 2023” e “Melhor Direção em Comédia” do Prêmio Arcanjo, formado por um júri de especialistas e idealizado pelo jornalista cultural e crítico Miguel Arcanjo, a peça também foi eleita um dos melhores espetáculos teatrais do ano por um seleto grupo de jornalistas e críticos do jornal Folha de S.Paulo.  

Dirigido por Maria Helena Chira, com dramaturgia e atuação de Luisa Micheletti e Julia Tavares, a montagem é uma adaptação de "A Origem do Mundo: uma História Cultural da Vagina ou a Vulva Vs. o Patriarcado", um contundente e divertido HQ da cientista política e cartunista sueca Liv Strömquist. Em setembro de 2020, Luisa, que foi arrebatada pelo livro logo nas primeiras páginas, conduziu uma entrevista on-line com a autora, na abertura do Festival Quadrinhos

Na Janela, organizado pela Companhia Das Letras, que editou a obra no Brasil – a HQ foi publicada em 25 países e soma mais de cem mil exemplares vendidos. A partir desse primeiro contato e idealizando verter o título para o teatro, Luisa estreitou contato com Liv e negociou um licenciamento de adaptação da obra, acordo que acaba de ser renovado por mais três anos. Com estreia em abril de 2023 no Sesc Ipiranga, onde cumpriu temporada de 25 sessões, a peça integrou a programação da Virada Cultural de São Paulo e, em setembro, esteve em cartaz no Teatro Gláucio Gill, no Rio de Janeiro.

“Fizemos oito sessões lotadas, e também ficamos felizes com a receptividade da imprensa carioca e de muitos artistas que a gente admira e que foram nos conferir. A cena teatral no Rio está muito quente, e como o Gláucio Gill é um teatro de rua, em Copacabana, a gente também conseguiu atrair muitas pessoas que passavam por ali”, comemora Luisa.

A temporada bem-sucedida no Teatro Gláucio Gill também motivou o convite para que A Origem do Mundo participasse da edição de dez anos do Festival X-Tudo que, organizado pelo Sesi (Serviço Social da Indústria) e pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), nesta ocasião especial teve o nome vertido para Festival X-Todas e uma programação especialmente composta de produções com protagonismo feminino. A convite do SESI, a peça fez itinerância por unidades de quatro cidades: Macaé, Campos de Goytacazes e Itaperuna, no Rio de Janeiro; e em São José dos Campos, em São Paulo.

“Algo muito especial é que as apresentações no festival X-Todas foram seguidas de debates. Como a montagem gera muitas discussões, reflexões e diálogos, por abordar temáticas sobre o órgão sexual feminino, a menstruação, o orgasmo e sobre coisas que são grandes tabus, conseguimos trazer para fora da cena essas discussões com a mesma leveza e bom humor. E foi lindo ver como a plateia permaneceu no teatro depois das apresentações para poder compartilhar com a gente suas histórias, não só as mulheres, mas também homens que falaram de suas experiências para nós”, comemora Luisa. 

Com a dinâmica irresistível e leve imposta por Luisa e Julia, esse caráter de identificação instantânea do público com o que é visto no palco surge de forma natural num jogo de cena que, no entanto, não abre concessões para a complexidade dos temas, como defende a diretora de "A Origem do Mundo".

“A reação do público tem muito a ver com tudo o que a peça aborda e com as descobertas que são feitas de um jeito cômico, numa linguagem muito acessível. As mulheres têm parado para pensar em coisas que não sabiam sobre o próprio corpo, assim como os homens tem tido contato com verdades que nem imaginavam. E isso não vem de uma maneira ofensiva, goela abaixo. O poder do humor é muito relevante, neste caso, porque ele é capaz de falar das coisas mais difíceis da melhor maneira possível”, defende Maria Helena.

A temporada 2023 de "A Origem do Mundo" rendeu quase 40 apresentações da montagem. Feliz com a boa nova de que a peça já inicia o primeiro mês de 2024 com novas sessões no Sesc Santana, Luisa torce agora para que o licenciamento da obra até 2026 possibilite levar a montagem para diferentes públicos em palcos de outras regiões do país. Destaque de uma produção que, como todo bom espetáculo, cresce cada vez mais com a chancela do público, Julia também aposta na longevidade de "A Origem do Mundo". Compre a HQ "A Origem do Mundo: uma História Cultural da Vagina ou a Vulva Vs. o Patriarcado", de Liv Strömquist, neste link. 

“Eu e Luísa sempre acreditamos no poder desse trabalho. Tudo nele é tão forte, tão potente, que eu acho que, mesmo com o medo e com a dificuldade que envolve qualquer processo criativo, a gente sempre soube que ele seria capaz de chegar exatamente onde chegou. A comédia tem essa coisa da resposta imediata. A gente escuta a ‘aprovação’ da plateia através de uma manifestação sonora, que é o riso. E o fato é que a gente tem sentido e ouvido, não só o riso, mas a atenção, a emoção e também a troca da plateia, sempre interessada em falar sobre a nossa protagonista: a vulva. A sensação é de que estamos apenas começando”, aposta. Venda on-linehttps://www.sescsp.org.br/programacao/a-origem-do-mundo-5/.

"A Origem do Mundo"
Do realismo ao musical, do depoimento à paródia, a adaptação de "A Origem do Mundo" a partir da HQ da autora sueca Liv Strömquist tem dramaturgia e atuação de Julia Tavares e Luisa Micheletti, e direção de Maria Helena Chira. Na montagem, as atrizes experimentam, com humor, diferentes linguagens teatrais para recriar passagens importantes da linha do tempo e questionar nomes como Freud, Sartre e a NASA em relação ao que foi dito sobre a vulva e a vagina.

Com equipe criativa predominantemente feminina, a peça conversa com todos os gêneros, e por conta do humor e leveza, atua de forma pedagógica com relação a fatos pouco divulgados sobre a anatomia e símbolos da vulva e vagina. Por que o clitóris não foi representado nas enciclopédias até 1998? Por que a NASA apagou a linha que indicava a vulva ao enviar ao espaço a imagem de uma mulher? Por que o orgasmo feminino é considerado difícil e não tão importante quanto o masculino? Quando foi que a menstruação deixou de ser sagrada? Essas e outras questões são abordadas numa montagem em que as atrizes transitam por mais de vinte personagens. Garanta o seu exemplar da "A Origem do Mundo: uma História Cultural da Vagina ou a Vulva Vs. o Patriarcado", de Liv Strömquist, neste link.   


Ficha técnica
Espetáculo "A Origem do Mundo". Baseada na HQ "A Origem do Mundo: uma História Cultural da Vagina ou a Vulva Vs. o Patriarcado", de Liv Strömquist. Dramaturgia e atuação: Julia Tavares e Luisa Micheletti. Direção: Maria Helena Chira. Cenário e figurinos: Cássio Brasil. Iluminação: Gabriele Souza. Trilha sonora: Nana Rizinni. Direção de produção: Claus Lehmann. Provocadoras do processo: Eme Barbassa e Thais Medeiros. Idealização: Luisa Micheletti.

Serviço
Espetáculo "A Origem do Mundo". Sesc Santana. Dias 19 e 20 de janeiro, sexta-feira e sábado, às 20h00, e  21 de janeiro, domingo, às 18h00. Av. Luiz Dumont Villares, 579 - Santana / São Paulo. Ingressos: R$ 15,00 (credencial plena), R$ 25,00 (meia entrada), R$ 50,00 (inteira). Venda on-line: https://www.sescsp.org.br/programacao/a-origem-do-mundo-5/.

.: “O Amor Urbano” aborda encontros e desencontros no eixo Rio-SP


Versado em escrever e ensinar ecologia, o professor titular da Unicamp Paulo S. Oliveira transcende barreiras e lança pela editora Telha o livro de contos  “O Amor Urbano”. A obra traz uma faceta criativa de alguém hábil com as palavras, mas que até então se restringia a usá-las em prol da biologia. A obra traz dez histórias de encontros e desencontros em cenários diversos do Rio de Janeiro e de São Paulo - palcos mais que bem escolhido para um amor urbano. O livro conta histórias do dia a dia da gente na cidade grande.

As pessoas se encontram no café, no bar, na banca de jornal, na praia, na gafieira, no trabalho, na farmácia, na garagem do prédio, na academia - e a vida delas muda a partir destes encontros. Há descobertas, romance, paixão e sexo… e também desencontros, traição, mágoas e ódio. Amor e desamor, desejos, fogo e sexo envolvem personagens em cenários diversos do Rio e de Sampa – as belas ilustrações realçam a leitura. 

“Como pesquisador na área de Ecologia, me preparei ao longo da carreira para observar e interpretar o que ocorre na natureza. Este senso de observação inclui detectar detalhes sobre o comportamento dos animais, as relações entre eles, medo, atração, as relações deles com as plantas, onde se abrigar do perigo, onde procurar o/a parceiro/a sexual e como enfrentar os/as rivais. Desenvolvi esta mesma curiosidade ao observar as pessoas, imaginar seus desejos, suas carências e os caminhos que seguem“, afirma o autor.

As histórias incluem temas e contextos variados, tais como assédio sexual no trabalho, bissexualidade, homossexualidade, racismo, violência urbana, violência doméstica, prostituição masculina e feminina, alcoolismo, adoção infantil, psicoterapia. Cumplicidade e amor, conflitos e desencontros – nosso cotidiano à flor da pele.

Os contos de “O Amor Urbano” se passam em bairros pobres, de classe média e de classe alta do Rio e de São Paulo, com passagens por Miami, Toulouse, Barcelona e Nova Iorque. Embora todas as histórias tenham personagens masculinos e femininos, o protagonismo é das mulheres. O livro é definitivamente um compilado de tudo de melhor, pior e mais inusitado que podemos esperar de encontros e desencontros em grandes metrópoles.

“'O Amor Urbano’ estava na minha cabeça faz tempo – a efervescência da cidade grande me encanta – encontros fortuitos que mudam vidas é um tema que sempre me atraiu. Acontece no dia a dia de todos nós – no trabalho, na esquina de casa, no mercado, no agito da noite – alegrias e tristezas vêm à flor da pele. O livro trata destas sensações, e de como lidamos com elas. Penso que as pessoas irão se ver nas histórias.”, explica Paulo S. Oliveira. Compre o livro “O Amor Urbano”, de Paulo S. Oliveira, neste link.


Sobre o autor
Paulo S. Oliveira
é professor titular de ecologia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Biólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem mestrado e doutorado em ecologia pela Unicamp, e pós-doutorado pela Harvard University (EUA) e pela Universität Würzburg (Alemanha). Publicou três livros de ecologia em colaboração com pesquisadores estrangeiros pela Columbia University Press, University of Chicago Press e Cambridge University Press. Foi Presidente da Association for Tropical Biology and Conservation (EUA). A ecologia o levou a viver nos Estados Unidos, Alemanha, França e México, e a pesquisar na Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica - sempre atrás das formigas. Observar as pessoas, observar a si mesmo e observar a natureza são suas predileções... assim se aprende a vida, assim se aprende a viver. Garanta o seu exemplar de “O Amor Urbano”, escrito por Paulo S. Oliveira, neste link.

.: Cia. Dos à Deux em nova temporada de "Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes"


Vencedora dos prêmios Shell (melhor cenário) e APTR (melhor espetáculo, cenografia e música), peça concorre como melhor espetáculo e direção no Cesgrario e APCA. Foto: Nana Moraes

Depois de uma bem-sucedida temporada na França, com apresentações no Festival de Avignon e em Paris, durante a Némo 2023 - Bienal Internacional de Artes Digitais, a Cia. Dos à Deux retorna a São Paulo com o espetáculo "Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes", no Teatro Vivo, de 19 de janeiro a 10 de março, de sexta a domingo. 

Com dramaturgia, cenografia, coreografia, encenação e performance de André Curti e Artur Luanda Ribeiro, a montagem é vencedora de diversas categorias nos prêmios de teatro APTR e Shell, além de estar indicada a prêmios no Cesgranrio e APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes, incluindo as categorias de melhor espetáculo e melhor direção. Desde sua estreia, há um ano, o espetáculo já fez mais de 110 apresentações no Brasil e no exterior. 

Em "Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes" não é diferente, o corpo é o guia da partitura e a fonte de leitura do trabalho. As cenas se completam e transitam entre o onírico e a realidade para tratar de um tema que acompanha o ser humano ao longo de sua vida, o medo e sua transformação. “Para mim, nesse espetáculo, ficamos na beira do abismo desde o início”, diz André. “São os abismos que temos dentro de nós, essa sensação de vazio permanente, de que há algo dentro se abrindo e um outro eu está caindo dentro de si ”, completa Artur.

A narrativa visual dos dois corpos se fundem e se perdem em uma relação precisa entre imagens, fisicalidade, virtuosidade e poesia. Nos estranhamos tanto a ponto de nos perdermos no próprio reconhecimento? As imagens são marcadas pela dor e pesar, mas ainda assim há um caminhar, seguir em frente. 

Em cena, nenhuma palavra é dita. Nesse navegar por várias linguagens, os significados também se apresentam diversos e chegam ao público em camadas múltiplas e plurais. Entre sonho e realidade, somos apenas um emaranhado de sombras e luzes, diante do imensurável, da imensidão e do mistério do abismo. É um espetáculo sensorial e nos toca ao tratar de múltiplos medos “espaços íntimos de sensações”, como disseram os criadores. 

As imagens projetadas, criadas pelo diretor de fotografia Miguel Vassy e pela artista plástica Laura Fragoso, dialogam com a dramaturgia, assim como a música original criada por Federico Puppi, que ajuda a criar diversos climas ao longo do espetáculo.


A trajetória nacional e internacional do espetáculo
"Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes" fez mais de 110 apresentações desde sua estreia, em 2022 no Rio de Janeiro, onde cumpriu três temporadas de sucesso (Oi Futuro, Teatro Firjan Sesi Centro e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto).

Em 2023, fez sua primeira temporada em São Paulo, com sessões esgotadas, nas unidades do Sesc Santo Amaro, São José do Rio Preto e Jundiaí. O espetáculo também participou do Festival de Teatro de Curitiba e do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília.

Em julho de 2023, a montagem esteve em cartaz durante um mês na França, no Festival de Avignon, no Teatro Patinoire - La Manufacture. Em novembro a companhia voltou para a França, para apresentações em Paris, nos teatros La Scène nationale de Saint Quentin en Yveline e Jean-Arp à Clamart, como parte da Némo 2023 – Bienal Internacional de Artes Digitais. Em janeiro de 2024, a Cia. Dos à Deux volta a São Paulo para uma temporada no Teatro Vivo.

A peça "Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes" foi agraciada com o Prêmio Shell na categoria cenário, e indicada por iluminação e figurino. A foi vencedora do prêmio APTR em três categorias (melhor espetáculo, cenografia e música). Atualmente, está indicada ao Prêmio Cesgranrio em cinco categorias (melhor espetáculo, direção, música, cenografia e iluminação) e ao Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes (melhor direção e melhor espetáculo).

Ficha técnica
Espetáculo "Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes". Direção, dramaturgia, cenografia e performance: André Curti e Artur Luanda Ribeiro. Trilha sonora original: Federico Puppi. Iluminação: Artur Luanda Ribeiro. Cenotécnica: Jessé Natan e VRS. Assistentes de cenotécnica: Iuri Wander, Bruno Oliveira, Eduardo Martins e Rafael do Nascimento. Criação de objetos: Diirr. Criação videográfica e mapping: Laura Fragoso. Imagens: Miguel Vassy e Laura Fragoso. Figurino: Ticiana Passos. Operação de som e vídeo: Gabriel Reis. Técnico e operação de luz: Tiago D’Avila. Coordenação de montagem Cenotécnica e Contrarregragem: Iuri Wander. Preparação/criação percussiva: Chico Santana. Costura da caixa preta: Cris Benigni e Riso. Costura dos figurinos: Atelier das Meninas. Assessoria de imprensa: Canal Aberto. Designer gráfico: Dante. Adaptação das artes: Thiago Ristow. Fotos: Nana Moraes e Renato Mangolin. Coordenação administrativo-financeira: Alex Nunes. Produção executiva: Silvio Batistela. Produção São Paulo: Pedro de freitas e Adolfo Barreto. Direção de produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela - Galharufa Produções. Realização: Cia Dos à Deux.


Serviço
Espetáculo "Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes". De 19  janeiro ao 10 de março de 2024. Horários: sexta a sábado, às 20h; domingo, às 18h00. Teatro Vivo. Av. Chucri Zaidan 2460, Morumbi / São Paulo. Classificação indicativa: 14 anos. Duração: 55 minutos. Valores: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia). Vendas on-line pelo site da Sympla.

.: Rafael Gallo lança romance "Rebentar" no Rio com bate-papo nesta segunda


O escritor Rafael Gallo lança na próxima segunda-feira, dia 15, às 19h00, a nova versão do romance "Rebentar" na livraria Janela, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Além de sessão de autógrafos, ele fará bate-papo com o escritor Carlos Eduardo Pereira. Essa é a nova versão do livro emocionante que foi vencedor do prêmio São Paulo de Literatura em 2016. Confira a entrevista com ele - "Minhas histórias sempre são uma forma de lidar com questões" - neste link. 

O corajoso e emocionante romance ganhou nova versão, com redução de trechos, inclusão de um capítulo inédito e novos desdobramentos da história de alguns personagens. O livro, que narra o momento de reconstrução de uma mãe que decide parar de buscar seu filho desaparecido, foi totalmente reescrito pelo autor. Dono de uma escrita sensível, comovente e para um público diverso, o autor também venceu os prêmios José Saramago 2022 e o Sesc de Literatura 2012. A nova edição de Rebentar tem texto de orelha de João Anzanello Carrascoza.

"Rebentar" conta a história de Ângela, uma mãe cujo filho desapareceu aos 5 anos de idade e jamais foi encontrado. Desde então, ela passa a viver em função da procura por Felipe: parou de trabalhar, juntou-se a instituições de busca por crianças desaparecidas, rompeu relações, não teve outros filhos e viveu um luto particular - “alguém que não é reencontrado nunca se perde em definitivo”.

Depois de 30 anos sem resultado, Ângela renuncia à busca, e a narrativa parte do momento em que sua decisão é anunciada. A protagonista, convivendo com os sentimentos de culpa, desamparo e dor causados por essa ausência que, agora, é definitiva, precisará desintegrar a própria casa, literal e metafórica, para reconstruí-la por dentro. “Um filho desaparecido é um filho que morre todos os dias”, escreve.

Publicado pela primeira vez em 2016, "Rebentar" ganha agora uma nova versão. Não se trata apenas de uma nova edição. “Este é um novo tratamento da história. O que faz dela, em algum grau, uma nova história”, explica o autor. A escrita arrebatadora de Rafael Gallo se reencontra consigo mesma para entregar desfecho e descanso definitivos à dolorosa trajetória de Ângela. Compre o livro "Rebentar", de  Rafael Gallo, neste link.


O que disseram sobre o livro
“A vida, como o mar e suas ondas, vaza das margens de 'Rebentar' - bela e dolorida história que rebate, em nós, as águas da compaixão.” João Anzanello Carrascoza, escritor.


Sobre o autor
Paulistano nascido em 1981, ele também é autor dos romances "Dor Fantasma"vencedor do Prêmio José Saramago 2022, w do livro de contos "Réveillon e Outros Dias", vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2012. Tem ainda diversos textos em antologias e coletâneas, incluindo publicações em países como França, Estados Unidos, Cuba, Equador e Moçambique. Garanta o seu exemplar de "Rebentar", escrito por Rafael Gallo, neste link.


Serviço
Lançamento do livro "Rebentar", de Rafael Gallo, e bate-papo com o escritor Carlos Eduardo Pereira. Segunda-feira, dia 15 de janeiro, às 19h. Livraria Janela. Rua Maria Angélica, 171 - loja B - Jardim Botânico / Rio de Janeiro.


sábado, 13 de janeiro de 2024

.: Peça "Shakespeare Embriagado" leva "Hamlet" para ser encenado em um bar


Munidos de álcool, atores encenam adaptação de Hamlet no Espaço Manivela a partir de 17 de janeiro. Foto: Marcos Moraes

Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo "Shakespeare Embriagado", que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês como você nunca viu. O Espaço Manivela, na Vila Leopoldina, recebe o espetáculo a partir de 17 de janeiro de 2024, para temporada com sessões às quartas e quintas. O local abre às 18h00 e o espetáculo tem início às 20h30, com cerca de uma hora de duração. Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.

O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de "Hamlet", príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.

No elenco, estão Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamim Produções. Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz.

Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores - alguns sóbrios e outros não - tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem. Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco.

Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com mordomo, coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”.

“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.


Ficha técnica
Espetáculo "Shakespeare Embriagado". Autor: William Shakespeare. Dramaturgista: Karol Garrett. Direção Geral: Dagoberto Feliz. Diretor Assistente: Guilherme Tomé. Direção de Produção: Henrique Benjamin. Direção Musical e Piano: Fernando Zuben. Elenco: Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. Realização: Benjamin Produções.


Serviço
Espetáculo "Shakespeare Embriagado". Estreia 17 de janeiro de 2024 no Espaço Manivela. Sessões às quartas e quintas-feiras, às 20h30. Duração: 60 minutos. Classificação: 18 anos. Capacidade: 150 lugares. Valor da entrada: R$ 120,00 e R$ 60, 00. Vendas on-line: https://bileto.sympla.com.br/event/90158/d/234399/s/1595394. Espaço Manivela – Rua Schilling, 185 - Vila Leopoldina / São Paulo. Instagram @manivela_sp. Telefone: (11) 99245-4138. 

.: Acampamento "Percy Jackson e os Olimpianos" em SP e novo box de livros


A ação imersiva ocorrerá no Parque Villa-Lobos, de 13 a 28 de janeiro, com atividades especiais aos finais de semana: sábados, domingos e feriado.


Atenção, fãs da saga de Rick Rordan e Percy Jackson! O Disney+ acaba de anunciar o Acampamento Percy Jackson e os Olimpianos na cidade de São Paulo. A ação imersiva ocorrerá no Parque Villa-Lobos, de 13 a 28 de janeiro, das 10h às 16h, com atividades especiais aos finais de semana - sábados, domingos e feriado - como capture a bandeira e arco e flecha, para que os visitantes se sintam dentro do universo da nova produção disponível com exclusividade no Disney+. O Acampamento contará com espaços interativos e elementos temáticos inspirados no universo da saga.

A série "Percy Jackson e os Olimpianos", já disponível no Disney+ com novos episódios às quartas-feiras, apresenta a jornada heroica de Percy Jackson (Walker Scobell), Grover Underwood (Aryan Simhadri) e Annabeth Chase (Leah Sava Jeffries) que inspirou a criação deste evento aberto ao público. 

Box Percy Jackson e Os Olimpianos, de Rick Riordan
Com milhões de livros vendidos no Brasil e adaptação do Disney+ no ar, série "Percy Jackson e os Olimpianos" ganha box exclusivo com novas capas, lançado pela editora Intrínseca. As novas edições da aclamada série Percy Jackson e os olimpianos chegam às livrarias em um box exclusivo com nova identidade visual inspirada no design do lançamento mais recente, "O Cálice dos Deuses". O box contém os cinco títulos da série: "O Ladrão de Raios", "O Mar de Monstros", "A Maldição do Titã", "A Batalha do Labirinto" e "O Último Olimpiano".

Desde o lançamento do primeiro volume, "O Ladrão de Raios," em meados dos anos 2000, as aventuras de Percy e seus amigos não saíram das listas de mais vendidos. Com mais de 7 milhões de livros vendidos no país e uma recente adaptação do Disney+, a série é um dos maiores fenômenos da literatura infantojuvenil das últimas décadas. Compre o box "Percy Jackson e os Olimpianos", de Rick Rordan, neste link.


Sobre o autor
Rick Rordan
, conside­rado o “contador de histórias dos deuses”, é autor best-seller do jornal The New York Times, premia­do pela YALSA e pela American Library Association, já vendeu mais de 7 milhões de livros no Brasil. Além das séries "Percy Jackson e os Olimpianos", "Os Heróis do Olimpo" e "As Provações de Apolo", inspira­das na mitologia greco-romana, Riordan assina as séries "As Crônicas dos Kane", que visita deuses e mitos do Egito Antigo, e Magnus Chase e os deuses de Asgard, sobre mitologia nórdica. 

Pela Intrínseca, também publicou "A Filha das Profun­dezas", uma releitura do clássico "Vinte Mil Léguas Submarinas", de Júlio Verne, e "O Sol e a Estrela: uma Aventura de Nico di Angelo", escrito em parceria com Mark Oshiro. O sucesso chegou também à televisão e ao cinema: "Percy Jackson e os Olimpianos" ganhou uma série produzida pela Disney+, e "As Crônicas dos Kane" será adaptada para filmes pela Netflix. Foto: Michael Frost. Garanta o box "Percy Jackson e os Olimpianos", escrito por Rick Rordan, neste link.


Serviço
Acampamento Percy Jackson e os Olimpianos. Datas: De 13 a 28 de janeiro (com atividades especiais aos finais de semana e feriado). Local: Parque Villa-Lobos. Endereço: Alameda das Palmeiras, próximo à entrada principal Av. Prof. Fonseca Rodrigues. Horários: das 10h00 às 16h00 (início do dia 13 de janeiro será às 11h00). Entrada: gratuita. A entrada no Acampamento é rotativa e sujeita à lotação. Em caso de chuva, as atividades serão suspensas.

.: Musical sobre Charles Aznavour terá seis apresentações em São Paulo


Com Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh no palco, musical escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando, resgata as músicas mais icônicas do artista francês, como "La Bohème", "She" e "Que C'est Triste Venise". Foto: Ariel Cavotti.

Idealizado pela atriz Sylvia Bandeira, "Charles Aznavour - Um Romance Inventado" chega a São Paulo para seis apresentações no Teatro J. Safra, de 16 de fevereiro a 25 de fevereiro. Musical, com texto leve e bem-humorado, traz o universo das paixões e da passagem do tempo a partir das músicas mais icônicas do artista francês. Sylvia divide o palco com Mauricio Baduh, ambos conduzidos pela direção de Daniel Dias da Silva e Liliane Secco, na direção musical e piano.

Um texto com humor e leveza sobre o universo da saudade, das paixões e da passagem do tempo, a partir das músicas mais icônicas do artista francês Charles Aznavour. Assim é o musical romântico “Charles Aznavour, Um Romance Inventado”, idealizado pela atriz Sylvia Bandeira e escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando, que teve sua estreia em setembro deste ano e agora será apresentado online e ao vivo pelo Palco Instituto Unimed-BH em Casa. 

Embalado por clássicos de Charles Aznavour, como "La Bohème", "She", "Que C'est Triste Venise" e outras mais de dez músicas, a montagem faz com que cada canção executada espelhe algum momento alegre, triste ou romântico da vida dos personagens e do público. Apresentação será gratuita, no dia 18 de novembro, quinta-feira, às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV.

Na montagem, Sylvia Bandeira divide o palco com o "formidable" Mauricio Baduh, sob a direção de Daniel Dias da Silva, além de Liliane Secco, que também assina a direção musical, no piano, e de Ulisses Nogueira no violino. Apaixonada pela obra do compositor, Sylvia conta que procurou um texto alegre e comovente, que a partir das canções de Charles Aznavour, contasse uma história para falar sobre o efêmero da juventude, das paixões proibidas e assim proporcionar bons momentos."'Charles Aznavour, Um Romance Inventado' é um delicioso bombom recheado com lindas músicas e uma bela história de amor”, adianta a atriz.

Saulo Sisnando, que pesquisou a vida e a obra do cantor e compositor para compor o roteiro do espetáculo, conta que escreveu uma história sobre quantas ilusões somos capazes de inventar para fazer feliz a quem amamos e quantas canções de Charles Aznavour são necessárias para despertar mais uma vez paixões e novos caminhos em corações inquietos.”

Trazendo ao público as mais marcantes canções do chansonnier, “Charles Aznavour, Um Romance Inventado” acompanha a história de Isabel, uma conceituada atriz de teatro, que, entediada com a própria vida, mantém-se reclusa por vontade própria. E Heitor, um jornalista tímido, que, às vésperas de perder a mãe, consegue uma entrevista com a estrela. Ambos descobrem que suas vidas se entrelaçam em torno da trajetória de Charles Aznavour e suas canções. O repórter lhe pede que reconte em detalhes o romance que ela viveu na juventude com Charles Aznavour, então uma série de lembranças emergem dos recantos mais profundos de sua alma e faz com que a plateia mergulhe em seus amores passados.

A história acompanha o encontro dos personagens que têm em comum segredos ligados ao cantor romântico que jamais conseguiram superar. Cartas trocadas entre a atriz e o cantor, descobertas por acaso, são o ponto de partida da peça. Cartas extraviadas, memórias inventadas e mentiras contadas começam a surgir, revelando que a vida da atriz e de seu entrevistador possuem muito mais semelhanças do que eles foram capazes de supor e, quando o jornalista revela seu maior segredo, a atriz percebe que Charles Aznavour nunca esteve tão vivo.


Roteiro musical
1 - Que C'est Triste Venise. 2 - Hier Encore. 3 - Comme Ils Disent. 4 - Sur Ma Vie. 5 - Je T’attends. 6 - La Mamma. 7 - Les Deux Guitares. 8 - Il Faut Savoir. 9 - La Bohème. 10 - Et pourtant. 11 - The Old Fashioned Way. 12 - Je Voyage. 13 - Les Comédiens. 14 – She


Ficha técnica:
Idealização: Sylvia Bandeira Texto: Saulo Sisnando Elenco: Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh Direção: Daniel Dias da Silva. Direção musical e arranjos: Liliane Secco. Músicos: Liliane Secco e Ulisses Nogueira. Iluminação: Felício Mafra Cenário e Figurinos: Gisele Batalha Direção de Movimento: Marluce Medeiros Direção de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello. Classificação: 14 anos. Duração: 70 minutos.


Serviço
Espetáculo "Charles Aznavour - Um Romance Inventado". Data: de 16 a 25 de fevereiro. Sextas, às 21h00, sábados, às 20h00, e domingos, às 19h00. Ingressos: entre R$ 35,00 e R$ 100,00. Compras on-line: https://www.eventim.com.br/artist/charles-aznavour/?affiliate=JSA. Bilheteria: quartas e quintas, das 14h00 às 21h00. Sextas, sábados e domingos, das 14h00 até o horário dos espetáculos. Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques. Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042. Teatro J. Safra. 627 lugares. Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda / São Paulo. Telefone: (11) 3611 3042 e 3611-2561. Abertura da casa: duas horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro. Acessibilidade para deficiente físico. Estacionamento: Valet Service (estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00.

.: Solo "Sem Registro" aborda os impactos do abandono familiar paterno


Solo de Victor Albuquerque, dirigido por Chia Rodriguez, faz temporada gratuita no Centro Cultural São Paulo a partir do dia 25 de janeiro. Foto: Wemerson Nunes


Mesclando autoficção, depoimentos reais e dados estatísticos sobre ausência paterna, o espetáculo "Sem Registro - Uma Performance Paterna", de Victor Albuquerque com direção de Chia Rodriguez, aborda a construção da masculinidade de uma maneira leve e bem-humorada. O solo estreia no Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), na quinta-feira, dia 25 de janeiro, às 20h. A temporada continua até domingo, dia 4 de fevereiro, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 17h e 19h. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na bilheteria uma hora antes do início da peça. 

Idealizador do espetáculo, Albuquerque tem uma filha de 18 anos e, segundo ele, já passou a maior parte da vida sendo pai do que não sendo. Por isso, refletir sobre a paternidade é uma constante no seu dia a dia. Ainda mais porque ele teve um pai ausente. “O tempo inteiro eu vivo esse reflexo da minha relação com meu pai espelhada na minha relação com a minha filha. Quer dizer, busco sempre transformar aquilo que não deu certo com meu pai em algo que funcione com a minha filha, me afastando do padrão do abandono”, comenta Albuquerque.  

Em cena, o protagonista tenta entender por que os homens têm tanta facilidade de abandonar as suas famílias. “Ao longo da narrativa, ele transita pelas memórias da ausência paterna. Mas não queremos apresentar um trabalho pesado e centrado na dor. É para ser uma dramédia que, inclusive, flerta com o stand up comedy e tem a colaboração de Marco Gonçalves”, conta a diretora. 

Embora o foco da peça seja a paternidade, de acordo com Chia, é impossível abordar esse assunto sem questionar a visão tradicional da masculinidade. “Nossa intenção é mostrar que não existe uma única maneira de ser homem. Não é preciso mais ser durão e ter medo de demonstrar sentimentos e carinho”, completa Chia. Para Victor, todo esse processo foi libertador. 

Entre os referenciais para a criação do texto estão os livros "Seja Homem: a Masculinidade Desmascarada" (2020), de JJ Bola; "Homens Justos: do Patriarcado às Novas Masculinidades" (2021), de Ivan Jablonka; "Cartografias da Masculinidade" (2021), organizado por Pedro Ambra; "Carta ao Pai" (1919), de Franz Kafka; "Conversas com Meu Pai + Stabat Mater, Uma Trajetória de Janaina Leite", de Janaina Leite e Alexandre Dal Farra.  


Sobre a encenação
Chia Rodriguez quis criar um jogo de luz e sombras em "Sem Registro - Uma Performance Paterna. Dessa forma", a iluminação de Gabi Souza levou essa ideia em consideração. Segundo Victor, isso é para potencializar a ideia do abandono, mostrando que, apesar de tudo, aquele pai acaba presente, mesmo estando distante, já que existe um impacto na vida do filho.

“Estamos chamando a peça de um plano sequência, porque ela constrói uma espécie de simulação. O protagonista vive as experiências e as narra. Por isso, ele manipula a luz e os elementos do cenário, quase como se estivesse em um set de filmagem”
, detalha Chia. Por fim, a direção musical de Dani Nega está focada em dar ritmo e musicalidade à fala do Victor. A atriz e MC premiada é parceira de importantes grupos de teatro como O Crespos, Coletivo Negro e Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. 


Sobre Victor Albuquerque
Ator, produtor e roteirista formado pela CAL e Roteraria, Victor faz parte do grupo teatral Os Inclusos e os Sisos, premiado pela ONU por sua abordagem inclusiva. Com mais de 15 anos de experiência, o artista se destacou em diversos espetáculos, como "Um Amigo Diferente", "Histórias do Final da Fila" e "Ninguém Mais Vai Ser Bonzinho".

Também participou do filme "Alfazema", premiado em festivais como o Festival de Brasília e o Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro. Sua trajetória artística reflete seu talento versátil e compromisso com a qualidade e diversidade nas artes.

Sobre Chia Rodriguez
Atriz, diretora de teatro e professora de atuação, Chia tem uma carreira de 15 anos no campo das artes cênicas. Formada em Artes Cênicas pela CAL e em Artes Dramáticas pela UniverCidade, Chia também possui especialização em Artes da Cena pela UFRJ. Ao longo de sua trajetória, ela idealizou e dirigiu diversos projetos teatrais, como "Miss Eloquência", "Cenas AFORA" e "Talvez uma história de amor". Também atuou como assistente de direção de Christiane Jatahy e ministrou aulas de atuação em renomadas escolas de teatro no Rio de Janeiro.

Sinopse
Um jogo cênico não linear mescla auto ficção, depoimentos reais e dados estatísticos em um ambiente fabular. O espetáculo aborda as complexidades das relações familiares, explorando o impacto da ausência paterna e a busca por quebrar o ciclo de abandono. Durante essa trajetória, testemunhamos como um filho, que cresceu com um pai ausente, confronta seu passado e se esforça para se tornar uma figura paterna diferente.

Ficha técnica
Solo "Sem Registro - Uma Performance Paterna". Concepção: Victor Albuquerque e Chia Rodriguez. Direção: Chia Rodriguez. Assistente de direção: Sarah Lessa. Atuação: Victor Albuquerque. Participação Especial: Elenir Ribeiro. Dramaturgia: Rita Batata, Chia Rodriguez e Victor Albuquerque. Cenografia e direção de arte: Rafael Fassani. Figurino: Joana Porto. Desenho de luz: Gabriele Souza. Operação de luz: Nayka Alexandre. Trilha sonora: Dani Nega. Operação de som: Bruna Moreti. Designer gráfico: Raquel Alvarenga. Direção de movimento: Fabricio Licursi. Preparação corporal e pesquisa de dispositivos cênicos: Thiago Amaral. Consultoria de comédia: Marco Gonçalves. Visagismo: Diego Nardes. Assessoria de imprensa: Márcia Marques - Canal Aberto. Direção de produção: Victor Albuquerque e Wemerson Nunes. Produção executiva: Wemerson Nunes - WN Produções. Assistente de produção: Murilo Palma. Realização: Associação dos Artistas e Amigos da Praça e WN Produções.


Serviço
Solo "Sem Registro - Uma Performance Paterna". De 25 de janeiro a 4 de fevereiro, com sessões de quinta a sábado*, às 20h, e, aos domingos, às 17h e 19h. Sábado, dia 3 de fevereiro, haverá sessão também às 18h. Espaço Cênico Ademar Guerra – Centro Cultural São Paulo (CCSP). Rua Vergueiro, 1000 – Liberdade / São Paulo. Ingressos: gratuitos. Retirar na bilheteria com uma hora de antecedência. Duração: 60 minutos. Classificação: 16 anos.

.: Monólogo "Um Causo com Cem Anos de Sombra" em cartaz na Funarte SP


Abrindo a temporada de espetáculos, o Teatro de Arena Eugênio Kusnet – Sala Augusto Boal, do Complexo Cultural Funarte SP, recebe o monólogo "Um Causo com Cem Anos de Sombra", de Vicente Fantin. As apresentações acontecem até o próximo dia 28, às sextas-feiras e sábados, às 20h00, e domingos, às 18h00.

O monólogo gira em torno de um professor de histórias que, cansado da rotina escolar, aproveita a ausência da diretora do colégio em que trabalha, abandona a sala de aula por um dia e mergulha na cultura africana e indígena que existe na cidade em que vive, onde italianos e outros povos rurais já residiram.

Com o objetivo de fazer uma aula mais lúdica, o professor leva para a escola objetos e iguarias como o tipiti, a gamela, o beiju e o quitungo, para relembrar e falar sobre o passado da sua família e resgatar costumes, religiosidade, folclore e poesia. Há diversos personagens que, mesmo separados, se conectam e dão forma ao texto apresentado por Vicente Fantin.


Serviço
Monólogo "Um Causo com Cem Anos de Sombra". Até dia 28 de janeiro. Às sextas e sábados, às 20h00. Domingos, às 18h00. Teatro de Arena Eugenio Kusnet - Sala Augusto Boal. Rua Dr. Teodoro Baima, 94 - São Paulo. Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada). Bilheteria abre uma hora antes. Vendas pelo Sympla. Duração: 60 minutos. Classificação: 10 anos. Acessibilidade: rampas de acesso para as salas de espetáculos, galerias e banheiros acessíveis. Estacionamento: não possui. Acessibilidade: rampas de acesso para a sala de espetáculos e banheiro acessível. Estacionamento: não possui. http://funarte.gov.br.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

.: Maycon Cosmer: "Entre o que eu falo e as pessoas entendem existe um oceano"


As revelações do primeiro eliminado do "BBB 24": "Abandonei as duas profissões para fazer o que eu sempre sonhei: comida". Fotos: Globo/João Cotta


Foram quatro dias vivendo um sonho. Maycon Cosmer, que sempre almejou entrar no "Big Brother Brasil", chegou ao programa com o desejo de experienciar cada detalhe de uma oportunidade única. Considera que ter materializado essa idealização foi a parte mais especial de sua breve participação no reality show. Não teve tempo de formar alianças, mas criou laços de amizade que pretende carregar para a vida. Ao contrário do que pensou antes do confinamento, não fez da cozinha uma estratégia de jogo: manteve sua paixão no lugar do afeto, optando por cozinhar como forma de demonstrar carinho aos companheiros de competição. 

Pondera, no entanto, que talvez não tenha sido o bastante para que o público o conhecesse por completo, já que não teve votos favoráveis o suficiente para sobreviver ao paredão em que enfrentou Yasmin Brunet e Giovanna Lima, obtendo apenas 8,46% da preferência dos espectadores. “Saí da forma que imaginei que sairia. Eu queria muito ser esse cara de ‘ou eu ganho e vou fazer tudo que eu imaginei, ou eu saio e vou comentar BBB’ – porque eu sou um baita fã do reality! Realmente é um programa curto, mas para nós, lá dentro, o tempo parece que passa muito mais rápido”, comenta. A seguir, confira quem o ex-brother deseja ver campeão da edição, os aprendizados que ele leva do confinamento e seus planos para o pós-"BBB".  
 

O que foi mais especial para você na experiência de participar do "Big Brother Brasil"? 
Maycon Cosmer - Foi materializar a casa e ter pontos de vista que eu sonhei em ter. Por exemplo, nunca tinha visto uma prova do líder pelo ângulo do participante. Quando eu chego à casa do "BBB" e dou um 360 nela inteira, cada cômodo, nossa... Se precisar construir uma casa do "BBB" hoje sem precisar voltar lá, só com a minha descrição, eu tenho certeza de que vai ficar 90% igual, porque eu visualizei muito, curti muito, toquei nas coisas. Foi especial.
 

A passagem pelo programa te trouxe aprendizados? 
Maycon Cosmer - As outras 23 edições me ajudaram a me educar, e a 24ª me mostrou coisas ao meu respeito que eu não sabia. Não tenho dúvidas do quanto essa edição vai mudar a minha perspectiva de mundo e a pessoal também, porque gente nunca está em todos os lugares, em todas as conversas, ao mesmo tempo.
 

Em uma conversa durante a primeira festa, você falou para o Davi que não almejava vencer o "BBB" e, sim, chegar à final. O que você quis dizer?
Maycon Cosmer - Eu sou um cara zero vitimista na vida. Tanto é que eu sou jornalista, sou professor de História, e abandonei as duas profissões para fazer o que eu sempre sonhei: comida. A oportunidade que eu tive de fazer comida foi em uma escola pública; aí eu me descubro o tio da merenda e realizo o sonho da minha vida. Eu nunca trouxe a vitimização no programa também. Falar dos meus projetos com o dinheiro do prêmio poderia cair no limbo da vitimização. Comentei diversas vezes com o MC Bin Laden sobre criar um projeto para crianças com música, mas eu nunca falava para ele do meu projeto para as crianças. Não queria fazer parecer que eu estava me apoiando nisso para ganhar o prêmio do "BBB". Preferi não falar sobre isso naquele momento com o Davi, disse que poderia conversar depois. Não era sobre não querer ganhar o programa, nem querer desmerecer os outros participantes. Mas aquela não era a hora de conversarmos sobre isso. Eu estava em um paredão e eu queria só encurtar assunto. Também era a festa em que só tinham os “megazordes” do pagode. Eu vou perder cinco minutos disso nessa questão? Não, não tenho tempo para isso (risos).
 

A que você atribui a sua eliminação, com apenas quatro dias de reality show
Maycon Cosmer - Saí da forma que imaginei que sairia. Eu queria muito ser esse cara de “ou eu ganho e vou fazer tudo que eu imaginei, ou eu saio e vou comentar BBB” - porque eu sou um baita fã do reality! Eu acompanhava, comprava briga na internet, era essa pessoa que está falando mal de mim hoje... Agora eu entendo que não faz bem questionar a postura de um participante dentro do jogo. Antes, eu assistia ao "BBB" 24 horas por dia e comentava. Hoje, eu seria o cara que estaria esperando a minha entrevista pós-eliminação para assistir por completo, para ter um outro ponto de vista e, aí sim, ter esse entendimento de que “pô, ele tinha mais coisas a dizer”. Realmente é um programa curto, mas para nós, lá dentro, o tempo parece que passa muito mais rápido.
 

Você trabalha na cozinha de uma escola e, no "BBB 24", também se colocou a postos para cozinhar para os demais participantes. Essa postura, na casa, fazia parte da sua estratégia de jogo? 
Maycon Cosmer - De forma nenhuma. No começo, até pensei que o estômago é o segundo cérebro. Mas, conversando com alguns participantes, eu falei: na minha casa seria exatamente igual. Na minha vida, o natural seria isso. Eu abandonei minhas profissões para atuar cozinhando em uma escola porque eu amo servir ao outro. Foi nesse lugar que eu coloquei. Queria servir todo mundo, ajudar todo mundo, fazer a cozinha girar e girar muito.
 

Logo após a saída da prova de resistência, quando retornou à casa, você chorou sozinho no gramado. O que passava pela sua cabeça naquele momento? 
Maycon Cosmer - Muitas vezes meus choros eram de felicidade. Nesse momento tenho vontade de chorar só de lembrar o que eu vivi (risos). É um sonho. E um sonho nunca morre: ou você acorda ou não lembra, mas ele jamais vai morrer. Ali eu estava materializando que tinha acabado de sair de uma prova de resistência do "Big Brother Brasil", entendendo o que os participantes que antes eu assistia pela TV passavam. Foi um choro de emoção: eu vivi uma prova do "BBB". Estava materializando esse sonho por inteiro. Foi uma coisa muito maluca. Fui feliz chorando em todos os cômodos da casa (risos).
 

Fora do "BBB", você foi criticado por algumas falas com o Vinicius Rodrigues. O que teria a dizer a respeito? 
Maycon Cosmer - Primeiro, que o Vinicius é um príncipe. Queria ser amigo dele, compartilhar da história dele. A rede social dele mostra que ele é um cara muito massa e eu queria comprovar isso. Gostei demais do Vini! Em todas as brincadeiras de que participei, dei continuidade ao que ele nos dava liberdade para brincar, falar e fazer. Em momento algum eu quis invadir, ofender. Antes da prova, ele tinha verbalizado muito pra gente que queria brincar, competir; por isso o indiquei para a piscina de geleca. Entre o que eu falo e o que as pessoas entendem existe um oceano, e um oceano em que cada um está em um barquinho diferente: uns estão em um iate, outros em um cruzeiro, outros em um bote salva-vidas... Se eu ofendi alguém, eu só tenho a pedir perdão, porque eu te vi do meu barco; e talvez eu esteja em um bote menos preparado que o seu, ou menor, ou melhor...
 

Já fora da disputa, como avalia a sua decisão de levar a alguns colegas o nome da Yasmin Brunet como opção de voto para a formação de paredão? Teria feito da mesma forma, se pudesse voltar atrás? 
Maycon Cosmer - Em momento algum eu combinei voto trazendo o nome da Yasmin. Eles me perguntaram com quem eu gostaria de ir ao paredão, se fosse indicado, e citei o nome dela. Fui conversando com outras pessoas e vendo que elas tinham a mesma percepção sobre, nas conversas, ela não responder, não trazer nada dela. A minha jogada não era por ter algo contra ela. Mas eu precisava trazer alguém comigo ao paredão. Quando estávamos no quarto falando sobre isso, entrou mais um falando: "meu voto é nela". Pensei: "olha aí, já tem mais uma pessoa que falou que votaria na Yasmin", além daqueles todos que eu achei que estavam comigo". Talvez não seja uma leitura só minha. 
 

Com quais participantes mais se identificou lá dentro e por quê? 
Maycon Cosmer - O Lucas Pizane é um deles. Na prova a gente se divertiu muito! Ele tem aquela malemolência, ele canta... É um cara fantástico! Quero muito tê-lo por perto. A Fernanda (Bande) também. O Alegrete (Matteus Amaral), nossa, que cara bacana. Ele dançando na festa, passando uma inocência, uma brincadeira linda. Também fiquei muito próximo do (Marcus) Vinicius e do MC Bin Laden. O Bin chegou para mim confidenciando que não sabia cozinhar, e eu já falei: cola em mim, que você vai sair daqui fazendo altos rangos (risos). Quero muito tê-los minha vida, caso eles queiram também, claro. 
 

Quem você deseja ver campeão da edição e por quê?
Maycon Cosmer - O Vinicius ou o Alegrete. Quero muito que o Vini escreva a história dele, que ele bata vários recordes, até o próprio. Torço muito pela felicidade dele. E o Alegrete pela história de vida, pelo moleque que ele traz, a essência. Queria muito que o Brasil os conhecesse da forma que eu os conheço porque é muito diferente, muito massa.
 

Você contou que é apaixonado pela sua profissão. Pretende voltar à cozinha da escola? 
Maycon Cosmer - Eu pretendo cozinhar. Na minha casa, na casa de todo mundo. Pretendo muito cozinhar para as pessoas, fazer um estrogonofe de salsicha (risos)... Quero esse lugar de trazer para as pessoas a afetividade da cozinha. Pode ser arroz, feijão e salada, mas se eu empratar isso de uma forma diferente, se eu te servir com carinho, você vai ver que o arroz, o feijão e a salada são diferentes. Quando eu assistia ao "BBB" aqui de fora, ficava olhando as sobremesas intocadas nas festas. Lá dentro, eu provei todos os doces, um por um, porque alguém pensou e fez aquilo com muito carinho pra gente. Eu tive a mesma visão do figurino, também. Cozinha, para mim, está nesse lugar de afeto. 
 

Sobre o "Big Brother Brasil"
O "BBB 24" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco, direção artística de Rodrigo Dourado e direção de gênero de Boninho. O programa vai ao ar de segunda a sábado após "Terra e Paixão", e domingos, após o "Fantástico". Além da exibição diária na TV Globo, o "BBB 24" pode ser visto 24 horas por dia no Globoplay, que conta com 12 sinais com transmissão simultânea, incluindo o mosaico de câmeras, as íntegras e os vídeos dos melhores momentos, edições do "Click BBB" e o "Mesacast BBB", que também terá distribuição de trechos no streaming, no gshow, nas redes sociais e plataformas de vídeos, incluindo a versão em áudio no gshow e nas plataformas de podcast. 

Todos os dias, logo após a transmissão na TV Globo, o Multishow exibe uma hora de conteúdo ao vivo, direto da casa. O canal ainda conta com flashes diários, ao longo da programação, e com o "BBB - A Eliminação", exibido à 0h30 de quarta para quinta-feira. No gshow, o público pode votar e decidir quem permanece ou deixa o jogo e acompanhar a página "BBB Hoje" as páginas dos participantes e conteúdos exclusivos, como o "Bate-Papo BBB", enquetes e resumos do que de melhor acontece na casa. 

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