segunda-feira, 20 de novembro de 2023

.: Musical inspirado no clássico "Viva o Povo Brasileiro" no Sesc 14 Bis


Com direção de André Paes Leme, músicas originais de Chico César, e direção musical de João Milet Meirelles, o espetáculo fala sobre uma alma que queria ser brasileira. Foto: Annelize Tozetto


Depois de estrear em agosto no Rio de Janeiro, o musical "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)", produzido pela Sarau Cultura Brasileira, apresentado pelo Nubank e realizado pelo Sesc São Paulo, desembarca na capital paulista para uma temporada no Sesc 14 Bis, entre os dias 18 de novembro e 14 de janeiro de 2024. As apresentações acontecem no Teatro Raul Cortez, de quinta a sábado, às 19h30, e aos domingos, às 18h.

O espetáculo é uma versão musical para o romance “Viva o Povo Brasileiro”, uma das obras-primas do saudoso autor baiano João Ubaldo Ribeiro (1941-2014), vencedor dos prêmios Camões de Literatura e Jabuti. Esse livro poderoso ainda inspirou o samba-enredo da Império da Tijuca no Carnaval de 1987. 

A versão teatral, dirigida por André Paes Leme, conta com 30 músicas originais compostas por Chico César, a partir de letras inspiradas ou que utilizam parte textual da obra de Ubaldo. Já a direção musical e a trilha original são de João Milet Meirelles (da banda BaianaSystem). No elenco, estão Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Hugo Germano, Izak Dahora, Jackson Costa, Ju Colombo, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Lucas dos Prazeres, Maurício Tizumba e Sara Hana.

A pesquisa para a montagem de "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)" nasce da investigação de doutorado feita na Universidade de Lisboa pelo diretor André Paes Leme, que já adaptou outros clássicos da literatura para o teatro: "A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa", "A Hora e Vez de Augusto Matraga" e "Engraçadinha". 

O desejo de falar do que seria esse povo brasileiro a partir da ótica crítica e do humor de João Ubaldo Ribeiro provocou o nascimento do projeto. "Não há possibilidade de entender o povo brasileiro sem compreender que todos nós somos o povo brasileiro, desde os povos originários até os imigrantes que chegaram muito tempo depois. Criamos esse espetáculo, que praticamente pega um terço do livro, mas traz a essência da obra ligada à ideia de ancestralidade, de espiritualidade, da luta contra a escravidão, por uma igualdade e justiça social. O texto é especialmente conectado à força feminina, que é algo muito forte a partir da personagem da Maria Dafé, que é a grande heroína", diz André.

O livro de Ubaldo tem cerca de 700 páginas e percorre 400 anos da história do Brasil. A trama, ambientada em Itaparica, fala de uma alma que quer ser brasileira. Primeiramente, ela encarna em indígenas, até o primeiro personagem, o Caboclo Capiroba, em 1640, que é enforcado pelos portugueses colonizadores, mas tem uma filha que se chama Vu, e dela descendem as mulheres da história. 

A alma depois reencarna em um Alferes, em 1809. Esse Alferes sonhava em ser um herói brasileiro e tem morte súbita protegendo Itaparica da invasão portuguesa. Morre cedo, mas consegue ser considerado herói. A alma fica mais desejosa de ser brasileira e vai encarnar na personagem Maria Dafé, que é filha da Vevé (Naê), tataraneta de Vu. Ela foi estuprada pelo Barão, que, quando sabe da gravidez, manda o negro Leléo tirar Vevé de Itaparica. Leléo é um negro liberto, que já tem muito dinheiro e que cuida de Dafé como sua verdadeira neta, dando ensino e escola.  Aos 12 anos, Dafé assiste ao assassinato da mãe a facadas, por homens que queriam violentar as duas. Essa tragédia é o gatilho para Dafé virar a heroína da história.

Para cadenciar toda a trama, Chico César compôs 30 canções, que ganharam arranjos de João Milet Meirelles e a colaboração do elenco. No palco, três músicos e dez atores que interpretam, cantam e tocam. Além do elenco fixo, o espetáculo tem um coro composto por atores iniciantes/ estudantes,  que ajudarão a dar vida à essa epopeia.  

"Esse é meu terceiro trabalho com a Sarau. Nós fizemos ‘Suassuna – O Auto do Reino do Sol’ e ‘A Hora da Estrela ou O Canto de Macabéa’. Para compor as músicas, eu parti da palavra do escritor e busquei a sonoridade da escrita. Trouxe muito da minha formação intuitiva da música negra, brasileira, baiana, porque o livro se passa em Itaparica e Salvador. Fiquei feliz quando soube que era o João Meirelles quem seria o diretor musical, porque o BaianaSystem é o grupo com maior expressão dessa contemporaneidade da música negra brasileira", conta Chico César.

Em seu segundo trabalho com o teatro musical, João Milet Meirelles trouxe para "Viva o Povo Brasileiro (de Naê a Dafé)" uma construção coletiva com referências da música baiana contemporânea e da tradicionalidade. "Existe também um apontamento para o futuro. Tem muita percussão, cordas, sanfona, piano. São três músicos e um elenco também muito competente musicalmente. Tem essa diversidade como uma linha que vai conduzindo tudo. É uma construção coletiva com o processo de experimentação", define João. Compre o livro “Viva o Povo Brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro, neste link.

Sinopse do espetáculo
Baseada em livro de João Ubaldo Ribeiro, a montagem é ambientada em Itaparica, na Bahia, e percorre o período de 1647 a 1977, acompanhando uma alma em busca da identidade brasileira, que encarna em personagens invisibilizados pela história. Ao longo desses 400 anos, a construção dos abismos sociais é mostrada através das figuras de Caboclo Capiroba, o Alferes e Maria Dafé, que transformam suas dores em heroísmo e demonstram a força da ancestralidade que percorre a formação do nosso povo. Garanta o seu espetáculo de “Viva o Povo Brasileiro”, escrito por João Ubaldo Ribeiro, neste link.

Ficha técnica
Musical "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)". Da obra de João Ubaldo Ribeiro. Diretor e dramaturgo: André Paes Leme. Com Alexandre Dantas, Guilherme Borges, Hugo Germano, Izak Dahora, Jackson Costa, Ju Colombo, Júlia Tizumba, Luciane Dom, Lucas dos Prazeres, Sara Hana e Maurício Tizumba. Stand-in: Lucas dos Prazeres. Músicas originais: Chico César. Direção musical e trilha original: João Milet Meirelles. Direção de produção e produção artística: Andréa Alves. Diretora de projetos: Leila Maria Moreno. Coordenador de Produção: Rafael Lydio. Diretor assistente: Anderson Aragón. Consultoria: Ynaê Lopes. Desenho de som: Gabriel D'Angelo. Iluminação: Renato Machado. Cenografia: Natália Lana. Figurino: Marah Silva. Preparação corporal e direção de movimento: Valéria Monã. Visagismo: Cora Marinho. Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

Serviço
Musical "Viva o Povo Brasileiro (De Naê a Dafé)". Temporada: até dia 17 de dezembro de 2023 e de 4 a 14 de janeiro de 2024*, de quinta a sábado, às 19h30, e aos domingos, às 18h00. *Sessão extra acontece no dia 20 de novembro, às 18h00. Não haverá apresentação no período de 18 de dezembro a 3 de janeiro. Sesc 14 Bis – Teatro Raul Cortez – Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista/São Paulo. Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 18,00 (credencial plena). Venda on-line no aplicativo Credencial Plena e no site sescsp.org.br a partir do dia 07/11/2023 e presencial nas unidades do Sesc. Classificação: 14 anos. Duração: 160 minutos. Capacidade: 506 lugares. Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: Edney Silvestre lança livro "Segredos de Um Repórter" em São Paulo


Nesta terça-feira, dia 21 de novembro, o jornalista e escritor Edney Silvestre lança o livro "Segredos de Um Repórter", na Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi, em São Paulo, a partir das 19h. Publicada pela editora Almedina Brasil, a obra reúne as dicas, truques, conselhos, histórias e alguns vexames de um dos melhores jornalistas do Brasil, escalado para cobrir marcos históricos como os atentados de 11 de Setembro e os últimos dias de Saddam Hussein no Iraque.

Com experiência de sobra, Edney reflete sobre o faro jornalístico, a arte de conduzir uma boa entrevista e a necessidade de criar fontes. Ele lista exemplos de perguntas eficazes, explica por que um repórter deve saber mais sobre o entrevistado do que o próprio entrevistado e oferece insights sobre como lidar com as situações imprevisíveis, traiçoeiras e comuns que um repórter enfrenta durante transmissões ao vivo.

Ganhador dos prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura, Silvestre conversa com estudantes, jornalistas em início de carreira e profissionais experientes na área, além de escancarar a realidade (nada) glamourosa de quem trabalha de frente para as câmeras. Compre o livro "Segredos de Um Repórter", de Edney Silvestre, neste link


Sobre o livro
Edney Silvestre não sabia nem sequer como segurar um microfone diante das câmeras quando deixou o status consolidado de correspondente e cronista do jornal O Globo em Nova Iorque para, já passado dos 40 anos, encarar o desafio de virar correspondente internacional de uma das cinco maiores redes de TV do mundo. Não foi fácil. Nem sem críticas contundentes, como ele mesmo admite neste livro, que é uma mistura rica e bem-humorada de bastidores de notícias, memórias de tropeções e de acertos em coberturas e entrevistas. 

Com a mesma audácia que enfrentou a timidez, a dislexia e as dificuldades de fala, Edney Silvestre é um dos grandes repórteres da TV brasileira, tendo coberto desde os horrores dos atentados terroristas do World Trade Center, até percorrido o tapete vermelho do Oscar, entrevistando algumas das maiores estrelas de Hollywood, dos teatros da Broadway e da música internacional. A lista de celebridades que compartilharam o microfone com ele é longínqua. 

Ganhadores do Prêmio Nobel, artistas formidáveis, nomes do universo musical, da MPB, além de (seus entrevistados favoritos) as mulheres e os homens admiráveis e anônimos do nosso país, mostrados em seu programa Brasileiros. Hoje consagrado como um dos melhores jornalistas de sua geração, e um dos grandes correspondentes internacionais que já passaram pela TV Globo, Edney Silvestre firmou-se também como escritor de ficção, vencendo o Prêmio Jabuti de Melhor Romance e o Prêmio São Paulo de Literatura, os dois maiores prêmios literários do Brasil, pelo romance Se eu fechar os olhos agora. Aqui, ele conta, sem restrições, como foi este percurso vitorioso. Nunca nenhum repórter revelou bastidores tão profundamente. Garanta o seu exemplar de "Segredos de Um Repórter", escrito por Edney Silvestre, neste link.


Serviço
Noite de autógrafos do livro "Segredos de Um Repórter" de Edney Silvestre. Terça-feira, dia 21 de novembro, às 19h. Livraria da Travessa do Shopping Iguatemi - Av. Brig. Faria Lima, 2232 - Piso Superior - Jardim Paulistano, São Paulo - SP, 01489-900.



.: DeSúbito Cia. estreia espetáculo "Afeto" no Centro Cultural São Paulo


Com dramaturgia de Carla Zanini, a peça, premiada pelo edital da 9ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, tem suspense e humor ácido, e conta a história de três mulheres desconhecidas que se unem por meio da raiva e da solidão. Na imagem, Agnes Zuliani, Teka Romualdo e Maria Fanchin. A peça é um thriller cômico, que mescla tensão, cores de Almodóvar e o punch das riot girls dos anos 90; a temporada vai de 23 de novembro até 10 de dezembro. Foto: Caio Oviedo

"Afeto - Uma História de Amor (Violenta e Difusa) entre Mulheres Quebradas", novo trabalho da DeSúbito Cia., traz dramaturgia de Carla Zanini, vencedora do edital da 9ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo. A trama é marcada pelo encontro inusitado de três mulheres desconhecidas, unidas pela raiva, pela solidão e pelo desamparo. A estreia acontece dia 23 de novembro, no Centro Cultural São Paulo, e segue em cartaz até dia 10 de dezembro.

A peça é parte de uma trilogia escrita por Carla, cujos textos, em comum, trazem como protagonistas mulheres de alguma forma marcadas pela violência: seja institucional, política ou de gênero. "Afeto", o primeiro texto a ser montado – os outros dois têm previsão de chegarem aos palcos no próximo ano -, conta a história de Úrsula, uma viúva excêntrica, que confunde Aisha com sua enteada desaparecida. As duas assumem esses papéis, fingindo ser quem não são: madrasta e enteada. Quando a gata de Úrsula some, elas acabam entrando no apartamento de Bete, uma senhora que parece esconder algum segredo. 

“A gente vai compreendendo as complexidades das mulheres ao longo da peça, a dramaturgia vai se revelando aos poucos”, diz Carla Zanini, que também assina a codireção do trabalho, ao lado de Angélica Di Paula. A partir desses encontros inusitados, a história se desdobra também por caminhos inesperados, unindo suspense e humor. “Quando li pela primeira vez o texto, eu ri muito, mas também fiquei angustiada”, revela Angélica.

Na trama, as três mulheres sofreram algum tipo de violência: Úrsula perdeu a mulher em um assassinato homofóbico; Aisha foi dopada e abusada em um bar; Bete sofreu nas mãos do marido. Essas informações vão sendo construídas ao longo do texto e mostram a união das três em torno de sentimentos comuns. “Esse texto fala sobre as diferentes formas de lidar com o trauma e a constante busca de como existir depois que o ódio toma conta. Acompanhamos como a fúria nas mulheres pode se esconder de diferentes formas através de lugares não óbvios. Esses sentimentos movimentam as ações polêmicas e libertárias dessas mulheres", apontam as diretoras.


Dramaturgia – trilogia
"Raiva, Afeto e Coragem" é a trilogia escrita por Carla Zanini para a DeSubito Cia, da qual a dramaturga é cofundadora. Algumas reflexões fundamentais têm permeado suas escolhas e também estão presentes nesses trabalhos: a escolha de temas como tentativas de lidar com as violências que nos cercam, seja por questões políticas, familiares, de gênero, de saúde mental, entre tantas outras; a partir de situações privadas falar sobre uma experiência pública e coletiva, do jogo intenso e constante de contradições sociais, políticas e afetivas; personagens mulheres cujas histórias procuram enfrentar as regras com as ferramentas que possuem, mesmo que estejam “aprisionadas” dentro de um espaço ou colapsadas em seus gestos, desejos e atitudes extremadas. 


DeSúbito Cia.

O grupo nasceu em 2015 na cidade de São Paulo, com atores egressos da Escola de Arte Dramática ECA-USP, para a criação de um espaço de parcerias, intercâmbios e produções artísticas, realização de peças com dramaturgia própria, de autores contemporâneos e uma pesquisa voltada sobretudo para novas formas de escritas e criações cênicas. 

Entre os espetáculos realizados estão: "Casa e Nuvem Branca", de Rafael Augusto, direção de Ricardo Henrique (2015); "Você Só Precisa Saber da Piscina", de Carla Zanini, direção de Tel Lenna (2017); "Coisas que Você Pode Dizer em Voz Alta", de Ricardo Inhan, direção de Ricardo Henrique (2019); "Selvagem", de Mike Bartlett, direção de Susana Ribeiro (2023). E os próximos são parte da trilogia escrita por Carla Zanini: "Afeto", "Raiva" e "Coragem".


Ficha técnica
Espetáculo "Afeto - Uma História de Amor (Violenta e Difusa) entre Mulheres Quebradas". Dramaturgia: Carla Zanini. Direção: Angélica Di Paula e Carla Zanini. Elenco: Agnes Zuliani (Úrsula), Maria Fanchin (Aisha), e Teka Romualdo (Bete). Participação: Ricardo Henrique. Figurino: Muca Rangel. Sonoplastia: Mini Lamers. Iluminação e operação: Maíra do Nascimento. Design Gráfico: Angela Ribeiro. Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques. Assistência de produção: Julia Calegari - Ventania Cultural. Produção: Mariana Novais - Ventania Cultural. Idealização: DeSúbito Cia. Esta obra foi premiada pelo edital da 9a Mostra de dramaturgia em pequenos formatos cênicos do Centro Cultural São Paulo.


Serviço
Espetáculo "Afeto - Uma História de Amor (Violenta e Difusa) entre Mulheres Quebradas". Temporada: de 23 de novembro a 10 de dezembro de 2023. Dias e horários: Quinta, sexta e sábado, às 20h e domingo às 19h. Local: Centro Cultural São Paulo - CCSP - Sala Jardel Filho. Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Liberdade/São Paulo. Valores: grátis. Retirada de ingressos a partir de uma hora antes da apresentação. Classificação indicativa: 14 anos | Duração: 90 minutos.

domingo, 19 de novembro de 2023

.: Espetáculo "Hilda e Caio", com Lavínia Pannunzio e André Kirmayr, no CCBB SP


A Companhia Colateral apresenta o espetáculo ficcional que parte da convivência real entre dois dos mais importantes escritores brasileiros do século XX. Foto: Heloísa Bortz


No início da década de 70, muito jovem e perseguido pela ditadura civil-militar, Caio Fernando Abreu exila-se na residência campestre de Hilda Hilst, já com mais de 40 anos. Ela propõe o exílio na europa ao escritor, que questiona a razão de ter se tornado alvo do regime só por ter “ido às passeatas ver a Norma Bengell naqueles vestidos magníficos do Dener”. A resposta só poderia ser a sua literatura francamente homoerótica. Caio então decide parar de escrever.

A convivência real entre dois dos mais importantes escritores brasileiros do século XX é o ponto de partida para os diálogos ficcionais do espetáculo Hilda e Caio, escrito e dirigido por Kiko Rieser. O projeto integra a pesquisa de peças biográficas que o autor iniciou com “Nasci pra ser Dercy”, que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira 2023 de melhor texto. A estreia está marcada para o dia 30 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, com Lavínia Pannunzio e André Kirmayr no elenco. Hilda e Caio é um espetáculo da Companhia Colateral.

Para além de resgatar o pensamento e o impulso criativo dos escritores, a trama é substrato para uma discussão atemporal acerca do poder, das fraquezas humanas e da criação, seja literária ou não, pondo em xeque os limites entre ficção e realidade. “Enquanto Hilda era profundamente religiosa, esperançosa, introspectiva, calma e amorosa, Caio era místico, sem ser religioso, pessimista, fatalista, expansivo, ferino, ansioso e carente. Mostrar os pontos de contato e os pontos de ruído entre eles é um dos objetivos deste projeto”, fala Kiko Rieser sobre o texto que coloca em fricção as visões de Hilda e Caio sobre o mundo e a arte.

"Hilda e Caio" foi contemplada em 2021 no Prêmio Dramaturgias do Tempo, primeiro edital de dramaturgias do Tusp, e em 2022 no ProAC Editais. Em tempos de acirramento político, em que as instituições democráticas se mostram frágeis e passíveis de serem solapadas, faz-se fundamental resgatar a memória de nossa ditadura e suas implicações na vida e na obra desses escritores, que até o fim de suas vidas se mantiveram conectados de forma decisiva.

Ao receber esse espetáculo, o CCBB reafirma seu objetivo de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura, trazendo ao público a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre dois grandes nomes da literatura do país, além de movimentar o centro da capital paulista incentivando cada vez mais sua ocupação.


Sinopse
Peça ficcional baseada em episódios e personagens reais. No início da década de 70, perseguido pela ditadura civil-militar em virtude de sua literatura homoerótica, Caio Fernando Abreu exila-se na Casa do Sol, residência campestre de Hilda Hilst em Campinas, antes de fugir para a Europa. Diante dos acontecimentos recentes, ele decide parar de escrever e acaba confrontado pela amiga, que, mesmo desencantada pela falta de leitores e pela crise editorial, acredita que os dois têm a missão de continuar produzindo literatura.

História
No início da década de 70, perseguido pela ditadura militar, Caio exilou-se na Casa do Sol, residência campestre de Hilda em Campinas, antes de fugir para a Europa, peregrinando por Suécia, Holanda, Espanha, França e finalmente fixando-se na Inglaterra, mais especificamente Londres, onde passou quase dois anos.

A época coincide com uma guinada na carreira e na vida de ambos. Hilda Hilst, entrando na meia idade, começa sua experiência paranormal de gravar vozes de pessoas mortas e, paralelamente a isso, começa a gestar o germe do que mais tarde seriam suas obras eróticas, que acabaram por lhe conferir a pecha de pornógrafa que até hoje lhe atribuem. Caio Fernando Abreu, ainda muito jovem e pressionado pela ditadura, acaba por, ao escolher o exílio, assumir uma posição mais explicitamente política em sua literatura, além de terminar por, forçosamente, abandonar o ofício de jornalista, ruptura que, embora desejasse, não havia conseguido colocar em prática por questões financeiras, e com a qual vai flertar até o final da vida, sempre largando e voltando à profissão.

Os personagens são construídos de forma a corresponder às idiossincrasias e comportamentos dos dois escritores. Amigos de admiração mútua, embora tivessem muita coisa em comum, como o ofício, a inclinação ao misticismo e à astrologia, a predileção por temas voltados aos sentimentos humanos e a posição contrária a qualquer tipo de conservadorismo, Hilda e Caio eram diferentes em diversos aspectos. Enquanto Hilda era profundamente religiosa, esperançosa, introspectiva, calma e amorosa, Caio era místico, sem ser religioso, pessimista, fatalista, expansivo, ferino, ansioso e carente. Mostrar os pontos de contato e os pontos de ruído entre eles é também um dos objetivos desta peça, bem como flagrar o processo de transição pessoal e profissional que eles viveram naquele momento. Até o fim da vida, a conexão dos dois se impôs de forma decisiva. Eles haviam combinado que quem morresse primeiro apareceria para o outro e, caso estivesse bem, usaria algo vermelho para sinalizar. Na noite em que Caio faleceu, Hilda, antes de saber a notícia, sonhou com o amigo, placidamente andando pelo jardim da Casa do Sol com um xale vermelho-sangue.

Ficha técnica
Espetáculo "Hilda e Caio". Texto e direção: Kiko Rieser. Elenco: André Kirmayr e Lavínia Pannunzio. Assistência de direção: Beatriz Aguera. Cenário e figurinos: Kleber Montanheiro. Desenho de luz: Gabriele Souza. Música original: Mau Machado. Preparação corporal: Fabricio Licursi. Visagismo: Eliseu Cabral. Assistência de visagismo: Márcio Merighi. Consultoria dramatúrgica: Leo Lama. Operação de luz e som: Rodrigo Palmieri. Contrarregragem: Allan Moreira. Assessoria de imprensa: Flavia Fusco Comunicação. Design gráfico: Letícia Andrade (Nós Comunicações). Fotos: Heloísa Bortz. Mídias sociais: Felipe Pirillo (Inspira Comunicação). Direção de produção: Kiko Rieser e Maurício Inafre. Produção executiva: Fernanda Lorenzoni. Idealização: Kleber Montanheiro e Kiko Rieser. Projeto: Kiko Rieser. Um espetáculo da Companhia Colateral.

Serviço
Espetáculo "Hilda e Caio". Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Temporada: de 30 de novembro a 17 de dezembro de 2023. Horário: Quintas e sextas, 19 horas | Sábados e domingos, 17h. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB. *Ingressos liberados a partir de 24 de novembro. Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade: 120 pessoas. Endereço: rua Álvares Penteado, 112 - Centro Histórico/São Paulo. Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças. Entrada acessível: pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal. Informações: (11) 4297-0600. Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h. Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m). Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

.: “A Palavra que Resta”, livro de Stênio Gardel, vence o National Book Award


"A Palavra que Resta"
, romance de estreia de Stênio Gardel lançado pela Companhia das Letras em 2021, venceu o National Book Award na categoria Literatura Traduzida. O prêmio foi entregue na última quarta-feira, dia 15 de novembro, em Nova Iorque para o autor e para a tradutora, Bruna Dantas Lobato, que traduziu o texto para inglês na edição da New Vessel Press, intitulada The Words That Remain.

É a primeira vez que um livro brasileiro vence o National Book Award, um dos mais importantes prêmios literários dos Estados Unidos, concedido anualmente aos melhores livros escritos ou traduzidos para o português. Na categoria vencida por "A Palavra que Resta", entre as indicações havia livros de Pilar Quintana, David Diop e Bora Chung.

Cearense de Limoeiro do Norte, Stênio Gardel trabalha no Tribunal Regional Eleitoral de seu estado natal, e é especialista em Escrita Literária. A palavra que resta é seu primeiro romance e foi escrito durante os Ateliês de Narrativa ministrados pela escritora Socorro Acioli em Fortaleza. O livro narra a trajetória de Raimundo, homem analfabeto que na juventude teve seu amor secreto brutalmente interrompido e que por cinquenta anos guarda consigo uma carta que nunca pôde ler.

Com uma narrativa sensível e magnética, o autor nos leva pelo passado de Raimundo, permeado de conflitos familiares e da dor do ocultamento de sua sexualidade, mas também das novas relações que estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, ressignificando seu destino mais de uma vez. "Alcançar tamanha realização, com meu primeiro romance, com essa história tão pedaço de mim, me deixa não apenas impressionado, mas com um imenso sentimento de realização”, diz Stênio Gardel. Em seu discurso de agradecimento após receber o prêmio, ele relembrou a infância no Ceará enquanto um homem gay no sertão do Nordeste. O discurso completo está no Blog da Companhia das Letras. Compre o livro "A Palavra que Resta", de Stênio Gardel, neste link.

.: Escritora e jornalista, Solange Sólon Borges lança o livro "Jardins Irregulares"


Em delicada prosa poética, a escritora e jornalista Solange Sólon Borges traz no livro "Jardins Irregulares" amores de navegação e os mares interiores que habitam todos os seres humanos. A prosa poética é instrumento para tratar do amor, dos desencontros humanos e da história de todos nós. “Eu celebro um momento em que nada é tão absoluto quanto a sucessão dos dias. É necessário estabelecer domínio, que o amor deve ser um estado de alerta constante, mesmo diante da hora provisória”, é um exemplo do que se apresenta neste livro.

E ainda: “Dentro da fortaleza me sinto o que sou, primitiva, com ritmos lentos em corredores alongados, amuradas a avançar em infindáveis curvaturas rente ao mar. Deveria parecer o fim do mundo, mas era o começo da história urdida em correntes enferrujadas. Os viajantes do tempo nesse mar de solidão extremada...”

Com imagens em p&b da Colômbia e da Espanha, a voz da autora se desdobra em três partes: "Marítimas", "Amores de Navegação" e "Mares Interiores". Ou seja, naufragar, submergir e salvar-se. A proposta da autora é que o leitor posso atravessar fronteiras, os meridianos traçados pela palavra e encontrar novos pontos cardeais e significados nesta leitura.

Nessa cartografia poética, a autora busca a emoção ordenada a fim de compreender a palavra em sua forma mais íntima que também traz à tona o que não é possível nomear: “Onde se encontra a minha voz absoluta? A de bronze que incomoda e não ressoa e segue um dia inteiro adiante contra o vento e se torna sopro, diminuta e desalento? Esse verbo acidental que soa estranho diante de quem sou, entre corredores internos emudecidos, ao ocultar cinzas e um coração em desespero.”

Ou: “Não é que seja dor, mas, sim, o que consome e decompõe e desmorona.... Eu estava tão distraída assim quando a morte o levou nessa embarcação arrevesada?”, são exemplos da prosa poética presente neste livro que alcança sua 2ª edição. Compre o livro "Jardins Irregulares", de Solange Sólon Borges, neste link.

Sobre a autora
Solange Sólon Borges é paulistana, mestra em Estudos Culturais (USP Leste), especialista em comunicação e jornalista. Publicou "À Espera dos Girassóis", seu segundo livro de poesia, e também transita pelos gêneros conto ("Janelas Abertas para Uma Canção Desesperada"), romance ("Todos os Homens São Girassóis"), sci-fi ("Mudei Meu Passado, e Agora?", com Coca Valença) e infantis ("A História do Cachorro Cheirudo", "Meninas Também Crescem", "A História do Bichinho Gordão"). Garanta o seu exemplar de "Jardins Irregulares", escrito por Solange Sólon Borges, neste link.

.: O encontro com livros ressignifica a vida de jovem no espetáculo "Livro-me"


“O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto.Foto: Max Lima


"Livro-me - Somos o que Lemos" é um espetáculo de ficção que faz uma declaração de amor aos livros. O projeto, dirigido por Sergio Mercurio, com roteiro e atuação de Fábio Lins, foi idealizado para chamar atenção sobre o poder dos livros e sua capacidade de transformar os leitores, independente de condição financeira, da região em que moram ou da condição física que se encontram. “O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto.

Em "Livro-me" acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história.

A peça procura mostrar, de uma forma lúdica, a origem da escrita e o nascimento do livro e proporciona um primeiro contato entre o público e autoras e autores brasileiros e estrangeiros de diversos períodos. São mais de 131 escritores citados durante o espetáculo, entre eles: Jorge Amado, Jorge Luis Borges, Carl Sagan, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Eduardo Galeano, Marcia Tiburi, Leda Cartum, José Saramago e Millôr Fernandes.

A peça traz uma diversidade de linguagens teatrais: o teatro de sombras, o teatro de máscaras, a mímica, a comédia, a música e a poesia slam, para conduzir os espectadores em uma jornada envolvente e poética. O solo celebra os 20 anos de carreira do ator Fábio Lins, que compartilha nesta montagem a sua paixão pelos livros. Livro-me é um convite à leitura, uma cutucada em leitores não ativos e um lembrete do grande privilégio que é saber ler.


Ficha técnica
Espetáculo "Livro-me - Somos o que Lemos". Concepção e atuação: Fábio Lins | Direção: Sergio Mercurio. Trilha sonora original: Edith de Camargo. Somente dias 19, 25 e 26 de novembro, na Casa de Artes SP. Concepção e atuação: Fábio Lins. Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio. Direção: Sergio Mercurio. Assistente de direção: João Araújo. Trilha sonora original: Edith de Camargo. Adereços: João Araújo e José Elffer Cartaz: Pris Lo. Foto: Max Lima. Produção: Bortoli Produções.

Serviço
Espetáculo "Livro-me - Somos o que Lemos". Concepção e atuação: Fábio Lins. Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio. Direção: Sergio Mercurio. Duração: 60 minutos. Recomendação: 14 anos (menores somente poderão ingressar e permanecer no local quando acompanhado dos pais ou responsável). Temporada: dias 19, 25 e 26 de novembro, às 20h00. Abertura da casa: 19h45. Ingressos: entre R$ 70,00 a R$ 40,00. https://www.sympla.com.br/evento/livro-me/2172642Casa de Artes SP. Rua Major Sertório, 476, Vila Buarque/São Paulo. Telefone: (11) 3213-8754.

.: "Terror no Cinema", exposição do MIS, com ingressos disponíveis até dezembro


O MIS  anunciou novas datas para a exposição "Terror no Cinema", com ingressos disponíveis até 30 de dezembro. Imagem da exposição "Terror no Cinema", do MIS. Foto: Lucas Mello / MIS


O público que não teve a oportunidade de conferir a exposição “Terror no Cinema”, em cartaz no MIS (Museu da Imagem e do Som) de São Paulo, pode comemorar. Já estão abertas novas datas para visitação, com ingressos disponíveis para compra até o dia 30 de dezembro. O valor da entrada continua R$ 30,00 (R$ 15,00 a meia), e a compra pode ser feita tanto na bilheteria física do MIS como pela plataforma INTI — link de vendas no perfil do Museu.

Normalmente fechado às segundas-feiras, o MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo) anuncia, ainda, abertura excepcionalmente no dia 20 de novembro, por conta do feriado.


Imagem da exposição "Terror no cinema", do MIS. Foto: Lucas Mello / MIS


Sobre a exposição
Dividida em setores temáticos, dedicados a subgêneros do terror (vampiros, zumbis, slashers, sobrenatural e muito mais), a exposição transporta os visitantes à atmosfera dos longas com estímulos sonoros, visuais e olfativos, de forma lúdica e informativa. Um percurso envolvente, impressionante e imersivo levará o público ao universo de clássicos do cinema, como “O Gabinete do Dr. Caligari” (1920), “Nosferatu” (1922), “Drácula” (1931), “A Noiva de Frankenstein” (1935), “Psicose” (1960), “O Exorcista” (1973), “Tubarão” (1975), "Alien, o oitavo passageiro" (1979), “O Iluminado” (1980), “Sexta Feira 13” (1980), “O Silêncio dos Inocentes” (1991), "A Bruxa de Blair" (1999), e inúmeros outros.

A exposição “Terror no Cinema” conta com diversos itens de acervos parceiros do MIS, como a Biblioteca Margaret Herrick, responsável pela preservação da coleção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, criadora do Oscar. A seleção inclui pôsteres, documentos, fotografias, materiais promocionais de filmes, além de figurinos e adereços usados em cena. Objetos exclusivos, cedidos por estúdios parceiros – como a máscara utilizada na franquia “Pânico”, da Paramount Pictures – também farão parte do que o público visitante encontrará na exposição.

Outros destaques incluem figurinos e a navalha de "Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet" (2007), o vestido da Samara de "O Chamado 3" (2017) e documentos de produção com anotações de William Friedkin, diretor de "O Exorcista" (1973).


Serviço
Exposição “Terror no Cinema”. Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS). Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Classificação indicativa: 16 anos. Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h (permanência até 1h após o último horário). Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), disponíveis na bilheteria física do MIS ou pela plataforma INTI. Entrada gratuita às terças-feiras (retirada apenas na bilheteria física).

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio Cultural é da Cinemateca Brasileira e Sociedade de Amigos da Cinemateca, Cinémathèque de Toulouse e Infravermelho Filmes e Hopi Hari. O apoio de mídia é da Omelete, Folha de S.Paulo, JCDecaux e KISS FM. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Cabana Burguer, Vitória Régia, Arte do Crepe, KIRO e N2.

sábado, 18 de novembro de 2023

.: Domingando mantém a tradição do choro com tempero nordestino

Quarteto Domingando e Ferragutti. Foto: Gláucia Chiva


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

O Quarteto Domingando vem divulgando o show De Choro a Choro, um espetáculo instrumental concebido em homenagem a dois importantes músicos do choro, referências em seus respectivos instrumentos: Charles da Flauta (premiado flautista, reverenciado mundialmente como um gênio de seu instrumento) e Toninho Ferragutti (acordeonista, compositor e arranjador, reconhecido como um dos mais inventivos e talentosos instrumentistas de sua geração). E o trabalho do grupo vem chamando a atenção do público que curte a boa música instrumental. O nome do quarteto é uma homenagem a um ícone da música: Dominguinhos. Em entrevista para o Resenhando, Cicinho Silva conta como foi conceito para a formação do grupo e revela que eles já estão produzindo material autoral. “Queremos manter viva a tradição do choro”.


Resenhando – Como foi seu início na música?

Cicinho Silva – Venho de uma família de músicos. Meu pai foi um divulgador do forró em São Paulo. Comecei aprendendo cedo, aos 15 anos, no acordeon. Depois estudei em conservatórios, para aperfeiçoar e aprender novas técnicas. Fui aluno do Oswaldinho do Acordeon e do Toninho Ferragutti, dois mestres do instrumento, que foram muito importantes nessa minha formação.


Resenhando – Ouvindo as canções, notamos que vocês mostram um som do choro próximo de outros ritmos tradicionais, como o xote e o forró. Houve essa intenção?

Cicinho Silva – Primeiro é preciso lembrar que o nome do grupo se originou de uma homenagem ao grande Dominguinhos, um mestre de nossa música popular, que tinha raízes fortes com os ritmos do Nordeste. E a nossa proposta consiste mesmo em mostrar a influência do choro no forro. Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga utilizavam conjuntos regionais como acompanhamento em suas apresentações. Então essa identificação com os ritmos tradicionais é natural. Utilizamos o acordeon, o instrumento mais característico do forró. São ritmos que se integram, no final das contas. O público tem respondido positivamente ao nosso trabalho.


Resenhando – Qual é a formação atual do Quarteto?

Cicinho Silva – O Quarteto conta  com Cicinho Silva (acordeon e direção musical), Edmilson Capelupi (violão de 7 cordas), Alex Cavaco (cavaquinho) e Lucas Brogiolo (percussão), além do músico convidado Diego Lisboa (flauta) - e o homenageado Toninho Ferragutti (acordeon) que tem participação especial nas apresentações.


Resenhando – Como você avalia o panorama da música instrumental no Brasil?

Cicinho Silva – Essa é uma pergunta interessante. A mídia de uma forma geral não dá muito espaço para a música instrumental. Mas o que noto nas nossas apresentações é que o público gosta do trabalho. Acho que o fato de nós tocarmos ritmos tradicionais, que fazem parte de nossa autêntica música popular, acaba mexendo com a memória afetiva de quem ouve. O que percebo é que o público gosta e se mostra presente nas apresentações. Hoje temos um grande número de músicos talentosos de várias gerações, que buscam seu espaço na música.


Resenhando – Como vocês estão trabalhando para divulgar o projeto?

Cicinho Silva - Esse projeto é uma realização do Quarteto Domingando, da Associação Construindo Consciência (ACC), da produtora cultural Elielma Carvalho. Foi viabilizado com o apoio do 6º Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura da Capital. Fizemos uma apresentação na Escola de Música Tom Jobim no dia 7 de novembro, na Capital Paulista. E estamos programando novas apresentações em breve.

Papo de Sanfoneiro


Ferragutiando


A Gente vê Depois



.: "Wish": animação Disney tem trilha sonora original disponível


A trilha sonora de “Wish”, novíssima produção dos Walt Disney Animation Studios, já está disponível em todas as plataformas de streaming (Apple Music, Spotify, Amazon Music e YouTube Music), e também em CD e vinil. Com as vozes da atriz vencedora do Oscar® Ariana DeBose como Asha, Chris Pine como Rei Magnífico e Alan Tudyk como o bode de estimação de Asha, Valentino, o épico musical animado “Wish” chega às telas dos Estados Unidos no Dia de Ação de Graças (27 de novembro) — no Brasil, a estreia, com o título “Wish — O Poder dos Desejos”, está prevista para 4 de janeiro), quando o famoso estúdio comemora 100 anos de produção de filmes. Inspirado no legado mágico e musical de Walt Disney, “Wish” apresenta uma história e personagens originais, com sete músicas inéditas escritas pela cantora e compositora indicada ao Grammy® Julia Michaels e pelo produtor, compositor e músico vencedor do Grammy® Benjamin Rice.  Cinco canções foram lançadas antes do filme e se tornaram sensações virais, gerando mais de 60 milhões de criações no TikTok e resultando em 5,5 bilhões de visualizações.

No centro de “Wish”, como em muitos dos filmes da Disney que vieram antes dele, está a música. “Muitos de nossos filmes mais amados são musicais”, disse o produtor Peter Del Vecho. “Quando pensamos na Disney, pensamos em uma gama de emoções. Queremos nos sentir como se estivéssemos em uma montanha-russa, e parte dessa emoção vem da música.”

Ao considerar nomes para compor a música de “Wish”, os cineastas queriam encontrar alguém que pudesse oferecer um som atemporal e contemporâneo. Jennifer Lee, diretora de criação do Walt Disney Animation Studios, disse: “Julia Michaels é um talento extraordinário. Juntamente com seu parceiro de composição Benjamin Rice, criou músicas originais que inspiraram todos nós que trabalhamos no filme. Seu processo colaborativo foi muito especial, pois ela realmente se sentou conosco e conversou sobre as motivações de nossos personagens”.

Julia Michaels comentou: “A Disney esteve muito presente em minha vida durante toda a minha jornada de compositora.  As músicas de ‘Wish’ são divertidas, emocionais e sinceras.  Ben e eu tivemos que cobrir um espaço grande nas letras, então muitas das canções são sinceras e extravagantes na parte rítimica. O processo de colaboração com os cineastas foi especial”

Benjamin Rice acrescentou: “As canções são realmente muito significativas. Desde a música de abertura até os créditos finais, acho que as músicas cobrem um rico território emocional e, ao mesmo tempo, fornecem o contexto da história e o tipo de mensagem genuína que vive tanto no filme quanto fora dele”.

De acordo com Tom MacDougall, produtor musical executivo/presidente da Walt Disney Music, Michaels e Rice representam uma direção ousada para os compositores do Walt Disney Animation Studios, pois os musicais anteriores geralmente recrutavam profissionais do mundo do teatro. “Julia e Ben vêm de uma formação de compositores de música pop e trouxeram uma exuberância juvenil para o projeto — o fato curioso é que Julia é a pessoa mais jovem a escrever todas as músicas para um longa-metragem do Walt Disney Animation Studios.” Para MacDougall, Michaels e Rice preenchem todos os requisitos - e mais alguns. “Eles realizaram todos os meus sonhos para ‘Wish’”, diz MacDougall. “Há um frescor nas músicas com o qual acho que o público se conectará em muitos níveis. Acho que é fácil se envolver com essas músicas rapidamente por causa da sensibilidade moderna e clássica que foi usada em sua criação.”

Matt Walker, produtor musical executivo/vice-presidente sênior de música da Walt Disney Music, acrescentou: “Uma canção em um musical tem um propósito específico na narrativa. À medida que a história vai se construindo e a emoção vai ficando maior, é como se um simples diálogo não conseguisse transmitir todo o sentimento, e o personagem não tivesse outra escolha a não ser continuar falando por meio da canção”.


Lista de faixas de “The Wish— Original Motion Picture Soundtrack”:

“Welcome To Rosas” Performed by Ariana DeBose and Cast

“At All Costs” Performed by Chris Pine and Ariana DeBose

“This Wish” Performed by Ariana DeBose

“I’m A Star” Performed by Cast

“This Is The Thanks I Get?!” Performed by Chris Pine

“Knowing What I Know Now” Performed by Ariana DeBose, Angelique Cabral and Cast

“This Wish (Reprise)” Performed by Ariana DeBose and Cast

“A Wish Worth Making” Performed by Julia Michaels

“This Wish” Instrumental

“I’m A Star” Instrumental

“This Is The Thanks I Get?!” Instrumental

“A Wish Worth Making” Instrumental

  

Sobre “WISH”: “Wish”, do Walt Disney Animation Studios, dá as boas-vindas ao público ao reino mágico de Rosas, onde Asha, uma idealista perspicaz, faz um desejo tão poderoso que vem a ser atendido por uma força cósmica — uma pequena bola de energia sem limites chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável — o governante de Rosas, o Rei Magnífico — para salvar sua comunidade e provar que, quando a vontade de um humano corajoso se une à magia das estrelas, coisas maravilhosas podem acontecer. Com as vozes da atriz ganhadora do Oscar® Ariana DeBose como Asha, Chris Pine como Magnífico e Alan Tudykas como o bode favorito de Asha, Valentino, o filme é dirigido pelo diretor ganhador do Oscar® Chris Buck (“Frozen”, “Frozen 2”) e Fawn Veerasunthorn (“Raya and the Last Dragon”), e produzido por Peter Del Vecho (“Frozen”, “Frozen 2”) e Juan Pablo Reyes Lancaster Jones (“Encanto”). Jennifer Lee (“Frozen”, “Frozen 2”) é produtora executiva, e Lee e Allison Moore (“Night Sky”, “Manhunt”) são roteiristas do projeto.

.: Mickey e Minnie Mouse: 10 curiosidades sobre o casal mais icônico

Mickey e Minnie Mouse completam 95 anos desde sua primeira aparição oficial neste sábado, 18 de novembro, e a Disney convida os fãs para participarem deste dia especial no varejo e redes sociais 


Em 18 de novembro, Mickey e Minnie Mouse celebram 95 anos desde sua primeira aparição oficial. Para comemorar essa data, no ano em que a The Walt Disney Company completa 100 anos, selecionamos algumas curiosidades e produtos dos personagens mais amados do mundo. 

Os fãs também podem participar deste dia especial com a #FelizNiverMickeyeMinnie nas redes sociais. O perfil oficial @MickeyeAmigosBR também contará com uma grande festa em que os fãs podem conferir alguns conteúdos especiais desenvolvidos especialmente para a data. Confira 10 curiosidades sobre Mickey e Minnie Mouse!


1. A primeira aparição oficial 

A Disney celebra Mickey e Minnie Mouse todo dia 18 de novembro, desde 1928, pois é a data de exibição do curta “Steamboat Willie”, quando os personagens fizeram suas primeiras aparições oficiais. Disponível no Disney+, a produção foi o primeiro curta-metragem sincronizado com som a estrear no Colony Theatre de Nova York, e é uma paródia vagamente baseada em “Steamboat Bill Jr,”, um filme mudo estrelado por Buster Keaton também em 1928. 


2. Produtos inspirados

Após sua estreia na tela, a fama instantânea e o charme duradouro desses personagens icônicos também marcaram o surgimento de uma variedade de produtos licenciados a partir de 1930, desde blocos de escrita e relógios até roupas e material escolar. Atualmente, os produtos Mickey Mouse e Minnie Mouse são voltados para todos os gostos e idades. Compre aqui: amzn.to/3SIJdnd


3. Mais de 100 conteúdos animados

O casal já estrelou mais de cem conteúdos animados e conquistou os corações de milhões de fãs em todo o mundo. Símbolo oficial da Disney em todo o mundo, o Mickey Mouse traz risos, diversão, magia e amizade para crianças e adultos. 


4. Uma combinação única

A natureza alegre, brincalhona, curiosa e leal de Mickey Mouse combina perfeitamente com a doçura, simpatia e bondade de Minnie Mouse. Juntos, eles formam um dos casais mais emblemáticos da cultura popular, adorado por todas as gerações, há mais de 90 anos.


5. Eternamente apaixonado

Mickey Mouse está sempre cortejando Minnie Mouse como seu grande amor. Ambos confiam nas habilidades um do outro e se apoiam. Embora possam ter desentendimentos, eles rapidamente se reconciliam. Mickey e Minnie são namorados e, acima de tudo, amigos para sempre.


6. Multifacetados

Tanto Mickey quanto Minnie são apresentados em séries, filmes e curtas com múltiplas ocupações e profissões. Mickey Mouse é ator, músico, maestro, apresentador, atleta, professor, construtor, chefe de bombeiros, fazendeiro e explorador, entre outros. Minnie Mouse, por sua vez, é vista pelos fãs como cantora, dançarina, princesa, vendedora, astronauta, cozinheira, estilista e muito mais.


7. Mickey foi o primeiro personagem animado da história a falar

O personagem disse “Hot dog! Hot dog!” durante o curta metragem “The Karnival Kids” (1929).


8. A voz por trás das vozes

As vozes de Mickey e Minnie Mouse foram originalmente gravadas por ninguém menos que o próprio Walt Disney, de 1929 até 1946. 


9. Estrelas na Calçada da Fama de Hollywood

Mickey foi também o primeiro personagem animado a receber uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. O evento aconteceu em 1978 para comemorar seu 50º aniversário. Já Minnie recebeu a sua estrela em 2018, no 90º aniversário de sua criação. Sua entrada na Calçada da Fama foi acompanhada por um evento divertido ao lado de líderes da The Walt Disney Company, fãs e convidados especiais, como a cantora Katy Perry, que usou um vestido de bolinhas em homenagem ao homenageado.


10. Um passeio louco

Mickey e Minnie inspiraram a atração Mickey & Minnie's Runaway Railway, localizada no Disney's Hollywood Studios, em Orlando, que convida visitantes de todas as idades a embarcarem em uma ferrovia maluca e viverem um passeio emocionante com reviravoltas inesperadas, piadas e mais surpresas, enquanto os personagens salvam o dia.


Produtos para todos os fãs!

Para finalizar, não podíamos deixar de comentar sobre os produtos que os fãs de Mickey e Minnie vão amar. Em lojas físicas e digitais de todo o país é possível encontrar opções de diversas categorias inspiradas nos personagens para todos os gostos e idades. Começando pelos adultos e famílias com produtos que podem ser utilizados em vários momentos do dia a dia...

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

.: Crítica: "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" é completo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2023


Atualmente vivemos uma época em que fórmulas de se fazer filmes estão saturadas. Eis que surge "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpente" para dar um novo ar a uma saga de sucesso e torcida do público pela valente Katniss Everdeen de Jennifer Lawrence, participante do 74º Jogos Vorazes -há espaço para mencioná-la mesmo que de um modo curioso. O longa dirigido por Francis Lawrence volta no tempo e vai até os eventos da 10ª edição dos jogos em que se luta pela própria vida tendo o auxilio de um mentor, assim conhecemos Lucy Gray Baird (Rachel Zegler) e Coryo (Tom Blyth).

Assim como os outros filmes da trilogia, situações inesperadas explodem na telona para dar aos tributos de cada distrito. Tratados como animais e colocados em jaula de zoológico, Coryo acompanha Lucy, numa tentativa de se aproximar da garota que será capaz de mudar seu destino, uma vez que ele e a família estão em dificuldade financeira, embora tentem aparentar diferente -mesmo sem escapas de olhos mais apurados no quesito nobreza, inclusive das vestimentas.

Embora esteja empenhado em levar o prêmio, alertas de que ele não ficará com nada mesmo que consiga fazer com que Lucy escape viva são dados, mas nesse percurso o rapaz cai nas graças de Lucy que solta o vozeirão -são várias as cenas de cantoria- para ganhar público e seguir no jogo. No entanto, Dr. Volumnia (Viola Davis) representa uma vilã digna de animação, seja pelo excesso de maldade ou pelo visual dado a ela. Contudo, "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpente" é um excelente retorno para a trilogia que tem tudo para virar uma franquia de sucesso.

Vale a pena ver "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpente", pois é completo e entrega muito entretenimento. Confira no Cineflix Cinemas!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 

"Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpente" ("The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes") Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científica, ação, aventura. Classificação: 12 anos. Duração: 2h38. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Francis LawrenceRoteiro: Michael Arndt, Michael Lesslie. Elenco: Tom Blyth, Rachel Zegler, Peter Dinklage. Sinopse: Antes de Katniss Everdeen, sua revolução e o envolvimento do 13 distrito, houve o Presidente Snow, ou melhor, Coriolanus Snow. A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes é a história do ditador de Panem antes de chegar ao poder. Anos antes, Coriolanus Snow vivia na capital, nascido na grande casa de Snow, que não anda muito bem em popularidade e financeiramente. Ele se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. O destino de sua Casa depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas para conseguir mentorar o tributo vencedor. Foi lhe dado a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer terá consequências dentro e fora do Jogo. Na arena, a batalha será mortal e a garota terá que sobreviver a cada segundo. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a garota, mas terá que ter que qualquer passo que der, fará com que a menina e ele mesmo sofram de alguma maneira.


Trailer "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e da Serpente"
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