domingo, 26 de novembro de 2023

.: Alessandra Negrini revela: “Gostava de sair de uma e entrar em outra”


Em entrevista, a atriz revela ainda cenas que considera emblemáticas. Foto: TV Globo/João Miguel Júnior


Em "Paraíso Tropical", novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, dirigida por Dennis Carvalho, a atriz Alessandra Negrini dá vida às irmãs gêmeas Paula e Taís. De personalidades antagônicas, elas foram separadas ainda bebês: na Bahia, Paula foi criada por sua mãe, Amélia (Susana Vieira), que, prestes a morrer, conta a verdade sobre a adoção e a existência de uma irmã gêmea. No Rio de Janeiro, Taís foi criada pelo avô Isidoro (Othon Bastos), visto por ela como um peso que a impede de ascender socialmente. Os caminhos das duas, já adultas, voltam a se cruzar na capital carioca. 

Egoísta e ambiciosa, Taís tem como maior desejo fazer parte do mundo dos ricos e ela não mede esforços para alcançar seus objetivos, ainda que, para isso, tenha que passar por cima da honesta e batalhadora Paula. Alessandra Negrini lembra, em entrevista, os bastidores de gravações, o desafio de interpretar duas personagens e faz uma recomendação a quem nunca assistiu à trama: “É um novelão como poucos, daqueles de se deliciar, com uma trama boa e grandes atores! Divirtam-se!”, conta.


Quais são suas principais lembranças de "Paraíso Tropical"?
Alessandra Negrini -
Lembro de trabalhar muito (risos), sem parar... Os amigos, a correria para mudar de um personagem para outro, muitas vezes até no corredor, entre a maquiagem e o estúdio. Foi um momento de dedicação total, um desafio diário.
 

Quais foram os desafios na construção das gêmeas Paula e Taís?
Alessandra Negrini - 
Além do trabalho intenso, os desafios artísticos de todo personagem, mas essa era a parte boa! Gostava de sair de uma e entrar em outra. Eu gostava dessa brincadeira.
 

Como eram as cenas em que as gêmeas contracenavam?
Alessandra Negrini - 
Inacreditáveis (risos)! Difíceis de executar. Tinha que gravar com dublê, e a minha era maravilhosa, a Lisa Eiras. Ela também era atriz, o que ajudava, porque a gente precisa olhar no olho. A outra pessoa tem que estar te dando alguma coisa de volta, e ela me dava.
 

Você pode eleger três cenas que considera emblemáticas?
Alessandra Negrini - 
Quando as gêmeas se encontram pela primeira vez em Copa; quando o Daniel (Fabio Assunção) reencontra Paula; e quando a Taís fica com Ivan (Bruno Gagliasso) pela primeira vez.
 

No último capítulo, o país parou para ver quem era o assassino da Taís. Tem alguma história curiosa sobre esse momento e a reta final da trama?
Alessandra Negrini - 
Ninguém sabia, nem a gente! Gravei no dia. Lembro que o Wagner (Moura, que interpreta o vilão Olavo) dá um beijo na Taís, com ela já em seus braços, morta. Aquilo foi improviso dele.
 

Passados 16 anos da exibição original, a novela volta à TV aberta. O que você diria para as pessoas que vão entrar em contato pela primeira vez com essa obra?
Alessandra Negrini - 
É um novelão como poucos, daqueles de se deliciar, com uma trama boa e grandes atores! Divirtam-se!


De volta a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.

.: Mostra “Horror na Boca” no MIS: uma jornada pelos filmes da Boca do Lixo


Em cartaz no MIS - Museu da Imagem e do Som de São Paulo, a exposição gratuita e inédita “Horror na Boca”, que mergulhará no mundo do cinema paulista em um passeio pelo gênero cinematográfico que desafia os limites entre o medo, o erotismo, a violência, o sobrenatural e até o humor. Uma oportunidade imperdível de explorar o lado mais sombrio e ousado da sétima arte realizada na emblemática "Boca do Cinema", que ganhou espaço dentro da região dita como "Boca do Lixo", localizada em São Paulo, entre os anos 1960 e 1990.

Sob a curadoria de Marcelo Colaiácovo, a exposição, que fica em cartaz até dia 21 de janeiro de 2024, desvenda uma coleção de materiais originais do acervo do novo museu Soberano - Rua do Triunfo, proporcionando uma investida fascinante pela história do cinema de horror de São Paulo. Este projeto é o resultado da colaboração entre a Resistência Filmes, a Levante - Plataforma de Ideias, com o apoio do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) e do Soberano - Rua do Triunfo.

A mostra oferece uma visão abrangente dos horrores que moldaram a cena cinematográfica de São Paulo entre as décadas de 1960 e 1990. Cada filme escolhido é um testemunho das complexidades das produções da época, em um contexto marcado por competição por audiência e espaço nas telonas, resultando em tramas envolvendo possessões demoníacas, fantasmas, assassinos em série, violência, monstros e muito erotismo. Os visitantes poderão admirar tesouros do cinema de horror nacional, como o cartaz original de 1969 do filme “O Ritual dos Sádicos”, de José Mojica Marins, inicialmente proibido devido à censura e renomeado posteriormente como “O Despertar da Besta”, em seu lançamento em 1986, quando foi finalmente liberado pela censura.

“Horror na Boca” também homenageia cineastas renomados, incluindo Adriano Stuart, Rosangêla Maldonado, John Doo, Ody Fraga, David Cardoso, Clery Cunha, Jair Correia, Fauzi Mansur, Juan Bajon, Luiz Castillini, Jean Garrett, entre outros, cuja marca no gênero é notável pela combinação única de elementos de horror, erotismo e até humor, com sua paródia debochada, característica da pornochanchada. Os visitantes terão a oportunidade de explorar uma rara seleção de trechos de filmes originais em 35mm e 16mm da época, além da trilha sonora do LP do filme “Bacalhau (BACS)” (1976), dirigido por Adriano Stuart e do longa “Shock! Diversão Diabólica” (1984), de Jair Correia, filme considerado o primeiro slasher brasileiro.

Cartazes originais e variados representam a diversidade do cinema paulista, como o da “Trilogia de Terror” (1968), uma colaboração entre José Mojica Marins, Ozualdo Candeias e Luiz Sérgio Person; “Jéca Contra o Capeta” (1975), de Amácio Mazzaropi; “Filme Demência” (1987), de Carlos Reichenbach; “Joelma” (1980), de Clery Cunha; “O Homem Lobo” (1966/71) e “Seduzidas pelo Demônio” (1975), de Raffaeli Rossi; além de “A Noite das Taras 2” (1982), dirigido por David Cardoso, John Doo e Ody Fraga.

A exposição inclui outros cartazes raros de Walter Hugo Khouri – normalmente pouco citado para com o gênero de horror –, com obras icônicas como “O Anjo da Noite” (1974), “O Desejo” (1975) e “As Filhas do Fogo” (1978), que estarão lado a lado pela primeira vez com o ícone do horror nacional José Mojica Marins e o cartaz original raríssimo de “Esta Noite Encarnarei no Seu Cadáver” (1967).

“O aprofundamento desse tema proporciona uma oportunidade de compreender o insólito cinema da Boca do Lixo em toda a sua riqueza e complexidade, explorando intersecções intrigantes entre o horror, o humor e o erotismo. As personagens femininas desafiam convenções representando papéis que suscitam questões às vezes controversas, reflexo das peculiaridades sociais da época, mas fundamentais para o sucesso de bilheteria dessas produções. Nesse contexto, surge Rosangela Maldonado, pioneira no gênero de horror como uma diretora mulher na Boca”, explica o curador Marcelo Colaiácovo.

Para os entusiastas do cinema e curiosos exploradores da história cinematográfica, uma linha do tempo feita em parceria com o pesquisador Carlos Primati, sobre a produção do cinema com elementos de horror na Boca do Lixo paulista, será uma oportunidade para entender a evolução deste gênero peculiar e cativante e de extrema importância para o cinema mundial. A exposição fica em cartaz de 25 de novembro a 21 de janeiro com entrada gratuita no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.


Serviço
Exposição “Horror na Boca”. Até dia 21 de janeiro de 2024. Local: Sala Maureen Bisilliat | Museu da Imagem e do Som (MIS). Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h | Permanência até 1h após o último horário. Classificação: 16 anos. Entrada: gratuita.

.: Jornalista Camila Balthazar lança livro sobre padrões de beleza e envelhecer


A jornalista Camila Balthazar lança o livro "Sem Tinta: conversas Sobre Cabelos Brancos e Liberdade de Escolha", sobre padrões de beleza e envelhecimento em São Paulo, dia 27, às 19h, na Livraria da Vila. O evento contará com um bate-papo com a rabina Elca Rubinstein e mediação de Maria Carolina Casati. No livro, a autora aborda a revolução que aconteceu no mundo após muitas mulheres pararem de tingir os cabelos; a obra revela os bastidores de dois anos de pesquisa e entrevistas com cientistas, cabeleireiras e grisalhas, para além de padrões e tendências.

“E se eu parasse de pintar o cabelo?”. A partir desse pensamento, a jornalista e escritora Camila Balthazar fez da sua transição para o grisalho o ponto de partida para investigar por que o branco parecia ser a única cor proibida para os fios das mulheres. As descobertas dos dois anos seguintes estão no livro “Sem Tinta”, sua nova obra de não ficção, lançada pela editora Paraquedas, selo de publicação da Claraboia. O texto da orelha é assinado por Adriana Ferreira Silva, também jornalista e escritora.

Ao longo de 232 páginas, Camila mostra por que os questionamentos vão muito além da simples decisão sobre a cor dos cabelos. Após pesquisar sobre padrões de beleza e envelhecimento, estudar sobre a história das tinturas e entrevistar mais de trinta mulheres – cientistas, psicólogas, cabeleireiras, grisalhas famosas na internet e até uma rabina –, a autora evidencia como o grisalho atravessa tanto questões de gênero, raça e classe social, como de saúde, feminismo e etarismo.

Entre as mulheres entrevistadas na obra estão Carla Scanavez, PhD em cabelos pela Unicamp e pesquisadora da Natura; Marina Richena, doutora em química pela Unicamp e pesquisadora da AgResearch; e Maria Valéria Robles Velasco, pesquisadora e professora do departamento de cosmetologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Compre o livro "Sem Tinta", de Camila Balthazar, neste link.


Sobre a autora
Nascida na Bélgica em 1984, Camila Balthazar viveu mais de dez anos em São Paulo, onde fez pós-graduação em jornalismo literário. Desde o início da pandemia, voltou a viver em Florianópolis, onde passou a maior parte da infância e da adolescência. Ao longo da vida, também já morou em uma cidade rural do Kansas, nas montanhas da Califórnia e na Cidade do México, onde fez a primeira entrevista que mudou a forma como passou a olhar para o jornalismo. 

Camila também publicou “BIO 50 CEOs”, escrito a partir de entrevistas com algumas das maiores lideranças do Brasil e do mundo, e escreveu dezenas de livros sob encomenda com histórias corporativas e familiares. Atualmente, está à frente da Casa B, empresa que reúne jornalistas especialistas em dar voz às ideias de líderes de grandes empresas. Garanta o seu exemplar de "Sem Tinta", escrito por Camila Balthazar, neste link.


Serviço
Lançamento de "Sem Tinta", de Camila Balthazar, nesta segunda-feira, dia 27, às 19h, na Livraria da Vila - Fradique Coutinho (Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena, em São Paulo). O evento contará com um bate-papo com Elca Rubinstein - rabina, responsável pelo argumento do documentário "Branco & Prata" (2017) e ex-economista sênior do Banco Mundial - e mediação de Maria Carolina Casati.



.: Dez curiosidades sobre a animação "Frozen", que completa dez anos


Nesta segunda-feira, dia 27 de novembro, "Frozen: uma Aventura Congelante" completa dez anos de lançamento e a Disney promove celebrações globais com iniciativas alusivas para os fãs. A animação se tornou um verdadeiro fenômeno cultural. O filme da Walt Disney Animation Studios, lançado nos cinemas dos Estados Unidos em 27 de novembro de 2013, rapidamente conquistou o público de todo o mundo com duas irmãs cativante, um boneco de neve irresistível e... sim, aquela música que cantamos abertamente e em voz alta em mais de uma ocasião.

Dez anos após sua chegada às telonas, "Frozen: uma Aventura Congelante" continua em alta entre fãs de todas as idades ao destacar temas como o poder do amor e da família, inspirando o público a nunca desistir e abraçar seus verdadeiros propósitos. Entre as ações globais comemorativas da Disney para celebrar o 10º aniversário de estreia do filme nos cinemas está a "Coleção Frozen", uma seleção de filmes e curtas-metragens da franquia, está disponível no Disney+, além de conteúdo temático nos canais e redes sociais da Disney. Confira também dez fatos pouco conhecidos sobre a frente e os bastidores da inesquecível história de Anna e Elsa de Arendelle.


O filme é inspirado em um conto de Hans Christian Andersen
"Frozen: uma Aventura Congelante" retoma elementos centrais de "A Rainha da Neve", conto do célebre escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, publicado pela primeira vez em 1845. Esta é a segunda vez que a Disney se inspira em uma história de Andersen para criar sua própria história. "A Pequena Sereia", clássica animação lançada em 1989, é inspirado no conto homônimo do renomado autor e está disponível no Disney+, assim como o remake live-action que acaba de estrear.


O Castelo de Arendelle foi projetado com base em dois castelos reais na Noruega
Como parte do processo de pesquisa para dar vida à história, o diretor de arte Mike Giaimo e sua equipe viajaram para a Noruega para absorver a atmosfera do lugar, aprender sobre a arquitetura, pesquisar a cultura e mitologias locais e se inspirar na paisagem para criar o reino fictício de Arendelle. Lá, a equipe visitou dois castelos que serviram de inspiração para a criação do palácio real: o castelo medieval de Akershus, na cidade de Oslo, e o palácio real Stiftsgården, na cidade de Trondheim.

Rapunzel e Flynn Rider participam da coroação de Elsa
Quem olhar de perto as cenas da música "Uma Vez na Eternidade" poderá ver dois convidados muito especiais na coroação de Elsa. Quando Anna abre as portas do palácio, entre a multidão que entra na cerimônia estão Rapunzel e Flynn Rider, as estrelas do filme da Disney "Enrolados" (2010), também disponível no Disney+.

Os cineastas convocaram "Dr. Snow" para aprender a fazer flocos animados perfeitos
Em um esforço para aperfeiçoar a magia gelada de Elsa de Arendelle, os cineastas convocaram o Dr. Thomas Painter, um cientista do Laboratório de Propulsão a Jato de Pasadena conhecido como "Dr. Snow". Seu conhecimento de flocos de neve no nível molecular enriqueceu o trabalho de animar os ambientes nevados e os poderes de Elsa.


O título de uma das canções veio de uma frase espontânea na sala dos escritores
As músicas de "Frozen: uma Aventura Congelante" são indiscutíveis favoritas dos fãs, e não há dúvidas de que "Uma Vez na Eternidade" é uma das mais populares. O título em inglês da canção ("For The First Time in Forever") surgiu da maneira menos esperada. No meio de uma conversa na sala dos roteiristas, alguém proferiu a frase "Uma Vez na Eternidade", como parte de um tema da história, e chamou a atenção do presidente da Walt Disney Music, Chris Montan. "Eu imediatamente pensei: 'É isso! Essa é a música da Anna!' Foi um daqueles momentos de inspiração. 'Finalmente, e como nunca antes, serei livre. Talvez você conheça alguém. Talvez eu viva a minha vida'. Foi realmente emocionante", diz Montan.


Tecnologia de ponta foi usada para animar Olaf
A equipe de tecnologia do filme criou um software inovador chamado Spaces para que os artistas pudessem desconstruir e reconstruir Olaf, o amado boneco de neve de Anna e Elsa. Diz o co-diretor do filme, Chris Buck: "Para a equipe de animação, Olaf era como uma enorme caixa de brinquedo. Ele é composto por três bolas de neve que podem ser separadas e colocadas juntas novamente em diferentes formas. Seus olhos podem ser movidos para frente e para trás, seu nariz pode ser puxado para fora, colocado de volta, enfiado. Seus braços de pau saltam. Os animadores podiam fazer o que quisessem com ele".

O look de Elsa foi criado com o conselho de um estilista renomado
Para conseguir o visual certo para Elsa de Arendelle quando ela foge do reino, a equipe criativa do filme recorreu ao renomado estilista de penteados Danilo, que experimentou inúmeros looks para a protagonista até chegar ao penteado icônico que conhecemos hoje. Com um total de 420.000 fios, Elsa possui mais de quatro vezes a quantidade de cabelo de uma pessoa média.

O personagem de Kristoff é inspirado em um grupo indígena no norte da Noruega
Em linha com a influência que a geografia e a cultura da Noruega tiveram no filme, a equipe de filmagem desenvolveu o personagem de Kristoff baseado em membros do povo Sami, um grupo indígena no norte do país. Os Sami são conhecidos por seu pastoreio de renas, o que explicaria por que o melhor amigo de Kristoff é uma rena.


Para animar Anna, a supervisora de animação filmou a si mesma
A supervisora de animação Becky Bresee, que dirigiu a animação de Anna de Arendelle, recorreu a uma ferramenta que ela costuma usar para alcançar performances muito humanas: ela mesma. Explica Bresee: "Em vez de esboçar, gravo-me encenando uma cena. Costumo filmar-me dezenas de vezes para ter a performance que quero, embora quase sempre acabe por voltar à minha primeira versão porque é a mais autêntica".


Sven, a rena de Kristoff, se chamaria Thor
Ao desenvolver o personagem de Sven, a adorável rena de Kristoff, os cineastas o chamaram de Thor. Eles decidiram mudar o nome, no entanto, devido à popularidade repentina que Thor, "o poderoso Deus do Trovão" do Universo Cinematográfico Marvel, conquistou.


Assista no Cineflix
Animações de sucesso como "Frozen: uma Aventura Congelante" são exibidas no Cineflix Cinemas. O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

sábado, 25 de novembro de 2023

.: Crítica: "Almas Gêmeas" faz refletir sobre as imposições da sociedade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023

Após sobreviver à guerra, o soldado francês David Faber (Benjamin Voisin, de "Ilusões Perdidas"), desmemoriado, luta para se recuperar também fisicamente, contando com os cuidados da irmã, Jeanne (Noémie Merlant). O longa "Almas Gêmeas", exibido no Cineflix Cinemas, durante o Festival Varilux de Cinema Francês é provocante a ponto de expor o lado amoroso dentro de uma relação incestuosa (condenada pela igreja e sociedade, por meio da lei). 

Enquanto os laços entre irmãos são refeitos e a história de amor se desenha, o passado de ambos revela muito mais do que imaginado. Vivendo sozinhos numa casa em Ariège, luga bucólico, os meandros da vida entre irmãos se entrelaça mesmo que David não consiga lembrar do que viveu até a explosão de uma bomba enquanto atuava em Mali.

A produção de 1h40, dirigida por André Téchiné ("Rosas Selvagens" e "Quando Se Tem 17 anos"), com distribuição da Zeta Filmes, vai além de uma paixão que se arrasta por anos, fazendo refletir sobre sentimentos genuínos e as imposições proibitivas diante de objetivos comuns dos grupos sociais. Vale a pena conferir!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

Filme: "Almas Gêmeas" (Les âmes soeurs)
Diretor: André Téchiné
Gênero: drama
Classificação: 14 anos
Ano de Produção: 2023
Idioma: Francês
Duração: 1h40
Distribuidora: Zeta Filmes
Elenco: Benjamin Voisin , Noémie Merlant , Audrey Dana
Resumo: Após um ataque contra seu comboio militar no Mali, o tenente francês David Faber é trazido de volta à França para se recuperar. Profundamente queimado e com amnésia severa, ele passa meses em recuperação, sob a cuidadosa vigilância de sua preocupada e devotada irmã Jeanne, que espera que ele recupere sua memória. Mas estranhamente, ele não parece muito ansioso para se reconciliar com quem era.


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.: "Especulações Cinematográficas", o novo livro de Quentin Tarantino


Lançado no Brasil pela editora Intrínseca, o livro "Especulações Cinematográficas" é tudo que os fãs de Quentin Tarantino — e todos os cinéfilos — esperavam: uma obra magnífica sobre a sétima arte. Um dos mais célebres cineastas contemporâneos, ele realiza o desejo pessoal de escrever livros sobre filmes.

O livro alia rigor intelectual a uma perspicácia ímpar e boas doses de descontração e entretenimento. É uma combinação de teoria do cinema, críticas de filmes, reportagem habilidosa, curiosidades e fascinante história pessoal, na voz singular de Tarantino

Conforme discorre sobre diversas obras, analisando direções, produções, escalações e atuações, o autor especula outros caminhos possíveis para cada filme e compartilha sua extraordinária visão sobre cinema. Em sua estreia como autor de não ficção, ele oferece ao leitor uma oportunidade única de navegar por sua mente artística e saber mais sobre suas opiniões e memórias pessoais. GCompre o livro "Especulações Cinematográficas", de Quentin Tartantino, neste link.


Sobre o autor
Quentin Tarantino nasceu em 1963 em Knoxville, no Tennessee. Ele escreveu e dirigiu nove filmes, foi premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original duas vezes e escreveu o romance "Era Uma Vez em Hollywood". Mora em Los Angeles e Tel Aviv. Garanta o seu exemplar de "Especulações Cinematográficas", escrito por Quentin Tartantino, neste link.

.: Show: André Frateschi e Banda Heroes revivem David Bowie no Sesc Santos


O show comemora os 50 anos do álbum “Aladdin Sane”, com repertório na íntegra e mais alguns sucessos do camaleão. Lançado em 1973, talvez o álbum mais icônico de David Bowie. Foto: Gal Opido

A programação de dezembro no Sesc Santos começa com o show em homenagem a um dos álbuns mais icônicos de David Bowie, “Aladdin Sane”, na interpretação de André Frateschi e Banda Heroes. Com ingressos esgotados,o show será apresentado nesta sexta-feira, dia 1° de dezembro. 

“Há muito tempo existia o desejo de criar uma banda que se dedique só ao genial repertório de Bowie, mas essa não é a mais fácil das tarefas. Depois de anos de parceria entre os músicos e diversas bandas, resolvemos encarar o desafio”, afirma André Frateschi . Munidos da experiência adquirida e de muito amor à obra do Bowie, “criamos o Heroes”, diz ele, vocalista da banda e idealizador do projeto. 

Um artista capaz de aglutinar em torno de sua obra nomes como Andy Warhol, Lou Reed, Iggy Pop, Bertold Brecht, Kurt Weil, Brian Eno e tantos outros, redefiniu a importância da música pop enquanto real expressão artística. Um artista que misturou música, artes cênicas, moda, cinema, comportamento desde o princípio e sempre arriscando, sempre dez anos à frente do mundo. Esse é David Bowie. 

Aos sete anos de idade, André Frateschi ganhou de presente o LP “Aladdin Sane”, desde então e a cada disco descoberto, André foi fermentando a ideia de criar uma banda que só tocasse Bowie. Também ator, esperou acumular experiência no teatro, cinema e na TV para dar início à empreitada. O passo seguinte foi chamar amigos músicos da cena do rock paulistano, aficionados por Bowie, para fechar o time. 

 O Heroes toca desde 2006 nas principais casas de São Paulo, com destaque para a temporada de sete anos ininterruptos, lotando suas noites no Studio SP. Hoje pode se dizer que o Heroes criou uma cena Bowie na noite paulistana. A relação com o universo do artista se estreitou quando Mike Garson, pianista lendário que acompanhou Bowie durante toda sua carreira gravou sete músicas no disco de estréia de André, "Maximalista". 

Em 2018, a banda que acompanhou Bowie, liderada por Adrian Belew, convidou André para cantar num show no Memorial da América Latina. André foi o único cantor convidado em todos os shows da turnê sul-americana do Celebrating David Bowie que foi promovido pelo Popload Festival. O trabalho que cristalizou o mito, o sexto álbum de Bowie retratou com exatidão e fidelidade a figura andrógina que se erguia imponente sobre a cultura pop. Desde a arte de capa, feita à sua imagem e semelhança, tornando-se quase um sinônimo visual do artista, até a sonoridade mais urgente e assertiva, estrategicamente americanizada. 

“Aladdin Sane” foi praticamente todo escrito enquanto David Bowie estava em turnê pelos Estados Unidos, no fim de 1972. Cruzando os EUA de ônibus, de costa a costa, ele se deparou com as entranhas da vida na estrada: drogas, sexo, violência, doença. Um retrato da decadência urbana das grandes cidades, algo que se tornaria uma constante em sua obra a partir de então. Como um rito de passagem, a morte de Ziggy deu lugar a uma nova persona, Aladdin Sane, cujo trocadilho no nome (A Lad Insane, ou "um cara insano") denuncia uma faceta muito mais mundana, junkie e negativista da sociedade e do próprio Bowie. 

  

Ficha técnica
Show “Aladdin Sane” com André Frateschi e Banda Heroes. Voz e violão:  André Frateschi. Voz: Miranda Kassin. Piano e teclado: Piero Damiani. Bateria: Angelo Kanaan. Baixo: Renato Cortez. Guitarra: Fernando Coelho. Saxofones: Tiago Sormani. Técnico P.A.: Eduardo Ohata. Técnico monitor: Tarsio Bueno. Iluminador: João Nunes. Roadie: Sandro Duarte. Produtor: Flavio Cruz.


Serviço
Show “Aladdin Sane” com André Frateschi e Banda Heroes. Dia 1° de dezembro. Sexta-feira, das 20h às 21h30. Auditório do Sesc Santos. Ingressos esgotados. Autoclassificação: livre.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terças a sextas-feiras, das 9h às 21h30 | Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

.: “Foi uma emoção imensa quando Gilberto Braga pediu...”, lembra Bethânia


Clássico de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, a novela estreia no ‘Vale a Pena Ver de Novo’ nesta segunda, 27. “Foi uma emoção imensa quando Gilberto Braga me pediu para fazer”, lembra Maria Bethânia, intérprete do tema de "Paraíso Tropical". Foto: Globo/Fábio Rocha


Maria Bethânia
embalou “Sábado em Copacabana”, tema de abertura da novela "Paraíso Tropical", que volta a TV Globo, no "Vale a Pena Ver de Novo", a partir desta segunda-feira, 27 de novembro. A cantora lembra que o convite partiu do próprio Gilberto Braga, que dividiu a autoria da trama com Ricardo Linhares. Composta por Dorival Caymmi, a canção foi gravada por Bethânia especialmente para a novela – um encontro de baianos no horário nobre. A música também foi composta por Carlos Guinle e gravada, originalmente, na década de 1950, por Lúcio Alves.

“Sempre será uma honra cantar Caymmi. Esse baiano extraordinário, fora do comum. Grande mestre da nossa música, da nossa poesia, do nosso ritmo. Foi uma emoção imensa quando o Gilberto Braga me pediu para fazer. Imediatamente eu falei que sim, mas um pouco assustada porque é uma responsabilidade muito grande cantar Caymmi; e para uma abertura de novela, ou seja, uma canção que será executada diariamente. Mas eu me preparei, estudei, fiz o melhor que pude. Fiz com muito amor, muita devoção e muito grata a Gilberto porque ele falou: ‘não, eu não quero outra cantora, eu quero você’. E isso foi lindo, ficou bonito, a abertura era muito bonita. Tudo era lindo ali, como Caymmi merece”, conta Bethânia. 

Presença marcante em trilhas de novelas, Bethânia já cantou dezenas de histórias: a estreia foi em "Gabriela", exibida em 1975, com a canção “Coração Ateu”. Mais recentemente, em 2022, a baiana interpretou o tema de abertura de "Pantanal". “É um alcance incalculável porque as pessoas gostam muito de assistir às novelas. É um caminho muito bonito para a voz de uma cantora. A voz dessa cantora chega a milhares de lares, pessoas, corações, sentimentos. Isso é emocionante! Eu tenho consciência de que essa canção, ‘Sábado em Copacabana’, foi muito ouvida na minha voz por conta dessa novela”, destaca.

De volta a partir desta segunda-feira, dia 27 de novembro, no "Vale a Pena Ver de Novo", a novela "Paraíso Tropical" tem autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques, Rosa Maria e Marília Garcia. A novela tem direção de núcleo de Dennis Carvalho, direção-geral de Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim e direção de Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques.

.: Caravana Tapioca encerra a temporada “Lalaiá em Sampa” que celebra dez anos


O espetáculo reverencia o encontro do Circo com a Música, unindo excêntricas habilidades circenses ao som de ritmos brasileiros como samba, funk e forró. As apresentações são gratuitas e acontecem no Centro Cultural Tendal da Lapa, Casa de Cultura Butantã e Teatro de Contêiner Mungunzá. Caravana Tapioca celebra 10 anos com apresentações no Tendal da Lapa, Casa de Cultura Butantã e Teatro de Contêiner Mungunzá. Foto: Tássio Folli


De 1° a 3 de dezembro, de sexta-feira a domingo, o grupo Caravana Tapioca realiza as últimas apresentações do projeto “Lalaiá em Sampa”, contemplado na 7a Edição do Programa de Municipal de Fomento ao Circo para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura do Município de São Paulo, que celebra os dez anos do grupo.

No dia 1° de dezembro, sexta-feira, às 15h, com entrada gratuita, o grupo apresenta o espetáculo “Lalaiá” no Centro Cultural Tendal da Lapa, na Água Branca. No sábado, dia 2 de dezembro, às 14h, a apresentação acontece na Casa de Cultura Butantã. E no domingo, dia 3 de dezembro, às 15h, a apresentação acontece no Teatro de Contêiner Mungunzá, na Santa Ifigênia. Após as apresentações, o grupo interage com o público em bate-papos sobre processo de criação e a atuação profissional nas artes circenses. 

Com direção de Alexandre Roit, o espetáculo “Lalaiá” une seis artistas em cena em um elenco plural e diverso, para reverenciar o encontro do Circo com a Música, unindo excêntricas habilidades circenses ao som de ritmos brasileiros, como o samba, o funk e o forró. Esses artistas contam com a arte do equilíbrio e a graça da palhaçaria, e se revezam nos instrumentos musicais violino, cavaquinho, saxofone, flauta, trombone e percussão, para criar ao vivo a trilha sonora, que tem direção musical de Tetê Purezempla, e que embala seus malabares e acrobacias.

"Lalaiá" é um espetáculo dedicado a todas as idades com uma proposta que busca dialogar com o público que está assistindo, fazendo-o sentir-se parte do espetáculo, celebrando e encantando-se com as cenas e músicas. O projeto “Lalaiá em Sampa”, que celebra os dez anos da Caravana Tapioca, teve início em julho de 2023 e contou com a itinerância do espetáculo “Lalaiá” circulando pela cidade de São Paulo. Foram realizadas 18 (dezoito) apresentações, em equipamentos da prefeitura, escolas municipais e espaços públicos (ruas e praças), seguidas de bate-papos com o público presente, além de palcos-abertos nas apresentações que foram realizadas Fundação CASA. 

O projeto contou ainda  com atividades formativas circenses em unidades da Fundação Casa, proporcionando às pessoas participantes, uma vivência com diferentes técnicas circenses. Foram realizadas também apresentações públicas com audiodescrição e libras, difundindo a importância da acessibilidade comunicacional para as artes. 

Entre os lugares que receberam o projeto estão a Fundação Casa Chiquinha Gonzaga (Mooca), Parque Augusta, Instituto Padre Chico, Jardim Grajaú, Fundação Casa de Itaquera, EMEBS Anne Sullivan, Circo no Beco, Centro Cultural Santo Amaro, Centro Cultural Vila Formosa, Centro Cultural Arte em Construção, EMEBS Mario Pereira Bicudo, Parque Chácara do Jockey e EMEI Prof Arlindo Veiga dos Santos. O grupo encerra a temporada celebrativa com apresentações em dezembro no Centro Cultural Tendal da Lapa, Casa de Cultura Butantã e Teatro de Contêiner Mungunzá.


Sobre a Caravana Tapioca
Grupo de circo, teatro e música, fundado em 2010 por Anderson Machado e Giulia Nina, a Caravana Tapioca, criou um amplo repertório de cenas e espetáculos, com apresentações em diversas praças, palcos, picadeiros e espaços culturais do país. 

Com mais de dez anos de trajetória, a Caravana também vem realizando circulações pelo sertão nordestino, unidades da Fundação Casa e outros espaços que usualmente não recebem espetáculos, reafirmando assim, seu compromisso de partilhar arte com variados públicos

Ficha técnica
Espetáculo “Lalaiá em Sampa”. Elenco: Anderson Machado, Emerson Noise (Tchatcho), Giulia Nina, Karen Nashiro, Mafê e Paulo Wesley. Administração Financeira: Marcela Marcucci. Técnico de Som: Jotapê. Direção Musical: Tetê Purezempla. Orientação artística: Alê Roit. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini.  Coordenação de Produção: Suenne Sotero. 



Serviço
Espetáculo “Lalaiá em Sampa”. Duração: 50 minutos. Grátis. Classificação livre.

Sexta-feira, dia 1° de dezembro de 2023, às 15h.
Centro Cultural Tendal da Lapa - Endereço: R. Guaicurus, 1100 - Água Branca/São Paulo.

Sábado, dia 2 de dezembro de 2023, às 14h.
Casa de Cultura Butantã - Endereço: Av. Junta Mizumoto, 13 - Jardim Peri Peri/São Paulo.

Domingo, dia 3 de dezembro de 2023, às 15h.
Teatro de Contêiner Mungunzá - Endereço: R. dos Gusmões, 43 - Santa Ifigênia/São Paulo.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

.: MIS Experience recebe exposição inédita pelos 40 anos de Chaves


Mostra, prevista para janeiro de 2024, reunirá parte do acervo original, como figurino usado pelo ator e roteiros, além dos principais cenários dos seriados Chaves e Chapolin Colorado.

Em homenagem aos 40 anos de estreia de um dos seriados de TV mais queridos do Brasil – e de toda a América Latina -, a capital paulista recebe, em janeiro de 2024, "Chaves: a Exposição". A maior mostra sobre Chaves já realizada no mundo acontecerá no MIS Experience - instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo - e irá celebrar as quatro décadas de exibição do icônico programa de TV no Brasil, com a reconstrução de mais de 20 cenários emblemáticos que fizeram parte da vida de milhões de espectadores.

Além de transportar os visitantes para dentro das séries "Chaves" e do herói "Chapolin Colorado", a exposição - inédita no mundo - vai reunir um acervo exclusivo de figurinos, itens e roteiros originais trazidos do México exclusivamente para a mostra em São Paulo. A vida e obra de seu criador, o escritor Roberto Gómez Bolaños, conhecido como Chespirito, também será contemplada. 

Já os cenários serão detalhadamente recriados para oferecer uma experiência única. Será possível "entrar em cena" na tradicional Vila do Chaves, Casa do Seu Madruga, no segundo Pátio da Vila e conhecer, até mesmo, alguns locais do seriado que estavam somente no imaginário do próprio personagem, como a "Sala da Bruxa do 71", entre outros cenários famosos da série.

Os ingressos para "Chaves: a Exposição" já estão à venda no site www.expochaves.com.br.  Às terças-feiras, a entrada é gratuita - o ingresso deve ser retirado, exclusivamente, na bilheteria física do MIS Experience, no dia da visita (sujeito à lotação). "Chaves: a Exposição" é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, MIS Experience, Chespirito, Boldly e Deeplab Project, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A mostra conta com patrocínio das empresas FACCHINI, TCP, ADAMI e SAFEEDS, apoio de mídia UOL, Fórum Chaves e Omelete e apoio cultural do consulado do México e Hospital Pequeno Principe.

O MIS Experience tem patrocínio institucional da B3 e John Deere e apoio institucional da Vivo. O apoio de mídia é da TV Cultura, JCDecaux e Folha de S.Paulo. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima e Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças.

Sobre o MIS Experience
Construído em um galpão de 2 mil metros quadrados e 10 metros de pé direito, o MIS Experience é o mais novo espaço do Museu da Imagem e do Som (MIS) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo – que traz para a cidade de São Paulo um novo conceito de exposições culturais. 

O MIS Experience foi inaugurado em 2 de novembro de 2019, com o objetivo de proporcionar a realização de exposições imersivas que se utilizem de novas tecnologias, levando o público a interagir de maneira diferente com artistas e suas obras de arte. A abertura do espaço aconteceu com a exposição "Leonardo da Vinci - 500 Anos de Um Gênio", experiência que possibilitou ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci. A exposição foi um sucesso de público: recebeu cerca de 500 mil visitantes, teve mais de 85 mil visitações gratuitas e, a cada 15 minutos, uma escola foi atendida pela equipe do Educativo. Nos anos seguintes, o MIS Experience recebeu as megaexposições imersivas "Portinari para Todos" (2022) e "Michelangelo: o Mestre da Capela Sistina" (2023).

Mostra inédita no mundo
Projeto da área dedicada à vida e obra de Roberto Bolaños, um dos destaques da nova exposição do MIS Experience


Serviço
"Chaves: a Exposição". A partir de 5 de janeiro de 2024. MIS Experience - Rua Cenno Sbrighi, 250, Água Branca/São Paulo. Ingressos: gratuito às terças | Quartas às sextas: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia); sábados, domingos e feriados: R$60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia). Vendas no site www.expochaves.com.br e na bilheteria do MIS Experience. Horários: terças a sextas, domingos e feriados das 10h às 20h (permanência até 21h). Sábados: das 10h às 21h (permanência até 22h).Classificação indicativa: livre.

.: Crítica musical: Edu Lobo completa 80 anos em grande estilo


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Edu Lobo chega aos 80 anos em plena atividade musical. Lançou um disco com participações de quatro intérpretes e um time de feras acompanhando. O repertório conta com canções autorais menos conhecidas, que soam como pérolas musicais para o ouvinte. No time de cantores figuram Monica Salmaso, Vanessa Moreno, Zé Renato e Ayrton Montarroyos.

Uma mescla bem interessante de novos nomes com outros com mais tempo de estrada na música. Entre os instrumentistas estão Kiko Horta (criador do Cordão do Boitatá) e o violão de oito cordas de Paulo Aragão (do Quarteto Maogani), além do naipe de sopros de Carlos Malta e Mauro Senise. Na seção rítmica está o trio que acompanha Edu há décadas: Cristóvão Bastos (além de pianista, arranjador e diretor musical), Jorge Helder (contrabaixo) e Jurim Moreira (bateria), acrescido da percussão de Marcelo Costa.

O disco tem 24 canções, sendo Beatriz talvez a faixa mais conhecida, composta originalmente para "O Grande Circo Místico" em parceria com Chico Buarque. Edu Lobo interpreta a bela composição em dueto com Monica Salmaso. A faixa de abertura é a instrumental "Casa Forte", que mostra suas raízes com Pernambuco. E é na redescoberta das demais composições que reside a beleza da obra de Edu Lobo. Seja na malemolência do samba "Nego Maluco" (cantado por Zé Renato), ou no xote com toques de baião da "Dança do Corrupião" (cantada por Edu e por Vanessa Moreno).

Edu Lobo redescobre da peça "Cambaio" a bela canção "A Moça do Sonho" (cantada por Ayrton Montarroyos). E ele mesmo interpreta magistralmente Bancarrota Blues, que tinha sido gravada originalmente por Chico Buarque nos anos 80. Se você esperava ouvir os antigos hits de Edu Lobo, como "Ponteio", "Upa Neguinho" ou "Lero-Lero", talvez fique desapontado. Mas isso muda logo ao ouvir as ótimas canções desse disco. Um trabalho de extremo bom gosto que prova que a sua obra resistiu ao teste do tempo.

A voz de Edu Lobo está firme e impecável, assim como a direção musical de Cristóvão Bastos. Na verdade, com uma produção desse nível, dificilmente o resultado seria negativo. "Edu Lobo 80" é um daqueles discos para se ter em sua discoteca particular e ser degustado com audições sem a menor pressa.


"Beatriz"

"Casa Forte"

"Gingado Dobrado"

.: Globo Livros lança “Nós Somos a Luz”, o novo livro de Matthew Quick

A Globo Livros lança “Nós Somos a Luz”, novo romance epistolar de Matthew Quick, escritor best-seller do jornal The New York Times e autor de “O Lado Bom da Vida”. Nesta obra comovente sobre dor, luto e esperança, o autor nos mostra a importância da união no processo de cura e reconstrução.

O romance acompanha Lucas Goodgame que mora em Majestic, uma pequena e pitoresca cidade da Pensilvânia e que foi devastada por uma tragédia recente: um tiroteio em massa que matou diversas pessoas no cinema local. Ele sobreviveu, mas sua esposa, Darcy, infelizmente não teve a mesma sorte.

Todos na cidade enxergam Lucas como herói, exceto ele mesmo. Enquanto tenta lidar com o luto e a depressão, tem como único alento as penas que encontra todas as manhãs em sua cama. Ele acredita que elas pertencem a sua falecida esposa, que, transformada em um anjo, espera a hora certa para levá-lo com ela.

Quando Eli, um jovem de 18 anos, irmão do atirador e rejeitado pelos habitantes de Majestic, acampa de forma inesperada no quintal de Lucas, uma improvável amizade se forma. Assim, os dois embarcam em uma jornada para curar a si mesmos e sua cidade através do poder transformador da arte. Compre o livro “Nós Somos a Luz”, de Matthew Quick, neste link. 


Sobre o autor
Matthew Quick
é autor best-seller do jornal The New York Times, com oito romances publicados, e seu trabalho foi traduzido para mais de 30 idiomas. O Hollywood Reporter o nomeou um dos 25 autores mais poderosos de Hollywood. Matthew vive com sua esposa, a romancista Alicia Bessette, nas Outer Banks da Carolina do Norte. Garanta o seu exemplar de “Nós Somos a Luz”, escrito por Matthew Quick, neste link.

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