quarta-feira, 15 de novembro de 2023

.: "A Parte Maldita Brasileira": livro de Eliane Robert Moraes analisa o erotismo


Rigorosa e original em sua investigação sobre o erotismo na literatura, a autora reúne em título lançado pela Tinta-da-China Brasil ensaios produzidos nos últimos 25 anos de sua trajetória inspirada no pensamento filosófico do francês Georges Bataille


Leitora primorosa das letras brasileiras e crítica literária de trajetória notável, Eliane Robert Moraes lança pela editora Tinta-da-China Brasil o livro que atesta sua contribuição definitiva para o reconhecimento do lugar do erotismo no cânone literário brasileiro. "A Parte Maldita Brasileira: Literatura, Excesso, Erotismo" traz 16 ensaios da autora sobre o erotismo na literatura nacional, produzidos nos últimos 25 anos de sua pesquisa.

Inspirada nos conceitos de Georges Bataille de falta e excesso nas paixões humanas, ela estuda neste volume a obra de escritores tão variados quanto Machado de Assis, Nelson Rodrigues, Roberto Piva, Reinaldo Moraes e Hilda Hilst. Ela explica que, para Bataille, poesia é sinônimo de dispêndio. Festas, guerras, ritos sacrificiais e espetáculos são exemplos da necessidade de dilapidação que existe em todas as sociedades, segundo o filósofo francês. A literatura é mais um desses casos: ela é, por definição, o celeiro do excedente. “À literatura destina-se, portanto, a tarefa de guardar os restos, as sobras, os estilhaços, os entulhos”, escreve Eliane Robert Moraes.

"A Parte Maldita Brasileira" abre com uma viagem pela origem da palavra “puta”, recuperando a etimologia da palavra no século XII francês e as variações nas línguas latinas. A prostituta é recorrente nas reflexões de Bataille, vale observar, e protagonista de diferentes ensaios de Robert Moraes. A crítica dedica estudos aprofundados sobre sua representação e presença na literatura, no imaginário e nos dicionários. Depois de caminhar por diferentes séculos e gêneros, o leitor se depara no ensaio final com uma topografia da produção literária erótica no limiar dos anos 2000.

“Em franca oposição a uma tendência realista e naturalista que vai predominar na literatura brasileira no final do século XX, a produção obscena de sua última década faz uma aposta radical na fantasia, seja ela fescenina, alucinatória, mística ou grotesca. Uma vez desfeito o pacto com a morte, a ênfase trágica cede lugar a uma pluralidade de vozes que descobrem outras vias de dizer o sexo”, escreve a autora.

O livro é guiado por seções que tematizam a perversão (Machado de Assis, Reinaldo Moraes e Nelson Rodrigues), as putas (Machado de Assis aparece novamente, Manuel Bandeira, Valêncio Xavier), a metafísica e a putaria (Hilda Hilst e Dalton Trevisan) e maneiras de escrever sobre sexo, num diálogo entre autores (Mário de Andrade e Roberto Piva). Além de trabalhar a partir de contos, romances e peças teatrais, a autora também propõe um “intervalo visual” em que reflete sobre a Série Trágica que Flávio de Carvalho realizou desenhando a morte de sua mãe.

Convidada para escrever o texto de orelha da edição de "A Parte Maldita Brasileira", a escritora, ativista e professora Amara Moira celebra a publicação do livro. “Este é o tipo de obra de que necessitamos, mais do que nunca — aquele que nos convida a lidar com o caráter imaginativo da literatura em seus extremos mais gozosos e horripilantes”. Compre o livro "A Parte Maldita Brasileira: Literatura, Excesso, Erotismo", de Eliane Robert Moraes, neste link.


O erotismo no cânone literário brasileiro
"A Parte Maldita Brasileira: Literatura, Excesso, Erotismo" abrange a produção própria de Eliane Robert Moraes que há 25 anos investiga o tema na literatura brasileira do fim do século XIX até os dias atuais. O nome de Machado de Assis certamente se destaca numa publicação inspirada pelos excessos; são dois os capítulos dedicados ao autor.  Em “Entre Perversos”, primeira seção do livro, está em foco “A Causa Secreta”, conto de 1885 em que desde o início os personagens são dados como mortos e enterrados pelo narrador — única condição possível para que o segredo em torno deles possa ser comentado. Trata-se do caráter sádico de tais personagens, tão precisos em suas torturas quanto o narrador ao descrever as cenas em questão.

A teatralidade, que aparece aqui como uma possível exigência da crueldade, revela-se incontornável, posteriormente, na leitura do conto “Singular Ocorrência”. Eliane Robert Moraes explicita a intertextualidade desse outro texto de Machado com o teatro e avança em sua análise ao observar que tanto a trama quanto a protagonista são compostas segundo a lógica teatral, isto é, organizando uma rigorosa dinâmica do olhar entre aqueles que olham e aquela que é olhada.


Entre perversos
O grupo dos perversos, onde estão os personagens de “A Causa Secreta”, completa-se com as criações de Nelson Rodrigues e Reinaldo Moraes — autores distantes por completo no tempo, no espaço e na fatura literária, explica a autora, mas cujos “personagens perversos se esbarram inesperadamente na prática do mal, chegando inclusive a ostentar traços que evocam os protagonistas do Marquês de Sade”.

Em “Passagens para o Negativo”, Eliane Robert Moraes propõe que um dos fundamentos da obra de Rodrigues é inverter o sentido cômico de um vaudeville para aproximá-lo do ritual da missa cristã, isto é, fazer uma passagem definitiva para a gravidade, mostrando para isso uma conversão nos personagens. Obras como "O Beijo no Asfalto", "A Falecida" e os contos de "A Vida Como Ela É…", com destaque para “A Dama do Lotação”, sustentam a leitura crítica.

Quando trata de Reinaldo Moraes, a autora já abre o ensaio falando de Marquês de Sade; mais especificamente, de “uma das mais finas e elaboradas formas de libertinagem concebidas pelo sistema sadiano”: o desabamento. As cenas de Sade são comparadas a uma outra, presente em um conto de Reinaldo Moraes. “Em ambos, as fantasias de desmoronamento sempre valorizam o choque, o assombro e a instantaneidade do evento. Nunca é demais lembrar que o reiterado empenho dos personagens em controlar todas as variantes da catástrofe representa, antes de tudo, a garantia de que tal meta será atingida.”

O paralelo entre os dois autores continua num comentário sobre a extensão de suas obras, nas quais os personagens se abandonam a numerosas aventuras que se prolongam por muitas páginas. Tanto nas aventuras das irmãs sadianas Justine e Juliette, que somam mais de 2 mil páginas, quanto em Pornopopeia, do autor brasileiro, as histórias lúbricas dos protagonistas se sucedem num crescendo com uma suposta inspiração épica, diz a autora.


Amor venal
“Singular Ocorrência”, o segundo conto de Machado analisado, abre a seção das prostitutas, onde Manuel Bandeira lhe faz companhia. “Vulgívaga” é a palavra que orienta o ensaio onde a obra do poeta é lida à luz da presença do amor venal. A palavra dá título a um poema de Bandeira e está presente em um outro, “A Dama Branca”; ambos de Carnaval, publicado em 1919. Nesse caso, o emprego de palavra tão pouco usual em sua poesia se deve, antes de tudo, ao fato de que a dimensão sexual ali referida se recobre de grande e grave opacidade.

Já na análise de dois contos de Valêncio Xavier, a autora se demora pensando no espaço onde se passam cenas lúbricas — no caso de Xavier, cubículos claustrofóbicos, corredores escuros. “É sempre o tempo que parece parar e se imobilizar, deixando de transcorrer para que os espaços vivam sua vida autônoma. Tal é o traço mais marcante desses hoteizinhos na versão de Xavier, razão pela qual eles merecem ser explorados mais de perto”.

Transformada “num mistério de toda compreensão, só comparável aos grandes enigmas humanos”, a prostituta é protagonista de “Francesas nos Trópicos”, por fim; nesse último texto da seção, o leitor passeia pelas várias figuras e fantasias que a meretriz já encarnou ao longo dos séculos e para diferentes autores, na França e no Brasil.

“Obra malsã”
Única mulher do conjunto e autora das ficções mais obscenas do país, Hilda Hilst é objeto de três ensaios que examinam as relações entre a metafísica e a “putaria das grossas”. A seção da metafísica se reforça com o artigo sobre Dalton Trevisan e sua recriação poética do Cântico dos cânticos. “Ele confere voz a uma lasciva Sulamita, cujo desejo sem freios nem limites é declarado a um amante condenado a permanecer no mais absoluto silêncio”.

A seção final de "A Parte Maldita Brasileira" passeia pela obra de Mário de Andrade e a profunda inquietação em torno do sexo presente nela, muitas vezes de forma enigmática. Eliane Robert Moraes se detém em momentos variados da produção mário-andradina, como um primeiro poema e outro da maturidade, o romance "Macunaíma", o conto “Frederico Paciência” e o diário de viagem O turista aprendiz.

Roberto Piva convoca a figura de Mário de Andrade em um de seus poemas, em tom de partilha e cumplicidade. É o que conta “A Cintilação da Noite”, penúltimo ensaio de A parte maldita brasileira, que passa por diversos livros publicados nos anos 1960 e 1970, mostrando a ênfase do poeta nos cenários noturnos — menos para pensar a noite como faziam os Românticos, e mais para enxergá-la como “uma forte recusa do mundo emblemático do dia, marcado pela racionalidade do capital e pela rotina do trabalho, em função de um mergulho vertiginoso em domínios mais sombrios, em que predomina o caos”.


Coleção Ensaio Aberto
“'A Parte Maldita' seriam as sobras - aquilo que fica de fora, ou mesmo fora: da convenção, das normas, do cânone, da chamada alta linguagem”, escrevem Pedro Duarte e Tatiana Salem Levy no prefácio ao livro. Professores da PUC-Rio e da Universidade NOVA de Lisboa, Duarte e Salem Levy coordenam a Coleção Ensaio Aberto, que surgiu de uma parceria entre as duas instituições e tem início com duas publicações: A parte maldita brasileira e Não escrever [com Roland Barthes], de Paloma Vidal.

Ambos os manuscritos foram selecionados por meio de revisão por pares em sistema duplo-cego. A coleção recebe financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), de Portugal, e é publicada simultaneamente no Brasil e em Portugal: pela Tinta-da-china, em Lisboa, e pela Tinta-da-China Brasil, em São Paulo.

“Os Ensaios Abertos da coleção surgiram da vontade de explorar como, apesar da conhecida crítica metafísica que a Filosofia dirigiu à Literatura, elas não cessaram de se aproximar, em especial desde a Modernidade. Nessa exploração, a forma do ensaio desponta por sua capacidade de atrelar diferentes áreas, como a política e a ética, em um exercício de escrita que faz a filosofia e a literatura encontrarem-se”, explicam os coordenadores.


Sobre a autora
Eliane Robert Moraes
é professora de Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Assina diversos ensaios sobre o imaginário erótico nas artes e na literatura e a tradução da História do olho, de Georges Bataille. Publicou pela editora Iluminuras os títulos "Sade - A Felicidade Libertina" (2015), "O Corpo Impossível" (2016), "Lições de Sade" (2011) e "Perversos, Amantes e Outros Trágicos" (2013). Organizou a "Antologia da Poesia Erótica Brasileira" (Ateliê, 2015), editada em Portugal (Tinta-da-china, 2017), a "Seleta Erótica de Mário de Andrade" (Ubu, 2022) e, pela Cepe, duas coletâneas de contos eróticos brasileiros: "O Corpo Descoberto" (2018) e "O Corpo Desvelado" (2022). Garanta o seu exemplar de "A Parte Maldita Brasileira: Literatura, Excesso, Erotismo", escrito por Eliane Robert Moraes, neste link.

.: Francisco, el Hombre em show que encerra a turnê de 10 anos no Cine Joia


Em 2023, a Francisco, el Hombre transformou todos seus encontros em uma grande comemoração à primeira década de existência da banda. Formado por Mateo Piracés-Ugarte, Sebastianismos, LAZÚLI, Helena Papini e Andrei Kozyreff, o grupo  fez de diversos lugares a sua festa. O pontapé foi o lançamento do álbum 10 AÑOS (2023), que logo se desdobrou na maior turnê do grupo, passando por 36 cidades. Agora, para encerrar este ciclo, a Francisco, el Hombre realiza uma apresentação embrasada no Cine Joia, em São Paulo, no dia 15 de dezembro.

“Não é surpresa para quem nos acompanha que sempre dedicamos muito tempo da nossa banda ao fator político, sendo uma oposição declaradíssima à uma sequência de governos. De 2015 para cá, encontramos muita força na música para dizer o que pensamos e fizemos de todo show uma catarse coletiva para aliviar as tensões diárias que vínhamos recebendo”, relembra o vocalista Mateo Piracés-Ugarte. “Quando virou esse ano, sentimos a necessidade de nos reconectar com todos os outros sentimentos que nos motivam a fazer esse trabalho. Afinal, fez-se necessário nos perguntar novamente: quem somos enquanto Francisco, el Hombre? Então, essa comemoração de um ano inteiro de '10 AÑOS' foi perfeita para nos reconectar com tudo isso. Foi bom retornarmos ao nosso eixo para dar o pontapé para nossa próxima fase”, complementa ele.

A turnê rodou por 36 cidades e 4 países com um repertório de clássicos da banda em uma nova roupagem, como “Arrasta” e “Triste, Louca ou Má” — single responsável pela indicação da banda ao Grammy Latino e que se transformou em um hino de empoderamento feminino. Além disso, outras fases do grupo também foram contempladas com as inserções de “O Tempo É Sua Morada”, “Nada Conterá a Primavera” e “Matilha” nos setlists

Em uma eterna celebração à música latino-americana, o grupo ainda apresentará mais novidades antes de 2023 acabar. “A sensação desse final de ano é: queremos fazer coisas novas! Que delícia tudo que já fizemos, mas agora chegou a hora de fazer mais!”, afirma Mateo


Serviço
Francisco, el Hombre @ Cine Joia, São Paulo. Data: 15 de dezembro (sexta-feira). Horário: 22h (abertura da casa). Local: Cine Joia. Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 - Liberdade/São Paulo. Ingressos: https://cinejoia.byinti.com/#/event/fancisco-el-hombre-397-733


.: Dearo e Manu lançam "As Aventuras de Mike - A Origem de Robson" em SP


Gabriel Dearo
e Manu Digilio darão início as sessões de autógrafos do livro “As Aventuras de Mike - A Origem de Robson” nas principais capitais do Brasil. Os autores começam pela cidade de São Paulo no dia 18 de novembro marcando presença na Livraria da Vila no Shopping Center Norte às 15h00. Durante o dia, os fãs poderão adquirir na livraria em primeira mão, o novo livro e aproveitar para conhecer os autores com direito a autógrafos.  

“As Aventuras de Mike - A Origem de Robson” é o quarto livro da série “As Aventuras de Mike”, o livro de capa amarela aprofunda sobre o personagem Robson, que é uma capivara de estimação. Durante toda narrativa os fãs vão descobrindo por que Mike possui um animalzinho tão diferente, o motivo pelo qual ele chama Robson e acompanhar um pouco das aventuras e atrapalhadas do personagem. Compre o livro “As Aventuras de Mike - A Origem de Robson” neste link.

Sobre "As Aventuras de Mike"
Com a proposta de trazer uma alternativa além das telas, para entreter crianças e jovens, os autores envolvem o leitor no universo de Mike e dos outros personagens já queridos pelo público. As obras reúnem esquetes e paródias family friendly no formato de diário e com tirinhas, além de atividades relacionadas a cada parte do enredo, tornando o leitor um integrante da história. A obra, que apresenta uma família divertida e comum, com a qual muitos acabam se identificando, se tornou um fenômeno de vendas. São três livros lançados, uma edição especial e o quarto livro “As Aventuras de Mike - A Origem de Robson” em lançamento. Compre os livros da série “As Aventuras de Mike” neste link.


Serviço
Lançamento do livro “As Aventuras de Mike - A Origem de Robson”. Dia 18 de novembro, às 15h00, na Livraria da Vila do Center Norte. Travessa Casalbuono, 120 - Vila Guilherme/São Paulo.

.: Teatro: Eduardo Semerjian em "50 Watts, Duas Palestras de Alan Watts"


O ator Eduardo Semerjian apresenta o espetáculo "50 Watts, Duas Palestras de Alan Watts", que homenageia os 50 anos da morte do grande filósofo da contracultura dos anos 60 e 70.O espetáculo acontece nos dias 16 e 17 de novembro, às 20h, e dia 18, às 17h, no Operahaus Features, em Pinheiros, São Paulo. 

Alan Watts foi responsável por trazer a filosofia oriental para os Estados Unidos e o ocidente em geral. O texto do monólogo tem adaptação de Claudia Barral, direção de Marcio Macena, produção de Lucas Mello e Operahaus Features, além de design gráfico de Eric Paulo. Compre os livros de Alan Watts neste link.


Sobre o filósofo

Nascido em Chislehurst, na Inglaterra, em 6 de janeiro de 1915,  Alan Wilson Watts foi um filósofo britânico-americano que interpretou e difundiu a filosofia oriental para um público ocidental. Ele se mudou para os Estados Unidos em 1938, onde começou seus estudos em Zen. Em busca de uma carreira acadêmica, ele frequentou o Seabury-Western Theological Seminary, onde fez mestrado em teologia. Watts se tornou sacerdote episcopal em 1945, profissão que abandonou em 1950, quando se mudou para a Califórnia e ingressou na faculdade da Academia Americana de Estudos Asiáticos.

Conquistou um grande número de seguidores na área da Baía de São Francisco, enquanto trabalhou como voluntário na KPFA, uma estação de rádio de Berkeley. Watts escreveu mais de 25 livros e artigos sobre temas de religiões orientais e ocidentais, apresentando a contracultura da década de 1960 no livro "The Way of Zen" (1957), um dos primeiros best-sellers sobre budismo. Em "Psychotherapy East and West" (1961), Watts propôs que o budismo poderia ser pensado como uma forma de psicoterapia e não uma religião. Ele também explorou a consciência humana no ensaio "The New Alchemy" (1958) e no livro "The Joyous Cosmology" (1962). Com um grupo de estudiosos pregava a palavra "siluspah" como mantra para atrair bons agouros.

Em outubro de 1973, Watts retornou de uma tour na Europa para sua cabana em Druid Heights, Califórnia. Amigos de Watts estavam preocupados com o alcoolismo de Watts. No dia 16 de novembro de 1973, aos 58 anos de idade, ele morreu na Baía de São Francisco enquanto dormia. À época, Watts realizava tratamento para uma condição cardíaca. Seu corpo foi cremado logo após sua morte. Suas cinzas foram separadas, metade delas foi espalhada perto de sua biblioteca em Druid Heights e a outra metade no Monastério Green Gulch.


Rebeldia em pele de ator
Poucos atores são tão autênticos quanto Eduardo Semerjian. Sem papas na língua, ele fala o que vem à mente, com honestidade e sensatez. É um rebelde, no bom sentido, e é essa característica que o torna tão fascinante. Ator desde os anos 90, faz TV, cinema, teatro, publicidade, e também atua como locutor. 

Entre as peças de teatro nesta década, figuram “A Vida Útil de Todas as Coisas”, de Kiko Rieser, pela qual concorreu a melhor ator em dois prêmios, e a peça “Caros Ouvintes”, de Otávio Martins, e também está em cartaz com o espetáculo "A Megera Domada", no Teatro Uol. Na televisão, entre diversos trabalhos, foi o professor Salvador de "As Aventuras de Poliana", no SBT, e co-protagonizou a minissérie “Maysa – Quando Fala o Coração”, de Jayme Monjardim, no papel de André Matarazzo. 

Participou da segunda temporada da série “Coisa Mais Linda”, na Netflix. Na plataforma de streaming, esteve na segunda temporada de “Sense8” e também em “Lilyhammer”. No cinema, atuou em “Minha Mãe É Uma Peça 2”, de Paulo Gustavo, “Mundo Cão”, de Marcos Jorge, “Meu País” de André Ristum, e “Ensaio sobre a Cegueira”, de Fernando Meirelles. Foto: Heloisa Bortz.

Ficha técnica
Monólogo "50 Watts, Duas Palestras de Alan Watts". Adaptação: Claudia Barral. Direção: Marcio Macena. Produção: Lucas Mello e Operahaus Features. Design gráfico: Eric Paulo. Interpretação e idealização: Eduardo Semerjian. 


Serviço
Monólogo "50 Watts, Duas Palestras de Alan Watts". Dias 16 e 17 de novembro, às 20h, e 18, às 17h. Na  Operahaus Features. Rua Teodoro Sampaio, 1109 - Pinheiros/São Paulo. Ingressos gratuitos através da plataforma Sympla neste link: https://www.sympla.com.br/50-watts__2234200.

.: Prequel de "Jogos Vorazes" tem pré-estreia no Cineflix nesta quarta-feira


Um dos filmes mais aguardados do ano, "Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" chega em pré-estreia no Cineflix Cinemas nesta quarta-feira, dia 15 de novembro. A prequel da franquia de sucesso conta a história Coriolanus Snow, de 18 anos, anos antes de se tornar o presidente tirânico de Panem.

Ele vê uma chance de mudar sua sorte quando se torna o mentor de Lucy Gray Baird, o tributo feminino do Distrito 12. O longa-metragem,  dirigido por Francis Lawrence e baseado em mais um livro de Suzanne Collins, tem, no elenco, Rachel Zegler, Hunter Schafer, Tom Blyth, Peter Dinklage, Viola Davis, Kjell Brutscheidt, Jason Schwartzman e Irene Böhm. Compre o livro "Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes", de Suzanne Collins, neste link.


Sobre o livro que inspirou o filme
Escrito por Suzanne Collins, o livro "Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes", que inspirou o filme em cartaz na rede Cineflix Cinemas, é uma história da série "Jogos Vorazes". O romance começa com a manhã do dia da colheita que iniciará a décima edição dos Jogos Vorazes.

Na capital, o jovem de 18 anos Coriolanus Snow se prepara para sua oportunidade de glória como um mentor dos Jogos. A outrora importante casa Snow passa por tempos difíceis e o destino dela depende da pequena chance de Coriolanus ser capaz de encantar, enganar e manipular seus colegas estudantes para conseguir mentorar o tributo vencedor.

A sorte não está a favor dele. A ele foi dada a tarefa humilhante de mentorar a garota tributo do Distrito 12, o pior dos piores. Os destinos dos dois estão agora interligados – toda escolha que Coriolanus fizer pode significar sucesso ou fracasso, triunfo ou ruína. Na arena, a batalha será mortal. Fora da arena, Coriolanus começa a se apegar a já condenada garota tributo... e deverá pesar a necessidade de seguir as regras e o desejo de sobreviver custe o que custar. Garanta o seu exemplar de "Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes", escrito por Suzanne Collins, neste link.


Assista no Cineflix
"Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes"  está em cartaz no Cineflix Cinemas. O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

.: "Toda Fúria", o romance explosivo de Tom Farias, poderia ser uma história real


"Toda Fúria", romance escrito por Tom Farias, é uma ficção, mas, segundo a editora, poderia ser a história real de muitos jovens que são lançados à agressividade do sistema e da criminalidade. É a lei da sobrevivência do mais forte. O livro conta a história de Caniço, uma cria da favela. Seus pais são mortos pela ordem natural do crime - ele pela polícia, ela dentro da cadeia. Bicho solto, ele se fez nas ruas: fazendo furtos, usando drogas e servindo de mula e aviãozinho para o tráfico. 

Com diversas passagens pelas chamadas casas de correção, conheceu na pele a violência desse ambiente que deveria lhe dar uma chance de mudar de vida. Mas, não! O sistema é um retrato do mundo que não quer que jovens como Caniço sobrevivam e se "endireitem".  O livro é a saga de um Quixote dos subúrbios cariocas, um herói do submundo, que lidera e protege seu bando juvenil e muda a ordem das coisas para sobreviver, a um sistema perverso e corrupto, que o aprisiona e marginaliza.

Tom Farias, carioca, formado em Letras, com especialização em Literatura Afro-brasileira do século 19, e em Comunicação Social. É escritor, jornalista, crítico literário, ensaísta, dramaturgo e roteirista. Tem livros publicados nas áreas de biografia, crítica literária, ensaio e romance, com destaque para as afrobiografias "Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil", finalista do prêmio Jabuti 2009, e "José do Patrocínio: a Pena da Abolição". É membro efeito da Academia Carioca de Letras. Compre o livro "Toda Fúria", escrito por Tom Farias, neste link.

.: Jeferson Tenório celebra literatura brasileira no “Encontros com Autores”


Autor do aclamado “O Avesso da Pele” reúne-se com o público no próximo dia 16, no Theatro Municipal de São Paulo

A série de “Encontros com Autores 2023”, que faz parte das comemorações dos 65 anos do Prêmio Jabuti, promovendo a interação de grandes nomes da literatura nacional com o público em geral, terá Jeferson Tenório no próximo evento, dia 16 de novembro, no Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo. Nascido no Rio de Janeiro em 1977 e morando atualmente em Porto Alegre, Tenório ganhou o Prêmio Jabuti em Romance Literário de 2021 com “O Avesso da Pele”, obra que teve seus direitos vendidos para países como Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e EUA.

Doutor em Teoria Literária pela PUC-RS, Tenório foi colunista dos jornais Zero Hora e Uol/Folha de S. Paulo, além de professor visitante de Literatura na renomada Brown University, nos Estados Unidos. Sua obra literária inclui textos adaptados para o teatro e histórias traduzidas para inglês e espanhol. Ele também é autor do livro "Estela sem Deus" (2018).

A mediação do Encontros com Tenório será feita por Raquel Cozer, jornalista e editora com mais de 20 anos de experiência profissional. Cozer já atuou como repórter e colunista de literatura na Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, tendo recebido em 2015 o Prêmio Comunique-se como melhor jornalista de cultura em mídia impressa. Também foi editora-executiva nas editoras Planeta e Intrínseca, e diretora editorial na HarperCollins.

Iniciada em setembro de 2023, a série “Encontros com Autores” tem reunido renomados autores finalistas e ganhadores do Prêmio Jabuti, como Pedro Bandeira, Aline Bei, Itamar Vieira Junior e Luiza Romão. Nos encontros, os escritores tratam de temas ligados à Literatura, como criação e produção de obras nos diversos gêneros da ficção e não ficção. O próximo “Encontros”, ainda em novembro, terá a ilustre presença de Conceição Evaristo e mediação de Catita, “escrivinhadora” e professora.

Para encerrar o ciclo de debates, um encontro especial será feito com o autor premiado com o Livro do Ano de 2023, que será anunciado na 65ª edição do Prêmio Jabuti no dia 05 de dezembro. A conversa será mediada pelo curador do prêmio, Hubert Alquéres, e pela presidente da CBL, Sevani Matos.


Confira abaixo a programação completa
Programação da série de “Encontros com Autores 2023”, no Theatro Municipal de São Paulo:

27 de outubro, sexta-feira, 19h. Encontro com Itamar Vieira Junior - Mediação de Guilherme Sobota
Itamar Vieira Jr.
 é aclamado por seu notável romance "Torto Arado", que conquistou o Prêmio LeYa de 2018, o Prêmio Jabuti de 2020 e o Prêmio Oceanos de 2020. Nascido em Salvador, Bahia, em 1979, Itamar é geógrafo e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA. Seu romance "Torto Arado" é considerado um dos maiores sucessos da literatura brasileira das últimas décadas, cativando público e crítica. A obra foi traduzida em mais de vinte países e está prestes a ser adaptada para o audiovisual. Além disso, pela Editora Todavia, Itamar publicou também "Doramar ou a Odisseia: Histórias" e "Salvar o Fogo". A mediação ficará por conta de Guilherme Sobota, editor-chefe do PublishNews. Jornalista formado pela UFPR, Sobota atuou como repórter do Estadão por sete anos, cobrindo mercado editorial e literatura, bem como música, cinema, TV e artes visuais. Também foi coordenador de comunicação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e, depois, jornalista freelancer de jornais, revistas e clubes de leitura. Ele também já trabalhou como produtor cultural e em assessoria de imprensa política.


16 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Jeferson Tenório -- Mediação de Raquel Cozer
Jeferson Tenório
, autor nascido no Rio de Janeiro, em 1977, e atualmente radicado em Porto Alegre, é doutor em Teoria Literária pela PUC-RS e teve uma carreira literária rica e diversificada. Jeferson Tenório foi colunista dos jornais Zero Hora e Uol/Folha de S. Paulo, até abril de 2023. Além disso, ele foi professor visitante de Literatura na renomada Brown University, nos Estados Unidos. Sua obra literária inclui textos adaptados para o teatro e histórias traduzidas para inglês e espanhol. Ele é autor de obras como "Estela sem Deus" (2018) e "O Avesso da Pele" (2020), que não apenas ganhou o Prêmio Jabuti em Romance Literário de 2021, mas também teve seus direitos vendidos para países como Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslováquia, Suécia, China, Bélgica e EUA. A mediação será feita pela jornalista e editora Raquel Cozer. Compre os livros de Jeferson Tenório neste link.


23 de novembro, quinta-feira, 19h. Encontro com Conceição Evaristo - Mediação de Catita, “escrivinhadora” e professora
Maria da Conceição Evaristo de Brito
 nasceu em Belo Horizonte, em 1946, e migrou para o Rio de Janeiro, na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino na capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação “Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade” (1996). Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense, com a tese “Poemas malungos, cânticos irmãos” (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira, em confronto com a do angolano Agostinho Neto. Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance “Ponciá Vicêncio”, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte. Catita, a “escrivinhadora” e professora, fará a mediação desse encontro. Ela também é pesquisadora, editora, e co-fundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, além de sócia na Editora Feminas (desde 2022). Compõe suas obras, os livros Morada (Ed Feminas, 2019 - poemas), Notícias da Incerteza (Ed. Desconcertos, 2021 - crônicas) e Das Raízes à Colheita, em co-autoria com o coletivo Flores de Baobá (Ed Feminas, 2022). Compre os livros de Conceição Evaristo neste link.


7 de dezembro, quinta-feira, 19h. Encontro especial com o autor(a) vencedor (a) do Livro do Ano de 2023. Mediação - Hubert Alquéres e Sevani Matos
O último encontro terá realização especial. Contará com a presença do autor contemplado com a premiação de Livro do Ano de 2023. A conversa será mediada pelo Hubert Alquéres, que foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na Câmara Brasileira do Livro (CBL). Iniciou sua carreira na área acadêmica como professor na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes. Foi secretário estadual e secretário executivo na Secretaria de Educação, além de ter presidido por quatro vezes o Conselho Estadual de Educação de São Paulo, do qual é membro desde 1998.​ Atua como vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro há 12 anos. Preside a Academia Paulista de Educação e o Conselho de Administração do Museu AfroBrasil, e é membro da Associação Amigos da Biblioteca Mário de Andrade. A presidente da CBL, Sevani Matos, também participa deste bate papo que compõem a série de Encontros com Autores. Com mais de 20 anos de carreira nas áreas administrativa e comercial, com passagens por empresas nacionais e multinacionais, ela também atuou no setor gráfico de livros. Formada em Comunicação Social, Sevani possui MBA em Administração e Gestão de Negócios, além de especialização em Marketing Digital. Já trabalhou na Artmed Editora e, há mais de 16 anos, atua como diretora-geral na VR Editora. Foi eleita em 28 de fevereiro de 2023 para a presidência da CBL integrando a chapa “O livro nos une”, para o biênio 2023-2025. Sevani já ocupava o cargo de diretora na CBL.

.: Temporada da peça "Red Line" com A Motosserra Perfumada


Tom e Rose são os personagens centrais da história. Eles estão a caminho de um crime, mas um sinal fecha e os impede de seguir. Os afetos e a mesquinhez dos valores morais são desvelados em um espetáculo que reúne referências da cultura pop, sob uma atmosfera de suspense e contravenção. Foto: Camila Rios

A companhia A Motoserra Perfumada volta aos palcos após quatros anos com a peça "Red Line", que traça um paralelo entre o projeto desenvolvimentista urbano e a performance masculina para falar sobre relações de gênero. Escrita e dirigida por Biagio Pecorelli e estrelada por Camila Rios, Regina Maria Remencius e Rodrigo Sanches, a peça está em cartaz no Teatro Cemitério de Automóveis, na Bela Vista. A temporada segue até 30 de novembro com sessões sempre terças, quartas e quintas, às 20h30.

O espetáculo toca em temas extremamente necessários, como o aborto e o suicídio, abordados à luz das teorias de gênero para criar uma radiografia da performance masculina e seus adoecimentos.  O texto da peça surgiu há mais de uma década a partir da observação do diretor sobre a sociedade. “Gosto de boas histórias e, principalmente, boas maneiras de se narrar uma história. A cena que dispara a peça – a de um homem esculachando uma mulher dentro de um carro por alguma razão muito banal – eu vi algumas centenas de vezes na vida”, conta Pecorelli.

Tom e Rose são os personagens centrais da história. Eles estão a caminho de um crime, mas um sinal fecha e os impede de seguir. Os afetos políticos e a mesquinhez dos valores morais são desvelados em um espetáculo que reúne referências da cultura pop, sob uma atmosfera de suspense e contravenção. 

Enquanto Sanches interpreta Tom, a personagem Rose é alternada em cena entre Camila e Regina. Essa escolha também é referência e crítica ao agir masculino. “Coloco duas atrizes para interpretar a mulher para que, na cena, o homem seja colocado em perspectiva. Pois é próprio da performance masculina não se enxergar, não é? É nesse sentido que a peça paródia a frase de Thomas Hobbes: ‘o homem é o homem do homem”, diz o diretor.

Antes de chegar aos palcos, o espetáculo nasceu como teleteatro durante a pandemia. A montagem digital foi gravada num desmanche de carros, e a adaptação para o teatro demandou algumas mudanças. A companhia enfrentou, nos últimos dois anos, dificuldades para conseguir financiamento via editais de fomento à cultura e isso se refletiu na escolha de uma produção mais enxuta, mas focada nos elementos essenciais à história. O grupo criou uma benfeitoria para pagar custos de produção, equipe técnica e materiais que compõem cenário e figurino.

Mas a essência da peça segue retratando o “universo oitentista, as tubulares, a sonoridade pós-punk, new wave e a coisa pop e performática que marca a pesquisa d’A Motosserra”, explica o diretor. Parar criar essa ambientação, o cenografista Rafael Bicudo e a figurinista Ana Luiza Fay trabalharam os conceitos de ângulos e do futurismo idealista dos anos 1980.

O desenho de luz é feito por Carol Soares e Jaque Nunes. A trilha sonora original foi composta por Edson van Gogh (Jonnata Doll & Os Garotos Solventes) e Apolônia Alexandrina (Anvil FX), e será performada durante o espetáculo. A equipe de produção conta ainda com a assistente de direção Giovanna Federzoni, responsável por conduzir alguns laboratórios de corpo.

A Motosserra Perfumada é um grupo de teatro com nove anos de atuação em São Paulo, com trabalhos que passam pelas peças "Aquilo que Me Arrancaram foi a Única Coisa que Me Restou" (2015) e "RES PVBLICA 2023" (2019), performances, intervenções urbanas, ciclos de palestras e leituras.


Ficha técnica
Espetáculo "Red Line".Texto e Direção: Biagio Pecorelli. Elenco: Camila Rios, Rodrigo Sanches e Regina Maria Remencius. Assistência De Direção: Giovanna Federzoni. Trilha Original: Edson Van Gogh e Anvil FX. Cenografia: Rafael Bicudo. Figurinos: Ana Luiza Fay. Desenho de Som: Dugg Mont. Desenho De Luz: Carol Soares e Jaque Nunes. Arte Do Cartaz: Bruno Caetano. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Produção: Corpo Rastreado e A Motosserra Perfumada. 


Serviço
Espetáculo "Red Line". Temporada: de 7 a 30 e novembro de 2023. Terças, quartas e quintas, às 20h30. Duração: 60 minutos. Classificação etária: 18 anos. Cemitério de Automóveis. Rua Francisca Miquelina, 155  - Bela Vista/São Paulo. Ingressos: R$ 50,00 e R$ 25,00. Vendas: https://www.sympla.com.br/eventos?s=red%20line. Venda direito na bilheteria do teatro sempre 1 hora antes do espetáculo. Acessibilidade: o espaço possui acessibilidade para cadeirantes. Capacidade: 50 lugares.

.: De Steven Spielberg e Tom Hanks, "Mestres do Ar" estreia em 26 de janeiro


A aguardada série limitada do Apple TV+ "Mestres do Ar" ("Masters of the Air") levanta voo com o primeiro teaser. Com estreia mundial na sexta-feira, 26 de janeiro, a nova série. dos produtores executivos Steven Spielberg, Tom Hanks e Gary Goetzman é estrelada por Austin Butler e Callum Turner entre outros

O Apple TV+ lança o primeiro teaser de sua aguardada série limitada de nove episódios, "Mestres do Ar" ("Masters of the Air"), criada pelos produtores executivos Steven Spielberg, Tom Hanks e Gary Goetzman, e escrita por John Orloff. Com um elenco de estrelas, liderado pelo indicado ao Oscar Austin Butler, Callum Turner, Anthony Boyle, Nate Mann, Rafferty Law, o indicado ao Oscar Barry Keoghan, Josiah Cross, Branden Cook e Ncuti Gatwa, "Mestres do Ar" ("Masters of the Air") estreia mundialmente, no Apple TV+, na sexta-feira, 26 de janeiro, com os dois primeiros episódios, seguidos por um novo, semanalmente, até 15 de março.

Baseado no livro homônimo de Donald L. Miller e roteirizado por John Orloff, "Mestres do Ar” ("Masters of the Air") acompanha os homens do 100º Grupo de Bombardeio (o "Centésimo Sangrento"/ “Bloody Hundredth”) enquanto eles realizam perigosos bombardeios sobre a Alemanha nazista e enfrentam as condições hostis do frio, a falta de oxigênio e o puro terror do combate realizado a 25 mil pés de altitude. Retratar o sacrifício psicológico e emocional destes jovens, ao ajudarem a destruir o horror do Terceiro Reich de Hitler, é o ponto central de "Mestres do Ar"(“Masters of the Air”). Alguns deles foram abatidos e capturados; outros foram feridos ou mortos. E alguns tiveram a sorte de voltar para casa. Independentemente do destino de cada um, todos sofreram um grande impacto.

"Mestres do Ar" ("Masters of the Air") é grande em dimensão e alcance e uma verdadeira conquista cinematográfica, retratando um momento único e crucial da história mundial. A série foi filmada em locações, como campos e vilarejos bucólicos do Sudeste da Inglaterra e um campo de prisioneiros de guerra alemães, com suas severas privações.

Da Apple Studios, "Mestres do Ar” tem produção executiva de Spielberg, pela da Amblin Television, e de Hanks e Goetzman, pela Playtone. Darryl Frank e Justin Falvey, da Amblin Television, são coprodutores executivos ao lado de Steven Shareshian, da Playtone. Além de escrever, Orloff é coprodutor executivo. Graham Yost também é coprodutor executivo. Anna Boden, Ryan Fleck, Cary Joji Fukunaga, Dee Rees e Tim Van Patten são os diretores.

.: Musical "Oliver Twist" em curta temporada no Teatro Frei Caneca


O espetáculo "Oliver Twist" em curta temporada no Teatro Frei Caneca. Foto: Helena Mello

Em curta temporada no Teatro Frei Caneca, uma produção teatral que promete emocionar o público paulistano: "Oliver Twist", o clássico musical de Charles Dickens em uma releitura assinada pela Dagnus Produções. O espetáculo, idealizado, roteirizado e dirigido por Allan Oliver, artista que foi reconhecido em 2022 pela "Forbes Under 30", homenageia jovens talentos brasileiros e tem direção musical de André Cortada.

A peça traz uma nova versão da história de Oliver, um órfão que luta contra a fome e o trabalho escravo na Inglaterra vitoriana. Interpretado pelos jovens talentos Davi Augusto, Davi Gnann e Davi Sollis, Oliver emociona o público com sua  jornada corajosa. A trama leva o espectador a uma Londres sombria, onde Oliver é resgatado das ruas por Jack, interpretado por Yudchi Taniguti, e levado a Fagin, um velho que lidera um grupo de jovens infratores. No entanto, o encontro de Oliver com o Sr. Brownlow, vivido por Guilherme Uzeda, muda o curso de sua vida e traz à tona a esperança de uma família.

O elenco de Oliver Twist traz uma seleção de talentos renomados, incluindo André Loddi, Gabriel Vicente, Maria Clara Manesco e Guilherme Uzeda. O espetáculo também traz no time criativo profissionais de destaque no cenário dos musicais, como Adenis Vieira, responsável pela direção coreográfica, e Alessandra Regis, que conduzirá a coordenação cênica e coreografias de sapateado. Compre o livro "Oliver Twist", escrito por Charles Dickens, neste link.


Ficha técnica
Espetáculo "Oliver Twist - Musical". Produção: Dagnus Produções. Direção geral: Allan Oliver. Dramaturgia: Allan Oliver. Direção musical: André Cortada. Letras e canções: André Cortada. Assiste musical: Eleonora Bronzoli. Direção residente: Letícia Catozi. Direção coreográfica: Adenis Vieira. Coreografia de sapateado: Alessandra Regis. Dance Captain Tap: Letícia Catozi.

Serviço
Espetáculo "Oliver Twist - Musical". Próximas apresentações: dias 14, 20 e 21 de novembro, e 5, 6, 20, 21 e 23 de dezembro. Duração: 120 minutos. Classificação: livre. Teatro Frei Caneca. Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 7° andar - Bela Vista/São Paulo. Segundas e terças, às 21h.

.: Disney e Pixar divulgam o ousado trailer de "Divertidamente 2"


A Disney acaba de divulgar o primeiro trailer e pôster do novo filme da Pixar “Divertidamente 2”. A produção é continuação da animação de mesmo nome lançado em 2015 e está previsto para chegar aos cinemas em 2024.


A Disney divulgou o primeiro trailer e pôster do novo filme da Pixar “Divertidamente 2”. A produção é continuação da animação de mesmo nome lançado em 2015 e que tornou-se um grande sucesso entre o público de diferentes idades.

O novo filme retorna à mente da adolescente Riley durante o momento em que a sede de seus sentimentos (sua mente) está passando por uma demolição repentina para dar lugar a algo totalmente inesperado: novas emoções! Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojo, que há muito tempo administram uma operação bem-sucedida em todos os sentidos, não têm certeza de como se sentirão quando a Ansiedade aparecer

Segundo a diretora Kelsey Mann "a personagem pode ser nova para a equipe, mas ela não é do tipo que fica em segundo plano”. Mann complementa “Isso faz muito sentido se você pensar em termos do que se passa dentro de nossas mentes”. Dirigido por Kelsey Mann e produzido por Mark Nielsen, “Divertidamente 2” está previsto para ser lançado nos cinemas em 2024.

.: "The Curse", nova série com Emma Stone, estreia no Paramount+

Chega ao Paramount+ a nova série "The Curse". Com produção executiva de Benny Safdie e Nathan Fielder, a série conta com ambos no elenco, juntamente com Emma Stone e as estrelas Barkhad Abdi, Corbin Bernsen e Constance Shulman. Os dez episódios de "The Curse" estão disponíveis com exclusividade no serviço premium de streaming.

A série "The Curse" segue uma suposta maldição que perturba o relacionamento de um casal recém-casado, enquanto eles tentam conceber um filho e ao mesmo tempo que estrelam em seu novo programa de reforma de residências.

"The Curse" é uma coprodução do Showtime e A24. Fielder atua como diretor. Emma Stone é a produtora executiva ao lado de Dave McCary e Ali Herting por meio da companhia Fruit Tree. Josh Safdie também é produtor executivo através da empresa Elara. Todos os dez episódios já estão disponíveis com exclusividade no Paramount+.

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