domingo, 31 de dezembro de 2023

.: "Sitio do Picapau Amarelo - O Rapto de Narizinho" no Festival do Teatro Uol


Os atores 
Daniel Selles, Gustavo Guimarães, Marina Pavan, Renan Vinícius, Renata Cristina e Vivi Zanelli em cena no espetáculo "Sítio do Picapau Amarelo - O Rapto de Narizinho", que será apresentado às terças de janeiro, dentro da programação do Festival de Férias do Teatro Uol. Foto: Waldir Cardoso


Livremente inspirada no universo do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, o espetáculo "Sítio do Picapau Amarelo - O Rapto de Narizinho" está entre os destaques do Festival de Férias do Teatro Uol e será apresentado às terças-feiras de janeiro, a partir do dia 9 de janeiro, sempre às 16h. Voltado para o público infantil, o festival de teatro é uma tradição cultural da cidade de São Paulo. Já na 38º edição, a programação é diversa e de qualidade, trazendo clássicos e temas que abordam as questões do universo infantil de forma criativa e lúdica.

São sete espetáculos, que se revezam em apresentações em todos os dias da semana, entre 4 e 31 de janeiro. De segunda a sexta-feira, às 16h, e sábados e domingos, às 16h e 17h40. Os pais ainda contam com toda a estrutura e segurança do Shopping Pátio Higienópolis para que as crianças aproveitem cada minuto do passeio. Dentro da programação, às segundas-feiras, o espetáculo "O Lobo Mau Não Tem Culpa - O Bullying na Infância". Terças, "Sítio do Picapau Amarelo - O Rapto de Narizinho". Quartas-feiras, "O Menino Maluquinho". Quintas, "O Tambor Africano". Sextas, "Circus - A Nova Tournée". Sábados e domingos, às 16h, "Era Uma Vez... Pinocchio", e às 17h40, "Piratas do Caramba".

O espetáculo “O Rapto de Narizinho” se passa em um dia como outro qualquer, em que Narizinho, Pedrinho, Emília e Visconde estão brincando e recebem uma visita inesperada, desagradável e bem perigosa! A Cuca está ali na redondeza, rapta Narizinho e joga um feitiço no sítio. Dentro de pouco tempo, todos vão virar pedra. Para desfazer o feitiço e salvar Narizinho, eles precisam encontrar os quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. Nessa aventura Emília e Pedrinho contam com a ajuda do Saci, da Iara e do Curupira. A história é recheada de suspense, humor, ação e muita música, com versões exclusivas para o espetáculo. Elenco: Daniel Selles, Gustavo Guimarães, Marina Pavan, Renan Vinícius, Renata Cristina e Vivi Zanelli. Texto: Marcos Ferraz. Direção: Paula Flaibann e Marcos Okura. Realização: Grupo Trapiche. Dias 9, 16, 23 e 30 de janeiro, terças-feiras, às 16h. Duração: 60 minutos. Recomendação: livre. Espetáculo indicado para maiores de três anos.

Serviço
38º Festival de Férias do Teatro Uol
De 4 a 31 de janeiro de 2024. Todos os dias da semana. De segunda a sexta-feira, às 16h. Sábados e domingos, às 16h e 17h40. Espetáculos infantis com classificação livre. Ingressos: R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças das 14h às 16h, quartas, quintas e sextas das 14h às 21h, sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha 50% desconto. Teatro Uol. Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Telefone: (11) 3823-2323. Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: portal Uol, Folha de S.Paulo, Genesys e MetLife.

sábado, 30 de dezembro de 2023

.: Claudia Piñeiro, autora argentina da Netflix, assina com a Primavera Editorial



Autora de "As Viúvas das Quintas-feiras", romance adaptado pela Netflix, Claudia Piñeiro passa a integrar o portfólio de escritores da Primavera Editorial. Em 2024, a editora publicará o romance policial "Catedrais".


A Primavera Editorial anuncia a assinatura de um contrato com Claudia Piñeiro para a publicação do livro "Catedrais", em 2024. A autora, dramaturga e roteirista argentina já tem um livro publicado no Brasil: "As Viúvas das Quintas-feiras", adaptado pela Netflix. Nascida em Buenos Aires em 1960, Claudia conquistou diversos prêmios internacionais, concedidos por sua obra literária, teatral e jornalística.

Segundo Larissa Caldin, CEO da Primavera Editorial, Catedrais traz todos os elementos característicos da literatura construída por Claudia Piñeiro: a investigação dos laços familiares, os preconceitos sociais e as ideologias. “É um romance com uma trama intensa e que, apesar da busca pela verdade cadenciar a narrativa em tom policial, escancara as violências silenciadas em nome da tradição ou da fé. Estamos animadas em trazer um nome da literatura latino-americana com toda essa potência para o nosso catálogo”, afirma Larissa.

Publicado na Argentina pela Alfaguara, "Catedrais" é um romance policial que foge de uma estrutura convencional do gênero para construir uma narrativa polifônica, usando a memória dos sete personagens envolvidos na trama por um fato cruel: a morte de uma adolescente e o aparecimento do seu cadáver queimado e esquartejado. Uma obra que aborda o quanto a violência atinge tanto as vítimas quanto os seus perpetradores

.: Tudo sobre "Opúsculo Humanitário", de Nísia Floresta, livro cobrado pela Fuvest


Um dos livros cobrados pela Fuvest em 2026, "Opúsculo Humanitário" reúne textos da educadora, escritora e poetisa potiguar Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, pioneira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais.

Em "Opúsculo Humanitário", publicado no Rio de Janeiro em 1853, encontra-se a síntese do pensamento de Nísia Floresta sobre a educação feminina. Trata-se de uma coletânea de 62 artigos publicados na imprensa carioca após a sua primeira viagem à Europa. Os textos iniciais traçam um histórico da condição feminina em diversas civilizações, desde a antiguidade clássica ao século XIX.

Para ela, o desenvolvimento material e intelectual de um país, está relacionado ao lugar ocupado pelas mulheres na sociedade. Sobre o Brasil, a educadora afirma que a instrução das meninas significaria o acesso da nação brasileira no rol das civilizações modernas. O antiescravismo de Nísia Floresta evidencia-se também em suas referências às relações no âmbito doméstico e o seu reflexo na educação de meninas. 

Segundo ela, o tratamento rude dado aos escravos e até às amas de leite por seus senhores era um péssimo exemplo de “revoltante ingratidão”. Ainda que brevemente, Nísia Floresta menciona no "Opúsculo Humanitário" o movimento de incentivo ao aleitamento materno. Na última parte do livro, a autora critica as escolas e o ensino no Brasil, valendo-se de dados oficiais, posicionando-se contrariamente ao governo sobre a falta de direcionamento educacional, sobretudo na educação de meninas.

Nesta coleção de artigos sobre emancipação feminina, que foi merecedor de uma apreciação favorável de Auguste Comte, pai do positivismo, a obra sintetiza o pensamento da autora sobre a educação feminina, além de abordar a pedagogia de forma geral e apontar críticas a instituições de ensino da época. A ideia de rompimento com a esfera privada, atribuída a Nísia, está diretamente relacionada com sua escrita. Compre o livro "Opúsculo Humanitário", de Nísia Floresta, neste link. 


Sobre a autora
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, (Papari, 12 de outubro de 1810 - Rouen, França, 24 de abril de 1885) foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. Primeira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais. Defensora de ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, posicionamentos inovadores na época, influenciou a prática educacional brasileira, rompendo limites do lugar social destinado à mulher. Capaz de estabelecer um diálogo entre ideias europeias e o contexto brasileiro no qual viveu, dedicou obras e ensinos sobre a condição feminina e foi considerada pioneira do feminismo no Brasil, além de denunciar injustiças contra escravos e indígenas brasileiros.

No cenário de mulheres reclusas ao casamento e maternidade, diante de uma cultura de submissão, foi a primeira figura feminina a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Dionísia Pinto ainda dirigiu um colégio para meninas na cidade do Rio de Janeiro e escreveu diversas obras em defesa dos direitos das mulheres, índios e escravos, envolvendo-se plenamente com as questões culturais de seu tempo, através de sua militância sob diversas vertentes. Garanta o seu exemplar de  "Opúsculo Humanitário", escrito por Nísia Floresta, neste link.


Fuvest 2026

"Opúsculo Humanitário" (1853) - Nísia Floresta Brasileira Augusta

"Nebulosas" (1872) – Narcisa Amália

"Memórias de Martha" (1899) – Julia Lopes de Almeida

"Caminho de Pedras" (1937) – Rachel de Queiroz

"O Cristo Cigano" (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen

"As Meninas" (1973) – Lygia Fagundes Telles

"Balada de Amor ao Vento" (1990) – Paulina Chiziane

"Canção para Ninar Menino Grande" (2018) – Conceição Evaristo

"A Visão das Plantas" (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida


.: Exposição “Araetá - A Literatura dos Povos Originários”, no Sesc Ipiranga


Com curadoria de Ademario Ribeiro Payayá, Kaká Werá Jecupé e Selma Caetano, a exposição “Araetá - A Literatura dos Povos Originários” teve a sua abertura em agosto e segue até março de 2024, ocupando diferentes espaços do Sesc  Ipiranga, promovendo visibilidade a cosmovisões de 50 povos, prestando tributo ao escritor e xamã Davi Kopenawa e destacando os escritores Ailton Krenak, Daniel Munduruku e Eliane Potiguara

Até março de 2024 serão realizadas diversas atividades ligadas às temáticas da exposição, em atrações que vão de apresentações teatrais, de dança, além de oficinas e contações de história. A programação (https://www.sescsp.org.br/projetos/araeta-a-literatura-dos-povos-originarios/)  já começa em janeiro de 2024, com a peça “Contra Xawara – Deus das Doenças ou Troca Injusta” - mais sobre o espetáculo neste link, com direção, dramaturgia e atuação de Juão Nyn, que retrata crítica aos povos colonizadores bem como à marginalização dos indígenas nas sociedades atuais. Será possível conferir o espetáculo a partir de 5 de janeiro, sempre nas sextas-feiras, às 21h, e sábados e domingos às 18h30.

A dança também marca presença na programação de "Araetá" com vivência comandada pelo Grupo de Artes Dyroá Bayá, que em 20 de janeiro promoverá, entre 16h e 17h, partilha das danças tradicionais mais usadas nas principais festas dentro das aldeias ou em comunidades. Contações de histórias serão realizadas por educadores e grupos indígenas, assim como oficinas que abordam pintura, observação e conhecimento da flora.

Em sua concepção, a mostra apresenta ao público um expressivo recorte da produção literária de autoria indígena por meio de publicações de escritores e escritoras (que representam mais de 50 povos originários), reúne ilustrações, fotografias, artesanias e objetos artísticos e cataloga mais de 334 títulos publicados por 105 diferentes editoras do país. Um dos espaços criativos da exposição é a Casa dos Saberes, dedicada a Kopenawa, onde é proposta aos visitantes uma experiência sensorial e estética com a arte que inspira a literatura produzida por diversos povos indígenas no Brasil.

Desde a sua abertura “Araetá” já atraiu 44 mil visitantes, sendo 2.000 estudantes de Ensino Infantil, Fundamental I, Fundamental II, Ensino Médio e EJA, que chegaram ao Sesc Ipiranga mediante agendamento escolar.  Realizada em parceria do Sesc com o Ministério da Cultura e o Instituto Cultural Vale, a exposição permanece em cartaz até 17 de março de 2024. Confira abaixo programação ligada à exposição para o início de 2024.


Serviço
"Araetá - A Literatura dos Povos Originários". Visitação: até 17 de março de 2024; terças a sextas, das 9h às 21h30; sábados, das 10h às 21h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30. Sesc Ipiranga: Rua Bom Pastor, 822, São Paulo. Telefone: (11) 3340-2000. Site: https://www.sescsp.org.br/unidades/ipiranga. Programação completa: https://www.sescsp.org.br/projetos/araeta-a-literatura-dos-povos-originarios/. Instagram: @sescipiranga.

.: Férias: "O Lobo Mau Não Tem Culpa": segundas no festival do Teatro Uol



O ator Leandro Mariz 
em cena no espetáculo 
"O Lobo Mau Não Tem Culpa - O Bullying na Infância", que será apresentado às segundas-feiras de janeiro, dentro da programação do Festival de Férias do Teatro Uol. Foto: divulgação


O espetáculo infantil "O Lobo Mau Não Tem Culpa - O Bullying na Infância" está entre os destaques do Festival de Férias do Teatro Uol e será apresentado às segundas-feiras de janeiro, a partir do dia 8, sempre às 16h. Voltado para o público infantil, o festival de teatro é uma tradição cultural da cidade de São Paulo. Já na 38º edição, a programação é diversa e de qualidade, trazendo clássicos e temas que abordam as questões do universo infantil de forma criativa e lúdica.

São sete espetáculos, que se revezam em apresentações em todos os dias da semana, entre 4 e 31 de janeiro. De segunda a sexta-feira, às 16h, e sábados e domingos, às 16h e 17h40. Os pais ainda contam com toda a estrutura e segurança do Shopping Pátio Higienópolis para que as crianças aproveitem cada minuto do passeio. Dentro da programação, às segundas-feiras, o espetáculo "O Lobo Mau Não Tem Culpa - O Bullying na Infância". Terças, "Sítio do Picapau Amarelo - O Rapto de Narizinho". Quartas-feiras, "O Menino Maluquinho". Quintas, "O Tambor Africano". Sextas, "Circus - A Nova Tournée". Sábados e domingos, às 16h, "Era Uma Vez... Pinocchio", e às 17h40, "Piratas do Caramba".

No espetáculo, "O Lobo Mau Não Tem Culpa - O Bullying na Infância", depois de ser preso e condenado pelos seus crimes nas histórias infantis, o lobo que não era mau, resolve dar seu depoimento sobre fatos que aconteceram em sua primeira ida para escola. Excluído das rodas de amigos, dos trabalhos em grupo e de várias outras atividades, e com vários apelidos ele se sentiu triste, isolado e muitas vezes agressivo. O resultado foi criar planos mirabolantes, e muitas vezes malvados. Assim ele vira o Lobo Mau e através deste personagem que provoca medo e curiosidade, mas ao mesmo tempo também admiração. A ideia é abordar o assunto do bullying, onde brincadeiras aparentemente inofensivas podem provocar grandes traumas que afetarão, sem dúvidas, a criança e depois sua fase adulta. Elenco, texto e direção: Leandro Mariz. Produção: Tesouro da Arte Produções e Eventos Culturais. Dias 8,15, 22 e 29 de janeiro, segundas-feiras, às 16h. Duração: 45 minutos. Recomendação: livre. Espetáculo indicado para maiores de três anos.


Serviço
38º Festival de Férias do Teatro Uol
De 4 a 31 de janeiro de 2024. Todos os dias da semana. De segunda a sexta-feira, às 16h. Sábados e domingos, às 16h e 17h40. Espetáculos infantis com classificação livre. Ingressos: R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças das 14h às 16h, quartas, quintas e sextas das 14h às 21h, sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha 50% desconto. Teatro Uol. Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Telefone: (11) 3823-2323. Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: portal Uol, Folha de S.Paulo, Genesys e MetLife.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

.: "Rockstar": Dolly Parton também é do rock com o 49º álbum da discografia


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

Ao ser indicada para o Hall Of Fame do Rock, a cantora Dolly Parton chegou a pensar em declinar da homenagem, por conta de sua forte identificação com a música folk. Ela achou que seria mais digno receber o prêmio lançando um disco de rock. E a ideia se concretizou com o álbum "Rockstar", o 49º de sua discografia, que conta com participações de nomes como Paul McCartney, Ringo Starr, Sting, Peter Frampton, Steve Perry e Debbie Harry, entre outros. E acredite: o resultado ficou acima da média.

Não que seja uma surpresa tão grande assim ouvir Dolly Parton cantando rock. É possível lembrar dela em algum momento interpretando canções mais calcadas no pop rock. Uma das mais conhecidas é "9 to 5", tema do filme “Como Eliminar seu Chefe”, que ela também estrelou como atriz. Mas dessa vez ela resolveu levar a sério. Elevou o seu tom roqueiro para níveis que jamais conseguiríamos imaginar nos seus 77 anos de idade e 56 anos de carreira.

Nesse álbum ela resgata de forma competente algumas canções consagradas, como "Every Breath You Take" (com Sting), "Baby I Love Your Away" (com Peter Frampton), "Magic Man" (com Ann Wilson), "Long As I Can See The Light" (com John  Fogerty), "Don't Let The Sun Go Down On Me" (com Elton John), entre outros. E ainda conseguiu a proeza de reunir Paul McCartney e Ringo Starr na releitura de "Let It Be", dos Beatles.

Gostei muito de "You-re No Good", hit resgatado do repertório de sua amiga Linda Ronstadt. Nessa faixa ela divide os vocais com Emmylou Harris e Sheryl Crow, que abrilhantaram ainda mais a canção. A sua versão de "We Are The Champions", do Queen, deixaria Freddie Mercury orgulhoso, assim com a releitura de Purple Rain, de Prince, que também certamente aprovaria a gravação. Ela também surpreende com o resultado do dueto com Rob Halford, da banda Judas Priest, na faixa "Bygones". Uma prova concreta de que os estilos opostos podem se unir perfeitamente na música.

Dolly só exagerou ao incluir "Stairway To Heaven", do Led Zeppelin. A gravação dela não ficou abaixo da média, mas soa um pouco deslocada em relação às demais que compõem o repertório. Se fosse parte de um tributo específico ao Led Zeppelin, até se encaixaria no set list. As duas faixas inéditas ("Rockstar" e "World On Fire") seguem o espírito roqueiro das canções mais conhecidas. Mas é preciso destacar o lado intérprete de Dolly Parton. Sua voz segue limpa e cristalina, se moldando com perfeição em todas as canções, seja nas mais agitadas, seja nas baladas.

"Rockstar" é uma agradável surpresa para quem acompanha o trabalho de Dolly Parton. Mostra que os seus horizontes musicais podem ir muito além da música folk. Ela acabou provando que também é do rock, com certeza.

"We Are the Champions/We Will Rock You"

"What-s Up"

"Let It Be"

.: Superprodução "Cinderella" retorna ao Teatro Liberdade para nova temporada


Com direção de Billy Bond, o musical baseado no conto original dos Irmãos Grimm terá nova temporada a partir do dia 6 de janeiro. Foto: divulgação


Após lotar o teatro na cidade de Riad, na Arábia Saudita com seus efeitos especiais e iluminação impressionantes, o espetáculo "Cinderella" retorna ao palco do Teatro Liberdade para uma nova temporada no Brasil: entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro de 2024, com apresentações aos sábados e domingos, às 16h. 

A superprodução é dirigida por Billy Bond, que já encantou milhões de espectadores no Brasil, Argentina, Chile, Peru, e agora traz seus elementos mágicos e envolventes para mais uma temporada de sucesso, continuando a tradição que marcou suas montagens de clássicos como "A Bela e a Fera", "Natal Mágico", "Mágico de Oz" e "Branca de Neve".

O espetáculo "Cinderella" é baseado no conto do livro original dos Irmãos Grimm e tem adaptação de Billy Bond e Lilio Alonso. “As crianças acreditam no que dizemos a elas, têm completa fé em nós, acreditam em fadas, bruxas, príncipes, princesas e por isso, eu lhes peço um pouco dessa inocência infantil para contarmos esta história. Era uma vez...”, convida Bond.

Na trama, Cinderella era filha de um comerciante rico, mas, depois que seu pai morreu, sua madrasta tomou conta da casa. Então, a jovem passou a viver com a malvada esposa de seu pai, junto das duas filhas dela que invejavam a beleza da protagonista. Cinderella tinha de fazer todos os serviços domésticos e ainda era alvo de deboches e malvadezas.

Um belo dia é anunciado que o Rei realizará um baile para que o príncipe escolha sua esposa dentre todas as moças do reino. No convite distribuído aos cidadãos, havia o aviso de que todas as moças deveriam comparecer ao baile promovido pelo Rei. A madrasta de Cinderella sabia que ela era a mais bonita da região e disse que ela não poderia ir porque não tinha um vestido apropriado. 

A menina, então, costura um vestido de retalhos muito bonito com a ajuda de seus amigos da floresta, passarinhos, ratinhos e esquilos. Porém, a madrasta não queria que Cinderella comparecesse ao baile, pois sua beleza impediria que o príncipe se interessasse por suas duas filhas.

Sendo assim, ela e as filhas rasgam o vestido, dizendo que não tinham autorizado Cinderella a usar os retalhos que estavam no lixo. Muito triste, Cinderella vai para seu quarto no sótão e chora junto à janela, olhando para o Castelo na colina. De suas orações e lágrimas, surge a fada-madrinha que conforta a moça e usa de sua mágica para criar um lindo vestido e uma bela carruagem. Porém, antes de sua afilhada sair, a fada-madrinha lhe deu um aviso: a moça deveria chegar antes da meia-noite ou toda a mágica iria se desfazer aos olhos de todos.

Cinderella chega à festa como uma princesa. Estava tão bonita que não foi reconhecida, exceto pela madrasta, que passou a noite inteira dizendo para as filhas que achava que conhecia a moça de algum lugar, mas não conseguia dizer de onde. O príncipe, logo que a vê, convida-a para dançar. Eles bailam a noite inteira, conversam e riem como duas almas gêmeas e logo percebem que foram feitos um para o outro.

Quando o relógio badala as doze batidas e um minuto, Cinderella precisa sair correndo. E, na pressa, deixa um dos seus sapatinhos de cristal na escadaria. O príncipe, muito preocupado por não saber o nome da moça ou como reencontrá-la, pega o sapatinho e sai em busca da moça pelo reino e outras cidades.

Muitas damas dizem serem donas do sapatinho, mas o pé de nenhuma delas se encaixava perfeitamente no calçado. Quando o príncipe bate à porta da casa de Cinderella, a madrasta tranca a jovem no sótão e deixa apenas que suas duas filhas experimentassem o sapatinho. Apesar de muito esforço, o sapatinho de cristal não serve em nenhuma das duas. E um ajudante do príncipe percebe que há uma moça na janela do sótão da casa.

Sob as ordens do príncipe, a madrasta tem que deixar Cinderella descer. A moça, então, experimenta o sapatinho, mas, antes mesmo que ele servisse em seus pés, o príncipe já tinha dentro do seu coração a certeza de que havia reencontrado o amor de sua vida. Cinderella e o príncipe se casam em uma linda cerimônia e são felizes para sempre.


Números do espetáculo
O musical tem os diálogos e as músicas cantadas em português, muitos efeitos especiais e de iluminação, gelo seco, telões em 3D, levitações, ilusionismo e cheiros. Todos os recursos são utilizados para que a plateia tenha a sensação de fazer parte do musical. A produção conta com 25 atores, 15 técnicos e a equipe completa totaliza 50 profissionais. O espetáculo tem cinco trocas de cenários, 28 toneladas de equipamentos e efeitos visuais deslumbrantes.


Ficha técnica
Espetáculo "Cinderella". Direção de dramaturgia: Marcio Yacoff. Arranjos e direção musical: Vila/Bond. Adereços e próteses: Gilbert Becoust. Diretor vocal: Thiago Lemmos. Designer de coreografia: Italo Rodrigues. Realização cenográfica: Cyrus oficinas. Designer de figurinos: Carlos Alberto Gardin. Designer make up artist: João Boccaletto. Direção técnica: Angelo Meireles. Fotos: Henrique Tarricone. Direção geral de produção: Andrea Oliveira. Direção geral: Billy Bond. Apresentado por Ministério da Cultura e Grupo Bradesco Seguros. Realização: Gepeto Produções e Black and Red. Ministério da Cultura e Governo Federal. Elenco: Paula Canterini (Cinderella), Renan Cuise (Príncipe), Vanessa Ruiz (Madrasta), Luana Martins (Anastacia), Joana Lapa (Criselda), Fernanda Perfeito (Fada), Marcos Antonelli (Rei), Marcio Yacoff (Duque) e Italo Rodrigues (Mensageiro). Ratos: Ricardo Mesquita, Leonardo Souza, Axila Felix e Gabriela Hage. Corpo de baile: Axila Felix, Carla Reis, Gabriela Hage, Mayla Betti, Tayanne Zandonato, Hudson Ramos, Leonardo Souza, Mateus Laurini, Ricardo Mesquita e William Santana. Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso. Diretor geral de dramaturgia: Billy Bond, Andrew Mettine. Direção de cena : Marcio Yacoff. Coreografia: Italo Rodrigues. Direção musical: Bond e Villa. Designer de som: Paul Gregor Tancrew. Designer de luz: Paul Stewart. Efeitos especiais: Gabriele Fantine. Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici. Mappings: Nicolas Duce. Direção de produção: Andréa Oliveira. Direção geral: Billy Bond.


Serviço
Espetáculo "Cinderella", com direção de Billy Bond. Temporada: de 6 de janeiro a 4 de fevereiro de 2024. Aos sábados e domingos, às 16h. Sessões especiais: 25 de janeiro, às 16h, e 4 de fevereiro, às 11h. Ingressos: Balcão II: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada). Balcão I: R$ 170,00 (inteira) e R$ 85,00 (meia-entrada). Plateia: R$ 190,00 (inteira) e R$ 95,00 (meia-entrada). Plateia Premium: R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia-entrada). Clientes Glesp tem 25% de desconto nos ingressos inteiros mediante a aplicação do cupom, limitado a quatro ingressos por cupom. Válido para todos os setores. Internet (com taxa de conveniência): https://bileto.sympla.com.br/event/87003/d/216847. Bilheteria física (sem taxa de conveniência): De terça a sábado, das 13h às 19h. Domingos e feriados apenas em dias de espetáculos até o início da apresentação. Teatro Liberdade - Rua São Joaquim, 129, Liberdade/São Paulo. Classificação: livre Gênero: infantil/família. Duração: 120 minutos. Capacidade: 900 pessoas. Acessibilidade: teatro acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: "O Entardecer de Lin Cheng", de Odilon Moraes, reflete sobre o tempo


"O Entardecer de Lin Cheng"
, do autor, ilustrador e vencedor do Prêmio Jabuti Odilon Moraes, é uma jornada emocionante que explora a complexa dança entre juventude e velhice. Lançamento da Maralto Edições, a obra tem uma narrativa sensível que conduz o leitor por uma reflexão profunda sobre a passagem do tempo e as diferentes formas de perceber a vida.

A trama do livro se desenrola como uma conversa poética entre a velhice e a juventude de Lin Cheng, semelhante à interação entre uma borboleta e uma lagarta no entardecer. A obra, que é direcionada ao público jovem/adulto, mergulha em temas profundos e é enriquecida com ilustrações que evocam emoções intensas.

A oportunidade de refletir sobre a perspectiva da juventude e a descoberta que a velhice proporciona é apresentada de maneira única em cada capítulo. Lin Cheng é habilmente retratado como uma ponte entre seu eu jovem e seu eu idoso, desafiando os leitores a considerar como suas próprias visões de mundo podem evoluir ao longo do tempo.

As ilustrações, inspiradas na arte oriental, são um destaque da obra. Todas feitas em aquarela, apresentam uma paleta de tons e combinações de cores, incluindo uma base amarelada, que acrescentam uma camada adicional de profundidade à experiência de leitura.

“Nesse livro, não separo o texto das imagens. Ambas constroem a narrativa”, explica Odilon Moares. “O silêncio das imagens se encontra com os silêncios do texto. A própria disposição do personagem velho e do personagem jovem, separados ou unidos por uma paisagem, sugere a travessia. A paisagem é a vida, a ponte que une os dois. O palco onde o velho e o novo conversam.”

O autor oferece uma história que transcende o convencional, mergulhando no crepúsculo da vida de Lin Cheng com curiosidade e sensibilidade, em uma narrativa que ressoa com todos nós, pois enfrentamos o entardecer de nossos próprios dias, explorando o encontro entre diferentes fases da existência.

"O Entardecer de Lin Cheng" é mais que um livro; é uma ode à vida, uma exploração poética do encontro entre maneiras distintas de existir. O lançamento acontece no próximo dia 2 de dezembro, na Livraria da Tarde, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. A obra também fará parte do Programa de Formação Leitora Maralto, uma iniciativa direcionada para escolas de todo o país. Compre o livro "O Entardecer de Lin Cheng", de Odilon Moraes, neste link.


Sobre o autor
Odilon Moraes
ilustrou mais de 50 obras e recebeu prêmios como: Adolfo Aizen, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e Jabuti. Tem vários livros agraciados com o selo White Ravens, da Biblioteca Internacional da Juventude de Munique, na Alemanha. Em 2014, entrou para a lista de Honra do Internacional Book Board for Youth (IBBY). Também dá oficinas e cursos sobre a história e a poética dos livros ilustrados. Garanta o seu exemplar de "O Entardecer de Lin Cheng", escrito por Odilon Moraes, neste link.

.: "Contra Xawara - Deus das Doenças ou da Troca Injusta" estreia temporada


Obra de Juão Nyn parte da cosmovisão do povo Yanomami para refletir sobre o contato entre os indígenas e o homem branco, que comumente leva à morte. No espetáculo, ator usa um cocar composto por 120 seringas e faz um escambo com a plateia; ao final da peça, o público decide se pega seu objeto trocado de volta ou não. Foto: Mylena Sousa

Na história da América Latina, indígenas morreram ao primeiro contato com o homem branco. Por isso, o multiartista Juão Nyn criou uma performance que problematizasse as primeiras colonizações europeias e, ao mesmo tempo, mostrasse os reflexos desse momento nos dias de hoje. Nasceu assim "Contra Xawara - Deus das Doenças ou da Troca Injusta", que faz sua estreia de temporada no Auditório do Sesc Ipiranga, com apresentações de 5 de janeiro a 4 de fevereiro, às sextas, às 21h30, e, aos sábados e domingos, às 18h30.

Xawara é o deus das doenças na cosmovisão Yanomami. E como a aproximação entre indígenas e brancos teve como uma das consequências a introdução de várias doenças virulentas e bacteriológicas entre os seus antepassados, Nyn escolheu o nome “Contra Xawara” para o seu trabalho, significando contra-a-epidemia.


Sobre a performance
Para representar a divindade, o performer construiu um cocar com 120 seringas. Ao final da ação, ele propõe um escambo entre as agulhas da peça e os itens de roupas ou acessórios do público. Em um primeiro momento, esses objetos são expostos juntos no corpo do artista, em um acúmulo que não só o soterra como o transforma em uma espécie de assombração consumista.

Depois, a farsa é revelada e esses materiais ficam acomodados em uma mesa de exposição para quem quiser pegar de volta seus pertences, desequilibrando mais ainda a troca. “Eu também queria problematizar essa ideia estigmatizada de que os indígenas do passado trocaram ouro e os seus pertences valiosos por espelhinhos. Afinal, não cultuávamos os mesmos deuses, não falávamos as mesmas línguas, por que reagíramos todos iguais ao nos oferecerem esse tipo de objeto?”, defende Nyn.

Inclusive, muitas das suas obras buscam acabar com essa visão do indígena único. “Comecei a criar uma série de cocares feitos com os mais diversos itens, para mostrar que temos as nossas particularidades. Por exemplo, não existem apenas cocares feitos de penas. Na realidade, não só nem todos os povos têm cocares como eles podem ser feitos de vários materiais, como meu povo, Potyguara que usa palha de carnaúba”, acrescenta.

Por esse motivo, Juão também pensou em uma dramaturgia com ares de manifesto. “Fiz uma conexão espiritual entre os diversos povos indígenas, como se estivéssemos ligados por rios suspensos. Esses rios são uma metáfora para o mundo onírico, que é esse território que nos permite ir mais longe e não ficarmos somente sonhando com nós mesmos. Inclusive, essa é uma grande diferença em relação aos brancos, que só sonham consigo mesmos e não conseguem perceber os sinais da natureza, por exemplo”, detalha.


A presença do som
A performance "Contra Xawara - Deus das Doenças ou da Troca Injusta" dura entre 40 e 60 minutos. Juão Nyn adentra o espaço fazendo uma caminhada lenta. Enquanto percorre o ambiente, a musicista transvestigenere Malka Julieta executa ao vivo, no piano, a trilha sonora composta exclusivamente para o espetáculo.

Outro elemento importante para a ação é a presença de um tambor-boneco em forma de humano. A cada batucada de Nyn, esse parceiro de cena sangra. A mágica acontece porque ele é revestido pelo Bloody Bath Mat, um tapete que fica vermelho ao entrar em contato com água – um produto vendido para fãs de produções de terror.

Esse trabalho já teve apresentações pontuais no Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo, FIT BH e no Festival TePI - Teatro e os Povos Indígenas e, pela primeira vez, faz sua estreia em uma grande temporada, com 16 apresentações. A ação integra a programação paralela da Exposição Araetá – A Literatura dos Povos Originários.

Sinopse
Não estávamos todos nus, não cultuávamos os mesmos deuses, não falávamos as mesmas línguas, por que reagíramos todos iguais ao nos oferecerem um espelhinho? O corpo é terra, mas também pode ser Caravela.

Em "Contra Xawara", o ano é 2024, mas poderia ser 1492. O colonizador tem a chance de se rever no espelho que abandonou e descobrir se o próprio reflexo é igual ao de todos os outros que vieram dentro das Caravelas que são.


Sobre Juão Nyn
Juão Nyn é multiartista, Potyguar/a, 34 anos, ativista comunicador do movimento Indígena do RN, integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa e vocalista/compositor da banda Androyde Sem Par, há 10 anos em trânsito entre RN e SP. Em 2021 lançou a dramaturgia de estreia, chamada “Tybyra - Uma Tragédia Indígena Brasileira” e está como Mestre na Escola Livre de Teatro com o terreiro “Teatro Contracolonyal”.

Ficha técnica
Espetáculo "Contra Xawara - Deus das Doenças ou da Troca Injusta". Manifesto e performance: Juão Nyn. Contrarregragem: Mara Carvalho. Paramentação: Mbodjape. Iluminação: Rodrigo Silbat. Trilha sonora: Malka Julieta. Cantos em Tupi: Juão Nyn - Nhe'etimbó. Vídeo arte: Daniel Minchoni e Flávio Alziro. Projeção mapeada: Flávio Alziro. Operação de áudio: Jo.mo Faustino. Assessoria de imprensa: Márcia Marques - Canal Aberto. Cenotécnico: Enrique Casas. Produção executiva: Wemerson Nunes - WN Produções.

Serviço
Espetáculo "Contra Xawara - Deus das Doenças ou da Troca Injusta". De 5 de janeiro a 4 de fevereiro, às sextas, às 21h30, e, aos sábados e domingos, às 18h30. Sesc Ipiranga - Auditório - Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga/São Paulo. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: 14 anos. Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia-entrada) e R$ 12,00 (credencial plena). Vendas nas bilheterias das unidades do Sesc e no link: https://www.sescsp.org.br/programacao/contra-xawara-deus-das-doencas-ou-troca-injusta-2/.

.: Férias: "Piratas do Caramba", sábados e domingos em festival do Teatro Uol


Os atores Angelo Luchezi, Rafael dos Santos Silva e Vanessa Bonadi em cena no espetáculo "Piratas do Caramba", que será apresentado nos sábados e domingos de janeiro, dentro da programação do Festival de Férias do Teatro Uol. Foto: divulgação


O espetáculo infantil "Piratas do Caramba" está entre os destaques do Festival de Férias do Teatro Uol e será apresentado nos sábados de janeiro, a partir do dia 6, sempre às 17h40. Voltado para o público infantil, o festival de teatro é uma tradição cultural da cidade de São Paulo. Já na 38º edição, a programação é diversa e de qualidade, trazendo clássicos e temas que abordam as questões do universo infantil de forma criativa e lúdica.

São sete espetáculos, que se revezam em apresentações em todos os dias da semana, entre 4 e 31 de janeiro. De segunda a sexta-feira, às 16h, e sábados e domingos, às 16h e 17h40. Os pais ainda contam com toda a estrutura e segurança do Shopping Pátio Higienópolis para que as crianças aproveitem cada minuto do passeio. Dentro da programação, às segundas-feiras, o espetáculo "O Lobo Mau Não Tem Culpa - O Bullying na Infância". Terças, "Sítio do Picapau Amarelo - O Rapto de Narizinho". Quartas-feiras, "O Menino Maluquinho". Quintas, "O Tambor Africano". Sextas, "Circus - A Nova Tournée". Sábados e domingos, às 16h, "Era Uma Vez... Pinocchio", e às 17h40, "Piratas do Caramba".

No espetáculo "Piratas do Caramba", uma falida e atrapalhada tripulação pirata, que já não vive mais de batalhas e ouro, passam seus dias recolhendo lixo que encontram pelos oceanos e fantasiando antigas batalhas. Em uma manhã como outra qualquer, encontram uma misteriosa garrafa que poderá transformar suas vidas. Eis que surge um dilema! Continuar suas vidas pacatas, porém seguras ou se arriscar nos sete mares? Com muita interação, o público fará parte do cenário teatral, participará de uma guerra de canhão e em alguns momentos será responsável pelo destino da tripulação pirata. Elenco: Rafael dos Santos Silva, Vanessa Bonadi e Angelo Luchezi. Texto e direção: Rafael Pequeno. Realização: Trupe Bananas Entretenimento. Dias 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de janeiro, Sábados e domingos, às 17h40. Duração: 60 minutos. Classificação: livre. Espetáculo é indicado para maiores de três anos.


Serviço
38º Festival de Férias do Teatro Uol
De 4 a 31 de janeiro de 2024. Todos os dias da semana. De segunda a sexta-feira, às 16h. Sábados e domingos, às 16h e 17h40. Espetáculos infantis com classificação livre. Ingressos: R$ 80,00. Televendas: (11) / 3823-2423 / 3823-2737 / 3823-2323. Vendas on-linewww.teatrouol.com.br. Horário de funcionamento da bilheteria em janeiro: segundas e terças das 14h às 16h, quartas, quintas e sextas das 14h às 21h, sábados, das 14h às 22h e domingos, das 14h às 20h; não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube UOL e Clube Folha 50% desconto. Teatro Uol. Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Telefone: (11) 3823-2323. Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel: 4040-2004 / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3661-5896, (11) 99605-3094 / Patrocínio do Teatro Uol: portal Uol, Folha de S.Paulo, Genesys e MetLife.

.: "Elas por Elas: Renée ganha novo pretendente e percebe algo importante



Rico (Pedro Caetano) e Renée (Maria Clara Spinelli). Foto: Globo/Léo Rosario

Em meio a tantas rasteiras do destino, Renée (Maria Clara Spinelli) terá a chance de viver um novo amor. Em cenas previstas para irem ao ar a partir do capítulo desta sexta-feira, dia 29 de dezembro, a confeiteira conhece o delegado Rico (Pedro Caetano), um amigo de longa data de Pedro (Alexandre Borges). 

Renée estará jantando com Taís (Késia) e Pedro em um restaurante, quando Rico aparece e se junta a eles. Ele logo demostra interesse na irmã de Érica (Monique Alfradique). Renée fica envaidecida com as investidas de Rico, mas explica que neste momento ela só consegue pensar em recuperar Vic (Bia Santana), que está morando com Márcia (Mery Sheyla). Aos poucos, no entanto, Renée vai perceber que ainda há espaço em sua vida para o amor.


Sobre "Elas por Elas"
Originalmente criada por Cassiano Gabus Mendes e exibida na década de 1980, a novela “Elas por Elas” voltou à TV Globo em uma releitura escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson com direção artística de Amora Mautner. A obra tem colaboração de Carol Santos, Letícia Mey e Wendell Bendelack. A direção é de Caetano Caruso, Fellipe BarbosaMayara Aguiar e Mariana Duarte. A produção é de Andrea Kelly e Isabel Ribeiro e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

.: Crítica: "Aquaman 2: O Reino Perdido" foca em reviravoltas e parceria inusitada

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2023


"Aquaman 2: O Reino Perdido", a sequência de "Aquaman", em cartaz no "Cineflix Cinemas", entrega uma história de irmãos -que se odeiam, mas acabam se amando- diante de um vilão que quer vingança, o Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II, "Matrix Ressurections"), quem está começando a colocar em prática seu plano de destruição de tudo o que Arthur, também conhecido como Aquaman (Jason Momoa, "Velozes e Furiosos") ama. 

Para tanto, ele liberta um poder ancestral e põe em risco o planeta Terra, que já sofre as consequências da destruição dos humanos -há conscientização ambiental no longa. Cheio de raiva e determinado a concluir a vingança perfeita, o Arraia Negra precisa do sangue certo para desfazer um feitiço, o que respinga no bebê, filhinho do protagonista e de Mera (Amber Heard). Assim, é estabelecida uma poderosa aliança entre Aquaman e o Mestre do Oceano (Patrick Wilson, "Sobrenatural") para proteger o futuro de Atlântida, assim como o resto do mundo.

Não pense que a personagem Mera tem uma ou outra cena em "Aquaman 2: O Reino Perdido". Apesar de toda a confusão recente com o ator Johnny Depp, nos tribunais, ex-marido da atriz, a Warner Bros. sustenta a parceira do Aquaman por vezes, inclusive em cenas decisivas. A ruiva está lá colaborando -ainda que, fatalmente, faça lembrar de sua lembrança desagradável deixada na cama para o ex-marido. 

No elenco ainda estão Nicole Kidman ("Big Little Lies"), interpretando Atlanna, mãe de Aquaman e Mestre do Oceano, assim como Dolph Lundgren ("Rocky IV" e "Os Mercenários"), dando vida ao desconfiado Rei Nereus. Em tempo, é extremamente empolgante assistir as excelentes cenas de embates no filme, embora a vitória seja um tanto que previsível.

produção dirigida por James Wan tem efeitos visuais superiores ao recente "The Flash", por exemplo. Insere comicidade, bem usada em "Besouro Azul", sendo que deixa faltar liga, às vezes, no longa com Momoa, mas entrega um desfecho plausível ao vilão. Outro ponto positivo é o enredo muito bom, capaz de divertir e envolver o público, ainda que o tal reino perdido, fique fora de foco. Sem se preocupar em criar situações para conectar a trama de Aquaman com outros heróis DC, "Aquaman 2: O Reino Perdido" simplesmente apresenta a trama de seu protagonista, incluindo reviravoltas e uma parceria inusitada. Vale a pena conferir!

Curiosidades de "Aquaman 2: O Reino Perdido":

* Baseado no personagem homônimo das HQs da DC Comics criado por Mort Weisinger e Paul Norris em 1941;

* Sequência de Aquaman (2018);

* 16º longa do Universo Estendido DC;

* Orçamento: US$ 205 milhões;

* Tem cena pós-crédito;

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"Aquaman 2: O Reino Perdido" ("Aquaman 2"Ingressos on-line neste linkGênero: ação, fantasiaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: James Wan. Roteiro: David Leslie Johnson. Elenco: Jason Momoa (Aquaman), Patrick Wilson (Mestre do Oceano), Amber Heard (Mera), Yahya Abdul-Mateen II (Manta Negra), Nicole Kidman (Atlanna), Indya Moore (Karshon), Willem Dafoe (Nuidis Vulko)Sinopse: Assim que um antigo poder é libertado, Aquaman deve forjar um perigoso acordo com um aliado improvável para proteger Atlântida e o mundo de uma devastação irreversível.



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