segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

.: Crítica: "Tá Escrito" traz livro que realiza desejos de Alice (Larissa Manoela)

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2023


"Tá Escrito" é o tipo de filme juvenil perfeito para se assistir nas telonas dos cinemas em época de fim de ano. Em cartaz no Cineflix Cinemas de Santos, a produção estrelada por Larissa Manoela e dirigida por Matheus Souza, apresenta a história da astrônoma Alice -tão sagitariana quanto a intérprete. A jovem que não tem mais o pai vivo (Cazé Pecini, VJ da antiga MTV Brasil), mora com a mãe (Karine Teles, "Manhãs de Setembro"), que por querer a casa organizada é vista como chata, e o irmão, Inácio, quem implica com ela até mesmo quando tenta estudar e ela está no mesmo ambiente. 

Em casa, as diferenças de personalidades são diversas e, conforme a trama acontece, a justificativa é apoiada nos signos. Até mesmo os atritos de Alice, com quem pouco convive, a prima Vanessa (Thuany Parente, "A Era Do Rock - A Comédia Musical da Broadway") que faz muito sucesso na internet com talento musical, é desenhado pela astrologia dos desejos de Alice -após ter em mãos um livro mágico que, um dia, foi de seu pai.

Apesar das dificuldades de não conseguir um emprego na área de formação, Alice consegue conforto com a super amiga que sonha fazer sucesso na moda e está sempre a espera de braços abertos para recebê-la, Marina (Caroline Dallarosa). No entanto, Alice começa a mudar o rumo da própria vida quando percebe que o as palavras que escreve no livro mágico passam a se tornar realidade. Assim, a influenciadora escalona o sucesso meteórico desejado com previsões astrológicas que a transformam num fenômeno online.

O longa com roteiro de Matheus Souza, Thuany Parente e Mariana Zatz é sagaz, divertido e com texto bastante juvenil, embora tenha classificação indicativa de 10 anos. "Tá Escrito" inclui até um chefe jovem que de medroso, passa a viver pronto para as complicações da vida, Pedro (Victor Lamoglia, "Eduardo e Mônica"). O filme nacional conta com uma edição ágil e um visual belíssimo. Vale muito a pena conferir nos cinemas!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

Gênero: comédia adolescente, drama
Classificação: 10 anos
Duração: 1h32
Ano: 2023
Idioma: inglês
Distribuidora: Paris Filmes
Direção: Matheus Souza
Roteiro: Matheus Souza; Thuany Parente; Mariana Zatz
Elenco: Larissa Manoela (Alice), Thuany Parente, Caroline Dallarosa, Kevin Vechiatto, Victor Lamoglia, André Luiz Frambach (Breno), Karine Teles, Richard Abelha, Augusto Madeira, Hamilton Dias
Sinopse: Com o poder de influenciar a todos com as previsões astrológicas que só Alice tem acesso, ela se torna um fenômeno online.

Trailer de "Tá Escrito"

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.: Crítica: "Quem Fizer Ganha" faz rir com história de superação

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2023


"Quem Fizer Ganha" é politicamente incorreto por completo e ainda consegue fazer rir da desgraça alheia -a seleção de futebol da Samoa Americana. Tanto que é logo no início, o narrador (Taika Waititi, "Thor: Amor e Trovão") destaca que para ter uma tremenda história de superação e sucesso, é preciso, antes, passar pela humilhação. O longa dirigido por Taika Waititi entrega uma adaptação de humor ácido para um acontecimento verídico, de 2001, da seleção nacional de futebol da Samoa Americana que sofreu a maior goleada da história, perdendo para a Austrália de 31 a 0.

O filme em cartaz no Cineflix Cinemas de Santos, soma 1h32 de duração. Mesmo indo para o lado do homem branco salvador -tal a história da chegada dos europeus ao solo brasileiro e do entorno- ou apontando um gay como uma pessoa volúvel -antes de mostrar quem realmente é, o que independe de sua sexualidade, por exemplo. 

A comédia esportiva, "Quem Fizer Ganha", garante entretenimento fortalecido, principalmente com os pensamentos de sabedoria de Tavita (Oscar Kightley) e com a figura de Jaiyah Saelua (Kaimana). O time a que Thomas Rongen (Michael Fassbender, o Magneto mais jovem dos "X-Men") é destinado a mudar começa no estilo do seriado "Glee". Thomas aqui é o professor Will Schuester que precisa encontrar o talento do time e também desbravar os que por lá passaram um dia, incluindo o goleiro do fatídico jogo que perderam de 31 a 0. 

Embora falte tato com questões delicadas, o roteiro de Iain Morris, Taika Waititi também mostra a cultura local -com certo sarcasmo- e aproveita para fazer críticas sociais. De toda forma, "Quem Fizer Ganha" é um bom filme para conferir!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

Gênero: esporte, comédia
Classificação: 12 anos
Duração: 1h37
Ano: 2023
Idioma: inglês
Distribuidora: 20th Century Studios Brasil
Direção: Taika Waititi
Roteiro: Iain Morris, Taika Waititi
Elenco: Michael Fassbender, Oscar Kightley, Kaimana
Sinopse: A história da seleção nacional de futebol da Samoa Americana que sofreu a maior goleada da história, perdendo para a Austrália de 31 a 0 em 2001.


Trailer de 
"Quem Fizer Ganha"


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.: "Turma da Mônica Origens" nova série Original Globoplay: o elenco infantil

Do criador Mauricio de Sousa, a história sobre a origem da amizade entre Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Milena será contada pela primeira vez. Foto: Fábio Braga 


As aventuras da Turma da Mônica são conhecidas por todas as gerações. Seja nos quadrinhos, nos livros, no cinema, na TV ou no streaming, os personagens criados pelo desenhista Mauricio de Sousa há mais de 60 anos marcaram o coração dos brasileiros de todas as idades. O que ninguém sabe é como tudo começou: como Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Milena se conheceram e se tornaram protagonistas de uma amizade que conquistou uma imensa legião de fãs no país e no mundo. Esse será o enredo de "Turma da Mônica Origens", série Original Globoplay que tem produção da Biônica Filmes, em coprodução com o Gloob e a Mauricio de Sousa Produções, e que começou a ser gravada esta semana em São Paulo.  

Para contar sobre como tudo começou um time muito especial dará vida aos personagens do bairro do Limoeiro. A trama mostrará quando os cinco protagonistas da Turminha se encontraram pela primeira vez: Giovanna Urbano, de 8 anos, será Mônica; Felipe Rosa, de 10 anos, fará o papel do Cebolinha; Manu Colombo, de 8 anos, dará vida a Magali; Bernardo Faria, de 7 anos, representará o Cascão e Sabrina Souza, de 8 anos, foi escolhida para Milena.

Na trama, antes de se tornarem amigos, Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Milena vão passar as férias com suas famílias no Limoeiro Palace Hotel. Uma chuva inesperada faz o hotel inventar uma disputada gincana, para o deleite de Denise (Mel Dutra, 8 anos), a fofoqueira mais amada do Limoeiro. Agora, só uma das crianças poderá vencer. Numa semana cheia de diversão, intrigas, fofocas, investigações, sabotagens, medo de água, melancias e plano infalíveis, será que elas vão superar a competição, eleger a dona da rua e formar a turma mais amada do Brasil?  

Com estreia prevista para 2024 no streaming, "Turma da Mônica Origens" contará com uma segunda fase de gravações, a partir de janeiro, em Poços de Caldas (MG). A série Original Globoplay tem produção da Biônica Filmes em coprodução com a Mauricio de Sousa Produções. Criada por Marina Maria Iório e Daniel Rezende, que também assina a supervisão artística, a série tem direção-geral de Isabel Valiante.  A estreia no Gloob acontece em 2025.


.: Espetáculo "Shakespeare Embriagado" leva clássico inglês para um bar

Munidos de álcool, atores encenam adaptação de Hamlet no Espaço Manivela a partir de 17 de janeiro. Foto: Marcos Moraes 


Já imaginou como seriam as clássicas peças de Shakespeare se os atores estivessem bêbados? Esse é o mote do espetáculo Shakespeare Embriagado, que troca o teatro pelo bar para festejar a obra do dramaturgo inglês como você nunca viu.

O Espaço Manivela, na Vila Leopoldina, recebe o espetáculo a partir de 17 de janeiro de 2024, para temporada com sessões às quartas e quintas. O local abre às 18h e o espetáculo tem início às 20h30, com cerca de 1 hora de duração. Coquetéis e aperitivos estarão disponíveis para consumo da plateia durante a apresentação.

O diretor Dagoberto Feliz faz uma adaptação de Hamlet, príncipe dinamarquês que busca vingar a morte do pai. O espetáculo mistura o texto original com a liberdade do improviso dos atores, que constroem novas possibilidades junto com a plateia. “A função do elenco é contar a história completa. O tempo e o álcool podem alterar a forma de contá-la, mas não seu conteúdo”, explica Feliz.

No elenco, estão Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. A equipe é composta ainda pela dramaturgista Karol Garrett, o diretor assistente Guilherme Tomé e o diretor musical Fernando Zuben, com produção da Benjamim Produções.

Para o diretor, o encanto da montagem é “fazer Shakespeare o mais ‘esteticamente popular’ possível”. “E nada melhor do que um ambiente de um bar, no qual as pessoas estejam à vontade para participar e mostrar seu entusiasmo, ou desaprovação, para o que acontece na cena”, diz.

Em cada apresentação os atores bebem um pouco, mas um dos atores bebe um pouco a mais, seja Whisky ou Tequila acompanhado, na primeira dose, por um espectador, para provar a veracidade da bebida. “Uma festa! Hilaridade e muita confusão acontecem quando os atores - alguns sóbrios e outros não - tentam manter o roteiro no trilho”, diz o produtor Henrique Benjamin, responsável pela montagem.

Com o álcool, as tragédias de Shakespeare se tornam comédias, brinca Benjamin. A plateia tem poder de decisão em várias cenas, obrigando os atores a improvisarem e manterem o foco.

Cada show é diferente do outro, e cada apresentação precisa de um “patrono”, que terá uma experiência premium, um trono real com mordomo, coquetel da casa e tomada de decisões importantíssimas para o desenvolvimento da trama. A plateia também pode ser escolhida como parte da “trupe de atores” ou como o “fantasma do rei”.

“Quem conhece, em pormenores, a tragédia toda poderá se divertir na comparação com o original e, para quem não conhece totalmente, a diversão estará na feitura e na descoberta dos quiprocós rocambolescos da família do Príncipe Hamlet”, aposta o diretor.


Siga a peça no @ @shakespeareembriagado

Ficha técnica:

Autor: William Shakespeare. Dramaturgista: Karol Garrett. Direção Geral: Dagoberto Feliz. Diretor Assistente: Guilherme Tomé. Direção de Produção: Henrique Benjamin. Direção Musical e Piano: Fernando Zuben. Elenco: Ton Prado, Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé. Realização: Benjamin Produções.


Serviço:

Shakespeare Embriagado

Estreia 17 de janeiro de 2024 no Espaço Manivela

Sessões quartas e quintas às 20h30.

Duração: 60 minutos

Classificação: 18 anos.

Capacidade: 150 lugares.

Valor da entrada: R$60.

Vendas online: Sympla.com

domingo, 17 de dezembro de 2023

.: Crítica: "A Viagem Encantada" é animação para toda a família

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2023


Em época de Natal, sempre há espaço para uma nova adaptação da história do valente Quebra-Nozes. Eis que está em cartaz no Cineflix Santos, a linda animação "A Viagem Encantada" ("The Nutcracker and the Magic Flute") em que a jovem Marie, órfã de pai, tendo ainda ao lado a mãe acumulando dívidas deixadas pelo patriarca, recebe uma horrível proposta de casamento após uma apresentação de dança, além de um soldadinho. 

Desanimada com o rumo que a vida dela pode tomar, a jovem vê os brinquedos que preserva e deseja voltar a ser criança. Contudo, Marie encolhe e chega ao tamanho dos itens que lhe fizeram feliz na infância. Contudo, uma surpresa maior em relação ao presente de seu pretendente é que leva a linda garota a uma aventura com direito a castelo e um lindo príncipe enfeitiçado por uma rainha com uma histórico um tanto que questionável: o esgoto.

A animação musical dirigida por Viktor Glukhushin é, de fato encantadora, seja pelo visual ou por apresentar uma trama crescente, conseguindo envolver o público de todas as idades, gerando contínua curiosidade sobre o desfecho da história de Marie, seus brinquedos favoritos e o príncipe que precisa reencontrar o passado para reativar a memória. Vale a pena conferir!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"A Viagem Encantada" ("The Nutcracker and the Magic Flute"Ingressos on-line neste linkGênero: aventura, infantil, animação
Classificação: livre
Duração: 1h30
Ano: 2023
Idioma: inglês
Distribuidora: PlayArte
Direção: Viktor Glukhushin
Roteiro: Vasiliy Rovenskiy
Elenco (original): Lyubov Aksyonova, Prokhor Chekhovskoy, Aleksey Chumakov
Sinopse: Marie faz um desejo, fica do mesmo tamanho que seu quebra-nozes de brinquedo que na verdade é um príncipe enfeitiçado.




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.: Livro "O Perigo de Estar Lúcida", de Rosa Montero, mostra olhar aguçado


Lançado no Brasil pela editora Todavia, "O Perigo de Estar Lúcida", de Rosa Montero, é um livro fascinante -escrito com inteligência, erudição e enorme empatia - sobre os lanços entre psicologia, criatividade e solidão.

Com base na sua experiência pessoal e na leitura de inúmeros livros sobre psicologia, neurociência, literatura e memórias de grandes escritores, pensadores e artistas, Rosa Montero oferece ao leitor um estudo fascinante sobre as ligações entre criatividade e instabilidade mental. A tradução é de Mariana Sanchez e a capa, de Luciana Facchini.

O leitor descobrirá nestas páginas a teoria da “tempestade perfeita” - aquela que prega que na explosão criativa são postos em cena fatores químicos e situacionais irrepetíveis - e presenciará o processo de surgimento de ideias que a autora, desfrutando de suas vivências, habitou diretamente, e durante anos, um território nas vizinhanças da loucura. Compre o livro "O Perigo de Estar Lúcida", de Rosa Montero, neste link.

A autora
Rosa Montero
nasceu em Madri, em 1951. É jornalista, ficcionista e ensaísta. Dela, a Todavia já publicou "A Ridícula Ideia de Nunca Mais Te Ver", "Nós, Mulheres" e "A Boa Sorte". Garanta o seu exemplar de "O Perigo de Estar Lúcida", escrito por Rosa Montero, neste link.

.: "Roda Viva" recebe, pela primeira vez, cantor e compositor Alceu Valença


Cantor e compositor falará sobre sua carreira e trajetória de vida nesta segunda-feira, dia 18 de dezembro, na TV Cultura. Foto: Beatriz Oliveira


Encerrando a temporada de programas inéditos de 2023, o programa "Roda Viva" recebe, pela primeira vez, o cantor e compositor Alceu Valença. O cantor e compositor pernambucano lança em janeiro o novo álbum "Bicho Maluco Beleza - Carnaval", com gravações de seus sucessos em duetos com outros grandes nomes da música brasileira como Maria Bethania, Ivete Sangalo, Geraldo Azevedo e Lenine.

Os detalhes do novo trabalho e toda a história desse expoente da cultura brasileira estarão no programa que vai ao ar nesta segunda-feira, dia 18 de dezembro, a partir das 22h, na Cultura, no site da emissora, no APP Cultura Play, além de X (antigo Twitter), YouTube, Tik Tok e Facebook.

Com apresentação de Vera Magalhães, o Roda Viva contará com uma bancada formada por Caçapa - músico e pesquisador; Julio Maria - biógrafo e crítico musical; Roberta Martinelli - apresentadora do programa Cultura Livre, da TV Cultura, e da Rádio Eldorado; Sérgio Martins - editor sênior da Revista Billboard Brasil; e Xan Ravelli – comunicadora. Haverá ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi.

.: Acervo do fotojornalista Orlando Brito chega ao Instituto Moreira Salles


O acervo é composto por cerca de 400 mil imagens do fotojornalista, (1950-2022), consagrado pelos registros da história política brasileira, além de documentos, equipamentos fotográficos e publicações. Na imagem, um soldado monta guarda no Congresso depois do AI-5. Brasília,1968. Coleção Orlando Brito / Acervo IMS


Com suas lentes, o fotojornalista Orlando Brito (1950-2022) captou, como poucos, os bastidores do poder em Brasília. Em suas imagens, registrou de perto a rotina dos governantes, do período da ditadura militar até a Nova República. Em seis décadas de produção ininterrupta, documentou ainda o universo da cultura e do esporte no Brasil e viajou para mais de 60 países para coberturas jornalísticas.

Reunido ao longo de sua ampla trajetória, o acervo fotográfico de Brito acaba de chegar ao Instituto Moreira Salles. O conjunto é composto por mais de 400 mil fotografias, distribuídas em diferentes suportes, além de equipamentos fotográficos, documentação pessoal e profissional, premiações e publicações.

Brito nasceu em 1950 em Janaúba, Minas Gerais. Em 1957, mudou-se com sua família para Brasília, onde, aos 14 anos, começou a trabalhar no laboratório fotográfico do jornal Última Hora. Em 1968, transferiu-se para O Globo, onde consolidou sua trajetória no fotojornalismo. Trabalhou ainda na revista Veja, no Jornal do Brasil e na revista Caras. Em 1999, fundou sua própria agência de notícias, a ObritoNews, sediada em Brasília, que manteve ativa até seu falecimento. Ganhou o prêmio World Press Photo em 1979 e recebeu ainda 11 prêmios Abril. Ao longo de sua carreira, também publicou diversos livros, entre eles, Senhoras e senhores (1992) e Poder, glória e solidão (2002).

Em seu trabalho cotidiano, acompanhou a rotina de inúmeros presidentes, de Castello Branco a Jair Bolsonaro, sempre em busca dos bastidores do poder e driblando o cerceamento à liberdade de expressão. Entre as imagens emblemáticas que produziu, estão a do fechamento do Congresso Nacional, em 1977, o registro de João Figueiredo, Delfim Netto, Newton Cruz e Golbery do Couto e Silva se preparando para uma reunião, além do famoso retrato de Ulysses Guimarães na rampa do Congresso, feito, por coincidência, dias antes do falecimento do político, em 1992.

O fotógrafo também documentou edições da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Clicou ainda manifestações, incluindo o palanque das Diretas Já, além de festas populares e religiosas. Também viajou diversas vezes ao Território Indígena do Xingu, onde registrou a cerimônia do Quarup.

Com a chegada ao IMS, as imagens do fotógrafo serão preservadas, digitalizadas e divulgadas. Seu acervo também se soma ao de outros fotojornalistas essenciais para a história do país, cujas obras estão sob a guarda do IMS, como José Medeiros, Evandro Teixeira e Januário Garcia.

O trabalho de Brito pode ser visto ainda no site Testemunha Ocular, dedicado ao fotojornalismo, lançado pelo IMS em 2022. Durante a idealização do site, Brito inclusive colaborou com o projeto, indicando diversos nomes do fotojornalismo brasileiro que passaram a integrar a plataforma.

Sobre o acervo de fotografia do IMS
O Instituto Moreira Salles possui uma coleção de cerca 2,5 milhões de fotografias, que inclui desde importantes testemunhos do século XIX, como as imagens de Marc Ferrez, até obras que abarcam quase todo o século XX, de nomes como Marcel Gautherot, José Medeiros, Maureen Bisilliat, Thomaz Farkas, Walter Firmo, Evandro Teixeira e Januário Garcia, entre outros. Em 2016, foi adquirida a coleção dos jornais do grupo Diários Associados no Rio de Janeiro, com cerca de 1 milhão de itens. Este amplo conjunto de coleções e obras completas dos artistas credencia o IMS como a mais importante instituição de fotografia do país.

sábado, 16 de dezembro de 2023

.: TUCA: "Misery" volta com Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo



Sucesso de crítica e de público, vista por mais de 40 mil pessoas, a adaptação teatral dirigida por Eric Lenate para o romance “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King, volta em cartaz em São Paulo para sua 3ª temporada. Estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo que fez temporadas lotadas no Rio de Janeiro e São Paulo, e já passou em turnê por Belo Horizonte, Uberlândia, Vitória e Porto Alegre, retorna em cartaz no TUCA, de 19 de Janeiro a 31 de Março de 2024, com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h, e aos domingos às 17h.

Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack e direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções, Misery estreou em 2022 no Teatro Porto (SP) e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica. Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.

A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizada pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor.

"Misery" teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se Obsessão, foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005 foi a vez de Marisa Orth e Luís Gustavo sob direção do espanhol Ricard Reguant.

A montagem de Lenate, no entanto, é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Entre as versões internacionais, destacam-se a montagem da Broadway protagonizada por Bruce Willis e Laurie Metcalf em 2015 (por sua interpretação, Laurie foi nomeada para o Tony Award de Melhor Atriz de Teatro) e a versão mexicana de 2011, que conta com o renomado ator Demián Alcázar e Itatí Cantoral. Ao todo, Misery já foi montado para o teatro em dez países.

No cinema, uma versão de 1990 tornou-se uma das adaptações mais conhecidas a partir da obra de King e consagrou-se como sua terceira maior bilheteria, atrás apenas de The Green Mile e 1408. Kathy Bates ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz por sua performance. O filme teve direção de Rob Reiner e James Caan interpretou Paul Sheldon.

A montagem: "Misery" já foi adaptado para o teatro a partir do roteiro de Goldman em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá. 

A montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino”, comenta o diretor Eric Lenate. 

Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público, tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra, trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino.

A direção de produção desta montagem é de Bruna Dornellas e Wesley Telles, da WB Produções, e a assistência de direção é de Mariana Leme.

Sinopse: Após sofrer um grave acidente de carro, o famoso escritor Paul Sheldon, conhecido pela série de best-seller sobre a personagem Misery Chastain, é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes. Autointitulada a principal fã do autor, Annie se revolta com o desfecho trágico da personagem Misery descoberto em um manuscrito de Sheldon e o submete a uma série de torturas e ameaças.

WB PRODUÇÕES: Fundada por Bruna Dornellas e Wesley Telles, a WB Produções é uma empresa realizadora de projetos culturais, que tem em seu DNA a missão de produzir experiências transformadoras ao público através da cultura brasileira. Há 16 anos no mercado, a WB realiza projetos originais, e também é responsável por grandes obras premiadas internacionais no Brasil. É a produtora de mais de 20 projetos, dentre eles “Através da Iris”, de Cacau Hygino – homenagem a nova-iorquina Iris Apfel, interpretada por Nathalia Timberg; “Misery” da obra de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi; “Três Mulheres Altas” (Three Tall Women) de Edward Albee, com Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill; “Gargalhada Selvagem” (Laughing Wild) de Christopher Durang, com Alexandra Ritcher e Rodrigo Fagundes, dentre muitos outros. Ao todo, a WB Produções atingiu um público de mais de 1,5 milhão de espectadores em mais de 700 sessões realizadas, envolvendo mais de 500 profissionais entre artistas, técnicos e equipe em seus projetos. Além disso, a WB tem como objetivo proporcionar experiências socioculturais e acessíveis, prezando pela diversidade, sempre unindo o ESG ao setor cultural. As atividades de cada projeto realizado estão unidas e ligadas a ODS’s, fortalecendo o legado social da empresa. 


Ficha Técnica

Texto Original: Stephen King.

Dramaturgia: William Goldman.

Tradução/Adaptação: Claudia Souto e Wendell Bendelack.

Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo.

Direção Artística: Eric Lenate.

Direção De Produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles.

Desenho De Luz: Aline Santini.

Arquitetura Cênica e Adereços: Eric Lenate.

Figurinos: Leopoldo Pacheco e Carol Badra.

Visagismo: Leopoldo Pacheco.

Assistente de Figurino e Visagismo: Bruna Recchia.

Trilha Sonora, Sonoplastia e Engenharia De Som: L. P. Daniel.

Direção Audiovisual: Júlia Rufino.

Assistente de Iluminação: Vinicius Andrade

Direção de arte projeções: Sylvain Barré

Fotos: Leekyung Kim.

Criação da Arte: Leticia Andrade.

Assistência de Direção: Mariana Leme.

Direção Cenotécnica: Evas Carretero e Rafael Boesi.

Serralheria: José da Hora.

Produtora Executiva: Aline Gabetto

Mídias Sociais:  Ismara Cardoso.

Gestão de Projetos: Deivid Andrade.

Coordenação Administrativa: Letícia Napole.

Assessoria Jurídica: Maia, Miranda & Benincá Advocacia.

Assessoria Contábil: Leucimar Martins.

Marketing Cultural e Assessoria de Mídia: R+Marketing.

Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes

Co-produção: WB Entretenimento.

Realização: WB Produções. 

Produção original da Broadway produzida pela Warner Bros. Theatre Ventures em associação com Castle Rock Entertainment, Liz Glotzer, Mark Kaufman, Martin Shafer e Raymond Wu. 

Estreia mundial produzida em Bucks County Playhouse, New Hope, PA Jed Bernstein, diretor de produção. 


Serviço

MISERY, a partir do romance de Stephen King

Temporada: 19 de janeiro a 31 de março, sextas às 20h30; sábados às 21h; e aos domingos às 17h

Teatro TUCA - Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes

Ingressos: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada)

Vendas: Bilheteria do Teatro de terça a domingo, das 14h às 20h, ou pela internet no site/app da Sympla! (bileto.sympla.com.br/event/88513)

Capacidade: 672 lugares. Classificação:  14 anos. Duração: 120 minutos. Gênero: Suspense. Acessibilidade: Teatro acessível para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.

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.: MAM São Paulo anuncia programação de exposições de 2024

A agenda do primeiro semestre traz uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love, instalações dos artistas Emmanuel Nassar e Rodrigo Sassi, e individuais dos artistas Santídio Pereira e Ângelo Venosa. No segundo semestre, todos os espaços expositivos do MAM serão ocupados pelo 38º Panorama da Arte Brasileira. Fachada do MAM São Paulo. Foto: Ding Musa


O Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta sua programação de exposições de 2024. A agenda de novidades inicia em 29 de fevereiro, com uma grande retrospectiva do fotógrafo afro-americano George Love (1937 - 1995) na sala Milú Villela. Com curadoria de José de Boni, a mostra traz para as vistas do público uma seleção do arquivo deixado pelo fotógrafo - e conservado pelo curador, que também foi seu amigo - e objetos relevantes de sua história.

Nascido em Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), George Love veio de uma família simples e culta. Começou ainda jovem na fotografia, morou e estudou em Nova York, onde iniciou uma carreira bem-sucedida na fotografia. Chegou no Brasil na década de 1960 à convite de Claudia Andujar, sua companheira  até 1974 e com quem realizou trabalhos em parceria, como o fotolivro Amazônia (1978), fruto de incursões na região.

George Love, fotografia do livro Amazônia, 1971

A exposição exibida no MAM faz uma linha do tempo da obra de Love, e reúne trabalhos publicitários, editoriais, autorais, registros de suas incursões com Andujar na Amazônia e muito mais.

No mesmo dia da abertura da mostra de George Love, o Museu de Arte Moderna de São Paulo inaugura uma instalação do artista Rodrigo Sassi no Projeto Parede. 

Em 02 de abril, a sala Paulo Figueiredo recebe uma individual do artista Santídio Pereira. Natural de Isaías Coelho, no Piauí, Santídio faz uso da xilogravura e da pintura, em especial, para materializar seu repertório imagético e seus interesses de pesquisa como os biomas brasileiros, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e a Amazônia.  Na mesma data, o arquivo  da Biblioteca do MAM abre uma ocupação com documentos e Diná Lopes Coelho e Paulo Mendes de Almeida, figuras marcantes na história do museu, será exibido pela primeira vez.

Também em 02 de abril, o MAM inaugura na Sala de Vidro uma exposição do artista paraense Emmanuel Nassar, autor de uma obra que se materializa essencialmente na pintura em suportes diversos, como tela, vidro, chapas metálicas e outros, e traz signos que perpassam desde o universo popular até correntes da arte contemporânea como a pop arte o concretismo.

Fechando a agenda do primeiro semestre, em 13 de junho a sala Milú Villela recebe uma individual do artista Ângelo Venosa (1973 - 2022), um dos mais emblemáticos escultores da chamada Geração 80. Com curadoria de Paulo Venâncio Filho, a mostra é uma itinerância da Casa Roberto Marinho, do Rio de Janeiro, e inclui obras de Venosa que estão na coleção do MAM São Paulo.

No segundo semestre, o museu se prepara para receber em todos os seus espaços expositivos o 38º Panorama da Arte Brasileira, mostra bienal e fundamental na história do MAM, que abre em 3 de outubro. Com curadoria de Germano Dushá e Thiago de Paula Souza,  o projeto intitulado Mil Graus indica o objetivo dos curadores em traçar um horizonte multidimensional da produção artística contemporânea do Brasil, elaborando criticamente a realidade atual do país sob o senso de urgência e a capacidade de transformação do que eles denominam um “calor-limite” - temperatura em que tudo derrete, desmancha e se transmuta.

Segundo Cauê Alves, curador-chefe do MAM São Paulo, "a programação de 2024 do MAM tem uma ênfase na discussão ambiental, em especial nas mostras de George Love e Santídio Pereira. Além disso, o 38º Panorama da Arte Brasileira se aproxima da discussão sobre aquecimento global e crise climática. E por outro lado, a grade de exposições traz uma diversidade étnica-racial fundamental para o mundo contemporâneo".


Serviço:

George Love - o artista essencial

Local: Sala Milú Vilela

Curadoria: José de Boni

Período expositivo: 29 de fevereiro a 12 de maio de 2024


Rodrigo Sassi

Local: Projeto Parede

Curadoria: Cauê Alves

Período expositivo: 29 de fevereiro a 1 de setembro de 2024

Arquivos de Diná Lopes Coelho e Paulo Mendes de Almeida

Local: Biblioteca do MAM

Curadoria: Pedro Nery

Período expositivo: 02 de abril  a 1 de setembro de 2024


Santídio Pereira

Local: Sala Paulo Figueiredo

Curadoria: Cauê Alves

Período expositivo: 02 de abril a 1 de setembro de 2024


Emmanuel Nassar

Local: Sala de Vidro

Curadoria: Cauê Alves

Período expositivo: 2 de abril a 1 de setembro de 2024


Angelo Venosa

Local: Sala Milú Vilela

Curadoria: Paulo Venâncio Filho

Período expositivo: 13 de junho a 1 de setembro de 2024


38º Panorama da Arte Brasileira: Mil Graus

Local: em todos os espaços expositivos do MAM

Curadoria: Germano Dushá e Thiago de Paula Souza

Período expositivo: 3 de outubro de 2024 a 26 de janeiro de 2025


Sobre o MAM São Paulo: Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.


Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - acesso pelos portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)

Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Para ingressos antecipados, acesse mam.org.br/visite


*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.


Telefone: (11) 5085-1300

Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado

Mais informações:


MAM São Paulo

instagram.com/mamsaopaulo | facebook.com/mamsaopaulo

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.: "Joga Pra Lua": Anitta fecha 2023 com batidão megadançante

Parceria com Pedro Sampaio e Dennis já está disponível


Anitta está prontíssima para o verão! A cantora acaba de lançar seu último single do ano, “Joga pra Lua”, em colaboração com os produtores Pedro Sampaio e Dennis. O funk reúne três expoentes do gênero brasileiro em mais um batidão megadançante.

“Eu me joguei real no funk em 2023. Então, fechar o ano com essa música é muito especial para mim”, comemora a artista. “Tô há meses com esse refrão grudado na minha cabeça… É uma delícia! A cara do verão. Amo! Quem assistiu o TikTok in The Mix já sabe do que estou falando. Dá vontade de sair dançando na hora!”.

Com letra totalmente em português, “Joga Pra Lua” arremessa o ouvinte em um ambiente caloroso e de sedução. Como quem flerta com um pretendente em pleno baile funk, Anitta canta nos primeiros versos: “De longe eu te avistei / Bateu a sintonia / Papo que eu viajei / Querendo essa boquinha”.

“Eu amo colaborar com outros artistas. E acho maravilhoso quando essa sintonia rende uma, duas ou mais parcerias… ‘Joga Pra Lua’ celebra essa minha conexão musical com os meninos. Já fizemos outros trabalhos juntos e foi incrível”, comenta a cantora.

Além de Anitta, Pedro e Dennis, a letra também foi escrita pelos compositores Gabriel Cantini (de colaborações com Kevinho) e Shylton Fernandes (Pabllo Vittar e Zé Felipe). Sonoramente, por sua vez, este single mescla o funk carioca com a música eletrônica. A assinatura desse match perfeito é de Pedro Sampaio e Dennis.

Pedro Sampaio, que já colaborou com a carioca em hits como “No Chão Novinha” e “Dançarina Remix”, ecoa esse sentimento: “Trabalhar com a Anitta e DENNIS é sempre prazeroso. São artistas que admiro e me inspiro demais”, confessa.

DENNIS, por sua vez, é creditado como um dos produtores do disco “Versions of Me” (2022), de Anitta. Além disso, é com ela também o single recente “MONSTRÃO”, disponibilizado em novembro deste ano.

Um visualizer chega na segunda-feira (18), às 11h, ao canal de YouTube da cantora. No audiovisual, essa química entre o trio de artistas também brilha. Ambientado em um cenário que parece referenciar o solo lunar, o vídeo da faixa é marcado pela presença da dança. Ohana Lefundes, conhecida por compor o balé de Anitta, interage com a cantora em uma coreografia moderna e repleta de sensualidade. “Amo o resultado que chegamos. Minha dança com a Ohana tá linda, superartística. Além disso, me diverti muito com Pedro e DENNIS nesse set!”.

Gravado na cidade praiana de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, o visualizer foi dirigido pela própria cantora, em parceria com o time criativo da GINGA Pictures – que colaborou com ela também em videoclipes como “Funk Rave”, “Boys Don’t Cry” e “El Que Espera”.

Anitta apresentou uma primeira amostra de “Joga Pra Lua” ao mundo no último domingo (10), durante sua apresentação no festival TikTok In The Mix, que aconteceu em Phoenix (capital do Arizona, nos EUA) e foi transmitido globalmente. Na performance, ela ainda incluiu trechos de músicas como “Grip” e “I Wanna F”, ainda inéditas; e “BELLAKEO” – seu recém-lançado dueto com o mexicano Peso Pluma.



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